Cromatografia em camada delgada: Análise … · Cromatografia em coluna Cromatografia planar ....

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Cromatografia

• “A cromatografia é uma técnica usada para a separação dos componentes de uma amostra, os quais se distribuem em duas fases, uma estacionaria e a outra móvel. A fase estacionaria pode ser um sólido, um liquido retido sobre um sólido ou um gel. A fase móvel pode ser líquida ou gasosa.” – IUPAC

• O nome deriva das palavras gregas “chrom” (cor) e “graphe” (escrever), embora o processo não dependa da cor, exceto para facilitar a identificação dos componentes separados. Where

is our daddy?

Cromatografia

Planar Coluna

Centrífuga CCD CP Líquida CSC Gasosa

Clássica CLAE

CG CGAR

•Seu principio de funcionamento é semelhante a extração com solventes

Extração com solventes

• Os componentes da mistura distribuem-se

entre dois solventes de acordo com a solubilidade.

Cromatografia

• O processo de separação depende das diferenças de adsorção dos componentes na fase estacionária e da solubilidade na fase

móvel.

Cromatografia em camada delgada (CCD)

Consiste na separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana.

O processo de separação está fundamentado, principalmente no fenômeno de ADSORÇÃO.

Usando fases estacionarias tratadas pode ocorrer também por PARTIÇÃO ou TROCA IÔNICA.

Os adsorventes • Os adsorventes mais utilizados em CCD são a sílica, a

alumina, a celulose e a poliamida.

Sílica (SiO2) •Um dos adsorventes mais utilizados em cromatografia por adsorção; •Apresenta caráter ácido; •Utilizada na separação de compostos lipofílicos como aldeídos, cetonas fenois, ácidos graxos, entre outros.

Alumina ( Al2O3) •Depois da sílica, é o adsorvente mais utilizado. •Tem características alcalinas; •Pode catalisar diversas reações orgânicas; •Geralmente é empregada na separação de compostos lipofílicos. Separa bem hidrocarbonetos policíclicos, alcaloides e aminas.

Celulose •É empregada como suporte da fase estacionária liquida em cromatografia por partição ou troca iônica. •Empregada na separação de ácidos carboxílicos, aminoácidos, carboidratos, entre outros.

Partição

A fase estacionaria líquida reveste um suporte sólido inerte formando um leito não miscível com a fase móvel.

Suporte inerte:

• Poroso: terras diatomáceas, sílica gel.

• Porosidade limitada: Zipax e Corasil.

Troca Iônica

Troca Aniônica Troca Catiônica

-SO3- -trocadores fortes de cátions -CO2- -trocadores fracos de cátions -NR3+ -trocadores fortes de ânions -NH2R+ - trocadores fracos de ânions

Vantagens

• Fácil compreensão e execução;

• Separações em breve espaço de tempo;

• Versatilidade;

• Grande reprodutibilidade;

• Baixo custo.

Força de Eluição e Escolha do Solvente

A eluição consiste no arraste do composto através da coluna pela fase móvel.

Saturação da Cuba

Tampa para saturação da cuba com o solvente

Após adição de solvente na cuba aguardar cerca de 5 min para saturação. Após, adicionar a placa.

Ativação das placas

Objetivo: retirar substâncias interferentes e eliminar água Metodologia : Varia de uma adsorvente para outro. Exemplo : Sílica e alumina ⇒ estufa 105 – 110 ºC por 30 –60 min; Celulose ⇒ estufa 105ºC por 10 min;

1-Riscar as placas ƒƒ2- Determinar altura de ƒƒ Início e fim da cromatografia

Preparação das Placas

Como aplicar a amostra

Capilar contendo a amostra

Ponto de aplicação

• As amostras são aplicadas na forma de solução de solventes voláteis; • Utilizam-se micropipetas ou microseringas para aplicar as amostras; • Pode-se utilizar tubos capilares de vidro ou aplicadores automáticos; • As manchas devem ser aplicadas 1,5 a 2,0 cm acima da borda inferior; • a distância entre cada gota é de 1,0 cm.

Fator de Retenção (Rf)

•Tornar visíveis as substâncias incolores presentes na amostra •ƒƒ Nem sempre é necessário •ƒƒ Formas de visualização ƒ Física ƒ Química ƒƒ Biológica

Revelação das Placas

Exposição à radiação U.V. para compostos fluorescentes. ƒƒ Cromóforos

Física

ƒ Agentes cromogênicos ƒƒ Borrifação . ƒƒ Adsorção sobre o composto, tornando--o colorido ƒ

Química

ƒ Fatores ƒƒ Insolubilidade na FM ƒƒ Forte adsorção na FE ƒƒ Quantidade de amostra aplicada ƒƒ Vedação da cuba ƒƒ Variação de temperatura (< 5 ºC) ƒƒ Alinhamento do ponto de aplicação da amostra

Reprodutibilidade

Propriedades dos Reagentes

Referencias Bibliográficas

• COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S., Introdução a métodos cromatográficos. 7 ed. Campinas, SP, editora da UNICAMP, 1997.

• CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D.; Análise Instrumental. 3 ed. Rio, RJ, Editora Interciência Ltda, 2000.

• HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R., Princípios de Análise Instrumental. 6 ed. Porto Alegre, Editora Bookman, 2009.

- Placa de 10 x 6,6 cm

- Com um lápis trace uma reta cerca de 1 cm acima de uma

extremidade

- Marque 6 pontos na linha

- Aplique uma mancha com cerca de 1-2 mm de diâmetro

Acetaminofeno, aspirina, cafeína, ibuprofeno, salicilamida e a mistura padrão

- Em uma jarra, de 500 mL com tampa, envolver um papel filtro,

já umedecido com o solvente, de modo a não cobrir a parede

interna do recipiente.

0,5-0,7 cm de 0,5% de ácido acético glacial em acetato de etila

- Coloque a placa na jarra de modo que ela não toque no papel

filtro.

- Deixe que a amostra se desenvolva até o solvente chegar a 0,5

cm do topo.

- Remova a placa, marque a frente com um lápis e deixa-a secar.

- Revelar com UV.

- Calcule os fatores de retenção.

Cromatografia de referência

Analise de analgésicos comerciais

15 mL de etanol + 15 mL de cloreto de metileno

- Coloque 5 mL deste solvente em

cada béquer que será colocado a

amostra

1/2 comprimido de cada amostra

- Reduza o comprimido a pó e coloque no béquer

já como solvente.

Amostra + solvente

- Aqueça por alguns minutos em banho de vapor.

- Deixe em repouso.

- Aplique os extratos líquidos transparente na placa.

- Aplique na placa o padrão de referencia.

- Desenvolva a placa.

- Revele com UV.

- Compare o cromatograma obtido com o de referência