Administração de Medicamentos em Neonatologia

60
CARTILHA 10SET2012.indd 1 12/09/13 09:59

description

Cartilha em processo de avaliação, elaborada num Projeto de Pesquisa da Iniciação Científica, pela Universidade de Brasília - Brasil

Transcript of Administração de Medicamentos em Neonatologia

Page 1: Administração de Medicamentos em Neonatologia

CARTILHA 10SET2012.indd 1 12/09/13 09:59

Page 2: Administração de Medicamentos em Neonatologia

Elaboração de Texto e TabelaDrielle Souza CavalcanteGéssica Borges VieiraCasandra G. R. Martins Ponce de LeonLaiane Medeiros Ribeiro Colaboração: Luciana Batista de Mesquita Regina de Souza Barros

Direção de Arte: Américo de Brito | A7

Realização:

FICHA CATALOGRÁFICA

C376a Cavalcante, Drielle Souza. Administração de medicamentos em neonatologia / Drielle Souza Cavalcante, Géssica Borges Vieira. - Brasília:[s.n],2012 65f.: il.

Orientador: Casandra G. R. M. Ponce de Leon, Laiane Medeiros Ribeiro. Projeto de Iniciação Científi ca (Curso de Enfermagem) – Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia

1. Ferramenta educativa. 2. Enfermagem. 3. Medicamentos. I.Cavalcante, Drielle Souza. II. Vieira, Géssica Borges. III.Universidade de Brasília.Faculdade de Ceilândia. IV.Aministração de Medicamento em Neonatologia.

CDU – 615.03

CARTILHA 10SET2012.indd 2 12/09/13 09:59

Page 3: Administração de Medicamentos em Neonatologia

3

Hospital Regional de CeilândiaNúcleo de Educação Permanente

Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia

Administração de Medicamentos em

Neonatologia

Ceilândia – DF | 2012

CARTILHA 10SET2012.indd 3 12/09/13 09:59

Page 4: Administração de Medicamentos em Neonatologia

4

O QUE VOCÊ VAI VER NA CARTILHA

I - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM NEONATOLOGIA

II - ETAPAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 2.1. Absorção 2.2. Distribuição 2.3. Eliminação

III - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 3.1. Intravenosa (IV) 3.2. Intramuscular (IM) 3.3. Subcutâneo (SC) e Intradérmica (ID) 3.4. Oral

IV - CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 4.1. Determinação da dose certa 4.2. Administração de líquidos 4.3. Cálculo de gotejamento 4.4. Cálculo: aumento da concentração de glicose no soro 4.5. Cálculo de infusões medicamentosas contínuas

V - AÇÕES NÃO-FARMACOLÓGICAS PARA ALÍVIO DA DOR

VI - PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA UTIneo

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

05

08080909

1010141516

181821222223

24

27

57

CARTILHA 10SET2012.indd 4 12/09/13 09:59

Page 5: Administração de Medicamentos em Neonatologia

5

I - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM NEONATOS

Quando se fala em administração de medicamentos em neonatologia é preciso ter conhecimento das particularidades fisiológicas dos recém–nascidos, assim como a consciência de que o cuidado a estes pequenos seres envolve a capacitação contínua do profissional de enfermagem1,2.

A medicação tem o objetivo de produzir uma reação efetiva para a atividade terapêutica desejada. Nos neonatos algumas variáveis influenciam neste objetivo, pois contribuem para a definição da dose da medicação.

CARTILHA 10SET2012.indd 5 12/09/13 09:59

Page 6: Administração de Medicamentos em Neonatologia

6

O peso, por exemplo, altera nos primeiros dias de vida e 10 a 20% de mudança já indicam ajuste da dose2.

Outros fatores que influenciam a dosagem são: superfície e composição corporal; enfermidade; maturidade dos órgãos envolvidos na metabolização, absorção e eliminação dos medicamentos. Quando estes itens não são levados em consideração, pode-se afetar a farmacodinâmica (ação do medicamento em nível celular) e a farmacocinética (mobilização dos medicamentos pelo corpo por meio da absorção, distribuição, eliminação) da droga, e a administração de medicamentos torna-se insegura e imprecisa1,2.

Sendo assim, é importante observar alguns pontos para que a administração seja efetuada de forma segura, estes pontos compõem os oito acertos da administração de medicação e estão dispostos a seguir1:

1 - Medicamento certo:Entender a ação e efeitos do medicamento, certificar-se de que o medicamento fornecido é, de fato, o que foi prescrito, assim como a data de validade.

2 - Paciente certo:Sempre confirmar a identidade do recém-nascido antes do preparo e administração.

3 - Hora certa:Administrar dentro de 20 a 30 min do horário prescrito e no caso de medicações (SOS) verificar quando foi administrada a última dose para não incorrer em volumes maiores do que a concentração recomendada.

CARTILHA 10SET2012.indd 6 12/09/13 09:59

Page 7: Administração de Medicamentos em Neonatologia

7

4 - Via de administração certa:Seguir a prescrição verificando se a via prescrita é a mais segura e eficaz para a criança.

5 - Dose certa:Calcular a dose recomendada conforme o peso da criança, conversar com a equipe médica caso ocorra uma discordância em relação à posologia indicada (prescrição).

6 - Documentação certa:Evoluir ou checar sempre que necessário, assim como, a recusa dos medicamentos.

7 - Razão certa:É importante confirmar a justificativa para a medicação ordenada; qual a história do paciente e atentar para o uso prolongado dos medicamentos.

8 - Resposta certa:Assegurar que a medicação teve o efeito desejado. Certifique-se de documentar as intervenções de enfermagem realizadas.

CARTILHA 10SET2012.indd 7 12/09/13 09:59

Page 8: Administração de Medicamentos em Neonatologia

8

A administração de medicamentos é um procedimento que requer conhecimentos de farmacologia relacionados ao tipo da droga, mecanismos de ação, excreção, atuação nos sistemas orgânicos, além do conhecimento dos efeitos adversos, que podem ser de grandes proporções5.

Algumas etapas estão envolvidas neste processo e os profissionais de enfermagem devem conhecer suas peculiaridades a fim de prevenir erros que coloquem em risco a vida do cliente, são elas: absorção, distribuição e eliminação5. Falaremos destas, resumidamente, em seguida.

2.1. Absorção Transferência da droga do local de administração para a corrente sanguínea, a taxa de absorção depende do local onde a droga foi administrada1,2.

Em neonatos, a absorção dos medicamentos administrados por via intravenosa é imediata. Por via intramuscular a quantidade de massa muscular, o tônus e a perfusão dos músculos, além da instabilidade vasomotora também são determinantes, assim como a baixa perfusão por via subcutânea. A via oral é afetada pela motilidade intestinal acelerada, maior superfície do intestino delgado, pH alto, níveis baixos de lipase e amilase1,2.

II - ETAPAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

CARTILHA 10SET2012.indd 8 12/09/13 09:59

Page 9: Administração de Medicamentos em Neonatologia

9

2.2. Distribuição Refere-se à transferência do medicamento do sangue para os espaços intersticiais e depois para as células1. Na circulação, as drogas podem estar livres (quando não estão ligadas a proteínas) ou ligadas (quando estão ligadas ao tecido ou a proteína plasmática). Somente as drogas livres produzem seu efeito terapêutico2.

Drogas com características similares competem pelos mesmos sítios de ligação, o que produz alteração na absorção e ação terapêutica. A administração de sangue e derivados, presença de bilirrubina e algumas drogas também alteram a capacidade de ligação à proteína plasmática provocando um aumento na porcentagem de droga livre2.

Nos prematuros, a quantidade de proteína plasmática disponível é diminuída e de baixa afinidade de ligação, como consequência, mesmo em doses terapêuticas a droga pode provocar toxicidade pela quantidade livre1,2.

2.3. Eliminação Envolve o processo de metabolização (modificação realizada pelo fígado) e excreção (eliminação da droga, principalmente realizada pelo rim)2.

O metabolismo dos medicamentos é alterado pela diferente produção das enzimas hepáticas e alta taxa metabólica. A imaturidade renal até aos dois anos de vida altera o fluxo sanguíneo nos rins, a filtração glomerular e a secreção tubular ativa, o que prolonga o tempo de permanência do medicamento no organismo potencializando a toxicidade dos medicamentos excretados pelo rim1.

CARTILHA 10SET2012.indd 9 12/09/13 09:59

Page 10: Administração de Medicamentos em Neonatologia

10

III - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

3.1. Intravenosa (IV) ou Endovenosa

Esta via é utilizada quando se deseja uma resposta rápida ao medicamento ou quando está impossibilitada a utilização das outras vias por doença ou condição do neonato. Requer um acesso venoso periférico ou central, que deve ser observado, pois as veias das crianças são finas e facilmente irritáveis1.

CARTILHA 10SET2012.indd 10 12/09/13 09:59

Page 11: Administração de Medicamentos em Neonatologia

11

A superdosagem ou toxicidade são riscos, pois nesta via de administração a ação do medicamento acontece de forma rápida, portanto o conhecimento quanto ao medicamento, à quantidade a ser administrada, à osmolaridade e pH, à diluição mínima do medicamento, ao tipo de solução para diluição ou infusão, ao tempo e à taxa de infusão (apenas algumas drogas tem indicação de serem administradas rapidamente (0,5ml/Kg/min), à capacidade de volume dos tubos IV e à compatibilidade entre as várias soluções e os medicamentos, são imprescindíveis1,2.

O uso de bomba de infusão garante precisão do volume na administração IV. A administração direta é utilizada em emergências quando se pretende alcançar rapidamente níveis sanguíneos terapêuticos.

Na administração direta o medicamento deve ser devidamente diluído e aplicado a uma velocidade específica. Deve-se ter cuidado com a incompatibilidade de medicamentos aplicados seguidamente, por isso o equipo deve ser lavado, com solução fisiológica, entre uma medicação e outra1.

A velocidade de infusão específica é utilizada geralmente para nefrotóxicos e ototóxicos ou medicamentos que podem causar parada cardíaca, e a endovenosa contínua é utilizada para hidratação, soluções glicosadas, eletrolíticas, nutrição parenteral ou medicamentos como dobutamina, dopamina, entre outros2.

Nas injeções, para evitar o desconforto e dor da criança, um anestésico tópico pode ser aplicado no local1. Também

CARTILHA 10SET2012.indd 11 12/09/13 09:59

Page 12: Administração de Medicamentos em Neonatologia

12

se pode recorrer ao uso de intervenções não farmacológicas como a Sucção não Nutritiva, o método canguru, colocar no colo ou mesmo a amamentação, caso o neonato tenha condições de sugar ao seio materno.

Para administração de medicamentos IV por períodos curtos ou longos podem ser utilizados vários locais, dispositivos e equipamentos1.

As veias de acesso podem ser centrais ou periféricas. Os locais de preferência para acesso periférico são: mãos, pés, antebraços. Em lactentes de até 9 meses também são utilizadas veias do couro cabeludo pois são fáceis de localizar e estão cobertas apenas por uma fina camada de tecido subcutâneo. Estas veias não possuem valvas, então o dispositivo pode ser introduzido nas duas direções com preferência para a direção do fluxo sanguíneo e são utilizadas, geralmente, quando as outras veias periféricas estão inacessíveis1.

O tratamento IV central (também conhecido como PICC) requer uma veia calibrosa: subclávia, femoral, jugular ou veia cava. O dispositivo é colocado cirurgicamente ou por via percutânea1.

O PICC – cateter central de inserção periférica - é um dispositivo de inserção periférica com localização central; os principais locais de escolha para sua inserção em membros superiores são as veias basílica, cefálica e braquial, o cateter é introduzo nestes locais até atingir a veia cava superior. Seu material é bio e hemocompatível e menos trombogênico possibilitando sua permanência por longos períodos (até seis meses) para administração de antibióticos, analgésicos,

12 ,13

CARTILHA 10SET2012.indd 12 12/09/13 09:59

Page 13: Administração de Medicamentos em Neonatologia

13

nutrição parenteral, quimioterapia e transfusões sanguíneas.

É a primeira escolha para acesso central após o cateterismo umbilical6.

A veia e artéria umbilical geralmente são utilizadas nos primeiros dias depois do nascimento para hidratação venosa e coleta de sangue. Estas vias devem ser heparinizadas para prevenir a formação de coágulos ao longo do cateter; isso é feito adicionando-se heparina (0,5 a 1U de heparina por ml da solução parenteral) de acordo com o peso1, 2.

O extravasamento de solução endovenosa para fora do vaso causa irritação, isquemia e destruição do tecido com necrose e pode ocorrer por vários motivos: má perfusão periférica, falta de observação do local, não interrupção da infusão imediatamente após a observação de sinais de irritação, flebite, edema local, diminuição da perfusão local, esfriamento da extremidade afetada, alteração da coloração da pele, formação de bolhas no local.

O tratamento recomendado para o caso de extravasamento é elevar a extremidade afetada, não aplicar compressas, observar a lesão2.

CARTILHA 10SET2012.indd 13 12/09/13 09:59

Page 14: Administração de Medicamentos em Neonatologia

14

3.2. Intramuscular (IM)

Nesta via, a droga é absorvida pela vascularização muscular. A absorção é proporcional ao fluxo sanguíneo, superfície de coleção da droga no músculo e tonus muscular2. O músculo vasto lateral da coxa (face lateral no terço médio) é o indicado em recém nascidos (RN), devendo a agulha ser injetada em 90° em relação à pele; um RN com menos de 1.000 g aceita um volume máximo de 0,25ml por área, um peso maior que 1000g suporta 0,5 ml por área. Não é recomendável massagear o local, apenas pressionar levemente2.

CARTILHA 10SET2012.indd 14 12/09/13 09:59

Page 15: Administração de Medicamentos em Neonatologia

15

3.3. Subcutâneo (SC) e Intradérmica (ID)

Administração na tela subcutânea (tecido adiposo), não tolera substâncias irritantes. A solução injetada deve ser isotônica e o volume máximo não pode ultrapassar 0,1ml. Os locais indicados são face externa lateral da coxa e parede abdominal, a agulha deve ser injetada em um ângulo de 45° com a pele2.

A via subcutânea é utilizada principalmente para a aplicação de insulina. As regiões das nádegas e os braços também podem ser utilizados. As agulhas utilizadas são de 25 a 27 de calibre e de 1, 5 a 1,6 de comprimento. Deve se esticar ou levantar ligeiramente a pele com a mão não dominante de modo a isolar os tecidos subcutâneos do músculo, a agulha é introduzida a um ângulo de 45 a 90°,

CARTILHA 10SET2012.indd 15 12/09/13 09:59

Page 16: Administração de Medicamentos em Neonatologia

16

3.4. Oral

solta-se a pele e injeta-se o medicamento lentamente1.

Na via intradérmica o medicamento é depositado logo abaixo da epiderme; o antebraço é o local indicado. Esta via é utilizada principalmente em testes de tuberculose e de alergia; com uma seringa de 1 ml e agulha de 1,5 cm, de calibre 25 ou 27. A agulha é introduzida em um ângulo de 5 a 15°1.

Na administração oral, os medicamentos se apresentam de diferentes formas - líquidos, pós, comprimidos ou cápsulas. Neonatos correm o risco de aspirar por sentirem dificuldade em engolir, neste caso recomenda-se triturar ou abrir

CARTILHA 10SET2012.indd 16 12/09/13 10:00

Page 17: Administração de Medicamentos em Neonatologia

17

comprimidos e cápsulas respectivamente e misturar com um líquido de sabor agradável, ou uma colher de sopa de alimen-to (que não seja o leite materno ou da mamadeira).

É importante atentar-se para não misturar os medicamentos em alimentos essenciais (leite materno), pois a criança pode passar a rejeitar o alimento por associá-lo ao sabor. Também não se deve triturar comprimidos com revestimento entérico nem cápsulas de liberação lenta. Os medicamentos líquidos devem ser agitados para se assegurar uma distribuição homogênea. Equipamentos calibrados (copinho, colher de medida, seringa oral plástica, conta-gotas) são utilizados neste tipo de administração, porém deve-se ter o cuidado de não utilizar o medidor de um medicamento para administração de outra droga, sob o risco de errar na dosagem.

Na utilização de conta-gotas e seringas deve-se direcionar o líquido para a região posterior da boca e administrar lentamente com a criança em posição ereta (mínimo 45°). Quando a criança tem um tubo nasogástrico, orogástrico, de gastrostomia ou nasojejunal, estes medicamentos podem ser administrados por estas vias, com pequena quantidade de leite no início da gavagem, assim o medicamento é colocado diretamente no estômago ou região jejunal. Deve-se verificar a posição do tubo antes da administração e após deve-se administrar uns 20 a 30 ml de água filtrada para mantê-lo desobstruído1,2.

CARTILHA 10SET2012.indd 17 12/09/13 10:00

Page 18: Administração de Medicamentos em Neonatologia

18

IV - CÁLCULO DE MEDICAÇÃO4.1. Determinação da dose certa

Com base no peso corporal: na primeira semana de vida, o peso considerado é o mesmo do nascimento, após a primeira semana, considera-se o peso atual para os cálculos2. Este método é o mais comum para cálculos das doses de medicamentos em que a dose é expressa pela quantidade de medicamento a ser administrada em 24 h (mg/Kg/dia), ou por dose (mg/Kg/dose) a depender da prescrição. São adotados os seguintes passos:

CARTILHA 10SET2012.indd 18 12/09/13 10:00

Page 19: Administração de Medicamentos em Neonatologia

19

1. Pesar a criança (medida de peso em quilograma).2. Verificar uma fonte de referência para definir a dose segura (posologia).3. Calcular o intervalo de dose segura (menor e maior dose, a partir da referência do item anterior).4. Certificar-se de que a dose prescrita está no intervalo calculado no item anterior.As doses pediátricas não podem ser maiores que as doses mínimas recomendadas para adultos.

Com base na superfície corporal (SC): leva em consideração a taxa metabólica e o crescimento da criança, geralmente utilizada para cálculo de doses de agentes quimioterápicos, são lidas “mg/SC/dose”.

CARTILHA 10SET2012.indd 19 12/09/13 10:00

Page 20: Administração de Medicamentos em Neonatologia

20

Para determinar a dose com base na SC é necessário conhecer a altura e peso da criança, aplicadas a um gráfi co (nomograma), como pode ser visto abaixo:

São adotados os seguintes passos:1. Medir a estatura da criança.2. Determinar o peso da criança.3. No gráfi co (abaixo) traçar uma linha que interligue a medida da estatura à medida do peso.4. Determinar o ponto em que a linha cruza a coluna da superfície corporal (coluna do meio). Esse ponto corresponde a SC expressa em metros quadrados (m2).Após encontrar a SC aplica-se a posologia recomendada para calcular as doses seguras1.

Nomograma para crianças

CARTILHA 10SET2012.indd 20 12/09/13 10:00

Page 21: Administração de Medicamentos em Neonatologia

21

4.2 Administração de líquidos1

Em geral determina-se a quantidade de líquidos a ser infundido em um único dia (24h) pelo peso (Kg) da criança, com base nas seguintes fórmulas:

CARTILHA 10SET2012.indd 21 12/09/13 10:00

Page 22: Administração de Medicamentos em Neonatologia

22

4.3. Cálculo de gotejamento

4.4. Cálculo: aumento da concentração de glicose no soro

Em  microgotas:    

 

- 100 ml por Kg de peso corporal para os primeiros 10 Kg da criança;- 1.000 ml + 50 ml por Kg de peso corporal que exceder os 10Kg;- 1.500ml + 20 ml por Kg de peso corporal que exceder os 20Kg;Ou seja:

• ≤10 Kg de peso: 100 ml por cada Kg/em 24 h• >10 Kg a <20 Kg de peso: 1.000 ml + 50 ml por cada Kg que excedeu os 10 Kg/em 24 h• >20 Kg de peso: 1.500 ml + 20 ml por cada Kg que excedeu os 20Kg/em 24h

Além de monitorar a infusão de líquidos, deve-se também monitorar cuidadosamente as perdas. O débito urinário esperado para crianças é de 1 a 2 ml/Kg/h. Para medir o débito urinário de um lactente deve-se pesar a fralda; e lembrar que 1g = 1ml de líquido1.

CARTILHA 10SET2012.indd 22 12/09/13 10:00

Page 23: Administração de Medicamentos em Neonatologia

23

4.5. Cálculo de infusões medicamentosas contínuas

Para  obter  a  dose:  

 

Para  obter  a  velocidade  de  infusão:  

   

Para  calcular  a  concentração:  

 

Para obter a dose:

Para obter a velocidade de infusão:

Para calcular a concentração:

CARTILHA 10SET2012.indd 23 12/09/13 10:00

Page 24: Administração de Medicamentos em Neonatologia

24

V - AÇÕES NÃO - FARMACOLÓGICAS PARA ALÍVIO DA DOR Tratamentos invasivos, assim como cuidados médicos e de enfermagem intensivos são implementados com a finalidade de manutenção da vida do RN enfermo. O sofrimento e a dor podem aparecer como consequências destas intervenções sendo manifestadas pelo choro, pela movimentação da face, pela atividade corporal e pelo estado de sono vigília além de manifestações sistêmicas cardiovasculares, respiratórias, digestivas e alterações hormonais.

Dentre as situações em que a analgesia é indicada no período neonatal tem-se a inserção de cateteres centrais, múltiplas punções arteriais e/ou venosas e/ou capilares; estas intimamente ligadas ao procedimento de administração de medicamentos3. Outras ocasiões de dor que merecem atenção são as punções de calcâneo para coleta de sangue, aspiração, intubação, exame de triagem para retinopatia, sondagem gástrica7,8,9.

Para alívio e manejo da dor aguda observada em alguns procedimentos, a intervenção não farmacológica tem sido indicada, pois além da eficácia comprovada tem baixo custo e apresenta poucos riscos aos bebês. Acredita-se que este tipo de intervenção promova a auto-regulação e organização do neonato, ajudando-o a modular a experiência dolorosa. As ações mais indicados são3:

Administração de substâncias adocicadas: água com

CARTILHA 10SET2012.indd 24 12/09/13 10:00

Page 25: Administração de Medicamentos em Neonatologia

25

sacarose ou glicose; 1mL a 25% por via oral administrada na porção anterior da língua 2 minutos antes dos procedimentos; a ação analgésica acontece a partir do 2º minuto e dura de 3 a 4 minutos: Estas soluções, em contato com os receptores localizados na língua causam a liberação de opióides endógenos ou endorfinas com propriedades analgésicas intrínsecas3,7,9.

Sucção não nutritiva (chupeta ou dedo do cuidador enluvado): inibe a hiperatividade, modula o desconforto do RN e diminui a dor de RN a termo ou prematuro em procedimentos como coleta de sangue. Durante os movimentos ritmados há liberação de serotonina no sistema nervoso central gerando as respostas de alívio3,4.

Amamentação: O leite, além de fornecer benefícios nutricionais e proteção contra infecções, quando administrado seguido de sacarose (1mL a 25%) diminui a duração do choro e da atividade comportamental durante punção capilar3.

Método Canguru e Contato pele a pele entre mãe e filho: Reduz a duração da atividade facial de dor, o choro e a frequência cardíaca principalmente após punções capilares e com maior eficácia se combinada à administração de glicose oral. O contato deve ser iniciado antes e mantido durante e após o procedimento doloroso. No contato o RN é capaz de sentir o cheiro da mãe reconhecendo-a3,4,10,11. Também se observa uma diminuição na desorganização e movimentos de extensão e um aumento nos sinais de atenção nos bebês submetidos ao método. Além disso, o método demonstra-se eficaz por regular emoção e estado de vigília-sono, diminuir o tempo de internação, minimizar os índices de infecção e

CARTILHA 10SET2012.indd 25 12/09/13 10:00

Page 26: Administração de Medicamentos em Neonatologia

26

favorecer o ganho de peso. Este método requer que mãe e filho se demonstrarem dispostos, e a unidade comporte esta atividade10, 11.

Diminuição da estimulação tátil: Evitar ou neutralizar estímulos adversos do tipo luminosidade, barulho, manuseio frequente e procedimentos dolorosos repetidos. Contribui para promover a maturação e organização dos comportamentos do bebê, facilitando estados comportamentais de vigília e sono e reduzindo comportamentos de estresse. Também para conservar a energia do bebê. Deve-se orientar os pais a interpretar o comportamento do bebê3.

Musicoterapia: A música erudita possui efeitos calmantes em RN a-termos e pré termos. Acredita-se que a música promova uma distração da dor chamando a atenção do paciente para ouvi-la4. Recomenda-se a exposição do bebê a no máximo 15 minutos de música para evitar danos auditivos; o que se observa é a estabilização do neonato, redução da frequência cardíaca, menor tempo de recuperação, aumento da saturação de oxigênio, diminuição da agitação e mímica facial11.

Mudança de decúbito: Nova posição pode aliviar a pressão sobre proeminências ósseas ou áreas edemaciadas, promover aceleração da circulação, relaxamento muscular e conforto generalizado4.

CARTILHA 10SET2012.indd 26 12/09/13 10:00

Page 27: Administração de Medicamentos em Neonatologia

27

VI - PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA UTINEO

Algumas drogas quando administradas juntas podem interferir no efeito uma da outra. Na UTI neonatal o grande número de medicações recebidas ao mesmo tempo pode predispor o RN às interações. É interessante que em cada unidade haja uma lista das medicações utilizadas com as possíveis interações para que equipes médica e de enfermagem tenham certeza de suas condutas.

Para uma administração segura, é necessário que o responsável pelo preparo conheça a ação, efeitos adversos, toxicidade e dosagem adequada. Assegurar-se de que é o medicamento correto, dose e via correta, o método exato de administração, hora e pacientes corretos, ler a etiqueta do frasco várias vezes; a pessoa que prepara deve administrar o medicamento avaliando antes os fatores que podem afetar a absorção, distribuição, metabolismo e eliminação da droga; qualquer dúvida deve ser sanada com o farmacêutico.

Abaixo estão descritos os principais medicamentos utilizados na UTIneo, separados segundo grupo farmacêutico.

CARTILHA 10SET2012.indd 27 12/09/13 10:00

Page 28: Administração de Medicamentos em Neonatologia

28

Am

icac

ina

(Am

icilo

n,

No

vam

in,

Sulfa

to d

e A

mic

acin

a).

Am

pic

ilina

(A

mp

laci

lina,

Trat

ar in

fecç

ões

p

or

Pseu

do

mo

nas

aeru

gin

osa

,E

. co

li,Pr

ote

us,

Kle

bsi

ella

, C

itro

bac

ter

e St

aphy

loco

ccus

.

Trat

ar in

fecç

ões

de

pel

e e

do

s te

cid

os

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

GU

: ne

fro

toxi

cid

ade,

olig

úria

, p

rote

inúr

ia, d

imin

uiçã

o d

a cr

eatin

ina;

Oto

rrin

ola

rin-

go

lóg

icas

: oto

toxi

cid

ade,

d

imin

uiçã

o d

a au

diç

ão; S

NC

: ce

fale

ia, t

ont

ura,

leta

rgia

, b

loq

ueio

neu

rom

uscu

lar;

O

utra

s: c

hoq

ue a

nafil

átic

o,

necr

ose

hep

átic

a.IN

TER

AG

E C

OM

: Aci

clo

vir,

Am

ino

glic

osí

deo

s, A

nfo

teric

i-na

B, C

isp

latin

a, V

anco

mic

ina,

A

nest

ésic

os,

Blo

que

ado

res

neur

om

uscu

lare

s, C

efal

otin

a,

Furo

sem

ida,

Pen

icili

na.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

D

erm

ato

lóg

icas

: erit

ema

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em

SF o

u SG

5%

ou

SG 1

0%. E

V

dev

e-se

infu

ndir

em 3

0 a

60 m

in.

Dev

e-se

dilu

ir p

ara

man

ter

conc

entr

ação

de

5mg

/ml.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em

SF o

u SG

• A

NTI

BIÓ

TIC

OS

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

erA

tenç

ão

CARTILHA 10SET2012.indd 28 12/09/13 10:00

Page 29: Administração de Medicamentos em Neonatologia

29

Am

pla

cin,

A

mp

loci

lin,

Bin

ota

l, B

ipen

cil,

Cic

lino

n,

Pare

nzym

e A

mp

icili

na,

Uni

Am

pi-

cilin

a).

Anf

ote

ricin

a B

(Ab

elce

t,

Am

bis

om

e,

Am

pho

cil,

Fung

izo

n).

mo

les,

resp

irató

ri-o

s e

gen

iturin

ária

s,

otit

e m

édia

, si

nusi

te, m

enin

-g

ite, s

eptic

emia

e

na p

rofil

axia

da

end

oca

rdite

.

Trat

ar in

fecç

ão

fúng

ica

sist

êmic

a,

hist

op

lasm

ose

, co

ccid

ioid

om

i-co

se, b

last

om

i-co

se, c

ripto

mi-

cose

, mo

nilía

se

dis

sem

inad

a,

asp

erg

ilose

e

men

ing

ite.

mac

ulo

pap

ular

, urt

icár

ia;

GI:

náus

ea, v

ôm

ito, d

iarr

eia,

es

tom

atite

; Hem

ato

lóg

icas

: an

emia

, tro

mb

oci

top

enia

, eo

-si

nofil

ia, l

euco

pen

ia; O

utra

s:

cho

que

ana

filát

ico

.IN

TER

AG

E C

OM

: Alu

pur

ino

l.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV

: hi

po

tens

ão, a

rritm

ia c

ard

íaca

, as

sist

olia

; GI:

náus

ea, v

ôm

ito,

dis

pep

sia,

dia

rrei

a, c

ólic

a ep

igás

tric

a; G

U: d

isfu

nção

re-

nal,

azo

tem

ia, a

cid

ose

tub

ular

re

nal,

insu

ficiê

ncia

rena

l ag

u-d

a o

u cr

ôni

ca, a

núria

, olig

úria

; H

emat

oló

gic

as: h

ipo

mag

ne-

sem

ia, a

nem

ia n

orm

ocí

tica;

Lo

cais

: que

imaç

ão,

5% o

u SG

10%

. EV

dev

e-se

in-

fund

ir em

15

a 30

min

. A m

áxim

a co

ncen

traç

ão E

V é

de

100m

g/

ml d

e SF

e d

e 20

0mg

/ml d

e SG

. A

so

luçã

o re

cons

tituí

da

em S

G

dev

e se

r us

ada

den

tro

de

1h.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em

AD

ou

SG 5

% o

u SG

10%

. D

eve-

se d

iluir

par

a m

ante

r a

conc

entr

ação

de

5mg

/ml.

Não

m

istu

rar

com

so

luçã

o s

alin

a.

Trat

a-se

de

uma

dro

ga

foto

ssen

-sí

vel,

dev

e-se

CARTILHA 10SET2012.indd 29 12/09/13 10:00

Page 30: Administração de Medicamentos em Neonatologia

30

Cef

epim

a (C

emax

, C

lorid

rato

d

e ce

fep

ima,

M

axce

f).

Trat

ar in

fecç

ões

ca

usad

as p

or

bac

téria

s se

nsív

eis

a ce

fep

ima.

In-

fecç

ões

da

pel

e e

de

teci

do

s m

ole

s,

óss

eas

e ar

ticu-

laçõ

es, u

rinár

ias

e g

inec

oló

gic

as,

resp

irató

rias

e in

tra-

abd

om

inai

s.

po

ntad

a, ir

ritaç

ão, e

dem

a,

fleb

ite o

u tr

om

bo

fleb

ite; M

us-

culo

esq

uelé

tico

: art

ralg

ia, m

i-al

gia

, fra

que

za m

uscu

lar;

SN

C:

ano

rexi

a, c

efal

éia,

neu

rop

atia

p

erifé

rica;

Out

ras:

per

da

de

pes

o, f

ebre

, cal

afrio

s, d

or

no

corp

o.

INTE

RA

GE

CO

M: C

ort

ico

s-te

róid

es, D

igitá

lico

s, N

e-fr

otó

xico

s.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

D

erm

ato

lóg

icas

: ras

h, fe

bre

, er

upçã

o, u

rtic

ária

, pru

rido

; G

U: n

efro

toxi

cid

ade,

vag

inite

; G

I: co

lite

pse

udo

mem

bra

-no

sa, n

áuse

a, v

ôm

ito, d

iar-

reia

, do

r ab

do

min

al, fl

atul

ên-

cia,

co

nstip

ação

; Hep

átic

a:

hep

ato

toxi

cid

ade;

Lo

cais

: do

r, ab

sces

so, i

nflam

ação

, fle-

bite

; SN

C: a

nore

xia,

cef

alei

a,

tont

ura,

leta

rgia

, par

este

sia,

co

nvul

são

; Out

ras:

cho

que

an

afilá

tico

, rea

ções

de

pro

teg

e-la

da

luz

incl

usiv

e d

u-ra

nte

a ad

min

istr

ação

.

Qua

ndo

ad

min

istr

ada

IM d

eve-

se

dilu

ir em

SF

0,9%

ou

glic

osa

do

0,

5%; l

ido

caín

a 0,

5% o

u 1%

ou

água

est

éril

ou

bac

teris

ost

átic

a p

ara

inje

ção

co

m p

arab

eno

ou

álco

ol b

enzí

lico

. Qua

ndo

ad

-m

inis

trad

a IV

dev

e-se

dilu

ir em

50

-100

ml d

e SF

0,9%

ou

glic

osa

do

5%

ou

10%

.

CARTILHA 10SET2012.indd 30 12/09/13 10:00

Page 31: Administração de Medicamentos em Neonatologia

31

Cip

roflo

xa-

cino

(Cifl

ox,

C

ipro

, Cip

ro-

gle

n, F

loxe

n,

Pro

flox)

.

Gen

tam

icin

a

Trat

ar in

fecç

ão

do

tra

to u

rinár

io,

óss

ea e

das

ar-

ticul

açõ

es, r

es-

pira

tória

s, d

a p

ele

e d

iarr

eia.

Trat

ar in

fecç

ões

Sep

ticem

ia. T

rata

-m

ento

em

píri

co

de

neur

op

ênic

os

feb

ris.

hip

erse

nsib

ilid

ade,

sup

erin

-fe

cção

.IN

TER

AG

E C

OM

: Am

i-no

glic

osí

deo

s, D

iuré

tico

s d

e al

ça, D

rog

as n

efro

tóxi

cas,

A

ntic

oag

ulan

tes,

Dro

gas

bac

-te

riost

átic

as.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

D

erm

ato

lóg

icas

: ras

h, fo

tos-

sens

ibili

dad

e, s

udo

rese

; GI:

náus

ea, d

iarr

eia,

mito

, do

r, d

esco

nfo

rto

ab

do

min

ais,

ca

ndid

íase

ora

l; G

U: c

rista

is n

a ur

ina;

Hem

ato

lóg

ica:

eo

sino

-fil

ia; L

oca

is: t

rom

bo

fleb

ite,

que

imaç

ão, p

rurid

o, e

ritem

a;

SNC

: co

nvul

são

, cef

alei

a,

trem

or,

conf

usão

men

tal,

alu-

cina

ção

, par

este

sia.

INTE

RA

GE

CO

M: A

ntiá

cid

os

(hid

róxi

do

s d

e m

agné

sio

ou

alum

ínio

) e T

eofil

ina.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

GU

:

100m

l de

SF0,

9% o

u g

lico

sad

o

5% o

u 10

%.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em

SF0,

9% o

u SG

5% (c

onc

entr

ação

: 1-

2mg

/ml)

e in

fund

ida

no m

ínim

o

em 1

h.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

CARTILHA 10SET2012.indd 31 12/09/13 10:00

Page 32: Administração de Medicamentos em Neonatologia

32

Mer

op

enem

(M

epen

ox

IV,

Mer

one

m).

(Ger

amic

ina,

G

enta

ron)

.

Oxa

cilin

a

Trat

ar in

fecç

ões

in

tra-

abd

om

inai

s e

men

ing

ite b

acte

ri-an

a. N

eutr

op

enia

fe

bril

, pne

umo

nia

adq

uirid

a em

ho

s-p

ital e

sep

se.

Trat

ar in

fecç

ões

de

rave

s p

or

bac

ilos

Gra

m-n

egat

ivo

s e

infe

cçõ

es c

ruza

das

p

or

esta

filo

coco

s.

nefr

oto

xici

dad

e; H

idro

-el

etro

lític

a: h

ipo

mag

nese

mia

; M

uscu

loes

que

létic

as: p

aral

isia

m

uscu

lar;

Oto

rrin

ola

ring

oló

gi-

ca: o

toto

xici

dad

e; O

utra

s:

reaç

ões

de

hip

erse

nsib

ilid

ade.

INTE

RA

GE

CO

M: A

nest

ési-

cos

inal

ató

rios,

Blo

que

ado

res

neur

om

uscu

lare

s, C

efal

osp

ori-

na, P

enic

ilina

s, D

iuré

tico

s d

e al

ça, N

efro

tóxi

cos.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

D

erm

ato

lóg

icas

: mo

nilía

se,

pru

rido

, ras

h; G

I: co

lite

pse

u-d

om

emb

rano

sa, c

ons

tipaç

ão,

dia

rrei

a, n

áuse

a, v

ôm

ito; L

o-

cais

: fleb

ite, i

nflam

ação

; SN

C:

conv

ulsã

o, t

ont

ura,

cef

alei

a;

Res

pira

tório

: ap

neia

.IN

TER

AG

E C

OM

: Pro

ben

e-ci

da.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

em S

F o

u SG

5 e

10%

ou

RL.

Sua

d

ose

ser

á: R

N >

7 d

ias:

IM o

u IV

2,

5 m

g/K

g, 8

/8 h

ou

16/1

6h; R

N

a te

rmo

ou

pre

mat

uro

s <

7 d

ias:

IM

ou

IV 2

,5 m

g/k

g, 1

2/12

h o

u 24

/24h

.

A e

ficác

ia e

a t

ole

rab

ilid

ade

em

neo

nato

s co

m id

ade

infe

rior

a 3

mes

es n

ão fo

ram

est

abel

ecid

as.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

CARTILHA 10SET2012.indd 32 12/09/13 10:00

Page 33: Administração de Medicamentos em Neonatologia

33

(Bac

toci

lin,

Oxa

cil,

Oxa

-ci

lina

sód

ica,

O

xano

n,

Oxa

pen

, St

afici

lin-N

).

Peni

cilin

a p

otá

ssic

a (A

ricili

na,

Cris

talp

en).

vias

aér

eas

su-

per

iore

s, p

ele

e te

cid

os

mo

les.

Trat

ar v

ária

s in

-fe

cçõ

es, i

nclu

ind

o

pne

umo

nia

pne

u-m

ocó

cica

,

Der

mat

oló

gic

as: r

ash;

GI:

glo

ssite

, est

om

atite

, gas

trite

, d

or

na b

oca

, náu

sea,

mito

, d

iarr

eia,

ent

ero

colit

e, c

olit

e p

seud

om

emb

rano

sa; G

U:

nefr

ite, o

ligúr

ia, p

rote

inúr

ia,

hem

atúr

ia, a

zote

mia

, piú

ria;

Hem

ato

lóg

ica:

ane

mia

, tr

om

bo

cito

pen

ia, l

euco

pen

ia,

neut

rop

enia

, san

gra

men

to

pro

long

ado

; Hep

átic

a: h

ep-

atite

não

-esp

ecífi

ca; L

oca

is:

do

r, fle

bite

, tro

mb

ose

; SN

C:

conv

ulsã

o; O

utra

s: a

nafil

axia

, su

per

infe

cção

.IN

TER

AG

E C

OM

: Am

i-no

glic

osí

deo

s, T

etra

cicl

ina.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

Der

-m

ato

lóg

icas

: ras

h, u

rtic

ária

; G

I: d

iarr

eia,

des

conf

ort

o

apig

ástr

ico

, náu

sea,

mito

, co

lite

pse

udo

mem

bra

nosa

; G

U: n

efrit

e

em S

F o

u SG

5%

ou

SG 1

0%. E

V

dev

e-se

infu

ndir

em 2

a 3

ho

ras.

Para

men

ing

ite IM

ou

IV e

m R

N

> o

u =

2kg

: 50m

UI/

kg, 8

/8h,

d

uran

te o

s p

rimei

ros

7 d

ias

de

vid

a; e

m

CARTILHA 10SET2012.indd 33 12/09/13 10:00

Page 34: Administração de Medicamentos em Neonatologia

34

Tob

ram

icin

a (T

ob

rag

an).

Vanc

om

icin

a (C

elo

van,

Trat

ar in

fecç

ões

o

cula

res.

Trat

ar in

fecç

ões

es

tafil

ocó

cica

s

farin

gite

est

rep

-to

cóci

ca, s

ífi-

lis e

go

norr

eia.

Tr

atar

infe

cção

en

tero

cóci

ca. P

re-

venç

ão d

e fe

bre

re

umát

ica.

Men

in-

gite

.

inte

rstic

ial;

Hem

ato

lóg

ica:

eo

sinó

filia

, ane

mia

hem

olít

ica,

le

uco

pen

ia; L

oca

is: d

or,

fle-

bite

; SN

C: c

onv

ulsã

o; O

utra

s:

reaç

ões

alé

rgic

as (a

nafil

axia

, d

oen

ça d

o s

oro

), su

per

in-

fecç

ão.

INTE

RA

GE

CO

M: M

eto

trex

-at

o, P

rob

enec

ida

e Te

trac

icli-

nas.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

Nen

-hu

m d

e si

gni

ficad

o c

línic

o.

INTE

RA

GE

CO

M: N

enhu

m

rela

to e

nco

ntra

do

até

o m

o-

men

to.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV

: hi

po

tens

ão; D

erm

ato

lóg

icas

: ra

sh; G

I:

seg

uid

a, 5

0mU

I/kg

, 6/6

h. IM

o

u IV

em

RN

< 2

kg: 2

5-50

mU

I/kg

, 12/

12h,

dur

ante

os

prim

ei-

ros

7 d

ias

de

vid

a; e

m s

egui

da,

50

mU

I/kg

, 8/8

h. P

ara

as o

utra

s in

dic

açõ

es IM

ou

IV p

ara

cria

n-ça

s: 8

.333

-16.

667

mU

I/kg

, 4/4

h;

12.5

50-2

5MU

I/kg

, 6/6

h.

Est

a d

rog

a é

enco

ntra

da

na

form

a d

e p

om

ada

oft

álm

ica

ou

solu

ção

oft

álm

ica.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em

SF a

0,9

% o

u SG

5%

ou

10%

.

CARTILHA 10SET2012.indd 34 12/09/13 10:00

Page 35: Administração de Medicamentos em Neonatologia

35

Clo

ridra

to d

e va

nco

mic

ina,

Va

nco

cid

, Va

nco

son)

.

(end

oca

rdite

, o

steo

mie

lite,

p

neum

oni

a e

sep

-tic

emia

); in

fecç

ões

d

os

teci

do

s m

ole

s em

pac

ient

es a

lér-

gic

os

à p

enic

ilina

o

u ao

s se

us d

eri-

vad

os

ou

qua

ndo

o

tes

te d

e se

nsib

i-lid

ade

dem

ons

tra

resi

stên

cia

à m

eti-

cilin

a; in

fecç

ões

si

stêm

icas

gra

ves.

náus

ea, v

ôm

ito; G

U: n

efro

-to

xici

dad

e; H

emat

oló

gic

as:

eosi

nofil

ia, l

euco

pen

ia; L

oca

l: fle

bite

; Mus

culo

esq

uelé

tica:

d

or

nas

cost

as e

no

pes

coço

; O

torr

ino

larin

go

lóg

ica:

oto

-to

xici

dad

e; O

utra

: rea

ção

de

hip

erse

nsib

ilid

ade.

INTE

RA

GE

CO

M: A

nest

ési-

cos,

Blo

que

ado

res

neur

om

us-

cula

res

não

-des

po

lariz

ante

s,

Nef

rotó

xico

s e

oto

tóxi

cos

(out

ros,

incl

uind

o á

cid

o

acet

ilsal

icíli

co, a

min

og

lico

-sí

deo

s, c

iclo

spo

rinas

, cis

pla

ti-na

e d

iuré

tico

s d

e al

ça).

Sua

do

se s

erá:

IV (c

rianç

as >

1

mês

): 10

mg

/kg

, 6/6

h; o

u 20

mg

/kg

, 12/

12h.

IV (r

ecém

-nas

cid

o

de

1sem

ana-

1mês

): in

icia

lmen

te

15m

g/k

g; e

m s

egui

da

10m

g/k

g,

8/8h

. IV

(rec

ém-n

asci

do

< 1

se-

man

a): i

nici

alm

ente

15m

g/k

g; e

m

seg

uid

a 10

mg

/kg

, 12/

12h.

CARTILHA 10SET2012.indd 35 12/09/13 10:00

Page 36: Administração de Medicamentos em Neonatologia

36

Áci

do

fólic

o

(End

ofo

lin,

Enf

ol,

Fola

-ci

n, F

olin

, M

ater

folic

).

Vita

min

a K

(K

anak

ion,

V

ikat

ron,

Pro

filax

ia e

tra

ta-

men

to d

e an

emia

s m

ealo

blá

stic

as e

m

acro

císt

icas

.

Pro

filax

ia e

tra

ta-

men

to d

e d

oen

ças

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

D

erm

ato

lóg

icas

: ras

h; o

utra

: fe

bre

.IN

TER

AG

E C

OM

: Car

bam

a-ze

pin

a, E

stro

gên

io, F

enito

ína,

G

lico

cort

icó

ides

, Met

otr

exat

o,

Sulfo

nam

idas

, Tria

nter

eno

, Su

lfass

alaz

ina.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

Rar

a:

reaç

ões

sem

elha

ntes

à d

e hi

-p

erse

nsib

ilid

ade

ou

anafi

laxi

a,

Ad

min

istr

ado

VO

co

m d

ose

ter

a-p

êutic

a d

e at

é 1

mg

/dia

e d

ose

d

e m

anut

ençã

o d

e 0,

1 m

g/d

ia.

Sem

pre

que

po

ssív

el p

refe

re-s

e a

via

IM o

u SC

à IV

. Par

a cr

ianç

as

• A

NTI

AN

ÊM

ICO

• SU

PLE

ME

NTO

NU

TRIC

ION

AL

No

me

do

M

edic

amen

to

No

me

do

M

edic

amen

to

Sua

funç

ão

Sua

funç

ão

Imp

ort

ante

sab

er

Imp

ort

ante

sab

er

Ate

nção

Ate

nção

CARTILHA 10SET2012.indd 36 12/09/13 10:00

Page 37: Administração de Medicamentos em Neonatologia

37

Vita

K).

hem

orr

ágic

as d

o

RN

e d

a hi

po

-p

rotr

om

bin

emia

ca

usad

a p

or

nutr

ição

defi

-ci

ente

, ab

sorç

ão

inad

equa

da

de

vita

min

a K

no

tra

to

GI o

u aç

ão t

óxi

ca

de

cert

as d

rog

as

usad

as c

onc

om

i-ta

ntem

ente

co

m

antic

oag

ulan

tes.

incl

uind

o c

hoq

ue e

par

ada

card

íaca

e/o

u re

spira

tória

, p

od

end

o re

sulta

r o

casi

ona

l-m

ente

em

mo

rte

apó

s us

o

IV, p

rinci

pal

men

te q

uand

o

ráp

ida;

Out

ras:

rub

or

da

face

, hi

per

idro

se, s

ensa

ção

de

cons

-tip

ação

do

pei

to, c

iano

se, i

n-su

ficiê

ncia

vas

cula

r p

erifé

rica,

ve

rmel

hid

ão, d

or

ou

edem

a no

loca

l da

inje

ção

, sen

saçã

o

de

go

sto

pec

ulia

r.IN

TER

AG

E C

OM

: ant

ico

-ag

ulan

tes

ora

is, A

ntib

iótic

os,

H

idró

xid

o d

e al

umín

io, Ó

leo

m

iner

al e

Prim

aqui

na.

VO

, SC

, IM

do

se d

e 2,

5-25

mg

. IV,

IM

, SC

par

a p

rofil

axia

de

do

ença

s d

e d

oen

ça h

emo

rrág

ica

do

RN

na

do

se d

e 0,

5-1

mg

imed

iata

men

te

apó

s o

nas

cim

ento

e, s

e p

os-

síve

l, 1-

5mg

po

dem

ser

dad

os

à m

ãe 1

2-24

h an

tes

do

par

to. P

ara

trat

ar d

oen

ça h

emo

rrág

ica

no R

N

dev

e-se

util

izar

a d

ose

de

1mg

IM

ou

SC.

CARTILHA 10SET2012.indd 37 12/09/13 10:00

Page 38: Administração de Medicamentos em Neonatologia

38

Áci

do

ur-

sod

eso

xicó

li-co

(Urs

aco

l).

Dis

solu

ção

de

cálc

ulo

s b

iliar

es. T

rata

r si

nto

mat

-ic

amen

te a

cirr

ose

bili

ar

prim

ária

. Co

leci

sto

pat

ia

cálc

ulo

s em

ves

ícul

a b

iliar

func

iona

nte.

Lití

ase

resi

dua

l do

co

léd

oco

o

u re

cid

ivas

ap

ós

in-

terv

ençõ

es s

ob

re a

s vi

as b

iliar

es. S

índ

rom

es

dis

pép

tico

-do

loro

sas

das

co

leci

sto

pat

ias

com

o

u se

m c

álcu

los

e p

ós-

cole

cist

ecto

mia

; dis

ci-

nesi

as d

as v

ias

bili

ares

e

sínd

rom

es a

sso

ciad

as.

Alte

raçõ

es li

pêm

icas

po

r au

men

to d

o c

ole

ster

ol e

/o

u tr

iglis

eríd

ios.

Ter

a-p

êutic

a co

adju

vant

e d

a lit

otr

ipsi

a ex

trac

orp

óre

a.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

Ex.

la

bo

rato

riais

: aum

ento

do

s ní

veis

pla

smát

ico

s d

e fo

sfa-

tase

alc

alin

a, g

amag

luta

mil-

tran

sfer

ase

e b

ilirr

ubin

as; G

I: d

iarr

eia.

INTE

RA

GE

CO

M: A

ntiá

cid

os

(à b

ase

de

alum

ínio

), C

ole

-st

iram

ina,

Bar

bitú

rios,

Clo

fi-b

rato

, Neo

mic

ina.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

adm

inis

tra

VO

.

• A

NTI

CO

LELÍ

TIC

ON

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

Ate

nção

CARTILHA 10SET2012.indd 38 12/09/13 10:00

Page 39: Administração de Medicamentos em Neonatologia

39

Ep

inef

rina

(Dre

nalin

, A

dre

nalin

a).

Usa

do

na

reaç

ão a

nafi-

látic

a o

u as

ma;

co

ntro

le

de

reaç

ões

alé

rgic

as

gra

ves;

ress

usci

taçã

o

card

iop

ulm

ona

r; b

rad

icar

-d

ia; c

ont

role

de

do

ença

s re

spira

tória

s d

evid

o à

as

ma

ou

DPO

C;

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

fib

rilaç

ão v

entr

icul

ar fa

tal,

hem

orr

agia

sub

arac

nóid

e o

u ce

reb

ral,

aum

ento

da

PA, p

o-

den

do

cau

sar

rup

tura

rtic

a,

ang

ina

pec

toris

, ob

stru

ção

d

a ar

téria

cen

tral

da

retin

a;

GI:

náus

eas,

mito

s; G

U:

dim

inui

ção

do

déb

ito u

rinár

io,

rete

nção

urin

ária

, dis

úria

, es

pas

mo

ves

ical

; Lo

cais

: que

i-m

ação

tra

nsitó

ria (d

uran

te a

ad

min

istr

ação

); O

ftal

mo

lóg

i-ca

s: fo

tofo

bia

, vis

ão t

urva

, hi

per

sens

ibili

dad

e o

cula

r, d

or

nos

olh

os;

SN

C: a

nore

xia,

te

ndên

cia

suic

ida

ou

Est

a d

rog

a d

eve

ser

di-

luíd

a em

SF

0,9%

ou

SG

5%. S

ua d

ose

ser

á: p

ara

sib

ilos:

0,0

1 m

L/K

g (a

um m

áxim

o d

e 0,

3mL)

d

a so

luçã

o 1

:1.0

00 (o

u 0,

1 m

L/K

g d

a so

luçã

o

1:10

000

sub

cutâ

nea

com

se

ring

a d

e 1m

l; p

ara

crup

e g

rave

: um

a te

nta-

tiva

com

2m

L d

a so

luçã

o

• SI

MPA

TIC

OM

IMÉ

TIC

ON

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

Ate

nção

CARTILHA 10SET2012.indd 39 12/09/13 10:00

Page 40: Administração de Medicamentos em Neonatologia

40

Feni

lefr

ina

(Clo

ridra

to

de

feni

lef-

rina)

.

cont

role

de

par

ada

card

íaca

; su

ple

men

to d

e an

este

sia;

ane

st-

esia

loca

l.

Rea

lizar

hip

ote

n-sã

o, t

aqui

card

ia

sup

rave

ntric

u-la

r p

aro

xíst

ica,

ch

oq

ue. U

so t

óp

i-co

co

mo

mid

riáti-

co. U

sad

a ta

m-

bém

, ass

oci

ado

a

out

ros

med

ica-

men

tos,

em

pre

-p

araç

ão a

ntig

ri-p

ais.

hom

icid

a, t

ont

ura,

ans

ied

ade,

m

edo

, pal

idez

, des

orie

ntaç

ão,

per

da

da

mem

ória

, ag

itaçã

o

psi

com

oto

ra, a

luci

naçã

o, i

n-q

uiet

ação

, so

nolê

ncia

, tre

mo

r, in

sôni

a, c

onv

ulsã

o, d

epre

ssão

no

SN

C, s

into

mas

de

par

a-no

ia, c

efal

eia.

INTE

RA

GE

CO

M: A

dre

nér-

gic

os,

Blo

que

ado

res

bet

a-ad

rené

rgic

os,

Inib

ido

res

da

MA

O.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

p

alp

itaçõ

es, t

aqui

card

ia,

hip

erte

nsão

, bat

imen

tos

ectó

pic

os,

ang

ina,

bra

dic

ard

ia

refle

xa; G

I: ná

usea

, vô

mito

; Lo

cais

: nec

rose

, gan

gre

na;

SNC

: cef

alei

a, a

nsie

dad

e,

trem

or,

insô

nia,

to

ntur

a.IN

TER

AG

E C

OM

: Alfa

-blo

qu-

ead

ore

s, A

nest

ésic

os

ger

ais,

A

ntid

epre

ssiv

os

tric

íclic

os,

G

uane

tidin

a, In

ibid

ore

s d

a M

AO

, Oxi

tóci

tos.

:100

0 em

neb

uliz

ação

; par

a an

afila

xia:

0,0

1 m

L/K

g d

a so

luçã

o

1:10

00 o

u 0,

1 m

L/K

g d

a so

luçã

o

1: 1

0000

sub

cutâ

nea

com

ser

ing

a d

e 1

mL.

Em

cria

nças

: par

a hi

po

tens

ão IM

o

u SC

0,1

mg

/kg

/do

se, a

cad

a 1-

2h. P

ara

o c

hoq

ue 5

-20m

g/k

g/

do

se e

m b

olu

s, a

cad

a 10

-15

min

; o

u 0,

1-0,

5mg

/kg

/min

.

CARTILHA 10SET2012.indd 40 12/09/13 10:00

Page 41: Administração de Medicamentos em Neonatologia

41

Alp

rost

rad

il (P

rost

in,

Ap

licav

, Bed

-fo

rdal

pro

st,

Cav

erje

ct,

Pro

stav

asin

)

Tera

pia

pal

iativ

a (n

ão

defi

nitiv

a) d

e m

anut

ençã

o

da

po

tênc

ia d

o d

uc-

tus

arte

riosu

s, a

té q

ue

seja

efe

tuad

a ci

rurg

ia

pal

iativ

a o

u co

rret

iva,

em

neo

nato

s co

m m

al

form

ação

car

día

ca e

que

d

epen

dem

de

um d

uctu

s p

aten

te p

ara

sob

revi

ver.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

Lo

-ca

is: e

dem

a, e

qui

mo

se.

INTE

RA

GE

CO

M: A

ntic

oag

u-la

ntes

(hep

arin

a e

varf

arin

a),

Hip

ote

nso

res

(ant

i-hip

erte

n-si

vo),

Dro

gas

usa

das

no

tra

ta-

men

to d

a d

oen

ça c

ard

íaca

co

rona

riana

e v

aso

dila

tad

ore

s,

Vaso

ativ

os.

Util

izad

o IV

co

m d

ose

de

0,05

-1 m

cg/k

g/m

in.

• P

RO

STA

GLA

ND

INA

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

erA

tenç

ão

CARTILHA 10SET2012.indd 41 12/09/13 10:00

Page 42: Administração de Medicamentos em Neonatologia

42

Am

ino

filin

a (M

ino

ton)

.Tr

atar

o b

ronc

oes

pas

mo

.R

EA

ÇÕ

ES

AD

VE

RSA

S:

CV:

pal

pita

ções

, taq

uica

rdia

si

nusa

l, ex

tra-

síst

ole

, hip

ote

n-sã

o; D

erm

ato

lóg

icas

: urt

icár

ia;

GI:

náus

ea, v

ôm

ito, d

isp

epsi

a,

pes

o n

o e

stô

mag

o, d

iarr

eia;

R

esp

irató

rias:

aum

ento

da

freq

uênc

ia re

spira

tória

; SN

C:

ano

rexi

a, in

qui

etaç

ão, n

er-

vosi

smo

, to

ntur

a, c

efal

eia,

in

sôni

a, c

onv

ulsã

o.

INTE

RA

GE

CO

M: A

den

osi

na,

Bar

bitú

rico

s, C

arb

amaz

e-p

ina,

Fen

itoín

a, N

ico

tina,

R

ifam

pic

ina,

Blo

que

ado

res

bet

a-ad

rené

rgic

os,

Cim

etid

i-na

, Erit

rom

icin

a e

Qui

nolo

nas

(cip

roflo

xaci

no).

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em S

F o

u SG

5%

o

u SG

10%

. EV

dev

e-se

in

fund

ir em

20-

30 m

in. A

co

ncen

traç

ão fi

nal n

ão

dev

e ex

ced

er d

e 5m

g/

ml.

• B

RO

NC

OD

ILA

TAD

OR

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

erA

tenç

ão

CARTILHA 10SET2012.indd 42 12/09/13 10:00

Page 43: Administração de Medicamentos em Neonatologia

43

Cap

top

ril

(Cap

ote

n,

Cap

otr

at,

Cap

tolin

, C

apto

tec,

C

apto

pro

n,

Hip

ote

n).

Trat

ar a

hip

erte

nsão

e a

in

sufic

iênc

ia c

ard

íaca

.R

EA

ÇÕ

ES

AD

VE

RSA

S: C

V:

ICC

, taq

uica

rdia

, hip

ote

nsão

, an

gin

a p

ecto

ris, p

eric

ard

ite;

Der

mat

oló

gic

as: r

ash,

mac

u-lo

pap

ular

, pru

rido

; Ex.

lab

o-

rato

riais

: aum

ento

tra

nsitó

rio

das

enz

imas

hep

átic

as; G

I: irr

itaçã

o g

ástr

ica,

úlc

era

pép

-tic

a, d

isg

eusi

a, c

ons

tipaç

ão;

GU

: ins

ufici

ênci

a re

nal,

pro

-te

inúr

ia, s

índ

rom

e ne

fró

tica,

g

lom

erul

op

atia

mem

bra

nosa

; H

emat

oló

gic

as: l

euco

pen

ia,

agra

nulo

cito

pen

ia, p

anci

top

e-ni

a; R

esp

irató

rias:

to

sse

seca

e

per

sist

ente

; SN

C: a

nore

xia,

to

ntur

a; O

utra

s: fe

bre

, hip

er-

cale

mia

, lin

fad

eno

pat

ia.

INTE

RA

GE

CO

M: A

ntiá

cid

os,

D

igitá

lico

s, D

iuré

tico

s, D

rog

as

que

aum

enta

m o

po

táss

io

séric

o, H

ipo

glic

êmic

os

ora

is e

in

sulin

a.

A s

egur

ança

e a

efic

ácia

d

o C

apto

pril

em

cria

nças

o fo

ram

est

abel

ecid

as.

• H

IPO

TEN

SOR

AR

TER

IAL

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

erA

tenç

ão

CARTILHA 10SET2012.indd 43 12/09/13 10:00

Page 44: Administração de Medicamentos em Neonatologia

44

Dex

amet

aso

-na

(Defl

aren

, D

exad

en,

Dea

mex

, D

exaz

ona

).

Trat

ar d

oen

ças

crô

nica

s (d

istú

rbio

s en

crin

os

e af

ecçõ

es re

umát

icas

cr

ôni

cas,

est

ado

s ed

e-m

ato

sos,

do

ença

s re

s-p

irató

rias

e G

I), a

lgum

as

do

ença

s d

erm

ato

lóg

icas

e

hem

ato

lóg

icas

, lúp

us

erite

mat

oso

sis

têm

ico

, p

ênfig

o, s

arco

ido

se s

in-

tom

átic

a, e

stad

os

alér

gi-

cos

do

ença

s o

ftal

mic

as

e af

ecçõ

es re

umát

icas

ag

udas

e s

ubag

udas

, ca

rdite

ag

uda

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

IC

C, h

iper

tens

ão, t

rom

bo

-em

bo

lism

o; D

erm

ato

lóg

icas

: p

reju

ízo

na

cica

triz

ação

de

ferim

ento

s, p

ele

fina

e fr

ágil,

er

item

a, h

iper

sud

ore

se, d

er-

mat

ite a

lérg

ica,

urt

icár

ia, e

de-

ma

ang

ione

uró

tico

, pet

équi

as;

End

ócr

inas

: irr

egul

arid

ades

no

ci

clo

men

stru

al, d

esen

volv

i-m

ento

de

esta

do

cus

hing

óid

e,

sup

ress

ão d

o c

resc

imen

to

(em

cria

nças

) ref

rata

ried

ade

secu

ndár

ia a

dre

noco

rtic

al e

hi

po

fisár

ia.

INTE

RA

GE

CO

M: Á

cid

o

fólic

o, A

INE

s, A

limen

tos

ou

med

icam

ento

s q

ue c

ont

êm

sód

io, A

ntiá

cid

os

ou

Co

lest

i-ra

min

a, B

loq

uead

ore

s

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em A

D o

u SF

ou

SG 5

% o

u SG

10%

. EV

d

eve-

se in

fund

ir em

1 a

5

min

uto

s se

a d

ose

é <

10

mg

.

• C

OR

TIC

OST

ER

ÓID

EN

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

Ate

nção

CARTILHA 10SET2012.indd 44 12/09/13 10:00

Page 45: Administração de Medicamentos em Neonatologia

45

Vita

K).

reum

átic

a, n

eo-

pla

sias

, leu

cem

ia

agud

a, s

índ

rom

e ne

fró

tica,

sín

-d

rom

e ad

reno

-g

enita

l, ed

ema

cere

bra

l, m

enin

-g

ite b

acte

riana

, ne

uro

der

mite

s e

pru

rido

s.

neur

om

uscu

lare

s nã

o-

des

po

lariz

ante

s, D

iuré

tico

s,

Ho

rmô

nio

s tir

oid

iano

s,

Imun

oss

upre

sso

res,

Iso

nia-

zid

a, P

arac

etam

ol,

Salic

ilato

s,

Sup

lem

ento

s d

e p

otá

ssio

, Va

cina

s d

e ví

rus

aten

uad

os

ou

out

ras

imun

izaç

ões

.

Do

but

amin

a (C

lorid

rato

d

e d

ob

u-ta

min

a,

Do

but

on,

H

ibut

an).

Aum

enta

r o

déb

ito

card

íaco

em

insu

ficiê

ncia

ca

rdía

ca d

esco

mp

ensa

da

caus

ada

po

r d

epre

ssão

d

a co

ntra

tilid

ade.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

an

gin

a, a

umen

tos

da

freq

uên-

cia

card

íaca

, da

PA s

istó

lica

e d

a PV

C; G

I: ná

usea

. SN

C:

cefa

leia

.IN

TER

AG

E C

OM

: Ane

stés

i-co

s, B

etab

loq

uead

ore

s.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em S

F o

u SG

5%

. EV

dev

e-se

infu

ndir

cont

inua

men

te e

m v

eia

de

gra

nde

calib

re.

• C

AR

DIO

TÔN

ICO

O-D

IGIT

ÁLI

CO

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

erA

tenç

ão

CARTILHA 10SET2012.indd 45 12/09/13 10:00

Page 46: Administração de Medicamentos em Neonatologia

46

Do

pam

ina

(Clo

ridra

to

de

do

pa-

min

a).

Co

rrig

ir o

des

e-q

uilíb

rio h

emo

d-

inâm

ico

dev

ido

ao

ch

oq

ue, t

raum

a e

hem

orr

agia

s,

sínd

rom

e d

o b

aixo

d

ébito

, hip

ote

n-sã

o e

insu

ficiê

ncia

re

nal.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

ar

ritm

ias,

taq

uica

rdia

, ang

ina,

hi

po

tens

ão, v

aso

cont

rição

, b

rad

icar

dia

, hip

erte

nsão

; GI:

náus

ea, v

ôm

ito; L

oca

l: ne

-cr

ose

do

tec

ido

; Res

pira

tória

: d

isp

néia

; SN

C: c

efal

eia.

INTE

RA

GE

CO

M: A

nest

ési-

cos

org

ânic

os,

Bet

ablo

que

-ad

ore

s, F

enito

ína.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em S

F o

u SG

5%

. EV

dev

e-se

in

fund

ir co

ntin

uam

ente

em

ve

ia d

e g

rand

e ca

libre

. Co

n-ce

ntra

ção

máx

ima

é d

e 32

00

mcg

/ml.

Ad

min

istr

ação

den

tro

d

e ca

tete

r ar

teria

l um

bili

cal

não

é re

com

end

ada.

Do

mp

erid

o-

na (D

om

per

-o

l, M

otil

ium

, Pe

rido

na).

Trat

ar s

into

mat

icam

ente

usea

s e

vôm

itos,

p

rinci

pal

men

te p

ós-

op

erat

ório

s, a

fecç

ões

he

pat

o-d

iges

tivas

, ap

ós

adm

inis

traç

ão d

e ci

to-

tóxi

cos,

em

ped

iatr

ia e

ap

ós

hem

od

iális

e. T

rata

r re

fluxo

gas

tro

-eso

fág

ico

.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

E

ndó

crin

as: g

inec

om

astia

.IN

TER

AG

E C

OM

: Ant

iáci

do

s,

Ant

i-his

tam

ínic

os

H2,

Ant

ico

li-né

rgic

os.

Ad

min

istr

ado

VO

em

cria

nças

co

m d

ose

de

0,3

mg

/kg

, 3

veze

s p

or

dia

.

• P

RO

CIN

ÉTI

CO

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

er

CARTILHA 10SET2012.indd 46 12/09/13 10:00

Page 47: Administração de Medicamentos em Neonatologia

47

Mid

azo

lam

(D

orm

oni

d,

Do

rmire

, D

orm

inun

, In

dus

on)

.

Sed

ação

/ans

iólis

e/am

-né

sia

pré

-op

erat

ória

; d

uran

te p

roce

dim

ento

s te

rap

êutic

os,

dia

gnó

s-tic

os

ou

rad

iog

ráfic

os.

Se

daç

ão d

e p

acie

ntes

so

b v

entil

ação

mec

ânic

a,

dur

ante

a a

nest

esia

ou

em U

TI.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

C

V: p

arad

a ca

rdía

ca, a

r-rit

mia

s; D

erm

ato

lóg

icas

: ra

sh; G

I: so

luço

s, n

áuse

as,

vôm

ito; L

oca

is: fl

ebite

, do

r;

Oft

alm

oló

gic

as: v

isão

bo

r-ra

da;

Res

pira

tória

s: a

pné

ia,

larin

go

esp

asm

o, d

epre

ssão

re

spira

tória

, bro

nco

esp

asm

o,

toss

e; S

NC

: ag

itaçã

o, s

o-

nolê

ncia

, sed

ação

exc

essi

va,

cefa

leia

.IN

TER

AG

E C

OM

: Álc

oo

l, A

nti-h

ista

mín

ico

s, O

pió

ides

, Se

dat

ivo

s/hi

pnó

tico

s, A

nti-

hip

erte

nsiv

o, N

itrat

os,

Alim

en-

tos,

Car

bam

azep

ina,

Fen

itoí-

na, F

eno

bar

bita

l, R

ifab

utin

a,

Rifa

mp

icin

a, C

ato

conn

azo

l, C

imet

idin

a, V

erap

amil,

Ind

u-to

res,

Inib

ido

res

do

cito

cro

mo

P-

450

3ª4.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

em A

D o

u SF

ou

SG 5

%. E

V

dev

e-se

infu

ndir

lent

amen

te

ou

de

mo

do

co

ntín

uo.

• SE

DA

TIV

ON

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

CARTILHA 10SET2012.indd 47 12/09/13 10:00

Page 48: Administração de Medicamentos em Neonatologia

48

Esp

irono

-la

cto

na

(Ald

acto

ne,

Ald

ost

erin

, Sp

iroct

an).

Neu

tral

izar

a p

erd

a d

e p

otá

ssio

cau

sad

a p

or

out

ros

diu

rétic

os;

ger

al-

men

te u

sad

o c

om

out

ros

agen

tes

(tia

zid

as) n

o

trat

amen

to d

e ed

ema

ou

hip

erte

nsão

; hip

eral

do

s-te

roni

smo

.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

C

V: a

rritm

ia; E

ndó

crin

os:

g

inec

om

astia

, im

po

tênc

ia;

GI:

irrita

ção

GI;

Hem

a-to

lóg

ico

s: d

iscr

asia

s sa

n-g

uíne

as; H

idro

elet

rolít

icas

: hi

per

cale

mia

, hip

onat

rem

ia;

Mus

culo

esq

uelé

tica:

cãi

bra

s m

uscu

lare

s; S

NC

: ton

tura

, con

-fu

são

men

tal,

cefa

léia

; Out

ra:

reaç

ões

alér

gic

as.

IN

TER

AG

E C

OM

: AIN

Es,

A

nti-h

iper

tens

ivo

s, N

itrat

os,

C

iclo

spo

rina,

Ind

om

etac

ina,

In

ibid

ore

s d

a E

CA

, Sup

lem

en-

tos

de

po

táss

io, D

igo

xina

, Lí

tio.

Ad

min

istr

ado

VO

em

cria

nças

co

m d

ose

de

1-3m

g/k

g/d

ia,

com

o d

ose

úni

ca; o

u d

ivid

ido

s em

2-4

do

ses

(do

se m

áxim

a d

e 3

veze

s a

do

se in

icia

l).

• D

IUR

ÉTI

CO

SN

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

CARTILHA 10SET2012.indd 48 12/09/13 10:00

Page 49: Administração de Medicamentos em Neonatologia

49

Furo

sem

ida

(Fur

osa

n,

Furo

sem

, Fl

uro

setr

on,

Fu

rozi

x,

Lasi

x).

Trat

ar o

ed

ema

dev

ido

a IC

C o

u d

istú

rbio

s he

pát

i-co

s o

u re

nais

. H

iper

tens

ão a

rte-

rial.

Hip

erca

lem

ia

mal

igna

.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

hi

po

tens

ão; D

erm

ato

lóg

i-ca

s: fo

toss

ensi

bili

dad

e, r

ash;

E

ndó

crin

a: h

iper

glic

emia

; GI:

náus

ea, v

ôm

ito, b

oca

sec

a,

dia

rrei

a, c

ons

tipaç

ão, d

isp

ep-

sia;

GU

: po

liúria

; Hem

ato

lóg

i-ca

s: d

iscr

asia

s sa

nguí

neas

, hi

per

uric

emia

; Hid

roel

etro

líti-

cos:

des

idra

taçã

o, h

ipo

clo

-re

mia

, alc

alo

se m

etab

ólic

a;

Mus

culo

esq

uelé

ticas

: cãi

bra

s,

artr

alg

ia, m

ialg

ia; O

torr

ino

la-

ring

oló

gic

a: p

erd

a d

a au

diç

ão,

zum

bid

o; S

NC

: to

ntur

a, e

n-ce

falo

pat

ia, c

efal

eia,

insô

nia,

zu

mb

ido

.IN

TER

AG

E C

OM

: Am

i-no

glic

osí

deo

s, A

nti-h

iper

ten-

sivo

s, N

itrat

os,

Ant

ico

agul

an-

tes,

Tro

mb

olít

ico

s, V

arfa

rina,

A

nfo

teric

ina

B, D

iuré

tico

s (o

utro

s), G

lico

cort

ico

ides

, Me-

zlo

cilin

a, P

iper

acili

na, L

ítio

.

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

SF o

u A

D. E

V d

eve-

se in

fund

ir le

nta-

men

te.

CARTILHA 10SET2012.indd 49 12/09/13 10:00

Page 50: Administração de Medicamentos em Neonatologia

50

Hid

rocl

oro

ti-az

ida

(Clo

ra-

na, C

loriz

in,

Dre

nol,

Mic

trin

).

Trat

ar o

ed

ema.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

hi

po

tens

ão p

ost

ural

, tro

m-

bo

se v

eno

sa, a

rritm

ias,

do

r no

p

eito

; Der

mat

oló

gic

as: f

oto

s-se

nsib

ilid

ade,

ras

h, p

úrp

ura,

d

erm

atite

esf

olia

tiva;

GI:

náu-

sea,

mito

, bo

ca s

eca,

dia

r-re

ia, c

ons

tipaç

ão, p

ancr

eatit

e;

GU

: hip

op

ota

ssem

ia, p

oliú

ria,

noct

úria

; Hem

ato

lóg

icas

: le

uco

pen

ia, t

rom

bo

cito

pen

ia,

agra

nulo

cito

se, a

nem

ia a

plá

s-tic

a, n

eutr

op

enia

; Hep

átic

as:

icte

rícia

, hep

atite

; Met

abó

li-ca

s: p

erd

a d

e p

eso

, go

ta;

Mus

culo

esq

uelé

ticas

: cãi

bra

s e

esp

asm

os

mus

cula

res;

SN

C:

ano

rexi

a, t

ont

ura,

par

este

sia,

fr

aque

za, c

efal

eia,

so

nolê

ncia

, fa

dig

a.O

utra

s: fe

bre

, rub

or.

INTE

RA

GE

CO

M: A

INE

s, Á

l-co

ol,

Ant

i-hip

erte

nsiv

o, N

itra-

tos,

Alo

pur

ino

l, A

nfo

teric

ina

B, G

lico

cort

ico

ides

, Mez

lo-

cilin

a, P

iper

acili

na, T

icar

cilin

a,

Co

lest

ipo

l, C

ole

stira

min

a,

Glic

osí

deo

s d

igitá

lico

s, L

ítio

.

Até

2 a

nos

de

idad

e: d

ose

diá

ria

tota

l de

12,5

a 2

5mg

ad

min

is-

trad

o d

uas

veze

s p

or

dia

. A d

ose

p

ediá

tric

a d

iária

usu

al d

eve

ser

bas

ead

a em

2 a

3 m

g/k

g d

e p

eso

co

rpo

ral,

ou

a cr

itério

méd

ico

, ad

min

istr

ado

dua

s ve

zes

po

r d

ia.

CARTILHA 10SET2012.indd 50 12/09/13 10:00

Page 51: Administração de Medicamentos em Neonatologia

51

Feni

toín

a (H

idan

tal,

Uni

feni

toin

).

Trat

amen

to e

pro

filax

ia

de c

rises

tôni

co-c

lôni

cas

e cr

ises

par

ciai

s co

mpl

exas

.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

hip

ote

n-sã

o, t

aqui

card

ia, v

aso

dila

taçã

o; D

er-

mat

oló

gic

as: h

iper

tric

ose

, ras

h, d

er-

mat

ite e

sfo

liativ

a, p

rurid

o; E

ndó

crin

a:

per

da

de

pes

o; G

I: hi

per

pla

sia

gen

giv

al, n

áuse

a, d

isg

eusi

a, c

ons

ti-p

ação

, bo

ca s

eca,

mito

; GU

: alte

ra-

ção

na

cor

da

urin

a; H

emat

oló

gic

as:

agra

nulo

cito

se, a

nem

ia a

plá

stic

a,

leuc

op

enia

, ane

mia

meg

alo

blá

stic

a,

tro

mb

oci

top

enia

; Hep

átic

a: h

epat

ite

med

icam

ento

sa; H

idre

letr

olít

ica:

hi

po

cale

mia

; Mus

culo

esq

uelé

ticas

: d

or

nas

cost

as, o

steo

mal

ácia

, do

r p

élvi

ca; O

ftal

mo

lóg

icas

: dip

lop

ia,

nist

agm

o; O

torr

ino

larin

go

lóg

ica:

zum

-b

ido

; SN

C: a

nore

xia,

ata

xia,

ag

itaçã

o,

edem

a ce

reb

ral,

com

a, t

ont

ura,

so

-no

lênc

ia, d

isar

tria

, dis

cine

sia,

reaç

ões

ex

trap

iram

idai

s, c

efal

eia,

ner

vosi

smo

, fr

aque

za; O

utra

: rea

ções

de

hip

erse

n-si

bili

dad

e.IN

TER

AG

E C

OM

: Áci

do

fólic

o,

Am

iod

aro

na, B

enzo

dia

zep

ínic

os,

Ce-

toco

nazo

l, C

imet

idin

a, C

lora

nfen

ico

l, D

ussu

lfira

m, E

stró

gen

os,

Fel

bam

ato

,

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

SF o

u SG

5%

ou

SG 1

0%.

EV

dev

e-se

infu

ndir

lent

a-m

ente

ou

de

mo

do

co

ntín

uo

(máx

imo

0,5

mg

/kg

/min

). A

in

fusã

o d

eve

ser

inic

iad

a lo

go

ap

ós

a so

luçã

o s

er p

rep

arad

a.

Feni

toín

a é

alta

men

te in

stáv

el

em q

ualq

uer

solu

ção

EV.

• A

NTI

EP

ILÉ

PTI

CO

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

er

CARTILHA 10SET2012.indd 51 12/09/13 10:00

Page 52: Administração de Medicamentos em Neonatologia

52

Feno

bar

bita

l (B

arb

itro

n,

Ed

hano

l, G

ard

enal

, U

nife

no-

bar

b).

Ant

ico

nvul

siva

nte

em c

rises

nico

-cl

ôni

cas,

cris

es

par

ciai

s e

feb

ris.

Sed

ação

pré

-

Feni

lbut

azo

na, F

eno

tiazi

-na

s, F

luco

nazo

l, Fl

uoxe

tina,

H

olo

ta-n

o, I

soni

azid

a, M

etilf

e-ni

dat

o, M

etro

nid

azo

l, M

ico

na-

zol,

Om

epra

zol,

Salic

ilato

s,

Suci

nam

idas

, Sul

fona

mid

as,

Tolb

utam

ida,

Rta

zod

ona

, Va

cina

s (in

fluen

za),

Bar

bitu

ra-

do

s, C

arb

amaz

epin

a, R

eser

-p

ina,

Var

farin

a, A

ntiá

cid

os,

C

álci

o, S

ucra

lfato

, Cic

lo-

spo

rina,

Dig

itoxi

na, D

oxi

ci-

clin

a, E

stró

gen

os,

Fel

bam

ato

, G

lico

cort

ico

ides

, Met

ado

na,

Qui

nid

ina,

Rifa

mp

icin

a, V

ar-

farin

a, D

epre

sso

res

do

SN

C,

Do

pam

ina,

Fen

itoín

a, E

stre

p-

tozo

cina

, Teo

filin

a, L

ido

caín

a,

Pro

pra

nolo

l, N

utriç

ão e

nter

al.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

CV:

hi

po

tens

ão; D

erm

ato

lóg

i-ca

s: fo

toss

ensi

bili

dad

e, r

ash,

ur

ticár

ia; G

I: co

nstip

ação

, dia

r-re

ia, n

áuse

a, v

ôm

ito; L

oca

l: fle

bite

; Mus

culo

esq

uelé

ticas

: ar

tral

gia

, mia

lgia

,

Est

a d

rog

a d

eve

ser

dilu

ída

AD

o

u SF

ou

SG 5

% o

u SG

10%

. EV

d

eve-

se in

fund

ir

CARTILHA 10SET2012.indd 52 12/09/13 10:00

Page 53: Administração de Medicamentos em Neonatologia

53

Fent

anila

(B

iofe

nt,

Aux

iliar

na

ind

ução

da

anes

tesi

a. A

uxili

ar n

a R

EA

ÇÕ

ES

AD

VE

RSA

S: C

V:

bra

dic

ard

ia; D

erm

ato

lóg

ica:

E

sta

dro

ga

dev

e se

r d

iluíd

a SF

o

u SG

5%

ou

• A

NA

LGÉ

SIC

ON

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

neur

alg

ia; R

esp

irató

rias:

d

epre

ssão

, so

nolê

ncia

, exc

i-ta

ção

, let

arg

ia, v

ertig

em; O

ut-

ras:

reaç

ões

de

hip

erse

nsib

ili-

dad

e (in

clui

ndo

ang

ioed

ema

e d

oen

ça d

o s

oro

), d

epen

dên

-ci

a fís

ica

e p

sico

lóg

ica.

INTE

RA

GE

CO

M: Á

cid

o

valp

róic

o, D

ival

pro

ex, I

nib

i-d

ore

s d

a M

AO

, Ant

idep

res-

sivo

s tr

icíc

lico

s, C

iclo

spo

rina,

C

lora

nfen

ico

l, D

acar

baz

ina,

G

lico

cort

ico

ides

, Qui

nid

ina,

Va

rfar

ina,

Cic

lofo

sfam

ida,

D

epre

sso

res

do

SN

C (o

utro

s),

Para

ceta

mo

l.

op

erat

ória

e

em o

utra

s si

tu-

açõ

es n

as q

uais

a

sed

ação

po

de

ser

nece

ssár

ia.

Pro

filax

ia e

tra

ta-

men

to d

e hi

per

-b

ilirr

ubin

emia

.

lent

amen

te a

o

red

or

de

10 a

15

min

uto

s.

CARTILHA 10SET2012.indd 53 12/09/13 10:00

Page 54: Administração de Medicamentos em Neonatologia

54

Fluc

ona

zol

(Can

diz

ol,

Fluc

od

an,

Fluc

ona

l, Fr

eso

lcan

, H

elm

icin

, H

ico

nazo

l, Pa

ntec

,

Dur

og

esic

, Fe

ntan

il).

Trat

ar a

Can

did

íase

na

oro

farin

ge,

no

esô

fag

o,

sist

êmic

a g

rave

e e

m

pac

ient

es s

ubm

etid

os

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

D

erm

ato

lóg

icas

: dis

túrb

ios

esfo

liativ

os;

GI:

dec

onf

ort

o

abd

om

inal

, dia

rrei

a, n

áuse

a,

vôm

ito; H

epát

ica:

hep

ato

toxi

-ci

dad

e; S

NC

:

Do

se ú

nica

de

Fluc

ona

zol 1

50

mg

não

é re

com

end

ado

par

a cr

ianç

as, e

xcet

o s

ob

sup

er-

visã

o m

édic

a.

• A

NTI

MIC

ÓTI

CO

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

er

dia

fore

se; M

uscu

loes

que

léti-

cas:

rig

idez

to

ráci

ca e

mus

cu-

loes

que

létic

a.SN

C: c

onv

ulsã

o.

INTE

RA

GE

CO

M: D

iaze

pam

, Ó

xid

o n

itro

so, D

rop

erid

ol,

Inib

ido

res

da

pro

teas

e, R

ito-

navi

r.

anes

tesi

a re

gio

n-al

. Par

a o

co

ntro

le

da

do

r, ta

qui

p-

néia

e d

elíri

os

no

s-o

per

ató

rio.

Na

anes

t-es

ia g

eral

co

m

oxi

gên

io e

um

re

laxa

nte

mus

cu-

lar.

Para

ind

ução

e

man

uten

ção

da

anes

tesi

a g

eral

.

SG 1

0%. E

V

dev

e-se

infu

ndir

lent

amen

te o

u d

e m

od

o c

ont

ínuo

, 1-

5mcg

/kg

po

r ho

ra. N

alax

ona

é

a d

rog

a in

dic

ada

par

a re

vert

er o

s ef

eito

s ad

vers

os

da

fent

anila

.

CARTILHA 10SET2012.indd 54 12/09/13 10:00

Page 55: Administração de Medicamentos em Neonatologia

55

Om

epra

zol

(Ext

om

epe,

E

upep

t,

Gas

pire

n,

Gas

triu

m,

Losa

r, O

mep

, O

mep

amp

, O

mep

rote

c,

Op

razo

n,

Pep

razo

l, Pe

psi

cap

s,

Praz

oni

l, U

nip

razo

nil,

Uni

pra

zol,

Vic

trix

).

Pro

nazo

l, R

ico

nazo

l, Tr

iazo

l, U

nizo

l, Ze

lix,

Zols

tatin

, Zo

ltec)

.

Trat

ar E

sofa

gite

ero

siva

, Ú

lcer

a d

uod

enal

e Ú

lcer

a g

ástr

ica.

RE

ÕE

S A

DV

ER

SAS:

Der

-m

ato

lóg

icas

: ras

h, u

rtic

ária

, p

rurid

o, a

lop

ecia

; GI:

bo

ca

seca

, dia

rrei

a, d

or

abd

om

inal

, ná

usea

, vô

mito

, co

nstip

ação

, at

rofia

da

líng

ua; R

esp

irató

rias:

si

nto

mas

de

insu

ficiê

ncia

re

spira

tória

, to

sse,

ep

ista

xe;

SNC

: cef

alei

a, t

ont

ura,

as-

teni

a, in

sôni

a, a

pat

ia, a

nsie

-d

ade,

par

este

sia;

Out

ras:

fe

bre

, do

r na

s co

stas

.IN

TER

AG

E C

OM

: Ben

zod

ia-

zep

ínic

os.

São

lim

itad

as a

s ex

per

iênc

ias

do

uso

do

Om

epra

zol e

m

cria

nças

.

• A

NTI

-ÚLC

ER

A P

ÉP

TIC

AN

om

e d

o

Med

icam

ento

Sua

funç

ãoIm

po

rtan

te s

aber

cefa

leia

.IN

TER

AG

E C

OM

: Cic

losp

ori-

nas,

Fen

itoín

a, G

libur

ida,

Glip

i-zi

da,

Tol

but

amid

a, Is

onia

zid

a,

Rifa

mp

icin

a, V

arfa

rina.

tran

spla

nte

da

med

ula

óss

ea.

Trat

ar M

enin

gite

cr

ipto

cóci

ca.

CARTILHA 10SET2012.indd 55 12/09/13 10:00

Page 56: Administração de Medicamentos em Neonatologia

56

Tro

pic

amid

a (C

iclo

mid

rin,

Myd

riacy

l, Tr

op

ino

m).

Util

izad

o c

om

mid

riáco

e

cicl

op

lég

ico

.R

EA

ÇÕ

ES

AD

VE

RSA

S: C

V:

taq

uica

rdia

, rub

or

faci

al;

Der

mat

oló

gic

as: e

xant

ema;

G

I: se

de,

bo

ca s

eca;

Lo

cal:

irrita

ção

; Oft

álm

icas

: vis

ão

turv

a, fo

tofo

bia

; Res

pira

tória

: co

lap

so re

spira

tório

; SN

C:

reaç

ões

psi

cótic

as, d

istú

rbio

s d

e co

mp

ort

amen

to, c

onf

usão

. IN

TER

AG

E C

OM

: nen

hum

re

lato

até

o m

om

ento

.

Util

izad

o t

op

icam

ente

em

cr

ianç

as c

om

do

se d

e 1-

2 g

o-

tas

no s

aco

co

njun

tival

; ap

ós

5min

, ins

tilar

mai

s 1-

2 g

ota

s.

• H

EM

OST

ÁTI

CO

No

me

do

M

edic

amen

toSu

a fu

nção

Imp

ort

ante

sab

er

* Fo

nte

des

tas

info

rmaç

ões

: 1)

AM

E –

Dic

ioná

rio

de

Ad

min

istr

ação

de

Med

icam

ento

s na

Enf

erm

agem

: 200

9/20

10. R

J: E

PUB

, 200

9.2)

Áre

a te

mát

ica

de

saúd

e d

a cr

ianç

a; C

IM-

Cen

tro

de

Info

rmaç

ões

so

bre

Med

icam

ento

s. G

uia

de

esta

bili

dad

e d

e m

edic

amen

tos

inje

-tá

veis

co

mum

ente

usa

do

s em

UTI

neo

nata

l. D

isp

oní

vel e

m: <

htt

p:/

/ww

2.p

refe

itura

.sp

.go

v.b

r//a

rqui

vos/

secr

etar

ias/

saud

e/as

s_fa

rmac

eu-

tica/

0004

/dilu

i.pd

f> A

cess

ado

em

: 6 J

ulho

201

2.3)

BR

ASI

L, M

inis

tério

da

Saúd

e. A

gên

cia

Nac

iona

l de

Vig

ilânc

ia S

anitá

ria –

AN

VIS

A. B

ula

elet

rôni

ca. D

isp

oní

vel e

m: <

http

://w

ww

4.an

visa

.g

ov.

br/

Bul

ario

Ele

tro

nico

/def

ault.

asp

> A

cess

ado

em

: 6 J

ulho

201

2.

CARTILHA 10SET2012.indd 56 12/09/13 10:00

Page 57: Administração de Medicamentos em Neonatologia

57

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1 - KYLE, TERRI, Enfermagem pediátrica, Rio de Janeiro: Guanabara Roogan, 2011.

2 - TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P., Enfermagem na UTI neonatal: Assistência ao Recém Nascido de Alto Risco, 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

3 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. Guia para os Profissionais de Saúde. Intervenções Comuns, Icterícia e Infecções. Série A. Normas e Manuais Técnicos. V. 2. Brasília, 2011. 166p.

4 - FARIAS, L.M.; RÊGO, R.M.V.; LIMA, F.E.T.; ARAÚJO, T.L.; CARDOSO, M.V.L.M.L.; SOUZA, Â.M.A. Cuidados de Enfermagem no Alívio da Dor de Recém-Nascido: Revisão Integrativa. Rev Rene, Fortaleza, 2011 out/dez; v.12, n.4. p.866-74.

5 - LOPES, C.H.A.F.; CHAVES, E.M.C.; JORGE, M.S.B. Administração de medicamentos: análise da produção científica de enfermagem. Rev Bras Enferm, 2006 set-out; v.59, n.5. p.684-8.

6 - BAGGIO, M.A.; BAZZI, F.C.S.; BILIBIO, C.A.C. Cateter central de inserção per-iférica: descrição da utilização em UTI Neonatal e Pediátrica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2010 mar; v.31,n.1. p.70-6.

7 - BUENO, M.; KIMURA, .AF.; DINIZ, C.S.G. Evidências científicas no controle da dor no período neonatal. Acta Paul Enferm. São Paulo (SP), Brasil. 2009; v.22, n.6, p. 828-32.

8 - ALVES, C.O.; DUARTE, E.D.; AZEVEDO, V.M.G.O.; NASCIMENTO, G.R.; TAVARES, T.S. Emprego de soluções adocicadas no alívio da dor neonatal em recém-nascido prematuro: uma revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2011 dez; v.32, n.4. p.788-96.

9 - ALMEIDA, R.C.A. Alívio da dor durante a aspiração de recém-nascidos prematuros intubados. 2011. Dissertação (mestrado) -Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Saúde da Criança e do Adolescente, 2011.

10 - LINHARES, M.B.M.; DOCA, F.N.P. Dor em neonatos e crianças: avaliação e intervenções não farmacológicas. Temas em Psicologia, 2010, v.18, n. 2, p.307–25.

11 - CASTRAL, T.C. O contato materno pele a pele no alívio da dor em prematuros durante o Teste do pezinho. 2007. 161 f. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto- SP, 2007.

CARTILHA 10SET2012.indd 57 12/09/13 10:00

Page 58: Administração de Medicamentos em Neonatologia

58

12 - LEITE, A. M.; LINHARES, M. B. M.; LANDER, J.; CASTRAL, T. C.; SANTOS, C. B.; SCOCHI, C. G. S. Effects of Breastfeeding on Pain Relief in Full-term Newborns. The Clinical Journal of Pain, v. 25, 2009. p. 827-832.

13 - WARNOCK, F. F.; CASTRAL, T. C.; BRANT, R.; SEKILIAN, M.; LEITE, A. M.; DE LA PRESA OWENS, S.; SCOCHI, C. G. S.. Brief Report: Maternal Kangaroo Care for Neonatal Pain Relief: A Systematic Narrative Review. Journal of Pediatric Psychology, v. 35, 2010. p. 975-984.

SIGLAS USADAS NESTA CARTILHA:

RN – recém-nascidoUTIN – Unidade de Terapia Intensiva NeonatalUTIneo – Unidade de Terapia Intensiva NeonatalGU – Sistema GeniturinárioCV – Sistema CardiovascularGI – Sistema GastrointestinalDPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaSNC – Sistema Nervoso CentralPA – Pressão ArterialSF – Soro FisiológicoSG – Soro GlicosadoRL – Ringer LactatoMAO – inibidores da enzima monoaminoxidase ICC – Insuficiência Cardíaca CongestivaAINEs – Antiinflamatórios não esteróidesAD – Água DestiladaPVC – Pressão Venosa CentralECA – Enzima Conversora da Angiotensina

CARTILHA 10SET2012.indd 58 12/09/13 10:00

Page 59: Administração de Medicamentos em Neonatologia

CARTILHA 10SET2012.indd 59 12/09/13 10:00

Page 60: Administração de Medicamentos em Neonatologia

CARTILHA 10SET2012.indd 60 12/09/13 10:00