ControleFQcarnes.pdf
-
Upload
michelle-rebelo -
Category
Documents
-
view
229 -
download
0
Transcript of ControleFQcarnes.pdf
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
1/27
ANLISES FSICO-QUMICAS PARA PRODUTOS CRNEOS
Apoio Tcnico: LAPOA/MT
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
2/27
LEGISLAES DE PADROFSICO-QUMICO PARA
CARNES
PORTARIA N 1 DE 7/10/1981 (LANARA):
parte I - carne bovina in naturaparte II - produtos de salsichariaparte III - produtos enlatados
parte IV - extrato de carneparte V - charque e produtos curadosparte VI - gelatinaparte VII - ovos e conservas de ovosparte VIIIbanhaparte IX - sebo
parte X - bile concentradaparte XI - pescado frescoparte XII - pescado curadoparte XIII - conservas de pescado
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
3/27
LEGISLAES DE PADROFSICO-QUMICO PARA
CARNES
PORTARIA N 1 DE 7/10/1981 (LANARA):
parte XIV - leite fludoparte XV - leite em pparte XVI - leite condensado e doce de leite
parte XVII - queijoparte XVIII - cremeparte XIX - leite fermentadoparte XXcoalhoparte XXImanteigaparte XXIImargarinaparte XXIIIguaparte XXIVsalparte XXVmelparte XXVI - cera de abelha
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
4/27
LEGISLAES DE PADROFSICO-QUMICO PARA
CARNES
IN 20 DE 21/07/1999:
Mtodos analticos para produtos crneos e seus ingredientes
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
5/27
Colheita da amostra: 1 fase da anlise
Amostras para anlises fsico-qumicas devem ser enviadasseparadas daquelas destinadas ao exame microbiolgico
Sempre que posssvel, levar as amostras em sua embalagemoriginal. Caso no posssvel, garantir condies adequadas nofracionamento da amostra para no modificar suascaractersticas sensoriais
Acondicionar em recipientes limpos e ntegros na quantidademnima de 500 gramas. Cuidar para garantir lote, partida, datade fabricao, etc. (homogeneidade da amostra)
NORMAS DE COLHEITA DEAMOSTRAS
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
6/27
Em casos especiais, interessante o envio de relatrioacompanhando as amostras
Acondicionar as amostras at o envio ao laboratrio (recipiente
isotrmico) e gelo (sem contato com a amostra) Garantir o menor tempo possvel entre a colheita da amostra e o
envio ao laboratrio
Somente sero aceitas amostras que tenham sido
acondicionadas em embalagens lacradas pela pessoa queefetuou a colheita (uso de lacres) evitar a adulterao daamostra
NORMAS DE COLHEITA DEAMOSTRAS
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
7/27
PREPARO DA AMOSTRA
Tomar pores de vrias partes da pea (sem grandes vasos, tecido
adiposo, aponeuroses, etc.), cortar em pedaos menores,
homogeneizar em moedor de carne com discos de 5 mm de
dimetro ou em liquidificador baixa rotao por 2 minutos.
Analisar imediatamente.
* As amostras devem ser acompanhadas de indicao dos tipos deanlises a serem realizadaslaudo do solicitante
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
8/27
CARACTERSTICAS SENSORIAIS
* O exame sensorial da carne de grande importncia e, s vezes, maior que osexames qumicos, pois so as caractersticas sensoriais que mais se alteram no
incio da putrefao da carne
* Vai depender do tipo/ espcie de carne (in natura, salsicharia, enlatado, charque)
CARNE IN NATURA:
aspecto:uniforme, sem acmulo de sangue, corpos estranhos
colorao:uniforme, sem manchas escuras ou zonas claras, variando do vermelho
rosado ao vermelho pardo. Com o envelhecimento, h o escurecimento da
superfcie que mais tarde se acinzenta ou esverdeia por ao de micro-organismos
odor: suave, agradvel e sui generesem carnes ss, tornando-se amoniacal e
ftido ao putrefar
consistncia:normalmente firme, compacta e elstica. No incio da putrefao a
superfcie torna-se viscosa ou limosa e flcida.
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
9/27
CARACTERSTICAS SENSORIAIS
PRODUTOS DE SALSICHARIA (EMBUTIDOS E NO EMBUTIDOS):aspecto:prprio por produto e deve traduzir o uso da tecnologia empregada
colorao:rosa nos cozidos e avermelhada nos curados
odor: prprio por produto
consistncia:prprio por produto
* Reservar invlucro para anlise de cido srbico e seus sais, alm de corantes.PRODUTOS ENLATADOS:
avaliao externa: ver se tem estufamento ou amassamento, fazer teste de percusso,
verificar as costuras e oxidao, verificar identificao do produto
avaliao interna:observar a presena de gs ou esguicho de parte fluda, falhas no verniz e
estanhagem, costura* Retirar a tampa e passar parte slida para outro recipiente
* Observar caractersticas do produto slido e lquido de cobertura
* Homogeneizar slido com lquido
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
10/27
CARACTERSTICAS SENSORIAIS
CHARQUE EOUTROS CURADOS:
aspecto:no deve estar seboso,mido e amolecido
colorao:uniforme e caracterstica
odor: prprio por produto e sem odor de rano
consistncia:prpria por produto
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
11/27
PROVA DA COCO
Princpio:baseia-se na observao das modificaes de consistncia, odor e
sabor ocorridos no alimento em decomposio, ressaltados quando a
amostra submetida ao aquecimento.
Material:placa aquecedora, balana analtica, bquer de 250 mL e vidro de
relgio.
Procedimento: colocar 30g da amostra em fragmentos pequenos no
bquer, cobrir com gua destilada e tampar o bquer com vidro de relgio
Aquecer at o aparecimento de vapores e inalar cuidadosamente. Deixa
ferver por mais 5 minutos e observar as caractersticas da carnee do caldoA consistncia da carne deve ser firme e o sabor prprio.
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
12/27
FONTE: LAPOA/MT (2005)
PROVA DA COCO
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
13/27
Princpio:baseia-se no volume de extrato aquoso obtido por filtrao empapel filtro de porosidade padronizada e em um tempo tambmpadronizado.
Material:
Erlenmeyer de 250 ml com rolha esmerilhada; Funil, papel filtro Whaltman n1 ou equivalente;
Bquer de 600 ml.
Procedimento: colocar 10 g da amostra homogeneizada no Erlenmeye
com rolha. Adicionar 100 ml de gua destilada recente. Fechar e agitavigorosamente por 15 minutos. Lanar o lquido e os fragmentos da carnede uma s vez, em funil com o papel filtro. Medir o tempo de filtrao.
PROVA DA FILTRAO
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
14/27
LEITURA PELO TEMPO DE FILTRAO:
5 minutos: carne fresca, s e boa para consumo. O filtrado lmpido,rseo-claro, cheiro caracterstico e com reao cida
6-10 minutos:carne de mdia conservao 10 minutos acima: carne suspeita, provavelmente alterada. Os produtos
solveis da decomposio bacteriana condicionam lentido da filtrao.Na carne alterada, o filtrado turvo, de tonalidade groselha mais oumenos acentuada, reao alcalina e odor amoniacal ou sulfdrico
Reservar este filtrado para a prova de Nessler.
PROVA DA FILTRAO
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
15/27
FONTE: LAPOA/MT (2005)
CARNE NORMAL CARNE DETERIORADA
PROVA DA FILTRAO
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
16/27
PROVA DO pH: (MTODO
POTENCIMETRO)
Princpio: baseia-se na medida da concentrao de ons Hidrognio naamostra
Material: pHmetro, balana analtica, agitador magntico, bquer de 100mL , pipetas, proveta e soluo tampo de pH 7 e pH4
Procedimento: misturar 50g da amostra homogeneizada com 20 mL degua destilada. Ajustar o pHmetro com soluo tampo pH 7 e fazer aleitura na amostra.
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
17/27
LEITURA DA PROVA DO PH (CARNE):
pH de 5,8 a 6,2carne boa para consumo
pH 6,4apenas para consumo imediato (limite crtico para consumo)
pH acima de 6,4incio de decomposio
PROVA DO pH: (MTODO
POTENCIMETRO)
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
18/27
CARNE DETERIORADA:
FONTE: LAPOA/MT (2005)
PROVA DO pH: (MTODO
POTENCIMETRO)
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
19/27
CARNE NORMAL:
FONTE: LAPOA/MT (2005)
PROVA DO pH: (MTODO
POTENCIMETRO)
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
20/27
PROVA DO H2S (Gs Sulfdrico): ber
Princpio:fundamenta-se na decomposio de aminocidos sulfurados, com liberao deenxofre. O enxofre em meio cido transforma-se em H2S, que se combina com acetatode chumbo e forma sulfeto de chumbo que escurece o papel
Material: Erlenmeyer de 250 mL com tampa esmerilhada, pipeta graduada, papel filtro,
soluo de acetato de chumbo 5% e 5 ml de cido actico glacial, barbante
Procedimento:
- Adicionar 1 mL de cido Actico Glacial em 100 mL da soluo de Acetato de Chumbo, e
com esta molhar o papel filtro
- Colocar 20 g da amostra no Erlenmeyer e adicionar 25mL de gua
- Tampar o frasco com o papel filtro embebido na soluo, amarrando-o com barbante- Aquecer em banho-maria por 10 minutos
- Fazer a leitura pela cor do papel
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
21/27
CARNE NORMAL CARNE DETERIORADA
FONTE: LAPOA/MT (2005)
Papel com acetato dechumbo e c. Actico glacial
Papel com acetato de
chumbo e c. Actico
glacial
S S
H2S=Sulfeto Chumbo
PROVA DO H2S (Gs Sulfdrico): ber
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
22/27
Leitura da Prova do H2S:
- o aparecimento de colorao escura no papel indica apresena de gs sulfdrico (H2S) proveniente da
degradao de protenas
(+): cor negra no papel
PROVA DO H2S (Gs Sulfdrico): ber
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
23/27
FONTE: LAPOA/MT (2005)
PROVA DO H2S (Gs Sulfdrico): ber
CARNE NORMALCARNE DETERIORADA
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
24/27
PESQUISA DE AMNIA (NESSLER)
Princpio:o radical amnia da carne em putrefao reage com a soluode tetraiodomercurato de potssio (reagente de Nessler), formando umcomplexo de colorao amarelo-avermelhada
Material: filtrado oriundo da prova de filtrao, tubo de ensaio, pipetasgraduadas de 1 e 5 mL, basto de vidro e reagente de Nessler
Reagente de Nessler: 100g de iodeto mercrio anidro, 70g de iodeto depotssio anidro, 400 mL de hidrxido de sdio a 40 % e completar com guadestilada at 100mL, Deixar 24 horas em repouso antes de usar,acondicionado em frasco
Procedimento: colocar 10 gotas do filtrado de carne no tubo de ensaio,adicionar 2 mL do reagente de Nessler e observar a colorao.
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
25/27
LEITURA COLORIMTRICA:(+): cor amarelo-avermelhada (-): tendncia para o verde
CARNE ALTERADA
FONTE: LAPOA/MT (2005)
PESQUISA DE AMNIA (NESSLER)
CARNE NORMAL
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
26/27
As anlises citadas so indicadas para carne in natura Para produtos de salsicharia, enlatados e charque so citadas
principalmente as seguintes anlises:
- Umidade
- Protenas
- Lipdeos
- Cloretos
- Nitratos- Etc.
CONSIDERAES FINAIS
-
7/24/2019 ControleFQcarnes.pdf
27/27
CARNE DETERIORADA
Obrigada!