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____________________________________________________________________________________________ Valores de ATR acumulado referente as safras (conforme orientação da Orplana, os valores do ATR só podem ser divulgados 20 dias após a divulgação oficial. Qualquer dúvida, contate o DTA da AFOCAPI (19) 3401-2251): Safra 2014/2015 Safra 2015/2016 Abril 0,4802 Abril 0,4909 Maio 0,4697 Maio 0,4820 Junho 0,4666 Junho 0,4765 Julho 0,4662 Julho 0,4734 Agosto 0,4654 Agosto 0,4741 Setembro 0,4637 Setembro 0,4793 Outubro 0,4615 Outubro 0,4902 Novembro 0,4629 Novembro Dezembro 0,4650 Dezembro Janeiro 0,4680 Janeiro Fevereiro 0,4717 Fevereiro Março Fechamento 0,4763 Março Fechamento • Palestra do V Seminário de AP realizado na ESALQ, com o tema “UNIDADES DE MANEJO: UMA OPÇÃO DESAFIADORA E MAIS INTELIGENTE” com o palestrante Leandro M. Gimenez da ESALQ. Para acessar o conteúdo, clique aqui, ou na imagem abaixo: Clique aqui para acessar Clique aqui para acessar Semana de 23 de novembro a 27 de novembro de 2015 • Edição 126 • Ano 3 Com uma linguagem simples e objetiva, o Informativo DTA é mais uma ferramenta de Comunicação da AFOCAPI, que traz informações sobre o setor sucroalcooleiro. Com o objetivo de informar, integrar e fortalecer a classe canavieira, os associados terão acesso às informações e dados atualizados do agronegócio. AFOCAPI trabalhando para deixar os agricultores bem informados. www.cana.com.br www.orplana.com.br www.udop.com.br www.cepea.com.br www.somarmeterorologia.com.br www.brasilagro.com.br • www.consecana.com.br ACONTECEU PRÓXIMOS EVENTOS Araras Avaré Campinas Cosmópolis Laranjal Paulista Piracicaba Santa Cruz Palmeiras Tiete Outras Cidades

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Valores de ATR acumulado referente as safras (conforme orientação da Orplana, os valores do ATR só podem ser divulgados 20 dias após a

divulgação oficial. Qualquer dúvida, contate o DTA da AFOCAPI (19) 3401-2251):

Safra 2014/2015 Safra 2015/2016

Abril 0,4802 Abril 0,4909

Maio 0,4697 Maio 0,4820

Junho 0,4666 Junho 0,4765

Julho 0,4662 Julho 0,4734

Agosto 0,4654 Agosto 0,4741

Setembro 0,4637 Setembro 0,4793

Outubro 0,4615 Outubro 0,4902

Novembro 0,4629 Novembro

Dezembro 0,4650 Dezembro

Janeiro 0,4680 Janeiro

Fevereiro 0,4717 Fevereiro

Março

Fechamento 0,4763 Março

Fechamento

• Palestra do V Seminário de AP realizado na ESALQ, com o tema

“UNIDADES DE MANEJO: UMA OPÇÃO DESAFIADORA E MAIS

INTELIGENTE” com o palestrante Leandro M. Gimenez da ESALQ.

Para acessar o conteúdo, clique aqui, ou na imagem abaixo:

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Semana de 23 de novembro a 27 de novembro de 2015 • Edição 126 • Ano 3

Com uma linguagem simples e objetiva, o

Informativo DTA é mais uma ferramenta de Comunicação

da AFOCAPI, que traz informações sobre o setor

sucroalcooleiro.

Com o objetivo de informar, integrar e fortalecer a

classe canavieira, os associados terão acesso às

informações e dados atualizados do agronegócio.

AFOCAPI trabalhando para deixar os agricultores

bem informados.

• www.cana.com.br

• www.orplana.com.br

• www.udop.com.br

• www.cepea.com.br

• www.somarmeterorologia.com.br

• www.brasilagro.com.br

• www.consecana.com.br

ACONTECEU

PRÓXIMOS EVENTOS

Araras

Avaré

Campinas

Cosmópolis

Laranjal Paulista

Piracicaba

Santa Cruz Palmeiras

Tiete

Outras Cidades

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CALDO DE GALINHA

O contrato futuro de açúcar em NY fechou a sexta-feira com o vencimento março/2016 negociando a 15.30 centavos de dólar por libra-peso, uma alta de 26 pontos em relação à semana anterior, praticamente a mesma variação para os três vencimentos seguidos: maio, julho e outubro de 2016. Parece que uma linha paralela foi traçada acima da curva de preços da semana anterior.

A volatilidade do mercado continua subindo vigorosamente como reflexo das incertezas que rondam os fundamentos do mercado de açúcar, ou mais precisamente da já discutida dicotomia que existe entre a percepção do mercado futuro, com os fundos alimentando a alta das cotações e o mercado físico, cujos descontos invalidam a firmeza aparente originada pela participação dos futuros. Trazendo um pouco mais de instabilidade ao mercado, as notícias vindas da Índia são confusas e sujeitas a interpretações de toda sorte. Um dia tem impacto negativo e fazem o mercado despencar para no dia seguinte faze-lo subir. Um subsidio de 300 pontos equivalentes em NY é altista ou baixista? A Índia dizendo que vai exportar 3 milhões de toneladas é altista ou baixista? E se olharmos que esse número era quatro milhões há algumas semanas? E agora a SGS divulgou uma estimativa reduzindo para 23.1 milhões de toneladas a previsão de produção de açúcar naquele país, menor do que o consumo pela primeira vez em seis anos. Uau, isso vai alimentar o apetite dos fundos, não vai não? E assim, o mercado subiu no último dia de pregão da semana.

Os fundamentos do mercado de açúcar, embora construtivos no médio e longo prazo, não encontram nesse momento respaldo no mundo real. O petróleo quebrou os 40 dólares por barril negociando a um preço mais baixo desde agosto passado; o real se valorizou ligeiramente em relação ao dólar diminuindo a pressão sobre eventuais reajustes de preço da gasolina por parte da estatal brasileira de petróleo; o preço médio da gasolina no mercado internacional nesta semana foi de R$ 3.8107 por litro (gasolina A) o que coloca um teto de R$ 1.6731 por litro para o hidratado na Usina. Ou seja, estamos no limite de preço do hidratado (pelo nosso cálculo uns 4% acima do limite) que pode fazer que o consumo volte para a gasolina com a paridade acima de 70%.

A pior notícia, como não poderia deixar de ser, vem do próprio governo. Dilma e sua infinita capacidade de dizer e fazer bobagens declarou que a CIDE não vem e que vai enveredar esforços para fazer com que o Congresso aprove a malfadada CPMF. O problema com a CIDE é que reajuste no preço da gasolina, embora alivie o maltratado caixa da Petrobrás, causa inflação que já chega próximo dos 10% ao ano. A vantagem é que Dilma não precisaria se desgastar ainda mais e jogar no ralo a pouca popularidade que ainda possui (6% de lunáticos que não sabe em qual galáxia estão) tentando aprovar um imposto extremamente antipático. Para aprovar a CIDE basta uma canetada no seu gabinete.

Com a perda provável da paridade, a sinalização que isso pode trazer para um mercado ávido por notícias e reagente de maneira passional a elas é que mais açúcar estará disponível na próxima safra, mesmo que você e eu não concordemos com essa ideia.

Do lado positivo, acredito que os fundos não devem liquidar significativamente suas posições compradas até o final do ano para poder mostrar em seu portfólio um ganho substancial no açúcar. Se mantém ou não a posição depois do espocar dos champanhes no ano novo, é uma outra história. A recompra de açúcar de exportação por parte de alguns produtores sinaliza que talvez não tenha produto disponível para a entrega, ou porque acredita que os descontos vão melhorar, ou ainda que a arbitragem com o etanol é melhor direcionar mais cana para o combustível ou simples especulação. O El Niño também colabora para um mercado mais volátil. Previsões dão conta de que teremos muita chuva no final do ano e isso quer dizer que aquela quantidade de cana que muita gente aposta que ainda será moída, não parece que vai se concretizar. O mundo trabalha com o Centro-Sul moendo 595/600 milhões de toneladas. Qualquer coisa menos que isso vai trazer combustível para novas correções. Como o mercado sempre exagera na alta ou na baixa, e a volatilidade gravita acima dos 32% ao ano sem dar sinais de que vai ficar por aí, temos um espaço razoável para ver NY testando 16 centavos de dólar por libra-peso.

Do lado negativo, petróleo em baixa, a não aprovação da CIDE na virada do ano, a fraqueza do físico ainda divorciado do mercado futuro e o fato de algumas usinas ainda estarem atrasadas nas fixações para o início de 2016 e, portanto, podem fazer o papel de vilãs se forem todas ao mesmo tempo fixar preços em pânico, são questões que merecem ser analisadas com o devido cuidado.

As commodities ainda mostram um desempenho fraco ao longo do ano e o açúcar em 31 de dezembro de 2014 fechou a 14.52 centavos de dólar por libra-peso. Na visão dos fundos, se os fundamentos parecem apontar para um ano muito mais construtivo em relação ao ano passado, com aumento do déficit e produção estagnada, é natural que eles mantenham a posição pelo potencial de valorização que o açúcar parece ter.

Caldo de galinha e cautela não fazem mal a ninguém. Travar as vendas de açúcar de exportação ao longo da curva de preços de NY combinada com a curva ascendente do real em relação ao dólar, trazem um valor em reais por tonelada extremamente atraente. Oportunidades como essas não devem ser perdidas. Pelo menos a trava dos valores do orçamento deve ser observada, ou seja, a compra de puts e a trava dos reais para garantir um mínimo de rentabilidade.

Arnaldo Luiz Corrêa

http://www.udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=1131347

MATERIA ESPECIAL

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UNICA REFORÇA EXPECTATIVA DE MAIS USINAS MOEREM CANA EM DEZEMBRO

A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) reforçou, nesta terça-feira (24/11) a expectativa de que um número maior de usinas estenda a moagem da matéria-prima pelo mês de dezembro. No relatório quinzenal de acompanhamento de safra a entidade que representa a indústria do centro-sul do Brasil informa que até o último dia 15, 26 unidades haviam encerrado o trabalho do ano. Na mesma época no ano passado, 78 usinas já tinham parado.

"Como era esperado, a maior disponibilidade de cana para moagem deve alongar o período de processamento nesta safra, com um número expressivo de usinas operando em dezembro", disse o diretor técnico da Unica, Antônio de Pádua Rodrigues.

Nos primeiros quinze dias deste mês, a moagem de cana no centro-sul totalizou 25,61 milhões de toneladas. O número é 10,71% maior que o registrado na primeira quinzena de novembro de 2014, quando o volume foi de 23,14 milhões. Mas a qualidade está pior na mesma comparação. A proporção atual é de 128,49 quilos de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana. Na primeira metade de novembro do ano passado eram 135,36 quilos de ATR por tonelada.

O período também foi de manutenção de uma safra ainda mais alcooleira que a anterior. A proporção de matéria-prima destinada à fabricação de etanol foi de 61,76% na primeira quinzena do mês. No mesmo período em novembro de 2014, foram 59,99%. A produção de etanol foi de 1,19 bilhão de litros, sendo 553,02 milhões do anidro e 638,96 milhões do hidratado. De açúcar, o volume foi de 1,2 milhão de toneladas.

Acumulado da safra Desde o início da safra 2015/2016, passaram pelo maquinário das usinas 544,53 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 1,13% superior

ao registrado na safra passada. No ciclo 2014/2015, as usinas do centro-sul tinham moído 538,45 milhões de toneladas. Em um cenário de safra mais alcooleira - com 58,42% da matéria-prima destinada ao combustível - a indústria já fabricou 24,9 bilhões de litros de

etanol (+2,14%), sendo 15,41 bilhões de hidratado (+9,44%) e 9,49 milhões de litros de anidro (-7,85%). A produção de açúcar totaliza 28,71 milhões de toneladas (-6,4%).

"Como era esperado, a fabricação de açúcar neste ano deve ficar aquém da quantidade registrada na safra 2014/2015, já que as chuvas e a baixa concentração de ATR na matéria-prima dificultam qualquer reação na produção", explica Rodrigues.

Vendas de etanol As vendas de etanol na primeira quinzena do mês somaram 1,23 bilhão de litros, com 127,7 milhões para exportação. No mercado interno, do

total de 1,1 bilhão de litros vendidos, o volume de etanol hidratado atingiu 713,65 milhões de litros, crescimento de 17,02% frente aos 609,87 milhões de litros contabilizados na mesma quinzena de 2014. Já as vendas de etanol anidro totalizaram 387,15 milhões de litros no período, contra 390,48 milhões de litros nos primeiros 15 dias de novembro de 2014.

No acumulado de abril até 15 de novembro, as vendas de etanol alcançaram 18,99 bilhões de litros - 17,63 bilhões de litros destinados ao abastecimento doméstico e 1,36 bilhão de litros ao mercado internacional. Este volume total comercializado em 2015 (18,99 bilhões de litros) responde por um crescimento de 24,53% em relação aos 15,25 bilhões de litros comercializados até o mesmo período da safra passada.

Fonte: Globo Rural

MATERIA CLIMA

MATERIA TÉCNICA

Palestras do III Encontro de Usuários de Variedade de Cana de Açúcar “Raphael Alvarez”

Tema: O peso da Variedade entre os componentes de um manejo racional da lavoura canavieira Palestrante: José Tadeu Coleti Empresa: COLETI Para acessar a matéria clique aqui ou na imagem ao lado

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CIGARRINHA-DAS-RAÍZES (MAHANARVA FIMBRIOLATA)

Eng. Jorge Lima do Dep. Técnico da AFOCAPI

O manejo da cultura de cana de açúcar vem passando por uma significativa transformação nos últimos meses, motivada pela proibição da queima em diversas regiões, onde a eliminação da queima e a presença de palha no ambiente destacou-se o caso da cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata), que encontrou nesse ambiente, condições favoráveis de sobrevivência.

O ciclo total deste inseto dura de 65 a 80 dias, sendo comum a ocorrência de 3 gerações anuais no período chuvoso, e no período seco os ovos entram em diapausa permanecendo assim até que as condições de umidade do solo sejam favoráveis.

Além da destruição de formas biológicas da praga ocorrida quando se queimava a cana, o acúmulo de palha contribuiu em um aumento significativo da quantidade de raízes superficiais e dos locais de alimentação das ninfas, para a manutenção de temperaturas mais estáveis e para a elevação da umidade do solo.

Diante desta situação, as populações de cigarrinha das raízes aumentaram consideravelmente, até então assume o status de praga-chave da cana de açúcar e se tornasse um dos principais desafios técnicos a ser equacionado em áreas de colheita de cana crua.

Os prejuízos atribuídos a cigarrinha das raízes são decorrentes a extração de seiva e da injeção de toxinas durante o processo de sucção, onde este ataque pode resultar em perdas de produtividade que variam de 20% a 80% na qualidade da matéria prima e cerca de 30% no teor de sacarose.

O controle pode ser realizado por métodos físicos, químicos, biológicos e culturais, sendo os métodos culturais e biológicos a melhor pratica a ser utilizada ao programa de manejo, e como medidas auxiliares pode ser feito o afastamento de palha das linhas ou seu aleiramento.

Com relação a praga, é importante detectar sua ocorrência de determinar em que níveis populacionais se encontram no campo, o que exige a realização do monitoramento de populações, onde nesse monitoramento deve ter início com a chegada da estação chuvosa e aumento das temperaturas. Esta atividade consiste na contagem direta de adultos de cigarrinha das raízes nas folhas da cana e de adultos, espumas e ninfas na base das touceiras e seu nível de controle recomenda-se aplicação quando encontradas populações superiores a 3 ninfas por metro.

Ficar atento ao ataque das cigarrinhas das raízes, com o aumento das chuvas e altas temperaturas, foi observado um grande aumento do ataque dessa praga, principalmente nas ruas com palha. Qualquer dúvida, entrar em contato com o Departamento Técnico da AFOCAPI e COPLACANA.

MATERIA TÉCNICA ESPECIAL

Figura 1 - Ninfa da cigarrinha das raízes Figura 2 - Espumas na base das touceiras Figura 3 - Adulto da

cigarrinha das raizes