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O Debate Edição Número: 2485 - Belo Horizonte, Março de 2010 75 ANOS Visite o nosso site no endereço www.odebate.com.br - 2,5 milhões de acessos/mês Foi lançado na França, este ano, um livro que pro- mete reacender debate que, pelo menos no Brasil, foi dei- xado para trás: “O mundo segundo a Monsanto”. Essa empresa, como se sabe, é a maior fabricante de produ- tos transgênicos no mundo. A imprensa brasileira, ain- da na época do governo do Sr. Fernando Henrique Car- doso, publicou muitas maté- rias sobre o assunto, contra ou a favor, como foi o caso de O Debate. De repente, a discussão desapareceu no ar e os transgênicos passaram a ser livremente comerciali- zados no país. No livro lan- çado agora, a autora do li- vro, jornalista Marie – Mo- nique Robin acusa a Mon- santo de haver criado um tipo de soja para ampliar a venda de seu produto líder, o herbicida Roundup. Ela afirma que 70% das semen- tes transgênicas vendidas no mundo são resistentes ao Roundup. Os outros 30% são, em geral, plantas de uma variedade chamada B+ “que exala inseticida de suas folhas e caules”. O Debate quer reabrir essa discussão no Brasil. Livro Francês ataca transgênicos O juiz federal Fausto De Sanctis, da 6ª. Vara Criminal de São Paulo, criticou o proje- to de lei do Governo federal para combater a corrupção. Ele disse que considera a ini- ciativa válida, mas insuficien- te, “quando comparada a me- canismos propostos pela ONU (Organização das Nações Uni- das) em convenções interna- cionais”. Para ele, duas medi- das preconizadas pela institui- ção seriam mais eficazes: A cri- ação do crime de enriqueci- mento ilícito e a possibilidade de se processar criminalmen- te uma empresa. O juiz Fausto De Sanctis foi escolhido “A Personalida- de do Ano” de O Debate, no ano de 2008. De Sanctis: projeto contra corrupção é insuficiente ASCOM-PREFEITURA DE BH Belo Horizonte ganha mais um atrativo turístico: um aquário com centenas de espécies de peixes da Bacia do São Francisco. Veja reportagem na página 15. O primeiro-ministro inglês Gordon Brown, segundo a im- prensa do seu país, é um ho- mem mal humorado e trucu- lento com seus funcionários. Há testemunhos de muitos servidores sobre o terror a eles imposto por Brown em seus momentos de fúria. Quem conhece os meandros do po- der sabe que procedimentos como esses não são raros en- tre detentores de altos cargos públicos e privados. Nos EUA divulgou-se recentemente que o ex- presidente Jimmy Car- ter, admirado pela sua sobri- edade e compromisso em de- fesa dos Direitos Humanos, tinha comportamento durís- simo com os funcionários da Casa Branca, que eram proi- bidos até mesmo de lhe diri- gir a palavra. Interessante, na matéria feita por jornalistas, foi saber que o “durão” Ro- nald Reagan era um presiden- te amistoso e paternal com os funcionários, a quem, fre- qüentemente, convidava para acompanhar a família nas re- feições. Extraimos daqui duas lições: a primeira é de como as aparências enganam; a se- gunda é de como a natureza humana é imprevisível e nu- ançada. Voltando ao político britânico: sua atitude despó- tica com os funcionários tem Recaída colonialista origem idêntica à decisão do governo inglês, tomada há poucas semanas, de explorar o petróleo nas Ilhas Malvinas, ou Falklands, como a cha- mam os súditos da Rainha. O episódio, além de mos- trar que o uso do cachimbo faz a boca torta, chama a atenção da opinião pública internacional para o fato de que o velho colonialismo in- glês está de volta. Só que, desta vez, o tiro pode sair pela culatra: os países lati- no-americanos, reunidos aprovaram em fevereiro o documento que, além de re- pudiar a atitude arrogante dos ingleses, dá total apoio às justas pretensões argen- tinas. Valerá a pena arcar com tal prejuízo em troca de um gesto de imperialismo extemporâneo? A pergunta que se faz é a seguinte: não se trata de um precedente perigoso para ou- tros países do Continente, que começam a despertar para as riquezas que se en- contram no fundo do mar? Quem pode garantir que os interesses da Inglaterra e de outras potências não se vol- tarão, mais tarde, para o pré- sal brasileiro e outros recur- sos estratégicos que se encon- tram nos mares do Sul? GERANDO ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO SOL Em 02/10/1953, edição número 6, O Debate publicou na página 2 um importante artigo onde um ci- entista alemão propunha a utiliza- ção espelhos para captar energia solar. Daquela data até hoje houve um grande avanço na tecnologia ba- rateando os equipamentos e propor- cionando aos usuários reduzir suas despesas com energia elétrica. Hoje, a luz solar é utilizada para aquecer água e produzir eletricida- de. Aqui mesmo, em Belo Horizon- te, capital da energia solar para aquecimento de água, foi instalado um sistema que utiliza a energia do sol para gerar energia elétrica. Des- ta forma, os moradores da residên- cia onde está instalado o sistema terão uma bela surpresa no fim do mês: uma conta de energia mais barata. Nas páginas 8 e 9 os lei- tores poderão conhecer esta ins- talação e no site de O Debate (www.odebate.com.br) e da empre- sa Eficiência Máxima Consultoria (www.eficienciamáxima.com.br) acompanhe on-line o funcionamen- to do sistema. NA PÁGINA 4, UMA PEQUENA AMOSTRA DAS MELHORES CANINHASDO BRASIL QUE VOCÊ ENCONTRA NO MUSEU DA CACHAÇA, EM BELO HORIZONTE

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O DebateEdição Número: 2485 - Belo Horizonte, Março de 2010 75 ANOS

Visite o nosso site no endereço www.odebate.com.br - 2,5 milhões de acessos/mês

Foi lançado na França,este ano, um livro que pro-mete reacender debate que,pelo menos no Brasil, foi dei-xado para trás: “O mundosegundo a Monsanto”. Essaempresa, como se sabe, é amaior fabricante de produ-tos transgênicos no mundo.A imprensa brasileira, ain-da na época do governo doSr. Fernando Henrique Car-doso, publicou muitas maté-rias sobre o assunto, contraou a favor, como foi o casode O Debate. De repente, adiscussão desapareceu no are os transgênicos passarama ser livremente comerciali-zados no país. No livro lan-çado agora, a autora do li-vro, jornalista Marie – Mo-nique Robin acusa a Mon-santo de haver criado umtipo de soja para ampliar avenda de seu produto líder,o herbicida Roundup. Elaafirma que 70% das semen-tes transgênicas vendidas nomundo são resistentes aoRoundup. Os outros 30%são, em geral, plantas deuma variedade chamada B+“que exala inseticida de suasfolhas e caules”. O Debatequer reabrir essa discussãono Brasil.

LivroFrancêsatacatransgênicos

O juiz federal Fausto DeSanctis, da 6ª. Vara Criminalde São Paulo, criticou o proje-to de lei do Governo federalpara combater a corrupção.Ele disse que considera a ini-ciativa válida, mas insuficien-te, “quando comparada a me-canismos propostos pela ONU(Organização das Nações Uni-das) em convenções interna-cionais”. Para ele, duas medi-das preconizadas pela institui-ção seriam mais eficazes: A cri-ação do crime de enriqueci-mento ilícito e a possibilidadede se processar criminalmen-te uma empresa.

O juiz Fausto De Sanctisfoi escolhido “A Personalida-de do Ano” de O Debate, noano de 2008.

De Sanctis: projetocontra corrupção éinsuficiente

ASCOM-PREFEITURA DE BH

Belo Horizonte ganha mais um atrativo turístico: um aquário com centenas deespécies de peixes da Bacia do São Francisco. Veja reportagem na página 15.

O primeiro-ministro inglêsGordon Brown, segundo a im-prensa do seu país, é um ho-mem mal humorado e trucu-lento com seus funcionários.Há testemunhos de muitosservidores sobre o terror aeles imposto por Brown emseus momentos de fúria. Quemconhece os meandros do po-der sabe que procedimentoscomo esses não são raros en-tre detentores de altos cargospúblicos e privados. Nos EUAdivulgou-se recentemente queo ex- presidente Jimmy Car-ter, admirado pela sua sobri-edade e compromisso em de-fesa dos Direitos Humanos,tinha comportamento durís-simo com os funcionários daCasa Branca, que eram proi-bidos até mesmo de lhe diri-gir a palavra. Interessante, namatéria feita por jornalistas,foi saber que o “durão” Ro-nald Reagan era um presiden-te amistoso e paternal com osfuncionários, a quem, fre-qüentemente, convidava paraacompanhar a família nas re-feições. Extraimos daqui duaslições: a primeira é de comoas aparências enganam; a se-gunda é de como a naturezahumana é imprevisível e nu-ançada. Voltando ao políticobritânico: sua atitude despó-tica com os funcionários tem

Recaída colonialistaorigem idêntica à decisão dogoverno inglês, tomada hápoucas semanas, de exploraro petróleo nas Ilhas Malvinas,ou Falklands, como a cha-mam os súditos da Rainha.

O episódio, além de mos-trar que o uso do cachimbofaz a boca torta, chama aatenção da opinião públicainternacional para o fato deque o velho colonialismo in-glês está de volta. Só que,desta vez, o tiro pode sairpela culatra: os países lati-no-americanos, reunidosaprovaram em fevereiro odocumento que, além de re-pudiar a atitude arrogantedos ingleses, dá total apoioàs justas pretensões argen-tinas. Valerá a pena arcarcom tal prejuízo em troca deum gesto de imperialismoextemporâneo?

A pergunta que se faz é aseguinte: não se trata de umprecedente perigoso para ou-tros países do Continente,que começam a despertarpara as riquezas que se en-contram no fundo do mar?Quem pode garantir que osinteresses da Inglaterra e deoutras potências não se vol-tarão, mais tarde, para o pré-sal brasileiro e outros recur-sos estratégicos que se encon-tram nos mares do Sul?

GERANDO ENERGIAELÉTRICA A PARTIR DO SOL

Em 02/10/1953, edição número6, O Debate publicou na página 2um importante artigo onde um ci-entista alemão propunha a utiliza-ção espelhos para captar energiasolar. Daquela data até hoje houveum grande avanço na tecnologia ba-rateando os equipamentos e propor-cionando aos usuários reduzir suasdespesas com energia elétrica.

Hoje, a luz solar é utilizada paraaquecer água e produzir eletricida-de. Aqui mesmo, em Belo Horizon-te, capital da energia solar paraaquecimento de água, foi instaladoum sistema que utiliza a energia dosol para gerar energia elétrica. Des-ta forma, os moradores da residên-cia onde está instalado o sistematerão uma bela surpresa no fim domês: uma conta de energia maisbarata. Nas páginas 8 e 9 os lei-tores poderão conhecer esta ins-talação e no site de O Debate(www.odebate.com.br) e da empre-sa Eficiência Máxima Consultoria(www.eficienciamáxima.com.br)acompanhe on-line o funcionamen-to do sistema.

NA PÁGINA 4, UMA

PEQUENA AMOSTRA

DAS MELHORES

“CANINHAS” DO

BRASIL QUE VOCÊ

ENCONTRA NO

MUSEU DA

CACHAÇA, EM BELO

HORIZONTE

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Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

Café PCafé PCafé PCafé PCafé Pequenoequenoequenoequenoequeno

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Os artigos e colunas assinados não expressam necessariamente a opinião do jornal.

Redator-chefe: Floriano de Lima NascimentoGerente: Sandra Regina Valentim MaiaProjeto Gráfico: Carlos Alexandre DominguesDiretoria Executiva

Luisa Maria Maia Nobre - RedaçãoEduardo Carvalhaes Nobre - Midias DigitaisSérgio Gustavo Bias Fortes - Novos Negócios

Propriedade de O Debate Ltda - CNPJ: 19.403.088/0001-10Redação - Av. Amazonas, 2234 - Santo Agostinho - 30180-003

Belo Horizonte/MG - (31) 3337-8008Edição impressa em 30 de Março de 2010

Órgão de Utilidade Pública pela Lei 1.950,da Câmara Municipal de Belo Horizonte

Paulo Pinheiro Chagas (1934-1953)Oswaldo Nobre (1953-2007)

Site: www.odebate.com.br

Fundado em 1934

Há pouco tempo critica-mos neste, espaço, algunsprogramas apresentados pelaRede Globo, especialmente oFantástico, que nos parececompletamente ultrapassadoem seu formato. Nossa aná-lise foi confirmada nos últi-mos meses, pois a audiênciado programa vem caindo as-sustadoramente. O desafio dequalquer programa de entre-tenimento é saber o que in-teressa aos seus telespecta-dores. Como fazer isso? Pes-quisando, abrindo espaçopara que as pessoas se mani-festem. Isto poderia ter evi-tado o que aconteceu no fi-nal do ano passado, quandoo IBOPE registrou a pior au-diência desde 1973. Para tersucesso, é preciso estar sem-pre mudando.

Super salários nas UniversidadesDistorções no cumprimento de ações judiciais e pagamen-

tos indevidos de funcionários: são apenas algumas irregulari-dades apuradas em uma auditoria realizada pelo Ministériodo Planejamento. Um dos resultados da distorção são super-salários pagos ao pessoal. É o caso de um professor da Univer-sidade Federal do Ceará que tem um salário bruto de R$ 46mil. Pelo visto, há muitos outros casos, espalhados pelo país.

O desafio émudarsempre

Em qualquer lu-gar do mundo, hojeem dia, a visão deum homem ou mu-lher digitando umnetbook tornou-serotineira. Em ae-roportos e aviões,então nem se fala.O inventor do apa-relho é JonneyShih, que aparecena foto.

O homem que inventou o Netbook

O ex-primeiro ministro inglês Tony Blair tinha tudo parase firmar como um grande político inglês: jovem, inteligente,habilidoso, ele conseguiu um lugar cobiçado por muitos ealcançado por poucos. Mas teve o grande azar de ser contem-porâneo do presidente George Bush e de suas políticas desas-tradas, aí incluída a guerra do Iraque. Isso abalou a suacarreira e os seus sonhos. Há poucas semanas, depondo eminquérito sobre a participação da Inglaterra na Guerra doIraque, ele teve que defender seus atos e piorou ainda mais asua imagem. Blair foi uma vítima das circunstâncias...

Blair, um políticoque se perdeu

DIVULGAÇÃO

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Bin Ladenpreocupadocom o clima

“Discutir a mudança cli-mática não é um luxo inte-lectual, mas uma realidade”,disse Bin Laden, o líder daAl Quaeda, num pronuncia-mento de teor incomum,transmitido pela TV Al – Ja-zeera, do Catar. “Todas asnações industrializadas sãoresponsáveis pelo aqueci-mento global”, acusou.

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e me fossempedidas pala-vras para de-finir a perso-nalidade da

Marita, eu selecionariatrês. A primeira seria se-renidade, a segunda, fi-delidade, a terceira ocompromisso. Na nossaconvivência durante 13anos na paróquia daSantíssima Trindade noGutierrez pude observarnela, e com ela aprender,além de outras, estastrês virtudes mais admi-radas por mim. Por istonão hesito em dizer que nos momentos mais difíceis euencontrei nela um apoio incondicional bastante raro nosdias de hoje. Da Marita eu posso dizer aquilo que Jesusdisse a respeito de João Batista: “que fostes ver no deser-to. Um caniço agitado pelo vento (Mt 11,7)?” O elogio deJesus a João pode se aplicar à Marita. Fiel às suas con-vicções e princípios não mudava conforme as circuns-tâncias. O contínuo sorriso, eu disse sorriso, não o gar-galhar fácil e vulgar, impregnava de serenidade o ambi-ente em torno, e transmitia calma aos afoitos e impulsi-vos. E, acima de tudo, comprometia-se em total dedica-ção e persistência com os compromissos assumidos. Poristo, uma educadora nata. Nasceu, viveu, ainda que forada escola que fundara, para a educação das pessoas detodas as idades pela sua vida, pelo seu testemunho.

No meu tempo de pároco sempre exerceu com muitadignidade o Ministério Extraordinário da Comunhão Eu-carística. Neste ministério ela tinha especial dedicação aosdoentes e idosos presos às suas residências. Como coorde-nadora dos ministros por longos anos, se não me falha amemória creio que foi durante todo o período do meu pa-roquiato, organizava as visitas meticulosamente; reporta-va sempre as dificuldades encontradas e de antemão suge-ria as soluções. Uma ajudante perfeita nas minhas ativi-dades pastorais. A sua colaboração efetiva em todos ossentidos era generosa e plena de gratuidade. Nunca ouvidela uma crítica cruel ou qualquer manifestação de res-sentimento. Amava sua Igreja, sua comunidade, sua paró-quia, e a ela sempre foi absolutamente fiel. Viajamos jun-tos em grupo, ela e suas duas irmãs, também já falecidas,para Europa; estive inúmeras vezes no apartamento delase cultivávamos sempre uma profunda e respeitosa amiza-de. No momento de dor da sua irmã no hospital das Clíni-cas, há uns dez anos, estive lá para conferir os últimossacramentos, mesmo já tendo sido transferido para outraparóquia. No entanto, o sentido de responsabilidade ecle-sial que eu sempre admirei a levou a permanecer junto efiel aos seus novos párocos. Tenho saudade dela e de suapresença amiga. Mas pela minha fé na força do Cristo res-suscitado, a nossa fé, sei que ela, cumprida a sua missão,é coroada com o prêmio dos eleitos.

Pe. José Cândido da SilvaPároco em São Sebastião – Barro Preto

MARITA CARVALHAES DE PAIVA

SS

Diretor Responsável: Eduardo Carvalhaes Nobre(Registro DR-MT/SRTE/MG - Nº 11.411)

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Floriano de Lima Nascimento*Idéias em DebateIdéias em DebateIdéias em DebateIdéias em DebateIdéias em Debate

Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

*O autor é Editor-chefe de O Debate, escritor e professor de Direito Econômico, Membro do Instituto Histórico eGeográfico e da Arcádia de Minas Gerais e ex-presidente da Fundação Brasileira de Direito Econômico.

Quando era insuportável o sofrimento doshebreus nas terras do Egito, Deus surgiu di-ante de Moisés e lhe deu a seguinte orienta-ção: um cordeiro ou cabrito macho e semdefeito deveria ser separado para cada famí-lia e, naquela noite, assado e comido compães asmos e ervas amargas. “Desta manei-ra o comereis: lombos cingidos, sandáliasnos pés e cajado na mão;comê-lo-eis à pressa; é aPáscoa do Senhor. Por-que, naquela noite”, con-tinuou Deus, Ele passa-ria pela terra do Egito eferiria todos os primogê-nitos, desde os homensaté os animais: “Execu-tarei juízo sobre todos osdeuses do Egito. Eu souo Senhor”.

Páscoa, em hebraico, é“pesahin”, originada deum verbo que significa“passar por cima”, no sen-tido de “poupar”, talcomo se lê em Êxodo:12:13,27 e seguintes.

O livro de Êxodo tratado cativeiro, do sofrimen-to e da libertação dos hebreus, depois de 400anos de atroz escravidão nas terras do Egito.

Em Mateus 26:2 (Novo Testamento), Cris-to disse aos seus discípulos: “Sabeis que daquia dois dias celebrar-se-á a Páscoa, e o Filho dohomem será entregue para ser crucificado”.

Ocorreu, nessa ocasião, um acontecimen-to de grande significação e beleza. Estando o

Meditação da PáscoaSenhor em casa de Simão, o leproso, em Betâ-nia, dele aproximou-se uma mulher, carregan-do um vaso de alabastro cheio de preciosobálsamo, que derramou sobre a sua cabeça,quando Ele se encontrava a mesa. Ao assistirà cena, os discípulos se indignaram, interpe-lando a mulher. Nesse momento, Jesus lhesdisse: “Por que molestais esta mulher? Ela

prática boa ação para comigo (...), pois, der-ramando este perfume sobre o meu corpo, elao fez para o meu sepultamento”.

Diferentemente da reação dos discípulos deCristo, aquela mulher não teve dúvida em lhedar o que de melhor possuía.

Celebrada a Páscoa, o Senhor estabele-ceu a sua ceia. Enquanto comiam, Ele to-

Li e apreciei devidamente oseu artigo intitulado “A Dimen-são Espiritual, no Jornal O De-bate. Como esse seu editorialestá inserido em páginas de Idéi-as em Debate, pareceu-me lícitoe oportuno comentá-lo, aindaque em termos sucintos, ao cum-primentá-lo por sua erudição ezelo espiritualista.

O tema realmente é fasci-nante, tanto que empolgou osdoutores da Igreja nos Atosdos Apóstolos.

Claro que a exegese dos tex-tos bíblicos, como o nobre arti-culista deixou transparecer, nãose esgotou e o tema está aberto àanálise e ao livre pensamento. Aprópria Igreja Católica reconhe-ce que todo mundo tem o direitode interpretá-los, em seus deta-

Para o Dr. Florianolhes, segundo o alcance de suavisão e as próprias convicções.

Além disso, as versões da Bí-blia diferem em pequenos deta-lhes, sem prejuízo para o sentidodo documento. Por exemplo natradução confiável dos originaishebraicos, aramaico e grego, dosMonges de Moredsous, lemos tex-tualmente: “Porque a palavra deDeus é viva, eficaz, mais pene-trante do que uma espada de doisgumes, e penetra até à divisão daalma e do corpo...

Da mesma forma, no diálogocom a samaritana, Cristo faladuas vezes em espírito e verdadee não espírito e alma. E a VulgataLatina confirma essa versão.

Para mim os conceitos de almae espírito diferem ente si apenasquanto ao enfoque que se dê a doisaspectos da mesma realidade.

Parece-me fora de dúvidaque a Bíblia sempre quis dizerque o homem é constituído decorpo e alma (corpus et ani-mus), isto é, uma parte mate-rial e outra imaterial. Tendocomo certo que a alma, (ou oespírito), é imortal, há duasetapas distintas de sua realida-de; uma, enquanto o espírito,(então chamado alma), habitao corpo e lhe dá ânimo e con-sistência; e outra quando o es-pírito, liberando-se do corpo, osobrevive. Em outras palavras,o elemento imaterial, que é par-te integrante do ser humano,denomina-se alma, enquantoestá agregado à mente e animao corpo. Com o colapso deste,resta o que se chama espírito.

Portanto, alma e espíritovêm a ser a mesma coisa e é o

que dizem os léxicos de todasas línguas (alma, áme, anima,soul, seele, geist, espiritu, es-pirit, spirito, spirit, ghost,geist, spiritus).

No caso citado, como concili-ar os dois termos, tidos como au-tônomos entre si, reduzindo-se aum só sentido, ainda que não sejaadequado tomá-los como sinôni-mos perfeitos? Teria sido a forçada expressão ou a ênfase que sepretendeu dar ao enunciado.

Definições precisas lembram acocada de coco de coqueiro. E te-mos casos interessantes como o“nunca, jamais, em tempo al-gum”, “falou e disse”, “respon-deu, e disse”, etc.

Enfim, cordiais cumprimentos.

Daj. B. Horizonte, 28.12.2009.

CARTAS À REDAÇÃO

mou um pão e, tendo-o abençoado, deu-oaos seus discípulos, dizendo: “Tomai, comei,isto é o meu corpo”. A seguir, tomou umcálice, e tendo dado graças, o deu aos seusdiscípulos, dizendo: “Bebei dele todos, por-que isto é o meu sangue, o sangue da (nova)aliança, derramado em favor de muitos, paraa remissão dos pecados. E digo-vos que desta

hora em diante, nãobeberei deste fruto davideira, até aquele diaem que o hei de beber,novo, convosco, noreino do meu pai”.

A partir daí, os fa-tos se precipitaram.Jesus foi preso, apósorar com os discipulosno Gestêmani, levadoao sinédrio, insultado,escarnecido, cuspido,considerado réu demorte e entregue a Pi-latos, que lavou asmãos perante o povo.

Tendo comido aPáscoa, junto comos discípulos, Cris-to estabeleceu sua

mesa com o pão e o cálice (MT 26:20-28). Assim agindo, Ele cumpriu a pre-figuração da festa para ser a nossa ver-dadeira Páscoa.

No passado, o sangue de um animal prote-gia as pessoas; hoje, essa proteção é dada pelosangue do Cordeiro de Deus, que morreu pararedimir nossos pecados.

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Jornal O DebateEdição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

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Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

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Bagunceiro ou hiperativo?Médica alerta pais e professores so-

bre as conseqüências do Transtornode Déficit de Atenção e Hiperatividadena vida escolar das crianças.

Depois do feriado do carnaval, arotina diária volta ao normal. Paisretornam ao trabalho e filhos paraas escolas. Para muitas crianças,uma nova fase se inicia. Após pas-sar pela primeira etapa do aprendi-zado, com o convívio diário com ou-tras crianças, ela entra em um novoprocesso no qual a escola exigirámais atenção e comprometimento.

Exatamente neste momento quepais e professores devem ficar aten-tos às crianças. Transtornos e pro-blemas psicológicos podem ser fa-cilmente diagnosticados com umasimples observação.

Na maioria das vezes, alunos in-quietos, que não prestam atençãonas aulas e ficam incomodando os colegas sãoconsiderados pelos professores como baguncei-ros e problemáticos. O destino destas criançasquase sempre é a sala da diretoria e a presençados pais na escola.

Crianças com estas atitudes podem sofrer doTranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade,conhecido também como TDAH. Segundo a médicae psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, essetranstorno é neurobiológico, de causas genéticas,que aparece na infância e, freqüentemente, acom-panha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se ca-racteriza por sintomas como desatenção, inquie-tude e impulsividade.

Devido a estas características, uma das prin-cipais dificuldades dos alunos portadores deTDAH é o comportamento no ambiente escolar,diante da dificuldade de obedecer a um códigodisciplinar rígido e pela agitação em sala de aula.O problema atinge cerca de 5% das crianças e

Saiba quais exames as mu-lheres devem fazer sempre eque cuidados são importantespara manter a saúde em dia.

A correria do dia-a-dia fazcom que as pessoas esqueçamde se cuidar como devem.Para a mulher, esta situaçãoé ainda mais complicada por-que a manutenção da sua saú-de exige uma série de cuida-dos preventivos. Aproveitan-do o Dia Internacional daMulher, comemorado em 8 demarço, a Dra. Ritamaris deArruda Regis Borges, especi-alista em diagnóstico por ima-gens do Lavoisier MedicinaDiagnóstica/DASA, fala sobre

Cuidados com a saúde da mulher alguns procedimentos que asmulheres devem adotar paragarantir seu bem estar.

“O mais importante é cri-ar hábitos saudáveis, comoter uma alimentação balance-ada, dormir bem, fazer ativi-dades físicas e evitar o exces-so de preocupação. Estar ex-cessivamente preocupada geraestresse, o que pode desenca-dear uma série de patologias,que vão de doenças inflama-tórias até tumores”, explica aDra. Ritamaris.

A médica conta que atual-mente o mundo gira em tor-no da prevenção e que os exa-mes são imprescindíveis para

as mulheres. “Mesmo não ten-do nenhum sintoma aparen-te, é importante que as mu-lheres realizem exames gine-cológicos anuais. Não há umaidade específica para começara rotina de ir ao ginecologis-ta anualmente. Mas a indica-ção é que a partir da hora quecomece a ter uma vida sexualativa a paciente passe a ir aoconsultório médico com maisfreqüência”, diz a médica.

Ela explica que os examesque devem ser feitos periodi-camente são o papanicolau,que serve para prevenir o cân-cer de colo uterino, o ultras-som pélvico ou o transvaginal,

para avaliar útero e ovários,além da mamografia, paramulheres acima dos 40 anos.Para aquelas que passarampela menopausa é importantefazer o exame de densitometriaóssea, para avaliar o grau deperda de massa óssea e se apaciente sofre de osteoporose.

O alerta que a médica faz éem relação aos fatores de ris-co. De acordo com ela o taba-gismo, abuso de álcool e ou-tras drogas, maus hábitos ali-mentares, vida sedentária e ocomportamento sexual de ris-co são fatores que contribu-em fortemente para o surgi-mento de doenças. “A histó-

ria familiar da paciente tam-bém deve ser levada muito emconta. Por exemplo, em umafamília onde a mãe já sofreude câncer de mama, as filhastêm um risco aumentado dedesenvolver a doença tam-bém”, comenta.

O conselho da Dra. Rita-maris para as mulheres é queelas nunca descuidem de suasaúde. “Elas devem reservarsempre uma época do anopara ir ao médico e fazer exa-mes, para que isso se trans-forme em hábito. Além disso,elas devem aproveitar o má-ximo do dia-a-dia, buscandoqualidade de vida”.

compromete seu desempenho escolar, sendo pre-judicados por uma doença que muitas vezes se-quer sabem que são portadores.

TDAH X BAGUNCEIRODe acordo com a psicanalista, quem sofre do

transtorno tem dificuldade de prestar atenção, dese concentrar e conseguir direcionar o raciocínio.Para agravar o quadro, as crianças com TDAH cos-tumam ser muito criativas. Como resultado dessacombinação de fatores, os pacientes têm uma incrí-vel capacidade de pensar em várias coisas ao mes-mo tempo e, conseqüentemente, de se distrair.

“Parecem estar prestando atenção em outra coi-sa quando o professor fala com elas”, afirma a mé-dica. Somada a isso, existe ainda uma dificuldadede acompanhar atividades monótonas.

Sendo assim, prestar atenção do início ao fimde uma aula pouco empolgante é praticamente im-

possível. “O aluno fica inquieto e tra-ta logo de procurar outra atividadepara se ocupar, como conversar como amigo ao lado, mexer na mochilaou ficar passando as folhas do livro”,explica Soraya.

Para o professor, fica a impressãode que o aluno é desinteressado e nãopresta atenção na aula por pura fal-ta de vontade. O aluno passa a servisto como desleixado, preguiçoso einsolente. “Na verdade, estas são li-mitações impostas pela doença, que,se não for corretamente diagnostica-da e tratada, atrapalha tanto a vidados pais quanto dos filhos. Reuniõescom a direção são freqüentes e, nãoraro, acompanhadas de um convitepara trocar de instituição de ensino”,destaca a psicanalista.

CONSEQÜÊNCIAS ETRATAMENTO

As conseqüências do transtorno podem ser vis-tas nos boletins dos alunos, quase sempre com no-tas abaixo da média. Junto a esse aproveitamentoacadêmico insatisfatório, é inevitável a frustraçãoda criança em não conseguir acompanhar o res-tante da turma.

“O TDAH pode levar muitas crianças a desisti-rem de estudar. Crescer com o estigma de bagun-ceiro e incapaz de acompanhar o progresso dos co-legas leva muitos alunos, na face da adolescência,a abandonar os estudos”, alerta a psicanalista.

Por essa razão, Soraya orienta professores e paisa ficarem atentos às crianças no período de volta àsaulas. “Sempre que notarem algo diferente do nor-mal, os professores devem orientar os pais a procu-rar um especialista. Com o diagnóstico e acompanha-mento, meninos e meninas crescem sem frustraçõese com a hiperatividade controlada”, finaliza.

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na 7Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

Eficiência MáximaEficiência MáximaEficiência MáximaEficiência MáximaEficiência Máxima

Honda inicia as vendas do híbrido esportivo CR-Z no Japão

O governador Aécio Neves e ovice Antonio Anastasia, assinaramconvênio para a distribuição deequipamentos de baixo consumo deenergia, como aquecedores solares,recuperadores de calor, lâmpadasfluorescentes, chuveiros e geladei-ras. As doações fazem parte do pro-jeto “Energia do Bem”, ação desen-volvida pelo Governo de Minas, pormeio da Secretaria de Desenvolvi-mento Social (Sedese), CompanhiaEnergética de Minas Gerais (Cemig)e Serviço Voluntário de Assistên-cia Social (Servas).

A Honda iniciou as vendaspara o mercado japonês donovo CR-Z, um veículo espor-tivo que inovou ao se tornaro primeiro híbrido da histó-ria equipado com uma caixade seis velocidades com câm-bio manual. O modelo haviasido apresentado durante oSalão de Tóquio (Japão), emoutubro do ano passado.

Aliás, o veículo chama aatenção por suas inúmeras

Projeto de lei apresentado na As-sembleia Legislativa de Minas Ge-rais proíbe o descarte de óleo lu-brificante usado em águas superfi-ciais, nos sistemas de drenagem,nos sistemas de esgotos e nas gale-rias de águas pluviais.

De autoria do deputado Alencarda Silveira jr., o projeto é uma tenta-tiva de diminuir a poluição das águasno sistema pluvial urbano, diminu-indo os danos ao meio ambiente.

De acordo com o texto, todo óleolubrificante proveniente das trocasem motores automotivos deverãoser recolhidos e destinados à reci-clagem por meio de processo de rer-

Os beneficiados por este projetosão instituições para idosos, cre-ches, abrigos, albergues, casas depassagem, casas lares, centros derecuperação de dependentes quími-cos e Associações de Pais e Amigosdos Excepcionais (Apaes). Em Mi-nas Gerais, 385 cidades serão be-neficiadas com o programa.

Os recursos fazem parte do pro-grama Eficiência Energética da Ce-mig. O equipamento será doado e ins-talado gratuitamente, sem qualquertipo de ônus financeiro para a enti-dade beneficiada.

Energia do Bem

Projeto proíbe descartede óleo lubrificante

refino. O recolhimento deverá serfeito pelo próprio comerciante ouprestador de serviço.

O projeto proíbe também a comer-cialização de óleo lubrificante em lo-cais que não possuam equipamentose áreas adequadas à troca. Essa prá-tica, de acordo com o deputado Alen-car da Silveira, tem estimulado a tro-ca de óleo pelos proprietários dos au-tomóveis, que não têm condições derecolher e dar a destinação adequa-da ao óleo usado.

O descumprimento desta Lei de-verá acarretar multa ao infratorque pode variar de cinco mil a ummilhão de reais.

características. A começarpelo avançado sistema IMA(Integranted Motor Assist –Motor de Assistência Integra-do). Desenvolvido visando efi-ciência e economia, utilizacomo principal fonte de ener-gia o motor a gasolina de bai-xa emissão de poluentes, au-xiliado por outro elétrico.

O motor i-VTEC, 1,5 li-tros combina uma condu-ção segura com economia

de combustível. E não parapor aí. Veja o seu design. Éatraente em todos os sen-tidos. Na parte dianteira,a grade dianteira e os tra-ços alongados reforçamsuas robustez.

Na lateral, a esportivida-de e o sentido de velocidadederam o tom das traços doveículo. Os faróis, por exem-plo, iluminação por LEDs cri-am uma impressão limpa e

Eucatex dobra a capacidade dereaproveitamento de resíduos

A empresa pretende captar, men-salmente, cerca de 15 mil toneladasde resíduos de madeira (pallets, tirasde MDF e chapas de fibra, caixas, to-cos, costaneiras e refilos). Esse au-mento se deve a dois motivos: a ade-são cada vez maior de parceiros e anecessidade para suprir a nova fábri-ca de T-HDF/MDF que será inaugura-da no segundo semestre de 2010, emSalto, interior de São Paulo.

Segundo Diogo Lopes, gerente deLogística Corporativo da Eucatex,a Linha de Reciclagem resulta em

diversos benefícios, já que a empre-sa preserva árvores em suas áreasde reflorestamento e de reservasnaturais e coleta os resíduos queantes eram destinados para ater-ros sanitários, reaproveitando-oscomo biomassa para geração deenergia utilizada no processo in-dustrial de suas fábricas.

Atualmente, a Eucatex disponibi-liza 250 caçambas próprias para acoleta de materiais gerados por em-presas e outros, num raio de até 150quilômetros de Salto.

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reforçam o toque futurista. Odesign interno ressalta a fun-cionalidade e reforça a carac-terística de um carro futuris-ta. O CR-Z conta com espaçopara dois ocupantes.

A elevada tecnologiatambém está aplicada noprojeto do CR-Z. Dispõe doavançado sistema VSA(Vehicle Stability Assist),de segurança ativa e queestá disponível na versão

EXS. O sistema aplica forçade frenagem independente acada uma das quatro rodase, ao mesmo tempo, intera-ge com os sistemas de ace-leração, funcionamento domotor e controle. Contatambém com a tecnologia deestrutura ACE (AdvancedCompatibility Engineering),desenvolvida para absorver,com mais segurança, impac-tos frontais.

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A empresa Eficiência MáximaConsultoria, de Belo Horizonte, es-pecializada em projetos para redu-ção de custos energéticos, projetou,importou e instalou um sistema fo-tovoltaico, composto de placas quecaptam a luz do sol e a transformaem energia elétrica, pronta para serusada pelos eletrodomésticos, ilumi-nação e outros equipamentos deuma residência.

O sistema fica instalado no telha-do da casa e tem a capacidade de for-necer, continuamente, durante o dia,energia para suprir de 50% a 70%do consumo exigido. A energia “fal-tante” para outras cargas, ou a ener-gia necessária no período noturno éproduzida e fornecida pela Cemig.

A energia gerada é monitoradapor sensores especiais que indicama quantidade produzida em deter-minado instante, a temperaturaambiente, a temperatura dos pai-néis e a radiação solar do local. Omais interessante é que mesmo sem

a presença do sol o sistema conti-nua funcionando porque ele utili-za a radiação direta e difusa do sol,havendo geração até em dias nu-blados, o que desmistifica o fato dese pensar que ocorre geração so-mente em “céu aberto”.

Este sistema é um dos pioneirosem residências no Brasil e o primei-ro na Grande BH. Ele poderá seralvo de estudos por parte da comu-nidade científica, inclusive de ou-tros países porque está instaladoem uma área de condições geográ-ficas e atmosféricas consideradasideais. Minas Gerais é conhecidacomo o berço da energia solar paraaquecimento de água do Brasil epretende ser referência mundial emenergia solar fotovoltaica.

Com os dados de medição as uni-versidades de Belo Horizonte que fo-rem convidadas para acompanhar omonitoramento do sistema, poderãoconhecer em detalhes o comporta-mento e os resultados desta geração.

No mesmo local, outros senso-res irão avaliar os consumos indi-viduais de cada eletrodoméstico,examinarão as condições atmosfé-ricas que influenciam no rendimen-to da geração e um avançado siste-ma de monitoramento móvel quetambém está sendo desenvolvidopela Eficiência Máxima Consulto-ria, utilizando “smartphones”.

Esta nova modalidade possibili-tará aos moradores da residência eaos técnicos envolvidos no projeto,o acompanhamento, em tempo realde qualquer lugar que tenha sinaltelefônico, o comportamento da ge-ração e da utilização de energiamesmo sem ter um computador àmão. Este diferencial é fundamen-tal para que os usuários tenhamsempre disponível a quantidade deenergia que está sendo gerada e uti-lizada podendo, inclusive interferirà distância em determinadas cargasquando o valor do consumo atingirlimites pré-definidos.

Um novo projeto em BH

As placas transformam a luz solar em energia elétrica e o inversor de frequência (detalhe)converte a energia produzida em corrente contínua para corrente alternada

No último dia 13 de fevereiro, umaresidência localizada em Belo Hori-zonte, passou a gerar pelo menos 50%da energia necessária para o seu fun-cionamento. A tecnologia utilizada,mais conhecida por geração fotovol-taica, é pouco usual em nosso paísdevido a falta de uma política energé-tica consistente que privilegie açõesem prol do meio ambiente.

Este sistema é muito comum nosEstados Unidos e na Europa e ga-nha mercado na China, Cingapura,Austrália e Índia onde os governan-tes já perceberam que a geração deenergia tradicional está no limitede fornecimento.

No Brasil a geração de energia é pro-veniente da força das águas que são re-presadas em grandes lagos mas quan-do o assunto são fontes alternativasainda estamos caminhando a “passosde tartaruga”. Algumas universidadese concessionárias têm feito projetosconsiderados tímidos, quando compa-rados com outros países.

Para se ter uma idéia, na Alema-nha o incentivo parte do governo queobriga as concessionárias a compra-rem toda energia elétrica de fontes al-ternativas produzida por empresas eresidências. E o valor desta compra ésuperior ao praticado pelas concessio-nárias que fornecem energia elétrica.

Esta política agressiva proporcio-nou ao país um “boom” de crescimen-to em energia fotovoltaica com milha-res de residências instalando módulossolares. Lá, já existe cerca de 10 GW(Gigawatts) de capacidade de energiasolar instalada. No Brasil, este núme-ro ronda a casa dos 20 MW (Megawat-ts), ou seja 500 vezes menor.

Além deste incremento energéti-co, outros ganhos secundários tam-bém são impactantes nos resultadosda economia dos países tais como ageração de milhares de novos empre-gos, a redução da emissão de CO2 naatmosfera e a vinculação, pelas em-presas, de uma imagem verde.

Em países como a Índia onde nãoexistem muitas empresas do setor so-lar, o governo encontrou outras manei-ras de incentivar a tecnologia verde,sendo a mais importante a eliminaçãode impostos e taxas para importaçãode equipamentos. Com esta política opaís esta conseguindo manter o forne-cimento energético com menos poluiçãoe agressões ao meio ambiente.

No Brasil, que não fabrica placasfotovoltaicas, qualquer importação étaxada em quase 80% do valor do equi-pamento, devido aos costumeiros im-postos, taxas, custos de transportes,despachantes, dentre outros, encare-cendo qualquer ação em prol do meioambiente. Acredita-se que, mais cedoou mais tarde, o governo vai perceberque o sol tão abundante no país é nos-so aliado na guerra contra a falta deenergia elétrica que novamente estános rondando. Lembram-se do “apa-gão” de 2002?

Gerando energia eléEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiência

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Edição Número: 2485 - Belo

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Os primeiros resultadosA instalação deste sistema foi finalizada

no dia 13 de fevereiro e após uma semanade testes passou a registrar a quantidade deenergia produzida que, até agora, é equiva-lente a 40% de todo o consumo da residên-cia. É importante salientar que neste perío-do a região metropolitana de Belo Horizontepassou por inúmeros dias nublados devidoa intensas chuvas.

Os moradores da residência foram ori-entados para utilizarem os eletrodomés-ticos que mais consomem energia (máqui-nas de lavar roupa e prato, secador de

roupa, chuveiros, etc) entre 10 e 17 hsporque neste período o sistema fotovol-taico fornecerá a maior parte da energiacaso contrário, esta energia gerada vai degraça para a concessionária pois nãoexiste legislação no Brasil para adquiriro que você produz.

Os leitores poderão acompanhar a ge-ração de energia desta residência pelosite da Eficiência Máxima Consultoriade Be lo Hor izonte no endereçowww.eficienciamaxima.com.br e tambémno site de O Debate (www.odbate.com.br)

O sol é a estrela mais pró-xima da Terra. É por isto quenós vemos sua luz e sentimoso seu calor tão forte. Ele é afonte de energia responsávelpor todas as formas de vida nonosso planeta: plantas, ani-mais, o homem, enfim, tudo.

Só para se ter uma idéia, osol envia, em menos de umahora, o equivalente a toda ener-gia que a humanidade conso-me em um ano. É bom lembrarque a energia solar é renová-vel, não poluente e abundanteno Brasil, face às suas caracte-rísticas de país intertropical.Aliás, o Brasil recebe mais ra-diação solar do que países quetem liderado o mercado mun-dial em utilização de energiasolar, como Alemanha, Espa-nha, Estados Unidos e Japão.

Uma das utilizações maissimples da energia solar, sobforma de calor a baixa tem-peratura, é o aquecimento deágua até 40ºC, para residên-cias, empresas e no campo.Este tipo de fonte é denomi-

nado “energia solar térmica”e está se popularizando noBrasil, principalmente emMinas Gerais.

Outra fonte de energia do solé sua luz que produz eletrici-dade. Essa energia é chamadade “solar fotovoltaica”. É pro-duzida pela conversão da luzsolar em energia elétrica atra-vés do uso de módulos fotovol-taicos ou painéis fotovoltaicosque são interligados entre si.

A eletricidade gerada é emcorrente contínua que precisaser convertida em corrente al-ternada, por um equipamentodenominado inversor de fre-qüência (ver foto na página 8),para que possa ser utilizada pelamaioria dos aparelhos elétricosde nosso dia-a-dia que operamem corrente alternada.

Estes geradores solares sãonormalmente instalados emtelhados de casas e topos deedifícios, podem também sermontados no solo e em facha-das, integrados a arquiteturadas mais variadas formas.

O QUE É UM SISTEMAFOTOVOLTAICO?

étrica a partir do sola Máximaa Máximaa Máximaa Máximaa Máxima

O Debate

o Horizonte - Março de 2010

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Eficiência MáximaEficiência MáximaEficiência MáximaEficiência MáximaEficiência Máxima

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Poste gera suaprópria energia

O inventor FernandoAlves Ximenes, de Forta-leza, desenvolveu o pri-meiro poste híbrido quese tem notícia. O equipa-mento, que gera energia apartir da iluminaçãosolar e velocidade dosventos, já está em plenofuncionamento no PalácioIracema, em caráterexperimental.

Na extremidade doposte de 12 metros, foicolocado um avião feitocom o mesmo material dasaeronaves comerciais,composto por célulassolares de silício paracaptar a luz do sol ehélice eólica frontal. Elegira 360 graus de acordocom a direção do vento.Ambas as energias reno-váveis são somadas etransmitidas para abateria suspensa, que temcapacidade de armazena-mento de 70 horas - omesmo que sete noites.

Um carro 100% movido a energia solar é a proposta da IC Green Energy, unidade daempresa israelense Israel Corp. O carro será desenvolvido pela holding Better Place LLC, domilionário Shay Agassi, da qual a Israel Corp faz parte.

O projeto Better Place visa ainda construir centenas de postos de reabastecimento e,com a parceria da montadora Renault, substituir em poucos anos a maior parte da frotaisraelense por modelos a energia elétrica.

Mais um carro solar

Até USButilizaenergia solar!

O Illumi-Charger é umcarregador que funcionaem qualquer eletrônico quepossui entrada USB. Elefica embutido na paredecomo uma tomada comum,mas a grande diferença éque não necessita ser co-nectado à rede elétrica. Eleutiliza a energia geradapelo excesso de iluminaçãoartificial ou natural, o mes-mo conceito das calculado-ras escolares.

A energia absorvida ficaarmazenada em uma bateriae assim, o equipamento estásempre pronto para carregarcelulares, MP3 players, câme-ras digitais, entre outros.Outra vantagem é que os car-regadores padrões se torna-rão desnecessários. Alémdisso, a energia utilizada paracarregar os eletrônicos serátotalmente gratuita.

Em 2009 a quantidadede aparelhos com entradaUSB que eram carregadoscom energia elétrica nomundo chegou a 4,6 bilhõesde celulares, 1 bilhão deMP3 Players e 3 bilhões decâmeras digitais.

O Planet Solar, um catamaran de 30 metros de comprimen-to por 15 metros de largura com 470 m2 de painéis solares eautonomia para navegar 1000 km sem sol, quer ser o primei-ro barco movido a energia solar a dar a volta no planeta.

O barco de 60 toneladas consegue 120 kW de energia, sen-do que a média de consumo do motor fica em torno de 20 kW.Viajando a 15 km/h, ele precisa de apenas três funcionários ecomporta até 200 passageiros.

Durante 2010, o barco fará um tour pela Europa, que servi-rá também como teste. Em abril de 2011 ele inicia a volta aomundo, com paradas estrategicamente escolhidas ao longo dalinha do Equador (onde a incidência dos raios solares é maior).

Serão 40 mil km percorridos em 140 dias, cruzando o Atlân-tico, o Canal do Panamá, o oceano Pacífico, Índico e o Canal deSuez para chegar ao Mediterrâneo.

A volta ao mundoem 140 dias

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Desenvolvido pelo designer búlgaro Krasimir Emilov Ase-nov e movido por eletricidade, o Rollersphere é um carro- con-ceito que terá, além da sua bateria, um sistema de obtenção deenergia solar. O carro, equipado com um pneu que utiliza osistema de esteiras e motores independentes, comuns aos tan-ques de guerra será controlado por um joystick.

Para fazercurvas, incli-na-se para olado deseja-do. O exteriorserá feito dematerial leve,carbono outitânio, en-quanto ummetal maisresistente é oresponsávelpela estrutu-ra interna doveículo.

Parece mas não é...

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Café pequeno/RCafé pequeno/RCafé pequeno/RCafé pequeno/RCafé pequeno/República dos bodesepública dos bodesepública dos bodesepública dos bodesepública dos bodes

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1Jornal O DebateEdição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

Café SocietyCafé SocietyCafé SocietyCafé SocietyCafé SocietyMaurício de Thormes

NÚCLEO ASSISTENCIALCAMINHOS PARA JESUS

E-mail: [email protected] - Home Page: www.gold.com.br/~nucleo

Rua José Ferreira Magalhães, 341 -Floramar - CEP 31.765-760

Belo Horizonte - MG Caixa Postal1622 - CEP 30.161-970

Tel: (31) 3434-7373 / 3434-6494 - Fax:(31) 3434-6499

(0800-315600)Rod. BR 040 - s/n - Km 547 - Jd. Canadá - Nova Lima - Tel: 3541-6193 / 35813466

A vida contemporânea criou em muitas pessoas, acometi-das pelo stress, o hábito de ingerir inadequadamente todotipo de comprimidos. Mas o preço costuma ser caro: entre asvítimas conhecidas, nas últimas décadas, estão muitos ar-tistas, entre eles Marilyn Monroe, Judy Garland, Elvis Pres-ley, Jimmy Hendrix, Michel Jackson, Brittany Murphy eoutros. Está na hora de se fazer uma campanha séria paraevitar esse problema, assim como acontece em relação aocigarro. E seria bom incluir também as bebidas alcoólicas,misteriosamente poupadas quando se trata de práticas rui-nosas à saúde. Por que será?

Comprimidos no armário

O príncipe William, da Inglaterra, mesmo sabendoque tem que cumprir o protocolo, parece pouco avontade a cumprimentar o líder Maori, em visita àNova Zelândia.

Cumprimento diferente

No inicio deste ano, o cirurgião plástico Ivo Pitanguivisitou, em Belo Horizonte, o Colégio Pedro II, ondeestudou. “Não tive que puxar nada da memória. Asrecordações se impuseram no momento em que batios olhos em minha velha escola” disse ele.

A emoção de Ivo Pitangui

Júlio Rego já preparoudrinques para CarmenMiranda e foi amigo deTom Jobim. Ex-diretor debanco, em apenas umano torrou em Londresuma indenização milio-nária. Apreciador decharutos cubanos, éconsiderado a antítese donouveau riche. Foi assimdefinido pelo embaixadorMarcos Azambuja: “É oárbitro de elegância,como Petrônio foi naRoma antiga”.

Foi neste escritório queo inglês Charles Darwinescreveu a teoria daEvolução Natural, nacasa da família emKent, Inglaterra. Asobrinha dele, SarahDarwin, tambémbióloga, passourecentemente peloBrasil, em viagem dereconstituição histórica.

Um localhistórico

De volta a Wall Street -o filme Wall Street -Poder e cobiça - fezuma crítica avassaladorada disneylândia dosespeculadores norte-americanos, terra deninguém, em quefortunas são feitas edesfeitas do dia para anoite, ao sabor daespeculação. O sucessofoi tanto que odiretor Oliver Stonedecidiu repetir a dose.ele se diz chocadocom o que viu: “É ocolapso da nossasociedade”. MichaelDouglas está de volta,como o especuladorGordon Gekko

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Muraí Caeta-no, MárcioLacerda,Prefeito deBelo Horizon-te e AnselmoMattos,Secretário deTurismo eCultura dePirapora-MG

Da esquerda para a direita - Manoel Costa, Secretáriode Estado de Assuntos Extraordinários da ReformaAgrária, Wanderley Avilla, do Tribunal de Contas deMG, Murai Caetano, Diretor do SAFZB, AntônioRoberto, Deputado Federal e Roberto Messias Franco,Presidente do Ibama, na inauguração do Aquário deBelo Horizonte

Beagá ganha AquárioWENDERSON CARDOSO

WENDERSON CARDOSO

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EspecialEspecialEspecialEspecialEspecial

EM 1953, O DEBATE PUBLICOU A PÁGINA ABAIXO PREVENDO A UTILIZAÇÃO INTENSA DE ENERGIA SOLAR. AGORA, 57 ANOS DEPOIS,O JORNAL MAIS UMA VEZ PUBLICA UMA REPORTAGEM NAS PÁGINAS 8 E 9 DA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA APARTIR DO SOL, INÉDITO EM BELO HORIZONTE, QUE VAI FORNECER ENERGIA LIMPA PARA UMA RESIDÊNCIA. VEJAM TAMBÉM COMO ERAA PUBLICIDADE DAS EMPRESAS MINEIRAS.

O Debate há 57 anos passados...

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Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

Uma das grandes vanta-gens dos smartphones, e a ca-racterística que mais osaproximam dos computado-res, é a possibilidade de ins-talação de aplicativos.

Aplicativos são softwarescriados e desenvolvidos espe-cialmente para funcionar emsmartphones. Assim como ossoftwares que encontramospara PCs aplicativos são de-senvolvidos para todo o tipode utilidade, ou inutilidade,que possamos imaginar. Bas-ta navegar rapidamente pelaloja de aplicativos do seusmartphone, provavelmente

A Anatel, Agência Nacio-nal de Telecomunicações, estádiscutindo com as operadorasbrasileiras a regulamentaçãodas Operadoras Virtuais noBrasil, MVNOs da sigla eminglês para Mobile Virtual Ne-twork Operators.

MVNOs são empresas queprestam serviços de telefo-nia celular utilizando a es-trutura de operadoras reais.Basicamente as MVNOs alu-gam parte da estrutura deuma operadora real e ven-dem serviços de telefoniaagregando valor através deuma marca forte, segmenta-ção de mercado, ofertas di-

Operadoras virtuaisrecionadas a um público es-pecífico e qualidade no aten-dimento. Sucesso nos Esta-dos Unidos onde marcascomo ESPN e Virgin criaramsuas operadoras virtuais eoferecem serviços de telefo-nia, este modelo está ge-rando bastante polêmicaaqui no Brasil.

As operadoras alegam queo mercado de telefonia móvelbrasileiro ainda não é madu-ro o suficiente para a exis-tência de MVNOs enquanto aAnatel entende que isso se-ria benéfico para o mercado,para os consumidores e paraas próprias operadoras.

Preocupada com os resul-tados que isso pode trazer aOi contratou uma empresa deconsultoria, a LCA Consulto-res, que após avaliar a pro-posta de regulamentação daAnatel concluiu que a imple-mentação de MVNOs no Bra-sil neste momento pode invia-bilizar de uma vez por todaseste modelo. Já os técnicos daAnatel acreditam que como modelo de operadoras vir-tuais as operadoras reais po-derão focar seus investimen-to na ampliação e evolução daestrutura e deixar que as em-presas de varejo invistam ematendimento ao cliente.

ele tem uma, para encontrardesde aplicativos que simu-lam sons de puns até aplica-tivos para realizar cálculos fi-nanceiros ou navegar atravésde seu GPS.

Empresas e entusiastas detodo o mundo criam aplicati-vos para smartphones e os dis-ponibilizam nas lojas paraserem baixados gratuitamen-te ou a um valor determina-do. Úteis ou inúteis, aplicati-vos são essenciais para quevocê consiga usufruir ao má-ximo do seu smartphone. Asfabricantes de smartphonesincentivam o desenvolvimen-

to de aplicativos através deconcursos, feiras, eventos epremiações para os criadoresdestes pequenos, mas precio-sos, softwares.

Empresas brasileiras tem sedestacado nesta área criandoaplicativos criativos, de altaqualidade e adequados a nos-sa realidade. Aplicativos queensinam a economizar ener-gia elétrica, degustar e produ-zir cerveja e até auxiliam naescolha entre álcool ou gaso-lina foram criados por empre-sas brasileiras e podem serbaixados nas lojas de aplica-tivos da Apple e Nokia.

Aplicativos para tudo

A norte americanaResearch in Motion(RIM), líder do merca-do de smartphonesnos Estados Unidos,está de olho no merca-do brasileiro.

A fabricante do Bla-ckberry, smartphonecom foco corporativo epreferência entre osexecutivos, anunciouna última semana quepassará a fabricar omodelo BlackberryCurve 8520 no Brasil.

A RIM reconheceo Brasil como líderna América Latinae aposta em umcrescimento de100% do nosso mer-cado em 2010.

Atenta às caracte-rísticas do mercadobrasileiro a norte ameri-cana elegeu o modelo Curve8520 por ser o mais baratoem seu portifólio e o únicoque não é voltado para o pú-blico corporativo. O Curve8520 possui teclas exclusivaspara seus recursos multimí-dias, característica de apare-lhos de sucesso de suas con-correntes Nokia e Sony Eric-son, e foi o campeão de ven-das da fabricante no Brasilnos últimos seis meses.

Segundo seus represen-tantes o objetivo da RIM éfacilitar a logística de dis-tribuição de seus aparelhos

Blackberry brasileiro

no Brasil e no restante daAmérica do Sul. Encomen-das de operadoras brasilei-ras podem demorar até trêsmeses atualmente devido abaixa capacidade de produ-ção da fabricante.

A RIM pretende ainda ini-ciar, em curto prazo, a vendadireta ao consumidor atravésde parcerias com empresas devarejo como Casas Bahia,Ponto Frio e Fnac.

Para que possamos usu-fruir plenamente dos recur-sos de nossos smartphonesprecisamos de aplicativos eacesso a internet.

Com o lançamento das re-des 3G as operadoras cria-ram ofertas de planos quepermitiam acesso, as vezesilimitado, a internet atravésde suas redes. Os planos dedados surgiram em todas asoperadoras e cada umaapresentou seu diferencial.Preço, velocidade de acessoou facilidade para contrata-ção, cada operadora apostouem uma forma de conquis-tar clientes.

Hoje alguns aspectos mu-daram. As operadoras em todoo mundo perceberam que nãoconseguirão ampliar sua in-

Planos de dadosfra-estrutura na mesma ve-locidade que o número desmartphones está crescendo,aumentando conseqüente-mente o número de clientesacessando a internet atravésde suas redes. O assunto estásendo amplamente discutidoe algumas soluções já come-çam a aparecer.

No Brasil, as operadorascomeçam a abandonar planosilimitados e estão criandoofertas de planos pré-pagos,com cobrança por dia e outrosmodelos que atendam bem àsnossas necessidades sem so-brecarregar suas redes.

Vale a pena ficar atentoporque sempre que há mu-danças nas ofertas a concor-rência é acirrada e boas pro-moções costumam surgir.

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14 Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

Barbadas & ButinadasBarbadas & ButinadasBarbadas & ButinadasBarbadas & ButinadasBarbadas & Butinadas

" Dois amigos conversavam quando um vira-se para o outro e diz:- Você me disse que passa todas as noites na casa de sua garota. Por que não secasa logo com ela?E o amigo:- Já pensei nisto, mas se eu me casar com ela, onde é que eu vou passaras noites?

" Quando um “broto” espetacular passou em frente à uma obra, um dos peõesnão se conteve:- Como é, beleza? Pode ser ou tá difícil?E o broto:- Está difícil. Papai vendeu todas as carroças na semana passada!

" O senhor Joaquim está feliz, satisfeito com o aproveitamento do filho nogrupo escolar. Há dias, para experimentá-lo, perguntou-lhe:- Meu filho, qual o plural de filho?E o menino, deitando sabedoria:- É gêmeos, papai!

" Ao ver seu garoto chegar da escola, o pai dado a sabe tudo, perguntou-lheinteressado:- Qual foi a lição de aritmética de hoje, filho?- Procurar o máximo divisor comum, responde o garoto.- Puxa! Desde os meus tempos de escola que eu o procuro e não o encon-trei até hoje!

RapidinhasA A A A A PROPPROPPROPPROPPROPAAAAAGANDGANDGANDGANDGANDAAAAA ÉÉÉÉÉ AAAAA ALMAALMAALMAALMAALMA DODODODODO NEGÓCIONEGÓCIONEGÓCIONEGÓCIONEGÓCIO

“O que mais meatormenta em

relação às tolices deminha juventude,

não é havê-lascometido... é sim

não poder voltar acometê-las.”

Áries - A situação não comporta escolha. Acei-te logo o lugar que lhe ofereceram. Você não temcompetência para conseguir coisa melhor. A mo-rena vai exigir ação de paternidade. Você não es-capa dessa. Seu caso só será resolvido por um ve-terinário. Não espalhe não.

Touro - Não assuma o compromisso. Você nãoentende do assunto. A garota já sabe de tudo. Ojeito é sumir pra Transamazônica. Não se preocu-pe. Você ainda tem alguns meses pela frente.

Gêmeos - Aprenda, pelo menos, rabiscar seunome. Depois, candidate-se ao emprego. Nãoadianta apelar para a ignorância. A morena játem outro em seu lugar. Diga adeus aos paren-tes e amigos. Sua hora se aproxima.

Câncer - Dê um jeito na sua vida antes quealguém faça isso por você. Sua mulher trabalhae você vive às custas dela. Seja precavido. O paidela já está a fim de mandar você para o “xilin-dró”. Aproveite este mês, o próximo pode naoexistir para você.

Leão - Vá em frente. A Polícia já descobriuseus planos subversivos. Leve a garota com você.Ela também é vigarista e vai lhe ser útil. Tudobem para o seu lado. O pior virá depois.

Virgem - Tome jeito moço. Não fique rondan-do o cofre forte da firma. Cuide melhor da mulherque você tem em casa. Você não merece coisa me-lhor. Cuide de seu pulmão direito, porque o es-querdo não lhe serve mais.

Libra - Não perturbe os outros, fique nasua para não ser incomodado depois. Ela dis-se que vai ligar as trompas. Aí cê viu, né?Jaula aberta... Dias nefastos pela frente, su-jeitos a acidentes. Cuide-se, do contrário vaisacabar no estaleiro.

Escorpião - Semana difícil, dificuldades finan-ceiras e complicações com colaboradores e clien-tes. Tome coragem, ela já está perdendo a calmae a fila atrás de você tá crescendo. Procure umpsiquiatra, do contrário sua “moral” vai conti-nuar no chão.

Sagitário - Aguarde mais um pouco. Todos temsua chance, um dia. Não diga a ninguém o tipo demulher que você arranjou. Ela compromete suareputação. Não deixe para depois o que você podefazer hoje. Morra logo.

Capricórnio - Você está necessitando de umasférias. De preferência na Pinel. O seu casamentocom aquela viúva, vai ser um vexame, mas emcompensação você vai sair da “pitimba”. Não fi-que esperando pela morte da megera de sua mu-lher. Você poderá pifar antes dela.

Aquário - Não adianta tentar, uma nova chancecom o chefe. Você pisou na bola dando aquele des-falque. Deixe a mania de policiar sua mulher. Vocêverá coisas que não deseja ver. É o fim, amigo.Não há mais jeito para o seu caso.

Peixes - Você é teimoso. Ainda não desco-briu que escolheu uma profissão errada? Jáera tempo de você desconfiar das visitas do pri-minho dela. Abra os olhos, rapaz. Se o médicomandou você fazer regime, obedeça. Seu fimestá próximo.

Conversa entre mortas- O que aconteceu com você?- Morri congelada.- Ai que horror!!! Deve ter sido horrível! Como é mor-

rer congelada?- Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios,

depois as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelan-do... Mas, depois veio um sono muito forte e eu perdi a cons-ciência.. E você, como morreu?

- Eu?????? Morri de ataque cardíaco.- Eu estava desconfiada que meu marido estava me traindo.

Então, um dia cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto eele estava só na cama, calmamente assistindo televisão. Aindadesconfiada, corri até o porão para ver se encontrava algumamulher escondida, mas não encontrei ninguém... Depois, corriaté o segundo andar, mas também não vi ninguém. Então, subiaté o sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive um ataquecardíaco e caí morta.

- Puxa, que pena... Se você tivesse procurado no freezer, nósduas estaríamos vivas!

Defendendo um ladrão acusado de arrombamento, um advo-gado ficou penalizado com o seu constituinte, dizendo-lhe:

- Quando você sair da cadeia, quero ajudá-lo.E o ladrão:- Nós podemos agir juntos dr. O senhor ficará de vigia, en-

quanto eu ataco.

Álcool

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5Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

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Presente de Netuno

A prefeitura de Belo Horizonte,por meio da Fundação Zoo-Botânicade Belo Horizonte inaugurou oAquário da Prefeitura - Bacia do RioSão Francisco, maior aquáriotemático do Brasil.

Considerada como “a grandeatração de BH”, o Aquário teveinvestimentos na ordem de R$5,5milhões. Um presente muito espera-do e aplaudido pelos mineiros.

O Rio São Francisco é dono da 3ªbacia hidrográfica do Brasil e a 1ªcontida inteiramente em territóriobrasileiro. Sua extensão é de 2,7 milquilômetros e, em Minas Gerais ,estão inseridos 36,8% dela.

Os visitantes, estudantes epesquisadores terão a oportunida-de de conhecer diferentes espéciesde peixes e obter informaçõessobre a biodiversidade existenteno Rio São Francisco. Entre osdestaques da ictiofauna (conjuntode peixes de uma região ou ambi-ente) do rio São Francisco quepoderão ser conhecidos e aprecia-

O AQUÁRIO DA

PREFEITURA % BACIA

DO RIO SÃO

FRANCISCO, MAIOR

AQUÁRIO TEMÁTICO

DO BRASIL FICA NO

JARDIM ZOOLÓGICO,NA AV. OTACÍLIO

NEGRÃO DE LIMA,8000, NA

PAMPULHA. OHORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO É DE

TERÇA A DOMINGO,DAS 9H ÀS 16H.INFORMAÇÕES (31)3277-7191.

dos no novo espaço estão suru-bins, dourados, curimatãs, ma-trinxãs e outras espécies.

Resultado de uma parceria entrea Prefeitura e o Ministério do MeioAmbiente, as obras do aquáriocomeçaram em 2006, com a meta depromover a conservação da vidaaquática do Rio São Francisco pormeio de exibições dos ecossistemas ede sua interpretação, educação epesquisa. Ao longo dos últimos trêsanos, outros parceiros adotaramesta ideia, como Cemig, Codevasf,Copasa, Epamig, Instituto Estadualde Florestas (IEF), Sesc, PrefeituraMunicipal de Pirapora, Sociedadedos Amigos da Fundação Zoo-Botânica e Instituto Terra Brasilis.

O AQUÁRIOO Aquário São Francisco conta

com 1200 peixes de 50 espécies; 22tanques nos dois pavimentos com 1milhão de litros de água; espéciescomo pirambeba, piau-três-pintas,

Wenderson Cardoso

mandi prata, cascudo e surubim,além de ter capacidade para 450 millitros de água, representando um“braço” do Rio São Francisco, comuma cenografia que apresenta tantoa margem quanto o fundo do rio.

Para receber os peixes, foirealizada uma sofisticada ambien-tação com pedras, areia e casca-lho, pedaços de madeira curtidos,além de plantas aquáticas. NoAquário São Francisco (TanqueMaior), a cenografia contou compeças moldadas em resina e emfibra de vidro, e pintadas comtinta especial. Assim, os visitantestêm a impressão de ver a estruturade níveis que compõem um leito derio, inclusive com sua gradação decores e texturas.

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6 Jornal O Debate

Edição Número: 2485 - Belo Horizonte - Março de 2010

BebidasBebidasBebidasBebidasBebidas

1935: Surge a cerveja em lata

Antes da introdução do pagamen-to de depósito para bebidas emembalagens descartáveis, cerca deseis bilhões de bebidas emlata chegaram a ser consumidasanualmente pelos alemães, aumen-tando a enorme montanha de lixoda sociedade moderna.

Testes provaram que a embala-gem de metal em nada modifica ogosto da bebida e, além disto, amesma marca de cerveja é maisbarata em lata do que em garrafa.Assim, aumentou cada vez mais onúmero de adeptos da bebidaenlatada. O perfil do seu consumi-dor é claro: ele pensa de formaprática e procura economizar nassuas compras.

CULTURA SUBVERSIVAJürgen Kron, autor de um livro

sobre cerveja enlatada, afirma: “Acerveja em lata é coisa para aspessoas que têm uma concepçãocultural subversiva. A lata éodiada pelos ecologistas e adoradapelas pessoas que ainda têm umaestreita ligação com a própria

NOS ESTADOS UNIDOS, A

CERVEJA EM LATA

COMEÇOU A SER

PRODUZIDA NO DIA 24 DE

JANEIRO DE 1935. DE

FÁCIL TRANSPORTE,DESCARTÁVEL, E SEM

EXIGIR VASILHAME, A

NOVA EMBALAGEM LOGO

SE IMPÔS ENTRE OS

AMERICANOS

juventude, com a cultura proletá-ria, com um clube popular defutebol como o Schalke 04, com arebelião e que sempre tiveramatritos com os pais.”

Ele estudou muitos consumidoresde cerveja em lata e chegou à con-clusão de que, sem a bebida enlata-da, seria impensável um dos gran-des movimentos socioculturais doséculo 20: desde o começo, a lata decerveja foi um dos pilares de susten-tação da cultura dos motoqueiros.Ela é leve, pequena, facilmentedescartável e não traz o risco deferimento com cacos de vidro.Nenhuma revolução púbere contraas regras de bom-tom à mesa temmuita graça sem a bebida enlatada.

FORMA DE PROTESTOCultura underground, subversão

e literatura – estes conceitos levamdiretamente ao autor americanoCharles Bukowski: “Tudo na minhamão, que empunha a lata de cerveja,é triste, até mesmo a sujeira debaixodas minhas unhas; esta mão rígidacom a mão de uma máquina. Masnão: a pressão mágica com que ela sefecha em torno da lata de cerveja é amesma que parte das raízes e empur-ra um gladíolo da terra, em direção àluz e ao sol, e que faz a cerveja fluirpara dentro de mim.”

Este texto lírico da literaturaunderground seria impensável sema invenção do fabricante americanode cerveja George Newman. No dia24 de janeiro de 1935, ele lançouao mercado a primeira cervejaenlatada, em Richmond, no Estadode Virginia. Em pouco tempo, ademanda superou as suas previsõesmais otimistas. Na Alemanha, afirma Schmalbach-Lubeca produziua sua primeira cerveja em lata noano de 1937.

Na época, as latas ainda eramabertas da mesma maneira como asgarrafas: arrancando a tampinha demetal com uma chave. Ainda tarda-ria a invenção da argola (ring pull)que é puxada, abrindo a lata semuso de ferramenta adicional.

D WD WD WD WD W-----W O R L DW O R L DW O R L DW O R L DW O R L D . D ED ED ED ED EDEUTSCHE WELLEDEUTSCHE WELLEDEUTSCHE WELLEDEUTSCHE WELLEDEUTSCHE WELLE