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artístic da nov sede d OPAS edificio, cus obrs
Conceps&o artfst¡ca da nova sede da OPAS. O edificio, cujas obrasserao iniciadas brevemente, será construido na zona central de Washing-ton, EUA, em terreno doado pelo Governo Americano.
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É o ÓRGAO INTERNACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA DO HEMISFÉRIOOCIDENTAL
a * * A* a* a A* -* A A * A A 4É A SECRETARIA DA OPAS e o Escritório Regional da ORGANIZAÇAOMUNDIAL DA SAÚDE (OMS) no Hemisfério Ocidental.
ORIGEM E ESTRUTURA
A REPARTIÇAO SANITÁRIA PAN-AMERICANA teve origem numaresoluqao da Segunda Conferéncia Internacional dos Estados Ame-ricanos, realizada na capital do México em janeiro de 1902, que de-terminou convocar "uma convençao geral de representantes dosserviços de saúde pública das Repúblicas Americanas". Reunidaem Washington, EUA, de 2 a 4 de dezembro do mesmo ano, ditaconvenço fundou e estabeleceu em bases permanentes a Repar-tiqao Sanitária Internacional. Em 1924, na cidade de Havana,Cuba, as vinte e uma Repúblicas Americanas instituíram o Regula-mento Sanitório Pan-Americano, que conferiu a entidade, já entaosob o nome de Repartiqao Sanitária Pan-Americana, atribuiç6es eresponsabilidades mais amplas, na sua qualidade de órg6o coor-denador das medidas sanitárias internacionais no Hemisfério Oci-dental. A XII Conferéncia Sanitária Pan-Americana, reunida emCaracas, Venezuela, em 1947, adotou um plano de reorganizaçaoem virtude do qual a Repartigao passou a ser o órgao executivo daOrganizaçao Sanitaria Pan-Americana (OSPA), cuia constituiçofoi oficialmente aprovada pelo Conselho Diretor, em sua reuniao deBuenos Aires, no mesmo ano.
Na XV Conferéncia Sanitória Pan-Americana, realizada emSan Juan, Porto Rico, de 21 de setembro a 3 de outubro de 1958,o nome da OrganizaSao Sanitória Pan-Americana foi mudado paraOrganizagao Pan-Americana da Saúde, mantendo-se, porém, o daRepartiqao.
Por f6rça de acordo firmado entre a Organizaqao Pan-Americanada Saúde e a Organizagao Mundial da Saúde em 1949, a RSPAdesempenha, igualmente, a funqao de Escritório Regional da OMSna América. A OPAS, por sua vez, é uma organizaçao interameri-cana especializada reconhecida pelo Conselho da Organizagao dosEstados Americanos, com absoluta autonomia no cumprimento desuas finalidades.
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iS rPiAES
SEIS ESCRIT6RIOS REGIONAIS
A ORGANIZAÁ:O PAN-AMERICANA DA SAIDE
compreende:
1) a CONFERÉNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA, sua autori-dade suprema, em que estao representados todos os GovernosMembros da Organizagao. A Conferéncia reúne-se qua-drienalmente para fixar a política geral da Organizaçao,deliberar sobre questoes de saúde pública e eleger o Diretorda Repartiçao;
2) o CONSELHO DIRETOR, que é formado por um representantede cada um dos Governos Memnbros e que se reúne anual-mente, nos intervalos das reunióes da Confer8ncia, paraexaminar e aprovar o programa e orçamento anual da
Organizagao;
3) a COMISSAO EXECUTIVA, composta de representantesde sete Governos Membros eleitos pelo Conselho por periodosparcialmente sobrepostos. A Comissao reúne-se duas vezes
por ano, para assessorar o Conselho na direçao dos trabalhosda Organizagao e desincumbir-se de qualquer incumbenciaque o Conselho Ihe passe.
4) a REPARTIÇAO SANITÁRIA PAN-AMERICANA, 6rgao exe-cutivo da Organizagao.
A Repartiçao Sanitária Pan-Americana encontra-se sob a direçaodo Dr. Abraham Horwitz, sanitarista chileno, cujo mandato de quatroanos teve início em 1.0 de fevereiro de 1959. A XVI Confer&nciaSanitária Pan-Americana reelegeu-o para um n6vo periodo de quatroanos, a iniciar-se em 1.0 de fevereiro de 1963.
PESSOAL PROFISSIONAL INTERNACIONAL A SERVIÇO DE PROJETOS DESAÚDE PÚBLICA DOS PAISES AMERICANOS, AGOSTO DE 1962
i P. M SALVAElR
ENFERMEIRA
1 EIN SPECIR SA NITARIO
1 OUTROS ESPECIALISTAS
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Em 1.0 de janeiro de 1962, a Repartiçao contava com 902funcionários permanentes, entre os quais estavam representadasquarenta e sete nacionalidades. Désse total, 666 funcion6riostrabalhavam nos Escritórios de Zona e projetos de campo e os res-tantes 236 na Sede, em Washington.
DISTRIBUIÇAO DE CINCO GRUPOS DE PESSOAL PROFISSIONAL
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A FINALIDADE BÁSICA DA OPAS é:
"Promover e coordenar esforSos por parte dos países doHemisferio Ocidental no sentido de combater as enfer-midades, prolongar a vida e promover a saúde física emental do povo."
A Organizagao Pan-Americana da Saúdetrabalha com os paísesda América e com outras organizaoSes internacionais para atingiros objetivos da Ata de Bogotá (1960) e da Carta de Punta del Este(1961).
A Repartiqao coopera com os Governos Membros no desenvol-vimento e melhoramento dos serviços nacionais e locais de saúdepública, fornece consultores, concede bolsas de estudo, organizaseminários e cursos de treinamento, coordena os esforços de paíseslimítrofes que lutam contra os mesmos problemas de saúde públicae colige e distribui dados epidemiológicos e estatísticos, além dedesempenhar outras fung5es correlatas.
MIÉTODOS E RECURSOS
Na Sede da Repartiçao, o Diretor e seus auxiliares técnicos or-ganizam os planos básicos e a coordenagao dos trabalhos.
Os programas de assessoramento aos Governos Membros abran-gem cinco vastos campos:
1) ERRADICACAO E CONTROLE DE DOENCAS TRANSMISSiVEIS2) EXPANSAO E MELHORAMENTO DE SERVIÇOS SANITÁRIOS3) SANEAMENTO DO MEIO4) ENSINO E TREINAMENTO5) PESQUISA
A erradica&ao da malária, da varíola, da bouba e do mos-quito Aedes aegypti, o vetor urbano da febre amarela, acha-sebastante adiantada no Hemisfério Ocidental, o mesmo acontecendocom programas de controle de outras doengas transmissíveis. Paraexpandir e melhorar os serviços sanitários, os esforços concentram-seprincipalmente na organizagao e aperfeiçoamento dos serviçossanitários básicos, tais como os de assistencia materno-infantil, pro-gramas de nutriqao, estatistica e outras atividades especializadas,tanto no Imbito nacional quanto na esfera local. Através de umamplo programa de saneamento do meio, presta a Organizaqaoassistencia ao planejamento, financiamento e administraçao de ser-visos de abastecimento de água, em todas as suas fases. A for-maqao profissional básica de médicos, enfermeiras, engenheirossanitários e outros funcionários de saúde pública está incluída emprogramas de serviços sanitários integrados. Recebem igual apoioos esforços dos países americanos no sentido de desenvolver todosos seus recursos potenciais para a pesquisa biomédica.
Futuros maes aprendem como cuidar de um recém-noscido, num projetode demonstragao que conta com a assisténcia da OPAS/OMS.
A administraçao das atividades de campo da Organizasao estáa cargo de seis Escritórios de Zona, que mantem com as autoridadessanitárias dos Governos Membros as estreitas relaçoes e o inter-cembio de idéias indispensáveis ao planejamento e execuqao deprogramas .homog8neos para atender as necessidades e problemassanitários, no nível nacional, interzonal e regional.
ESCRITÓRIOS DE ZONA
A Organizagao mantém os seguintes escritórios de zona: Escritórioda Zona 1, Caracas, Venezuela: Venezuela, departamentos daFran;a, territórios da Holanda e países e territórios da ComunidadeBrit8nica de Naçges.
SEDE: WASHING
- 1 CARACAS
11I MÉXICO, o. 1
_ lil GUATEMALA
IV LIMA
M. V RIO DE JANE
£m Vi BUENOS AIRI
Escritório da Zona II, México,México: Cuba, Haiti, México eRepública Dominicana.Escritório da Zona III, Guate-mala, Guatemala: Costa Rica, El
1i.
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4
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MÉXICO, OF.
TON, D.C.
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ES
Salvador, Guatemala, Honduras, Honduras Brit8nica, Nicaráguae Panamá.Escritório da Zona IV, Lima, Peru: Bolivia, ColSmbia, Equadore Peru.
Escrit6rio da Zona V, Rio de Janeiro, Brasil: Brasil.Escrit6rio da Zona VI, Buenos Aires, Argentina: Argentina,Chile, Paraguai e Uruguai.
A Sede da Organizaçao, em Washington, Estados Unidos daAmérica, tem a seu cargo os Estados Unidos da América, P8rtoRico, as llhas Virgens (EUA) e o Canadá. O Escritório de Campoem El Paso, Texas, EUA, ocupa-se, principalmente, da coorde-naa6o das atividades sanitárias ao longo da fronteira dosEstados Unidos com o México.
Os fundos para o funcionamento da Organizagao Pan-Americanada Saúde provem de várias fontes. A fonte principal sao as contri-buiç6es dos seus Governos Membros, que em 1962 se elevaram aUS$ 5.140.000 (3%0 do orçamento total da Organizagao, dequase US$ 14,4 milh6es). As contribuio6es da Franca, da Ingla-terra e da Holanda, mais outras rendas de diversas fontes, per-fazem o total de US$ 100.000.
FONTES DOS FUNDOS PARA O PROGRAMA DA ORGANIZACAOPAN-AMERICANA DA SAUDE, 1962
EM DÓLARES (E.U.A.)
0 2.000.000 4.000.000 6.000.000
ORGANIZACAO
PAN-AMERICANA OPAS/FAPA
DA SAODECT-OEA
ORGANIZAGuO
MUNDIAL
DA SAÚDE
-u~nnannnindos d Asistincia Técnica
INCAP: Instituto de Nutrigie da America Central e PanamáCT-OEA: Programa de Cooperagío Ticnica da Organizakio dos Estados AmericanosOPAS/FAPA: Funde da OPAS para Abastecimente Publico de Agua
Os Governos Membros e outras organizaçoes contribuem tam-bém, voluntariamente, para fundos destinados a fins especiais. Oorçamento de 1962 contém verbas no total de US$ 5.000.000provenientes dessas contribuiçoes. Dos fundos assim constituidos,o maior é o Fundo Especial para a Erradicaçao da Malária, querecebeu contribuio8es da Colombia, Estados Unidos da América,Haiti, República Dominicana e Venezuela.
A RSPA, como Escritório Regional da OMS na América, receberá,igualmente, US$ 2.410.360 do orçamento regular da referida enti-dade para 1962 e US$ 1.161.891 dos fundos da Assist8ncia Técnicadas Ndçoes Unidas.
O orçamento total para 1962, computadas as rendas de t8dasas fontes, está estimado em US$ 14.399.942.
O Fundo das Naç6es Unidas para a Inf8ncia (UNICEF) cola-bora com a OPAS/OMS fornecendo equipamento e materiais paraprojetos sanitários. Essa participaçáo atingiu, nos últimos tr8s anos,a média anual de US$ 5.000.000 para o programa de erradicaçaoda malária e mais de US$ 1.000.000 para outros trabalhos sani-t6rios.
CONTROLE E ERRADICAÇAO DE DOENCAS
Os paises americanos, sob a liderança da Organizaçao Pan-Americana da Saúde, estao levando a efeito campanhas de con-trole e errodicaçao de doenças.
O rociador da campanha de erradicasao damaldria é um visitante bem-vindo.
MALÁRIA. Em fins de
1961, foi anunciado que, dos146,5 milhoes de pessoas que
viviam em áreas originariamen-te malarígenas, 74 milhóes ha-bitavam entao áreas livres da
malária. A malária j6 foi com-
pletamente erradicada do Chi-
le, Barbados, Estados Unidos
da América, Martinica, Porto
Rico e partes dos territórios de
vários países.
ERRADICAÇAO DA MALARIA NA AMÉRICAAGOSTO 1962
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CUATTIRA REP DOMINICANA EI VA
NICARAGU TICOSTA RICA CAICTIA IN VITAS
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ÁREAS ONDE TODAS AS CASAS SAO
~ PERIODICAlENTE ROCIADAS CON INSETICIDASDE A;O RESIDUAL [FASE OE ATAAUEI
AREAS ONOE 0 SAI
NEDICADO ESTÁ SENDO
I EXPERlMENTALMENTE EMtPREGDO PARINTERNOMPER A TRANSMISSAO DA MALARIA
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IFASE OE CONSOLIDAtÁ01
iREAS OE ONDE A MAIiRIA Ji Foi ERRADOICOr
AREAS ONOE NUNCA EXISTIO MALÁRIA OU DEONSE ELA OESAPREE o .
FEBRE AMARELA. O Aedes aegypti, vetor urbano da febreamarela, foi erradicado de treze países e tr8s territórios da América.
A vacinaçao em massa é oúnico meio de proteger as popu-lao5es que estao ao alcance dafebre amarela silvestre. A OPASpresta assist8ncia ao Instituto Car-los Finlay, em Bogotá, Colombia,e ao Instituto Oswaldo Cruz, noRio de Janeiro, onde se fabricavacina contra febre amarela pa-
itia -- i t ; ;0 ra distribuiçao aos Governos dospaíses americanos.
Parte do moderno edificio onde fun-ciona, no Rio de Janeiro, o labora-tório que fabrica vacina contra afebre amarela.
SITUAQÁO DA CAMPANHA DE ERRADICAÁO DO AEDES AEGYPTI, JUNHO 1962
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A 6gua da chuva que se acu-mula num pneumético usadoserve de crioadouro poro omosauito Aiides aegypti.
Administrasao de vocina antivari61ica a escolares.
VARIOLA. O número de casos de variola registrados na Amé-rica desceu de 9.301 em 1952 para 1.923 em 1961, quando apenascinco países notificaram casos dessa doenga. Todos os países quederam início a programas de vacinagao eliminaram, dentro de temporazoável, a variola de seus territórios.
Laboratórios nacionais argentinos, bolivianos, brasileiros, chi-lenos, colombianos, cubanos, equatorianos, mexicanos, peruanos,uruguaios e venezuelanos estao prodúzindo vacinas para uso nos con-dio6es climáticas locais.
Resns empregadas no fa-brico de vacna antivari6-lica, no Instituto OswaldoCruz, do Rio de Janeiro.
d; t ~ |BOUBA. A Organizaç o estáassistindo vários países america-nos em seus programas de erra-dicaçao da bouba, com o objetivo
Ii .1 de eliminar totalmente essa do-enga do Hemisfério Ocidental.Em 1949, a bouba era o problemasanitário número um do Haiti, maso Gov8rno Haitiano, com o auxílioda OPAS/OMS e da UNICEF,
tblevou a tlrmo uma campanhaque em cinco anos a eliminou,
f virtualmente, de todo o territorionacional.
TUBERCULOSE. Agora, queexistem medicamentos eficazes pa-ra o tratamento e a profilaxia datuberculose, a OPAS está concen-
Os sintomams do bouba aparecem,freqUentemente, nos solos dosp&s. Fase final da campanha de ambulatório e auxiliando osde errodicogao no Haiti. paises a levar a efeito projetos
de demonstragao em que se com-binam estudos epidemiológicos comtreinamento de pessoal e a esta-belecer os métodos mais ade-quados para observar e tratarpacientes e contactos.
Trabalhadores de uma usina de aqucor na Guatemaloformom fila para um exame radiol6gico.
Vacinagao de pré-
- escolares no Costa
Rica, feita a domicilio,
com o vírus vivo da
I poliomielite, por via
oral.
_ \<~~~~~~,~~~ 0 lKtCultura de vírus vivos
atenuados, da polio-
mielite, num labora-
tório de Cali, Col6m-
bia.
POLIOMIELITE. Dada a importancia cadavez maior da poliomielite na América Latinae a necessidade de encontrar uma vacinabarata, de longa duraqEo e fácil de adminis-trar, a OPAS tem colaborado com os Go-vernos da Col8mbia, Costa Rica, Hoaiti eNicarágua na realizdçao de programas devacinacqo oral. Em 1959 e 1960, com aassistencia financeira da Fundaa6o Irma Eli-zabeth Kenny, a Organizagao patrocinou duasconferencias internacionois s8bre vacinas devirus da poliomielite vivos, em Washington, iEUA, para permitir aos estudiosos do assuntoreunir e comparar seus conhecimentos sóbre -a questao.
Pulmoes de aço comprados pela OPAS através doFundo Rototivo para Compras de Emergéncia e ~ 'remetidos por vio aérea pora a Argentina, durantea epidemia de poliomielite de 1956. (As comprasfeitas pelo Fundo s8o reembolsadas pelo govérno , ,beneficiado.) 'w
Centro de Reabilitagao eTreinamento do hospital declínica da Universidade deSao Paulo, que recebe esta-,giérios de todos os paíseslatino-americanos
. .7tn
Sangria de uma r¿s para a prova sorol6gica dabrucelose. no curral de uma grande fábrica mexicanade leite em p6.
ZOONOSES. A OPAS/OMS auxilia os servi;os nacionais deprofilaxia a controlar as doengas que se transmitem entre os homense os animais. Dá atengao sobretudo as zoonoses mais prevalentes,.omo a brucelose, a raiva e a hidatidose. Colabora, igualmente,no melhoramento das fécnicas de diagnóstico, pesquisa e fabricaçaode produtos biológicos. Essas atividades sao levados a efeito pelopessoal veterinário de saúde pública da Organiza;ao e do CentroPan-Americano de Zoonoses.
DOENÇAS DIARRÉICAS. Ade cinco anos é demasiado alta
mortalidade de criangas de menosno América Latina e as doenoasdiarréicas sao responsáveis poruma grande proporçao das mortesde infantes e pré-escolares. Entreos trabalhos que a OPAS reco-menda, está a exteñsao das rédesde abastecimento de água a todasas habitao6es, o ensino de prin-cípios de higiene ás fam|lias, apronta reidrataçao das crianoascom doenças diarréicas e medidasespecíficas para melhorar o sis-tema de alimentaqao dos infantese pré-escolares, a fim de evitarinfecçoes gastro-intestinais e me-Ihorar seu estado de nutriçao.
Transfusao de sangue a um menino desi-dratado pela diarroia.
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O objetivo da Organizaçao Pan-Americana da Saúde, tal comoo da Organizaçao Mundial da Saúde, é conseguir para todos ospovos o mais alto nível de saúde possível. O controle de doençasisoladas nao pode, por mais amplo que seja, melhorar os níveis geraisde saúde, sem que esse trabalho esteja apoiado em serviços sani-tários bem organizados. A OPAS auxilia, por isso, os GovernosMembros no melhoramento de seus serviços nacionais de saúde pú-blica.
PLANEJAMENTO DE SERVIÇOS SANITÁRIOS NACIONAIS.A OPAS tem trabalhado, nos últimos anos, com alguns Governos Mem-bros, em vários aspectos do planejamento de serviços de saúde pú-blica relacionados com a estrutura, descentralizagao e expansao detais serviços, no nivel nacional e local.
Consultores do OPASIOMS e funcion6rios desaúde pública fazem planos soanitrios.
SERVIÇOS SANITÁRIOS INTEGRADOS. A criagao de ser-viços sanitários integrados está baseada no princípio de que a saúdepública compreende o homem e sua comunidade. Os elementos maisimportantes de um programa de serviços sanitários integrados sao
o estabelecimento de um plano de trabalho para atender as neces-sidades sanitárias básicas, a utilizagao de pessoal bem preparado,
o-bá - - -:- -- --- - - }
Centro de Saúde Pública em La Chorrera, Pa-namó, onde a OPAS/OMS está colaborandonuma demonstragao de serviços sanitários in-tegrados.
contratado na base de tempo integral, para as posio8es de maisresponsabilidade, o estabelecimento de uma boa estrutura e orga-nizaçao em todos os níveis administrativos, com coordenaçao ade-quada e, onde apropriado, a execugao, em nível local, de projetos-piloto ou de demonstragao. Em 1961, dos dezesseis países quecontavam com projetos de demonstraçao assistidos peloa OPAS, apenastrés programas ainda estavam funcionando em nivel local: sete fun-cionavam tanto em nivel local quanto nacional e seis haviam atingidonivel nacional e estadual ou departamental.
Os serviços sanitários integrados, que compreendem programaslocais de assist&ncia materno-infantil e saneamento do meio, requerema participaçao de médicos, engenheiros, enfermeiras de saúde pú-blica e outros funcionários sanitarios. As enfermidades diarréicas
nos criangas, uma dasprincipais causas demorte em vários paíseslatino-americanos, rece-bem particular atençao.
j A assist&ncia materno-infantil ade-. quada é fase importante dos ser-
visos sanit6rios integrados.
Uma antropologista estuda os h6bitos de vida de uma
aldeia. Levantamento das condiq;es de nutriSao.
NUTRIÇAO. A OPAS trabalha com os paises no melhoramentodos níveis de nutriçao na América, através de programas de pes-quisa e treinamento e de consultores colocados a disposiçao dosGovernos Membros. O problema da desnutri;ao por falta de pro-teinas recebe especial atençao. Uma das realizaçoes do Institutode Nutrigao da América Central e Panamá (INCAP) foi a cria&aode uma mistura de proteínas vegetais, fabricada com produtos locaisde alto valor nutritivo e grande eficiéncia no combate a falta deproteína entre criangas pequenas.
A OPAS trabalha também 7--no campo da EDUCACAO SANI- ¡TÁRIA, ASSISTÉNCIA MATERNO-INFANTIL, ASSISTINCIA MÉDICA,inclusive planejamento e organi-zaçao de hospitais, SAUDE MEN-TAL, ODONTOLOGIA DE SAÚDEPÚBLICA, PROTECAO CONTRA RA- 'DIAÇOES e ESTATISTICAS. ji
Dentista atendendo um paciente num cen-tro de saúde rural de Honduras.
Água abundante e pura é uma das necessidades maiurgentes das popula¢ses urbanas americanas, que crescem em ritmo acelerado.
Muitas coletividades rurais estao sendodotadas de abastecimento de 6guapotável.
A OPAS está trabalhandocom muitos paises na provisao demelhores abastecimentos de água.Continua a colaborar tambémno melhoramento da eliminagaode esgotos, na protegao do leitee outros alimentos e na higiene dashabitaçoes e estabelecimentos in-dustriais. O n8vo campo da con-taminaçao do ar e das radia*8esno meio ambiente está recebendocrescente atençao, na medida emque vao surgindo os problemas.
Demonstrog8o do emprégo de lixocomo otfrro.
A OPAS envida esforços no sentido de melhorar as condiçoes deensino e treinamento dentro de cada país e proporcionar treina-mento no estrangeiro quando nao existem no local recursos para isso.
Os programas de melhoramento das instituiç8es de ensino eministraçao de prática abrangem escolas superiores, como as de medi-cina, saúde pública, enfermagem, engenharia sanit6ria, odontologiae veterinária. Há, além disso, programas especiais para estatisticos,nutricionistas e educadores sanitários. Os programas de formaçaode enfermeiras auxiliares, que na América Latina representam papelimportante para a assisténcia médica, recebem a atençao que merecem.
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BOLSISTAS DA AMERICA o
E DE OUTRAS REGI0ES,1950-1961 o
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1950 151 1952 1953 1954 1955 I5 ' 1957 1958 1959 1990 M191
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Concedem-se bolsas de estudo a médicos, engenheiros sanitários,inspetores sanitários, bibliotecárias, enfermeiras, estatísticos, técnicosde laboratório e outros funcionários de saúde pública, a pedido dorespectivo govrno.governo
lTIYA DÓ.W- ;-: Fe
m- NUMERO EM 1960
8 NúMERO ADICIONAL, NECESSARIO EM 1980
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nw 2,1*1/L 3.5
- J
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nan 1
MEDICOS, POR 10.000 HABITANTES
u110 OU MAIS
0 5 A 9,9
Mi.lt.-.1 A 4,9
Grupo de futuras enfe ra, as viznhans de L Pa, Bolva.
Grupo de futuras enfermeiras, nas vizinhangas de La Paz, Bolívia.
A OPAS também participa da organizaçao de conferencias eseminários que oferecem a profess6res e funcionários sanitários quetrabalham em campos semelhantes a oportunidade de trocar idéiase cotejar seus conhecimentos.
A OPAS estabeleceu em Washington o Centro de Informaçaopara o Ensino Médico, através do qual vem fomentando o intercambiode conhecimentos entre vários grupos governamentais e privados,para colaborar na formaçao de médicos no Hemisfério Ocidental.
PUBLICAÇOES. As publicaçoes da OPAS divulgam, entre osserviços e autoridades sanitárias da América, as últimas informasoesepidemiológicas e técnicas e presta-lhes conta, regularmente, dotrabalho que a Organizaçao vem realizando no campo da saúde
pública internacional. O mensário científico BOLETIN DE LA OFI-CINA SANITARIA PANAMERICANA, um dos empreendimentos maisantigos da RSPA, entrou no seu 41. ° ano de publicaçao. Entre outraspublicaç8es periódicas, vale citar o WEEKLY EPIDEMIOLOGICALREPORT e o HEALTH STATISTICS, que se edita trimestralmente. OSUMMARY OF HEALTH CONDITIONS IN THE AMERICAS, publicaçaoquadrienal, compila e analisa dados fornecidos pelos Governos Mem-bros. As publicaçoes da OPAS completam as da Organizagao Mun-dial da Saúde, que sao também distribuidas no Hemisfério Ocidental.
PESQUISA
A Organizaçao contribui para aumentar o conhecimento nocampo das ci8ncias médico-sanitárias. Dé estímulo e assist8nciaao desenvolvimento de projetos e centros de pesquisa biol,.édicanacionais e internacionais que tém por objetivo reunir os conheci-mentos e recursos necessários a soluçao dos problemas sanitários.Seu Escrit6rio de Coordenaç&o de Pesquisas apóia e presta assis-téncia aos países americanos nos seus crescentes esforços no sentidode desenvolver seu pleno potencial para a pesquisa biomédica.
A Organizagao administra trés centros de pesquisa e treinamento:
1) 0 INSTITUTO DE NUTRICAO DA AMÉRICA CENTRAL E PA-NAMÁ (INCAP), na cidade de Guatemala. Ésse empreendimentoconjunto, lançado e sustentado pelos cinco países centro-americanose o Panamá, tem por objetivo o estudo dos problemas de nutriçaonos países membros e a formulaçao de métodos para a sua soluçao.
2) O CENTRO PAN-AMERICANO DE FEBRE AFTOSA, situado nomunicipio de Caxias, Rio de Janeiro. O Centro auxilia a resolverproblemas criados por essa grave e contagiosa doença do gado,
que diminui a produçao de carne e causa grandes prejuízos a eco-nomia nacional. O Centro é financiado pelo Programa de Coope-raçao Técnica da Organizaçao dos Estados Americanos.
,Jk-
Retirando epit6lio da lingua
de uma r&s para cultura detecido eym pesquisas com ovirus da aftosa.
3) O0 CENTRO PAN-AMERICANO DE ZOONOSES, localizadoem Azul, Argentina. Fundado em 1956 por um acordo entre a Orga-nizaçao e o Gov&rno da Argentina, que faz uma contribuiçao espe-cial para a sua manutengao, dedica-se a atividades de treinamentoe pesquisa relacionadas com as doenças que se transmitem entreoihomem e os animais.
Demonstra5ao da prova de lamina da bru.celosoe, num curso de treinamento do CentroPan-Amerlcano de Zoonoses.
ESTATISTICAS SANITÁRIAS
Como um dos seus muitos serviços, a OPAS colhe informaqoessobre doenças sujeitas a notificaçao e transmite-as a todos os paísesdo Hemisfério, num relatório epidemiológico semanal. Os relatóriosdos Estados Membros também fornecem os dados básicos para publi-caç6es como as que se fazem s6bre a situaçao sanitária na Américae doenças sujeitas a notificaço.
Além de coligir, analisar e divulgar dados estatísticos, a OPASrealiza programas de ensino e treinamento no campo da estatísticasanitária, fornece aos Governos Membros os serviços de consultorespara estatistica e colabora na Investigaçao Interamericana de Morta-lidade, programa recém-iniciado.
N S1 OOE NÇA MEIOS DE SUBSISTÉNCIABAIXA ENERGIA HUMANA
lUITAD)A 11VÉRSÁO EUUEDICI1A PREVElTIVA
NUTRIQ1O DEFICIENTE
ELEVADA Ir VERSAO EU .ABITAiO INAOEOUAAAUIDADoDS MÉDICOS
Y1 6 II
Fotografias ao Servi;o de Saúde Pública dos Estodos Unados, Leonard H. Rude, MaxineRude, Gey Gruner, Charles Dixon, e A. Malaoga-Alba. Frontispicio por V. Pierre-Noel.
OBJETIVOS NO CAMPO DA SAúDE PUBLICA PARAA DÉCADA ATUAL
A decisao que os Governos das nao6es americanas tomaram,de se unirem num esf8oro comum para acelerar o desenvolvimento
económico e social e assim conseguir vida melhor para todos os
povos do Hemisfério Ocidental, está expressa na Carta de Puntadel Este, que estabelece, no campo da saúde pública, para a dé-
cada atual, os seguintes objetivos:
"Aumentar, em um mínimo de cinco anos, a esperançade vida ao nascer, e elevar a capacidade de aprendere produzir, através do melhoramento da saúde individuale coletiva. Para atingir-se esta meta cumpre, entre outrasmedidas,
fornecer água potável e esgotos, no próximo decenio, a70% da populaa6o urbana e 50% da rural, no mini-mo;
reduzir a metade das taxas atuais, pelo menos, a morta-lidade de menores de cinco anos;
controlar as doenças transmissíveis mais graves, segundosua importancia como causas de invalidez ou morte;
erradicar as doengas para cuja eliminaçao se conhecemtécnicas eficazes, principalmente o impaludismo;
melhorar a nutriçao;aperfeiçoar e formar sanitaristas e auxiliares, na quanti-
dade mínima indispensável;melhorar os serviços básicos de soúde nos planos nacional
e local;intensificar a pesquisa cientifica e utilizar plena e mais
efetivamente os conhecimentos dela derivados paraa prevençgo e cura das doenças."
1'