Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 1/18
19 de maio de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19
1ª quinzena de maio de 2020
COVID-19: acompanhamento do impacto da pandemia nas empresas
A proporção de empresas em funcionamento na 1ª quinzena de maio aumentou para 90%, face a 84% na quinzena
anterior, salientando-se o setor do Comércio, onde a percentagem aumentou de 84% para 92%.
Face à situação que seria expectável sem pandemia, 77% das empresas continuaram a reportar um impacto negativo no
volume de negócios. Quando se compara a 1ª quinzena de maio com a 2ª quinzena de abril, a larga maioria das empresas
aponta para uma estabilização (41%) ou uma variação pequena (41%) do volume de negócios. A evolução das
encomendas/clientes foi o principal fator referido pelas empresas com redução do volume de negócios neste período,
enquanto a alteração das medidas de contenção foi o motivo mais citado pelas empresas que reportaram aumentos.
50% das empresas referiram reduções do pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar na 1ª quinzena de maio (58% na
quinzena anterior). Relativamente à 2ª quinzena de abril, a maioria das empresas não reportou alteração no número de
pessoas ao serviço (70%), sendo que entre as restantes a percentagem que referiu um aumento foi ligeiramente superior
à percentagem que registou uma diminuição. O Comércio foi onde se registou a maior percentagem de empresas com
aumento no pessoal ao serviço (22%).
A retoma da atividade está condicionada pelos requisitos de higiene e segurança exigidos às empresas. Neste contexto,
uma nova questão do inquérito aponta para que a indisponibilidade de material de proteção individual, as restrições no
espaço físico e os custos elevados sejam os fatores que mais dificultam o cumprimento destes requisitos.
Nesta nota informativa, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal (BdP) divulgam os principais
resultados do Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 (COVID-IREE), dirigido a um conjunto alargado de
empresas representativas dos diversos setores de atividade económica (ver nota técnica).
Este inquérito tem como objetivo identificar alguns dos principais efeitos da pandemia COVID-19 na atividade das
empresas. Baseia-se num questionário de resposta rápida e nesta quinzena foram efetuadas questões sobre o volume de
negócios, o pessoal ao serviço, o pessoal ao serviço em teletrabalho e com presença alternada nas instalações da
empresa, a dificuldade no cumprimento dos requisitos de higiene e segurança necessários para a retoma da atividade, a
utilização de instrumentos de apoio públicos e o recurso ao crédito.
Atendendo ao grau de variabilidade observado na frequência semanal das principais variáveis recolhidas e visando não
colocar uma carga excessiva sobre as empresas que respondem, o inquérito passou a uma nova fase de frequência
quinzenal. Face às edições anteriores, a maior parte das questões foram mantidas, tendo sido no entanto introduzidas
novas questões para acompanhar as alterações na vida das empresas com a cessação do estado de emergência mas
num ambiente ainda não normalizado.
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 2/18
É importante referir que os resultados deste inquérito referem-se exclusivamente às empresas respondentes em cada
edição do inquérito (cerca de 5,5 mil nesta semana)1. Estas empresas correspondem basicamente a uma amostra
representativa subjacente ao cálculo e compilação dos índices de volume de negócios setoriais mensalmente publicados
pelo INE. Para mais informação recomenda-se a leitura da nota técnica.
O INE e o Banco de Portugal agradecem a cooperação das empresas neste momento difícil que o país atravessa.
SÍNTESE DE RESULTADOS
Os resultados da primeira quinzena de maio de 2020, indicam que:
90% das empresas respondentes estavam em funcionamento, mesmo que parcialmente, e 11% das empresas
encerraram temporariamente ou definitivamente. Por setor, destacou-se o setor do Comércio, onde a
percentagem aumentou de 84% na quinzena anterior2 para 92%. A percentagem de empresas encerradas
(temporária ou definitivamente) no setor do Alojamento e restauração continuou a ser significativamente mais
alta (56%).
Comparativamente à situação expectável sem pandemia, 77% das empresas respondentes diminuíram o volume
de negócios, numa grande parte (35%) a redução foi superior a 50% do volume de negócios. Quando se
compara a 1ª quinzena de maio com a 2ª quinzena de abril, as empresas apontam maioritariamente para uma
estabilização (41%) ou uma variação ligeira (41%) do volume de negócios.
Face à situação expectável sem pandemia, 50% das empresas continuaram a reportar reduções do pessoal ao
serviço efetivamente a trabalhar, representando 71% do pessoal ao serviço das empresas respondentes. Uma
percentagem também significativa (47%) reportou ausência de impacto da pandemia no pessoal ao serviço (25%
do total do pessoal ao serviço das empresas respondentes). Comparando a situação na 1ª quinzena de maio com
a 2ª quinzena de abril, a maioria das empresas não reportou alterações no número de pessoas ao serviço (70%).
Entre as restantes, a percentagem que indicou um aumento foi ligeiramente superior à que registou uma
diminuição (18% e 12% das empresas, respetivamente). A redução do número de pessoas em layoff foi o motivo
com impacto positivo mais referido pelas empresas que reportaram um aumento no pessoal ao serviço
efetivamente a trabalhar (citado por 70% das empresas).
54% das empresas respondentes tinham pessoas em teletrabalho na primeira quinzena de maio (58% na
semana de 27 de abril a 1 de maio) e 46% das empresas reportaram a existência de pessoal a trabalhar em
presença alternada nas instalações da empresa devido à pandemia.
Mais de 75% das empresas respondentes referiram que a indisponibilidade de material de proteção individual
(máscaras, viseiras, desinfetante, etc.), as restrições no espaço físico e os custos elevados eram situações muito
relevantes ou relevantes para a dificuldade de cumprimento dos requisitos para a retoma da atividade
1Número de respostas válidas até ao final do dia 15 de maio, correspondendo a uma taxa de resposta de 61,8%. Os resultados da semana de 27 de abril a 1 de maio de 2020 foram ligeiramente revistos pela inclusão de cerca de 70 respostas que chegaram durante o sábado e domingo subsequentes. 2Média aritmética simples das duas semanas anteriores (períodos de 20 a 24 de abril de 2020 e 27 de abril a 1 de maio de 2020), que integram já os
dados revistos.
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 3/18
Excluindo o layoff simplificado, a proporção de empresas que continuou a não prever o recurso a medidas de
apoio anunciadas pelo Governo voltou a aumentar, atingindo proporções entre 52% e 61% consoante as
medidas.
90% das empresas respondentes estavam em funcionamento, mesmo que parcialmente
90% das empresas mantinham-se em produção ou em funcionamento, mesmo que parcialmente, no momento
de resposta ao inquérito (+6 p.p. que na quinzena anterior). A proporção de empresas temporariamente
encerradas reduziu-se para 10% (-5 p.p. que na quinzena anterior), enquanto 1% se mantinha encerrada
definitivamente.
O aumento do número de empresas em funcionamento foi transversal aos vários setores, destacando-se o
Comércio (onde a percentagem aumentou de 84% para 92%). A percentagem de empresas encerradas
(temporária e definitivamente) manteve-se muito elevada no setor do Alojamento e restauração (56%).
Figura 1 • Situação das empresas, em % do total de empresas
Total das empresas respondentes
Nota: Os valores da 2ª quinzena de abril de 2020 correspondem à média aritmética simples dos períodos de
20 a 24 de abril de 2020 e 27 de abril a 1 de maio de 2020, que integram já os dados revistos.
Setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
84%
16%
1%
90%
10%1%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Mantém-se emfuncionamento
Encerroutemporariamente
Encerroudefinitivamente
2ª quinzena de abril de 2020 1ª quinzena de maio
87%
94%
44%
91%
92%
95%
95%
13%
6%
50%
8%
7%
5%
5%
5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Mantém-se em funcionamento Encerrou temporariamente Encerrou definitivamente
Situação das empresas na primeira quinzena de maio de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 4/18
77% das empresas reportaram uma diminuição do volume de negócios devido à pandemia
Comparativamente à situação expectável sem pandemia, 77% das empresas em funcionamento ou
temporariamente encerradas reportaram um impacto negativo no volume de negócios. Das restantes empresas,
4% registaram um impacto positivo e 19% nenhum impacto.
Os setores do Alojamento e restauração e Transportes e armazenagem destacam-se com maior percentagem de
empresas a referir reduções no volume de negócios (97% e 86%, respetivamente). Em contraste, o setor da
Construção e atividades imobiliárias registou a menor percentagem de empresas com redução no volume de
negócios (63%).
35% das empresas reportaram uma redução superior a 50% do volume de negócios na 1ª quinzena de maio
(percentagem ligeiramente inferior à verificada na quinzena anterior).
A percentagem de empresas que reportou reduções superiores a 75% do volume de negócios manteve-se muito
elevada no Alojamento e restauração (72%, +3 p.p. que na quinzena anterior). Nos restantes setores de
atividade, esta percentagem reduziu-se, destacando-se as reduções nos Transportes e armazenagem e no
Comércio (uma redução de 7 p.p. e 6 p.p. respetivamente face à 2ª quinzena de abril).
Figura 2 • Impacto da pandemia COVID-19 no volume de negócios na primeira quinzena de maio de 2020, em % do total de
empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
4%
19%
77%
41%
35%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Aumento Sem impacto Redução Redução< 50%
Redução >= 50%
dos quais:
Impacto da pandemia COVID-19 no volume de negócios na primeira quinzena de maio de 2020, em
comparação com a situação expectável sem pandemia
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 5/18
A grande maioria das empresas reportou uma estabilização ou uma variação pouco significativa do volume
de negócios na primeira quinzena de maio face à segunda quinzena de abril
Na primeira quinzena de maio, 41% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
reportaram uma estabilização do seu volume de negócios face à segunda quinzena de abril, evidenciando-se as
empresas dos setores do Alojamento e restauração e da Construção e atividades imobiliárias.
Adicionalmente, 41% das empresas assinalaram que o seu volume de negócios variou pouco face à segunda
quinzena de abril (22% reportaram um aumento e 19% uma redução pouca significativa). Em contraste, 17%
das empresas referiram uma redução muito significativa do seu volume de negócios e apenas 2% um aumento
muito significativo.
Por setor, destacaram-se a Informação e comunicação e a Indústria e a energia com percentagens mais
significativas de empresas com redução do volume de negócios: 42% e 40%, respetivamente. Os setores que
referiram mais frequentemente aumentos do volume de negócios foram os Transportes e armazenagem e o
Comércio, com 34% em ambos.
Figura 3 • Evolução do volume de negócios entre a primeira quinzena de maio e a segunda quinzena de abril, em % do total de
empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Dimensão
2%
22%
41%
19% 17%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Aumentoumuito
Aumentoupouco
Semalteração
Diminuiupouco
Diminuiumuito
2% 31%
24%
19%
20%
34%
36%
44%
47%
21%
21%
18%
14%
11%
17%
18%
18%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Grande
Média
Pequena
Micro
Aumentou muito Aumentou pouco Sem alteração Diminuiu pouco Diminuiu muito
Evolução do volume de negócios na primeira quinzena de maio, face à segunda quinzena de abril de
2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 6/18
Setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
Os motivos com mais impacto na variação do volume de negócios na primeira quinzena de maio foram a
evolução das medidas de contenção da pandemia e das encomendas/clientes
A evolução das encomendas/clientes foi o motivo mais referido (77%) pelas empresas para a diminuição do
volume de negócios na primeira quinzena de maio face à segunda quinzena de abril. As alterações nas medidas
de contenção e na cadeia de fornecimentos também contribuíram negativamente para a evolução do volume de
negócios, de acordo com 49% e 42% das empresas, respetivamente.
Na Indústria e energia, as empresas que reportaram uma redução do volume de negócios referiram em maior
percentagem o contributo negativo da evolução das encomendas/clientes (82%).
As empresas que reportaram um aumento no volume de negócios nesta quinzena apontaram a evolução das
medidas de contenção como fator explicativo com maior impacto (68%). A melhoria das encomendas/clientes foi
citada por 60% das empresas.
No setor do Comércio, as empresas que reportaram um aumento do volume de negócios referiram em maior
percentagem o contributo positivo da evolução das medidas de contenção (75%) e das encomendas/clientes
(62%).
2%
14%
12%
14%
32%
32%
11%
23%
49%
43%
56%
39%
34%
56%
35%
18%
20%
4%
16%
19%
18%
22%
19%
22%
24%
11%
14%
14%
18%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Aumentou muito Aumentou pouco Sem alteração Diminuiu pouco Diminuiu muito
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 7/18
Figura 4 • Impacto dos motivos para a evolução do volume de negócios das empresas na primeira quinzena de maio face à
quinzena anterior, em % do total de empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas que referiu um aumento ou uma
redução do volume de negócios
Empresas com aumento do volume de negócios
Empresas com redução do volume de negócios
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
50% das empresas reportaram reduções do pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar, face à situação
expectável sem pandemia
Face à situação expectável sem pandemia, 50% das empresas referiram uma redução do pessoal ao serviço
efetivamente a trabalhar na primeira quinzena de maio (-8 p.p. face à quinzena anterior), representando 71%
do pessoal ao serviço das empresas respondentes. Uma percentagem também significativa (47% das empresas,
correspondendo a 25% do total do pessoal ao serviço das empresas respondentes) reportou ausência de impacto
da pandemia no pessoal ao serviço.
Em termos de magnitude de redução do número de funcionários efetivamente a trabalhar, 20% das empresas
reportaram uma redução superior a 50% e 17% reportaram reduções entre 10% e 50%.
Por setor, as empresas do Alojamento e restauração continuaram a destacar-se, com 82% a referirem uma
diminuição do pessoal ao serviço, sendo que em 53% das empresas essa redução foi superior a 75% do pessoal
ao serviço.
8%
9%
23%
25%
52%
58%
64%
58%
23%
20%
10%
12%
10%
10%
2%
3%
7%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Variações no pessoal ao serviço da empresa
Alterações na cadeia de fornecimentos
Variações nas encomendas/ clientes
Evolução das medidas de contenção
Impacto muito positivo Impacto positivo Sem impacto
Impacto negativo Impacto muito negativo
4%
5%
6%
16%
64%
51%
13%
31%
22%
28%
43%
34%
9%
15%
34%
16%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Variações no pessoal ao serviço da empresa
Alterações na cadeia de fornecimentos
Variações nas encomendas/ clientes
Evolução das medidas de contenção
Impacto muito positivo Impacto positivo Sem impacto
Impacto negativo Impacto muito negativo
Impacto da pandemia COVID-19 no pessoal ao serviço na primeira quinzena de maio de 2020, face à
situação expectável sem pandemia
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 8/18
Figura 5 • Impacto da pandemia COVID-19 no pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar na primeira quinzena de maio de 2020,
em % do total de empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
70% das empresas respondentes referiram que o número de pessoas ao serviço efetivamente a trabalhar
não se alterou, face à quinzena anterior
70% das empresas representando 59% do pessoal ao serviço das empresas respondentes, reportaram não ter
alterado o número de pessoas ao serviço efetivamente a trabalhar na primeira quinzena de maio, face à segunda
quinzena de abril.
A percentagem de empresas que referiu um aumento do pessoal ao serviço foi superior à percentagem que
registou uma diminuição (18% e 12% das empresas, respetivamente) e aumenta com a dimensão da empresa.
Por setor, o Comércio foi onde se registou a maior percentagem de empresas com aumentos no pessoal ao
serviço (22% das empresas, que representam 31% do pessoal serviço). Em contraste, no de Transportes e
armazenagem, 19% das empresas reportaram uma redução no pessoal (34% do pessoal ao serviço).
3%
47%50%
30%
20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Aumento Sem impacto Redução Redução< 50%
Redução >= 50%
dos quais:
Evolução do pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar na primeira quinzena de maio, face à segunda
quinzena de abril de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 9/18
Figura 6 • Impacto da pandemia COVID-19 no pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar na primeira quinzena de maio face à
quinzena anterior, em % do total de empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Dimensão
Setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
2%
16%
70%
8%4%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Aumentoumuito
Aumentoupouco
Semalteração
Diminuiupouco
Diminuiumuito
4% 25%
18%
13%
9%
57%
65%
73%
80%
11%
10%
8%
5%
4%
5%
4%
3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Grande
Média
Pequena
Micro
Aumentou muito Aumentou pouco Sem alteração Diminuiu pouco Diminuiu muito
2%
3%
12%
12%
11%
17%
18%
12%
17%
75%
78%
75%
62%
69%
77%
63%
7%
5%
6%
14%
7%
7%
12%
5%
5%
9%
4%
2%
2%
5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Aumentou muito Aumentou pouco Sem alteração Diminuiu pouco Diminuiu muito
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 10/18
O recurso ao layoff simplificado foi o motivo com mais impacto na variação do pessoal ao serviço
efetivamente a trabalhar na primeira quinzena de maio
A redução do número de pessoas em layoff foi o motivo com impacto positivo mais referido pelas empresas que
reportaram um aumento no pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar face à segunda quinzena de abril (citado
por 70% das empresas).
As empresas que reportaram uma redução de funcionários a trabalhar apontam mais frequentemente o recurso
ao layoff (53%) e o aumento dos dias de faltas por doença ou para apoio à família (52%) como os motivos que
mais contribuíram negativamente para essa evolução.
Figura 7 • Motivos para a evolução do número de pessoas ao serviço efetivamente a trabalhar, em % do total de empresas em
funcionamento ou temporariamente encerradas que reportaram um aumento ou uma redução do pessoal ao serviço
Empresas com aumento do pessoal ao serviço
Empresas com reduções do pessoal ao serviço
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
54% das empresas tinham pessoas em teletrabalho3 e 46% tinham trabalhadores com presença alternada
nas instalações da empresa
54% das empresas respondentes tinham pessoas em teletrabalho na primeira quinzena de maio (58% na
semana de 27 de abril a 1 de maio), sendo que 14% tinham mais de 75% do pessoal ao serviço efetivamente a
trabalhar em teletrabalho.
A proporção de empresas que reportou pessoas ao serviço em teletrabalho aumenta com a dimensão da
empresa, variando entre 25% nas micro empresas e 91% nas grandes. Por setor, a percentagem de empresas
que referiram pessoas em teletrabalho é mais elevada no de Informação e comunicação (81%).
3 Recorde-se que este inquérito não abrange empresas do setor financeiro nem as organizações da Administração Pública.
15%
15%
9%
4%
55%
55%
82%
90%
24%
25%
7%
5%
4%
3%
2%
2%
2%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Variação dos dias de faltas por doença ou paraapoio à família
Variação no nº de contratos a prazo
Variação no nº de contratos por tempoindeterminado
Alteração no nº de pessoas em layoff
Impacto muito positivo Impacto positivo Sem impacto
Impacto negativo Impacto muito negativo
5%
5%
2%
9%
41%
62%
74%
31%
44%
26%
16%
34%
8%
6%
8%
19%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Variação dos dias de faltas por doença ou paraapoio à família
Variação no nº de contratos a prazo
Variação no nº de contratos por tempoindeterminado
Alteração no nº de pessoas em layoff
Impacto muito positivo Impacto positivo Sem impacto
Impacto negativo Impacto muito negativo
Teletrabalho e presença alternada nas instalações da empresa na primeira quinzena de maio de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 11/18
46% das empresas reportaram a existência de pessoal a trabalhar com presença alternada nas instalações da
empresa devido à pandemia.
O recurso à presença alternada nas instalações da empresa cresce com a dimensão da empresa, sendo referido
por 27% das micro empresas e por 73% das grandes empresas. O setor de Transportes e armazenagem destaca-
se no recurso a esta prática, citada por 62% das empresas.
Figura 8 • Quantificação do pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar em teletrabalho e com presença alternada nas instalações
da empresa na primeira quinzena de maio, em % do total de empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Dimensão
54%
46%
21%
21%
10%
9%
8%
6%
3%
4%
4%
14%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Com presença alternada nasinstalações da empresa
Em teletrabalho
Não tem pessoas nesta situação Inferior a 10%
Entre 10% e 25% Entre 26% e 50%
Entre 51% e 75% Superior a 75%
27%
46%
61%
73%
9%
31%
56%
75%
40%
28%
15%
7%
34%
31%
16%
6%
18%
12%
9%
5%
17%
13%
6%
3%
9%
7%
8%
7%
11%
7%
5%
4%
3%
3%
4%
3%
6%
4%
3%
2%
3%
3%
4%
5%
23%
14%
13%
11%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Grande
Média
Pequena
Micro
Grande
Média
Pequena
Micro
Com
pre
sença
altern
ada n
as
inst
ala
ções
da e
mpre
saEm
tele
trabalh
o
Não tem pessoas nesta situação Inferior a 10%
Entre 10% e 25% Entre 26% e 50%
Entre 51% e 75% Superior a 75%
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 12/18
Setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
Uma percentagem muito elevada de empresas assinala dificuldades no cumprimento dos requisitos de
higiene e segurança necessários para a retoma da atividade
As empresas respondentes referiram como situação muito relevante ou relevante para a dificuldade de
cumprimento dos requisitos para a retoma da atividade: a indisponibilidade de material de proteção individual
(máscaras, viseiras, desinfetante, etc.) (78%), as restrições no espaço físico (77%) e os custos elevados (77%).
Estas três situações são assinaladas como relevantes mais frequentemente pelas empresas do Alojamento e
restauração.
A dimensão da empresa não constitui um elemento diferenciador.
57%
47%44%
74%
31%
81%
73%
45%40%
44%
62%
40%
55%52%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Indústria eenergia
Const. e ativ.imobiliárias
Comércio Transportes earmazenagem
Alojamento erestauração
Informação ecomunicação
Outros serviços
% de empresas com pessoas em teletrabalho
% de empresas com pessoas em presença alternada nas instalações da empresa
% de empresas com mais 50% das pessoas em teletrabalho
% de empresas com mais 50% das pessoas em presença alternada nas instalações da empresa
Dificuldade no cumprimento dos requisitos de higiene e segurança para a retoma da atividade na
primeira quinzena de maio de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 13/18
Figura 9 • Relevância das seguintes situações na dificuldade de cumprimento dos requisitos de higiene e segurança necessários
para a retoma da atividade, em % do total de empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Dimensão
13%
14%
31%
36%
44%
21%
30%
46%
42%
34%
66%
56%
23%
23%
22%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Inexistência, na empresa, de capacidade técnicaem higiene e segurança no trabalho
Falta de informação sobre os requisitosnecessários
Custos elevados
Restrições no espaço físico
Disponibilidade de material de proteção individual
Muito relevante Relevante Pouco ou nada relevante
11%
13%
12%
18%
11%
14%
13%
18%
26%
29%
33%
33%
38%
36%
34%
36%
46%
46%
42%
44%
13%
18%
24%
28%
24%
26%
33%
35%
51%
47%
45%
44%
44%
42%
41%
41%
31%
32%
37%
36%
76%
69%
65%
54%
65%
60%
54%
47%
22%
24%
23%
22%
18%
21%
25%
23%
23%
22%
22%
20%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Grande
Média
Pequena
Micro
Grande
Média
Pequena
Micro
Grande
Média
Pequena
Micro
Grande
Média
Pequena
Micro
Grande
Média
Pequena
Micro
Inexis
tênci
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esp
aço
fís
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Dis
ponib
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e d
e m
ate
rial
de p
rote
ção
indiv
idual
Muito relevante Relevante Pouco ou nada relevante
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 14/18
Setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
17%
16%
22%
14%
11%
15%
11%
19%
15%
24%
17%
12%
14%
11%
37%
23%
59%
31%
28%
27%
27%
40%
41%
61%
35%
36%
34%
28%
48%
45%
61%
49%
42%
43%
40%
22%
18%
25%
23%
23%
24%
17%
30%
24%
35%
28%
30%
36%
28%
42%
41%
37%
48%
47%
47%
49%
41%
32%
47%
42%
45%
44%
35%
30%
28%
26%
33%
38%
36%
61%
66%
53%
63%
66%
62%
72%
51%
61%
41%
55%
59%
50%
61%
21%
36%
4%
21%
25%
25%
24%
19%
27%
7%
18%
23%
21%
28%
17%
25%
11%
26%
25%
19%
24%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Outros serviços
Informação e comunicação
Alojamento e restauração
Transportes e armazenagem
Comércio
Const. e ativ. imobiliárias
Indústria e energia
Inexis
tênci
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em
pre
sa, de c
apaci
dade
técn
ica e
m h
igie
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spaço
físi
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ponib
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em
ate
rial de p
rote
ção
indiv
idual
Muito relevante Relevante Pouco ou nada relevante
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 15/18
A proporção de empresas que não prevê o recurso a medidas de apoio excluindo o layoff simplificado voltou
a aumentar
Entre as medidas consideradas, 18% das empresas respondentes já beneficiaram da suspensão do pagamento
de obrigações fiscais e contributivas, 16% da moratória ao pagamento de juros e capital de créditos já existentes
e 6% do acesso a novos créditos com juros bonificados ou garantias do Estado.
Excluindo o layoff simplificado, a proporção de empresas que não prevê o recurso a medidas de apoio voltou a
aumentar, atingindo proporções entre 52% e 61% consoante as medidas.
O setor do Alojamento e restauração continuou a registar proporções superiores de empresas que já beneficiaram
ou com intenções de beneficiar das medidas de apoio, sendo que 27% das empresas deste setor já beneficiaram
da suspensão do pagamento de obrigações fiscais e contributivas.
Figura 10 • Recurso às medidas apresentadas pelo Governo devido à pandemia COVID-19, em % do total de empresas em
funcionamento ou temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Fonte: INE e BdP, COVID-IRE
9%
18%
6%
16%
27%
24%
32%
17%
57%
52%
57%
61%
8%
5%
5%
6%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Outras medidas (excluindo o layoffsimplificado)
Suspensão do pagamento de obrigaçõesfiscais e contributivas
Acesso a novos créditos com jurosbonificados ou garantias do Estado
Moratória ao pagamento de juros ecapital de créditos já existentes
Já beneficiou Está a planear beneficiar
Não beneficiou nem planeia beneficiar Não elegível
Empresas que beneficiaram ou tencionam beneficiar das medidas apresentadas pelo Governo devido à
pandemia COVID-19 na primeira quinzena de maio de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020 16/18
Cerca de 14% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas aumentaram o recurso
ao crédito na primeira quinzena de maio
Cerca de 14% das empresas respondentes recorreram a crédito adicional na primeira quinzena de maio,
destacando-se o setor do Alojamento e restauração com a percentagem mais elevada de empresas nesta situação
(26%), seguindo-se o setor da Indústria e energia (16%).
Das empresas que aumentaram o recurso ao crédito, 84% reportaram um aumento do financiamento junto de
instituições financeiras e 48% referiram um aumento do crédito de fornecedores. Na maioria dos casos, os novos
créditos apresentaram condições semelhantes às anteriormente praticadas.
Figura 11 Recurso a crédito adicional na primeira quinzena de maio, em % do total de empresas em funcionamento ou
temporariamente encerradas
Total das empresas respondentes
Setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
14%
86%
Sim
Não
16%8% 14% 15%
26%7% 12%
84%92% 86% 85%
74%93% 88%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Indústria eenergia
Construção eatividades
imobiliárias
Comércio Transportes earmazenagem
Alojamento erestauração
Informação ecomunicação
Outros serviços
Não Sim
Acesso ao crédito por parte das empresas na primeira quinzena de maio de 2020
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020
17/18
Nota técnica
Os dados estatísticos divulgados nesta nota informativa correspondem aos recolhidos pelo Inquérito Rápido e Excecional às Empresas
– COVID-19 (COVID-IREE), na semana de 11 a 15 de maio de 2020, com referência à primeira quinzena de maio de 2020. O inquérito
foi dirigido a um conjunto alargado de empresas de micro, pequena, média e grande dimensão representativas dos diversos setores
de atividade económica, sendo a amostra de 8.883 empresas. Foram obtidas 5.493 respostas válidas, o que representa uma taxa de
resposta global de 61,8%. As empresas respondentes representam 64,8% do pessoal ao serviço e 74,7% do volume de negócios da
amostra.
No gráfico seguinte apresenta-se a distribuição entre respostas e não respostas, do número de empresas, do pessoal ao serviço e do
volume de negócios, em % do total de empresas da amostra, por setores de atividade económica:
Figura 12 • Estrutura do número de empresas, pessoal ao serviço e volume de negócios, em % do total de empresas que
responderam e não responderam, por setor de atividade
Fonte: INE e BdP, COVID-IREE
Aplicando um simples modelo Probit para avaliar a probabilidade de resposta ao inquérito, observou-se uma menor probabilidade de
resposta das micro e pequenas empresas, sendo de acautelar na análise o possível enviesamento daí decorrente. Não se detetou
contudo evidência de enviesamento associado ao setor de atividade da empresa.
Os resultados deste inquérito são sempre indicados como respeitantes às empresas respondentes em cada semana de inquirição, não
se procedendo a qualquer extrapolação dos resultados para o universo de empresas (ver documentação metodológica associada ao
novo Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (COVID-IREE) disponível em:
http://smi.ine.pt/DocumentacaoMetodologica/Detalhes/1593
No âmbito desta nota informativa, quando se faz a comparação da primeira quinzena de maio face à quinzena anterior, nos casos em
que esta não foi solicitada diretamente à empresa, é utilizada a média aritmética simples das duas semanas anteriores (períodos de
20 a 24 de abril de 2020 e 27 de abril a 1 de maio de 2020), que integram já os dados revistos.
A amostra deste inquérito corresponde basicamente à integração das amostras subjacentes aos inquéritos mensais ao volume de
negócios da indústria, construção, comércio e serviços, acrescida de cerca de três centenas de empresas, visando completar os setores
de atividade representados. A informação de contexto desta amostra tem como referência o Sistema e Contas Integradas das Empresas
(SCIE 2018). Na figura seguinte apresenta-se, por setor de atividade, as estruturas do número de empresas, do pessoal ao serviço e
do volume de negócios na amostra do COVID-IREE e no universo de empresas – SCIE 2018.
29% 26% 31% 26%
41% 38%
11% 12% 5%7%
7%
30% 31%25%
14%
38%29%
7%
5%
7%
4%6% 7%5%
8%4%
8%16% 17%
23%36%
6% 11%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Responderam Nãoresponderam
Responderam Nãoresponderam
Responderam Nãoresponderam
Empresas Pessoal ao serviço Volume de negócios
Indústria e energia Const. e ativ. imobiliárias Comércio
Transportes e armazenagem Alojamento e restauração Informação e comunicação
Outros serviços
Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19 – 1ª quinzena de maio de 2020
18/18
Figura 13 • Estrutura do número de empresas, pessoal ao serviço e volume de negócios, do universo das empresas (SCIE 2018) e da
amostra do Inquérito Rápido e Excecional às Empresas
Fonte: INE, SCIE e COVID-IREE
Este inquérito começou por ter frequência semanal de modo a obter informação de carácter urgente sobre as consequências da atual
pandemia (COVID-19) na atividade empresarial, tendo passado para uma frequência quinzenal após a cessação do estado de
emergência mas em que se mantém um conjunto de limitações à atividade económica. A recolha da informação tem início à segunda-
feira e o fecho da recolha no final de sexta-feira. Os dados relativos a cada período de referência poderão ser revistos na divulgação
seguinte, por incorporação de eventuais respostas entretanto recebidas.
Nesta divulgação de resultados foram considerados:
A) 4 grupos de dimensão da empresa: Micro empresa (número de pessoas ao serviço < 10 e volume de negócios ≤ 2 milhões
de euros); Pequena empresa (número de pessoas ao serviço < 50, volume de negócios ≤ 10 milhões de euros e não
classificada como micro empresa); Média empresa (número de pessoas ao serviço < 250, volume de negócios ≤ 50 milhões
de euros e não classificada como micro ou pequena empresa); e Grande empresa (número de pessoas ao serviço ≥ 250 ou
volume de negócios > 50 milhões de euros);
B) 7 grupos de atividade económica: Indústria e energia (secções B a E da CAE Rev.3), Construção e imobiliárias (secções F e L
da CAE Rev.3), Comércio (secção G da CAE Rev.3), Transportes e armazenagem (secção H da CAE Rev.3), Alojamento e
restauração (secção I da CAE Rev.3), Informação e comunicação (secção J da CAE Rev.3), e Outros serviços (secções M a S
da CAE Rev.3, exceto secção O). Esta classificação tem como referência a nomenclatura A10 do Sistema Europeu de Contas
(SEC2010).
Data prevista para a próxima divulgação:
2 de junho de 2020
Siglas:
% Percentagem
BdP Banco de Portugal
CAE-Rev.3 Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3
COVID-19 Novo coronavírus
COVID-IREE Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID-19
INE Instituto Nacional de Estatística
Informação aos utilizadores: Por questões relacionadas com o arredondamento dos valores, os totalizadores, em valor ou
percentagem, podem não corresponder exatamente à soma das suas parcelas.
11%
28% 25% 29% 33%40%20%
12%11% 6%
8%4%25%
31%
21% 21%
38%36%
6% 7%
6%6%
10%
7%
9% 6%
3%4%
3% 4%27%
16%24% 28%
10% 8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
SCIE 2018 Amostra IREE SCIE 2018 Amostra IREE SCIE 2018 Amostra IREE
Empresas Pessoas ao serviço Volume de negócios
Indústria e energia Const. e ativ. imobiliárias Comércio
Transportes e armazenagem Alojamento e restauração Informação e comunicação
Outros serviços
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