APOSTILA 2 - ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS

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Gestão Organizacional e Educação Corporativa Administração Desenvolvimento do Conceito Funções Administrativas Princípios para um bom administrador Principais Teorias Administrativas Variáveis Básicas do TGA Administração na Sociedade Moderna Perspectivas Futuras da Administração 1 Professor Edinaldo Gonçalves Adm. Empresas APOSTILA 2

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Gestão Organizacional e

Educação Corporativa

Administração

Desenvolvimento do Conceito

Funções Administrativas

Princípios para um bom administrador

Principais Teorias Administrativas

Variáveis Básicas do TGA

Administração na Sociedade Moderna

Perspectivas Futuras da Administração1

Professor

Edinaldo Gonçalves

Adm. Empresas

APOSTILA

2

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Aluno:__________________________________________

7º Período – Administração Gestão de Negócios

1º Semestre - 2010

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GESTÃO ORGANIZACIONAL E EDUCAÇÃO CORPORATIVA

ADMINISTRAÇÃO

Administração ou gestão de empresas supõe a existência de uma instituição a ser

administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado

ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. Empresa, aqui

significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim

específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas ou privadas, com ou sem

fins lucrativos.

Atualmente se utiliza esta palavra para designar os estabelecimentos comerciais,

industriais, de serviços, etc., grandes ou pequenos, o que não revela seu sentido no título

da profissão.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial

levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas

para problemas que não existiam antes.

Assim a pesquisa de métodos especiais para administrar estes empreendimentos deu

origem aos rudimentos da ciência da administração.

DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO

Como ciência é um ramo das ciências humanas, ditas sociais, pois trata dos

agrupamentos humanos. Do ponto de vista histórico, ao longo do tempo, é uma especialização

do direito, como também da economia.

Desde tempos primitivos os homens, reunidos em tribos com o fito de defenderem-se,

desenvolvem as relações que obedecem às REGRAS DO DIREITO.

Estas relações quando puderem ser mensuradas quantitativamente seguem

PRINCÍPIOS DA ECONOMIA.

Outras instituições, sem fins lucrativos, medem o retorno do investimento de seus

esforços pela satisfação das necessidades do seu público, de qualquer forma precisam ser

administradas.

Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam

recursos para atingir objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de

recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre o desempenho

das organizações.

É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes

de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos.[1]Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros,

tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos).

Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao

administrador combinar os recursos na proporção adequada e para isso é necessário é tomar

decisões constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização por melhor que

seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de processamento de informações do

ser humano é limitado.

Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos,

arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de

Administração.

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GESTÃO ORGANIZACIONAL E EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A Administração se divide, basicamente, em cinco áreas: finanças, logística,

marketing, vendas ou produção e recursos humanos.

Alguns doutrinadores modernos inserem nessa divisão a TI (Tecnologia da

Informação) e a P&D, ou seja, a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Pelo fato da

Administração ter diversas ciências como base, o administrador disputa seu espaço com

profissional de diferente áreas.

Em finanças, disputa espaço com economistas e contadores.

Em marketing, disputa espaço com publicitários.

Em produção, disputa espaço com engenheiros.

Em recursos humanos, disputa espaço com psicólogos.

Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono

do negócio) foram os que geriram as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII.

Segundo Jonh W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma empresa

é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus gerentes no seu papel de

educadores. Cada superior assume este papel quando ele procura orientar e facilitar os esforços

dos seus subordinados para se desenvolverem".

PARTICIPAÇÃO EM SALA

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador:

Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar - POCCC.

Atualmente, sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, os

princípios foram retrabalhados e são conhecidos como:

Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC).

Ressalte-se, então, que destas funções as que sofreram transformações na forma de abordar

foram "comandar e coordenar" que anteriormente chamava-se Dirigir (Liderança).

Planejar, Organizar, Liderar e Controlar

Atualmente, as principais funções administrativas são:

Fixar objetivos (planejar);

Analisar: conhecer os problemas;

Solucionar problemas;

Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);

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Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);

Negociar;

Tomar as decisões (rápidas e precisas);

Mensurar e avaliar (controlar).

As características do gestor

Segundo Araujo (2004), "as funções do gestor foram, num primeiro momento,

delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa

classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais

de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e controlar."

PLANEJAR: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão

alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos" (ARAÚJO, 169, 2004), ou como

"ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro.

É uma aplicação específica do processo decisório." (MAXIMIANO, 105, 2002).

O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da

organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos

sejam alcançados.

ORGANIZAR: pode-se constatar que [...] se fosse possível seqüenciar, diríamos que

depois de traçada(s) a(s) meta(s) organizacional (ais), é necessário que as atividades sejam

adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que

deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o

que é preciso para a realização da tarefa. (ARAÚJO, 169, 2004).

Logo, "organizar é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma

estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o

ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas."

(MAXIMIANO, 111, 2002).

LIDERAR: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum.

"Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência

essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objetivos planejados sejam

alcançados." (ARAÚJO, 170, 2004).

A chave para tal, está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio

ambiente que atua.

Na gestão, não basta apenas ser uma pessoa boa é necessário que tenha nascido para

vencer, vitória essa que está relacionada com a busca constante de desafios, com a coragem de

mobilizar-se, de assumir seu papel diante de seus pares, de seus colaboradores e de seus

supervisores.

A chave para tal, está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio

ambiente que atua. (muito bem mencionado)

Falar de afetividade pode significar aderir a um sistema de gestão de pessoas de forma

parcial.

Quando se fala de gerir pessoas é importante ter em atenção ser competente,

reconhecer competência e competências.

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Trabalhar, ou liderar, pessoas é uma tarefa árdua, em que mais depressa se detectam

os fracassos do que os sucesso, já que no primeiro caso toda a empresa se poderá ressentir, no

segundo o mérito é geralmente assumido de forma solitária.

Trabalhar com seres humanos exige conhecer, compreender para posteriormente se

desenvolver.

Para identificar competências há que conhecer muito bem a empresa e todos os seus

colaboradores. Desta forma partimos para a implementação de todo um sistema organizado,

planeado e formalizado com o objectivo de reter talentos, desenvolver as capacidades individuais,

prever constrangimentos, e acima de tudo criar e gerir as oportunidades. Desta forma motivamos

todos os intervenientes, gerimos as suas expectativas e potenciamos a produtividade.

Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.

Maximiano ao invés de liderar, define o terceiro passo como executar, "o processo de

execução consiste em realizar as atividades planejadas que envolvem dispêndio de energia física

e intelectual" (MAXIMIANO, 119, 2002).

E por último CONTROLAR, que "estando a organização devidamente planejada,

organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se

garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios"(ARAÚJO, 170, 2004).

Cada uma das características podem ser definidas separadamente, porém dentro da

organização, são executadas em conjunto, ou seja, não podem ser trabalhados disjuntas.

PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO

Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas;

Saber decidir e solucionar problemas;

Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter

cooperação e solucionar conflitos.

Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização;

Ser proativo, ousado e criativo;

Ser um bom líder;

Gerir com responsabilidade e profissionalismo.

Assim, a administração é imprescindível para:

existência,

sobrevivência e

sucesso das organizações.

Sem a administração, as organizações jamais teriam condições de existir e de crescer.

Ao longo do tempo, na medida em que foram surgindo problemas na gestão empresarial,

várias Teorias Administrativas foram formuladas para atender as necessidades mais

relevantes.

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De acordo com cada teoria, o significado e o conteúdo da Administração também variou.

Normalmente, cada autor, procura privilegiar um dos aspectos que compõe a organização,

relegando os demais a um plano secundário.

As PRINCIPAIS TEORIAS que influenciam o atual pensamento administrativo são:

A) Administração Científica:

A TGA começou com os estudos de Taylor, denominada de Administração Científica, e

se preocupou com a racionalização do trabalho no nível operacional e alguns Princípios de

Administração ( Planejamento – Preparo – Controle – Execução).

Essa racionalização seria obtida através:

Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos;

Estudo da fadiga humana;

Divisão do trabalho e especialização do operário;

Desenho de cargos e de tarefas;

Incentivos salariais e prêmios;

Condições ambientais de trabalho;

Padronização de métodos e máquinas; e

Supervisão funcional.

B) Teoria Clássica, Teoria da Burocracia e Teoria Estruturalista :

A seguir a preocupação se voltou para a “ESTRUTURA” da organização, com a Teoria

Clássica de Fayol, a Teoria da Burocracia de Weber e mais tarde a Teoria Estruturalista

da Administração de Victor A. Thompson e Amitai Etzioni.

C) Teoria das Relações Humanas, Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento

Organizacional:

A preocupação com as “PESSOAS” veio com:

“Teoria das Relações Humanas”, cujos expoentes foram Elton Mayo, Kurt Lewin e Mary

Parker Follet e outros.

Teoria Comportamental por Douglas McGregor, Kurt Lewin e Herbert Simon e outros;

Teoria do Desenvolvimento Organizacional, cujos autores mais expressivos foram

Richard Beckhard e Warren G. Bennis.

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D) Teoria dos Sistemas e Teoria da Contingência:

A preocupação com o “AMBIENTE” deu origem a Teoria dos Sistemas (Norbert Wiener,

L. Von Bertalanffy e Herbert Simon), sendo completada pela Teoria da Contingência

(Willian R. Dill e James D. Thompson), que posteriormente enfocou também o aspecto da

“TECNOLOGIA”.

E) OUTRAS TEORIAS

Além dessas teorias já consagradas, há outras mais recentes tais como: Administração

Participativa, Empreendedora, Japonesa, Holística e Virtual.

Todas as teorias administrativas apresentadas são aplicáveis às situações de hoje.

Cabe ao administrador aplicar a teoria mais adequada para cada situação.

2 VARIÁVEIS BÁSICA NA TGA

As cinco variáveis básicas que constituem os principais componentes no estudo da

Administração das empresas são: tarefa, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia.

Hoje, a TGA estuda a Administração das organizações verificando a interação, a

correlação entre essas cinco variáveis.

Achar o ponto de equilíbrio adequado entre essas variáveis é o grande desafio do

Administrador.

O comportamento dessas variáveis é sistemático e complexo: cada variável influencia e

é influenciada pelas demais variáveis, o que torna difícil o estudo das teorias

administrativas.

Foco de atuação maior:

A ampliação da ação da administrativa pode ser percebida pela

evolução do seu foco de atuação:

No início o foco era um conjunto de cargos e tarefas;

A seguir, passou para o conjunto de órgãos e funções;

Posteriormente, para a concepção de sistema;

As mais recentes teorias, estuda a organização como um sistema composto de

subsistemas que interagem entre si e com o ambiente externo.

3 A ADMINISTRAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA

Complexidade das Organizações.

Responsabilidades do Administrador:

conduzir seus subordinados pelo caminho correto;

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interagir com pessoas que estão sob sua subordinação, no mesmo nível ou acima;

estar atento para os fatos passados e presentes e se preocupar com o futuro. Fazer as

suas previsões para poder orientar seus subordinados;

lidar com eventos internos e externos ao local de trabalho e até mesmo externo a empresa;

ver mais longe para não perder de vista os objetivos da empresa;

é um agente educador, na medida em que modifica comportamentos e atitudes de outras

pessoas;

é um agente cultural, pois com seu estilo de Administração modifica a cultura da

organização.

Consciência como Administrador:

é preciso ter consciência de que o administrador deixa marcas profundas na vida das

pessoas, pois, ele mexe com os destinos dos subordinados, colegas e chefes dentro da

empresa; e

influencia o comportamento dos consumidores, fornecedores, concorrentes e outras

organizações humanas.

4. PERSPECTIVAS FUTURAS DA ADMINISTRAÇÃO

Segundo os estudiosos, a forma organizacional de hoje, ou seja, a organização

burocrática, tende a desaparecer, dando lugar a novos sistemas mais adequados a era pós-

industrialização.

O que está acontecendo que pode levar a essas mudanças?

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NOVAS FORMAS DE OR GANIZAÇÃO

Mudanças Rápidas e Inesperadas – principalmente no campo do

conhecimento e da explosão populacional, impondo novas e crescentes

necessidades a que as atuais organizações não têm condições de atender.

Crescimento no tamanho das organizações – que se tornam complexas e

internacionais.

Atividades novas que exigem pessoas de competências diversas e

altamente especializadas - envolvendo problemas de coordenação e,

principalmente, de acompanhamento das rápidas mudanças.

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A atividade de administrar tende a ficar cada vez mais complexa pois o volume de

informações, na maioria das vezes contraditória, tem aumentado de forma geométrica,

dificultando sobremaneira qualquer diagnóstico e por conseqüência a atividade de planejar e

decidir corretamente.

Estão ocorrendo grandes transformações nas organizações, cujos reflexos na

administração das empresas serão profundas e marcantes.

As MEGATENDÊNCIAS e seus reflexos na administração contemporânea são os seguintes,

segundo John Naisbitt:

a) Da Sociedade Industrial para a Sociedade de Informação:

b)b) Da Tecnologia Simples para a Alta TecnologiaDa Tecnologia Simples para a Alta Tecnologia

c) Da Economia Nacional para a Economia Mundial:

d) Do Curto Prazo para o Longo Prazo:

e) Da Democracia Representativa para a Democracia Participativa

Democracia representativa (as pessoas escolhem seus representantes) x democracia

participativa (as pessoas são consultadas para se decidir).

f) Das Hierarquias para a Comunicação Lateral Intensiva

g) Da Centralização para a Descentralização:

h) Da Ajuda Internacional para a Auto-Ajuda

DESAFIOS FUTUROS DA ADMINISTRAÇÃO

A tarefa administrativa nos próximos anos será incerta e desafiadora, pois deverá ser

atingida por uma infinidade de variáveis, mudanças e transformações carregadas de ambigüidade

e de incertezas.

1 – CRESCIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES

Na medida em que a organização cresce, ocorre uma subdivisão interna (divisão do

trabalho) e especialização dos órgãos e, em decorrência, maior necessidade de coordenação e

integração das partes envolvidas para garantir a eficiência e a eficácia.

O mundo externo é caracterizado por mudanças rápidas e freqüentes e, para

acompanhar com sucesso essas mudanças, os administradores “generalistas” dotados de

habilidades genéricas e variadas terão perspectivas mais promissoras do que os administradores

“especialistas” e concentrados em poucas habilidades gerenciais.

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2 – CONCORRÊNCIA MAIS AGUDA

Na medida em que aumentam os mercados e os negócios, crescem também os riscos

da atividade empresarial. O produto ou o serviço que demonstra ser melhor ou superior será o

mais procurado.

O desenvolvimento de produtos ou serviços exigirá maiores investimentos em pesquisa

e desenvolvimento, aperfeiçoamento de tecnologias, dissolução de velhos e criação de novos

departamentos, busca incessante de novos mercados e competição com outras organizações para

sobreviver e crescer.

3 – SOFISTICAÇÃO DA TECNOLOGIA

A tecnologia proporciona eficiência maior, precisão maior e a liberação da atividade

humana para tarefas mais complicadas que exijam planejamento e criatividade. A tecnologia

introduzirá novos processos e instrumentos que causarão impactos sobre as organizações.

4 – TAXAS ELEVADAS DE INFLAÇÃO

Os custos de energia, matérias-primas, trabalho humano e dinheiro estão se elevando

continuamente. A inflação exigirá, cada vez mais, maior eficiência da administração das

organizações para que possam obter melhores resultados com menos recursos e programas de

redução de custos operacionais. A inflação imporá novas pressões e ameaças sobre as

organizações: elas deverão lutar pelo lucro e pela sobrevivência por meio de maior produtividade.

5 – GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E INTERNACIONALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS

O esforço de exportação e criação de subsidiárias para deitar raízes em outros

territórios estrangeiros é um fenômeno que influenciará as organizações do futuro e sua

administração. A globalização e o intercâmbio planetário fazem com que a competição se torne

mundial.

6 – VISIBILIDADE MAIOR DAS ORGANIZAÇÕES

A visibilidade da organização – a sua capacidade de chamar a atenção dos outros –

pode ocorrer de maneira positiva (imagem positiva da organização perante o público) ou negativa

(imagem negativa). De qualquer forma, a organização jamais será ignorada pelos consumidores,

fornecedores, imprensa, sindicatos, governo etc., e isso influenciará seu comportamento.

CONCLUSÃO:

Estas são as megatendências da sociedade e o sucesso das empresas ou dos futuros

administradores nesse novo contexto dependerá da sua capacidade de:

diagnosticar corretamente a realidade que o cerca;

acompanhar as transformações;

identificar as oportunidades e aproveitá-las prontamente com flexibilidade e agilidade; e

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identificar as ameaças e neutralizá-las.

Como as mudanças estão se processando cada vez mais rapidamente, as empresas vão ter

que ganhar também essa agilidade para:

mudar sua linha de ação;

adaptar-se a uma nova realidade;

renovar-se;

ajustar-se.

o diagnóstico correto do que a terapêutica; e

saber “o que” fazer do que “como fazer”.

É importante ter sempre presente que em Administração nada é absoluto ou definitivo,

tudo é relativo e tudo depende da situação e do momento.

TOME NOTA

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a

administração científica de Taylor.

A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica

de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista.

A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria

comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional.

A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria

da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.

Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e

tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo

passo no desenvolvimento da TGA.

Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis,

omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.

Áreas da administração

Administração financeira

Administração da produção

Administração pública

Administração de materiais

Marketing

Gestão de pessoas

Gestão sistêmica

Administração de sistemas de informação

Organização, sistemas e métodos

Comércio internacional

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RETOMANDORETOMANDO

ATIVIDADE EM SALAATIVIDADE EM SALA

TOME NOTA

EXERCÍCIO EXTRA

PESQUISE SOBRE O ASSUNTO

INTERNET

GRAVE / SALVE O ARQUIVO

TRABALHO EM GRUPO

MARCAR DIA DE PROVA

PARTICIPAÇÃO EM SALA

ÁUDIO

VÍDEO

Acesse sempre o e-mail da sala para verificar novos artigos.

Lembre-se eles serão importantes na avaliação do CHA (Conhecimento, Habilidade, Atitude)

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