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Publicado em 06.05.2013 EDIÇÃO N o 63 Abril/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção e Capacidade 11 Atos Normativos 12 Localização de Unidades Produtoras 12 Preços e Margens 13 Entregas dos Leilões 14 Preço das MatériasPrimas 15 Participação das MatériasPrimas 18 Produção Regional 20 Não Conformidades no Diesel B 21 Consumo Internacional 21 Etanol Produção e Consumo 22 Atos Normativos 23 Exportação e Importações 23 Frota FlexFluel 23 Preços da CanadeAçúcar 24 Preços 24 Margens 25 Paridade de Preços 26 Preços do Açúcar 27 Não Conformidades 27 Consumo Internacional 28 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 28 Números do Setor 29 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos a produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: A publicação de estimativas para safra 2013/14 de canadeaçúcar por consultorias especializadas; O anuncio pelo Governo de medidas de incentivo à produção e investimento em etanol; MME institui novo modelo para estoques de biodiesel; A previsão da moagem de canadeaçúcar para a região Centrosul na safra 2013/2014; Informações sobre a colheita mecanizada da canadeaçúcar divulgada pela SEMASP; A movimentação de R$ 2 bi com o biodiesel para Agricultura Familiar; A publicação de documento sobre briquetes e péletes pela Embrapa Agroenergia; A realização do primeiro voo utilizando somente biocombustíveis pela China Eastern; Soja em grão e derivados registraram queda na maior parte de março; Os resultados do 30º Leilão de Biodiesel. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em  06.05.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 63 

Abril/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção e Capacidade  11 

  Atos Normativos  12 

 Localização de Unidades Produtoras 

12 

  Preços e Margens  13 

  Entregas dos Leilões  14 

  Preço das Matérias‐Primas  15 

 Participação das Matérias‐Primas 

18 

  Produção Regional  20 

 Não Conformidades no Diesel B 

21 

  Consumo Internacional   21 

Etanol   

  Produção e Consumo  22 

  Atos Normativos  23 

  Exportação e Importações  23 

  Frota Flex‐Fluel  23 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  24 

  Preços  24 

  Margens   25 

  Paridade de Preços  26 

  Preços do Açúcar  27 

  Não Conformidades  27 

  Consumo Internacional  28 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

28 

  Números do Setor   29 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados relativos a produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

A publicação de estimativas para  safra 2013/14 de  cana‐de‐açúcar por consultorias especializadas;  

O  anuncio  pelo  Governo  de  medidas  de  incentivo  à produção e investimento em etanol; 

MME institui novo modelo para estoques de biodiesel; 

A  previsão  da moagem  de  cana‐de‐açúcar  para  a  região Centro‐sul na safra 2013/2014; 

Informações  sobre  a  colheita  mecanizada  da  cana‐de‐açúcar divulgada pela SEMA‐SP; 

A  movimentação  de  R$  2  bi  com  o  biodiesel  para Agricultura Familiar; 

A publicação de documento sobre briquetes e péletes pela Embrapa Agroenergia; 

A  realização  do  primeiro  voo  utilizando  somente biocombustíveis pela China Eastern; 

Soja  em  grão  e  derivados  registraram  queda  na  maior parte de março; 

Os resultados do 30º Leilão de Biodiesel. 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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DESTAQUES 

Consultorias Especializadas Publicam as Estimativas para Safra 2013/14 de Cana‐de‐açúcar 

Nesses primeiros meses que antecedem o  inicio da safra 2013/14, consultorias especializadas publicaram as  suas  estimativas  para  a  safra  nacional  de  cana‐de‐açúcar  e  seus  derivados.  Todas  as  publicações convergem  para  um  aumento  da  produção  de  cana‐de‐açúcar  em  relação  à  safra  anterior  com  uma dispersão máxima de 10% entre os dados apresentados. 

Segundo a consultoria brasileira Datagro, a produção de cana no Brasil atingirá 647 milhões de toneladas de cana, crescimento de 9,8% em relação à safra 2012/13. Com essa quantidade de matéria prima serão produzidos 40,7 milhões de toneladas de açúcar e 26,87 milhões de m3.  

Já  a  consultoria  F.O.Licht,  estima  que  a  produção  nacional  de  cana‐de‐açúcar  será  de  645 milhões  de toneladas. Com a matéria prima disponível, será produzido 39,1 milhões de  toneladas de açúcar e 26,87 milhões de m3, mesmo valor da consultoria brasileira.  

A Kingsman, outra consultoria  internacional especializada no tema, também aposta em uma produção de 645 milhões de toneladas de cana na safra 2013/14, mesmo valor da FOLicht. A consultoria aposta, porém, em uma menor produtividade do setor, ou seja, com a mesma matéria prima será produzido um volume menor de açúcar, 39,6 milhões de toneladas, para o mesmo volume de etanol, 26,87 milhões de m3. 

Já a consultoria britânica Czarnikow, especializada no mercado de açúcar, acredita que a produção nacional de cana‐de‐açúcar atingirá 640 milhões de toneladas. A consultoria acredita em uma leve alteração do mix de produção, com a produção de 39,1 milhões de toneladas de açúcar e 27,2 milhões de m3 de etanol.  

A União  da  Indústria  de  Cana‐de‐Açúcar  (UNICA)  é  a  que  apresenta  a  estimativa mais  otimista  para  a próxima safra dentre as consultorias apresentadas. Aditando o valor estimado pela entidade para a região norte/nordeste, é esperada a produção nacional de 650 milhões de toneladas na safra 2013/14. Com essa quantidade de matéria prima serão produzidos 39,1 milhões de toneladas de açúcar e 26,87 milhões de m3. 

Fonte:  Informações  coletadas nos  sítios das Consultorias em destaque e  informações adicionais enviadas por seus representantes 

Governo anuncia medidas de incentivo à produção e investimento em etanol 

O governo anunciou em 23 de abril a adoção de uma série de medidas destinadas a aumentar a produção e os investimentos do setor de etanol. O anúncio foi feito pelos Ministros da Fazenda, Guido Mantega, e de Minas e Energia, Edison Lobão. Além do aumento da mistura do etanol anidro na gasolina de 20% para 25%, que  teve  início em 1º de maio  (Resolução CIMA no1 de 28 de  fevereiro de 2013), outras três ações serão realizadas para fomentar a competitividade e o desenvolvimento do etanol no Brasil. 

A primeira medida  cria um  crédito presumido de Pis/Cofins ao produtor de etanol, o que na prática vai zerar a alíquota de R$ 0,12 por  litro desses  tributos. Para  tanto, o governo vai concentrar no produtor a cobrança da alíquota referente aos dois tributos ‐ atualmente, essa cobrança é dividida entre o produtor e o distribuidor.  

A segunda medida é a redução dos juros do Prorenova, linha de financiamento do BNDES para a renovação e  implantação de novos canaviais. Com um volume de recursos de R$ 4 bilhões, o programa terá taxa de juros de 5,5% ao ano, ante 8,5% a 9,5% que vigoraram no ano passado. O prazo de pagamento é de 72 meses, com 18 meses de carência.  

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A  terceira  iniciativa  estabelece  novas  condições  para  o  financiamento  da  estocagem  do  etanol.  Com recursos de R$ 2 bilhões (sendo R$ 1 bilhão do BNDES e R$ 1 bilhão da poupança rural), esse crédito tem juros de 7,7% ao ano, menor, portanto, que os 8,7% anuais que valiam para a safra 2012/13  (Resolução Banco Central no4.216 de 30 de abril de 2013).  

Fonte: Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br)  

MME institui novo modelo para estoques de biodiesel 

Com o objetivo de  reduzir  custos e melhorar a eficiência  logística do biodiesel, o Ministério de Minas e Energia publicou em  8 de abril, no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 116 de 2013, que instituiu novo modelo para os estoques estratégicos de biodiesel. A medida tem como foco os consumidores quanto a preço, qualidade e  regularidade do abastecimento. A norma  também  compatibiliza a  logística para os estoques com as especificações de qualidade mais rígidas.  

A principal característica é a modalidade de contratação de “opção de compra”. É um mecanismo moderno de  negociação,  usado  em  outros  setores, mas  agora  introduzido  aos  biocombustíveis.  Os  adquirentes (Petrobras, basicamente) contratam o direito de retirar o biodiesel quando for preciso, a qualquer tempo. Os vendedores (usinas) ficam então obrigados a concluir a transação, ao preço acordado.  

O biodiesel continuará no estoque regular dos produtores, cuja movimentação é diária ou semanal. Com isso,  evita‐se  a  degradação  do  produto  quando  armazenado  por  longos  períodos.  Elimina,  ainda,  o transporte físico da usina até a Petrobras. Na eventual necessidade de consumir os estoques de segurança, o biodiesel sairá diretamente do produtor para a distribuidora. 

A Agência Nacional do  Petróleo, Gás Natural  e Biocombustíveis  (ANP),  ficará  responsável por definir  os procedimentos necessários para efetivar o novo modelo no mercado. 

Fonte: Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br)  

Previsão da Moagem de Cana‐de‐açúcar para a Região Centro‐sul na Safra 2013/2014  

A União  da  Indústria  de  Cana‐de‐Açúcar  (UNICA),  em  conjunto  com  o  Centro  de  Tecnologia  Canavieira (CTC), sindicatos e associações do setor sucroenergético, anunciou a estimativa para a safra 2013/2014 de cana‐de‐açúcar  da  região  Centro‐sul.  A  projeção  aponta  para  uma  moagem  de  589,60  milhões  de toneladas,  crescimento  de  10,67%  em  relação  aos  532,76 milhões  de  toneladas  processadas  na  safra anterior. 

O crescimento da produção de cana‐de‐açúcar é atribuído à expansão de 6,5% na área de colheita desta cultura e ao aumento de 7,67% na produtividade agrícola, ambos tendo como base a safra anterior.  

O aumento da produtividade decorre, principalmente, da redução da idade média do canavial e da melhor condição climática observada nos últimos meses, que favoreceu o desenvolvimento da planta. Segundo o levantamento  divulgado,  a  renovação  do  canavial  atingiu  20,5%  da  área  total  a  ser  colhida  na  safra 2013/2014, o que  fará o rendimento sair de 74,3  toneladas de cana‐de‐açúcar por hectare  registrado na safra 2012/2013 na região Centro‐Sul para 80 toneladas por hectare na atual safra, alta de 7,67%.  

A qualidade da matéria prima também apresentará aumento, ou seja, sairá dos 135,57 kg registrados na safra passada para 136,70 kg de Açúcares Totais Recuperáveis  (ATR) por  tonelada de  cana‐de‐açúcar na safra 2013/2014.  

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Apesar do crescimento em relação à safra anterior, a associação alerta que, devido ao atraso na moagem já registrado em março e abril deste ano, possivelmente nem toda a cana‐de‐açúcar disponível será colhida até o final desta safra.  

Nesse  cenário, o  volume produzido de  etanol deverá  atingir 25,37 bilhões de  litros,  alta de 18,77%  em relação à safra anterior, de 21,36 bilhões de  litros. A produção de açúcar estimada totaliza 35,50 milhões de toneladas, alta de 4,11% em relação as 34,10 milhões de toneladas fabricadas na safra 2012/2013.  

Fonte: União da Indústria de Cana de Açúcar (www.unica.com.br)  

Colheita Mecanizada da Cana‐de‐açúcar 

De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sema), da área dedicada à cultura de cana‐de‐açúcar, 72,5% teve a colheita realizada de forma mecanizada, cerca de 3,38 milhões de hectares,  o  restante  realizado  na  forma  convencional,  ou  seja,  por meio  da  queima  da  palha  e  corte manual. A colheita mecanizada foi mais empregada em áreas de propriedade da usina em contraposição a área de fornecedores de cana. Cerca de, 85% da cana plantada da usina foi colhida na forma mecanizada, enquanto 50% da cana de fornecedores por colheitadeiras.  

O  cenário  de  mecanização  no  campo  reflete  a  mobilização  dos  produtores  em  cumprir  o  Protocolo Agroambiental  firmado  entre  o  governo  de  São  Paulo  e  os  produtores  de  cana  do  estado  realizado  no meado de 2008. O Instrumento prevê antecipar o fim da queima da palha da cana para 2014 em áreas com declividade de até 12% e 2017 para as áreas com declividade acima de 12%. A  lei estadual Nº 11.241 de 2002 regulamenta o final da prática da queima em 2021 para as áreas mecanizáveis e 2031 para as áreas não mecanizáveis.  

Outros estados publicaram determinação similar, a exemplo do estado do Paraná (Resolução Nº 076/2010 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná  (Sema)), que prevê o  início da redução da queima da palha em 2015, ocasião em que os produtores terão que reduzir em 20% a prática até a sua extinção em 2025. 

Em abril ultimo o tema da queimada da palha da cana fez parte da agenda do Supremo Tribunal Federal por meio da  realização de  audiência pública  com  a presença de  representantes de  entidades protetoras do meio ambiente, dos trabalhadores rurais, da agroindústria, do Ministério Público e Governo. A audiência foi convocada para subsidiar a análise e o julgamento do recurso extraordinário no qual o Estado de São Paulo questiona uma  lei do município de Paulínia  (SP) que proíbe a prática. A questão envolve  temas  como o futuro dos trabalhadores rurais, custo dos investimentos para pequenos produtores e impacto ambiental.  

Fonte: texto realizado com base em  informações disponíveis em Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (www.ambiente.sp.gov.br) e Supremo Tribunal Federal (www.stf.jus.br) 

Biodiesel Movimenta R$ 2 bi para Agricultura Familiar 

A venda de matéria‐prima para a produção de biocombustíveis movimentou mais de R$ 2 bilhões para a agricultura  familiar brasileira na  safra 2011/2012, de acordo com os dados  informados pela  indústria do biodiesel. O número equivale às transações realizadas por meio do Programa Nacional de Produção e Uso de  Biodiesel  (PNPB),  executado  pelo  Ministério  do  Desenvolvimento  Agrário  (MDA),  que  atende aproximadamente 105 mil famílias de agricultores em todo o País.  

O incentivo às empresas produtoras de biodiesel para comprar matéria‐prima do agricultor familiar amplia sua área de atuação. “Hoje é uma  importante política pública de mercado para a agricultura  familiar, de 

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renda  e  de  capacitação  tecnológica”,  afirma  o  coordenador‐geral  de  Biocombustíveis  da  Secretaria  de Agricultura Familiar do MDA, André Grossi Machado.  

As famílias participantes do Programa estão localizadas em 16 estados e podem comercializar sua produção por meio  de  contratos  individuais  ou  de  cooperativas.  Atualmente,  existem  103  cooperativas  aptas  a participarem  do  Programa,  e  elas  representam mais  de  dois  terços  das  transações  realizadas.  Os  três estados do Sul,  juntos, reúnem mais da metade das famílias participantes, seguido pela Região Nordeste, com quase 30 mil famílias.  

O último levantamento feito pela coordenação nacional do Programa mostra que foram quase dois milhões de toneladas de matérias‐primas adquiridas da agricultura familiar para a produção de biodiesel. A soja é a oleaginosa mais comercializada, representando 96% das transações, seguida por mamona e dendê.  

No Assentamento Rio Paraíso, município de Jataí (GO), Paulo Gottems é um dos que investiu na venda para o PNPB.  “Antes, a gente vendia para outras empresas, mas  como  somos pequenos, para elas não  tinha muito  valor”,  lembra  o  agricultor. Há  cinco  anos  vendendo  pelo  Programa,  ele  considera  a  experiência muito proveitosa. “Para mim é um dos melhores programas voltados para a agricultura familiar”, afirma.  

Ele conta que as vantagens vão desde a assistência técnica, que facilita  inclusive o acesso a crédito, até o maior valor de comercialização. “Aqui na região o preço pode chegar a até R$ 5 a mais por saca”, explica o produtor de soja. Graças a estes benefícios, ele decidiu aumentar a área de plantio de 30 para 56 hectares. Com isso, a família de Paulo consegue colher, em média, 2,8 mil sacas por safra.  

Com  a  renda  gerada pela produção  e o  apoio de políticas públicas de  crédito,  em  especial o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Paulo já adquiriu um trator e uma plantadeira para  facilitar  a  produção.  As  linhas  do  financiamento  também  são  indispensáveis  para  o  custeio  da produção. “Acesso o Pronaf todo ano para plantar e também para investir”, conta.  

Apesar  de  a  soja  ser  a  principal matéria‐prima  comercializada  pelo  programa,  algumas  culturas  como amendoim,  gergelim,  girassol e o próprio óleo de  soja,  têm maior  valor de mercado. Essas oleaginosas, mesmo sendo vendidas para o PNPB, muitas vezes são utilizadas para fabricação de produtos com maior valor de comercialização, gerando mais renda para a agricultura familiar.  

Fonte: MDA ‐ (www.mda.gov.br) 

Embrapa Agroenergia publica documento sobre briquetes e péletes  

Briquetes  e  péletes  são  produtos  agroenergéticos  obtidos  a  partir  da  compactação  de  biomassa,  que substituem  a  lenha  tanto  para  aplicação  em  residências  quanto  em  indústrias  e  estabelecimentos comerciais  como  olarias,  padarias,  pizzarias,  indústrias  químicas,  têxteis  e  de  cimento.  Eles  podem  ser produzidos  com  resíduos  de  madeira,  arroz,  milho,  café,  algodão,  cana‐de‐açúcar  e  diversos  outros, “evitando que esses materiais sejam deixados para decomposição natural, sem aproveitamento da energia neles contida e gerando passivos ambientais  importantes”. É o que  ressalta a  introdução do documento técnico  “Produção  de  briquetes  e  péletes  a  partir  de  resíduos  agrícolas,  agroindustriais  e  florestais”, recentemente lançado pela Embrapa Agroenergia.  

Quantidades de matérias‐primas disponíveis nas diferentes  regiões do país, equipamentos existentes no mercado,  características  e  propriedades  dos  produtos,  normas  técnicas  e  aspectos  gerais  do mercado brasileiro são os principais assuntos abordados no documento , que está disponível para download gratuito em http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/952626/1/DOC13.pdf. 

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Os briquetes e péletes são fontes de energia renovável, que contribuem para diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Mesmo tendo uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil  ocupa  a  13ª  posição  no  ranking  de  emissores  de  CO2  da  Organização  para  a  Cooperação  e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), o País se comprometeu a reduzir os GEEs aqui gerados em mais de 35% até 2020. Para isso, precisará incrementar o uso da biomassa e de seus resíduos.  

Os  briquetes  podem  ser  preparados  em  diferentes  formatos  e  tamanhos,  de  acordo  com  o  tipo  de compactadora utilizada. O mesmo se aplica para os péletes, especialmente na área alimentícia, em que os formatos  são  bastante  variados. No  entanto,  as  dimensões  são  justamente  a maior  diferença  entre  os briquetes e os péletes. Estes, normalmente, têm diâmetro entre 6 e 16 mm e comprimento de 25 a 30 mm, enquanto aqueles têm diâmetro entre 50 e 100 mm e comprimento entre 250 a 400 mm. Além de gerarem produtos com poder calorífico maior do que o da  lenha, a briquetagem e a peletização apresentam como vantagens  a  agregação  de  valor  à  biomassa,  a  uniformidade  de  tamanho  e  formato  dos  produtos,  a facilidade de armazenamento e a segurança contra incêndios.  

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br) 

China Eastern realiza primeiro voo utilizando somente biocombustíveis 

A China Eastern (MU) realizou, em 24 de abril, um voo com biocombustível feito a partir de óleos residuais, tornando‐se o primeiro voo realizado com biocombustível na China.  

Partindo do Aeroporto  Internacional de Xangai  (SHA), um Airbus A320  realizou voo  teste de 90 minutos, durante o qual foi alimentado exclusivamente por biocombustível feito a partir de óleo residual e de óleo de palma. O  avião  completou  todos os  testes programados  antes de  aterrissar em  segurança. Todos os dados adquiridos durante o voo serão utilizados em futuras pesquisas. 

A  China  Eastern  observou  que  detém  os  direitos  de  propriedade  intelectual  sobre  a  tecnologia  deste biocombustível de aviação, acrescentando que a empresa pretende aumentar o uso de biocombustíveis em suas  rotas  comerciais. A  companhia  aérea, no  entanto, não deu nenhuma  indicação de  quando poderá introduzir em larga escala de voos com biocombustíveis. 

Fonte: China.org.cn (http:// www.china.org.cn) 

Soja em grão e derivados registraram queda na maior parte de março 

Os preços da soja em grão e também dos derivados registraram queda na maior parte de março. Além do aumento da oferta de soja neste período de pico de colheita, problemas  logísticos nos portos brasileiros afastaram  compradores  externos  e  limitaram  as  negociações.  Segundo  colaboradores  do  Cepea,  no corredor  para  exportação,  houve  fila  de  aproximadamente  dois  meses  após  a  chegada  do  navio.  No mercado  físico  interno,  o  movimento  também  foi  moderado  no  correr  do  mês,  tendo  em  vistas  as negociações feitas antecipadamente. 

O fato é que as dificuldades de exportação de soja que o País está passando no momento devem fazer com que os embarques sejam mais frequentes durante todo o ano de 2013, ao invés de se concentrar apenas no primeiro  semestre,  como  em  2012.  Este  é  um  bom  sinal,  especialmente  para  negociações  no mercado futuro da BM&FBovespa, uma vez que pode haver liquidez mas expressiva que em anos anteriores, como já observado recentemente para o contrato Maio/13.  

Vale  considerar  que  a  produção  brasileira  foi  prevista  em  83,5 milhões  de  toneladas  pelo  USDA,  e  o consumo interno, em 36,9 milhões de toneladas. Com isso, há excedente de 46,6 milhões de toneladas, que 

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precisariam ser exportadas. O USDA estimou, em março, que o Brasil exportará 38,4 milhões de toneladas na temporada 2012/13. 

Já  para  a  Argentina,  o  USDA  estimou  produção  de  51,5 milhões  de  toneladas  (a  Bolsa  de  Cereais  da Argentina aponta para 48,5 milhões de  toneladas) e processamento  interno de 36 milhões de  toneladas. Assim, o excedente argentino seria de 15,5 milhões de toneladas e a estimativa de exportação divulgada pelo USDA é de cerca de 11 milhões de toneladas. De qualquer forma, a Argentina teve a oportunidade de aproveitar as dificuldades recentes de embarques brasileiros. Até o dia 22 de março, com 16 dias úteis do mês, foram embarcadas 2,8 milhões de toneladas de soja, com média diária de 174,8 mil toneladas. Este ritmo é inferior às 192,6 mil toneladas diárias observadas em todo o mês de março de 2012.  

Quanto à colheita no Brasil, seguiu satisfatória, com produtividade acima da esperada em muitos casos. No Paraná, segundo agentes colaboradores do Cepea, até o final de março, cerca de 70% da área cultivada já havia sido colhida – o Deral/Seab apontou para 74% até final do mês. Em Mato Grosso, a colheita estava praticamente  finalizada  no  final de março,  restante menos de  5%  a  ser  colhida,  segundo  indicações  de colaboradores  do  Cepea.  No  Rio  Grande  do  Sul,  região  que  sofreu  com  a  estiagem  na  safra  passada, colaboradores do Cepea relataram que a colheita do grão aproximava‐se dos 30% no final de março. 

Em relação aos preços, entre 28 de  fevereiro e 28 de março, o  Indicador ESALQ/BM&FBovespa  (produto transferido  para  armazéns  do  porto  de  Paranaguá),  em  moeda  nacional,  caiu  0,8%,  finalizando  a  R$ 62,00/saca de 60 kg – a metodologia do Indicador leva em consideração os negócios efetivos; se não há, se mantém  o  valor  em  Reais  do  dia  anterior.  Em  dólar,  moeda  prevista  nos  contratos  futuros  da BM&FBovespa, fechou a US$ 30,66/sc de 60 kg, recuo de 3,1% no mês. 

A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, finalizou a R$ 57,54/sc de 60 kg no último dia do mês, baixa de 2,9%  se comparado ao dia 28 de  fevereiro. Ao  se considerar a média do conjunto de praças acompanhadas pelo Cepea no mercado de balcão (ao produtor), houve queda expressiva de 5% e, no de lotes (negociações entre empresas), de 4,2%. 

Na BM&FBovespa, o vencimento Maio/13 fechou em US$ 30,30/sc de 60 kg na quinta‐feira, 27 – último dia de liquidez para este contrato, queda de 1,3%. O contrato Nov/13 finalizou a US$ 27,98/sc, com leve baixa de 0,4% em março.  

Para os derivados, os preços do óleo de soja, o produto posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS, finalizaram o mês em R$ 2.251,86/t, com  forte queda de 11,2% em março. Quanto ao  farelo de soja, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores caíram 9,3% entre 28 de fevereiro e 28 de março.  

No mercado externo, entre 28 de fevereiro e 28 de março, o vencimento Maio/13 negociado na Bolsa de Chicago (CME/CBOT) teve forte queda de 4,7%, finalizando a US$ 14,04/bushel (US$ 30,97/sc de 60 kg). O farelo de soja com o vencimento Maio/13 finalizou a US$ 404,60/tonelada curta (US$ 445,99/t), finalizando com recuo de 6,9%. O contrato de óleo de soja com vencimento em Maio/13 finalizou a US$ 0,5011/lp (US$ 1.104,73/t), avanço de 2,6%. 

Para os prêmios, o embarque Abr/13 por Paranaguá foi calculado a US$ 31,52/sc de 60 kg no último dia do mês,  com queda de 2,8% no acumulado do mês. Para os derivados, o valor FOB do  farelo de  soja para embarque em Abr/13 foi calculado em US$ 417,99/t no dia 28, recuo expressivo de 6,8% no mês. Já para o óleo de soja, o embarque em abr/13 fechou a US$ 1.052,27/t, leve avanço de 0,3% no mês. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br)  

 

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Resultados do 30º Leilão de Biodiesel 

Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no iníco de março, o 30º  Leilão de Biodiesel, para  suprimento do mercado durante o  terceiro bimestre de 2013.  

Quarenta e quatro empresas foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social, perfazendo  um  total  de  750,3 mil m³.  Nas  fases  posteriores  foram  arrematados  488,5 mil m³,  de  38 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 1,98 por  litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,05 reais por  litro, mas  incluíndo os tributos  federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação  financeira  foi de R$ 968 milhões.  

Do volume total comercializado, 480,3 mil m³ de  litros (98,3%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a  seguir apresenta‐se o volume vendido e os preços médios de venda  por  unidade  produtora  (agrupados  por  região),  por  empresa,  estado  produtor  e  região. Posteriomente mostram‐se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora.  

 

  

 

 

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Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel 

UF Região

Capacidade 

Disponível

(m³/bim.)

Volume 

Ofertado

(m³)

Volume 

Vendido

(m³)

Valor Total

(R$)

Preço Médio

(R$ / litro)

Participação

(%)

RS S 292.640 229.640 158.133 R$                     300.168.225  1,8982R$              32,4%

GO CO 205.860 113.700 92.560 R$                     186.060.875  2,0102R$              18,9%

MT CO 244.431 166.280 78.065 R$                     149.790.000  1,9188R$              16,0%

BA NE 83.785 44.000 34.000 R$                       74.821.280  2,2006R$              7,0%

SP SE 110.447 36.003 17.418 R$                       36.797.830  2,1126R$              3,6%

MS CO 61.800 37.250 36.330 R$                       71.491.050  1,9678R$              7,4%

PR S 57.000 49.380 23.096 R$                       45.725.015  1,9798R$              4,7%

MG SE 27.884 16.000 16.000 R$                       33.631.475  2,1020R$              3,3%

CE NE 18.103 15.000 15.000 R$                       33.207.025  2,2138R$              3,1%

TO N 26.460 17.000 8.890 R$                       18.942.300  2,1307R$              1,8%

RO N 5.400 4.500 1.895 R$                          4.187.950  2,2100R$              0,4%

RJ SE 10.002 3.500 825 R$                          1.881.000  2,2800R$              0,2%

PA N 1.800 0 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

MA NE 21.600 0 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

1.197.812 750.253 488.532 R$                     967.890.425  1,9812R$              100,0%TOTAL          OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

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Tabela 2. Participação por unidade produtora 

Unidade

ProdutoraUF

Capacidade 

Disponível

(m³/bim.)

Volume 

Ofertado

(m³)

Volume 

Vendido

(m³)

Valor Total

(R$)

Preço Médio

(R$ / litro)

Participação

(%)

ADM SC SC 30.600 18.000 6.320 R$                       11.186.400  1,7700R$              1,3%

ADM MT MT 81.120 50.000 23.100 R$                       43.589.850  1,8870R$              4,7%

Amazonbio RO 5.400 4.500 1.895 R$                          4.187.950  2,2100R$              0,4%

Barralcool MT 9.804 9.000 550 R$                          1.124.750  2,0450R$              0,1%

Bianchini RS 54.000 45.000 32.675 R$                       62.572.625  1,9150R$              6,7%

Binatural GO 27.000 17.000 15.000 R$                       30.372.525  2,0248R$              3,1%

Bio Óleo MT 9.000 3.000 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

Bio Vida MT 1.080 1.080 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

Biocamp MT 18.000 18.000 7.880 R$                       15.641.800  1,9850R$              1,6%

Biocar MS 1.800 1.500 1.330 R$                          2.892.750  2,1750R$              0,3%

Biofuga RS 18.000 5.000 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

Bionasa GO 39.180 0 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

Biopar MT MT 6.000 2.000 540 R$                          1.069.200  1,9800R$              0,1%

Biopar PR PR 7.200 7.200 15 R$                                31.650  2,1100R$              0,0%

Biotins TO 4.860 2.000 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

Brejeiro SP 9.000 7.000 5.000 R$                       10.550.020  2,1100R$              1,0%

BSBios/Petrobras PR PR 21.180 21.180 21.180 R$                       41.705.625  1,9691R$              4,3%

BSBios/Petrobras RS RS 26.640 26.640 13.080 R$                       25.239.450  1,9296R$              2,7%

Bunge MT 24.827 22.800 9.860 R$                       19.292.400  1,9566R$              2,0%

Caibiense MT 6.000 1.000 500 R$                             960.000  1,9200R$              0,1%

Camera ‐ Ijuí RS 39.000 32.000 29.343 R$                       54.739.130  1,8655R$              6,0%

Caramuru Ipameri GO 37.500 23.000 23.000 R$                       46.266.275  2,0116R$              4,7%

Caramuru São Simão GO 37.500 25.000 25.000 R$                       49.988.925  1,9996R$              5,1%

Cargill MS 42.000 24.000 24.000 R$                       47.038.300  1,9599R$              4,9%

Cesbra RJ 10.002 3.500 825 R$                          1.881.000  2,2800R$              0,2%

Cooperbio MT 27.600 20.000 20.000 R$                       38.425.800  1,9213R$              4,1%

Cooperfeliz MT 400 400 0 R$                                         ‐    ‐R$                     0,0%

Delta MS 18.000 11.750 11.000 R$                       21.560.000  1,9600R$              2,3%

Fertibom SP 19.998 6.000 240 R$                             538.800  2,2450R$              0,0%

Fiagril MT 33.780 33.000 9.635 R$                       18.839.600  1,9553R$              2,0%

Granol GO GO 61.980 46.000 26.860 R$                       53.977.050  2,0096R$              5,5%

Granol RS RS 56.000 42.000 4.035 R$                          7.464.750  1,8500R$              0,8%

Granol TO TO 21.600 15.000 8.890 R$                       18.942.300  2,1307R$              1,8%

Grupal MT 7.200 6.000 6.000 R$                       10.846.600  1,8078R$              1,2%

JBS SP SP 33.614 18.830 8.005 R$                       16.970.600  2,1200R$              1,6%

Minerva GO 2.700 2.700 2.700 R$                          5.456.100  2,0208R$              0,6%

Oleoplan RS 63.000 52.000 52.000 R$                       98.917.575  1,9023R$              10,6%

Olfar RS 36.000 27.000 27.000 R$                       51.234.695  1,8976R$              5,5%

Petrobras BA BA 36.205 29.000 29.000 R$                       63.905.930  2,2037R$              5,9%

Petrobras CE CE 18.103 15.000 15.000 R$                       33.207.025  2,2138R$              3,1%

Petrobras MG MG 25.364 16.000 16.000 R$                       33.631.475  2,1020R$              3,3%

Potencial PR 28.620 21.000 1.901 R$                          3.987.740  2,0977R$              0,4%

SP Bio SP 4.173 4.173 4.173 R$                          8.738.410  2,0940R$              0,9%

V‐Biodiesel BA 21.600 15.000 5.000 R$                       10.915.350  2,1831R$              1,0%

TOTAL 1.197.812 750.253 488.532 R$                     967.890.425  1,9812R$              100,0% OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  e  Capacidade  Produtiva  Mensais  

Dados  preliminares  com  base  nas  entregas  dos  leilões  promovidos  pela  ANP mostram  que  a  produção estimada  em março  de  2013  foi  de  221 mil m³.  No  acumulado  do  ano,  acrescido  da  estimativa  para fevereiro e março, a produção atingiu 674 mil m³, um acréscimo de 7% em relação ao mesmo período de 2012  (628 mil m³).  Abaixo  são  apresentados,  para  os  períodos  de  B5,  a  produção  acumulada  anual  e, posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em  relação  ao mesmo  período  do  ano anterior. 

 

  

 

A  capacidade  instalada,  em  março  de  2013,  ficou  em  7.243  mil  m³/ano  (603  mil  m³/mês).  Dessa capacidade, 86% é referente às empresas detentoras do Selo Combustível Social. O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em janeiro foi de 41. 

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Portaria MME 116‐2013 – diretrizes específicas para formação de estoques de biodiesel no País;  Aviso de Consulta e Audiência Pública ANP 10/2013 – Querosene de Aviação Sintético. 

Produtores  Autorização de Operação nº 374/2103 (Jataí – GO, capacidade de 50 m³/d);  Despacho  da  Diretora‐Geral  da  ANP  no  45/2013  (cancela  as  Autorizações  ANP  nos  365/2008  e 

91/2009, Bionorte – GO).   

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 6 741 40%

CO 27 3.072 43%

SE 11 890 12%

S 11 2.338 32%

Total 59 7.343 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/03/2013.

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Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

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No mês de março, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou uma acréscimo de 2,2% na média nacional em  relação ao mês anterior. No preço  intermediário  (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve um acréscimo de 2,4%.  

A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um acréscimo de 0,7%. É  importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de  aquisição  do  produto  pelo  posto  revendedor.  Representa,  em  tese,  a  lucratividade  bruta  do  posto revendedor por cada litro de combustível comercializado.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir.  Contratualmente,  a  faixa  de  variação  das  entregas  permitida  é  entre  90%  e  110%  na  média trimestral. Em outubro, a performance ficou em 90% . 

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Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

 

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

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    No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

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O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

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Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

Os gráficos a seguir apresentam a evolução mensal e anual da participação das matérias‐primas utilizadas na  produção  de  biodiesel. No mês  de  fevereiro,  a  participação  das  três  principais matérias‐primas  foi: 67,5% (soja), 21,7% (gordura bovina) e 4,4% (algodão). 

 

 

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Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que o óleo de soja é a principal matéria‐prima na maioria das as regiões, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão. Na região Norte outros materiais graxos tem sido a principal matéria‐prima. Na região Nordeste o óleo de algodão, em alguns meses, foi a segunda principal matéria‐prima. Nas  regiões Norte e Sudeste a gordura bovina, em alguns meses,  foi a principal matéria‐prima.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A  produção  regional,  em  fevereiro  de  2013,  apresentou  a  seguinte  distribuição:  41,9%  (Centro‐Oeste), 32,6% (Sul), 11,8% (Sudeste), 12,6% (Nordeste) e 1,1% (Norte).  

 

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Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.947 amostras da mistura B5 comercializada no mês de março. O teor de biodiesel fora das especificações representou 19,0% do total de não conformidades identificadas.  

 

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

A moagem de cana de açúcar da safra 2012/2013 acumulada até 01/04/2013 somou aproximadamente 589 milhões de toneladas, o que representa uma moagem, no mês de março, de aproximadamente 3 milhões de toneladas de cana de açúcar. O total acumulado da moagem resultou na produção, até 1° de abril de 2013, de aproximadamente 38 milhões de toneladas de açúcar, 14 bilhões de  litros de etanol hidratado e 10 bilhões de litros de etanol anidro. 

A produção de etanol no mês de fevereiro foi de 106 milhões de litros de etanol, sendo aproximadamente 49 milhões de litros, desse volume, referentes a etanol anidro e os outros 57 milhões de litros referentes a etanol  hidratado.  Se  comparada  à  produção  do  mesmo  período  do  ano  passado,  a  produção  foi aproximadamente 72% maior. Os níveis de produção estão compatíveis com o período de entressafra da cana de açúcar. 

 

A respeito do consumo para fins carburantes, o mês de março apresentou um volume consumido total de 1,74 bilhões de  litros de etanol, sendo que, a participação do etanol hidratado nesse volume  foi de 0,99 bilhão de litros e a participação de etanol anidro foi de aproximadamente 75 milhões de litros. No mês de março houve aumento no consumo de etanol anidro em 27%, em relação a fevereiro. O consumo de etanol hidratado, em março, praticamente não variou, se comparado ao mês de fevereiro. 

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Etanol:  Atos  Normativos    

 

Autorizações para operações de usinas 

O  Departamento  de  Combustíveis  renováveis  continua  com  o  trabalho  de  acompanhamento  de autorizações  para  operação  de  usinas  de  etanol,  a  autorização  são  dadas  pela  ANP  de  acordo  com  as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei n° 12.490/2011. 

Em abril de 2013, até o dia 25, foram retificadas 61 autorizações para operação de usinas de etanol, devido a alterações nos volumes de produção autorizados. Todas as autorizações  retificadas  foram emitidas em 2013 e são as seguintes: 34 e 37, emitidas em 17 de janeiro de 2013; 245, 246, 245, 246, 247, 248, emitidas no dia 06 de março de 2013; 250, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 261, 262, 263, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 271, 272, 273, 274, 277, emitidas no dia 07 de março de 2013;  302, 303, 304, 305, 306, 307, 308, 309, 310, 311, 312, 313, 314, 315, 316, 317, 318, 319, 320, 321, 322, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 330, 331, emitidas no dia 19 de março de 2013. 

 

Banco Central do Brasil ‐ BCB   Resolução nº 4.216, de 30/04/13, que  institui  linha de  financiamento para a estocagem de etanol 

combustível.  

 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em março, as exportações brasileiras de etanol apresentaram uma diminuição de 64% em relação ao mês anterior,  somando  73,5 milhões  de  litros,  contra  210 milhões  de  litros  em  fevereiro  de  2013. O  baixo volume é consequência do período de entressafra da cana de açúcar, que vai até abril deste ano. O  volume acumulado no ano é de 630 milhões de litros de etanol exportados. 

O preço médio (FOB), em março, subiu 5% em relação ao mês anterior, US$ 0,69/litro, contra US$ 0,66/litro  em fevereiro. Se comparado ao mesmo período de 2012, o preço médio (FOB), por litro caiu 9%. 

As  importações  brasileiras  de  etanol  apresentaram,  em  fevereiro,  expressivo  aumento,  totalizando  58 milhões de litros. O preço médio (FOB) dessas importações foi de US$  0,68/litro.  A  principal  origem  das importações brasileiras foram os Estados Unidos, com um volume relativo de quase 100% das importações. 

 

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Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves  em março  de  2013  foi  de  268 mil,  apresentando  uma diminuição de 5,4% em  relação ao mesmo período de 2012 e um aumento de 21% em  relação ao mês anterior. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 88,5%, os carros exclusivamente movidos a gasolina representaram 5,3%, os carros a diesel 6,2%.  

 

Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

Em março, o preço médio do etanol hidratado no produtor, sem tributos,  teve uma diminuição de 1,2% em relação ao mês anterior, tendo uma média de preço de R$ 1,22/litro. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,36 por litro do combustível, mesmo preço do mês anterior. 

Comparando os preços de março de 2013 com os preços do mesmo período ano anterior, o anidro está 3,4% mais caro e hidratado está 1% mais barato. Destaca‐se que o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ  refere‐se aos preços praticados no mercado  spot, ou  seja, não  captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

 

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Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  30.03.2013  a  24.03.2013  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, na última semana de março de 2012, esteve levemente superior aos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação  à  gasolina).  Apenas  Cuiabá  e  Goiânia  que  tiveram  paridade  inferior  a  70%.  As  cidades  de Florianópolis, Belém, Teresina e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas de 90%. A cidade de São Paulo que apresentou paridade acima de 70%. 

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em março, o preço médio do açúcar foi de US$ 405,10/ton (aumento de 1,6% em relação ao mês anterior e retração de 26% em  relação a março de 2012). O preço do petróleo  tipo Brent  foi de US$ 108,37/barril (diminuição de 7% em relação ao mês anterior).  

Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 8.222 amostras de gasolina C no mês de março. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 35,8% do total das não conformidades. 

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Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP  analisou  4.076  amostras de  etanol hidratado no mês de março, das quais  69  apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA. 

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Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/12  e 2012/13 – milhões de m³)  22,8  23,5  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon  Arraes  Jardim  Leal,  Paulo  Roberto M.  F.  Costa,  Raphael  Ehlers  dos  Santos  e  Ricardo Borges Gomide.