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  • ADMINISTRAO

    WEB AULA 2

    Unidade 1 Liderana1

    QUESTES PARA REFLEXO:

    Qual a funo de um lder? Qualquer pessoa pode ser um lder? O lder j nasce lder?

    Assim como nos outros comportamentos, a liderana no depende somente do

    indivduo. Ela um fenmeno grupal, depende do contexto e momentneo.

    Assim, o lder pode ser definido como a pessoa que em um determinado

    momento tem maior condio de refletir as aspiraes do grupo. Quando as

    aspiraes do grupo mudam, o lder tambm deve mudar com elas, seno o

    grupo muda de lder.

    Existem diversas formas de ver a liderana. Cada uma tem seu enfoque terico

    e metodologias prprios.

    Uma destas vises tem o lder como uma figura superior s demais,

    independente da situao vivida. Outra viso tem as teorias situacionais, nas

    quais a liderana entendida a partir da situao.

    J pelo enfoque centrado nos seguidores, existem crenas que so

    compartilhadas pelos membros do grupo e so estes membros que constroem

    o lder.

    Por outro lado, os modelos integradores de liderana veem a liderana com

    complexidade, envolvendo a parte cognitiva, social e comportamental.

    Todavia, independente da viso ao se estudar a liderana, todos concordam

    que a liderana encontra-se no centro do grupo, no qual o lder tem a

    habilidade de conduzir a outras pessoas de forma natural e no depende de

    um cargo exercido na organizao.

  • No passado, a pessoa que ocupava cargos de chefia nas organizaes era

    escolhida dentre tantas outras. Geralmente a que tinha mais anos de casa,

    que dava menos trabalho, que no reclamava de nada, que sempre fez seu

    trabalho certinho, cresceu junto com a empresa e geralmente se tornou amigo

    do dono.

    Naquele tempo, o que importava na deciso de escolher um chefe era o

    conhecimento tcnico, mas, no cenrio atual a habilidade interpessoal em

    vrios casos mais importante que a habilidade tcnica

    A falta de habilidade interpessoal do lder pode levar a sabotagens,

    comunicao falha, boatos, resistncias, queda na produo e na qualidade do

    produto, entre outros prejuzos para o grupo e a organizao.

    Assim, para ser um lder de sucesso, preciso ter habilidades tcnicas e

    habilidades interpessoais.

    Infelizmente a velha forma de escolher as pessoas que ocupam cargos de

    autoridade na empresa ainda utilizada em vrias organizaes brasileiras e o

    resultado disso um aprendizado prtico, por tentativa e erro, um amadorismo.

    1 Sara Melo, UNOPAR, 2009.

    Leia este artigo da revista Voc S. A. sobre liderana:

    http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/como-lidar-chefes-toxicos-484904.shtml#

    http://www.guiarh.com.br/p83.htm

    Agora que acabou de ler o texto do Boog sobre o trip da liderana, equipe e

    comunicao, reflita sobre o que o autor escreveu. Na sua realidade isto

    possvel de ser realizado? Como voc poderia ajudar a organizao da qual faz

    parte?

  • Agora vamos ver algumas diferenas entre o gerente e o lder.

    Normalmente o gerente manda, utilizando-se do poder, j o lder influencia as

    pessoas e no ordena.

    Geralmente o lder respeitado por todos e quando ele d um conselho para

    algum seguido pois confiam nele. J o gerente todo mundo obedece s

    porque ele tem poder formal (aquele poder da caneta: se no fizer, vou

    escrever na sua ficha...) e geralmente todo mundo acha que ele um

    boboca, pois nunca sabe muita coisa. geralmente grita com as pessoas e no

    tem criatividade para convenc-las que ele est certo, somente manda.

    Voc vai perceber que o lder precisa alinhar os objetivos e aspiraes

    pessoais dos membros do grupo com os objetivos e metas da organizao,

    para que alcance tanto a eficcia do grupo como a motivao e satisfao de

    cada membro dele.

    A eficcia da liderana

    Para ser eficaz, um lder precisa atentar tanto para sua atuao dentro de seu

    grupo quanto fora dele.

    O papel do lder muda com o tempo: alm de monitorar e dirigir o grupo para

    facilitar seu funcionamento, passa a gerenciar tambm sua interao com

    outras partes da empresa. Este um grande progresso na habilidade gerencial.

    Bergamini (2008) afirma que para um lder ser realmente eficaz, precisa ter

    habilidade em administrar estas trs relaes: de cima pra baixo (lder e

    seguidores); de baixo pra cima (lder e superiores, defendendo interesses dos

    membros de seu grupo); e no mesmo nvel (junto aos demais no mesmo nvel

    que o lder).

  • Esta mesma autora afirma que os resultados dos estudos sobre a liderana

    concluem que a eficcia do lder est relacionada ao estilo de liderana

    utilizado, ao estilo de comportamento do grupo e situao enfrentada pelo

    grupo e pela organizao.

    Os lderes bem-sucedidos acreditam que no podem vencer sem as

    contribuies de todos os membros da equipe. Sabem que no possuem todas

    as respostas, por isso no insistem em prov-las. Como tambm no crem

    que sejam os nicos qualificados para tomar todas as decises, no decidem

    tudo por si ss, buscando aumentar seu engajamento e autoconfiana, reforar

    suas habilidades e remover obstculos no caminho do seu sucesso.

    Os estilos de liderana

    Para decidir qual a melhor forma de gerenciar, preciso analisar as questes

    individuais de cada membro do grupo, a cultura do grupo e sua estrutura, pois

    estes trs fatores esto intimamente ligados.

    Atualmente trs estilos de liderana, propostos por Burns (um pesquisador

    francs) so estudados. O estilo transacional, o transformacional e o Laissez-

    faire (l-se leissefeir).

    O estilo transacional aquele em que o lder prope aos seguidores uma troca

    de algo que tenha valor econmico, poltico ou psicolgico. No bem uma

    liderana verdadeira, mas uma forma de controle.

    RobertaHighlight

  • O estilo de liderana transformacional aquele no qual o lder reconhece as

    necessidades individuais dos subordinados, alm de influenciar e ser

    influenciado pelos membros do grupo. Os estudos mostram que este estilo de

    liderana superior ao estilo transacional, pois consegue maior motivao e

    desempenho, uma vez que a recompensa eleva a auto-estima.

    Para exercer este estilo de liderana preciso ser proativo e agir com

    sensibilidade, mas, antes de tudo preciso que o lder veja cada um se seus

    seguidores como pessoas nicas, com motivaes diferentes. Cabe ao lder

    gerenciar estas diferenas.

    J o estilo de liderana Laissez-faire como uma liderana omissa, onde o

    lder no assume uma posio nem busca a resoluo de conflitos grupais.

    C entre ns, destes trs estilos de liderana, existe algum que voc acha que

    no eficaz?

    Agora, sabia que dependendo da situao, um ou outro estilo necessrio

    para conseguir o sucesso desejado.

    Pensa comigo:

    Imagine um grupo de trabalho maduro, onde as pessoas trabalham juntas h bastante tempo, onde cada um sabe o

    seu papel para atingir as metas grupais, cada um exerce seu autocontrole, onde a comunicao eficaz e a prtica

    de feedback constante e bem recebida.

    A presena do estilo de liderana laissez-faire pode ser eficaz.

    Contudo, se o grupo fosse imaturo, ou seja, tenha acabado de se formar (grupos com alta rotatividade tem esta

    caracterstica), onde os papis ainda no esto claros para todos, a comunicao no boa e os conflitos so

    constantes, certamente este mesmo estilo de liderana seria um desastre.

    Alm dos estilos de liderana descritos por Bergamini (2008) estudados at

    agora, Robbins (2005) coloca a confiana como um fator importante para o

    exerccio da liderana e acredito ser importante discuti-lo para concluirmos esta

  • aula.

    Robbins (2005) afirma a importncia de uma pessoa confiar no lder para se

    sentir seguro para ser liderado. Voc concorda com esta afirmao?

    Faa o seguinte exerccio:

    Pea para uma pessoa em quem voc confia te guiar por um lugar onde voc

    ficar de olhos fechados, por alguns minutos. Perceba o que sente enquanto

    esta pessoa te guia.

    Agora, pea para uma pessoa em quem voc no confia te guiar da mesma

    forma. No vale abrir os olhos. Perceba o que sente enquanto ela te guia.

    Percebeu que o seu comportamento enquanto era guiado foi diferente nas

    duas situaes?

    Geralmente temos a necessidade de abrir os olhos quando somos guiados por

    uma pessoa em quem no confiamos. J em quem confiamos, mais fcil ficar

    de olhos fechados.

    Para finalizar, gostaria que voc assistisse ao trecho do filme Fomos heris,

    visto inicialmente na aula sobre motivao.

    Para voc relembrar, esta a cena de uma formatura militar pouco antes de

    sarem para um combate.

    A partir deste discurso, voc acredita que a misso foi cumprida com xito?

    PARA SABER MAIS:

    Se voc quiser trocar idias sobre a liderana, v at o site abaixo e d uma lida no seu

    contedo.

    http://www.administradores.com.br/comunidades/elideres/34/

    RobertaHighlight

  • APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:

    Para saber mais sobre o histrico dos estudos sobre liderana, leia o artigo

    Liderana: a administrao do sentido

    http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-

    75901994000300010.pdf

    Minha sugesto que d maior ateno par estes trechos:

    Logo no terceiro pargrafo, Bergamini descreve dois aspectos comuns

    encontrados em vrias definies.

    Mas, o mais importante aspecto neste artigo que quero mostrar a voc o

    histrico que ela faz sobre o estudo da liderana entre as pginas 103 e 105,

    com o subttulo de o comeo da histria e na concluso, nas pginas 113 e

    114.

    Ela confirma que vrios termos que estudamos individualmente, so

    extremamente relacionados entre si quando ocorrem nas organizaes de

    trabalho. Note a relao entre a liderana e a motivao, nas pginas 105 e

    106.

    E continue sua leitura e anlise da liderana como administrao do sentido

    nas pginas 106 a 108.

    Pra terminar, leia no final da pgina 108 as diferenas entre o gerente e o lder

    e a importncia do autoconhecimento para o lder, no primeiro pargrafo da

    pgina 109.

    Depois de ler e analisar o artigo, poste no frum sua opinio sobre o assunto,

    se voc concorda com a viso desta autora ou se tem outra forma de ver a

    liderana. Converse com uma pessoa que voc considere ser um lder (de

    preferncia para os que exercem a liderana no ambiente da organizao).

  • Pode ser um lder de um grupo o qual voc faa parte ou de outro grupo.

    Troque idias, comunique-se, exercite suas habilidades.

    Frum unidade 2

    Chegou a hora de conhecer sua opinio.

    Entendo que pode ser difcil conseguir acesso internet fora dos horrios de

    aula, mas primordial para o desenvolvimento de suas habilidades como

    administrador que voc participe.

    Na primeira unidade o tema do frum foi voltado para os aspectos individuais

    do comportamento organizacional.

    Neste frum vamos debater os aspectos grupais e organizacionais.

    Pra iniciarmos, sugiro que voc poste o que entendeu sobre a relao entre a

    liderana e o desempenho organizacional.

    Sob o ponto de vista da Psicologia Organizacional, as relaes existentes entre

    o indivduo, o grupo e a organizao so todas importantes para o estudo do

    comportamento humano nas organizaes.

    Voc concorda com esta afirmao?

    Poste no frum sua opinio.

    Vamos discutir o assunto da liderana relacionado ao desempenho

    organizacional.

    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

    Recomendo a leitura deste artigo publicado na revista RAE. Ele demonstra o

    quanto pode ser prejudicial um gestor narcisista em posio de comando na

    organizao.

    LUBIT, R. O Impacto dos gestores narcisistas nas organizaes. RAE. V.42,

    n.3, 2002.

  • Disponvel em http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-

    75902002000300007.pdf

    BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:

    BERGAMINI, C. W. Liderana: a administrao do sentido. Revista de

    Administrao de Empresas, v. 34, n.3, jul-set, 1994.

    ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11.ed. So Paulo:

    Pearson Prentice Hall, 2005.

    WEB AULA 2

    Unidade 2 O poder e o conflito nas organizaes de trabalho

    Para introduzi-lo ao tema, creio ser necessrio primeiro entender um pouco

    mais sobre os grupos na organizao

    Para tanto, leia das pginas 357 a 379 do Livro Psicologia Organizaes e

    Trabalho no Brasil. Se quiser, pode ler tambm as pginas 185 a 205 do livro

    Comportamento Organizacional, do Robbins. Ambos esto disponveis na

    biblioteca digital.

    Atividade de fixao:

    Agora que voc j leu sobre o comportamento grupal, escreva com suas palavras o que

    entendeu. Lembre-se de colocar seu ponto de vista.

    Para refletir:

    J refletiu sobre a origem do poder e dos conflitos nas organizaes?

    De forma resumida, o poder pode ser definido como uma relao entre o

    mando e a obedincia.

  • Na organizao o poder pode ser exercido de duas formas: formal (de acordo

    com a posio na organizao) ou pessoal (no depende de posio na

    organizao).

    Os tipos de poder formal so: poder coercitivo, poder de recompensa, poder

    legtimo e poder de informao. J os tipos de poder pessoal so o poder do

    talento, poder de referncia e poder carismtico.

    As tticas de poder utilizadas podem ser identificadas como legitimidade,

    persuaso racional, apelo inspirativo, consulta, troca, apelos pessoais,

    insinuao, presso e coalizo.

    PARA SABER MAIS:

    Para saber mais sobre o conceito de poder nas organizaes, leia este texto

    (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-39512006000200013&script=sci_arttext) que

    converge com meu pensamento.

    Veja se voc tambm concorda com o que a definio da autora.

    Leia tambm as pginas 301 a 310 do livro Comportamento Organizacional.

    PARA FIXAR O CONHECIMENTO:

    Hampton (1992) apresenta cinco fontes de poder: poder de recompensa, poder

    coercitivo, poder legtimo, poder referente e poder tcnico.

    Para ele, no poder de recompensa os subordinados veem o gerente como

    algum que pode prover algo que desejo do subordinado. Por exemplo, se o

    gerente sugere para a direo uma premiao por uma meta alcanada em

    curto prazo para os funcionrios, agradar este gerente tem sentido se eles

    desejam a premiao.

    J no poder coercitivo o gerente visto como sendo capaz de punir os

    liderados de forma que suas satisfaes no so alcanadas. Por exemplo,

  • quando um gerente solicita um subordinado que faa uma tarefa que ele no

    gosta de fazer, ou mesmo quando um gerente atribui tarefas desagradveis e

    irrita os subordinados tambm pode ser caracterizado como poder coercitivo.

    Por outro lado, o poder legtimo caracterizado quando os gerentes so vistos

    como pessoas que tem autorizao para exercer a autoridade, uma vez que faz

    parte das atribuies de seu cargo. Como em casos de ordenas dadas que se

    justificam, por exemplo, um gerente que solicita uma maior produo no dia

    para atender um cliente importante da empresa que precisa do produto com

    urgncia.

    Enquanto que o poder referente ou poder de referncia ocorre quando os

    liderados buscam se identificar com seu gerente, imitando-o. Isto ocorre

    quando os gerentes tm qualidades que os subordinados desejam ter e assim

    poder se identificar com ele. Por exemplo, numa empresa em que os seus

    diretores so modelos para seus empregados e vo trabalhar aos sbados

    para colocar em dia algo que eventualmente possa ter ficado pendente na

    semana e seus liderados passam a tambm ir aos sbados trabalhar,

    voluntariamente, para ser semelhante ao seu diretor.

    Para finalizar, o poder tcnico ou poder de conhecimento caracterizado

    quando um gerente tem conhecimento que pode ajudar os subordinados a

    alcanar seus objetivos, satisfazendo suas necessidades. Por exemplo, quando

    um gerente tem informao e habilidade para contribuir no crescimento de seus

    subordinados, a probabilidade de suas solicitaes serem atendidas

    aumentada.

    Estas fontes de poder apresentadas por Hampton (1992) podem aparecer num

    mesmo grupo de trabalho ou uma ou outra fonte pode aparecer isoladamente,

    dependendo das caractersticas do gerente e dos seus subordinados. Deste

    modo, o trabalho dentro das organizaes sempre permeado de relaes de

    poder e influncia.

    Depois de ler sobre os tipos de poder e as tticas ou formas de exerc-lo,

    reflita sobre eles.

  • Voc j utilizou algumas destas formas? Qual delas voc no utilizaria nunca?

    Pense nos grupos dos quais voc faz parte (empresa, famlia, igreja, escola,...)

    Qual a forma de poder mais utilizado nestes grupos? Elas so adequadas?

    Se quiser, voc pode realizar uma pesquisa sobre o tema na internet.

    Vai perceber que o poder de um gerente aumenta medida que exercita sua

    autoridade para a satisfao de seus liderados.

    Agora que voc j sabe a dinmica do poder nas organizaes, vamos estudar

    o conflito nas organizaes

    Presente em todos os relacionamentos humanos pode ser o incio da mudana

    no indivduo, no grupo e nas organizaes.

    Mas, o que fazer quando ele ocorre?

    Primeiramente, a dinmica do conflito e suas variveis precisam ser

    compreendidas, (identificao e anlise da natureza do conflito, das reais

    razes, do grau de extenso, da intensidade ou da importncia das

    consequncias, do contexto grupal e organizacional e da motivao dos

    oponentes), servindo de base para qualquer plano e tipo de ao.

    Voc certamente j sabe que as pessoas so diferentes e num ambiente

    organizacional natural que existam divergncias entre as opinies e estas

    divergncias podem levar a discusses, insatisfaes e at o conflito aberto

    entre pessoas, causando at alteraes no clima organizacional.

    A divergncia de ideias e de concepes causam uma situao conflitiva. Por

    outro lado, a ausncia de divergncias de ideias e concepes pode levar um

    grupo ou uma organizao estagnao. Assim situaes de conflito so

    necessrias aos grupos.

    Por exemplo, um grupo que tem concordncia constante e onde ningum se

    ope, certamente est caminhando para a estagnao. Por outro lado, um

    grupo que tem algumas situaes conflitivas positivas pode estimular o

  • interesse de seus participantes, descobre problemas e busca uma resoluo.

    Assim, este segundo grupo est aberto a mudanas pessoais, grupais e

    organizacionais.

    Deste modo, o conflito est presente em todos os relacionamentos humanos e

    pode ser o incio da mudana no indivduo, no grupo e nas organizaes.

    Mas, o que fazer quando ele ocorre?

    Primeiramente, antes de terminar o conflito importante que a dinmica do

    conflito e suas variveis sejam compreendidas, (identificao e anlise da

    natureza do conflito, das reais razes, do grau de extenso, da intensidade ou

    da importncia das consequncias, do contexto grupal e organizacional e da

    motivao dos oponentes), servindo de base para qualquer plano e tipo de

    ao. (MOSCOVICI, 2002)

    Vale lembrar que quanto menor e menos intenso um conflito, mais fcil sua

    resoluo. Normalmente o papel de mediador para a resoluo do conflito

    exercido pelo lder do grupo, mas outras pessoas tambm podem exercer este

    papel, desde que estejam engajados a resolver o problema, sejam de

    confiana dos envolvidos e neutros, imparciais.

    Se voc me perguntar se d para evitar um conflito, a resposta sim.

    Atravs da manipulao das condies ambientais, fsicas e sociais que se

    evita um conflito. Por exemplo, pode-se criar grupos mais homogneos, com

    pessoas que tem mais afinidade, metas semelhantes, valores parecidos, entre

    outros. Pode-se tambm evitar assuntos polmicos e controversos. Contudo,

    nestes casos h a possibilidade de criar estagnao no grupo, diante da

    ausncia de criatividade e de contestao.

    E reprimir? Tambm d? Sim, tambm h como reprimir um conflito em

    algumas situaes, mantendo as diferenas sob controle (atravs de uma

    atmosfera de represso por meio de recompensa e punio); e encobertas

    (dando nfase continuada lealdade, cooperao, trabalho em equipe e

    conduzindo o grupo para um clima contrrio expresso de discordncias).

  • Normalmente a represso usada quando h uma meta importante a ser

    cumprida em curto prazo e por isso, sem tempo para a resoluo de diferenas

    individuais. Contudo, os sentimentos no somem por serem reprimidos. Desta

    forma, os conflitos resultantes de represso que no esto resolvidos ficam

    apenas sob presso e podem emergir sem controle a qualquer momento,

    causando riscos para o indivduo, para o grupo e para a organizao.

    Existem outras maneiras de gerenciar o conflito e podem ser utilizadas desde

    que se tenha a plena conscincia do que se espera alcanar e at onde pode ir

    o conflito. Uma destas formas aguar as divergncias em conflito atravs do

    reconhecimento e aceitao das diferenas entre as pessoas, criando um

    espao para que elas sejam faladas no grupo. Nesta estratgia importante ter

    em mente que aps o conflito ser solucionado preciso um movimento para

    fortalecer os vnculos entre as pessoas.

    Quando as diferenas so transformadas em resoluo de problemas tambm

    se pode resolver um conflito. Assim, pessoas divergentes podem se unir para

    resolver um problema, trocando sentimentos e colaborando para uma soluo.

    Como se resolve um conflito? Evitando, harmonizando, assinalando e

    negociando.

    Agora, aps a resoluo dos conflitos, Moscovici (2002) lembra que sempre

    bomrefletir sobre seus custos financeiros (sobre o desperdcio de energia e de

    tempo) e os custos psicolgicos (as tenses, as insatisfaes, as hostilidades,

    os constrangimentos e a ansiedade).

    Lembre-se que uma pessoa em conflito com outra ou um grupo em conflito

    com outro geralmente buscam enfraquecer quem se ope a eles. J a

    resoluo do conflito permite que as divergncias sejam aceitas e vistas como

    potencial enriquecedor das pessoas, dos grupos e das organizaes.

    PARA DISCUTIR:

  • Vamos agora para o nosso frum!

    Poste suas idias a respeito do poder e do conflito nos grupos de trabalho. Voc j passou

    por uma situao de conflito no ambiente de trabalho? Como agiu na oportunidade? Acredita

    que o conflito foi resolvido?

    O frum uma grande oportunidade para voc colocar o seu ponto de vista, conhecer o

    ponto de vista dos outros e assim, aumentar seu conhecimento e habilidades, exercitar suas

    atitudes.

    GLOSSRIO:

    ASSDIO MORAL: qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento,

    atitude...) que atende, por sua repetio ou sistematizao, contra a dignidade

    ou integridade psquica ou fsica de uma pessoa, ameaando seu emprego ou

    degradando o clima de trabalho.

    PARA SABER MAIS:

    Na pgina 309, Robbins coloca o assdio sexual de uma forma que no concordo. Talvez

    pela existncia no Brasil de uma legislao sobre o tema, que o configura de forma diferente

    da apresentada no livro. Na minha opinio, da forma como est descrito, ele mistura os

    conceitos de assdio sexual e assdio moral.

    Se voc tem interesse em saber mais sobre o assdio moral nas organizaes de trabalho,

    me avise que posso ajudar!!

    Encerramento:

    Para encerrar a disciplina, gostaria de agradecer sua disponibilidade e

    interesse por buscar compreender a Psicologia Organizacional enquanto

    cincia que trabalha em convergncia com os objetivos da Administrao.

  • Enfim, ficarei muito contente se voc compreendeu a importncia de entender

    os grupos e as equipes para a busca da eficcia organizacional.

    E que a psicologia tem contribudo para que estes grupos e equipes possam

    interagir na busca do desenvolvimento e crescimento organizacional na esfera

    social e produtiva.

    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

    ALCAPIDANI, R. Cultura organizacional brasileira: generalizaes improvveis

    e conceituaes imprecisas. RAE. V.43, N.2, 2003. Disponvel em:

    .

    BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de Comportamento

    Organizacional. So Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1997.

    CARVALHO, C. A. Conflito e poder nas Organizaes. RAE. v.43, n.4, 2003.

    DINIZ, B. V.; LIMONGI-FRANA, A. C. Poder e influncia interpessoal nas

    Organizaes. FACEP Pesquisa. v.8, n.1, 2005. Disponvel em:

    .

    FLEURY, Maria Tereza Leme; FISCHER, Rosa Maria (coord.). Cultura e poder

    nas organizaes. So Paulo: Atlas, 2007.

    FREITAS, M. E. Cultura organizacional grandes temas em debate. RAE. v.31,

    n.3, 1991.

    Disponvel em: .

    Este texto reconstitui a bibliografia norte-americana, a partir de 1979, situando

    os tpicos que receberam maior destaque por parte de acadmicos e

    consultores organizacionais. Agrupa sob um mesmo ttulo vrias opinies,

    indicando diversos aspectos investigados em pesquisas empricas. Detalha

    conceitos e levanta algumas interrogaes sobre os contedos ideolgicos

    implcitos nos estudos citados.

  • Recomendo a leitura deste artigo publicado na revista RAE. Ele demonstra o

    quanto pode ser prejudicial um gestor narcisista em posio de comando na

    organizao.

    LUBIT, R. O Impacto dos gestores narcisistas nas organizaes. RAE. V.42,

    n.3, 2002.

    Disponvel em

    ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC,

    1999.

    SROUR, Robert Henry. Poder, Cultura e tica nas Organizaes. Rio de

    Janeiro: Campus, 1998.

    BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:

    BERGAMINI, C. W. Liderana: a administrao do sentido. Revista de

    Administrao de Empresas, v. 34, n.3, jul-set, 1994.

    MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: Jos Olympio,

    2002.

    ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11.ed. So Paulo: Pearson

    Prentice Hall, 2005. pag.301-310.

    Apresentao da disciplina:

    Ol, tudo bem? Preparado para

    aumentar seu autoconhecimento?

    Saber um pouco mais sobre as

    pessoas e seu comportamento nas

    organizaes de trabalho? Aceitar mais

    que um ponto de vista? Trocar

  • experincias?

    Nesta disciplina, vamos ver juntos a

    importncia da Psicologia enquanto

    cincia que promove a compreenso

    do comportamento humano nas

    organizaes.

    Primeiro, faremos uma introduo ao

    estudo do comportamento no ambiente

    das organizaes sob o enfoque da

    psicologia organizacional. Aps isso,

    abordaremos a motivao e o stress

    nas organizaes.

    Na sequncia, o foco se voltar para as

    questes grupais e organizacionais

    como a liderana e suas dimenses, o

    poder e o conflito dentro dos grupos de

    trabalho, bem como o clima e a cultura

    organizacional.

    Aproveite! Espero que voc goste! Sua

    participao efetiva fundamental!

    Objetivos:

    Nesta disciplina voc vai ter a chance de

    compreender os conceitos da Psicologia

    Organizacional voltada para Administrao,

    objetivando o conhecimento contextualizado

    das diversas reas da psicologia

    organizacional como cincia facilitadora da

    compreenso do comportamento

  • organizacional e suas implicaes no mbito

    do indivduo, dos grupos e das organizaes.

    Contedo Programtico:

    Introduo Psicologia Organizacional

    Cenrio e contexto empresarial Transformao das organizaes Psicologia cincia do comportamento Uso da Psicologia na Administrao

    convergncia de objetivos

    Comportamento Organizacional e a Motivao

    nas Organizaes

    Desafios e oportunidades para as empresas e trabalhadores

    Comportamento Organizacional individual, grupal e organizacional

    Motivao e Ciclo Motivacional Teorias da Motivao

    Liderana e suas dimenses

    Diferena entre gerente x lder Caractersticas e desempenho da liderana

    eficaz Estilos de liderana Poder e Conflito

    Clima e Cultura Organizacional

    Conceitos e pressupostos Cultura organizacional e a interferncia na

    efetividade da organizao Gesto da mudana Importncia da avaliao e da gesto do clima

  • organizacional

    Metodologia:

    Os contedos programticos ofertados nessa

    disciplina sero desenvolvidos por meio das

    Tele-Aulas de forma expositiva e interativa

    (chat tira dvidas em tempo real), Aula

    Atividade por Chat para aprofundamento e

    reflexo e Web Aulas que estaro disponveis

    no Ambiente Colaborar, compostas de

    contedos de aprofundamento, reflexo e

    atividades de aplicao dos contedos e

    avaliao. Sero tambm realizadas

    atividades de acompanhamento tutorial,

    participao em Frum, atividades prticas e

    estudos independentes (auto estudo) alm do

    Material do Impresso por disciplina.

    Avaliao Prevista:

    O sistema de avaliao da disciplina

    compreende em assistir a tele-aula,

    participao no frum, produo de

    texto/trabalho no portflio, realizao de duas

    avaliaes virtuais, uma avaliao presencial

    embasada em todo o material didtico, tele-

    aula e web aula da disciplina.

    ADMINISTRAO

  • WEB AULA 1

    Unidade 1 Motivao1

    QUESTES PARA REFLEXO:

    Voc sabe o que te motiva e o que no te motiva?

    J parou para pensar por que uma coisa que te motiva, no necessariamente motiva outra

    pessoa?

    Afinal, o que faz com que as pessoas se sintam motivadas ou no?

    O importante e bonito do mundo isso: que as pessoas no so sempre iguais, ainda

    no foram terminadas, mas que elas vo sempre mudando. Afinam e desafinam.

    Guimares Rosa

    Motivao

    Assim como todo o comportamento humano, a motivao existe dentro e fora

    das organizaes. Mas, nos focaremos aqui para a motivao no contexto

    organizacional.

    A motivao pode ser definida como algo que impulsiona as pessoas a realizar

    um comportamento.

    Voc sabia que a motivao varia de pessoa para pessoa?

    Por exemplo: Se pra voc, realizar trabalhos rotineiros uma funo que te

    motiva. Para mim, eu pediria pra morrer... ou melhor, trocaria de funo. J, se

    me desse um desafio para ser resolvido, certamente ficaria muito motivada.

  • Normalmente o estudo da motivao relaciona-se ao comportamento produtivo

    das pessoas e tambm ao controle sobre elas.

    Elton Mayo realizou uma pesquisa que ficou muito conhecida como a

    experincia de Hawthorne. Esta experincia possibilitou a realizao de vrios

    outros experimentos que culminaram na origem da escola das Relaes

    Humanas.

    Na pgina 365 do livro Psicologia, organizaes e trabalho no Brasil este

    exemplo est descrito detalhadamente e gostaria que voc o lesse para

    entend-lo melhor.

    sobre uma srie de pesquisas realizadas em uma empresa, que tinha o

    objetivo de estudar os efeitos da iluminao na produtividade. Ao final, Mayo

    concluiu que a variao na iluminao no interferia na produtividade, mas que

    a presena dos pesquisadores tinha relaes com a produtividade, ou seja, no

    era um fator fsico, mas um fator psicolgico que influenciava a produtividade.

    1 Sara Melo, UNOPAR, 2009.

    Como no poderia deixar de ser, existem vrias teorias sobre a motivao

    desenvolvida por vrios pesquisadores.

    A teoria mais conhecida a de Maslow. Ele v a motivao como

    necessidades biolgicas que precisam ser satisfeitas. Estas necessidades

    esto hierarquizadas, na qual uma necessidade precisa ser pelo menos

  • parcialmente satisfeita para que a pessoa possa ser motivada pela

    necessidade seguinte.

    As necessidades que ele props so: necessidades fisiolgicas, necessidades

    de segurana, necessidades de afeto, necessidades de estima e necessidade

    de autorrealizao.

    Coloquei alguns exemplos desta teoria para que voc consiga melhor visualiz-

    la. Este vdeo caseiro mostra com certo humor a teoria das necessidades, na

    forma de cinema mudo.

    Veja tambm um exemplo da teoria utilizada num anncio de publicidade. Est

    em espanhol, mas mesmo no entendendo nada da lngua, d para

    acompanhar a teoria.

    Percebeu como so conhecidas e largamente utilizadas? No se esquea que

    tambm recebe muitas crticas. Voc tem alguma crtica sobre esta teoria?

    Poste no frum sua opinio.

    Outra teoria motivacional que tem grande influncia nas organizaes a

    teoria feita por Herzberg, a Teoria da Motivao/Higiene. Para ele, os fatores

    de motivao (realizao, reconhecimento, o trabalho em si, responsabilidade,

    avano e crescimento) satisfazem as pessoas no ambiente de trabalho. Por

    outro lado, os fatores higinicos (administrao e poltica da empresa,

    superviso, relacionamento com superior hierrquico, condies de trabalho,

    salrio, relacionamento com os colegas, vida pessoal, relacionamento com

    subordinados, status e segurana) no satisfazem as pessoas, mas preciso

    ateno a eles para no se tornarem desmotivadores. Por exemplo, se estas

    necessidades no forem atendidas pela organizao, causaro insatisfao

    nos funcionrios.

  • Para Herzberg, a satisfao e a insatisfao no so opostos, mas devem ser

    analisados separadamente, assim preciso que tanto os fatores motivacionais

    como os fatores de higiene sejam considerados na administrao de

    organizaes. Com isso, deve-se saber que os fatores de higiene no so

    motivadores, mas eles ajudam a evitar a insatisfao.

    As semelhanas entre as teorias da necessidade de Maslow e a teoria da

    motivao/higiene de Herzberg esto no fato que os fatores motivadores

    contribuem para a satisfao de ordem mais elevada (estima e

    autorrealizao), enquanto que os fatores higinicos esto relacionados com as

    necessidades bsicas (fisiolgica, segurana e afeto). O que as diferencia

    que Herzberg no os hierarquizou assim como Maslow fez.

    Alm destas teorias apresentadas aqui existem diversas outras. Voc pode

    saber mais sobre elas ao ler o livro-texto da disciplina.

    Agora que j leram e tiveram uma viso geral sobre as teorias de motivao,

    assista a um trecho do filme Fomos Heris. Apesar de ser uma cena

    largamente utilizada para ilustrar o papel da liderana, optei por utiliz-la

    vendo-a com outros olhos.

    Para se situar no filme, esta a cena de uma formatura militar pouco antes de

    sarem para um combate. Vamos ao filme!

    Agora, aps assistir ao trecho do filme reflita sobre como este lder motivou

    seus liderados. Perceba que no discurso do comandante aos seus

    comandados, ele fala de valores necessrios para atingir a meta, valoriza a

    inteno, fala como ser a ao (no ser fcil), afirma o seu compromisso

    com o grupo e tambm fala da satisfao com os objetivos a serem alcanados

    (todos voltaro).

  • APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:

    Leia o captulo 4 do livro Psicologia, Organizaes e Trabalho no Brasil, no se esquecendo

    da relao entre motivao e desempenho. Na sua leitura perceba porque nem sempre uma

    pessoa altamente motivada ter um timo desempenho.

    PARA SABER MAIS:

    Para saber mais sobre o conceito de motivao, leia este artigo publicado na revista GV-

    executivo, disponvel aqui

    http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/1716.pdf

    e veja se voc tem a mesma viso sobre motivao que a autora.

    Para melhor entender o que motivao e o que no motivao, indico a leitura deste

    artigo da Ceclia W. Bergamini MOTIVAO: MITOS, CRENAS E MAL-ENTENDIDOS,

    publicado na RAE.

    http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75901990000200003.pdf

  • Ao ler o artigo, d maior ateno nos seguintes trechos:

    Pg 25 e 26 O que no motivao. Perceba a diferena entre movimento

    (reao) e comportamento.

    Na pgina 27, ler o primeiro pargrafo da segunda coluna. L, podero verificar

    que ningum muda da gua para o vinho.

    Para saber mais sobre o que a autora considera como motivao, leia da

    pgina 29 at a primeira coluna da pgina 31.

    Agora, a viso de Freud sobre a motivao est nos trs primeiros pargrafos

    da A psicologia da motivao. Comea na pgina 31 e vai at a pgina 32.

    O ltimo pargrafo da pgina 33, antes de comear a concluso, reproduz

    uma afirmao de Claude Levy-Leboyer, que tambm muito interessante.

    lgico que este artigo merece ser lido na ntegra, mas, sei que existem

    alguns termos tcnicos que podem prejudicar a leitura.

    Vai depender da sua motivao ler somente os trechos que citei, ou ler na

    ntegra.

    Boa leitura e lembre-se de postar no frum sua opinio sobre o assunto.

    Ciclo motivacional

    J ouviu falar no ciclo motivacional? um conceito de psicologia, formulado

    por Kurt Lewin, no qual todo o comportamento do indivduo motivado e pode

    ser explicado por seis variveis, de acordo com a figura abaixo.

    De acordo com este pensamento, o homem tem a tendncia em permanecer

    em estado de equilbrio. Este equilbrio quebrado quando surge um estmulo

    e com isso, inicia-se uma necessidade que gera uma tenso. Esta tenso

    movimenta o homem atravs de um comportamento que leva satisfao.

    Quando a satisfao ocorre, a tenso liberada e o equilbrio psicolgico

    retorna.

    Este equilbrio passageiro e cclico. Quando no ocorre a satisfao, h a

    gerao de frustrao e o equilbrio psicolgico no ocorre. Desta forma, o

    homem est sempre em busca de equilbrio.

  • Perceba que nas organizaes o lder deve ter o papel de manter os

    funcionrios motivados. Assim, sempre que um ciclo motivacional fechar, outro

    estmulo deve ser dado aos funcionrios para que eles se movimentem e

    possam estar motivados.

    Para finalizar o assunto, gostaria que vocs lessem este artigo: O time em

    primeiro lugar. No fala somente sobre motivao, mas conta com vrios

    exemplos a prtica de algumas organizaes para melhorar a performance da

    equipe.

    Muito interessante!

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u812.shtml

    Ciclo motivacional

    J ouviu falar no ciclo motivacional? um conceito de psicologia, formulado

    por Kurt Lewin, no qual todo o comportamento do indivduo motivado e pode

    ser explicado por seis variveis, de acordo com a figura abaixo.

    De acordo com este pensamento, o homem tem a tendncia em permanecer

    em estado de equilbrio. Este equilbrio quebrado quando surge um estmulo

    e com isso, inicia-se uma necessidade que gera uma tenso. Esta tenso

    movimenta o homem atravs de um comportamento que leva satisfao.

    Quando a satisfao ocorre, a tenso liberada e o equilbrio psicolgico

    retorna.

    Este equilbrio passageiro e cclico. Quando no ocorre a satisfao, h a

    gerao de frustrao e o equilbrio psicolgico no ocorre. Desta forma, o

    homem est sempre em busca de equilbrio.

  • Perceba que nas organizaes o lder deve ter o papel de manter os

    funcionrios motivados. Assim, sempre que um ciclo motivacional fechar, outro

    estmulo deve ser dado aos funcionrios para que eles se movimentem e

    possam estar motivados.

    Para finalizar o assunto, gostaria que vocs lessem este artigo: O time em

    primeiro lugar. No fala somente sobre motivao, mas conta com vrios

    exemplos a prtica de algumas organizaes para melhorar a performance da

    equipe.

    Muito interessante!

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u812.shtml

  • Para discutir:

    Agora vamos debater no frum as teorias motivacionais.

    Poste sua opinio a respeito das teorias. Relacione as teorias estudadas com a prtica

    administrativa. Qual voc acha mais adequada para utilizar e qual ou quais so as menos

    adequadas, fundamentando e explicando seus motivos.

    No se preocupe se sua opinio difere da opinio do colega. O importante que todos

    participem colocando seu ponto de vista de acordo com as teorias estudadas.

    Participe!!!

    GLOSSRIO:

    Personalidade: Forma de perceber, sentir e agir de cada pessoa. No entenda

    personalidade de forma leiga, tipo fulano tem personalidade forte, ou Maria

    tem charme. Para os psiclogos, personalidade implica em um conceito

    dinmico, que envolve crescimento e desenvolvimento psicolgico de um

    indivduo. ela que determina se uma pessoa ajustada ao meio ambiente em

    que vive ou no.

    Comportamento: Para os psiclogos comportamentalistas, comportamento

    tido como as reaes observveis diretamente. Por exemplo, um pensamento

    no um comportamento pois no pode ser observado de forma direta. De

    forma simplista, no consideram o inconsciente.

    J para os cognitivistas, incluindo Freud e Kurt Lewin, o comportamento tido

    como todas as reaes do organismo, incluindo os processos psicolgicos no

    observveis diretamente, mas de forma indireta. Como a memria, motivos,

  • raciocnio, sentimentos, cognio. Eles consideram o inconsciente no estudo

    do comportamento.

    Trabalho (para Psicologia Organizacional): Na origem, o trabalho ocorre na

    interao entre os homens ou entre os homens e a natureza.

    A forma como os psiclogos organizacionais pensam o trabalho envolve as

    condies social e histrica.

    De forma geral, usado como sinnimo de emprego e como os psiclogos

    organizacionais normalmente lidam com o trabalho remunerado, d-se

    importncia a aspectos socioeconmicos ao estudar o trabalho.

    Voc quer se aprofundar neste assunto? Leia o captulo 1 do livro Psicologia,

    Organizaes e Trabalho no Brasil.

    Indivduo: Para a Psicologia, cada pessoa nica, individual. Esta uma

    forma que normalmente utilizamos para chamar uma pessoa, um trabalhador.

    Contexto: Meio ao qual algo est inserido. Como se fosse um conjunto de

    vrias dimenses de um fato (histrico, social, cultural, ...).

    Organizao: existem inmeros conceitos de organizao, que diferem da

    organizao do verbo organizar (senso comum).

    Como exemplo de organizao temos: hospital, escola, creche, universidade,

    cinema, lojas, supermercados, shoppings, clubes, restaurantes, rgos

    pblicos, empresas privadas, empresas pblicas,entidades comunitrias, ...

    Diferentes abordagens de estudo tm suas diferentes definies e quase todos

    os autores concordam com a complexidade do termo.

    Atualmente, para as cincias sociais, h uma noo que vem sendo

    largamente aceita que v a organizao como uma construo social.

    Nesta forma de pensar, as organizaes podem ser produto (criada pelo

    sujeito) ou processo (em mudana contnua).

    Particularmente, a definio de Srour a que mais me convence, pois para ele

    a organizao como um microcosmo social. Isto implica que para se estudar

    a organizao, analisa-se os processos sociais e as relaes coletivas

    (coletividades em ao).

    Para voc melhor visualizar o que estou falando, indico uma olhada no captulo

  • 2 (pg. 88) do livro Psicologia Organizaes e Trabalho no Brasil, onde h uma

    figura (figura 2.3) que apresenta as principais dimenses do conceito de

    organizao.

    TERCEIRIZAO: transferncia de parte do processo produtivo de uma

    empresa A para outra empresa B, sendo que o produto/ servio faz parte da

    atividade fim da empresa A.

    PRECARIZAO DO TRABALHO: relao de trabalho caracterizado pela

    ausncia ou reduo de direitos e garantias de trabalho.

    PARADIGMA: conjunto de crenas, valores, que formam uma teoria

    Verborria: um dos sintomas do stress, apresentado quando uma pessoa fala

    muito rpido. Voc j deve ter percebido uma pessoa que quando comea a

    falar, fala muito e muito rpido, no dando chance de outra pessoa tambm

    falar.

    CHEGOU A HORA DE SABER SOBRE SUA OPINIO.

    Para voc, os aspectos individuais so realmente importantes para a

    compreenso do comportamento organizacional?

    Poste no frum sua opinio. Vamos discutir ao assunto!

    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

    Para procurar mais indicaes bibliogrfica sobre o tema de motivao,

    acesse: http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-

    75902005000100014.pdf ou leia o artigo na revista.

    NOGUEIRA, E. E. S. Motivao nas organizaes. Revista de Administrao

    de Empresas, FGV, v. 45, n.1, jan-mar, 2005.

    Para saber mais de pesquisas sobre stress nas organizaes, indico a leitura

    deste artigo. Tenho certeza que voc ir gostar da leitura.

  • http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-

    66572004000100002&lng=pt&nrm=iso

    Agora que j leu o artigo sobre as pesquisas sobre stress nas organizaes,

    qual a sua opinio? O stress deve ser encarado de forma preventiva ou

    corretiva? Individualmente ou no ambiente organizacional?

    BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:

    BERGAMINI, C. W. Motivao: mitos, crenas e mal-entendidos. Revista de

    Administrao de Empresas, FGV, v.30, n.2, abr-jun. 1990. Disponvel em:

    BERGAMINI, C. W. Motivao: uma viagem ao centro do conceito.GV:

    executivo, FGV, v.1, n.2, nov. 2002 jan. 2003. Disponvel

    em:http://www.rae.com.br/executivo/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=1716&S

    ecao=FATORHUMAN&Volume=1&Numero=2&Ano=2002

    GONDIN, S. M. G.; SILVA, N. Motivao no Trabalho. In: ZANELLI, J. C.;

    BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (orgs.). Psicologia,

    Organizaes e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.145-176.

    ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11.ed. So Paulo:

    Pearson Prentice Hall, 2005. cap. 6.

    ZANELLI, Jos Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo, BASTOS, Antonio

    Virgilio Bittencourt. Psicologia, organizaes e trabalho no Brasil. Porto

    Alegre: Artmed, 2004.

    SEYLE, Hans. The Psysiology and Pathology of exposure to stress. Montreal:

    Acta, 1950.

    ADMINISTRAO

    WEB AULA 1

  • Unidade 2 Stress

    APRESENTAO DA AULA

    Chegou a hora de estudarmos o stress nas organizaes. Pra iniciar vamos

    defini-lo e em seguida discutiremos os fatores potenciais do stress e suas

    consequncias. Para finalizar, aponto algumas formas de administrar o stress.

    QUESTES PARA REFLEXO:

    Pense um pouco sobre at que ponto o stress causado no trabalho pode ser

    prejudicial para a vida do trabalhador, para os grupos aos quais pertence e

    para a organizao.

    A palavra stress foi tirada da engenharia e da fsica, significando tenso, mas

    na biologia o stress est relacionado adaptao, pois um organismo melhor

    adaptado suporta mais o stress. Um dos primeiros a estudar o stress foi Hans

    Seyle, um fisiologista canadense, que em 1946 demonstrou que o stress era o

    efeito da ao de agentes agressivos contra o organismo. Em 1950, Seyle

    afirmou que o stress era a resposta taxa de desgaste do corpo.

    Se o stress a resposta dada a um desgaste do corpo, ser que o stress

    sempre existiu? Ainda quando o homem vivia nas cavernas j existia o stress.

    Naquele tempo o homem precisava fugir dos animais ferozes, se defender dos

    perigos da Natureza e a rivalidade de seus semelhantes, assim a luta pela

    sobrevivncia tambm causava stress.

    No sculo XX, as sociedades se tornaram mais competitivas, nos obrigando a

    conviver com presses locais e globais. Com isso, as feras das cavernas foram

    substitudas pelo mundo moderno, pela famlia, pelo chefe, pelo trabalho e pela

    sociedade.

    Deste modo, o stress pode ser definido como uma situao psicolgica ou

    fsica que pressiona as pessoas de tal forma que esta situao gera uma

    grande tenso.

  • Um aspecto interessante que o stress nem sempre ruim. Existem dois tipos

    de stress, o negativo causado pelas frustraes e pelos problemas dirios e o

    positivo. Normalmente este lado positivo impulsiona o indivduo para alcanar

    um desempenho muito alto, como superar um limite. Ele causado pelas

    coisas excitantes que ocorrem em nossas vidas como promoo no trabalho,

    ou mesmo ganhar na loteria.

    Normalmente o processo do stress se divide em trs fases: a reao de alarme

    (manifestaes gerais que se apresentam com diversos sintomas como

    taquicardia, cefalia, queda de temperatura, ansiedade, boca seca e at

    aumento sbito da motivao).

    A segunda fase a resistncia (quando o organismo tenta se adaptar nova

    situao, buscando restabelecer o equilbrio interno e pode se expressar por

    diversos sintomas como apatia, insnia, tontura, tdio, pesadelos e dificuldades

    sexuais).

    J a terceira fase do stress causada quando o organismo no consegue

    alcanar o equilbrio, a adaptao e assim vencido pelo stress. Esta fase

    chamada de esgotamento, representa a exausto das defesas da

    personalidade. Aqui as reaes orgnicas ao stress se apresentam em

    sintomas semelhantes da primeira fase alm de problemas dermatolgicos,

    hipertenso, hipoglicemia, queda da temperatura corprea, gastrites e lceras

    gastrointestinais, perda de peso, impossibilidade de trabalhar, problemas com

    memria, perda do senso de humor, dificuldade de concentrao e dificuldade

    de relacionamento. Nesta ltima fase as resistncias do organismo baixam,

    podendo aparecer doenas que se aproveitam da baixa imunidade para aflorar.

    Desta forma, quando algum percebe uma ameaa, seu corpo entra em estado

    de alerta e busca reestabelecer o equilbrio interno, necessrio vida. Este

    processo desgastante e se o stress excessivo e prolongado h deteriorao

    fsica e mental, podendo ocasionar uma srie de doenas e at a morte.

    Assista a este vdeo e veja se voc acha que o fator de stress era individual,

    ambiental ou organizacional:

  • Voc acha que o fator de stress era individual, ambiental ou organizacional??

    Como as pessoas so diferentes, o stress tambm causa reaes emocionais

    diferentes. A concretizao do stress depende de cada indivduo e os seus

    sintomas podem ser fsicos, psicolgicos ou comportamentais. O que para um

    pode ser devastador, para outra pessoa pode ser sinal de desenvolvimento.

    Normalmente o stress est associado a sintomas de: irritao, fadiga crnica,

    dificuldade para dormir, priso de ventre, vmito, diarria, alterao de apetite,

    fraqueza, dificuldade de concentrao, ansiedade, depresso, dores crnicas,

    problemas cardacos, enxaquecas, entre outras.

    De forma geral, as fontes do stress podem ser internas e externas. As fontes

    externas esto relacionadas com a situao ambiental como mudanas que

    envolvem emoo (casamento, doena, Natal, separao,...); mudanas

    ambientais (mudanas no trabalho, mudana de casa, mudana de escola,...);

    perdas afetivas (morte de algum prximo); e dificuldades econmicas (compra

    de imvel de valor alto, mudana de condio financeira).

    Por outro lado, as fontes internas de stress so as interpretaes que as

    pessoas fazem sobre as mudanas ocorridas no ambiente. Isto quer dizes que

    nem sempre os perigos e ameaas externas so reais, s vezes, pode-se

    imaginar ou interpretar uma situao como sendo ameaadora ou perigosa.

    Por isso que nas organizaes as pessoas podem ficar nervosas ou

    aborrecidas no com o acontecimento em si, mas com a interpretao que deu

    ao acontecimento.

    Se voc for buscar as causas do stress no ambiente organizacional,

    possivelmente encontrar trs grupos de fatores potenciais de stress. Os

    fatores ambientais, os organizacionais e os individuais. Os fatores ambientais

    relacionados ao stress so aqueles que correspondem ao ambiente em que a

    organizao est inserida e envolvem as incertezas econmicas; as incertezas

    polticas; incertezas tecnolgicas; e o terrorismo. J os fatores organizacionais

    esto relacionados demanda de tarefas; s demandas de papis; s

  • demandas interpessoais; estrutura organizacional; liderana organizacional;

    e ao estgio de vida de uma organizao.

    Por outro lado, os fatores individuais envolvem os fatores relacionados ao

    indivduo fora da organizao do trabalho como relacionamentos familiares e

    problemas econmicos. Vale lembrar que algumas pesquisas tambm apontam

    para a personalidade do indivduo. Por isso que nem sempre duas pessoas que

    trabalham junto numa mesma organizao e num mesmo setor, apresentaro

    os mesmos sintomas e nvel de stress.

    Um ponto importante para o estudo do stress que estes fatores so

    cumulativos. Por isso, um pequeno evento pode ser a gota dgua para

    desencadear um comportamento como neste vdeo:

    Agora que voc visualizou uma exploso de fria na organizao, vamos

    estudar as consequncias do stress, que envolvem sintomas fsicos,

    psicolgicos e comportamentais.

    Na sade, como j dissemos, geralmente se manifesta por mudana no

    metabolismo, aumento no ritmo cardaco e respiratrio, aumento da presso

    sangunea, dores de cabea e at infarto. Os sintomas psicolgicos envolvem

    a insatisfao, tenso, irritabilidade, ansiedade, tdio, cansao, entre outros

    J os sintomas comportamentais geralmente incluem a queda na

    produtividade, absentesmo, rotatividade, mudana de hbitos alimentares,

    choros, consumo de lcool, inquietao, insnia e verborria.

    Segundo Robbins (2005), a administrao do stress na organizao deve

    ocorrer quando o nvel de stress estiver muito alto ou muito baixo, pois como

    disse no incio, o stress pode ser positivo, impulsionado o desempenho.

    Contudo, vale lembrar que um nvel de stress mdio por um longo perodo

    pode levar exausto. Isto me faz refletir o quanto perigoso administrar o

    desempenho organizacional por meio do stress. Ou seja, manter metas altas

  • por um longo perodo na organizao pode ser prejudicial para a sade das

    pessoas e das organizaes.

    Para combater o stress existem duas abordagens: a individual e a

    organizacional. Abordagens individuais do stress visam sua administrao com

    exerccios de relaxamento, prtica de exerccios fsicos, alimentao,

    administrao do tempo e aumento da rede social.

    Assim, preciso que as pessoas conheam seus limites biolgicos,

    psicolgicos e individuais para que possam prevenir o excesso de algo que

    possa ser prejudicial. Desta forma, medida que as pessoas conhecem os

    determinantes do stress, pode prevenir o stress atravs de modificaes nas

    atividades dirias, no ambiente e na aprendizagem emocional.

    Neste modo de pensar, uma alimentao pobre em vitaminas do complexo B

    pode causar irritabilidade, insnia, falta de apetite, instabilidade emocional,

    sensibilidade luz. Assim, uma dieta rica em vitaminas do complexo B deve

    conter alimentos como mel, chuchu, cerveja, espinafre, queijo, ovos, amendoim

    cru, cebola, repolho, ervilha, mamo, entre outros. A vitamina C tambm

    necessria para prevenir o stress, assim a laranja, acerola, morango, limo,

    couve, salsa, agrio, caju, entre outros so boa fonte desta vitamina.

    O relaxamento tambm pode ser utilizado no combate o stress, uma vez que a

    tenso muscular geralmente acompanha o stress e outros estados emocionais

    negativos como na ansiedade. Os exerccios fsicos podem ser recomendados

    para combater o stress, mas antes de realiz-los preciso fazer uma avaliao

    cardiolgica, uma vez que cada pessoa tem seus limites prprios. Alm disso,

    um sono adequado tambm necessrio para combate ao stress, uma vez que

    o sono adequado pode dar ao organismo uma preparao melhor para

    combater o stress.

    Pra mim, uso uma tcnica de relaxamento que quase sempre d certo.

    a seguinte:

  • Gerenciamento de Stress:

    Imagine que voc est prximo a um crrego. Os pssaros esto cantando, e h um ar fresco

    vindo das montanhas. Nada pode te aborrecer. Ningum conhece esse lugar secreto. Voc

    est em total recluso daquele lugar chamado mundo. O som suave de uma gentil queda

    d\'gua enche o ar com uma cascata de serenidade. A gua est limpa. Voc pode facilmente

    visualizar a face daquela pessoa insuportvel cuja cabea voc est segurando embaixo da

    gua. E ento? Sente-se melhor agora?

    Depois desta pausa para relaxar, eu me sinto melhor e espero que voc

    tambm tenha se sentido.

    No estou falando que para vocs sarem por a afogando todo mudo, seja

    de forma imaginria ou real. Olha l hein!

    As abordagens organizacionais geralmente podem ser controladas pelas

    pessoas que ocupam cargos de gesto na organizao. Fazem parte delas a

    seleo e recolocao de pessoas, o treinamento, o estabelecimento de

    objetivos e metas, o replanejamento do trabalho, o envolvimento dos

    funcionrios nas decises e a comunicao organizacional. Robbins tambm

    coloca alguns perodos de descanso e a implementao de programas de bem-

    estar como sendo importantes para o alvio do stress.

    Apesar disso tudo, impossvel retirar o stress 100% de nossas vidas. O stress

    nos movimenta, nos impulsiona para alcanar metas e pode ser positivo. O

    stress somente no pode ser excessivo e prolongado.

    As abordagens organizacionais esto bem descritas a partir da pgina 444 do

    livro Comportamento organizacional

    GLOSSRIO:

    Verborria: um dos sintomas do stress, apresentado quando uma pessoa fala

    muito rpido. Voc j deve ter percebido uma pessoa que quando comea a

  • falar, fala muito e muito rpido, no dando chance de outra pessoa tambm

    falar.

    CHEGOU A HORA DE SABER SOBRE SUA OPINIO.

    Para voc, os aspectos individuais so realmente importantes para a

    compreenso do comportamento organizacional?

    Poste no frum sua opinio. Vamos discutir o assunto!

    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

    Para saber mais de pesquisas sobre stress nas organizaes, indico a leitura

    deste artigo. Tenho certeza que voc ir gostar da leitura.

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-

    66572004000100002&lng=pt&nrm=iso

    Agora que j leu o artigo sobre as pesquisas sobre stress nas organizaes,

    qual a sua opinio? O stress deve ser encarado de forma preventiva ou

    corretiva? Individualmente ou no ambiente organizacional?

    BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:

    ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC,

    1999.

    ZANELLI, Jos Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo, BASTOS, Antonio

    Virgilio Bittencourt. Psicologia, organizaes e trabalho no Brasil. Porto

    Alegre: Artmed, 2004.