dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS...

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-r.; m "-'-- '.-:¦ - -. ."' '¦¦¦- "¦¦" . .--¦:.- li ¦ '-.¦¦¦¦ v U¦ ¦. - ¦Nfe PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 24 de janeiro de 1909 ANNO XXXII—N. 19 ASSIGNATURA CAPITAL! TRES MEZES 6$000 SEIS MEZES 12$000 PAGAMENTO ADIANTADO REDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rua Quinze de Novembro n. 19 e cães da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO : SEIS MEZES UM ANNO PAGAMENTO ADIANTADO Numero atrazado ,200 réis 14S00O 27$000 18$000 36S000 FOLHETIM (50) MAURÍCIO LEBLANC ARSENIO LÜPIN contra Herlock Sholmes A LÂMPADA JUDAICA Segundo episódio (Traducçã* á'A PROVÍNCIA) II EXIJAM O Leite condensado, novo, a 700 réis a lata, na Mercearia Pistola, rua da Praia n. 80. Vinho Talher. Hontem, hoje, amanhã e sempre o Talher é. a melhor pinga por- tugueza que vem ao Brazil. Em louvor a Nossa Senhora das An- gustias rezar-se-á amanhã, ás 9 1/2 ho- ras, uma missa na capella de Santo Amaro das Salinas. Alguém, na praia, apontava um revól- ver. EUe abaixou a cabeça, partiu um tiro, um pouco d'agua espanou junto delles. Lupin rebentou de riso. —Deus me perdoe, é o amigo Gani- rnard!... Mas é muito mal feito o que o se- nhor está fazendo, Ganimard. O senhor- não tem o direito de atirar senão no ca- so de legitima defeza. Este pobre Arse- nio o torna, então, feroz ao ponto de es- Suecer-se de todos os seus deveres?... ira pois! eil-o que recomeçai... Mas, desgraçado, é o meu querido mestre que o senhor vae ferir, Fez de Sholmes um escudo para o seu corpo, e, de no barco, de frente para Ganimard: —Bem 1 agora estou trahquillo... Apon- te lá, Ganimard, em pleno coração 1... mais alto... á esquerda... Errou... grande desastrado !... Mais um tiro ?... Mas o senhor está tremendo, Ganimard. Senti- do I... e sangue frio.., I Um, dois, tres!... fogo!... Falhou!... Com> brecai o gover- no lhes fornece então brinquedos de creança por pistolas? Exhibia um cumprido revólver, mas- siço e chato e, sem fazer pontaria, dis- parou. O inspector levou a mao ao chapéo : uma baia o havia furado. —Que diz o senhor a isto, Ganimard? Este vem de uma bôa fabrica. Compri- mentem, meus senhores, é o revólver do meu nobre amigo e mestre Herlock Shol- mes! E, com um movimento do braço, ati- rou a arma aos próprios pés de Gani- xnard. Sholmes não podia deixar de sorrir e de admirar. Que extravasamento, que exhuberan- cia de vida! que alegria juvenil eexpon- tanea! E como parecia elle divertir-se. Dir-se-ia que a sensação do perigo lhe cansava uma alegria physica e que a existência não tinha outro fim para aquelle homem extraordinário senão a procura de perigos que se divertia em conjurar. De cada lado -do rio, entretanto, ac- cumulava-se a gente, e Ganimard #e seus homens seguiam a embarcação que se balouçava para o largo, mui suavemente arrastada pela correnteza... Era a cap- tura inevitável, mathematica. Confesse, mestre ! exclamou Lupin, volte ndo-se para o inglez; que o senhor não daria o seu logar por todo o ouro do Tranjvaal! E' que está na primeira fila das cadeiras! Mas, primeiramente e antes de tudo, o prólogo... após o qne saltaremos de golpe ao quinto acto, a captura ou a evasão de Arsenio Lupin. Logo, meu caro mestre, tenho uma per- gunta a fazer-lhe, e peço-lhe, a fim de não haver equivoco,' que me responda .um sim ou um não. Renuncie a se occu- nar desse negocio. Ainda é tempo e pos- so reparar o mal que o senhor fez. Mais tarde não o poderia mais. Está combi- nado ? —Não., TT. . O rosto de Lupin contrahiu-se. Visi- velmente irritava-o essa obstinação. ---,-f Continuou-. - -Insisto. Pelo senhor ainda mais. do aue vor mim, insisto, certo de que o se- nhor será o primeiro a lastimar a sua intervenção. Uma ultima vez, sim ou não? ²Não.-'..-., . ¦ Lupin acocorou-se, deslocou uma das taboas do fundo e, durante alguns minu- tos, executou um trabalho, cuja nature- za Sholmes não pôde discernir. Depois ergueu-se, sentou-se junto do inglez e falou-lhe deste modo: —Creio, mestre, gue viemos ás mar- sens deste rio por idênticas razões; tor- nar â pescar o objecto, de que Bresson se desembaraçou? Pela minha parte, ü- nha marcado encontro a alguns câmara- das e estava a ponto,—o meu trajo sum- mario o indica,-de effectuar uma expio- xaçãosinha nas profundesas do Sena, ¦quando os meusamigos me avisaram da - sua approximaçao._ Confesso-lhe aliás que nao fiquei sur- oreso, sendo prevenido de hora em ho- r.i, ouso dizel-o, dos progressos do seu Íní^tão fácil! Apenas se passa, na rua Mun'Uo, a menor cousa susceptível de me in^eressac,'depressa um toque de te- lephonv."*-. e sou prevenido I Comprehen- de nuè nestas condições... plrou A. taboa que elle.tinha affasta- do soer^ue «-se agora e, po* todos os ar- redores,°a agü* ^trava em pequenos ja- C—Diabo 1 ignoi^ como procedi, Ofcs tenho toda razão ^ara pensar que ha uma veia d'agua no fi?ndo deste barco velho. Não tem medo, n?estre ? ? Sholmes levantou os hon?bros. Lupin continuou: —Comprehende, pois, que_ nestas con- dições e sabendo de antemão que o se- nhor procurava o combate tanto mais ardentemente quanto mais esforços fizes- se eu para o evitar, me era antes agrada- vel travar comsigo uma partida, cuja ?ictoria é certa, porque tenho todos os trunfos na mão. E quiz dar ao nosso encontro o maior brilhantismo possivel, a fim de que a sua derrota fosse universalmente conhecida, e uma outra condessa de Crozon ou aualquer outro barão dlmblevalle nao fossem tentados a solicitar o seu auxilio contra mim. Não veja ahi, aliás, meu ca- ro mestre.... Interrompeu-se de novo e, servmdo-se das mãos meio fechadas como de bino- culo, observou as margens: j_r)Sige\ fretaram uma soberba canoa, nm verdadeiro navio de guerra, e fa- zem forçi* de remos. Antes de cinco mi- nutos, teremos abordagem e estou per- dido. Sr. Sholmes, um conselho: atire- se sobre mim, amarre-me e entregue-me á justiça de minha terra. Agrada-lhe es- te programma?... A menos que d aqui até tenhamos naufragado, caso em oue não restaria mais do que preparar !o nosso testamento. Que peas* o se- n bor disso "_ \ls seus olhares se cruzaram. Desta vez Sholmes comprehendeu a manabra de LOpin ; este unha furado o fundo do barco. E a agua subia. Molhol? as solas dos seus sapatos/ Co- brio-lhe os Pés: elles não fizeram um mo- TT aaíi nass^a-lhes dos tornozellos o inglezgsegSrou n^ bolça de fumo, fez um cigarro e accendei?*^- J)e paris 27 DE DEZEMBRO. Em meio de um enthusiasmo popular indiscriptivel abriu-se esta semana o parlamento ottomano, testemunhando os diplomatas europeus sua sympathia á Turquia regenerada. Todos os embaixadores, todos os mi- nistros extrangeiros em Constantinopla assistiram á ceremonia e á leitura da fala do throno. Neste discurso mais uma vez ó sultão Abd-ul-Hamid affirmou que manteria a constituição do seu paiz. A abertura do parlamento turco de- nota que, apezar da crise internacional ha dois mezes desencadeiada em conse- quencia da annexação da Bosnia e da Herzegovina á Áustria, o renascimento do regimen politico ottomano continua- va a se operar, sob a influencia do par- tido «joven-turco», qae não queria per- der tempo e se esforçava para fazer re- suscitar «a velha machina parlamentar de 1S76», como*diziam alguns de seus membros. O parlamento compõe-se de uma ca- mara eleita e de um senado cujos mem- bros são nomeados pelo sultão. A câmara dos deputados é constituída segundo o processo do escrutínio indi- recto : o suffragio universal designa de- legados e estes escolhem os deputados, á razão de um. por cincoenta mil habi- tantes. A câmara de 1876 contava cento e trinta membros ; a actual tem duzen- tos e cincoenta. Para ser elegivel bas- ta ter pelo menos trinta annos de idade, falar a lingua turca e ser contribuinte embora em pequena escala. Ao contrario do que se esperava, no pleito attendeu-se mais ás questões de raça a de religião do que ás reformas politicas. Os partidários do antigo re- gimen puzeram-se longe da lueta e dei- saram os gregos, os búlgaros e os arme- nios disputarem as eleições. O sultão conservou o ministério e no discurso de abertura do parlamento, lembrando os últimos suecessos, pediu o concurso das potências para a regula- risação das questões de politica exte- rior. aquelle do Cullinan deixava tranquillos os srs. Asscher, a tal respeito. Os trabalhos do polimento começaram a 23 de fevereiro ultimo. Eram necessa- rias tres operações principaes: a divi- são do diamante, o desbastamento e a lapidação. A divisão foi executada pelo próprio sr. Asscher, em presença de seus dois irmãos, alguns membros do seu pessoal technico e trez inglezes repre- sentantes do rei da Inglaterra. Os dois pedaços obtidos nessa ope- ração soffreram ainda algumas subdi- visões. O mais volumoso teve a denomi- nação de Cullinan Je pesa 1700 quilates ; o segundo, Cullinan II, é de 1000 quilates. Os outros pedaços são menores; toda- via um delles ainda uma esplendida pedra de 100 quilates (35.000 libras). A lapidação, feita pelo sr. Henri Koê, começou a 3 de março e durou um mez; o mesmo artista lapidou, em seguida, o Cullinan II, que ficou prompto no mez de outubro, formando um bellissimo bri- lhante redondo de 330 quilates. Pesava bruto 670 quilates, tendo perdido por- tanto no polimento 340. Não obsta.ite este sacrifício, é ainda a maior pedra conhecida, depois do Cullinan I. O Grão Mogol pesa 279 quilates; o Orlof, 245 ; o Regente, 237 ; o Koh-i-Noor, 186, redu- zido a 106 por um segundo corte. O Cullinan I ficou prompto recente- mente. Se se comparam essas duas mara- vilhas, pode-se dizer que o Cullinan II excita a admiração dos competentes; é de côr branca, levemente azulado. Os brilhantes ordinários têm 58 facetas; o- Cullinan II tem 114 e é resplandecente de brilho e de belleza. O Cullinan I, depois de lapidado, peza 636 quilates e tem o formato de ura pin- gente. Os srs. Asscher fizeram offerta ao rei de um modelo original do Cullinan em forma bruta, reproduzido em crystal de rocha e cpllocado sobre um pedestal de ouro e esmalte, trabalho que deveria le- var dois annos mas que aquelles senho- res fizeram em menos de um. Os dois diamantes foram entregues, depois de promptos, ao rei Eduardo por oceasião do 67.° anniversario de seu nas- cimento (novembro de 1841). O maior diamante do mundo vai assim ser collo- cado na Torre de Londres, entre as ou- trás jóias da coroa de Inglaterra.» D. BONS ANNOS Sobre uma mesa atulhada de livros, jor- naes e papeis interessantes aos meus es- Collegio Prytaneu. (Equiparado á Es- cola Normal). Reabrirá suas aulas a 20 de janeiro do corrente anno. Acham-se abertas as matrículas para ambos os cur- sos, encerrando-se a 15 de fevereiro as do curso normal. Sementes de hortaliça, novas, de va- riada escolha, receberam Miranda Souza & C—Rua Marquez de Olinda, 64, 66. Boro Boracica.—Pomada milagrosa para darthros, eezemas, empingens, quei- maduras e todas as moléstias da pelle. HOJE Coagido pela hostilidade que se fazia em torno de sua pessoa e pelos com- mentarios pouco lisonjeiros da impren- sa parisiense, o general Cypriano Castro demorou-se na França.apenas dois dias e seguiu para a AJlemanha, prometten- do, entretanto, que voltaria á Paris.. - Castro, que, antes, ao passar na fron- teira, enviara ao kaiser suas homenagens, fazendo os maiores elogios à Allemanha e ao caracter dos allemães residentes em Caracas, teve melhor recepção em Berlim, onde foi cumprimentado por um representante do governo. Emquanto o atrabiliário venezuelano se entregava aos cuidados médicos, tão longe de sua pátria, o governo hollan- dez punha em execução o bloqueio de que ameaçara Venezuela, após a ex- pulsão de seu representante. A flotilha concentrada em Curaçao, desde novem- bro ultimo, invadiu as águas venezue- lanas e capturou o guarda costas Alix e o vapor de guerra 23 de Mago. Ao mesmo tempo a população de Ca- raças erguia-se contra o dictador au- sente, queimava-o em effigie na praça Bolivãr, apagava dos edifícios e monu mentos públicos tudo o que a elle se re- feria, hostilisando os seus amigos e seus parentes. O vice-presidente Gomez proclamava a lei marcial, ordenando uma repressão armada e não sabe ainda as conse- quencias de tudo isso. Essa crença u'nts Deus qne vela, noite e dia, Do ceo, sobre o destim, a sorte das cl-eaturas ; Essa crença falliu depois que a astronomia Perscrutsu, desvairada, o abysmo das alturas, sombri» Jehovah, do deus das Escripturas : —Um tresloacad» ancião de barba luzidia— Hoje falam somente as leiiJas m íis escuras Qae existem nos annaes da antiga tyrannia. A. soiençii uão descança—à um grande mar possesso. E atâíkTdesp idaça o leva de vencida, A força colossal da vaga du progresso... não têm, piis, um Oeus no azul do cèo profundo, Os que andam pelo mundo amaldiçoando a vida, E os qne andam pela vila amaldiçoando o.mundo. Becife. Mendes Martins. Avança!... Temos á vista o n. 24 des- te apreciado semanário caricato. Sobre a greve estampa diversas e es- pirituosãs gravuras e allusões, trazendo também boas piadas sobre outros assum- ptos de actualidude. O Protector das fruetas é um "sacco de tela de arame", como denomina seu in- ventor, sr. José Ferreira, e que effe- ctivamente se presta a proteger as fru- ctas de qualquer insecto ou pássaro, conservando-se, pois, aqueilas, em per- feito estado, na sua maturação. Deste simples e útil invento recebe- mos hontem um exemplar abrigando bonitas uvas. O sr. José Ferreira, a quem agradece- mos a offerta, tem á venda, em diversos tamanhos, os citados Prolectores de fru- ctas, em sua loja—á rua Nova n. 15, as- sim como boas uvas em sua vivenda— á rua Joaquim Nabuco n. 10, Capunga. Para combater a greve a Mercearia Pistola resolveu vender cervejas geladas das melhores e mais afamadas marcas á 1*000 a garrafa. Rua da Praia n. 80. tudos, illuminado em pleno dia por um poderoso foco electrico, todo envol- to em pelles, encarangado por um frio de 12.o abaixo de zero, sitiado pela neve que gela'e cristalisa em flor nas arvores, nos telhados e nas grades do jardim que ro- deia a mimosa villa Aloyse, que aqui ha- bito, neve que entulha os caminhos e cobre a superfície dos montes e valles com um branco lençol sem fim, eu alon- go o meu olhar entristecido, pela calma immensidade do horisonte que o lago Lemam desenha atravez da minha ja- nella, e envio aos meus amigos de Per- nambuco o melhor dos meus affectos e aos meus patrícios todo o desejo que nu- tro pela felicidade dessa terra e desse bom e digno povo. Infelizmente não podemos começar o anno com as alegria"s, com o coração a rir escancaradamente, como devíamos desejar. A desgraça que ferio o sul da Itália, a destruição e o incêndio de Messina, Reg- gio, Taranto, Lipari, Catane etc, nos fa- zem estremecer de horror 1 Não ha noticia na historia da humani- dade de uma calamidade igual. Mais de duzentos mil mortos;! Mas, meu Deus, morrer não é a maior infelicidade que nos pode aífligir." Vale bem mais morrer que sobreviver á esposa e aos filhi- nhos, que vemos esmagados pelas ruinas da casa em que juntos habitamos, ou engulidos no sorvedoiro infernal de abysmos que òs vulcões abriram a nos- sos pés, aos nossos olhos. A descripção minuciosa do que passou naquella bella e poética região, theatro de tantas façanhas brilhantes dos povos antigos, fonte inexgottavel de poesia e de eternos encantos, é dessas que fazem chorar ás pedras. E' um horror que nos sacode um pouco e nos faz meditar.- Nós, sac- cos vilissimos dos mais torpes precon- ceitos. Nós, invejosos, máos, pérfidos e prèsumpçosos, que vivemos a hostilisar- nos a vida inteira por causa de interes- ses realmente sem valor. Nós, que troca- mos a belleza de nossa existência, com a indulgência, com a sinceridade, com a bondade d'alma que nos devemos in- spirar, uns aos outros, filhos do mesmo Deus, creaturas do mesmo Senhor, pelo requinte de maldade que nos caracte- risa. Homens sem e sem alma, que a custo damos uma pequena esmola aos infelizes e aos necessitados ; homens a quem falta a mola divina que impul- siona o cérebro e o braço na sublime pratica do bem; homens que vivemos a cercar-nos de desconfianças, a descrer da bondade e da honra do próximo, por- que somos assim, para vermo-nos um dia esmagados por semelhantes desgra- ças, loucos de dôr e de saudades, lou- cos de horror em hecatombes tão tre- mendas ? ! « Ha, entre o céo e a terra, muito mais cousas do que pensa a nossa philosophia » ! Que . os suecessos tenebrosos do paiz «des fruits d'or et des roses vermeillcs » sirvam ao menos para afinar asolidarie- dade humana e fazer-nos reflectir um pouco sobre a realidade de nossa exis.- tencia. E' o incêndio, é. a ruina, é a morte e a destruição, emfim, o que alli se no su da Itália ! Depois, a miséria, a loucura, a deshonra e a maldade dos chacaesque matam para roubar e roubam para vi- ver, disputando-se as gottas d'agua e os parcos viveres que conseguiram sa- quear! E no meio de tudo isto, surgindo como uma visão divina, por entre a fumaça dos incêndios inextinguiveis das boceas dos vulcões e das casas em chammas, a figura sympathica e bôa da rainha Hele- na, a bôa e caridosa rainha da Itália que, affrontandç iodos os perigos, leva o consolo á dor, o soecorro aos desgra- çados ! afllicto por magua tão pro_ funda que eu leio os jornaes do Brazil e vejo a realisar-se o que ha tanto tempo eu annuncio. A Argentina que nos quer forçar a esse crime enorme que é a Instituto de protecção e assisten- cia á infância -Neste estabelecimento compareceram os drs. Sabino Pinho e João Gonçalves. «O serviço clinico do dispensario édia- rio para os doentes que chegarem das 7 ás 9 da manhã, pois, sendo a hora de consulta das 9 ás 10, assim é preciso para methodo e regularidade do serviço. . Pede-se ás pessoas caridosas o obse- quio de mandarem coupons em benefi- cio desta instituição. No Instituto ha uma caixa onde as pessoas poderão depor coupons de bon- des ou qualquer donativo que o coração lhe ordenar.» Hoje, ás 3 e meia da tarde, será exhi- bido um excellente zonophone, gen- tilmente cedido pelo negociante sr. José Bastos Figueiredo. A audição terá por fim proporcionar ás crianças matriculadas no>Instituto ai- gumas horas divertidas. Haverá uma caixa para recolher cou- pons ou qualquer donativo em benefi- cio da mesma instituição. Sobre Hggiene infantil fará, no do- mingo próximo, uma conferência o dr. Sabino Pinho, actual director do Insti- tuto, oecupando-se principalmente do aleitamento, e ablactaçao (acto, este, de desmamar as crianças). Para esta conferenia não haverá con- vítes* especiaes, a ella podendo assistir as mães de familia que desejarem saber como devem aleitar e desmamar seus fi- lhos. O sr. major João Clementino Montar- royos, secretario de uma commissão promotora de diversões, em Olinda, en- dereçou-nos um convite para assistir- mos á batalha de flores que terá logar naquella cidade, á avenida Sigismundo Gonçalves, pelas 5 horas da tarde do dia 7 de fevereiro próximo. Gratos pela fineza. Tosse e bronchite catharral—usem o xarope Benzo-phcnico, formula do dr. Nunes Coimbra. Ficando radicalmente curado em poucos dias. Vende-se na drogaria e pharmacia Conceição. Rua Marquez de Olinda n. 61.—Só é verda- deiro o que tiver no rotulo a marca re- sistrada da fabrica. O Tico-Tico. O extraordinário jornal das creánças: publica o retrato de seus pequenos assignantes e prêmios.— Agencia jornalística pernambuca, rua Quinze de Novembro ns. 31 e 33. Filial: rua Barão da Victoria n. 10. nho Bezerra. -J. Agosti- Como se üisGrimina wn milagre Escreve-nos o. iliustre sr. vigário João Augusto : « Resumindo em poderosa synthese as impressões que lhe deixaram a notável obra de^nonsenhor Bertrm--t7n miracle d'aujouM'hui, acaba monsenhor Guibert, insigne professor do Instituto catholíco de Paris, de publicar em uma das mais acreditadas revistas catholicas d'alli a exposição mais elucidativa da compre- hènsão de um milagre. Para que se o veja, diz elle, muita gente despende grandes sommas, em- prehende longas viagens, porque, de certo, nada estimula tanto a curiosida- de humana como essa incursão mental nas regiões de além túmulo. Quem quer, pois, que ambicione ver um milagre, não tem que ir a Lourdes, mas, de ler o re^ ferido trabalho do abbade Bertrin... Se bem que o escriptorio das ^averiguações em Lourdes registre annualmente mais de cem factos miraculosos, o peregrino, todavia, não está certo de vel-o, porque na multidão não ha senão poucas pes- soas que apercebam um doente levantar- se-instantaneamente e gritar alto que está curado. Quando lalli um doente é subitamente curado, a multidão não o sabe senão por um vago rumor ou. por movimento indicativo de religioso en- thusiasmo. Os mais privilegiados mes- morVêm-h'o mal, desde que, própria- mente falando, elles não têm visto o mi- lagre: não conhecem o estado anterior da pessoa curada, a natureza e a gravi- dade do mal; não sabem o que se aca- ba de passar n'ella se é uma transforma- ção radical QU um simples abalo nervo- so; e não tendo, por conseguinte, a con- íirmação do tempo, tão necessário em casos taes, jamais supprirão essa lacuna. E se é em Lourdes, acerescenta, que se operam milagres, não é, portanto, alli quê se está melhor cgllqcadQ Pftra vel-os, Ha, cora effeito, entre os vários doentes que vãó a Lourdes implorar cura, muitos que não têm sido objecto de um diagnostico severo, cuja enfermi- dade, se bem que de longa duração e re- putada incurável, têm como Jcausa não uma lesão orgânica, mas perturbações lhosos, em certas epocha forão attri- buidos a Deus, emquanto que eram in- teiramente operações de forças natu- raes, então ignoradas e descobertas mais tarde, os quaes não são verdadeiros mi- lagres; mas, se, graças a descobertas recentes, podem hoje se produzir natu- ralmente, emquanto que outr'ora pro- duzidos sem os meios proporcionados actualmente conhecidos, revestiram-se sobretudo do caracter de instantaneidade, que não convém á natureza, permane- cerão então como verdadeires milagres. Não oceultamos tão pouco que, sendo a sciencia assás joven, venha ella a reali- zar, tempqs a diante, novas conquistas, e que forças até aqui ignoradas devam ser conhecidas e utilisadas mais tarde, não é para nós isto objecto de duvida ; nem ainda . que essas forças obscuras operem, máo grado nosso, e produzam ás vezes effeitos admiráveis, porque eram imprevistos; não desconhecemos tão pouco ; mas, que factos miraculo- zos sejam o resultado de forças oceultas, subterrâneas, que se venham a desço- brir um dia, é com franqueza o que absolutamente negamos. Não ; quando os factos são incontestáveis, e toda cou- sa natural manifestamente incapaz de pro- duzil-os, a cauza efficiente então deve ser naturalmente procurada fora e acima da natureza. E desde que se não abdica dos direi- tos da razão, das inflexíveis leis do ra- ciocinio, sente-se que se é obrigado a remontar até Deus. A propagação do Christianisrno nos tres primeiros secu- los,existência mundial da egreja, entram, sem duvida, na categoria dos gran- des milagres históricos, sem análogos en- tre os maiores movimentos humanos que nos relata a historia. E se bem que o sobrenatural nelles não se revele da mesma natureza que uma cura súbita, em uma ressurreição ou saneçáo de uma chaga, da impressão, todavia, que elle desperta no animo do pensador impar- ciai, se desprende invencivelmente uma intenção, uma vontade, uma força supe- rior aos homens e ás couzas, a qual os conduz e sobrepuja e que jamais se con- fundirá com as mil forças cegas e chaoti- cas que impellem a humanidade em sua marcha aventuroza atravez dos tempos. Eis, porque, sendo a denegação do mi- lagre, desde Renan a Loisy, a negação systheraatica de todo sobrenatural, a obra de monsenhor Bertrin vem prestar o maior serviço á apologetica contempo ranea. Que se nos queira agora relevar dessa incursão em tão vastos domínios, atten- dendo-se a que, se grande mal fazem á sciencia os que não o vêem em nenhu- ma parte, não menos irrogàm á religião os que o vêem em tudo.—Padre João Aegusto. TELEGRAMMAS Rio, 23. Dizem de Londres que, em artigo editorial, o Economist attribue a greve da Great western á earestia da vida no Brazil., Chegou a esta capital o addido militar á legação allemã tenente Halstroem. O jornalista sr. Lima Campos consorciou-se com a senhorita Vio- leta Magalhães Castro. 0 dr. Affonso Penna desceu hoje de Petropolis, ás 11 horas da ma- nhã, conferenciando com os minis- tros, no palácio do Cattete, e alli recebendo, pelas 2 horas da tarde, a officialidade do cruzador sueco Fylgia. Deu em seguida audiência publi- ca e ás 4 1/2 regressou para Petro- polis. Na viagem para Mauá, s. exc. visitou o "destroyer" Pará. Casamento ei vil.--O escrivão de ca- samentos, sr. José Fausto de Figueiredo Carneiro, que funeciona nos districtos do Recife, Santo Antônio, S. José e Afogados, affixou na repartição dos casamentos á rua do Imperador n. 81,1.° andar, editaes de proclamas de casamentos, dos seguintes contrahentes: Primeira publicação.—Antônio RiBeiro da Silva, viuvo, e d. Seraphina Cândida Diniz Ribeiro da Silva, solteira, natúraes deste estado e residentes em S. José. Papelão «Ruberoid» para cobrir ca- sas, substituindo com vantagem as telhas de zinco por ser mais resistente, dura- douro, inaccessivel á ferrugem, incom- bustivel, refractario ao calor do sol e so- bre tudo mais barato do que aqueilas. Receberam e são uicos agentes: Miranda Souza & C.--64, rua Marquez de Olinda, 66. " ¦. 1 Machinas e ingrediente Gubba--0 me lhor processo para a extineção de for- migas. Receberam os agentes: Miranda Souza & C.--64, rua Marquez de Olinda, 66. O ministro da industria visitou hoje o observatório astronômico. Telegrammas da ilha da Madeira communicam que os officiaes do "destroyer " Piauhy banquete?.- ram aos rapazes da melhor socie- dade do Funchal. Acha-se enfermo o dr. Nogueira Accioly, governador do estado do Ceará. não veja nisto, i^S» 5aro. mestre, senão a humilde confissu'» de mmkim- potência a seu respeito. JS" j»e inclinar ante o senhor o não acceitar ^nao £*" talhas, em que a victoria me c:&b*. anm de evitar as de que eu não tivesse eseo- lhido o terreno. E' reconhecer que anoi- mes é o único inimigo que eu receio, e Droc2amar o meu desassocego emquanto Sholnjes não for affastado do meu ca- minho*.. Eis ahi, meu caro mestre, o que eu ti- nba a peito dizer-lhe, pois que o destino me concede a honra de uma conversa- ção com o senhor. Não lastimo senão uma cousa, e que esta conversação tenha logar emquanto tomamos um banho nos pés!... situação a que falta gravidade, eu o confesso, fc que digo eu ? um banho nos pés!... um ianho de assento antes! Jx agua com effeito" cbegava ao banco, em qme elles estavam "assaüíados, e cada vez o £>arco mais se afundava. Sholmes, imperturbável, com o cigar- ro nos lábios, parecia absorto na con- templação do céo. Por cousa algU-ma no mundo, em face Ô7aquelle homem cercado de perigos, ro- deiado pela multidão, acuado pela ma- tilha dos agentes, e que todavia conser- ¦vava o seu bom humor, por causa algu- una no mundo, teria elle consentido em «nostrario mais icçre signal de agitação Yij]ta-se a falar do celebre diamante Cullinan, e Henri de Parvílle conta as- sim a sua interessante historia : «c O Cullinan ultrapassa em dimensões todos os diamantes encontrados até nos- sa epocha. A 26 de janeiro de 1905, so- bre uma escarpa da mina Premier, per to de Pretória, foi achado, por acaso, um enorme diamante; no estado br.uto, elle pesava 3027 quilates inglezes e presume.- se que era apenas um pedaço de pedra mais volumosa, quebrada durante os trabalhos da mina. Era preciso um no- me para 9 essa maravilha ; deram-lhe o de mr. Cullinan, presidente da socieda- de que explora a referida mina. Era difficil estimar o valor de tal pe- dra, que media dez centímetros de ai- tura sobre 6 de largura. A mais pesa^ da pedra das encontradas antes delia não passava de 971 quilates : era o Ex- celsior. Avaliaram o Cullinan por alto, em mais de 62 milhões de francos. Que fazer delie ? Conservaram-n'o durante algam tem' po em Johannesburgo e, no mez de agos- to, o general Botha propoz ao governo íJo Transwaal offerecel-a ao rei Eduardo VIIr, jj.m verdadeiro presente real. Ficou yfesplyido que seria a casa Jo- seph Asscher & G„ 4? Amsterdam e de Paris, que operaria a iapidaçãP difficil e delicada do Cullinan, como fizera, de i modo louvável, com o Excelsior. O pre- cioso 4i#maôte viajou como todos os diamantes) em sjflfples «colis postal», de tarifa ordinária, mas s#g,ijg?a.<Jp por uma forte somma, chegando iflísptò .4 rfta Niew-Tolstraat, em casa dos §FS, As.- scher. Metteram-n'o em um pequeno subter- ranço de cimento armado, cuja porta blindada media 0,m75 de espessura. N'este subterrâneo, illuminado a luz ele- ctrica, haviam disposto um fortíssimo cofre, de vários segredos, conhecidos sé- mente por tres pessoas. Todas as tardes, por meio de um ascensor, o sr. Koê, po- lidor muito conhecido da casa, acompa- nhado de um dos srs. Asscher, despia o famoso diamante encerrado n'um sacco de couro e ocollocava num dos compar- timentos do cofre. No dia seguinte, pela manhã, as mesmas pessoas iam bjas- cal-os, para o trabalhos da lapidação. O construetor do subterrâneo calcula qne um operário, por mais hábil que fosse, W_i|íjd° das ferramentas mais aperfeiçoadas, ga§&rj#f pelo menos.quin- ze dias para furar a porta ou alguma das paredes. Além disso, dois vigias iam de noite, a todas as horas, verificar o es- tado do logar : Não obstante os progres Cartões postaes da Exposição nacio- nal, collecção de 24 postaes, bellissima serie, JUvraria Nogueira, rua Barão da Victoria n. 17» ji n.nfi ni*i* *-*¦* » » *— i ¦¦¦ —nmi mm. Mappa geral do Brazil publicado por oceasião da Exposição nacional por or- dem do ministro dr. Miguel Calmon, o mais completo e mais moderno, trazen- do o mappa estatístico dos estados, a área do Brazil e de seus estados compa- rada com a dos principaes paizes do mundo.rrkivraria Nogueira, rua Barão da Victoria U- 17- Apresento-me eaadidSÍP á deputação federal pelo 1.° districto, nas eleições ,dje 30 de janeiro. Não tenho o direito de apadrinhar- me com ,Q prestigio dos grupos que des- unem os adversários dp governo e se delles me afastam as suas lastimáveis discórdias, os mesmos sentimentos de patriotismo e dignidade nos irmanam á sombra luminosa da mesma bandejra. Uma afirmativa de coherencia des- obriga-me <le íod^g 33 promessas; a mi- nha politica ê ^politífiad-A\Ppguinçiq, sjem partido esemcnefe,ainspir.aF=-§.eBapure- za dos exemplos de ui» morto gloFioso e a venerar-lhe a memória n'um saera- tissimo culto de honra. Se o 1.° districto julgar-me digno de seus vota», S??nof e annos de luetas sem desalentos podem assegurar hoje a mfr nha attitude de amanhã e outras garan- tias não offereço. Recife, 23 de dezembro de 1908. Saí-tba^ab PP Albuquerque Martins PEBEIR4, Do sr. Affonso Ferreira Baltar, thesotk reiro da commissão da festa de Nossa Senhora da Saúde, no Poço da Panella, recebemos um exemplar dos primorosos versos que serão cantados durante o no- venario, especialmente escriptos pelo dr. Altino de Araújo e musicados pelo maesjtpp íjíicpjino Milano. Agradecíàbs. Repartição de hygiene do estado. Serviço de hontem: visitas de poli- cia sanitária 35 ; visitas de vigilância me- dica 3; vaccinações 30; revaccinações 0 ; desinfecções .3; distribuídos 25 tubos de lympha vaceinica ; intimados 7 Pr9r Erietarios para executarem medidas de ygiene; inutilisação de gêneros ali- menticios 0; remoção 1. "— O dr..Manoel Carlos vaccinará to- dos os dias úteis em seu consultório á rua do Barão da Victoria n. 54, das 10 ás 12 horas. guerra ! Mas porque a guerra contra um povo pacifico e con§cfei}{:emente bom como nós? [ Onde—sinceramente—os nossos intui- tos aggressivos ? Porque, afinal, esta guerra, meu Deus ? Deus permitta que a parte sensata daquelle povo compre- henda melhor o horror, o crime, a infa- mia, o attentado injustificável que o go- verno do sr. Alcorta e o sr. Zeballos que- rem realisar por ódio ao Brazil ! Tudo só, exclusivamente, porque somos fra- cos, porque não tgmos marinha e não temos exercito para fazer-nos respeitar [ Mas não se illuda essa gente de lá. Um povo como nós não esmaga nunca. Ha de ser uma hecatpmbe peiór talvez do que a catastrophe deMessina e Taranto. Ura povo como nós é capaz de energias novas, extraordinárias, para a defeza de sua honra. ííão se illud"^ çssa gente com a nossa apparente fraqueza. Kas não. E' talvez üm sonho máo. Guçrra porque e para qne?! se eljes estão loucos, esses qué nos odeiam- IÇfffj Sç_f? yelar4 para que o sul da America nao seja o scenario de tamanha vergonha è des- graça. Wlonpv^t} J de janeiro de 1909, "Fkederico Villas. Elixir de Nogueira^âO annos pro- dígios. Qs médicos mais illustres, como é fácil verificar neste jornal, pelos attes- tados, não guerem outro depuratjvo $9 sangiíe, a não siçe q Êíjâr^dè 'Nogueira, do pharmàèêufico^himrçô Silveira.' " ' ÕJMr 4e $pgq'efra, do pharmaçeuti= co silveira, eura qualquer ferida, por mais antiga que seja. Vende-se em todo o nr'ãí.n. Mais vale prevenir do que remediar. Qs"mqggg .fKjeç 4e p^^^rem deverão se depurar cóm á Salsa, GáròÜae 'Máhàcá de Hollanda, o mais antigo e acreditado depurativo braziléiro. Serviço de exgottos. Reclamações aftendidaspeladirecoriageral _as obras públicas dia 22 PQrrei?te ; Ruas; travessa "do Commercio 3, Qnin- ze de Novembro 73, Coronel Suassuna 138, Felippe Camarão 75, Barão do Trium- pho 7 eS. Jorge 6. (Contínua) I sos da arte de arrombar os cofres, suas sessões, Pedem-nos para publicar que a devo- ção de S. Sebastião e a sociedade Con- vento dos carraeljtas çajçados resolve- ram hastear em funeral os respectivo? pavilhões por sete dias e suspender as Chama-se a attenção dos interessados para os seguintes §§ dos arts. 4.° e 12.° das instrucções que regulam o serviço de exgottos ; « Os proprietários qq lqc^rjqs de prédios poderão, por conta própria, fa- zer acquisição dos materiaes a serem empregados nesses serviços, porém só- mente o pesspal desta -repartição os po- dera e$etutar, correndo as despezas pom a mãò óbrà" pói' conta dos píóprié- tarios. As infracções deste § serão punidas com multas de cem a duzentos mil réis (100$000 a 200$000) que serão elevadas ao dobro no caso de reincidência ». Se a interrupção do serviço de appa- relhos provier de negligencia por parte do proprietário ou locatário os reparos serão feitos por conta destes, s.epcíq p pagamento eífectuado do nfesmq íqpdq qüéVs ahqúi4aqe'§, .'fàctjrreüqo ,qa _mul- funecionaes notadamente de origem ner vosa. Que taes doeqtes h^a™ siqqs cupa-, dos inslantaneaménte,sein ultepior' reca- hida, não se terá ainda assim o direito de se proclamar que verdadeiros mi- lagres são operados. E' possivel que elles tenham sido su- bitamente levados á saúde por uma ope- ração de graças sobrenaturaes; mas, não nos resta o direito de privar, &ssé facto, quês porque a natureza do mal era ao menos obscura, quer porque as affecções nervosas cahèm mais ou me- uos sob o dominio da suggestão. E quer venha ella do interior ou exterior, é sempre uma forp^ n^tq^l cujos effeitos sobre o systema nervoso são ainda imperfeitamente conhecidos. Certamente.ella toma em Lourdes uma intensidade admirável, e direi até que é umá das fôrmas que pode revestir a gra- ça para conduzir a Deus almas hesitan- tes que esperavam esse attractivo. Mas, nem por isto se deve taxar de mi- raculosas curas por ni^is proqratas. e admiráveis qué seignJi àçáhírem talvez sob b seu 4ónjiniq. Ha doentes .cujo mal é perfeitamente .reconhecido; sua enfermidade não é o re- sultado de uma perturbação funccional, mas a conseqüência de uma lesão orga- nica evidentemente demonstrada, seja uma chaga.um cancro ou uma tuberculo- se mais ou menos adiantada, A]ggi^as d'estas lesões são evjr^velã^BV meios me- dicaes éipérimentados, mas^esta cura, por mais assegurada que seja, requer tempo, porque toda reconstituição de tecidos, proq^cto de uma multiplicação cellular, se prefaz çom ^el^tiva lentidão. Se çontçariamqnte -^ esse pr.qcessd ÊrogrèssiVo, cuja lei é nitidamente esta- elecida, um tecido repentinamente ré- constituido fechasse instantaneamente uma chega, a cura proviria çom 9|íte?m de uma potência fóm qpfínq'das forças natúraes." Não ha ÇOütfãdiéçãô ém à natureza; sf* .IJ6 não é conhecido então, ao me- nos o que é adquirido permanece a49VÚ- rido.s Le§$£S qqtf.as ha que pareoem presen- temente incuráveis, e que poderão ser um dia naturalmente curadas, quando ura remédio tópico for descoberto, por exemplo a tuberculose adiantada é actualmente incurável mas, não nos é vedado esperar que um dia uma tuber- culina seja descoberta em ordem a ar- ruinar por completo tão terrível mal, Se actualmentç \ima tub,ey.cuiü5é cm ultimo gnau acaba de ser subitamente curada por uma invocação religiosa, a cura tem effectivamente com duplicida- de o caracter de um milagre, não por- que ella é instantânea e realisa-se fora das leis assás conhecidas da naturç?^, como também pojque iifiq foi q remédio prqnqrpipqadq qqe" íqi posíq eni pratica, désqe que' esse remédio' ainda nao exis- te por ser incógnito, Mas, se dentro de alguns annos, a tuberculina tão desejada for descoberta, a cura da tuberculose grave, após o emprego do remédio, não será um milagre, salvo se for ella abso- lutamente instantânea. Não esquecere- mos, entretanto, uma outra categoria 4e factos marfvvilfycisú.s, u qne ja"màís, ainda mesmo em fqtúro scièntificb adiantadis- simo, forças náturaes poderão, prqdu- zil-os, j.aes sãq--a resurreição de \\v,\ morto e a reconstituição d.e i\mj qrgqq in,-' teiramente dçstiHiidçí- fim laes pásqs ja- mais çe Iqvocará á intervenção, de forca algiiina natural átè aqui iqçõgqita, Do quanto fica evidenciado verifica- se que admittimos o milagre como obra de Deus, e desta arte regeitamos a theoria dos que vêem nos factos mara- vilhosos,que suecedem aprecesferventes, a acção directa sobre a matéria de uma exaltação de espirito, infi^enciado. pò,r. um sentimento exiraardmá.riaitiiihfe. in- tenso de "fe V.éligióáá ';'¦ 'concepção '&_% qutíá çóúsánãq £' s'enã;q qin còí?to modo pojído de obviar Q milagi-e. Discerni- lese O cuidadosas crianças,—O vermicida de G. Boettger applica-se com optimo resultado para expulsar vermes intesti- naes; o effeito é sempre certo, surpre- hendente ás vezes. Exclusivamente ve- getal, nao prejudica era nada ás crianças, e estas o tomam com facilidade. Depo- sito na Drogaria Silva—58, rua Marquez de Olinda. 60. Escreve-nos o nosso particular amigo dr. Sérgio Nunes de Magalhães : . « Meu caro sr. redactor ã,'A Província. —Li hoje em vosso jornal uma carta do meu idustre. amigo coronel J. Galhardo, que contesta o seu intuito principal) a parte da declaração que vos fiz de não me conformar com a resolução da meno- ria do directorio revisionista exclui n- do-me da chapa, recommendada pelo mesmo directorio, para deputado polo 3.° districto. Sem querer dfàoutfr- a as- sumpto, sou, entret^qtq, forçado a pe- "yv_VQS. qqe,'em 6èm da verdade, seja eçláradQ que, fui excluído da chapa pela minoria do partido, e explico-me: Em 16 de novembro o directorio, sob a Eresidência do meu distineto amigo dr. ourenço de Sá, lançou aos sufi^gias dos nossos córreligionariqs a seguinte chapa : 1.° districto--dr.,' José Mariano, 2.°--fc ^qur.enço"de e 3.°--Sergio de Magalhães. N'esta oceasião fui eu incumbido de ridigir a circular do partido ao eleitora- do, a qual fiz e se acha em mão 4Q dr- Aprigio Castro, assignada por'vinte mem-- bros do 4ireçtario, ífue se eompõe de 30 membros, havendo apenas algumas va- gas, Surgindo logo difficuldade na substi- tuição dp iliustre chefe dr. José Maria- no, que insistentemente recusara a sua candidatura, deixou de ser. publicada a circular referida, sendo, entretanto, qs dous candidatos do, 2^° e ÍLq districtos autorisgdos a'trabalharem pela victoria do seus. nõmésno pleito a ferir-se em 30, de janeiro. Em reuniões, suecessivas do difeetqrio, em 21 de dezembro e 11 de janeiro corrente, foi ratificada a mes- ma chapa, não si acceitando a renuncia do dr. José Mariano. Reunindo, finalmen- te, o directorio em 19;d'este, cora a pre- sença de nove de seus memb^aa, excíu- sive o meu amigo, ç.Qronél Galhardo, foi rvè.$qlY.ida, por cinco votos a indicação doa nomes que assigna a circular publi- cada nas «solicitadas» de vossa folha. Tenho, pois, razão de affirmar-vos que fui excluído da chapa pela minoria do. partido, e espero qqe não, sej^ o, meu velhp amigo, coronel Galhardo ó primeiro a iqe forçar á discutir esta questão da minha candidatura, oq ar«es, a apresen- tação da chan^ i^ar-i^st?.. È qquv1-»- - _ .-mos aqui.—Recife, 23 de janeiro de 1909.—Sérgio de Magalhães.y> Resultado da eleição para o car- go de governador do estado de Mi- nas-Geraes : Dr. Wencesláo Braz, 76.640 vo- tos ; dr. Bias Fortes, 1733. Rio, 23. O observatório astronômico d'es- ta cidade registrou na madrugada de hoje (12 horas e 41 minutos) um ligeiro movimentoxsismico. O governo federal autorisou o nosso ministro plenipotenciario em Bruxellas a contractar o professor H. Raquet, da Escola de Gemblon, para estabelecer no Brazil um posto zootechnico central. Foi reformado a pedido, com a graduação de contra-almirante, o capitão de fragata Irenio Américo da Costa, Foram promovidos no corpo de. commissarios da armada: A capitão-tenente, q primeiro te- nente Arlindo de Castro ; A primeiro, o segundo tenente Adherbal Maciel. Seguirá depois de amanhã para o Chile o diplomata sr. Dario Gal- vão. -a Os refinadores de assucar que haviam arrendado a usina da Com- panhia assucareira, acabam de de- nunciar o respectivo contracto, para rescisão. Terá logar amanhã, no Corcova- do, um pic-nic em honra aos offi- ciaes do cruzador Fylgia ; na casa de residência do cônsul da Suécia, haverá soirêa dançante. Lisboa, 23. Aqui se effectuou hontem uma reunião de delegados do partido re- publiçano de todo o paiz. Depois de animada discussão, fi- cou resolvido promover um movi- mento de protesto generalisado» O governo recusou verbas no or- çamento para auxilio do municipio do Porto. Essa recusa deu logar a muitos, protestos, tendo havidQAHíonrso para o Supremo tribunal administrativo. Assumpçâo, 23. * Acha-se enfermo o minktro das. relações exteriores. Muitos amigos dos politicos èx* pulsos foram despedir-se d'elles a bordo. Está sendo levantada a candldaS tura do sr. Cecilio Baez á senatoriaj Buenos-Aires, 23.' Deu-se uma explosão no tubo da caldeira da torpedeira Jorge. Morreu um mafchinista e ficaram feridos 8 marinheiros. * Seguiram a bordo do Thames : O general José Pando, para o Bio de Janeiro ; O romancista inglez Masori, para a Europa. Buenos-Air es, 2i5. Consta que devido á intervenç. áo do sr. Emilio Mitre, se reconcilia- ram os partidos de Corrientes. Foi preso o individuo Eduardo Carraza, que, intitulando-se -secre- tario da legação, praticava, lestellic- natos. tíaiiL*.ago, 23. Causou aqui bastante impressão a estatística mortuaria de 1906 e 10t>7, que a media de 78.720 obi- tos de creánças por anno. Preparam-se aqui manifestações ao nosso ministro plenipotenciario em Lima, que acaba de abandonar alegação. Montevidéo, 23. Foi nomeado nosso ministro jun- to ao governo belga o sr. Carlos Fein. Se nos chegarem outros telegramma, irão no supplemento. O preparado braziléiro que maior nu- mero de prêmios, medalhas e diplomas- tem alcançado em exposições nacionaes: e extrangeiras é a Salsa, Caroba e Ma- nacá, de Hollanda; Cancros venereos, boubas e.mais mo* lestias de' origem syphilitica curam-se- radicalmente, com a Salsa, Caroba es Ma- nacá de Hollanda. Cèlebra-sehoje, na matrix da Boa-Vis- ta, a festa da Sagrada Familia, coo/stando dos seguintes actos; missa e ebmmu- nhao para os associados, ás *, horas da manha, ás 11 horas, missa srjicmne com sermão ao evangelho pelo padre, José Pereira Alves, ás fi _ meip., sermão pelo vigário da freçaezia e em seguida Te- Deum. A missa será a denominada Nossa Se- nhora mãe dos homejis e o Te-Demm Rio> Ide .Janeiro.,.....,._ - A orchestra acha-se confiada á dirqc- çao do professor Flaviano Martins. Por oceasião da elevação, fénderão os ares diversos morteiros e ao terminar o Te-Deum alguns aerostatos. Tocará em todos os accos a banda do 14.° de infantaria. O altar aoresentará bella ornamenta- ção. (•Deixa de haver a missa parochial de 11 horas). Remettem-nos: "Funeral na Penha.—Os missiona- rios capuchinhos, residentes no hospi- cio da Penha, transidos da acerba dôr que lhes enluta profundamente a alma, pela immensa, pavorosa, horrenda ca- tastrophe que a 28 do mez e anno findos,, ferio tragicamente a Calábria e a Sili- cia, resolveram celebrar na sua egreja a 28 do corrente, um solemne funeralem suffragio ás almas das inditosas victimas do horrível terremoto; Dito funeral constará de uma mis^íSi cantada de Requiem ás 8 e meia horas; danianhã, pontificando, por sna mera e= eximia bondade o exmo. e rvdm. sr. bis- po diocesano d. Luiz R. da Silva Britto», assistindo varias corporações religiosas, e regendo a orchestra o abaasado mães- tro sr. Polycarpo Rosas, o qual,,) de par- ceria com os demais músicos, prestará aos pobres extinetos mais esse tributo- religioso expontânea e gratuitamente. De accordo, pois, corn s. exc. o sr- marquez José Cavriani, mui digno vice- cônsul regente da I.'calia, n'estc estado, os mencionados missionários convidam todos os patrícios da iliustre colônia italiana e mafe lieis existentes n'esta ca- pitai, para assistirem a esse nobre acto» de caridade e religião. Para isto nos conforta c convida não o imponente espeetaculo dos magna- nimos esforços e das generosas iniciati- vas, com que soberanos e povos de to- das as nações e línguas do mundo civi- lisado concorrem para alliviar aos vivos, victimados ás agruras da medonha des- gaaça, senão também o oráculo divido que, commiserando os defuntos, diz •_ «a liberalidade é agradável a todo o "^iven- te.e não impeças|que ella se esteada tam- bem aos mortos.» Eccl. VII, <£/ Falleceu Us«Aa, 23. o conselheiro Polycar- Caixa Econômica, hontem: Entrada de deposito.»«i......, Saiiiua. MiiViiMiiti,••••• ApyrQlWerneck.—Especifico infallivel das lehres, sezões, maleitas.—Não ha fe- bres que resistam a acção do Apgrol Werneck. Na dose da uma pastilha por dia, evita as febres palustres, sezões ou maleitas.--A' venda nas principaes phar- macias e drogarias. ta de dez mil róis (10$0Ü0) se tiver havi-^ tnos ainda os factos que se denominam do propósito ou negligencia ».| milagres lüstoricos, os tjuacs, maravi- Secretaria da justiça—Despachos do dr. secretario geral do estado no dia 21 do correntç \ 4qs§ Gomes da Silva, pedindo paga- mento da quantia de 98$440, proveniente d'agua e luz ao quartel do destacamento do 2.o districto de S. José, no semestre de julho a dezembro, ultimo.—Informe o coronel commandante do Regimento policial, ^ntonio Francisco Duarte, conhecido por Caboclo, sentenciado, pedindo para ser removido para o estado de Alagoas, onde foi preso.—Indeferido. O suppli- cante tem de responder a novo jury no termo de Bom Conselho. Antônio José Maria, conhecido por Mendosa, sentenciado, pedindo para ser posto-em liberdade* por ter terminado a o,en.3 qqe lhe foi imposta. A pena de. 9 annos e 4 mezes de prisão simples im- posta ao peticionario ainda nao se acha extincta. —t)6Sjj«ohos. do dr. governador do es- tad^ ViQ, Ò® Í9 do corrente : Racharei Pedro Alexandrino Machado, jui?. de direito de Salgueiro, pedindo justificação de faltas.—As faltas a que se refere o peticionario independem dv. I justificação, uma vez que foram ^das dentro do prazo de 45 diaSi inixrça,ã<x&. para entrar no goso da l\cej^ça, —Despacho^ á.o, ájc." secré^a,ri:(i geral do estado, no mesm,o dia *•3 fe^hÇ^M^ Carneiro d'AÍbuqucr- ^lpe n-o licença para'embarcar dois v:y>.i-arios com destino a Fernando de Norqnha.~Sim_ Manoel Alves Pinto Barbosa, pedindo para remetter para o Recife diverso;; gêneros compra.uo& em Fernando de Noronha.-.-Jtedeferido* Vo ^os Anjos. Roma, 23. Os soberanos continuam a visi- tar os enfermos vindos da Sicilia e da Calábria. Esta província acha-se coberta de neve. ²O syndaco de Nápoles, por gratidão ás damas francezas da Cruz Vermelha, deu-lhes hontem' rece- pção no paço da municipalidade e lhes offertoú medalhas de ouro. A duqueza de Aosta assistio á ceremonia. ²Em Reggio di Calábria foi res- tabelecida a illuminaçãó ; as estra- das acham-se desimpedidas e as vendas abertas. Movimento de 21.097$000> 4.277$00C 16.82(4000 Saldo para a delegacia. Recebido da delegacia para pa- gamento das liquidações e di- nheiro por conta 70.538$93& Lista geral da 179.» loteria do plano n. 5.* da Capital Federal, extrahida no dia 22 de janeiro: Prêmios de 100.000$ a 1.000$ 118484 100.000$ 1533G6. 10.006$; ¦ ••«¦•••••••••• 165180. 70884, 85253 J."xO ¦••••••• 50565 111059 Prêmios de 500t^ 15755 87659 106639 192808 Prêmios de "'00$ 7659 45351 106857 143593 145667 23444 73049 117429 145532 162587 Prêmios de 100$ ¦•••••••¦ !•••• t » » \ 5.0006 2.000'^ 2.^00$ 1.000$ 1.000$ 1.000$ 178518 189259 Londres, 23. O sr. Joseph Chamberlain dispu- tara as eleições pelo districto de Birmingham. Está enfermo, em estado grave, a dramaturgo Shaw. í»aris, 23. Apôs 2fí an»>tOS de prisão> falleceu o campe^ daliberdadep0poff, con- dcr^xiiado em 1880 á pena de morte, que foi commutada.L L Nova-York, 23. O embaixador do Brazil, dr. Joa- quim Nabuco, seguio para Havana. 2328 53734 77210 128949 19875 54987 86999 142133 21647 56904 93479 146027 35586 58445 99487 146849 43479 61094 101865 151513 4693S 63696 121382 152654 49188 65945 123939 183548 Approximações 118483 e 118485 153365 e 153367..... 165179 e 165181 ••*** 184476 185704 187231 195416 19784a 70883 e 85252 e 70885.. 85254.- 118ift 15S3'-. ,, j1 .05171 70881 85251 Dezenas 118490.. 153370.. 165180.. 70890., 85260 . ••<• 500$ 200$ 100$ 50$ 50$ 50$ 40$ 20$ 10$ 10$ Centenas Os números de 118401 a 118500 estão premia* dos com 10$. Os números de 153301 a 153400 estão premia- dos com 8$. Os números de 165101 a 165200 estão premia- dos com 6$. Os números de 70801 a 70900 estão pre- miados com 4$. Os números de 85201 a 85300 estão pre- miados com 4$. Terminações Todos os números terminados em 84 estão premiados com 4$. Todos os números terminados em 4 estão premiados com 2$000 excepto os terminados am 84. &r í - - í --¦&&&&*-' rsSkt M s£>>í<-- •n._x^-' - ' ^-^-y-z..-' —?*.'• SS^-^MÁÜèA -.--,.. >-:* ;.-: mm r _^__WÊÊ__V:'''''-- "- .j*: •• KV& '"¦ '

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¦NfePERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 24 de janeiro de 1909 ANNO XXXII—N. 19

ASSIGNATURACAPITAL!

TRES MEZES 6$000SEIS MEZES 12$000

PAGAMENTO ADIANTADOREDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS

Rua Quinze de Novembro n. 19 e cães da Regene-ração n. 12

Numero do dia 100 réis

ASSIGNATURAFORA DA CAPITAL:

SEIS MEZESUM ANNO

EXTRANGEIRO :SEIS MEZESUM ANNO

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado ,200 réis

14S00O27$000

18$00036S000

FOLHETIM (50)

MAURÍCIO LEBLANC

ARSENIO LÜPINcontra

Herlock SholmesA LÂMPADA JUDAICA

Segundo episódio(Traducçã* á'A PROVÍNCIA)

II

EXIJAMO

Leite condensado, novo, a 700 réis alata, só na Mercearia Pistola, rua daPraia n. 80.

Vinho Talher. Hontem, hoje, amanhãe sempre o Talher é. a melhor pinga por-tugueza que vem ao Brazil.

Em louvor a Nossa Senhora das An-gustias rezar-se-á amanhã, ás 9 1/2 ho-ras, uma missa na capella de SantoAmaro das Salinas.

Alguém, na praia, apontava um revól-ver.

EUe abaixou a cabeça, partiu um tiro,um pouco d'agua espanou junto delles.Lupin rebentou de riso.

—Deus me perdoe, é o amigo Gani-rnard!... Mas é muito mal feito o que o se-nhor está fazendo, Ganimard. O senhor-não tem o direito de atirar senão no ca-so de legitima defeza. Este pobre Arse-nio o torna, então, feroz ao ponto de es-

Suecer-se de todos os seus deveres?...

ira pois! eil-o que recomeçai... Mas,desgraçado, é o meu querido mestre queo senhor vae ferir,

Fez de Sholmes um escudo para o seucorpo, e, de pé no barco, de frente paraGanimard:

—Bem 1 agora estou trahquillo... Apon-te lá, Ganimard, em pleno coração 1...mais alto... á esquerda... Errou... grandedesastrado !... Mais um tiro ?... Mas osenhor está tremendo, Ganimard. Senti-do I... e sangue frio.., I Um, dois, tres!...fogo!... Falhou!... Com> brecai o gover-no lhes fornece então brinquedos decreança por pistolas?

Exhibia um cumprido revólver, mas-siço e chato e, sem fazer pontaria, dis-parou.

O inspector levou a mao ao chapéo :uma baia o havia furado.

—Que diz o senhor a isto, Ganimard?Este vem de uma bôa fabrica. Compri-mentem, meus senhores, é o revólver domeu nobre amigo e mestre Herlock Shol-mes!

E, com um movimento do braço, ati-rou a arma aos próprios pés de Gani-xnard.

Sholmes não podia deixar de sorrir ede admirar.

Que extravasamento, que exhuberan-cia de vida! que alegria juvenil eexpon-tanea! E como parecia elle divertir-se.Dir-se-ia que a sensação do perigo lhecansava uma alegria physica e que aexistência não tinha outro fim paraaquelle homem extraordinário senão aprocura de perigos que se divertia emconjurar.

De cada lado -do rio, entretanto, ac-cumulava-se a gente, e Ganimard #e seushomens seguiam a embarcação que sebalouçava para o largo, mui suavementearrastada pela correnteza... Era a cap-tura inevitável, mathematica.

Confesse, mestre ! exclamou Lupin,volte ndo-se para o inglez; que o senhornão daria o seu logar por todo o ourodo Tranjvaal! E' que está na primeirafila das cadeiras! Mas, primeiramente eantes de tudo, o prólogo... após o qnesaltaremos de golpe ao quinto acto, acaptura ou a evasão de Arsenio Lupin.Logo, meu caro mestre, tenho uma per-gunta a fazer-lhe, e peço-lhe, a fim denão haver equivoco,' que me responda

.um sim ou um não. Renuncie a se occu-nar desse negocio. Ainda é tempo e pos-

• so reparar o mal que o senhor fez. Maistarde não o poderia mais. Está combi-nado ?—Não. , TT. .O rosto de Lupin contrahiu-se. Visi-

velmente irritava-o essa obstinação.---,-f Continuou- .

- -Insisto. Pelo senhor ainda mais. doaue vor mim, insisto, certo de que o se-nhor será o primeiro a lastimar a suaintervenção. Uma ultima vez, sim ounão?

Não. -'..-. , . ¦Lupin acocorou-se, deslocou uma das

taboas do fundo e, durante alguns minu-tos, executou um trabalho, cuja nature-za Sholmes não pôde discernir.

Depois ergueu-se, sentou-se junto doinglez e falou-lhe deste modo:

—Creio, mestre, gue viemos ás mar-sens deste rio por idênticas razões; tor-nar â pescar o objecto, de que Bressonse desembaraçou? Pela minha parte, ü-nha marcado encontro a alguns câmara-das e estava a ponto,—o meu trajo sum-mario o indica,-de effectuar uma expio-xaçãosinha nas profundesas do Sena,¦quando os meusamigos me avisaram da

- sua approximaçao. _Confesso-lhe aliás que nao fiquei sur-

oreso, sendo prevenido de hora em ho-r.i, ouso dizel-o, dos progressos do seuÍní^tão

fácil! Apenas se passa, na rua

Mun'Uo, a menor cousa susceptível deme in^eressac,'depressa um toque de te-lephonv."*-. e sou prevenido I Comprehen-de nuè nestas condições...

plrou A. taboa que elle.tinha affasta-do soer^ue «-se agora e, po* todos os ar-redores,°a agü* ^trava em pequenos ja-C—Diabo

1 ignoi^ como procedi, Ofcstenho toda razão ^ara pensar que hauma veia d'agua no fi?ndo deste barcovelho. Não tem medo, n?estre ?? Sholmes levantou os hon?bros. Lupincontinuou:

—Comprehende, pois, que_ nestas con-dições e sabendo de antemão que o se-nhor procurava o combate tanto maisardentemente quanto mais esforços fizes-se eu para o evitar, me era antes agrada-vel travar comsigo uma partida, cuja?ictoria é certa, porque tenho todos ostrunfos na mão.

E quiz dar ao nosso encontro o maiorbrilhantismo possivel, a fim de que a suaderrota fosse universalmente conhecida,e uma outra condessa de Crozon ouaualquer outro barão dlmblevalle naofossem tentados a solicitar o seu auxiliocontra mim. Não veja ahi, aliás, meu ca-ro mestre... .

Interrompeu-se de novo e, servmdo-sedas mãos meio fechadas como de bino-culo, observou as margens:

j_r)Sige\ fretaram uma soberba canoa,nm verdadeiro navio de guerra, e lá fa-zem forçi* de remos. Antes de cinco mi-nutos, teremos abordagem e estou per-dido. Sr. Sholmes, um conselho: atire-se sobre mim, amarre-me e entregue-meá justiça de minha terra. Agrada-lhe es-

te programma?... A menos que d aquiaté lá tenhamos naufragado, • caso emoue não restaria mais do que preparar!o nosso testamento. Que peas* o se-

n bor disso _\ls seus olhares se cruzaram. Desta

vez Sholmes comprehendeu a manabrade LOpin ; este unha furado o fundo dobarco. E a agua subia.

Molhol? as solas dos seus sapatos/ Co-brio-lhe os Pés: elles não fizeram um mo-TT

aaíi nass^a-lhes dos tornozellos o

inglezgsegSrou n^ bolça de fumo, fez umcigarro e accendei?*^-

J)e paris27 DE DEZEMBRO.

Em meio de um enthusiasmo popularindiscriptivel abriu-se esta semana o

parlamento ottomano, testemunhando osdiplomatas europeus sua sympathia áTurquia regenerada.

Todos os embaixadores, todos os mi-nistros extrangeiros em Constantinoplaassistiram á ceremonia e á leitura da falado throno. Neste discurso mais umavez ó sultão Abd-ul-Hamid affirmou quemanteria a constituição do seu paiz.

A abertura do parlamento turco de-nota que, apezar da crise internacionalha dois mezes desencadeiada em conse-

quencia da annexação da Bosnia e daHerzegovina á Áustria, o renascimentodo regimen politico ottomano continua-va a se operar, sob a influencia do par-tido «joven-turco», qae não queria per-der tempo e se esforçava para fazer re-suscitar «a velha machina parlamentarde 1S76», como*diziam alguns de seusmembros.

O parlamento compõe-se de uma ca-mara eleita e de um senado cujos mem-bros são nomeados pelo sultão. •

A câmara dos deputados é constituídasegundo o processo do escrutínio indi-recto : o suffragio universal designa de-legados e estes escolhem os deputados,á razão de um. por cincoenta mil habi-tantes. A câmara de 1876 contava centoe trinta membros ; a actual tem duzen-tos e cincoenta. Para ser elegivel bas-ta ter pelo menos trinta annos de idade,falar a lingua turca e ser contribuinteembora em pequena escala.

Ao contrario do que se esperava, no

pleito attendeu-se mais ás questões deraça a de religião do que ás reformas

politicas. Os partidários do antigo re-

gimen puzeram-se longe da lueta e dei-saram os gregos, os búlgaros e os arme-nios disputarem as eleições.

O sultão conservou o ministério e nodiscurso de abertura do parlamento,lembrando os últimos suecessos, pediuo concurso das potências para a regula-risação das questões de politica exte-rior.

aquelle do Cullinan deixava tranquillosos srs. Asscher, a tal respeito.

Os trabalhos do polimento começarama 23 de fevereiro ultimo. Eram necessa-rias tres operações principaes: a divi-são do diamante, o desbastamento e alapidação. A divisão foi executada pelopróprio sr. Asscher, em presença de seusdois irmãos, alguns membros do seu

pessoal technico e trez inglezes repre-sentantes do rei da Inglaterra.

Os dois pedaços obtidos nessa ope-ração soffreram ainda algumas subdi-visões. O mais volumoso teve a denomi-nação de Cullinan Je pesa 1700 quilates ;o segundo, Cullinan II, é de 1000 quilates.Os outros pedaços são menores; toda-via um delles dá ainda uma esplendida

pedra de 100 quilates (35.000 libras).A lapidação, feita pelo sr. Henri Koê,

começou a 3 de março e durou um mez;o mesmo artista lapidou, em seguida, oCullinan II, que ficou prompto no mezde outubro, formando um bellissimo bri-lhante redondo de 330 quilates. Pesavabruto 670 quilates, tendo perdido por-tanto no polimento 340. Não obsta.iteeste sacrifício, é ainda a maior pedraconhecida, depois do Cullinan I. O GrãoMogol pesa 279 quilates; o Orlof, 245 ; oRegente, 237 ; o Koh-i-Noor, 186, redu-zido a 106 por um segundo corte.

O Cullinan I ficou prompto recente-mente. Se se comparam essas duas mara-vilhas, pode-se dizer que o Cullinan IIexcita a admiração dos competentes; éde côr branca, levemente azulado. Osbrilhantes ordinários têm 58 facetas; o-Cullinan II tem 114 e é resplandecentede brilho e de belleza.

O Cullinan I, depois de lapidado, peza636 quilates e tem o formato de ura pin-gente.

Os srs. Asscher fizeram offerta ao reide um modelo original do Cullinan emforma bruta, reproduzido em crystal de

rocha e cpllocado sobre um pedestal deouro e esmalte, trabalho que deveria le-var dois annos mas que aquelles senho-res fizeram em menos de um.

Os dois diamantes foram entregues,depois de promptos, ao rei Eduardo poroceasião do 67.° anniversario de seu nas-cimento (novembro de 1841). O maiordiamante do mundo vai assim ser collo-cado na Torre de Londres, entre as ou-trás jóias da coroa de Inglaterra.»

D.

BONS ANNOSSobre uma mesa atulhada de livros, jor-

naes e papeis interessantes aos meus es-

Collegio Prytaneu. (Equiparado á Es-cola Normal). Reabrirá suas aulas a 20de janeiro do corrente anno. Acham-seabertas as matrículas para ambos os cur-sos, encerrando-se a 15 de fevereiro asdo curso normal.

Sementes de hortaliça, novas, de va-riada escolha, receberam Miranda Souza& C—Rua Marquez de Olinda, 64, 66.

Boro Boracica.—Pomada milagrosapara darthros, eezemas, empingens, quei-maduras e todas as moléstias da pelle.

HOJE

Coagido pela hostilidade que se faziaem torno de sua pessoa e pelos com-mentarios pouco lisonjeiros da impren-sa parisiense, o general Cypriano Castrodemorou-se na França.apenas dois diase seguiu para a AJlemanha, prometten-do, entretanto, que voltaria á Paris.. -

Castro, que, antes, ao passar na fron-teira, enviara ao kaiser suas homenagens,fazendo os maiores elogios à Allemanhae ao caracter dos allemães residentesem Caracas, teve melhor recepção emBerlim, onde foi cumprimentado porum representante do governo.

Emquanto o atrabiliário venezuelanose entregava aos cuidados médicos, tãolonge de sua pátria, o governo hollan-dez punha em execução o bloqueio de

que ameaçara Venezuela, após a ex-

pulsão de seu representante. A flotilhaconcentrada em Curaçao, desde novem-bro ultimo, invadiu as águas venezue-lanas e capturou o guarda costas Alix eo vapor de guerra 23 de Mago.

Ao mesmo tempo a população de Ca-raças erguia-se contra o dictador au-sente, queimava-o em effigie na praçaBolivãr, apagava dos edifícios e monumentos públicos tudo o que a elle se re-feria, hostilisando os seus amigos e seus

parentes.O vice-presidente Gomez proclamava

a lei marcial, ordenando uma repressãoarmada e não sè sabe ainda as conse-

quencias de tudo isso.

Essa crença u'nts Deus qne vela, noite e dia,Do ceo, sobre o destim, a sorte das cl-eaturas ;Essa crença falliu depois que a astronomiaPerscrutsu, desvairada, o abysmo das alturas,

Dí sombri» Jehovah, do deus das Escripturas :—Um tresloacad» ancião de barba luzidia—Hoje falam somente as leiiJas m íis escurasQae existem nos annaes da antiga tyrannia.

A. soiençii uão descança—à um grande mar possesso.E atâíkTdesp idaça o leva de vencida,A força colossal da vaga du progresso...

Jà não têm, piis, um Oeus no azul do cèo profundo,Os que andam pelo mundo amaldiçoando a vida,E os qne andam pela vila amaldiçoando o.mundo.

Becife.Mendes Martins.

Avança!... Temos á vista o n. 24 des-te apreciado semanário caricato.

Sobre a greve estampa diversas e es-pirituosãs gravuras e allusões, trazendotambém boas piadas sobre outros assum-ptos de actualidude.

O Protector das fruetas é um "sacco detela de arame", como denomina seu in-ventor, sr. José Ferreira, e que effe-ctivamente se presta a proteger as fru-ctas de qualquer insecto ou pássaro,conservando-se, pois, aqueilas, em per-feito estado, na sua maturação.

Deste simples e útil invento recebe-mos hontem um exemplar abrigandobonitas uvas.

O sr. José Ferreira, a quem agradece-mos a offerta, tem á venda, em diversostamanhos, os citados Prolectores de fru-ctas, em sua loja—á rua Nova n. 15, as-sim como boas uvas em sua vivenda— árua Joaquim Nabuco n. 10, Capunga.

Para combater a greve a MerceariaPistola resolveu vender cervejas geladasdas melhores e mais afamadas marcas á1*000 a garrafa. Rua da Praia n. 80.

tudos, illuminado em pleno dia por um

poderoso foco electrico, todo envol-to em pelles, encarangado por um frio de12.o abaixo de zero, sitiado pela neve quegela'e cristalisa em flor nas arvores, nostelhados e nas grades do jardim que ro-deia a mimosa villa Aloyse, que aqui ha-bito, neve que entulha os caminhos ecobre a superfície dos montes e vallescom um branco lençol sem fim, eu alon-

go o meu olhar entristecido, pela calmaimmensidade do horisonte que o lagoLemam desenha atravez da minha ja-nella, e envio aos meus amigos de Per-nambuco o melhor dos meus affectos eaos meus patrícios todo o desejo que nu-tro pela felicidade dessa terra e dessebom e digno povo.

Infelizmente não podemos começar oanno com as alegria"s, com o coração arir escancaradamente, como devíamosdesejar.

A desgraça que ferio o sul da Itália, adestruição e o incêndio de Messina, Reg-

gio, Taranto, Lipari, Catane etc, nos fa-zem estremecer de horror 1

Não ha noticia na historia da humani-dade de uma calamidade igual. Mais deduzentos mil mortos;! Mas, meu Deus,morrer não é a maior infelicidade quenos pode aífligir." Vale bem mais morrerque sobreviver á esposa e aos filhi-nhos, que vemos esmagados pelas ruinasda casa em que juntos habitamos, ouengulidos no sorvedoiro infernal deabysmos que òs vulcões abriram a nos-sos pés, aos nossos olhos. A descripçãominuciosa do que sè passou naquellabella e poética região, theatro de tantasfaçanhas brilhantes dos povos antigos,fonte inexgottavel de poesia e de eternosencantos, é dessas que fazem chorar ás

pedras. E' um horror que nos sacodeum pouco e nos faz meditar.- Nós, sac-cos vilissimos dos mais torpes precon-ceitos. Nós, invejosos, máos, pérfidos e

prèsumpçosos, que vivemos a hostilisar-nos a vida inteira por causa de interes-ses realmente sem valor. Nós, que troca-mos a belleza de nossa existência, coma indulgência, com a sinceridade, com asã bondade d'alma que nos devemos in-spirar, uns aos outros, filhos do mesmoDeus, creaturas do mesmo Senhor, pelorequinte de maldade que nos caracte-risa. Homens sem fé e sem alma, que acusto damos uma pequena esmola aosinfelizes e aos necessitados ; homens a

quem já falta a mola divina que impul-siona o cérebro e o braço na sublime

pratica do bem; homens que vivemos acercar-nos de desconfianças, a descrer dabondade e da honra do próximo, por-que somos assim, para vermo-nos umdia esmagados por semelhantes desgra-ças, loucos de dôr e de saudades, lou-cos de horror em hecatombes tão tre-mendas ? ! « Ha, entre o céo e a terra,muito mais cousas do que pensa a nossaVã philosophia » !

Que . os suecessos tenebrosos do paiz«des fruits d'or et des roses vermeillcs »sirvam ao menos para afinar asolidarie-dade humana e fazer-nos reflectir um

pouco sobre a realidade de nossa exis.-tencia.

E' o incêndio, é. a ruina, é a morte e adestruição, emfim, o que alli se vê no suda Itália ! Depois, a miséria, a loucura,a deshonra e a maldade dos chacaesquematam para roubar e roubam para vi-ver, disputando-se as gottas d'agua e os

parcos viveres que conseguiram sa-

quear!E no meio de tudo isto, surgindo como

uma visão divina, por entre a fumaçados incêndios inextinguiveis das boceasdos vulcões e das casas em chammas, afigura sympathica e bôa da rainha Hele-na, a bôa e caridosa rainha da Itália

que, affrontandç iodos os perigos, levao consolo á dor, o soecorro aos desgra-çados ! Eé afllicto por magua tão pro_funda que eu leio os jornaes do Brazil evejo a realisar-se o que ha tanto tempoeu annuncio. A Argentina que nos querforçar a esse crime enorme que é a

Instituto de protecção e assisten-cia á infância -Neste estabelecimentocompareceram os drs. Sabino Pinho eJoão Gonçalves.

«O serviço clinico do dispensario édia-rio para os doentes que chegarem das 7ás 9 da manhã, pois, sendo a hora deconsulta das 9 ás 10, assim é preciso paramethodo e regularidade do serviço.

. Pede-se ás pessoas caridosas o obse-quio de mandarem coupons em benefi-cio desta instituição.

No Instituto ha uma caixa onde aspessoas poderão depor coupons de bon-des ou qualquer donativo que o coraçãolhe ordenar.»

Hoje, ás 3 e meia da tarde, será exhi-bido um excellente zonophone, gen-tilmente cedido pelo negociante sr. JoséBastos Figueiredo.

A audição terá por fim proporcionarás crianças matriculadas no>Instituto ai-gumas horas divertidas.

Haverá uma caixa para recolher cou-pons ou qualquer donativo em benefi-cio da mesma instituição.

Sobre Hggiene infantil fará, no do-mingo próximo, uma conferência o dr.Sabino Pinho, actual director do Insti-tuto, oecupando-se principalmente doaleitamento, e ablactaçao (acto, este, dedesmamar as crianças).

Para esta conferenia não haverá con-vítes* especiaes, a ella podendo assistiras mães de familia que desejarem sabercomo devem aleitar e desmamar seus fi-lhos.

O sr. major João Clementino Montar-royos, secretario de uma commissãopromotora de diversões, em Olinda, en-dereçou-nos um convite para assistir-mos á batalha de flores que terá logarnaquella cidade, á avenida SigismundoGonçalves, pelas 5 horas da tarde dodia 7 de fevereiro próximo.

Gratos pela fineza.

Tosse e bronchite catharral—usem oxarope Benzo-phcnico, formula do dr.Nunes Coimbra. Ficando radicalmentecurado em poucos dias. Vende-se nadrogaria e pharmacia Conceição. RuaMarquez de Olinda n. 61.—Só é verda-deiro o que tiver no rotulo a marca re-sistrada da fabrica.

O Tico-Tico. O extraordinário jornaldas creánças: publica o retrato de seuspequenos assignantes e dá prêmios.—Agencia jornalística pernambuca, ruaQuinze de Novembro ns. 31 e 33. Filial:rua Barão da Victoria n. 10.nho Bezerra.

-J. Agosti-

Como se üisGrimina wn milagreEscreve-nos o. iliustre sr. vigário João

Augusto :« Resumindo em poderosa synthese as

impressões que lhe deixaram a notávelobra de^nonsenhor Bertrm--t7n miracled'aujouM'hui, acaba monsenhor Guibert,insigne professor do Instituto catholícode Paris, de publicar em uma das maisacreditadas revistas catholicas d'alli aexposição mais elucidativa da compre-hènsão de um milagre.

Para que se o veja, diz elle, muitagente despende grandes sommas, em-prehende longas viagens, porque, decerto, nada estimula tanto a curiosida-de humana como essa incursão mentalnas regiões de além túmulo. Quem quer,pois, que ambicione ver um milagre, nãotem que ir a Lourdes, mas, de ler o re^ferido trabalho do abbade Bertrin... Sebem que o escriptorio das ^averiguaçõesem Lourdes registre annualmente maisde cem factos miraculosos, o peregrino,todavia, não está certo de vel-o, porquena multidão não ha senão poucas pes-soas que apercebam um doente levantar-se-instantaneamente e gritar alto queestá curado. Quando lalli um doente ésubitamente curado, a multidão não osabe senão por um vago rumor ou. pormovimento indicativo de religioso en-thusiasmo. Os mais privilegiados mes-morVêm-h'o mal, desde que, própria-mente falando, elles não têm visto o mi-lagre: não conhecem o estado anteriorda pessoa curada, a natureza e a gravi-dade do mal; não sabem o que se aca-ba de passar n'ella se é uma transforma-ção radical QU um simples abalo nervo-so; e não tendo, por conseguinte, a con-íirmação do tempo, tão necessário emcasos taes, jamais supprirão essa lacuna.

E se é em Lourdes, acerescenta, quese operam milagres, não é, portanto,alli quê se está melhor cgllqcadQ Pftravel-os, Ha, cora effeito, entre os váriosdoentes que vãó a Lourdes implorarcura, muitos que não têm sido objectode um diagnostico severo, cuja enfermi-dade, se bem que de longa duração e re-putada incurável, têm como Jcausa nãouma lesão orgânica, mas perturbações

lhosos, em certas epocha forão attri-buidos a Deus, emquanto que eram in-teiramente operações de forças natu-raes, então ignoradas e descobertas maistarde, os quaes não são verdadeiros mi-lagres; mas, se, graças a descobertasrecentes, podem hoje se produzir natu-ralmente, emquanto que outr'ora pro-duzidos sem os meios proporcionadosactualmente conhecidos, revestiram-sesobretudo do caracter de instantaneidade,que não convém á natureza, permane-cerão então como verdadeires milagres.Não oceultamos tão pouco que, sendo asciencia assás joven, venha ella a reali-zar, tempqs a diante, novas conquistas,e que forças até aqui ignoradas devamser conhecidas e utilisadas mais tarde,não é para nós isto objecto de duvida ;nem ainda . que essas forças obscurasoperem, máo grado nosso, e produzamás vezes effeitos admiráveis, porqueeram imprevistos; não desconhecemostão pouco ; mas, que factos miraculo-zos sejam o resultado de forças oceultas,subterrâneas, que se venham a desço-brir um dia, é com franqueza o queabsolutamente negamos. Não ; quandoos factos são incontestáveis, e toda cou-sa natural manifestamente incapaz de pro-duzil-os, a cauza efficiente então deveser naturalmente procurada fora e acimada natureza.

E desde que se não abdica dos direi-tos da razão, das inflexíveis leis do ra-ciocinio, sente-se que se é obrigado aremontar até Deus. A propagação doChristianisrno nos tres primeiros secu-los,existência mundial da egreja, entram,sem duvida, na categoria dos gran-des milagres históricos, sem análogos en-tre os maiores movimentos humanosque nos relata a historia. E se bem queo sobrenatural nelles não se revele damesma natureza que uma cura súbita,em uma ressurreição ou saneçáo de umachaga, da impressão, todavia, que elledesperta no animo do pensador impar-ciai, se desprende invencivelmente umaintenção, uma vontade, uma força supe-rior aos homens e ás couzas, a qual osconduz e sobrepuja e que jamais se con-fundirá com as mil forças cegas e chaoti-cas que impellem a humanidade em suamarcha aventuroza atravez dos tempos.

Eis, porque, sendo a denegação do mi-lagre, desde Renan a Loisy, a negaçãosystheraatica de todo sobrenatural, aobra de monsenhor Bertrin vem prestar omaior serviço á apologetica contemporanea.

Que se nos queira agora relevar dessaincursão em tão vastos domínios, atten-dendo-se a que, se grande mal fazem ásciencia os que não o vêem em nenhu-ma parte, não menos irrogàm á religiãoos que o vêem em tudo.—Padre JoãoAegusto.

TELEGRAMMASRio, 23.

Dizem de Londres que, em artigoeditorial, o Economist attribue agreve da Great western á earestiada vida no Brazil.,

Chegou a esta capital o addidomilitar á legação allemã tenenteHalstroem.

O jornalista sr. Lima Camposconsorciou-se com a senhorita Vio-leta Magalhães Castro.

0 dr. Affonso Penna desceu hojede Petropolis, ás 11 horas da ma-nhã, conferenciando com os minis-tros, no palácio do Cattete, e allirecebendo, pelas 2 horas da tarde,a officialidade do cruzador suecoFylgia.

Deu em seguida audiência publi-ca e ás 4 1/2 regressou para Petro-polis.

Na viagem para Mauá, s. exc.visitou o "destroyer" Pará.

Casamento ei vil.--O escrivão de ca-samentos, sr. José Fausto de FigueiredoCarneiro, que funeciona nos districtos doRecife, Santo Antônio, S. José e Afogados,affixou na repartição dos casamentos á ruado Imperador n. 81,1.° andar, editaes deproclamas de casamentos, dos seguintescontrahentes:

Primeira publicação.—Antônio RiBeiroda Silva, viuvo, e d. Seraphina CândidaDiniz Ribeiro da Silva, solteira, natúraesdeste estado e residentes em S. José.

Papelão «Ruberoid» para cobrir ca-sas, substituindo com vantagem as telhasde zinco por ser mais resistente, dura-douro, inaccessivel á ferrugem, incom-bustivel, refractario ao calor do sol e so-bre tudo mais barato do que aqueilas.Receberam e são uicos agentes: MirandaSouza & C.--64, rua Marquez de Olinda,66.

" ¦.

Machinas e ingrediente Gubba--0 melhor processo para a extineção de for-migas. Receberam os agentes: MirandaSouza & C.--64, rua Marquez de Olinda,66.

O ministro da industria visitouhoje o observatório astronômico.

Telegrammas da ilha da Madeiracommunicam que os officiaes do"destroyer " Piauhy banquete?.-ram aos rapazes da melhor socie-dade do Funchal.

Acha-se enfermo o dr. NogueiraAccioly, governador do estado doCeará.

-Ê não veja nisto, i^S» 5aro. mestre,senão a humilde confissu'» de mmkim-potência a seu respeito. JS" j»e inclinarante o senhor o não acceitar ^nao £*"talhas, em que a victoria me c:&b*. anmde evitar as de que eu não tivesse eseo-lhido o terreno. E' reconhecer que anoi-mes é o único inimigo que eu receio, eDroc2amar o meu desassocego emquantoSholnjes não for affastado do meu ca-minho* ..

Eis ahi, meu caro mestre, o que eu ti-nba a peito dizer-lhe, pois que o destinome concede a honra de uma conversa-ção com o senhor.

Não lastimo senão uma cousa, e queesta conversação tenha logar emquantotomamos um banho nos pés!... situaçãoa que falta gravidade, eu o confesso, fcque digo eu ? um banho nos pés!... umianho de assento antes!

Jx agua com effeito" cbegava ao banco,em qme elles estavam

"assaüíados, e cadavez o £>arco mais se afundava.

Sholmes, imperturbável, com o cigar-ro nos lábios, parecia absorto na con-templação do céo.

Por cousa algU-ma no mundo, em faceÔ7aquelle homem cercado de perigos, ro-deiado pela multidão, acuado pela ma-tilha dos agentes, e que todavia conser-¦vava o seu bom humor, por causa algu-una no mundo, teria elle consentido em«nostrario mais icçre signal de agitação

Yij]ta-se a falar do celebre diamanteCullinan, e Henri de Parvílle conta as-sim a sua interessante historia :

«c O Cullinan ultrapassa em dimensõestodos os diamantes encontrados até nos-sa epocha. A 26 de janeiro de 1905, so-

bre uma escarpa da mina Premier, perto de Pretória, foi achado, por acaso, umenorme diamante; no estado br.uto, elle

pesava 3027 quilates inglezes e presume.-se que era apenas um pedaço de pedramais volumosa, quebrada durante ostrabalhos da mina. Era preciso um no-me para 9 essa maravilha ; deram-lhe ode mr. Cullinan, presidente da socieda-de que explora a referida mina.

Era difficil estimar o valor de tal pe-dra, que media dez centímetros de ai-tura sobre 6 de largura. A mais pesa^da pedra das encontradas antes delianão passava de 971 quilates : era o Ex-celsior. Avaliaram o Cullinan por alto,em mais de 62 milhões de francos. Quefazer delie ?

Conservaram-n'o durante algam tem'

po em Johannesburgo e, no mez de agos-to, o general Botha propoz ao governoíJo Transwaal offerecel-a ao rei EduardoVIIr, jj.m verdadeiro presente real.

Ficou yfesplyido que seria a casa Jo-seph Asscher & G„ 4? Amsterdam e deParis, que operaria a iapidaçãP difficile delicada do Cullinan, como fizera, de i

modo louvável, com o Excelsior. O pre-cioso 4i#maôte viajou como todos osdiamantes) em sjflfples «colis postal», de

tarifa ordinária, mas s#g,ijg?a.<Jp por umaforte somma, chegando iflísptò .4 rftaNiew-Tolstraat, em casa dos §FS, As.-scher.

Metteram-n'o em um pequeno subter-ranço de cimento armado, cuja portablindada media 0,m75 de espessura.N'este subterrâneo, illuminado a luz ele-ctrica, haviam disposto um fortíssimocofre, de vários segredos, conhecidos sé-mente por tres pessoas. Todas as tardes,

por meio de um ascensor, o sr. Koê, po-lidor muito conhecido da casa, acompa-nhado de um dos srs. Asscher, despia ofamoso diamante encerrado n'um saccode couro e ocollocava num dos compar-timentos do cofre. No dia seguinte, pelamanhã, as mesmas pessoas iam bjas-cal-os, para o trabalhos da lapidação.

O construetor do subterrâneo calculaqne um operário, por mais hábil quefosse, W_i|íjd° das ferramentas maisaperfeiçoadas, ga§&rj#f pelo menos.quin-

ze dias para furar a porta ou algumadas paredes. Além disso, dois vigias iamde noite, a todas as horas, verificar o es-tado do logar : Não obstante os progres

Cartões postaes da Exposição nacio-nal, collecção de 24 postaes, bellissimaserie, JUvraria Nogueira, rua Barão daVictoria n. 17»

ji n.nfi ni*i* *-*¦* » » *— i ¦¦¦ —nmi mm.

Mappa geral do Brazil publicado poroceasião da Exposição nacional por or-dem do ministro dr. Miguel Calmon, omais completo e mais moderno, trazen-do o mappa estatístico dos estados, aárea do Brazil e de seus estados compa-rada com a dos principaes paizes domundo.rrkivraria Nogueira, rua Barãoda Victoria U- 17-

Apresento-me eaadidSÍP á deputaçãofederal pelo 1.° districto, nas eleições ,dje30 de janeiro.

Não tenho o direito de apadrinhar-me com ,Q prestigio dos grupos que des-unem os adversários dp governo e sedelles me afastam as suas lastimáveisdiscórdias, os mesmos sentimentos depatriotismo e dignidade nos irmanam ásombra luminosa da mesma bandejra.

Uma afirmativa de coherencia des-obriga-me <le íod^g 33 promessas; a mi-nha politica ê ^politífiad-A\Ppguinçiq, sjempartido esemcnefe,ainspir.aF=-§.eBapure-za dos exemplos de ui» morto gloFiosoe a venerar-lhe a memória n'um saera-tissimo culto de honra.

Se o 1.° districto julgar-me digno deseus vota», S??nof e annos de luetas semdesalentos podem assegurar hoje a mfrnha attitude de amanhã e outras garan-tias não offereço.

Recife, 23 de dezembro de 1908.Saí-tba^ab PP Albuquerque Martins

PEBEIR4,

Do sr. Affonso Ferreira Baltar, thesotkreiro da commissão da festa de NossaSenhora da Saúde, no Poço da Panella,recebemos um exemplar dos primorososversos que serão cantados durante o no-venario, especialmente escriptos pelodr. Altino de Araújo e musicados pelomaesjtpp íjíicpjino Milano.

Agradecíàbs.

Repartição de hygiene do estado.— Serviço de hontem: visitas de poli-

cia sanitária 35 ; visitas de vigilância me-dica 3; vaccinações 30; revaccinações 0 ;desinfecções .3; distribuídos 25 tubosde lympha vaceinica ; intimados 7 Pr9r

Erietarios para executarem medidas de

ygiene; inutilisação de gêneros ali-menticios 0; remoção 1."— O dr..Manoel Carlos vaccinará to-dos os dias úteis em seu consultório árua do Barão da Victoria n. 54, das 10ás 12 horas.

guerra !Mas porque a guerra contra um povo

pacifico e con§cfei}{:emente bom comonós? [

Onde—sinceramente—os nossos intui-tos aggressivos ? Porque, afinal, estaguerra, meu Deus ? Deus permitta quea parte sensata daquelle povo compre-henda melhor o horror, o crime, a infa-mia, o attentado injustificável que o go-verno do sr. Alcorta e o sr. Zeballos que-rem realisar por ódio ao Brazil ! Tudosó, exclusivamente, porque somos fra-cos, porque não tgmos marinha e nãotemos exercito para fazer-nos respeitar [Mas não se illuda essa gente de lá. Umpovo como nós não sé esmaga nunca. Hade ser uma hecatpmbe peiór talvez doque a catastrophe deMessina e Taranto.Ura povo como nós é capaz de energiasnovas, extraordinárias, para a defeza desua honra. ííão se illud"^ çssa gente coma nossa apparente fraqueza. Kas não.E' talvez üm sonho máo. Guçrra porquee para qne?! Só se eljes estão loucos,esses qué nos odeiam- IÇfffj Sç_f? yelar4para que o sul da America nao seja oscenario de tamanha vergonha è des-graça.

Wlonpv^t} J de janeiro de 1909,"Fkederico Villas.

Elixir de Nogueira^âO annos dç pro-dígios. Qs médicos mais illustres, comoé fácil verificar neste jornal, pelos attes-tados, não guerem outro depuratjvo $9sangiíe, a não siçe q Êíjâr^dè 'Nogueira,do pharmàèêufico^himrçô Silveira.' " '

ÕJMr 4e $pgq'efra, do pharmaçeuti=co silveira, eura qualquer ferida, pormais antiga que seja. Vende-se em todoo nr'ãí.n.

Mais vale prevenir do que remediar.Qs"mqggg .fKjeç 4e p^^^rem deverão sedepurar cóm á Salsa, GáròÜae 'Máhàcáde Hollanda, o mais antigo e acreditadodepurativo braziléiro.

Serviço de exgottos. — Reclamaçõesaftendidaspeladirecoriageral _as obraspúblicas nó dia 22 dó PQrrei?te ;Ruas; travessa

"do Commercio 3, Qnin-

ze de Novembro 73, Coronel Suassuna138, Felippe Camarão 75, Barão do Trium-pho 7 eS. Jorge 6.

(Contínua) I sos da arte de arrombar os cofres, suas sessões,

Pedem-nos para publicar que a devo-ção de S. Sebastião e a sociedade Con-vento dos carraeljtas çajçados resolve-ram hastear em funeral os respectivo?pavilhões por sete dias e suspender as

Chama-se a attenção dos interessadospara os seguintes §§ dos arts. 4.° e 12.°das instrucções que regulam o serviço deexgottos ;

« Os proprietários qq lqc^rjqs deprédios poderão, por conta própria, fa-zer acquisição dos materiaes a seremempregados nesses serviços, porém só-mente o pesspal desta -repartição os po-dera e$etutar, correndo as despezas poma mãò dé óbrà" pói' conta dos píóprié-tarios.

As infracções deste § serão punidascom multas de cem a duzentos mil réis(100$000 a 200$000) que serão elevadasao dobro no caso de reincidência ».

Se a interrupção do serviço de appa-relhos provier de negligencia por partedo proprietário ou locatário os reparosserão feitos por conta destes, s.epcíq ppagamento eífectuado do nfesmq íqpdqqüéVs ahqúi4aqe'§, .'fàctjrreüqo ,qa _mul-

funecionaes notadamente de origem nervosa. Que taes doeqtes h^a™ siqqs cupa-,dos inslantaneaménte,sein ultepior' reca-hida, não se terá ainda assim o direitode se proclamar que verdadeiros mi-lagres são operados.

E' possivel que elles tenham sido su-bitamente levados á saúde por uma ope-ração de graças sobrenaturaes; mas,não nos resta o direito de privar, &sséfacto, quês porque a natureza do malera ao menos obscura, quer porque asaffecções nervosas cahèm mais ou me-uos sob o dominio da suggestão.

E quer venha ella do interior ou 4°exterior, é sempre uma forp^ n^tq^lcujos effeitos sobre o systema nervososão ainda imperfeitamente conhecidos.

Certamente.ella toma em Lourdes umaintensidade admirável, e direi até que éumá das fôrmas que pode revestir a gra-ça para conduzir a Deus almas hesitan-tes que esperavam esse attractivo.

Mas, nem por isto se deve taxar de mi-raculosas curas por ni^is proqratas. eadmiráveis qué seignJi àçáhírem talvezsob b seu 4ónjiniq.

Ha doentes .cujo mal é perfeitamente.reconhecido; sua enfermidade não é o re-sultado de uma perturbação funccional,mas a conseqüência de uma lesão orga-nica evidentemente demonstrada, sejauma chaga.um cancro ou uma tuberculo-se mais ou menos adiantada, A]ggi^asd'estas lesões são evjr^velã^BV meios me-dicaes já éipérimentados, mas^esta cura,por mais assegurada que seja, requertempo, porque toda reconstituição detecidos, proq^cto de uma multiplicaçãocellular, se prefaz çom ^el^tiva lentidão.

Se çontçariamqnte -^ esse pr.qcessdÊrogrèssiVo,

cuja lei é nitidamente esta-elecida, um tecido repentinamente ré-

constituido fechasse instantaneamenteuma chega, a cura proviria çom 9|íte?mde uma potência fóm

'é qpfínq'das forçasnatúraes."

Não ha ÇOütfãdiéçãô ém à natureza;sf* .IJ6 não é conhecido então, ao me-

nos o que é adquirido permanece a49VÚ-rido. sLe§$£S qqtf.as ha que pareoem presen-temente incuráveis, e que poderão ser

um dia naturalmente curadas, quandoura remédio tópico for descoberto, porexemplo — a tuberculose adiantada éactualmente incurável — mas, não nos évedado esperar que um dia uma tuber-culina seja descoberta em ordem a ar-ruinar por completo tão terrível mal,

Se actualmentç \ima tub,ey.cuiü5é cmultimo gnau acaba de ser subitamentecurada por uma invocação religiosa, acura tem effectivamente com duplicida-de o caracter de um milagre, não só por-que ella é instantânea e realisa-se foradas leis assás conhecidas da naturç?^,como também pojque iifiq foi q remédioprqnqrpipqadq qqe" íqi posíq eni pratica,désqe que' esse remédio' ainda nao exis-te por ser incógnito, Mas, se dentro dealguns annos, a tuberculina tão desejadafor descoberta, a cura da tuberculosegrave, após o emprego do remédio, nãoserá um milagre, salvo se for ella abso-lutamente instantânea. Não esquecere-mos, entretanto, uma outra categoria 4efactos marfvvilfycisú.s, u qne ja"màís, aindamesmo em fqtúro scièntificb adiantadis-simo, forças náturaes poderão, prqdu-zil-os, j.aes sãq--a resurreição de \\v,\morto e a reconstituição d.e i\mj qrgqq in,-'teiramente dçstiHiidçí- fim laes pásqs ja-mais çe Iqvocará á intervenção, de forcaalgiiina natural átè aqui iqçõgqita,

Do quanto fica evidenciado verifica-se que admittimos o milagre como obrade Deus, e desta arte regeitamos atheoria dos que vêem nos factos mara-vilhosos,que suecedem aprecesferventes,a acção directa sobre a matéria de umaexaltação de espirito, infi^enciado. pò,r.um sentimento exiraardmá.riaitiiihfe. in-tenso de "fe

V.éligióáá ';'¦ 'concepção '&_%

qutíá çóúsánãq £' s'enã;q qin còí?to modopojído de obviar Q milagi-e. Discerni-

lese

O cuidadosas crianças,—O vermicidade G. Boettger applica-se com optimoresultado para expulsar vermes intesti-naes; o effeito é sempre certo, surpre-hendente ás vezes. Exclusivamente ve-getal, nao prejudica era nada ás crianças,e estas o tomam com facilidade. Depo-sito na Drogaria Silva—58, rua Marquezde Olinda. 60.

Escreve-nos o nosso particular amigodr. Sérgio Nunes de Magalhães :. « Meu caro sr. redactor ã,'A Província.—Li hoje em vosso jornal uma carta domeu idustre. amigo coronel J. Galhardo,que contesta (é o seu intuito principal) aparte da declaração que vos fiz de nãome conformar com a resolução da meno-ria do directorio revisionista exclui n-do-me da chapa, recommendada pelomesmo directorio, para deputado polo3.° districto. Sem querer dfàoutfr- a as-sumpto, sou, entret^qtq, forçado a pe-"yv_VQS.

qqe,'em 6èm da verdade, sejaeçláradQ que, fui excluído da chapa

pela minoria do partido, e explico-me:Em 16 de novembro o directorio, sob aEresidência

do meu distineto amigo dr.ourenço de Sá, lançou aos sufi^gias

dos nossos córreligionariqs a seguintechapa : 1.° districto--dr.,' José Mariano,2.°--fc ^qur.enço"de Sá e 3.°--Sergio deMagalhães.

N'esta oceasião fui eu incumbido deridigir a circular do partido ao eleitora-do, a qual fiz e se acha em mão 4Q dr-Aprigio Castro, assignada por'vinte mem--bros do 4ireçtario, ífue se eompõe de 30membros, havendo apenas algumas va-gas,

Surgindo logo difficuldade na substi-tuição dp iliustre chefe dr. José Maria-no, que insistentemente recusara a suacandidatura, deixou de ser. publicada acircular referida, sendo, entretanto, qsdous candidatos do, 2^° e ÍLq districtosautorisgdos a'trabalharem pela victoriado seus. nõmésno pleito a ferir-se em30, de janeiro. Em reuniões, suecessivasdo difeetqrio, em 21 de dezembro e 11de janeiro corrente, foi ratificada a mes-ma chapa, não si acceitando a renunciado dr. José Mariano. Reunindo, finalmen-te, o directorio em 19;d'este, cora a pre-sença de nove de seus memb^aa, excíu-sive o meu amigo, ç.Qronél Galhardo, foirvè.$qlY.ida, por cinco votos a indicaçãodoa nomes que assigna a circular publi-cada nas «solicitadas» de vossa folha.

Tenho, pois, razão de affirmar-vos quefui excluído da chapa pela minoria do.partido, e espero qqe não, sej^ o, meuvelhp amigo, coronel Galhardo ó primeiroa iqe forçar á discutir esta questão daminha candidatura, oq ar«es, a apresen-tação da chan^ i^ar-i^st?.. È qquv1-»-

- _ .-mos aqui.—Recife, 23 de janeirode 1909.—Sérgio de Magalhães.y>

Resultado da eleição para o car-go de governador do estado de Mi-nas-Geraes :

Dr. Wencesláo Braz, 76.640 vo-tos ; dr. Bias Fortes, 1733.

Rio, 23.O observatório astronômico d'es-

ta cidade registrou na madrugadade hoje (12 horas e 41 minutos) umligeiro movimentoxsismico.

O governo federal autorisou onosso ministro plenipotenciario emBruxellas a contractar o professorH. Raquet, da Escola de Gemblon,para estabelecer no Brazil um postozootechnico central.

Foi reformado a pedido, com agraduação de contra-almirante, ocapitão de fragata Irenio Américoda Costa,

Foram promovidos no corpo de.commissarios da armada:

A capitão-tenente, q primeiro te-nente Arlindo de Castro ;

A primeiro, o segundo tenenteAdherbal Maciel.

Seguirá depois de amanhã parao Chile o diplomata sr. Dario Gal-vão.

-a

Os refinadores de assucar quehaviam arrendado a usina da Com-panhia assucareira, acabam de de-nunciar o respectivo contracto,para rescisão.

Terá logar amanhã, no Corcova-do, um pic-nic em honra aos offi-ciaes do cruzador Fylgia ; na casade residência do cônsul da Suécia,haverá soirêa dançante.

Lisboa, 23.Aqui se effectuou hontem uma

reunião de delegados do partido re-publiçano de todo o paiz.

Depois de animada discussão, fi-cou resolvido promover um movi-mento de protesto generalisado»

O governo recusou verbas no or-çamento para auxilio do municipiodo Porto.

Essa recusa deu logar a muitos,protestos, tendo havidQAHíonrso parao Supremo tribunal administrativo.

Assumpçâo, 23.* •Acha-se enfermo o minktro das.

relações exteriores.

Muitos amigos dos politicos èx*pulsos foram despedir-se d'elles abordo.

Está sendo levantada a candldaStura do sr. Cecilio Baez á senatoriaj

Buenos-Aires, 23.'Deu-se uma explosão no tubo da

caldeira da torpedeira Jorge.Morreu um mafchinista e ficaram

feridos 8 marinheiros.

* Seguiram a bordo do Thames :O general José Pando, para o Bio

de Janeiro ;O romancista inglez Masori, para

a Europa.

Buenos-Air es, 2i5.Consta que devido á intervenç. áo

do sr. Emilio Mitre, se reconcilia-ram os partidos de Corrientes.

Foi preso o individuo EduardoCarraza, que, intitulando-se -secre-tario da legação, praticava, lestellic-natos.

tíaiiL*.ago, 23.Causou aqui bastante impressão

a estatística mortuaria de 1906 e10t>7, que dá a media de 78.720 obi-tos de creánças por anno.

Preparam-se aqui manifestaçõesao nosso ministro plenipotenciarioem Lima, que acaba de abandonaralegação.

Montevidéo, 23.Foi nomeado nosso ministro jun-

to ao governo belga o sr. CarlosFein.

Se nos chegarem outros telegramma,irão no supplemento.

O preparado braziléiro que maior nu-mero de prêmios, medalhas e diplomas-tem alcançado em exposições nacionaes:e extrangeiras é a Salsa, Caroba e Ma-nacá, de Hollanda;

Cancros venereos, boubas e.mais mo*lestias de' origem syphilitica curam-se-radicalmente, com a Salsa, Caroba es Ma-nacá de Hollanda.

Cèlebra-sehoje, na matrix da Boa-Vis-ta, a festa da Sagrada Familia, coo/standodos seguintes actos; missa e ebmmu-nhao para os associados, ás *, horas damanha, ás 11 horas, missa srjicmne comsermão ao evangelho pelo padre, JoséPereira Alves, ás fi _ meip., sermão pelovigário da freçaezia e em seguida Te-Deum.

A missa será a denominada Nossa Se-nhora mãe dos homejis e o Te-Demm Rio>Ide .Janeiro. ,.....,._ - —A orchestra acha-se confiada á dirqc-

çao do professor Flaviano Martins.Por oceasião da elevação, fénderão os

ares diversos morteiros e ao terminar oTe-Deum alguns aerostatos.Tocará em todos os accos a banda do

14.° de infantaria.O altar aoresentará bella ornamenta-

ção.(•Deixa de haver a missa parochial de

11 horas).

Remettem-nos:"Funeral na Penha.—Os missiona-

rios capuchinhos, residentes no hospi-cio da Penha, transidos da acerba dôrque lhes enluta profundamente a alma,pela immensa, pavorosa, horrenda ca-tastrophe que a 28 do mez e anno findos,,ferio tragicamente a Calábria e a Sili-cia, resolveram celebrar na sua egreja a28 do corrente, um solemne funeralemsuffragio ás almas das inditosas victimasdo horrível terremoto;

Dito funeral constará de uma mis^íSicantada de Requiem ás 8 e meia horas;danianhã, pontificando, por sna mera e=eximia bondade o exmo. e rvdm. sr. bis-po diocesano d. Luiz R. da Silva Britto»,assistindo varias corporações religiosas,e regendo a orchestra o abaasado mães-tro sr. Polycarpo Rosas, o qual,,) de par-ceria com os demais músicos, prestaráaos pobres extinetos mais esse tributo-religioso expontânea e gratuitamente.

De accordo, pois, corn s. exc. o sr-marquez José Cavriani, mui digno vice-cônsul regente da I.'calia, n'estc estado,os mencionados missionários convidamtodos os patrícios da iliustre colôniaitaliana e mafe lieis existentes n'esta ca-pitai, para assistirem a esse nobre acto»de caridade e religião.

Para isto nos conforta c convida nãosò o imponente espeetaculo dos magna-nimos esforços e das generosas iniciati-vas, com que soberanos e povos de to-das as nações e línguas do mundo civi-lisado concorrem para alliviar aos vivos,victimados ás agruras da medonha des-gaaça, senão também o oráculo dividoque, commiserando os defuntos, diz •_ «aliberalidade é agradável a todo o "^iven-te.e não impeças|que ella se esteada tam-bem aos mortos.» Eccl. VII, <£/

FalleceuUs«Aa, 23.

o conselheiro Polycar-

Caixa Econômica,hontem:Entrada de deposito.»«i......,Saiiiua. MiiViiMiiti, •••••

ApyrQlWerneck.—Especifico infalliveldas lehres, sezões, maleitas.—Não ha fe-bres que resistam a acção do ApgrolWerneck. Na dose da uma pastilha pordia, evita as febres palustres, sezões oumaleitas.--A' venda nas principaes phar-macias e drogarias.

ta de dez mil róis (10$0Ü0) se tiver havi-^ tnos ainda os factos que se denominamdo propósito ou negligencia ». | milagres lüstoricos, os tjuacs, maravi-

Secretaria da justiça—Despachos dodr. secretario geral do estado no dia 21do correntç \

4qs§ Gomes da Silva, pedindo paga-mento da quantia de 98$440, proveniented'agua e luz ao quartel do destacamentodo 2.o districto de S. José, no semestrede julho a dezembro, ultimo.—Informeo coronel commandante do Regimentopolicial,

^ntonio Francisco Duarte, conhecidopor Caboclo, sentenciado, pedindo paraser removido para o estado de Alagoas,onde foi preso.—Indeferido. O suppli-cante tem de responder a novo jury notermo de Bom Conselho.

Antônio José Maria, conhecido porMendosa, sentenciado, pedindo para serposto-em liberdade* por ter terminado ao,en.3 qqe lhe foi imposta. A pena de. 9annos e 4 mezes de prisão simples im-posta ao peticionario ainda nao se achaextincta.

—t)6Sjj«ohos. do dr. governador do es-tad^ ViQ, Ò® Í9 do corrente :

Racharei Pedro Alexandrino Machado,jui?. de direito de Salgueiro, pedindojustificação de faltas.—As faltas a quese refere o peticionario independem dv. Ijustificação, uma vez que foram ^dasdentro do prazo de 45 diaSi inixrça,ã<x&.para entrar no goso da l\cej^ça,

—Despacho^ á.o, ájc." secré^a,ri:(i geraldo estado, no mesm,o dia *• 3

fe^hÇ^M^ Carneiro d'AÍbuqucr-^lpe • n-o licença para'embarcar doisv:y>.i-arios com destino a Fernando deNorqnha.~Sim_

Manoel Alves Pinto Barbosa, pedindopara remetter para o Recife diverso;;gêneros compra.uo& em Fernando deNoronha.-.-Jtedeferido*

Vo ^os Anjos.

Roma, 23.Os soberanos continuam a visi-

tar os enfermos vindos da Sicilia eda Calábria. Esta província acha-secoberta de neve.

O syndaco de Nápoles, porgratidão ás damas francezas da CruzVermelha, deu-lhes hontem' rece-pção no paço da municipalidade elhes offertoú medalhas de ouro.

A duqueza de Aosta assistio áceremonia.

Em Reggio di Calábria foi res-tabelecida a illuminaçãó ; as estra-das acham-se desimpedidas e asvendas abertas.

Movimento de

21.097$000>4.277$00C

16.82(4000Saldo para a delegacia.Recebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di-nheiro por conta 70.538$93&

Lista geral da 179.» loteria do plano n. 5.*da Capital Federal, extrahida no dia 22 dejaneiro:

Prêmios de 100.000$ a 1.000$118484 100.000$1533G6. 10.006$;

¦ • ••«¦••••••••••

165180.70884 ,85253

J."xO ¦•••••••

50565111059

Prêmios de 500t^15755 87659 106639 192808

Prêmios de "'00$7659 45351 106857 143593 145667

23444 73049 117429 145532 162587Prêmios de 100$

¦•••••••¦

!•••• t » » \

5.00062.000'^2.^00$1.000$1.000$1.000$

178518189259

Londres, 23.O sr. Joseph Chamberlain dispu-

tara as eleições pelo districto deBirmingham.

Está enfermo, em estado grave, adramaturgo Shaw.

í»aris, 23.Apôs 2fí an»>tOS de prisão> falleceu

o campe^ daliberdadep0poff, con-dcr^xiiado em 1880 á pena de morte,que foi commutada. L

Nova-York, 23.O embaixador do Brazil, dr. Joa-

quim Nabuco, seguio para Havana.

2328 53734 77210 12894919875 54987 86999 14213321647 56904 93479 14602735586 58445 99487 14684943479 61094 101865 1515134693S 63696 121382 15265449188 65945 123939 183548

Approximações118483 e 118485153365 e 153367.....165179 e 165181 ••***

18447618570418723119541619784a

70883 e85252 e

70885..85254.-

118ift15S3'-.,, j1.051717088185251

Dezenas118490..153370..165180..70890.,85260 .

••<•

500$200$100$50$50$

50$40$20$10$10$

CentenasOs números de 118401 a 118500 estão premia*

dos com 10$.Os números de 153301 a 153400 estão premia-

dos com 8$.Os números de 165101 a 165200 estão premia-

dos com 6$.Os números de 70801 a 70900 estão pre-

miados com 4$.Os números de 85201 a 85300 estão pre-

miados com 4$.Terminações

Todos os números terminados em 84 estãopremiados com 4$.

Todos os números terminados em 4 estãopremiados com 2$000 excepto os terminadosam 84.

&r í - - í --¦&&&&*-' rsSkt M s£>>í<--•n._x^-' -í - ' ^-^-y-z..-' —?*.'• SS^-^MÁÜèAÂ -.--,.. >-:* ;.-: mm

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Page 2: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

-

•"•¦"X<S. . . '-'.

...V."

A Provincia—Domingo, 24 de janeiroLOTERIA FEDERAL

AMANHA

1CONIOS

TERÇA-FEIRA

•*"£=-

20CONTOS

SABBADO__¦ '¦¦¦¦ Cl

_%•¦ CONTOS

- Loteria extraordinaria|em 6 de feve-reiro.

CONTOS

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS. SEM RESPONSABILIDADE OD SOLIDARIEDADE DÀ

REDACÇÃO )

Aos senhores eleitores do i:districto

"Venho ainda uma vez solicitar, nãopor ambições pessoaes, mas em obdien-cia á designação feita pelo direetorio dopartido que obedece á sadia e patrioti-ca direcção do exmo. sr. barão de Lu-cena, o vosso valioso auxilio em prol domeu nome no pleito eleitoral á ferir-se a 30 do corrente mez.

E', portanto, a vós, srs. eleitores dosmuncipios da Victoria, Gravata, Bezer-ros, Caruaru, Brejo da Madre de Deus,Taqnaretinga, Cabo, Escada, Gamelleira,Ipojuca, Bonito, Panellas, Quipapá, Pai-mares, Serinhãem, Rio Formoso, Bar-reiros, Amaragy, Água Preta, Gloria deGoytá e Âltinho, que me dirijo para pe-dir o vosso voto.

Não sou nm desconhecido no seio deTÓs e dos meus conterrâneos em geral:a manifestação clara de minhas idéas,sustentadas na imprensa, em confere n-cias publicas e em livros, é bastante pa-ra accentuar os compromissos por mimcontrahidos para com o povo pernam-bucano, em cujo nome espero falar no

parlamento nacional.- Em favor de minha candidatura apre-sento-vos o meu passado e o men cara-,cter e concretiso tudo quanto pudesse4i__er nestas palavras : trabalhar pelo(Sngrandecimento deste estado, que mefoi berço, e pugnar pelos interesses docjommercio e pelos melhoramentos daagricultura, em beneficio da qual mebáí! sempre na imprensa mostrando anecessidade da valorieação de seus pro-duetos, por meio da creação de associa-

ções assucareiras, de cooperativas e. «.yndicatos agrícolas, de capital de mo-

-rimento para a lavoura e de bancos de

predito agricola.

Confio* que isto será poderoso motivo

para que sü-Fragueis o meu obscuro no-me, fazendo-o Bahir triumphaHte dasurnas.

Peço-vos, pois, que me honreis com ovosso voto se me juigardes merecedor.

Recife, 2 de janeiro de J-909.Manoel Netto Carneiro Campeiío,

Segundo districtoVolto & presença do eleitorado do 2."

districto p'.ÍU*a ° **m ^e solicitar-lhe a

renovação do znandato parlamentar com

que fui honrado.Conservando-me ameío aos grupos

partidários, em que as ambições pes-soaes sobrepujam aos interesses geraes,é meu programma a continuação de mi-nha modesta acção parlamentar, em

prol das classes laboriosas.E' bem verdade que pouco alcancei,

na sessão legislativa finda, mas os an1naes attestam que muito e muito solici-tei, e que não me afastei do compro-misso que assumi perante este eleitora-do que, espero, proporcionar-me-á maisum grande triump_-_o eleitoral que sa-berei agradecer.

José Rufino Bezerru CavaleaBÍi,

Ad eleitorado per-nambucano.

OP_uiido-í_5pubb_cano Revisionista, re-presentando a_ tradições democráticasãe Pernambuco e assumindo a respon-sabilidade dò programma apresentadoao paiz, no manifesto publicado em 13de setembro de 1903, vem, á sombra detão auspiciosa bandeira, indicar ao dig-no corpo eleitoral do estado a lista dosseus candidatos ás próximas eleições fe-•dentes.

Infelizmente as organisações politicasque têm apparecido, durante o falseadoregimen republicano, quasi todas amor-

Shas, sem princípios definidos, coIIi---_an-

o olygarchias, trazem a nação no meiodos maiores sobresaltospelaincerteza dofuturo e pela falta de garantias pessoaes,tudo isso aggravado por um systema tri-jbutario delapidador que absorve todas.as economias resultantes do trabalhojhonesto e digno, para sacrificadas em.cooáractos lesivos, quando não são des-viadas em constantes e escandalosos«desfalques.

._.- A necessidade, portanto, de uma ur-gente revisão constitucional se accentúacada vez mais, no sentido de combate-*rem-se"os grandes males, que actual-

-niente desprestigiam a Republica, tor-nande-a impopular e incomprehendidapela massa geral da população do paiz,

Para corrigir esses vicios deturpado-res do regimen republicano, será mistergarantir a pureza da representação na-cional, tornando uma realidade a fisca-lisação da opinião publica sobre o go-verno ; mas infelizmente o povo acha-seafastado das urnas, e ps representantesdos governadores têm .nulíifieado emabsoluto a forma republicana f_.dej.al.s-ia. fazendo desapparecer a inspecção nosnegócios públicos estaduaes, entregueshojejapengosas olvgarchia., se não a ver-dadeírcfs píitriarchados, sem que a Uniãopossa intervir em virtude da má pom-prehensão do art. 6.° da Constituição fe-deral.

(O poder executivo soberano,sem super-^ntendencia de espécie alguma, era na-£yr_ti,que inutilizasse o poder judiciário,âá £ubord.in.ad° Pei° acto da investidura__ já entx-kqjasfiido pelo fraccionamentoem juizes do municípip, dp estado e dafederação.

E assim o paiz sem justiça, sem leis• consultem o interesse publico, su-

S_jf0 â acção de autoridades arbitrarias,ia* -irr-i<_.'""'ndo essa vida iagloTia d& ps-vae arrasu. --Qühações, que constituemZSSgfSê&à anossaqdignidade debrazileiros. _

Sente-se por toda pari-" uma reacçaosurda que se vae accentuandu cada vezmais e que virá naturalmente maüd^-S-tar-se em fremenda revolução.

N'estas condições, cumpre ao PartidoRepublicano Revisionista de Pernambu-co, bem como ás organisações congene-res de outros estados, concitar os srs.eleitores a comparecerem ás urnas paraindicar homens que, por meio de refor-mas sensatas e_.p_pdentes, sustem a anar-chia que se manifesta em todas as rela-cões da vida social, garantindo-nos umverdadeiro regimen de paz e fraterni-dade. . . .

JE" é por isso que o direetorio abaixoassignado, desfraldando a sua bandeira,vem pedir o apoio do eleitorado para aseguinte chapa :

. Senador : Dr. João Ribeiro de Britto.Deputados: 1.- districto, dr. Adolpho Si-

mões Barbosa. .

H M _-E_v -___¦ ______ _____ C ___» m -i _ _____ —__. ____ n_ ^_^a____Ê_______________l«ÍlnH----_§f

N. 19

|t_

I.._

Milhares de pessoas no mundo tomam as Pílulas Rosadas doDr. Williams. Homens e mulheres, jovens e velhos, de todas osconfins da terra, devem sua saúde a essas pílulas. Cartas de pes-soas curadas, apparecem na imprensa do Brazil quasi diariamente.

Mas, entretanto, ha milhares de pessoas débeis, pobres de sanguee fracas de nervos* Rostos pa!lidos9 olhos sem brilho, corposcansados são amostras que vemos em homens e mulheres que estãopassando uma existência em que falta o maior gozo da vida, que éa saúde. Estas são as que não tomam as Pílulas Rosadas do Dr.Williams. O sangue débil torna impossíveis a actividade, o sue-cesso, a felicidade, o bemestar e contentamento tão essenciaes paratornar a vida attractiva. Convencidos do poder d'este remédio,queremos que TODO homem ou mulher que tenha fraqueza, façauma experiência conscienciosa das Pílulas Rosadas do Dr. Williams.

fMIm

Kas Moléstias Do Sangue."Dí'. Dorníngo H. de Catvalho, medico díplo-

n_acb pela Faculdade de Medicina e-Pharmaciacia Bafei.., etc», etc.. Attesto que tenho empregadona minha clínica, sempre com magníficos resuí-t3c_os, cm diversas moléstias do sangue e danutrição, as P-luías Rosadas do Dr. WilTíams.^

DR. DOMINGO H. de CARVALHO.S. Luiz do Maranhão*

Reproducção exacta em ta-nianho téãüzíâò dum pacoteaberto e fechado das PílulasRosadas do __•_*? WiHíams.Cuidado com as imitações esubstitutos. Nao acceítempílulas "rosadas" sem onome do DR. WILLIAMS.

Anemia e Chlorose.*"_-_: a_a_xo assignado, Doutor cm Medicina

pela Faculdade do Rio de Janeiro, etc, etc: At-testo que em minha clínica __'esta Capital tenhoempregado, em diversos casos de Anemia eChlorose, e com bom êxito, as Pílulas Rosadas doDr. Williams. E como seja essa a verdade, passoesta, que assigno sob a Fé do meu Grau."

DR. RUFINO A. DS ALENCAR,Fortaleza do Ceará.

.

1 '"a$ aBii11 toê -_¦ ini ¦____—_—-*_¦_¦•_____ i¦ ¦ ¦ ii ii-i-ii ¦_—i ¦___—¦_—__¦¦! i __¦__¦ ¦¦

00 Dr.VENDEM-SE EB/I TODAS AS BOTICAS.

gamsC No. 2.

JOSÉ PINTO LAPASÉTIMO DIA

Maria Lucilla Pereira Lapa, JoaquimPinto Lapa, sua esposa e filhos, JoséThomaz Pinto Lapa, sua esposa e filhos,Carlos Pinto Lapa Sobrinho, sua esposae ülhos, Arthur Vieira e sua esposa, Car-los Pinto Lapa (ausente), Margarida Pin-to Lapa (ausente), Maria Pinto Lapa (au-sente), Joaquina Pinto Lapa (ausente),Ricardina Pinto Lapa (ausente), Blandi-na Pinto Lapa (ausente) e José SoaresLapa, presente, ainda penalisados com ofallecimènto de seu saudoso cunhado,compadre, tio, padrinho, irmão e primoJosé Pinto Lapa, mandam celebrarmissas de sétimo dia no convento doCarmo, ás 8 horas da manhã de segun-da-feira, 25 do corrente, pelo seu eternodescanço, convidando para esse acto dereligião todos os parentes e amigos, peloque se confessam agradecidos.

JOSÉ,PINTO LAPASétimo dia

José Thomaz Pinto Lapa, sua esposa efilhos mandam celebrar missas de seti-mo dia no convento do Carmo, ás 8 ho-ras da manhã de segunda-feira, 25 docorrente, por alma de seu inesqueciveltio, padrinho e. compadre José PintoLapa, e para esse acto de religião con-vidam todos os seus parentes e amigos.

Aos que se dignarem comparecer con-fessam-se agradecidos.

Maria SeverinaASSISTENTE ADJUNTA DO HOSPITAL

PEDRO II.Rua Marquez do Herval (antiga da Con-

cordià n. 55.)

ASTHMACura-se com o Xarope anti-asthmatico.

Formula do dr. Alcides Codeceira.DEPÓSITOS: pharmacia Santo Anto-

nio, pharmacia Confiança, á rua do Ca-bugá n. 16 e na pharmacia Triumpho-- Encruzilhada.

INSTITUTO PI_DA€_fO€-ICOPARA MENINAS

Estabelecimento de Ínstrucção primaria e secundaria dirigido pelas professorasJulia e Anna Campos.

11 —Rüa do Riachuelo—11Alumnas internas, semi-internas e externas.O ensino será o mais possivel intuitivo e de modo a assegurar gradativamen-te o desenvolvimento intellectual das alumnas.As aulas abrir-se-ão no dia 18 de janeiro.

Estatutos e mais informações no collegio.2.- districto, dr. Antônio José da Costa

Ribeiro.3.° districto, dr. Aristarcho Xavier Lopes,garantindo que se ella triumphar, osseus candidatos, com a responsabilida-de do programma que os une, saberãobater-se sem desfallecimentos pela re-forma dos seguintes artigos da Consti-tuição federal:

ártico 6.°Revisão desse artigo e seus ns., espe-

cialmente do n. 2, de modo a serem de-unidas as expressões—negócios peculia-res aos estados -e forma republicanafederativa—, an.rn.f.ndo-se definitiva-mente a unidade da soberania nacional,pertencente exclusivamente á União, eassegurando-se a predominância politi-ca da mesma União sobre os estadossimplesmente autônomos.

J.RT.-OS 6." 7.° e 8.°Revisão d'esses grtigos. para restabe-

lecimento de uma melhor e mai. plarpdistribuição de rendas entre a União eos estados, coro a respectiva e precisadescriminação, de maneira a evitar asobrecarga de ônus que actualmente op-prime os contribuintes.

ARTIGOS 7.° N. 1, 9 N. 1 E 11 N. 1Revisão desses artigos e de quaesquer

oiJÍraç disposições que lhes sejam refe-rentes, i. ointuifg de prohibir, sob umasaneção dè£èrminad_l,. fie prdem admi-nistrativa ou judiciária,'a taxação jnjer-estadual de mercadorias de producçãonacional,

ARTIGO 34 N, 23Revisão desse artigo para Q fim de es-

tabelecer a unidade do direito propesrsuai em toda a Republica.SECÇÃO 3.a (TIT. l.o) ARTIGOS 55 E SE-

CÍUINTES E ARTIGO 63 (TIT. 2°)

ReylsãG fl-íS1 disposições respectivaspara realisar a unidade da. magistraturanacional, abolid., a o_is_incç___>Kntfe jity-zos federal e locaes ou estaduaes.

ARTIGO 68 (tit. 3.o)

Revisão d'esse antigo pgra o fim deprecisar o sentido da expressão — tigva-rmoção intestina — do mesmo artigo, aque se refere o n. 21 do artigo 34, bemcomo para declarar expressamente quaesas garantias constitucionaes que se sus-pendem durante o estado de sitio.

I - Recife. 20 d.e .dèzemhrP 4? 19-8.Dr. João Ribeiro de Britto.Dr. Adolpho Simpes Barbosa..Dr. Hersttlo Lupercio de Souza.Dr. Gervasio Fiorauanfe pires Ferreira.Graciliano Martins Sobrinho.João Augusto de Albuquerque Maranhão.Manoel Sglvestre Ferreira Bastos.Antônio José da Costa Ribeiro.Antônio Gomes Correia da Qruz.Francisco Moreira Dias.Rodolpho Silveira.Euclides Qainteiro.João Benigno da Silva.José Çastgp.fh} Albuquerque Maranhão.Manoel Nagueipq de$.ousg,Aristarcho Xavipp Lqpès.

>í_5*-=_?*_3__55*<-_eSf^-^-*-

Chapa eleitoralO partido que obedece á orientação po-

litica do exm. sr. Barão de Lucena, re-spíyeu apresentar no próximo pleitoeleitoral, que se Jem de ferir a 30 docorrente mez, os seguintes e_rod. ,datos _

PARA SENADORBarão de Lucena.

PARA DEPUTADOSPrimeiro districto

Dr. Virgiujp Marques Carneiro Leão.Segiuidq districio

Dr. Manoel Netto Carneiro Campello.Terceiro districto

Coronel AppllinaríO Florentino d- Albu-querque Maranhão..

Escola particularO professor João Chrysostomo de Mel-

Io Cabral participa aos paes de seusalumnos e ao publico que reabrirá ostrabalhos de sua aula ho dia 15 do cor-rente, i_m sua residência sita ao pateodo Carmo n. 28, 1.9 andai?.""

Acceitjt aiun. nos internos.Estatutos regulando as condições dos

internos e a indicaçãp das matérias lec-cionadas em todo curso, á disposiçãodos interessados.

Recife, 14 de janeiro de 19Õ9.

Aos eleitores do 3."districtoCandidato á deputaçao federal, por

esse districto, espero continuar a mere-cer a confiança dos meus amigos e con-terraneos, que me têm distinguido cominconcussas provas de dedicação. Diplo-mado seu representante o meu program-ma será a campanha pelo integro reco-nhecimento dos seus direitos, o engran-decimento e felicidade, principalmenteda zona que habitamos, servindo-lhesde penhor o que na minha vida de ho-mem publico lhes hei dispensado.

Recife, 14 de janeiro de 1909.Sérgio Nunes de Magalliães.

Uma empingem de tres annos/../no, sr, João da Silva Silveira.

Não posso deixar de agradecer-lhe eelogiar o seu preparado Elixir de iVò-gueira, Salsa, Caroba e Guayaco. Estáminha filha Carolina ""Pereira do Nasci-mento curada radicalmente da empin-gem na cabeça que a perseguiu por tresannos, não obstante todos os recursosempregados para tal fim. 0 que pode-rei offerecer-lhe comp gratidão?

Apenas a amisade sincerai porque ou-tra 'pousa nãp ppssuo que tao largamen-te a possa remunerar. ¦¦"'"' v

Pode o amigo, selqúizer, dar publicUdade á está carta para que medicamen-_os co_n° 0 seu Elixir [ãe Nogueira nãopassem, desapercebidos, pelos que sof-irem.

Veríssimo Pereira do Nascimento, p a-trão do hiate S. Januário.

Pelotas, 1 de outubro de 1892.—Vende-se em todas as 'Jboas pharmacias e

drogarias desta cidade.'": ' _-¦¦_!_., i-._v-»t*-fa?

Bolos e bolinhos no Café RuyREFRESCO. UIWAP

NO

k çoinmercioMaria da Gloria Alves 4_ A-bUumea responsável pela firma Alves

*Alr

_»uquerqUe & Ç_» estabelecida com co-chejra <fe parrp.s á rua Vidal de Negreirros n. 146, declara qu- VeRd^U livre edesembaraçada de todo e qú,.lque. ".nusao sr. Esdras Paes Bàrbo&Vco-h-iraacima e quem se julgar credor da mes-ma, queira apresentar suas contas noprazo de tres dias.

BENTO BERNARDESÇjrijpgiap, den^isfa

Pela Pacuidade de medicina da Bahia,tendo feito acquisição de modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,prçvine aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial de primeira qualidade.Consultas e operações dentárias de 10ás 5 da tarde

Cpnsultori. — rua Dr. _**.osa p Silva n.23, l.o àridaro

eom toda attenção!Na rua da Conceição n. 62, exis-

te uma senhora que* cura neuras-thenia, epilepsia, (gotta coral), in-flammaçoes dos olhos de qualquerespécie, estômago, rins, ligado euretra, syphilis em todas as suasmanifestações, câmaras de sangue,loucura, ulceras antigas, morphéas,todos os encommodos pulmonares,febres de qualquer espécie, encom-modos de crianças e cura-se o vi-cio da embriaguez.

Aviso aos amáveis consumidoresdas saborosas e preferidas bola*,çhas Predileeia, que, para rqaiòrfacilidade, acham-se á venda nasseguintes e conceituadas merceariasdé Olinda :

Pias Pinbe.ro (Yarítdpurp).Áderito de Araújo' (Rua do Sol).Francisco de Souza (Estrada Joa-

quim Nabuco)."João Gusmão (Rua do Sol).Anizio do Nascimento (Rua do

Sol).Felesbino Vieira (Rua da Bôa-

Hora.)Manoel Machado (Rua do Com-

mercio).Manoel Gomes (Ladeira da Mise-

ricordia).José Bellarmino (Rua, do Com-

mercio).A. Gomes & C.a (Rua do Sol).José Roma (praia de S. Fran-

cisco).Antônio Tavares (Pateo do Car-

mo.)João Galhardo (Rua do Commer-

cio.)Manoel Procopio (Rua de S. Ben-

to).Antônio Braga (Praia de S, Fran-

cisco).Recife, (Santo Amaro) 9 de der

zembro de 1908.Carlos Niqro.

-- nr-- -M¦ —____ i

JOSÉ PIMTO I,APA ISÉTIMO DIA

Antonia Epiphania Cavalcanti Lapa, Francisco Cavalcanti Pinto Lapa e suaesposa, Antônio Cavalcanti Pinto Lapa, José Cavalcanti Pinto Lapa, Annita Ca-yalcanti Pinto Lapa, Maria Luiza Cavalcanti Pinto Lapa, Alberto Cavalcanti PintoLapa, Manoel Cavalcanti Pinto Lapa, Luiz Cavalcanti Pinto Lapa, dr. MiguelNo-gueira e Mariana do Carmo Nogueira (ausente),' convidam a todos os seus pa-rentes e amigos para assistirem ás missas de sétimo dia, que mandam resar pelodescanso eterno do seu extremoso esposo, pae e sogro JOSE' PINTO I_A.PA,ás 8 horas da manhã de segunda-feira, 25 do corrente, no convento do Carmo.A todos que comparecerem confessam-se reconhecidos.

Haverá salva para cartões.

^^s^B^^^^^wa^^mÊãm^Ê^ãüomBo^^^^o^oW^o^i

¦ JOSÉ PIMTO LAPASÉTIMO DIA

Maria Amélia Cavalcanti Lapa, Antônio Pinto/Lapa, José Thomaz Pinto Lapae sua esposa, Carlos Cavalcanti Lapa, Adelaide Amélia Cavalcanti Lapa e Ade-lina P. Cavalcanti Lapa mandam celebrar missas de sétimo dia, no convento doCarmo, ás 8 horas da manhã, de segunda-feira, 25 do corrente, por alma de seusaudoso cunhado, tio e padrinho JOSE' PINTO LAPA, e para este acto de re-ligião convidam todos os seus parentes e amigos.

Aos que se dignarem comparecer confessam-se agradecidos.

RUA DR. JOSE MARCELLINO N. 37ESPINHEIRO

Este estabelecimento de educação para o sexo masculino re^hrç as suas aulasno dia 15 de janeiro.

ês. matriculfis estãq a^en^s desde 9. dig 7 do corrente.

n¥Mr\ e^Â-$9^cÍrê° -^senhoras tituladas pela Escola Normal offi-i»'ÇÜRSQ SECUNDÁRIO de acpordç. çom o pro§ran._Qí. Qffiç.al.Âççeit.. tímm tam n-taeno*; MfAPnA0Qs iuteçes$gdo5 eucgi.t-_.rao estatuVes «— - c --LlCI llUacoronel Dutra. .. .. ¦ _, _ escriptorio do Diário em mão do

ô efirector LUIZ PORTO CARREIRO.

BBB W%,

Antigo estabelecimento de educação e ensino fundado em 1890INTERIATO, SEMI-INTERNATO E EXTERNATO

<mSSSS^^^ÊS^^ m°ral e CÍVÍCa" CUrS° Primari°' ^cundario,

de F?eitnaSsÍL°inf.rÍmarÍO ^ a Caíg° d° director e do competente professor PedroO curso secundário obedece ao programma da Gymnasio.U copro docente compõe-se de abalisados professores,

para todos os?afumnot linS«^- . Osexercicios áe infantaria e esgrima são graus

lalriculâs atoas a 7 de janeiro e as aiiías a 15 áo mesmo mezO director trata, com o mais vivo empenho de equiparar o Instituto ao .vm-

terio*. naC10Qa1' tend° já> nesse sentido- s* diri-id° a° exmo, sr. miSS. õ d^n-

Estatutos á disposiçãoRUA DÀ AURORA, 71—Palacete flo extineto Cliií. Carlos fiomes—Recife

CÂNDIDO DLAR2E, DIRECTOR.

Instituto In J__ II *i

HOSPÍCIO-B3-RUA BOFiscalisado pelo governo federal

DIRECTORBACHAREL CARLOS PORTO CARREIROCURSOS: ------t-w

Primário,Commercial e

Gvmnasialeste ultimo com exames fiscalisados por um delegado do governo da União.

Acceita aluranos:Internos,

Semi-internos

As matrículas estão abertas desde 7 e as aulas desde 15 do corrente.

O collegio acaba de obter despacho favorável ao seu reque-rimento de equiparação ao Gymnasio nacional. O

exm. sr. ministro do interior, deferindo o requerimento, no-meou;; um delegado para fiscalisar o collegio

Jâr_,_? Caixa de IO pacotespapa IO litros d'agua

do

pilar^Bí®l

^K!S_Sss»v ¦

X.-SnEÉ_§í______>^Si_\" o^^íí^^^/^^w/'iL^ÁiiWJ//

x___\ /^^§_í?__S_B_«_*w__--_r>5"^In. //',v,j ___*__________v**"________¦_____w

w

para preparar uma aguade meza muito econômica

e estomacalagua alcalina de meza

•Snconfra-se emtodas OS

pharmaciaseJ)rogarías

do Jtrazil

¦

•*:

Loja de miudezasVende-se uma bôa casa de miudezas

em um bom ponto commercial, cartasnesta redacção a —C. S.

Recife, 2 de janeiro de 1909.

SpallaApparelho simples, portátil, econômico

e infallivel na extineção dos mais alas-trados e profundos formigueiros.

O seu effeito prodigioso é asseguradopelos ministérios de agricultura, estradasde ferro, municipalidades, direcções deparques.jardins públicos e estações agro-nomicas de todos os paizes da *Europa eAmerica do sul.

Vende-se no escriptorio do agente árua Bom Jesus n. 58.

Cirurgião dentistaJosé Basilisco, cirurgião den-

tista e pharmaceutico pela Fa-culdade de medicina do Riode Janeiro em 1883, alumnodo 5.° anno na Faculdade demedicina da Bahia, avisa aosseus amigos e clientes quereabrio o seu antigo gabinetedentário á rua da Im peratrn. 1.

LiquidaçãoCintos pretos e de cores de 500 e 1$000

réis.Cintos largos de pellica branco a 2$500.Cintos côr de marrom e cinzentos com

2 custuras a 2$000. Idem com 4 a ..$000.Galões com lantijollas e sem de í,$200 a

200 rs. o metro.Applicações brancas e de cores de 1 $200

a 400, dé 800 a 200. Bordados de cam-braia Victoria branca a 200, 300 e 400rs. o metro.

Renda e bico de 100, 200 e 300 rs. o me-tro.

Meias de Escossia arrendada para senho-ra a 1$000.

Meias com listras, finas para senhora a1$500.

•Meias pretas e de cores para senhora a800 rs. o par.Meias para meninos e meninas, preta,encarnada, rosea e azul a £09,600 e 700rs. o "par.

,Camisas de cretone e de cores a 4$000.Camisas brancas com peito de fustão a

4$000 e 5$000.Camisas côr de creme de 5$000 e 6$000.Punhos a 1$500, collarinhos 3 por 2$500.Pannos de croxé para cadeira a 1$500.Pannos de croché para cadeira de braço

a2$000.Pannos de croché para sofá a 4$000.Cortinados para cama de 16$, 20$ e 25$.Toalhas de 1$000, 1$500 e 2$000.Enxovaes para baptisado de 10$, 15$

e 25$000.Toucas de 4$, 5$, 6$ e 10$000.Gravatas regentes de 2$000 e 1$000.York e Coquelin a 3$000.Colletes para senhora de 5$0.0. Leques

a $500 rs.Pulseiras de prata de 3$000 e 4$000.Botões de corrente de 2$ e 3$000 rs.

RÀ FLORIDA—Dupe Qe Caxias, 103

E approvado e licenciado pela illustre Inspectoria geral de hygieneNão é o interesse monetário, envolvendo a especulação grosseira, que mefaz lembrar ás exmas. familias a presença do «Elixir Sanativo» em suas casas : é

prevendo a necessidade em acudir promptamente a um acontecimento in opinadoque reclamará a applicação immediata cresse «poderoso medicamento», que deveestar sempre á vista oecupando o logar mais saliente do toucador. Escrevo estasmodestas linhas para as pessoas que têm a infelicidade de não conhecer o «Eli-xir Sanativo», esse abençoado «thesouro dos pobres de saúde!»

Quem usou uma vez esse excellente preparado jamais estará sem elle.Alguém dirá:—Manda-se buscar o remédio quando ha* necessidade--Ha ca-sos imprevistos em que o doente não poderá esperar muito tempo. N'uma hc-morrliagia, pôr exemplo, n'uma eólica lancinante, na mordedura de um insecto

venenoso, n'uma queimadura, etc, etc. Não seria melhor ter o «Elixir Sanativo»ao alcance da mão, do .que esperar o portador que se demora, o portador quevolta sem elle, por não o ter encontrado na pharmacia próxima ? N'esse perderde tempo o encommodo ganhará proporções assustadoras !Chamamos a benevola attenção das exmas. senhoras mães de familia paraa leitura do impresso que envolve o vidro; n'elle encontrarão as explicações ne-cessarias e a opinião criteriosa dos grandes mestres da sciencia attestando volun-tariamente o seu real merecimento therapeutico.

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jeza dos dentes e o vigor das gengivas. E' de effeito maravilhoso nos encommo-dos do estômago e intestinos. Sara as feridas recentes e antigas. E' poderosoremédio nas queimaduras de qualquer natureza. Cura e restabelece as funeçõesutennas. Suspende a queda do cabello porque debella a caspa. Previne as másconseqüências da expressão d'uma espinha, da extracção de um bicho de pé, das.mordeduras de insectos venenosos, etc, etc.

Eis aqui os-nomes dos illustres médicos que attestam o valor intrínseco do»""¦ _-__-_-;li__K_:_._r 'Gan^tivoDr. Adrião L. P. da Silva.Dr. Pedro Calixto.Dr. João Rangel.Dr. Baptista de Carvalho,Dr. Carneiro Leão.

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Recife, 17 de Julho d* ¦"-¦_ _.i.Ü5.

_FtTU__^__ DO HOSPÍCIO t^T.Abre as matrículas no dia 10 de janeiro e as aulas a 15 da mes-ho mez con-ünuando a manter os seguintes cursos mesmo mez, con-CURSO PRIMÁRIO -O mais cqmpleto possivel, dividi ào em 4 series funr-cionando cada uma .dellas em um salão distineto e com um ltnte*__5_d_J _•___.cada serie, sob a immediata fiscalisação do director especial paraCURSO SECUNDÁRIO De accordo com o prograirama do Gvmnasío nacio-nal, o Instituto prenara os alumnos para exame de promoção de aZebemÀssim para o exame fiscal do Curso de madureza. omoçao ue anno e bem as-O director chama a -attenção 'dos

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de desenho. Miguel de Abreu Macedo, lente de escripturação mercantilCURSO mSS_ffifiÍT

e £°r?gVaphÍ. acha-se a cSrgo Jo dSSSSCURSO COMMERCIAL—Estudo, completo de todas as matérias necessarfassnnc.que se propõem á vida do commercio, dividido em 3 annos. .Pecessonas

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™nJZ„ ** ?api}ao do ?x?TCÍto> Felizardo Toscano de Britto, continua encirregado das aulas de exercícios militares e esgrima ¦ cat"™-O director previne^aos srs. pais de familia aue está pnmr.._n_. »„_„c _,__s_^"^s__-_vrfe«^»^^«^^

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Exige-se que os alumnos na aula de inglez falem essa lingua. "O collegio pode ser visitado qualquer dia excep _o no domin°o.

Reabre as aulas a 18 de janeiroOBSERVAÇÃO — A administração do collegio resolveu adaptar o corso se--cnndano ao do Gymnasio nacional (madureza) sem prejuízo üe seu plano de-estudos e methodo de ensino, e estender o anno lectivo até 30 de novembro O Da- •

vilhão destinado a exercidos physicos acaba de ser mais desenvolvido de modaa permittir um curso regular de gymnastica. _•".*>Para estatutos e mais informações, dirigir-se a

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que delles podemos fazer.A' culta sociedade pernambucana, que sempre lios honrou

;lhor reclame

que o GRANDE PRÊMIOnos fará levar ao ultimo extremo

com que fomos galardoados renresp ^t? ¦encia .cumPf e-nos declararattinfíivel na Arte SSS^^Mteí^1^^^^ "««tf .vo a mais, aueigvel na Arte a perfeição dós nossos^abalhos

vo a mais, que

o^ToT.^00, 3DS^. KQS^<^ S?8-i:^--ir^3E_0-E__l

"_____! ¦_-__

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ILVü 3^T, S4_--_^__,* r%m^

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; _ .-. : Ip. ; . ',. *ip_ - ,„ ,l,£

Page 3: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

N. 49 A Provincia—Domingo, 24 de janeiroadopt _do eo Exercito Nacional. Pomaáa milagrosa para a cura radical de empigens, sarna, eczemas, dar-thxos, assadnras nas creanças, ozagres, frieiras, herpes, escoriações e todas as moléstias da pelle. As ra-chaduras do bico do seio, que tanto atormentam as jovens mães, curam-se com esta SANTA POMADA, que não suja a roupa.

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LeilãoEm continuação

De 1 armação envidraçada ebalcão, mercadorias, mo-veis, espelhos e 1 bandolimquasi novo.

A saber:Uma excellente armação de amarello

envernisada e envidraçada, 2 fiteiros en-vidraçados, 2 espelhos, 1 silhao quasinovo, 1 espelho oval, 1 espelho compri-do biseauté, 1 cama de molas, 1 canüiei-ro de suspensão, 2 consolos com pedra,1 cama moderna para casal, 2 Dunquer-quês novos, 1 lote de roupa para homem,caixas de desinfectante, garrafas whysky,miudezas diversas, 1 marquezão parasolteiro, 1 sofá de amarello, 1 mesa elas-tica com 4 taboas, 1 cabide de colum-na, 1 estante envidraçada, 1 santuário,uma espreguiçadeira, uma bacia um,irrigador e muitos outros objectos queserão vendidos

Ao correr do martelloGarante-se a chave da casa ao com-

prador da armação.

Terça-feira, 26 do correnteA's 11 horas

Na rua João do Rego n. 17,(antiga das Florentinas)

O agente Gusmão, autorisado pelo pro-prietario, fará leilãoveis e mercadorias

m-

1i

I

da armação, mo-acima referidos.

Agente PestanaLeilão

De importantes prédios e ter-renos

Quinta-feira, 28 do correnteAo meio dia

Em seu escriptorio no 1." andar drua do Vigário Tenorio n. 26,(sala da frente.)

Uma casa térrea sita á rua Luiz do Re-go n. 27, edificada em terreno próprio,tendo de frente 2 janellas, 1 porta e umportão em cada lado, com 2 salas, 5quartos, cosinha, sala J>ara engommar,sotão com 2 janellas, 1 sala e 3 quartos,agua encanada, 2 grandes quintaes comfruteiras, sendo 1 murado com quartospara banho e criados, e portão para o

outro quintal, servindo de base a ofTertade_:255$000.

Uma dita sita ao largo das Cinco Pon-tas, n. 47, ao lado mar, com 2 quartos, 2salas, salêtas, cosinha, quintal murado,com portão para o mar, optima paraquem precisar de banhos salgados, ter-reno próprio, servindo de base a offertade 2:985$000.

Um importante sobrado de 1 andar e¦sotão, completamente novo e moderno,sito á rua do Hospicio n.- 20, edificadoem terreno próprio, com commodospara grande família, tendo 2 quintaesmurados, quarto com banheiro, e andartérreo e superior, com agua encanada,achando-se alugado por 2:400$000 an-nuaes, servindo de base a offerta de21:650$000.

Um dito com 3 andares, sitio á mesmarua n. 63, também edificado em terre-no próprio, accommodações para nu-merosa familia, achando-se alugado por2:000$000 annuaes, tendo extenso quin-tal murado, banheiro, aguá encanada ediversas dependências.

Um sobrado com 2 frentes sendo umapara á rua do Amorim e outra para árua Mariz e Barros n. 10, completamen-te novo.

Um terreno sito á rua do Imperadorn. 20, annexo ao London Hotel, com 3portas de frente, sendo o solo próprio.

Todos os prédios e terrenos se achamlivres e desebaraçados de qualquer ônus.

Podendo desde já serem examinadospelos srs. pretendentes.

leioMeEm continuação

Eduardo FragosoPreposto do agente Burla^

maquiEscriptorio raa Quinze de Novembro n. 2.,

l.a andarDe ferragens, variado sortimento de

finas estampas de paysagens, fruetas,caça etc, importantes imagens, grandequantidade de cartões da primeira com-munhão, artigos para padres, livros re-ligiosos, crucifixos, finas estampas sa-eras, dúzias de extractos finos, fazendas,copos com pé, cálices, lindos jar-ros finos, chaminés para candieiros, fo-lhas de papelão, 1 bandolim, graxa parasapato branco, globos para candieiros,caixas com papel e enveloppes, ditascom enveloppes grandes e pequenos,gorros de seda para casamento, porta-cartões postaes, grande sortimento de

Ítavios para candieiros, estribos, brides,

ampeões", porta-gacrafas e copos e ou-tros muitos artigos que serão vendidos

Ao correr do martelloSegunda-feira, 25 do corrente

A'S 11 HORASNo escriptorio do sr. Augusto

Agente MartinsS IséeIo leii ^'i

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Oratório ; .

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EDUARDO FRAGOSO, autorisado peloillm. sr. Augusto Amelio da Cunha, faráleilão das mercadorias acima mencio-nadas, por conta e risco de quem per-tencer, em lotes, á vontade dos compra-dores.

DIA 23MERCADO DE CAMBIO

Os bancos abriram com a taxa de 15 1/16,procedendo-se pela mesma taxa a cobrançade saques.

Com as noticias do Rio, os bancos offere-.ciam 15 1/8 e mais tarde obtinha-se para aprimeira mala e para quantias maiores 15 5/32,conservando-sc nesta posição até ao fecbar.

— Em papel particular' constou negocio a15 7/32.

MERCADO DE GÊNEROSDIA 23

Assucar :Usinas !;"«.Usinas baixas....Cristalisados.....Demeraras........BrancosSomenosMascavadosBrutos seccosBrutos melladosRetames

Algodão.—O artigo sertão

5$000 a 5$8004$íi00 a 5$2004$300 a 4$500

$ a 3$1003$800 a 4Í8003$000 a 3$6002$000 a 2$2002S000 a 2$5001$350 a 1$400

$ a 1$200foi cotado hoje

ao preço de 10$300 pelos 15 kilos, não apparecendo vendedores a este algarismp.

O mercado de Liverpool subio 3 pon-tos para o artigo americano prompto e3 pontos para o artigo de Pernambuco,prompto.

Quanto ao artigo americano a chegar,subio 8 pontos.

Aguardente.—Para o agricultor, cota-se a$550 a canada, conforme o gráo, mercadofirme.

Álcool.—Para o agricultor cota-se a 1$100a canada, conforme o gráo, mercado fir-me.

Borracha.:—Cota-se a de maniçoba a 1$2O0e a de mangabeira a 700 réis o kilo, con-forme a qualidade.

Bagas de siamona.—Çota-se este artigo aopreço de 1^800, pelos 15 kilos, estação.

CotiFtos salgados sr.rxos.—Cota-se este*ar-tigo ao preço de 920 réis o kilo.

Couros verdes.—Cota-se este artigo, paracorttune, ao preço de 540 réis o kilo.

Caroços de algodão. — Cota-se este artigoao preço de 820 a S50 réis pelos 15 kilos.

Café.—Cota-se este artigo ao preço d<?6$500 a 6$600 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Cera de carnaúba—Cota-se este artigo aopreço de 17$000 a 22$000 conforme a qua-lidade, pelos 15 kilos. <?

Cacau—Cota-se este artigo ao preço de7$500 a 8$000 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de mandioca—Cota-se gênero San-ta Catharina o sacco com 45 kilos, sacca-ria de estopa, ao preço de C$500. Idem,idem, o sacco com 45* kilos, saccaria dealgodão, a 6$800. Idem, idem, o saccocom 50 kilos, saccaria de algodão 7$500,nominal. Idem do estada de5S200a5$5ÒO osacco com 42 kilos. Idem, idem o saccocom 50 kilos a C$500, conforme a quali-dade.

Feijão mulatinho.—Cota-se gênero limpodo estado, ao preço de 18$000 a 19$000 osacco com 60 kilos, conforme a qualidade.Feijão preto.—Cota-se este artigo ao pre-ço de 14$000 a 15$000 o sacco com 60 ki-los, conforme a qualidade.

Feijão barrado. — Cota-se este artigo aopreço de 17$000 a 18$000 o sacco com 60kilos, conforme a qualidade.Milho.—Cota-se genpro do estado ao pre-ço de 120 a 125 réis o kilo, estação, con-forme a qualidade.

Mel.—Cota-se este artigo a 30$000 a pipacom o casco.

Pelles de cabra.—Cota-se este artigo aopreço de 2$400 cada uma. .

Pelles de carneiro.—Cota-se este artigoao preço de 1$4U0 cada uma.

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» de usina, idem. ..........». cristal, idem. .. .» branco ......'. ;» demerara, idem, para o paiz

• » • idem, para o ex-tç$fi££<r;}..

Assucar Romc-nps, idem. ,...,.,..» mascavado, iflem. .......» bruto: ................

Bagas de mamona, idemBorracha de mangabeira, idem.-.. .Dita de maniçoba, idem. ........Caras0 .4? «. j.9dãq, ideip...,.,...,Cera de carnaúba, ídctn,,,.,,,,,Couros seccos espichados, idem. . .Ditos seccos salgados, idemDitos verdes, idem.Farinha de mandioca, idem.......Feijão, idem .Milho, idem

$$§. &¥mfiW.: 1 ( í f . ! ! 11 . 111 i iPraia, g^anuiias/.. .............

Terceira secção da Recebedprin do Estadode I}era3_P.}ucô, em 23 dejaneirp de 190S.-.-O chefe (assignado) A. Albúgaer(piS,i:sr&i)#VQzvado (assignado) Trinãaáe Hcnriqiies

$140$220$.«$090$120$7001$200$045

JS200$850$900$540$136$300$130

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Plionographo 2 caixas á ordem. Pregos defc-rro c outros artigos 9 volumes a B. Vianna& C. Papel 28 volumes á ordem, 22 a Azevedo& C. 8 á Empreza do Avança, 24 a Costa Lima& C. 3 a E. La3rme. 4 caixas a Luiz Vieira &C. 16 fardos á Empreza à'A Provincia. Papelpara cigarro 2 fardos a Banks & C. Postaes 1caixa a Alberto Gomes. Provisões 9 volumesá ordem. Pó e cartão postal 2 caixas a J. A.Bezerra. Plantas vivas 3 caixas a A. de Oli-veira Baudoim. Piano 1 caixa á ordem. Per-tences para machinas, colla de peixe e arti-gos electricos 3 caixas á ordem. Phosphoros,garrafas vazias e outros artigos 15 volumes aS. Braga & jC. Parafusos de ferro, ferragem eoutros artigos 21 volumes a (A. Silva & C. Fópreto e outros artigos 10 volumes a Gortz &Schar. Parafina 15 barris á ordem. Palhinha 1fardo b M. Almeida & C.

Queijo 2 tinas á ordem, 1 a R. S. Marques& C.

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Lecidos de lã 1 caixa a Castro Silva & Gur-gel. Tecidos 3 caixas a Bonks & C. 1 a D. Lou-reiro & C. 1 a F. Nunes & C. Tecidos de ara-me e outros artigss 4 volumes a A. de Carva-lho & C. Tubos de borracha, vidros ocos e ou-tros artigos 9 volumes á ordem. Tinta de im-pressão 1 caixa á ordem.

Tinta para tecido 1 barrica a Cardoso Ta-vares & C, Ia Gonçalves Pereira & C, 1 áordem. Tinta para pintar 1 volume á ordem.

Vaselina, drogas e tintas 7 volumes a F.Carneiro & Guimarães. Vidros ocos 1 caixa aP. Carneiro Lins. Vidros e outros artigos 3volumes a A. de Carvalho & C, 5 á ordem.

Carga áe AntuérpiaArtigos de ferro 20 volumes ao Barão de

Suassuna, 61 á Companhia Gsral de Melho-ramento.

Barras de ferro 1346 volumes a A. de Car-valho & C.

Cutilaria e lixa 2caixas a A. Silva & C.Enveloppes, tinta e outros artigos 6 volu-

mes a J. B. Edelbrock.Fio de ferro 240 volumes a Castro Villaça

Irmão. Ferro 32 volumes a A. da Silva.Grampos e artigos de ferro 525 volumes á

ordem. Garrafas com tinta 4 caixas a R. M.Costa & Filhos.

Leite 75 fardos á ordem. _Mercadorias 41 volumes á ordem.Perfumaria 1' caixa á ordem. Papel 20 far-

dos á ordem, 2 e 2 caixas a Lins Vieira & C.Tinta 2 caixas á ordem. Typos e artigos

para escriptorio 6 caixas a .1. A. Bezerra.Vidros polidos 1 caixa á ordem.

Carga dc LisboaAzeite 2/5 a À. dc Freitas & Irmãos, 100 a

P. Carneiro & C, 20 a Costa Lima & C, 2 áordem. Agua mineral 2 caixas a A. de Freitas& Irmãos, 50 a S.da Figueira & C.

Bagas 2 caixas á ordem. •Cal 200 barricas a Lopes & Araújo, 100 ao

Syndicato R. de Jaboatao, 100 á ordem. Ce:bolas 5 caixas a A. de Freitas & Irmãos, 2,0 áordem, 25 a E. Guedes & Duarte.

Fruetas seccas 2 caixas á ordem.Passas 4 volumes e 2 barris á ordem.Rolhas 2 saccos á ordem.Sardinhas 1 volume á ordem.Toucinho 3 barris dc quinto a A. de Freitas

& Irmãos.Vinho 20/20 e 40/10 a Lopes & Araújo, 30/10

e 10/5 a F. Braga & C, 20/10 a M. Pereira daSilva, 144/10, 46/5 e 10/20 á ordem, 20/10 e 6/5a Engracio R. de Mello, 30/10 e 15/5 a P. Fer-reira & C, 10/10 e 5/5 a D. L. da Cruz & C,30 a Souza Mendes, 60/10 a J. F.' Carvalho &C, 7/õfio Barão de Casa Forte, 15/10. a R. Ma-chado. Vinagre 25/5, 30/10 e 40/2Q a L. Barbo-sa & C, 30/5 e 60/10 a A. Fernandes & C.

Carga áo Porto '•¦Azeite 10 caixas a P. Ferreira & C, 2 a S.

da Figueira & C, 10 a Manoel Faria.tS. C, 11 aF. Ferreira & C, 24 a F. Pinto & C. Amostrasde vinho 1 caixa a F. Pinto & C. Alhos 127canastras á ordem.

Conservas 7 caixas a S. da Figueira & C,, 12a Manoel Faria & Q, 9 a Joaquim Montene-gro & C.

Garrafas vasias 1 caixa a F. Pinto & C.Palitos 5 caixas a F. Pinto & C, 6 a P. Al-

ves & C. ¦Rolhas 10 volumes a C. Lima _ C.Sardinhas 2 caixas a Manoel Faria & C.Vinho 15/10 a I. Carneiro & C, 10 caixas a

P. Ferreira & C, 50/5 e 60/10 a J. F. de Car-valho § C, 15 caixas a S. Caldas & C„ 25 aD. í_. da Cruz & C., 20 caixas a H. F. Lima &C, 20 e 5/5 a A. de -Freitas Irmãos. -

Segundo quartoUm importante e moderno guarda-vestidos de amarello, 1 toilette com es-

pelho e tampo de mármore, 1 bonita e boa cama de ferro çom dourados e lastrode mola. . .Terpeiro quarto

Um maiauezão de amarello para solteiro, 1 commoda de amarello, 1 cabi^

dé grande de parede, 2 malas de mão, 2 saccos para roupa, o cabides diversos, 1

espelho com moldui__ dourada, 1 tear, 1 mala, 1 cesta para roupa. 1 arandella

para gaz carbônico. « , , • * •Sala de jantarUm moderno e importante terno para sala de jantar composto de : 1 guar-

da-louças suspenso com tampo de mármore e 2 aparadores eom tampo e prate-feiras de mármore, 1 chic guarda-comidas com 2 gavetas e portas.de arame eom

uavsagens, 1 boa e solida mesa elástica oval com o laooas, l mesinna com peoranafr#Uro 2 cadeiras de junco, de balanço, 1 meia mobília de junco composta de1 sofá e 6 cadeiras de guarnição, 1 relógio de parede 2 bancas de amarello, 12i soia t o Juti... v «_h i hos i lavatorio de ferro com jarrocadeiras de juncoede porcellana _,para café, compoteíra_. fri

bacia de agath, 1 lustre dl cristal com 2 bicos para gaz carbônico, 1 apparelhoodcu. ut, .--.", i/ , 1 ...^ ^.___ ,).__-- caiçaras avulsas

pgra vinho.ingleza para jantar, 1 dito para alfapço,fruc

cálices para vinho do Porto

MERCADO DE S. JOSÉPREÇOS DO DIA

Cj.rne ver... áp SS0Q g 1SQ00.Saino de íSflOO i í$Síi0,Carneiro de 1$200 a J$40ô,Farinha de $500 a $600,Feijão de 1$500 a SS0OO,Milho de $600 a $700.Gomma a 1$400.

EntradasFruetas 10 cargas.Legumes 7 ditas.Pefof. §9 JiUots,Cereaes 3 cargas,Aves 2 cargas.Carne verde 2508 kilos.

EXPORTAÇÃO22 DE JANEIRO DE 190-

ExteriorDespacharam:ÍJg vapor inglez Trqvellcr, para L?V0FpaQl :jjèesen &, C, 1510 saccos oom 113250 kilos

de caroços de algodão.H. FoVster & C. 366 saccos com 27450 kilos

de assucar demerara. . _ .No vapor nacional Guajará, para Montevi-

déo :P. Carneiro & C. 50 saccos com 3750 kilos

de assucar. cristal.Para Paranaguá :L. Barbosa & C. 250 saccos çom 15,000 kilos

de s^syiç_ir sojjiengs.

inferiorNo vapor nacional Aracaty, para Pará ;Silva Guimarães & C, 150 saccos, 50/2 bar?

rjeas çom 15750 UUqs de ,assuçar nja.Ç.vadcitA{n.grj'm $ C-tfdQso, 3Q/2 Uávrioas e 30 sac-

cos oom 4920 kilos dc assucar branco.Fonseca Irmãos & C. 1100 caixas com 11000

kilos de sabão.P. Alves & C. 100/2 barricas com 480 kilos

de assucar de usina, 70/2 barricas e 40 saccoscom 9160 kilos de assucar cris.tal.

Fernandes & C. 195 latas com 3510'kilo^ dpphosphoros, ¦-•«.-..

..H. -tá'Si'1. ft Lqyq $ G. 3Ü/2 t>ar.riças e S .çços

.ôtíi SB-jD kil-s de assucar branco, 50/2 barri-

J. Montenegro & C. 5 caixas com 320 kilosde doces e 32 kilos de massas.

Para o Pará:J. Montenegro & C. 89 caixas com 6400 kilo

de massa de tomate.Para Itacoatiara :Fernandes &' C. 50 latas com 900 kilos de

de phosphoros.Para o Maranhão :J. Montenegro & C. 49 cai.as còm 3500 ki-

los de massa de tomate.Pinto Lapa & C. 50/5 barris com 4000 litros

de aguardente.Para Ceará :J. Montenegro & C. 22 caixas com 1400 ki-

los de doce, 1 caixa com 90 kilos de massa.Pinto Lapa & C. S5/5 barris com 6800 litros

de aguardente, 2/5 barris com 160 litros deálcool.

No vapor nacional Guajará, para Santos :Rossbach Brazil Cornpany 25 barris com

3300 litros de oleo de caroço de algodão, 10barris com 1920 litros de resíduos de oleo dealgodão, 80 caixas com 2720 litros de oleo decaroço de algodão.

Paí-a Antonina :L. Barbosa & C. 200 saccos com 12000 kilos

de assucar mascavado.Para Rio de Janeiro ,Rossbach Brazil Cornpany 100 barris com

17200 litros de oleo de caroço de algodão.Para Corumbá:Amorim Fernandes & C. 50 barris com 5400

kilos de assucar de usina.No vapor nacional Una, para Aracaty :I . Pinto & C. 4 pipas com 2800 litros de

aguardente, 2 pipas com 1400 litros de ai-coo!.

No hiate Arthur, para Camocim :Amorim Fernandes & C. 1 caixa com 55 ki-

los de doce, 5 saccos com 300 kilos de arroz,50/10 barris pom 2000 litros de aguardente, 10latas com 90 küõs/de phosphoros, 85 saccoscom 6373 kilos dé assucar mascavado e 10saccos com 750 kilos de assucar somenos.

Para Mossoró :Amorim Fernandes & C. 50 saccos com 3000

kilos de arroz pilado.Para Areia Branca :Cardoso Tavares & C. 7 âncoras com 280 li-

tros de vinho, 4 âncoras com 160 litros de vi-nagre, 4 caixas com 32 litros de aguardente e2 caixas com 20 kilos de genebra e 1 caixacom 8 litros de capilé.

No hiate Arthur, para Sobral :P. Pinto & C. 40/5 e 220/12 barris com 10320

litros de aguardente.No hiate Jaguararij, para Macahyba :Pernambuco Powder Factory 10 caixas com

336 kilos de pólvora.Para Natal :Gonçalves Pereira & C. 10/10 barris com 400

litros *de

vinho e 10 caixas com 80 litros dcgenebra, 5 caixas com 40 kilos de gazosa.

Na barcaça Flor de Maria, para Maman-guape :

Fonseca Irmãos & C. 120 caixas com 2400kilos de sabão.

Cardoso, Tavares & C. 10 âncoras com 400litros de vinho.

Santos Araújo & C. 50 caixas com 1100 kilosde sabão.

No cutter Luizinho, para Mossoró :L. Barbosa & C. 5 saccos com 300 kilos de

feijão e 3/10 barris com 120 litros de vinagre.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADUAES E MU-

NICIPAESALFÂNDEGA

Renda geralRendimento do

dia 2 a 22 921.716$216n. 9„ ( ouro) 24.728S215Dla Ài (papel) 47.660$044

1: 72.3S8$259

994.104$475Em igual perto-

no dia 2 a 23de 1908 1.281.914$588

RECEBEDORIA DO ESTADODesde o dia 1 a 22 S66._-__Q3.Consumo do dia §3 .,„ 207$380Exportação 20.290$500Estatística 788$820Diversos impostos 1.154$820

Total • - 388.840$530

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a 21 71.037$776Dia 22..,.. ...-' 5.765$318

Total 76.803$094

MANIFESTOS DE IMPORTAÇÃODo vapor allemao Maeeáonia, entrado de

Hamburgo e escala em 22 á tarde e consigna-do a Borstelmann § Ç, ;

tíçirga de Hamburget

fucteírás, pratos de vidro, copos para aguf?, pararto e licor, 1 porta-gelo, 1 licoreiro de electro-plate, um

galhetcfro de electro-plate, canecos ãe cores e dourados para café, diversos co-

poTíincs de fantasia, grande lote de p^^n^-p^^^-^J^^^à^íelectro-plate,atasia, grande lote aew..

fas"de"raetaL 2 abafadores para mesa, concha dP metal para sopa e assucar, co

iheres de metei para chá e sopa, talheres unos para mc58; ditos para sobremesa

ScomcX % metal, 1 trlnchante, 1 ferro, 1 bacia e jarro d§ porcellana 4.

cor. diversos tapetes pars portas. De.pensaQuatro latas pintadas para depósitos, 1 deposito para agua servida, 1 balde

de fotó., 1 regador, 1 alguidar, 1 ralo, 2 tachos de agath, 1 peneira grande, ai-

versas Xormas para bòllos e 1 pilão.Saleta

TTma mesa de louro, 1 taboa para engonimar e 2 cavalletes, 3 camas de lo-

na para^oltefro, 1 chocadeira para criar pintos,.! jarrão. 1 mesmba redonda de

ferro 3 velloeípedes, para menino, diversas bacias estanhadas.

CosinhaUma mesa de lourS, í grande e perfeito trem de cosinha.

DependênciasTelhas de zinco, grades de ferro, ferramenta para jardim e muitos outros

objectos que estarão presentes no acto do leilão.

IDomingo, 2% decorrenteA*S 11 HORAS

Na casa sita á rua da Concórdia Ji. 41O ao-ente Martins autorisado por uma illustre familia,

venderá em leilão, os moveis e de mais obiectos existentes nacasa acima, os quaes se recormrifJidam pelo bom gosto e opti-ma conservação e serão vendidos

Ao correr do martelloT)ortimgot 2& do correqie

•c-..: A's 41Mí2 horas daNa rua da Concórdia n. 41

_*SBSéÈ__sS-S-

Artigos de papelão e artigos de papel 1 cai-xa á ordem. Alvaiade 25 caixas á ordem. Al-vaiade e ferragem S5 volumes a A. de Carva-lho & C. Artigos de Jalgodão 1 caixa à ordem,

a Moraes de A. Lima, 2 a Manoel Gomes daSilva. Alvaiade de zinco 20 barris a Firaejra-49 fcíartm? § p; ¦.fUftfiÇ üís açame

'4l .fl». "

mes à C. de Souza" & C. Artigos de borracha 1caixa a Amorim'Gortz & C. Artigos de can-dieiro 1 caixa a _R. M. Costa & Filhos. Arma-ções Jpara chapéos de sol 3 caixas a AlhelroIrmãos & C, Artj^ns electr-lços e pertencespar$ ir,aft(k!as. 3 cnixas a'B.'Geral de Melho-ramenío. Artigos clc'l;itão e artigos de algodão

caixas a A. Campos & C. Artigos de vidro 1caixa a J. Paulo Botelho & C. Artigos de lã ede algodão 2 caixas a J. H. da Fonseca & C.

Batatas 100 caixas a Joaquim Ferreira deCarvalho &. C. Bacalhau 40.caixas á ordem, 15a R. S. -.{arquês $ C, Brinouedos 3 pairas ajkãriaei h, ijpyj-. ija.peò, íâpíágeús' e" outrosartigos 5 volumes

' á ordem.

Camisas encandescente 1 caixa a M. C. Vei-ga & C. Ca_borcto de cálcio 200 volumes áordem. Cobertores de algodão e ;artigos dealgodão c artigos de algodão 5 volumes a Am.st. in & Ç.., 2 i\ jjr:ie|}}. Calcada 1 __.J$Va tínQde âliveíra," Calçados dé laor-vapha 3 caixas áordem. Calçados e artigos de algodão 1 caixaá ordem. Carvão autracíte 100 saccos a R. M.Costa & Filhos. Cimento 500 barricas a An-tonio Pinto da Silva & C. 500 a A. de Carvalho& C. Cortiça 10 fardos á ordem.

Espoletas 1 cai^ça a A; P. da §i}va & Ç. Bs-poletas ò cutilaria. 3 caixas a"Mano_l Almeida& G. Estanhó 3 caixas á ordem.- Esther e ou-tròs artigos 7 volumesía J. Ferreira. Essências

paij. . a F. Martins # G;, 1 a A. Girpt & C. 3a S, Bra{# &£!. 1 \\ tjrden}.

Fio de algodão 1 caixa á ordem. Ferragens,tecidos de arame fechaduras e outros artigos15 volumes a Araújo & Pinheiro. Fitos dc ai-godão, artigos de borracha e artigos de algo-dão 3 caixas a M. Braga & C. Ferragens 2 cai-xas á ordrm, 10 a A. P. da Silva & C. Figurasde gesso 2 eaixás á ordem. Fio de lã 2 caixasã ^'. LijfZ da Crp£; F_rro esmaltado e creolinaII caixas •% Affpnso^íe^aibvfque.ijue^Çi.

Gorrima 1 caixa á órdeni.'Irrigadores, cachimbos de madeira, papel

de embrulho e outros artigos 28 volumes áprdein.

Jiincp em palhinha 2 fardos a Carneiro deSouza & G.'

I_inha dé algodão e fio de algodão 3 caixas aMaia & Silva _ C. Louça 20 volumes a Du:beux & C. Ladrilho de pedra 100 volumes aordem. Lixa, ferramentas, ferragens e outrosartigos 24 volumes a C. de Souüa &. C. Lampa-das e pertences 0 caixas a C. Veiga.

Material photographico 3 caixas á ordem.Material para escriptorio 1 volume a Maia cSilva & Q, '3 â ordem. Madeira 500 peças a or-

Idem, (i. á Capitania do Porto. Moveis 11 cai-

xas a Manoel da-Jilví. Riusos, 5 A ordem. Me-

cas com .5001_ilòs dé assucar cristalA. J."Fonsecà,

'30'saçços çoiyi 22n ._,, „,

33-i\l. 8? priste}.Taborda & C. 30/2. 300/4 e 3ÔÔ/8 barric.*

com 32963 kilos de assucar de usina.Para Manáos ;

JÍlnmP.màf<S &G- Ptz-Ã'GO/8 barricaseom 5100 kilog '1% «_8Ucât branco.M. fl. iPfi» . C, IQ pipas com 7580 litros dealpopl § 4 pipas com 2920 litros de aguar-cente,Fonseca Irmãos & C. 100 caixas com 1000 ki-Iqs d. sabão, •Para Itacoatiara:Fernandes & C. 50 latas com 900 kilos de

. phosphoros.Amorim & Gardoso, 30/2, .5/4 barricas com

3000 kilos de assucar branco,Para o Ceará !Pereira ^.s*. npjra & C, có saccos com 3600

kilos dê assucar aeflnado.Para Santarém:Medeiros & C. 2 pipas com 1240 litros de

aguardente.No vapor nacional Occidente, para Amarra-

ção : IFernandes & C. 10 latas com 180 kilos de

phosphoros.G. Pereira & C, 20 caixas eom 18 litros de

vinho, 10/lü barris com 400 litros fle vinagre,lõ caixas com 120 kilos de genebra-.

Fonseca Irmãos & C. 220 caixas com 3260kilos dè sabão.

L. Barbosa & C. 100 saccos com 6000 kilosde café, 13 caixas com 710 kilos de doces.

No vapor nacional Occidente, para Amar-ração :

P. Alves & C. 92 saccos çom 5520 kilos de

L. Barbosa & C. 100 barris com 8000 litrosde cachaça, 20 saccos e 30/4barricas com 3320kilos de assucar brenco.* Para Natal:

Amorim Fernandes & C. 4 caixas com 215kilos de doce. 5 saccos com 300 kilos de mi-lho, 2 amarrados com 30 kilos de piassava, 20saccos çom 1500 kilos de assacar cristal.

Para Àcarahú :€j. P-reira & C. 5/10 barris com 200 litros

de vinho, 3/10 barris com 120 litros de vina-gre, 10 caixas com 80 küc_ de gazoza e 6 cai-xas com 60 kilos do genebra.

Para a Pàpahyhá :Bubeux & C. 10 barris com 830 ' litros de

cachaça e 1 barril com 83 litros de álcool.Para Macau :Amorim Fernandes & C. 48, .áí&as de pi-nho e 2 caixas com 36 ki.os, de doce.Para Tlierezisft >B. Aive- -i C. 50/4 barricas com 3000 kilos

de assuear cristal.No vapor nacional Campeiro, para o Ria

Grande do Sul:P. Carneiro & C.°[1060 saccos com. 79aõ_ ki-

los dc assucar branco.A. J. da Fonseç?,, 300 saeeos com 1500 kilos

de ^suçar d© usina, 250 saccos com 18750 ki-lòs'de assucar branco, 150 saccos com 11250kilos de assucar somenos e 50 saceos com 3750kilos de assucar mascavado.

Gomes Fonseca & C. 50 saccos com 3750 ki-los de assucar branco.

Para Pelotas ;A. J. da Fonseca & C. 100 saccos com 3500

kilos de assucar branco e 50 saccos com 3750kilos de assucar cristal.

Miranda & Amorim; 100 saccos com 7500 ki-los de assucar de usina, 75 saccos com 5625kilos de assucar branco e 25 saccos com 1875kilos de assnear somenos,

PfU .• Ppr .fi Alegre sÚscav Ámorhri & C. 1100 saccos com 82500

kilos de assucar branco e 100 saccos com 7500kilos de assucar somenos.

No vapor nacional Mossoró, para Santos:Loyo & Leite, 10 fardos com 550 kilos de

saccos de algodão vazios._;. Qutinar-içs $ C. 1000 saceos eom 60000 ki-

Iqs de assucar somenos e ;S0000 kilos assucarcristal.

Gomes Fonseca & C. 750 saccos com 45000lulas de assucar somenos e 500 saccos com30000 kilos de assucar mascavado.

Para o Rio de Janeiro :Barros Filho, 126 saccos com 12600 cocos

(fruetas).No vapor nacional Olinãa, para Manáos :A. Fonseca & C. 125 caixas com õõüO kilos

de sabão,

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de janeiroOlinãa) do Rio c ese., a 24.Guarany, de Porto-Alegre e esc, a 25.Orànsa, de Valparaiso e esc, a 25.Parchijba, do Rio Grande do Norte, a 25Gnahyba, de Hamburgo e esc, a 26.Jaboatao, de Amarração e esc, a 27.Acre, de New-York e'esc, a 27,Ibiapaba, de Porto 4?pgre e esç., a 28.Chili. de pprdeapx e ésc., a 28-4.a_H.a.ff, d. Santas e esc, a _)§,Sfcrgipe, dp Rio e esp., a 28. .Cpmeii.es, de New=YQ.k, a 3Q,Thames. de Buenps-Air. s; è eso,, a 31.Quèen E\eamx, de New-York, a 31,

Mez áe fevereiroCynthiana, de Buenos-Aires e esc, a 3.Provence. de Buenos-Aires e esc, a 4.Araguàna, de Southampton e esc. a 5.Navigator, de Liverpool e esc, a 5,Amazone, de Buenos-Aires e esp. a ?.Byron, de Santos e esç., ^tí. •. '"Teviot, de Hall «esc.., à ÍI. •(__«_. _f VfterPOàf e"esç:, > *£Atnnzãn, cie Büeaos7A&_s V .**__ . J4.te,f. ,%&#&. fim m **•&Hi_ .f - «->* -wpeo- ¦» , a 21.«flgsw.., áe ter:.." o esc, a 23.Afttf/U»»- " -i-deaux e esc. a 25.

:/«. de Buenos-Aires e esc, a 28.VAPORES A SAHIRMes de janeiro r

'Manáos e esc, Olinda, a 24, ás 5 horas.Rio e Santos, Mossoró, a 24, ás 4 horas.Liverpool e esc, Oronsa, a 25. ás 12 horasLiverpool, Travellér, a 25, ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, Itacolomy, a 20, ás 4 hs,Porto Alegre e esc, Campeiro, a 26, ás 4 bor.Hio G. do Sul e esc, Gualnjba, a 27, ás 4 ho.Santos e esc, Acre, a 27, ás 5 horas.Porto-Alegre e esc, Oceano, a 27, ás 4 horas.Manáos e esc, Sergipe, a 28, ás 5 horas.Buenos Aires e esc, Chili, a 28, ás 12 horas.Rio e Santos, Guaraná, a 29, ás 4 horas.Rio e Santos, Parahyba, a 30, ás 4 horas.Ceara e Pará, Araguarv, a 30, ás 4 horas.Southampton e esc, Thames, a 31, ás 12 hor.Santos e esc, Corrientes, a 31, ás 4 horas.Porto Alegre e esc, Ibiapaba, a 31, ás 4 hors.

Mez ãe fevereiroSantos e esc, Queen Eleanor, a 2, ás 4 horas.Nápoles e esc, Provence, a 5, ás 4 horas.Buenos-Aires e esc, Aragnaya, a 5 ás 4hors.New-York e,Boston, Cynthiana, a 6, ás 4 ho.Liverpool, Mira, a 6, as 4 horas.Bordeaux e esc, Amazone, -a 7, ás 4 horas.New-York c esc, Byron, a 8, ás 12 horas.Santos e esc, Teviot, a 13, ás 4 horas.Valparaiso e esc, Orita, a 13, ás 4 horas.Southanepton e esc, Amazon, a 14, ás 12 ho.Buenos-Aires e esc, Avon, a 18, ás 12 horas.Liverpool, Navigator, a 18, às 4 horas.Liverpool e esc, Oriana, a 21, ás 12 horas. !Buenos-Aires e esc, Magéllan, a 25, ás 12 lio.Southampton e esc, Aruguaya, a 28, ás 12 hLiverpool e esc, Author, a 28, ás 4boras.

ANCORADOÜRO INTERNOVapor nacional Oceano, carregando.Vapor nacional Beberibe, lastro. «Vapor nacional Jacuhype, lastro.Vapor nacional Camocim, lastro.Vapor nacional Campeiro, carregando.Vapor nacional Ilacolomyy carregando.Vapor nacional -líos_o._,'carregando.Vapor inglez Mifd^ descarregando.Vapor inglezHallheen, descarregando.Vapor inglez 3>aveller, carregando.Lugar allemao Johanna, lastro.Palhabote nacional Eclypse, lastro.Patacho nacional SS. Rosário, descarregando.Patacho nacionaliííoa., descarregando.Barca nacional Industrial, descarregando.Barca italiana Vanduara, arribada.Barca inglesa Norma, apparelhos telegraph i-

cos.

e cunhada Ignez Pessoa RifjaudMonteiro, 7.°'dia de seu enterramentoe convidam aos seus parentes c amigospara assistirem, confessando-se desde jáagradecidos por esse acto de religião ccaridade e aproveitam a oceasião paraagradecer não sò aquelies que compa-receram ao enterramento e que no pe-riodo da longa e penosa moléstia da fi-nada prestaram seus serviços e nos pe-nhoraram com suas amizades e que nosconfessamos summamente agradecidos.

D.

§¦,Pauliua Elisa de Farias

Irigesimo áiaJoão Felix de Farias, Manoel Bar-

ros da Silva, Esmeraldina Olindinada Silva, Cândida Maria de Farias

Clotilde Dionysia de SanfAnna, convi-dam os seus parentes e pessoas de suasrelações e amizade para assistirem amissa que mandam celebrar no dia 25do corrente, segunda-feira, 6 1/2 horasda manhã na capella do. collegio Sale-siano pelo descanso eterno de sua pre-sadissima mãe, nora, sogra,^ cunhada ctia d. Paulina Eliza «Te Farias.

Desde já agradecem a todos que com-parecerem a esse acto de religião e ca-ridade.

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_ria_-B_sa-E-iü3n_E£_.

Cândida Jovina do Rego í.citeSclinio áia

_JL, Antônio Adolpho Leite do Rego,n|rX.radece a todas as pessoas que se

||] dignaram acompanhar o corpo desna prezada irmã Cândida Jovina doRego I.eite a sua ultima morada e denovo pede as mesmas para assistirem ásmissas que manda .resar na matriz daBoa Vista, pelas S horas da manhã, de20 do corrente.

Confessando-se desde já agradecidos atodos qué comparecerem a esse acto dereligião e caridade.

Capitão Cândido José deGoesTellesPrimeiro anniversario

t

Affonso Taborda e sua mulher, dr.José da Silva de Souza Gnyoso, suamulher e filhos, coitimcm.rando o

1." anniversario do fallecimento de seusaudoso e, inesquecido compadre capi-tão Cândido José de Góes TeSies,mandam celebrar ás 9 horas da manhãde 25 do corrente, na matriz da Boa-Vista, por suãlma convidam a famiüa.parentes e amigos do fallecido para ou-vil-íis,

Antecipam seus agradecimentos.

Digniano Anastácio SerpaPrimeiroanniversario

Francisca Maria da AnnuneiaçàoSerpa, Guilherme Anastácio SerpaAmaro Anastácio Serpa e Thereza

Maria de Jesus, convidam os seus pa-rentes e amlsos para assistirem ás mis-sas que mandam resar na igreja dc Nos-sa Senhora da Penha ás 7 horas da ma-nhã de 25 do corrente, l.o anníversjipiado passamento de seu inesqueeiyeí es-poso, pae e sobrinho IJigiüano Anas»tacio Serpa,

Pelo que se confessam eternamentegratos;

t;Domingos de Abreu Araújo

VasconcellosAugusto da Cunha Moraes Pinhei-

ro, convida os sous parentes e ami-gos para assistirem a missa quemanda celebrar por alma de seu presado

amigo e primo Domingos de AbreuAraújo VásconcoHos, un matriz dePau d'Alho na qnai.a-feira, 27 do cor-rente, àa 71/2 horas da manhã.

Antecipam os mais sinceras „_radecimentos. . . °

Major Hermino Egydio de F.f?uei-rede*

TW$«_.??20i Cfifíí_Jj_. A/fanailia.do major F*-' . ,Tcon .ida os. paren-o---- -gueiredo,| assistirem a _>-' .e amigos para

matriz _a B"'' -,lSsa de á0-° dia na2. âô -""•" _ a-Vista, ás 8 horas no dia

. rente.__os que comparecerem aquelle acto

de religião, antecipammentos. .•'__'.•

Presentemente neste porto seguirá de-

Pois de pequena demora para

arahyba,Natal,

Macau,Mossoró,

Aracaty,Ceará,

Acarahú,Camocim,

Amarração,Tutoya e

MaranhãoPara cargas, encommendas e passa-

gens trata-se com os agentes

AMORIM SILVA & €.Largo da Assembléa n. 3 A

Empreza de NavegaçãoGrandense

O paquete

Sul Rio-

CampeiroPresentemente neste porto seguirá de-

pois de pequena demora paraRio Grande,

Pelotas ePorto-Alegre.

Para carga e encommendas trata-secom os agentes

Pereira Carneiro & C.N. 6,Rua do Commercio-N.6

PRIMEIRO AND _R

-ip...nn.iTifflO

Sede no Rio de JaneiroO paquetefossoró

Presentemente neste porto seguirá, de-pois de pequena demora para

Rio de Janeiro e SantosO paquete

7>

BaEsperado do norte até o dia 25 do cor-

rente, seguirá paraRio de Janeiro e Santos

O paquete

tfflií*ãÜE' esperado do sul até

MãFtJdepois

o dia 28 de ja-da .necessárianeiro e seguirádemora para

Ceará ePará. ;

Para carga, encommendas e valorestrata-se com es agentes

6Pereira Carneiro & C.

--Rua do Commercio'---PRllJi-IRO ANttAR

6

ouston LineO vapor inglez

GunthmnaEsperado do sul até 31 do corrente, se-

gvura sem demora paraBoston e

New Vork. •.Para cargas e encommendas trata-se

com os agentes

GrifíMh Williams i Johnsoi.Rua Visconde de Itaparica n. 1

RECIFE -:-> -...

eutsGí)Õ vapo^

Hayí

do governo brazileiro, sendo servido vi-nho nas refeições.

Os bilhetes de passagem directa emprimeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros #quebrar a viagem em qual-quer dos portos da escala e continuarem vapores não somente da companhiaacima como também em qualquer umda Royal Mail ou Messageries Maritimes.

Para carga trala-sc com o corredorB. Dallas, no mesmo prédio, andar ler-reo.

Para encommendas e outras informa-ções com os agentes

Wilson Sons & C, Ltd.iRUAjtDO COMMERCIO, IO

PRIMEIRO Ai.PAH

___4•G.'A*.-ii*.,1 "s\I

-5*

Société GénéraieTransporto maritimes a vapeiir

DEMARSEI-LLE

O paquete

€-froven_.

oeÀ aEsperado do sul até o dia.4 de feyç-

reiro, seguirá viagem apozindispénsaveldemora para -u e\ ¦

Marselha, Barcelona, Gênova e «?_•-poles.

Este paquete tem boas accomodaçõ.spara passageiros dc todas as classes. ,

Para carga e passageiros, trata-se como agente

Dom. de Sampaio, FerrazRua do Commercio m í _-

%

_MirThos & Jas Harrison

Vapor inglez '" ^J

¦ -.'l_2-__í •Esperado no dia 26 de dezembro, vol-tara para. Liverpool, depois dc pequenademora. -i»,

_ Vapor inglez

VravellerPresentemente neste porto seguirá parra Liverpool depois de pequena demora

Vapor inglez '¦'•

JlulÊor ..íf!,;,

Esperado de Liverpool em 23 de feve-reiro, depois da demor?. do costume vol-tara para LiverpooLPara carga, encommendas, passagense pinheiro a frete trata-se com o agente

Julius von Solisten13 Rua do Commercio

PRIMEIRO ANDAR-13

R. M. S. P. C, s_JThe ••Packet.

CornpanyVAPORES A SAHIR PARA A EUROPA

Amazon era 14 fevereiro.Aragvaya em 28 de fevereiro.Avon era 14 de março.;Aragon em 28 de março. ¦ • \ ¦ •<' ¦Amazon em 11 de abril..Danube em 18 de abril.Araguaga era 25 de abvii.

VAPORES A SAH1R PARA O-SUL.Avon era T8 de fevereiro.Aragon em 5 de março.Amazon em 18 de marços - ., .-Danube em 26 de março.Araguaga em 1 de abril.Danube era 9 de abriuAvon cm 15 de abri*..

Paquete í-^giez

¦.V

cfwPàúuáuâ

seus agradeci-

Coronel Domingos de Abreu AraújoVasconcellos

Sétimo.áia ¦-'__¦jL, Feliciana de Souza Azevedo Vas-"W^concellos, sua Glha e netos, Domin-[|j gos Bamos Filho, sua mulher eíi-

lhos agradecem ás pessoas que se dig-naram comparecer ao enterramento doseu jamais esquecido marido; pae, avôe tio coronel Domingos de AbreuAraújo Vasconcellos e novamente osconvidam bem assim aos demais paren-tes e amigos para assistirem ás missasque mandam celebrar na igreja do Pilarno dia 25 do corrente, 7.° dia de seu fal-lecimento, ás .8 horas da manhã.

A todos que comparecerem antecipamseus agradecimentos.

José Pinto LapaArthur Vieira e Maria Helena La-

pa Vieira, convidam aos seus pa-isj rentes c amigos para assistirem a

missa que-mandam celebrar na igrejade Nossa Senhora do Carmo, pelas 8 ho-ras da manhã de segunda-feira, 25 doactual, por alma do seu fallecido tio epadrinho José Pinto Lapa.

Antecipam seus agradecimentos a todosaqueiles que se dignarem comparecer.5555 i -_-5.-^^^m^^^^^^^^^^^^^_SB--8ii8wí.^^^^^i5-íí5í

1-

m;véfrõ^^^0 do sul alé ° dia 10 de fe-j-„s. depois de pequena demora, se-

, .«rá paraMadeira,

Lisboa,Leixões,

Antuérpia e Bremen.Entrará no porto e recebe passageiros.N. B. Não se attenderá ma s a nenhu-

ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agênciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregado com termo de avaria, é neces-saria a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejui-zo e faltas se as houver..

Para cargas e passageiros trata-se comos agentes 4

SEN & G.

Hambnrg Amerika LiiiievaporO

Oòiinl içlal íelâVEOüCâO COSTEIRA

O paqueteJíacüío

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 23

EntraãaLiverpool e escala~20 dias, vapor inglez Mira,

dc*2094 toneladns, comniandante W. Si-mons, equipagem 34, carga vários gêneros ;a Julius von Sohsten.

SahiãasSantos e escala— vapor allemao Macedonia,

commandante H. Porath ; carga vários ge-neros.

Santos e escala — vapor inglez Devonskirc,c.mmandante A. Coull ; parga vários gene-ros.

Londres e escala—vapor inglez Travellér,eommandante A. B. Landford; carga váriosgêneros.

Fernando—vapor nacional___.r_.7iii, comman-dante Alfredo Monteiro ; carga vários gene-ros.

J-3S

Ignez Pessoa Rigaud MonteiroSêtirhO ãia

J^ Coronel João Theodomiro da Cos-Ln|j ta Monteiro, seus filhos, genros, no-|| ras, cunhadas e sobrinhas, mandam

celebrar missas no convento de S. Fran-cisco em Olinda, no dia 27 do corrente,ás 8 horas da manhã, por alma de suaidolatrada esposa, mãe, sogra, irmã, tia

mu_t#

Commandante C."Miei.olPresentemente neste porto seguirá de-

pois da demora necessária paraPorto-Alegre e escala.

N. B.—As reclamações de faltas só se-rão attendidas até 8 dias depois das des-cargas dos vapores.

Para carga, encommcnd_as e valorestrata-se com os agentes

J. I. Guedes PereiraN.9—-Rua do Commercio—N.9

primeiro andai; (Sala posterior)

Empreza de Navegação Rio tíe JaneiroO paquete

&uaranyEsperado do sul aíé 21 de janeiro, se-

guirá após indispensável demora paraBio de Janeiro c Santos

Para carga e encommendas trata-secom o agente

Pereira Carneiro & C.N. 6- Rua do Commercio-N. 6

PR!MEIRO ANDAR

Presentemente neste porto, seguirá de-pois da indispensável demora para

Bio de Janeiro e Santos• Entrará no porto.N. B.— Não se attendeiá ma s a nen-

huma reclamação por fal las que não fo-rem communicadas por escripto á agén-cia até 3 dias depois da enti tida dos ge-neros na alfândega.

No caso eiii que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar b pre-juízo e faltas se as houver.

Para carga, passagens, frete ele. trata-se com os consignatarios

BORSTELMANN &A. 5—Rua do Bom Jesus

PRIMEIRO ANDAR/?. 5

Lamport 0VíBI.

ort Liifcipor inglez

Esperado do sul no dia 8 de fevereiro,seguirá no mesmo dia para New Yòrkvia Barbado. f

Para carga, encommendas, passagens edinheiro a frete trata-se com o agente-- #iwcipiSl

13 rua do .Commercio 131. andar

_speradò da Europa até o dia 5 deleveiro e, depois de pequena demora,seguirá para ,-: Bahia;¦ Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo e Buenos-Aires. .

.. '¦_ . O. paquete inglez.

Esperado do sul até o dia 31 de jaherro e depois de pequena demora segui-rapara

S. Vicente, Madeira, Lisboa,;L_ixocs,Vigo, Cherbpurg é Southampton.^ f'-'Para fretes, passagens, valores'een-'commendas ate a véspera dá chegadado vapor.trata-se com o agente

't_,,^|

Criffith Williams & JotoisoiT~"Rua Visconde de ItapnriccC n\ 1

COMPAGNÍE •'¦"•.I_--A-Eft.E. MRIMI-

':¦'Paquebots — Poste Français

Linhas dò Atlânticoo^ paquete

• 0 •6hmCapitão Oliver

Esperado da Europa em 28 de janei-ro, seguirá viagem, após indispensáveldemora, para-Buenos-Aires, com escalaspela Bahia, Rio de JaneirocMontevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as recla-O paquete francez

AMAZONECommandante Lidin • '

/Esperado do sul a 7 de fevereiro,seguirá, após indispensável demora, pa-ra Bordeaux com escalas por Dakar eLisboa.mações de faltas que não forem commn-nicadas pôr escrinto a esta agencia até6 dias depois da~s descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tós designados:

Quando forem descarregados os vblu-mes com ternio de~ãvaria a presèúçâ daagencia é necessária para a verificaçãode faltas se as houver. :

— Esta companhia, de accordo çomRoyal Mail Steam Packet Cornpany Tè.-,Pacific Steam Navigation Cornpany, erait-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro. o di-reito de interromper a viagem em qual-quer escala, seguir e voltarem qualquerdos paquetes das tres companhias.

Para passagens, carga, frete, etc. tra-ta-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferraz14, Rua do Commercio, 14

:?*:-

¦ '

ifi&y

ràcililteamNavigCornpany

O paquete •'

(Brornsa

atioD

nS.8GOUi PANHIA™*(M a vapor^MARANHÃO

O paquete

« .0

©ceiôenie

Esperado do sul no dia 25 dc janei-ro, seguirá depois de pequena demora,para

S. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, LaRochelle, Palhce e Liverpool.

O PAQUETE II.GLEZ

OHTTAE' esperado da Europa até o dia 13 de

fevereiro e depois da indispensável de-mora seguirá para os portos de

Batíiá, Rio dc Janeiro, Santos, Monte-vidéo, Punia Arenas, Coronel, Talcahua-nio e Vai paraizo.

Os bilhetes de terceira classe para Lis-bôa custam 65*000, incluindo o imposto

Hafflliurg-SüeflafflerikaiiisclieDainpfscliiBíahrísGesellscMt.: ..

O vapor

SuaãuBcáEsperado daEuropa até o dia 26 de

janeiro, seguirá depois da demora ne-cessaria paraBahia, Desterro, Itajahy e Rio Grande

do SulEste vapor é illuminado á luz elétrica,

o*tem optimas acomodações para os se-nho res passageiros.N. B. — Não se attenderá mais a nen-huma reclamação por faltas que n."io fo-rem communicadas por escripto á agen.cia alé 3 dias depois da entrada dos ge-neros na alfândega. ¦No caso cm que os'volumes sejamdescarregados com termo de avaria, ènecessária a presença da agencia no.acto da abertura, para poder verificar o

prejuizo e faltas se"as houver.Para carga, encommendas e valores

trata-se cora os agentes

_ w*Rua do Bom Jesus n.51. ANDAR

§m

.. (¦' -¦ .(/:s

••___. mBmm&ât ,__»áií li r 1.1 v r i _m*.;-

Page 4: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

4 A Provincia—Domingo, 24 de janeiro N. 49

— «. ¦- .- ___ _____ -« _ „ _ ^^>^^J_ ^j*Aeuas e saes de JDiaL-eciJLn:K_i_a> d_<e ja-ijpiMTCBiES «» P€R«ATIVAS ^ DIUKET1CAS -se- DEPÜRATÍVAS

Nilo irritam íiíHiJca «se-» ^íâo exigem regimen -.&> KSo produzc.ii siasiseas «a.» Sâo cie efiíeito seguro

ED/VLHAS DE OUROExposição UniversalParis 1900

Exposição Águas MineraesGênova 1906

; ¦

.?.

» -Cc-. _<^_B_r__V__BI__?B_!__>_C_.X3>_ak.a3 jpexiOS 3s___.__f_.xas *-2__-_:3_c-a_-ia,x*_e:-s biedicos ao-a. a_-o _e_o__?»_-_. ______* __>_a- AME-lIOA

fjnie® manancial no mundo — -Sulfafàsão — Soãico -- EtltMlnic® — JfBagnesicoque por sua inexo-ot-avel riqueza e forte mineralisação permitte extrahir de suas águas por evaporação espontânea das mesmas fontes

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Pelas experiências feitas na Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro ficou demonstrado constituir esta INJECÇÃO o melhor antigo-nococcico até agora conhecido.Cura a gonorrhéa aguda em 3 dias.Cura a gonorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-

i mana. *i Cura as flores brancas e demais doenças das vias ute-I rinas.I Vende-se nas pharmacias e drogarias. VIDRO

OVEIS—Vende-se 1 toilette com es-pelho e tampo de pedra, 2 appara-

dores, 1 relógio de parede com regula-dor e 1 fino tapete para sofá, tudo emperfeito estado, na cambôa do Carmo,22.

OTOR E CALDEIRA -Vende-se um___. ___motor de seis cavallos e uma cal-deira em bom estado de conservação; atratar no escriptorio da Companhia Fer-ro Carril.

OVEIS USADOS -Compra-se á ruado Cotovello n. 6.

ALUGA-SE — o

do Terço n. 27 comHia rua do Brum n. 76

andar do pateoágua ; a tratar

armazém.

ALUGA-SE - o 2.° andar do sobrado

n. 41 sito á rua do Rangel com bonscommodos, água e sotão por 60$; atra-tar ua rua do Brum n. 76, armazém.

LUGA-SE - o 2.o andar do sobradon. lo*o pateo do Terço com sotão por

30 „> ; a tratar na rua do Brum n. 76, ar-mazem.

A

ALFAIATES-Precisa-se de officiaes

de obras de mangas á rua Primeirode Marco n. 10, Casa Londres.

LUGA-SE o 2.» andar com água e^muitos commodos á rua Direita n.

5 e 7 e com frente tambem para a ruada Penha; a tratar no*caes da Alfândegabs. 3 e 3-A.

ALUGA-SE as lojas do prédio : n.

64 sito á rua Lomas Valentinas caia-das e pintadas, com agna encanada 25?e 30$000.

Aluga-se o 3.° andar do mesmo pre-¦dio, grande e bastante fresco, caiado ecintado por 35$, inclusive água.

Aluga-se o 2.« andar do mesmo prédio¦por 55$ ; a tratar na praça Maciel Pi-cheiro n. 17, loja.

ALUGA-SE-o 2.° andar da rua do

Rangel n. 36, commodos para pe-aliena familia, está limpo e tem água ; atratJU- J*a praça Maciel Pinheiro n. 17 -

loja.TTTftA-SE -Casaspequenas a 12$000no beco- do Amaro na rua Imperial;

a trata, na pr>aça Maciel Pinheiro u. 17,

joja.

do leite e tendo uma mamaperdida, acompanhada por 1bizerra de 8 mezes, malhadade preto e branco, ambas fur-tadas a 1 hora da tarde de hon-tem, do sitio n. 40 á rua doBemfica, Magdalena.

AIXEIRO Precisa-se de um rapazi-nho que tenha pratica de fazendas

e dando attestado de seu bom compor-tamento ; a informar na rua Duque deCaxias n. 53.

0MM0D0 — Rapaz solteiro, empre-_jgado no commercio, precisa alugar

um cornmodo arejado e que seja dentroda capital, carta nesta redacção com apalavra Costa.

COSINHEIRA—Precisa-se de uma boa

cosinheira na rua do Torres n. 20.

COSINHEIRA Em casa de 4 pessoas

sendo o patrão e 3 caixeiros preci-sa-se de um boa cosinheira que afiancesua conducta e não durma fora ; a tra-tar no deposito da fabrica Lafayette árua Primeiro de Março n 8.

GREADO Precisa-se de 12 a 14 an-

nos, na rua Marquez de Olinda, 15.

Para serviços de casa deprecisa-se de um bastante

READOfamilia, ±_

habilitado ; a tratar na chapellaria Maiaá rua do Queimado n. 31.

ADAME GE0RGES - modistae colleteira parisiense convida

ás exmas. familias para verem osespartilhos Devant droit, cortes es-plendidos que dão uma belleza ecorrecção perfeita ao corpo, mesmopara pessoas as mais fartas, tirandoo ventre totalmente.

Espartilho de 15$000 para cima.Está sempre ás ordens de suas

gentis freguezas, que serão recebi-das com toda delicadeza parisiense.

Rua da Aurora n. 15.

©LINDA—Aluga-se ou vende-se a ca-

sa n. 10 á rua do Varadouro, temcommodos pafa familia está limpa, tembom quintal, todo murado e com ser-ventia para a praça João Lopes; tratarna mesma rua n. 3.

melhor situada na Várzea, a poucos pas-sos da estação da estrada de ferro; per-tence ao sr. A. Banks, mas trata-se parao aluguel com José Ramos, á rua doCommercio n. 46,1.° andar. s.

-Vende-se ade amarellòPTIMA ACQÚISIÇÃO

..^ importante armaçãoenvidraçada, própria para qualquer ne-gocio, a qual se acha na casa n. 8 darua da Penha, frente para o mercado.Aluga-se ou arrenda-se a referida casa ;a tratar na mesma rua n. 33, merceariaNeves Pedrosa & C.

RECISA-SE—dé uma cosinheira pa-,__, ra casa de pequena familia ; a tra-tar no pateo do Paraizo.n. 29, loja.

RECISA-SE para casa de pequenafamilia, de uma boa cosinheira què

durma em casa na rua do Commercion. 42, 2.° andar entrada pelo beco doTorres.

T TlfrAM-SF-o 1 -° andar do prédioJSSSS da Aurora o pequeno

armazém n. 19 á rua Estréa do Rosáriofa casa com sotéa n. 43 á rt^T^nd?

todos em boas <Ji>JIQ1Çoes

A

iMOMPRA-SE - cautellas do Monte deVlSocorro de 11 horas ás 2 da tarde árua Duque de Caxias n. 33, 1.° andar,antiga das Cruzes.

CASAS A VENDA Vende-se o sobra-

do á rua do Capitão Lima n. 25 comágua encanada e bastante accommoda-cões Dará familia ; aluga-se ou vende-se

de Goyanna, todos em noas cba^uyyyr Q so£rado n. 54 á rua Luiz do Rego re-de limpeza para moradia. _ cientemente reedificado com 10 quartos,

Trata-se no caes da Companma rer-« ^ , :_*„i „ „«„_, „„,.._,_ cianambucana n. 6.

ALUGA-SE — o 2.o andar com sotão

do sobrado n. 41 na rua do Rangelcom água ; {a tratar na rua do Brum n.76 -armazém.

RECISA-SE—de uma ama de cosinha; a tratar na rua Barão de S. Bor-

ja n. 5.

ENDE-SE—uma ferramenta de. re-lojoeiro completa ; a tratar na tra-

vessade S. Francisco n. 1 —barbeiro.

VENDE-SE— uma boa mercearia no

melhor ponto da freguezia do Re-cife, um porto de embarque e desembar-que, só o banho vende por dia 50 a 60,fazendo um bom apurado com todos osimpostos pagos ; o motivo é o proprieta-rio pretender retirar-se deste estado, po-dendo quem pretender se informar comBeirão & Almeida, rua das Cruzes n. 30,Padaria Democrata.

P ELOL!••_»*

A voz do povo é a. i

A CURA DO HHATISMO

voz de Deusl

VICTORIÁ E ARREIOS— Vende-se

uma nova a ver e tratar na ilha doRetiro n. 2, todos os dias, até ás 7 horasdá manhã e depois de 5 da tarde.

ACCA TOURINA — Vende-se umacomeria de 15 dias, dando bastante

leite ; a ver c tratar na ilha do Retiron. 2, todos os dias ás 7 horaá da manhãe depois de 5 horas da tarde.

ENDE-SE - saccos de arame, pro-prios para ensaccar uvas que evi-

tam o estrago dos insectos e pássaros,achando-se á venda na rua Nova n. 15.

ACCA—Vende-se uma vacca bastan-__ te mansa e dando muito leite ; a

tratar na rua da Gloria n. 123.

ALUGA-SE - o 2.o andar á rua de San-

ta Rita n. 13 : a tratar na rua doLivramento n. 6, loja de chapéos de sol.

1 salas, grande quintal e água encanada.Ouem pretender dirija-se á rua Bom Je-sus n %T l-° andar, escriptorio de Me-

ALUGA-SE o 2.° andar do sobrado

do pateo do Terço n. 1, por 35*000;a tratar na rua do Brum n.zem.

76—arma-

deiros Irmãos & C.

ASA E SITIO-Vende-se uma casacom grande sitio, em Beberibe, ac-

ceitam-se proposta na rua do Livramen-to n. 6.

^«OSINHEIRA-Precisa-se de uma; a^Itratar na rua Nova n. 15 ou Joa-quim Nabuco n. 10, Capunga^

'ENDE-SE - uma locomotiva ameri-cana de 0,75 bitola e 30 carros para

conduzir cannas ; ver e tratar na usinaS. João, Várzea.

ENDE-SE - em Caruaru duas casas,_ sendo uma nova e outra mais anti-

ga situadas no cruzamento de 3 estradasde commercio e distando 10 minutos dafeira ; a primeira tem 1 sotão, 6 quar-tos,4 salas com 20 portas,8 janellas, co-sinha fora, uma vasante com baixa decapim e coqueiros ; um sitio no Brejocom 10 ou 12 mil pés de cafeeiros safre-jando, frueteiras diversas, água fina, dis-tando uma légua da cidade, o negocio évantajoso e trata-se na rua Formosa, 51.

Muitas vezes, duas ou tres li-nhas mettidas n'um canto de

um jornal, trazem-nos a solução de umassumpto importante.

E' o caso : Quantas pessoas não dese-jam ver-se desobrigadas do aluguel desua habitação ? Quantas nao julgam-seinfelizes em não possuir uma casa ? En-tretanto, o seu desejo de nada poderávaler, si não encontrara solução d'estesproblemas.

A solução offerece hoje em dia a Coo-perativa predial. Mediante mensalidadesde 5ip000 poderá qualquer pessoa, por

T-vTTNinn AN11AR comfortavel com mais pobre que seja, obter uma casa de*£ ™«n£nHr« « f rua Barão 100$ de 200* de 500$ e enfim até de tres

grandes ^ommodos,^

a rna^arao ^ ^ ^ flcando_lhe R casa quasi

o carnaval em de graça. _Todas as informações, serão torneei-

das na sede provisória da Predial, n. 55,á rua da Imperatriz.

RECISA-SE - de uma boa engomma"deira ; a tratar no Í.° chalet do Ca-

minho Novo n. 177 ; é execusado apre-sentar-se a que nãoperita.

for engommadeira

ITIO - Aluga-se com esplendida casaHW.cocheira, água potável de cacimba,diversas frueteiras na Mangabeira deBaixo n. 10,2 minutos da estação,; atra-tar na rua Marquez do Herval n. 69.

—«Tivo Bompre aversão a reme-dioa do propaganda. Emprepuc-i noemtanto o GELOL numas chronicase atrozes dores rbeuraatlcas uue me acs-fen._ii-__-_.___ a existência ba ciguns anuose é facto que depois do algumas

Tfricçr$eB deste poderoso medica-^mentoaoho-merestabelecido. Sim-ta Cruz das Palmeiras—João Soa-rt$ de Mello..

—«Minha mao estava ha tresmezes na oama, oom as juntasinohadan e dolorosas. Fri _ oionan-do o GELOL duas vezes pur dia,vi a minha raíle completamenteourada om oito dias. João Co»-treiras, Rua Canindé, 18. S. Paulo1906».

—O ph.arzaaoo_.iico Rarniro deAraújo, oom pharma oia om S.Paulo, á rua S. Caetano, Bõ, em-pregou o GELOL em um indivi-duo atormentado por uma_ horri-vel nevralgia, que o nito doíxavaabrii a boooa. Oura completa o_6 minutos.

—«Eu não podia dormir,* comdores fortes de rins o om seis diascurei-me oom tres tubos do GE-LOL. Oiuseppe Molinari—H. Car-x___alitaa. 3. Paulo».

—«As minhas juntas (articula-Ses) estavam a tal ponto ino hc-que fiquei paralytioo. Toman-

do internamonte o HHEUJ1ATOLe fricoionando externamente oGELOL fiquei radicalmente cu-rado. Manoel Balcedo—Estação deMuuii. S. Paulo».

—«O GELOL é um prodígio !Curou-me em cinco minutos denma tremenda dôr de pernas, quosobreveio após uma viagem á oa-«mllo, oom tempo chuvoso. MajorPedro da Castro. Santos».

—«Peço a TV. SS. que se en-tí_b mai» 6 tubos de GELOL,qae quero ter em oasa como pre-wurli jnfn jà estou ourada peloGELOL de uu horrível dôr depeito, que me atormentou um" Antonia Iwmck» — Águ»

—No "Dispensario contra a Eyiihlll--"de S. Paulo é adoptado o GELOLcontm as dores rheumaticas e ne-vralgicas.

—O Coronel Aprigio Moreira, 4apíiusa^em por Sito Paulo, hospo-de dp Hotel BÔUa Vista, enrou-aecora uma fricção de GKEIjOI- douma tremenda dôr de cabeça.

—l!_n padre curado de dôr de ouvidos—O Sevmp. Padre Manuel Foyazapós uma iuiiucnza tinha dores pelocorpo todo e principalmente noouvido. Cura rápida com o GE-LOL.

—Um Jornalista—O Dr. DoodatoCarneiro, do Correio Paulistano,após uma grippo, ficou qimsi sar-do. Cura rápida com o GELOL.

—C_rtfi ie uni doente ao »ea medico :— O di^tinetissimo e illustradomedico 33r. Américo Braziliense,notável iirofssaor da Escola dePharmaoiã do S. Paulo, zelozo <ii-reotor do bor viço de prophyiaxiado trnchoma, em S. Paulo, rece-beu a seguinte oarta do um seu

cUente do^Tahú :-.Agradecidissi- , -^^^sTubos"

demo fioo pelo bom remodio, " íj-t.- '.

— Eta quatro dias desappareooucom o uso do GELOL uma velhaenxaqueca de

" D. Eponina dos

Santos Estevos, de Appareoida doNorte.

—0 co-hecido leiloeiro Quirino doCanto, cum escriptorio & rua S.Bento. S. Paulo, curou oom oGüLOL uma terrível dôr de ca-deiras.

—O CapitEo Mories Sarmento,presidente da Socieásde B. e K. S.Paula, aconselhou o GELOL em ap-plicaçuo tópica com auxilio de al-godSo num caso de homorroidaa.AUivio enorme sentia o doente acada applicoç-o.

— Nos casos ds rheumatismo agadooa rebelde, a cura é garantida e lutai-iivêl, desde que se fsça a cura assa-ciada: InternaaicnUoKKEUMATOL,(.. .o _.!i*rr. í- se^i ?cr í:i) e «ter-oamente, o GELOL, em fricções. EHEU-MATOL: Um -li—: 6*300. GELOL:Um tubo: 2$0CO.

Enviando 119000 aos Snrs. Fig-ner Irmãos — Eua S. Bonto, 26,

GELOL

çoes;das

mo fico polo bom remédio, o GE- , (balattmo) „ am vi^o d9 KHTCU-LOL que manaou ao nosso doento, I ^.poj; '„

F!CAREIS CURADO RADI.Logo ao reocbel-o oomeooi a fa..er . CALMENTE dq V0SS0 RHEUMATISMO Iuso delle e o doente sentiu umbem estar tao sensível, que jul-gou desnecessário tomar aa capsu-Ias quo V. S. mandou. Fiz maisalgumas feioçdos que deram opü-mo resultado a ponto de desappa-recer a dôr».

—Se em vossa localidade nio existeainda o GELOL devels In .tar cem opharmaceutico que vos forneça o GE-LOL medicamento que hoje se en-oontra até naa pequenas pharma-oias e até em bazares e lojas, talé a procura. SI o pharmaceutico porobstinado capricho nSo m»nc?.ar viro GELOL, tendes um meio fácilde adquirir o GELOL, enviando_J500, em sellos ou vale, é. Arau-jo Freitas & C._ K. Ourives, 114,(Bio), a Pigner Irmãos, Bua SaoBento, 26, (S. Paulo) e pela voltado correio reoebereis dois tubosde GELOL.

—Continuam et lonvores ! — O dr.Januário Marques, de Santos, apa-nhou uma dôr de pescoço (torti-oolis) num passeio marítimo. Cu-r» xapida oom o GELOL.

Um braço esquecido, após umacongestão, curou D. Brites Pagun-dos com o GELOL em frioçõos.

—Bôa amiga I—«...aconselhada por .uma amiga, fiz uso do GELOL,applioanco-o no lugar da dôr (ne-vralgia do rosto), senti-me logoalliviada. - D. Qertrudes JJalambeck—Bua S. Bento, 8-a.».

0 tenente-coronel Joaquim deOliveira Campos, fazendeiro, in-duutrial e acatado politioo emMonto-Alegre, ourou rapidamenteuma ne vralgia oom o GELOL.

O capitão Maroos Cobra, de S.Joao, ourou um oolono rheuma-tioo em oito dias.

Uma levralgia foi ourada rapi-damente pelo pharmaoeutioo 3.A. Varella, Bua Direita, 20b, S.Paulo.

—Rheumatismo.—GELOL sKHEU-MATOL. D. Maria Gortrudes doAmaral Coutinho estava ha seismezes na oama, atacada de rheu-matismo. Comum vidra deHECEC-

MATOL internamente • «m tatode GELOL (balsamo) está radloal-mente ourada e oontinua comasua esoola partioular na rua SIoCaetano, S. Paulo. '

— PARA 0 RHEUMATISMO experi-mente-se primeiro o GELOL (balsa-m0) — Um tubo 29000. Si resistirtome-se internamente 2 -«"í_.t«iAí zi?- vot dia do KEtEUMATOL.CURA CERTA, enUo I Por 11*000, Pi-*gner Irmãos, rua S. Bento, 28—S. Pairlo, enviara dois tubos deGELOL e um frasco de BHEU-MATOL, para oa pontas de Ks-trada de Perro.

Mais de mil attestados temo*em nosso poder, sobre a efflcaoiado GELOL edo I4HEUMATOLIO GELOL é receitado pelos se-guintes e illustres médicos imCapital e do Bio de Janeiro:

Br. Bittencourt Bodrigues, De.Adriano de Barros, Dr. AmeziooBrazUiense, Dr. Alves Lima, Dr.-Bubiao Meira, Dr. Ceaidio da Gamae Silva, Dr. Mello Oliveira, Dr.Thomaz de Aquino, Dr. Joao Pe-dro da Veiga, Dr. J. DominguesLopes, Dr. D. Jaguaribe, Dr. Aide Campos Salles, Dr. Corte BeaL,Dr. Xavier da Silveira, Dr. Soa-res do Couto, Dr. B. MourSo, Dr.Orenoio Vidigal, Dr. Antônio deSiqueira, Dr. Oliveira Andrade,Dr. Ayres Netto, Dr. Fadiga» deSouza, Dr. Alfredo de Castro, Dr.Osoar Brandi, Dr. Joaquim Maria

Corrêa, Dr. Aroher de Castilho,Dr. Evaristo Baoellar, Dr. CarlosP. de Castro, Dr. Henrique de S&,Dr. Niemeyer.

GELOL, para tuo externo: ümtubo: 21000. Por 4*600 Pigner Ir-mãos, rua S. Bento, 26, (S. Paulo),ou Araújo Freitas, rua dos Ouri-ves, 114 (Bio), enviam dois tubos.

BHEUMATOL, para uso interno,fôrma elixir, para o rhemnatUmaagudo: 6*000 o fraaoo. _1

ATTENÇXO:—Por 11*000 os depost-tarios enviam um frasco de BHEU-MATOL e nm tuba de GELOL (Bal*¦amo). Cura sexta e radical imrheumatismo. Depositários: NeBio : Araújo Freitas, rua dos Ott>rives, 114. —8. Paulo: Pifaez I»

nm 8. Beata. 38.

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J» MA- Precisa-se de uma senhora do-^^mestica e de bons costumes quedurma na casa dos patrões, com urgen-cia, paga-se bem; a tratar na rua Direi-4a xx. m, l.« andar, depois dejneio-dia.

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trimario eo 1." anno do curso de ma-

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em bom estado de conservação ; a tra-tar na rua da Intendencia n. 67.

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to de jardim como de horta nao fa-zendo questão de ordenado ; quem pre-tender pode procurar entender-se á ruade Hortas n. 5.

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n. 52, a casa tem eonimodos para peque-na familia; informa-se á rua da Concor--dia n. 32.

grandeENDE-SE um sitio com &extensão de terreno muitas fructei-

ras, casa e b.Qa água potável de cacim-ba, na estrada de Beberibe ; para infor-mações na rua larga do Rosário n. 13,

LIVRAMENTO N. 32PERNAMBUCO

Deposito permanente dos seguintes artigos :

Cal de Lisboa.Dita Recife.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio.Creolina Pearson.Graxa do Rio-Grande, em bexi-

gas.Dita americana.Gaxeta de linho.Oleo de mocotó.Dito amer cano para lubrificação

de machinas e cylindros.Dito dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapato.Pixe em latas.Formicida brazileira.

O SYSTEMA qdàsii univer^•'linente sdóptãrjo em nossosdia*,.1.** lid.uuo-emse os (ie.ntespor meio de pr.stasdentrificiasé inteiramente, errôneo.note sebetn,stí o que se procura é con--•ervar os dentes perfeitamentesios, o qu e julgamos ser o ob -jectivo de tudo o que se relacio-ua com os cuidados da bocea.Quem desejar conservar os stu-jdentes perfeitamente sãosd- veantes de tudo. acostumar-se amanter a sua bocea em um es-tado de limpeza perfeita pormeio de um liquido ántisepti-co. A limpeza dos dentes pormeio de uma pasta, seja ellaqual for, não pôde nimea pre-cavel-os da carie e isto, pela.--imples razão de que os pontos•nais propensos a serem ataca-d **s, taes como a parte inte-rior dos molares, os intersti-cios dos dentes, etc. não po-dem ser attingidos pela pasta

I« por ahi a destruição seguelivremente. Um liquido, aocontrario, penetra em todos oslogares, e se a sua acção éaatiseptica, detém a decom-posição dos restos dos alimen-tos. O agente mais efficazneste sentido é o 0©0_ã_. Alimpeza perfeita da bocea nãose obtém siuão pelo uso doODOIi, e isto pela proprie-dade particular que possue es-ta substancia de penetrar nosdentes furados e de impreg-nar as mucosas exercendo alliuma acção antiseptica que persiste por muitas Sioras. O djiso regular do |ODí>-d preserva osdentes da carie, deteudo os estragos desta nos dentes já atacados.O 090L pôde, pois, com toda a verdade, ser consideialo como omelhor de todos os remédios que se podem empregar para o asseio

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^bbiS W»H»> ^ S. Joio d»Bm» iepót. de ranito toíTrer fl de ter naa-?_ mnitos remedíoí tem retuitado, onroa-se,fa^ter dilu%m o LI00R DB M»iiYA DB

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QUEDA DOLCABELLO0 dr_ Edmundo Bittencourt

ttedaotcr-otiefo ào'Corr*io <i« Manhã

e o sábio ÀristolinoAmigo e ar. Oliveira Júnior.—>Nev»

comprimentos — Uxei durnnto muibetempo o seu SABÃO ÀRISTOLINO eposso garantir-lhe qu«». nào oonheç-o-pre-parado melhor pa1*.* limpa it a cabkcaE IMPEDIR A QUEDA DO PAPELI/L — HÍO26 de dezembro de 1905.— EdmundoBittencourt.

em banhos geraes ou par-ciaes é de grande vantagem.

MOLÉSTIA DA PELLEe do COURO CABELLÜBQ

O EMINENTE E PRANTEADO CUNtCODr. E. Chapot Preíost

PROFESSOR DA FACULDADE DB MHDIOINAattestou que usou sabão àristolino eempregou o ãe Oliveira Júnior comopoderoso antiseptico tirando grande pro-veito nas moléstias da pelle e docouro oabelludo, bem como para ini-OIAR A ASEPSIA DO CAMPO OPÈRATCRICnJ

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Page 5: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

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¦rA.

PETATÍAMBUGO Recife—Domingo, 24 de janeiro de 1908 ANNO XXXIIMw ío do dia

100 ré? íS Com a folhar espectiva

E'p rohibidaavendaam separado

Numero atrazado200 réis com a folha

respectiva

E' prohibida a vendaem separado

stjf: ^it&kseuxs' 'CS Ü_L*> IW. 2.

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j O movimento grevista, que ha doze«dias ligava na mais estreita solidarieda-de uma classe numerosa de trabalhado-res, ramificada n'uma enorme extensãoterritorial, que comprehende quatro es-tados da União, terminou hontem poruma solução pacifica, tão pacifica quan-to foi a sua permanência nesse longoperíodo.

Hoje, segundo o que fieou resolvido,os trens da Great Western restabelece-rão o seu trafego, enchendo novamentede actividade e animação toda a zonacm que assenta a sua vasta rede de li-nhas férreas.

E' certo que a alludida solução nãosatisfez plenamente todas as espectati-vas, o que somos forçados a confessar,fieis ao nosso critério de noticiaristasque collocam acima de tudo a verdadedos factos, a narração sincera dos acon-tecimentos.

O resultado final das negociações en-tre os grevistas e a superintendência daCompanhia ingleza, negociações em quejá se achavam empenhados os poderespúblicos e outras classes estranhas á gré-ve, não foi bem acolhido por todos.' Asopiniões dividiram-se e a noticia, que emoutras circumstancías seria alvíçareira-mente recebida, nenhum enthusiasmoproduzio, a nenhuma manifestação deregosijo deu logar.

Mais do que os próprios grevistas, ossympathicos á greve sentem-se acabru-nhados c proclamam a derrota do mo-vimento nas ultimas decisões discutidase firmadas hontem ás ultimas horas datarde no palácio do governo.

JSTão ha razão para tanto porque, senesse choque de interesses recíprocos,os empregados e operários empenhadosna greve viram-se na contingência detransigir cm alguns pontos, é indiscuti-vel que também a Great Western cedeuem grande parte, se não na parte princi-pai, aos desejos do pessoal em greve.

Não se.póde admittír que de outromodo sueceda em casos que dependemda troca de convenções para approxi-mar e harmonisar duas partes contra-rias até a consecução de um conchavo.Cada uma deve ceder alguma cousa efoi exactamente o que aconteceu entreo pessoal braziléiro da Grêat Western ea superintendência desta companhia.

Na altura em que o caso pairava nãonos parece licito, como não pareceu aospróprios interessados e aos seus illustres

patronos, sacrificar a pequenos capri-chos uma questão de grandes interesses.

As massas populares, em geral, quan-do empolgadas pelo enthusiasmo queas causas sympathicas inspiram, espe-cialmentese o assumpto envolve princi-pios de patriotismo, nem sempre sãobem inspiradas nos arroubos das suasexpansões generosas.

. E' assim que os partidários da grevequeriam vencer em toda a linha, e, namór parte, não consideraram honrosaa solução que acaba de pôr termo a umasituação gravíssima, evitando, som duy|-da, acontecimentos ainda mais graves.

Passamos a registrar os acontecimen-tos desse ultimo dia de greve.

Pela manhã as apprehensões, que hatres dias traziam preso o espirito publi-co acerca da reacção da companhia edo governo para restabelecimento dotrafego, accentuou-se ainda mais quan-do. á porta do Jornal do Recife foi afíi-xado o seguinte boletim :

« Chegaram effectivamente a bordo doJtfara/m"para restabelecer o trafego da«Great Western» oitenta operários ma-^hinistas e foguistas.

Segundo ordens recebidas a força fe-•deral vae garantir os comboios hoje, já«stando apresíada, tendo recebido cadasoldado dez duas de soldo e cartuchosembalados.

Serão distribassidos contingentes de ba-laíhões de linha iconimandados por ófli-ciass.

Sabemos mais <c__e um dos advogadosdos grevistas pretende de qualquer fór-ma ksrmonisar as jpartes litigantes.

Aitt£a em relação á partida de forçasconveasa ponderar Qjae a ellas o generalRocha Calado recosemendou a máximaprudência, sendo de ajotar que as mes-mas forças só poderão ser movidas dequalquer ponto mediante ordem doquartel-geeeral,salvo não havendo com-anunicação, porque nesse caso o officialagirá por si. _

Sabemos ainda que desta resolução ogeneral recebeu telegramma do Rio econferenciou com o dr. Ulysses Costa,chefe de policia.

Entretanto, devido a ponderações queforam feitas, o sr. Knox Little telegra-phou ao sr. Lorimer danáo autorisa-ção para nm accordo.»

Crescida agglomeração de povo for-mou-se em frente á taboleta cm queesse boletim figurava, tradnzindo-se emcommeniarios indignados a reprovação

e quantos liam a noticia nelle contida.

Bastante agitado, o dr. TorquatoPaes Barretto dirigio a palavra ao povo,da sacada do predio n. 26, onde tem oseu escriptorio o dr. Netto Campello.

Entre phrases vehementes, o oradorfez notar aos operários que estavamabusando da paciência dos mesmos, sólhes cumprindo, então, agir conformeeram arrastados pelas circumstancías,terminando por aconselhal-os á praticade meios extremos, declarando :

— Vós bem sabeis esses meios quaessão 1 '

Entretanto, os advogados dos grevis-tas, como sempre empenhados em bemservir á causa que lhes foi confiada, nãocessavam de trabalhar no sentido de en-caminhar os seus intuitos pacificadores.

Pouco depois de 2 horas da tarde odr. José Bezerra esteve no escriptoriode seu collega de commissão dr. JoséVicente, com quem conferenciou, avi-sando-o da possibilidade de uma reu-nião a realisar-se mais tarde no paláciodo governo, entre o dr. governador doestado, os advogados da greve, o sr. Lo-rimer, o seu advogado dr. MinervinoSoares e representantes da Associaçãocommercial, Sociedade auxiliadora daagricultura e União dos Syndicatos agri-colas.

Retirando-se em seguida, o dr. JoséBezerra dirigio-se para o palácio do go-verno, emquanto o dr. José Vicente sa-hia, por sua vez, em direcção ao escri-ptorio da superintendência.

Alli s. s. foi recebido pelo dr. Miner-vino Soares no gabinete do sr. Lorimer.Este chegou pouco depois.

O dr. José Vicente fez-lhe ver que asua visita tinha um fim de interesse re-ciproco para os seus constituintes e paraa companhia. Disse que era levado pelodever de mais uma vez, de certo a ulti-ma, esclarecer a situação, mais grave doque o superintendente da Great Westernsuppunha, e que assim o fazia por notar

que as cousas iam assumir uma feiçãomais aguda e perigosa, em face das pro-videncias^ que o governo apparelhava,lançando mão da força armada.- Lembrou, então, ao sr. Lorimer que operigo maior e a maior responsabilida-de seria para a superintendência daeompanhia, pois elle mesmo, em dadosextremos, não teria forças para conter odesespero e a cólera, não só dos grevis-tas, mas de uma população inteira re-voltada. E se elle mesmo, advogado dagreve, se julgava incapaz para tolher odesencadeamento da revolta, mais doque elle não poderia fazer o governo,que ha tantos annos anda empenhado naperseguição de um pequeno grupo debandidos, sem nada conseguir.

.0 sr. Lorimer declarou mais uma vezque tinha os melhores desejos de atten-der os grevistas, mas que precisava sal-var o prestigio da companhia que re-presenta.

A este argumedto o dr. José Vicenteobjectou que em tal caso o sr. Lorimerqueria collocar a questão no terreno demal entendido capricho, porquanto osseus constituintes haviam procedido demodo attencioso, sem quebra do respei-to que devem ao seu chefe, lhe endere-çando uma petição em termos e semameaças de represálias no caso de re-cusa.

Declarou o iliustre advogado que odireito de reclamação é legitimo e nãose pode considerar ura acto de insu-bordinação o caracter que se queria em-prestar ao pedido do pessoal brasileiroda Great Western para justificar a tei-mosia da negativa absoluta. O dr. JoséVicente terminou declarando que tinhaido até onde o poderia levar o seu pa-pei de advogado e que na impossibili-dade de um accordo, abandonaria osseus clientes á inspiração do própriodesespero, mesmo porque para commet-ter desatinos e violências não se precisade advogados. Garantio, porém, que es-tava disposto a patrocinal-os até ao fim,fosse qual fosse a emergência.

Nessa oceasião o dr. José Vicente re-cebeu pelo telephone um chamado dodr. José Bezerra que, tendo ido procu-ral-o em seu escriptorio, alli se achavaá suá espera.

Um quarto de hora depois estavam os

Muitas pessoas dirigiram-se para apraça da Republica, postando-se emfrente ao palácio e oecupando largotrecho no interior do jardim, á esperaque a conferência terminasse.

Na redacção do Pernambuco a agglo-meração do povo se avolumava, reinan-do grande anciedade pela decisão queestava prestes a ser conhecida.

Emquanto, esperavam os popularesalli reunidos improvisaram um meetingacclamando vários oradores, que se fi-zeram ouvir.

Entre outros falaram o dr. HenriqueMilet, director proprietário d'aquellejornal, e alguns de seus collegas de re-dacção.

Na praça da Republiea a afiluencia depovo tornava-se, por sua vez, mais avul-tada; de momento a momento e para il-ludir a impaciência discutiam-se nos gru-pos as ultimas noticias espalhadas e apossibilidade do accordo que se affir-mava, então, ser definitivo e achar-sebem encaminhado.

Os reporters eram a todo o momentoabordados pelos curiosos, sem muito,entretanto, poder adiantar.

Pela nossa parte sabíamos apenas,além do que já acima |ficou registrado,que a Associação commercial havia, fi-nalmente, recebido um telegramma dopresidente da Republica, em respostaao appello que também telegraphica-mente lhe haviam endereçado em doisdespachos.

O presidente da Republica, segundonos afiirmaram, telegraphou também aodr. Herculano Bandeira, governador doestado, dando-lhe plenos poderes pararesolver a questão da greve, confiandoao critério de s. exc. uma solução hon-rosas para ambas as partes.

O dr. Affonso Penna assim procedeuattendendo ao referido appello da Asso-ciação commercial e á intervenção dodr. Herculano Bandeira que, conformenos consta, se achava seriamente preoc-cupado com o caminho escabroso que aquestão tomava, e pretendia evitar atodo transe novas complicações.

O sr. Lorimer, por sua vez, ao ter co-nhecimento dos telegrammas do presi-dente da Republica, telegraphou ào sr.Knox Little, pedindo instrucções .paraentrar no accordo projectado, obtendoresposta que lhe dava poderes para tudoconfiar á arbitragem do governador doestado.

Sabíamos ainda que o general RochaCalado, commandante do districto, pelamanhã recebera um despacho do maré-chal ministro da guerra autorisando-o,no caso de requisição, a pôr á disposiçãodo governo do estado força federalpara garantia do material da GreatWestern, no caso de praticas violentaspela parte dos grevistas.

N'este sentido s. exc. conferenciou,em palácio, com o dr. Ulysses Costa,chefe de policia, que, após a conferência,se dirigio para o escriptorio da super-intendencia, alli se entendendo com osr. Lorimer e com o advogado da com-panhia.

Mais tarde o dr. Ulysses Costa esteveno quartel-general.

dois advogados reunidos e seguiam acarro para o palácio do governo, ondejá se achavam as pessoas que deviamtomar parte na conferência annunciadapelo dr. José Bezerra, com excepção dosr. Lorimer e seu advogado, que che-garam momentos depois.

Quando o carro dos advogados atra-vessava a rua do Imperador, esta apre-sentava extraordinário movimento' depovo, notando-se numerosíssimo grupoem frente á redacção do Pernambuco.

A's 6 horas cia tarde sahio do paláciodo governo o sr. Lorimer, era compa-nhia do dr. Minervino Soares, que se-guiram, a pé, na direcção do bairro doRecife, pela ponte Buarque de Macedo.

Houve quem notasse que o dr. Miner-vino Soares se mostrava bastante satis-feito.

Meia hora depois, o dr. José Bezerra,com o semblante expansivo, assomoua uma das sacadas de palácio e acenouá multidão que fosse"aguardar o resul-tado na rua do Imperador.

O povo não demorou em mover-se ese dirigio para o escriptorio do dr. JoséVicente, em frente ao qual estacionouem grande massa.

Os-dous advogados, em companhia dodr. Ulysses Costa, chegaram logo depois,a carro, sendo vivamente acclamadospela multidão que, já não duvidando deum êxito feliz, desde a praça da Repu-blica até aquelle ponto, não cessara asmanifestações de regosijo.

Da sacada do predio, depois de sau-dado com estrepitosa salva de palmas, odr. José Vicente dirigio a palavra aosseus constituintes.

Começou por lembrar a sua acção e ade seus companheiros na campanhapela causa dos grevistas, patenteandoque haviam feito tudo o que foi possi-vel, visando a completa victoria das as-pirações dos mesmos, com a máximalealdade, com o maior desprendimento.Depois passou a dar conta do que havi-am conseguido em beneficio da nume-rosa classe, cujos interesses patrocina-vam, declarando de antemão que o ac^cordo era c mais honroso possivel.

- A principio., affirmou o iliustre advo-gado o inglez, não cedia cousa alguma,trancava^se, aíerrolhava-se p'uma re-

cusa absoluta; agora elle nos concede,talvez mais do que poderieis suppor.

Em seguida o dr. José Vicente expli-cou os termos do conchavo, que se re-sume no compromisso formal da super-intendencia, que acceita a- mediação dodr. Herculano Bandeira, conformando-se em absoluto com o que fôr decididopor s. exc.

O dr. Herculano, por seu turno, to-mou solemnemente, perante os advoga-dos dos grevistas, a responsabilidade depromover o augmento de salário e ou-trás das vantagens contidas na repre-sentação dos empregados brazileirosda Great Western. ?

Aos advogados cabia o compromissode fazer voltar, immediatamente, ao tra-balho o pessoal em greve.

Esta noticia foi recebida no meio de.um silencio completo, como se todo opovo ali agglomerado houvesse ficadoestarrecido pela mais inesperada dassorpresas.

O dr. José Vicente, visivelmente com -movido, appellando para o testemunhode confiança que sempre lhe deram osseus constituintes, confiança que decla-rou haver merecido tanto quanto osseus collegas na defeza daqueila causa,perguntou se todos estavam satisfeitoscom o resultado e dispostos a voltar aoserviço na companhia, aguardando ajustiça que, indubitavelmente, lhes se-ria conferidu.

— Não 1 — gritaram em coro grandenumero de pessoas; não sabemos se to-das pertencentes ao pessoal em greve.

Na multidão produzio-se um grandesussurro de protesto de uma parte e deapprovação de outra ás palavras doadvogado.

Restabelecido o silencio, com certadifficuldade, o dr. José Vicente retomoua palavra e, com uma accentuação ma-goada, declarou que se todo o seu es-forço dedicado e leal em tantos dias detrabalho nada valia, se a confiança quea sua condueta tinha parecido merecerdos seus constituintes falhava no mo-mento decisivo, quando revestido depoderes julgou interpretar os desejosdaquelles a quem representava, então,procurassem elles um outro mais dignode sua confiança e mais capaz de pa-trocinal-os.

Levantou-se um sussurro de approva-ção, emquanto que o dr. José Bezerraaparte a va:

Muito bem! O nosso passado e onosso nome devem valer alguma cousapara inspirar confiança.

O dr. José Vicente continuou :Quando uma classe de quatro ou

cinco mil ^homens entrega a tres ho-mens apenas uma causa de tamanharesponsabilidade, como é a dos grevis-tas da Great Western, estes homens nãodevem ser profanados com uma suspei-ta sequer.

Vozes :~Muito bem! Muito bem!O orador proseguio fazendo conside-

rações assaz judiciosas acerca da con-veniencia da cessação immediata dagreve, patenteando os vexames que elladia a dia tornava mais intoleráveis e ainsustentabilidade da situação, perigosanão só para os grevistas, mas ainda paratodas as classes nos quatro estados quea greve empolgava com os seusdesas-trosos effeitos.

Estendeu-se ainda sobre a possibili-dade de um conflicto á mão armada, nofim do qual os autores do movimentonada lucrariam, elles que deram o maisbrilhante exemplo que a historia poderegistrar em movimentos daqueila na-tureza, levado a cabo sem derramamen-to de sangue, sem se fazer uma victima,sem desordens e sem ofiensas physicas.

Não acredita que os grevistas queiramdesdourar a sua victoria e termina maisuma vez declarando que a solução forahonrosa para ambas as partes.

Sabemos que as linhas geraes das con-cessões a fazer em favor do pessoal bra-zileiro da Great Western ficaram assen-tadas entre o dr. Herculano Bandeira eos advogados dos grevistas, sendo mes-mo pelo dr. José Vicente abordada aquestão de cifra.

Embora se procurasse guardar reser-vas sobre o quantum, tendo sido a con-ferencia assistida por muitas pessoas daintimidade do governo, espalhou-se logoe é-nos corrente que o augmento ficouarbitrado em 30 e 10 %, conforme osvencimentos de cada empregado.

O praso máximo para ser posto empratica o accordo é de oito dias, o queem seus discursos declararam os drs.José Vicente e José Bezerra aos seusconstituintes.

Apezar de tudo as opiniões continuamdivididas e hontem á noite, nos cafés darua do Imperador especialmente, discu-tia-se com vehemcncia o caso, afíirman-do uns a victoria e outros a derrota dosgrevistas.

Telegramma enviado pelo dr. gover-nador do estado aos governadores daParahyba, Rio Grande do Norte e Ala-goas:

« Tenho o prazer communicar v. exc.após longa conferência realisada pala-cio governo presença directores Asso-ciação commercial Sociedade auxilia-dora da agricultura e União syndicatosagrícolas superintendente Great Westerne advogados grevistas accordaram so-luçao movimento devendo grevistas vol-tarem trabalho fazendo a superintenden-cia as concessões razoáveis, depois desubmettidas á minha apreciação.

Julgo findo movimento tanto perturbavida quatro estados espero vossos esfor-ços contribuirão para que solução ado-ptada tenha ahi pleno êxito.»

Da rua gritaram— Não houve vencedores nem venci-

dos .O dr. José Vicente foi muito applau-

dido.Falou em seguida, acclamado pelopo-

vo, o dr. José Bezerra, que secundou,num vehemente discurso, as palavras deseu collega de patrocínio á causa dosgrevistas, assumindo, como elle, o com-promisso das promessas estabelecidasno conchavo.

O dr. José Vicente voltou ainda a falarao publico, accentuando mais uma vez oseu amor á causa dos seus constituintes,declarando achar-se com ella identifi-cado e considerar-se d'aquelle/ momen-to em diante o advogado dos operáriosda Great Western, a todo o momento epara todos os effeitos, achando-se sem-pre á sua frente, sendo mesmo o pri-meiro a procural-os e incital-os a piei-tear os seus direitos, toda a vez que es-tes perigassem.

Novos e calorosos applausos acolhe-ram as ultimas phrases do illnstre ad-vogados.

O dr. José Vicente recebeu de Ribei-rão o seguinte telegramma :

« Commissão agricultores negociantesdemais classes diversos pontos, solida-rios grevistas pretendem ir capital re-presentar perante governo companhiaem bem seus interesses dos grevistaspedem permissão um trem alludido fim.Aguardamos vossa resposta urgente viaBarreiros.— Commissão grevistas de Ri-beirão c ouiros. »

Eis a resposta do despacho acima:.« Commissão grevistas Ribeirão.—In-

conveniente attender vosso pedido. Nãodevemos servir carros e machinas em-preza. Publicaremos vosso telegramma.—José Vicente. »

Telegrammas recebidos pelos grevis-tas:

« Itabayanna, 23.—Firmes. Viva a Re-publica.—Commissão. »

« Lagoa Secca, 23.—Tudo firme. Vfváa Republica.—Comni/ssõo. »

« Timbaúba, 23.—Effectuados meetings,orando drs. Cordeiro Lima, Soriano Fi-lho, José Gomes, sr. Joaquim Cavalcan-ti, todos muito acclamados; após ban-do precatório favor grevistas arrecada-ção regular. Viva a Republica l—Avan-cada Timbaúba. ».

« S. Lourenço, 23.--Tudo firme. Nadaconsentimos.—Commissão. »

« Tracunhãem, 23. -- Firmeza. —Com-missão. »

« Carpina, 23.—Viva a Republica. Tudofirme,—Commissão. »

« Cabedello, 23.—Commissão grevis-tas—Rectfe—Avise resultado com cincopalavras código, sendo ultima a senha.—Commissão. »

« Maceió, 23.—Commissão grevistas—Recife—Vencemos? Confirmem urgente;mandem código assignando resposta.—Commissão. »

Como se vê nos telegrammas acima,a parede continuava até hontem firme edisposta a resistir, devendo-se, portan-to, o propicio resultado da conferênciade hontem aos bons officios dos advo-gados dos grevistas e do bom senso dacommissão central, que não persistioem collocar a questão no terreno odiosodos caprichos sem effeitos práticos.

Os mesmos despachos demonstramque não foi um acto de covardia da par-te dos autores do movimento, mas umamanifestação de bôa vontade.

A verdade é que a aspiração dos gre-vistas era conseguir benefícios em seuproveito e não brigar systematicamentecom os directores da companhia.

Proclamado o resultado da conferen-cia, a commissão central expedio tele-grammas pára òs differentes núcleos degrevistas nas tres secções da compa-nhia.

Os membros da mesma commissão,com-quem nos entendemos, estão cer-tos de que em todos os pontos os seuscompanheiros adherem á resolução porelles acceita.

Hontem mesmo o general Rocha Ca-lado, commandante do districto, fez ces-sar a proraptidão das forças federaes.

Da administração dos correios:«O sr. administrador, no intuito de

impedir que saiam barcaças sem pedidode malas, attendendo ao importante aur;rxilio que taes embarcações estão pres- -gig*.;tando ao serviço postal.na quadr a actual jp||§'.¦ ¦> -Sá^rái

... .. isP^sis

Ui^^W>^'W^íirf'^^">^ií«ií'-'*'a?'*7IS^ a^^fSepKgíS "-¦:• /••.--

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DATA INCORRETAfiStâS J

Page 6: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

2 Domingo, 24 de janeiro N. 19

resolveu mandar aflixar o aviso abaixono edifício da Associação commercial eno salão do pavimento térreo da repar-tição dos correios.

Foram expedidas malas para os se-guintes logares ; — Estação de Ipojuca.cidade de Ipojuca, Camelia, Serinhãem,pela barcaça D. Affonso; Baratina, Cruan-gV, Macapá, Vicencia, S. Vicente, Goyan-na, Itara.be e Timbaúba pela barcaçaSanta Maria; Propriedade, Gamelleira,Paimares e Barreiros pela barcaça Jlla-ria Lydia ; Estação de Agua Preta, cida-de de Agua Pre*ta, Campos Frios e Ser-tãosinho, por estafeta ; Rio Formoso eTamandaré pela barcaça Carlhagcna.

Amanhã, 24, serão expedidas malaspara Tigípió, Jaboatão, Morenos e Ta-pera, partindo o respectivo estafeta daagencia da Central de Pernambuco as 9horas da manhã e sendo recebidas ascorrespondências até 1 hora antes.

Devido á ausência de estafetas, apesardas providencias empregadas pela admi-nistração postal, continua a haver amaior diíliculdade nas expedições.»

O bilhete oíTerecido hontem aos gre-vistas pela agencia da companhia de lo-terias federaes tinha o n. 171783.

— O sr. Manoel Sandoval offereceumeio bilhete n. 107962, também da loteriade hontem.

Euceina. (De exclusiva propriedade dacasa Werneck)—Especifico infallivel con-tra influenza, gripe, enxaqueca nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabeter.—Os seus effeitos estão com-provados pela observação de clínicosdistinetos é professores da Faculdade demedicina do Rio de Janeiro.—A' vendanas prineipaes pharmacias e drogarias.

Don Joan-"-CoIletes leves e modernosem puro linho, novo sortido recebeu o"Armazém Universal", rua Nova n 22..

MEMORANDUM

Con-Ananias

Agentes. Qualquer pessoa poderá, semnada dispender, fazer bons ordenados.Negocio fácil, lucrativo e de grande fu-turo. Informações á rua do Bom Jesusn. 23, l.o andar, sala de detraz.

Maria Antoinette.—Collete superior--Os verdadeiros, só recebe o "ArmazémUniversal, rua Nova n. 22.

Al lar^o, co ra; ão , abre ao vento essas velase o mir das m_lt". lits ;alhard_:r.e: ts 20;.t_.Qaa tj :-_porta o furor dessj mar ? Qae te i. poitao medoãho bramir das moJonlias pricéllas ?

Aò I_*go, cora;To. Nas niites s:a estrélla-,em qne a treva ê nm sudario envolvendo a luz morta,-brando, e ao vento da Fé que aos prazeres me exhorta,hasde chegar c»mtnigo ài paragens mais bellas.

Ao larga... Em ple»o mar. Quero var-te na l«cta.Arvjra essu'vermelho estandarte de guerra,contempla e vasto mar da humanida!_ e... escuta...

Qaan_» rngir com faria o indómito oceano,o revüivel-a a inveja—ondas que o mi: encerra— •as ondas venc- rã.5-tlá vasto mar humano.

Manuel Duarte.

Carnaval—Pedem-nos para publicar :«Troça carnavalesca Smart pernambu-

cano, em 23 de janeiro de 1909.— Circii-lar n. Í--De ordem do nosso smart pre-sidente, convido todos os moços smarlsdesta capital a comparecerem hoje ánoute, em nossa caverna snob, a fim deem sessão solemne, se tratar de assum-ptos importantíssimos, referentes ás de-liciosas festas comniemorativas ao im-pagavcl Momo.

E' necessário que todos os nossos ca-rissimos irmãos de opa compareçamsmártmente trajados não só cm obede-diencia ao nosso smart presidente, queassim ordena, como também, para da-rem mais brilhantismo á nossa palestranocturnu.

Ainda, declaro, que para aquellesmais commodistas o not-:so presidentecolloca em frente ao chateou social va-rios automóveis, bicycletas, e algunsbonds electro-burros, ú sua disposição,para regressarem aos seus castcUos,ao terminar tão solemne reunião. A bemafinada banda musical do «Tiro Per-nambucano» dará grande brilho á nos-sa festividade,para aquai convido asgen-tis patrícias e amáveis pãtricms que de-sejarem assistil-a.

Pede-se simplicidade nas loileles. Se-cretaria da Troça carnavalesca Smartpernambucano, em 23 dejaneiro de 903.—Secretario-smart, Delphino Júnior.»

O club Caiadores fará amanhã oseu segundo ensaio de manobras, ás 7horas da noite, executando pela primei-ra vez uma marcha dedicada ao sóciohonorário dr. Thomé Gibson.

Reúne amanhã, em sua sede á ruaPás; sahirão

pura arrecadaçãoVelha n. 61, o clubhoje as commissõesdé quotas.-- A troça Sólteirpnas de S. José offe-rece o seu ensaio", a realisar-sc amanhã,a diversos sócios e sócias.

-- Em sua sede—á rua de Hortas n. G7,realisa amanhã seu segundo ensaio, emque figurara marchas novas.

—- Ò club Filhos de Luiz Pancinha faráhoje seu quarto ensaio de manobras, nologar e á hora do costume.

— Sob a direcção do sócio ElesbãoBraga eífectua hoje, ás 4 horas da tarde,mais tím ensaio o elub Caboeiinhos ca^nindés, em sua aldeia á margem da es-trada de ferro Central.

-- O club carnavalesco Canna Verdefará ensaio hoje, ás 7 horas, em casa dosócio honorário, capitão José Alves Pi-mcnlel, ao pateo de S. Pedro n. 14.

O presidente pede o comparecimentodos sócios.

lendodo Recife

os nossos collegas do Correionoticiado que o joven cego

Antônio' Pessoa de Queiroz não se acha-va mais dispoistõ :i fundar nesta cidadeo projecíãflò instituto de cegos, aquelfoillustre moço pedio-nos para declara:*que ainda não desislio ds sua idéa.

Áççrèácéntòu o sr. Antônio Pessoa queo locai indicado pelo còthniendauprJosé Maria «íe Andrade, no cdiíicio ondefunçciónou o collegio S. Joaquim, para oreferido insliiuio, está sando devida,mente preparado, devendo ter logar embreve a sun inauguração:

Z_m£:

O Grêmio dos professores primários,reunido em assembléa geral, reelegeu

>sen presidente para este anno o sr. pro--éssor Gaspar Regueira Costa.

24 de janeiro.—Domingo. A Sagra-da Familia Jesus, Maria e José. NossaSenhora da Paz e s. Themotheo b. ra.Festa de Nossa Senhora da Paz na ma-triz de Afogados. PrinciDÍa a novena deNossa Senhora da Saúde, no Poço daPanella. Festas de S. Sebastião, na cida-de do Cabo ò de Nossa Senhora da Boa-Viagem, em sua egreja.

25 de janeiro.—Segunda-feira,versão de s. Paulo ap. e santo '

que o baptisou e s. Belmiro.Diversões—Hoje:festa infantil, á tarde, no Instituto de

protecçâo e assistência á infância;retreta no jardim da praça da Repu-blica; , _

reunião familiar na Sociedade recrea-tiva Juventude;. recreio ha sede da União recreativafamiliar.; : '•_- ':-'_

bazar de prendas e retreta pela bandada Sociedade musical capunguense;

Leilões-Hoje: de moveis etc, as 11horas, pelo agente Martins, á rua daConcoraia n. 41.

Amanhã: de ferragens, miudezas e ou-tros artigos, ás 11 horas, pelo agenteEduardo Fragoso, á rua Duque de Ca-xias n. 57, 1.° andar. _ .

Missas fúnebres—Amanha: as 8 ho-ras, no convento do Carmo, por alma deJosé Pinto Lapa ; ás 8 horas, na egrejado Pilar, por alma do coronel Domingosde Abreu Araújo Vasconcellos; ás 7 ho-ras, na matriz de S. José, por alma docapitão Cândido José de Góes Telles; as8 horas, na egreja de S. Gonçalo, poralma de Roberto Ignaeio do EspiritoSanto; ás 6 V_, na capella do CollegioSalesiano, por alma de d. Paulina Elisade Farias; ás 7 horas, na egreja da Pe-nha, por alma de Digniano AnastácioLopes. .

Terça-feira: ás 8 horas, na matriz daBòa-Vista, por alma de d. Cândida Jo-vina do Rego Leite; ás 8 horas, na egre-ja do Terço, por alma de Custodio JoséAlves Guimarães.

Reuniões—Hoje: .do Tiro pernambucano, ao meio-dia,

cm assembléa geral, no Lyceii de artese officios;

da sociedade Montepio Bom-Successo,ás 11 horas da manhã, em assembléa ge-ral, na séde--á rua da Roda n. 48;

da Sociedade musical Carlos Gomes,ao meio-dia, em assembléa geral, na sede—á praça Maciel Pinheiro n. 22, l.o an-dar, para eleger nova directoria;

da irmandade de Santo Amaro das ba-linas, ás 5 horas da tarde, em mesa ge-ríil íIb eleição *

da confraria' de Nossa Senhora do Ro-sario, de Olinda, ás 11 horas da manha,em mesa geral;

da Escola litteraria Ribeiro da Silva,a 1 hora, no Lvceu de artes e oíficios;

da confraria^de S. Benedicto, na egre-ja do Rosário de Santo Antônio, ás 4 ho-ras da tarde, para empossar seu presi-dente eleito; .

do Congresso litterario Casimiro deAbreu, ao meio-dia, no Lyceu de artes eofficios;

da confraria de Nossa Senhora da Luz,ás 11 horas da manhã, em reunião deconsulta dos novos mesarios;

Amanhã:do Congresso dramático beneficente,

ás 7 horas.da noite, em assembléa geralordinária, na séde--á rua Duque de Ca-xias n. 16, 1.° andar, a fim de ouvir aleitura-do relatório e approvar as con-tas da directoria finda em 10 do cor-rente.

Vapores—A chegar hoje: Olinda, doRio e escala.

. Amanhã: Guarany, de Porto Alegre eescala; Oronsa. de Valparaiso e escala;Parahyba, do Rio Grande do Norte. ,

A sahir hoje: Olinda, para Manauseescala; Mossoró. para Rio e Santos.

Amanhã: Oronsa, para Liverpool e es-cala; Traveller, para Liverpool.

Vâríâs *No Dispensario Octavio de Freitas es-

tarão de serviço, amanhã, O dr. Alfredode Medeiros, no estabelecimento, e o dr.Souto Maior,nos domicílios.

O movimento durante a semana findafoi de 100 doentes. .->¦

=Em louvor a Nossa Senhora das An-gustias rezar-se-á hoje, ás 2 */_ horas,uma missa ria capella de Santo Amarodas Salinas.

=A companhia de Olinda, de hoje emdiante, deixa de expedir os trens extraor-dinãrios que fazia nos domingos, á tar-de, do Recife a Olinda, 3, 5, 7 e 9 horas,e de Olinda ao Recife, 4, G, 8 c 10 danoite.

=Amanhã, ás 10 horas do dia, paga-seás amas de criação contractadas pelaSanta Casa, em uma das salas da antigacasa dos expostos.

=Reabrem-se hoje as aulas do cathe-cismo na matriz de Santo Antônio, logoapós a missa parochial.. „—A partir de hoje até o dia 31 do cor-rente, estarão abertas ná Secretaria doCollegio Salèãano as inscripções paraos alumnos que nos mezes de novembroe dezembro do anuo passado não fize-ram exame do anno, ou de algumas dascadeiras que o compõem., e para os queforam reprovados so.uente em uraa raa-teria.

=Na préfeitui-á rocebem-sc no pre-sente mez os impostos de porta aberta,limpeza, biqueira. solo baixo e outros,na freguezia do Recife, relativos ao pri-meiro semestre do exercicio vigente.

=0 pagamento dejurose resgate dasapólices miíriicipaès; relativo ao segiu^lo.semestre de 1908, está sendo feito nassegundas e quintas-feiras.

=No Gymnasio pernambucano acham-se abertas--até 15 da fevereiro próximo--a matricula para os diversos annos docurso de bacharelado, e até 31 do cor-rente a inscripção para os alumnos quedeixaram de fazer exame na primeiraepocha ou de aigumas das cadeiras queo*compõem, c para os reprovados so-meníe*ém duas" das matérias do anno,Opino dispõe o art. 151 ns. 3 c 4. do co-iii||o dó ensino.

=Termina no dia 29 do corrente a co-branca, sem multa, dos impostos de por-í-í uberta, bebidas, baixa de capim, ven-{.fedores ambulantes de caie moido, as-sucar refinado, calçados, obras de lo-íha de íiandres, jorro, cobre, louça e vi-dros, e de mascates de fazendas, min-ilezas, perfumarias etc, no municipiode Olinda.—O directorio do partido revisionista,chefiado pelo dr. José Marianno, acha-sefunecioriando no primeiro andar doprédio n. 3 do largo do Paraiso.

_=Diu-ante este mez serão visadas, nacapitania do porto, todas as cadernetasdo pessoal empregado na cabotagem,sob pena de multa. .

=São convidados os possuidores dedebentures da 2.» série da Companhiaindustrial pernambucana a receber ocoupon relativo ao semestre venciyelneste mez, á rua do Commércio n. 6, 2.°andar. .

=E' director de semana na Caixa eco-nomica o sr. dr. José Antônio de Almei-da Cunha. .

=A repartição dos correios expedemalas hoje pelos paquetes Mossoró, paraMaceió, Rio de Janeiro e Santos e Olin-da, para Cabedello, Natal, Ceará, Tutoya,Maranhão, -Pará, Santarém, Parintins,Óbidos, Itacoatiara e Manaus, receben-do: objectos para registrai* até 10 V»?impressos e cartas de porte simples ate11 V-2; cartas de porte duplo até 12 ho-ras.* _

Amanhã: pelo paquete Oronsa, paraa Europa, recebendo: objectos para re-gistrar até 8 horas; impressos e cartasaté 9 horas.

Para a cega d. Eugenia Montenegro :Ildefonso, 50, commemorando o pri-meiro anniversario da morte de seu pai,capitão Cândido José de Góes Telles.

Para a sagrada Familia, da matriz daBoa Vista: sr. Antônio Augusto Bezerrade Menezes, 40, por fazer annos hoje osr. Marcionillo Lydio Bezerra de Me-nezes.

Para a Santíssima Trindade, o sr. JoãoVicente Quintão, 150, pelo anniversarionatalicio de sua filha- a pequena LuizaQuintão.

Fazem annos hoje :d. Maria da Conceição de Almeida"Moscoso, esposa do dr. Godofredo Mos-

coso da Veiga Pessoa ;d. Donatil Ia S. Duarte ;--.;'•o sr. Mariapo das MerCès;a pequena Luiza Quintão, filha dosr.

João Quintão ;o sr. André Pereira-da Costa, auxiliar

da Pharmacia dos pobres.Amanha :o dr. Paulo de Aguiar.

musical vem decomponista. sr.Mais uma producção

publicar o inspiradoNano Guedes Pereira.

Trata-se agora de ura «pas de quatre»,denominado Sorriso das flores, impressono Rio de J°aneiro, em casa dos srs.Vieira Machado & C.

Acreditado como é o nome do intel-ligente musicista, sem duvida o seu novopas de quatre, que já se acha á venda,terá grande acceitação. .

Agradecemos o* exemplar que nos foiremettido.

Visitamos hontem o Palácio das noi-^,vas, a convite de seus dignos proprieta-rios, srs. Misael Teixeira & C.

Estabelecimento novo, montado comarte e gosto, á rua do Crespo n. 15, acha-se em condições de satisfazer á melhorfreguezia em artigos de moda e confecções, tecidos de escolha, perfumarias etc

Recommendamos ás famílias uma vi-sita ao Palácio das noivas, com espe-ciai lembrança a estas.

Florencta Maria da Conceição, Pernam"buco, 90 annos, solteira ; José Franciscoda Annunciação, Pernambuco, 4 mezes í *Maria, Pernambuco, 10 dias, (15).

~if

( SEM RESPONSABILIDADE OU SOLIDARIEDADE DAREDACÇÃO )

Salve, 2d de janeiro de 1909Que o anniversario natalicio do meu

sempre estimado tio José Silveira daCosta Graça seja sempre bafejado pelasáureas felizes e o que de coração desejaá sua sobrinha.

Julia Cezar de Mello Brazil.

.

Remetteram-nos da administração pos-tal deste estado :

« Para conhecimento dos interessados,faço trancrever abaixo diversas disposi-ções do regulamento dos correios da Re-publica, approvado pelo decrete n. 2230de 10 de fevereiro de 1896, as quaes te-rão inteira vigência, a respeito de quaes-quer embarcações sahidas d'este porto.

Art. 169 - Os donos.agentes ou consig-natarios, capitães ou mestres de naviosmercantes, a vela ou a vapor, brazilei-ros ou extrangeiros, que tiverem de sa-hir de uns para outros portos do Brazil,participarão á repartição postal da lo-calidade até ao meio dia da véspera dapartida ou em prazo mais curto, quandoa demora nos portos for de menos de 24horas, entre a chegada e a partida, ahora em que tiverem de.sahir.no dia se-guinte e indicarão quaes os portos dedestino e os de escala.

Art. 271 - Os mestres, capitães ou com-mandantes de navios mercantes, nacio-naes ou extrangeiros, a vela ou a. vapor,que sahirem sem--passe—do correio oupelo menos, sem declaração escripta eassignada pala competente autoridadepostal do logar, de que os ditos naviosse acham desembaraçados pelo correio,incorrerão na multa de 200$000.

Art. 272—O.s donos, agentes ou consig-natarios, capitães ou mestres de navios,a vela ou a vapor, nacionaes ou extran-geiros, que não fizerem ao correio, porescripto, até ás 12 horas da tarde do diaanterior, participação da hora da sahidado navio, seu destino e portos de escala,salvo o caso do art. 170, incorrerão namulta de 200$0Ü0. . ¦

Art. 273 Os donos, agentes e consig-natarios de navios são solidariamenteresponsáveis por todas as infracções ouirregularidades commettidas no serviçopostal pelos riiestres, capitães ou com-mandantes das respectivas embarcações.

Art. 275 Deixar em abandono malasdo correio depois, de as haver recebidopara-transportar:

l.o. —Ao mestre, capitão ou comman-dante do navio, á vela ou o vapor, nacio-nal ou extrangeiro : multa de 50Ü$000,

Paragrapho único. Além das penasestabelecidas hesté artigo os contraven-tores são também responsáveis pelosvalores contidos nas malas roubadas,,perdidas, extraviadas, inutilisadas ouestragadas.

A excepção do art. 170 refere-se.a na-vios de guerra, quando tenham de par-tir com" carta de prego ou recebam or --deifrde partida urgente. O administra-dor, Aurélio Tavares. »

Escrevem-nos diversos negociantes,pedindo-nos para reclamar do dr. ad-ministrador dos correios o restabeleci-mento dos avisos de chegadas de vapo-res, que costumavam ser afíixados narepartição central e nas agencias da ei-dade.

Ahi fica a reclamação, que nos parecedever ser attendida.

Noticias militares

>"*; • o* -. -*~i <_.t_i.i-.;:„. .-^-*r-__-.-~_-__ ir '•- _PARABÉNS

Acceite beijinhos dos pri-minhos

Nenê.Má.

Companhia de Bombeiros:Serviço para hoje:Estado-maior o sr. 2.° tenente Manoel

Pedro de Azevedo.Official de ronda ao theatro o 1.° te-

nente Manoel H. G. Forte.Inferior ao dia o 2.o sargento gradua-

do José Paiva de Oliveira.Medico da companhia o dr. Vicente

Gomes.Guarda do quartel o cabo arvorado n.

2 e praças ns. 8, 4 e 16.Dia á companhia a praça n. 12.Guarda ao theatro o cabo n. 3 e pra-

ças ns. 9 e 10.Ordem á secretaria o cabo arvorado

n. 6.Sentinélla ao toque de fogo a praça

n. 16.Avisador de incêndios a praça n. 8.Piquete o,aprendiz de corneteiro n. 22.Uniforme n. 2.Segurança Nocturna.—Detalhe do

serviço para a noite de hoje :De vigília, o sr. ajudante.De ronda, os srs. agentes.-De plantão o sr. commissario.De ordem á delegacia, o n. 23.

Primeiro quartoDe ponto os guardas ns. 37, 18, 19, 20,

21, 36, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31 e 32.Segundo quarto

De ponto os guardas ns. 1, 2, 3, 4, 5, 6,14, 8, 9, 11, 12, 13, 17, 10 e_16.

X Serviço para amanhã :Primeiro quarto

De ponto os guardas ns. 10, 16, 12, 13,5, 8, 14, 2,11,17, 1, 6, 3, 9 e 4.

Segundo quartoDe ponto os guardas ns. 19, 31, 20, 30,

18, 28, 29, 26, 27, 24, 34, 40,21, 32 e 25.Obsei.va.ções .Foi preso e entregue á policia o indi-

viduo de nome Firmino José Francisco.

NECROLOGIA

Coupons remettidos hontem aó nossoescriptorio :

Para a Sociedade beneficente de Mag-delena : Lenyra, Ruth e Olga, 500, fes-teijando o anniversario de seu irmão-sinho Mario Gomes de Mattos Figuei-redo. .

Para a Sociedade protectora da ins-trucção popular: os pequenos MariaAugusta, Enéas, Helena, Franklin, Anuae Dinah, 500, em regosijo pelo anniver-sario de sua tia Mariana Rosa Reis Pe-reira.

Para a igreja de Jesus do Bom Fim,em Olinda, um devoto, 347.

Para S. Braz, da igreja do Pilar: d.Estephania Maria de Souza, 200, regosi-jada com o anniversario de sua cunha-da d. Amélia P. de Souza.

Para Nossa Senhora do Terço : d. Eu-lalia M. de Lima e S., 200, solemnisandoo anniversario de d. Amélia P. de Souza.

Para Nossa Senhora da Paz : suas afi-lhadas Amélia Cupertina Chagas e Jo-anna Caroiina de Araújo, 100.

Para ã Sagrada Familia, da matriz daBoa Vista: d. Maria Luiza Bezerra deMenezes, 100, solemnisando o anniver-sario de seu padrinho, sr. Antônio. AlvesBarbosa Primo.

Para os pobres : a pequena Maria daConceição Guimarães, 100, em solemni-sação ao seu anniversario.

Para ã Liga protectora dos alfaiates:Maria das Mercês, 100, por fazer annoshoje;

Para as obras da igreja na Campinada Casa Forte : d. Joanna Pinto, 93, fes-tejando o anniversario de seu esposo,sr. Jorge Maria Pinto.

Para Nossa Senhora do Carmo : Adal-gisa, 74, em regosijo pelo anniversariode sua irmã Carlecinda Pinto.

Para o Abrigo dos estudantes pobres:A. S. G., 70, por fazer annos hoje a se-nhorita Esthcr Guimarães Campos.

Pará Nossa Senhora da Conceição, doArraial : Lourival e Amalia César, 52,em regosijo pelo anniversario, que hojepassa, de sua mãi.

Para as obras da capella de Nossa Se-nhora do Rosário, de Afogados : a se-nhorita Donatilía S. Duarte, 50, solem-nisando o seu anniversario.

Para Nossa Senhora du Paz : dd. In-nocencia, Evangelina e Amélia C. Cha-gas, 120, por fazer annos hoje sua irmãe sobrina. d. Celina C. Souza.

Em conse.quencia de um derramamen-te cerebral

"falleceu, hontem, a 1 hora

da manhã, em casa de sua residência árua de S. Jorge ii. 98, o conceituado sr.João Maximiano Pereira da Costa, ex-negocionte de nossa praça.

O íinado contava 55 annos de edade eera casado em segundas nupeias ; deixoutres filhos do primeiro matrimônio edous do segundo.

O seu enterramento effectuou-se nocemitério de Santo Amaro, ás 5 horas datarde, perante crescido numero de ami-gos.

Nossos pezames á familia do saudosoextincto, nomeadamente á sua filha d.Maria José da Costa Silveira, digna au-xiliar da casa Julia & A. Doederlein eao seu genro o sr. Arthur Wanderley.

Cemitério de Santo Amaro.—Fo-rain sepultadas, no 'lia 20 do corrente,as seguintes pessoas :

Henrique da Cunha Porto, Portugal,55 annos, casado ; Catharina Ferreirado Espirito Santo, Pernambuco, 43 an-nos, viuva ; Maria José, Pernambuco, 3mezes ; Maria Josepha da Conceição,Pernambuco, 50 annos, solteira ; JoãoFrancisco, Pernambuco, 39 annos, sol-teiro ; Francisco José da Silva, PcrnamTbuco, 53 annos, viuvo ; J. Cosme Ferrei-ra, Pernambuco, 49 annos, solteiro; Ma-noel de Andrade Pernambuco, 40 annos,solteiro; Joaquim Houorio Tavares, Per-nambuco, 60 annos; Maria EvangelinaR. de Moura, Pernambuco, 16 annos,solteira; Francisco, Pernambuco, 40 an-nos ; Vicente Ferreira, Pernambuco, 4annos ; um feto, feminino, Pernambuco;Maria G. da Conceição, Pernambuco, 3annos, (14).

dia 21Cândida Jovina do Rego Leite, Per-

nambuco, 79 annos, solteira ; Maria Lui-za de Lima Nunes, Pernambuco, 42 an-nos. casada ; Hilda, Pernambuco, 2 an-nos ; Claudino Pergentino F. do Monte,Pernambuco, 60 annos ; Luiza Theodorade Almeida, Pernambuco, 70 annos, sol-teira ; Egydio José Mendes de Roma,Pernambuco, 4 mezes ; um feto, masco-lino, Pernambuco ; cadavev de um ho-mem, 43 annos ; Maria Francisca Gue-cies, Pernambuco, 40 annos, casada;Paula de Jesus, Pernambuco, 50 annos,solteira ; Tranquiliro Isaias de Oliveira,Pernambuco, 60 annos, solteiro ; JoãoMiguel, Pernambuco, 24 annos, solteiro;

greve e o elemento femininoA vietoria dos grevistas é uma verda-

deí quer queiram ou quer não queiramos que se oppõem ás suas justíssimaspretenções.

Causa esposada por todas as classessociaes, a greve dos empregados dáGreat Western nasceu da sympathia uni-versai que inspiram os fracos e os-sacri-ficados.

Esse sentimento não é mais do queum produeto elaborado pelo coração fc-minino, que em todas as circumstanciasdesesperadas vae levar o conforto e avida aos tristes que nada esperam e aosdesalentados que por única esperançaguardam a visão da morte.

E o que mais avulta neste caso é, alémdo apoio moral e pecuniário, principal-mente a offerta de uma moeda antigaentregue por um grupo de 'moças, embeneficio dos grevistas; talvez fora aquel-Ia moeda uma lembrança de seus avósqueridos.

Altruísmo sem par de que os jornaesjá deram noticias.

E não será por isso que o bello sexodeixaráde comprar ho "Au Bon Marche"á rua do Cabugá n. 3-A, de propriedadede J. Pessoa, que em virtude da greveresolveu vender a preços ainda mais re_duzidos e para isso recebeu lindas fan-tazias, perfumes da alta moda, roupaspara meninos, toucas para moças, cami-sas para homens e uma infinidade de ar-tigos para homens, senhoras e crianças.

Carta atola ao exm. sr. conselheiroFrancisco fle Assis Rosa e Silva

Illm. sr.Sendo v. exc. o responsável directo

pelos desmandos, desvarios etc. que sepassaram no velho e conceituado órgãoDiário de Pernambuco,de v. exc. proprie-dade, é para v. exc. que nos dirigimos,com o nosso grito de censura, reprehen-são e protesto, pelo modo cruel, aviltan-te e pouco decente, de que se servio umdos vossos redactores, na questão A. Ju-vino da Fonseca, chamando-o (sem mo-tivo justificado) de sem escrúpulos, istoé, classificando-o de desabusado e maispalavras injuriosas, próprias unicamentede gente da mais baixa classe moral. Comosabeis, não é assim que se discutemquestões.não é assim que se fazem j ustiças.Este meio é máu, è, mais do que isto,não assenta nos moldes moraes de umjornal de 1.=» classe, como é o vosso.

E' fazer-vos responsável, é procurarcollocar-vos mal perante o bom sensod'este publico, que em muito grande partevos admira e segue o caminho de vossadoutrina politica.

E' necessário, illustre chefe do partidoRepublicano, é necessário, que deis unicorrectivo a esse senhor, que o chameisá comprehensão dos seus justos deveres,para que não continuem cora essa lin-guagem violenta e desmoralisadora, quemuito c muito, também, desmoralisa avossa folha, e não fique ultrajada todaessa colleclividade de pessoas que, coma medida de suas forças, auxiliam essaoutra porção de homens, que, ha suaquasi totalidade, vivem ás expensas de.mesquinhos e chorados ordenados, d'essa.Companhia, que somente é arrendatária,das estradas, máu grado vosso.

Aguardando a punição, dos culpadosóu culpado, subscreye;nos-nos com su-bido apreço e alta consideração. Dev. exc. admiradores e correligionários.

Recife, 23 de janeiro de 1909.Antônio L. Ferreira.

, A. Lima.J. de Freitas.L. A. de Oliveira.C. de Novaes M.F. M. de Souza.Manoel de Lima.

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Page 7: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

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V

N. 19 Domingo^ 24 de janeiroAo commercioTendo deparado riA Provincia

de 22 do corrente com uma no-ticia agradecendo ao si*. AntônioPereira Bastos da Padaria Alfredoa remessa de um pacote contendobolachas denominadas Mangerico,venho protestar contra o uso detal marca, visto ter registrado naJunta commercial sob n. 560 umasbolachas com esta denominação,fazendo, em tempo opportuno, va-ler os meus direitos.

Recife, 27 de janeiro de 1909.Rodolpho Meier.

N. 525.Recebi do sr. Rodolphe Meier uma pelição dirigida a Meretissima Junta, pe-

dindo o registro de sua marca denomi-nada Mangerico.

Secretaria dá Junta Commercial doRecife, 29 de novembro de 1908.

* ..*. -P porteiro,Fi'àncisco Chaves.

DESCRIPÇÃOA marca de commereio é composta dé

um vocábulo da lingua portugueza :Mangerico, escripto em qualquer typode letras collocado no centro d'um cir-culo, o qual é marginado por uma bor-daáura de linhas sinuosas. De cada ladodo dito vocábulo, em cima e em baixo,acham-se tres pequenos furos, tudo in-dependente de maior ou menor tamanbo.

APPLICAÇÃO

O abaixo assignado, negociante esta-belecido com padaria n'esta cidade á ruaJoão do Rego ns. 1 e 3, destina a marcaacima para as bolachas de seu fabrico.

Recife, 19 de novembro de 1908.Rodolpho Meier.

Apresentado nesta secretaria ás 2 ho-ras e 45 minutos da tarde de 19 de no-vembro de 1909,

O secretario,João José de Moraes.

Registrado n'esta secretaria sob n. 560cm virtude do despacho da MeretissimaJunta Commercial de hoje datado. Pa-gou ho primeiro exemplar seis mil eseis centos réis de sello federal e oito milréis do estado, tudo em estampilhas.

Secretaria da Junta Commercial doRecife, em 27 de novembro de 1908.

O secretario,J. J. de Moraes.

DARIA LUZI-ÂMRua Larga do Rozario n.

'aríido revisionista32

Casa especialista em pão suisso, fran-cez, bolachas de diversas qualidadesúnica casa que fabrica as apetitozas bo-lachinhas Veneza, Primavera, Smart eos apreciáveis biscoitos Invencíveis ;grande variedade de biscoitos c bolinbc"para casamentos, baptisados, etc.Para isto os seus incansavei propr ecrios não poupam esforços, pois aca.de contractar um perito pasteleiro, parabem servir aos seus numerosos fregue-zes aos quaes convidam para fazer umavisita ao seu estabelecimento afim de secertificarem do que acima fica dito.

Assim como já se acha aberta a casafilial na rua João do Rego n. 8 ( antigaFlorentina) onde se acham expostos osmesmos artigos á venda.

M. R. Quintas & C.PERNAMBUCO

Collegio SalesianoEquiparado ao Gymnasio nacional

As inscripções para os exames de se-gunda epocha estarão abertas nesta se-cretaria desde o dia 24 de janeiro até odia 31 do mesmo mez ; e as para os exa-mes de admissão, desde o dia 1.° de fe-vereiro até 15 do dito mez.

Aos exames de admissão poderão seradinittidos conjunetamente com os alurn-nos deste collegio quaesquer outros can-didatos extranhos ao estabelecimentoque desejarem matricular-se no mesmo,e se acharem convenientemente habili-tados e devidamente inscriptos ua listados examinandos (art. 152 §§ 1.°, 2.<>, 3.»e 4.° do código de ensino).

Pede-se aos srs. pães que desejaremconservar no collegio o lugar para seusfilhos queiram communical-o ao dire-ctor do estabelecimento, até o dia 15 docorrente.

Para o curso primário o anno lectivocomeça no dia 3 de fevereiro ; e para osecundário, no dia l.o de março.

O collegio acceita alumnos internos eea*/ernos.

Secretaria do Collegio Salesiano «Sa-grado Coração», em 4 de janeiro de 1909.

O directorio do partido revisionista,chefiado pelo dr. José Mariano, avisaaos seus amigos, que, pára os trabalhoseleitoraes, acha-se funecionando no l.oandar do prédio n. 3, do pateo do Pa-raizo.

PERFUMES MODERNOSMeu coração e brizas do orion são os

extractos mais preferidos.«=e—jseseeííea

peçamde preferen-cia o Vinho

Barbado.Advogado

Hcmeterio Maciel encarrega-se espe-cialmente de causas crimes, militares eda naruralisação de extrangeiros. Escri-ptorio á rua da Madre de Deus n. 34.Telephónen. 20.

ENSINO SECUNDÁRIOO bacharel Feliciano André Gomes

communica aos paes dos. seus alumnose ao publico que continua a leccionarportuguez e francez em sua residênciae em casas particulares.A tratar á rua da Palma n. 74, ou emseu escriptorio de advogacia, á praçada Independência n. 10, 1.° andar.

ciaes, dá-nos elle a segurança da since-ridade com que pleiteará a nossa causa.

Conscio dá vossa adhesão ás delibe-rações tomadas, o directorio do partido,representado pela sua commissão abai-xo assignada, apresenta-vos os seus pro-testos de profundo reconhecimento.

Recife, 20 de janeiro de 1909.José Mariano C. Bezerra Cavalcanti.Juvencio Taciano Mariz.José Machado Dias.João Quintino de Menezes Galhardo.Dr. João Sabino de Lima Pinho.Aprigio de Miranda Castro.

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COMPRA-SEde

Evangeüna Lúcia da Silva Oliveira2.° anniversario

Leonidas de Oliveira e seus fi-lhos, Francelino Domingues daSilva Júnior, sua mulher, filhos enora convidam a todos os seus pa-rentes e pessoas de sua amizadepara assistirem á missa que em suf-fragio ~â alma de sua extremecidaesposa, mãe, filha, enteada, irmã ecunhada Evangelina Lueia daSilva Oliveira, mandam celebrarna matriz de Santo Antônio,' ás 8horas da manhã de.» quarta-feira,27 do corrente, 2.° anniversario deseu passamento.

COBRADORPrecisa-se de um rapazinho para pe-

quena cobrança, dando carta de fiançade negociante até 300$000. Quem nãoestiver nas condições é excusado apre-sentar-se.

Trata-se na rua da Imperatriz n. 1,l.o andar.

Desappareceu um papagaio da ruaVisconde de Goyanna n. 179. Pede-se ofavor a quem o achou de o entregar,que será gratificado.

Qualquer quantidade de moveiscasa de familia, realisa-diante moveis á vista do freguez.

Rua da Cadeia n. 40.

PROFESSORAUma senhora habilitada propõe-

se a ensinar em collegios e casasparticulares, tanto na cidade comonos arrabaldes, as matérias queconstituem o curso primário, portu-guez, musica, piano e prendas, me-diante módica contribuição.

Cartas á esta redacçao para O. O p-fr.-f-3QC.-ti«,^,r"

Sem competidora para o fa-brico de assucar; a 5$000 a bar-rica.

Idem de S. Caetano, em bar-ricas de 50 kilos, a 8$000.

VENDEM

Lopes & Araújo38 — LIVRAMENTO — 38

O doutor José Raul de Moraes, juiz mu-nicipal do commercio, segundo sup-plente da terceira vara, do municipiodo Recife e capital do estado de Per-nambuco, em virtude da lei, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem e a queminteressar possa que foi decretada a fal-lencia de José Ildefonso Rangel, estabe-lecido com mercearia na estrada do Gi-quiá, frequezia de Afogados, pela sen-tença do teor seguinte :

Sentença—Considerando que a peti-ção de folhas duas, acha-se comprova-da pelos documentos de folhas quatro eseis e regularmente ihstruida nos ter-mos da lei pelo documento de folhascinco ; considerando que o devedor ou-vido no caso nao apresentou razão re-levante que podesse excluir a fallencia ;petição de folhas oito . attendendo aoparecer do doutor curador das massas,declaro aberta hoje, ao meio-dia, a fal-lencia do negociante José Ildefonso Ran-gel, estabelecido com mercearia nO po-voado Areias desta capital, á contar devinte de novembro próximo findo, dataem que se caracterisou o seu estado deinsolvencia, como se acha provado pelodocumento de folhas seis usque sete.Nomeio syndico provisório ao nêgocian-te João de Meira Lins, que deverá serintimado para tomar immediatamenteconta da massa. Hei a presente por pu-blicada em mão do escrivão e mandoque nos termos da lei se aífixem os edi-taes dentro de duas horas com o resu-mo da mesma nos logares competentese publicados pela imprensa. Façam-seas communicações para os fins dos ar-tigos dezenove e vinte da lei oitocentose cincoenta e nove, de agosto de mil

esse acto* que eflec lu ar-se-á na egreja dNossa Senhora do Terço.

Aproveitando a opportunidade convi-da também seus irmãos para, a fim deparamentados, assistirem o mesmo acto.

Ficando desde já grato pelos seuscomp arecimenios.

Anreüo da Silva,secretario.

The Great Western of Bra-zil Railway Company Li-mited.

Aviso ao publicoEm conseqüência da greve

do pessoal desta Companhia,previne-se ao publico que dehoje em diante, até segundoaviso, o trafego ficará suspen-so, não havendo transporte depassageiros, bagagens, merca-dorias, animaes, etc. nem ser-viço telegraphico particular.

Recife, 13 de janeiro de1909.

/. A. Lorimer,Superintendente.

¦ I II .1 —

Sociedade beneficente Nossa Senhora flsBelém

ASSEMBLÉA GERALDe ordem do nosso consocio presi-

dente, convido a todos os nossos asso-ciados para a reunião de assembléa ge-ral ordinária que se realisará no domin-go, 24 do corrente, a fim de se procedera eleição da directoria para 1909 a 1910.

Secretaria da Sociedade beneficenteNossa Senhora de Belém, em 22 de ja—neiro de 1909.

Ildefonso Lima.l.o secretario.

Professor de inglezMr. E. Owen Williams, chegado ulti-

mamente da Inglaterra, se offerece paraleccionar em collegios e em casas particu-lares.

Os chamados poderão sercaixa do Correio n. 197—Recife

dirigidos á

Vende-se pés (planta do próprio caro-ço) a tratar na venda do Lyra no largoda egreja da Graça n. 2-c.

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O seu proprietário, a par dos bons au-xiiiaresde que se acha cercado, quer noserviço da fabrica, como nos negóciosda sua mercearia, encarece ao respeita-vel publico uma visita em seu estabele-

. cimento para se certificar da boà or-dem que hoje reina em o mesmo e tam-bem para dispensar a honra de suasordens.

O lemma da casa é vender barato paravender muito.

Muito agrado e sinceridade.Recife, 12 de setembro de 1908.

A. Cavalcanti Silva.

Não precisa de reclameA superioridade d'essa saborosa bola-

cha, sobre as suas congêneres, é o res-peitavel publico quem altesla pela gran-de procura da mesma.

Á VENDA NAS BOAS MERCEARIASFabrico diário

Ma Io Lima n. 30 (Santo Amaro)TELEPHONE N. 338

A Economisadora PaulistaCaixa internacional de

sões vitalícias - pen-

Sociedade mutua, fisealisada pelo governo federal, com deposito de duzentoscontos de reis no thezouro federal pro-porcional ao capital de pensões de milcontos de réis.

Tem duas caixas : A c C.Os sócios da caixa A pagam 5$ de

jóia c 2*>500 réis mensaes c tèm direito,ao fim de 15 anuos, a uma pensão vita-licia mensal que não será niáiqr de150*000, nem menor de 50§000 réis.

Os sócios da caixa B pagam 5$000 dejóia e 5$ de mensalidade c têm direito,ao lim de 10 annos, a uma pensão men-sai que não será maior de 100$003 nemdescerá de 50$000.

A Economisádóra Paulista fundada ha8 mezes já conta 12 mil sócios. K' a uni-cá sociedade de pensões vitalícias quesorteia as cadernetas dos sócios. Nagrande loteria do Natal foram premiados4 sócios que ficaram isentos dos paga-mentos mensaes e com direito a umapensão vitalícia.

Peçam prospectos e informações mi

Partido revisionista de PernambucoIllustre amigo e correligionário. - Pro-

ximo vem o dia 30 do corrente, em queas urnas eleitoraes hão de indigitar osfuturos legisladores do paiz.

Cuidar de fazer vingar por districtomais de uma candidatura á câmara dosdeputados, seria tentainen para o qualnão estamos apparelhados, porque as se-duções do poder, ou as suas ameaças, de-terminariam que, á ultima hora, muitoseleitores desertassem do seu nobre pos-to de nossos filiados.

Ainda a mesma ponderação aconselha-nos a abstermo-nos de intentar abrir ac-cesso ao senado a um dos nossos ami-gos, tanto mais quanto o voto cumulati-vo, de que actualmente dispõe o eleito-rado para a designação dos candidatosáqueile primeiro ramo do congresso, senão estende á dos do outro.

Resta-nos restringirmos as nossas as-pirações á posse de trez vozes altanei-ras, que estejam sempre, no seio da re-presentação nacional, vigilantes na defe-za dos nossos interesses e idéaes, quesão—podemos aílirmal-o-.-os de quemama a pátria e anão vêem desenhada hatela de suas ambições individuaes.

Agora mesmo fornecemos um testemu-nho inequívoco dessa orientação; poisque, por um rasgo de fidalga abnegação,aquelles de nossos amigos que mais di-reitos tinham a um logar na lista doscandidatos,' a começar pelo nosso emi-nente e querido chefe, que, a despeitode todos os nossos esforços, manteveinabalavelraente a sua renuncia, não he-sitaram em abdical-os em prol de quem,pelas circumstancias peculiares do mo-mento e pela conspicuidade desuaiden-lificação com a res publica actual, é pe-nhor seguro do cabal cumprimento donosso programma.

Com effeito, a ninguém que habite osolo do nosso estado, pôde ser estranhoo nome do capitão de corveta Luiz Go-mes Pereira, ora apresentado aos sufFra-gios do eleitorado do 1.° districto, o qual,em tenazes e diuturnas pugnas, havendoconcorrido tanto para a realisação deuma das nossas mais ardentes ancias depovo desherdado—o melhoramento doporto do Recife—impõe ás suas energiasa missão de bater-se, nos dias que cor-rem, por um dos mais gigantescos em-prehendimentos: umajvia-lerrca ligandoa capital de Pernambuco ao territórioboliviano. Indicando-o para nosso re-presentante, sem que nenhum laço par-lidario nos una, aceusamos o propósito-de fazer dos serviços que possam serprestados ao nosso

"torrão o critério de

nossas aííinidades.Pelo 2." districto, será candidato o dr.

Lourenço Augusto de Sá c Albuquerque,cidadão que por si só vale um partido eque, ha longos annos, sem um instantede desfallecimento, guia-nos atravez donosso ostracismo, sempre com êxito.

Aos eleitores do 3.< districto julgamosde toda a conveniência recommendarsufiragareiii o dr. João de Siqueira Ca-valcanti, que, voltando á actividade davida dos partidos, depois de um interre-gno consagrado ás fpnfeçõcs da magis-tcatura, se impunha á nessa escolha pe-Ias suas vastas relações nesse districtoque já o mandou á câmara noutras erase. por isso, capaz, como noi*hum outro,de enfrentai* os elementos adversários ev^ncel-os.

Reatando, assim, a sua antiga solida

novecentos e dois. Custas ex-causa. Re-cife, onze de dezembro de mil novecen-tos e oito. Virgilio B. Caneca. E mais senão continha em dita sentença, aqui fiel-mente copiada, depois do que vê-se odespacho do teor seguinte :

Despacho—Cumpra-se. Recife, trintade dezembro de mil novecentos e oito.— José Raul de Moraes. E mais se nãocontinha em dito despacho aqui fielmen-te copiado, sendo que dentro de duashoras, depois de publicado em cartórioo despacho que fieou transcripto, foramaffixados nas portas da casa do negociodo fallido e da sala dos auditórios, edi-taes contendo o resumo da sentença de-claratoria da fallencia, conforme se ve-rifica das certidões do teor seguinte:Certidão : Certifico que hoje e dentrode duas horas, depois de publicado emcartório o despacho que mandou cum-prir a sentença declaratoria da fallen-cia, affixei na porta da casa de negociodo fallido um edital contendo o resumoda mesma sentença. Dou fé. Recife, trin-ta de dezembro de mil novecentos eoito. O escrivão-interino, Walfrido deAlbuquerque Pereira de Oliveira. Certi-dão Certifico que hoje e dentro de duashoras, depois de publicado em cartório,o despacho que mandou cumprir a sen-tença declaratoria da fallencia de JoséIldefonso Rangel ( segundo declarou-meo respectivo escrivão ) affixei na portada sala dos auditórios um edital con-tendo o resumo da mesma sentença. Oreferido é verdade. Recife, trinta de de-zembro de mil novecentos e oito. O por-teiro dos auditórios, Rufino BezerraCarlos Lima. Emais se não continha emditas certidões, aqui fielmente copiadas.

E para que chegue a noticia ao co-nhecimento de todos os interessados,mandei passar o presente edital e maistres de igual teor que serão publicadospela imprensa e affixados nos logarescompetentes, devendo o's credores damassa apresentarem ao syndico nomea-do, João de Meira Lins, ou a quem osubstituir, os seus títulos, dento do pra-zo de dez dias, contado da publicaçãodo presente, conforme determina o arti-go quarenta e dois da lei numero oito-centos e cincoenta e nove, em vigor,passando, o mesmo syndico o respectivorecibo, quando lhe fôr exigido.

Dado e passado nesta cidade do Reci-fe, capital do estado de Pernambuco,aos quatro dias do mez de janei-ro do anno de mil novecentos e nove.Eu, Walfrido de Albuquerque Pereirade Oliveira, escrivão interino o escrevi.

José Raul de Moraes.

Socieâaâe monte-pio _om suecessoASSÉMBLE'A GERAL

Convida-se aos sócios desta socieda-de para comparecerem em sua sede narua da Roda n. 48, a fim de se reuniremem assembléa geral, no domingo, 24 docorrente, pelas 11 horas do dia, pararesolverem sobre a continuação damesma. ..; -• -:•»»'-""*

O thesoureiro, .->>-..Ladislau Roiz da Silva Campello.

Sociedade mnsical Carlos HomesASSEMBLE'A GERAL

De ordem do sr. presidente convido atodos os sócios a comparecerem domin-go, 24 do corrente, em nossa sede socialá praça Maciel Pinheiro n. 22,1.° andar,ás 12 horas do dia, a fim de proceder-se a eleição dos novos membros que têmde dirigir os serviços sociaes durante ocorrente anno.

O 1.° secretario,Romeu Logo.

Congresso dramático ieneíiGenteASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

De ordem do sr. presidente, convidoos srs. sócios a comparecerem no dia 25do corrente, ás 7 horas da noite, na sedesocial á rua Duque de Caxias n. 16, 1.»andar, a fim de ouvirem a leitura do re-latorio e approvarem as contas da dire-ctoria finda em 10 do corrente.

O 2.° secretario,Manoel Pedro Tavares de Mello.

DECLARAÇÕES

Tiro pernamlincanoASSEMBLE'A GERAL

2.a ConvocaçãoNão tendo havido numero legal, rcite-

ramos o convite a todos os sócios destasociedade para uma Assembléa Geralque, conforme os estatutos, funecionaráao meio dia do próximo domingo, 24 docorrente, numa das salas do Lyceu deArtes e Ofíicios, gentilmente cedida pelasociedade dos Artistas mecânicos e libe-raes de Pernambuco, com o numero desócios quites que comparecer.

Recife, 31 de dezembro de 1908.Tenente-coronel Alberto M. Maia, Ma

rio C. do Rego Mello, Adalberto Ribeiro-Ragmundo Rocha Santos, Carlos Martin,Torres, Pedro Pontual, Flavio da CostaLisboa, Armando Baltar, Raul Athayde»André Pereira da Costa, José Anto-nio de Carvalho, Eduardo de BarrosPassos, Floriano Peixoto da Silva, Al-cebiades Baptista Vieira, capitão Josedos Santos Araújo, Alexandre MonteiroGuedes.

Presidente pernaitocanaELIMINAÇÕES

Tendo de ser eliminados na ultimasessão incursos no art. 13 os sócios: Se-bastião Lobo de Carvalho, coronel Au-gusto Ferreira Baltar, Sabino Luna Frei-re, Ernesto Brotherood, João Izidro deMedeiros, Antônio Joaquim Vieira, Er-nesto Brotherood Filho, dr. Alfredo Ma-chado Guimarães, Antônio Martins de:S"ouzá,.d; Landelina de Souza Pereira,Alfredo Homem de Carvalho e CamilloNunes da Silva, ficou adiado por ordemda directoria, concedendo-se o prazo deaccordo com o § 5.° do art. 33 até o dia1 de fevereiro quando será definitiva-mente eliminado, perdendo todo o di-reito dê sócio aquelle que não compare-cer até aquella data.

Recife, 22 de janeiro de 1909.O thesoureiro,

Castro Medeiros.

The Annual general meeting of Subs-cribers to the British Consular Churchand Cemetery of this port will be heldatthe British Consulate, rua do Viscondede Itaparica n. 1, on Monday 25 Janua-ry 12. O. C. A. M. ':]". rr ¦G. Heivclt,

H. B. M. Cônsul.

Celestial confraria da Santíssima Trindade

nuciosas ao agente geral dr. Ladislau 1 riedade comnosco, no transe de nossodo Rego, á rua 4o Rangel n. 35. I completo alheiamente ás posições offi-

CONVITECUSTODIO JOSE' ALVES GUIMARÃES

PRIMEIRO ANNIVERSARIO

t

Tendo esta confraria de mandarcelebrar no dia 26 do corrente, pe-Ias 8 horas da manhã, missa em

siífTragio á alma do extincto CUSTODIO _. „- <AnnJOSE' ALVES GUIMARÃES, ex-provedor de janeiro de 1909 . _è bemfeitor; convida a viuva, parentes - * O escrivão,e amigos do fallecido para assistirem Hehodoro J. da Silva

Companhia industrial pernambucanaSão convidados os possuidores de de-

bentures da 2.a serie a virem receber ocoupon relativo ao semestre vencivelneste mez ; á rua do Commercio n. 6, 2.»andar. ..«__,'

Recife, 16 de janeiro de 1909.

Veneravel irmandade do glsnoso SantaAmaro das Salina-

MESA 'GERAL DE ELEIÇÃODe conformidade com o que dispõe o

compromisso dessa irmandade, convidode ordem da mesa regedora a todos oscaríssimos irmãos a comparecerem nes-te consistorio, domingo, 24 do corrente*ás 5 horas de tarde, afim de de proefe-der-se a eleição da nova mesa * reg-jdo-ra para o anno compromisBal ie, 1909 a1910. •

Consistorio da Veneravel irmandadedo glorioso Santo Amaro das Salinas, 21

1r'l«¦v*,"a*íW«"e**-fl^í:,£B,íií*!IA,,í~ TF > •

Page 8: dia 100 réis (50) EXIJAM BONS ANNOS TELEGRAMMAS …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00019.pdf · Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO

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Dr. Alfredo Gaspar—Gynecologista,parteiro, também se dedica ao trata-mento das moléstias de crianças e dasvias nrinarias. O séu preparo nas opera-ções da mais alta cirurgia tem sido feitonos principaes hospitaes e casas de sau-de do Brazil, Vienna, Paris, Berlim eLondres. Dispõe de aperfeiçoado e vas-to material cirúrgico e de esterilisação,indispensáveis ' complementos para amaior garantia de êxito feliz na praticadas referidas operações. Consultório eresidência: rua da Imperatriz n. 71--L0andar. Consultas: de meio dia ás 2 ho-ras da tarde. Chamados por escripto, aqualquer hora.

Dr. Alves Pontual—Clinica deolhos, nariz, garganta e ouvidos. Estu-dos especiaes sobre as moléstias e op ?rações de olhos, nariz, garganta e ouvi-dos. Consultório á rua Barão da Victo-ria n. 3, 1.9 andar. Consultas de 1 e meia_ás 5 horas da tarde. Residência--Parna-meirim. Chamados por escripto.

Dr. Arthur Lobo—Partos, opera-ções, moléstias das senhoras e das cri-ancas. Consultório: rua Larga do Rosa-rio n. 38, das 3 ás 5. Residência á ruado Hospicio n. 31.

Dr. Ávila— Especialidades: Cirur-sia, parto e moléstias das senhoras ecrianças. Trata pela dosimetria, sem-pre com os melhores resultados, con-seguindo muitas vezes fazer abortar asmoléstias e evitar as complicações nasnão abortadas. Consultas: 10 horas aomeio dia. Escriptorio—rua do Bom Je-sus n. 28, l.o andar. Residência—ruaVisconde de Goyanna n. 86.

Dr. Augusto Chacon—Medico, ope-rador e parteiro. Consultas: de 2 ás 3horas da tarde e residência á rua Duquede Caxias, 86, 1_° andar. Telephone n.683. Chamados á qualquer hora e porescripto.

Dr.Bandeira Filho.—Medico partei-ro. Chefe de clinica do DispensarioOctavio de Freitas e medico do HospitalPedro II. Especialidades : partos e mo-lestias de senhoras. Consultas de 1 ás 4horas da tarde na Praça da Independen-cia n. 16, 1.° andar. Residência: rua daIntendencia n. 9. Telephone 590. Cha-mado a qualquer hora.

Dr. Cartaxo Danias Clinica medica-è cirúrgica. Especialista nas moléstias dascrianças e senhoras. Ex-interno da clini-ca gynecòlogicá do hospital Santa Isabelda Bahia. Com pratica e estudos espe-ciaes durante mais de um anno nos hos-pitaes de Paris sobre as moléstias dascrianças e das senhoras, nas clinicas dosprofessores Comby, Hutinel, Rirmisson,Pozzi e Leguen e com o curso da clinicado professor Lermayz sobre as moles-tias da garganta, nariz e ouvidos comapplicação á infância. Dispõe de aper-feiçoados apparelhos de clinica medicae moderno arsenal cirúrgico, sobretudopara a clinica das senhoras e das crian-ças. Consultório e residência : rua Ba-rão da Victoria n. 23, l._ andar. Con-sultas de 1 ás 3 da tarde ; chamados porescripto a qualquer hora. Consultasgratuitas ás crianças e senhoras pobresás segundas, quartas e quintas, das 3 1/2és 4 1/2 da tarde.

Dr. Carneiro Leão.—Medico e par-teiro; consultório : rua Larga do Ro-sario n. S., l.°andar;de 11 á 1 da tarde.Telephone /ia residência á rua Formosan. 9-A.

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Dr. Freitas Guimarães.—Especialis-ta em febres e moléstias pulmonares.Consultório á rua Larga do Rosário n. 50,onde será encontrado das 11 ás 2 horasda tarde. Residência: pateo do Carmo n.18, 1.° andar.

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Dr. João Amorim.--Medico do hos-pitai Pedro II. Clinica de moléstias in-ternas. Residência rua do Livramenton. 6, l.o andar, onde dá consultas de 1 ás3 horas da tarde.

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Dr. Joaquim Loureiro.—Medico eparteiro. Consultório, á rua do Cabugán. 7, l.° andar, por cima do Annel deOuro. Consultas de 11 ás 2 horas. Resi-dencia--SanfAnna n. 8 B.

Dr. João Marques. Medico do hos-pitai Pedro _____ Especialista em moles-tias do coração, pulmões e febres. Con-sultas de 1 ás 3 da tarde. Consultório-rua Estreita do Rosário n. 13. Resi-dencia-rua da Soledade n. 8. Chama-dos por escripto-telephone n. 484.

Dr. José de Barros, Filho,—devoltade sua viagem á Europa, tendo feito emParis, nos hospitaes de S. Luiz e Baude-locque, cursos especiaes de partos, mo-lestias da pelle e syphilis, acha-se á disposição de seus clientes e:amigos de 7ás 9 horas da manha no estabelecimentohydroelectro-therapico do dr. Silva Fer-reira, na rua da Matriz n. 11 e de 12 ás 3da tarde em sua residência á rua Barãoda Victoria n. 65, 1.° andar.

Dr. José Luz.—Medico parteiro, devolta de sua viagem á Europa, reabriuseu consultório á rua Duque de Caxiasn. 60. Consultas de 12 ás 3 horas da tarde.Residência : S. José do Manguinho n.2,onde também, acceita chamados a qual-quer hora.

Dr. Joaquim José Cardoso.—Medi-co-cirurgiãopela Escola medica cirúrgicade Lisboa. Habilitado pela Faculdade demedicina da Bahia, abriu o seu cônsul-torio no largo do Corpo Santo n. 17, 1.°andar. Consultas: das 12 horas ás 2, egrátis para os pobres das 3 ás 4. Resi-dencia: rua das Pernambucanas n. 62,telephone n. 601. Acceita chamados aqualquer hora.

Dr. Leopoldo de Araújo.- Partos,moléstias de senhoras e crianças, mo-lestias de garganta, nariz e ouvidos. Devolta de sua viagem a Europa, onde seaperfeiçoou nos estudos de suas especia-lidades, reabriu seu consultório á ruado Cabugá n. 14, l.oandar, edá consultasde 1 ás 3 da tarde. Residência rua doHospicio n. 50-B, onde recebe chamadosa qualquer hora. Telephone n. 559.'

Dr. Ladisláu Cavalcanti.—Medico eoperador. Especialidades: moléstias decrianças, das vias urinarias, febres e sy-philis. Consultório : rua Larga do Rosa-rio n. 40. Consultas: de 1 ás 3 horas datarde. Residência: rua do Aragão n. 19.

Dr. Martins Costa.—Tem o seu con-sultorio medico á rua Larga do Rosárion. 38, l.o andar. Trata de moléstias doestômago, pelle c syphilis e encarrega-sede analyses chimicas e microscópicas.Consultas: de 1 ás 3 da tarde.

Dr. Octavio de Freitas-participaaos seus collegas, amigos e clientes quese acha de novo á testa do seu gabinetede analyses clinicas onde procederáanalyses de urina (chimicas, micaosco-picas e bacteriológicas), sueco gástrico,leite, sangue, pús, escarros, vômitos, fe-zes, mucco-nasal, lympha, saliva, caleu-los, exsudatos.transudatos,tumores, etc.

Além destas faz também analyses chi-mieas e bacteriológicas de águas e ou-trás ; a ophtalmo-reacção de Calmette

fiara o diagnostico precoce da tubercu-

ose e o seu respectivo tratamento pelatuberculina ; a sero-reacção de Widalpara o diagnostico da febre typhoideetc etc

Consultas de 1 ás 5 da tarde no seuconsultório, sito á rua do Hospicio n. 3.

Pagamento conforme a tabeliã orga-nisada.

Dr. Oscar Coutinho.—Medico e par-teiro. Adjunto da clinica de partos dohospital Pedro II, ex interno da clinicaobstectrica e gynecòlogicá da Faculdadede medicina da Bahia. Especialidades :partos, moléstias de senhoras e de crian-ças. Consultas : de 1 ás 3 horas da tardena rua do Cabugá n. 14, l.o andar. Resi-dencia : Rua da Conceição. Telephonen. 126.

Dr. Raul Azedo.—Consultas : das 2ás 4 da tarde á rua do Imperador n. 38,l.o andar. Residência: Caxangá. Espe-cialidade : moléstias do coração, rins edo systema nervoso.

Dr. Soares de Avellar.—Clinica me-dico-cirurgica e de moléstias dos olhos.Medico ndiunto da clinica de moléstias dosolhos do hospital Pedro II, ex-interno dohospital Santa Isabel, na Bahia, ex-auxiliarda clinica de moléstias dos olhos do dr.Ribeiro dos Santos e da polyclinica dodr. Lydio Mesquita. Consultório: rua doLivramento n. 6, 1.9 andar. Consultas:todos os dias úteis de 1 e meia ás 5 ho-ras da tarde.

Ma- IoySarciuel

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liquidação deISTDA-S_A

SO—T* TJ^ X>TT<QTJ_E_ T>"E CAXIAS-56A SABERMorim americano de 15$ a 6$ peça.Cretone aliemão de 600 a 300 e 520.Morim de 4$ a 2$500 a peça. ,«•Algodão de 45» a 2>p a peça.Organdiz estampado de 400 e 200.Voile indiano de 800 a 300.Brim para roupa de menino de 800

a 400 a 500.Brim pardo para vestido de senhora

de 600 a 400.Brim de linhõ para vestido de senho-

ra, desenhos novos.Brim branco n. 6 de 5$ a 2&500 e 3$.Bramante crú 4 largs. de 1$500 a 1$.Dito para ceroulas de 1$200 a 600 e

700.Atoalhado branco lavrado de 5$ a

2$500 e 3$.Panno de cor com 2 largs. para me-

za de 3$500 a 1$000.Lenços de Bretanha de 6$ a 2$500 e

. 3$000.Lenços de seda japoneza de 1$ a 400e500. - -

Cardonet para ceroulas tecido novodelSSOO a 800. ' *¦'

Tafetá para forro de vestido em todasas cores de 800 a 400.

Sargelim em todas as cores de 500 a300.

Lindíssimas blusas bordadas de 7$a 3$ e 3&500.

Cambraia Suissa transparente 2 lar-Grande quantidade de reta

RUA DUQUE

_

guras de todas as qualidades.Seda, lindíssimos desenhos, de 6$ a

2* e 2$500.Gaze de seda com 2 larguras cm to-

das as cores de_2$500 e 3$.Capas ricamente bordadas para se-

nhora de 35$ a 15$ e 20$ *Casacos de cachemira e de feliro de

100$ a 25$, 30$ e 40$.Camisas com um pequeno toque de

mofo, para homem de 8$ a 4$.Camisas para senhora.Espartilhos a 4$ e 5$.Saias de castor para senhora em to-

#-.\ ' das as cores de 8$ a 4$.>Q| Meias de fio de Escossia de 60$ a 24$jr> a dúzia.ÍTU Ditas brancas e de cores a 500 o par.^_r Mosqueteiros para cama.

Cortinados de crochet a 10$.f ; Ditos de cor para janellas.^» Ditos em todos os tamanhos para^S! cama.*C^n Guarnições de pannos de crochet.

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Panno para habito de Nossa Senho-_ -^ ra da Penha,flf Casemira preta ingleza pura lã deVs^f 12$ a 6$.

JJ^* Tapetes para sofá de 25$ a 18$.^^ Ditos em todas os tamanhos sem^_h£ competência em os preços,^

lhos de seda, lãs, chitas e brim.DE CAXIAS N. 56

Dr. Souto Maior.--Clinica medico-cirúrgica. Medico do hospital Pedro IIe do Dispensario Octavio de Freitas.Consultório : praça da Independência n.3, l.o andar, onde dá consultas de 1 ás 4horas da tarde. Residência: rua do Ro-sario da Bòa-Vista n. 52. Acceita chama-dos a qualquer h°ra-"

Dr. Theodorico Padilha.—Gabinetemedico-cirurgico. Medico substituto daclinica de moléstias nervosas do Hospiciode alienados. Gabinete medico-cirurgi-co, sito á rua Marquez de Olinda n. 40,l.o andar, de 1 ás 3 horas da tarde. Es-pecialidades : moléstias internas, decrianças e das vias urinarias. Residen-cia : rua das Creoulas n. 2, Capunga. Te-lephone n. 27. Acceita chamados a qual-quer hora.

Dr. Thomé Dias.—Medico operadore parteiro : Consultório na praça da In-dependência n. 5, l.o andar, onde dáconsultas de 1 ás 3 horas da tarde. Resi-dencia em a rua Imperial, 44. Chama-dos a qualquer hora. -

Serviços medico e pharmaceuti-có. José Noj'a, pharmaceutico e pro-prietario da Pharmacia Noya á rua Con-de da Boa Vista n. 86 (Soledade) com7munica aos _: seus-freguezes e ao publicoque o dr. Ttí§ít_e_Dias dará consultas eacceita chaiâádòs em sua pharmacia nassegundas,' quartas e sabbados das 3 ás 4horas da tarde, assim como possue emsua pharmacia um completo sortimentode drogas,pròductos chimicos e pharma-ceuticospara aviar qualquer receita me-dica com asseio, promptidâo e modici-dade em preços. Abre-se á qualquerhora da noite, chamado n. 88. Pharma-ceutico José Noya.-

Elixir amor aos dentesPreço 18000 réis

E' um dentifricio maravilhoso, temum cheiro agradável, serve para as do-res de dentes, tira o máo hálito da bocea,também serve para limpar os dentes,cura com certeza a carie dos dentes eas inflammações das gengivas, em pou-cos dias, faz os dentes alvos, deixa nabocea uma sensacção de frescura deli-ciosa e persistente.

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Nos dentes furados bota-se um algo-dão molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com agua, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se nas pharmacias Passos,á rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntonio na mesma rua n. 38, na Droga-

sFiàíSiiva- Braga, na-.rua da Cadeia ns. 58e 60 e na agencia de jornaes, rua do Im-perador n. 45-A—a 1 j.000 réis o frasco.

Cimento itieMPremiado com grande prêmio na

Exposição nacionalCàAiãAft-YíDD

Ê' o melhor preparado atéhoje descoberto para limparmetaes, vidros, espelhos, mar-mores, mòbilias e todos os ob-jectos polidos.

Vende-se na rua 15 de no-vembro n. 79, antiga do Impe-rador, sendo os únicos recebe-dores para Pernambuco, Pa-rahyba e Rio Grande do Norte.

/. Rufino Fonseca éc C.

Cunha & C.a, depois de te"rem feito passar por uma refoi-ma geral a sua fabrica de ei-mento em S. José, municipiode Olinda, inclusive a construc-ção de novos fornos, vêem con-fiantes no resulta do de seu tra-balho offerecer ao publico, ecom todas as garantias, o ei-mento de sua fabricação a rs.7:|j.500 a barrica, com 100 kilos.Idem em saccos com igual pesoa 718.000, meias barricas a4$000.

DEPOSITO

aes É lpolÍQ-73Gunha& G.a

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Escola Manuel SilveiraAs aulas dessa escola primaria funda-

da em 1906 e dirigida pela professora d.Maria Elysia Silveira, reabrem-se se-gunda-feira, 11 do corrente, á ru: daIntendencia n. 37.

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