Ergonomia e Segurança no Trabalho

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ERGONOMIA E SEGURANÇA NO TRABALHO Professor Ricardo Início 05/08/16 e Término 03/12/16

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ERGONOMIA E SEGURANÇA NO

TRABALHO

Professor RicardoInício 05/08/16 e Término 03/12/16

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Os primeiros estudos sobre as relações entre homem

e o trabalho se perdem na origem dos tempos: em termos

arqueológicos, é possível demonstrar que os utensílios de

pedra lascada se miniaturizaram, num processo de

melhoria de manuseabilidade e que teve por resultados

produtivo, o ganho de eficiência na caça e coleta. O

ganho de eficiência no processo de caça permitiu uma

nova forma de divisão do trabalho podendo as mulheres

se ocuparem melhor dos bebês e com isso reduzindo a

mortalidade infantil.

A Origem...

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1.Os estudos de Leonardo da Vinci e sua ação precursora na ergonomia.

• Os estudos de Leonardo da Vinci e sua ação precursora na ergonomia.

Cientista,matemático,engenheiro,inventor,anatomista,pintor,escultor,arquiteto,botânico,poeta e músico.

Como cientista, foi responsável por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil.

I .A Evolução Histórica da Ergonomia no Mundo e seus pioneiros

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Leonardo da Vinci Características notáveis de suas obras:

jogos de luz;

organização espacial ; e

perspectiva e tridimensionalidade.

Visionário, curioso e ávido por saber nos mais diversos campos, como o da pintura, arquitetura, escultura, engenharia, natureza (física e humana), anatomia e fisionomia (animal e humana), entre outros.

1.Os estudos de Leonardo da Vinci e sua ação precursora na ergonomia.

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Como pintor,cientista...

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1.1Atitudes precursoras.

Para Leonardo da Vinci o verdadeiro saber provinha das

experiências, observações e de invenções. Os estudos

anatômicos e fisiológicos foram certamente as principais

contribuições a ERGONOMIA.

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1.1Atitudes precursoras.

A principal relevância da ação de Leonardo da Vinci ao

juntar o homem do canônico do quadro e da circunferência

em seus centros geradores e clássicos em uma só figura, o que

viria a ser o princípio da Ergonomia. O Homem Vitroviano.

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O conhecimento das formas e medidas do corpo aplicado

em projetos é denominado Antropometria!

Leonardo da Vinci, constatam- se ainda as máquinas

voadoras, helicópteros, submarinos, tanques militares e

bicicletas.

Estuda as medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano.

1.1Atitudes precursoras.

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2.Contribuições científicas de Bernard Forest de Bélidor para o estudo e a organização do trabalho.

No final do séc XVII substituição dos seres humanos por máquina nos postos de trabalho com a finalidade de poupar a saúde e integridade dos trabalhadores.

Dividido entre o militarismo e a ciência.Professor de Matemática.Dedicou-se a Engenharia Civil.

Contribuição para Ergonomia. Bélidor tentou medir a capacidade de trabalho físico nos

locais de trabalho dos operários no Séc XVIII. Demonstrou como o ser humano interagia com a máquina.

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• 3.Philibert Patissier proteção individual.

• Frederick Winslow Taylor analisar como as formas eram desempenhadas.

• Jules Amar estudo amplo da Ergonomia que transcende a filosofia e a psicologia.

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Aumentar a eficiência da empresa

Racionalização do trabalho

Análise e divisão do trabalho operário

Aumentar a produtividade com o aumento da eficiência no nível

operacional

Henry Lawrence Gantt, Frank Bunker Gilbreth, Harrington

Emerson, Henry Ford (aplicou)

De baixo para cima (do operário para a direção)

Ênfase na tarefa

Deu início a Organização Racional do Trabalho (ORT)

4. Da Organização Científica à Ergonomia:A contribuição de Frederick Winslow Taylor

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ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO ( ORT)

1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.2. Estudo da fadiga humana.3. Divisão do trabalho e especialização do operário.4. Desenho de cargos e de tarefas.5. Incentivos salariais e prêmios de produção.6. Conceito do homo economicus7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto

entre outros.8. Padronização de métodos e de máquinas.9. Supervisão funcional.

Substituição de métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos

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DIVISÃO DO TRABALHOuma pessoa que faz todas as cinco etapas na fabricação de um produto de um carro.

Cinco pessoas especializadas em uma das cinco etapas , pode fazer dez unidades no mesmo tempo

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PAUSA PARA PENSAR

• Eficiência– A correta utilização dos recursos disponíveis

– Fazer bem feito

– Melhor forma de fazer a coisa certa

• Eficácia– Fazer o planejado

– Fazer o certo

– Fazer o que precisa ser feito

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Estudo da fadiga humana• Baseados na fisiologia e anatomia humanas.

Evitar movimentos inúteis na execução de uma

tarefa.

Execução econômica dos movimentos úteis do

ponto de vista fisiológico.

Seriação apropriada aos movimentos (Princípios de

economia de movimentos)

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• Diminuição

– Produtividade

– Qualidade do trabalho

– Capacidade de esforço

• Perda de tempo

• Aumento

– Da rotatividade

– Doenças e acidentes

FADIGA É REDUTOR DE EFICIÊNCIA

Estudo da fadiga humanaConsequências

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Na ergonomia, o trabalho de Taylor foi um dos marcos inicial, os conceitos de projeto de tarefas, controle do tempo e estudos de movimentos se tornaram a base para os métodos de análise de tarefas utilizados ainda hoje.

Além disso, quando o trabalho passa a ser estudado por métodos científicos, surge uma nova especialidade, que posteriormente, e até como forma de reação às condições precárias às quais os trabalhadores eram submetidos, deu surgimento à ergonomia.

Discussão e considerações finais

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6. A Origem da Ergonomia na Europa:Contribuições Específicas da Inglaterra e França.

Essa fase da ergonomia é denominada precursora ou

gestacional:

Inglaterra.Murrell define ergonomia como “o estudo da relação

entre o homem e o seu ambiente de trabalho”;

Anos 1950, o primeiro Departamento de Ergonomia na

indústria; e

Em 1960,Murrel publica o primeiro livro sobre

ergonomia.

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6. A Origem da Ergonomia na Europa:Contribuições Específicas da Inglaterra e França.

França.

Na França, a ergonomia se desenvolveu

principalmente nos setores de pesquisa e ensino

público;A pesquisa ergonômica e a divulgação de seus

resultados ou o desenvolvimento e aplicação da

ergonomia na indústria foram a base de estudo para a

Ergonomia na França

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7. Desenvolvimento da Ergonomia na Rússia (Ex-URSS): Estudos Aplicados à Indústria e à Aeronáutica.

No século XX foi marcado pela I e II Guerras Mundiais.

Nesse período, além da necessidade de desenvolver armamentos

rapidamente, foi preciso criar sistemas de comunicação e controle

mais avançados.

O que se percebeu nesse período foi que muitos desses

equipamentos não se adaptavam às características dos seres

humanos que os operavam, provocando erros e acidentes.

Em períodos de guerra, estudos e pesquisas começaram a ser

desenvolvidos por engenheiros, médicos e cientistas, a fim de

desenvolver e modificar os projetos de comandos (alavancas,

botões, pedais, painéis, entre outros)

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7.Desenvolvimento da Ergonomia na Rússia (ex-URSS): estudos aplicados à indústria e à aeronáutica.

Yastrzebowski utilizou o termo “ergonomia” pela primeira vez em 1857.

Gellerstein e Ittin, em 1924, a respeito do redesenho das fontes russas para melhor funcionamento das impressoras tipográficas.

Bernstein, em 1929, a respeito do redesign de postos de trabalho de estações elétricas.

Platonov e Mikhailovskii, que em 1934 discutiram cadeiras ajustáveis para mecânicos automotivos.

O psicólogo soviético V. N. Myasishchev propôs a criação de uma disciplina especial chamada ergologia o estudo do trabalho humano.

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• Discussão e considerações finaisA partir do estabelecimento dessa nova área do

conhecimento, foram realizados diversos esforços para caracterizar a ergonomia como ciência. Esses esforços eram centrados principalmente no militarismo, utilizando a ergonomia como possível solução para deficiências na interface com os equipamentos.

Destaca-se ainda a importância dos estudos ergonômicos de Popov, envolvendo painéis de comando complexos e com grande número de acionamentos, voltados para a aviação e área espacial soviética.

Desde a utilização do termo ergonomia, são inúmeros os relatos de estudos envolvendo fatores ergonômicos, seja no projeto de estações de trabalho, seja na produção de dispositivos ou ferramentas mais eficientes a partir de dados antropométricos.

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8.Origem da Ergonomia nos Estados Unidos da América.

Primeiros passos: a ergonomia no período anterior às guerras mundiais.

Os testes de adequação da máquina ao homem

realizados no período anterior às Guerras eram

basicamente empíricos, ou seja, testes estritamente

relacionados à tentativa e ao erro.O novo conceito de administração científica, onde se

considerava que o trabalho deveria ser sistematicamente observado e que, para cada tarefa, fosse desenvolvido um método correto para executá-la.

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Primeiros passos: a ergonomia no período anterior às guerras

mundiais. Exemplo

Os Gilbreth realizaram uma análise nas equipes

de cirurgiões de hospitais, e seu trabalho resultou em um

procedimento utilizado ainda hoje: “um cirurgião obtém

um instrumento pedindo por ele e estendendo a mão

para uma enfermeira, que coloca o instrumento na

posição correta”. Eles concluíram que na antiga técnica

os cirurgiões passavam muito tempo procurando pelos

instrumentos.

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O desenvolvimento da ergonomia a partir da Primeira Grande Guerra Mundial

• A Experiência de Hawthorne ( 1927-1932) Situada em Chicago, bairro Hawthorne.

Fábrica da Western Eletric Company (relés).

Objetivo:

Correlação: iluminação X produtividade

Medida pela produção

Coordenador: Elton Mayo (Psicologo Industrial).

Também abordou: fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade, efeitos das condições de trabalho sobre o pessoal.

Resultados prejudicados por variáveis psicológicas

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O desenvolvimento da ergonomia a partir da Primeira Grande Guerra Mundial. A Experiência de Hawthorne.1ª Fase: grupo de observação e grupo de controle para conhecer o efeito da iluminação na produtividade.2ª Fase: grupo experimental e grupo de controle para conhecer os efeitos de mudanças nas condições de trabalho:

1.Estabelecer a capacidade de produção em condições normais.(2 Sem)2.Isolamento do grupo experimental na sala de provas.(5 Sem)3.Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental.(8 Sem)^4.Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.^5.Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos.^6.Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde.=7.Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde).^8.Saída do trabalho às 16:30 hs. e não mais às 17:00 hs.^^9.Saída do trabalho às 16:00 horas.(produção estacionária)10.Retorno à saída às 17:00 horas.=11.Semana de 5 dias com sábado livre.(um ano de experiência)^12.Retorno às condições do 3º período. (12 semanas)^

3ª Fase: Início do Programa de Entrevistas: conhecer as atitudes e sentimentos, condições de tratamento, ouvir opiniões, sugestões.4ª Fase: Experiência: Análise da organização informal do grupo.

produtividade X solidariedade grupal

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Conclusões de Hawthorne.

O desenvolvimento da ergonomia a partir da Primeira Grande Guerra Mundial. A Experiência de Hawthorne.

O nível de produção é resultante da integração social.Normas sociais e expectativas grupaisMaior integração ao grupo = maior disposição para produzir

Comportamento social dos empregados.Os trabalhadores reagem como membros do grupoPodem sofrer punições sociais ou morais.

Relações humanas.Estudo da interação socialPessoas querem ajustar-se ao grupoInfluenciada pelas atitudes e normas informais do grupo

Importância do conteúdo do cargo.Trabalho repetitivo = monótono e maçante

Ênfase nos aspectos emocionaisAutores humanistas = sociólogos da organização

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Recompensas e sanções sociais.Norma social dita a produçãoPodem perder o respeito e consideraçãoGanhar menos X crise com colegas

Grupos informais.Empresa = organização socialComposta de grupos sociais informaisDefinem suas regras de comportamentoFormas de recompensa ou sançõesObjetivos Escalas de valores sociaisCrenças e expectativas

O desenvolvimento da ergonomia a partir da Primeira Grande Guerra Mundial. A Experiência de Hawthorne.

Conclusões de Hawthorne.

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9. Ergonomia na América Latina: iniciativas,estabelecimento e consolitação.

O marco inicial o dia 12 de julho de 1949, quando “... reuniu-se pela primeira vez, na Inglaterra, um grupo de cientistas e pesquisadores interessados em discutir e formalizar a existência desse novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência”.... Em 1949, foi fundada a Ergonomics Research Society. Os reflexos do surgimento da ergonomia no mundo foram sentidos gradativamente nas mais diferentes partes do mundo, incorporando melhorias e trazendo benefícios à qualidade de vida do trabalhador.

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Argentina.

9. Ergonomia na América Latina: iniciativas,estabelecimento e consolitação.

Historicamente, a ergonomia na Argentina apresentou três períodos bem definidos. • O primeiro (60) deles, ocorrido nas décadas de 1950-

1960, teve o interesse ergonômico voltado para a saúde dos trabalhadores e aspectos fisiológicos do trabalho humano.

• O segundo (70) período dá-se na década de 1970, quando o interesse dos estudos ergonômicos passa a ser focado na antropometria e nas interações entre o homem e a máquina, bem como na criação de laboratórios de ergonomia aplicada

Page 31: Ergonomia e Segurança no Trabalho

9. Ergonomia na América Latina: iniciativas,estabelecimento e consolitação.

Argentina.

O terceiro (80) e último período foi marcado pela

cooperação entre a Argentina, a Alemanha e a França, para

formação acadêmica de profissionais da área, e

efetivou-se quando 27 engenheiros e médicos foram

treinados na Alemanha e criaram o laboratório

denominado REFA (Verband für Arbeitsgestaltung,

Betriebsorganisation und Unternehmensentwicklung).

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Chile

9. Ergonomia na América Latina: iniciativas,estabelecimento e consolitação.

No ano de 1972, por iniciativa de Ennio Vivaldi, foi criado o primeiro laboratório de ergonomia do Chile, dedicado exclusivamente à docência, investigação, difusão e assistência técnica dessa disciplina. Colômbia

Em 1969, em Bogotá, realizou-se o congresso ibero-americano de segurança, sendo que a partir da década de 1970 a Colômbia já passa a ter certa autonomia nos estudos de ergonomia, desenvolvidos em suas próprias universidades

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9. Ergonomia na América Latina: iniciativas,estabelecimento e consolitação.

MéxicoA prática de ergonomia no México surgiu a partir da

década de 1990

Panamá

A contribuição efetiva da professora Mariana McPherson, da Universidade Tecnológica do Panamá, que na década de 1980 ministrou aulas nessa área e manteve estreita e constante a atividade docente com o programa de saúde ocupacional dessa universidade.

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9. Ergonomia na América Latina: iniciativas,estabelecimento e consolitação.

PeruSomente em 2008, objetivando a proteção do menor

e a segurança e saúde no trabalho, o governo peruano aprovou uma norma básica de ergonomia. Discussão e considerações finais

De forma geral, observa-se que na América Latina o interesse pela ergonomia é recente, ficando, na maioria das vezes, confinada na academia ou em cursos específicos, não se desenvolvendo plenamente na área industrial.

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Foi na década de 1990, com base em um método proposto pelas professoras Anamaria de Moraes e Cláudia Mont’Alvão, que novos estudos ergonômicos surgiram.

Anamaria dedicou-se a pesquisas na área de Ergodesign e Usabilidade, estudando principalmente ergonomia do produto, interação humano-computador, transporte e ergonomia ambiental.

Maria Mont’Alvão teve como interesse os seguintes temas: interação humano-computador, ergonomia informacional/advertências, aplicações da ergonomia no ambiente construído e ergonomia em sistemas de transportes.

10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

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10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

Moraes e Soares, afirmam que as primeiras vertentes de implantação da ergonomia no Brasil ocorreram juntamente às engenharias e ao design, sem aplicação experimental.

Uma nova abordagem metodológica com ênfase na: observação sistemática do trabalho; com o desenvolvimento da análise da tarefa; medições do ambiente ; e levantamentos antropométricos.

Passaram a fazer parte do escopo do ergonomista brasileiro.

Page 37: Ergonomia e Segurança no Trabalho

10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

É possível afirmar assim que a origem da ergonomia no Brasil possui duas abordagens metodológicas: a de origem francesa, inicial; e a de origem anglo-saxônica, não são contraditórias,

mas, sim, complementares.Seis principais vertentes para a difusão da ergonomia

no país.

A primeira vertente ocorreu na década de 1960, no curso de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, com o professor Sérgio Penna Kehl, através da abordagem “O Produto e o Homem”.

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10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

A segunda vertente, iniciada no início da década de 1970, ocorreu com a introdução do ensino de ergonomia no curso de Engenharia de Produção, do Programa de Pós-graduação em Engenharia da UFRJ.

A terceira vertente ocorreu em 1976, com a introdução do ensino de ergonomia no curso de Desenho Industrial da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ.

Seis principais vertentes para a difusão da ergonomia no país.

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10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

A quarta vertente, na década de 1970, foi identificada através de estudos relacionados à psicologia ergonômica, com ênfase na percepção visual aplicada no estudo do trânsito, no curso de Psicologia da USP de Ribeirão Preto.

Seis principais vertentes para a difusão da ergonomia no país.

Page 40: Ergonomia e Segurança no Trabalho

10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

A quinta vertente, na década de 1970, compreendeu a área de Psicologia do Instituto Superior de Estudos e Pesquisas Psicossociais da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, o qual foi coordenado pelo professor Franco Lo Presti Seminério e promoveu, em 1974, o 1º Seminário Brasileiro de Ergonomia, marco fundamental na história da ergonomia brasileira. Também coube a esse instituto a implantação do primeiro curso de especialização em ergonomia no Brasil, no ano de 1975.

Seis principais vertentes para a difusão da ergonomia no país.

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10.Trajetória da Ergonomia no Brasil:Aspectos expressivos da aplicação em Design.

A sexta vertente foi marcada, ainda nos anos 1970, pela visita do professor Alain Wisner do Conservatoire National des Arts et Métiers de Paris.Incentivou vários brasileiros à pós-graduação em ergonomia na sua instituição de origem, já na década de 1980. Os egressos dessa instituição francesa distribuíram-se por vários Estados e cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte e Brasília, e hoje são responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e programas de pós-graduação.

Seis principais vertentes para a difusão da ergonomia no país.

Page 42: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(Cnpq)

A ergonomia no Brasil viveu seu momento de

destaque a partir da década de 1980, quando vários

pesquisadores brasileiros retornaram da França após

desenvolverem mestrado e doutorado. Criando ou

contribuindo para a realização de cursos de especialização

em ergonomia. Sem dúvida esse fato contribuiu para a

divulgação da ergonomia no país.

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VídeoTempos Modernos

Prova do Livro A Arte da Guerra23/09/2016

LER - Lesões por Esforços Repetitivos.DORT-Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho equiparando-a LER

Prova da Disciplina Ergonomia30/09/2016

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10,0

Prova do Livro a Arte da Guerra

10 x 110 x 2

3

Prova de Ergonomia

Avaliação I

Page 45: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Este termo se originou a partir do grego ergon, que significa “trabalho”, e nomos, que quer dizer “leis ou normas”. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu ambiente de trabalho, além de técnicas eficientes e seguras de o desempenhar visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade.

Dois temas cruciais no âmbito da ergonomia são:

A segurança no trabalho. A prevenção dos acidentes laborais.

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 46: Ergonomia e Segurança no Trabalho

A ergonomia também determina os horários de

trabalho, assim como a sua nacionalização, e contempla

tudo através de uma perspectiva humanitária da

empresa e das relações que se estabelecem nela.

O conceito de Ergonomia se aplica à qualidade de

adaptação de uma máquina ao seu operador

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 47: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Os principais objetivos da Ergonomia são:

Controlar a introdução de novas tecnologias nas organizações e sua adaptação às capacidades e habilidades da força laboral existente;Aumentar a satisfação e motivação no trabalho; Adaptar o local e as condições de trabalho em relação às características do trabalhador; Definir requisitos para a compra de máquinas, equipamentos ergonômicos e outros materiais; eIdentificar, analisar e minimizar os riscos ocupacionais.

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 48: Ergonomia e Segurança no Trabalho

As definições de ergonomia, na sua maioria, questionam dois objetivos fundamentais conforme citados a seguir:

O conforto e a saúde dos trabalhadores – quando

aplicado para evitar os riscos (acidentais e ocupacionais)

e para diminuir a fadiga.

Eficácia – utilizada pela organização para medir as

suas diferentes dimensões (produtividade e qualidade),

sendo dependente da eficiência humana.

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 49: Ergonomia e Segurança no Trabalho

A ergonomia estuda vários aspectos, tais como:

• Postura e movimentos corporais, os quais podem ser assim relacionados – sentados, em pé, puxando e levantando cargas, empurrando.

• Fatores ambientais – evidenciados através de ruídos, vibrações, iluminação, clima e agentes químicos.

• Informação, captadas por meio da audição, visão e demais sentidos.

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 50: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Atualmente, o desenvolvimento da ergonomia pode ser caracterizado de acordo com quatro níveis de exigências:

Exigências tecnológicas – relativas ao aparecimento de novas técnicas de produção que impõem novas formas de organização do trabalho.

Exigências organizacionais – relativas a uma gestão mais participativa, trabalho em times e produção enxuta em células que impõem uma maior capacitação e polivalência profissional.

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 51: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Atualmente, o desenvolvimento da ergonomia pode ser caracterizado de acordo com quatro níveis de exigências.

Exigências econômicas – relativas à qualidade e ao

custo da produção que impõem novas condicionantes às

atividades de trabalho, como zero defeito, zero

desperdício, zero estoque, etc.

Exigências sociais – relativas a melhoria das

condições de trabalho e, também, do meio ambiente.

II.Conceituação da Ergonomia, Objetivos e características

Page 52: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Os domínios de especialização da ergonomia são:

•Ergonomia física – a qual está relacionada com as

características da anatomia humana, antropometria,

fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física.

De forma que os temas relevantes abrangem o estudo da

postura no trabalho, manejo de materiais, movimentos

repetitivos, distúrbios musculoesqueléticos relacionados

ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e

saúde.

Page 53: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Os domínios de especialização da ergonomia são:

•Ergonomia cognitiva – refere-se aos processos mentais,

tais como percepção, memória, raciocínio e a forma de

como afetam as interações entre seres humanos e

diferentes elementos de um sistema. Neste sentido

ressalta-se o estudo da carga mental de trabalho, tomada

de decisão, desempenho especializado, interação homem

computador, estresse e treinamento.

Page 54: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Os domínios de especialização da ergonomia são:

•Ergonomia organizacional – reportar-se à otimização

dos sistemas sócio técnicos, abrangendo suas estruturas

organizacionais, políticas e de processos, principalmente

através das comunicações, projeto de trabalho,

organização temporal do trabalho, trabalho em gru- po,

projeto participativo, novos paradigmas do trabalho,

trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações

Page 55: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicações ergonômicasA ergonomia dentro de um contexto pode ser

aplicada nos mais distintos setores da atividade produtiva, como por exemplo, dentro da indústria, na busca de novas soluções corretivas de máquinas e equipamentos, possibilitando adotar medidas de prevenção que permitam procedimentos laborais mais seguros. É notório a aplicação ergonômica no setor de serviços, assim como, na qualidade de vida das pessoas, e que neste caso pode ser observado em residências principalmente nas atividades domésticas e de lazer. Da mesma forma, sua aplicação é observada na qualidade de produtos através de testes de segurança, desempenho e durabilidade.

Page 56: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicação ergonômica nas diversas etapas do processo produtivo.

A ergonomia pode ser aplicada em diversas etapas do processo produtivo, principalmente nas etapas que seguem a seguir:a)Etapa de projetação

Fase em que ocorre a identificação de dificuldades, riscos e problemas de produtividade relacionados a projetos que envolvem novas instalações, máquinas e equipamentos, e postos de trabalho. Constatação dos requisitos legais e normativos da ergonomia com a conformidade do projeto. Redefinição de layout visando aperfeiçoar o funcionamento da área laboral, especificando com detalhes os fluxogramas, equipamentos, deslocamentos, tarefas, entre outros.

Page 57: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicação ergonômica nas diversas etapas do processo produtivo.

b)Etapa do planejamento.

Fase em que é realizado o estudo de impacto de

mudanças organizacionais na operação com a

identificação das limitações e necessidades de

investimento em novas tecnologias, tais como

equipamentos, máquinas, ferramentas, softwares,

recursos ou competências. Aplicação operacional por

meio de modelagem e otimização de processos e/ou

métodos de trabalhos.

Page 58: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicação ergonômica nas diversas etapas do processo produtivo.

c)Etapa do investimento/aplicações.Definição das condições para compra de ferramentas,

máquinas, equipamentos, mobiliários, acessórios e materiais compatíveis com as atividades desenvolvidas e de acordo com as características dos trabalhadores.

d)Etapa de produçãoEsta relacionada à solução de problemas referentes à

saúde, qualidade, segurança, os quais podem ser assim descritos:

• Má qualidade identificada em produtos e serviços.• Reclamações de trabalhadores.• Ocorrência de acidentes graves.• Trabalho fisicamente repetitivo.• Posturas rígidas durante jornada laboral.

Page 59: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicação ergonômica nos diversos setores da atividade produtiva

A ergonomia pode ser aplicada em diversos setores

da atividade produtiva. Inicialmente, a sua maior

aplicação ocorreu na agricultura, mineração e,

principalmente, na indústria.

Ultimamente a ergonomia tem sido utilizada no

emergente setor de serviços e, também, na vida diária das

pessoas, em suas atividades domésticas e de lazer,

conforme evidenciado a seguir.

Page 60: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicação ergonômica nos diversos setores da atividade produtiva

Ergonomia na indústriaGeralmente, nas atividades laborais na indústria, cada

trabalhador tem uma função e local bem definido, utilizando determinadas máquinas e equipamentos. Neste caso, o trabalhador geralmente recebe treinamento e conta com o apoio de outros diversos profissionais, tais como, ferramenteiros, profissionais em higiene e segurança, bombeiros, médicos, entre outros.

A ergonomia na indústria refere-se à ergonomia utilizada para melhorar as:

•Interfaces dos sistemas seres humanos/tarefas.•Condições ambientais de trabalho.•Condições organizacionais de trabalho.

Page 61: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Ergonomia na indústria

Posição incorreta

Page 62: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Aplicação ergonômica nos diversos setores da atividade produtiva

Ergonomia na agricultura e na construçãoNas atividades laborais agrícolas ou de construções

ocorre geralmente uma variedade de tarefas para cada

trabalhador, de forma que podem utilizar diversos tipos de

instrumentos, expostos a possíveis e frequentes mudanças

climáticas nos ambientes de trabalho. Estas atividades em

geral são árduas, executadas em posturas

inconvenientes ,frequentemente exigindo grandes

esforços musculares e em determinados casos sob

ambientes climáticos desfavoráveis.

Page 63: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Posturas inconvenientes em atividades laborais na agricultura

Ergonomia na agricultura e na construção

Page 64: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Nesse caso, a ergonomia também é utilizada no projeto de máquinas e equipamentos da área agrícola para aprimorar o transporte e armazenagem. Estes equipamentos permitem abranger com menor tempo e esforço atividades excessivamente duras e árduas, evitando, dessa forma, maiores esforços físicos e as amplas e duras jornadas de trabalho, próprias do trabalho exclusivamente manual conforme pode ser observado abaixo.

Utilização de

moto cultivadores

Page 65: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Ergonomia no setor de serviçosEmpregado para aperfeiçoar o projeto de sistemas de

informação através da aplicação da ergonomia no setor de informática, principalmente em relação ao desenvolvimento de problemas na saúde física, relacionados à anatomia humana muscular e esquelética, que ocorrem devido ao uso prolongado e sob condições ergonômicas inadequadas. Neste caso, e como exemplo, envolvendo posturas incorretas e movimentos repetitivos na área de informática, pode ser citada a interação homem-computador.

Aplicação ergonômica nos diversos setores da atividade produtiva

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Ergonomia no setor de serviços

Interação homem-computador

Page 67: Ergonomia e Segurança no Trabalho

A aplicação ergonômica no setor de serviços se faz

também pela necessidade de alterar o projeto em sistemas

complexos de controle (layout), e que pode ser realizado

em inúmeros locais, entre eles, hospitais, bancos,

supermercados, entre outros.

Ergonomia no setor de serviços

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Ergonomia no Supermercado

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Ergonomia no Supermercado

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Ergonomia nos Bancos

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Ergonomia nos Bancos

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Ergonomia nos Bancos

Page 78: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Ergonomia na vida diária

Refere-se às recomendações ergonômicas voltadas a concepção de objetos e equipamentos eletrodomésticos utilizados no dia-a-dia. É possível observar que a altura de balcões e armários pode influir durante o uso e manuseio de objetos próximos.

Page 79: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Resumo

Pode-se estudar as aplicações ergonômicas e como

elas explicitam a importância dos constantes estudos

realizados em relação às diferentes tarefas executadas pelo

trabalhador, situações e ambientes. Isso ocorre de forma a

evidenciar a necessidade de se adotar critérios que

envolvam além da segurança, eficiência e

produtividade, outros tais como: conforto, qualidade de

vida, bem estar social, entre outros.

Page 80: Ergonomia e Segurança no Trabalho
Page 81: Ergonomia e Segurança no Trabalho

III.Sistema homem-máquina.

Conforme Pinheiro e França (2006),o sistema

homem-máquina é a união das partes que formam um

todo, de forma a unir um ou mais elementos

simultaneamente, interagindo o homem e a máquina para

executarem uma tarefa. De forma que, para tomar decisões,

o homem precisa das informações das máquinas e das

condições e tarefas de trabalho.

Page 82: Ergonomia e Segurança no Trabalho

III.Sistema homem-máquina. Diferenças entre homem e máquina

As diferenças operacionais e principalmente de comando podem ser evidenciadas por meio de diversas situações que os distinguem um do outro, conforme pode ser observado a seguir.

O homem se distingue por:a)Ter capacidade de decidir, julgando e resolvendo

situações imprevistas.b)Ser capaz de resolver situações não codificadas,

isto é, não se restringe ao previsível.c)Não requer programação, desenvolvendo seus

próprios programas, à medida que se fazem necessários.d)Ser sensível a extensa variedade de estímulos.

Page 83: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Diferenças entre homem e máquinaO homem se distingue por:

e)Perceber modelos e generalizar a partir destes.f)Guardar grande quantidade de informações por

longo período e recordar fatos relevantes em momentos apropriados.

g)Aplicar originalidade na resolução de problemas: soluções alternativas.

h)Aproveitar experiências anteriores.i)Executar manipulações delicadas, quando da

ocorrência de eventos inesperados.j)Agir mesmo sob sobrecarga.k)Raciocinar indutivamente.

Page 84: Ergonomia e Segurança no Trabalho

A máquina se distingue por:a)Não estar sujeita á fadiga nem a fatores

emocionais.b)Executar operações rotineiras, repetitivas ou

muito precisas com maior confiabilidade, pois podem ser programadas.

c)Selecionar muito mais rapidamente as informações e os dados necessários.

d)Memorizar, com exatidão, muito maior número de dados.

e)Exercer uma grande quantidade de força regularmente e com precisão.

f)Executar computações complexas rapidamente e com exatidão.

g)Ser sensível a estímulos além da faixa de sensibilidade do homem (infravermelho e ondas de rádio)

Page 85: Ergonomia e Segurança no Trabalho

i)Ser insensível a fatores estranhos.

j)Repetir operações rápidas, contínuas, e precisamente da mesma maneira, sob longo período de tempo.

k)Operar em ambientes hostis ou até mesmo inóspitos ao homem.

A máquina se distingue por:

Page 86: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IV Antropométrica.

Antropometria refere-se às medidas físicas do corpo humano, sendo que até a década de 1940, visavam apenas determinar grandezas médias da população, com pesos e estaturas, sendo que com o tempo passou a determinar as variações e os alcances dos movimentos.

Willian Sheldon através de um estudo minucioso em uma população de 4.000 estudantes norte-americanos. De forma que foi realizado um levantamento antropométrico, combinado com uma análise fotográfica de todos os indivíduos, nas posições de frente, perfil e costas. Isso permitiu a Sheldon definir três tipos básicos com características próprias.

Page 87: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IV Antropométrica.• Ectomorfo – neste tipo, os indivíduos apresentam corpo e membros longos e finos, com um mínimo de gorduras e músculos, e os ombros são largos e caídos. O pescoço é fino e comprido com o rosto magro, queixo recuado, testa alta, tórax e abdômen estreitos e finos.

Page 88: Ergonomia e Segurança no Trabalho

•Mesomorfo – refere-se a indivíduos de tipo musculoso com formas angulosas, cabeça cúbica e maciça, ombros e peitos largos e abdômen pequeno. Os membros são musculosos e fortes e possui pouca gordura subcutânea.

IV Antropométrica.

Page 89: Ergonomia e Segurança no Trabalho

•Endomorfo – indivíduos com tipo de formas arredondadas e macias e com grandes depósitos de gorduras. Forma extrema com característica de uma pêra (estreita em cima e larga em baixo). O abdômen é grande e cheio, sendo que o tórax parece ser relativamente pequeno. Apresenta braços e pernas curtos e flácidos com os ombros e a cabeça arredondados. Os ossos são pequenos e o corpo tem baixa densidade, podendo flutuar na água, a pele é macia.

IV Antropométrica.

Page 90: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Medições antropométricas

As medições antropométricas, sempre que for

possível e economicamente justificável, devem ser

efetuadas diretamente, através de uma amostra

significativa de indivíduos que serão usuários ou

consumidores de um objeto a ser projetado. Estas

medições compreendem as etapas de definição de

objetivos e das medidas com a escolha do método de

medição, seleção da amostra, as medidas e as

respectivas estatísticas.

IV Antropométrica.

Page 91: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Definição dos objetivos

Inicialmente deve-se definir o motivo da utilização

das medidas antropométricas, pois a partir desta definição

é decidido o tipo de aplicação antropométrica, estática

ou dinâmica com a escolha das variáveis a serem

medidas, de acordo com os detalhamentos e precisões

com que estas medidas devem ser realizadas.

Um exemplo, onde para o projeto de um posto de

trabalho para digitadores são tomadas, no mínimo, seis

medidas críticas do operador sentado.

IV Antropométrica.

Page 92: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Principais dimensões antropométricas a serem consideradas no projeto de um posto de trabalho para uma pessoa sentada.

IV Antropométrica.

Page 93: Ergonomia e Segurança no Trabalho

A veia poplítea tem uma trajetória ao lado da artéria poplítea e carrega sangue da articulação do joelho e músculos na coxa e da porção posterior da panturrilha em direção ao coração.

Page 94: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Tipos de medidas antropométricas As medidas antropométricas podem ser definidas

como estática, dinâmica e funcional.•Medida antropométrica estática – se refere às medidas obtidas com o corpo parado ou com poucos movimentos. A sua aplicação pode ocorrer em projetos de objetos isentos de partes móveis ou com mínima mobilidade. A maior parte das tabelas existentes relacionadas à antropométrica, refere-se a estática.

Page 95: Ergonomia e Segurança no Trabalho

•Medida antropométrica dinâmica– utilizada para medir o alcance dos movimentos corporais, sendo recomendados para os projetos de máquinas, ou postos de trabalho com partes que se movimentam, possibilita medir os alcances dos movimentos de cada parte do corpo, mantendo-se o resto do corpo estático, o que neste caso envolve pequenos movimentos corporais.

Page 96: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Medida antropométrica dinâmica

Page 97: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Medida antropométrica funcional – este tipo de

medida está relacionado com a execução de tarefas

específicas, devido ao fato de que cada parte do corpo

não se move isoladamente, havendo uma conjugação de

diversos movimentos na realização de uma determinada

função. Por exemplo, pode ser citado o alcance das mãos,

que não é limitado pelo comprimento dos braços, mas que

envolve o movimento dos ombros, rotação do tronco,

inclinação das costas e o tipo de função que será exercido

pelas mãos.

Page 98: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Antropômetro

Medida antropométrica

do ombro utilizando a trena

métrica

Page 99: Ergonomia e Segurança no Trabalho

V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

Os produtos, para bem funcionarem, necessitam de

três fundamentos desejáveis, que são as qualidades

ergonômica, estética e técnica. Assim para o melhor

inter-relacionamento/consumidor, os produtos devem

possuir, na qualidade ergonômica, itens relacionados

com o conforto e segurança de uso, como, por

exemplo, a facilidade de uso, a adaptação

antropométrica, o fornecimento claro e preciso de

informações e as compatibilidades de movimento.

Page 100: Ergonomia e Segurança no Trabalho

V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

Page 101: Ergonomia e Segurança no Trabalho

V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

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V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

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V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

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V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

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Page 106: Ergonomia e Segurança no Trabalho

V Conceitos Básicos da Ergonomia ,na percepção visual e da visão humana.

Page 107: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Os fatores ambientais de acordo com os limites de

exposição podem exercer uma determinada influência na

ergonomia, dentre os quais podemos citar os ruídos,

radiação, iluminação, vibrações, substâncias químicas,

clima e a poluição microbiológica.

Page 108: Ergonomia e Segurança no Trabalho

RuídoÉ um fator que devido ao seu índice elevado, em

um ambiente de trabalho, e com o decorrer do tempo de exposição, pode perturbar e causar sérios problemas ao trabalhador. Os ruídos constituem-se no principal motivo de reclamações sobre as condições ambientais. Os sintomas podem ser observados através da dificuldade de comunicação e na redução de concentração, devido à interferência de ruído.

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Page 109: Ergonomia e Segurança no Trabalho

A medição pode ser realizada utilizando-se o decibelímetro de acordo com figura abaixo.

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Page 110: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Quadro 9.2: Limites toleráveis a ruídos em diversos tipos de atividades Nível de ruído dB (A) Atividades

50

A maioria considera como um ambiente silencioso, mas cerca de 25 % das pessoas terão dificuldade para dormir.

55 Máximo aceitável para ambientes que exigem silêncio.

60 Aceitável em ambientes de trabalho durante o dia.

65 Limite máximo aceitável para ambientes ruidosos.

70 Inadequação para trabalho em escritórios. Conversão difícil.

75 É necessário aumentar a voz para conversação.

80 Conversação muito difícil.

85 Limite máximo tolerável; jornada de trabalho.

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Page 111: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Caso o ruído ainda seja perceptível ao ouvido humano, torna-se indispensável e necessário o emprego de protetores auriculares, conhecidos como ear plugs e ear-muffs, mesmo quando o ruído for ocasional ou temporário.

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Page 112: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Vibração

As vibrações podem afetar as mãos e braços ou

ocorrer no corpo inteiro, quando surge nos pés na posição

em pé ou no assento através da posição sentada. A

vibração é qualquer movimento que o corpo ou parte dele

executa em torno de um ponto fixo, podendo ser regular do

tipo sensorial ou irregular, quando não segue nenhum

padrão determinado.

Page 113: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Trabalhador operando um martelete com EPI´s

Page 114: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Trabalhador operando um martelete sem EPI´s

Page 115: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

A utilização de equipamentos que permitam analisar as vibrações, possibilitam obter uma resposta rápida em relação aos problemas detectados ou previstos, assim como, o seu respectivo grau de gravidade e de prioridade em relação às ações corretivas e preventivas.

Medidor de vibrações Fluke 810

Page 116: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Iluminação

A visibilidade adequada em um local de trabalho pode

ser determinada pela intensidade da luz expressa em lux

que incide sobre a superfície de trabalho, a qual deve ser

suficiente para garantir uma boa visibilidade.

Existem distinções entre a luz ambiental, iluminação

local e a iluminação especial determinada pelas

quantidades de luz e definidas através das intensidades

luminosas.

Page 117: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Luz ambiental – a quantidade de lux neste caso fica entre 10 a 200 lux, sendo suficiente para locais em que não são realizadas tarefas exigentes.Iluminação local – neste caso e devido a execução de tarefas normais como, por exemplo, montagens de peças, leituras e trabalhos com máquinas e equipamentos, a intensidade de lux deve ser de 200 a 800 lux.Iluminação especial – deve ser utilizada com uma intensidade luminosa alta que pode variar de 800 a 3000 lux, de forma que a luz incida diretamente sobre a tarefa. A aplicação com esta exigência visual pode ser observada durante a realização de cirurgias delicadas.

Page 118: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Luxímetro digital

Page 119: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Quadro 9.3: Iluminância por classes de tarefas visuais Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade

A Iluminação geral para áreas

interruptamente ou com tarefas visuais simples.

20 - 30 - 50 Áreas públicas com arredores escuros.

50 - 75 - 100 Orientação simples para permanência curta.

100 - 150 - 200 Recintos não usados para o trabalho contínuo; depósitos.

200 - 300 - 500

Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios.

B Iluminação geral para área de trabalho.

500 - 750 - 1000

Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios.

1000 - 1500 - 2000

Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas.

C Iluminação adicional para tarefas

visuais difíceis.

2000 - 3000 - 5000

Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho pequeno.

5000 - 7500 - 10000

Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica.

10000 - 15000 - 20000 Tarefas visuais muito especiais, cirurgia.

Page 120: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Clima

O clima de trabalho para ser considerado confortável

deve atender a diversas condições, que podem ser

observadas por meio dos seguintes fatores referentes ao

conforto térmico: temperatura do ar, calor radiante,

velocidade do ar e umidade relativa, de modo que para

ser considerado agradável é necessário verificar o

vestuário e o tipo de atividade física desenvolvida.

Page 121: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Em relação à temperatura do ar, o ideal seria realizar o ajuste da temperatura de acordo com o esforço físico, por exemplo, em atividades com trabalhos pesados o clima poderia ser mais frio, já em trabalhos leves o clima pode ser mais quente. Temperaturas acima de 24°C podem gerar queda de rendimento e aumento de erros.

O clima consiste ...1.Na temperatura do ar;2.Na temperatura das superfícies no entorno;3.Na umidade do ar;4.No movimento do ar; e5.Na qualidade do ar.

Page 122: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

O equilíbrio térmico, ou seja, a quantidade de calor recebida pelo organismo é semelhante à quantidade cedida ao ambiente , é uma condição inicial, mas não suficiente, para assegurar o conforto térmico. Recomendações que envolve pouco ou nenhum esforço manual.1. A temperatura do ar, no inverno, deve estar entre 20 e

21ºC e, no verão, entre 20 a 24ºC.2. As temperaturas das superfícies dos objetos adjacentes

devem estar na mesma temperatura do ar.3. A movimentação entre a cabeça e os joelhos do ar não

deve exceder 0,2 m/s.

Page 123: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Substâncias químicasAs substâncias químicas presentes no ambiente podem

estar sob forma de líquidos, gases, vapores, poeiras e sólidos, de forma que determinadas substâncias quando inaladas, ingeridas ou em contato com a pele e olhos, podem causar doenças ou mal estar.

Em relação à exposição a substâncias químicas, existem limites internacionais de tolerância, em relação a sua exposição no ar. O limite de tolerância, corresponde a concentração média de uma substância encontrada no ar, no período de 8 horas, e que não pode ser ultrapassada em nenhum dia.

Page 124: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Poeiras – são considerados os aerodispersóides sólidos

com granulações invisíveis, menores que 0,2 µm ou

visíveis de 10 a 150 µm. Os menores que 5µm flutuam no

ar durante muito tempo e os menores de 3 µm podem

atingir os alvéolos pulmonares e pode ser encontrado em

poeiras de granito, sílica e algodão.

Page 125: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Trabalhador equipado em contato com a produção de pó.

Page 126: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Fumos – são resultantes da condensação de vapores

apresentando dimensões inferiores a 1 µm e que ocorrem

em processos de solda com ferro, alumínio entre outros.

Os sintomas neste caso podem ser de curta duração,

semelhantes a uma gripe, como tosse, febre, dor de

garganta e dores no corpo. Em casos mais graves podem

causar a incapacidade de trabalho.

Page 127: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Gases – são partículas muito pequenas que tendem a

ocupar todo o volume do espaço de trabalho, exemplos:

monóxido de carbono, gás sulfrídico, cloro e gás

cianídrico. O monóxido de carbono em particular

apresenta uma afinidade com a hemoglobina de até 300

vezes maiores que o oxigênio, por isso pequenas

concentrações produzem sintomas como falta de ar,

tontura, dores de cabeça, confusão mental, inconsciência e

morte.

Page 128: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Vapores – são semelhantes aos gases e difundem-se

facilmente no ar, diferindo-se dos gases, devido ao fato de

que em condições normais de temperatura e pressão,

podem encontrar-se em estado líquido ou sólido.

Exemplos: gasolina, benzeno, dissulfeto de carbono e

mercúrio.

Page 129: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Neblinas – referem-se as partículas líquidas que resultam

de um processo de dispersão mecânica, produzidas pela

passagem de ar ou de gás através de um líquido ou

processo mecânico com aspersão. Podem ser observados

em processos de irrigação ou em processos de aplicação de

agrotóxicos.

Page 130: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Radiação

O corpo humano troca calor sucessivamente com o

ambiente, por radiação, seja recebendo calor de objetos

mais quentes ou irradiando para aqueles mais frios que o

seu corpo.

É importante salientar que temperaturas diferentes

emitem diferentes tipos de radiações (alfa, beta ou gama),

ou seja, quanto maior a temperatura, menor é o

comprimento de onda das radiações emitidas.

VI Influência dos fatores ambientais na ergonomia.

Page 131: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.Normalmente, atribui-se a origem da ergonomia aos

esforços do homem em adaptar seu trabalho às suas

características e necessidades. Esta adaptação envolve,

além do ambiente físico (máquinas, equipamentos), os

aspectos ambientais e organizacionais referentes à maneira

como o trabalho é controlado para alcançar os resultados

esperados.

Assim, pretende-se utilizar a abordagem ergonômica

em uma pequena empresa de perfumaria e cosméticos,

procurando correlacionar o sistema de trabalho às

necessidades da organização.

Page 132: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.Análise ergonômica do trabalho

A aplicação deste estudo está baseada numa sistemática que busca conduzir e orientar modificações para melhorar as condições de trabalho sobre os pontos críticos evidenciados. Esta intervenção é conhecida como Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Ela permite identificar e avaliar a ação das principais condicionantes que podem afetar o trabalho e contexto organizacional.

A análise ergonômica do trabalho compreende três fases:

• Análise da demanda.• Análise da tarefa.• Análise das atividades.

Page 133: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.

Análise ergonômica da demanda

Esta etapa compreende a definição do problema a ser

analisado, a partir do envolvimento dos diversos atores

sociais. A demanda corresponde ao ponto de partida para a

ação ergonômica, através da intervenção sobre diversos

profissionais e organizações. Desta forma, é possível

compreender a origem e a dimensão dos problemas

apresentados, delimitando-se a abrangência desta ação.

Page 134: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.Em relação à demanda central da pesquisa, estão os

problemas relacionados à temperatura do ambiente, nível sonoro, presença de vibrações, dimensão do local de trabalho e condições posturais dos empregados. A possibilidade desses problemas estarem presentes no local é de grande importância, ao nível das atividades executadas.

Page 135: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.

Análise ergonômica da tarefa

Trata-se daquilo que deve ser realizado pelo

colaborador, considerando as condicionantes tecnológicas,

ambientais e organizacionais. A tarefa é um objetivo a

ser atingido. Neste sentido, sua análise coincide com a

análise das condições dentro das quais o trabalhador

desenvolve suas atividades de trabalho. As etapas de coleta

de dados na empresa de perfumaria e cosméticos através

de visitas no local.

Page 136: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.

Com isso, foi possível a realização de técnicas de

observação direta, entrevistas dirigidas e informais

com os empregados, além de aplicação de questionários

para entender suas atividades realizadas no local.

Acrescido a isso, foi também necessário o uso de

aparelhos específicos para coletar informações a respeito

do ambiente físico, como termômetro, luxímetro, e

decibelímetro.

Page 137: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.Essas técnicas foram aplicadas na área de produção

da empresa, que consiste nos setores de pesagem, mistura, envase, rotulagem e produção de saches. No setor de pesagem são feitas as medições da quantidade de produtos necessários para a produção de determinado artigo (água, álcool, essências, entre outras).

Page 138: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.No setor de mistura é feita, através de maquinário

especializado, a mistura dos componentes dos produtos. No setor de envase, são despejadas as fórmulas nas suas respectivas embalagens. No setor de rotulagem, o produto final é especificado através de rótulo de identificação. No setor de produção de saches, são confeccionadas essências em forma de pó de raízes regionais e embaladas em recipientes plásticos.

Análise das condições físicas;Análise das condições posturais dos trabalhadores;Análise dos aspectos psicológicos dos trabalhadores;Análise organizacional; Condições ambientais; Temperatura; Ruído;Iluminação; e Vibração

Page 139: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.

Análise ergonômica da atividadeCorresponde à análise do comportamento humano

na realização das tarefas no trabalho. Ao realizar

determinada tarefa o homem coloca em funcionamento

mecanismos de adaptação e regulação que permitirão a

sua realização.

Ao realizar o levantamento dos comportamentos do

indivíduo no trabalho são consideradas principalmente as

atividades que podem ser levantadas por métodos

aplicáveis na situação de trabalho.

Page 140: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VI Análise ergonômica do trabalho.Buscou-se descrever e analisar as principais

exigências das tarefas e as condições de sua realização. Logo, foram realizadas observações livres e regulares na empresa, além de diálogos com os operadores, em que a questão da relação saúde/trabalho e os aspectos organizacionais foram os mais explorados.

Durante a execução da tarefa, verificou-se que os trabalhadores costumam valer-se de suas características pessoais na realização das operações.

Normalmente, diferenciam-se quanto à postura adotada (trabalho sentado ou em pé), frequência de deslocamentos no setor, frequência de comunicação com os demais trabalhadores, entre outros.

Page 141: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

NR 26 - Sinalização de Segurança.O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a

fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

vermelho

amarelo

branco

pretoazul

laranja

púrpuralilás

cinza

alumínio

marrom

Page 142: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

É empregado para identificar: caixa de alarme de incêndio

vermelho

Page 143: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

hidrantes bombas de incêndio

Page 144: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

extintores e sua localização indicações de extintores

Page 145: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

baldes de areia ou água, para extinção de incêndio

portas de saídas de emergência

Page 146: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Extintor Classe A :Indicado para apagar incêndio em materiais sólidos, como: plásticos, borrachas, madeira, tecidos.Extintor Classe B :Indicado para apagar incêndio em líquidos inflamáveis, como gasolina, óleo, álcool, diesel e querosene.Extintor Classe C :Indicado para apagar incêndio em equipamentos elétricos energizados, como bateria, alternador e outros componentes elétricos do veículo.

Extintores A B C

Page 147: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

É empregado para identificar:

amarelo

corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco

Page 148: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

branco

É empregado para identificar: - passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas - direção e circulação, por meio de sinais; - localização e coletores de resíduos; - localização de bebedouros; - áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; - áreas destinadas à armazenagem; - zonas de segurança.

Page 149: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 150: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche.)

preto

azul

O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", será também empregado em: - canalizações de ar comprimido; - prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção; - avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

Page 151: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 152: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

verde

O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar: - canalizações de água; - caixas de equipamento de socorro de urgência; - caixas contendo máscaras contra gases; - chuveiros de segurança; - macas; - fontes lavadoras de olhos; e - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.

Page 153: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 154: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

O laranja deverá ser empregado para identificar: - canalizações contendo ácidos; - partes móveis de máquinas e equipamentos; - partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; - faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; - faces externas de polias e engrenagens; - botões de arranque de segurança; e- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.

laranja

Page 155: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 156: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 157: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 158: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 159: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 160: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 161: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.púrpura

Deverá ser empregada a púrpura em:

- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou

armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela

radioatividade;

- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos

contaminados;

- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e

equipamentos contaminados;

-sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações

eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

Page 162: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Page 163: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

lilás

Cinza claro deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; Cinza escuro deverá ser usado para identificar eletrodutos.

cinza

Page 164: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante.).

alumínio

marrom

O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores

Page 165: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

Palavra de Advertência

As palavras de advertência que devem ser usadas são:

- "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem

alto risco;

- "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco

médio;

- "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco

leve.

Page 166: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

- Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos:

"EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", e

"NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE".

Page 167: Ergonomia e Segurança no Trabalho

VIII Uso e influência da cor na segurança do trabalho.

- Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados.Exemplos:

"MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS“

"EVITE INALAR A POEIRA".

Page 168: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.Poluição da água é a contaminação deste elemento

essencial para a vida por partículas estranhas ao

ambiente natural, que podem ser nocivas ou prejudiciais à

fauna, à flora e às populações humanas que utilizem essa

água ou habitem local próximo à região contaminada. De

forma geral, a água é considerada poluída quando está

tomada por contaminantes, não podendo ser usada para

nenhum fim humano, como banhos ou água potável.

Page 169: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 170: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Classificações dos contaminantesA água é poluída por uma grande variedade de

produtos e os contaminantes podem ser divididos em agentes químicos, agentes físicos e agentes biológicos.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 171: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Agentes químicos: As formas de contaminação

química alteram a composição da água e reagem com esta.

Os agentes químicos podem ser orgânicos ou

inorgânicos. Os orgânicos (biodegradáveis ou

persistentes) envolvem as gorduras, proteínas, hidratos

de carbono, ceras, solventes, dentre outros; já os

inorgânicos envolvem os álcoois, tóxicos, ácidos, sais

solúveis ou inertes.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 172: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 173: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Riscos à saúde

Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por

ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica,

cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.

Efeitos asfixiantes: são causados, por exemplo, por

gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano,

acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e

outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência,

convulsões, coma e até a morte.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 174: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Poeiras minerais: provêm de diversos minerais,

como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam

silicose*(quartzo),asbestose* (asbesto), pneumoconioses*

(ex.: carvão mineral, minerais em geral).

*Doenças pulmonares causadas pelo acúmulo de poeira nos pulmões

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 175: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes

orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos,

acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, alcoóis,

tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso

central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno

especialmente é responsável por danos ao sistema

formador do sangue.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 176: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento

industrial, por exemplo, de bagaço de cana-de-açúcar e

de algodão, que causam bagaçose e bissinose,

respectivamente.

Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário,

causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como

enfisema pulmonar.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 177: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IX. Classificação e Estudo dos Contaminantes.

Poeiras incômodas: podem interagir com outros

agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho,

tornando-os mais nocivos à saúde.

Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de

metais, como chumbo, manganês, ferro, entre outros,

causando doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de

fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com

o metal.

Page 178: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 179: Ergonomia e Segurança no Trabalho

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 180: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Agentes físicos: Ao contrário do que ocorre com as

formas de contaminação químicas, as formas físicas não

reagem com a água, mas afeta negativamente a vida do

ecossistema. Os agentes físicos envolvem a

radioatividade, o calor e a mudança do sistema terrestre, por meio da movimentação de terras ou

similares. Fenômenos naturais, tais como algas marinhas, terremotos, erupções vulcânicas e outros são

algumas das causas de alteração da qualidade da água e

sua condição no ecossistema.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 181: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Riscos à saúde

Ruído: provoca cansaço, irritação, dores de

cabeça, diminuição da audição (surdez temporária,

surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão

arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia,

perigo de infarto.

Vibrações: cansaço, irritação, dores nos

membros, dores na coluna, doença do movimento,

artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos

tecidos moles, lesões circulatórias.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 182: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Calor extremo: taquicardia, aumento da pulsação,

cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica,

perturbações das funções digestivas, hipertensão.

Frio extremo: fenômenos vasculares periféricos,

doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.

Radiações ionizantes: alterações celulares, câncer,

fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 183: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Radiações não ionizantes: queimaduras, lesões na pele,

nos olhos e em outros órgãos. É muito importante saber

que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho

como, por exemplo, radiações infravermelhas, presentes

em operações de fornos, de solda oxiacetilênica;

ultravioleta, produzida pela solda elétrica; de raios laser

podem causar ou agravar problemas visuais (ex. catarata,

queimaduras, lesões na pele, etc.).

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos

Agentes Nocivos.

Page 184: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Mas isto não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde, pois depende da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por exemplo.

Umidade: doenças do aparelho respiratório, doenças da pele e circulatórias, e traumatismo por quedas.

Pressões anormais: hiperbarismos, embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação por oxigênio e gás carbônico, doença descompressiva.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 185: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Agentes biológicos.São aqueles que incluem infecções agudas ou crônicas,

parasitoses, reações tóxicas ou alérgicas a plantas e animais. Os riscos biológicos ocorrem por meio de micro-organismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta delixo), laboratórios, entre outors.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 186: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Agentes biológicos:

Alguns micro-organismos, estranhos àquele ecossistema,

encontrados nas águas podem causar problemas à saúde

humana. Estes micro-organismos se dividem em

microscópicos (vírus, algas, protozoários, helmintos e

bactérias) e macroscópicos (plantas e animais que não

pertencem àquele habitat natural).

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 187: Ergonomia e Segurança no Trabalho

* Vírus* Bactérias* Parasitas* Protozoários* Fungos* Bacilos

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 188: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por micro-organismos incluem-se: tuberculose,

bruclose,malária e febre amarela.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 189: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Para que essas doenças possam ser consideradas doenças

profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes

micro-organismos.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 190: Ergonomia e Segurança no Trabalho

São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos

setores de trabalho sejam adequadas.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 191: Ergonomia e Segurança no Trabalho

UMADAS MEDIDAS

Page 192: Ergonomia e Segurança no Trabalho

• Grupo de Risco 1: constituído por microrganismos que provavelmente não causam doenças no homem ou nos animais, tanto individual como coletivo.

• Grupo de Risco 2: inclui germes patogênicos capazes de causar doenças em seres humanos ou animais, com risco muito fraco a comunidade, e sempre apresentam tratamento preventivo.

• Grupo de Risco 3: inclui germes patogênicos  capazes de causar doenças graves em seres humanos ou animais. E indica alto risco individual, porém risco moderado para a comunidade. Porém os sintomas causados em seres humanos nem sempre tem tratamento.

• Grupo de Risco 4: inclui germes patogênicos capazes de causar doenças graves  em seres humanos ou animais. De fácil transmissão entre os seres humanos, apresenta alto risco individual e alto risco comunitário. Muitos não apresentam tratamento.

Page 193: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Todos os itens citados anteriormente podem tornar-se fonte de contaminação para os manipuladores. As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões - por acidente com agulhas e vidraria, na experimentação animal - arranhões e mordidas), a via respiratória (aerossóis), a via conjuntiva e a via oral.

IX. Classificação ,estudo dos Contaminantes e meios de absorção dos Agentes Nocivos.

Page 194: Ergonomia e Segurança no Trabalho

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• Luvas (de procedimentos, estéreis): São necessárias para tocar material biológico,

mucosas ou pele não intacta de todo paciente e para proceder acesso venoso;

• Máscaras Cirúrgicas e protetores oculares: Previsão de respingo de material

biológico;

• Capotes (limpos, estéreis, plásticos, descartáveis), Jaleco: Necessários se houver

respingos generalizados;

• Protetor facial;

• Sapatos, botas.

Page 195: Ergonomia e Segurança no Trabalho

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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XI. Insalubridade (NR-15)

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