2_introducao_saude_publica_brasil.ppt

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  • INTRODUO AOS ESTUDOS DE SADE PBLICA NO BRASILUM BREVE HISTRICO DA CRIAO DO SUS NO BRASIL

  • 1. HISTRICO1920: Criao da Lei Eloy Chaves primeiro modelo de previdncia social , as Caixas de Aposentadoria e Penso (CAPS), que asseguram somente funcionrios ferrovirios martimos.

    1930: Unificao das CAPS em Institutos de Aposentadorias e Penses (IAPS), que asseguravam outras categorias profissionais, mediante registro em carteira de trabalho.

  • 1. HISTRICOContexto da Sade no Brasil entre 1930 e 1940: dividida em dois campos de ao (sade pblica X medicina previdenciria).

    1966: Criao do Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS), a partir da unificao dos IAPS.

  • 1. HISTRICO1974 a 1979: presses populares e reivindicaes.

    1986: 8 Conferncia Nacional de Sade, que aprovou um relatrio, cujas bases constituram o projeto de Reforma Sanitria Brasileira.

  • 1. HISTRICOFim da Dcada de 1980: O Inamps a partir da 8 Conferncia de Sade, direciona-se para uma cobertura mais universal dos servios de sade (ex.: fim da exigncia de carteira do Inamps para se ter atendimento nos hospitais conveniados a rede pblica).

  • 1. HISTRICO1987: Criado o Sistema Unificado e Descentralizado de Sade (SUDS), ainda gerido pelo Inamps.

    1988: Criao definitiva do SUS

  • 1. HISTRICOArtigo 196. A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao.Constituio da Repblica Federativa do Brasil, 05/10/1988

  • 1. HISTRICO1990: efetivao e regulao do SUS, com promulgao das Leis 8080 e 8142, com a primeira referindo-se a promoo da sade e a organizao dos servios e a segunda, participao da comunidade e o repasse de recursos do governo federal para as demais instncias.

  • 1.HISTRICO1991: Processo de descentralizao do atendimento sade. Organizao dos Conselhos de Sade.

    1992: Acontece a 9 Conferncia Nacional de Sade, cujos objetivos eram a descentralizao, municipalizao e participao popular atravs dos Conselhos de Sade

  • 1. HISTRICO1996: A 10 Conferncia Nacional de Sade preconiza o aprofundamento e o fortalecimento do controle social para democratizao do SUS

  • 2. EVOLUONa dcada de 1990 foram editadas, pelo Governo Federal, sucessivas Normas Operacionais Bsicas (NOBs) visando concretizar os princpios estabelecidos para o SUS.

    NOB 01/91 nova poltica de financiamento do SUS.

  • 2.EVOLUONOB 01/93 Dispe sobre procedimentos reguladores do processo de descentralizao das aes e dos servios, dando maior autonomia municipal e estadual. Assim, as verbas seriam repassadas fundo a fundo de sade.

  • 2. EVOLUONOB 01/96 Fortalecer o papel dos municpios, definindo estratgias para ateno bsica, estabelecendo poltica de incentivos. Priorizou como modelo de ateno o Programa de Agentes Comunitrios de Sade (PACS) e Programa de Sade da Famlia (PSF), alm de outros programas para a rea da sade.

  • 2. EVOLUONOAS/SUS 01/2001 e 01/2002 Ampliar as responsabilidades dos municpios na garantia de acesso aos servios de ateno bsica, a regionalizao e a organizao funcional do sistema.

  • 2. EVOLUO2000: 11 Conferncia Nacional de Sade, cujo tema foi Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanizao na ateno a sade, com controle social.

  • 2. Evoluo12 Conferncia Nacional de Sade: Sade: um direito de todos e dever do Estado A Sade que temos o SUS que queremos, trouxe a abordagem do processo de intersetorialidade na gesto poltica.

  • 2. Evoluo2006 institudo, pela portaria 399/GM de 22 de fevereiro, o Pacto pela Sade que, assim como as Normas Operacionais anteriores, vem orientando a implantao do SUS, dando nfase s necessidades de sade da populao e busca pela equidade social.

  • 2.EVOLUOPactuado entre as trs esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), o Pacto pela Sade redefine as responsabilidades de cada uma dessas esferas, articulando estratgias dos trs componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gesto.

  • 3. Princpios do SUSEstabelecidos na Lei Orgnica da Sade em 1990, com base no artigo 198 da Constituio Federal de 1988. Foram divididos em princpios ideolgicos ou doutrinrios e princpios organizacionais. Um desses princpios, o de PARTICIPAO DA COMUNIDADE, no tem classificao clara.

  • 3 Princpios do SUSPARTICIPAO DA COMUNIDADE: ou tambm controle social, foi melhor regulado pela Lei n. 8.142. Os usurios participam da gesto do SUS atravs das Conferncias de Sade, que ocorrem a cada quatro anos em todos os nveis, e atravs dos Conselhos de Sade, que so rgos colegiados tambm em todos os nveis.

  • 3.1 Princpios Ideolgicos ou Doutrinrios UNIVERSALIDADE: A sade um direito de todos o Estado tem obrigao de prover ateno a sade.

    INTEGRALIDADE: A ateno sade inclui tanto os meios curativos quanto os preventivos; tanto os individuais quanto os coletivos.

  • 3.1 Princpios Ideolgicos ou DoutrinriosEQUIDADE: Todos devem ter igualdade de oportunidade em usar o sistema de sade; como, no entanto, o Brasil contm disparidades sociais e regionais, as necessidades de sade variam.

  • 3.2 - Princpios OrganizacionaisDESCENTRALIZAO: dividimos a organizao da gesto em trs esferas: nacional, estadual e municipal, cada uma com comando nico e atribuies prprias. Os municpios tm assumido papel cada vez mais importante na prestao e no gerenciamento dos servios de sade;

  • 3.2 Princpios OrganizacionaisHIERARQUIZAO e REGIONALIZAO: os servios de sade so divididos em nveis de complexidade; o nvel primrio deve ser oferecido diretamente populao, enquanto os outros devem ser utilizados apenas quando necessrio. Quanto mais bem estruturado for o fluxo de referncia e contra-referncia entre os servios de sade, melhor a eficincia e eficcia dos mesmos. Cada servio de sade tem uma rea de abrangncia, ou seja, responsvel pela sade de uma parte da populao.

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICASSILVA, P.M.C. Educao Permanente como estratgia para humanizao na sade de Guar/SP. 2005, 133 f. Trabalho de Concluso de Curso (Graduao em Servio Social) Faculdade de Histria, Direito, Servio Social e Relaes Internacionais, Universidade Estadual Paulista, Franca, 2005.