Support_Materilal_VAN_WYLEN.pdf
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CONTEÚDO
- Conceitos e definições;- Propriedades de uma substância pura;- Trabalho e calor;- Primeira Lei da Termodinâmica;- Primeira Lei da Termodinâmica em Volumes de Controle;- Segunda Lei da Termodinâmica;- Entropia;- Segunda Lei da Termodinâmica em Volumes de Controle;- Irreversibilidade e Disponibilidade.
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Ciclo simples de refrigeração por compressão de vapor
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Turbina a gás
Operação básica é similar a do ciclo de potência a vapor, mas o fluido de trabalho é o ar.
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Compressor 17 estágios Câmara de combustão Turbina 3 estágios
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Turbina a vapor de ação (ou impulsão)
Nelas, o vapor é completamente expandido em uma ou mais boquilhas fixas,antes de atingir as pás do rotor. As velocidades de escoamento do vapor, que saidas boquilhas, são muito elevadas.
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Turbina a vapor de ação
•Vapor em alta velocidade incide sobre Palhetas Móveis;•Conversão de Energia Cinética em Mecânica;•Vapor atravessa Palhetas Móveis a Pressão constante atuando sobre elas atravésde sua velocidade;•Queda de Pressão de Vapor nos Bocais e queda de Entalpia associada;•Transformação da variação de Entalpia em Energia Cinética.
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Turbina a vapor de reação
Nelas, a pressão de vapor na entrada dos canais formados pelas palhetas é maior que a pressão de saída, de modo que o vapor realiza um trabalho de distensão durante sua ação sobre as palhetas.
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Turbina a vapor de reação
•Pressão variável nas rodas móveis;•Utilizam a Pressão de vapor e a sua expansão nas rodas móveis;•Vapor se expande nas Palhetas fixas e nas rodas móveis.
ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
- Termodinâmica → Ciência da energia e entropia.
- A base da Termodinâmica é experimental (igual a todas as ciências).
- As descobertas foram formalizadas através de certas leis básicas:- Primeira lei da Termodinâmica;- Segunda lei da Termodinâmica;- Terceira lei da Termodinâmica;- Lei zero lei da Termodinâmica (desenvolvimento lógico precede a primeira lei).
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- Sistema termodinâmico → quantidade de matéria com massa e identidade fixas (ex: cilindro com êmbolo).
ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
- Meio ou vizinhança → Tudo que é externo ao sistema.
- Fronteiras → Separam o sistema da vizinhança (podem ser fixas ou móveis).
- Volume de controle → Especificado quando envolver fluxo de massa(sistema ≠ volume de controle).
-Pontos de vista podem ser microscópico ou macroscópico.
- Macroscópico é o normalmente utilizado na engenharia (ex: medição depressão → mede o efeito global das moléculas).
- Premissa → Meio contínuo (não se aplica, por exemplo, ao alto-vácuo).
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ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
- Fase → Quantidade de matéria totalmente homogênea.
- O estado → Pode ser descrito por propriedades macroscópicas (propriedadesdefinem um estado).
- Propriedade → Quantidade que depende do estado do sistema e éindependente do caminho.
- Propriedade intensiva → Independe da massa (ex: Temperatura, Pressão emassa específica);- Propriedade extensiva → Varia diretamente com a massa (ex: massa evolume total);- As propriedades extensivas por unidade de massa são intensivas (ex:volume específico).
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ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
- Processo → Sucessão de estados através dos quais o sistema percorre um caminho.
- Isotérmico → Temperatura constante;- Isobárico → Pressão constante;- Isocórico → Volume constante.
- Ciclo termodinâmico → No final, todas as propriedades apresentam os mesmos valores iniciais.
- Ciclo mecânico → ex: motor de combustão interna, onde ar e combustível reagem gerando produtos da combustão e são descarregados na atm.
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ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
- Volume específico (ν) → Volume ocupado por unidade de massa.
- Massa específica (ρ) → Massa associada à unidade de volume. (d=m/v)
- Desta forma → →
Observe que estas duas propriedades são intensivas (e variam com a elevação)
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ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
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Onde δV' → Menor volume no qualo meio pode ser consideradocontínuo.
Bruscas variações devidoflutuações moleculares.
ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
Figura 2.9 – Ilustração de termos utilizados em medidas de pressão
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(Manômetro comum)
(Manômetro de vácuo)
ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES – CAPÍTULO 2 VAN WYLEN
- Lei zero da Termodinâmica → Quando dois corpos têm igualdade detemperatura com um terceiro corpo, eles têm igualdade de temperatura entre si.
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- Substância pura → é aquela que tem composição química invariável e homogênea.
-Temperatura de saturação → Temperatura na qual ocorre a vaporização a uma dada Pressão.
- Pressão de saturação → Pressão na qual ocorre a vaporização.
- Para uma substância pura há uma relação definida entre Pressão de saturação e Temperatura de saturação (logo, neste caso, são dependentes!).
- Se uma substância existe como líquido a Temperatura e Pressão de saturação, ela é chamada de líquido saturado.
- Se a temperatura do líquido é mais baixa do que a de saturação para a pressão existente, a substância é chamada de líquido sub resfriado ou líquido comprimido.
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
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Líquido saturado
Líquido comprimido (sub resfriado)
Vapor saturado
Se diminuísse a pressão(P1>P2), o líquido na condição2 se tornaria saturado (cond.1)
Região bifásica → Título = “x”=Massa do vapor
Massa total(o Título é uma prop. Intens. e só tem significado na região bifásica)
→
Vapor superaquecido (Temperatura maior que a de saturação)
→ A Temperatura e Pressão do Vapor superaquecido e do Líquido comprimido são propriedadesindependentes (a Temperatura pode aumentar enquanto a Pressão permanece constante)
PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
ν = (1-x)νlíq + xνvap ou ν = νl – xνlv
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V = Vlíq + Vvap
Em termos de massa
mν = mlíqνlíq + mvapνvap
Sendo
mlíq = m - mvap
PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
νlíq = νl nas Tabelas Termodinâmicas
νvap = νv nas Tabelas Termodinâmicas
νlv = νl - νv nas Tabelas Termodinâmicas
Esta relação também é utilizada com Energia Interna,
Entalpia e Entropia.
- As substâncias que chamamos de gases são vapores altamente superaquecidos.
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
N = Ponto de inflexão → ponto crítico(Temperatura crítica, Pressão crítica e Volumeespecífico crítico)
P-Q = Pressões supercríticas → nunca teremosa fase líquida coexistindo em equilíbrio com afase vapor (para Temperaturas inferiores acrítica referimo-nos ao fluido como líquidocomprimido e acima vapor superaquecido)
(*) Exceção → o volume específico da águalíquida é menor que o da água sólida.ν1 ν2 → ν1 < ν2
Grande variação de ν
- O estado de uma substância pura simples e compressível é definida por duas propriedades independentes. Por exemplo: Volume específico e a Temperatura do vapor superaquecido (o estado do vapor estará determinado).
- Para o estado de saturação a Temperatura e a Pressão não são propriedades independentes.
- Para o estado de saturação seria necessário especificar Pressão e Volume específico
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
Equação dos gases perfeitos
ou pν = RT dividindo pelo peso molar M
→ só são válidas quando o valor da massa específica for baixo
- Para compensar essa deficiência foi definido o fator de compressibilidade:
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
- Para um gás perfeito Z=1 (o afastamento de Z em relação a unidade é uma medida do comportamento do gás em relação ao previsto para gases perfeitos).
Compressibilidade do nitrogênio
Condições para considerar gás perfeito:
1. Z→1, P →0;
2. T≥300K (ambiente), Z=1até 10MPa
1 atm = 0,101325MPa
- Propriedades reduzidas possibilitaram a construção de apenas um diagrama de compressibilidade que descreva adequadamente o comportamento dos gases reais.
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
Pressão reduzida:
Temperatura reduzida:
Pc = Pressão crítica
Tc = Temperatura crítica
(Apenas parte do diagrama)
- A Tabela B.1.3 para vapor superaquecido → A Pressão e Temperatura sãopropriedades independentes e, portanto, para cada Pressão é fornecido umgrande número de Temperaturas (relembrando: para uma substância pura háuma relação definida entre Pressão de saturação e Temperatura de saturação).
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
Tabelas termodinâmicas
- Muitas vezes é conveniente admitirmos que o volume específico do líquidocomprimido é igual ao do líquido saturado a mesma temperatura.
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
- Uma substância pura tem somente duas propriedades intensivas independentes.
Considere um sistema com 1 kg de água, no estado de líquido saturado a 100°C
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
.
.
.
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
Suponhamos que a pressão seja elevada até 10 MPa e a temperatura permaneçaconstante. Como a é pouco compressível, haverá uma variação muito pequena dovolume específico.
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PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA – CAPÍTULO 3 VAN WYLEN
Praticamente não houve variação. O erro seria pequeno se fosse admitido que ovolume específico do líquido comprimido é igual ao do líquido saturado namesma temperatura. Em muitos casos, esse é o procedimento mais conveniente,particularmente quando não se dispõe de dados sobre o líquido comprimido.
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TRABALHO E CALOR – CAPÍTULO 4 VAN WYLEN
Trabalho → Uma força F agindo através de um deslocamento na mesma direção da força.
Para a Termodinâmica:
-Trabalho → Um sistema realiza trabalho, se o único efeito sobre o meio puder ser o levantamento de um peso.
- O trabalho realizado por um sistema é positivo → sai energia do sistema;- O trabalho realizado sobre um sistema é negativo → entra energia no sistema.
→ Unidade de trabalho
→ Unidade de potência
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TRABALHO E CALOR – CAPÍTULO 4 VAN WYLEN
- Fluxo de eletricidade na fronteira do sistema também produz trabalho.
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TRABALHO E CALOR – CAPÍTULO 4 VAN WYLEN
Diferencial inexata → depende do caminho percorrido
Processo quase estático → Para cada instante do processo há um
estado definidoLogo
-Em processos quase estáticos, o trabalho é dado pela integral do produto de uma propriedade intensiva pela variação da propriedade extensiva (pdV)
- Propriedade intensiva = “força motora”- Propriedade extensiva = deslocamento
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TRABALHO E CALOR – CAPÍTULO 4 VAN WYLEN
Para alguns processos:
PVn = cte (processo politrópico)n → - até +
Se n = 1 → processo é isotérmico
Conseguem identificar os processos?
(Área abaixo das curvas)
PV = cte → n=1 (processo isotérmico)
n=1,3 (processo politrópico)
Processo a volume constante → 1W2 0
Processo a pressão constante → 1W2 maior
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TRABALHO E CALOR – CAPÍTULO 4 VAN WYLEN
Calor → Energia transferida através da fronteira do sistema devido a diferença detemperatura, sempre da maior para a menor (corpo não contém calor, só energia).Por ser energia transferida para ou de um sistema tem as mesmas unidades doTrabalho.
- Calor Transferido para um sistema é Positivo → aumenta a energia do sistema;- Calor Transferido de um sistema é Negativo → diminui a energia do sistema.
- Q = 0 → processo adiabático.
- Também é uma diferencial inexata → depende do caminho.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ Lei da conservação da energia.
→ A integral cíclica do calor é proporcional a integral cíclica do trabalho:
→ representa o calor líquido transferido durante o ciclo;
J → Constante de proporcionalidade
→ representa o trabalho líquido durante o ciclo;
- A base de todas as leis da natureza é a evidência profissional experimental, eisto é verdadeiro para a primeira lei. Todas as experiências já efetuadasprovaram sua veracidade.
- Sendo as unidades de Trabalho e Calor no SI → [Joule]
→ Para um sistema que efetua um ciclo
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Por exemplo: do estado 1 para o estado 2 pelo processo A e do estado 2 para oestado 1 pelo processo B
α
β
α β
Reordenando
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ Só depende dos estados inicial e final e não depende do caminho percorrido entre os dois estados.
→ Diferencial exata
→ Propriedade
Essa propriedade é a energia do sistema. Representando a energia pelo símbolo E, temos:
→1º Lei para uma mudança
de estado num sistema.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
dE = dU + d(EC) + d(EP)
- Conservação da energia → A variação líquida de energia do sistema é sempre iguala transferência líquida de energia da fronteira do sistema, na forma de calor etrabalho.
Associada a todas as outras formas de energia
Associada ao sistema de coordenadas
→ 1º Lei para uma mudança de estado num sistema.
- O símbolo U designa a energia interna de uma dada massa.
- Segundo a convenção usada para outras propriedades extensivas, o símbolo udesigna a energia interna por unidade de massa (específica).
- A energia interna de uma mistura líquido-vapor, com um dado título, é calculada domesmo modo que o utilizado para o volume específico, ou seja:
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
- Energias interna, cinética e potencial → propriedades extensivas.
FAZER EXEMPLO 5.1
U = Ulíq + Uvap mu = mlíqulíq + mvapuvap
u = (1-x)ulíq + xuvap
u = ul - xulv
Energia interna
LER ITEM – Análise do Problema e Técnica de Solução
FAZER EXEMPLO 5.3
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Entalpia
-Como todos elementos são propriedades (função apenas do estado do sistema) istoé uma propriedade.
- H = U + pV ou h = u + pv → Entalpia
- Essa propriedade não é restrita ao caso descrito acima
(Para um caso específico com p=cte e processo quase estático)
Mas
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
- A maioria das Tabelas Termodinâmicas não fornece os valores da energia internaespecífica, u, na região de vapor superaquecido.
Podemos calcular u = h -pv
- Substâncias que não fornecem “h” para líquido comprimido → a entalpia dolíquido comprimido pode ser admitida igual a do líquido saturado a mesmaTemperatura.
FAZER EXEMPLO 5.4
Calores específicos a volume e a pressão constante
- Considere uma substância de composição constante e que só apresenta uma fase.
- Definiremos uma variável → o calor específico: quantidade de calor necessáriapara elevar a temperatura a um grau por unidade de massa.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Sendo
Considerando:- ΔEC e ΔEP desprezíveis;-Admitindo substância compressível simples (os efeitos de superfície, magnéticos e elétricos não são significativos e podem ser desprezados;- Processo quase estático .
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Há dois casos para se considerar:
1- Se V = cte então pdV = 0 logo.
2- Se p = cte então pdV = pν logo.
Para os dois casos, a expressão resultante contém somente propriedades termodinâmicas, logo: cv e cp → propriedades termodinâmicas.
Não depende só da temperatura (derivada parcial– mais de uma variável).
FAZER EXEMPLO 5.5
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Consideremos uma fase líquida ou sólida (incompressíveis)
dh = du + d(pν ) = du + ν dp
Mas ν para estas fases é muito pequeno, logo
dh duLogo
dh du cdT
Onde c é o calor específico a volume ou a pressão constante, pois os valores deambos são muito próximos.
Em muitos processos que envolvem um sólido ou um líquido, podemos admitir queo calor específico é constante.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
h2 – h1 u2 – u1 c (T2 – T1)
Quando o calor específico não puder ser admitido constante, pode existir umarelação funcional entre calor específico e temperatura para possibilitar aintegração.
A energia interna, entalpia e calor específico de gases perfeitos.
A equação de um gás perfeito é:
pν = RT
Gás perfeito → densidade suficientemente baixa para que as forçasintermoleculares e a energia associadas a estas possam ser desprezadas.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Para um gás perfeito:
u = f(T)
Consequência:
→ u de um gás perfeito para uma data temperatura é definida;→ u de um gás perfeito independe da pressão.
1º momento Dispositivo para aexperiência de Joule
T1
p = 22 atm p = 0
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
2º momento
T1 = T2
T2
p
Equalizada!
Se não houve variação de temperatura não houve transferência de calor (Q=0).
Sendo W = 0 e ΔEC e ΔEP = 0
Pela 1ª Lei
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Logo ΔU também é nula.
Como houve variação de pressão e volume, verifica-se que a energia interna não éfunção nem da pressão nem do volume.
** Isso só ocorre se o gás se comportar como um gás perfeito (na prática não éexatamente assim!)
A relação entre u e T pode ser
Como a energia interna de um gás perfeito não é função do volume
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Índice 0 → calor específico de um gás perfeito (gases apresentam comportamentopróximo de gases perfeitos quando a pressão tende a zero).
du = cv0dT
dU = mcv0dT
Sendo
h = u + pν = u + RT
Logo
h = f(T)
Volume constante e pressão 0
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Mas a entalpia de um gás perfeito é função apenas da temperatura
dh = cp0dT
dH = mcp0dT
As consequências podem ser vistas na próxima Figura.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ Duas linhas de T cte (essas linhas também são de energia interna e entalpiaconstante).
A partir do estado 1 pode-se atingir a linha de temperatura elevada por várioscaminhos.
→ Em cada caso, o estado final é diferente;→ Mas para qualquer caminho Δu e Δh serão as mesmas
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
O valor do calor específico de um gás diatômico aumenta com o aumento detemperatura, devido a vibração das moléculas (gases monoatômicos não possuemenergia vibracional).
→ Uma relação muito importante entre os calores específicos a pressão e volumeconstante de um gás perfeito pode ser desenvolvida a partir da definição deentalpia.
h = u + pν = u + RT
Diferenciando
dh = du + RdT
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Utilizandodu = cv0dT dh = cp0dT
cp0dT = cv0dT + RdT
Portanto
cp0 – cv0 = R
Na base molar
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
Embora os calores específicos a pressão e a volume constante sejam funções datemperatura a diferença entre eles é sempre constante.
Consideremos o calor específico cp0 . Existem três casos a examinar.
1ª situação → Hipótese: calor específico constante
Integramos diretamente dh = cp0dT
h2 – h1 = cp0 (T2 – T1)
Pode ser uma aproximação razoável se for utilizado um calor específico médioavaliado no intervalo de temperatura de aplicação.
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
2ª situação → Utilização de equações analíticas para cp0 (ajustadas empiricamente)
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
3ª situação → Integrar os resultados dos cálculos da termodinâmica estatísticadesde uma temperatura arbitrária de referência até qualquer outra temperatura T,e definir a função.
Esta função pode ser apresentada numa Tabela de única entrada (temperatura).
Entre os estados 1 e 2:
(a temperatura de referência se cancela)
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ A função hT e a similar uT = hT – RT, para o caso do ar é representada na Tabelaabaixo:
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ A função entalpia em relação a temperatura de referência de 25°C érepresentada para vários gases na Tabela abaixo:
298K = 25°C
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ As Tabelas A.7 e A.9 são mais precisas (6ª edição em inglês ou A.7 e A.8 natradução da 5ª edição).
→ Tabela A.6 – boas aproximações.
→ Admitir calor específico constante é menos preciso, exceto para os gasesmonoatômicos e para outros gases a temperatura abaixo da ambiente.
É importante lembrar que todas essas hipóteses constituem uma parte do modelode gás perfeito e que este modelo não é válido para modelar o comportamentodas substâncias em muitos dos nossos problemas.
FAZER EXEMPLO 5.6
FAZER EXEMPLO 5.7
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA – CAPÍTULO 5 VAN WYLEN
→ Termodinâmica clássica trata de sistemas em equilíbrio e o tempo não é umparâmetro pertinente em sistemas que estão em equilíbrio.
→ Entretanto, a utilização de sistemas de equação em termo de fluxo é vantajoso etais equações são desenvolvidas a partir dos conceitos da termodinâmica clássica esão usadas em muitas aplicações da termodinâmica.
→ Será utilizada para o desenvolvimento da primeira lei para volumes de controle.
Equação da primeira lei em termos de fluxo