SEC_XIX_01a09_
-
Upload
rosa-andreou -
Category
Documents
-
view
6 -
download
2
description
Transcript of SEC_XIX_01a09_
-
Histria e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo do Sculo XIXmaterial apresentado em sala de aula
01/2015
FMU Faculdades Metropolitanas UnidasProfessora Mariana WilderomDisciplina Histria e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo no Sculo XIX
2/5
40
2/5
40
BIB
LIO
GR
AF
IAA
RG
AN
, Giu
lio C
arlo
. Arte M
odern
a. S
o
Pa
ulo
: Co
mp
an
hia
da
s Letra
s, 199
2.
BE
NC
HIM
OL
, Jaim
e L
arry. P
ereira P
assos: u
m H
au
ssma
nn
tropica
l. Rio
de
Jan
eiro
: Se
cre
taria
Mu
nic
ipa
l de
C
ultu
ra, T
urism
o e
Esp
orte
s, 199
2.
BE
NE
VO
LO. Le
on
ard
o. H
istria d
a A
rqu
itetura
Mod
erna
. S
o P
au
lo, P
ersp
ec
tiva, 19
98
.
__
__
__
_. H
istria d
a C
ida
de
. S
o P
au
lo: P
ersp
ec
tiva, 2
00
1.
CH
OA
Y, Fra
n
oise
. O U
rban
ismo: u
topia
s e realid
ad
es. S
o P
au
lo, P
ersp
ec
tiva, 19
97.
CO
HE
N, Je
an
-Lou
is; FIC
HE
R, S
ylvia (re
v). O fu
turo d
a a
rqu
itetura
desd
e 1889: u
ma
histria
mu
nd
ial. S
o
P
au
lo: C
osa
c N
aify, 2
013
. 724
.9 / C
65
1fu
FAZ
IO, M
ich
ae
l; MO
FF
ET
T, M.; W
OD
EH
OU
SE
, L. H
istria d
a a
rqu
itetura
mu
nd
ial. P
orto
Ale
gre
, Bo
okm
an
, 2
011. 3
Ed
i
o.
FAB
RIS
, An
na
tere
sa (o
rg.). Ecletism
o na
arq
uitetu
ra bra
sileira. S
o
Pa
ulo
, No
be
l/Ed
usp
, 198
7.
FR
AM
PT
ON
, Ke
nn
eth
. Histria
Crtica
da
Arq
uitetu
ra M
odern
a. S
o
Pa
ulo
, Ma
rtins F
on
tes, 19
97.
GID
EO
N, S
igfrie
d. E
spa
o, Temp
o e Arq
uitetu
ra. S
o
Pa
ulo
, Ma
rtins F
on
tes, 2
00
4.
GL
AN
CE
Y, J. Histria
da
arq
uitetu
ra. S
o
Pa
ulo
, Ed
i
es Lo
yola
, 20
07.
LEM
OS
, Ca
rlos A
. C. A
rqu
itetura
brasileira
. S
o P
au
lo, M
elh
ora
me
nto
s / Ed
usp
, 1979
.
MA
RIN
S, P
au
lo G
. Atra
vs da
rtula
: socieda
de e a
rqu
itetura
urba
na
no B
rasil, sc. X
VII a
XX
. S
o P
au
lo,
Hu
ma
nita
s, 20
01.
PE
RE
IRA
, Jos
Ra
m
n A
. Introd
u
o h
istria d
a a
rqu
itetura
: da
s origen
s ao scu
lo XX
I. Po
rto A
leg
re,
Bo
okm
an
, 20
10.
PE
VS
NE
R, N
ikola
us. P
an
oram
a d
a A
rqu
itetura
Ocid
enta
l. S
o P
au
lo, M
artin
s Fo
nte
s, 198
2.
PIN
HE
IRO
, Ma
ria L
cia
B. A
lgu
ma
s consid
eraes sobre o N
eogtico n
o Bra
sil. In: A
rthu
r Va
lle; C
am
ila
Da
zzi. (Org
.). Oito
ce
nto
s - Arte
Bra
sileira
do
Imp
rio
R
ep
b
lica
- Tom
o 2
. Se
rop
d
ica
/ Rio
de
Jan
eiro
: ED
UR
-U
FR
RJ.
RE
IS F
ILHO
, Ne
stor G
ou
lart. Q
ua
dro d
a a
rqu
itetura
no B
rasil. S
o
Pa
ulo
, Pe
rspe
ctiva
, 1978
.
RO
CH
A-P
EIX
OT
O, G
usta
vo.
. S
o P
au
lo, P
roE
dito
res, 2
00
0.
RO
TH
, Lela
nd
M.
. Ba
rce
lon
a, G
usta
vo G
ili, 199
9.
RY
KW
ER
T, Jose
ph
. . B
arc
elo
na
: Gu
stavo
Gili, 19
82
.
SE
GA
WA
, Hu
go
. S
o
Pa
ulo
, Ate
li E
dito
rial, 2
00
0.
SU
MM
ER
SO
N, Jo
hn
. S
o
Pa
ulo
, Ma
rtins F
on
tes, 19
97.
TE
LLES
, Au
gu
sto S
ilva.
Rio
de
Jan
eiro
, ME
C/FA
E, 19
85
.
TO
LED
O, B
en
ed
ito L
ima
de
. S
o
Pa
ulo
, Co
sac
& N
aify, 2
00
4.
-
3/5
40
3/5
40
Intro
du
o
A d
isciplin
a a
borda
um
perod
o ma
rcad
o por a
contecim
entos h
istricos qu
e aba
-la
ram
estrutu
ras p
olticas, g
eran
do rea
es qu
e imp
acta
ram
mu
nd
ialm
ente n
as
estrutu
ras socia
is. Foram
diversa
s as tra
nsform
aes ocorrid
as en
tre os sculos
XV
III e XIX
: a R
evo
lu
o F
ran
cesa e a
Revo
lu
o In
du
strial s
o dois d
os prin
ci-p
ais p
rocessos desse p
erodo. O
sculo X
IX ser
de in
tensa
tran
sforma
o ta
mbm
n
o Bra
sil, qu
e em 18
08
recebe a
Fa
mlia
Rea
l (e um
a corte d
e 15 m
il pessoa
s) e em
segu
ida
, a M
isso Fra
ncesa
. Novos p
ersona
gen
s qu
e trar
o referncia
s diferen
-cia
da
s pa
ra a
prod
u
o artstica
e arq
uitetn
ica bra
sileira. N
este mesm
o sculo o
Bra
sil deixa
r d
e ser um
a coln
ia e se torn
ar
um
imp
rio, posteriorm
ente u
m p
as
repu
blican
o e prom
over, p
or fim, a
aboli
o dos escra
vos. Na
prod
u
o de su
a
arq
uitetu
ra, o p
as bu
scar
se alin
ha
r com a
s potn
cias in
du
strializa
da
s europ
eias,
mesm
o send
o um
pa
s atra
sad
o de econ
omia
ag
rrio-exp
ortad
ora. S
o d
iversas a
s a
ltera
es n
as e
strutu
ras so
ciop
oltica
s do p
as ocorren
do em
to p
ouco tem
po,
qu
e sero p
rofun
da
s as m
arca
s deixa
da
s na
socieda
de bra
sileira, bem
como n
as
sua
s cida
des. V
oltan
do
conju
ntu
ra m
un
dia
l, n
o se pod
e deixa
r de n
otar a
imp
or-t
ncia
do p
ensa
men
to ilum
inista
e do libera
lismo econ
mico, q
ue ir
altera
r profu
n-
da
men
te a m
an
eira d
e se pen
sar e d
e se prod
uzir a
rqu
itetura
. As ten
ses criad
as
por essa
s revolu
e
s no
pen
sam
ento
hu
ma
no
e nos m
odos d
e prod
u
o iro
altera
r pa
ra sem
pre a
no
o de cid
ad
e e, como con
sequ
ncia
, as teoria
s urba
nsti-
cas. O
perod
o estud
ad
o levar
a
na
lise de d
iferentes m
ovimen
tos na
arq
uitetu
ra
pa
ssan
do d
o neocl
ssico ao p
roto-mod
ernism
o. Essa
efervescncia
na
cultu
ra
arq
uite
tn
ica m
un
dia
l, a p
artir d
a seg
un
da
meta
de d
o S
culo
XV
III, percebi-
da
por Leon
ard
o Ben
evolo (199
8, p.11) da
segu
inte m
an
eira:
4/5
40
4/5
40
At
a se
gu
nd
a m
eta
de
do
scu
lo X
VIII,
fcil co
mp
ree
nd
er o
s fato
s da
ar-
qu
itetu
ra d
en
tro d
e u
m q
ua
dro
un
itrio
; as fo
rma
s, os m
to
do
s de
pro
jeta
r, o
com
po
rtam
en
to d
os p
roje
tistas, d
os q
ue
en
com
en
da
m o
bra
s e d
os q
ue
as
exe
cuta
m va
riam
de
aco
rdo
com
o te
mp
o e
com
o lu
ga
r, ma
s se d
ese
nvo
l-ve
m n
o
mb
ito d
e u
m re
lacio
na
me
nto
sub
stan
cialm
en
te fixo
e ce
rto e
ntre
a
rqu
itetu
ra e
socie
da
de
. (...) De
po
is da
me
tad
e d
o s
culo
XV
III, sem
qu
e a
co
ntin
uid
ad
e d
as e
xpe
rin
cias fo
rma
is seja
de
mo
do
alg
um
inte
rrom
pid
a,
pe
lo co
ntr
rio, e
nq
ua
nto
a lin
gu
ag
em
arq
uite
tn
ica p
are
ce a
dq
uirir u
ma
e
spe
cial d
en
sida
de
, as re
la
es e
ntre
arq
uite
tura
e so
cied
ad
e co
me
am
a
se tra
nsfo
rma
r rad
icalm
en
te.
-
5/5
40
5/5
40
Re
pro
du
o d
e d
iag
ram
a d
ese
nvo
lvido
po
r Gu
stavo
Ro
ch
a P
eixo
to In
: Reflexo d
as lu
zes na
terra d
o sol. S
o
Pa
ulo
, Pro
Ed
itore
s, 20
00
. (p.5
1)
au
la 1 e 2
Neocla
ssicismo
e in
trod
u
o
s q
ue
ste
s
da
cid
ad
e d
o s
cu
lo X
IX
FMU
Fac
uld
ad
es M
etro
po
litan
as U
nid
as
Professora
Ma
rian
a W
ilde
rom
Discip
lina
Hist
ria e
Teo
ria d
a A
rqu
itetu
ra e
do
Urb
an
ismo
no
S
cu
lo X
IX
-
7/54
07/5
40
Neo
classicism
o
O P
erodo d
e 1760
-183
0 q
ue, p
ara
os historia
dores d
a econ
omia
o per-
odo d
a R
evolu
o
Ind
ustria
l, correspon
de n
os livros de H
istria d
a A
rte a
o Neo
classicism
o.
A exp
resso n
eoclacissism
o usa
da
pa
ra d
esign
ar a
arq
uitetu
ra q
ue,
por u
m la
do ten
de
simp
lifica
o ra
cion
al d
a a
rqu
itetura
e, por ou
tro, bu
sca a
presen
tar a
s orden
s com m
aior fid
elida
de a
rqu
eol
gica
.
8/5
40
8/5
40
Tra
nsi
o d
o scu
lo X
VIII p
ara
XIX
fa
tos histricos m
arca
ntes
Ap
rox. a p
artir d
e 1750
R
evo
lu
o
Ind
ustria
l
1776- In
de
pe
nd
n
cia
Am
eric
an
a
1789
Re
volu
o F
ran
ce
sa
1808
Fa
mlia
Re
al P
ortu
gu
esa
ch
eg
a a
o B
rasil
1822
Ind
ep
en
d
nc
ia d
o B
rasil
-
9/5
40
9/5
40
A c
idad
e in
du
stria
l (seg
un
da m
eta
de d
o s
cu
lo X
VIII)
!"
#
$
%&
'
(
%)
(
*
%
)
(
+
,
10/5
40
10/5
40
O v
ag
o
da
terc
eira
cla
ss
e - -
.
/
!"
-
11/54
011/5
40
Os
ba
irros
po
bre
s d
e L
on
dre
s- 0
/
.
!
1
12/5
40
12/5
40
Tra
nsi
o d
o scu
lo X
VIII p
ara
XIX
fa
tos h
istrico
s ma
rcan
tes
Co
nfo
rme
ap
on
ta FA
ZIO
, MO
FF
ET
T e
WO
DE
HO
US
E (2
011, p
.39
9)
cu
ltura
lme
nte
, essa
tran
si
o
ma
rca
da
pe
la d
issem
ina
o d
os id
ea
is ilu
min
istas, n
o q
ua
l os c
ien
tistas e
ma
tem
tic
os la
n
ara
m a
s fun
da
es
pa
ra a
s co
nq
uista
s mo
de
rna
s em
seu
s ca
mp
os; fil
sofo
s pro
pu
sera
m
form
as ra
cion
ais d
e go
verno
qu
e fo
ram
co
loc
ad
as e
m p
rtic
a
de
po
is da
s Re
volu
es N
orte
Am
eric
an
as e
Fra
nc
esa
, arq
ue
log
os e
explo
rad
ores in
vestiga
ram
civiliza
es an
tiga
s e dista
ntes p
ara
m
elho
r enten
der o
utra
s cultu
ras
. E a
me
c
nic
a tra
dic
ion
al; se
gu
ida
p
ela
en
ge
nh
aria
mo
de
rna
, inve
nto
u a
pa
relh
os e
m
qu
ina
s qu
e viria
m
a tra
nsfo
rma
r a in
d
stria, o
co
m
rcio
e o
tran
spo
rte. O
s histo
riad
ore
s ilu
min
istas ta
mb
m in
iciara
m a
prim
eira cro
no
log
ia escrita
de
evento
s mu
dia
is e
, co
m e
la, ve
io a
co
mp
ree
ns
o d
as c
on
qu
istas d
a
arq
uite
tura
de
vria
s civilza
es o
cid
en
tais, d
en
tre e
ssas, d
esta
ca
vam
-se a
G
rcia e a
Ro
ma
An
tiga
. O
resulta
do
seria o
Neo
clacissism
o.
-
13/5
40
13/5
40
As 5
ord
en
s d
a a
rqu
itetu
ra
2
3$
4
2
5
%.
,6,7
(
&
%
#8(
'
%8"(
5)
%81(
9
%8(
'
::%
8(
14/5
40
14/5
40
Pa
rthe
no
n&
.,#
"1
,7
,
-
15/5
40
15/5
40
Co
lise
um
;
.,6
,7,
>
2
+
3$
)
)
4
2
?'
16/5
40
16/5
40
Pa
lazzo
Ru
ce
llai
@
#8
1
#8
!
-
17/54
017/5
40
Bo
dle
ian
Lib
rary
- Ox
ford
Un
ive
rsity
=+
"
St. G
erv
ais
9
1
18/5
40
18/5
40
St P
au
ls C
ath
ed
ral
6)
8
C
-
19/5
40
19/5
40
Pe
ns
ylv
an
ia R
ailro
ad
Sta
tion
D
EF
G
C
C
20
/54
02
0/5
40
Neo
cla
ssic
ism
o e
a im
po
rtn
cia
da a
rqu
eo
log
ia
D
.
B6B
:
)
H
&+
4
+
m
un
do
gre
go
e a
an
tigu
idad
e ro
man
a,
.
)
.
mais
atra
vs d
as in
terp
reta
es p
rop
osta
s p
elo
s tra
tad
os a
nte
riorm
en
te
utiliza
do
s.
&
>
H
4
+
IJ
de
sc
ob
erta
5
&
K
-
%
"#(
9
.
%#!(>
C
,7+
5
*
,
D6
)
1L
'
D
;
A
"
&
)
>
)
)
)
,
!
"#
$!!!
%&
'
N
eo
cla
cis
sis
mo
ins
titui a
ac
ad
em
ia n
as
arte
s: p
op
ula
riza
o
e
div
ulg
ao
R
esta
uro
e p
reserv
ao
-
21/5
40
21/5
40
Neo
cla
cis
sis
mo
na F
ran
a - A
nte
ced
en
tes
/
9
22
/54
02
2/5
40
-
23
/54
02
3/5
40
Exem
plo
s diferen
tes de in
terpreta
es d
o N
eocla
cissismo
gA
caba
na
prim
itiva d
e Aba
de La
ug
ier (1753
)
gO
Cen
otfio d
e Etien
ne Lou
is Bou
lle (1784)
gC
asa
do In
spetor/ P
ed
gios d
e Cla
ud
e Nicola
s Ledou
x (1804
)
gO
Pa
nth
eon e a
ap
ologia
ao E
stad
o de S
oufflot (175
7-1790
)
gN
a A
lema
nh
a, a
obra d
e Sh
inkel (A
ltesmu
seum
1823-1828)
gN
a In
gla
terra S
ir Robert S
mirke (M
useu
Brit
nico 1823
-1847)
24
/54
02
4/5
40
Fran
a
Entre os S
culo XV
II e XV
III a Fra
na com
ea um
processo de qu
estion
am
ento
sob
re a n
atu
reza d
as o
rden
s clssica
s: uma busca pela p
ureza
, integ
rida
de
qu
e pa
ssa p
or um
processo d
e simp
lica
o ra
cio
na
l da
com
pre
en
so
da
arq
uitetu
ra cl
ssica.
Um
a srie d
e livros s
o p
ub
licad
os c
om
pa
ran
do
as o
rde
ns c
om
o s
o
enco
ntra
da
s na
an
tigu
ida
de e co
mo
fora
m d
escritas p
elos tra
tad
os.
Den
tre esses prim
eiros qu
estion
am
entos, o
ma
is imp
orta
nte d
eles foi o
do
Ab
ad
e Co
rdem
oy que em
1706
que pretendia identificar metodicam
ente o que
era parte original das ordens, diferenciando daquilo que chamou de arquitetura
em relevo (pila
stras, m
eias-coluna
s, colunas-de-trs-qua
rtos, colunas unida
s,
frontes ornamentais, pedestais, ticos, etc.). D
eixaria somente o que faz parte
da
ling
ua
gem
fun
ciona
l.
Essa
aborda
gem ra
ciona
lista de C
ordemoy, n
o enta
nto, m
ostrou-se im
possvel
at m
esmo em
teoria visto q
ue, a
s orden
s como era
m en
contra
da
s em R
oma
so
alta
men
te estilizad
as.
-
25
/54
02
5/5
40
Ab
ad
e L
au
gier
A ca
ban
a p
rimitiva
(1753
)
O jesu
ta La
ug
ier an
un
ciou
um
a o
utra
teoria
qu
e
aba
lou o processo da
arqu
itetura
e mu
da
ria a
ba
se
do
pe
nsa
me
nto
arq
uite
tn
ico n
o scu
lo q
ue se
segu
iu.
A ca
ba
na
prim
itiva e
ra a
ima
ge
m d
efin
itiva d
a
verda
de a
rqu
itetnica
(e n
o necessa
riam
ente a
s
orden
s). Essa
ima
gem
ao la
do rep
resenta
o qu
e era
mais racional, essencial e funcional e que antecedia
tod
as a
s experin
cias a
rqu
itetn
icas: h
avia
um
a
verda
de co
nstru
tiva n
a ca
ba
na
prim
itiva.
Seu
livro fo
i lido
e discu
tido
em to
da
a E
uro
pa
.
O P
an
tho
n d
e Pa
ris fortem
ente in
fluen
ciad
o
por essa
obra
e o prim
eiro edifcio q
ue p
ode ser
cha
ma
do d
e Neocl
ssico.
26
/54
02
6/5
40
Ab
ad
e Ma
rc-An
toin
e La
ug
ier
volta a
s origen
s prim
itivas p
ara
encon
trar os p
rincp
ios racion
ais d
a a
rqu
itetura
.
1753
-Essa
i sur la
rchitectu
re
Com
o fazer arquitetura, como operar sem
as amarras da tradio? O
lhar para a primeira
casa
, a p
rimeira
caba
na
- a essn
cia
A pequ
ena
caba
na
que a
cabei de descrever o tipo sobre o qu
al s
o elabora
das toda
s
as m
ag
nificn
cias d
a a
rqu
itetura
. p
ela a
proxim
a
o su
a sim
plicid
ad
e de execu
o
qu
e os defeitos fu
nd
am
enta
is so
evitad
os e a verd
ad
eira p
erfeio
alca
na
da
. As
pea
s verticais d
e ma
deira
sug
erem a
ideia
da
s colun
as, e a
s pea
s horizon
tais n
elas
apoiadas os entablamentos. Finalm
ente, os elementos inclinados que form
am o telhado
resulta
m n
a id
eia d
o front
o. Observe, p
ortan
to, aq
uilo q
ue tod
os os mestres d
a a
rte
tm professa
do.
-
27/5
40
27/5
40
'
+I
'
0
M9
%9
C(
28
/54
02
8/5
40
'
+I
'
0
M9
%9
C(
N
H
)
H
)
)
N
>
4
>
:
)
.
.
s
ub
ord
inao
de c
ad
a p
arte
ao
tod
o d
a c
om
po
si
o
.
/
4
m
aio
r ra
cio
na
lida
de
, m
aio
r
'
*
+
)
,
0
;
9
%1
,1(
-
29
/54
02
9/5
40
'
+I
'
0
M9
%9
C(
30
/54
03
0/5
40
'
+I
'
0
M9
%9
C(
-
31/5
40
31/5
40
Os cria
tivos B
ou
lle e Led
ou
x
A form
a considerada em relao racionalidade das atividades
dos ed
ifcios e da
cida
de.
Ra
ciona
lida
de exp
ressa p
ela g
eometria
,
Sim
bolismo rela
ciona
do
expresso d
a ra
ciona
lida
de d
a form
a
e do ca
rater d
a ed
ifica
o.
32
/54
03
2/5
40
Cla
ud
e-Nicola
s Ledou
x, Ca
sa d
o Insp
etor 1804
Fran
a
-
33
/54
03
3/5
40
Cla
ud
e-Nicola
s Ledou
x, Ca
sa p
ara
gu
ard
a a
grcola
, 1806
Fran
a
34
/54
03
4/5
40
Etien
ne-Lou
is Bou
lle, Cen
otfio p
ara
Sir Isa
ac N
ewton
, 1784.
Fran
a
-
35
/54
03
5/5
40
Ma
de
lein
e
glis
e9
!
#1
36
/54
03
6/5
40
6)
L
"
""
',9
O7
7
0
-
37/5
40
37/5
40
Ka
rl Frie
dric
h S
ch
ink
elS
ch
au
sp
ielh
au
s
!
!
!1
B
erlim
, Ale
man
ha
38
/54
03
8/5
40
Ka
rl Frie
dric
h S
ch
ink
elA
ltes
mu
se
um
!
1"
!
1!
Berlim
, Ale
man
ha
-
39
/54
03
9/5
40
Britis
h M
us
eu
m
!#
#
40
/54
04
0/5
40
&7*&>*#/**#
#*
#>
*;E*AF
Sir R
ob
ert S
mirk
eB
ritish
Mu
se
um
!
1"
!
#
Lo
nd
res, In
gla
terra
-
41/5
40
41/5
40
#/*
(#
89BE333*###
/C,?(##
#/*#*
#+##,#>
,
7
*J,
K
/*#J'/*,$#*
#$'*#
,#*
&>#*
#*(
@#
$'
##)
LM*
./***
#$'#
89:88998#
#**
42
/54
04
2/5
40
Lin
co
ln M
em
oria
lP
)
C
)
)
A
Q
.
B
B,?
'
-
au
la 3
Neocla
ssicismo
ma
nife
sta
e
s na
Eu
rop
a e
no
Bra
sil
FMU
Fac
uld
ad
es M
etro
po
litan
as U
nid
as
Professora
Ma
rian
a W
ilde
rom
Discip
lina
Hist
ria e
Teo
ria d
a A
rqu
itetu
ra e
do
Urb
an
ismo
no
S
cu
lo X
IX
49
/54
04
9/5
40
Refern
cias B
ibliogr
ficas
FAZ
IO, M
ich
ae
l; MO
FF
ET
T, Ma
rian
; WO
DE
HO
US
E, L
aw
ren
ce
.
Histria
da
arq
uitetu
ra m
un
dia
l. Po
rto A
leg
re, B
oo
kma
n,
20
11.
SU
MM
ER
SO
N, Jo
hn
. A lin
gu
ag
em cl
ssica d
a a
rqu
itetura
. S
o
Pa
ulo
, Ma
rtins F
on
tes, 19
97.
RO
CH
A-P
EIX
OT
O, G
usta
vo. R
eflexo da
s luzes n
a terra
do
sol. S
o P
au
lo, P
roE
dito
res, 2
00
0.
-
50
/54
05
0/5
40
Re
pro
du
o d
e d
iag
ram
a d
ese
nvo
lvido
po
r Gu
stavo
Ro
ch
a P
eixo
to In
:
Reflexo d
as lu
zes na
terra d
o sol. S
o P
au
lo, P
roE
dito
res, 2
00
0. (p
.51)
51/5
40
51/5
40
Neo
cla
cis
sis
mo
e s
uas m
an
ifesta
es p
lura
is
na tra
nsi
o
do
s s
cu
los X
VIII e
XIX
A
lem
anha
In
gla
terra
F
rana
P
ortu
gal
B
rasil
-
52
/54
05
2/5
40
Neo
cla
cis
sis
mo
e s
uas m
an
ifesta
es p
lura
is
na tra
nsi
o
do
s s
cu
los X
VIII e
XIX
A
lem
anha
In
gla
terra
F
rana
P
ortu
gal
B
rasil
53
/54
05
3/5
40
.
re
cu
sa a
o d
eco
rativ
ism
o f
cil e
ftil
++
>
>
W
>
+
ne
ce
ss
ida
de
de
au
ste
rida
de
>
.
.
,?
0
;
9
%1
,!(
-
54
/54
05
4/5
40
J
3
4
J
H
7
L
Y
,
X
.
:
H
4
+%,,,(,5
H
)
)
4
)
)
3
+
,7
>
>
Y
*
J
>
9
),
0
;
9
%1
,"C(
55
/54
05
5/5
40
#*
,
A#,##*$'
(H(##
89NN
#
*
#)
#89
-
56
/54
05
6/5
40
0)
123
11
A*H(38E=B
57/5
40
57/5
40
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil&
2
Y
4
.
B
6B.
2
)
,/
$
2
;
9
)
;
Q
Z
6.
,=;
L
,&
)
O
)
9
$
J
>
&
.
A
,
0
;
9
%1
,(
-
58
/54
05
8/5
40
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil=.
B6B
:
re
p
dio
a e
ssa a
rte c
olo
nia
l (o
ba
rroc
o)
4
:
4
+
)
)
.
)
+
+
>
H
,
L
Y
-
>
%Y
:
Q@
X0
C
,56
,""C(
59
/54
05
9/5
40
-
60
/54
06
0/5
40
1a fa
se
&
>
H
Y
.
B5
666
)
9
H
[
;
7
H
,D
)
4
>
)
3H
)
+
:
>
$
,D
.
>
4
>
:
,A
)
>
Y
,
61/5
40
61/5
40
1763
/
.
B
5666
Y
+
)
2
W
)
>
J
9
W
W
>
:
,@
.
)
)
,A
"
3
+
9
X
0
;
L
7
$
,
&
+
J
+
:
N
$
;
L
>
H
.
2
+
#"
,
,&
)
'
H
:
.
)
@
4
!!,
-
62
/54
06
2/5
40
F.J. R
os
cio
Igre
ja d
e N
os
sa
Se
nh
ora
da
Ca
nd
el
ria
8
!
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil
63
/54
06
3/5
40
F.J. R
os
cio
Igre
ja d
e N
os
sa
Se
nh
ora
da
Ca
nd
el
ria
8
!
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Fro
nt
o re
gu
lad
or
ZH
+
)
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil
-
64
/54
06
4/5
40
F.J. R
os
cio
Igre
ja d
e N
os
sa
Se
nh
ora
da
Ca
nd
el
ria
8
!
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil
65
/54
06
5/5
40
#A
##C,
##*+#Q*
3##
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil
-
66
/54
06
6/5
40
An
ton
io G
ius
ep
pe
La
nd
iPa
lc
io d
os
Go
ve
rna
do
res
(17
59
) Ig
reja
de
Sa
ntA
na
e d
e S
o
Jo
o
Ba
tista
(
(B
el
m (P
A), B
rasil
Neo
cla
cis
sis
mo
no
Bra
sil
67/5
40
67/5
40
2a fa
se
Q
W
)
H
.
,7
4
>
)
@
4
;
Y
%
!!(
.
/
,9
6%!"(,D
0
3
X
)
\9
.:.
0
@
.7
'
X
7
,
Q
4
H
H
4
>
+
m
as ta
mb
m
pela
vin
cu
lao
torico
-ideo
lg
ica do
s artistas s ideias d
o ilu
min
ismo
francs
,
A
2
+
4,K
)
>
W
,A
4
+
2
>
,
-
68
/54
06
8/5
40
2a fa
se - d
esta
qu
e p
ara
a M
isso
Fra
ncesa
=
H
4
+
)
)
>
4
J
Y
,&X
&4
@
!+
J
.
)
2
>
+
4
+
H
Z
,
&
>
+
)
>
$
)
,
&
:
:
>
J
)
W
+
4Z
,
69
/54
06
9/5
40
Gra
dn
jea
n d
e M
on
tign
yA
ca
de
mia
Re
al d
e B
ela
s A
rtes
!
1
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
#
!
#&
#
#$''
**#7H(#7
O#>8E8:/*#*#,###
*##/*5
#A
L
7,##>&(A,R
O'2#*+#
#*#*#
)
!
"#
$
""
"#$
%&
'
(
!
%)*
R#8B8E8:
+
S!T
,'
#>8E8:3*($')
M!3
O#
-
70/5
40
70/5
40
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
71/54
071/5
40
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
-
72/5
40
72/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Gra
dn
jea
n d
e M
on
tign
yP
ra
a d
o C
om
rc
io
!
C
Pra
a d
o C
om
rc
io
=
3
)
9
7
.
+
W0
3
,L
5
6
!
C
,A
3
)
>
:,A
+
4
2
)
)
>
au
ste
ridad
e,
rigo
r, sim
plic
idad
e, ra
cio
nalis
mo
po
sitiv
o.
9
)
;
L
7
&)
@H
D
)
2
)
.
3H
%)
(,
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
73/5
40
73/5
40
Neo
cl
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Gra
dn
jea
n d
e M
on
tign
yP
ra
a d
o C
om
rc
io
!
C
-
74/5
40
74/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Gra
dn
jea
n d
e M
on
tign
yP
ra
a d
o C
om
rc
io
!
C
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
75/5
40
75/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Gra
dn
jea
n d
e M
on
tign
yP
ra
a d
o C
om
rc
io
!
C
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
-
76/5
40
76/5
40
5#A
,L18
99:38EN=
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Gra
dn
jea
n d
e M
on
tign
yP
ra
a d
o C
om
rc
io
!
C
Neo
cla
ssic
ism
o n
o B
rasil
Mis
so
Fra
ncesa
Gra
nd
jean
de M
on
tign
y
77/54
077/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
/"
06
#/*
18EB=
-
78/5
40
78/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
/"
06
#/*
18EB=
79/5
40
79/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
/"
06
#/*
18EB=
-
80
/54
08
0/5
40
Natu
reza
selv
ag
em
Natu
reza
do
min
ad
a
Natu
reza
inte
rpre
tad
a
]
H)
>
>
:
4
,&
>
:
$
)
:
>
>
4
.
0
.
,
81/5
40
81/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
5#A
,L
62"
*
1
###H$'R
-
82
/54
08
2/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
5#A
,L
62"
*
1
#
83
/54
08
3/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
5#A
,L
62"
*
1
#)'#
%#
-
84
/54
08
4/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
+
"
85
/54
08
5/5
40
9
;
L
%
X
7
(
!
1
!
"
F
lix
m
ile Ta
un
ay
&
6
X
'
-
86
/54
08
6/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
O3
R(#
89NN38EI=
87/5
40
87/5
40
-
0
.
O#3)
1
2
O3
R(#
89NN38EI=
V
V
@(#;=I.NI8
*
!*
7%*
2#
-
88
/54
08
8/5
40
0
!
"
#
O#3)
1
2
O3$%
R(#
89NN&8EI=
'(()
@(#;:.:
-
90
/54
09
0/5
40
0
!
"
O#3)
1
2
!
#*L89NN$8EI=
91/5
40
91/5
40
3%
&'&(
0
!
"
O#3)
1
2
!
#*L89NN$8EI=
-
92
/54
09
2/5
40
3a fa
se
D
4
,X
&
6
Y
&
,
A
4
+
>
,@
)
&
>
N
+
)
>
$
,
A
+
.
H
)
4
*
>
>
+
>
+
,
93
/54
09
3/5
40
/
!
"
Y
s
e a
paix
on
ou
po
r tud
o a
qu
ilo q
ue
lhe e
ra p
ecu
liar,9
>
2
>
*
)
,7
H
:
>
>
,A
H
H
;
L
?
0
;
9
%1
,""(
-
94
/54
09
4/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Ma
nu
el d
e A
ra
jo P
orto
Ale
gre
c.
!8
95
/54
09
5/5
40
Recife
, Bra
sil
Va
uth
ierTe
atro
de
Sa
nta
Isa
be
l !
8
-
96
/54
09
6/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Jo
s
Ma
ria J
ac
inth
o R
eb
ello
Ca
sa
do
Co
nd
e d
e Ita
ma
raty
!
8
M88
97/5
40
97/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
Jo
s
Ma
ria J
ac
inth
o R
eb
ello
So
lar d
os
Ab
ac
ax
is
!8
#
-
98
/54
09
8/5
40
Rio
de J
an
eiro
, Bra
sil
/
0
4
8
;
Z
9
'
)
6
.
- Mante
ve-se
em
uso
at
a p
rocla
ma
o d
a re
pblica
D
)
.
+
I
J
A
mo (e
stilo q
ue a
pro
veita
as fo
rmas a
rquite
tnica
s de to
das a
s poca
s e d
e
todos o
s pase
s) e
sse e
stilo p
assa
a p
redom
inar a
partir d
a p
rocla
ma
o
da R
epblica
."
'
#
!#*
+
4
+
+%
&
'
210
/54
02
10/5
40
'
|FA
BR
IS, A
nnate
resa
. Arq
uite
tura
ecl
tica n
o B
rasil: o
cenrio
da m
odern
iza-
o. In
: Anais d
o M
use
u P
aulista
Nova
Srie
, 1993
}
4
4
~
'
|
>w
{
4
D
;
Z
>
)
deio
s (FA
BB
RIS
, 1993 p
.136)
- constru
o d
a A
venid
a C
entra
l no R
io d
e Ja
neiro
- Realiza
m u
m C
oncu
rso d
e fa
chadas e
cob
em
a co
nstru
o d
e ca
sas
aca
nhadas q
ue e
stimula
m a
s Com
panhia
s constru
tora
s contra
o m
estre
de
obra
s que fa
z o e
cltico
vern
cu
lo co
m su
as co
mpote
iras e
estilo
chal
.
>}
>
At
com
pra
m co
m
entu
siasm
o p
roduto
s de u
ma in
dstria
que n
a E
uro
pa e
ram
mais d
isfara
-das, co
mo n
o ca
so d
a A
rquite
tura
de F
erro
.A
arq
uite
tura
de fe
rro
aqui b
em
vinda.
>{
4
?
w
+%
M
as e
stas co
existe
m co
m o
Ecl
tico V
ern
cu
lo d
e
H
)
:
&
=+4
,
212
/54
02
12/5
40
{4
w
{
8
>?
* co
m e
xpans
o d
as id
eia
s libera
is que im
pem
a
rquite
tura
outra
s tare
fas q
ue n
o a
s tradicio
nais, d
enota
ndo
que u
ma m
esm
a co
nce
p
o d
e sta
tus in
form
ava
todas a
s classe
s socia
is e n
o a
penas a
s mais a
basta
das. N
o B
rasil a
repre
senta
o co
nfe
rida
>
:
W
)
)
'
>
*
&
&'
+%
&
>?
+
*
*
&
'
>
d
e u
ma cid
ade co
m o
esp
et
culo
ofe
recid
o p
ela
bele
za. A
difu
so
?
*
)
(C
sa
r Daly). ?
*
>
*
'
*
>
'
- {
'
?
>
'
'
+%
>
*
&
que sin
teti-
:
4)
4
W>
Z
:
$
)
H
,
-
213
/54
02
13/5
40
{4
w
{
8
>"
{
+
'
*
8
&
*
>
D
'
- ?
'
&
'
>
.
- Esco
la N
acio
nal d
e B
ela
s Arte
s no R
io d
e Ja
neiro
(insp
irada n
o L
ouvre
)- Te
atro
Municip
al d
o R
io e
de S
o P
aulo
(pera
de P
aris, d
e G
arn
ier: l
xico
neobarro
co)
>?~
@
)
*
,@
&
,@
.
+
)
dencia
deco
ro e
orn
am
ento
.{
+
/
"
=
- N
eocl
ssicos re
nasce
ntista
s para
as co
nstru
es re
pre
senta
tivas
)2
N
)
3
)
4
-
*
[
[_|u
m d
esp
erta
r nacio
nalista
a p
artir d
a P
rimeira
Guerra
Mundia
l. Cid
ades co
mo R
io d
e Ja
neiro
e S
o
Paulo
e se
u ca
rte
r por d
em
ais in
tern
acio
nal
posto
em
quest
o. w
214
/54
02
14/5
40
~
{
|Z
A)
+
>
?
>
.
2
desd
e q
ue n
o se
ja e
stranho a
o a
mbie
nte
nacio
nal: e
mpr
stimo d
e m
odelo
s
)
.
B5
66B
5666,
?{
4
+
!
w
!
;
E
Y
*[
^^
*
8
*
'
+
8
[
\[|
:
)
Z
,
>~
D
2
2
+
>
)
Z
-
215
/54
02
15/5
40
Ch
arles G
arn
ier, p
era d
e Pa
ris 1875P
aris, Fra
na
216
/54
02
16/5
40
Albert G
uilbert e Fra
ncisco d
e Oliveira
Pa
ssos, Teatro M
un
icipa
l do R
io de Ja
neiro 19
04
Rio d
e Jan
eiro
-
217/5
40
217/5
40
Ra
mos d
e Azeved
o, Teatro M
un
icipa
l, 1911
S
o Pa
ulo
218
/54
02
18/5
40
Tea
tro M
un
icipa
l do
Rio
de J
an
eiro
190
4A
lbert G
uilb
ert e
Fra
ncisco
de O
liveira P
asso
sS
ob gra
nd
e cartela
orna
da
com ra
mos d
e carva
lho n
a q
ua
l esto rep
resenta
dos
alg
un
s instru
men
tos mu
sicais, est
o ma
scar
o qu
e represen
ta o d
eus P
coro-
ad
o, meio h
omem
, meio a
nim
al, com
sua
pecu
liar ba
rba e seu
s chifres d
e bode.
-
219
/54
02
19/5
40
Ad
olfo Mora
les de los R
ios, Escola
Na
ciona
l de B
elas A
rtes, 190
6R
io de Ja
neiro
22
0/5
40
22
0/5
40
Ad
olfo Mora
les de los R
ios, Escola
Na
ciona
l de B
elas A
rtes, 190
6R
io de Ja
neiro
-
22
1/54
02
21/5
40
An
tiga
Esco
la N
acio
na
l de B
elas A
rtes (atu
al M
useu
Na
cion
al d
e Bela
s Artes)
Ad
olfo
de M
ora
les de lo
s Rio
s, 190
6
22
2/5
40
22
2/5
40
Escritrio H
eitor de M
ello (Fran
cisqu
e Cu
chet e A
rchim
edes M
emoria
)
C
ma
ra M
un
icipa
l do R
io de Ja
neiro 19
20
Rio d
e Jan
eiro
-
22
3/5
40
22
3/5
40
C
ma
ra M
un
icipa
l do
Rio
de J
an
eiro
pro
jeto d
o e
scritrio
tcnico
Heito
r de
Mello
(F
ran
cisqu
e C
uch
et e Arch
imed
es Mem
oria
), 192
0
22
4/5
40
22
4/5
40
Co
mp
ote
iras
No d
ia 13
de ju
nh
o de 19
03
, Ola
vo Bila
c escrevia n
a G
azeta
de N
oticias:
Oh
! as com
poteira
s! Qu
em seria
o mestre-d
e-obras, p
erverso e fata
l, qu
e teve em
prim
eira m
o a
abom
in
vel idia
de p
lan
tar esses m
edon
hos va
sos de cim
ento n
o top
o da
s casa
s do R
io de Ja
neiro?
-
22
5/5
40
22
5/5
40
Merca
do d
e Ca
rnes, Fra
ncisco B
olonh
a, 19
08
(ferro da
Esccia
, da
fun
di
o Wa
lter Ma
cfarla
ne &
Co)
Belm
do P
ar
22
6/5
40
22
6/5
40
Merca
do d
e Ca
rnes, Fra
ncisco B
olonh
a, 19
08
(ferro da
Esccia
, da
fun
di
o Wa
lter Ma
cfarla
ne &
Co)
Belm
do P
ar
-
22
7/54
02
27/5
40
Merca
do d
e Ca
rnes, Fra
ncisco B
olonh
a, 19
08
(ferro da
Esccia
, da
fun
di
o Wa
lter Ma
cfarla
ne &
Co)
Belm
do P
ar
22
8/5
40
22
8/5
40
Esta
o d
a Lu
z, Ch
arles H
enry D
river, 190
1 S
o P
au
lo
-
22
9/5
40
22
9/5
40
Esta
o d
a Lu
z, Ch
arles H
enry D
river, 190
1 S
o P
au
lo
23
0/5
40
23
0/5
40
Esta
o d
a Lu
z, Ch
arles H
enry D
river, 190
1 S
o P
au
lo
-
23
1/54
02
31/5
40
casa
rio pop
ula
rR
ecife, Pern
am
buco
23
2/5
40
23
2/5
40
casa
rio pop
ula
rR
ecife, Pern
am
buco
-
23
3/5
40
23
3/5
40
casa
rio pop
ula
rR
ecife, Pern
am
buco
23
4/5
40
23
4/5
40
casa
rio pop
ula
rR
ecife, Pern
am
buco
-
23
5/5
40
23
5/5
40
casa
ro R
ui B
arbosa
Recife, P
erna
mbu
co
23
6/5
40
23
6/5
40
Ru
a d
o Bom
Jesus, B
airro d
o Recife
Recife, P
erna
mbu
co
-
23
7/54
02
37/5
40
Ru
a d
o Bom
Jesus, B
airro d
o Recife
Recife, P
erna
mbu
co
23
8/5
40
23
8/5
40
au
la 9
As reform
as Urbanas do R
io de Janeiro
FMU
Fac
uld
ad
es M
etro
po
litan
as U
nid
as
Professora
Ma
rian
a W
ilde
rom
Discip
lina
Hist
ria e
Teo
ria d
a A
rqu
itetu
ra e
do
Urb
an
ismo
no
S
cu
lo X
IX
/2
38
/54
0
-
23
9/5
40
23
9/5
40
A R
eform
a U
rba
na
no
Rio
de J
an
eiro
A a
ula
preten
de a
na
lisar a
s tran
sform
a
es sofrid
as n
a cid
ad
e do
Rio
de
Ja
neiro
, qu
e se inten
sificam
a p
artir d
a seg
un
da
meta
de d
o scu
lo X
IX,
culm
ina
nd
o em g
ran
des reform
as u
rban
as em
preen
did
as p
elo Prefeito
Pe-
reira P
asso
s entre
190
3 e 19
06
. Um
perod
o ma
rcad
o por con
flitos qu
e con-
vulsion
ara
m a
an
tiga
cap
ital fed
eral.
Se a
s dem
olies e abertu
ras d
e aven
ida
s perm
itiram
cid
ad
e aten
der
s fu
nes m
odern
as d
e n
cleo comercia
l, fina
nceiro e a
dm
inistra
tivo e a a
rqu
i-tetu
ra ecltica
encon
tra seu
ap
ogeu
e toma
forma
em in
m
eros emp
reend
i-m
entos im
obilirios q
ue d
ar
o a n
ova ca
ra d
a A
venid
a C
entra
l.
Por ou
tro lad
o, essas tra
nsform
aes im
plica
ram
a d
estrui
o de cen
tena
s d
e velhos tra
pich
es, cais d
e ma
deira
, qu
arteires e p
erda
sign
ificativa
de u
m
pa
trimn
io.
As su
cessiva
s refo
rma
s urb
an
as d
o R
io d
e Ja
neiro
, qu
e ad
entra
m o
s-cu
lo X
X re
pe
tiro
a m
esma
inten
sida
de e, p
or vezes, o
descu
ido
com
o
pa
trim
nio
.
24
0/5
40
24
0/5
40
Refern
cias B
iblio
gr
ficas
BE
NC
HIM
OL, Ja
ime La
rry. Pereira
Pa
ssos: u
m H
au
sma
nn
trop
ical. R
io de
Jan
eiro: Secreta
ria M
un
icipa
l de C
ultu
ra, Tu
rismo e E
sportes, 19
92.
Secreta
ria d
as C
ultu
ras d
a P
refeitura
da
Cid
ad
e do R
io de Ja
neiro. M
em
ria
da
Destru
io
: Rio
Um
a H
istria
qu
e Se P
erdeu
. Ca
tlog
o da
Exp
osio.
Rio d
e Jan
eiro, Prefeitu
ra d
a C
ida
de d
o Rio d
e Jan
eiro, 200
2.
NO
NA
TO, Jos A
nton
io; SA
NTO
S, N
ubia
Melh
em. E
ra u
ma
vez o m
orro
do
ca
stelo
. 2 edi
o, Rio d
e Jan
eiro, Iph
an
, 200
0.
-
24
1/54
02
41/5
40
Um
a r
pid
a cro
no
log
ia so
bre o
Rio
de J
an
eiro d
o scu
lo X
IX
Desd
e 1763
Rio d
e Jan
eiro cap
ital d
a coln
iaD
e riqu
eza ou
exceden
te gera
do, p
erma
necia
na
cida
de colon
ial a
pen
as o n
e-cess
rio pa
ra a
ma
nu
ten
o da
s ativid
ad
es au
xiliares d
o comrcio e d
o siste-m
a fisca
l de ba
se urba
na
. (BE
NC
HIM
OL, 19
92 p.21)
180
8 D
om Jo
o e toda
a su
a corte (con
stitud
a d
e cerca d
e 15 m
il pessoa
s) d
esemba
rcam
em 8 d
e ma
ro no R
io de Ja
neiro. E
ssa com
itiva rep
resenta
va
qu
ase u
m tero d
a p
opu
la
o da
cida
de, estim
ad
a em
cerca d
e 50
mil h
a-
bitan
tes. A in
stala
o d
a corte rom
peu
o equ
ilibro da
cida
de. E
m m
enos d
e d
ua
s dca
da
s a p
opu
la
o du
plicou
.
1816
- De
sem
ba
rca a
Miss
o F
ran
cesa. G
ran
djea
n d
e Mon
tign
y projetou
ed
ifcios mon
um
enta
is em estilo N
eoclssico. C
olocou-os em
artria
s em
persp
ectiva, a
travessa
nd
o o den
so casa
rio colonia
l, conform
e o urba
nism
o fra
ncs. (B
EN
CH
IMO
L, 199
2 p.37)
182
2 In
dep
en
dn
cia. R
omp
imen
to com a
s cortes portu
gu
esas
Ap
esar d
as q
ua
lida
des d
a ba
a p
ara
ativid
ad
es portu
ria
s, os p
nta
nos e
lag
oas existen
tes na
s pla
ncies, con
stitua
m obst
culos p
ara
a exp
an
so d
a
ma
lha
urba
na
e exigia
m a
o logo d
o temp
o mu
itas obra
s de a
terro, desseca
-m
ento e ca
na
liza
o.A
rea
qu
e se cha
ma
va u
rban
a corresp
ond
ia
cinco freg
uesia
s: Ca
nd
el-
ria, S
o Jos, S
acra
men
to, Sa
nta
Rita
e Sa
nta
na
. a
qu
e correspon
de h
oje
rea
do C
entro e P
ortu
ria. M
orad
ias a
ristocrtica
s substitu
am
o casa
rio tosco colon
ial.
24
2/5
40
24
2/5
40
184
5 P
arla
men
to b
ritn
ico a
pro
vou
a lei A
berd
een q
ue im
ped
ia o
trfico
d
e escra
vos. E
scravos d
o Nord
este comea
m a
ser vend
idos p
ara
as la
vou-
ras d
e caf d
o Va
le do P
ara
ba.
185
0 a
1870
- Au
ge d
os sistem
as d
e pla
nta
o
escravista
s no
Va
le do
P
ara
ba
, em con
trap
artid
a p
assa
m a
sofrer o problem
a d
a esca
ssez de escra
-vos. P
elo Rio d
e Jan
eiro escoava
a riq
ueza
dos ca
fezais d
o pla
na
lto, concen
-tra
nd
o assim
o movim
ento com
ercial d
esta a
tivida
de q
ue se esten
dia
pela
s terra
s flum
inen
ses, Zona
da
Ma
ta, E
sprito S
an
to e Nord
este Pa
ulista
. As es-
trad
as d
e ferro, qu
e foram
aberta
s pa
ra servir a
regi
o, reforara
m a
lidera
n-
a d
a cid
ad
e como ca
na
lizad
ora d
as exp
ortaes d
e caf, sem
concorrn
cia
substa
ncia
l at 189
0. O
Rio d
e Jan
eiro era ta
mbm
centro red
istribuid
or de
escravos, a
basteced
or da
s fazen
da
s, imp
ortar d
e prod
utos m
an
ufa
tura
dos e
pon
to de con
vergn
cia d
e comrcio.
Pa
rticipa
o crescen
te de estra
ng
eiros na
pop
ula
o e ta
mbm
a tra
nsi
o d
o traba
lho escra
vo pa
ra o tra
balh
o livre.N
o centro d
o rio de Ja
neiro, erg
uia
m-se in
diferen
ciad
am
ente p
equ
ena
s ofici-n
as e f
bricas (u
ma
ou ou
tra m
ecan
izad
a), ca
sas de cm
odos, cortios, esta-
lag
ens e h
osped
aria
s ond
e se aloja
va a
pop
ula
o tra
balh
ad
ora. H
avia
um
a
enorm
e carn
cia d
e ha
bitaes d
ign
as p
ara
a p
opu
la
o prolet
ria.
1875
Pla
no
pa
ra R
eform
a d
a C
ida
de.
Em
1850
j h
avia
tido u
m su
rto de febre a
ma
rela. E
m 1870
hou
ve nova
crise. E
nt
o o pla
no p
ropu
nh
a m
elhora
men
tos pa
ra a
salu
brida
de p
blica
. As p
ra-
as e ru
as n
ovas ou
retificad
as d
everiam
facilita
r a ven
tila
o da
s casa
s e o escoa
men
to da
s g
ua
s plu
viais, fora
m p
roposta
s norm
aliza
es pa
ra a
s con
strues.
-
24
3/5
40
24
3/5
40
188
5 fo
i ba
ixad
o u
m d
ecreto q
ue fa
cilitava
a co
nstru
o
de ca
sas sa
lu-
bres d
e b
aixo
custo
atra
vs de in
centivos p
ara
a in
iciativa
priva
da
. Ma
s o E
stad
o tam
bm exig
ia q
ue a
inicia
tiva p
rivad
a cu
ida
sse da
s dem
olies dos
cortios qu
e as a
utorid
ad
es san
itria
s ap
onta
vam
, o qu
e dificu
ltava
e atra
sa-
va a
a
o dos em
preen
ded
ores.C
onform
e ap
onta
Ben
chim
ol ( 199
2, p.162) A
s comp
an
hia
s privileg
iad
as d
e con
stru
o fraca
ssara
m n
a m
edid
a em
qu
e o gra
nd
e cap
ital n
o cu
mp
riu a
m
isso reg
enera
dora
qu
e lhes a
tribua
m, d
e incio, os h
igien
istas. A
caba
ram
con
struin
do m
ais em
localid
ad
es afa
stad
as e n
o d
eram
conta
de a
tenu
ar a
crise h
abita
ciona
l, pa
rticula
rmen
te no cen
tro.
188
9- P
rocla
ma
o
da
Rep
b
lica. P
rimeiros a
nos d
e insta
bilida
de econ
-m
ica e p
oltica. A
Crise econ
mica
deriva
da
da
falh
a d
a p
oltica econ
mica
libera
l de E
ncilh
am
ento (estm
ulo d
a econ
omia
atra
vs da
emiss
o de p
ap
el m
oeda
). A
s ag
itaes p
olticas e a
crise econm
ica m
arca
ram
os prim
eiros an
os da
con
solida
o d
o regim
e. O crescim
ento
po
pu
lacio
na
l pro
voco
u esca
ssez d
e m
ora
dia
s, au
men
to do cu
sto e a con
sequ
ente d
eteriora
o da
s cond
ies d
as h
abita
es pop
ula
res. Seg
un
do C
enso d
e 1890
, cerca d
e 1/4 d
a p
op
ula
-
o ca
rioca
vivia e
m co
rtios co
ncen
trad
os n
as
reas cen
trais, p
orqu
e os ba
ixos sal
rios imp
edia
m a
mora
dia
dista
nte d
o local d
e traba
lho.
24
4/5
40
24
4/5
40
Em
189
2 fo
i no
mea
do
o p
rimeiro
prefeito
Ba
rata
Rib
eiro (18
92
-189
3).
Re
alid
ad
e con
flituo
sa: O
s cortios eram
o pesa
delo, a
cida
de bu
rgu
esa,
afra
ncesa
da
, era o son
ho d
os prog
ressistas.
O prefeito preten
dia
errad
icar os cortios, m
as su
a a
dm
inistra
o d
urou
ape-
na
s cinco m
eses.O
ato m
ais p
olmico q
ue m
arca
essa rela
o fo
i a d
emo
lio
do
cortio
C
ab
ea d
e Po
rco
Nu
m s d
ia o cortio foi a
rrasa
do, e m
ais d
e 200
0 p
essoas fica
ram
sem la
r ou
assistn
cia. M
uitos, sem
recursos n
em a
lterna
tivas, fora
m p
ara
o vizinh
o M
orro da
Provid
ncia
, em cu
ja en
costa con
strura
m ca
sebres ap
roveitan
do o
ma
terial p
rovenien
te da
dem
olio d
o cortio.
-
24
5/5
40
24
5/5
40
24
6/5
40
24
6/5
40
Pereira
Pa
ssos, o
Ha
ussm
an
n tro
pica
l (190
3-19
06
)
Dep
ois de u
m p
erodo d
e nu
merosos p
refeitos e insta
bilida
de p
oltica, o p
re-feito P
ereira P
assos (19
03
-190
6) m
arca
ria a
cida
de d
o Rio d
e Jan
eiro.E
le pro
ssegu
iu co
m a
s dem
oli
es de so
bra
do
s an
tigo
s e deca
den
tes, co
nstru
do
s em lo
tes estreito
s e pro
fun
do
s, com
mu
itos c
mo
do
s. As
fach
ad
as, com
razo
vel asp
ecto, escond
iam
interiores d
eteriorad
os, subd
ivi-d
idos e ocu
pa
dos p
or nu
merosa
s fam
lias.
Su
a g
esto
foi m
arca
da
po
r gra
nd
es ob
ras, sobressa
ind
o a a
bertura
da
A
ven
ida
Cen
tral (A
pa
rtir de 19
12 ch
am
ad
a d
e Rio
Bra
nco
) e a con
stru
o d
a A
venid
a B
eira
-Ma
r. Com
a a
bertura
da
aven
ida
Cen
tral, in
iciou ta
mbm
a
dem
olio d
a p
rimeira
encosta
do M
orro do C
astelo (bero d
a cid
ad
e).
Esse trech
o correspon
de a
o local on
de est
o hoje os p
rdios d
o mu
seu N
a-
ciona
l de B
elas A
rtes, da
Biblioteca
Na
ciona
l e do C
entro C
ultu
ral d
a Ju
stia
Federa
l.
-
24
7/54
02
47/5
40
Pereira
Pa
ssos, o
Ha
ussm
an
n tro
pica
l (190
3-19
06
)
Pereira
Pa
ssos, prefeito d
o Rio d
e Jan
eiro de 19
03
a 19
06
ficou con
hecid
o com
o o bo
ta a
ba
ixo e ta
mbm
com u
m H
au
ssma
n tro
pica
l (cario
ca).
Con
forme B
EN
CH
IMO
L (199
2, p19
3) d
estaca
, Pa
ssos ing
ressou n
a ca
rreira
dip
lom
tica e esteve em
Pa
ris, ond
e acom
pa
nh
ou v
rias obra
s imp
ortan
tes com
o constru
es de estra
da
s de ferro, p
ortos, teve conta
to com E
ng
enh
eiros d
a cole d
e Pon
ts et Ch
au
sss. Presen
ciou ta
mbm
as obra
s emp
reend
ida
s p
or Eu
gen
e Ha
ussm
an
n, q
ue tra
nsform
ara
m P
aris n
o mod
elo de m
etrpole
ind
ustria
l mod
erna
.
Pa
ra en
tend
er a in
flun
cia n
o pen
sam
ento d
e Pa
ssos, vlid
o recorda
r qu
e H
au
ssma
nn
rasg
ou, n
o centro d
e Pa
ris (com m
ais d
e um
milh
o d
e ha
bitan
-tes, n
a p
oca), u
m con
jun
to de la
rgos e exten
sos buleva
res em p
erspectiva
, com
fach
ad
as u
niform
e de a
mbos os la
dos, red
uzin
do a
p os p
opu
losos q
ua
rteires pop
ula
res. Ha
via ta
mbm
nesse p
lan
o ma
iores inten
es do q
ue
as m
elhoria
s urba
na
s. Pois fu
ncion
ou com
o um
a estra
tgia
de n
eutra
liza
o
do
pro
leta
riad
o revo
lucio
n
rio d
e Pa
ris, a p
artir d
o desm
on
te da
estrutu
-ra
ma
terial u
rba
na
qu
e servira a
os m
otin
s po
pu
lares d
e rua
(lemb
ran
do
d
as revo
lu
es lib
erais d
e 184
8).
24
8/5
40
24
8/5
40
-
24
9/5
40
24
9/5
40
25
0/5
40
25
0/5
40
Co
rtios
Um
prec
rio tipo d
e ha
bita
o coletiva, com
peq
uen
os qu
artos d
e con
stru
o de ba
ixa q
ua
lida
de (d
e ma
deira
, ou q
ua
lqu
er constru
o
rp
ida
e bara
ta). C
om cozin
ha
s, ban
heiros e ta
nq
ues d
e uso coleti-
vo. Um
a d
as p
rincip
ais ca
racterstica
s era o p
tio cen
tral d
o cortio: a
o mesm
o temp
o rea
de la
zer e de tra
balh
o (as la
vad
eiras q
ue ofe-
reciam
o servio pra
fora e va
rais m
arca
vam
esse espa
o).
Ab
ertura
da
Aven
ida
Cen
tral (A
venid
a R
io B
ran
co)
A a
bertura
da
Aven
ida
Cen
tral p
rovocou a
destru
io d
e todo o ca
-sa
rio da
poca
da
Coln
ia e d
o Imp
rio existente n
as im
edia
es e, em
seguid
a, su
a su
bstitui
o por sofisticados prdios eclticos.
Em
190
4 co
mem
oro
u-se o
fim d
as d
emo
lies p
ara
a a
bertura
da
A
venid
a.
Em
190
5 fo
i ina
ug
ura
da
: existiam
cerca d
e trinta
prd
ios pron
tos, oiten
ta em
constru
o e ra
ros lotes a ven
da
.
Ab
ertura
da
Aven
ida
Beira
Ma
rForm
ad
a p
or um
a fa
ixa litor
nea
aterra
da
com o m
ateria
l prove-
nien
te da
s dem
olies e tam
bm d
o arra
sam
ento d
e um
a p
arte d
o M
orro do C
astelo, foi con
strud
a p
ara
da
r contin
uid
ad
e A
venid
a
Cen
tral (in
au
gu
rad
a em
190
6) em
dire
o Zon
a S
ul, d
o obelisco a
o Pa
vilh
o Mou
risco, em B
otafog
o, foi acla
ma
da
por su
a g
ran
de
beleza.A
tua
lmen
te est m
uito
diferen
te: todos os p
ala
cetes de
arq
uitetu
ra ecltica
foram
dem
olidos (su
bstitud
os por ed
ifcios qu
e tira
m p
artid
o da
m
xima
taxa
de ocu
pa
o e rep
resenta
m os in
te-resses d
e especu
la
o imobili
ria).
-
25
1/54
02
51/5
40
Co
rtio d
emo
lido
ru
a d
o sena
do
25
2/5
40
25
2/5
40
Co
rtio d
emo
lido
ru
a d
o resend
e
-
25
3/5
40
25
3/5
40
Co
rtio d
emo
lido
ru
a d
os inv
lidos
25
4/5
40
25
4/5
40
dem
olid
a Ig
reja S
o Joa
qu
im (d
emolid
a p
ara
ala
rga
r a A
v. Ma
recha
l Florian
o)
-
25
5/5
40
25
5/5
40
Dem
oli
es pa
ra a
s ob
ras u
rba
nstica
s em 19
06
1 e 2. Hospital da O
rdem Terceira de S
o Francisco da Penitncia
foi parcialmente dem
olido para o alargamento da R
ua e do Largo
da
Ca
rioca
3. D
estrui
o dos im
veis do la
do p
ar d
a R
ua
da
Ca
rioca p
ara
ala
rga
men
to da
via.
* o cha
fariz n
o centro d
a foto 2 foi d
emolid
o em 19
25
12
3
25
6/5
40
25
6/5
40
-
25
7/54
02
57/5
40
25
8/5
40
25
8/5
40
-
25
9/5
40
25
9/5
40
1
2
3
RE
GI
O D
O M
OR
RO
DO
CA
ST
ELO
(190
4 D
ES
MO
NT
E P
AR
CIA
L/19
22
AR
RA
SA
ME
NT
O)
AV
EN
IDA
BE
IRA
MA
R
AV
EN
IDA
RIO
BR
AN
CO
1 Com
rcio e Institu
ies Fina
nceira
s
2 M
oda
s e confeces, con
feitaria
s, jorna
is e ban
cos
3 Ed
ifcios P
blicos, Institu
tos e Associa
es de E
nsin
o
26
0/5
40
26
0/5
40
1
2
3
RE
GI
O D
O M
OR
RO
DO
CA
ST
ELO
(190
4 D
ES
MO
NT
E P
AR
CIA
L/19
22
AR
RA
SA
ME
NT
O)
AV
EN
IDA
BE
IRA
MA
R
AV
EN
IDA
RIO
BR
AN
CO
1 Com
rcio e Institu
ies Fina
nceira
s
2 M
oda
s e confeces, con
feitaria
s, jorna
is e ban
cos
3 Ed
ifcios P
blicos, Institu
tos e Associa
es de E
nsin
o
-
26
1/54
02
61/5
40
ME
S
1
1 Ca
sa d
e Su
cos A sym
pa
thia
e a ig
reja d
o rosrio: ed
ifcios rema
necen
tes
2 C
asa
Colom
bo
3 S
ede d
e O P
aiz
4 H
otel Aven
ida
2
3
4
26
2/5
40
26
2/5
40
1 Ca
sa d
e Su
cos A sym
pa
thia
um
dos p
oucos ed
ifcios rema
necen
tes
-
26
3/5
40
26
3/5
40
1 Ca
sa d
e Su
cos A sym
pa
thia
um
dos p
oucos ed
ifcios rema
necen
tes
26
4/5
40
26
4/5
40
1 Vista
do m
esmo trech
o da
Aven
ida
Rio B
ran
co (an
tiga
Av. C
entra
l)
-
26
5/5
40
26
5/5
40
2 C
asa
Colom
bo3
Sed
e do Jorn
al O
Pa
iz
26
6/5
40
26
6/5
40
4 H
otel Aven
ida
-
26
7/54
02
67/5
40
Ou
tros ed
ifcios
Av. C
entra
l
Edifcio d
o imp
ortad
or Gu
inle e o p
rimeiro ed
ifcio (ao cen
tro do q
ua
rteiro) a
ser ina
ug
ura
do n
a a
venid
a
(o Edifcio d
a em
presa
do E
ng
. An
tonio Ja
nn
uzi)
26
8/5
40
26
8/5
40
Ou
tros ed
ifcios
Av. C
entra
l O ba
rateiro (a
rq. M
orales d
e Los Rios)
-
26
9/5
40
26
9/5
40
Ou
tros ed
ifcios
Av. C
entra
l
(tod
os j
fora
m d
emo
lido
s)
Edifcio Jon
al O
Pa
iz (Mora
les de los R
ios)
Clu
be de E
ng
enh
aria
* (Ra
ph
ael R
ebecchi)
Ca
sa A
rthu
r Na
pole
o
Associa
o d
os Em
preg
ad
os no C
omrcio
(ltim
os dois d
e Mora
les de los R
ios)
* venced
or do con
curso d
e fach
ad
as
270
/54
02
70/5
40
Pa
lcio
Mo
nro
e
(ou
tro
ed
ifcio
d
a
po
ca)
Feito
pa
ra re
pre
sen
tar
o
Bra
sil n
a
gra
nd
e
Exp
osi
o U
niversa
l de
St. Lou
is (EU
A, 19
04
). Foi
desmontado e transferido
pa
ra o R
io de Ja
neiro.
(Seria dem
olido em 1976)
-
271/5
40
271/5
40
Dem
oli
es de 19
11
O C
onvento da Ajuda, de 175
0 foi dem
olido
pa
ra a
constru
o d
e um
gra
nd
e hotel q
ue
n
o se co
ncretizo
u. P
osteriorm
ente seu
terreno d
eu lu