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INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE EM CASOS NOVOS (NUNCA ANTES TRATADOS) EM POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS 1 , COM TRM-TB Suspeito de tuberculose pulmonar Realizar TRM + cultura + TSA 2 Resistência à rifampicina detectada Resistência à rifampicina não detectada Repetir o TRM-TB Encaminhar para referência terciária 3 Cobrar cultura 4 e TSA Iniciar tratamento para TB com EB Rever tratamento após resultado do TSA TB improvável Aguardar cultura e TSA MTB detectado Paciente com TB MTB não detectado Mantém sintomas? Não Sim Continuar investigação Aguardar cultura e TSA 5 1 Populações consideradas mais vulneráveis – profissional de saúde, pessoa que vive com HIV/ aids, população privada de liberdade, população em situação de rua, povos indígenas, contatos de tuberculose drogarresistente. 2 TSA – teste de sensibilidade antimicrobiana. 3 Referência terciária – ambulatório especializado em tratamento de tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar à referência terciária imediatamente. Nesse serviço a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado à referência terciária. 4 Resistência à rifampicina detectada – Nos casos com resistência à rifampicina, realizar cultura preferencialmente pelo método automatizado. 5 Investigar micobacteriose não tuberculosa (MNT). INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE EM CASOS DE RETRATAMENTOS (RECIDIVA OU RETORNO APÓS ABANDONO) COM TRM-TB Suspeito de tuberculose pulmonar Realizar Baciloscopia +TRM-TB + cultura + TSA 1 Resistência à rifampicina detectada Resistência à rifampicina não detectada Repetir o TRM-TB Encaminhar parareferência terciária 6 Cobrar cultura 7 e TSA Iniciar tratamento para TB com EB Rever tratamento após resultado do TSA TB provável – Iniciar EB e aguardar cultura e TSA para afastar MNT 4 Baciloscopia positiva 2 + MTB detectado Paciente com TB Sem resistência 5 : encaminhar para referência secundária Com resistência: encaminhar para referência terciária 6 Aguardar cultura e TSA Mantém sintomas? TB improvável Aguardar cultura e TSA Não Sim Continuar investigação Aguardar cultura e TSA 5 Baciloscopia positiva 2 + MTB não detectado Baciloscopia negativa 3 + MTB não detectado Baciloscopia negativa 3 + MTB detectado 1 TSA – teste de sensibilidade antimicrobiana. 2 Baciloscopia positiva – pelo menos uma positiva das duas baciloscopias. 3 Baciloscopia negativa – duas baciloscopias negativas. 4 MNT – micobateriose não-tuberculosa 5 Referência secundária – ambulatório com especialista em tuberculose para casos especiais. O paciente deve chegar à referência imediatamente. Nesse serviço a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado ao serviço de referência. 6 Referência terciária – ambulatório especializado em tratamento de tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar à referência terciária imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado ao serviço de referência. 7 Resistência à rifampicina detectada – nos casos com resistência à rifampicina, realizar cultura preferencialmente pelo método automatizado. Por que repetir o TRM-TB quando identificada à resistência à rifampicina? O Brasil é um país de baixa prevalência para tuberculose resistente, nesse sentido o valor preditivo positivo do teste (aqueles realmente positivos após a avaliação do resultado do exame) é menor, assim, recomenda-se a repetição do TRM-TB em uma nova amostra de escaro para confirmação dessa resistência. Importante solicitar esse segundo exame o mais rapidamente possível e não aguardar o resultado para encaminhar o paciente para a referência de tuberculose. O resultado do segundo exame deverá ser enviado para a referência. E se houver forte suspeita clínica de que determinado caso é tuberculose e o resultado do TRM-TB for NEGATIVO? Neste caso deve ser solicitada uma nova amostra para realização de outro TRM-TB, baciloscopia, cultura para microbactérias e TSA. Além disso, dependendo da história clínica, outros exames diagnósticos, como os de imagem, também deverão ser considerados para avaliação do paciente. Como deve ser preenchida a ficha de notificação do SINAN-TB? A ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Tuberculose (Sinan-TB) foi modificada para incluir o resultado do TRM-TB. Para maiores informações, visite o site do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (PNCT/DEVEP/SVS/MS): www.saude.gov.br/tuberculose Ou, em caso de dúvidas, envie e-mail para: [email protected] Como proceder diante dos possíveis resultados? Até o momento, no Brasil, três algoritmos são possíveis com o TRM-TB: INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE EM CASOS NOVOS (NUNCA ANTES TRATADOS) COM TRM-TB Suspeito de tuberculose pulmonar Realizar TRM Resistência à rifampicina detectada Resistência à rifampicina não detectada Realizar outro TRM-TB + cultura1 + TSA 2 Encaminhar para referência terciária 3 Realizar cultura + TSA Iniciar tratamento para TB com EB 4 Excluído dignóstico de TB MTB detectado Paciente com TB MTB não detectado Mantém sintomas? Não Sim Realizar cultura + TSA Continuar investigação 5 1 Resistência à rifampicina detectada – Nos casos com resistência à rifampicina realizar cultura de escarro preferencialmente pelo método automatizado. 2 TSA – teste de sensibilidade antimicrobiana. 3 Referência terciária – ambulatório especializado em tratamento de tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar à referência terciária imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado à referência terciária. 4 Reavaliar o tratamento após resultado da cultura com TSA. 5 Investigar micobacteriose não tuberculosa (MNT). Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) NOVA TECNOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE MINISTÉRIO DA SAÚDE BRASÍLIA – DF 2016 folder_TRM_TB_4f_justificado2.indd 1 3/17/16 9:20 PM

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Page 1: 2 1 2 3 Teste Rápido - Ministério da Saúde · O teste é executado com risco mínimo de contaminação, podendo ser realizado em laboratórios com condições básicas de biossegurança.

INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE EM CASOS NOVOS (NUNCA ANTES TRATADOS) EM POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS1, COM TRM-TB

Suspeito de tuberculose pulmonar

Realizar TRM + cultura + TSA2

Resistência à rifampicina detectada

Resistência à rifampicina

não detectada

Repetir o TRM-TB

Encaminhar para referência terciária3

Cobrar cultura4 e TSA

Iniciar tratamento para TB com EB

Rever tratamento após resultado

do TSA

TB improvável

Aguardar cultura e TSA

MTB detectado

Paciente com TB

MTB não detectado

Mantém sintomas?

Não Sim

Continuar investigação

Aguardar cultura e TSA5

1Populações consideradas mais vulneráveis – profissional de saúde, pessoa que vive com HIV/aids, população privada de liberdade, população em situação de rua, povos indígenas, contatos de tuberculose drogarresistente.2TSA – teste de sensibilidade antimicrobiana.3Referência terciária – ambulatório especializado em tratamento de tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar à referência terciária imediatamente. Nesse serviço a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado à referência terciária.4Resistência à rifampicina detectada – Nos casos com resistência à rifampicina, realizar cultura preferencialmente pelo método automatizado.5Investigar micobacteriose não tuberculosa (MNT).

INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE EM CASOS DE RETRATAMENTOS (RECIDIVA OU RETORNO APÓS ABANDONO) COM TRM-TB

Suspeito de tuberculose pulmonar

Realizar Baciloscopia + TRM-TB + cultura + TSA1

Resistência à rifampicina detectada

Resistência à rifampicina

não detectada

Repetir o TRM-TB

Encaminhar para referência

terciária6

Cobrar cultura7 e TSA

Iniciar tratamento para

TB com EB

Rever tratamento

após resultado do TSA

TB provável – Iniciar EB e

aguardar cultura e TSA para

afastar MNT4

Baciloscopia positiva2 + MTB

detectado

Paciente com TB

Sem resistência5: encaminhar

para referência secundária

Com resistência: encaminhar

para referência terciária6

Aguardar cultura e TSA

Mantém sintomas?

TB improvável

Aguardar cultura e

TSA

Não Sim

Continuar investigação

Aguardar cultura e

TSA5

Baciloscopia positiva2 + MTB não detectado

Baciloscopia negativa3 + MTB não detectado

Baciloscopia negativa3 + MTB

detectado

1TSA – teste de sensibilidade antimicrobiana.2Baciloscopia positiva – pelo menos uma positiva das duas baciloscopias.3Baciloscopia negativa – duas baciloscopias negativas.4MNT – micobateriose não-tuberculosa 5Referência secundária – ambulatório com especialista em tuberculose para casos especiais. O paciente deve chegar à referência imediatamente. Nesse serviço a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado ao serviço de referência.6Referência terciária – ambulatório especializado em tratamento de tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar à referência terciária imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado ao serviço de referência.7Resistência à rifampicina detectada – nos casos com resistência à rifampicina, realizar cultura preferencialmente pelo método automatizado.

Por que repetir o TRM-TB quando identificada à resistência à rifampicina? O Brasil é um país de baixa prevalência para tuberculose resistente, nesse sentido o valor preditivo positivo do teste (aqueles realmente positivos após a avaliação do resultado do exame) é menor, assim, recomenda-se a repetição do TRM-TB em uma nova amostra de escaro para confirmação dessa resistência. Importante solicitar esse segundo exame o mais rapidamente possível e não aguardar o resultado para encaminhar o paciente para a referência de tuberculose. O resultado do segundo exame deverá ser enviado para a referência.

E se houver forte suspeita clínica de que determinado caso é tuberculose e o resultado do TRM-TB for NEGATIVO?Neste caso deve ser solicitada uma nova amostra para realização de outro TRM-TB, baciloscopia, cultura para microbactérias e TSA. Além disso, dependendo da história clínica, outros exames diagnósticos, como os de imagem, também deverão ser considerados para avaliação do paciente.

Como deve ser preenchida a ficha de notificação do SINAN-TB?A ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Tuberculose (Sinan-TB) foi modificada para incluir o resultado do TRM-TB.

Para maiores informações, visite o site do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (PNCT/DEVEP/SVS/MS):

www.saude.gov.br/tuberculose

Ou, em caso de dúvidas, envie e-mail para: [email protected]

Como proceder diante dos possíveis resultados?Até o momento, no Brasil, três algoritmos são possíveis com o TRM-TB:

INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE EM CASOS NOVOS (NUNCA ANTES TRATADOS) COM TRM-TB

Suspeito de tuberculose pulmonar

Realizar TRM

Resistência à rifampicina detectada

Resistência à rifampicina

não detectada

Realizar outro TRM-TB + cultura1 + TSA2

Encaminhar para referência terciária3

Realizar cultura + TSA

Iniciar tratamento para TB com EB4

Excluído dignóstico de TB

MTB detectado

Paciente com TB

MTB não detectado

Mantém sintomas?

Não Sim

Realizar cultura + TSA

Continuar investigação5

1Resistência à rifampicina detectada – Nos casos com resistência à rifampicina realizar cultura de escarro preferencialmente pelo método automatizado.2TSA – teste de sensibilidade antimicrobiana.3Referência terciária – ambulatório especializado em tratamento de tuberculose drogarresistente. O paciente deve chegar à referência terciária imediatamente. Nesse serviço, a avaliação médica e a conduta adequada deverão ser tomadas em até sete dias. O resultado da cultura com TSA deverá ser encaminhado à referência terciária.4Reavaliar o tratamento após resultado da cultura com TSA.5Investigar micobacteriose não tuberculosa (MNT).

Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB)NOVA TECNOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

BRASÍLIA – DF 2016

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Por que implantar este novo teste? A sensibilidade do TRM-TB é maior do que a da baciloscopia (cerca de 90%, comparada a 65%). Além disso, o teste detecta a resistência à rifampicina com 95% de sensibilidade. Outra importante vantagem são as altas especificidades para a detecção do M. tuberculosis (99%) e para a resistência à rifampicina (98%).

Que melhorias se espera atingir, considerando o cenário epidemiológico da tuberculose? Espera-se um aumento na confirmação laboratorial dos casos de tuberculose (TB) e início rápido do tratamento dos casos de TB pulmonar, assim como maior agilidade no diagnóstico da resistência à rifampicina, que é um importante marcador para multidrogarresistência. Isso também permitirá o início oportuno do tratamento com drogas de segunda linha recomendadas para esses casos. Com o início rápido do tratamento convencional e identificação precoce da resistência a medicamentos, além da diminuição no número de casos tratados sem confirmação laboratorial, espera-se redução da transmissibilidade, da morbidade e da mortalidade por TB.

O que muda na rotina diagnóstica com o TRM-TB? Na suspeita de tuberculose pulmonar ou laríngea em pessoas nunca previa-mente tratadas (casos novos), os profissionais de saúde deverão encaminhar uma amostra de escarro para a realização do TRM-TB.

Na suspeita de tuberculose pulmonar ou laríngea em pessoas que já receberam tratamento em algum momento da vida, seja retorno após abandono ou suspeita de recidiva (retratamentos), os profissionais de saúde devem encaminhar duas amostras de escarro para a realização de baciloscopia, do TRM-TB e de cultura para micobactéria com teste de sensibilidade antimicrobiana (TSA). Uma amostra será colhida no momento da identificação do caso suspeito e outra na manhã do dia seguinte. Nesses casos, o objetivo da baciloscopia é a indicação de doença ativa, já que a técnica de PCR do TRM-TB pode detectar material genético de bacilos vivos e mortos. Já a função do TRM-TB no retratamento é a identificação precoce da resistência à rifampicina.

Para casos com baciloscopia positiva no segundo mês de tratamento, suspeita de falência ou evolução clínica insatisfatória, pode-se também realizar o TRM-TB para identificação da resistência à rifampicina. Durante o acompanhamento dos casos continuarão sendo realizadas bacilosco-pias de escarro, mensalmente.

O TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuber-culose pulmonar e laríngea em adultos e crianças. Vale salientar que a sensibilidade do TRM-TB para o diagnóstico em crianças <10 anos é mais baixa (66%) e, sendo assim, caso o resultado do TRM-TB seja não detec-tado (negativo), deve-se utilizar o escore clínico contido no Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil para elucidação do diagnóstico nesses pacientes.

O TRM-TB poderá também ser utilizado para amostras extrapulmonares de líquor, gânglios linfáticos e outros tecidos, porém deve ser realizado em condições adequadas de biossegurança. Nessas amostras, o resultado negativo não exclui tuberculose, sendo necessário manter a investigação.

AMOSTRAS RECOMENDADAS PARA REALIZAÇÃO DO TRM-TB: ESCARRO, ESCARRO

INDUZIDO, LAVADO BRONCOALVEOLAR, LAVADO GÁSTRICO, LÍQUOR, GANGLIOS

LINFÁTICOS E MACERADOS DE TECIDOS.

Quais são os casos em que o TRM-TB não está indicado?O exame atualmente não está recomendado para:

Acompanhamento de casos de tuberculose (baciloscopias continuam sendo necessárias).

Suspeita de micobacterioses não-tuberculosas.

O TRM-TB NÃO DETECTA MICOBACTÉRIAS NÃO-TUBERCULOSAS

Como a requisição para exames diagnósticos de tuberculose deverá ser preenchida?Além de dados pessoais do paciente, com o TRM-TB, as seguintes informações são fundamentais para que o laboratório execute os exames adequadamente:

Diagnóstico – nunca tratou tuberculose ou Diagnóstico – já tratou tuberculose ou Controle de tratamento de tuberculose (citar o mês de acompanhamento). Citar se é população mais vulnerável (sim ou não – ver quadro a seguir). Citar se é 1ª ou 2ª amostra de escarro.

ALÉM DAS INFORMAÇÕES SUPRACITADAS, AO ENCAMINHAR UMA AMOSTRA,

O PROFISSIONAL DE SAÚDE SEMPRE DEVERÁ INDICAR SE O PACIENTE FAZ

PARTE DO GRUPO DAS POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS PARA A TUBERCULOSE

(PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS, PESSOAS EM

SITUAÇÃO DE RUA, PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE, INDÍGENAS E/OU

CONTATOS DE CASOS DE TUBERCULOSE DROGARRESISTENTE).

Como serão apresentados os resultados do TRM-TB?Há cinco possíveis resultados do TRM-TB. A seguir estão ilustrados os possíveis resultados e suas interpretações.

RESULTADO INTERPRETAÇÃO

MTB não-detectado Negativo

MTB detectado, resistência à rifampicina não-detectada

Positivo para tuberculose, sem resistência à rifampicina

MTB detectado, resistência à rifampicina detectada

Positivo para tuberculose, com resistência à rifampicina

Sem resultado / inválido / erroInconclusivo. Repetir o teste em nova amostra

MTB detectado e resistência à rifampicina indeterminada

Positivo para tuberculose, resistência à rifampicina inconclusiva. Repetir o teste em nova amostra

Que novo teste é este?O teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) é um teste automatizado, simples, rápido e de fácil execução nos laboratórios. O teste detecta simultaneamente o Mycobacterium tuberculosis e a resistência à rifampicina (RIF) em aproximadamente 2 horas.

O TRM-TB utiliza a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real para extração, amplificação e detecção do DNA do M. tuberculosis e triagem de cepas resistentes à rifampicina.

O teste é executado com risco mínimo de contaminação, podendo ser realizado em laboratórios com condições básicas de biossegurança.

1. Preparação da amostra de escarro

2. Introdução da amostra preparada no cartucho

3. Inserção do cartucho no equipamento

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