Post on 10-Nov-2018
Os desafios tecnológicos voltados à logística florestal frente ao crescimento do setor
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Wagner H. Itria Jr.Gerente Executivo Florestal
Agenda
A Suzano Papel e Celulose e seu Ciclo de Crescimento
Polos Produtivos e Corredores de Exportação
Principais Problemas de Oferta
Intervenções NecessáriasIntervenções Necessárias
Considerações Finais
A Suzano Papel e Celulose
• 2º maior produtor mundial de celulose de eucalipto,
com faturamento de R$ 4,5 bi em 2010
• Top10 em celulose de mercado
• Custos de produção de celulose entre os mais baixos do mundo
Porto Pecém
Porto de Itaqui
Estrada de Ferro de Carajás
Transnordestina
• Líder regional no mercado de papéis
• Plantios e produtos certificados
• Crescimento orgânico em celulose:
+3 MM/ton/ano
• Novos negócios: biotecnologia e pellets de madeira para energia
• Novo ciclo de expansão em papel e celulose: de
2,85 para 7,15 MM toneladas/ano até 2015
Florestas
Fábricas
Portos
Ferrovias
Portocel
Vitória
Mucuri
Santos
Limeira
Suzano
Rio Verde
Embu
Estrada De Ferro
Norte e Sul
PiauíMaranhão
3
Linha do Tempo
1924 a 1940 1950 1960 a 1990 2000 2024
19822005
2004
20102007
2008
Consolidação como um dos maiores Grupos brasileiros
Crescimento e diversificação no négocio de papel e celulose
Ínicio da operação na indústria de
papel
Entrada no segmento de celulose
Suzano 2024
Aquisição da fábrica de Suzano
Início das exportações de papel para Europa
Aquisição da Ripasa (50%)
Inicio da primeira fábrica de papel
Início da produção de celulose pelaBahia Sul Novo Ciclo de
Crescimento
4
1939
1955
1956
1960
1975
19822005
1992
1924
Pioneirismo no cultivo de eucalipto
Leon Feffer inicia atividades de revenda de papéis nacionais e importados
Aquisição do controle acionário das Indústrias de Papel Rio Verde
Lançamento do papel Report
Adesão ao Nível I de Governança Corporativa e profissionalização da gestão
Start up da Linha 2 de Mucuri
Incorporação da Bahia Sul
Suzano Energia Renovável
Aquisição da FuturaGene, PLC.
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Aquisição de 50% da Conpacel e KSR.
A Unidade de Negócio Florestal
A Unidade de Negócio Florestal (UNF) garante à Suzano o suprimento de 100% de madeira de eucalipto proveniente de florestas plantadas e renováveis
UNF em Números * 2010
Área total (mil ha) 722
Área plantada (mil ha) 324
Plantio anual (mil ha) 76
Mudas plantadas / dia (mil) 438
Total: 307 mil haPlantada: 75 mil ha
MA, PI e TO
Quadro de Áreas 2010
Distância média das florestas:246 Km
Distância média das florestas:75 Km
Por estar presente em localidades que apresentam grandes variações de temperatura e precipitação, solo e relevo, a Suzano desenvolveu uma grande base genética e expertise de manejo florestal em diferentes realidades.
Mudas plantadas / dia (mil) 438
Árvores colhidas / dia (mil) 122
Colheita anual (milhões m³) 10,8
Caminhões carregados / ano (mil unidades)
201
Área de preservação (mil ha) 256Total: 190 mil haPlantada: 119 mil ha
Total: 225 mil haPlantada:130 mil ha
SP
BA, ES e MG
5 * Não considera 50% da unidade Limeira, adquirida em janeiro de 2011
4441
2520
Competitividade Florestal do Brasil
O Brasil reúne vantagens competitivas para continuaralavancando sua posição florestal no âmbito global
• Disponibilidade de terras produtivas
• Excelentes condições de solo e climáticas
• Florestas plantadas de ciclo curto
• Potencial de recuperação de áreas degradadas
• Baixos custos de formação e manutenção
Vantagens Competitivas
Produtividade em Folhosas (m³/ha/ano)
20
136
4
• Baixos custos de formação e manutenção
• Amplo mercado consumidor em contínuo crescimento
• Logística
• Estrutura Tributária
• Custo de Capital
• Nível Educacional
• Taxa de Câmbio
Desafios
Fonte: ABRAF, BRACELPA, Adaptado por STCP Consultoria
EucaliptoSuzano
Brasil Austrália Áfricado Sul
Portugal EUA Finlândia
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Agenda
A Suzano Papel e Celulose e seu Ciclo de Crescimento
Polos Produtivos e Corredores de Exportação
Principais Problemas de Oferta
Intervenções NecessáriasIntervenções Necessárias
Considerações Finais
Porto Pecém
Porto de Itaqui
Estrada de Ferro de Carajás
Transnordestina
Polos Produtivos e Eixos de Exportação
No Brasil existem seis polos produtivos, que utilizam diferentes corredores de exportação.
Estes polos se caracterizam pelo tamanho, potencial de crescimento e foco da produção.
Florestas Suzano
Fábricas Suzano
Portos
Ferrovias
Portocel
Vitória
Mucuri
Santos
Limeira
Suzano
Rio Verde
Embu
Estrada De Ferro
Norte e Sul
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Paranaguá
Rio Grande
SP
PR
RS
Polo MAPITO
• Polo de maior potencial de expansão e impacto no
desenvolvimento
• Enfrenta fortes restrições em infraestrutura
• Indicadores socioeconômicos mais atrasados do Brasil
Porto de Itaqui
Estrada de
Transnordestina
Engloba os estados do Maranhão, Piauí e Tocantins
Estima-se uma demanda por transporte de madeira e celulose, respectivamente, de 21 e 6 MM toneladas/ano
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• Indicadores socioeconômicos mais atrasados do BrasilPorto Pecém
Estrada De Ferro
Norte e Sul
Estrada de Ferro de Carajás
Piauí
Maranhão
• Necessidade de um porto/terminal portuário na região
de Itaqui (MA)
• Adequação das malhas rodoviárias para uso de tritrens
• Remodelação da Ferrovia Transnordestina
Tocantins
Polo Leste
Engloba regiões litorâneas entre Vitória e Eunápolis e o Vale do Aço mineiro
Movimentação de madeira e celulose de aproximadamente 55 MM toneladas/ano
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• Congestionamento na BR 101 (ES-BA) e BR 381 (MG)
• Necessário ampliação, restauração e manutenção das
malhas rodoviárias utilizadas para o transporte de
madeira
Portocel
Vitória
Mucuri
Bahia
Minas Gerais
Polo SP
Movimentação de madeira e celulose de aproximadamente 15 MM toneladas em 2020
Embora tenha um forte foco no mercado doméstico (papel), o volume de exportações é significativo
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• Gargalos nas ferrovias e rodovias entre a cidade de São
Paulo e o acesso ao Porto de Santos
• Necessário contorno ferroviário na cidade de São Paulo
e soluções rodoviárias
Santos
Limeira
Suzano
Rio Verde
Embu
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Paraná
Agenda
A Suzano Papel e Celulose e seu Ciclo de Crescimento
Polos Produtivos e Corredores de Exportação
Principais Problemas de Oferta
Intervenções NecessáriasIntervenções Necessárias
Considerações Finais
Principais Problemas de Oferta
PORTOS:
• Falta de terminais adequados para a exportação de celulose, dificultando, em alguns casos, e
inviabilizando, em outros, os novos investimentos
• Lacunas de infraestrutura afetam significativamente a eficiência operacional, os custos e a
confiabilidade nos portos
• Problemas de calado impedem o uso de navios mais eficientes
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FERROVIAS:
• Ausência de trechos inviabiliza transporte ferroviário, sobrecarregando o transporte rodoviário
• Falta de flexibilidade e confiabilidade do transporte ferroviário desvia cargas para a rodovia
Principais Problemas de Oferta
RODOVIAS:
• Rodovias deterioradas e/ou com restrições de capacidade
o Altos índices de poluição e acidentes
o Altos custos, longo tempo e pouca previsibilidade das viagens
o Altos custos de manutenção e de seguro dos veículos
o Baixa qualidade de vida dos caminhoneiros
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o Baixa qualidade de vida dos caminhoneiros
o Deterioração acelerada do custo de manutenção das rodovias existentes
• Restrições de capacidade de rodovias dificulta e/ou impede a integração de comunidades
completas
o Maior número de caminhões necessários para transladar a mesma carg
Agenda
A Suzano Papel e Celulose e seu Ciclo de Crescimento
Polos Produtivos e Corredores de Exportação
Principais Problemas de Oferta
Intervenções NecessáriasIntervenções Necessárias
Considerações Finais
PORTOS:
• Construção: obtenção da área do
empreendimento, terraplenagem/dragagem, infraestrutura, superestrutura, sinalização, drenagem
e obras de arte para os berços de atracação, retro área, edificações etc.
• Melhorias: recuperação ou ampliação de calados, de molhes, de área de armazenagem de
cais/dolfin, instalação de equipamentos diversos
Intervenções Necessárias
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FERROVIAS:
• Construção: obtenção de faixa de domínio, terraplenagem e implantação de
infraestrutura, superestrutura, sinalização, drenagem e obras de arte
• Remodelação: substituição de trilhos e/ou dormentes, adequações na infraestrutura e na
drenagem
Intervenções Necessárias
RODOVIAS:
• Construção: obtenção de faixa de domínio, terraplanagem e implantação de
infraestrutura, pavimento, drenagem, obras de arte e sinalização
• Pavimentação: mesmos serviços do item Construção, exceto obtenção de faixa de domínio
• Restauração: recuperação de base, renovação do pavimento e serviços complementares diversos
• Adequação de capacidade (2 para 4 faixas, ou 4 para 6 faixas de tráfego e terceira faixa); para as
faixas de tráfego novas, os mesmos serviços constantes do item Construção, exceto obtenção de
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faixas de tráfego novas, os mesmos serviços constantes do item Construção, exceto obtenção de
faixa de domínio; no caso das faixas preexistentes, restauração do pavimento para obtenção de
níveis de serviço semelhantes às novas faixas, conforme a definição anterior
Outras Intervenções
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA:
• Adequação geométrica das plataformas (alargamento, aterros, cortes, elevação do nível de
curvas etc.) para equipamentos bitrem e tritrem
• Adequação de cruzamentos urbanos incluindo a construção de interseções, reforços dos
pavimentos, passagem de pedestres, elevação dos cruzamentos de redes elétricas e/ou mudança
do traçado (desvio)
• Recuperação e implantação das obras de arte correntes e especiais (bueiros e pontes) com
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• Recuperação e implantação das obras de arte correntes e especiais (bueiros e pontes) com
emprego de materiais mais resistentes; implantação da drenagem superficial e a pavimentação
• Manutenção: roçada da faixa de domínio; limpeza e manutenção do sistema de drenagem
superficial e obras de arte; recuperação em revestimento asfáltico; e reforço de trechos
danificados
• Obras de melhoria: readequações das interseções, construção da 3ª faixa nos
aclives, restauração ou substituição do pavimento e execução da sinalização horizontal e vertical
Outras Intervenções
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA:
• Berços com disponibilidade confiável para assegurar custos competitivos e logística JIT (just in
time)
• Áreas livres de contaminação de mineral de ferro, carvão, enxofre etc.
• Portos com calados superiores a 14 m para a utilização de navios da nova geração (entre 20% e
30% mais econômicos)
• Acessos portuários e terminais que minimizem a manipulação/transbordo de carga
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• Acessos portuários e terminais que minimizem a manipulação/transbordo de carga
• Instalações portuárias que permitam proteger a carga das chuvas
Agenda
A Suzano Papel e Celulose e seu Ciclo de Crescimento
Polos Produtivos e Corredores de Exportação
Principais Problemas de Oferta
Intervenções NecessáriasIntervenções Necessárias
Considerações Finais
Considerações Finais
• O setor florestal tem uma importante contribuição ao desenvolvimento socioeconômico do
País, alavancando suas vantagens e superando suas desvantagens
• Investimentos de grande porte, prioritariamente voltados para o mercado
externo, aumentarão significativamente a demanda por infraestrutura e o perfil do
mercado externo colocará uma pressão adicional nos corredores de exportação e portos
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• Do lado da oferta, existem graves problemas de falta de infraestrutura, baixa
produtividade do sistema existente e ineficiência da matriz de transporte atual
• Diversos tipos de intervenções são necessários para adequar a infraestrutura logística às
necessidades presentes e futuras do setor, bem como das comunidades onde atua
• É necessário que as empresas de base florestal analisem conjuntamente alternativas que
compreendam uma solução integrada para o setor
Obrigado!
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Obrigado!