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    Tcnicas de Imagem Por

    Tomografia Computadorizada

    Almir Inacio da Nbrega Universidade So Camilo

    Hospital Santa Catarina / Hospital Alemo Osvaldo Cruz

  • 2

    N D I C E

    1. Tomografia Computadorizada.

    o Aspectos histricos. o O mtodo. o Princpios bsicos

    o A imagem em matriz o Geraes de T.C. o O sistema helicoidal

    o T.C. Multi-Slice o O tubo de raios-X do T.C. o Detectores

    o Reconstruo das imagens o Retro-projeo o O mtodo interativo

    o O mtodo analtico o Escala de Hounsfield o Problemas comuns em TC

    o Aspectos de segurana

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    19

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    2. O Equipamento de Tomografia Computadorizada

    o TC General Eletric Modelo CTI Hi-speed 26

    o Gantry 27

    o A mesa de exames 30

    o A mesa de comando 30

    o Computador 30

    o PDU Power Distribution Unit 31

  • 3

    3. Exames por Tomografia Computadorizada

    - - -

    - - -

    o O exame tomogrfico 33

    o Crnio 36 o O crnio em cortes coronais 38 o Seios paranasais 39

    o Sela trcica 41 o Ossos Temporais 42 o Face 44

    o rbitas 44 o Pescoo 45 o Trax 46

    o TC do trax em alta resoluo 49 o Estudo dos grandes vasos 49 o Tcnica para T.E.P. 50

    o Abdmen 51 o Abdmen superior 55 o TC do abdmen no aparelho uro-excretor 56

    o TC do abdmen nos aneurismas da art. Aorta 56 o Coluna vertebral 57 o Coluna lombar 57

    o Coluna Cervical 59 o Coluna Torcica 60 o Pelve e Articulao coxo-femoral 60

    o Joelho 61 o Tornozelo 63 o Ps 63

    o Ombro 64 o Cotovelo 66 o Punho 67

    o Extremidades em geral 68

  • 4

    4 . P R O T O C O L O S

    o Crnio rotina 71

    o Seios Paranasais axial 72 o Seios paranasais coronal 73 o Sela Trcica - coronal 74

    o Ossos Temporais axial 75 o Ossos Temporais coronal. 76 o Pescoo 77

    o Trax rotina 78 o Trax Alta resoluo. 79 o Trax TEP 80

    o Abdmen superior 81 o Abdmen total 82 o Coluna cervical 83

    o Coluna Lombar 84 o Coluna Torcica 85 o Coluna Segmento ( Bloco ) 86

    o Ombro 87 o Cotovelo 88 o Punho 89

    o Articulao Coxo-Femoral 90 o Joelho 91 o Patela c/ angulaes. 92

    o Tornozelo axial 93 o Tornozelos coronal 94 o Ps axial 95

    o Ps coronal. 96

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 97

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  • 6

    Tomografia Computadorizada.

    Aspectos Histricos.

    A tomografia computadorizada surgiu, como mtodo de diagnstico por

    imagem, no ano de 1972, introduzido por G. N. Hounsfield, em Middlesex Inglaterra. O mtodo obteve grande repercusso, principalmente pela possibilidade

    da avaliao de tecidos moles como; os msculos, as vsceras e particularmente o parnquima cerebral. At ento, o diagnstico de hematoma no trauma crnio enceflico,

    ou mesmo, num acidente vascular cerebral, s podia ser feito com segurana, na

    abordagem cirrgica. Com o advento deste mtodo, abriu-se novas perspectivas,

    particularmente, nas patologias neurolgicas . Em pouco tempo a tcnica tomogrfica foi

    ampliada e passou tambm a ser utilizada nos demais sistemas e rgos do corpo humano,

    passando a incorporar os principais centros de diagnstico por imagem do mundo.

    A tomografia, ainda hoje, vem sofrendo grandes transformaes, sendo

    objeto de constantes pesquisas, voltadas principalmente, para a reduo nos tempos de

    exames atravs da agilizao na obteno dos cortes tomogrficos e no desenvolvimento

    de softwares grficos para processamento das imagens.

    O Mtodo

    A tomografia trabalha com tubos de raios-X de alta potncia. O tubo disposto

    no interior do corpo do aparelho, apresenta um movimento de rotao de forma justaposta

    a um conjunto de detectores. Os detectores so os elementos responsveis pela

    coleta do residual de radiao de um feixe estreito.

    Durante a aquisio de um corte tomogrfico, enquanto o tubo gira ao redor do

    paciente, um feixe de radiao emitido, indo incidir nos detectores que coletam as

    informaes obtidas a partir de mltiplas projees. As informaes so ento enviadas

    ao computador responsvel pelo processamento das imagens.

    O primeiro tomgrafo utilizado para radiodiagnstico e apresentado por Sir

    Hounsfield, constava de um equipamento fabricado pela empresa E.M.I. e formado

    basicamente por um tubo de raios-X simples de anodo fixo e alvo de dimenses

    relativamente exageradas (3 X 13 mm ) mas , suficiente para suportar o alto calor produzido pelos sucessivos bombardeios de eltrons. A construo dos cortes

    tomogrficos (scans ) se fazia por meio de um feixe estreito da espessura aproximada de

    um lpis que, aps atravessar o corpo do paciente incidia em dispositivos detectores da

    radiao residual.

    A imagem inicial era formada pela leitura, atravs dos detectores, de cerca de

    160 exposies do feixe estreito ao longo de uma certa direo (varredura linear) . Aps

    completar esta varredura o conjunto Tubo/detectores fazia um movimento de rotao de 1

    grau e uma nova varredura linear se iniciava. Este procedimento se repetia cerca de 180

    vezes, mudando-se a rotao do conjunto a cada 1 grau. Os dados obtidos e armazenados

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    no computador podiam ento ser utilizados na reconstruo do corte tomogrfico. O

    feixe do primeiro equipamento tinha dimenses aproximadas de 3 x 13 mm.

    Princpios Bsicos

    Nos atuais tomgrafos computadorizados, um tubo de raios-X emite um feixe

    de radiao de forma laminar e de espessura muito fina, da ordem de milmetros, que

    atravessa o paciente indo sensibilizar um conjunto de detectores. Estes, por sua vez, se

    encarregam de transmitir o sinal em forma de corrente eltrica de pequena intensidade a

    um dispositivo eletrnico responsvel pela converso dos sinais eltricos em dgitos de

    computador.

    Para que a imagem possa ser interpretada como uma imagem anatmica,

    mltiplas projees so feitas a partir de diferentes ngulos. O computador de posse dos

    dados obtidos nas diferentes projees constri uma imagem digital representada por uma

    matriz. Cada elemento de imagem da matriz (pixel) se apresentar com um tom de cinza

    correspondente sua densidade radiolgica. Estruturas com alta densidade radiolgica,

    como por exemplo os ossos, se apresentam claros na imagem tomogrfica, o ar, pela sua baixa densidade, se apresenta escuro. A escala proposta por Hounsfield e largamente

    utilizada nos equipamentos atuais, associa as densidades das diferentes estruturas

    anatmicas a um grau especfico na escala de cinza.

    Caractersticas do Mtodo

    1 . A Tomografia apresenta feixe de aspecto laminar e em forma de leque.

    2. A aquisio das imagens ocorre no plano do gantry o que, primariamente, gera cortes transversais ao plano do corpo.

    3. A imagem final digital e pode ser facilmente manipulada por softwares.

    4 . Quanto maior a matriz melhor ser a resoluo da imagem.

    O mtodo tomogrfico: Aps mltiplas projees um sistema

    computadorizado reconstri imagens transversais do corpo.

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    A Imagem em Matriz.

    Por matriz, entendemos um arranjo de linhas e colunas.

    A imagem tomogrfica uma imagem matricial onde, o arranjo das linhas e

    colunas, formam os elementos de imagem denominados individualmente pixel, que , por

    sua vez, a rea resultante da intersecco das linhas com as colunas. A espessura do corte

    forma a terceira dimenso e, est relacionada profundidade do corte. O volume formado

    pelo pixel e pela profundidade do corte conhecido por voxel.

    Nos tomgrafos atuais a matriz usual possui alta definio e dimenses de 512

    linhas x 512 colunas. O primeiro tomgrafo EMI possuia matriz de resoluo 80 x 80.

    Representao do Voxel

    Imagem matricial - Pixel ( Elemento de imagem )

    Voxel ( Volume de imagem )

  • 9

    Como os sinais provenientes dos detectores so transformados em imagem?

    Para que a imagem de tomografia possa ser reconstruda de forma a demonstrar

    as estruturas em sua forma real, faz-se necessrio, mltiplas tomadas de dados em

    diferentes ngulos de projeo. A partir dos dados obtidos em cada leitura o computador

    interpreta o grau de densidade dos diferentes tecidos atribuindo a cada um o valor

    correspondente de uma escala de cinzas. O resultado final apresentado pelos pixels que

    formam a imagem tomogrfica.

    Cada voxel representa a unidade de volume da imagem, considerando a

    espessura do corte, e apresenta coeficiente de atenuao linear especfico.

    Geraes de TC

    1 Gerao.

    O tomgrafo de primeira gerao, como o primeiro

    apresentado sociedade cientfica nos anos de 1972 por Godfrey N.

    Hounsfield, apresentava as seguintes caractersticas:

    Feixe de radiao muito estreito, medindo aproximadamente 3 X 13 mm, que

    fazia uma varredura linear sobre o objeto coletando informaes de 160 feixes

    distintos. Feita a primeira varredura o tubo sofria uma rotao de 1 grau para

    iniciar nova varredura e coletar as informaes de outros 160 feixes na nova

    projeo. Esse processo se repetia por 180 vezes e, assim, obtinha-se

    informaes do objeto em 180 projees diferentes , com variaes de 1 grau

    em cada projeo e coleta de dados de 160 feixes por projeo. O tempo de

    aquisio de um corte tomogrfico era de aproximadamente 5 minutos e um

    estudo completo durava muitas vezes mais de uma hora.

    2 Gerao.

    O equipamento de 2

    gerao trouxe como inovao a

    aquisio de dados a partir de um conjunto de detectores, reduzindo

    drasticamente, o tempo de aquisio das imagens. Nestes equipamentos o

    feixe passou a ser laminar e, em forma de leque, de forma a cobrir o

    conjunto de detectores variveis entre 20 e 40 dependendo do fabricante.

    O princpio de aquisio das imagens era semelhante aos

    equipamentos de primeira gerao, com mltiplas projees defasadas de

    movimento de rotao da ordem de 1 grau at perfazer um total de 180

    projees. Nos equipamento de 2 gerao os tempos de aquisio dos

    cortes ficaram reduzidos a menos de 1 minuto, com um substancial ganho

    em relao aos equipamentos de 1 gerao. Hoje, estes equipamentos,

    esto proibidos de operarem no mercado por apresentarem taxas de doses

    no compatveis com os nveis admissveis.

  • 10

    Primeira Gerao Segunda Gerao

    3 Gerao

    Os equipamentos de terceira gerao apresentaram uma

    evoluo significativa. Nestes equipamentos, eliminou-se o que

    conhecemos por varredura linear. A partir de ento, os tubos pararam de

    fazer varredura a cada grau e passaram a fazer movimentos de rotao

    contnuos ao mesmo tempo em que se fazia a coleta dos dados. Um

    conjunto de detectores com aproximadamente 600 unidades, suficientes

    para coletar os dados de um feixe largo de radiao, girando

    sincronicamente com o tubo de raios-x, pde reduzir os tempos de aquisio

    dos cortes para algo em torno de 2 5 segundos por imagem. O

    processamento das imagens pelo computador tambm foi sensivelmente

    reduzido, variando entre 5 e 40 segundos.

    Os tomgrafos de terceira gerao ainda ocupam grande parte

    dos servios de diagnstico por imagem, embora, estejam sendo

    gradativamente substitudos pelos chamados TC helicoidais.

    4 Gerao

    Uma quarta gerao de equipamentos de TC surgiu com um

    conjunto de detectores distribudos pelos 360 graus da abertura do gantry,

    ocupando assim, todo o anel. A principal inovao observada a partir

    desses equipamentos foi a introduo da tecnologia Slip-ring.

    O slip-ring constitui-se de um anel de ligas especiais, que

    fornece a tenso primria ao anodo e ao catodo do tubo de raios-x, sem a

    conexo de cabos. Um sistema de escovas em contato com o slip-ring leva

    as informaes previamente ajustadas pelo operador do sistema,

    particularmente no que se refere s doses de exposio.

  • 11

    A ausncia de cabos permitiu o giro contnuo dos tubos numa

    nica direo e agilizou o processo de aquisio e processamento das

    imagens.

    Houve uma melhora significativa na estabilidade dos

    detectores, mas o seu alto custo, inviabilizou a sua produo.

    Poucas unidades desta gerao foram comercializadas.

    Terceira Gerao Quarta Gerao

    O Sistema Helicoidal ( ou espiral )

    O Tomgrafo helicoidal sucedeu o equipamento de 4 gerao,

    tendo associado a tecnologia slip-ring, que permitiu a rotao contnua do tubo, ao

    deslocamento simultneo da mesa. Os cortes tomogrficos so obtidos com a mesa em

    movimento, de forma que, as fatias no so necessariamente planas mas, na forma de

    hlices, enquanto que, o mtodo de aquisio, se assemelha a um modelo espiral.

    Um sistema de computao moderno e mais potente serviu de base

    para que o mtodo ganhasse em agilidade. Tornou-se possvel, por exemplo, a realizao

    de exames do crnio em menos de 20 segundos, quando, em um aparelho de 3 gerao,

    o tempo mdio de cerca de 3 minutos.

  • 12

    A tecnologia helicoidal reduziu de forma drstica o tempo de

    realizao dos exames. Novas tcnicas foram implementadas e, com isto, o potencial

    diagnstico do mtodo foi sensivelmente elevado.

    Novos conceitos foram introduzidos, destacando-se: Revoluo,

    Pitch e Interpolao.

    1. REVOLUO : Compreende o giro de 360 graus do conjunto tubo-detectores. O tempo de aquisio dos cortes influencia a

    velocidade de rotao do conjunto. Nos TCs helicoidais o

    tempo de revoluo mdio de 1 segundo.

    2. PITCH : Representa a razo entre o deslocamento da mesa

    pela espessura de corte. Nas aquisies das imagens

    helicoidais com pitch de 1:1 , observamos que; a mesa se

    desloca na mesma proporo da espessura do corte em cada

    revoluo. Assim , se os cortes forem de 10 mm, para cada

    imagem a mesa se deslocar 10 mm.

    Se alterarmos a relaao do Pitch para 2:1 a mesa se

    deslocar numa distncia equivalente ao dobro da espessura

    do corte por revoluo. Nessas circustncias, podemos concluir

    que o tempo necessrio para a aquisio de 20 imagens ser de

    10 segundos. ( Considerando-se um tempo de revoluo de 1

    segundo).

    Fator importante a considerar nos casos de trabalho com

    pitchs de relao maiores que 1:1 , que, a quantidade de

    radiao por fatia de corte ser sensivelmente reduzida,

    aumentando assim o rudo da imagem provocado pela baixa

    dose de exposio.

    PITCH = Deslocamento da mesa

    Espessura de corte

  • 13

    3. INTERPOLAO : A aquisio dos dados em TC

    helicoidal, gera imagens que, embora no perceptveis ao olho humano,

    apresentam um aspecto em forma de hlice, resultado da aquisio

    espiral. Nos protocolos em que se faz necessrio o uso de pitch acima

    da razo de 1:1, observa-se que, as imagens efetivas apresentam

    espessura maior que a nominal, resultado do incremento na aquisio

    espiral. No sentido de evitar que a espessura dos cortes apresentem

    variaes muito amplas, alguns equipamentos fazem a aquisio dos

    dados em apenas 180 graus do movimento do tubo, interpolando dados

    nos prximos 180 graus, calculados pelo computador,. com base nas

    informaes obtidas a partir da primeira parte da aquisio.

    Tomografia Helicoidal Multi-Slice

    Os equipamentos helicoidais evoluiram principalmente em funo

    da tecnologia slip-ring , tubos de raios-X mais potentes e, em funo de ultra modernos

    sistemas computacionais.

    Na expectativa de aumentar ainda mais a capacidade de obteno

    de cortes por unidade de tempo, surgiram os equipamentos helicoidais de tecnologia multi-

    slice. Esses equipamentos apresentam conjuntos de detectores pareados de forma a

    tornar possvel a aquisio simultnea de vrios cortes. No mercado encontram-se

    disponveis modelos que permitem a obteno de 4 12 cortes por revoluo.

    A cada ciclo completo de rotao do tubo, ou revoluo, pode-se

    optar pela aquisio de 1 ou tantos cortes quanto permitirem os detectores presentes.

    Os tomgrafos multi-slice trabalham com vrias coroas de

    detectores pareadas, que podem, ou no, apresentarem as mesmas dimenses. Alguns

    fabricantes optam por conjunto de detectores de diferentes dimenses por entenderem que,

    desta forma, obtem-se maior estabilidade dos detectores em determinadas espessuras de

    corte. As coroas podem apresentar detectores que vo desde 0,5 at 10 mm. A

    possibilidade de obteno de cortes com a espessura menor que 1 mm ( tecnologia sub-

    milimeter ) permite, no ps processamento das imagens, a obteno de modelos de

    reformataes vasculares e tridimensionais de alta resoluo.

    Outra caracterstica notvel dos tomgrafos multi-slice, est

    relacionado velocidade com que o conjunto tubo-detector gira no interior do gantry.

    Observa-se, em alguns equipamentos, revolues de at 0,5 segundos ( tecnologia sub-

    second ). Este reduzido tempo permitiu novos estudos de tomografia com sincronizao

    cardaca. A sincronizao cardaca (gating), associado s pequenas espessuras de corte,

    possibilitou o estudo do corao com alta resoluo anatmica, e melhor definio das

    patologias das artrias coronrias.

  • 14

    A obteno de mltiplas imagens por segundo, permitiu o

    manuseio em tempo real das imagens de tomografia, abrindo assim, novos horizontes no

    estudo dinmico dos vasos e nos procedimentos de bipsia.

    Mltiplos detectores Mltiplos cortes

    O TUBO de RAIOS-X do TC

    Os tubos empregados em TC so bastante similares aos utilizados

    nos equipamentos radiolgicos convencionais. Na constituio desses tubos, uma nfase

    especial dada a forma de dissipao do calor, uma vez que, esses tubos ficam sujeitos a

    uma maior frequncia de exposio, exposies mais longas e, altas doses de exposio.

    A sua disposio no interior do gantry, particularmente no que se refere ao eixo catodo-

    anodo, ocorre de forma perpendicular ao seu movimento de rotao, evitando-se assim, a

    influncia do efeito andico.

    Os tubos de TC possuem, na sua grande maioria, dois pontos focais

    associados filamentos de diferentes dimenses. O filamento menor utilizado quando a

    potncia no excede 20 KW. O filamento largo nas doses de alta potncia. Alguns

    equipamentos, quando usam algoritmos para reconstruo de tecidos de alta densidade,

    utilizam, automaticamente, o pequeno filamento.

    Nos equipamento de 3 gerao, os tubos apresentam, em geral, uma

    vida mdia de cerca de 80.000 cortes. No equipamentos helicoidais e nos multi-slice, os

    tubos so projetados para apresentarem vida mdia de aproximadamente 500.000 cortes.

  • 15

    DETECTORES

    Os detectores nos equipamentos de tomografia so to importantes

    quanto o tubo de raios-X. As principais caractersticas dos detectores esto relacionadas

    com: Custo. Eficincia. Estabilidade e Velocidade.

    O custo dos detectores o principal fator dos altos preos dos TC

    atuais.

    Distinguem-se basicamente dois tipos de detectores: Os de cristais

    luminescentes e, os de cmara de ionizao:

    Detectores de Cristais Luminescentes:

    Esses detectores so formados a partir de cristais de Iodeto de Sdio

    acoplados pequenas cmaras fotomultiplicadoras. Quando o feixe interage com esses

    cristais, uma pequena quantidade de luz emitida na razo diretamente proporcional a

    intensidade da radiao incidente. Um tubo fotomultiplicador acoplado estes cristais se

    encarrega de amplificar o sinal recebido transformando-o numa corrente eltrica de

    pequena intensidade. O resultado final armazenado na memria do computador.

    Os detectores de cristais luminescentes so bastante eficientes, embora

    apresentem o inconveniente da fosforescncia que ocasiona respostas no lineares para

    diferentes intensidades de radiaes. Este problema se reflete principalmente entre tecidos

    de grandes diferenas de densidades como os ossos e o ar.

    Esquema :

    RX cristal luz

    S i n a l

    Cristal luminescente

    Detectores de Cmara de Ionizao.

    Os detectores que usam cmara de ionizao, so constitudos por

    pequenos tubos que possuem gs nobre em seu interior, frequentemente o xennio, e que,

    em presena de radiao, sofrem uma ionizao temporria, suficiente para fazer surgir

    uma pequena corrente eltrica que levar a informao ao computador. A corrente eltrica

  • 16

    ser proporcional ionizao gerada no interior do detector e reflete a intensidade da

    radiao residual na sua trajetria.

    Os detectores de cmara de ionizao so mais simples que os de

    cristais luminescentes, mas no mais eficientes, devida a baixa quantidade de molculas de

    gs no seu interior, no entanto, estes detectores apresentam melhor reposta s variaes na

    intensidade linear entre diferentes estruturas.

    Esquema:

    Raio X ionizao sinal

    Ionizao do xennio

    A Reconstruo das imagens

    A tomografia um mtodo que mede a intensidade da radiao

    residual aps um feixe ter interagido com um rgo ou objeto e ter sensibilizado um

    detector.

    A Intensidade de Radiao Residual compreende: a radiao

    incidente menos a radiao absorvida pelo objeto e pode ser obtida segundo a equao:

    - x

    N = No . e

    Onde: N = Intensidade de Radiao Residual

    No = Intensidade de Radiao Incidente.

    e = Base do logaritmo natural ( 2.718 )

    = Coeficiente de atenuao linear

    x = Espessura do objeto.

    Considerando que a imagem tomogrfica formada por n pequeninos

    blocos de imagem correspondentes a cada voxel da matriz, a equao se torna mais

    e- e- e- e- e-

    e- e- e-

    e- e- e- e-

  • 17

    complexa a medida que as matrizes vo apresentando melhor resoluo. Num

    equipamento atual que trabalha com matriz 512 x 512 a equao poderia ser assim

    representada:

    - ( 1 + 2 + 3 + .. 512 ) x

    N = No . e

    O nmero de equaes utilizadas para reconstruo de uma imagem,

    aumenta em funo do nmero de detectores do equipamento e, em funo do nmero de

    projees utilizadas na construo da imagem. Nos equipamentos atuais de matriz de alta

    resoluo, so necessrias, muitas vezes, o emprego de 200.000 equaes para a

    reconstruo de uma nica imagem, da a necessidade de um sistema de computao

    potente e veloz.

    Mtodos de Reconstruo das imagens.

    O mtodo matemtico utilizado na reconstruo das imagens

    denominado algoritmo. Basicamente trs formas de clculos so utilizadas para este fim:

    1. - Retro-Projeo.

    2. - O Mtodo Interativo.

    3. - O Mtodo Analtico.

    Retro-Projeo

    um mtodo terico, no utilizado nos equipamentos atuais.

    Consiste basicamente na obteno de imagens em diferentes projees,

    com a correspondente somatria dos resultados obtidos em cada projeo. O resultado final

    apresenta a imagem real do objeto, contaminada pelo efeito das inmeras projees.

  • 18

    Formao da Imagem por Retro-projeo: Obteno da imagem de um objeto

    em forma de cruz ( figura ).

    Projeo 01 Projeo 02

    N1=2

    N2=4

    N3=8

    N4=4

    N5=2

    N6 N7 N8 N9 N10

    2 4 8 4 2

    Coef.Atenuao Linear

    RETRO-PROJEO ( Somatria dos coeficientes )

    4 6 10 6 4

    6 8 12 8 6

    10 12 16 12 10

    6 8 12 8 6

    4 6 10 6 4

    O Mtodo Interativo

    O mtodo interativo considera um valor mdio de atenuao para

    cada coluna ou linha da imagem. A partir deste pressuposto, compara os resultados obtidos

    com a mdia previamente estabelecida e, trata de fazer os ajustes necessrios adicionando-

    se e subtraindo-se valores em densidades para cada elemento da imagem, at a sua

    reconstruo final. O primeiro equipamento de tomografia EMI utilizou este mtodo para a

  • 19

    reconstruo de suas imagens. Embora parecido com o mtodo da Retro-Projeo,

    apresenta imagens mais ntidas, por eliminar as contaminaes.

    O Mtodo Analtico.

    o mtodo utilizado em quase todos os equipamentos comerciais.

    O mtodo analtico ainda dividido em dois mtodos amplamente

    conhecidos entre os matemticos:

    1.1. A Anlise Bi-dimensional de Fourier.

    1.2. Retro-Projeo filtrada.

    1.1 Anlise Bi-dimensional de Fourier.

    O mtodo da anlise bi-dimensional de Fourier consiste em analisar funes

    de tempo e de espao pela soma das freqncias e amplitudes

    correspondentes. Trata-se de um mtodo complexo para os nossos

    conhecimentos, e que, foge ao escopo deste texto.

    A vantagem do uso do mtodo analtico pela anlise Bidimensional de

    Fourier, reside no fato do computador poder trabalhar com maior

    velocidade, dado este relevante, em qualquer sistema de tomografia.

    1.2 Retro-Projeo filtrada.

    O mtodo analtico de retro-projeo filtrada similar ao de Retro-Projeo,

    exceto, pelo fato de que, as freqncias correspondentes ao borramento

    verificado na retro-projeo so eliminadas, tornando a imagem mais ntida.

    um mtodo utilizado em alguns equipamentos comerciais.

    A Escala de Hounsfield

    Sendo a tomografia um mtodo que mede a radiao residual, tambm

    um mtodo que avalia a densidade entre os diferentes tecidos. Assim, adota-se

    uma escala de densidades conhecida por Escala de Hounsfield, onde as unidades

    assumem valores pr-estabelecidos a partir da atribuio do valor zero (0) a

    densidade correspondente agua. Tecidos com densidade maior que gua assumem

  • 20

    valores positivos e, os de densidade menor que a gua, valores negativos. A escala

    de Hounsfield, assume valores entre 1000 ( ar ) at +1.000 ( chumbo ) .

    Escala de Hounsfield

    Unidades Hounsfield (HU) / Tecido

    300 - 1000 Osso

    denso/cortical

    100 - 200 Osso normal

    60 Fgado

    50 Pncreas

    36 Parnquima

    Cerebral

    20 Msculo

    0 gua

    -20 - 80 Gordura

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    -500 -800 Pulmo

    - 1000 Ar

    Nvel da Imagem ( Window Level ) WL

    Largura da Janela ( Window width) WW

    A documentao tomogrfica a ltima etapa do exame de tomografia

    computadorizada. Uma boa documentao, alm de demonstrar zelo com o exame,

    pode ser decisiva para uma correta interpretao do estudo. As imagens devem ser

    documentadas levando-se em considerao qual o tecido de maior interesse

    (assunto) e, evidenciando-se, na medida do possvel, o contraste da imagem.

    O tecido de interesse estabelecido pelo nvel da imagem ( Window

    Level ) e representado pelo valor WL. O contraste da imagem depende da

    amplitude da Janela (Window Width ) representado por WW. Janelas muito

    amplas apresentam imagem tomogrficas acinzentadas e, portanto, de baixo

    contraste, mas podem representar fator de qualidade, na medida em que, um

    maior nmero de estruturas estaro presentes na imagem.

    Janela Fechada Janela Aberta Alto contraste Baixo contraste

  • 21

    A Resoluo da Imagem.

    A resoluo ou, o grau de definio das imagens, est relacionada com

    a matriz utilizada. Quanto maior a matriz, melhor ser a resoluo , pois os pixels

    se apresentaro com dimenses reduzidas.

    O Campo de Viso - FOV (Field of View).

    O campo de viso refere-se rea examinada pela tomografia.

    Normalmente o FOV definido em centmetros. Assim, normal estabelecer um

    FOV de 22 cm para o estudo tomogrfico do crnio.

    Exemplos de Campos de Viso ( FOV):

    Crnio 22 cm

    Trax 35 cm

    Abdmen 40 cm

    Joelho 18 cm

    Face 14 cm

    Coluna 14 cm

    Problemas Comuns em Tomografia Computadorizada

    O Efeito de Volume Parcial.

    Em tomografia, a imagem final representa a densidade correpondente

    de cada tecido atravs de uma escala de cinzas. Particularmente nas imagens com

    pouca resoluo ( matrizes baixas ) um voxel pode ser representando numa

    tonalidade de cinza no correspondente ao tecido que representa. Isto pode

    acontecer, por exemplo, quando um voxel representa a imagem de um material

  • 22

    de baixa densidade e parcialmente a imagem de um material de alta densidade. Os

    clculos efetuados pelo computador podem atribuir uma tonalidade de cinza

    correspondente a de um tecido muscular, causando um artefato de imagem

    conhecido por efeito de Volume Parcial. Este efeito tende a ser reduzido nas

    matrizes de alta resoluo.

    Artefatos.

    Artefatos de anel ( Rings artifacts )

    Os artefatos na imagem que se apresentam em forma de anel, est

    inicialmente relacionado com problemas nos detectores. Como os detectores

    necessitam de calibrao com o ar para reconhecimento dos demais tecidos,

    ocasionalmente pode ocorrer de perderem os valores de referncia, o que,

    ocasiona artefatos na imagem na forma de anis. O primeiro procedimento do

    operador nestas circunstncias efetuar uma calibrao nos detectores.

    A periodicidade com que devemos fazer essas calibraes varia de

    aparelho para aparelho. A maior parte dos equipamentos modernos admitem uma

    nica calibrao diria.

    Materiais de alta densidade.( Strike)

    Objetos metlicos, implantes de materiais de alta densidade, como as

    obturaes dentrias, projteis de bala, entre outros, produzem artefatos lineares

    de alta densidade, devido aos altos coeficientes de atenuao linear apresentados

    por estes materiais.

    A presena desses artefatos pode ser atenuada a partir do uso de feixe de

    alta energia ( 120 / 140 kV ), embora no possam ser evitados.

    Materiais de alto nmero atmico.

    Os materiais de alto nmero atmico tendem a ser comportar como os

    materiais metlicos e, produzir artefatos do tipo Strike. Os meios de contraste positivos como; o Iodo e o Brio em altas concentraes, devem ser evitados, ou,

    usados com critrio.

    Rudo da imagem.

    O rudo, aspecto que confere granulosidade s imagens, ocorre

    principalmente em funo da utilizao de feixes de baixa energia ou, quando o

    objeto apresenta grandes dimenses, como no caso dos pacientes obesos.

  • 23

    Nessas condies, h que se aumentar a dose de exposio, pelo

    aumento da kilovoltagem, da miliamperagem ou do tempo de exposio.

    Aspectos de Segurana.

    O equipamento de Tomografia opera com raios-X e por isso

    requer os cuidados comuns de proteo radiolgica previstos

    na Portaria 453 de 02 / 06 / 98 da Agncia Nacional de

    Vigilncia Sanitria.

    O tubo de raios-X deve ser aquecido aps 2 horas de

    inatividade ( Warm-Up ). Este procedimento prolonga a vida

    til do tubo.

    Aps o aquecimento do tubo conveniente, pelo menos uma

    vez ao dia, fazer a calibrao dos detectores. Este

    procedimento evita o aparecimento de artefatos na imagem,

    especialmente, os do tipo anelar.

    Nos equipamentos dotados de lmpadas LASER para

    posicionamento do paciente, deve-se tomar o cuidado para no

    direcionar o feixe luminoso nos olhos do paciente.

    O limite de peso estipulado pelo fabricante deve ser

    respeitado, evitando-se assim, danos mesa de exames e

    problemas no seu deslocamento durante o procedimento.

    Alguns equipamento so dotados de mecanismos de segurana

    especiais que permitem interromper a alimentao eltrica do

    conjunto gantry/ mesa. Estes mecanismos so

    particularmente importantes quando se observa a presena de

    fumaa, fogo, ou fascas, nestes componentes.

    Equipamentos que eventualmente apresentem problemas de

    desempenho do software, necessitam ser totalmente

    desligados (shutdown). Aps algum tempo, levanta-se o

    sistema (startup ) e observa-se, se o problema foi solucionado.

    No se obtendo resultado satisfatrio, contata-se o fabricante.

    Cuidado especial deve ser dado s angulaes do gantry durante os exames. Alguns pacientes podem ter parte do corpo

    pressionada pelo equipamento ou, at mesmo, apresentar fobia

  • 24

    devida proximidade do equipamento. Alguns fabricantes

    obrigam os operadores a fazer angulaes somente no painel

    do gantry.

    A postura correta do operador na operao do equipamento

    evita o aparecimento de doenas relacionadas s condutas

    inadequadas no trabalho, como a LER.

    A posio do monitor deve estar na altura dos olhos do

    operador, numa distncia entre 40 e 80 cm. Os ps devem

    ficar totalmente apoiados no cho ou em um suporte para este

    fim. As mo devem deslizar livres sobre o teclado de forma

    que os antebraos perfaam um ngulo de aproximadamente

    90 graus com os braos.

    Um controle de qualidade peridico deve ser implementado, com nfase na apurao da espessura de corte, resoluo

    espacial, rudo da imagem, preciso da lmpada LASER.

    Normalmente os testes de controle de qualidade fazem parte dos equipamentos que, tambm, dispem de

    fantonsespecficos para este fim.

  • 25

  • 26

    Equipamento de Tomografia Computadorizada.

    Modelo Hi-speed CTi - General Eletric

    O tomgrafo computadorizado modelo CTi - HiSpeed da General Eletric,

    um sistema helicoidal dotado de tubo Performix e de detectores de cristais

    luminescentes tipo Hi-light . Apresenta um projeto moderno, voltado para aquisio rpida de imagens, permitindo a realizao de exames em tempos extremamente curtos,

    garantindo alta performance no seu desempenho.

    O sistema est composto de: Gantry, Mesa de Exames, Mesa de Comando,

    Computador para processamento das imagens e o PDU ( Unidade de Distribuio de

    Fora.)

    - Gantry

    O gantry o corpo do aparelho e contm:

    Tubo de Raios-X Performix

    Conjunto de Detectores

    DAS ( Data Aquisition System )

    OBC ( On-board Computer )

    STC ( Stationary Computer )

    Transformador do Anodo

    Transformador do Catodo

    Transformador do filamento

    Botes controladores dos movimentos da mesa e do gantry.

    Painel identificador do posicionamento da mesa e do gantry.

    Dispositivo LASER de posicionamento.

    Motor para rotao do Tubo .

    Motor para angulao do gantry.

  • 27

    - Mesa de Exames

    - Suporta paciente at 180 Kg. - Movimento de elevao. - Mesa de tampo deslizante

  • 28

    - Mesa de Comando

    - Monitor para Planejamento dos exames

    - Monitor para Processamento das imagens. - Mouse . - Trackball (Bright Box ).

    - Computador para Processassamento das Imagens.

    - IG Image Generator

    - PDU ( Power Distribution Unit )

    - Alimentador do sistema.

    O GANTRY.

    O gantry o corpo do aparelho .

    No seu interior encontra-se o tubo de raios-X Performix , com potncia de 48

    kW, refrigerado a leo e com duplo foco. O foco menor apresenta dimenses de 0.9 x 0.7

    mm e o maior 1.2 x 1.2 mm

    O tubo est disposto transversalmente em relao ao gantry de forma que o

    efeito andico fica anulado. A alimentao do tubo com alta tenso feita a partir dos

    tanques de anodo e catodo que ficam estrategicamente colocados no interior do gantry e se

    movimentam com o tubo durante a realizao dos cortes. Junto com os tanques

  • 29

    encontramos ainda os inversores do anodo e do catodo responsveis pela transformao da

    corrente alternada em corrente contnua. O filamento alimentado por uma corrente de

    baixa tenso a partir de um terceiro tanque .

    Um computador de bordo (OBC On board computer) gira junto com o conjunto tubo-detectores e tem por funo controlar o KV e o mA e ainda receber os

    dados coletados pelo DAS transferindo-os ao Processador de Imagens.

    Um computador fixo localizado no interior do gantry o STC ( Stationary

    Computer ), responsvel pela interao dos comandos do painel de controle com

    sistema. O STC responsvel, entre outras funes, pelo controle da corrente que

    alimenta o Slip Ring, dispositivo que fornece a tenso primria aos tanques do catodo e

    anodo.

    Os detectores do tipo Hi Light so constitudos de cristais luminescentes.

    Encontramos ainda no interior do gantry dois motores; um, reponsvel pelo

    movimento de rotao de todo o conjunto envolvendo o tubo, os tanques, o OBC,

    Controlador do Filamento e o DAS, e o outro, responsvel pela angulao do gantry. A

    angulao do gantry pode ser ajustada de um ngulo de 30 graus inferior 30 graus

    superior.

    O dispositivo utilizado para estabelecer o zero no posicionamento

    constitudo de um feixe Laser, e orienta o posicionamento nos planos mediosagital e

    coronal do paciente.

    Esquema dos Detectores

  • 30

    A MESA DE EXAMES

    A mesa do tipo elevador, assumindo a posio mais baixa cerca de 38 cm

    do solo, podendo alcanar uma altura de 93 cm. Apresenta tampo deslizante e totalmente

    constituda de material radiotransparente.

    A mesa est dimensionada para suportar pacientes com at 180 kg, mantendo-se

    a eficcia de preciso nos deslocamentos. Possui suporte para exames de crnio

    e extenso de prolongamento, utilizada principalmente nos exames de abdmen e membros

    inferiores e, nos pacientes que so posicionados com os ps entrando primeiro (Feet First ).

    A MESA DE COMANDO

    A mesa de comando est constituda de dois monitores de 20 polegadas. Um

    teclado alfa numrico com funes especficas para start dos scans. Dispositivos para

    movimento da mesa de exames e de comunicao com o paciente. Um mouse e um

    trackball .

    Um dos monitores responsvel pelas funes de aquisio das imagens. Neste

    monitor pode-se acessar os protocolos dos exames previamente gravados atravs do

    mouse junto ao teclado. No decorrer do exame possvel acessar a pgina do

    planejamento onde, entre muitas funes, se permite alterar qualquer parmetro de uma

    imagem que ainda no tenha sido adquirida ou, apenas observar tecnicamente as imagens

    que j foram realizadas.

    O segundo monitor est destinado basicamente visualizao dos estudos e ao

    ps processamento das imagens. A partir deste monitor se faz toda a documentao do

    exame. Um software conectado cmara laser permite a escolha da formatao do filme,

    a partir de onde, se procede a gravao das imagens.

    Aps montado o filme com as imagens de interesse, um comando print utilizado para a impresso do filme.

    COMPUTADOR Image Generator

    Image Generator um conjunto de dispositivos computadorizados localizados junto da mesa de comando que tem por finalidade a reconstruo das

    imagens adquiridas e recebidas do DAS e, em seguida, envi-las para o monitor.

    O mtodo algoritmo utilizado o da Transformao Bi-dimensional de Fourier.

    As imagens obtidas ficam temporariamente armazenadas em um Hard Disk, junto

    a mesa de comando, mas podem ser armazenadas em discos pticos ou, ainda gravadas

    em CDs e discos de 3.1/2 polegadas no formato DICOM 3.0.

  • 31

    PDU Power Distribution Unit

    O PDU o dispositivo responsvel pela alimentao do sistema de tomografia

    computadorizada. O Sistema de alimentao trifsico e a tenso de 480 Volts.

    Viso geral do Gantry

    Tampa Anterior Tampa Posterior

  • 32

  • 33

    O Exame Tomogrfico.

    O exame tomogrfico est indicado quando os mtodos convencionais no se

    mostram eficazes na elucidao diagnstica, ou ainda, na pesquisa de patologias

    especficas pr definidas.

    Na fase que antecede o exame convm fazer uma entrevista com o paciente afim

    de se obter informaes acerca das razes que levaram ao procedimento. A entrevista

    ser importante para o planejamento do exame e auxiliar o radiologista nas suas

    concluses diagnsticas.

    Exames prvios relacionados com o estudo precisaro serem analisados e

    correlacionados com os dados obtidos, devendo ficar retidos para anlise do mdico

    radiologista.

    Planejamento dos Fatores Tcnicos

    SCOUT : Plano: 0 grau 90 graus 180 graus.

    Tamanho: _____________________________.

    SCANS : Modo: Axial Helicoidal Cine.

    KV : 100 120 140.

    mA : 50 100 200.

    Tempo de scan : 0,5 s 1 s 2s.

    FOV ( Field of View ): ____________________.

    ESPESSURA :___________________________.

    INCREMENTO:_________________________.

    INTERVALO ( Gap ) :____________________.

    NGULO DO GANTRY:__________________.

    FILTRO: Soft Standart Detail Bone Edge Lung

  • 34

    Modelo de Entrevista:

    Nome: ................................................................ R.G. ................................

    Data: ................................................................ Hora ..............................

    Endereo: ........................................................................................................

    Cidade:................................. Estado: .................. Fone: ..............................

    PESO:................. ALERGIA...... sim no

    Exame: ..........................................................................

    Dados Clnicos: ...............................................................................................

    ...........................................................................................................................

    ...........................................................................................................................

    ...........................................................................................................................

    Anamnese: ................................................................... ....................................

    ...........................................................................................................................

    ...........................................................................................................................

    ...........................................................................................................................

    Exames Anteriores:

    CT : ..................................................................................................................

    RM : ..................................................................................................................

    RX : ..................................................................................................................

    MN : ..................................................................................................................

    US : ..................................................................................................................

    OUTROS:........................................................................................................

    Informaes adicionais:............................................................................

    .....................................................................................................................

    So Paulo, / / .

    _______________ ________________ ________________

    Mdico Tecnlogo Enfermagem

  • 35

    Entrevista p/ contraste

    ( modlo )

    PREZADO (A):____________________________________ RG:_________________.

    O CENTRO DE DIAGNSTICO POR IMAGEM DESTE HOSPITAL, COM O

    OBJETIVO DE OFERECER MAIOR SEGURANA AOS SEUS USURIOS, TEM ADQUIRIDO OS

    MEIOS DE CONTRASTE MAIS ADEQUADOS DISPONIVEIS, O IODO EXISTENTE NA SUA

    FRMULA BSICA, ENTRETANTO, PODER OCASIONAR REAES ALRGICAS OU DE

    INTOLERNCIA SEGUNDO O GRAU DE SENSIBILIDADE DE CADA PESSOA. AT O

    MOMENTO, NO H TESTES ESPECIFICOS PARA AFASTAR POR COMPLETO O RISCO

    INERENTE AO SEU USO.

    EM ALGUNS EXAMES NECESSRIO UTILIZAR UM MEIO DE CONTRASTE A

    BASE DE IODO POR VIA ORAL, RETAL OU VENOSA, REAES GRAVES SO MUITO

    RARAS E SEU EXAME SER ACOMPANHADO POR PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS.

    SOLICITAMOS O PREENCHIMENTO DO QUESTIONRIO ABAIXO, PARA

    VERIFICAO DE SEU POTENCIAL ALRGICO.

    (1) POSSUI ALGUM TIPO DE ALERGIA? SIM_____ NO_____ QUAL?__________________________.

    (2) REALIZOU ALGUM EXAME COM USO DE CONTRASTE IODADO? SIM_____ NO_____

    (3) TEVE REAO ALRGICA AO CONTRASTE? SIM_____ NO_____

    (3) TEVE ALERGIA OU INTOXICAO A ALIMENTOS COMO: PEIXE,CAMARO E OUTROS FRUTOS DO MAR? SIM_____ NO_____

    (5) TEVE ALERGIA A ALGUM MEDICAMENTO? SIM_____ NO_____

    QUAL?__________________________.

    (6) POSSUI URTICRIA OU ALERGIA DE PELE? SIM_____ NO_____

    (7) TEM ASMA, BRONQUITE OU RINITE ALRGICA? SIM_____ NO_____

    (8) HIPERTENSO OU CARDIACO? SIM_____ NO_____

    (9) TEM INSUFICINCIA RENAL? SIM_____ NO_____

    (10) DIABTICO?. SIM_____ NO_____

    (11) PORTADOR DE MIELOMA MLTIPLO? SIM_____ NO_____

    (12) ESTA GRVIDA? SIM_____ NO_____

    SINTA-SE A VONTADE PARA PERGUNTAR O QUE ACHAR NECESSARIO.

    ESTANDO CIENTE DESTAS INFORMAES, AUTORIZO A REALIZAO DO EXAME

    SOLICITADO.

    SO PAULO,

    _____________________________________ ________________________

    ASSINATURA DO PACIENTE OU RESPONSVEL ENTREVISTADO POR:

  • 36

    Exames de Rotina em TC

    1 . Crnio

    A tomografia de crnio est indicada:

    - Nos Tumores do encfalo. - Nos Processos Infecciosos. - Nas doenas vasculares.

    - Nas doenas degenerativas. - No Trauma crnio-enceflico. - Nas malformaes

    A entrevista prvia do paciente ser til para a escolha adequada do protocolo a

    ser utilizado e para a viabilidade do uso de meio de contraste.

    O contraste na TC utilizado sempre que h uma ruptura da barreira hemato-

    enceflica , como nos casos de tumores vascularizados e nos processos infecciosos ou,

    ainda, quando o objetivo for a contrastao de vasos arteriais e/ou venosos.

    O contraste utilizado a base de iodo, sendo prefervel os meios no inicos,

    devido a sua menor toxicidade. O volume a ser administrado determinado pelo mdico

    que supervisiona o exame. Normalmente o volume total no excede a taxa de 2 ml/Kg.

    No exame de crnio de rotina em um sistema helicoidal a taxa de 1 ml/kg a mais

    utilizada.

    Exemplo:

    paciente de 70 Kg Volume de contraste = 70 ml.

    O posicionamento pode variar entre diferentes servios, no entanto, a conveno

    mais aceita, estabelece como parmetro cortes paralelos linha orbito-meatal.

    Os cortes da fossa posterior so em geral mais finos, variando entre 2 , 3 , e

    podendo chegar at 5 mm.. Com cortes desta espessura, reduz-se a magnitude dos

    artefatos produzidos pela massa ssea densa correspondente a poro petrosa do osso

    temporal. Os cortes supra-tentoriais so realizados em geral com 8 ou 10 mm.

    O planejamento abrange um nmero de cortes entre 15 e 20, indo do forame

    magno at o vrtex cerebral.

    Quando o exame for realizado em duas fases (sem contraste e com contraste),

    ser importante manter o mesmo posicionamento do paciente antes e aps a injeo do

    meio iodado.

    A documentao pode ser feita em dois filmes (um com a srie sem contraste, o

    outro da srie contrastada) , formatados com 20 exposies cada.

    conveniente manter na primeira exposio o SCOUT com as linhas de

    referncia.

  • 37

    Documentao : 1 filme com 19 imagens + SCOUT( sem contraste )

    1 filme com 19 imagens + SCOUT (com contraste )

    1 filme c/ janela ssea (se necessrio).

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Parnquima 36 200 - 80

    Tecido sseo 250 2000

    CT - Crnio

    Fig.1 - Posicionamento Fig.2 Scout

    Fig.3 Base do crnio Fig. 4 fossas posterior e

    Mdia.

  • 38

    Fig. 5 Ventrculos cerebrais Fig. 6 - Regio Parietal. Plexos corides. Linha mdia.

    O Crnio em cortes coronais.

    Eventualmente cortes coronais podem ser necessrios para uma melhor

    elucidao diagnstica.

    O posicionamento do paciente semelhante posio de HIRTZ utilizada na

    radiologia convencional. Alguns equipamentos permitem o posicionamento em decbito

    dorsal. Neste caso, o paciente fica com a cabea numa posio mais baixa em relao ao

    corpo.

    Alguns pacientes sentem um desconforto importante no posicionamento coronal

    em decbito dorsal. A posico em decbito ventral com o mento apoiado sobre um

    suporte radiotransparente (isopor) pode ser a alternativa. Em ambos os posicionamentos no

    entanto, se faz necessrio angular o gantry para que os cortes se aproximem da

    perpendicularidade da linha rbito meatal.

    Cortes de 5 mm - Incremento 5 mm .

    Fig. 7 Decbito Dorsal Fig. 8 Decbito Ventral

  • 39

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Parnquima 40 180

    Tecido sseo 250 2000

    2 . Seios Paranasais.

    Os exame tomogrfico dos seios paranasais deve ser feito em dois planos. O axial

    e o coronal. O campo de viso deve estar ajustado s dimenses das cavidades paranasais.

    (Aproximadamente 15 cm). Os cortes axiais com 5 mm de espessura Incremento 0 (zero) so paralelos ao palato duro e iniciam num plano abaixo dos recessos alveolares e

    ultrapassam o limite superior dos seios frontais (aproximadamente 20 cortes ).

    Os cortes no plano axial devem ser documentados com duas janelas; uma para as

    partes moles e a outra para o tecido sseo.

    A srie coronal deve preferencialmente ser obtida com o paciente em decbito

    ventral, mento apoiado sobre material radiotransparente (isopor). Nesta posio torna-se

    possvel elucidar eventuais nveis lquidos, comuns nos processos agudos.

    Os cortes coronais, a critrio do mdico radiologista, podem ser documentados

    com duas janelas (partes moles e ossos ) ou utilizando-se apenas uma janela intermediria.

    Os cortes no plano coronal frequentemente so de menor espessura que os axiais, 3 mm de

    espessura com 4 mm de incremento.

    Nas sinusopatias, rinites, e outras doenas comuns das vias areas, no se faz

    necessria a administrao do meio de contraste. Estas patologias representam mais de 90

    % das solicitaes.

    Planejamento:

    SCOUT ( Axial / Coronal )

    Scout - Axial Scout - Coronal

  • 40

    Documentao:

    Srie Axial: - 1 filme p/ partes moles - 1 filme p/ ossos

    - 19 imagens por filme + SCOUT com referncia.

    Seios Maxilares Seios Etmoidais

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Partes moles 30 250

    Tecido sseo 150 2000

    Srie Coronal:

    - 1 ou 2 filmes com janela intermediria.

    (20 30 imagens )

    Janela ssea Axial Janela Intermediria Coronal

  • 41

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Janela Intermediria 100 1500

    3 . Sela Trcica

    O exame da sela tem por objetivo a avaliao dos tumores que acometem a hipfise

    e as patologias que afetam a integridade do arcabouo selar. Os microadenomas e os

    macroadenomas so os tumores mais frequentes.

    O exame feito no plano coronal. No exame da sela trcica, devemos ter um

    cuidado especial no planejamento para evitar que os cortes passem no plano das obturaes

    dentrias, o que causa artefatos do tipo strike.

    O scout feito em perfil com o paciente posicionado em decbito dorsal ou

    ventral. A aquisio dos cortes feita diretamente com meio de contraste A

    injeo deve ser rpida, preferencialmente com o auxlio de uma bomba injetora, a uma

    velocidade mdia de 2 3 ml / segundo. O volume a ser injetado de 1ml / kg.

    O cortes so adquiridos em fase precoce, aproximadamente 15 segundos do incio

    da injeo. A espessura dos cortes pode variar entre 1 e 3 mm.

    O FOV oscila entre 8 e 12 cm.

    Documentao:

    1 Filme c/ 12 exposies Janela de parnquima. 1 Filme c/ 12 exposies Janela ssea.

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Parnquima 40 180

    Tecido sseo 150 2000

  • 42

    4. Osso Temporal

    O osso temporal aloja as estruturas da orelha interna, mdia e externa.

    Os distrbios de equilbrio so freqentes e podem estar relacionados com as

    pores mdia e interna da orelha. A TC do osso temporal est indicada nas seguintes

    patologias:

    Neurinoma do acstico.

    Tumores glmicos.

    Colesteatoma.

    Otites mdia crnica e aguda

    Labirintite.

    O estudo do temporal feito em dois planos: Axial e Coronal. Nas pesquisas

    de tumores, a utilizao de contraste iodado ajuda a definir as dimenses reais da massa.

    Nas otites e na labirintite, no h necessidade de uso de contraste, todavia, o radiologista

    poder decidir pela sua administrao se assim julgar conveniente.

    Os cortes devem cobrir toda a regio da orelha mdia, com espessuras de 1mm

    a cada 1 mm de deslocamento (incremento = 1) . A poro mais posterior evidencia os

    canais semi-circulares do labirinto, particularmente o semi-circular posterior. A poro

    mediana destaca a imagem do vestbulo e da cadeia ossicular. Na poro anterior evidencia-

    se a imagem da cclea.

    Especial cuidado deve-se ter com o filtro utilizado no processamento das

    imagens pelo computador. Um filtro para tecido denso deve ser utilizado, considerando-

    se a alta densidade da poro petrosa do osso temporal. Nos equipamentos General Eltric

    o filtro utilizado o EDGE, tambm empregado nas imagens das corticais sseas.

    O posicionamento deve ser o mais simtrico possvel, de forma que, se consiga

    obter num mesmo plano os dois meatos acsticos, pois o estudo do temporal

    freqentemente comparativo. No posicionamento do paciente, o profissional de

    radiologia dever atentar para que a lmpada de referncia coincida bilateralmente com o

    tragus no pavilho auricular. Este cuidado ser fundamental para um exame de

    qualidade.

    No posicionamento coronal deve-se tomar os mesmos cuidados.

    Para as aquisies neste plano o paciente pode estar em decbito ventral ou

    dorsal. Na opo pela escolha do posicionamento deve-se levar em considerao o grau

    de conforto e a estabilidade do paciente.

    No fcil estabelecer uma assimetria das orelhas mdias no plano coronal, por

    esta razo , comum uma varredura alm das estruturas conhecidas, posteriormente,

    reconstruindo-se um lado de cada vez com um campo de viso pequeno.

    A espessura de corte, a exemplo dos cortes axiais, deve tambm ser de 1 mm

    obtidos a cada 1mm de deslocamento da mesa.

  • 43

    Cortes Axiais Bilateral.

    Mastides Canais S.C. Sup. Orelha Mdia - MAI

    Cclea Mesotmpano Cclea Hipotmpano

    Cortes Coronais Unilateral

    Vestbulo / C.S.C. Cclea / Martelo

    Documentao:

    Plano Axial - 1 filme formatado em 20 - Janela de Osso Temporal.

    Plano Coronal 1 filme formatado em 20 para cada lado do Temporal

  • 44

    Janela de Osso Temporal.

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Janela p/ Osso Temporal 400 4000

    Janela partes moles 40 200

    Total ( 3 filmes ).

    OBS: Se injetado contraste iodado, ser necessrio uma documentao de

    partes moles. Isto ser especialmente importante nas pesquisas de

    neurinoma do acstico.

    5 . Face.

    O estudo da face est indicado principalmente nos tumores e nos traumas

    faciais.

    O planejamento tpico inclui dois planos; axial e coronal, com documentao em

    duas janelas, uma para partes moles e outra para ossos.

    No plano axial, os cortes de 5 mm de espessura vo, desde o mento at o

    frontal, paralelos ao plano do palato duro. Especial cuidado deve-se ter com os pacientes

    portadores de prteses fixas e obturaes. Nestes casos, poder ser necessrio dois

    planejamentos, de forma a evitar que os cortes passem sobre os materiais de alta

    densidade.

    O estudo no plano coronal preferencialmente deve ser feito no decbito ventral,

    para que se demonstre eventuais nveis lquidos, especialmente nas cavidades paranasais.

    Neste plano os cortes vo desde o seio esfenoidal at os ossos nasais. A simetria no

    posicionamento ser fundamental para a qualidade do exame.

    Cortes de 5 mm a cada 5 mm de espaamento.

    Documentao:

    2 janelas no plano axial ( Ossos + Partes moles ) 2 janelas no plano coronal ( Ossos + Partes moles )

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Janela p/ Ossos 150 2000

    Janela partes moles 40 200

    6 rbitas

    O estudo das rbitas feito em dois planos; Axial e Coronal.

    Uma fase sem contraste no plano axial com cortes de 3mm de espessura com

    incremento de 3 mm. FOV entre 16 e 20 cm.

  • 45

    Aps injeo do meio de contraste so realizados cortes nos dois planos. O axial

    segue o mesmo planejamento da srie sem contraste. No plano coronal os cortes vo desde

    o dorso da sela trcica (regio do quiasma) at o cristalino, em cortes de 3 mm de

    espessura com incremento de 3 5 mm.

    A documentao feita com duas janelas (partes moles + ossos) em ambos os

    planos.

    Na pesquisa de trauma da regio orbitria uma reconstruo tridimensional poder

    enriquecer a documentao do exame. Nos tumores do nervo ptico, as reconstrues no

    plano do nervo ptico tambm so de grande valia.

    7 - Pescoo.

    O estudo do pescoo freqentemente est relacionado com a pesquisa de tumores,

    gnglios, processos infecciosos e ndulos da tireide.

    A tomografia de pescoo realizada diretamente com contraste iodado. Os vasos da

    regio devem estar bem contrastados para diferenci-los de eventuais gnglios ou ndulos.

    A injeo do meio de contraste deve ser feito em duas etapas ( 50 % do volume numa fase

    inicial e, aps 1 minuto, injeta-se os outros 50%). Este procedimento til para

    demonstrar simultaneamente contraste nos vasos venosos e arteriais aumentando a

    especificidade do mtodo.

    A injeo da primeira fase do contraste pode ser feita manualmente. Na segunda fase

    o meio deve ser injetado por bomba a uma velocidade de 2 ml por segundo. Inciam-se os

    cortes com 20 segundos da injeo em aquisio helicoidal.

    O volume mdio de contraste de 1,5 ml por Kg de peso. ( Ex.: Paciente de 70 kg =

    100 ml ).

    Recomenda-se instruir o paciente no momento da aquisio dos cortes para que o

    mesmo evite engolir saliva.

    Documentao:

    - Em geral apenas janela de partes moles.

    -

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Janela partes moles 40 200

  • 46

    7 - Trax.

    O estudo do trax na tomografia computadorizada o mtodo de escolha no

    diagnstico diferencial das patologias que afetam o parnquima pulmonar e,

    particularmente, o interstcio. tambm um mtodo altamente eficaz no estudo dos

    grandes vasos, tromboembolismo pulmonar, processos infecciosos e tumores em geral.

    Principais objetivos do exame do Trax na T.C.:

    - Anlise do parnquima pulmonar.

    - Anlise da distribuio vaso-brnquica. - Anlise das estruturas mediastinais e hilares. - Anlise dos grandes vasos e rea cardaca.

    - Pesquisa de tromboembolia. - Integridade do arcabouo sseo.

    A tomografia do trax pode ser tecnicamente dividida em:

    Trax Rotina.

    Trax em Alta Resoluo.

    Estudo de vasos.

    Estudo de tromboembolia pulmonar (TEP)

    O exame de rotina.

    O trax rotina est indicado no estudo geral da regio, especialmente

    quando o paciente no tem definido o quadro da sua patologia, tambm nos Check-ups e nos rastreamentos de metstases.

    A critrio do radiologista poder ou no ser realizado com meio de

    contraste iodado.

    Os cortes so feitos com aproximadamente 10 mm de espessura a cada 10

    mm (incremento 10 mm) em aquisio helicoidal e, preferencialmente, numa nica

    apnia.

    A varredura inicia-se no plano superior aos pices pulmonares e ultrapassa

    os recessos costo-frnicos. Neste nvel observamos com freqncia as glndulas supra

    renais, que, muitas vezes, a referncia para a concluso do estudo.

    A fase contrastada feita normalmente com o mesmo planejamento

    utilizado na fase sem contraste.

    O volume de contraste em mdia de 1,5 ml por kg de peso. Deve ser

    administrado por meio de bomba injetora a uma velocidade de 2 3 ml por segundo. Os

  • 47

    cortes tomogrficos so adquiridos aproximadamente com 30 segundos do incio da

    injeo.

    Posicionamento Scout c/ planejamento.

    Regio dos pices Regio supra-artica

    Arco artico Cmaras / Grandes vasos

  • 48

    A documentao do exame feita com duas janelas. Uma voltada para mediastino

    (partes moles) e outra para o parnquima pulmonar (pulmo) . Na suspeita de leses

    sseas, uma terceira documentao com janela especfica deve ser acrescentada.

    Janela de pulmo Base dos pulmes.

    Documentao:

    Fase sem contraste:

    - Janela para mediastino (partes moles ).

    Fase ps contraste:

    - Janela para mediastino (partes moles). - Janela para parnquima pulmonar. - Janela para ossos ( se necessrio ).

    Exemplos de janela .

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Parnquima pulmonar - 800 2.000

    Mediastino 30 300

    Ossos 200 2000

    OBS: Alguns servios adotam no exame de rotina do trax uma fase nica

    diretamente com contraste.

  • 49

    Tomografia Computadorizada do Trax em Alta Resoluo ( TCAR )

    As patologias que afetam exclusivamente o parnquima pulmonar e ,

    particularmente, o interstcio, so melhores demonstradas no estudo pulmonar em

    alta resoluo , tcnica conhecida pela sigla TCAR.

    Nesta tcnica, realizam-se cortes de espessura muito reduzida,

    normalmente de 1 mm, com espaamento a cada 10 mm., cobrindo toda a regio

    pulmonar (aproximadamente 25 / 30 cortes). Utiliza-se filtro especfico de

    parnquima pulmonar (LUNG).

    A documentao deste exame deve ser feita de forma a se colocar em

    evidncia os detalhes do interstcio e os da trama vaso-brnquica atravs de fotos

    ampliadas.

    Usualmente formata-se o filme 35 x 43 em 6 quadros ou no mximo 9

    quadros. A documentao feita exclusivamente com janela de pulmo.

    Estudo dos grandes vasos.

    O estudo do corao e dos grandes vasos da base como: a artria aorta,

    a artria pulmonar e as veias cavas, constitui-se num segmento parte do estudo

    torcico.

    Com o advento dos novos recursos grficos, que possibilitou a

    reconstruo de modelos tridimensionais em alta definio dos vasos impregnados

    por contraste , tornou-se importante a administrao deste meio, atravs de

    bomba injetora e, com velocidade rpida de infuso. Administrando-se de 2 4

    ml por segundo, obtm-se uma contrastao uniforme do principais vasos.

    Convm fazer a aquisio com cortes de pequena espessura, normalmente de 3 5

    mm, em modo helicoidal. A aquisio no modo helicoidal permite que os

    cortes possam ser reconstrudos a incrementos menores do que a espessura do

    corte. Este procedimento especialmente til quando h interesse na reconstruo

    de modelos tridimensionais ou para tcnicas de navegao no interior dos vasos.

    Cortes finos produzem melhores modelos de reconstruo, no

    entanto, este procedimento aumenta a dose de exposio no paciente e tambm

    o tempo total de aquisio das imagens. Se o tempo total for demasiadamente

    longo, poder no haver uma contrastao uniforme dos vasos.

    A pesquisa de aneurisma da aorta comum em tomografia.

    Neste exame, o planejamento dos cortes comea no plano

    imediatamente superior ao arco artico e ultrapassa os limites da rea cardaca. O

    contraste deve ser injetado por bomba com velocidade aproximada de 3 ml por

    segundo. Os cortes devem ser adquiridos com 30 segundos do incio do contraste

    utilizando-se de tcnica helicoidal e com o paciente mantendo-se em apnia.

    Aps a aquisio da fase principal do exame, convm acrescentar

    cortes de forma a cobrir o restante dos campos pulmonares.

  • 50

    Documentao:

    Janela de mediastino.

    Janela de parnquima pulmonar.

    Filme especial em documentao tridimensional.

    Tcnica para Tromboembolismo Pulmonar ( TEP )

    O estudo de TEP , requer cortes finos de 3 mm de espessura ( mximo

    de 5 mm ) cobrindo desde a regio superior ao arco artico at a base dos pulmes

    em aquisio helicoidal.

    Os trombos podem ser pequenos e estarem comprometendo pequenos

    segmentos do trax, s vezes, de difcil interpretao.

    Os cuidados com a injeo do meio de contraste so os mesmos utilizados

    no estudo dos grandes vasos.

    Da mesma forma o exame dever, aps a fase principal, ser

    complementado com uma varredura do restante do parnquima pulmonar.

    Os cortes obtidos devero ainda serem reconstrudos com incrementos de

    aproximadamente 50% da espessura.

    Documentao ( duas janelas )

    - Janela para mediastino.

    - Janela para parnquima pulmonar.

    - Reconstruo tridimensional.

  • 51

    8. ABDMEN

    As principais patologias que afetam a morfologia do sistema digestrio podem

    ser ricamente demonstradas atravs da tomografia computadorizada helicoidal, assim

    como, as alteraes vasculares desta regio.

    Os tumores , doenas inflamatrias, doenas oclusivas, clculos e as alteraes

    nas paredes e cavidades intestinais, so as principais patologias pesquisadas.

    Para um resultado satisfatrio neste tipo de exame fundamental um preparo

    prvio do paciente. Este preparo inclui, desde uma limpeza do intestino por meio do uso

    de laxantes, que comea ainda na casa do paciente, at a administrao do meio contraste

    por via oral e/ou retal na fase que antecede propriamente o exame.

    O Preparo do paciente:

    Preparo Prvio: ( rotina mais comum) :

    - 12 horas antes do exame : Laxante. ( limpeza da cavidade ).

    - 4 horas antes do exame: Jejum absoluto.

    - 1 hora antes do exame: Administrao por via oral do meio contraste

    iodado diludo. 5 copos de 200 ml.

    ( 1 copo a cada 15 minutos).

    * A diluio do contraste oral de 20 a 40 ml de iodo a 60 % em 1

    litro de gua.

    Rotina do exame de Abdmen Total

    - Um copo de contraste oral (200 ml) deve ser administrado no momento em que o paciente posicionado no equipamento. Este contraste ser importante

    para evidenciar a parede gstrica interna.

    - Contraste retal

    Se for prescrito pelo radiologista o contraste retal deve ser feito no incio do

    exame, imediatamente antes da aquisio dos cortes. A administrao do meio

    feita por meio de infuso direta de aproximadamente 250 ml de soro

    fisiolgico contendo 10 ml de contraste iodado.

  • 52

    - Injeo E.V. de contraste iodado.

    O acesso venoso deve ser suficiente para permitir a infuso de

    grande quantidade de contraste em tempo relativamente curto. A velocidade

    mdia da injeo de 2 3 ml por segundo. O volume a ser injetado varia em

    funo do peso do paciente, na razo mdia de 1,5 2 ml por kg de peso.

    Injees rpidas produzem desconforto, podendo levar o paciente

    a sentir forte calor e nuseas, muitas vezes acompanhadas de vmitos, no

    entanto, na maior parte dos casos, a injeo rpida ser imprescindvel para

    elucidar o diagnstico.

    Seqncia de Aquisio das imagens:

    1 Fase pr-contraste E.V.: Aproximadamente 24 imagens no abdmen superior,

    varrendo-se desde as cpulas diafragmticas at a bifurcao da artria aorta em

    aquisio axial com cortes de 10 mm de espessura.

    2 Fase Arterial: Aproximadamente 20 cortes no abdmen superior, varrendo-se

    totalmente o fgado e os rins, em aquisio helicoidal, com cortes de 10 mm de

    espessura. Aps o incio da infuso do meio de contraste a fase arterial poder

    ser obtida entre 30 e 40 segundos.

    3 Fase Portal: O mesmo planejamento da fase arterial repetido, adquirindo-se os cortes entre 60 e 70 segundos do incio do contraste. Neste momento, torna-

    se evidente a contrastao do sistema portal.

    Considerando a importncia da cavidade abdominal superior, particularmente

    pela presena de importantes vsceras do sistema digestrio, o protocolo poder

    ser alterado nas fases arterial e portal para obteno de cortes com menor

    espessura, 7 ou 8 mm.

    4 Fase de Equilibrio: Nesta fase, uma varredura feita em todo o abdmen, desde as cpulas at o assoalho plvico, iniciando-se os cortes de 2 3 minutos

    contados a partir do incio da injeo do contraste.

  • 53

    Planejamento:

    Abdmen Superior Abdmen Total

    Srie pr-contraste E.V.

    Corte inicial (Cpulas) Fgado/Estmago/Bao

    Vescula/Pncreas/Bao Rins / Alas.

  • 54

    Fase Arterial Fase portal

    ( 30 40 segundos ) (60 70 segundos )

    Fase de Equilibrio ( 2 3 minutos )

    Veias Porta/Cava - A. Aorta Drenagem renal

    Bexiga / Ves.Seminais Assoalho plvico.

  • 55

    Documentao:

    A documentao poder ser feita com 20 imagens por filme, seguindo a ordem de

    aquisio das imagens. Na documentao, cada fase de aquisio poder estar precedida

    do scout com os cortes correspondentes. Convm acrescentar na fase conclusiva da

    documentao as fotos das primeiras imagens do abdmen superior, onde aparece parte

    do parnquima pulmonar com janela adequada (nvel de pulmo) para a demonstrao de eventuais alteraes nesta rea.

    A documentao do abdmen superior feita com uma janela fechada

    possibilitando um alto contraste (200 300 WW) e, com o nvel no parnquima

    heptico ( 50 70 WL ). Aps a documentao da imagem do fgado costuma-se abrir

    a janela da documentao(300 400 WW) e reduzir o nvel. ( de 0 40 WL ).

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Nvel - WL Janela - WW

    Abdmen Superior 50 70 200 300

    Abdmen Mdio/Inferior Zero 40 300 400

    O Abdmen Superior.

    O exame tomogrfico do abdmen superior engloba as vsceras do sistema

    digestrio superior: fgado, estmago, pncreas e bao e tambm os rins.

    O planejamento do exame similar ao exame de abdmen total,

    exceto, no plano de concluso, que, neste caso, coincide com a bifurcao

    da artria aorta abdominal.

    No equipamento helicoidal as imagens so adquiridas nas seguintes

    fases:

    - Fase pr-contraste E.V.

    - Fase arterial. - Fase portal. - Fase de Equilibrio.

    O preparo do paciente inclui contraste por via oral, com administrao de 200 ml

    a cada 10 minutos, perfazendo o total de 1 litro. Aps 40 minutos o paciente encontra -se

    preparado para o iniciar os cortes.

  • 56

    TC do Abdmen no sistema uro-excretor.

    A tomografia helicoidal abriu novos horizontes nas patologias que afetam o

    aparelho uro-excretor, tendo sido largamente utilizada para estudo da funcionalidade dos

    rins, pesquisas de clculos, pielonefrites, hidronefroses, etc...

    Estudo Funcional:

    O estudo funcional dos rins realizado atravs de 4 sries:

    - Uma srie pr-contraste. - Uma srie nefrogrfica ( 25 30 segundos do incio do contraste ).

    - Uma srie crtico-medular ( 60 70 segundos do incio do contraste ). - Uma srie excretora ( 3 `a 5 minutos do incio do contraste ).

    No planejamento dos cortes as trs primeiras fase so obtidas com cortes de 5mm

    de espessura cobrindo-se totalmente os rins. Na fase excretora os cortes so obtidos com

    espessura de 7mm ou 10 mm cobrindo desde o plano dos plos superiores dos rins at o

    assoalho plvico.

    Pesquisa de clculos.

    A pesquisa de clculos por TC helicoidal pode substituir com algumas vantagens o

    exame de urografia excretora com esta mesma finalidade. O exame feito sem nenhum

    meio de contraste. A aquisio das imagens deve obrigatoriamente ser feita no modo

    helicoidal em uma nica apnia (1 Bloco). Os cortes tm incio nos plos superiores dos

    rins e vo at o assoalho plvico.

    Na documentao do exame dever ser includo reformataes multiplanares

    nos planos coronais, sagitais, ou mesmo reformataes curvas, colocando-se em

    evidncia a eventual presena de clculos.

    TC do abdmen nos aneurismas da aorta.

    A tomografia para pesquisa de aneurismas da aorta abdominal dispensa o preparo

    prvio do paciente, exigindo-se apenas o jejum de 4 horas, tempo necessrio para permitir o

    uso do contraste iodado.

    Uma fase inicial feita sem contraste, com cortes de 10 mm de espessura e

    incremento de 20 mm, apenas para definir a localizao e extenso do aneurisma.

    A srie ps contraste deve ser feita com auxlio de uma bomba injetora com

    velocidade de infuso de 3 5 ml por segundo e volume total na razo de 2ml por kg de

    peso (aproximadamente 150 ml no adulto ).

  • 57

    Nesta srie as imagens so obtidas em aquisio helicoidal em um nico bloco,

    com cortes de 7 mm de espessura abordando toda a aorta abdominal e a poro proximal

    das artrias Ilacas.

    A documentao do exame dever conter, alm dos cortes sem e com contraste,

    imagens tridimensionais da aorta em vrias projees.

    9. COLUNA VERTEBRAL

    O estudo da coluna vertebral na tomografia est indicado nos processos

    degenerativos, nas compresses radiculares, nos traumas, nos processos infecciosos e nos

    tumores desta regio.

    O planejamento dos cortes muda em funo