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Boletim do Centro de Documentação e Informação Carta Náutica Fevereiro 2014 «Relatório Final - IEVA» – Grupo de Trabalho para as Infraestruturas Estratégicas de Valor Acrescentado Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas aquisições - Relatório Final - IEVA Das nossas estantes - European Maritime Clusters - Global Trends – Theoretical Framework – The Cases of Norway and the Netherlands – Policy Recommendations Revista do mês - Port Engineering Management Poesia pelo Porto - Fernando Pessoa O Mar à sua mesa - Sopa de Peixe simples e agradável Boletim Bibliográfico - Janeiro 2014 Ligações Interessantes - Medcruise Foto Final Contactos Das nossas estantes… Revista do mês Questões , sugestões ou comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45. Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa Caso receba esta Carta Náutica desformatada, selecione, no Microsoft Outlook, Actions” e, depois, “View in Browser”. Se alguma ligação não funcionar certifique-se que, se for ligação à intranet da APL, está ligado a esta — se não tiver acesso solicite o documento ao CDI. Caso não pretenda receber esta Carta Náutica agradecemos que nos informe. Boletim Bibliográfico O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de Documentação e Informação. A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros; nele figuram, igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou de artigos. As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse. As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que pretenda. Foto Final Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). Nota: Estes artigos encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). «European Maritime Clusters - Global Trends – Theoretical Framework – The Cases of Norway and the Netherlands – Policy Recommendations» Relatório Final - IEVA Grupo de Trabalho para as Infraestruturas Estratégicas de Valor Acrescentado, 2014, 411 págs. Se gostou deste vai gostar: Projectos e obras 1990/1995, ed. Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, 1995, 413 págs. Se gostou deste vai gostar: O hypercluster da economia do mar, Ernâni Rodrigues Lopes, ed. ACL, 2009, 384 págs. «Coastal regions vital for economy» - Port Engineering Management Mais artigos selecionados: A convergência ibérica - Cluster do Mar, janeiro, 2014 A rede transeuropeia de transportes - APAT, dezembro 2013 Balancing regulations and shipping's reality - Marine Propulsion, janeiro 2014 «Mar Português» - Fernando Pessoa «Sopa de Peixe simples e agradável» - Célia Barata Cem Poemas Portugueses sobre Portugal e o Mar, José Fanha e José Jorge Letria, Ed. Terra Mar, 2003 280 págs. Poesia pelo Porto O Mar à sua mesa Concretamente no que diz respeito ao sector marítimo-portuário nacional, em termos “não infraestruturais”, o relatório recomenda a integração dos portos nacionais na Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), a harmonização da Janela Única Portuária ao abrigo das diretivas europeias e a revisão da política e matriz tarifária, entre outros. Já no que concerne particularmente ao Porto de Lisboa, os projetos apontados como prioritários são a construção de um novo terminal de contentores deep sea, a construção da nova gare de passageiros de cruzeiro, o aumento da eficiência do atual Terminal de Contentores de Alcântara e a reativação do Cais da Siderurgia Nacional (Terminal do Seixal). Efetivamente, o sector marítimo-portuário desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento económico do país e os documentos de orientação estratégica mais recentes destacam essa importância, valorizando projetos e investimentos neste sector. Assim, o Plano Estratégico dos Transportes (2011-2015), publicado em 2011, já preconizava, no que diz respeito ao Porto de Lisboa, a construção de um novo terminal de contentores deep-sea e de um novo terminal de passageiros de cruzeiro. Também o documento Estratégia Nacional para o Mar (2013-2020), publicado em fevereiro de 2014, assinala a importância que a existência, no país, de um novo terminal de contentores com capacidade para receber os navios porta-contentores de maior dimensão e para captar novos tráfegos terá para o aumento da competitividade da economia nacional. Por último, também o Plano Estratégico Nacional do Turismo (2013- 2015), publicado em abril de 2013, destaca a importância do sector do turismo e, em particular, do turismo marítimo, para a economia, preconizando, a nível nacional, o lançamento de novas concessões para terminais de cruzeiro. Em setembro último, o Governo português criou o Grupo de Trabalho para as Infraestruturas Estratégicas de Valor Acrescentado (GTIEVAS), com o objetivo de, numa época de contenção de custos e tendo presente o aumento da competitividade da economia portuguesa, apontar linhas na definição de prioridades e modelos de financiamento para intervenções em obras públicas, no horizonte 2014/2020. As conclusões do GTIEVAS foram agora apresentadas no seu Relatório Final, podendo ser consultado aqui, onde poderá dar a sua opinião. Com base nos casos de dois importantes clusters marítimos europeus, o da Noruega e o da Holanda, destaca-se o papel relevante que estes clusters desempenham na economia global. Eles são fonte de riqueza e de emprego, contribuindo para o crescimento de sectores como o das dragagens, da construção naval, dos equipamentos marítimos, dos serviços marítimos, dos portos e do transporte fluvial, pelo que é fundamental desenvolver uma compreensão abrangente dos clusters e da sua dinâmica, de modo a poderem definir-se estratégias e políticas que contribuam para o seu fortalecimento e para o aumento da sua viabilidade a longo prazo. Assim, o estudo finaliza apresentando sete medidas estratégicas, que permitem criar uma abordagem mais integrada a nível europeu, aumentando a viabilidade dos clusters marítimos na Europa como um todo. Este estudo, elaborado por três especialistas da área da economia do mar, incide sobre a temática dos clusters marítimos europeus e a sua importância económica. Após a análise das tendências do transporte marítimo global em relação ao comércio mundial e à economia global — bem como dos diferentes destinos que as outrora grandes nações marítimas (onde se inclui Portugal) conheceram após a II Guerra Mundial, especialmente no que diz respeito aos sectores do transporte marítimo e da construção naval — o estudo apresenta uma questão central à qual procura dar resposta: “O que determina a dinâmica dos clusters marítimos e a sua viabilidade a longo prazo, e em que medida as políticas definidas podem contribuir para o fortalecimento dos clusters?”. European Maritime Clusters - Global Trends – Theoretical Framework – The Cases of Norway and the Netherlands – Policy Recommendations, Niko Wijnolst; Jan Inge Jenssen; Sigbjørn Sødal, Ed. DUP Satellite, 2003, 216 págs. “Vista Aérea — fotógrafo: João Ferrand” 2008 Acervo do CDI Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. A Medcruise – The Association of Mediterranean Cruise Ports - tem por missão promover a indústria de cruzeiros no Mar Mediterrâneo, no Mar Negro, no Mar Vermelho e no Atlântico. Criada em 1996, em Itália, esta associação constitui-se como um fórum de discussão permanente sobre a temática dos cruzeiros, incentivando a partilha de experiências entre os seus membros e desenvolvendo de várias atividades, como sejam a divulgação de informação dos seus associados em diversos meios (sítio internet, diretório, publicações), a promoção de contactos com os operadores de cruzeiro e a organização de cursos. A Medcruise, da qual é APL é associada desde 2000, enquanto membro coletivo, e desde 2010, enquanto membro individual, conta, hoje em dia, com cerca de 70 membros, em representação de portos de cruzeiro de todo o Mediterrâneo, do Mar Negro, do Mar Vermelho e do Atlântico, bem como representantes de outras associações e entidades ligadas ao turismo e à indústria de cruzeiros, em particular. Ingredientes 1 cebola grande 3 dentes de alho 1 tomate médio Azeite Peixe a gosto uma batata grande 1kg de cenoura Coentros Sal q.b Ligação Interessante Estas zonas representam, do ponto de vista económico, cerca de 40% do PIB, uma percentagem bastante alta que representa numerosas indústrias e atividades marítimas, que vão desde as portuárias à pesca, do turismo ao transporte marítimo; os custos refletem-se nos danos causados nos ecossistemas costeiros. O aumento populacional nestas zonas é significativo, principalmente nas zonas costeiras de países como Malta Chipre, Noruega e Espanha, causando, com a sua ação poluente, danos sérios na em mares como o Báltico – o mais afetado – seguido pelo Mar do Norte e Mar Negro. Note-se que entre 1998 e 2009 verificaram-se nove grandes marés negras, com todos os efeitos nefastos sobre os organismos marinhos e sobre o ser humano, vítima da cadeia alimentar (e onde os plásticos têm um importante papel). O desafio é continuarmos a usufruir dos benefícios das zonas costeiras amenizando os efeitos negativos que a ação humana tem desencadeado, através de uma política exigente de salvaguarda do ambiente costeiro marítimo. A revista Port Engineering Management, de dezembro de 2013, destaca neste artigo o relatório publicado pela Agência Europeia do Ambiente (EEA) – Balancing the future of Europe’s coasts – que reflete sobre os efeitos nefastos da ação humana sobre as zonas ribeirinhas. Pomos o peixe a cozer à parte com água e sal. Numa caçarola colocamos o azeite e refogamos a cebola, o alho e o tomate. Depois de tudo refogado, juntamos as cenouras e a batata, descascadas e partidas em cubos e cobrimos com água - apenas a suficiente para cozer a batata e a cenoura. Depois de estar tudo cozido reduzimos este preparado a puré e se virmos que está muito espesso juntamos um pouco da água de cozedura do peixe. De seguida retiramos as espinhas ao peixe já cozido e juntamo-lo em lascas ao preparado de legumes. Retificamos os temperos, acrescentamos um ramo de coentros frescos e logo de seguida desligamos o fogão, para não deixarmos ferver os coentros, e tapamos o tacho. Para quem gosta poderá acrescentar cubinhos de pão frito ou tostas partidas em cubos. Bom apetite!

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Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Fevereiro 2014

«Relatório Final - IEVA» – Grupo de Trabalho para as Infraestruturas

Estratégicas de Valor Acrescentado

Das últimas aquisições… Neste número:

Das últimas

aquisições

- Relatório Final -

IEVA

Das nossas

estantes

- European

Maritime Clusters

- Global Trends –

Theoretical

Framework – The

Cases of Norway

and the

Netherlands –

Policy

Recommendations

Revista do mês

- Port Engineering

Management

Poesia pelo

Porto

- Fernando Pessoa

O Mar à sua

mesa

- Sopa de Peixe

simples e

agradável

Boletim

Bibliográfico

- Janeiro 2014

Ligações

Interessantes

- Medcruise

Foto Final

Contactos

Das nossas estantes…

Revista do mês

Questões , sugestões ou comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45.

Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa

Caso receba esta Carta Náutica desformatada, selecione, no Microsoft Outlook,

“Actions” e, depois, “View in Browser”. Se alguma ligação não funcionar certifique-se que, se for

ligação à intranet da APL, está ligado a esta — se não tiver acesso solicite o documento ao CDI.

Caso não pretenda receber esta Carta Náutica agradecemos que nos informe.

Boletim Bibliográfico O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo

Centro de Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as

publicações que deram entrada no CDI, revistas ou

livros; nele figuram, igualmente, as informações

destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou

de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são

apresentadas através da catalogação enquanto as

publicações periódicas podem ser visualizadas através

dos índices dos respetivos artigos de modo a que

facilmente o leitor possa escolher o tema que o

interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a

todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer

leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro

ou artigo avulso que pretenda.

Foto Final

Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

aceder previamente à intranet).

Nota: Estes artigos encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

«European Maritime Clusters - Global Trends – Theoretical Framework

– The Cases of Norway and the Netherlands – Policy

Recommendations»

Relatório Final - IEVA

Grupo de Trabalho para as Infraestruturas Estratégicas de Valor Acrescentado,

2014, 411 págs.

Se gostou deste vai gostar:

Projectos e obras 1990/1995, ed. Ministério das Obras Públicas, Transportes e

Comunicações, 1995, 413 págs.

Se gostou deste vai gostar:

O hypercluster da economia do mar, Ernâni Rodrigues Lopes, ed. ACL, 2009, 384 págs.

«Coastal regions vital for economy» - Port Engineering Management

Mais artigos selecionados:

A convergência ibérica - Cluster do Mar, janeiro, 2014

A rede transeuropeia de transportes - APAT, dezembro 2013

Balancing regulations and shipping's reality - Marine Propulsion, janeiro 2014

«Mar Português» - Fernando Pessoa

«Sopa de Peixe simples e agradável» - Célia Barata

Cem Poemas Portugueses sobre Portugal e o Mar,

José Fanha e José Jorge Letria,

Ed. Terra Mar, 2003

280 págs.

Poesia pelo Porto

O Mar à sua mesa

Concretamente no que diz respeito ao sector marítimo-portuário nacional, em termos

“não infraestruturais”, o relatório recomenda a integração dos portos nacionais na Rede

Transeuropeia de Transportes (RTE-T), a harmonização da Janela Única Portuária ao

abrigo das diretivas europeias e a revisão da política e matriz tarifária, entre outros.

Já no que concerne particularmente ao Porto de Lisboa, os projetos apontados como

prioritários são a construção de um novo terminal de contentores deep sea, a construção

da nova gare de passageiros de cruzeiro, o aumento da eficiência do atual Terminal de

Contentores de Alcântara e a reativação do Cais da Siderurgia Nacional (Terminal do

Seixal).

Efetivamente, o sector marítimo-portuário desempenha um papel fundamental para o

desenvolvimento económico do país e os documentos de orientação estratégica mais

recentes destacam essa importância, valorizando projetos e investimentos neste sector.

Assim, o Plano Estratégico dos Transportes (2011-2015), publicado em 2011, já

preconizava, no que diz respeito ao Porto de Lisboa, a construção de um novo terminal

de contentores deep-sea e de um novo terminal de passageiros de cruzeiro. Também o

documento Estratégia Nacional para o Mar (2013-2020), publicado em fevereiro de

2014, assinala a importância que a existência, no país, de um novo terminal de

contentores com capacidade para receber os navios porta-contentores de maior

dimensão e para captar novos tráfegos terá para o aumento da competitividade da

economia nacional. Por último, também o Plano Estratégico Nacional do Turismo (2013-

2015), publicado em abril de 2013, destaca a importância do sector do turismo e, em

particular, do turismo marítimo, para a economia, preconizando, a nível nacional, o

lançamento de novas concessões para terminais de cruzeiro.

Em setembro último, o Governo português criou o

Grupo de Trabalho para as Infraestruturas Estratégicas

de Valor Acrescentado (GTIEVAS), com o objetivo de,

numa época de contenção de custos e tendo presente o

aumento da competitividade da economia portuguesa,

apontar linhas na definição de prioridades e modelos de

financiamento para intervenções em obras públicas, no

horizonte 2014/2020. As conclusões do GTIEVAS foram

agora apresentadas no seu Relatório Final, podendo ser

consultado aqui, onde poderá dar a sua opinião.

Com base nos casos de dois importantes clusters marítimos europeus, o da Noruega e o

da Holanda, destaca-se o papel relevante que estes clusters desempenham na

economia global. Eles são fonte de riqueza e de emprego, contribuindo para o

crescimento de sectores como o das dragagens, da construção naval, dos equipamentos

marítimos, dos serviços marítimos, dos portos e do transporte fluvial, pelo que é

fundamental desenvolver uma compreensão abrangente dos clusters e da sua dinâmica,

de modo a poderem definir-se estratégias e políticas que contribuam para o seu

fortalecimento e para o aumento da sua viabilidade a longo prazo. Assim, o estudo

finaliza apresentando sete medidas estratégicas, que permitem criar uma abordagem

mais integrada a nível europeu, aumentando a viabilidade dos clusters marítimos na

Europa como um todo.

Este estudo, elaborado por três especialistas da área da

economia do mar, incide sobre a temática dos clusters marítimos

europeus e a sua importância económica. Após a análise das

tendências do transporte marítimo global em relação ao

comércio mundial e à economia global — bem como dos

diferentes destinos que as outrora grandes nações marítimas

(onde se inclui Portugal) conheceram após a II Guerra Mundial,

especialmente no que diz respeito aos sectores do transporte

marítimo e da construção naval — o estudo apresenta uma

questão central à qual procura dar resposta: “O que determina a

dinâmica dos clusters marítimos e a sua viabilidade a longo

prazo, e em que medida as políticas definidas podem contribuir

para o fortalecimento dos clusters?”.

European Maritime Clusters - Global Trends – Theoretical Framework – The Cases of

Norway and the Netherlands – Policy Recommendations,

Niko Wijnolst; Jan Inge Jenssen; Sigbjørn Sødal,

Ed. DUP Satellite, 2003, 216 págs.

“Vista Aérea — fotógrafo: João Ferrand”

2008

Acervo do CDI

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

A Medcruise – The Association of Mediterranean Cruise Ports - tem por missão promover

a indústria de cruzeiros no Mar Mediterrâneo, no Mar Negro, no Mar Vermelho e no

Atlântico. Criada em 1996, em Itália, esta associação constitui-se como um fórum de

discussão permanente sobre a temática dos cruzeiros, incentivando a partilha de

experiências entre os seus membros e desenvolvendo de várias atividades, como sejam a

divulgação de informação dos seus associados em diversos meios (sítio internet,

diretório, publicações), a promoção de contactos com os operadores de cruzeiro e a

organização de cursos.

A Medcruise, da qual é APL é associada desde 2000,

enquanto membro coletivo, e desde 2010, enquanto

membro individual, conta, hoje em dia, com cerca de 70

membros, em representação de portos de cruzeiro de

todo o Mediterrâneo, do Mar Negro, do Mar Vermelho e

do Atlântico, bem como representantes de outras

associações e entidades ligadas ao turismo e à indústria

de cruzeiros, em particular.

Ingredientes

1 cebola grande

3 dentes de alho

1 tomate médio

Azeite

Peixe a gosto

uma batata grande

1kg de cenoura

Coentros

Sal q.b

Ligação Interessante

Estas zonas representam, do ponto de vista económico, cerca

de 40% do PIB, uma percentagem bastante alta que representa

numerosas indústrias e atividades marítimas, que vão desde as

portuárias à pesca, do turismo ao transporte marítimo; os

custos refletem-se nos danos causados nos ecossistemas

costeiros. O aumento populacional nestas zonas é significativo,

principalmente nas zonas costeiras de países como Malta

Chipre, Noruega e Espanha, causando, com a sua ação

poluente, danos sérios na em mares como o Báltico – o mais

afetado – seguido pelo Mar do Norte e Mar Negro.

Note-se que entre 1998 e 2009 verificaram-se nove grandes marés negras, com todos

os efeitos nefastos sobre os organismos marinhos e sobre o ser humano, vítima da

cadeia alimentar (e onde os plásticos têm um importante papel).

O desafio é continuarmos a usufruir dos benefícios das zonas costeiras amenizando os

efeitos negativos que a ação humana tem desencadeado, através de uma política

exigente de salvaguarda do ambiente costeiro marítimo.

A revista Port Engineering Management, de dezembro de 2013, destaca neste artigo o

relatório publicado pela Agência Europeia do Ambiente (EEA) – Balancing the future of

Europe’s coasts – que reflete sobre os efeitos nefastos da ação humana sobre as zonas

ribeirinhas.

Pomos o peixe a cozer à parte com água e sal.

Numa caçarola colocamos o azeite e refogamos a cebola, o alho e o tomate. Depois de

tudo refogado, juntamos as cenouras e a batata, descascadas e partidas em cubos e

cobrimos com água - apenas a suficiente para cozer a batata e a cenoura. Depois de

estar tudo cozido reduzimos este preparado a puré e se virmos que está muito espesso

juntamos um pouco da água de cozedura do peixe.

De seguida retiramos as espinhas ao peixe já cozido e juntamo-lo em lascas ao

preparado de legumes. Retificamos os temperos, acrescentamos um ramo de coentros

frescos e logo de seguida desligamos o fogão, para não deixarmos ferver os coentros, e

tapamos o tacho.

Para quem gosta poderá acrescentar cubinhos de pão frito ou tostas partidas em cubos.

Bom apetite!