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CASO LAÍS DE SOUZA: PAPEL DO ENFERMEIRO EM CENTRO DE REABILITAÇÃO *SOARES, Ellen; *GUIMARÃES, Fernanda; *MENDES, Letícia; *MAGGI, Mayara; *SOUZA, Milena; *HAMASAKI, Thalita; **PALAZZO, Soraya. Laís de Souza passou pela fase critica de traumatismo medular e segue lutando pela recuperação da parte hemodinâmica. Sua reintegração social é importante para autoestima. Gradativamente, a ginasta frequenta alguns lugares públicos acompanhada da equipe médica. A previsão do neurocirurgião é de que Laís comece a terapia com células-tronco, para acelerar o processo de recuperação. O traumatismo medular sofrido por ela, se caracteriza por uma agressão à medula espinhal, que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alteração das funções motora, sensitiva e autônoma. Como propósito apresentam-se as intervenções assistenciais de enfermagem que possam auxiliar na promoção do bem estar e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A reabilitação é o processo de ajudar um indivíduo a alcançar o nível mais alto de função, independência e qualidade de vida quando não é possível reverter o dano causado por doença ou trauma. Associa-se a um conceito mais amplo de saúde, incorporando o bem- estar físico, psíquico e social a que todos os indivíduos têm direito. Os tipos de traumas vivenciados nestes centros são: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação, paralisia cerebral, deformações, otoras congênitas e ostomia. O centro de reabilitação possui estruturas direcionadas para a resolução de casos mais graves, mas com potencial de recuperação e reabilitação, implicando a necessidade de tempos de intervenção mais prolongados e a intervenção de uma equipe multidisciplinar. Para ser bem sucedida, deve-se envolver uma equipe composta por: fisiatras, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, secretárias clínicas, auxiliares de ação médica, assistentes sociais e psicólogos. •Prevenção de úlcera por pressão •Realização do cateterismo vesical intermitente •Estimulação à deambulação •Avaliação de perfusão distal •Mudança de decúbito •Orientações para curativos •Alimentação assistida •Auxílio no autocuidado em relação à higiene corporal •Punção de acesso venoso •Movimento em bloco •Orientação quanto à importância do tratamento fisioterápico •Posicionamento adequado dos MMII devido a deformidades •Utilização de colchão piramidal •Utilização de coxins e luvas d’água em regiões propícias •Utilização de meia elástica •Registrar pulso e pressão arterial •Prevenção da infecção e da sepse •Avaliação regular de todas as áreas do corpo O papel do enfermeiro em centro de reabilitação tem como objetivo favorecer a recuperação e adaptação às limitações impostas pela deficiência. Além disso, atende às necessidades funcionais, motoras, psicossociais e espirituais. O profissional colabora com os demais da equipe multidisciplinar, com outros setores de saúde e com a comunidade, construindo e compartilhando o conhecimento sobre a condição do paciente, a fim de que o processo alcance níveis de excelência. Nesta perspectiva, o enfermeiro auxilia na reintegração da vida social, restabelecendo a autoestima, através de compreensão e carinho. INTRODUÇÃO CENTRO DE REABILITAÇÃO CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE CONCLUSÃO REFERÊNCIAS KODAMA et al (2009) Disciplina: Projeto Integrador I

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CASO LAÍS DE SOUZA:PAPEL DO ENFERMEIRO EM CENTRO DE REABILITAÇÃO

*SOARES, Ellen; *GUIMARÃES, Fernanda; *MENDES, Letícia; *MAGGI, Mayara; *SOUZA, Milena; *HAMASAKI, Thalita; **PALAZZO, Soraya.

Laís de Souza passou pela fase critica de traumatismo medular e segue lutando pela recuperação da parte hemodinâmica. Sua reintegração social é importante para autoestima. Gradativamente, a ginasta já frequenta alguns lugares públicos acompanhada da equipe médica.A previsão do neurocirurgião é de que Laís comece a terapia com células-tronco, para acelerar o processo de recuperação.O traumatismo medular sofrido por ela, se caracteriza por uma agressão à medula espinhal, que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alteração das funções motora, sensitiva e autônoma. Como propósito apresentam-se as intervenções assistenciais de enfermagem que possam auxiliar na promoção do bem estar e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

A reabilitação é o processo de ajudar um indivíduo a alcançar o nível mais alto de função, independência e qualidade de vida quando não é possível reverter o dano causado por doença ou trauma. Associa-se a um conceito mais amplo de saúde, incorporando o bem-estar físico, psíquico e social a que todos os indivíduos têm direito.Os tipos de traumas vivenciados nestes centros são: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação, paralisia cerebral, deformações, otoras congênitas e ostomia.O centro de reabilitação possui estruturas direcionadas para a resolução de casos mais graves, mas com potencial de recuperação e reabilitação, implicando a necessidade de tempos de intervenção mais prolongados e a intervenção de uma equipe multidisciplinar. Para ser bem sucedida, deve-se envolver uma equipe composta por: fisiatras, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, secretárias clínicas, auxiliares de ação médica, assistentes sociais e psicólogos.

•Prevenção de úlcera por pressão

•Realização do cateterismo vesical intermitente

•Estimulação à deambulação

•Avaliação de perfusão distal

•Mudança de decúbito

•Orientações para curativos

•Alimentação assistida

•Auxílio no autocuidado em relação à higiene corporal

•Punção de acesso venoso

•Movimento em bloco

•Orientação quanto à importância do tratamento fisioterápico

•Posicionamento adequado dos MMII devido a deformidades

•Utilização de colchão piramidal

•Utilização de coxins e luvas d’água em regiões propícias

•Utilização de meia elástica

•Registrar pulso e pressão arterial

•Prevenção da infecção e da sepse

•Avaliação regular de todas as áreas do corpo

O papel do enfermeiro em centro de reabilitação tem como objetivo favorecer a recuperação e adaptação às limitações impostas pela deficiência. Além disso, atende às necessidades funcionais, motoras, psicossociais e espirituais.O profissional colabora com os demais da equipe multidisciplinar, com outros setores de saúde e com a comunidade, construindo e compartilhando o conhecimento sobre a condição do paciente, a fim de que o processo alcance níveis de excelência. Nesta perspectiva, o enfermeiro auxilia na reintegração da vida social, restabelecendo a autoestima, através de compreensão e carinho.

INTRODUÇÃO

CENTRO DE REABILITAÇÃO

CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

KODAMA et al (2009)

Disciplina: Projeto Integrador I