Escola & tecnologia: falando sobre mobilidade e imobilismo

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ESCOLA & TECNOLOGIA:

FALANDO SOBRE

MOBILIDADE E IMOBILISMO.

III Seminário de Tecnologia e Educação Piraí/RJ

Setembro de 2012

Simão Pedro P. Marinho Programa de Pós-graduação em Educação/PUC Minas

EU SOU EU E MINHA CIRCUNSTÂNCIA ....

I Seminário Nacional de Informática na Educação UnB

Agosto de 1981

II Seminário Nacional de Informática na Educação UFBA

Agosto de 1982 Promoção SEI - MEC - CNPq

05/5/1789 – 09/11/1799

1337 - 1453

PARADOXO DO VALENTE

ESCOLA

LUGAR DE TECNOLOGIAS

“A  tecnologia  por  si  só  não  implica  

numa boa educação.

Mas, sem dúvida, é quase impossível

conseguir uma boa educação sem

tecnologia.”

Ubiratan  D’Ambrosio

http://tinyurl.com/PIR1201

TECNOLOGIA

TRANSPARENTE EMERGENTE

TRANSPARENTE

EMERGENTE

ubíqua

deixa de ser percebida como tecnologia

TECNOLOGIA

PARA A ESCOLA NA ESCOLA

Século XV

Século XIX

1870

1890

1900

1925

1930

1940

1950

1950

1957

1965

1970

1980

1997

2010

2011

2011

ESCOLA E CIRCUNSTÂNCIAS

ESCOLA E SOCIEDADE MEDIEVAL

Artes liberais

Trivium

Gramática

Retórica

Dialética

Quadrivium

Aritmética

Geometria

Música

Astronomia

TECNOLOGIAS

ESCOLA E SOCIEDADE PRÉ-INDUSTRIAL

famílias protestantes

10 acres/família – cultivo - provisão para inverno

escola do pastor para ler a bíblia

Colonização da América do Norte

financiada pelo dízimo sem ligação com outras escolas sem autoridade central.

TECNOLOGIAS

ESCOLA E SOCIEDADE INDUSTRIAL

SÉCULO XIX

Massachusetts - século XIX indústrias em pleno desenvolvimento

demanda de mão-de-obra / imigração

novo sistema escolar

Capitalismo na América do Norte

centralizado organização definida financiamento público tempo integral toda criança na escola.

Reforma progressista

Crianças em horário integral

Assiduidade e pontualidade na escola

Carteiras enfileiradas

Obediência ao professor

Reforma progressista

Execução individual de tarefas prescritas

Nota individual pela quantidade/qualidade da tarefa cumprida

Classes por idade, situações similares

Promoção por tempo, mérito e habilidades adquiridas

Reforma progressista

Escola como organização hierarquizada

gestão profissional

definição de objetivos e tarefas

padrões de comportamento e performance

Sino.

TECNOLOGIAS

ESCOLA E SOCIEDADE INDUSTRIAL

SÉCULO XX

F. Taylor - Principles of scientific management (1911)

duas categorias de empregados

os que pensam

Capitalismo na América do Norte

os que executam

Henry Ford - linha de montagem

Capitalismo na América do Norte

ESCOLA E SOCIEDADE

PÓS-INDUSTRIAL

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO está a exigir profissionais que sejam capazes de:

Pensar e criar

Participar ativamente

Trabalhar em grupo

Aprender a aprender

Ter consciências de seus potenciais

cognitivo

afetivo e

social.

Movimento que já acontece ...

Todos pensam, criam melhores alternativas

Trabalho em equipe

Flexibilidade de horários

Exigência de produtividade/pontualidade nas tarefas

Interação com colegas, clientes, inclusive em ambientes virtuais

Movimento que já acontece ...

Honorários/rendimentos pela quantidade e qualidade da produção

Estrutura menos hierarquizada [downsizing]

Distribuição de competências

Fontes ampliadas de informação

Busca do aperfeiçoamento constante

Tele-trabalho.

EU NASCI ASSIM, EU CRESCI

ASSIM, EU SOU MESMO

ASSIM VOU SER SEMPRE

ASSIM.

MALDIÇÃO

EDUCAÇÃO E NOVAS CIRCUNSTÂNCIAS

Novo jeito no corriqueiro

NOVA COGNIÇÃO

CERÉBRO 2.0

Mais espertos ?

Mais estúpidos?

Há controvérsias.

Is Google Making Us Stupid? What internet is doing to our brains.

http://tinyurl.com/est12t01

13 ways the Internet is making us smarter

http://tinyurl.com/est12t02

NOVO aluno aluno DIFERENTE

APRENDER PARA MUDAR MUDAR PARA APRENDER

PARALISIA PARADIGMÁTICA

Ted McCain, Ian Jukes

TECNOLOGIA MONOLÍTICA Um único estilo de instrução para todos os alunos.

“Um professor cuidando de uma sala de estudantes, todos eles usando o mesmo livro-texto, é a

tecnologia monolítica mais comum na educação”.

“Computadores cujo software tenta ensinar todos os alunos de uma mesma forma poderiam representar

igualmente uma tecnologia monolítica.”

“[As  escolas] ’adaptaram’  as  novas  tecnologias nas estruturas instaladas, em lugar de permitir que a tecnologia de ruptura se

enraizasse como um novo modelo e permitisse que isso passasse a crescer e a mudar a maneira pela qual sempre operaram.”

“  [O  desafio] é migrar dos métodos monolíticos de instrução para as tecnologias centradas no aluno…  .”

CULTURA DA ORALIDADE

CULTURA DO IMPRESSO

CULTURA DIGITAL

CULTURA DA MOBILIDADE

NOVOS currículos práticas DIFERENTES

CONTEÚDO NÃO É TUDO

TECNOLOGIA PARA UM FAZER DIFERENTE

PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS

No começo, a mudança é apenas um desvio. Edgard Morin

De volta a Ortega y Gasset

Circunstâncias e decisão são os dois

elementos radicais de que se compõe a

vida.

A circunstância – as possibilidades – é o

que da nossa vida nos é dado e imposto.

Isso constitui o que chamamos o mundo.

A vida não elege o seu mundo, mas viver

é encontrar-se, imediatamente, em um

mundo determinado e insubstituível:

neste de agora.

Mas esta fatalidade vital não se parece à

mecânica.

Não somos arremessados para a

existência como a bala de um fuzil, cuja

trajetória está absolutamente

predeterminada.

A fatalidade em que caímos ao cair neste

mundo – o mundo é sempre este, este de

agora – consiste em todo o contrário.

É,  pois,  falso  dizer  que  na  vida  “decidem  

as  circunstâncias”.  

Pelo contrário: as circunstâncias são o

dilema, sempre novo, ante o qual temos

de nos decidir.

Mas quem decide é o nosso caráter.

marinhos@pucminas.br