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CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULORegional Jacareí
237ªReunião Plenária 25 de Agosto de 2011
PLANO BRASIL MAIOR 2011/2014ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS
José Carlos Peloia Diretor Titular
Mérito: manter a indústria na agenda recente das políticas públicas do país, através da adoção de medidas e instrumentos relevantes para o setor produtivo.
José Carlos Peloia Diretor Titular
Instrumentos:Estímulos ao Investimento e àInovação
José Carlos Peloia Diretor Titular
-Redução do IPI (para 0%) sobre bens de investimento;
-Redução do prazo para devolução dos créditos do PIS/COFINS;
-Prorrogação do PSI – Programa de Sustentação do Investimento.
José Carlos Peloia Diretor Titular
José Carlos Peloia Diretor Titular
-Crédito Reembolsável para Inovação;
-Utilização do mecanismo de encomenda tecnológica com risco compartilhado;
-Inclusão de projetos de entidades de ciência e tecnologias privadas sem fins lucrativos na utilização dos incentivos da Lei do Bem
-Modernização do marco legal do INMETRO;
-Desoneração do IPI como contrapartida à investimentos, agregação de valor nacional, emprego e inovação;
-Compras governamentais;
-Harmonização das condições de financiamentos dos bancos públicos com recursos da União.
José Carlos Peloia Diretor Titular
José Carlos Peloia Diretor Titular
Um cenário de mais incertezas e mais desafios: Ajuste rumo aos (ruins) fundamentos
Um cenário de mais incertezas e mais desafios: Ajuste rumo aos (ruins) fundamentos
DEPECON - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
José Carlos Peloia Diretor Titular
Incertezas com a crise fiscal na Europa e o risco de recessão nos Estados
Unidos provocaram aumento da percepção de risco e elevação da
volatilidade nos preços dos ativos;
Paradoxalmente, a redução do rating da dívida norte americana
provocou aumento da demanda por treasurys – mais uma vez o voo
para a qualidade se verificou (flight to quality);
Avaliamos que os preços dos ativos estão em processo de ajuste rumo
ao diagnóstico de crescimento mais moderado da economia global, e
não um colapso como ocorreu em 2008 na esteira da quebra da Leman
Brothers;
O comportamento do mercado bancário nos últimos dias confirma, no
momento, essa avaliação;
José Carlos Peloia Diretor Titular
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%
Probabilidade de Recessão nos Estados UnidosEm termos anualizados, o crescimento do PIB do 2º Tri/11 foi de 1,3%, a expectativa era de um avanço de 1,8%.
O resultado do 1º Tri/11 foi revisto de um aumento de 1,9% para 0,4%.
Mercado de trabalho permanece bastante ocioso, com elevado nível de desemprego.
O setor privado permanece criando empregos muito menos que o necessário para reduzir a taxa de desemprego dos atuais 9,1%.
Ajuste fiscal e desalavancagem das famílias (processo de redução da dívida excessiva) serão fatores a frear o crescimento.
Risco: duplo mergulho da economia americana.
José Carlos Peloia Diretor Titular
CENÁRIO DOMÉSTICO: O CENÁRIO BASE É DE
MODERAÇÃO DO CRESCIMENTO
Exportações/Preço das Commodities:
Menor crescimento das exportações
Na ausência de ruptura da economia mundial os preços das commodities deverão permanecer em níveis historicamente elevados.
As economias emergentes, apesar do cenário de desaceleração do crescimento, garantem o patamar elevado dos preços das commodities.
No cenário de ruptura, os preços das commodities deverão registrar ajuste drástico conduzindo a uma forte desvalorização do Real.
Canais de transmissão da crise para o Brasil
-15.0
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25.0
30.0
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Crescimento dos Emergentes
Crescim
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dos Pre
ços da
s Comm
odities
(CRB)
Preço das Commodities e Crescimento dos Emergentes - em %1980 -2010
Fonte: FMI e Commodity Research Bureau
Projeções para o PIB: A desaceleração do crescimento será puxado pela Indústria
-0.6
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6.55.4
3.73.1
4.53.93.8 3.3
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Crescimento doPIB (%)
PIB Indústria(%)
PIBAgropecuária
(%)
PIB Serviços (%)
Crescimento do PIB por Setor (%)
2009 2010 2011 2012
Fonte:IBGE
José Carlos Peloia Diretor Titular
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO:
MANUTENÇÃO DO QUADRO DE FRACO DESEMPENHO
A produção industrial caiu 1,6% em junho: Quatorze meses flutuando em torno da estabilidade
Entre maio de 2010 e junho de 2011 a produção industrial registrou queda de 0,7% ou -0,04% ao mês. Enquanto isso, no mesmo intervalo temporal, o comércio varejista apontou expansão de 12,8%.
Fonte:IBGE
A Indústria acumula estoques indesejados: A indústria vendeu menos que o esperado o que resultou no acúmulo indesejado de estoques
Fonte: CNI . Valores acima de 50 indicam estoques acima do planejado
48.8
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Efetivo/Planejado
Linha Divisória
Indicadores de Estoques de Produtos Finais
O fato é que desde 2005 a atividade industrial vem aproveitando menos do desempenho da demanda doméstica
Fonte:IBGE.
Demanda Doméstica = Consumo das Famílias + Investimentos + Consumo do Governo
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1.8
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0.5
0.9
0.5
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2.5
1999 2000 2001 2002 2004 2005 2006 2007 2008 2010 2011 2012
Razão entre o Percentual de Crescimento da Produção Industrial e o Percentual de Crescimento da Demanda Doméstica
Média 1999 - 2004: 1,62005 - 2012: 0,7
José Carlos Peloia Diretor Titular
PREVISÕES
Previsões Depecon
Fonte: IBGE, MDIC, FIESP. Previsão: Depecon
4.0 6.1 5.2 -0.6 7.5 3.7 3.8PIB Indústria (%) 2.2 5.3 4.1 -6.4 10.1 3.1 3.3 Extrativa Mineral (%) 4.4 3.7 3.5 -1.1 15.7 5.5 5.3 Transformação (%) 1.0 5.6 3.0 -8.2 9.7 2.5 3.0 Construção Civil (%) 4.7 4.9 7.9 -6.3 11.6 5.0 4.5 Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (%)
3.5 5.4 4.8 -2.6 7.8 3.4 3.6
PIB Agropecuária (%) 4.8 4.8 6.1 -4.6 6.5 4.5 5.0PIB Serviços (%) 4.2 6.1 4.9 2.2 5.4 3.9 3.8
Consumo das Famílias (%) 4.5 5.8 5.7 4.2 7.0 4.8 4.0Consumo do Governo (%) 2.6 5.1 3.2 3.9 3.3 3.2 3.6Formação Bruta de Capital Fixo (%) 9.8 13.9 13.6 -10.3 21.8 6.8 5.4Exportações de Bens e Serviços (%) 5.0 6.2 0.5 -10.2 11.5 4.7 1.6Importações de Bens e Serviços (%) 18.4 19.9 15.4 -11.5 36.2 13.9 14.3
Exportações (US$ bilhões) 137.8 160.6 197.9 153.0 201.9 258.0 283.0
Importações (US$ bilhões) 91.4 120.6 173.0 127.6 181.6 229.5 260.9Saldo da Balança Comercial (US$ bilhões)
46.5 40.0 24.9 25.4 20.3 28.5 22.1
Exportações (%) 16.3 16.6 23.2 -22.7 32.0 27.8 9.7Importações (%) 24.1 32.0 43.4 -26.2 42.3 26.4 13.7Saldo da Balança Comercial (%) 3.4 -13.8 -37.7 2.0 -20.1 40.4 -22.5
Se
tor
Ex
tern
o
INDICADORESProjeções
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Crescimento do PIB (%)
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