1.2. A Educação homérica

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Tópicos filosóficos da Tópicos filosóficos da paidéia Gregapaidéia Grega

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Algumas orientações em relação à disciplina

1) Considerando o amplo período abrangido pelos temas da disciplina Paideia grega, deve-se evitar apresentar seu desenvolvimento como unívoco;

2) A Paideia grega apresenta aspectos diferentes de acordo com as circunstâncias político-sociais;

3) Embora a educação grega alcance seu apogeu no período clássico, onde “a grande maioria dos atenienses sabia ler e escrever” (Giordani, p. 262), não foi apenas em Atenas que a educação mereceu atenção especial.

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I. Traços característicos da paideia grega

1) A influência de Homero e isso não apenas na forma literária.

- De fato, os gregos encontravam nos grandes poemas uma fonte duradoura do ideal de vida, um manual de “ética” ou “conduta de vida”. Assim, é possível compreender Platão, quando na República, reconhece que Homero teria sido o grande educador da Grécia.

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2) A areté (ajrethv): a “virtude”. - Segundo Werner Jaeger, o conceito de areté

constitui “o tema essencial da história da educação grega”. Todavia, atualmente, não é fácil entender este conceito com precisão.

- A palavra virtude de maneira apenas aproximada corresponde e traduz ao que os helenos entendiam por areté, uma vez que é utilizado em sentido amplo. Para Jaeger, o termo é empregado “não só para designar a excelência humana, como também a superioridade de seres não humanos: a força dos deuses ou a coragem e rapidez dos cavalos de raça.” (Jaeger, p. 26)

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3) A liberdade - A liberdade de escolha do tipo de

educação, por parte dos pais, e a liberdade de transmissão de idéias e conhecimentos, por parte dos mestres.

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a) A primeira modalidade (dos pais), imperava o espírito democrático, não havendo a intromissão do Estado na educação. Os pais podiam confiar seus filhos livremente aos mestres, mas era costume de os pais enviarem seus filhos a escolas.

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b) A segunda modalidade (dos mestres), isto é, no que diz respeito à liberdade de transmissão de idéias e conhecimentos, houve um enorme progresso do pensamento científico e filosófico. Assim, é perfeitamente aceitável e compreensível que mestres de diversos temperamentos e tendências pudessem realizar criações científicas, literárias e filosóficas de acordo com suas concepções pessoais.

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Segundo Marrou, “para o grego, a educação (paideia) residia essencialmente nas relações profundas que uniam pessoalmente um jovem espírito a um mais velho que era ao mesmo tempo seu modelo, seu guia e seu iniciador...” (p. 62).

A partir dos escritos que chegaram até nós, chama atenção a independência do ensino por parte do mestre e de o discípulo chegar até mesmo ao ponto de jurar a favor de seu educador.

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De modo geral, o Estado podia interessar-se ou interferir apenas em determinados aspectos relacionados à educação.

- Por exemplo:1) houve a proibição pelo Estado (leis de Sólon) de

que os pais enviassem seus filhos à escola antes do amanhecer e de que os retirassem da mesma antes do anoitecer;

2) também aconteceu de o Estado impedir que estranhos penetrassem no recinto escolar enquanto no mesmo se encontrassem os discípulos.

A lei não cerceava a liberdade de iniciativa privada no processo de educar. Isso muda, porém, no período da helenística, quando a legislação escolar passa a ser normal e necessária ao Estado civilizado.

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4) A amizade. Tanto a liberdade quanto a amizade estão

estreitamente ligadas à areté, isto é, derivam dela.

- De fato, a amizade ocupa um lugar importante na civilização helênica. Giordani escreve: “Esse tema tem servido para muita exploração e confusão. Na realidade importa acentuar que o amor viril desempenhou papel importantíssimo na educação grega e que o mesmo esteve longe de consistir essencialmente numa inversão aberrante, verdadeira perversão sexual” (p. 264).

Para entender melhor esta temática, voltaremos a isso na aula: “Safo de Lesbos e a pederastia na educação”.

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II. A Educação homérica É em Homero que começa, para não

mais interromper-se, a tradição da cultura grega. Seu testemunho é o mais antigo documento que podemos, proveitosamente, compulsar acerca da educação arcaica. O papel de primeiro plano, desempenhado por Homero na educação clássica, convida-nos, por outro lado, a determinar com precisão aquilo que podia já representar, para ele, a educação.” (Marrou, p. 17)

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1. Entendimento histórico Não se conhece, com exatidão, a história grega

dos tempos mais antigos. O que se sabe é narrado por um poeta, Homero, na Ilíada e Odisséia. A essa época dá-se o nome de Tempos Homéricos ou Heróicos porque, segundo a narrativa de Homero, nessa era viveram os heróis, espécie de semideuses. Essa fase estendeu-se aproximadamente de 1.200 a 800 a.C. e nela estão as bases de grande parte do desenvolvimento social e político dos séculos subseqüentes.

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Homero (século IX a.C.)- Nada de preciso se sabe a respeito desse

poeta, a tal ponto que a crítica moderna chegou a duvidar de sua existência. Foram postas em dúvida a identidade do autor e a unidade da Ilíada e da Odisséia. Atualmente considera-se demonstrada a unidade fundamental dos poemas e admite-se que sejam obras do mesmo poeta.

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- Homero teve excepcional importância para a cultura e educação da Grécia. Seus poemas, Ilíada e Odisséia, narrando a educação daquela época mostram a valentia, a prudência, a lealdade, a hospitalidade, etc., como virtudes fundamentais; esse quadro de valores, durante muito tempo, inspirou a conduta dos gregos

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A Ilíada e a Odisséia apresentam-se como dois documentos de caráter complexo, e sua análise deve procurar discernir a herança de uma velha tradição legendária e poética e a contribuição própria do poeta.

Será útil não o esquecer, Homero é um poeta, não um historiador; e, ademais, dá livre vôo à sua imaginação criadora, uma vez que se propõe não a descrever cenas de costumes realistas, mas a evocar uma gesta heróica, projetada num passado prestigioso e longínquo.

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A sua imagem de uma idade heróica é uma imagem composta, em que superpõem reminiscências esfiadas durante quase um milênio de historia.

Com a condição de proceder-se com prudência, eliminando tudo o que nele se possa mesclar de mais antigo ou se tenha introduzido de mais recente, é possível servir-se de Homero como fonte válida para estas idades obscuras.

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2. Cavalheirismo homérico A estrutura política e social dessa

sociedade arcaica apresenta analogias formais com a Idade Média ocidental (Idade média época merovíngia ao ano 1000) a sociedade homérica mostra-se bastante análoga ao pré-feudalismo.

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Na vértice, o rei, cercado de uma aristocracia de guerreiros, de uma verdadeira corte que compreende, de uma parte, o conselhos dos grandes vassalos, homens idosos, honrados e cuja experiência os torna valiosos nos conselhos, a assessoria judiciária, e de outra parte, o círculo dos fiéis, jovens guerreiros, que formam a classe nobre, o posto à massa, dos plebeus.

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Esses jovens podem ser filhos de príncipes ou de chefes, que serviam ao rei de sua pátria, como podem ser recrutados entre os peões e os aventureiros perseguidos:

Essa sociedade da idade média helênica é ainda bastante instável e bem próxima do tempo das invasões.

Essa vida de comunidade, de confraria de guerreiros dura até o dia em que, em recompensa por seus leais serviços, o súdito fiel é enfeudado, mediante a outorga de um domínio provido dos rendeiros necessários ao seu usufruto e subtraído do domínio público.

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Parece que da Ilíada à Odisséia se processa uma evolução análoga àquela que passou a sociedade carolíngia: a nobreza torna-se cada vez mais senhora de seus feudos, ao passo que o poder real se desintegra pouco a pouco ante a elevação desses domínios senhoriais à escala de pequenos burgos, os quais serão mais tarde aproximados e unidos para constituir a cidade clássica.

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3. A cultura cavalheiresca Na sua origem, a cultura grega foi privilégio

de uma aristocracia de guerreiros. Vemos nesse período essa cultura em seu estado nascente.

A tradição educativa grega nasce dos heróis homéricos. Estes não são combatentes selvagens nem guerreiros pré-históricos, mas são já em sentido verdadeiro cavalheiros.

Os jovens kou~roi são propriamente cavalheiros de um rei e, por isso, prestam serviço nobre, ao passo que os jovens khvruke", de maneira diversa, prestam serviços domésticos (Marrou, p. 20).

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A sociedade homérica sucedera a uma civilização, da qual nem todos os refinamentos haviam desaparecido.

Estes cavalheiros distinguem-se bastante de guerreiros bárbaros: sua vida é realmente uma vida de corte, já “cortês”: implica um refinamento notável de atitudes: considere-se a amabilidade que revela Aquiles em seu papel de organizador e de arbitro dos jogos.

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A imagem do ideal do perfeito cavalheiro da epopéia homérica: cortesia, mas também habilidade: como portar-se no mundo, como reagir diante circunstâncias imprevistas, como proceder e como falar.

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4. Sobrevivências cavalheirescas Durante longos séculos a educação antiga

conservará muitos traços que lhe vinham desta origem aristocrática e cavalheiresca. As sociedades antigas viviam sobre uma tradição de origem nobre: a cultura podia ser repartida igualitariamente, mas nem por isso conservava menos a marcará desta origem.

Nela se distinguirão, como em toda educação, dois aspectos: uma técnica, pela qual a criança é preparada e progressivamente iniciada em determinado modo de vida, e uma ética, algo mais que uma simples moral de preceitos: um certo ideal da existência, um tipo ideal de homem a realizar.

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O elemento técnico: manejo de armas, esportes e jogos cavalheirescos, artes musicais e oratória; arte de bem viver, traquejo mundo; sabedoria. Todas estas técnicas se encontrão de novo na educação da época clássica, passando por uma evolução, os elementos mais intelectuais desenvolverem-se em detrimento do elemento guerreiro; quase somente em Esparta o elemento guerreiro conservará seu lugar de primeiro plano.

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5. Homero, educador da Grécia O ideal homérico do herói sobrevive na

medida em que se perpetua na e pela educação literária grega, sobretudo em Homero, sendo a base e o centro de todos os estudos posteriores. Nesse sentido, Homero é certamente o clássico por excelência!

Segundo Platão, Homero havia sido “o educador da Grécia”. E, como já havia enfatizado Xenófanes de Cólofon (séc. VI aC), havia sido o educador “desde o princípio”.

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A sobrevivência explica-se pelo fato de ter a educação literária grega conservado, durante toda a duração de sua história, Homero como texto de base, como centro de todo os estudos. A dominação de Homero sobre a educação grega exerceu-se de maneira bem mais totalitária ainda do que Shakespeare (Inglaterra) ou a de Dante (Itália).

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A presença de Homero à cabeceira de todo grego cultivado.

O conteúdo técnico da educação grega evoluiu profundamente, refletindo transformações profundas de toda a civilização: somente a ética de Homero podia conservar, ao lado de seu valor estético imperecível, uma projeção permanente.

O verdadeiro alcance educativo de Homero: na atmosfera ética em que ele faz atuarem seus heróis, no estilo de vida destes.

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A educação que o jovem grego hauria em Homero era a mesma que o poeta imprimia a seus heróis, aquela que vamos Aquiles receber de Peleu ou de Fênix, e Telêmaco de Atena.

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6. A ética homérica Para nós, hoje, é difícil compreender a

complexa ética do herói homérico. O “homem de mil voltas” está relacionado à arte de saber desvencilhar-se em qualquer circunstância.

Nesse sentido, “muito mais do que o Ulisses do Regresso, é a nobre e impoluta figura de Aquiles que encarna o ideal moral do perfeito cavalheiro homérico; uma frase o define: uma moral heróica de honra. É a Homero, com efeito, que remonta, é em Homero que cada geração antiga reencontra aquilo que constitui o cerne fundamental desta ética aristocrática: o amor da glória” (Marrou, p. 28).

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É em Homero que cada geração antiga reencontra aquilo que constitui o cerne fundamental desta ética aristocrática: o amor da glória.

A ética homérica é uma ética da honra. Esse valor ideal, pelo qual a vida mesma é

sacrificada. O valor no sentido cavalheiresco da palavra, aquilo que faz do homem um bravo, um herói: “ele tombou como um bravo que era”.

O herói homérico vive e morre por encarnar em sua conduta certo ideal, certa qualidade da existência.

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Esse desejo apaixonado da glória de ser proclamado o melhor, que é a mola fundamental dessa moral cavalheiresca.

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O herói homérico, como, a seu exemplo, o homem grego, não é verdadeiramente feliz senão quando se sente, quando se afirma como o primeiro em sua categoria, distinto e superior.

É essa uma idéia fundamental na epopéia: “Ser sempre o melhor e conservar-se superior aos outros”.

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Uma ética da honra, por vezes bastante estranha para uma mentalidade cristã; implica na aceitação do orgulho, que não é um vício, mas o desejo elevado de quem aspira a ser grande, ou, no herói, a tomada de consciência de sua superioridade real.

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7. A imitação do herói É em função desta alta idéia da glória que se

define o papel próprio de Homero, que é de ordem educativa. O fim a que sua obra se subordina não é essencialmente de ordem estética, mas consiste em imortalizar o herói.

O segredo da pedagogia homérica: o exemplo heróico. A idade média helênica transmitiu à grega clássica, por meio de Homero, esta Imitação do Herói (assim como a baixa Idade Média nos legou a Imitação de Cristo).

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O valor ideal pelo qual a vida mesma chega a ser sacrificada é a areté. Contudo, nossa palavra virtude não chega a traduzir bem o que está em jogo aqui.

“A areté é, de modo muito geral, o valor, no sentido cavalheiresco da palavra, aquilo que faz do homem um bravo, um herói: ‘Ele tombou como um bravo que era’ ”

“Ora, a glória, o renome adquirido no meio competente dos bravos, é a moderação, o reconhecimento objetivo do valor. Donde este desejo apaixonado da glória, de ser proclamado o melhor, que é a mola fundamental dessa moral cavalheiresca. Foi Homero o primeiro a formulá-la” (Marrou, p. 29-30).

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Assim, falar de “educação homérica” implica necessariamente falar de “época homérica”. Historicamente, segundo Heródoto, Homero e Hesíodo devem ter vivido por volta do ano 850 a.C.

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8. Ilíada e Odisséia Ilíada: é uma epopéia guerreira em que

são descritos os combates para a conquista de Ílion ou Tróia.

Odisséia: é um poema de paz, amor, ou seja, trata-se de uma narrativa da volta do herói Odisseu (em grego) ou Ulisses (em latim) ao lar onde Penélope, a fiel esposa, e Telêmaco, o filho, aguardam-no com saudade e respeito.

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9. A paideia homérica a partir do poema Odisséia

Homero desempenhou um papel importantíssimo na cultura e educação gregas. Seus poemas narram ou deixam entrever a formação do homem daquela época. Entre as virtudes fundamentais estão: a coragem, a prudência, a lealdade, a hospitalidade, dentre outras. Tais valores inspiraram e influenciaram o modo de ser dos gregos durante muitos séculos, ao ponto de serem registrados nos textos de Platão e Aristóteles.

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A temática central da Odisséia diz respeito às provações que Ulisses enfrenta desde a tomada de Tróia até seu regresso ao lar: Ítaca. Durante a viagem de volta, quase vem a falecer por causa das diversas dificuldades provocadas por Poseidon (deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno).

Ulisses consegue chegar à ilha dos féaces, onde é acolhido por Nausica, filha do rei Alcino e, em seguida, pelo próprio rei, ao qual relata todas aventuras pelas quais passou. Por fim, os féaces auxiliam-no a encontrar os meios para voltar ao seu reino: Ítaca, onde a fiel esposa, Penélope, e seu filho, Telêmaco, o esperam com saudade.

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O trecho selecionado narra a chegada de Ulisses na terra dos féaces. A deusa Atena teria aparecido a Nausica em sonho, aconselhando-a a ir ao lavadouro. A jovem princesa consegue a condução de seu pai e, acompanhada de criadas, segue até o local do lavadouro. O episódio que é narrado no trecho selecionado acontece à beira de um rio.

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A narrativa apresenta situações que podem ser analisadas de diversas maneiras. Entre as situações estão, por exemplo: as jovens brincando e jogando, a personalidade da princesa Nausica, a posição de destaque da mulher, o modo de acolher o hóspede, etc.

De fato, de uma situação aparentemente cotidiana e sem importância, Homero tem o dom de transformá-la em arte literária mas, sobretudo, de mostrar os traços nos quais os personagens são formados, o que pensam e como pensam. Nesse sentido, vale a pena se deter um pouco no trecho da Odisséia e analisá-lo mais de perto.

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Pela leitura do texto, escolher uma das situações a seguir, identificar e comentar uma destas situações:

a) Como Ulisses é recebido por Nausica, isto é, segundo a narrativa, como Nausica vê Ulisses e vice-versa? (p. 19-24)

b) Enquanto hóspede, de que maneira Ulisses é recebido e tratado por Nausica e suas servas? (p. 24-27)

c) Quais recomendações Nausica dá a Ulisses ao acompanhá-la e, principalmente, na entrada da cidade? Por que tanta precaução ou cuidado de não entrarem juntos na cidade? (p. 27-30)

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Textos de referência e disponibilizados:

- “Capítulo I: A educação homérica”, MARROU, Henri-Irénée. História da educação na antiguidade. São Paulo: EPU; Brasília: INL, 1975, p. 17-32] “A. Homero (século IX aC)”

- ROSA, Maria da Glória de. A história da educação através dos textos. São Paulo: Cultura, 2000, p. 17-30]

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