Dâmaso | Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças

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Ana Dâmaso e Exercício na Prevenção de Doenças Nutrição segunda edição

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Ana Dâmaso

Nutrição e Exercício na Prevenção de D

oenças

Ana Dâmaso

Ana D

âmaso

e Exerc íc io na Prevenção de Doenças

N u t r i ç ã o

Nutr ição

e E x e r c í c i o n a P r e v e n ç ã o d e D o e n ç a s

Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças, segunda edição, foi totalmente reformulado para garantir melhor compreensão didática e atender à demanda dos estudantes de graduação e pós-graduação, bem como de profi ssionais. O livro tem como pilar o binômio nutrição e exercício físico – abordagem clínica aplicada na prevenção de doenças e reconhecida como estratégia terapêutica não medicamentosa.

Foram consideradas evidências científi cas atuais e relevantes para a prática de profi ssionais de saúde, e casos clínicos foram incluídos para que o leitor exercite a teoria aplicada na obra. Os temas abordados – metabolismo de macronutrientes, metabolismo do tecido adiposo, alimentos funcionais, balanço energético e controle do peso, obesidade, dislipidemias, síndrome metabólica, esteatose hepática não alcoólica, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias – destacam o papel da adequada prescrição nutricional e de exercícios físicos na prevenção de doenças. Para isso, foram convidados a colaborar pesquisadores brilhantes, que não mediram esforços para brindar o leitor com as mais recentes novidades em suas respectivas áreas de atuação.

SumárioParte 1 Metabolismo de

Macronutrientes, 1

Parte 2 Estado Nutricional, 37

Parte 3 Doenças Metabólicas, 95

Parte 4 Avanços em Nutrição, 229

Índice Alfabético, 255

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Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças

2a edição

Ana Dâmaso (Coordenadora)Livre-Docente pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de

Medicina – UNIFESP – EPM. Pós-Doutorado em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Doutora em Ciências na

Área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo –Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

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A autora deste livro e a � editora guanabara koogan ltda. empenharam seus melhores es-forços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pela autora até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fl uxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fi dedignas, de modo a se certifi ca-rem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Adicionalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra em http://gen-io.grupogen.com.br.

A autora e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os �detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identifi cação de algum deles tenha sido omitida.

Direitos exclusivos para a língua portuguesa �Copyright © 2012 byeditora guanabara koogan ltda.Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional

Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896www.editoraguanabara.com.br | www.grupogen.com.br | [email protected] todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou �em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocó-pia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da editora guanabara koogan ltda.

Capa: Bruno Sales �Editoração eletrônica: EdelProjeto gráfi co: Editora Guanabara Koogan

Ficha catalográfi ca �

N972.ed.Nutrição e exercício na prevenção de doenças/Ana Dâmaso (coordenadora). – 2.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.ISBN 978-85-277-2076-21. Nutrição – Aspectos da saúde. 2. Exercícios físicos – Aspectos fi siológicos. 3. Doenças indu-zidas pela nutrição. I. Dâmaso, Ana, 1960-.12-0085. CDD: 613.2 CDU: 613.2

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Orientadora nos Programas de Pós-Gra dua ção em Nutri-ção e Interdisciplinar em Ciências da Saúde, ambos da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Professora do tema Estratégias Interdisciplinares em Doen ças Metabólicas junto ao Departamento de Biociências e Curso de Educação Física – Modalidade Saúde da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, Campus Baixada San tista. Criou e coor-dena o Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) em parceria com o Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício Físico (CEPE). Coordenadora do curso de especialização Obesidade, Emagrecimento e Saúde – abordagem multidisciplinar. Pes-quisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico (CNPq) e FADA – FAP – UNIFESP. Assessora Ad Hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e de vários periódicos científi cos nacionais e inter-nacionais na área de Nutrição, Metabolismo e Exercício Físico.

Colaboradora em livros de Nutrição publicados em copar-ceria na Inglaterra e Estados Unidos, dentre eles: Nutrition, Diet Th erapy and the Liver (CRC Press – Taylor & Francis Group, 2010) e Bioactive-Foods-And-Chronic-Disease-States (Elsevier, 2012) am-bos editados pelos Doutores Victor R. Preedy, da disciplina de Nutrição do King’s College, London (UK) e Ronald Ross Watson, do National Institute of Health (USA).

Autora dos livros: Obesidade (2003 e 2009), e Obesidade: Perguntas e Respostas em coautoria com o Dr. Lian Tock (2005), ambos pela Editora Guanabara Koogan.

Publicou artigos científi cos em inúmeros periódicos e congressos nacionais e inter nacionais. Formou inúmeros alunos em nível de iniciação científi ca, mestrado e doutorado, sendo alguns pre-miados em eventos científi cos, dentre estes, Congressos Brasileiro (2011) e Europeu de Obesidade (2011), Conselho Regional de Nutricionistas (2011); divulgou suas pesquisas em vários programas de televisão e rádio, dentre eles: Jornal Nacional, Globo Repórter e Fantástico, da Rede Globo, Jornal da Record, Revista Época e outros. Dispõe de cooperação internacional em pesquisa com Alemanha e Itália.

Professora Livre-Docente do Departamento de Biociências, Campus Baixada Santista – Uni-versidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

Pós-Doutorado em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Doutora em Ciências na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Mestre em Educação Física na área de Biodi nâmica do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo – EEF – USP.

Especialista em Ciências do Esporte, pelo Centro de Estudos e Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – CELAFISCS.

Especialista em Metodologia do Ensino Superior de Educação Física na área de Gi nástica pela Universidade Estadual de Goiás – UEG.

Sobre a autora

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Alessandra MedeirosDocente do Departamento de Biociências da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Campus Baixada Santista. Doutora e Pós-Doutora em Educação Física pelo Programa de Biodinâmica do Movimento Humano da Escola de Educação Física e Es-porte da Universidade de São Paulo – EEF – USPUSP.Graduada em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo – EEF – USP.

Aline de Piano GanenDoutora em Ciências na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Mestre em Ciências na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesidade – GEO – CEPE – Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Especialista em Adolescência para equipe mul-tidisciplinar pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo.

Ana Lydia SawayaProfessora Associada Livre-Docente do Depar-tamento de Fisiologia – Disciplina de Fisiologia da Nutrição da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Ana Paula Grotti ClementeNutricionista pela Universidade Estadual Pau-lista – UNESP.Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Colaboradores

Doutoranda em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Me-dicina – UNIFESP – EPM.

Camila Aparecida Machado de OliveiraLicenciatura em Educação Física pela Uni-versidade Estadual Paulista – UNESP.Doutora em Ciências da Motricidade – UNESP. Doutorado Sanduíche na Uppsala University – Uppsala – Suécia.Pós-Doutorado em Biologia Funcional e Mo-lecular – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.Professora Adjunta I do Departamento de Bio-ciências na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Campus Baixada Santista.

Cláudia Maria da Penha Oller do NascimentoProfessor Livre-Docente do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Doutora em Bioquímica e Metabolismo pela Universidade de Oxford – Inglaterra.Graduada em Ciências Biológicas – Modalidade Médica pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Danielle Arisa CarantiDoutora em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Professora Adjunta na UNIFESP – Departa-mento de Bio ciências – Campus Baixada San-tista. Coor denadora do Grupo de Estudos da Obesidade – GEO/Santos.

Débora EstadellaPós-Doutoranda pelo Programa de Pós-Gra-duação em Nutrição da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Fe-

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deral de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

Deborah Cristina Landi MasquioMestranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Especialista em Obesidade, Emagrecimento e Saúde – Abordagem Multidisciplinar pela Uni-ver sidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

Emilson ColantonioDoutor em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo – EEF – USP.Professor Adjunto do Departamento de Bio-ciências na UNIFESP – Campus Baixada San-tista.

Fabiana de Salvi GuimarãesMestranda em Educação Física pelo Programa de Biodinâmica do Movimento Humano da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo – EEF – USP.Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo.

Flávia Campos CorgosinhoDoutoranda em Ciências na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Mestre em Ciências na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Graduada em Nutrição pela Universidade Fe-deral de Minas Gerais – UFMG.

Giovana Gonçalves Jamar de QueirozMestranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.Especialista em Obesidade e Emagrecimento com Abordagem Multidisciplinar pela Univer-sidade Federal de São Paulo – UNIFESP.Graduada em Nutrição pela Universidade Cató-lica de Santos.

João Paulo BoteroDepartamento de Ciências do Movimento Hu-mano da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Campus Baixada Santista. Mestre e Doutor em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

June CarnierPesquisadora do Programa de Atendimento Interdisciplinar ao Adolescente Obeso do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE) da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medi-cina – UNIFESP – EPM. Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Especialista em Obesidade e Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Graduada em Nutrição pelo Centro Universitá-rio São Camilo.

Lian TockMédico Endocrinologista pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Especialista em Endocrinologia pela Univer-sidade de São Paulo – Faculdade de Medicina – USP.Pesquisador do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Lila Missae OyamaDocente do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Mestre e Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Graduada em Ciências Biológicas – Modalidade Médica pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

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Luciana Pellegrini PisaniProfessora Adjunta do Departamento de Bio-ciências da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – CBS. Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Me-dicina – UNIFESP – EPM.Doutorado Sanduíche pelo Departamento deBioquímica da Universidad San Pablo – Es-panha.Especialista em Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio em Nutrição Enteral e Parenteral – GANEP. Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Graduada em Nutrição pela Pontifícia Uni-versidade Católica de Campinas – PUC Cam-pinas.

Nádia Carla CheikDoutora e Mestre em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.Professora Adjunta do Departamento de Edu cação Física da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

Marco Túlio de MelloProfessor Livre-Docente em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Professor Associado do Departamento de Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Diretor do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício – CEPE.Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

Maria Paula de AlbuquerqueMédica Pediatra Nutróloga – SBP/ABRAN.Diretora Clínica do Centro de Recuperação e Educação Nutricional – CREN/UNIFESP.

Patrícia Leão da SilvaPesquisadora no Programa de Atendimento In-terdisciplinar ao Adolescente Obeso do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) em parceria com o Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE) da Universidade Federal

de São Paulo, Escola Paulista de Medicina. – UNIFESP – EPM.Doutora em Ciências na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.

Priscila de Lima SanchesPesquisadora no Programa de Atendimento Interdisciplinar ao Adolescente Obeso do Gru-po de Estudos da Obesidade (GEO) em parce-ria com o Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (CEPE) da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Doutoranda pelo programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Fe-deral de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM. Especialista em Fisiologia do Exercício e em Obesidade e a Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Pau lista de Medicina – UNIFESP – EPM. Graduada em Educação Física pelas Faculdades Integradas de Santo André – FEFISA.

Raquel MunhozFisioterapeuta Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Me-dicina – UNIFESP – EPM.Pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesi-dade (GEO) do Centro de Estudos em Psi-cobiologia e Exercício Físico (CEPE) pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – EPM.Especialista em Exercício Físico, Atividade Física e seus Aspectos Psicobiológicos (CEPE) pela Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – EPM.Especialista em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

Ricardo Luís Fernandes GuerraProfessor Adjunto do Curso de Educação Física – Modalidade Saúde pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – CBS.Doutorado Sanduíche em Bioquímica da Nu-trição – UC Berkeley – USA.

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x Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças

Mestre e Doutor em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.Bacharel e Licenciado em Educação Física e Motricidade Humana pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

Rodrigo Ferreira de MouraPós-Doutorado em Fisiopatologia pela Uni-versidade Estadual de Campinas – UNICAMP.Doutorado em Ciências da Motricidade pe-la Universidade Estadual Paulista – UNESP. Dou torado Sanduíche na Universidade Livre de Bruxelas – Bruxelas – Bélgica.Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista – UNESP.

Stephan Garcia Andradre SilvaPesquisador do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – CBS.Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Uni-versidade Federal de São Paulo – UNIFESP – CBS.Especialista em Obesidade, Emagrecimento e Saúde – Abordagem Multidisciplinar pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – CBS.Especialista em Fisiologia do Exercício pelo Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício

(CEFE) pela Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES.Bacharel e Licenciado em Educação Física pela Universidade Metropolitana de Santos – FEFIS – UNIMES.

Vanessa Dias CaprilesDoutora em Ciências na área de Saúde Pública e Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP.Professora Adjunta do Departamento de Bio-ciências da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Campus Baixada Santista.

Vinicius José Baccin MartinsMestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.Doutorando em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.Professor das Faculdades Integradas de Santo André – FEFISA.

Wilson Max Almeida M. de MoraesMestre em Educação Física pelo Programa de Biodinâmica do Movimento Humano da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo – USP.Graduado em Educação Física pela Universidade de Fortaleza.Graduado em Nutrição pela Universidade Es-tadual do Ceará.

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O binômio nutrição e exercício físico, bem como seus prováveis efeitos na prevenção de doenças crônicas, tem sido objeto de estudo há algumas décadas. Diferentes aplicações clínicas têm sido utilizadas com vistas à prevenção e ao controle de diversas enfermidades que podem ser evitadas com mudanças adequadas no esti-lo de vida, dentre as quais: a obesidade, o dia-betes, a subnutrição, a osteoporose, a esteatose hepática não alcoólica, a síndrome metabólica, as doenças cardiovasculares, as dislipidemias, a osteoporose e as doenças respiratórias. Por ou-tro lado, a prescrição adequada tanto da nutri-ção como do exercício físico apropriado com o intuito de controlar essas doenças e suas comor-bidades exige métodos científi cos com base em evidências recentes, o que nos estimulou a fazer ampla reestruturação e atualização desta obra.

Desse modo, novos capítulos foram inseri-dos e outros foram retirados com a intenção de propiciar ao leitor aspectos importantes rela-cionados à nutrição e ao exercício físico na pre-venção de doenças, levando-se em consideração várias enfermidades nutricionais, metodologias e estratégias de controle, reforçando o uso de re-

Prefácio

cursos adequados, como ação multiprofi ssional, consumo de alimentos funcionais, controle de peso, avaliações corporais e nutricionais perti-nentes, envolvendo os aspectos metabólicos re-levantes dos macronutrientes – proteínas, car-boidratos e lipídios.

Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças foi, para melhor adequação didática, dividi-do em quatro partes, considerando blocos de conteúdos afi ns: Parte 1 – Metabolismo de Ma-cronutrientes; Parte 2 – Estado Nutricional; Parte 3 – Doenças Metabólicas; Parte 4 – Avanços em Nutrição. No entanto, vale ressaltar que a apre-sentação deste livro é interativa e foi concebido por um grande grupo de pesquisadores, atuan-tes em cada área de conhecimento reproduzi-da, sendo todos, de alguma forma, integrados ao Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) do Departamento de Biociências, vinculado ao Instituto de Saúde e Sociedade, em parceria com o Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício Físico (CEPE) – ambos da Universidade Federal de São Paulo. A esses cientistas brilhantes per-tence o mérito acadêmico desta obra.

Ana Dâmaso

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Sumário

Parte 1 Metabolismo de Macronutrientes, 1 1 Metabolismo de Proteínas, 3

Objetivos do estudo, 3 �

Conceitos-chave, 3 �

Introdução, 3 �

O que são proteínas?, 4 �

Estrutura das proteínas, 4 ■Funções das proteínas, 4 ■Função estrutural, 5 ■Função energética, 5 ■Função de defesa, 5 ■Função hormonal, 5 ■

Metabolismo das proteínas, 5 �

Oxidação de aminoá cidos e ■produção de ureia, 5Síntese de aminoá cidos, 6 ■

Dietas hiperproteicas para a perda de peso, 6 �

Desvantagens da dieta hiperproteica ■para a perda de peso, 8

Doenças associadas às proteínas, 9 �

Conclusão, 10 �

Resumo, 11 �

Exercícios de autoavaliação, 12 �

Referências bibliográfi cas, 12 �

2 Metabolismo de Carboidratos, 14Objetivos do estudo, 14 �

Conceitos-chave, 14 �

Introdução, 14 �

Carboidratos, 15 �

Monossacarídios, 15 ■Dissacarídios, 15 ■Oligossacarídios, 16 ■Polissacarídios ou carboidratos ■complexos, 16

Qual é a origem dos carboidratos?, 17 �

Funções dos carboidratos, 17 �

Fonte de energia, 17 ■Ação poupadora de proteí na, 17 ■Efeito anticetogênico, 17 ■Combustível para o sistema ■nervoso central, 17

Metabolismo dos carboidratos, 17 �

Carboidratos e sua relação com a saúde, 19 �

Energia e marasmo/caquexia, 19 ■Carboidratos e excesso de peso, 19 ■Carboidratos e diabetes melito tipo II, 20 ■Carboidratos e esteatose hepática ■não alcoólica, 20Carboidratos e cáries, 21 ■

Conclusão, 21 �

Resumo, 22 �

Exercícios de autoavaliação, 23 �

Referências bibliográfi cas, 23 �

3 Metabolismo de Lipídios e do Tecido Adiposo, 24

Objetivos do estudo, 24 �

Conceitos-chave, 24 �

Introdução, 25 �

Lipídios alimentares, 25 �

Estrutura e classifi cação, 25 ■Digestão e absorção dos lipídios, 26 ■

Transporte dos ácidos graxos e triacilgliceróis | �

lipoproteínas plasmáticas, 27Vias do metabolismo lipídico, 28 �

Captação celular dos triacilgliceróis ■plasmáticos, 28Lipólise, 29 ■Betaoxidação, 30 ■Lipogênese de novo, 31 ■Esterifi cação, 31 ■

Efeito do exercício sobre o �

metabolismo lipídico, 32Efeito do jejum sobre o metabolismo lipídico, 33 �

Metabolismo lipídico na lactação, 33 �

Resumo, 35 �

Exercícios de autoavaliação, 35 �

Referências bibliográfi cas, 35 �

Parte 2 Estado Nutricional, 37 4 Avaliação e Recomendação Nutricional, 39

Objetivos do estudo, 39 �

Conceitos-chave, 39 �

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xvi Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças

Introdução, 39 �

Avaliação do estado nutricional, 40 �

Massa corporal (kg), 40 ■Estatura, 41 ■Índice de massa corporal (IMC), 41 ■Circunferência da cintura, 42 ■Circunferência do quadril, 42 ■Relação cintura/quadril, 42 ■Índice de adiposidade corporal (IAC), 43 ■Circunferência do pescoço, 43 ■Índice de conicidade (IC), 43 ■Dobras cutâneas, 44 ■Bioimpedância elétrica, 44 ■Pletismografi a por deslocamento de ar, 45 ■Ultrassonografi a, 46 ■DEXA, 46 ■Classifi cação da porcentagem ■de gordura corporal, 47Parâmetros bioquímicos, 47 ■Índice de resistência insulínica, 47 ■Índice de sensibilidade à insulina (QUICKI), 48 ■Avaliação da ingestão alimentar, 48 ■Avaliação da necessidade energética, 49 ■Planejamento alimentar, 50 ■Orientações nutricionais para ■doenças crônicas, 50Alimentação saudável na obesidade, 51 ■Dislipidemias, 52 ■Diabetes, 53 ■Hipertensão arterial, 54 ■Esteatose hepática não alcoólica, 54 ■Doenças cardiovasculares, 55 ■Osteoporose, 55 ■Doenças respiratórias, 56 ■

Conclusão, 57 �

Resumo, 65 �

Exercícios de autoavaliação, 65 �

Referências bibliográfi cas, 66 �

5 Métodos de Avaliação da Composição Corporal, 68

Objetivos do estudo, 68 �

Conceitos-chave, 68 �

Introdução, 69 �

Histórico dos estudos da composição corporal, 69 �

Evolução dos modelos de estudo da �

composição corporal, 69Níveis de validação da composição corporal, 71 �

Métodos de avaliação da composição corporal, 72 �

Métodos antropométricos, 72 ■Métodos laboratoriais, 75 ■Diagnóstico por imagem, 78 ■

Resumo, 80 �

Exercícios de autoavaliação, 80 �

Referências bibliográfi cas, 80 �

6 Regulação Neuroendócrina do Balanço Energético, 82

Objetivos do estudo, 82 �

Conceitos-chave, 82 �

Introdução, 82 �

Defi nição de balanço energético, 83 �

Regulação neuroendócrina do �

balanço energético, 83O papel da leptina, 83 ■O papel da insulina, 85 ■Integração dos sinais periféricos no SNC, 86 ■Papel de adipocinas pró/anti-infl amatórias na ■homeostase energética, 87Papel dos peptídios gastrintestinais na ■homeostase energética, 88O sistema endocanabinoide, 89 ■

Fatores que modifi cam o balanço energético, 90 �

Efeitos do exercício físico e da dieta no controle �

da homeostase energética, 90Conclusão, 90 �

Resumo, 91 �

Exercícios de autoavaliação, 91 �

Referências bibliográfi cas, 92 �

Parte 3 Doenças Metabólicas, 95 7 Dislipidemias, 97

Objetivos do estudo, 97 �

Conceitos-chave, 97 �

Introdução, 97 �

Defi nição e etiologia das dislipidemias, 98 �

Fisiopatologia e classifi cação das �

dislipidemias, 98Efeitos do exercício físico e da reeducação �

nutricional no tratamento das dislipidemias, 103Bases para a prescrição do exercício físico e �

orientações nutricionais, 105Resumo, 107 �

Exercícios de autoavaliação, 107 �

Referências bibliográfi cas, 107 �

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Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças xvii

8 Doenças Cardiovasculares | Aspectos Preventivos e Terapêuticos, 109

Objetivos do estudo, 109 �

Conceitos-chave, 109 �

Introdução, 109 �

Hipertensão arterial sistêmica, 110 �

Efeitos do exercício físico na ■pressão arterial, 111Prescrição de exercício físico na ■hipertensão arterial, 113Estratégias nutricionais para a prevenção/ ■tratamento da hipertensão arterial, 113

Doença arterial coronariana, 115 �

Efeitos do exercício físico na prevenção da ■doença arterial coronariana, 116O papel do treinamento físico na doença ■arterial coronariana, 116Prescrição de exercício para prevenção ■primária e secundária da doença arterial coronariana, 118Estratégias nutricionais para a prevenção/ ■tratamento da doença arterial coronariana, 118

Insufi ciência cardíaca, 120 �

Alterações observadas na ■insufi ciência cardíaca, 120O papel do exercício físico como terapia ■na insufi ciência cardíaca, 121Considerações sobre o treinamento físico ■aeróbio na insufi ciência cardíaca | Cuidados e prescrição, 123Estratégias nutricionais para a prevenção/ ■tratamento da insufi ciência cardíaca, 123

Conclusão, 124 �

Resumo, 126 �

Exercícios de autoavaliação, 127 �

Referências bibliográfi cas, 128 �

9 Doenças Respiratórias, 132Objetivos do estudo, 132 �

Conceitos-chave, 132 �

Introdução, 132 �

Doenças respiratórias associadas à obesidade, 132 �

Asma, 132 ■Síndrome da hipoventilação da obesidade ■(SHO), 135Síndrome da apneia obstrutiva do sono ■(SAOS), 137

Conclusão, 139 �

Resumo, 140 �

Exercícios de autoavaliação, 140 �

Referências bibliográfi cas, 141 �

10 Diabetes, 142Objetivos do estudo, 142 �

Conceitos-chave, 142 �

Introdução, 142 �

Critérios para diagnóstico do diabetes melito, 143 �

Diabetes melito tipo 1, 144 �

Diabetes melito tipo 2, 144 �

Secreção e ação da insulina, 145 �

Fisiopatologia do diabetes tipo 2, 146 ■Mecanismos envolvidos na resistência à insulina �

e disfunção das células β, 147Infl amação, 147 ■Estresse de retículo endoplasmático, 149 ■Estresse oxidativo, 150 ■Alterações genéticas, 151 ■Alterações epigenéticas, 151 ■Autofagia, 152 ■

Exercício físico e diabetes, 153 �

Exercício e sensibilidade à insulina, 153 ■Bases para a prescrição do exercício físico, 154 ■Nutrição e diabetes, 156 ■

Conclusão, 157 �

Resumo, 158 �

Exercícios de autoavaliação, 159 �

Referências bibliográfi cas, 159 �

11 Obesidade, 161Objetivos do estudo, 161 �

Conceitos-chave, 161 �

Introdução, 161 �

Defi nição e etiologia da obesidade, 161 �

Fisiopatologia e classifi cação da obesidade, 162 �

Efeitos do exercício físico e da reeducação �

nutricional no tratamento da obesidade, 163Bases para a prescrição do exercício físico e das �

orientações nutricionais, 164Efeitos do exercício físico associado à orientação �

nutricional no controle da obesidade e de suas comorbidades, 165Resumo, 166 �

Exercícios de autoavaliação, 167 �

Referências bibliográfi cas, 167 �

Damaso 00.indd xviiDamaso 00.indd xvii 14/3/2012 13:49:0214/3/2012 13:49:02

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xviii Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças

12 Síndrome Metabólica, 169Objetivos do estudo, 169 �

Conceitos-chave, 169 �

Introdução | Etiologia e fi siopatologia �

da síndrome metabólica, 169Síndrome metabólica e tecido �

adiposo visceral, 170Síndrome metabólica, infl amação e �

resistência insulínica, 171Síndrome metabólica, resistência insulínica e �

esteatose hepática não alcoó lica, 174Novos critérios diagnósticos da �

síndrome metabólica, 176Critérios diagnósticos da síndrome metabólica �

em crianças e adolescentes, 176Terapia interdisciplinar e �

síndrome metabólica, 177Recomendações nutricionais na �

síndrome metabólica, 179Nutrição e fl ora na obesidade, 181 �

Futuras perspectivas e desafi os, 182 �

Conclusão, 183 �

Resumo, 184 �

Exercícios de autoavaliação, 184 �

Referências bibliográfi cas, 184 �

13 Esteatose Hepática Não Alcoólica (EHNA), 186Objetivos do estudo, 186 �

Conceitos-chave, 186 �

Introdução, 186 �

Etiologia e fi siopatologia da EHNA, 187 �

Critérios diagnósticos, 189 �

Efeitos do exercício físico e da reeducação �

nutricional na EHNA, 189Exercício físico na EHNA, 189 ■Nutrição e EHNA, 191 ■

Estratégias interdisciplinares, 192 �

Conclusão, 194 �

Resumo, 195 �

Exercícios de autoavaliação, 195 �

Referências bibliográfi cas, 195 �

14 Subnutrição, 197Objetivos do estudo, 197 �

Conceitos-chave, 197 �

Introdução, 197 �

Etiologia/epidemiologia, 197 ■

Tipos de subnutrição, 200 ■Alterações hormonais, 202 ■

Eixo hormônio de crescimento | IGF-1, 202 �

IGF-1 como marcador do estado ■nutricional, 202

Hormônios tireoidianos, 203 �

Metabolismo da glicose e insulina, 203 �

Função adrenocortical, 203 �

Hormônios reprodutivos, 204 �

Consequências a longo prazo, 205 �

Tratamento da criança subnutrida �

em hospital-dia e ambulatório em centros de recuperação nutricional, 206Conclusão, 209 �

Resumo, 214 �

Exercícios de autoavaliação, 214 �

Referências bibliográfi cas, 214 �

15 Osteoporose, 216Objetivos do estudo, 216 �

Conceitos-chave, 216 �

Introdução, 216 �

Tipos de osteoporose, 217 �

Osteoporose primária, 217 ■Osteoporose secundária, 217 ■Osteoporose regional, 217 ■

Epidemiologia, 217 �

No mundo, 218 ■Brasil, 218 ■

Fatores envolvidos na determinação �

da massa óssea, 218Raça, 218 ■Tabagismo, 218 ■Envelhecimento, 219 ■Massa corporal, 219 ■Consumo de álcool, 219 ■Sedentarismo, 219 ■Fatores genéticos, 219 ■Defi ciência de hormônios sexuais, 219 ■Nutrição, 220 ■Outras causas, 220 ■

Fisiopatologia da osteoporose, 220 �

Avaliação e diagnóstico, 221 �

História clínica, 221 ■Exame físico, 222 ■

Exames complementares, 222 �

Avaliação laboratorial, 222 ■

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Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças xix

Exames de imagens, 222 �

Radiologia, 222 ■Densitometria óssea, 222 ■

Exercício físico e osteoporose, 222 �

Crianças e adolescentes, 222 ■Adultos, 223 ■Idosos, 224 ■Tipos de exercícios físicos, 224 ■

Conclusão, 224 �

Resumo, 226 �

Exercícios de autoavaliação, 227 �

Referências bibliográfi cas, 227 �

Parte 4 Avanços em Nutrição, 22916 Alimentos Funcionais, 231

Objetivos do estudo, 231 �

Conceitos-chave, 231 �

Introdução, 231 �

Histórico e defi nição de alimentos funcionais, 232 �

Avaliação da funcionalidade dos alimentos, 232 �

Aspectos normativos, 233 �

Legislação brasileira sobre rotulagem ■nutricional de alimentos, 234

Legislação sobre os alimentos com alegações ■de propriedades funcionais, 234Lista de alegações de propriedade funcional ■aprovadas, 235

Discussão sobre algumas alegações de �

propriedade funcional, 236Auxiliam o funcionamento do intestino, 236 ■Contribuem para o equilíbrio da ■fl ora intestinal, 239Auxiliam na redução da absorção ■de colesterol, 244

Compostos bioativos de ocorrência natural �

nos alimentos, 249Carotenoides, 250 ■Compostos fenólicos, 250 ■Compostos organossulfurados, 250 ■Considerações, 251 ■

Conclusão, 251 �

Resumo, 252 �

Exercícios de autoavaliação, 252 �

Referências bibliográfi cas, 253 �

Índice Alfabético, 255

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4 Avaliação e Recomendação NutricionalDeborah Cristina Landi Masquio e Luciana Pellegrini Pisani

� Objetivos do estudo • Descrever e discutir as técnicas mais co-

muns de avaliação do estado nutricional • Apresentar as principais ferramentas para

investigação do consumo alimentar • Fornecer subsídios para avaliação da ne-

cessidade energética e planejamento nu-tricional

• Apresentar modelos de orientações nu-tricionais específi cas para obesidade, dia-betes, hipertensão arterial, dislipidemias, doenças cardiovasculares, doenças respi-ratórias e osteoporose.

� Conceitos-chaveAvaliação nutricional: avaliação de talhada

das proporções corporais de um paciente, a qual tem por objetivo estabelecer estratégias de inter-venção pela equipe de saúde para manutenção.

Estado nutricional: relação entre necessidade e ingestão de nutrientes, que refl ete o estado ge-ral de saúde.

Ingestão alimentar: consumo de alimentos e bebidas realizado por um indivíduo.

Necessidade energética: calorias que devem ser ingeridas por um indivíduo para recupera-ção, manutenção ou alteração do estado nutri-cional.

Orientação nutricional: orientação específi ca referente à alimentação de acordo com a neces-sidade para adequar os hábitos alimentares ou tratar patologias específi cas.

Planejamento alimentar: planejamento de-talhado da dieta, no que se refere à quantidade de calorias, à distribuição das calorias entre os macronutrientes (carboidratos, lipídios e pro-teí nas) e aos horários das refeições.

� IntroduçãoA alimentação exerce forte in fl uên cia no es-

tado nutricional do in di ví duo. A relação entre nutrição e desenvolvimento de doen ças é co-nhecida há centenas de anos e já está bem esta-belecida atualmente.

Nas últimas décadas, observou-se uma tran-sição nutricional e epidemiológica no Brasil em função das mudanças do padrão alimentar e do sedentarismo da vida moderna. Tal situação é verifi cada pela redução gra dual na prevalência de doen ças relacionadas à defi ciên cia nutricio-nal, como a defi ciên cia de estatura, e pelo au-mento progressivo de sobrepeso e obesidade. (Batista Filho & Rissin, 2003.)

Dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) apontam que, no Brasil, a prevalência de défi cit de peso é menor

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Capítulo 4 | Avaliação e Recomendação Nutricional 41

■ EstaturaA estatura é aferida por meio de um equipa-

mento denominado estadiômetro (Figura 4.2). O paciente deve permanecer no centro da base desse aparelho, com as pernas e os braços esten-didos, os calcanhares unidos e as costas retas, devendo o avaliado colocar as superfícies pos-teriores dos calcanhares, a cintura pélvica e a região escapular e occipital em contato com a escala de medida. Com o auxílio do cursor, no momento de uma apneia inspiratória e com a cabeça orientada no plano de Frankfurt, ou se-ja, paralela ao solo, a medida é aferida e corres-pondente à distância entre a região plantar e o vértice. (Lohman et al., 1991.)

adolescentes, adultos e idosos. A Organização Mundial da Saú de (1995) propõe faixas de cor-te para a classifi cação do estado nutricional em adultos e pode ser observada no Quadro 4.1.

�Quadro 4.1 Classifi cação do estado nutricional de adultos de acordo com o Índice de Massa Corporal.

IMC (kg/m2)

Magreza < 18,5

Eutrofi a de 18,5 a 24,9

Sobrepeso de 25 a 29,9

Obesidade grau I de 30 a 34,9

Obesidade grau II de 35 a 39,9

Obesidade grau III ≥ 40

Fonte: OMS, 1995.

O diagnóstico de sobrepeso é rea li zado quan-do os valores são superiores a 25 kg/m2 e de obe-sidade quando maior que 30 kg/m2. As doen ças cardiovasculares, assim como as demais doen-ças crônicas, estão relacionadas aos maiores va-lores de IMC. (Patil et al., 2011.)

Levando-se em consideração as alterações fi siológicas e de composição corporal observa-das com o envelhecimento, propõem-se pon-tos de corte de IMC diferenciados para ido-sos, ou seja, para pessoas com idade superior a 60  anos. Nesse sentido, podemos verifi car, no Quadro 4.2, essa classifi cação proposta por Limpchitz et al. (1994) para idosos.

�Quadro 4.2 Classifi cação do estado nutricional de idosos de acordo com o Índice de Massa Corporal.

IMC (kg/m2)

Magreza < 22

Eutrofi a de 22 a 27

Excesso de peso > 27

Fonte: Limpchitz et al. (1994).

Em adolescentes, a classifi cação do IMC re-comendada consiste na aplicação dos valores em curvas propostas pela Organização Mundial

Figura 4.2 Estadiômetro portátil, utilizado na aferição da estatura.

■ Índice de massa corporal (IMC)Um indicador simples, porém amplamente

utilizado, o índice de massa corporal é calcula-do por meio da divisão do valor de massa cor-poral (kg) pelo quadrado da estatura (metros), como demonstrado na fórmula a seguir:

IMC (kg/m2) = Massa corporal (kg)

Estatura (m2)

A avaliação do estado nutricional por meio de valores de corte desse índice é proposta pa-ra as diversas faixas etárias, como crianças,

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Capítulo 4 | Avaliação e Recomendação Nutricional 43

Sua utilização, na prática clínica, está emba-sada na capacidade de verifi car se a distribuição da gordura corporal está localizada predomi-nantemente na região abdominal ou nas extre-midades, como na região gluteofemoral.

Quanto maior o valor da RCQ verifi ca-se maior concentração de tecido adiposo na região abdominal, o que está intimamente associado ao desenvolvimento de doen ças cardiovascula-res. Os valores de referência para essa medida são propostos por diversos autores, mas, na prá-tica clínica, costumeiramente, utilizam-se como ponto de corte valores acima de 0,90 para ho-mens e 0,85 para mulheres. (Patil et al., 2011.)

■ Índice de adiposidade corporal (IAC)Bergman et al. (2011) sugerem um novo ín-

dice de adiposidade, o Body Adipocity Index (BAI) ou Índice de Adiposidade Corporal (IAC), para a estimativa direta de por centagem de gor-dura corporal utilizando a altura e a circunfe-rência de quadril, para homens e mulheres; po-rém, ainda necessita ser validado em diferentes grupos étnicos. A equação preditora desse índi-ce está demonstrada a seguir:

IAC = Circunferência do quadril (cm) – 18 (altura √altura)

■ Circunferência do pescoçoA circunferência do pescoço é uma medida

antropométrica que tem sido utilizada na iden-tifi cação de sobrepeso e obesidade, bem como no risco de apneia obstrutiva do sono – distúr-bio do sono caracterizado também como uma possível comorbidade da obesidade. Autores demonstram sua associação com o desenvol-vimento da síndrome metabólica e de riscos cardiovasculares, além de indicarem como uma medida independente relacionada com fatores de risco metabólicos melhores que IMC e cir-cunferência da cintura. (Preis et al., 2010.)

Sua aferição é rea li zada no ponto médio do pes coço, entre meados da coluna cervical até o meio-anterior do pescoço. Sugerem-se alguns va-lores de ponto de corte, como 34 cm em mulhe-res e 37 cm em homens. (Ben-Noun et al., 2001.)

■ Índice de conicidade (IC)O índice de conicidade é obtido por meio de

uma equação proposta a partir de valores da cir-

cunferência da cintura, massa corporal e estatu-ra, como pode ser observado a seguir:

circunferência abdominal (m)

0,109√

peso corporal (kg) estatura (m)

IC =

O cálculo desse índice oferece uma opção antropométrica adicional para se verifi car a distribuição da gordura corporal, uma vez que também tem sido considerado um preditor de doen ças cardiovasculares. (Haun et  al., 2009.) Baseia-se no pressuposto de que o corpo de uma pessoa eutrófi ca assemelha-se ao formato de um cilindro, ao passo que o corpo de pessoas que apresentam sobrepeso e obesidade, que acumu-lam gordura em volta da região central do tron-co, assemelha-se a um “cone duplo”. É como se a forma do corpo adquirisse formato de dois cones com uma base comum, dispostos um so-bre o outro, como está ilustrado na Figura 4.3. (Valdez et al., 1993.)

A literatura científi ca sugere que valores próximos de 1,00 indicam perfi l morfológico semelhante a um cilindro e é um indicativo de baixo risco em relação ao desenvolvimento das comorbidades da obesidade. No entanto, valo-res superiores a 1,73 indicam perfi l morfológico similar ao de um cone duplo unido pela base, sugerindo maior concentração de gordura cor-

Figura 4.3 Formato do corpo associado a um duplo cone na obesidade.

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46 Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças

Figura 4.4 Procedimentos da composição corporal por pletismografia por deslocamento de ar. (Esta figura encontra-se reproduzida em cores no Encarte.)

■ UltrassonografiaA ultrassonografi a de imagem rea li zada na

região abdominal é utilizada para determinação da gordura visceral, subcutâ nea e hepática. É considerado um método não invasivo, de baixo custo e seguro.

As medidas da adiposidade visceral e sub-cutâ nea são obtidas utilizando-se um trans dutor multifre quência de 3,5 MHz (banda larga) e equi-pamento HTL/HDI 3000 si tua do a 1 cm do umbi-go. A espessura da gordura subcutâ nea é defi nida como a distância entre a pele e a face externa do músculo reto-abdominal, e a da gordura visceral, como a distância entre a face interna e a parede anterior da aorta. (Ribeiro-Filho et al., 2003.)

A esteatose hepática não alcoó lica é diagnos-ticada por meio da verifi cação da hiperecoge-nicidade e borramento das margens vascula-

res da imagem hepática. Tais exames devem ser rea li zados por radiologistas bem treinados e preferencialmente pelo mesmo avaliador. A Figura  4.5 ilustra os procedimentos de análise por meio da ultrassonografi a:

Resultados obtidos por meio de pesquisas do grupo de estudos da obesidade (GEO) suge-rem que valores de gordura visceral superior a 3,15 cm em meninas e 4,2 cm em meninos são preditivos de esteatose hepática não alcoó lica em adolescentes obesos. (Dâmaso et al., 2008.)

■ DEXAAbsormetria de raios X de dupla energia

(DEXA) é um método de avaliação da compo-sição corporal que permite determinar a por-centagem de gordura corporal, massa magra e

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Capítulo 4 | Avaliação e Recomendação Nutricional 65

processo de reeducação alimentar seja o menos traumático possível e que o paciente entenda que uma alimentação saudável e adequada pode ser feita sem grandes restrições de variedades e consistência dos alimentos.

Deve-se orientar o paciente quanto à moderação no consumo de determinados alimentos em condi-ções clínicas específicas, como o diabetes melito tipo 2, dislipidemias, hipertensão arterial, osteo porose e doen ça pulmonar.

A intervenção psicológica ou o acompanhamento psicoterapêutico, dependendo do caso, é de ex-trema importância devido aos sintomas de depressão, ansiedade, distorção da imagem corporal e de transtornos alimentares verificados na maioria dos casos apresentados.

O psicólogo deve intervir, juntamente aos nutricionistas, no que se refere aos momentos de ansiedade e depressão vividos pelo paciente, como modo de evitar um consumo calórico excessivo nesses perío-dos, que geralmente são seguidos de sensação de culpa, levando ao desenvolvimento de transtornos alimentares em casos extremos.

Horas excessivamente gastas em frente ao computador e à televisão, bem como o sedentarismo, quando relatados, evidenciam a necessidade da equipe interprofissional em atuar na adequação da roti-na diá ria desse paciente.

Profissionais da educação física também são fundamentais nesse processo de mudanças de estilo de vida; são peças-chave no estímulo à prática de atividades e exercícios físicos.

Adequar a prescrição dos exercícios físicos que estimulem e deem prazer ao paciente é essencial no processo de emagrecimento, facilitando a adesão eficaz ao programa de exercícios físicos que deverá ser prescrito.

As queixas de dores na região cervical, no joelho, nos tornozelos e na região plantar, além de dispneia, são sintomas que podem ser amenizados com a perda de peso, a melhora do condicionamento físico e a atuação conjunta de fisioterapeutas, intervindo na correção postural e adequação da respiração.

O acompanhamento clínico tem fundamental importância para avaliar a evolução dos parâmetros bioquí micos, antropométricos e clínicos – além de possibilitar o diagnóstico de possíveis distúrbios me-tabólicos, doen ças crônicas e limitações funcionais que possam comprometer o tratamento do paciente obeso.

� Resumo • Avaliar o estado nutricional é de funda-

mental importância para o seu diagnós-tico, sendo utilizado como ferramenta básica para possibilitar orientações e in-tervenções nutricionais da equipe profi s-sional

• O acompanhamento do estado nutricio-nal deve ser realizado periodicamente, com o intuito de se verifi car a evolução nutricional mediante uma terapia ou in-tervenção na prática clínica

• A investigação do consumo alimentar é essencial para que o planejamento dieté-tico seja pautado na rotina diária e, par-cialmente, nas preferências alimentares do paciente, com o intuito de propiciar maior adesão ao tratamento

• As orientações nutricionais são consti-tuintes de um plano de terapia em pa-cientes portadores de doenças crônicas,

como obesidade, diabetes, dislipidemias e hipertensão, entre outros indivíduos.

� Exercícios de autoavaliação4.1 Que métodos de avaliação nutricional veri-

fi cam a distribuição da gordura corporal?4.2 Que métodos de avaliação nutricional veri-

fi cam a porcentagem de gordura corporal?4.3 Quais os métodos mais comuns de avalia-

ção do consumo alimentar e como são ca-racterizados?

4.4 Considere um homem de 37 anos, seden-tário, pesando 59 kg e com 1,75 m de esta-tura. Quais são as suas necessidades ener-géticas? Apresente, em porcentagem e em gramas, o planejamento dietético.

4.5 Considere um paciente portador de obesi-dade grau II, diabetes melito do tipo II des-compensada e hipertensão arterial. Quais alimentos deveriam ter seu consumo limi-tado e quais deveriam ser incentivados?

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Ana Dâmaso

Nutrição e Exercício na Prevenção de D

oenças

Ana Dâmaso

Ana D

âmaso

e Exerc íc io na Prevenção de Doenças

N u t r i ç ã o

Nutr ição

e E x e r c í c i o n a P r e v e n ç ã o d e D o e n ç a s

Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças, segunda edição, foi totalmente reformulado para garantir melhor compreensão didática e atender à demanda dos estudantes de graduação e pós-graduação, bem como de profi ssionais. O livro tem como pilar o binômio nutrição e exercício físico – abordagem clínica aplicada na prevenção de doenças e reconhecida como estratégia terapêutica não medicamentosa.

Foram consideradas evidências científi cas atuais e relevantes para a prática de profi ssionais de saúde, e casos clínicos foram incluídos para que o leitor exercite a teoria aplicada na obra. Os temas abordados – metabolismo de macronutrientes, metabolismo do tecido adiposo, alimentos funcionais, balanço energético e controle do peso, obesidade, dislipidemias, síndrome metabólica, esteatose hepática não alcoólica, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias – destacam o papel da adequada prescrição nutricional e de exercícios físicos na prevenção de doenças. Para isso, foram convidados a colaborar pesquisadores brilhantes, que não mediram esforços para brindar o leitor com as mais recentes novidades em suas respectivas áreas de atuação.

SumárioParte 1 Metabolismo de

Macronutrientes, 1

Parte 2 Estado Nutricional, 37

Parte 3 Doenças Metabólicas, 95

Parte 4 Avanços em Nutrição, 229

Índice Alfabético, 255

segunda edição

segundaedição

Damaso - Nutricao Doencas-fim.indd 1 13/03/2012 15:05:18