AGU Brasil A3 - N 39
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Transcript of AGU Brasil A3 - N 39
Vantagens do trabalho semipresencialQualidade de Vida: Flexibilidade de horário para resolução de demandas pessoais (consultas médicas, atividades físicas, cursos).
Economicidade: Busca pela redução de custos rela-cionados à sustentabilidade, como economia de despe-sas de luz, água, papel, café, telefone, entre outras.
Produtividade: Possibilidade de redução do tempo de execução das atividades em virtude da diminuição de ruídos, conversas e som de telefone nas salas.
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Junho
Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil
Poder trabalhar uma parte do horário de expediente de casa, com a adequação da agenda às necessidades e rotinas pesso-ais, é sonho para muita gente. E está per-to de se tornar realidade para servidores administrativos da AGU. Nos próximos meses, a instituição colocará em fase de teste o projeto Jornada de Trabalho Se-mipresencial. O objetivo do programa é oferecer qualidade de vida aos profissio-nais que atuam na instituição e, ao mes-mo tempo, obter redução de custos de manutenção.
A previsão é de abertura de inscri-ções a partir do dia 7 de dezembro, no portal Gestão de Pessoas da intranet. Na fase piloto do projeto, que durará seis meses, poderão participar servidores da Secretaria-Geral de Administração e das secretarias de administração regionais que não ocupem cargos em comissão ou funções gratificadas.
Cerca de 260 estão aptos a ingressar imediatamente no programa, segundo os organizadores. Será preciso, ainda, ter disponível em casa todos os equipamen-tos necessários, como computadores,
material de escritório e telefone.Nessa primeira fase, a AGU avalia a
quantidade de adesões ao projeto e pre-tende, a partir da experiência, adequá-lo à realidade dos colaboradores da casa. “A intenção é, num segundo momento, es-tender o projeto a todas as áreas da Advo-cacia-Geral com atividades compatíveis a serem executadas longe da instituição”, declarou a adjunta de Gestão Estratégica, Rosângela Oliveira, durante o anúncio do lançamento do projeto, em outubro.
O profissional que aderir cumprirá cinco horas do expediente no local de trabalho. Outras três da jornada serão completadas com demandas executadas em casa, com volume, prazo e produ-ções pré-estabelecidas com as chefias. Os participantes poderão, ainda, escolher o horário para desenvolver as demandas, desde que o serviço do dia seja entregue dentro do tempo determinado.
O anúncio de implantação do progra-ma animou alguns servidores da casa. A assistente administrativa Gilvanise Mot-ta, da SAD/PE, por exemplo, avisa que pretende participar. “Desde maio venho trabalhando à noite em casa apenas para deixar os trabalhos de minha responsa-bilidade totalmente em dia. Em casa eu fico mais confortável, com assistência da minha filha e do meu neto”, conta.
De acordo com a secretária-geral de Administração, Patrícia Amorim, o obje-tivo do programa é justamente melhorar a qualidade de vida do servidor. “Permi-tindo que ele execute três horas da jor-
nada de trabalho remotamente em casa, junto com seus filhos e com outras ativi-dades domésticas costumeiras, o profis-sional também não enfrentará o horário de grande fluxo no trânsito”, explica.
A secretária-geral informou ainda que a instituição também será beneficia-da com o projeto, uma vez que o trabalho “doméstico” do servidor será focado na produção. Patrícia explica que, no futuro, existe a possibilidade de fechar salas du-rante o trabalho remoto dos servidores, o que deve economizar de recursos como energia elétrica, telefone e materiais de escritório.
EXPERIÊNCIA- O Tribunal de Contas da União (TCU) implementou projeto se-melhante em 2009 nos mesmos padrões que serão adotados pela AGU. Recente-mente, uma pesquisa feita com gestores
e participantes da modalidade apontou como satisfatória e positiva a experiência.
Dentre os benefícios listados na en-quete o aumento de produtividade, a re-dução dos deslocamentos e a melhoria da qualidade do trabalho foram os princi-pais pontos listados. A produção também teve aumento de mais de 70% em todos os setores, segundo nota enviada pela as-sessoria do TCU.
Na AGU, servidores como a oficial de serviços econômicos na UA/MG Vera Cunha, devem aderir em busca de uma rotina menos estressante. A servidora afirma que o projeto vai permitir que ela cuide da saúde e da família nos horários alternativos. “Achei interessante e pre-tendo experimentá-lo. Terei mais tempo para cuidar da saúde. Eu já tenho um car-diologista que cuida do meu coração, mas gostaria de outros cuidados”, contou.
Programa permite que servidores trabalhem 5h na instituição e 3h em casa
QUALIDADE DE VIDA
30/11/2015 – Nº 39Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
BRASILAGU lança em dezembro Jornada Semipresencial
E você, gostaria de participar?“Não, pois o servidor teria que se deslocar do mesmo
jeito até a repartição. Ainda tem mais um agravante, o suporte da DTI eu não teria em casa, o equipamento a ser utilizado seria o meu ”Gerson de Oliveira
Agente administrativo na SAD/SP
A princípio estou gostando bastante da ideia. Por ter um filho de 13 anos, fica mais fácil. Dá para flexibilizar o horário de trabalho em casa”Ludmila de Oliveira
Agente administrativa na UA/MG
Como vai funcionar
Servidor manifesta interesse e assina uma declaração que tem infraestrutura para traba-lhar em casa (computador, internet, etc).
O departamento responsável avalia antes de aprovar a candidatura.
O participante e o responsável pelo departa-mento assinarão semanalmente um pacto de atividade a serem cumpridas.
Prazos de entrega e volume de trabalho serão estabelecidos. O servidor precisa entregar os projetos até a data determinada e assinar outro pacto.
Fonte: SGA
As ações realizadas pela AGU para pro-mover a igualdade no ambiente de traba-lho foram reconhecidas na 5ª edição do Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça, promovido pela Secretaria de Polí-ticas para as Mulheres da Presidência da República e pelo Ministério das Mulhe-res, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. A instituição recebeu selo em solenidade realizada na última terça-feira (24), em Brasília (DF).
O certificado foi entregue à ouvidora da AGU, Mariana Melo, que reforçou a importância das instituições se empenha-rem em projetos como esses. “A equida-de de gênero e raça é uma questão que precisa ser debatida diariamente não só nas instituições públicas, mas em toda a sociedade. A AGU pretende continuar realizando projetos nesta área e partici-pando do programa”, afirmou.
Durante a cerimônia, a secretária Especial de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, comemorou que
diversas organizações adotaram políti-cas para ampliar os direitos das mino-rias. “É uma honra entregar o selo de gênero e raça para empresas engajadas no fortalecimento dos direitos”, diz. Se-gundo ela, foram atingidos pelas inicia-tivas cerca de um milhão de trabalhado-res e trabalhadoras de instituições que escolheram mudar os padrões culturais e construir novas formas do ambiente organizacional.
A ministra das Mulheres, da Igualda-de Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, elogiou as 68 instituições premiadas que, segundo ela, repudiaram a inércia a e abraçaram a ideia de mudan-ça da sociedade. “Vocês são agentes da mudança que queremos para o Brasil”, finalizou.
RECONHECIMENTO - Esta é a segun-da vez que a AGU participa e é premia-da pelo programa. Na edição anterior, a instituição foi agraciada pela inaugura-ção da sala de amamentação na sede I para lactantes e utilização dos termos no masculino e feminino em documentos e comunicações oficiais, entre outras me-didas.
Lançado há dez anos, o selo é con-cedido às organizações públicas e priva-das que desenvolvem novos conceitos de gestão de pessoas e de cultura organiza-cional, com o estabelecimento de metas de alcance da igualdade de direitos entre mulheres e homens no trabalho e elimi-nação de qualquer forma de discrimina-ção no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego.
As sedes da AGU em Recife (PE) e Brasília (DF) implanta-ram este ano projeto que prevê o reaproveitamento das borras de café para a fabricação de adubo. Até 320 quilos do material são reciclados semanalmente por equipes de servidores e poste-riormente depositados em jar-dins implantados com mudas e sementes doadas por entidades parceiras. O objetivo do progra-ma é alertar os colaboradores da instituição para a destinação ecológica de rejeitos.
Em Pernambuco, a ideia foi colocada em prática em maio. O adubo produzido a partir das borras é hoje usado para ferti-lizar uma horta construída no subsolo. Lá são cultivadas hor-taliças, mandioca (macaxeira) e até milho. O projeto conta com a doação de mudas e sementes do
Instituto Agrônomo de Pernam-buco (IPA). As borras de café são recolhidas pelos servidores terceirizados e acondicionadas em local onde serão mistura-das a outros rejeitos orgânicos, como cascas de fruta e folhas.
Senise Montenegro, servi-dora administrativa que foi a idealizadora do projeto, afirma que hoje 80% das borras são recicladas. O objetivo, segun-do ela, é que no futuro todo o material seja reaproveita-do. “Os resultados, após seis meses de implantação, foram muito gratificantes. Acompa-nhar a germinação das semen-tes, a rega e a colheita foi mui-to prazeroso”, afirma.
HORTA COLETIVA - Em Brasília, o projeto está em fase experimental desde setembro e conta com a ajuda o serviço de limpeza das duas sedes da Ad-vocacia-Geral que funcionam na capital. A iniciativa uniu os servidores para a criação de uma horta em área verde do edifício
sede 2, que servirá como fonte de qualidade de vida para os ser-vidores, segundo os idealizado-res do projeto.
Também está prevista no local a troca de árvores nas áreas verdes em volta do pré-dio. Espécies consideradas agressivas serão trocadas por plantas nativas do cerrado, como o Ipê, mais adaptada à região. A sementes estão sendo separadas pelo gestor ambien-tal Evandro Teixeira, servidor administrativo da PGU, um apaixonado por plantas.
Caio Vasconcelos, advo-gado da União, advogado da União na PGU (DF), gostou de saber que o café que ele toma
diariamente tem, no final das contas, uma destinação ecológi-ca. “Além de ser uma iniciativa em linha com o desenvolvimen-to sustentável, promoverá uma melhoria nas áreas verdes dos prédios, aumentando nossa qua-lidade de vida no trabalho”
E tudo indica que o proje-to pode mesmo se espalhar pela AGU. Para o procurador fede-ral Jairo Takeo Ayabe, da PRF3 (SP), toda iniciativa no sentido da reciclagem de materiais e recuperação do meio ambien-te é muito bem-vinda. “Vamos aguardar os resultados em Per-nambuco e Brasília. Quem sabe poderemos replicar o mesmo em São Paulo”, diz.
MEIO AMBIENTE
30/11/2015 – Nº 39
[email protected](61) 2026-8524
Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira
Coordenação: Bárbara Nogueira
Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação: Uiara Fatel e Letícia Helen
Projeto gráfico: Renato Menezes
Diagramação: Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação
Social
Informativo AGUBRASIL
Planejamento:Encontro define metas para 2016
CURTAS
Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]
AÇÕES AFIRMATIVAS
Os dirigentes da AGU reú-nem-se nesta quinta-feira (3), em Brasília, para avaliar o cumprimento das metas da instituição para este ano e es-tabelecer novos parâmetros para 2016. O 5º Encontro de Gestão da Advocacia-Geral da União acontece às 14h, na sala de reuniões do Conselho Superior, edifício sede I, em Brasília.
Os arquivos de apresen-tação foram recebidos até a última quinta-feira (26). A Ad-juntoria de Gestão Estratégica da AGU informa que os proje-tos relevantes serão avaliados somente no ano que vem, em reunião que discutirá planeja-mento estratégico 2016-2019.
Aplicativo: Contracheque no celularA partir do próximo mês, aces-sar contracheques dos últimos 12 meses, prévia do mês se-guinte e dados cadastrais vai ficar mais prático e ágil, pelo smartphone ou tablet. Foi lan-çado pelo Ministério do Plane-jamento, Orçamento e Gestão o aplicativo Sigepe mobile, voltado para 1,4 milhão de servidores, aposentados e pen-sionistas do Executivo Fede-ral. Ele poderá ser baixado, gratuitamente, para sistemas operacionais Android e IOS, a partir de dezembro.
Para acessar o aplicativo, o usuário informará o CPF e a mesma senha do portal de Ser-viços do Servidor do Sigepe. Caso nunca tenha utilizado o site, o primeiro acesso deverá ser efetuado em www.sigepe.gov.br.
Na versão digital
Tem matéria sobre o Dia
do Samba. Acesse issuu.com/agubrasil e confira.
Cerimônia premia AGU por promoção da igualdade
O que você acha da iniciativa?
Borra de café que vira adubo em PE e no DF
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“Excelente iniciativa que condiz com a política do desenvolvimento sustentável e aproveitamento máximo de recursos naturais com o mínimo de desperdício”
Layla Kaboudi Advogada da União na PGU (DF)
“Acredito que as unidades da AGU produzem muito deste resí-duo, já que geralmente o café é servido ao menos duas ve-zes ao dia. Maravilhosa a ideia. A destinação consciente do lixo é algo que aos poucos chega aos ouvidos das pessoas”Andréa Bruce
Agente administrativo na PRF3
Foto: SAD-PE/Divulgação
Horta no terraço da sede de Recife é fertilizado com borras de café
Mariana Melo (de vermelho) recebeu o selo durante a solenidade
Renderam o selo à AGU
Campanhas de saúde da mulher e do homem
Criação do auxílio-creche para servidores
Linguagem inclusiva nos editais de seleção e recrutamento