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AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DO BAIRRO BOA NOVA II DE ALTA FLORESTA - MT’
Sandra Maria Kiister Dias Orientador: CYNTHIA CÂNDIDA CORRÊA
ALTA FLORESTA - MT 2011
AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DO BAIRRO BOA NOVA II DE ALTA FLORESTA - MT’’
Sandra Maria Kiister Dias
Orientador: CYNTHIA CÂNDIDA CORRÊA
Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção do titulo de especialização Educação Ambiental apresentado à AJES Associação Juinense do Ensino Superior do Vale do Juruena.
ALTA FLORESTA - MT 2011
AGRADECIMENTO
Dedico primeiramente a Deus pela oportunidade concedida para cursar
um curso de especialização.
Aos meus filhos Lorrane kiister Dias e Renan Kiister Dias por ter tido
paciência nos momentos em que estive ausente para estudar e que
acreditaram em minha capacidade.
Ao Cesar pela dedicação e compreensão.
A todos os demais familiares e amigos que torceram pelo meu sucesso e
acreditaram em meu potencial.
A todos os moradores do Bairro Bom Nova por ter concedido tempo para
que o trabalho fosse realizado.
A todos que de alguma forma me ajudaram e principalmente a você que
achou que eu não ia conseguir.
A todos os professores do curso de especialização pelos ensinamentos,
compreensão e apoio;
OBRIGADA!!!
A vida por que ela me deu e me dará oportunidades de
conquista.
Em memória ao meu pai “Vitalino Kiister”, que me
incentivou a ir em busca de meus ideais.
Dedico
RESUMO
Alterar o meio ambiente significa alterar as condições de vida de diferentes espécies
que habitam nosso planeta. A intervenção artificial sobre o meio, hoje em dia é muito
veloz e violenta, altera de tal modo as condições de vida das espécies que elas
passam a não resistir, fragilizando-se, ou mesmo desaparecendo. O trabalho
objetivou diagnosticar a percepção ambiental dos moradores do bairro Boa Nova II
de Alta Floresta – MT, por meio de pesquisa in lócus, realizou-se um Estudo de
Caso. Foram distribuídos questionários para entrevista para cinco moradores do
bairro com perguntas abertas. A classe envolvida é composta por um comerciante,
um presidente do bairro, um agente de saúde, um enfermeiro, um morador, um
representante da igreja católica, um representante da igreja evangélica, os
questionários foram distribuídos em apenas um turno (matutino). Com entrevistas
estruturadas com perguntas abertas, os questionários foram anônimos e voluntários,
verificou-se se houve ou não trabalhos realizados sobre educação ambiental no
bairro. Em termos da percepção/avaliação desse ambiente pelos moradores, de
modo geral há diferença entre pontos de vista dos moradores do Bairro Boa Nova II,
enquanto que alguns conhecem programas de preservação ambiental outros
desconhecem. Segundo as respostas dadas percebe-se que as opiniões não são
divergentes, pois as mesmas sugestões que foram consideradas adequadas para
uns o são adequados para outros
Palavras chaves: comunidade; planejamento; fragmentado;
vi
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................
7
CAPITULO I – REVISÃO DA LITERATURA.............................................................
1.1 Meio Ambiente......................................................................................................
1.2 Educação Ambiental..........................................................................................
1.3 Percepção Ambiental............................................................................................
1.4 Educação e Percepção Ambiental.......................................................................
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10
12
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15
CAPITULO II - METODOLOGIA................................................................................20 CAPÍTULO III - ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS .........................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................
24 26
7
INTRODUÇÃO
A Educação Ambiental é um referencial teórico, metodológico e prático
que tem como matriz o questionamento da instrumentalização da ciência moderna e
a proposição de referenciais epistemológicos e éticos para a superação de
reducionismos e da fragmentação dos conhecimentos contemporâneos, propondo a
inauguração de uma filosofia relacional que incorpore as multiplicidades e as
complexidades das realidades naturais e dos constructos culturais. A perspectiva da
EA é a construção da sustentabilidade social e biológica. Compreendemos por
sustentabilidade social a garantia da sociodiversidade, que se caracteriza pela
afirmação das multiciplicidades e da pluralidade dos tipos de sociedades e das
manifestações culturais (ZART, 2004).
Conforme PCNs (BRASIL, 1998) a principal função do trabalho com o
tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a
decidirem e atuarem na realidade sócio ambiental de modo comprometido com a
vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local e global. Para isso é
necessário que, mais do que informações e conceitos, se proponham a trabalhar
com atitudes, com formação de valores, com o ensino e aprendizagem de
procedimentos.
Segundo a Secretaria de Educação, a educação é um elemento
indispensável para a transformação da consciência ambiental, pois segundo a Lei
complementar número 49 de 1° de outubro de 1998, alterada pela Lei completar
número 57 e 77 de 22 de janeiro de 1999 e 13 de dezembro de 2000
respectivamente, Art. 2° a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições
de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil
e nas manifestações culturais, políticas e religiosas (MATO GROSSO, 2002).
Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada com representantes dos
moradores do Bairro Boa Nova II de Alta Floresta – MT, situado na perimetral Leste,
com o objetivo de verificar como está sendo compreendida a importância do meio
ambiente do bairro para melhoraria da qualidade de vida dos moradores e se existe
algum Programa de Educação e Preservação Ambiental no bairro.
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Diante do objetivo da pesquisa, delimitou-se os seguintes
questionamentos: os moradores do bairro Boa Nova II de Alta Floresta
compreendem a importância do meio ambiente do bairro para melhorar a qualidade
de vida? Existe algum Programa de Educação e Preservação Ambiental no bairro?
Os moradores do referido bairro usam as lixeiras, fazem coleta seletiva de lixo?
Com o presente estudo verificou-se como está sendo compreendida a
importância do meio ambiente do bairro para melhoraria da qualidade de vida dos
moradores e se existe algum Programa de Educação e Preservação Ambiental no
bairro; verificou-se também se os moradores do referido bairro usam as lixeiras e
realizam a coleta seletiva de lixo e identificou-se quais fatores contribuem para a
construção do seu modo de pensar, ser, estar e de atuar no ambiente, no momento
histórico.
A realização do presente trabalho é importante, pois o Bairro Boa Nova II
é uma área que guarda, entre outras preciosidades, o Córrego do Severo, o qual
corta toda a cidade e por isso sua preservação é fundamental para a proteção de
suas nascentes, pois a atual situação em que o Bairro Boa Nova II se encontra
revela uma grande preocupação com relação à preservação do Córrego do Severo,
podendo ser ilustrado pela ocorrência de lixo em suas proximidades.
Deve-se considerar ainda, que através do apoio a estratégias de
planejamento conservacionista do Bairro seria possível melhorar a situação atual
incentivando para que os moradores sejam atores sociais pela conservação,
enfatizando ainda a participação de instituições locais e do Poder Público.
Problemáticas catastróficas agridem a natureza, ocasionadas pela ação
do homem, o lixo, esgoto, desmatamento, poluição industrial, agrotóxicos, ruídos,
loteamentos irregulares alteram a natureza poluindo-a e ocasionando doenças nos
seres humanos. Portanto, observar o entorno faz com que haja a necessidade de
compreender a situação imposta pelo meio, a educação ambiental poderá ajudar as
pessoas a perceberem mais o seu meio, conscientizando-se da necessidade de
preservação. Esta nova visão do seu meio só poderá se realizar através do
conhecimento, entendimento, integração e, sobretudo do respeito pela natureza que
os rodeia.
Entretanto a presença do homem não deve ser vista como um fenômeno
exclusivamente negativo no que diz respeito à preservação de áreas protegidas,
uma vez que se as ações humanas forem devidamente planejadas, visando à
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conservação e sustentabilidade, os impactos negativos podem ser minimizados e os
esforços para conservar a biodiversidade, além de implicar nos processos do
ecossistema, devem implicar ainda em identificar e promover os processos sociais
que permitam às comunidades locais conservar e aumentar a biodiversidade como
parte de seu modo de vida.
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CAPÍTULO I REVISÃO DE LITERATURA
1.1 Meio Ambiente
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), todos os
seres vivos passaram, durante milênios, por processo de adaptação provocado pela
seleção natural, o meio ambiente, ao mesmo tempo em que fornece as condições
necessárias à sobrevivência, elimina os indivíduos incapazes de superar as
adversidades. Alterar o meio ambiente significa alterar as condições de vida de
diferentes espécies que habitam nosso planeta. A intervenção artificial sobre o meio,
hoje em dia é muito veloz e violenta, altera de tal modo às condições de vida das
espécies que elas passam a não resistir, fragilizando-se, ou mesmo desaparecendo
(BRASIL, 1998).
A preocupação com o meio tomou vulto internacional devido à crescente
degradação e, em alguns casos, até o esgotamento dos recursos naturais. Na
década de 70, a Organização das Nações Unidas - ONU realizou três conferências
significativas sobre o assunto; em 1972 em Estocolmo, em 1975 em Belgrado e
finalmente, em 1977 em Tbilisi. Desde então, a concepção de meio ambiente, antes
restrita aos aspectos físicos e biológicos, ampliou-se abrangendo o meio social,
econômico e cultural e, principalmente, passando a considerar a interação de todos
esses fatores (SÃO PAULO, 1991).
Em primeiro de junho de 1992, ocorreu no cenário montado para o fórum
global de ONGs, paralelo a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, um evento onde cerca de 300
pessoas se aglomeravam na tenda n° 6, advindas das mais diversas partes do
mundo e, sua formação, experiências e práticas educativas sobre meio ambiente
eram muito diferenciadas. A tenda era o local da realização de uma jornada de
educação ambiental, que ao mesmo tempo foi anfitriã de um dos 36 Tratados das
Organizações Não-Governamentais e Movimentos Sociais que expressam,
enquanto sociedade civil, seu parecer sobre a situação e o futuro do planeta.
Durante o Fórum Global, chegar a consensos não foi tarefa fácil. Mas um eixo
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comum “a utopia da educação ambiental” tornou possível tecer esta rede de
relações durante aquele momento histórico da cúpula da Terra (VIEZZER, 1994).
Conforme PCN’s, a segunda conferência das Nações Unidas obteve
como documento principal, a implantação da agenda 21 que se trata de um
programa recomendado para os governos, agências de desenvolvimento, órgãos
das Nações Unidas, organizações não-governamentais e para a sociedade civil de
um modo geral para se colocar em prática a partir de sua aprovação, em 14 de
junho de 1992, ao longo do século 21, em todas as áreas onde a atividade humana
interfira no meio ambiente.
Segundo Guimarães (1995), nesse período muitos projetos em EA estavam
sendo desenvolvidos, mas seu significado ainda é pouco claro, entre a população em
geral, sendo muitas vezes confundido com o ensino de ecologia. Em muitas das
atuais discussões sobre os problemas ambientais ressalta-se a postura incorreta do
ser humano diante da natureza, o que não pode realmente deixar de ser criticado. No
entanto, deve-se tomar a precaução para não se colocar na posição de pessimista em
que alguns já afirmaram; “o homem definitivamente rompe o equilíbrio ecológico e
seria melhor deixar de existir”. Esse raciocínio mostra-se tão fragmentado quanto o
seu antagônico, que coloca o homem como o centro, o ser superior, que domina a
natureza e está acima dela. Para Guimarães (1995), “todo ser é potência e que a
potencialidade só se desenvolve na relação”.
A EA é um referencial teórico, metodológico e prático que tem como
matriz o questionamento da instrumentalização da ciência moderna e a proposição
de referenciais epistemológicos e éticos para a superação de reducionismos e da
fragmentação dos conhecimentos contemporâneos, propondo a inauguração de uma
filosofia relacional que incorpore as multiplicidades e as complexidades das
realidades naturais e dos constructos culturais. A perspectiva da EA é a construção
da sustentabilidade social e biológica. Compreendemos por sustentabilidade social a
garantia da sociodiversidade, que se caracteriza pela afirmação das multiplicidades
e da pluralidade dos tipos de sociedades e das manifestações culturais (ZART,
2004).
De acordo com os PCN’s, um dos valores centrais da EA, que é de
fundamental importância para a formação de cidadãos, é o estímulo para pensarmos
em projetos, em intervenção e participação na vida global, para combatermos as
indiferenças, (BRASIL, 2001).
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Conforme PCN’s, a principal função do trabalho com o tema Meio
Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidirem e
atuarem na realidade sócio ambiental de modo comprometido com a vida, com o
bem-estar de cada um e da sociedade local e global. Para isso é necessário que,
mais do que informações e conceitos, se proponha a trabalhar com atitudes, com
formação de valores, com o ensino e aprendizagem de procedimentos. Assim, a
grande tarefa é proporcionar um ambiente saudável e coerente com aquilo que ela
pretende se apreendam, para que possa, de fato, contribuir para a formação da
identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio
ambiente e capazes de atitudes de proteção e melhoria em relação a ele (BRASIL,
1998).
Como afirma Zart (2004), “trata-se de um aprendizado social, baseado no
diálogo e na interação em constante processo de recriação e reinterpretação de
informações, conceitos e significados, que podem se originar do aprendizado ou da
experiência pessoal. Assim, a escola pode transformar-se no espaço em que terá
condições de analisar a natureza em um contexto entrelaçado de práticas sociais,
parte componente de uma realidade mais complexa e multifacetada”.
Segundo a Secretaria de Educação, a educação é um elemento
indispensável para a transformação da consciência ambiental, pois segundo a Lei
complementar número 49 de 1° de outubro de 1998, alterada pela Lei completar
número 57 e 77 de 22 de janeiro de 1999 e 13 de dezembro de 2000
respectivamente, Art. 2° a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições
de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil
e nas manifestações culturais, políticas e religiosas (MATO GROSSO, 2002).
1.2 Educação Ambiental
Devido à crescente conscientização da importância das questões
ambientais, temos observado muitas referências nos meios de comunicação sobre a
educação ambiental. Mas, como surgiu a educação ambiental? Qual é o seu
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conceito, previsão legal e importância no processo educativo? Faremos aqui uma
breve análise.
O surgimento e desenvolvimento da educação ambiental como método de
ensino estão diretamente ligados ao movimento ambientalista, pois é fruto da
conscientização da problemática ambiental. A ecologia como ciência global trouxe a
preocupação com os problemas ambientais, surgindo a necessidade de se educar
no sentido de preservar o meio ambiente.
O desafio que hoje se coloca para a educação ambiental, como prática
dialógica, é o de criar condições para a participação dos diferentes segmentos
sociais, tanto na formulação de políticas para o meio ambiente, quanto na
concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do meio natural, social e
cultural. Nesse sentido, para que diferentes segmentos sociais tenham condições
efetivas de intervirem no processo de gestão ambiental, é essencial que a prática
educativa se fundamenta na premissa de que a sociedade não é o lugar da
harmonia, mas, sobretudo, o lugar dos conflitos e dos confrontos que ocorrem em
suas diferentes esferas (da política, da economia, das relações sociais, dos valores,
etc.).
A educação ambiental pode se realizar por dois processos:
a) a educação informal, por meio de campanhas populares que visem à
formação de atos e atitudes que possibilitem a preservação dos recursos naturais
(fauna, flora, rios, matas, etc.) e a correção processos degenerativa da qualidade de
vida na terra (poluições do ar e da água, enchentes, chuvas ácidas, aumentos da
temperatura ambiental, etc.);
b) educação formal ou escolar, envolvendo regularmente a rede de
ensino, por meio da atuação curricular, tanto no planejamento quanto na execução
de currículos.
Os principais parâmetros e dificuldades da educação ambiental são:
• Conscientizar sobre os problemas do meio ambiente, sua urgência e
necessidade de assegurar que adotem medidas adequadas.
• Desenvolver o sentido de ético-social em relação aos problemas
ambientais, de forma que impulsione a participação ativa dos indivíduos na proteção
e melhoramento do meio ambiente.
• Desenvolver atitudes para resolver e prevenir os problemas ambientais.
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• Capacitar na avaliação dos programas de educação ambiental em
função dos fatores ecológicos, políticos, econômicos, sociais, estéticos e
educacionais. Pois continuam sendo basicamente informativos e com conteúdos
ecológicos e filosofia predominantemente conservacionista e não inserem
conhecimentos das outras ciências sociais que pouco contribuem para a
transformação de uma mentalidade que indique os problemas e suas origens nos
modelos de desenvolvimento historicamente adotados e desenvolva atitudes e
comportamento, não só de denúncias mas, principalmente, seja capaz de formular e
propor medidas para a transformação dessa realidade.
Ações estratégias necessárias:
• Estabilização a curo prazo da população mundial.
• Redução da pobreza.
• Novo estilo de vida, poupador de energia e de recursos hídricos
naturais, principalmente por parte das populações dos países desenvolvidos,
(maiores responsáveis pela degradação ambiental do planeta, até agora).
• Ritmo mais acelerado no desenvolvimento de tecnologias que
aumentem a eficiência da utilização de energia e de recursos naturais nas atividades
econômicas.
• Ação educacional em todos os níveis nos países em desenvolvimento
e, por fim, inclusão das preocupações ambientais e econômicas em todos os níveis
de tomada de decisões.
1.3 Percepção Ambiental
Percepção ambiental é definida como "uma tomada de consciência do
ambiente pelo homem", ou seja, perceber o ambiente que se está inserido,
aprendendo a protegê-lo e cuidá-lo da melhor forma.
O homem está constantemente agindo sobre o meio a fim de sanar suas
necessidades e desejos. Todas as nossas ações sobre o ambiente, natural ou
construído, afetam de alguma forma, a qualidade de vida de várias gerações. Assim
como os diversos projetos arquitetônicos ou urbanísticos afetam as respostas dos
seus usuários e moradores.
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Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente frente às ações
sobre o meio. As respostas ou manifestações são o resultado das percepções, dos
processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada indivíduo. Embora nem
todas as manifestações psicológicas sejam evidentes, são constantes, e afetam
nossa conduta, na maioria das vezes, inconscientemente.
Ferrara (1999) diz que percepção é informação na medida em que a
informação gera informação: usos e hábitos são signos do lugar informado que só se
revela na medida em que é submetido a uma operação que expõe a sua linguagem.
A essa operação dá-se o nome de percepção ambiental.
Em se tratando de ambiente urbano, muitos são os aspectos que direta
ou indiretamente, afetam a grande maioria dos habitantes - pobreza, criminalidade,
poluição, etc. Estes fatores são relacionados como fontes de insatisfação com a vida
urbana. Entretanto há também uma série de fontes de satisfação a ela associada. As
cidades exercem um forte poder de atração devido à sua heterogeneidade,
movimentação e possibilidades de escolha.
Assim, o estudo da percepção ambiental é de fundamental importância
para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o homem e o
ambiente, suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.
1.4 Educação e Percepção Ambiental
A questão ecológica encontra-se cada vez mais presente no cotidiano da
sociedade em geral, seja através da divulgação pela mídia, seja devido a nítidas
alterações da paisagem e climáticas nos diversos ambientes. É nesse contexto que
se insere a Educação Ambiental, importante ferramenta para subsidiar o debate
ecológico e expandir o número de pessoas envolvidas na prática da conservação e
da conscientização ambiental, indispensável para a formação de cidadãos plenos.
Contribuindo com esse posicionamento tem-se a definição do Ministério
do Meio Ambiente que diz que “a educação ambiental é um processo permanente,
no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e
adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os
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tornam aptos a agir individual e coletivamente e resolver problemas ambientais
presentes e futuros”. (MMA, 1976).
Nesse sentido a educação ambiental é um processo no qual deve ocorrer
o desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação com o meio ambiente,
baseado num completo e sensível entendimento das relações do homem com o
ambiente a sua volta levando-se em consideração a evolução histórica dessa
relação.
A Lei Federal nº 9.795 diz que “a Educação Ambiental deve também ser
entendida como um processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. (art.1º, Lei Federal nº
9.795, de 27/4/99); Percebe-se que o desenvolvimento sustentável se tornará efetiva
realidade quando cada parcela da sociedade contribuir seja na informação, na
sensibilização, na competência e/ou consciência ambiental.
No Brasil a Educação Ambiental assume atualmente uma perspectiva
mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de
recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de
sociedades sustentáveis. Sob esse enfoque, tenta despertar em todos a consciência
de que o ser humano é parte do meio ambiente, superando a visão antropocêntrica,
que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a
importância da natureza, da qual é parte integrante.
Daí a necessidade de se pensar caminhos que favoreçam os indivíduos a
conhecerem os problemas do ambiente onde desenvolvem suas atividades,
incentivando-os a perceber e refletir sobre o meio em que estão inseridos,
visualizando os possíveis espaços de atuação e, efetivamente compreender o seu
papel para a conservação.
Com esse propósito, a percepção ambiental tem recebido destaque nos
últimos 20 anos, como técnica que associa a psicologia com a sociologia e a
ecologia, auxiliando na compreensão das expectativas e satisfações e insatisfações
da população em relação ao ambiente em que vive e no reconhecimento dos fatores
que afetam a qualidade de vida ou o bem estar social.
Assim Percepção Ambiental foi definida por ZART (2004) como sendo
“uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, ou seja, perceber o
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ambiente que se está localizado, aprendendo a proteger e cuidar dele da melhor
forma possível”.
Em se tratando de ambiente urbano, muitos são os aspectos que direta
ou indiretamente, afetam a grande maioria dos habitantes - pobreza, criminalidade,
poluição, etc. Estes fatores são relacionados como fontes de insatisfação com a vida
nas cidades. Entretanto há também uma série de fontes de satisfação a ela
associada: a cidade ainda exerce um forte poder de atração devido à sua
heterogeneidade, movimentação e possibilidades de escolha.
“A percepção da crise ambiental pelos segmentos populares da sociedade
se dá pela vivência imediata e intensa dessa população sobre os diversos
problemas ambientais que se atrelam intimamente com a produção da
miséria por esse modelo de sociedade”. (GUIMARÃES 1995, p 43).
Uma das manifestações mais comuns de insatisfação da população é o
vandalismo, que se expressa por meio de condutas agressivas em relação a
elementos físicos e arquitetônicos, geralmente públicos, ou situados próximos a
lugares públicos. Isso se dá na grande maioria, entre as classes sociais menos
favorecidas, que no dia-a-dia, estão submetidos à má qualidade de vida, desde a
problemática dos transportes urbanos, até a qualidade dos bairros e conjuntos
habitacionais em que residem, hospitais e escolas de que dependem, etc.
Os seres humanos, embora sejam inteligentes e racionais, se apóiam em
sensações como a sensibilidade, a sensualidade (prazer, desprazer), as
observações de caráter íntimo e dos exteriores, baseados nos julgamentos advindos
da visão, do olfato, da audição, do tato, do paladar, da sede, da passagem do
tempo, da temperatura, do movimento, enfim de uma série infinita de fontes de
informações que servem de guias para as ações.
Dependendo da origem familiar ou da educação cultural, a visão da
realidade das pessoas é diferente, seus valores e seus costumes modificam a
maneira de enxergar as coisas, a sua interpretação e maneira de reagir, por isso,
faz-se também necessário levar em consideração suas particularidades.
“Por meio das percepções é possível verificar que o espaço não é
simplesmente um elemento exterior a nós mesmos, mas uma dimensão da
nossa interação com ele. Por meio de nossa vivência sensório-motora e
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interações sociais, nós temos a possibilidade de construir avaliações,
impressões e significados sobre uma determinada realidade”.
(GASPARETTO, 2004).
Conhecer como os indivíduos percebem o ambiente em que vivem, suas
fontes de satisfação e insatisfação, tendo a educação como processo chave das
percepções e atitudes pode contribuir para uma melhoria ambiental generalizada.
Tornar o homem ciente de seus impactos sobre o meio físico, promovendo seu
entendimento sobre as conseqüências de seus atos e a conectividade existente na
intrincada teia de ação e reação nos diversos ecossistemas pode ser a chave para
uma postura responsável e solidária para com o meio em que ele vive. Por essas
razões, tem-se o entendimento de que somente por meio da educação isso se faz
possível. Só defendemos e zelamos por aquilo que amamos.
Somente o conhecimento é capaz de formar consciências. E só será
possível a realização de um trabalho para a melhoria de vida da população se a
população local se sentir parte do processo e entender que em última instância o
respeito ao frágil equilíbrio dos ambientes em que está inserida resultará em
benefício próprio.
“Comportamentos ambientalmente corretos serão aprendidos na prática
do dia-a-dia, gesto de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos
ambientes” (BRASIL, 1997).
Entendemos que a Percepção Ambiental deve estar atenta e centrada
nas inúmeras diferenças relacionadas às percepções, aos valores existentes entre
os indivíduos que compõem um cenário. Dessa forma, as diversas culturas, grupos
socioeconômicos, desigualdades e realidades irão influenciar diretamente na análise
da percepção que se tem em relação à conservação do meio natural. Dentro desta
proposição de estudo, o termo Percepção Ambiental está sendo usado no sentido
amplo de uma tomada de consciência do ambiente pelo homem.
Na elaboração de um diagnóstico sobre um levantamento da percepção
ambiental dos moradores do bairro Boa Nova II do município de Alta Floresta MT
realizou-se um Estudo de Caso, com esse método buscou-se verificar a
compreensão e utilização dos conhecimentos trabalhados pela (e na) comunidade
em relação ao ambiente, no momento que está sendo vivido por essa comunidade,
com o propósito de identificar quais fatores contribuem para a construção do seu
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modo de pensar, ser, estar e de atuar no ambiente, no momento histórico. Isso torna
mais fácil o surgimento de condições favoráveis para uma reorganização da
percepção do comportamento e do contexto no qual ele ocorre.
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CAPÍTULO II
METODOLOGIA
Na elaboração de um diagnóstico sobre a percepção ambiental dos
moradores do bairro Boa Nova II no município de Alta Floresta – MT foi realizado um
estudo de caso para verificar como os moradores compreendem a importância do
meio ambiente para melhoraria da qualidade de vida e saber se existe algum
Programa de Educação e Preservação Ambiental no bairro, se os moradores do
referido bairro usam as lixeiras e realizam a coleta seletiva de lixo.
Conforme enfatiza Lakatos (2001), a importância do tipo de questões
propostas para distinguir o estudo de caso de outras modalidades de pesquisa, a
estratégia é geralmente usada quando as questões de interesse do estudo referem-
se ao como e ao por que; quando o pesquisador tem pouco controle sobre os
acontecimentos; e quando o foco se dirige a um fenômeno contemporâneo em um
contexto natural.
Com esse método buscou-se verificar a compreensão e utilização dos
conhecimentos trabalhados pela (e na) comunidade em relação ao ambiente, no
momento que está sendo vivido por esses moradores, com o propósito de identificar
quais fatores contribuem para a construção do seu modo de pensar, ser, estar e de
atuar no ambiente, no momento histórico. Isso torna mais fácil o surgimento de
condições favoráveis para uma reorganização da percepção do comportamento e do
contexto no qual ele ocorre.
Esta pesquisa caracteriza-se como estudo de caso, tendo como
população-alvo os moradores do Bairro Boa Nova II, situado no município de Alta
Floresta MT para isso realizou-se um levantamento da percepção ambiental dos
moradores do bairro Boa Nova II que serviu como base para a conscientização da
preservação ambiental
Stake (2002) diz que o estudo de caso como estratégia de pesquisa
caracteriza-se justamente por esse interesse em casos individuais e não pelos
métodos de investigação, os quais podem ser os mais variados, tanto qualitativos
como quantitativos
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As entrevistas foram realizadas com questionários anônimos e
voluntários, estruturadas com perguntas abertas, para seis (6) pessoas, as quais
foram selecionadas aleatoriamente.
A pesquisa ocorreu no período de dezembro de 2010 em dois finais de
semana no bairro Boa Nova II, no Município de Alta Floresta/MT.
Foram distribuídos questionários com perguntas abertas para moradores
A população envolvida na pesquisa é composta por um comerciante, um presidente
do bairro, um agente de saúde, um enfermeiro, um representante da igreja católica,
um representante da igreja evangélica.
Após a aplicação, os questionários respondidos foram recolhidos para a
tabulação dos dados coletados. Cabe ressaltar que os dados coletados refletem as
informações prestadas pelo publico questionado na amostragem, podendo ou não
se revelar com exatidão e veracidade em relação à realidade existente.
22
CAPÍTULO III
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS
O questionário foi aplicado a seis (6) pessoas do Bairro. A seguir serão
apresentados os principais resultados obtidos.
Verificou-se que 90% dos pesquisados são do sexo masculino e 10% do
sexo feminino, têm idades entre 28 e 55 anos.
No quesito referente ao grau de instrução 90% estudaram até o 2º grau e
10% o 3º grau.
No questionamento sobre a preocupação com o meio ambiente, todos
disseram que se preocupam com o meio ambiente.
Quando perguntado aos pesquisados se eles sabem da existência de
algum programa de educação e preservação ambiental no bairro, 60% disseram que
existe programa de educação e preservação ambiental no bairro e 40% disseram
que desconhecem a existência desses programas.
Observou-se através dos dados obtidos que todos os entrevistados
disseram que a maioria dos moradores não utiliza as lixeiras para coleta de lixo.
Considerando as respostas, entendemos que há programa de Educação
Ambiental sendo desenvolvido no bairro, porém os entrevistados relatam que ainda
há problemas graves, como por exemplo, a não utilização das lixeiras.
Educação Ambiental deve ser um processo participativo, onde o indivíduo
assume o papel de elemento central do processo, participando ativamente no
diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo agente
transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes,
através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.
Se existe inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente, isto se
devem em parte ao fato das pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão
dos problemas, elas não estão e não foram preparadas para delimitar e resolver de
um modo eficaz os problemas concretos do seu ambiente imediato. Os programas
de Educação Ambiental devem ser processos contínuos de orientação e articulação
entre todos os espaços do bairro, devem contribuir para que os indivíduos e toda a
coletividade tomem consciência das situações que acarretam problemas no seu
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ambiente próximo, refletindo sobre as suas causas e determinarem os meios ou as
ações apropriadas na tentativa de resolvê-los.
Quando se perguntou aos entrevistados se eles conhecem o bairro onde
moram, todos afirmaram que conhecem.
No questionamento sobre o que poderia ser realizado para o
melhoramento do bairro, os entrevistados foram unânimes em dizer que a
disponibilização de lixeiras e coleta de lixo seria a principal ação para a melhoria do
bairro.
A sugestão dos entrevistados para a disposição de lixeiras para a coleta
de lixo é fundamental, pois o lixo é responsável pelos mais graves problemas
ambientais de nosso tempo. As conseqüências da disposição inadequada do lixo no
meio ambiente são a proliferação de vetores de doenças, a contaminação de lençóis
subterrâneos e do solo e a poluição do ar. Diante dessa preocupação, seria ideal
que se fizesse a coleta seletiva de lixo, não como a solução final, mas como uma
das possibilidades de redução do problema.
Por último, quando indagados sobre o que poderia ser feito para melhorar
a qualidade de vida dos moradores e de quem é essa responsabilidade, os
entrevistados responderam que os próprios moradores deveriam tomar atitudes em
relação ao meio ambiente; os moradores deveriam se unir e resolver os problemas
dentro do bairro em relação ao meio ambiente; as autoridades deveriam tomar
medidas para resolver os problemas dentro do bairro em relação ao meio ambiente;
as autoridades deveriam tomar medidas juntamente com a comunidade para
resolver os problemas em relação ao meio ambiente; os próprios moradores
deveriam tomar atitudes de conscientização e ação para resolver os problemas em
relação ao meio ambiente
Verifica-se com estas respostas, que os indivíduos entrevistados
percebem-se como agentes de transformação para a melhoria da qualidade de vida
no bairro, apesar de não terem citado nenhuma ação concreta a ser realizada.
De fato, as mudanças devem começar dentro de cada um. Após uma
revisão dos hábitos, tendências e necessidades, pode-se, de certa forma, através da
adoção de novos comportamentos, contribuir para a promoção da qualidade de vida.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ambiente revela-se como um exemplo da diferença entre o discurso e a
prática social. A conscientização destas e de outras contradições mediante um
trabalho mais efetivo em direção ao ideal de sustentabilidade (sócio econômico
ambiental) pode vir a modificar a qualidade ambiental e de vida, no bairro.
Em termos da percepção/avaliação desse ambiente pelos moradores, de
modo geral há diferença entre pontos de vista dos moradores do Bairro Boa Nova II,
enquanto que alguns conhecem programas de preservação ambiental outros
desconhecem.
Segundo as respostas dadas verifica-se que as opiniões não são
divergentes, pois as mesmas sugestões que foram consideradas adequadas para
uns o são adequados para outros. Percebe-se que o fator sócio econômico
relativamente contribui para a preservação do meio em que se vive.
A Educação Ambiental aliada à Percepção Ambiental devem ter como
objetivo, a transmissão de conhecimentos e a compreensão dos problemas
ambientais e conseqüentemente provocar uma maior sensibilização das pessoas a
respeito da preservação dos recursos naturais (fauna, flora, rios, matas etc.), bem
como a prevenção de riscos de acidentes ambientais e correção de processos que
afetam a qualidade de vida nos centros urbanos.
A partir desta visão, é necessário que se incorpore o caráter crítico das
relações na comunidade e desta com o meio ambiente em consonância com esse
paradigma voltado para a complexidade desse processo, mas aceitando e
absorvendo diferenças e experiências diversas, em um processo coletivo de
interação mútua de moradores de diversos bairros ou comunidades visando acima
de tudo à busca de avanços e soluções conjuntas relacionadas à preservação e
conservação dos recursos naturais.
O processo de sensibilização, de conscientização e conhecimento
envolve todo o processo de percepção ambiental presente na Educação Ambiental,
despertando na sociedade ações positivas que sensibilizem os indivíduos e
educandos da importância de se preservar o meio ambiente, contribuindo para um
menor nível de impacto ambiental e uma melhor qualidade de vida para as
comunidades urbanas.
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Nesta perspectiva, o desenvolvimento de atividades ligadas à Percepção
Ambiental e Educação Ambiental deve proporcionar à comunidade uma maior
sensibilização em relação ao meio ambiente com o propósito de fortalecer o
exercício da cidadania e as relações interpessoais com a natureza, acelerando o
desenvolvimento de novas atitudes capazes de produzirem novas ações coerentes
com a sustentabilidade ambiental, cultural, econômica, social e espacial.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. PCN. Meio ambiente e saúde. Temas Transversais. Secretária de Educação Fundamental. Brasília. Mec. p 128. 1997. Brasil. PCN apresentação dos temas transversais Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, p 436. 1998 CORRÊA, V. A. A Educação Ambiental na escola: percepção e prática de alunos do município de Novo Hamburgo. Disponível em: http://projetovida.sites.uol.com.br/volnei.htm Acessado em: 15/07/2011. FAGGIONATO, S. Percepção ambiental. Disponível em: www.educar.sc.usp.br/textos Acessado em: 14/07/2011.
FERRARA, L. D’ A. “As Cidades Ilegíveis. Percepção Ambiental e Cidadania”. In: DEL RIO, V. & OLIVEIRA, L. (orgs.) Percepção Ambiental: a experiência
brasileira.São Paulo: Universidade de São Carlos (SP)/Studio Nobel, 1996.
GASPARETTO, Maria Inês. A Floresta amazônica e suas múltiplas dimensões uma proposta de educação ambiental. Manaus: INPA ; [Brasília] CNPq, 2004. GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos
científicos. 6ª ed. São Paulo; Atlas, 2001.
MATO GROSSO. Diretrizes Educacionais. Secretaria de Educação. Speed Press, p 141. 2002. PRIMAVESI, A. Agroecologia, Ecologia, Tecnosfera e Agricultura. São Paulo: Nobel, p 199 1997. SÃO PAULO. Educação ambiental em unidades de conservação e de produção. Secretaria do Meio Ambiente, Série Guias. Novo Tempo, p 103. 1991. STAKE. R. E. Case studies. In: DENZIN, N. K. LINCOLN, Y. S. (ed.) Handbook of qualitative research. London: Sage, p 435-454. 2000. TRIGUEIRO, A. Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas nas suas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
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VIEZZER, M.L. (Org): Manual Latino Americano de Educ-Ação Ambiental. São Paulo. Gaia, p 192. 1994. ZART, L. L. Educação ambiental crítica: o encontro dialético da realidade vivida e da utopia imaginada. Cáceres-MT. Unemat, p 127.p. 2004.
28
Anexo III (Questionário) Eu, Sandra Maria K. Dias, sou Bióloga e estou cursando o curso de
especialização de Educação Ambiental pela Instituição AJES e conto com a sua
colaboração para desenvolver esta pesquisa que é um dos pré-requisitos para obter o
título de Especialista em educação Ambiental. Suas informações serão mantidas em
sigilo.
Questionário para os moradores do Bairro Boa Nova II:
Informe:
1- A Idade__________________________________________________
2 Grau de instrução:___________________________________________
3 Preocupa-se com o meio ambiente:_____________________________
4 No bairro Boa Nova II existe algum Programa de Educação e Preservação
Ambiental no bairro;____________________________________
5 No bairro Boa Nova II os moradores utilizam-se de lixeiras:___________
6 Conhece seu bairro: _________________________________________
7 O que poderia ser realizado para melhoramento do seu bairro:____
8 O que poderia ser feito para melhorar a qualidade de vida dos moradores e
de quem é essa responsabilidade?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Obrigada pela colaboração!