BIOSSEGURANÇA E OUTROS

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 BIOSSEGURANA, SEGURANA NO TRABALHO, ERGONOMIA E CUIDADOS COM O CLIENTE GUILHERME DUTRA

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BIOSSEGURANA, SEGURANA NO TRABALHO, ERGONOMIA E CUIDADOS COM O CLIENTEGUILHERME DUTRA

Biossegurana, Segurana no Trabalho, Ergonomia e Cuidados com o Paciente

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BIOSSEGURANABiossegurana = Vida + SeguranaBiossegurana o conjunto de estudos e procedimentos que visam evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes qumicos, agentes fsicos, agentes biolgicos, agentes ergonmicos e agentes mecnicos.

AgentesQumicos Solvente, vapor, soda, cidos, poeira, fumo, gases. Fsicos Calor, frio, rudo, vibrao, umidade, radiaes. Biolgicos Bactrias, vrus, fungos e parasitas. Ergonmicos Execuo de tarefas, postura inadequada, ritmo de trabalho e ausncia de repouso. Mecnicos Pisos midos ou irregulares, iluminao inadequada, falta de conhecimento do aparelho, instalao eltrica imprpria.

Riscos Profissionais e MassoterapiaAcidente do trabalho Doenas profissionais Fadiga e estresse Envelhecimento precoce Baixa produtividade

MASSOTERAPIAVerificao das macas em geral Escolher lenis limpos Manter espao limpo (poeiras) e arrumado No usar produtos custicos na limpeza das macas No colocar essncia em excesso para no provocar reao alrgica Cuidado com uso de incensos Caso use sabonete observar se neutro Espao arejado e calmo

ELETRICIDADE

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No colocar refletor sobre o cliente Cuidado com a tomada Evite corrente eltrica prxima das macas Desligue todos os aparelhos ao sair da sala Mantenha o fio de extenso novo sem dobras No deixe vela acesa sobre mveis de madeira No deixe ligado o aquecedor de gua Reviso peridica das instalaes eltricas. CUIDADOS ESPECIAIS Aferio da presso no incio e fim da sesso (ver vdeo) Paciente deitar e sentir tontura elevar a cabea (compresso da artria basilar) Movimentos respiratrios com tontura prende a respirao por 10 segundos No realizar em pessoas embriagadas Em caso de desfalecimento verificar o pulso carotdeo.

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SEGURANA DO TRABALHO RABALHOCONCEITO Segurana no TrabalhoConjunto de medidas TCNICAS, ADMINISTRATIVAS E EDU EDUCACIONAIS empregadas para prevenir acidentes do trabalho. A Organizao Internacional do Trabalho (OIT) 1950, definiu: a SEGURANA e a HIGIENE do trabalho so conceitos indivisveis e devero ser tratados como dois aspectos de um mesmo problema, isto , a proteo dos indivduos.

HISTRIA1700 BERNARDINO RAMAZZINI mais importante PREVENIR do que REMEDIAR. Importante contribuio medicina De Morbis Artificum Diatriba (Doenas do Trabalho) relacionava os riscos sade ocasionados por produtos qumicos, poeira, metais e outros agentes encontrados por tos trabalhadores em 52 profisses. 1760, sente-se a necessidade da segurana do trabalho atividade agrcola se foi suplantada, a mquina foi suplantando o trabalho humano. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudana incessante mo, triunfou. As fbricas se espalharam rapidamente e provocaram grandes mudanas Revoluo Industrial. Desde ento, foram criadas LEIS, ESTATUTOS e NORMAS com nico objetivo garantir a segurana dos t trabalhadores.

E.P.I.S & E.P.C

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CONCEITO Higiene do Trabalho a cincia que trata do RECONHECIMENTO, AVALIAO E CONTROLE dos riscos capazes de provocar doenas, desvio da sade e do bem-estar dos indivduos.

FASES DA HIGIENERECONHECIMENTO a inspeo dos locais de trabalho com o objetivo de relacionar os riscos existentes, que podem ser EVIDENTES OU POTENCIAIS. AVALIAO a fase de verificao dos riscos, em quantidade e qualidade que cada um pode representar. CONTROLE o conjunto de medidas que visam eliminar ou reduzir os riscos sade.

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HIGIENE E PROFILAXIAConceitosHIGIENE: o conjunto de conhecimentos e tcnicas para evitar doenas infecciosas usando mtodos de limpeza com o objetivo de fortificar e conservar a sade. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Profilaxia) PROFILAXIA: Conjunto das precaues higinicas que devem tomar-se para evitar uma doena ou um contgio Preveno. (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx)

Tipos de Higiene1. Pessoal Hbitos de limpeza que viram normas de vida. Tem caracterstica individual. 1.1 - Pele 1.2 - Ps, mos e unhas 1.3 - Cavidade oral 1.4 - Cabelo 1.5 - Olhos, ouvidos e nariz 2. Coletiva - Conjunto de normas de higiene implantadas pela sociedade de forma a direcion-las a um conceito geral de higiene. 3. Mental um modo de vivenciar o dia a dia. 4. Ambiental um modo, pelo qual tratar o meio em que se vive. Manter o ambiente em condies

O Que Boa Higiene das Mos?Boa higiene das mos significa lavagem usando gel de lcool ou sabo e gua para impedir a propagao de germes. Impedindo a propagao de germes, podemos reduzir as infeces.

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Usando Gel de lcoolO gel de lcool reduz significativamente o nmero de germes na pele, tem ao rpida e pode irritar menos a pele do que o uso frequente de sabo e gua. O gel de lcool no muito eficaz quando a pele est visivelmente suja porque no lava a sujidade como o sabo e a gua fazem. O gel de lcool lava as mos sem gua. Ele evapora deixando limpo, e tambm contm agentes hidratantes para conservar a sua pele em boas condies. Os principais passos para uma boa higiene das mos com um gel de lcool so: 1. Aplicar o produto na palma de uma das mos e esfregar as mos uma na outra cobrindo todas as superfcies das mos e dos dedos, at as mos ficarem secas. 2. As unhas compridas e unhas artificiais dificultam a higiene das mos. Essas pessoas devem esfregar com mais ateno debaixo das unhas das mos para remover a sujidade e os germes.

Usando gua e SaboO sabo e a gua corrente removem a sujidade e a gordura das mos. Esta a melhor maneira de lavar as mos quando estiverem visivelmente sujas. 1 - Abrir a torneira e molhar as mos, evitando encostar-se a pia. 2 - Aplicar na palma da mo quantidade suficiente de sabonete lquido para cobrir todas as superfcies das mos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante). 3 - Ensaboar as palmas das mos, friccionando as entre si. 4 - Esfregar a palma da mo direita contra o dorso da mo esquerda entrelaando os dedos e vice-versa. 5 Entrelaar os dedos e friccionar os espaos interdigitais. 6 - Esfregar o dorso dos dedos de uma mo com a palma da mo oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa. 7 - Esfregar o polegar direito, com o auxilio da palma da mo esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa. 8 - Friccionar as polpas digitais e unhas da mo esquerda contra a palma da mo direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa. 9 - Esfregar o punho esquerdo, com o auxilio da palma da mo direita, utilizando movimento circular e vice-versa. 10 - Enxaguar as mos, retirando os resduos de sabonete. Evitar contato direto das mos ensaboadas com a torneira. 11 - Secar as mos com papel toalha descartvel, iniciando pelas mos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha.

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UnhasAo contrrio do que pensam, as unhas no so apenas um complemento do corpo que tem como principal funo proteger as pontas dos dedos ou aumentar a capacidade das mos para pegar pequenos objetos. Existe tambm um aspecto esttico, que faz parte dos cuidados com a beleza e higiene. Cuidados com as unhas: Mant-las limpas, pois embaixo delas podem se depositar bactrias e outros organismos No roa. O hbito cria um terreno mido e favorece infeces. Pode favorecer o crescimento irregular das mesmas Evite mexer em unhas encravadas, especialmente se j estiverem infectadas Evite lixar a parte de cima da unha Cuidado na retirada das cutculas - as cutculas a princpio no devem ser retiradas, j que elas so a proteo natural das unhas e impedem a entrada de fungos e bactrias. s vezes, uma simples tirada de cutcula, no salo de beleza, desencadeia o que os mdicos chamam de paronquia (unheiro), um processo inflamatrio, onde a pele do canto das unhas fica inchada e com pus.

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Misturar problemas de casa com o trabalho e a destreza, o passado nos confirma: acidente com certeza.

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ConceitoErgonomia um conjunto de cincias e tecnologias que visa proporcionar a adaptao produtiva, confortvel e segura entre o ser humano e o seu trabalho, , basicamente procurando adaptar o trabalho s caractersticas do ser humano. www.wikipedia.org/wiki/Ergonomia Ergonomia (do Grego: Ergon = trabalho + nomos = normas, regras, leis) o estudo da adaptao do trabalho s caractersticas dos indivduos, de modo a lhes proporcionar um mximo de conforto, segurana e bom desempenho de suas atividades no trabalho. www.ufrrj.br/institutos

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Riscos ErgonmicosRISCOS ERGONMICOS - MASSOTERAPIA

Limites FsicosOs limites fsicos so aqueles ditados pelas caractersticas do indivduo: sexo, altura, peso e biotipo. Caso uma dada tarefa exija que voc ultrapasse esses limites, ento, voc precisa de ajuda. Essa ajuda pode ser algo ou algum que aumente a sua capacidade fsica de realizar o trabalho. No exceda os seus limites. Equipamentos Produtos Ajudante

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Limite FisiolgicosOs limites fisiolgicos so aqueles que se relacionam a: tnus muscular, aptido fsica, descanso, efeitos de drogas, boa sade e nutrio. Esses limites podem variar de dia para dia e de estao do ano para estao. Assim, a doena, a fadiga e a fome, afetam os nossos limites durante uma rotina de trabalho. Devemos dar ateno aos sinais de aviso emitidos pelo prprio corpo e que podem, geralmente, preveni-lo da ultrapassagem dos seus limites fisiolgicos.

Limites Mentais e EmocionaisOs limites mentais e emocionais so de predio mais difcil e, em geral, variam de dia para dia, dependendo do nvel de estresse mental do indivduo. Se uma pessoa tem a capacidade de entender uma tarefa, captar a informao e tomar decises acertadas, deve tambm ser capaz de executar um bom trabalho com segurana. Considerando os aspectos mentaisemocionais, o trabalho mais seguro ser aquele que permita ao trabalhador execut-lo de modo feliz, satisfeito e bem ajustado.

Olha a Postura!Dentre os distrbios dolorosos que afetam a humanidade, a dor lombar (lombalgia, dor nas costas ou dor na coluna) a grande causadora de morbidade e incapacidade para o trabalho, s perdendo para a cefalia ou dor de cabea; e afeta mais os homens do que as mulheres.

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ErgonomiaAs curvaturas normais so quatro: a lordose cervical (1), a cifose torcica (2), a lordose lombar (3) e a cifose coccgea (sacro e cccix (4)), como se pode ver na figura abaixo.

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Posturas Inadequadas

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Mesas de Massagem

Altura AdequadaDeve-se ajustar altura adequada da mesa para us-la com eficincia. O terapeuta deve ficar em p, prximo mesa de massagem com os braos relaxados ao longo do corpo. O tampo da mesa deve ficar altura do meio do seu dedo indicador ou no meio da coxa.

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PosturaPostura Simtrica postura de cavaleiro ou guerreiro. Vantagem da postura boa para realizar movimentos fixos, ou seja, quando o movimento no tem de se estender pelo corpo do cliente.

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Postura Assimtrica postura de esgrimista. Vantagem da postura usada para realizar movimentos amplos sem necessariamente se deslocar em excesso.

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AcomodaoOrientar e encaminhar paciente ao vestirio. Orientar, acompanhar e acomodar paciente maca. Cobri-lo com lenol adequadamente. Ajusta-lo na maca, procedendo as manobras escapulares e lombares.

DecbitosDecbito um termo mdico que se refere posio da pessoa que est deitada, no necessariamente dormindo. Pode ser referido como: Decbito dorsal (pessoa que deita com a barriga voltada para cima) Decbito ventral (pessoa que deita de bruos) Decbito lateral (esquerdo ou direito) Obs: O decbito sempre far referncia a parte do corpo que estiver em contato com a superfcie da maca.

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POMPAGEAR ajuste do cliente na maca. Pode ser: - Escapular - Sacral

Decbito Lateral

Decbito Dorsal

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Acomodao Decbito Dorsal( A ) O paciente est coberto para o tratamento do abdmen . Uma toalha enrolada ou um pequeno travesseiro pode ser usado no apoio do pescoo, e um travesseiro tambm pode ser colocado sob ambos os joelhos. ( B ) O paciente esta coberto para o tratamento do membro inferior .Uma toalha enrolada ou um pequeno travesseiro tero utilidade na sustentao do joelho do membro a ser tratado. ( C ) O paciente esta coberto para o tratamento do membro superior . Uma pequena toalha enrolada , colocada sob o pescoo , permite um fcil acesso s regies do ombro e pescoo.

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Acomodao Decbito Ventral( A ) O paciente est coberto e posicionado para a massagem nas costas. Podem ser usados vrios mtodos para o apoio do paciente nesta posio , mas em todos os casos um travesseiro deve ser colocado sob a regio de ambas as pernas. Alem disso , pode ser colocado um travesseiro sob o abdmen de modo que a borda inferior do travesseiro esteja alinhada com as espinhas ilacas superiores anteriores. Nessa posio , as vrtebras lombares permanecero apoiadas na sua curvatura fisiolgica. Os ombros podem ficar apoiados por duas toalhas enroladas posicionadas em ngulo reto com as clavculas. O paciente pode repousar a cabea num orifcio prprio na mesa ou numa toalha dobrada sob a testa. ( B ) O paciente esta coberto e posicionado para o tratamento da regio posterior do membro inferior. O mtodo de apoio do paciente similar ao descrito na figura ( A ), mas o tipo de cobertura usado permite que o membro inferior fique completamente exposto.

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