Trabalho Ergonomia

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Documento de conformidade a Norma Regulamentadora 17 *Portaria n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 do Ministério do Trabalho. ELABORADOR POR: Caio de Meira Guimarães – Engenheiro de Produção Mecânica

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Trabalho sobre a NR 17.Ergonomia no trabalho.

Transcript of Trabalho Ergonomia

Anlise Ergonmica do Trabalho

Documento de conformidade a Norma Regulamentadora 17

*Portaria n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 do Ministrio do Trabalho.ELABORADOR POR:

Caio de Meira Guimares Engenheiro de Produo MecnicaRaul Fernando Pelegrini

Engenheiro Agrnomo

Sumrio

1. Introduo2. Metodologia e Equipamentos utilizados3. Identificao da empresa 4. Anlise da demanda5. Bases legais - NR 176. Anlise Antropomtrica

7. Postos Ergonomicamente Analisados

Registro Visual do posto

Materiais e Cargas Manuseadas

Descrio geral da tarefa

Antropometria ou Dimensionamento dos colaboradores

Principais aspectos de dificuldades referidos pelos operadores

Sequncia de aes tcnicas, situaes ergonomicamente inadequadas

Indicadores de Conforto/Queixas Dolorosas

Registro Visual e Dimensionamento do Posto

Fatores Complementares

Fatores de Organizao do Trabalho

Observaes e Evidncias

Identificador

Instrumentos de Avaliao Complementar

Critrio de Prioridade e Conduta Administrativa:

Mensurao do Risco Ergonmico

Medidas de Melhoria Ergonmica8. Concluses

9. Recomendaes10. Responsabilidade Tcnica

11. Qualificao Tcnica

12. Referncias Bibliogrficas 1. Introduo

A ergonomia, segundo Wisner (apud Santos & Filho, 1997) o conjunto dos conhecimentos cientficos relativos ao homem e necessrios para a concepo de ferramentas, mquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o mximo de conforto, de segurana e de eficcia.

A meta principal da ergonomia contempornea visa humanizao do trabalho, podendo ser obtida com adaptao das condies laborais de acordo com as caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, tornando possvel um desempenho eficiente na atividade a ser executada. Para atingir esse objetivo, a ergonomia baseia-se em conhecimentos que envolvem a anatomia, a fisiologia, a biomecnica, a antropometria, a psicologia, a sociologia, a engenharia, o desenho industrial, a informtica, e a administrao (FEDERIGHI, 1998).

Devido irrefutvel e atual importncia a ergonomia no Universo da Segurana e Medicina do Trabalho, o Ministrio do Trabalho, atravs da Portaria n. 3.751 de 23.11.90, reeditou a Norma Regulamentadora-17 (NR-17). Preceito legal este que iremos atender neste documento.

2. Metodologia e Equipamentos Utilizados

Para a realizao desta Anlise Ergonmica do Trabalho (AET) foram utilizados:

1 - Um levantamento bibliogrfico abordando as noes e especificaes tericas e histricas sobre os temas relacionados a este estudo, com intuito de compreender os fatores que envolvem esta atividade.

2 - O mtodo de observao direta, onde as atividades laborais foram analisadas in loco. As variveis contempladas: Posturas adotadas pelo trabalhador na realizao de suas tarefas;

Presena de regulagens ergonmicas no posto;

Utilizao de equipamentos ergonmicos;

Existncia de pausas peridicas para descanso;

Existncia de alguma medida profiltica de compensao, como por exemplo, a Cinesioterapia Laboral (Ginstica Laboral).

3 Filmagem das atividades desempenhadas pelos colaboradores e posterior decomposio dos filmes em fotos atravs de software especfico de maneira a investigar todos os gestos e movimentos que a tarefa exige tal como viabilizar a aplicao das ferramentas de risco ergonmico, gerando assim maior confiabilidade na mensurao.4 Anlise antropomtrica dos funcionrios dos postos submetidos a esta anlise com auxilio de um software especfico;5 Diagrama de Corlett para verificao de queixas dolorosa, fornecendo assim indicadores de quais as regies corporais os colaboradores possuem algum tipo de queixa.6 Utilizao das ferramentas reconhecidas e aprovadas pelas instituies: Abergo (Associao Brasileira de Ergonomia) e IEA (International Ergonomics Association):

METODOLOGIA: MOORE E GARG ou Stain Index (ou ndice de esforo) desenvolvido em 1995 por MOORE, J. S e GARG, A.; com principal objetivo de avaliar o risco de leses provenientes de Movimentos repetitivos e esforos fsicos. um mtodo de anlise de risco de desenvolvimento de disfunes msculo tendinosas em membros superiores.

METODOLOGIA: COUTO (CHECKLIST PARA AVALIAO SIMPLIFICADA DA ORGANIZAO DO SISTEMA DE TRABALHO, 1995) questionrio de COUTO, H. A; publicado na obra Ergonomia aplicado ao trabalho: o manual tcnico da mquina humana. Belo Horizonte, vol I e II. Ergo Editora.METODOLOGIA: COUTO (CHECKLIST PARA AVALIAO SIMPLIFICADA DO RISCO DE LOMBALGIAS, 1995) questionrio de COUTO, H. A; publicado na obra Ergonomia aplicado ao trabalho: o manual tcnico da mquina humana. Belo Horizonte, vol I e II. Ergo Editora.

METODOLOGIA: REBA (Rapid Entire Body Assessment) desenvolvido por Lynn McAtamney e Sue Hignett (2000) para avaliar posturas de trabalho onde manipulado qualquer tipo de carga animada, podendo contribuir para desenvolvimento das DORTs. Esta Ferramenta reconhecida e aprovada pelas instituies: Abergo (Associao Brasileira de Ergonomia) e IEA (International Ergonomics Assossiation).3. Identificao da Empresa

Nome: Endereo:

Bairro: Cidade: CEP: Fone: CNPJ: Cdigo da atividade: Grau de risco: 03Caractersticas do trabalho: 4. Anlise da demanda

Adequar a empresa norma regulamentadora 17 do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), bem como atender os requisitos estabelecidos pela certificao OHSAS 18001 acerca da matria em litgio, atravs da identificao dos fatores de riscos ergonmicos existente nos postos de trabalho contemplados neste laudo, para que posteriormente sejam tomadas medidas que melhorem as condies de trabalho, tornando com isso o ambiente de laboral mais eficiente, confortvel e seguro.

5. Bases legais Norma Regulamentadora 17

*Portaria n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 do Ministrio do Trabalho.17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parmetros que permitam a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana e desempenho eficiente.

17.1.1. As condies de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e prpria organizao do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a anlise ergonmica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mnimo, as condies de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

6. Anlise Antropomtrica

A antropometria a cincia que, baseando-se nas estruturas anatmicas, fornece as medidas do corpo humano (RIO; PIRES, 2001). Quando lidamos com a ergonomia ocupacional, devemos usar o conhecimento das medidas do corpo humano ao descrever quantitativamente as caractersticas fsicas principais do trabalhador visando sua perfeita integrao com a atividade laboral que executa (IIDA, 1997).Como geralmente no possvel projetar o espao de trabalho para atender s pessoas de dimenses extremas (muito grandes ou muito pequenas), temos que nos contentar em satisfazer s necessidades da maioria, tomando como base as medidas que so representativas da grande maioria da populao. (KROEMER; GRANDJEAN, 2005). Nos postos de trabalho submetidos a este estudo, buscou-se atingir dimenses que fossem adequadas a pelo menos 95% da populao trabalhadora envolvida.

Portanto, para facilitar a compreenso das aferies foi utilizado o software ANTROPROJETO Softwares para Estimativa Antropomtrica Universidade Federal de Juiz de Fora, com dados referentes estatura ideal para cada posto estudado. Estes dados podero servir de base para que a empresa possa desenvolver ou adquirir futuras bancadas de trabalho, ferramentas, mquinas e demais itens.

7. Postos Ergonomicamente Analisados

ANLISE 1 OPERADOR DE MQUINA PATROL 12H .........................................37ANLISE 1: OPERADOR DE MQUINA PATROL 12H

Data:18/11/2013Unidade:

FRENTE DE TRABALHO AVAI-SP.

Cargo:Operador de MquinaEmpregados

Numero: 03Masculino: 03 / Feminino: 0Idade Mdia: 43 anos Turnos: 1.

Atividade:Acabamento e Nivelamento de estradas.

Setor:Florestal

Registro Visual do posto

Registro visual da atividade analisada.

Materiais e Cargas Manuseadas:- No h manuseio de cargas na atividade avaliada de forma constante e rotineira.

Descrio geral da tarefa# Planejar o trabalho a ser executado; # Respeitar as sinalizaes de trnsitos existentes nos Parques Florestais; # Obedecer s condies de segurana e cdigo nacional de trnsito; # Realizar manuteno bsica e vistorias gerais antes de conduzi-lo, como sistema eltrico, freios, leo, bateria, calibragem dos pneus, etc; # Remover solo e material orgnico; # Drenar solos e executar construo de aterros e curvas de nveis; # Realizar acabamento em pavimentos; # Executar outros servios correlatos a sua funo; # Fazer uso e zelar dos meios de produo, bem como, das normas e equipamentos de segurana fornecidos pela empresa.

Antropometria ou Dimensionamento dos colaboradores:O esquema da figura representa todas as dimenses do corpo do funcionrio.

POSTURA ORTOSTTICA (Em p)

**DETALHAMENTO DAS DIMENSES DO CORPO O COLABORADORMdia de estatura obtida junto aos colaboradores, possibilitando evidenciar as estimativas antropomtricas apresentadas:

POSTURA SENTADA

**DETALHAMENTO DAS DIMENSES DO CORPO DO COLABORADOR

PRINCIPAIS ASPECTOS DE DIFICULDADES REFERIDOS PELOS OPERADORES- Os colaboradores envolvidos na atividade no relataram dificuldades no desenvolvimento de sua funo:

SEQUNCIA DE AES TCNICAS, SITUAES ERGONOMICAMENTE INADEQUADASAtividade = Como colaborador realiza sua tarefa.As atividades laborais seguem um ciclo de trabalho, entendendo como ciclo, o espao de tempo durante o qual ocorre e se completa, com regularidade as atividades que o colaborador executa.

Descrio da Atividade

(sequencia de aes tcnicas ou passos do trabalho ou situaes de trabalho)

Situaes Ergonomicamente Inadequadas

Partes do Corpo

Gravidade(ATN-IMP-DDF-R-AR)

1 -

O colaborador ir colocar os EPIS necessrios para desenvolver suas atividades laboraisFlexo de coxofemoral, flexo de ombro.Coxa; Joelho; Ombro e Punhos

ATN

2 -

Ao subir e descer da mquina.

Flexo coxofemoral, Flexo de joelho, Flexo de ombro.Coxa; joelho; Ombro; Punho e Mo.IMP3 -

Ajusta o banco da mquina, aciona a chave para dar partida a maquina e inicia suas atividades laborais.

Flexo ombro, cotovelo, punho e mo.Ombro; Cotovelo, Punho e Mo.ATNLegenda Gravidade:ATN Ao tcnica normal. IMP Improvvel, mas possvel.DDF Desconforto, Dificuldade ou Fadiga. AR Alto Risco.R Risco.

INDICADORES DE CONFORTO/QUEIXAS DOLOROSASEste indicador foi constitudo a partir das informaes prestadas por um percentual representativo pelos colaboradores do setor avaliado que responderam a um questionrio (Diagrama de Corlett).

INTENSIDADE1

2

3

4

5

Nenhum

desconforto/dor

Algum

desconforto/dor

Moderado

desconforto/dor

Bastante

Desconforto/Dor

Intolervel

desconforto/dor

INDICADORES DE QUEIXAS DOLOROSAS

Aps a aplicao deste diagrama foi possvel concluir que:67% SEM DESCONFORTO.

33% de todas as queixas esto relacionadas COXA dos colaboradores;

A intensidade das dores em 67% dos avaliados apresentam nenhum desconforto, 33% apresentam apenas algum desconforto.

NOTA: Os 33% relacionado a um leve desconforto na coxa refere apenas a um colaborador, contudo o mesmo relatou no sentir esse desconforto frequentemente. Portanto uma nova entrevista dever ser realizada com os colaboradores, aps a implementao de 80% das melhorias.

Registro visual e Dimensionamento do Posto: Dimensionamento do volante Dimensionamento dos cmbios Dimensionamento do banco da mquinaFATORES DE ORGANIZAO DO TRABALHOMTODO EMPREGADO: CHECKLIST PARA AVALIAO SIMPLIFICADA DA ORGANIZAO DO SISTEMA DE TRABALHO, desenvolvido por COUTO (1995), COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual tcnico da mquina humana. Belo Horizonte, vol I e II. Ergo Editora.No (0)Sim (1)No se aplica (1)1

H estudo da carga de trabalho por pessoa?2

Este estudo obedecido?3

No caso de trabalho em alta temperatura, h definio clara do tempo de trabalho e do tempo de repouso?

4

Estes estudos so obedecidos?

5

Quando houver algum critrio numrico de produo, isto foi baseado em estudo estruturado em tecnologia conhecida?

6

Na existncia de trabalho fisicamente pesado, houve algum estudo definindo cientificamente os tempos de trabalho e de pausas?

7

Este estudo obedecido?

8

Quando h avaliao de desempenho as cotas numricas cobradas so baseadas em possibilidades reais das pessoas?

9

Para pocas de maior pico de trabalho h previso de adequao do efetivo?

10

Quando h algum documento de cota de produo ou de resultado de trabalho sob assinatura do empregado ele tem a autoridade necessria?

11

Percebem-se formas de presso muito fortes visando os resultados?

12

O nmero de horas-extras em mdia menor que 8 horas por empregado da rea por ms?

13

Existe alguma pessoa cumprindo mais que 20 horas-extras por ms?

14

H prmios por produtividade em trabalho repetitivo?

15

H uso freqente de urgncias de ltima hora?

16

H pessoal suficiente para cobrir poca de frias ou de sobrecarga? (ou h esquema alternativo de contratao de pessoas para estas ocasies)?

17

Apesar do nmero de pessoas ser aparentemente suficiente, h pessoas de alguma maneira improdutivas sobrecarregando o trabalho das demais?

18

As tarefas so compatveis com o nvel de escolaridade?

19

ministrado treinamento para as funes?

20

A distribuio de tarefas adequada?

21

H normas e prticas estabelecidas?

22

Estas normas e prticas so exigidas?

23

H comunicao clara em tempo hbil?

24

Em situaes em que necessria a pausa de recuperao, ela claramente prescrita?25

Esta pausa seguida?

Critrio de Interpretao:

Acima de 22 pontosOrganizao excelente do sistema de trabalho.De 17 a 21 pontosBoa organizao do sistema de trabalho.De 12 a 16 pontosOrganizao razovel do sistema de trabalhoDe 7 a 11 pontosSistema de trabalho ruimAbaixo de 7 pontosSistema de trabalho pssimoConcluso: DIAGNSTICO DE RISCO = 21 pontos: Boa organizao do sistema de trabalho.

FATORES COMPLEMENTARESANLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS

VIBRAO

O grfico abaixo representa as variaes de vibraes ocorridas durante as medies e os valores mximos atingidos nos eixos

OBSERVAES:

EVIDNCIAS

( X ) Vdeo

( X ) Foto

( ) DesenhoIDENTIFICADOR

( ) Informe de desconforto pelos trabalhadores

( ) Mdico( ) Proativo( ) Exigncia da Entidade Certificadora

( X ) Exigncia da Matriz

( X ) Inspeo

( ) OutrosINSTRUMENTOS DE AVALIAO COMPLEMENTAR

( X ) Check-list de Couto( X ) Moore e Garg( ) Modelo Biomecnico( ) LPR- Limite de Peso Recomendado NIOSH( ) Dinamometria eletrnica

( ) EMG de superfcie( ) Frequncia Cardaca( ) Metabolimetria( X ) REBA( ) ndice TOR-TOM( ) Check-list para avaliao ...........................................

( ) OutrosCRITRIO DE PRIORIDADE E CONDUTA ADMINISTRATIVACRITRIO DE PRIORIDADE

Aspectos a serem avaliados

Pontos a serem atribudos

Avaliao do risco ergonmico

Sem risco

Ao tcnica normal.Risco Trivial

Improvvel, mais possvel.

Risco Moderado

Desconforto, dificuldade ou fadiga.

Risco Substancial

Risco ergonmico.Risco Intolervel

Alto risco ergonmico.(0)(1)(2)(3)(4)Queixas dos trabalhadores

No h

Desconforto ou dificuldadeFadiga

DorAfastamentos comprovados relacionados funo(0)(1)(2)(3)(4)Total de pontos: 02.

CONDUTA ADMINISTRATIVAAcompanhar

Intervir / Adequar

Atuao Imediata Urgente

01

2

3

4

5

6

7

8

Nmero de pessoas expostas: 03.

MENSURAO DO RISCO ERGONMICOObservao: Para chegar ao resultado abaixo indicado, foi avaliado de forma ponderada o processo produtivo, identificando assim as variveis necessrias para abastecer as informaes inerentes do mtodo utilizado.1 - Atividade: OPERAR A MQUINA PATROL 12H.MTODO EMPREGADO: MOORE E GARG ou Stain Index (ou ndice de esforo) desenvolvido em 1995 por MOORE, J. S e GARG, A.; com principal objetivo de avaliar o risco de leses provenientes de Movimentos repetitivos e esforos fsicos para punho e mos. um ndice (FITxFDExFFExFPMPxFRTxFDT) =

1,0Concluso:

< 3,00 Baixo Risco

.

3,00 a 7,00 Duvidoso

.

> 7,00 Risco

BAIXO RISCOConcluso: DIAGNSTICO DE RISCO = BAIXO RISCO (ESCORE = 1,0)2 - Atividade: OPERAR A MQUINA PATROL 12H.

MTODO EMPREGADO: REBA (Rapid Entire Body Assessment), desenvolvido por Lynn McAtamney e Sue Hignett (2000), para avaliar posturas de trabalho onde manipulado qualquer tipo de carga animada, podendo contribuir para o desenvolvimento das DORTs. Esta Ferramenta reconhecida e aprovada pelas instituies Abergo (Associao Brasileira de Ergonomia) e IEA (International Ergonomics Assossiation).Nveis de ao REBA (Pontuao C + Pontuao da atividade)

Nvel de ao

Pontuao

Nveis de risco

Ao (incluindo anlises posteriores)

0

1

Trivial

No necessria

1

2 - 3

Baixo

Pode ser necessria

2

4 - 7

Mdio

Necessria

3

8 - 10

Alto

Necessria rapidamente

4

11 - 15

Muito alto

Atuao imediata

Concluso: DIAGNSTICO DE RISCO = BAIXO (Pontuao = 3)Considerando que no h manuseio de carga.

3 - Atividade: OPERAR A MQUINA PATROL 12H.MTODO EMPREGADO: CHECKLIST PARA AVALIAO SIMPLIFICADA DO RISCO DE LOMBALGIAS, desenvolvido por COUTO (1995), COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual tcnico da mquina humana. Belo Horizonte, vol I e II. Ergo Editora.1

O trabalho envolve posicionamento esttico do tronco em posio fletida entre 30 e 60 graus?Sim (0)No (1)2

O trabalhador tem que freqentemente atingir o cho com as mos, independente de carga?Sim (0)No (1)3

O trabalho envolve pegar cargas maiores que 10 kg em freqncia maior que uma vez a cada 5 minutos?Sim (0)No (1)4

O trabalho envolve pegar cargas do cho, independente de peso, em freqncia maior que 1 vez por minuto?Sim (0)No (1)5

O trabalho envolve fazer esforo com ferramentas ou com as mos estando o tronco encurvado?Sim (0)No (1)6

O trabalho envolve a necessidade de manusear (levantar ou puxar ou empurrar) cargas que estejam longe do tronco?Sim (0)No (1)7

O trabalho envolve a necessidade de manusear cargas (levantar, puxar ou empurrar) com o tronco em posio assimtrica?Sim (0)No (1)8

O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas mais pesadas que 20 kg mesmo ocasionalmente?Sim (0)No (1)9

O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas mais pesadas que 10 kg freqentemente?Sim (0)No (1)10

O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas na cabea?Sim (0)No (1)11

O trabalho envolve a necessidade de ficar constantemente com os braos longe do tronco em posio suspensa?Sim (0)No (1)12

O trabalho exige que o trabalhador fique com o tronco em posio esttica, sem apoio?Sim (0)No (1)Critrio de Interpretao:

11 ou 12 pontosBaixssimo risco de lombalgias

8 a 10 pontosBaixo risco de lombalgias

6 a 7 pontosRisco moderado de lombalgias

4 ou 5 pontosAlto risco de lombalgias

0 a 3 pontosAltssimo risco de lombalgias

Concluso: DIAGNSTICO DE RISCO = 12 pontos: BAIXSSIMO RISCO DE LOMBALGIASMEDIDAS DE MELHORIA ERGONMICA

Tipo

Prioridade

Detalhamento

PFA1 IMPLEMENTAR O PROGRAMA DE SADE PREVENTIVA POR MEIO DA CINESIOTERAPIA LABORAL (GINSTICA LABORAL),

JUSTIFICATIVA E BENEFICIOS DESTA AO:

- Compensar o dispndio energtico e mecnico das estruturas mais utilizadas para realizao das atividades laborais.

- Atenuar o risco ergonmico de forma geral, principalmente nas atividades que so a principio imutveis.OTA2 REALIZAO DE TREINAMENTO DOS FUNCIONRIOS:

JUSTIFICATIVA E BENEFICIOS DESTA AO:

- Adoo de melhores posturas pelos colaboradores durante para a realizao de suas atividades evitando assim danos sade dos mesmos;- Orientar os colaboradores em relao aos mtodos e tcnicas de Transporte manual de Carga, prevenindo assim leses ocupacionais e cumprindo da Norma Regulamentadora 17 do ministrio do Trabalho e Emprego que dispe em seu item:

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que no as leves, deve receber treinamento ou instrues satisfatrias quanto aos mtodos de trabalho que dever utilizar com vistas a salvaguardar sua sade e prevenir acidentes.SCA3 MANTER A REALIZAO DE MANUTENO PERIODICA DAS MQUINAS.

Imagem meramente ilustrativa.

JUSTIFICATIVA E BENEFICIOS DESTA AO:

- Facilitar o manuseio do maquinrio durante a atividade diria do colaborador.PMB4 SUBSTITUIO DA TROCA DOS ESTOFADOS (ESPUMA) DA MQUINA.

Imagem meramente ilustrativa.

JUSTIFICATIVA E BENEFICIOS DESTA AO:

- Maior conforto ao colaborador e maior durabilidade do maquinrio.Tipos de Soluo Ergonmica:

Prioridade:

EAEliminao da ao tcnica

A

GEGestoOTOrientao ao trabalhador

PAPausas

B

PEProjeto ergonmico

PFPreparao fsica / ginstica laboral

PMPequena melhoria

C

RTRodzio nas tarefas (job rotation).

SC

Soluo conhecida

SESeleo fsica (mnima)

8. Concluso

Ao final desta anlise podemos concluir que aps a implementao das medidas ergonmicas RECOMENDADAS, os setores avaliados devero ser reavaliados determinando assim se foi alcanada a CONFORMIDADE das atividades analisadas frente a legislao trabalhista vigente (NORMA REGULAMENTADORA 17 - *Portaria n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 do Ministrio do Trabalho).9. Recomendaes

As recomendaes contidas nesta anlise esto sendo tratadas atravs de um plano de ao elaborado e validado pela administrao da empresa. Aps a concluso das recomendaes esta anlise ser reavaliado para constatao das implementaes.10. Responsabilidade Tcnica

Salientamos que sempre que ocorrer mudanas de layout, modo operatrio, quadro de colaboradores de estaturas muito diferentes da mdia, aquisio de novas mquinas e equipamentos que possam alterar as condies existentes no ambiente de trabalho, estes devero ser novamente avaliados para a verificao da presena de riscos ergonmicos, assim como, monitorar periodicamente os agentes levantados nesta anlise de riscos ergonmicos.Reiteramos ainda, que o cronograma de implementao e execuo das medidas aqui sugeridas de total responsabilidade da empresa Bauru, 29 Dezembro de 2013.

11. Referncias Bibliogrficas

1. IIDA, I. 1997. Ergonomia: projeto e produo. So Paulo, Ed. Edgard Blcher.

2. GRANDJEAN, E. 1998. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Traduo de Joo Pedro Stein. 4a. ed. Porto Alegre, Artes Mdicas.

3. Couto , H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual tcnico da mquina humana. Belo Horizonte: Ergo 1995.

4. NASCIMENTO, Nivalda Marques do; MORAES, Roberta de Azevedo Sanches. Fisioterapia nas empresas. Rio de Janeiro: taba cultural, 2000.

5. NACHEMSON, A., 1992. Newest knowledge of low back pain. A critical look. Clinical Orthopaedics and Related Research, 279:8-20.

6. FEDERIGHI, Waldomiro Jos Pedroso. Ergonomia: Ferramenta para obter a Sade do Trabalhador. O Mundo da Sade. So Paulo, v.22, n.5, p.274-279, set./out. 1998.

7. BASMAJIAN, Jonh V. Teraputica por exerccios. So Paulo: Editora Manole, 1987.

8. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia mdica. 9 ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1997.

9. Amorim, D. A. Ribeiro, E. M. Cordeiro, G. G. Silva, M. A. S. O programa autocad 2000 como forma de medida angular para articulaes. Site:http://www.wgate.com.br/fisioweb, publicado em 25 de julho de 2005, acessado no dia 15 de maio de 2006. 10. CUNHA, Carlos Eduardo Gouva. QUEIROZ, Pollyana Soledade de. HATEM, Thamine de Paula et. Al. L.E.R. Leses por esforos repetitivos: reviso. Revista Brasileira de Sade Ocupacional, v. 20, n. 76 jul./dez. 199211. ASSUNO, Ada vila. Sistema msculo-esqueltico: Leses por Esforos Repetitivos. In: Mendes, Ren. Patologia do Trabalho. 2 Reimpresso 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu,1995, p.17512. SANTOS, N. & FIALHO, F.A.P. Manual de Anlise ergonmica do trabalho. Curitiba:Gnesis, 199713. ECHTERNAT,Eliza Helena. Atividades de servio e leses por esforos repetitivos. ABERGO, 1999, Anais (cd rom).14. Pontos de Verificao Ergonmica, Fundacentro, Ministrio do Trabalho, So Paulo, 2001.15. CORLETT, N. Evaluation of Posture and its Effects. In WILSON, J. CORLETT, N. (eds). Evaluation of Human Work. A Pratical Ergonomics Methodology. London: Taylor & Francis, 1999, p. 662-713. Second edition.16. RIO, Rodrigo Pires; PIRES Lucnia. Ergonomia: Fundamentos da Prtica ergonmica. 3.ed. So Paulo: LTr, 2001.17. TONSETTO, T.; MENEGON N. L. Aplicao de dados antropomtricos e variveis biomecnicas na construo de bibliotecas de posturas para utilizao em ambiente simulado. In: XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produo A integrao de cadeias produtivas com abordagem da manufatura sustentvel. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 13 a 16 de Outubro de 2008.12. Bases Legais Deste AnlisePortaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978.

Publicao D.O.U 06/07/78Dispe sobre a Norma Regulamentadora 17 - ErgonomiaCLASSIFICAO BRASILEIRA DE OCUPAES.MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO

CBO de n 2236-60 RESOLUO N. 259, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2003.

D.O.U. n 32, DE 16.02.2004, SEO I, PG.66

Dispe sobre a Fisioterapia do Trabalho e d outras providncias.

RESOLUO CREFITO-3 N. 22, DE 18 DE AGOSTO DE 2006.Dispe sobre a elaborao e emisso pelo Fisioterapeuta de atestados, pareceres e laudos periciais laborais.

RESOLUO COFFITO N 351, DE 13 DE JUNHO DE 2008.Dispe sobre o Reconhecimento da Fisioterapia do Trabalho como Especialidade do profissional FisioterapeutaRESOLUO COFFITO N 381, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2010.Dispe sobre a elaborao e emisso pelo Fisioterapeuta de atestados, pareceres e laudos periciais.RESOLUO COFFITO N 403, DE 18 DE AGOSTO DE 2011.Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia do Trabalho e d outras providncias.

171 cm

altura mdia Estimada

900 mm

a

760 mm

340 mm

910 mm

550 mm

440 mm

470 mm

500 mm

450 mm

420 mm

PRIORIZAR OS SEGUINTES SEGUIMENTOS:

Coxa, Perna, Costas Inferior, Ombro, Punho e Mo.

Imagem de carter ilustrativo

_____________________________

Caio de Meira Guimares

Tcnico de Segurana do Trabalho

Engenheiro de Produo Mecnica

____________________________

Raul Fernando Pelegrini

Engenheiro Agrnomo

____________________________

Mariana Falco Bormio

Professora Dra

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