20 DICAS PARA REVISÃO TRIBUNAIS 2019 · 2019-04-24 · Elaborei algumas dicas de Temas de...
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20 DICAS PARA REVISÃO TRIBUNAIS 2019
Rodolfo Gracioli
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Caro(a) concurseiro(a),
Elaborei algumas dicas de Temas de Redação para você que está se preparando para os
concursos de Analista e Técnico do TRT. A revisão da matéria na forma de dicas e esquemas
auxilia na fixação da matéria para seu concurso. No material, houve uma preocupação em
oferecer uma visão expansiva para as prováveis propostas de redação, levando em consideração
a possibilidade de temas conteudistas e objetivos, assim como temáticas mais abstratas,
subjetivas e filosóficas.
Espero ajudá-lo(a) com a tão sonhada aprovação no concurso! Rodolfo Gracioli
DICA 01 – As temáticas de redação se ocupam de questões contemporâneas
O QUE ESPERAR DOS TEMAS?
As propostas de redação se ocupam de questões nacionais e / ou internacionais;
Alguns troncos temáticos são mais frequentes: tecnologia, meio ambiente,
sociedade, cultura, educação, relações sociais, comunicação, etc.
Os temas relacionam-se com aspectos da coletividade, ou seja, costumam se ocupar
de problematizações contemporâneas: desafios, impactos, medidas, ações, etc.
A seleção dos temas pelas bancas examinadoras tem se demonstrado cada vez mais
exigente, solicitando aspectos específicos dos debates e necessitando de alto grau de
profundidade reflexiva.
Os textos motivadores / mobilizadores exigem uma ampla interpretação e
inferência. Por isso, desenvolva técnicas de inferência pois, em alguns casos, é
possível que o comando da proposta de redação esteja omitido, sendo que o
candidato deve fazer uma análise do texto.
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DICA 02 – Quais recursos utilizar para uma produção de texto bem fundamentada?
Várias são as estratégias de fundamentação. Tudo vai depender do tema em questão, assim
como do seu repertório para enfrentamento da discussão. As temáticas de caráter mais objetivo
costumam se ocupar de aspectos mais facilitados da aplicação fundamentada. No caso de
discussões subjetivas (aquelas que permeiam o comportamento social), é preciso buscar maior
operacionalidade na sistematização das ideias. Ainda assim, é possível destacar o uso de:
Dados estatísticos
Causas
Consequências
Citações / testemunhos de autoridade
Exemplificações
Explicações
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DICA 03 – Bancas examinadoras têm sugerido questões do comportamento humano
O que seriam temáticas “comportamentais”?
• No caso, os temas de caráter comportamental acaba por apresentar ao candidato um debate que
permeia sua própria existência. Geralmente, são temas considerados obscuros, pouco tratados nos
diferentes segmentos sociais. Além disso, há uma intensa reflexão sobre os desafios enfrentados pela
população como um todo. Dessa forma, alguns recortes ganham forma:
Materialização da felicidade na dimensão contemporânea
Superexposição da privacidade no contexto virtual
Midiatização da tragédia e indignação seletiva
Banalização do sofrimento e exploração da dor
Fragilização emocional da sociedade contemporânea
Escala do extremismo na contemporaneidade
Revisionismo histórico, terraplanismo e a negação constante dos fatos científicos
Mercantilização da privacidade na ditadura do algoritmo
Intolerância exacerbada nos diferentes espaços virtuais
Diversidade enquanto característica propulsora de ódio
Solidariedade artificial na era do egocentrismo exacerbado
Consumo em demasia: linha tênue entre o ter e o ser
Interiorização do medo na sociedade marcada pela violência
“Camarotização” e “condominização” da sociedade enquanto termômetros da desigualdade
Escassez do diálogo na sociedade contemporânea
Ócio criativo: utopia ou possibilidade?
Ditadura da beleza na sociedade do “culto ao eu”
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DICA 04 – Os temas clássicos se ocupam de questões mais objetivas
Os temas clássicos seriam aqueles que acabam se ocupando de questões mais concretas (claras
e objetivas). Geralmente, são discussões bastante comentadas em diferentes espaços da
sociedade. Tal aspecto pode gerar uma falsa impressão de que seja fácil argumentar.
Entretanto, é preciso buscar a transcendência do senso comum para alcançar uma linha de
fundamentação encadeada, com profundidade com a devida exacerbação reflexiva.
Exemplos:
Impactos das “fake News” na realidade brasileira
Desafios do lixo eletrônico no contexto mundial
Problemática do racismo no Brasil
Violência contra a mulher: como enfrentar?
Novas configurações familiares no contexto atual
Voto e o exercício da cidadania
Crise no sistema penitenciário
Desafios do processo de urbanização
Adoção de crianças em pauta no Brasil
Crise humanitária: mundo dividido entre muros e pontes
Impactos da tecnologia no mundo do trabalho
Problemática das drogas no contexto mundial
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DICA 05 – Os conceitos “coringas” para as propostas de redação
Uma estratégia bastante útil na preparação para as provas de redação é a assimilação de
conceitos considerados “coringas”, ou seja, expressões, terminologias e conceitos que são
flexíveis ao ponto de permitirem ampla utilização. Dessa forma, ao dominar o conceito o
candidato tem a possibilidade de aplica-lo da maneira que achar favorável, desde que o tema
permita. Exemplos:
Alteridade: capacidade de se colocar no lugar do outro, se sentindo pertencente a
determinado contexto. Tal conceito pode ser tratado caso o tema fale de intolerância,
preconceito, ódio, falta de solidariedade, egoísmo, individualidade exacerbada, etc.
Outros conceitos destaque: Anomia social; gentrificação; estereotipização;
etnocentrismo; relativismo; dialética; axiomática; espetacularização;
analfabetismo funcional; antropoceno; obsolescência programada, etc.
DICA 06 – O objetivo central da abordagem do conteúdo de um texto
Em instante nenhum o texto deve esgotar o problema central apresentado pela banca
examinadora. Essa é uma dificuldade comum que acaba por gerar a produção de textos onde a
intervenção se dá a partir de elementos irracionais, distantes do plano concreto. Todo processo
de apresentação da solução acaba sendo enquanto “proposta”. Dessa forma, é preciso pensar
em algo exequível, coerente e palpável para a realidade tratada. Em seguida, três respostas
precisam estar evidentes:
O que será feito?
Como será feito?
Quem serão os responsáveis?
Respondida as três questões e pautando a análise na coerência do contexto, a produção terá
evolução de sentido. Além disso, sempre que for pensar na intervenção, destaque a análise
sobre:
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Legislação existente. Existe alguma lei que trata do tema? É possível aperfeiçoá-la?
Há um monitoramento com relação à aplicação da lei?
Processo educacional. Para fugir do clichê conscientização (análise muito genérica), é
possível pensar na existência de caminhos instrucionais que levem à superação da
problemática central.
Comportamento dos indivíduos. De que forma os indivíduos concretizam um corpo
de ação eficiente para solucionar o problema?
Em hipótese nenhuma utilize a tática de verticalizar as responsabilidade. É preciso pensar de
modo coletivo, assumindo a corresponsabilidade entre as partes e impulsionando o próprio
olhar para o todo.
DICA 07 – Vocabulário e o conteúdo
Vocábulos “difíceis”, palavras deslocadas ou terminologias dispersas não auxiliam na
demonstração de domínio de conteúdo. É óbvio que um vocabulário refinado elevada o padrão
do texto (desde que o mesmo seja utilizado com convicção e clareza). Por isso, se estiver em
dúvida com relação ao uso de algo termo, evite os deslizes e opte pela clareza de termos que
deem sentido em sua produção. A leitura pode auxiliar na ampliação do capital cultural e na
maximização da bagagem cultural. Dessa forma, faça da leitura um hábito, buscando análises
de questões recorrentes nas bancas examinadoras (sugestão: editorais, artigos de opinião,
textos dissertativos-argumentativos, crônicas).
DICA 08 – Evite clichês
Alguns temas acabam criando ampla permissão para o uso de clichês. Em hipótese nenhuma se
aproprie desse tipo de recurso. Eles reduzem o panorama crítico do texto. A mesma coisa serve
para o “juridiquês” em uma redação de tema da atualidade. Não é preciso transcrever
vocábulos específicos, trechos de dispositivos constitucionais. Faça o uso citando tais
aspectos, fazendo referências metafóricas, sem que a reprodução do “juridiquês” se torne
evidente. Frases prontas de efeito também não são bem vindas. Tal elemento remonta um viés
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mais “poético” da produção textual, o que não atende aos quesitos dos gênero (em se tratando
de um texto dissertativo-argumentativo).
DICA 09 – Uso de recortes de notícias
Um comportamento recente das bancas examinadoras é a cobrança de propostas de redação a
partir da seleção de um acontecimento específico da realidade. Exemplo: a saída dos EUA do
Acordo de Paris, na época, mobilizou temáticas de redação. Dessa forma, é preciso olhar para
os recortes de modo holístico, notando quais os destaques podem ser evidenciados e de que
forma os acontecimentos dialogam com questões maiores – nesse caso, o fato em si dialoga
com a problemática do aquecimento global, que se tornou um dos principais temas da
contemporaneidade (evoluindo pela relação paradoxal entre homem e meio ambiente). É
normal que existe uma crise de ansiedade diante de tantos acontecimentos. Por isso, um estudo
direcionado tende a produzir uma otimização da preparação. Recortes atuais de destaque para
as próximas provas:
Universidades brasileiras inserem a disciplina de felicidade no currículo
Dinamarca criará curso para pais divorciados
Guerra comercial entre EUA e China tem movimento irregular
Fechamento da fronteira na Venezuela
Conflitos entre israelenses e palestinos
Endurecimento da legislação de armas na Nova Zelândia
Notem que todos os recortes possibilitam reflexões mais históricas, exigindo um domínio mais
“técnico” das diferentes áreas do conhecimento. Por isso, o candidato bem preparado é capaz
de escrever sobre lixo eletrônico ou o papel da leitura na vida do indivíduo.
DICA 10 – Questões contemporâneas e não questões do último ano
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Os temas de redação que se constroem a partir de questões da atualidade abordam questões
contemporâneas, ou seja, debates elucidados nas últimas décadas. Dessa forma, a partir do
instante em que se mantém uma constante revisão dos acontecimentos, nota-se um processo
automotivo de desenvolvimento crítico com relação ao que acontece no Brasil e no mundo.
Uma das áreas de maior repetição nas provas de redação é a dimensão tecnológica. Os temas se
desdobram por esse tronco temático:
Vícios tecnológicos dos nativos digitais
Exclusão digital em pleno século XXI
Era da intoxicação digital: impactos para a sociedade
Democracia digital: internet como ferramenta de participação
Crimes de ódio pela internet: ciberespaço como propagador do ódio
Infolatria tecnofágica: como lidar com a depêndencia tecnológica
Inteligêcia artificial e a constante revolução tecnológica
Geração smartphone: comunicação exclusivamente virtual
As dez últimas dicas contemplarão temas de redação de diferentes áreas do conhecimento
DICA 11 – TEMA: A medicalização das emoções no contexto contemporâneo
Texto I
“Observa-se na sociedade contemporânea uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e
comportamentais que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, dentre estes, os mais
frequentes são a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias. Todos
muito divulgados na mídia através de reportagens e documentários que pretendem ajudar os leigos a
identificar os principais sinais e sintomas de seu mal estar, contribuindo assim para que muitos pacientes
cheguem ao consultório buscando apenas uma validação da hipótese diagnóstica que obteve através de
algum site.Nesta busca por um alívio imediato dos sintomas, constata-se que cada vez mais pessoas
depositam sua confiança em receitas rápidas que possam diminuir o mal estar sem se preocupar em buscar
um sentido para este sofrimento. A medicalização da vida e do sofrimento tornou-se uma prática comum e
na atualidade tornou-se corriqueiro ir a uma consulta e sair com uma receita em mãos”.
(https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/a-medicalizacao-da-vida) Acesso em abril 2019.
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DICA 12 – TEMA: A mercantilização do prazer na sociedade do consumo
Texto I
“Vejamos rapidamente algumas se suas características: finalidade da vida: acumular bens materiais;
mediante um crescimento ilimitado, produzido pela exploração sem limites de todos os bens naturais; pela
mercantilização de todas as coisas e pela especulação financeira; tudo feito com o menor investimento
possível, visando a obter pela eficácia o maior lucro possível dentro do tempo mais curto possível; o motor
é a concorrência turbinada pela propaganda comercial; o beneficiado final é o indivíduo; a promessa é a
felicidade num contexto de materialismo raso”.
(http://sociologia.uol.com.br/a-mercantilizacao-do-prazer/) – Acesso em abril de 2019.
DICA 13 – TEMA: Construção dos estereótipos na ditadura da beleza
Texto I
“Mais uma abordagem psicossocial que uma impressão preconceituosa individual, a estereotipagem tradicional parece não ter data de validade, ou seja, não há qualquer indício de que um dia caiam em desuso os estereótipos mais comuns. Alguns deles, como foi dito, se restringem a grupos pequenos, muitos outros atravessam as fronteiras das nações - muitas vezes se referindo a elas próprias - e povoam o grotesco imaginário de sociedades distintas. Exemplo aleatório e marcante são os Hippies, que de movimento contracultural, passou facilmente a estereótipo com o comportamento dos jovens que fizeram parte do movimento nos Estados Unidos na década de 1960, sendo atribuído a quaisquer pessoas que se deseje denegrir em função de consumo de drogas, falta de banho, etc. A estereotipagem é uma generalização de características ao definir um ser pelo comportamento ou atitudes de outros. O aspecto visual, talvez obviamente, é o mais empregado para a “identificação” e segmentação dos estereótipos. Mas vem desde muito tempo a segregação por motivos nada nobres e não é difícil ligar a questão dos estereótipos aos leprosos expulsos da convivência social no passado”.
(http://lounge.obviousmag.org/encruzilhada/2014/04/a-sociedade-e-seus-estereotipos.html#ixzz4Q0H6cTqt) – Acesso em abril de 2019.
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DICA 14 – TEMA: Desafios da adoção de crianças no Brasil
Texto I
“O sistema de adoção no Brasil é cruel com as crianças e os adolescentes. São os números que dizem isso: mais de 46
mil estão em abrigos à espera de uma família. Pior que isso são os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
parecerem achar tudo normal. É perverso! Todos fazem de conta que não veem essa violência de os menores não
poderem ter uma família para acolhê-los. O aforismo de Lacan, “A mulher não existe”, pode ser ampliando também
para “A criança não existe”. Elas se tornaram invisíveis e não há nenhuma política pública séria para tratá-las como
verdadeiros sujeitos de direitos. Elas não fazem parte da engrenagem política. Não dão voto. Elas não têm voz nem
vez”.
(http://www.conjur.com.br/2016-dez-18/processo-familiar-sistema-adocao-brasil-cruel-criancas-adolescentes) – Acesso em fevereiro de 2017.
DICA 15 – TEMA: Desafios do envelhecimento da população no Brasil
Texto I
“A revolução da longevidade está em pleno movimento no Brasil. O número de idosos brasileiros (com 60 anos ou
mais) aumentou de 4,7% em 1960 para 10,8% em 2010. Até 2050, vai triplicar, chegando a 29%. Em meados dos
anos 1940, a expectativa de vida ao nascer era de apenas 43 anos, e passou para 72,3 em 2008 – alcançará mais de
81 anos em 2050. A esperança de vida está aumentando não apenas ao nascer; ela é cada vez maior no outro
extremo da vida também. Em 2010, uma pessoa de 60 anos esperava viver mais 20 anos – até os 80 anos. Tanto para
as pessoas idosas quanto para a sociedade, o envelhecimento ativo é a chave para decifrar o potencial da revolução
da longevidade. O envelhecimento ativo visa à qualidade de vida para as pessoas idosas a partir da otimização de
quatro tipos de capitais ao longo do curso de vida: saúde, educação continuada, participação e proteção. Então,
como estão os brasileiros em relação a estes quatro capitais?”
(http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-envelhecimento-no-brasil-e-a-revolucao-da-longevidade-eez82oafvkdn5epnml4apsjm6) -
Acesso em abril de 2019.
DICA 16 – TEMA: Urgência pela educação de trânsito no Brasil
Texto I
“Os acidentes de trânsito são responsáveis pela morte de mais de um milhão de pessoas por ano em todo o mundo,
alerta relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta sexta-feira. Segundo a entidade, as lesões causadas
pelo trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens com idade entre 5 e 29 anos. O documento ainda
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ressaltou que o número de mortes tem aumentado de modo constante: em 2009, por exemplo, haviam sido registrados 1,2
milhão de óbitos; em 2018, subiu para 1,35 milhão. Mais da metade de todas as mortes no trânsito estão entre os usuários
vulneráveis de via pública (pedestres, ciclistas e motociclistas). Globalmente, 29% das vítimas são ocupantes de carros, 28%
são usuários de veículos motorizados (duas ou três rodas), 26% são pedestres e ciclistas, e os 17% restantes são usuários de
estradas não identificados”.
(https://abr.ai/2G8Pkg1) – Acesso em fev. 2019
Texto II
“Em 2017, 34 mil brasileiros morreram no trânsito. Foram 94 mortes por dia. A taxa de morte em acidentes por grupo de
cem mil habitantes é de 2,6 na Suíça, 2,8 na Suécia e 2,9 no Reino Unido, os três países em que dirigir é mais seguro. No
Brasil, é um perigo: 18 mortes por ano para cada cem mil habitantes. Em quatro estados, as taxas superam as da violência
pública. O trânsito mata mais do que as armas em Tocantins, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. Em outros cinco estados, há
quase um empate (Rondônia, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso)”.
(https://glo.bo/2S7Qhf0) – Acesso em fev. 2019
Texto III
“Os milhares de acidentes de trânsito graves registrados a cada ano no Brasil não afetam somente familiares e amigos de
quem foi vítima da imprudência nas vias do País. Essas tragédias também carregam consigo um impacto econômico, que
pode ser sentido, direta ou indiretamente, por toda a população, o que traz consequências prejudiciais à capacidade
produtiva brasileira. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente em 2015, a violência
no trânsito nas rodovias federais, estaduais e municipais gerou um custo de R$ 40 bilhões ao País. O levantamento indica
ainda que, somente nas rodovias federais, foram R$ 12,3 bilhões em gastos, sendo 64,7% desse valor correspondendo a
cuidados com saúde e perda de produção devido às lesões ou mortes, e 34,7% associados aos veículos. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) estima que os acidentes de trânsito rodoviários custam, em média, 3% do Produto Interno Bruto
(PIB) para a maioria dos países. A entidade também aponta que os acidentes rodoviários são a principal causa de morte
entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos, ou seja, jovens que geralmente estão iniciando suas trajetórias no mercado de
trabalho. Segundo a instituição, cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem anualmente, em todo o planeta, por conta de
acidentes de trânsito”.
(https://bit.ly/2ScAD23) – Acesso em fev. 2019
Texto IV
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“A quantidade de vítimas, mortos e feridos em acidentes nas rodovias federais é considerada uma das principais causas de
morte no país. Segundo dados de um estudo realizado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação sobre Segurança
nas Rodovias Federais, 53,7% dos acidentes são causados pela negligência ou imprudência dos motoristas, seja por
desrespeito às leis de trânsito (30,3%) ou falta de atenção do condutor (23,4%). É o chamado “fator humano”.
Aproximadamente 30% dos casos de óbitos registrados entre 2007 e 2016 são causados pelo desrespeito, o que, em
números absolutos, representa mais de 23 mil mortos. Já em relação à falta de atenção, foram mais de 15 mil mortos e 276
mil feridos no mesmo período”.
(https://bit.ly/2FfRCtw) – Acesso em fev. 2019
DICA 17 – TEMA: Ensino a distância em debate no Brasil
Texto I
“Quando pensamos em ensino a distância (EAD) logo nos vêm à cabeça a principal vantagem: Flexibilidade de horário! Ideal
para quem já está inserido no mercado de trabalho e precisa da liberdade de poder estudar na hora e no local que desejar.
Assim, é possível conciliar o trabalho com os estudos e com toda rotina agitada do dia a dia. Além disso, você poderá estudar
no conforto da sua casa, reduzindo tempo de deslocamento e despesas com transporte. Mas, além disso, essa modalidade
traz outras vantagens que também fazem muita diferença, por exemplo, a modalidade é igualmente reconhecida no
mercado de trabalho e não há desvalorização do certificado perante os cursos presenciais. Os cursos têm a mesma carga
horária e conteúdo que o formato tradicional. Sendo assim, não há diferença no diploma de quem faz um curso presencial
ou EAD”.
(https://glo.bo/2S9nI0I) – Acesso em fev. 2019
Texto II
“Para muitos, este modelo pode ser visto como algo sem qualidade, mas que emite diploma e isto basta. Isto é ruim, pois
acaba rebaixando, não o nível de qualidade dos cursos, mas o nível de alunos que frequentam esta modalidade. Sei que em
todos os lugares pode haver casos assim, mas não seria muito estranho pensar que nas faculdades a distância este número
seja maior. Outro fator que ainda pesa contra o modelo EAD é a limitada quantidade de cursos oferecidos, especialmente
pelas instituições públicas estaduais e federais que são as alternativas de cursos superiores gratuitos. A maioria dos cursos
de graduação são os cursos de tecnologia ou de curta duração e há poucas opções de bacharelado e até mesmo de
licenciatura. Este número tem aumentado gradativamente, mas ainda carece de outras opções de curso e uma maior oferta
por parte das instituições públicas. Aliado aos itens acima descrito, não são todas as localidades que contam com polo de
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apoio presencial e este polo é fundamental pois sem ele em uma determinada localidade fica inviável a operacionalização do
curso, já que é necessário ter pelo menos uma aula por semana e esta aula acontece no polo de apoio presencial”.
(https://bit.ly/2WHMsMj) – Acesso em fev. 2019
DICA 18 – TEMA: Naturalização das ações transgressoras: corrupção do cotidiano
Texto I
“Não dá para esperar muita coisa de uma nação que se diz indignada mas pratica, diuturnamente, o famigerado "jeitinho
brasileiro" - acreditamos que se estão indignadas é porque não tiveram a mesma oportunidade, já que passam a vida
praticando pequenas corrupções - quem verdadeiramente se revolta, age diferente! Pela moralidade pública e por uma
verdadeira democracia onde podemos escolher entre votar (no menos corrupto) ou não votar, não compactuar com nenhum
dos que se dispõe a nos roubar! Essa é a Democracia que preciso - uma Democracia madura e respeitável!”
(https://bit.ly/2E38p0L) – Acesso em fev. 2019
DICA 19 – TEMA: Problemática do lixo eletrônico no contexto brasileiro
Texto I
“Segundo relatório da Plataforma para Aceleração da Economia Circular (PACE) e da Coalizão das Nações Unidas sobre Lixo
Eletrônico, divulgado em Davos, Suíça, uma verdadeira montanha de lixo eletrônico poderá prejudicar o ecossistema. A
projeção constata que em 2050 a produção de lixo eletrônico global deverá alcançar 120 milhões de toneladas ao ano.
Apesar da crescente produção de lixo eletrônico e o aumento na preocupação com os impactos negativos do descarte
irregular de aparelhos, o engajamento no descarte regular de eletrônicos poderia ser maior - e mais rentável. De acordo com
o Relatório de Davos, o valor anual de lixo eletrônico global é superior a 62,5 bilhões de dólares, mais que o PIB de muitos
países”.
(https://bit.ly/2UTrZlQ) – Acesso em fev. 2019
Texto II
“De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o segundo maior produtor de e-lixo das Américas e
sétimo no mundo, com 1,5 milhão de toneladas por ano. Enquanto 20% do e-lixo global é reciclado por ano, no Brasil o
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cenário é ainda pior: apenas 3% são descartados corretamente, o que significa sérios riscos de contaminação para o meio
ambiente”.
(https://glo.bo/2Sum7CX) – Acesso em fev. 2019
DICA 20 – Zygmunt Bauman
A leitura do sociólogo polonês que faleceu em 2017 é de grande valia para os concurseiros de
tribunais. As reflexões propostas pelo teórico permitem uma análise crítica sobre processos de
interação na contemporaneidade (o que Bauman chamou de Modernidade Líquida), tomando
como objetivo de estudo o contexto tecnológico e o peso para as relações sociais. Os livros:
“Amor líquido”, “Tempos líquidos”, “Medo líquido”, “Juventude
Líquida” são excelentes fontes de consulta para compreensão de
aspectos coletivos dos dias de hoje.
As dicas foram retiradas dos livros a seguir. Não deixe de conferi-
los:
- Temas de Redação para Tribunais. 5ª edição. Editora Juspodivm.
https://www.editorajuspodivm.com.br/colecao-tribunais-e-mpu-
temas-de-redacao-para-tribunais-2018
A obra apresenta a disposição argumentativa para a devida
fundamentação, sugerindo temas inéditos, comentando temas anteriores
e possibilitando a expansão do seu repertório crítico-reflexivo para
temas da atualidade.
- Questões Dissertativas e Estudos de Caso. Coleção Tribunais e
MPU. Editora Juspodivm.
https://www.editorajuspodivm.com.br/colecao-tribunais-e-mpu-questoes-dissertativas-e-
estudos-de-caso-2018
20 DICAS PARA REVISÃO TRIBUNAIS 2019
Rodolfo Gracioli
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Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCJgak9-0mS_dvJ4p_oX1A0Q
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Descrição: A obra Questões Dissertativas e Estudos de Caso da Coleção Tribunais e MPU é
voltada à preparação do candidato aos concursos de Analista e Técnico do TRT, TRE, TRF e
Tribunais Superiores na resolução de questões dissertativas e estudos de caso. Desde 2015,
houve um aumento considerável dos concursos que exigem a solução pelo candidato desses
questões e estudos nas provas dissertativas. O candidato encontrará um livro de autores e
professores conhecidos nacionalmente elaborado, na medida certa, para seu concurso do TRT.