ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE · São indicados recursos próprios da instituição...

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto De Educação (UM) A.3. Ciclo de estudos: Mestrado em Ensino de Biologia e Geologia no 3º Ciclo no Ensino Básico e no Ensino Secundário A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Formação de Professores A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 145 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 2 anos: 4 semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 20 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Do relatório de autoavaliação (RAA) extrai-se a indicação de que para se candidatarem os estudantes têm de possuir licenciatura compatível (nas áreas de Biologia e Geologia), e 120 créditos no conjunto das duas áreas e nenhuma com menos de 50 ECTS, como recomenda a legislação. Os candidatos têm de ser aprovados numa prova escrita e oral em Língua Portuguesa. A visita à Instituição comprovou estas informações. A.11.2.1. Designação pág. 1 de 17

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE

ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Universidade Do MinhoA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Instituto De Educação (UM)A.3. Ciclo de estudos:Mestrado em Ensino de Biologia e Geologia no 3º Ciclo no Ensino Básico e no Ensino SecundárioA.4. Grau:MestreA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Formação de ProfessoresA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):145A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:120A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):2 anos: 4 semestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:20

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Do relatório de autoavaliação (RAA) extrai-se a indicação de que para se candidatarem os estudantestêm de possuir licenciatura compatível (nas áreas de Biologia e Geologia), e 120 créditos no conjuntodas duas áreas e nenhuma com menos de 50 ECTS, como recomenda a legislação. Os candidatos têmde ser aprovados numa prova escrita e oral em Língua Portuguesa. A visita à Instituição comprovouestas informações. A.11.2.1. Designação

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O nome do CE sobrepõe-se ao que é indicado na Lei (a Pronúncia, ver nota, formaliza uma alteraçãode pormenor já reconhecida durante a visita).A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O relatório de autoavaliação indica que o plano de estudos está de acordo com a legislação (DL43/2007) , uma vez que apresenta 30 ECTS em FEG, 30 ECTS em Didática, 10 ECTS na área dedocência e 50 ECTS na Prática profissional. No entanto, tal como a análise swot veio demonstrar, oque revela uma boa análise realizada pelos intervenientes na elaboração do relatório, 10 ECTS naárea de docência é manifestamente pouco.A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O docente responsável é doutorado e desenvolve a sua atividade docente e de investigação na áreade Educação em Ciências e como se pode verificar na sua ficha curricular, é doutor em Educação emCiências, tempo integral e elevada experiência na área de formação de professores, apresentandoum conjunto de publicações correspondentes em educação em ciências. .

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.SimA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).SimA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.RAA e resposta.No RAA é indicado que existem escolas onde é realizada a formação prática dos estudantes do ME eos correspondentes protocolos entre a Universidade do Minho e cada uma das escolas cooperantes.Os professores supervisores da UM têm larga experiência em Didática e Supervisão. A UM é umauniversidade de referência na formação de professores, comprovada nos recursos humanos referidosno relatório e constatada na visita.

Os professores cooperantes têm uma forte ligação à UM, principalmente ao Instituto de Educação,são selecionados de acordo com requisitos que cumprem as recomendações legais (artigo 18º e 19ºdo Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro). Além disso, estes professores cooperantes têm apossibilidade de frequentar mestrados em supervisão e um curso anual em supervisão, com aduração de 25h. A visita e a reunião com os professores cooperantes permitiu comprovar estasinformações. Todos os que nela estavam presentes tinham frequentado o curso de 25h.

A.12.6. Pontos Fortes.Universidade com larga tradição na formação de professores.Coordenação do Ciclo de estudos realizada por um docente com perfil adequado.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAECorpo docente doutorado e com experiência na supervisão deste tipo de ciclo de estudos,especialmente o ligado ao Instituto de Educação.Bom ambiente de aprendizagem para estudantes e recursos humanos de grande qualidade.Professores cooperantes com formação adequada, experientes e motivados.

A.12.7. Recomendações de melhoria.Diálogo mais profícuo entre as escolas envolvidas neste CE, uma vez que tanto no relatório como navisita se constatou algum desencontro entre a oferta de unidades curriculares adequadas ao ciclo deestudo, em especial na área da Geologia.Será conveniente tentar ultrapassar o facto de, por vezes. os estudantes apenas terem a suaformação prática num único nível de ensino, ou só básico ou só secundário. Recomenda-se quemesmo que a intervenção seja feita num único nível, os estudantes possam observar aulas no outronível de ensino.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Do que está expresso no Relatório de Autoavaliação (RAA), confirmado na visita realizada, osobjetivos estão claros e em sintonia com a estratégia da universidade e os intervenientes conhecemesses objetivos. 1.5. Pontos Fortes.Instituição de referência na formação de professores.Excelente sustentação científica nas diferentes vertentes do CE

1.6. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O relatório enumera os processos de possibilidades de participação dos diferentes intervenientes,nomeadamente na comissão de acompanhamento do SIGQ_UM. As informações recolhidas durante avisita realizada confirmam esses mecanismos.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE2.1.4. Pontos Fortes.Existem mecanismos para assegurar a participação de docentes e estudantes nas decisões sobre oprocesso de ensino e aprendizagem e sobre a sua qualidade.2.1.5. Recomendações de melhoria.Melhorar a circulação de informação e criar incentivo a maior participação dos estudantes nosinquéritos pedagógicos.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suaus funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Em parte2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O relatório de autoavaliação e a visita realizada confirmaram a existência de um mecanismo degarantia de qualidade, com participação dos intervenientes a diferentes níveis. Foram indicadosresponsáveis para implementação dos mecanismos de qualidade.2.2.8. Pontos Fortes.O sistema de garantia de qualidade a nível macro.2.2.9. Recomendações de melhoria.Melhorar a circulação de informação e estimular os estudantes a participarem no preenchimento dosinquéritos pedagógicos.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As instalações visitadas confirmam o que foi indicado no relatório de autoavaliação. A UM possui umconjunto de instalações adequadas ao ciclo de estudo de que se destacam os laboratórios onde as UCde Didática específica são lecionadas, as salas com computadores para aulas e utilização dosestudantes. As bibliotecas de apoio são de grande qualidade, incluindo obras de referência eimportantes para o ciclo de estudos.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE3.1.4. Pontos Fortes.Boas instalações físicas, incluindo laboratórios.Boas bibliotecas.Salas equipadas com computadores.3.1.5. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A UM tem projetos internacionais de grande relevância, constituindo parcerias de relevo,nomeadamente, com o Brasil e África (bem como Timor Leste). As parcerias internacionais sãoapresentadas genericamente, não dizendo respeito a este CE. embora este Ciclo de Estudos recebaestudantes brasileiros (do Programa de Licenciatura Internacional) que integram algumas unidadescurriculares. A colaboração entre cursos dentro da instituição existe principalmente através deseminários, conferências e cursos de verão. A colaboração com outras instituições do ensinosuperior existe, principalmente, devido aos júris de defesa de relatórios de PES, embora outrosencontros científicos também aconteçam e possam integrar estudantes deste CE como participantes.A ligação à comunidade é forte e concretiza-se através dos professores cooperantes. Os diretores deescolas presentes num painel foram unânimes em considerar que a existência de alunos do ME nasescolas é uma mais-valia e cria dinâmica.3.2.6. Pontos Fortes.

Bom intercâmbio com a comunidade através do ciclo de estudo, pela forte ligação às escolas atravésdos professores cooperantes. 3.2.7. Recomendações de melhoria.Melhorar as parcerias a nível nacional, especialmente com instituições que também integram esteciclo de estudos, e a nível internacional.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAESim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O corpo docente (18.9 ETI) , na sua maioria (95,2%), é doutorado, a tempo integral e com vínculosuperior a três anos à instituição (dados do relatório de autoavaliação, comprovados pela visita). Operfil dos docentes é adequado ao ciclo de estudos, comprovado pela análise das fichas curriculares.Existe um regulamento de avaliação de desempenho docente, assim como avaliação pelos alunos epor relatórios de autoavaliação. Os docentes contratados que lecionam no ciclo de estudo (duasdocentes, respetivamente a 50% e 40%) são sujeitos à avaliação no âmbito do SIGAQ. 4.1.10. Pontos Fortes.Pessoal docente qualificado e com perfil adequado ao ciclo de estudos4.1.11. Recomendações de melhoria.Da visita, nomeadamente dos painéis, ficou a ideia de que a mobilidade docente é muito baixa,realiza-se apenas no âmbito de projetos (nacionais e internacionais), de eventos científicos e deprovas académicas. Esta mobilidade não se inscreve no âmbito do ciclo de estudos. A mobilidadeserá aconselhada para troca de experiências, partilha de informação, no âmbito do ciclo de estudos,embora na situação atual de crise de candidatos, se compreenda que não seja tão necessário e eficaz,uma vez que leva a despesas que as instituições têm dificuldade em suportar.Outra ideia que sobressaiu da reunião com o pessoal docente, é que gostariam de ver, no seu horário,mais tempo para dedicação ao estágio, uma vez que o que é inscrito não corresponde (por defeito)ao despendido na realidade.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Do relatório e da visita ficou claro o envolvimento do pessoal docente no ciclo de estudo. Háavaliação institucional, de acordo com a avaliação da administração pública (SIADAP) e fazem cursos

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEde formação, muitos deles propostos e suportados financeiramente pela UM.4.2.6. Pontos Fortes.Pessoal não docente qualificado e motivado.4.2.7. Recomendações de melhoria.Não há

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.No relatório constata-se que existe informação sobre os estudantes deste ciclo de estudos, desdecaracterização em termos de sexo e idade, como de local de proveniência e formação e nívelsocioeconómico dos pais.A procura dos estudantes por este ciclo de estudos também é apresentada no relatório deautoavaliação, havendo uma nítida diminuição do número de alunos nos últimos dois anos,provavelmente devida à situação de crise do país e realidade das escolas em que há, de acordo comdeclarações do governo, excesso de professores. Estas informações foram recolhidas quer comdocentes da UM quer com estudantes que têm consciência da situação. 5.1.4. Pontos Fortes.Estudantes motivados para o ciclo de estudos e profissão, apesar da crise.5.1.5. Recomendações de melhoria.Divulgar melhor o ciclo de estudos, aproveitando, por exemplo, os ex-alunos que são bonsinformantes sobre a qualidade do CE.Divulgar também nos PALOP, criando condições propedêuticas para formação entre a licenciatura eo ME.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Em parte5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Do relatório de autoavaliação e da visita ficou claro que existem estruturas de apoio pedagógico e deaconselhamento aos estudantes, quer a um nível da UM, quer ao nível do CE, através do Conselho

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEPedagógico do IE, da coordenação e dos docentes do CE. Os alunos têm um bom acolhimento na entrada da UM e no CE, realizado através de sessões maisinstitucionais, em que toda a academia é envolvida, ou através de atividades específicas (NEDUM eNEEBUM). Existem estruturas de aconselhamento sobre possibilidades de financiamento e mercadode trabalho, existindo bolsas e outros apoios para alunos carenciados. No entanto, na reunião comdiscentes estes referiram falta de orientação para saídas profissionais diferentes do ensino.Existem mecanismos de recolha de informação dos estudantes sobre qualidade das UCs e do CE,mas a participação é muito baixa (informação recolhida na visita), não podendo ser útil à melhoriado CE.5.2.7. Pontos Fortes.Estudantes motivados para o Ciclo de Estudos.Boas estruturas de apoio a estudantes carenciados.Existência de inquéritos de satisfação.5.2.8. Recomendações de melhoria.Informar os estudantes sobre alternativas profissionais à docência, dada a crise de colocação emescolas básicas e secundárias, como, por exemplo, o trabalho ligado a editoras, empresas dematerial multimédia, centros de explicações.Incentivar os estudantes a participar nos inquéritos pedagógicos, proporcionando momentos dediscussão sobre os resultados.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Do relatório e da visita constata-se que os objetivos são adequados e as competências que osestudantes devem desenvolver estão descritas de forma clara. A estrutura curricular cumpre osrequisitos legais (Decreto Lei 43/2007Na sua análise swot a UM reconhece que o nº de ECTS (10ECTS) alocados à FAD é insuficiente. A revisão da estrutura curricular é anual, no âmbito do SIGAQ.No entanto a fraca participação dos estudantes na resposta aos questionários, evidenciada na visita,compromete essa revisão.Os alunos são integrados na investigação científica, uma vez que no âmbito de UC, por exemplo deDidática específica e de IPP, analisam artigos científicos e desenvolvem pequenos estudos empíricos,respetivamente. Comprovou-se na visita, em reuniões com docentes e discentes, assim como nosrelatórios de PES.6.1.6. Pontos Fortes.Análise SWOT revela que a instituição tem consciência de seus pontos fortes e de várias das suasfragilidadesObjetivos do CE são adequados e congruentes com a missão da instituição.Integração dos estudantes em atividades de investigação científica.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE6.1.7. Recomendações de melhoria.Maior captação de alunos para o preenchimento dos questionários pedagógicos, de modo aenvolve-los mais na revisão curricular.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.RAA e respostaCada UC define objetivos e estão, genericamente, definidos em termos de aprendizagem dos alunos.A coerência entre objetivos e conteúdos nem sempre está desenvolvida de modo a perceber-se se elaexiste. Do mesmo modo não está bem identificada, por vezes, a coerência entre metodologia eobjetivos. É mais uma intenção de preencher espaço do que demonstrar uma verdadeira coerência.(ex: Psicologia da Motivação e da aprendizagem ; Metodologia do ensino da Biologia e Geologia II.Na Metodologia do ensino da Biologia e Geologia II rever a demonstração da coerência entremetodologias e objetivos.Metodologia de ensino de Coordenação Educativa e Direção de Turma com referência à música(gralha?)Os conteúdos de Seminários de Biologia são muito gerais.6.2.7. Pontos Fortes.Adequação das UC ao ciclo de estudos.Perfil dos docentes adequado a cada UC.

6.2.8. Recomendações de melhoria.Melhorar a formulação da coerência entre objetivos e conteúdos, assim como de metodologia eobjetivos de algumas UC (ver evidências acima).Explicitar alguns exemplos de temas na UC Seminários de Biologia.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Sim6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAESim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As fichas das várias UC permitem compreender que há uma preocupação de diversificar asmetodologias de ensino e de aprendizagem, tendo como referência uma aprendizagemsocioconstrutivista, respeitando as recomendações do Programa de Bolonha. As UC de Didáticaespecífica (Met. B/G I e II, Avaliação e Conc. de Mat Didáticos de B/G) em especial, embora tambémse verifique noutras UC (por ex. da PES) utilizam metodologias que estimulam ao desenvolvimentode investigação pelos alunos, comprovado nos relatórios de PES. As horas de trabalho assinaladas correspondem bem ao número de ECTS referidos. No entanto, davisita e da conversa com estudantes e graduados ficou claro que há sobrecarga no segundo ano,devido, sobretudo à organização do estágio profissional (PP) integrando 3 grupos de seminários que,embora importantes para a formação, constituem pequenas UC, integrando até avaliação. A novaproposta de CE melhorou a este respeito.6.3.6. Pontos Fortes.Adequação das UC, em objetivos, conteúdos e metodologia ao CE

6.3.7. Recomendações de melhoria.

Repensar a organização do Estágio profissional (PP) no que diz respeito aos seminários, tentandoque não constituam UC independentes.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Em parte7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Em parte7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O sucesso académico é substancial embora seja baixo nº de estudantes neste CE. Alguns alunos têmnecessitado de mais um ano para concluir.Ausência de indicadores revelando dificuldades especiais, quer ao nível de qualquer das áreascientificas, quer ao nível de alguma UC. Sobreposição de atividades na universidade e nas escolas, devido aos seminários no estágio, referidapor docentes, por estudantes e cooperantes.Relativamente à forma como os resultados da monitorização do sucesso escolar servem para apoiaras ações de melhoria do mesmo, não fica suficientemente claro o processo que decorre entre o CP, oDC e os docentes UC, entidades que são as adequadas.As dificuldade do emprego são evidentes e expressas nas reuniões com alunos, especialmente comos graduados. 7.1.6. Pontos Fortes.Boa relação entre docentes e estudantesBoa preparação sentida pelos alunos nas áreas temáticas que vão lecionar e, também, ao nível daformação dada pelas didáticas e pelo Estágio Profissional

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEA taxa de sucesso dos alunos.

7.1.7. Recomendações de melhoria.Investimento na procura de melhoria de empregabilidade dos graduadosPotenciar a monitorização de resultados, em especial do Estágio profissional, visando a melhoria doCE, ouvindo os estudantes e docentes, assim como os orientadores cooperantes.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Sim7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Sim7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Investigação de bom nível nas áreas da especialidade, isto é, em Biologia e Geologia e em Educaçãoem Ciências. Existem três centros nas áreas ligadas ao CE, com avaliação de Bom e Muito Bom.Docentes assumem a autoria de artigos em revistas nacionais/ internacionais, com referee, nosúltimos 3 anos e em livros, ou cap de livros. UM é uma instituição com projetos a nível nacional einternacional, favorecendo o CE.Investimento na Formação de Professores tem implicações favoráveis na qualificação e, portanto, naparticipação no desenvolvimento económico e social. Mal conhecida a forma com é potenciada a monitorização da atividade cientifica, embora o relatóriode autoavaliação refira momentos em que é realizada e identifique planos de ação. Não fica claro oseu impacto na realidade.

7.2.8. Pontos Fortes.Investigação científica nas áreas da especialidade da Biologia e da Geologia e em Educação emCiências. Publicações quer nestas áreas, quer de educação geral, favoráveis a boa formação dos estudantesdeste CE7.2.9. Recomendações de melhoria.Estabelecimento de mais parcerias com centros nacionais e internacionais de qualidade no âmbitoda educação em ciência.Clarificar mecanismos usados para articular os resultados da monitorização das atividades científica,tecnológica e artística com o respetivo aprofundamento.

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7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A natureza do CE permite dar um contributo para o desenvolvimento do país na medida em queintenta satisfazer uma necessidade crucial, a nível nacional, como é a da educação, particularmenteda educação em ciência.As escolas onde decorre a PP revelam uma dinâmica de qual foi dada conta em várias reuniões nodecurso da visita, refletindo-se numa prestação de serviços à comunidade através de ações extracurriculares e com impacto eminentemente local.Tanto no RAA como da visita, deve sublinhar-se a disponibilização de informação realistas,evidenciando reflexão sobre os vários itens do relatório de autoavaliação (a análise swot é dissoexemplo). Os elementos proporcionados no RAA relativos à natureza e objetivos do CE parecem corresponderao contexto em que efetivamente se desenvolve.Não há um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos (RAA 7.3.4) mas háinternacionalização da actividade científica (publicações,projectos internacionais de investigação)7.3.6. Pontos Fortes.Potencialidades do Estágio pedagógico para melhorar as dinâmicas das escolas onde ocorre

7.3.7. Recomendações de melhoria.Reconhecem-se as dificuldades que, naturalmente, levanta a questão da mobilidade, especialmentedos alunos, num ciclo com esta natureza mas, igualmente, é reconhecida a importância que tem adimensão da internacionalização no contexto da formação, hoje. Assim sendo, será desejável pensarmecanismos capazes de, potenciando as tecnologias da informação e comunicação, conhecerexperiências de formação de professores de ciências noutros países e divulgar a qualidade daformação que se desenvolve neste CE.

8. Observações8.1. Observações:Os elementos recolhidos revelam tratar-se de um CE conduzindo à habilitação profissional dequalidade para a docência queestá sediado numa instituição com tradicionais preocupações e larga experiência relativas àformação de professores revelando:. objetivos do ciclo de estudo adequados e de acordo com a missão da Universidade do Minho. acompanhamento por um sistema de garantia de qualidade coordenado pela instituição;. ter um corpo docente experiente e disponível, constituído, praticamente na totalidade, por doutores,os quais mantêm uma ligação de estabilidade institucional; . uma estrutura e plano de estudos que cumpre os requisitos formais da legislação (DL 43 /2007);

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAE.uma escola com bom nível de infraestruturas físicas e com equipamentos de qualidade, o quepermite boas condições de trabalho aos alunos, valorizando a interação com estudantes de outrosCEs;. uma relação de proximidade entre docentes e discentes;. funcionários não docentes qualificados e motivados;. um esforço para procurar mecanismos de apoio a estudantes com dificuldades económicas. um enquadramento de produção cientifica considerável, nacional e internacional, nas várias áreasde intervenção do CE. uma PP bem acompanhada, quer por docentes universitários que regularmente visitam as escolas,quer por professores cooperantes experientes e disponíveis;. boa articulação entre a Prática Pedagógica e a Didática. satisfação dos estudantes, na medida em que, depois da graduação, estes manifestam uma boaperceção sobre a sua formação e, também, acerca da própria instituição. . boa inserção na comunidade. campus que facilita a socialização

Procurando dar um contributo para que a instituição possa vir a melhorar o CE, segue-se umconjunto de observações a considerar. Assim, é desejável que:. os objetivos de certas UC se articulem melhor com os conteúdos selecionados, através do uso demetodologias adequadas;. a avaliação seja abordada de um modo mais articulado com os objetivos . incentivar tanto asparcerias interinstitucionais e internacionais como a mobilidade; . repensar a Prática Pedagógica: problemas de organização e gestão; grande complexidade (módulos)e pouco inteligível para os alunos. A gestão da prática exige uma maior proximidade entre todos osintervenientes;. fazer um esforço para adequar a rede de escolas – nem todas têm disponível os dois níveis deensino em B e G;. Repensar a gestão dos Seminários científicos: desfasamento entre os Seminários científicos e ocalendário da Prática Pedagógica;. incentivar a participação dos alunos na avaliação das UC e do CE;. haja um esforço acrescido, institucional e pessoal, no sentido de novos nichos de emprego a seremencontrados.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._A3ES ficheiro de recurso.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:SIm; a apresentação da nova proposta de reestruturação curricular é oportuna, sendo efetuada emtempo útil. Não inclui qualquer alteração ao nível dos objetivos do CE, embora tenha sidoidentificado como ponto fraco a reduzida presença da componente da área de docência no curso,estando a nova proposta em conformidade com o reforço de mais 10 ECTS. A consecução dos objetivos do CE decorre através do desenvolvimento dos objetivos das diversas UC.No que a este ponto diz respeito, nalgumas UC agora incluídas, por ex. Biologia Celular e Funcionale Temas avançados em Biologia, torna-se necessário proceder à reformulação dos seus objetivos,centrando-os nas aprendizagens a realizar pelos alunos, clarificando a respetiva relação com osconteúdos selecionados e, mesmo, com as metodologias de ensino propostas e é necessário incluirpesos na avaliação. No caso da UC Temas Avançados de Biologia a metodologia assenta em aulasteóricas, o que reduz um pouco os objetivos pretendidos, embora se indique que os alunos discuteme apresentam um trabalho individual.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEEm síntese, rever a organização formal de várias UCs de forma que a sua descrição seja clara paraos estudantes, tanto em termos de objetivos de aprendizagem, como de metodologias de ensino, ou,ainda, de instrumentos de avaliação usados e respetiva ponderação. Na resposta ao pedido que foifeito nesse sentido, já são incluídos os pesos na avaliação das diferentes UC (do plano atual e danova proposta de CE)

9.2. Alterações à estrutura curricular:Resposta: A estrutura curricular da nova proposta de CE está conforme à legislação (DL 79/2014)

Foram introduzidas novas UC da área de FEG (ex. Currículo e Avaliação e a Escola comoOrganização Educativa), e esclarecidas as questões suscitadas pela não identificação das duas UC deFAD /Geologia, estando de acordo com a nova legislação (DL 79/2014). Também foi criada comoopcional uma nova UC de Inclusão e NEE do domínio cognitivo e motor, o que parece bem. Noentanto, uma vez que é opção, os estudantes que não a frequentem ficarão sem esta componente,uma vez que não existe de forma transversal.No novo plano, conteúdos assumidos como transversais, p.ex. Ética, não reconhecíveis nas UCs.Complexidade e organização deficiente da IPP/PES, em particular na organização e gestão do CE,com diminuição de ECTS desta UC no novo plano de estudos:(I) elevada dispersão da IPP/PES (apesar de algum esforço no novo plano) com módulos e sub -módulos, pouco inteligível para os alunos, retirando de facto tempo para experiências reais deensino(II) a formação dos estudantes apenas num nível de ensino (ou no ensino básico ou no ensinosecundário)(III) desfasamentos entre módulos/seminários da futura docência e calendário da prática profissionalnas escolas em particular.A diminuição de ECTS na IPP não parece aconselhável, diminuindo ainda mais a intervenção nasescolas, mesmo verificando-se a diminuição de módulos.

9.3. Alterações ao plano de estudos:RAA e resposta: O plano de estudos está de acordo com a legislação aplicável (DL/79/2014)

Mas deve sofrer melhoramentos na colmatação de insuficiências de formação e tendo em conta ascorrecções feitas na resposta enviada à CAE.Organização do plano de estudos - no plano em vigor, a distribuição das UC pelos quatro semestresera considerada satisfatória, ainda que fosse reconhecido que havia alguma sobrecarga de trabalhopara os alunos no segundo ano o que, por exemplo, se refletiria na intervenção na escola que deveser vista como uma componente prática indispensável. Durante a visita, especialmente das reuniõescom alunos e com graduados, foi inequivocamente por todos reconhecido, que o segundo ano nãodeveria ser objeto de qualquer carga adicional e que o estágio profissional se desenrola de formaconfusa, com sobreposição de calendário entre a universidade e a escola. Na nova propostamantém-se esse modo de funcionamento diminuindo apenas os módulos que passam de três paradois. No entanto diminuiu a carga global de ECTS para 45 ECTS, não havendo alteração significativana prática lectiva nas escolas. O Relatório por um lado, e a visita pelo outro, também permitiram deduzir que a UC de TecnologiaEducativa, embora considerada como tendo conteúdos indispensáveis, sobrepõe-se a temáticastrabalhadas quer em Didáticas específicas (UC de Metodologia da B/G I e II) e durante o próprioestágio. Assim, talvez fosse de considerar passar a optativa esta UC Colmatação de insuficiências de formação :Perfil de algumas novas UC - o novo plano curricular revela preocupações com a formação na áreade docência, o que é de registar. São, assim, incluídas duas novas UC de Biologia e duas de Geologia.Acontece que as de Biologia necessitam de ser aperfeiçoadas ao nível dos objetivos formulados, das

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEmetodologias e da avaliação. As de Geologia têm de ser identificadas de forma explícita (existem jána resposta ao pedido e estão em conformidade com a informação solicitada) Há ainda uma questão formal na nova estrutura curricular: tem de ser incluída uma opção de FEGna distribuição dos ECTS e ser retificado nas três UC de Didática específica os ECTS e o nº total dehoras na Metodologia da Biologia e Geologia II. Já corrigido na resposta ao pedido da CAE.Em síntese, o plano de estudos deve ser reajustado principalmente visando dar melhores condiçõesde trabalho aos estudantes durante a IPP:* procurando incluir 5 ECTS na IPP totalmente usados na intervenção nas escolas ;* tendo em atenção a necessidade dos seminários incluídos na IPP se ajustarem às necessidades deformação dos estudantes e das intervenções que realizamPara isso, sugere-se que a UC de Tecnologia Educativa passe a opcional, juntamente com as outrastrês optativas já existentes e que o conjunto de optativas passe para o segundo semestre do primeiroano e que os 5 ECTS provenientes da Tecnologia Educativa passem para IPP, voltando esta UC aficar com 50 ECTS.

9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:Sim; a Proposta de melhoria, a prioridade timing são adequados

Desejável que se melhorem os canais internos de diálogo permitindo o aprofundamento dacomunicação entre e dentro dos corpos docente e discente, de modo a atenderem-se a propostas demelhoria.Desejável que se melhorem também os canais de diálogo entre os intervenientes da área de docência,em especial da Geologia e o Instituto de Educação, de modo a que a estrutura curricular do plano deestudo esteja de acordo com o que foi previsto em termos de oferta de formação e de ECTS total.

Em relação ao sistema de garantia de qualidade, é desejável tornar mais clara a forma como é feita aarticulação entre a comissão cientifica do CE, as comissões científicas dos departamentos, a Direçãodo CE, e os outros intervenientes (docentes e discentes). É aconselhável incentivar a participação detodos nas propostas de melhoria, em especial a participação dos estudantes nos processos deavaliação do sistema (questionários pedagógicos).9.5. Recursos materiais e parcerias:Se os recursos materiais disponíveis para a lecionação do curso e para o uso dos estudantes são debom nível, já no que respeita às parcerias é desejável que sejam incrementadas tanto nacional comointernacionalmente.Em termos nacionais, elas podem ser aprofundadas com instituições onde existam ciclos de estudo,não apenas de Biologia e Geologia no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, mas também outros,no âmbito do ensino das ciências. Considerando as questões da empregabilidade dos graduados,poderão explorar-se aproximações com entidades diversas, apresentado o respetivo perfil daqueles,a fim de procurar locais de trabalho que não são os habituais para cidadãos com esta formação. Em termos internacionais há um esforço grande a efetuar, sublinhando-se, por exemplo, aimportância dos PALOP como um espaço importante de oportunidades de divulgação e partilha deCEs centrados na Formação de Professores. Atendendo à natureza da formação deste CE e àprofissionalidade do seus graduados, tem de se reconhecer que este tipo de parcerias tem de sercuidadosamente preparada pelas instituições de formação.

9.6. Pessoal docente e não docente:Nenhuma proposta apresentada

O perfil de pessoal docente respeitante às áreas de especialidade e de educação em ciências éadequado e o número de docentes envolvidos satisfatório, em número.

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEAtendendo à dispersão de serviço docente atribuído a alguns professores , em particular no âmbitodas UC que integram a PP, seria conveniente que o serviço docente estivesse de acordo com otrabalho realizado, estando incluído nos respetivos horários.O pessoal não docente é genericamente bem qualificado, revela motivação e bom tipo de relações,tanto com o corpo docente, como com os órgãos de gestão envolvidos no CE.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:Sim; a Proposta de melhoria, a prioridade timing são adequados

Tendo em linha de conta o tempo médio necessário para os estudantes concluírem o CE, podeinferir-se que tanto a qualidade discente como a relação aluno-professor são, na generalidade,satisfatórias.Sublinha-se que indicadores emergentes de graduados indicam que se verifica uma satisfaçãoconsiderável com formação dada ao longo do CE, independentemente de serem referenciadasdescoordenações entre temáticas abordadas ao longo da PP (Seminários) e as necessidades dosalunos, o que implica uma melhor gestão das várias atividades.Será importante que a direção do CE, em ligação com os órgãos responsáveis pela gestão do CE (IE,DB e DG) promova uma estratégia de intervenção capaz de aprofundar formas de intercâmbio e demobilidade discente.

9.8. Processos:Sim; a Proposta de melhoria, a prioridade timing são adequados

Considerando o plano atual, reconhece-se a qualidade da estrutura do CE e do plano de estudo,verificável na leitura do conteúdo das várias UC. No entanto, é necessário dar atenção à melhoria daformulação de objetivos e sua relação com conteúdos e avaliação. Neste último caso, são várias asUC que não incluem pesos na avaliação, embora na resposta ao pedido esta questão tenha sidoresolvida. Apesar disso, mantem-se uma pouca clara formulação na coerência entre objetivos econteúdos e entre metodologias e conteúdos.No novo plano proposto, e tendo sido corrigidas as deficiências encontradas no relatório eidentificadas na visita, o que inclui já as duas novas UC de Geologia que estavam em falta econhecidas as fichas curriculares dos docentes correspondentes, há adequação do plano à novalegislação. No entanto, mantem-se a sobrecarga de trabalho dos estudantes no segundo ano e adispersão de trabalho na PP. Sugere-se melhorar a gestão da PP, de modo a que a organizaçãofavoreça os estudantes, recuperar os 5 ECTS perdidos para a IPP (por exmplo através da passagemda UC de Tecnologia Educativa para optativa, e o conjunto de optativas do 2º ano passarem para o2º semestre do 1º ano).As novas UC de Geologia parecem adequadas à formação dos estudantes no ciclo de estudo.9.9. Resultados:Os resultados académicos dos estudantes do CE são de sucesso, apesar do baixo número deintervenientes nos últimos anos (nos dois últimos anos o CE não funcionou) e da baixaempregabilidade na área. Deve assim fazer-se um esforço para captar alunos, recorrendo a outrasinstâncias de recrutamento, como os PALOP e criando estruturas de acolhimento destes estudantesque terão grandes dificuldades de estarem em condições de frequentar o CE. A baixa procura do CEdeve-se a condicionalismos económicos do país e a saídas profissionais na docência baixas, mas háque incentivar colocação em situações alternativas.O CE tem uma boa dinâmica investigativa nas três áreas envolvidas, com centros de investigaçãoadequados e com publicações de todos os docentes que intervêm no CE, algumas em revistasconceituadas.O CE contribui para a dinâmica local e do país, dada a importância da formação nesta área,evidenciando as escolas envolvidas uma grande apetência para receber os estudantes em estágio,

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ACEF/1314/02527 — Relatório final da CAEestabelecendo-se uma boa relação entre universidade e escola.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):<sem resposta>10.3. Condições (se aplicável):n.a10.4. Fundamentação da recomendação:O CE que tem sido implementado enforma de qualidade global, cumprindo parte substancial dosparâmetros de avaliação para cada uma das dimensões que integram a sua estrutura, funcionamentoe resultados obtidos: qualidade do corpo docente e não docente, qualidade de professorescooperantes, bom ambiente de ensino e de aprendizagem, boa inserção na comunidade envolvente,sucesso de resultados académicos nas diferentes UC do plano de estudos. Apenas uma chamada deatenção para a necessidade de todos os alunos poderem ter formação prática no ensino básico e noensino secundário, propondo-se a ida a escolas de ciclo diferente, para observação de aulas, quandoa intervenção é feita apenas num dos níveis de ensino devido a constrangimentos logísticos.A nova proposta de CE resolveu alguns aspectos menos positivos do actual CE (ver em particularCAE, 9.1; 9.2. e 9.3), de forma a apresentar uma proposta de formação credível e em linha com aexperiência e reconhecida qualidade de formação de professores da Universidade do Minho.Analisada a Pronúncia, verifica-se que a Universidade do Minho concorda com as recomendaçõesespecíficas existentes no relatório preliminar da CAE, propondo-se tomar medidas de modo acolmatar algumas das situações imediatamente e dando atenção a outras que necessitam de umaação concertada entre vários ciclos de estudos. Pelo que sem prejuízo das recomendações feitas em secções anteriores deste relatório, arecomendação final da CAE é de acreditação deste ciclo de estudos.

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