10 insights para seguradoras alcançarem o mundo digital

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10 INSIGHTS PARA SEGURADORAS alcançarem o mundo digital

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10 INSIGHTS PARA SEGURADORASalcançarem o mundo digital

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Clientes cada vez mais exigentes trazem para o mercado segurador o desafio de reinventar as formas de se comunicar e fazer negócios. É o momento das organizações reverem paradigmas, compreenderem a necessidade de melhorar seus processos internos e adaptarem suas ofertas aos novos e conectados consumidores. Este e-book tem como objetivo trazer uma análise da evolução do mercado segurador nos últimos anos, mas, principalmente, nos dias de hoje e em um breve futuro, onde se mostram cada vez mais alinhados com as inovações tecnológicas provocadas pela Terceira Revolução Industrial e às gerações que se seguiram.

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A história do mercado de seguros no Brasil é bem antiga, datada de 1808 com a abertura dos portos por meio da Companhia de Seguros Boa Fé que tratava da exploração de seguro marítimo. Desde então muita coisa mudou. É importante ressaltar que para o mercado segurador quem define tipo de produto, perfil do profissional e mecanismos de negócio é a sociedade. Atualmente estamos diante de grandes e novas mudanças que acontecem dia após dia. O que podemos observar, são profundas mudanças nas relações de consumo, catalisadas pelas diversas evoluções tecnológicas que cada vez mais fazem parte de nosso cotidiano.

Um pouco de história...

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Internet das Coisas

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De acordo com pesquisa realizada pelo Gartner, em novembro de 2015, em que foram ouvidos 465 líderes de TI e de negócios de 18 diferentes setores econômicos, o ano de 2016 será um período de transição na utilização do conceito de Internet das Coisas que tornará muitas empresas mais eficientes, com foco na geração e captura de novas receitas. A Internet das Coisas, ou IoT, se caracteriza justamente pela evolução e investimento em tecnologias que são usadas em nosso dia a dia. Aplicada aos negócios, funciona como uma série de inovações adotadas pelas empresas com o objetivo de captar clientes mais qualificados, evitar fraudes, ter contato mais pessoal e direto com o cliente, adequar e reinventar o negócio para a linguagem digital, melhorar sistemas internos e outra séries de benefícios.

A pesquisa aponta que IoT será aplicado fortemente em indústrias de utilities, logística, varejo e seguradoras, com bilhões de dólares em investimentos. Os resultados da pesquisa reforçam que ainda estamos vivendo apenas os primeiros passos da Internet das Coisas. Segundo o estudo, as empresas esperam gastar, em média, US$ 7 milhões em projetos de IoT este ano. Na maioria dos casos, esses recursos se destinarão a entrega de projetos-piloto.

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IoT no mercado de seguros

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Falando especificamente das seguradoras, a Internet das Coisas está dando as informações necessárias para adequar tanto os produtos quanto as apólices de seguro. Os smartwatches, por exemplo, monitoram a frequência cardíaca e as atividades dos usuários, ajudando as empresas de seguro de vida a fazerem estimativas mais precisas sobre a expectativa de vida de seus clientes. Em artigo para a Revista CIO, Guilherme Horn, diretor executivo de Financial Services da Accenture, constata que clientes também estão cada vez mais dispostos a trocar a privacidade, como o fornecimento de informações pessoais, por exemplo, por uma cobertura com menor custo. Nos próximos anos, possivelmente veremos um número crescente de seguradoras firmando parcerias com empresas de dados e Internet das Coisas, que poderão compilar essas informações de forma mais adequada para suportar decisões e elaboração de políticas internas.

No passado, as seguradoras faziam mudanças com mais cautela, enquanto outros setores apostavam em novas tecnologias. Agora, são as próprias seguradoras que estão proporcionando essa disrupção. Por meio de investimentos em inovação, elas não só melhoram suas próprias operações, como também abrem portas para novos mercados e ofertas de produtos - tanto dentro, como fora dos limites tradicionais da indústria.

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Os nativos digitais

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As seguradoras já perceberam que a Era Digital já não é mais novidade e que precisam ter um olhar especial para esses novos consumidores. É grande o movimento das empresas em busca de fornecedores que possam oferecer soluções tecnológicas que vão ajudar as seguradoras a se aproximarem do segurado.

O estudo da Cisco concluiu que no ano passado, 4,5 bilhões de pessoas estavam conectadas à web por meio de dispositivos móveis. Isso corresponde à 62% da população mundial. A previsão é que até 2020, este número aumente para 70% da população mundial usando dispositivos móveis para acessar a web. Ou seja, um mercado crescente e extremamente promissor.

Esses dados refletem a realidade da Geração Y, ou os Millenials. A geração Y pertence à parte de população que nasceu entre a década de 80 e 2000, são conhecidos também como os nativos digitais. São eles os responsáveis pelas mudanças da relação de consumo. Os Millenials são extremamente exigentes, e não gostam de perder tempo, pois nasceram em um mundo mais automatizado, e isto só tende à crescer.

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O Novo Mindset para as seguradoras

Diante de todos os dados citados, qual é o primeiro passo que uma empresa de seguros deve dar para se adequar à esta nova realidade?

Em primeiro lugar, deve se olhar para os mecanismos internos. Não adianta implementar uma série de inovações se os setores internos de uma empresa sofrem com obsolência e desordem. Aprimorar gestões e processos internos é o primeiro passo para o novo caminho. As mudanças devem ocorrer de dentro para fora.

Outro fator para se pensar é no investimento das tecnologias adequadas para as empresas. As transformações em TI devem ser implantadas com planos bem definidos e estruturados à longo prazo, com uma base inteligente de dados.

Estar antenado às novidades do mercado, saber o que seus clientes desejam e como desejam.

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TI Bimodal

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A TI Bimodal, uma das grandes tendências apresentada pelo Gartner para os próximos anos, vem traçando novos quadros e possibilidades para as seguradoras.O conceito de TI bimodal é a prática de gerenciar dois modelos separados e coerentes de TI, um deles focado na estabilidade e o outro focado na agilidade. Já percebe-se o movimento por parte das seguradoras em atuar de forma segmentada com base na TI Bimodal, que estão criando áreas específicas de inovação focadas em atender a área de novas tecnologias, novos produtos, portais de relacionamento com o cliente final, enquanto outra parte da TI cuida dos servidores de grande porte e mainframes.

Este conceito está tão disseminado que as seguradoras além de desenvolverem áreas de inovação interna, também buscam por empresas que fornecem soluções tecnológicas para o mercado de seguros que consigam oferecer apoio no desenvolvimento de novos produtos.

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Big Data

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O Big Data não faz mais parte dos projetos paralelos das seguradoras. Pelo contrário, está entre as estratégias essenciais de sobrevivência das empresas. Isto porque, a capacidade de processar e analisar grandes quantidades de dados, provenientes de múltiplas fontes para gerar insights de negócio, já demonstrou o seu poder para revolucionar o modelo de negócio de diversas indústrias e o setor segurador não é exceção.

Uma previsão do IDC diz que até 2019 os gastos com soluções de Big Data irão atingir US$ 48,6 bilhões, eles trabalham com uma estimativa de crescimento anual de cerca de 20%. A gestão da informação, descoberta e ferramentas analíticas serão os conceitos que terão o crescimento mais acelerado nos próximos anos. Em 2014, a manufatura foi o setor responsável por maior investimento em projetos Big Data, a expectativa é que nos próximos anos o mercado de seguros aprimore mais esta prática.

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Telemetria - A inovação da realidade do condutor

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A telemetria é uma tecnologia focada em monitoramento, medição e/ou rastreamento de algo através de dados transferidos a redes de computadores. Aplicadas à condução de veículos, ela tem a capacidade de mensurar o valor do seguro do automóvel, de acordo com a realidade de cada condutor. Esta é uma das realidades que as seguradoras já estão investindo para a análise de riscos.

Com esta ferramenta também é possível ser feita a memorização do trajeto percorrido pelo veículo e atribuição de pontos ao motorista para que a seguradora saiba mais sobre o comportamento de condução do segurado e, inclusive, tenha condições de criar produtos mais específicos, de acordo com as características de seus clientes, colhidas pela ferramenta.

Nos Estados Unidos, já são comercializadas 12 mil apólices com telemetria por mês. Por enquanto, o custo do aparelho se mostra como principal barreira para as seguradoras, mas o futuro aponta para a fabricação de veículos já com o dispositivo instalado. O fator positivo da telemetria, além da exatidão da avaliação do condutor, está também na possibilidade dos condutores fazerem uma auto avaliação, sendo assim passíveis de correções. Em um futuro não tão distante, o mercado de seguros deverá se adaptar ainda mais à outras inovações como, por exemplo, precificar seguros de carros sem motoristas.

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Segurança e prevenção de fraude

8Com os avanços da tecnologia, a possibilidade de ataques cibernéticos no banco de dados de seguradoras se apresenta como grande risco. Por este motivo, com o objetivo de evitar possíveis fraudes em seus sistemas, as seguradoras têm implementado tecnologias para garantir o atendimento dentro de padrões de segurança e performance, para explorar falhas críticas e as vulnerabilidades das quais os softwares desenvolvidos possam vir a sofrer.

Vale ressaltar que os programas antifraude têm evoluído com o passar do tempo, e são cada vez mais capazes de investigar e prevenir irregularidades. Quanto aos riscos de fraude gerados por parte do segurado e prestadores de serviço, um levantamento realizado pela SAS com base nos dados da CNseg revelou que, 20% das seguradoras do mercado brasileiro não possuem nenhum tipo de regra estabelecida para detecção de fraudes com foco no mercado de seguros auto.

As fraudes, excessos e desperdícios são um grande problema para a indústria de seguros brasileira. Para se ter uma ideia, segundo o Sistema de Quantificação de Fraudes daCNseg, em 2013, por volta de R$ 2,1 bilhões das indenizações tiveram algum tipo de suspeita de irregularidades, o que representa 9% do total dos sinistros.

Para isto, tecnologias que automatizam a vistoria do seguro auto, colhendo informações como luminosidade, ângulo e outros fatores apresentados durante o processo permitem menores custos à seguradora e riscos mais baixos de fraude, além de facilitar a vida do segurado.

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O Cyber Seguro

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Em contrapartida à adoção de aplicações tecnológicas por parte de empresas de diversos ramos, surge um novo nicho para o mercado segurador, ainda pouco explorado no Brasil, o seguro cibernético. Todas as empresas que adotam algum tipo de tecnologia tem a possibilidade de sofrer com ataques de vírus, invasões à dados confidenciais, ou serem alvos de hackers. Esse é um mercado em ascensão a ser explorado pelas seguradoras, porém, atualmente, somente algumas grandes companhias oferecem apólices de proteção cibernética.

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Disrupção no mercado de seguros

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O que podemos constatar com as informações listadas acima é que de fato já ocorre uma mudança profunda nas engrenagens do mercado de seguros. Porém, este é um movimento incipiente que ainda está em configuração e aponta para um caminho de aperfeiçoamento de transições. As evoluções constantes no campo de TI e o surgimento de novas ferramentas facilitadoras são as razões principais para isso. Diante de um cenário como este, a certeza que existe é a necessidade constante de um pensamento disruptivo, para que as empresas de seguros se mantenham competitivas no mercado e para que se atualizem de acordo com a necessidade de seus clientes.

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maio/2016