3 igrejas barrocas

Post on 30-Jun-2015

1.318 views 1 download

description

São João Del Rey, Quirinal, São Pedro dos Clérigos, na cidade do Porto, em Portugal. Barroco. Arquitetura.

Transcript of 3 igrejas barrocas

3

Igrejas Barrocas

Fachada da Igreja.Localizado à frente do Palácio do Quirinal.

Santo André do Quirinal

Santo André do Quirinal

Contraforte externo.

Santo André do Quirinal

Corte

Gian Lonrenzo Bernini

CorteCúpula pintada a fresco

Esculturas de sensação leve. Chão trabalhado em mosaico.

Uma das capelas trabalhadas com esculturas e luz.As pinturas trabalhadas em outra

das capelas da igreja.

São Pedro dos Clérigos

O autor e sua obra. Há quem duvide da veracidade da imagem, mas o quadro encontra-

se na entrada da Torre.

A inteligente solução de Nardoni: posicionar a torre ao fundo da igreja com o resultado de uma dupla riqueza visual no prédio, além de conquistar o ponto mais proeminente da cidade.

Vistas da cidade. Topografia montanhosa, ruas estreitas

típicas de uma cidade medieval.

Torre Nueva da Sé - ZaragozaOutras torres feitas aproximadamente na mesma

época, revelando uma mesma tendência construtiva: torres

com divisões e ornamentações exuberantes.

Impossível ir ao Porto e ignorar a obra de Nasoni.

Igreja de São Francisco

O barroco usando o fundo claro, dando espaço para algum vazio obtém mais O barroco usando o fundo claro, dando espaço para algum vazio obtém mais destaque no tema apresentado: é o rococó, a versão mais leve e enriquecida do destaque no tema apresentado: é o rococó, a versão mais leve e enriquecida do

barroco. .barroco. .

A fachada rouba a cena quando A fachada rouba a cena quando esconde o corpo oblongo da esconde o corpo oblongo da

igreja. Na verdade a frente fala igreja. Na verdade a frente fala à praça, onde um rico arranjo à praça, onde um rico arranjo paisagistico completa o jogo paisagistico completa o jogo

de cena.de cena.

A igreja não está só: ela se coloca na praça, olha as palmeiras, apresentando-se como uma referência robusta, com uma elegante imponência.

O rococó não só tem mais leveza e graciosidade: também aceita melhor a luz.

Diferente de S. Pedro dos Clérigos, aqui não há dois pólos: a fachada frontal domina toda a dinâmica visual do projeto. (5)

O jogo pictórico levado ao extremo: onde começa a pintura? Onde termina a

escultura?

Mais que um afresco ou um painel: o teto apresenta

elementos em alto relevo que ameaçam cair sobre o

observador.

Esta tensão torna o prédio um texto proselitista.

A intensidade dramática é tão grande que em certo momento

exaure o visitante.

É neste momento que o barroco falha: quando produz a

náusea pelo cansaço.

Note como se produz um drama crescente.

À medida que o

espectador se aproxima do altar, é tomado pela

verborragia pictórica dos adereços.

As paredes parecem sumir, se transformando na ribalta de um cenário

que a tudo domina.

O rococó continua usando o jogo de luz e sombra, mas se permite interlúdios, com

o fundo branco contrastando com o relevo.

Resultado: mais leveza, mais destaque apuro

visual:

Podemos ver detalhes, filigranas dos elementos.

Não se consegue isso na igreja de Santo André do

Quirinal, nem em S. Pedro dos Clérigos.

A igreja de S. Francisco é mais que um prédio: é um conjunto urbanístico: note como as curvas do traçado na praça dialogam com a fachada do prédio. A escadaria tem um ritmo e uma escala melódica que se apresenta até no degrau sinuoso. Impossível não se encantar.