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RIT – RELATÓRIO DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

CLIENTE: TREVISA INVESTIMENTOS

RAT: Data: Contato em campo: Folha: Nº 3519 28/08/2015 Sr. Ezequiel 1/19

Eletromax Soluções Elétricas Comerciais Ltda. Rua Almirante Tamandaré Nº 136 Niterói – CEP 92110-380 Canoas/ RS. Fone/Fax: (51) 3475-4700. Visite o nosso Site: www.eletromax.com.br – e-mail: [email protected]

PARA: TREVISA INVESTIMENTOS

ATT: SR. Márcio Nahra

FONE: (51) 9807 3304

E-MAIL: má[email protected]

PROTOCOLO ENTREGA DE DOCUMENTO

Tipo de Documento:

Relatório de Manutenção Preventiva Relatório de Análise de Energia

Relatório de Inspeção de Rota Relatório de Atendimento Técnico

X Relatório de Inspeção Termográfica Outros:

Observações:

Entregamos o documento acima mencionado para vossa análise e providências.

Local e Data Assinatura do Cliente

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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

TREVISA INVESTIMENTOS

AGOSTO, 2015







SUMÁRIO

PROTOCOLO ENTREGA DE DOCUMENTO..............................................................................01

CAPA RELATÓRIO TERMOGRAFIA.........................................................................................02

DADOS EMPRESARIAIS.........................................................................................................04

CONCLUSÃO................................................................................................................................05

REFERÊNCIAS NORMATIVAS..................................................................................................06-10

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO TÉCNICA.............................................................................11-12

EQUIPAMENTOS INSPECIONADOS...................................................................................13- 14

CRITICIDADE DE TEMPERATURAS.........................................................................................15

CONCLUSÃO ESPECÍFICA.......................................................................................................16

DICAS DE TERMOGRAFIA......................................................................................................17

ANEXO CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO.........................................................................18-19







PARA: TREVISA INVESTIMENTOS

ATT: SR. Márcio Nahra

FONE: (51) 9807 3304

E-MAIL: má[email protected]

Prezado senhor,

Conforme combinado, executamos no dia 28 de agosto de 2015, INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA na Entrada de

Energia, Subestação Transformadora, QGBT, e Quadros Parciais do CENTRO EMPRESARIAL TREVISA, sito na Av. Padre

Cacique, nº 320, no município de Porto Alegre – RS.

Os serviços realizados e os testes executados encontram-se descritos em folhas, fotos e planilhas anexas, com

comentários e recomendações, sendo que a omissão de comentários implica em condições satisfatórias de operação dos

equipamentos.

Sendo o que tínhamos para o momento, subscrevemo-nos;

Atenciosamente,

Maicon de Souza Joaquim Anderson Borges dos Santos Sérgio Artur Schafer

Supervisão – CREA RS200435 Técnico Manut. Preditiva Engº Eletricista – CREA 27387







CONCLUSÃO DA INSPEÇÃO

Sugerimos a realização de manutenção corretiva nos equipamentos com temperaturas

anormais listados neste relatório, exceto os equipamentos cuja correção/manutenção já foi realizada

imediatamente após a inspeção.

Os equipamentos assinalados como “IMEDIATOS”, deverão receber atenção recíproca a

recomendação, pois apresentam valores de temperatura que já ultrapassam limites estipulados por

normalização.

Equipamentos listados como “PROGRAMÁVEIS”, deverão receber atenção assim que haja

programação disponível para manutenção.

Equipamentos denominados como em “OBSERVAÇÃO”, deverão sofrer análises periódicas para

confirmação, ou evolução da sua situação irregular.

Usamos como parâmetros de análise também, o GRAU FUNCIONAL que se descreve, o setor ou

área que atende na planta, onde pode ser:

GLOBAL onde necessita de desligamento geral de toda planta.

SETORIAL onde necessita de desligamento parcial por um setor.

LOCAL onde necessita de desligamento em próprio equipamento, por exemplo.

Critérios descritos em anexo abaixo, bem como, a visualização em campo dos equipamentos,

levando em consideração a influência que cada componente representa para o sistema de energia ao

qual é destinado. Faz-se necessário também, o emprego da experiência adquirida por nossos técnicos

ao longo de suas inspeções. Todos nossos técnicos possuem cursos específicos à área em que atuam.

Desde já, colocamo-nos a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas a respeito de nossos

serviços, sempre que for necessário.







REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DEFINIÇÕES







REFERÊNCIAS NORMATIVAS

- ABNT NBR 15424, Ensaios não destrutivos – Termografia – Terminologia.

- ABNT NBR 15572, Ensaios não destrutivos - Termografia por infravermelha - Guia para inspeção de

equipamentos elétricos e mecânicos.

- ABNT NBR 15718, Ensaios não destrutivos — Termografia — Guia para verificação de termovisores.

- ABNT NBR 15763, Ensaios não destrutivos - Termografia - Critérios de definição de periodicidade de

inspeção em sistemas elétricos de potência.

- ABNT NBR 15866, Ensaios não destrutivos - Termografia - Metodologia de avaliação de temperatura

de trabalho de equipamentos em sistemas elétricos.







PRINCÍPIOS DA TERMOGRAFIA

Esta técnica de inspeção permite a obtenção de imagens térmicas de componentes, chamadas

termogramas, onde se torna então possível analisar os níveis isotérmicos (calor) distribuídos em

componentes e equipamentos elétricos. É realizada com os equipamentos e sistemas em pleno

funcionamento, de preferência nos períodos de maior demanda, quando os pontos deficientes

tornam-se mais evidentes, possibilitando a formação do perfil térmico dos equipamentos e

componentes nas condições normais de funcionamento no momento da inspeção.

1.1 Aplicações

A termografia pode localizar pontos quentes, determinar a severidade do problema e ajudar a

estabelecer uma parada mais breve se necessário, para pode ser realizado o reparo. Ela é muito útil

quando se inspecionam componentes em interiores tais como: centro de controle de motores, painéis

elétricos em geral, conectores, disjuntores, seccionadoras, interruptores, motores etc. Adicionalmente

componentes em exteriores como subestações, mecanismos de desconexão em geral,

transformadores, conexões de cabos, linhas de transmissão, etc.

1.2 Benefícios

Detectar problemas em potencial e/ou que seguramente evoluirão para falhas nos sistemas

elétricos antes de uma parada forçada do equipamento ou da fábrica toda;

Redução da duração das paradas e dos reparos de emergência;

Redução do número de homens-hora gastos em manutenções preditivas por localizar com

exatidão as áreas que necessitam de intervenção, diminuindo ou até eliminando atuações em áreas

desnecessárias.







Minimizar os tempos e custos de parada programada por permitir que as peças de reposição

necessárias estejam disponíveis antes da parada, adquiridas sem pressa e muitas vezes por um preço

menor que durante as paradas de emergência;

Aumento significativo da vida útil dos equipamentos;

Aumento da eficiência dos programas de manutenção preditiva e preventiva;

Prevenção de acidentes, lesões pessoais e danos ao patrimônio da empresa.

1.3 Critérios para Equipamentos Aquecidos nas Instalações Elétricas, Transformadores e Motores

elétricos.

MÁXIMA TEMPERATURA ADMISSÍVEL (MTA)

Consideram-se como máxima temperatura admissível de componentes de diversos fabricantes,

valores indicativos obtidos através de ensaios e experiência em campo, de acordo com a classificação

abaixo:

ALTA TENSÃO

Componentes com tensão de trabalho acima de 1 kV.

MTA = (30ºC + Temperatura Ambiente).

Obs. Considerando-se o para-raios um equipamento de alto risco o seu MTA = (1ºC + Temperatura

Ambiente).







BAIXA TENSÃO

Cabos isolados e terminais MTA = 70ºC

Barramentos e Conexões (Cobre/ Alumínio) MTA = 100ºC

Contatos e Articulações de Seccionadoras e Disjuntores MTA = 100ºC

CORPOS DE FUSÍVEIS MTA = 100ºC

TRANSFORMADORES A ÓLEO

Carcaça e radiadores MTA = 90ºC

TRANSFORMADORES A SECO

Núcleo do transformador MTA = 150ºC

Obs.: A MTA pode variar conforme especificação de cada fabricante.

MOTORES ELÉTRICOS

Carcaça e Eixos MTA = 85ºC

EXEMPLOS:

CHAVE SECCIONADORA TRANSFORMADOR A ÓLEO TRANSFORMADOR A SECO

FUSÍVEL NH BORNE MOTOR ELÉTRICO







CRITÉRIOS

PARA AVALIAÇÃO TÉCNICA







Cálculo temperatura corrigida: (Temperatura medida – temperatura ambiente) = temperatura corrigida Exemplo: Temperatura medida = 80ºC Temperatura ambiente = 20ºC 80ºC - 20ºC = 60ºC Temperatura corrigida = 60ºC Cálculo para delta de temperatura: (Temperatura máxima medida – temperatura mínima medida) = Delta de temperatura Exemplo: Temperatura máxima medida =60ºC Temperatura mínima medida = 25ºC 60ºC - 25ºC = 35ºC Delta temperatura =35ºC Cálculo para grau crítico para manutenção: Grau funcional: Nível crítico para análise Local = 0,001 0,3 – 0,6 = Observação Setorial = 0,01 0,6 – 0,9 = Programada Global = 0,1>0,91 = Imediata

(Temperatura medida – Temperatura ambiente * Fator correção do vento * Fator de correção da carga + Temperatura ambiente / máxima temperatura admissível) = Nível crítico Exemplo: Temperatura máxima medida = 88ºC Temperatura ambiente = 20ºC Fator correção do vento = 1 Fator correção da carga = 1 Máxima temperatura admissível = 100ºC 88ºC - 20ºC * 1 * 1 + 20ºC / 100ºC = 0,88 = Programada Cálculo para Grau crítico: Nível crítico + grau funcional = Grau crítico Exemplo: Nível crítico = 0,88 Grau funcional =0,1 0,88+ 0,1 =0,98 = Imediata







EQUIPAMENTOS INSPECIONADOS

SETOR LOCALIZAÇÃO REFERÊNCIA EQUIPAMENTO CRITICIDADE

RAMAL DE ENTRADA AV. PADRE CACIQUE POSTE GLV OK

RAMAL DE ENTRADA AV. PADRE CACIQUE POSTE PARA-RAIO OK

RAMAL DE ENTRADA AV. PADRE CACIQUE POSTE BASE C OK

RAMAL DE ENTRADA AV. PADRE CACIQUE POSTE CONJ. CABO MUFLA OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO ESTACIONAMENTO CONJ. CABO MUFLA OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO ESTACIONAMENTO ESTRUTURA AT OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO ESTACIONAMENTO ISOLADORES OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO DISJUNTOR GERAL AT

ESTRUTURA AT OK


CHAVE SECCIONADORA FACA OK


ESTRUTURA AT OK


TP OK


DISJUNTOR AT OK


ESTRUTURA AT OK


ISOLADORES OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 03 ESTRUTURA AT OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 03 CHAVE SECCIONADORA FACA OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 03 FUSÍVEL HH OK


SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 03 TRAFO 300 KVA A ÓLEO OK

SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 03 CABOS BT OK



SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 04 FUSÍVEL HH OK












SETOR LOCALIZAÇÃO REFERÊNCIA EQUIPAMENTO CRITICIDADE




SUBESTAÇÃO 13.8 KV SUBSOLO CUBÍCULO 06 TRAFO 300 KVA A ÓLEO DESATIVADO

RECEPÇÃO TÉRREO CORREDOR QGBT OK

RECEPÇÃO TÉRREO CORREDOR QD. SERVIÇOS CONDOMÍNIO OK

RECEPÇÃO TÉRREO CORREDOR QD. AUX. ADUBOS TREVO OK

5º ANDAR INTERNO CORREDOR QD. TORRE RESFRIAMENTO 5º PAV OK

5º ANDAR INTERNO CORREDOR QD. – 5 – 5º PAV OK



3º ANDAR INTERNO CORREDOR CD. 1 SS OK

2º ANDAR INTERNO CORREDOR CD. TELEX/TELEF./AUDITÓRIO 2º PAV OK







CRITICIDADE GERAL DE TEMPERATURAS

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

00

0

Núm

ero

de

Res

ulta

dos

Relação de Resultados

Imediatos

Programados

Observações







CONCLUSÃO ESPECÍFICA

FORAM INSPECIONADAS PROVÁVEIS CONDIÇÕES IRREGULARES DE TEMPERATURA BEM COMO VERIFICAÇÃO DE CONSUMO DE CARGA (CORRENTE) INVESTIGANDO POSSIVEIS DESBALANCEAMENTOS

E SATURAÇÃO EM EQUIPAMENTOS.

NADA DE RELEVANTE SE OBSERVOU DESCARTANDO NECESSIDADE DE REGISTROS JUNTO A ESSE RELATÓRIO.

NÃO FORAM ENCONTRADOS PONTOS DE AQUECIMENTO CONSIDERÁVEIS OU QUE MERECESSEM

ATENÇÃO POSTERIOR JUNTO A ESTE RELATÓRIO.

RECOMENDAMOS REALIZAÇÃO PERIÓDICA DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA.







TERMOGRAFIA, MANUTENÇÃO INTELIGENTE!

Verifique e corrija sempre os pontos de aquecimento apontados pelo inspetor

termográfico.

Isto significará o cumprimento total ao qual se destina a inspeção.

Escolha sempre inspetores com cursos qualificados.







ANEXO CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO

UTILIZADO NA INSPEÇÃO



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