SEC_XIX_01a09_

142
História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo do Século XIX material apresentado em sala de aula 01/2015 FMU Faculdades Metropolitanas Unidas Professora Mariana Wilderom Disciplina História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo no Século XIX 2/540 2 /540 BIBLIOGRAFIA ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos: um Haussmann tropical. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1992. BENEVOLO. Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo, Perspectiva, 1998. _______. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. CHOAY, Françoise. O Urbanismo: utopias e realidades. São Paulo, Perspectiva, 1997. COHEN, Jean-Louis; FICHER, Sylvia (rev). O futuro da arquitetura desde 1889: uma história mundial. São Paulo: Cosac Naify, 2013. 724.9 / C651fu FAZIO, Michael; MOFFETT, M.; WODEHOUSE, L. História da arquitetura mundial. Porto Alegre, Bookman, 2011. 3º Edição. FABRIS, Annateresa (org.). Ecletismo na arquitetura brasileira. São Paulo, Nobel/Edusp, 1987. FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1997. GIDEON, Sigfried. Espaço, Tempo e Arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, 2004. GLANCEY, J. História da arquitetura. São Paulo, Edições Loyola, 2007. LEMOS, Carlos A. C. Arquitetura brasileira. São Paulo, Melhoramentos / Edusp, 1979. MARINS, Paulo G. Através da rótula: sociedade e arquitetura urbana no Brasil, séc. XVII a XX. São Paulo, Humanitas, 2001. PEREIRA, José Ramón A. Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XXI. Porto Alegre, Bookman, 2010. PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. São Paulo, Martins Fontes, 1982. PINHEIRO, Maria Lúcia B. Algumas considerações sobre o Neogótico no Brasil. In: Arthur Valle; Camila Dazzi. (Org.). Oitocentos - Arte Brasileira do Império à República - Tomo 2. Seropédica/ Rio de Janeiro: EDUR- UFRRJ. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1978. ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. . São Paulo, ProEditores, 2000. ROTH, Leland M. . Barcelona, Gustavo Gili, 1999. RYKWERT, Joseph. . Barcelona: Gustavo Gili, 1982. SEGAWA, Hugo. São Paulo, Ateliê Editorial, 2000. SUMMERSON, John. São Paulo, Martins Fontes, 1997. TELLES, Augusto Silva. Rio de Janeiro, MEC/FAE, 1985. TOLEDO, Benedito Lima de. São Paulo, Cosac & Naify, 2004.

description

História da Arte

Transcript of SEC_XIX_01a09_

  • Histria e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo do Sculo XIXmaterial apresentado em sala de aula

    01/2015

    FMU Faculdades Metropolitanas UnidasProfessora Mariana WilderomDisciplina Histria e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo no Sculo XIX

    2/5

    40

    2/5

    40

    BIB

    LIO

    GR

    AF

    IAA

    RG

    AN

    , Giu

    lio C

    arlo

    . Arte M

    odern

    a. S

    o

    Pa

    ulo

    : Co

    mp

    an

    hia

    da

    s Letra

    s, 199

    2.

    BE

    NC

    HIM

    OL

    , Jaim

    e L

    arry. P

    ereira P

    assos: u

    m H

    au

    ssma

    nn

    tropica

    l. Rio

    de

    Jan

    eiro

    : Se

    cre

    taria

    Mu

    nic

    ipa

    l de

    C

    ultu

    ra, T

    urism

    o e

    Esp

    orte

    s, 199

    2.

    BE

    NE

    VO

    LO. Le

    on

    ard

    o. H

    istria d

    a A

    rqu

    itetura

    Mod

    erna

    . S

    o P

    au

    lo, P

    ersp

    ec

    tiva, 19

    98

    .

    __

    __

    __

    _. H

    istria d

    a C

    ida

    de

    . S

    o P

    au

    lo: P

    ersp

    ec

    tiva, 2

    00

    1.

    CH

    OA

    Y, Fra

    n

    oise

    . O U

    rban

    ismo: u

    topia

    s e realid

    ad

    es. S

    o P

    au

    lo, P

    ersp

    ec

    tiva, 19

    97.

    CO

    HE

    N, Je

    an

    -Lou

    is; FIC

    HE

    R, S

    ylvia (re

    v). O fu

    turo d

    a a

    rqu

    itetura

    desd

    e 1889: u

    ma

    histria

    mu

    nd

    ial. S

    o

    P

    au

    lo: C

    osa

    c N

    aify, 2

    013

    . 724

    .9 / C

    65

    1fu

    FAZ

    IO, M

    ich

    ae

    l; MO

    FF

    ET

    T, M.; W

    OD

    EH

    OU

    SE

    , L. H

    istria d

    a a

    rqu

    itetura

    mu

    nd

    ial. P

    orto

    Ale

    gre

    , Bo

    okm

    an

    , 2

    011. 3

    Ed

    i

    o.

    FAB

    RIS

    , An

    na

    tere

    sa (o

    rg.). Ecletism

    o na

    arq

    uitetu

    ra bra

    sileira. S

    o

    Pa

    ulo

    , No

    be

    l/Ed

    usp

    , 198

    7.

    FR

    AM

    PT

    ON

    , Ke

    nn

    eth

    . Histria

    Crtica

    da

    Arq

    uitetu

    ra M

    odern

    a. S

    o

    Pa

    ulo

    , Ma

    rtins F

    on

    tes, 19

    97.

    GID

    EO

    N, S

    igfrie

    d. E

    spa

    o, Temp

    o e Arq

    uitetu

    ra. S

    o

    Pa

    ulo

    , Ma

    rtins F

    on

    tes, 2

    00

    4.

    GL

    AN

    CE

    Y, J. Histria

    da

    arq

    uitetu

    ra. S

    o

    Pa

    ulo

    , Ed

    i

    es Lo

    yola

    , 20

    07.

    LEM

    OS

    , Ca

    rlos A

    . C. A

    rqu

    itetura

    brasileira

    . S

    o P

    au

    lo, M

    elh

    ora

    me

    nto

    s / Ed

    usp

    , 1979

    .

    MA

    RIN

    S, P

    au

    lo G

    . Atra

    vs da

    rtula

    : socieda

    de e a

    rqu

    itetura

    urba

    na

    no B

    rasil, sc. X

    VII a

    XX

    . S

    o P

    au

    lo,

    Hu

    ma

    nita

    s, 20

    01.

    PE

    RE

    IRA

    , Jos

    Ra

    m

    n A

    . Introd

    u

    o h

    istria d

    a a

    rqu

    itetura

    : da

    s origen

    s ao scu

    lo XX

    I. Po

    rto A

    leg

    re,

    Bo

    okm

    an

    , 20

    10.

    PE

    VS

    NE

    R, N

    ikola

    us. P

    an

    oram

    a d

    a A

    rqu

    itetura

    Ocid

    enta

    l. S

    o P

    au

    lo, M

    artin

    s Fo

    nte

    s, 198

    2.

    PIN

    HE

    IRO

    , Ma

    ria L

    cia

    B. A

    lgu

    ma

    s consid

    eraes sobre o N

    eogtico n

    o Bra

    sil. In: A

    rthu

    r Va

    lle; C

    am

    ila

    Da

    zzi. (Org

    .). Oito

    ce

    nto

    s - Arte

    Bra

    sileira

    do

    Imp

    rio

    R

    ep

    b

    lica

    - Tom

    o 2

    . Se

    rop

    d

    ica

    / Rio

    de

    Jan

    eiro

    : ED

    UR

    -U

    FR

    RJ.

    RE

    IS F

    ILHO

    , Ne

    stor G

    ou

    lart. Q

    ua

    dro d

    a a

    rqu

    itetura

    no B

    rasil. S

    o

    Pa

    ulo

    , Pe

    rspe

    ctiva

    , 1978

    .

    RO

    CH

    A-P

    EIX

    OT

    O, G

    usta

    vo.

    . S

    o P

    au

    lo, P

    roE

    dito

    res, 2

    00

    0.

    RO

    TH

    , Lela

    nd

    M.

    . Ba

    rce

    lon

    a, G

    usta

    vo G

    ili, 199

    9.

    RY

    KW

    ER

    T, Jose

    ph

    . . B

    arc

    elo

    na

    : Gu

    stavo

    Gili, 19

    82

    .

    SE

    GA

    WA

    , Hu

    go

    . S

    o

    Pa

    ulo

    , Ate

    li E

    dito

    rial, 2

    00

    0.

    SU

    MM

    ER

    SO

    N, Jo

    hn

    . S

    o

    Pa

    ulo

    , Ma

    rtins F

    on

    tes, 19

    97.

    TE

    LLES

    , Au

    gu

    sto S

    ilva.

    Rio

    de

    Jan

    eiro

    , ME

    C/FA

    E, 19

    85

    .

    TO

    LED

    O, B

    en

    ed

    ito L

    ima

    de

    . S

    o

    Pa

    ulo

    , Co

    sac

    & N

    aify, 2

    00

    4.

  • 3/5

    40

    3/5

    40

    Intro

    du

    o

    A d

    isciplin

    a a

    borda

    um

    perod

    o ma

    rcad

    o por a

    contecim

    entos h

    istricos qu

    e aba

    -la

    ram

    estrutu

    ras p

    olticas, g

    eran

    do rea

    es qu

    e imp

    acta

    ram

    mu

    nd

    ialm

    ente n

    as

    estrutu

    ras socia

    is. Foram

    diversa

    s as tra

    nsform

    aes ocorrid

    as en

    tre os sculos

    XV

    III e XIX

    : a R

    evo

    lu

    o F

    ran

    cesa e a

    Revo

    lu

    o In

    du

    strial s

    o dois d

    os prin

    ci-p

    ais p

    rocessos desse p

    erodo. O

    sculo X

    IX ser

    de in

    tensa

    tran

    sforma

    o ta

    mbm

    n

    o Bra

    sil, qu

    e em 18

    08

    recebe a

    Fa

    mlia

    Rea

    l (e um

    a corte d

    e 15 m

    il pessoa

    s) e em

    segu

    ida

    , a M

    isso Fra

    ncesa

    . Novos p

    ersona

    gen

    s qu

    e trar

    o referncia

    s diferen

    -cia

    da

    s pa

    ra a

    prod

    u

    o artstica

    e arq

    uitetn

    ica bra

    sileira. N

    este mesm

    o sculo o

    Bra

    sil deixa

    r d

    e ser um

    a coln

    ia e se torn

    ar

    um

    imp

    rio, posteriorm

    ente u

    m p

    as

    repu

    blican

    o e prom

    over, p

    or fim, a

    aboli

    o dos escra

    vos. Na

    prod

    u

    o de su

    a

    arq

    uitetu

    ra, o p

    as bu

    scar

    se alin

    ha

    r com a

    s potn

    cias in

    du

    strializa

    da

    s europ

    eias,

    mesm

    o send

    o um

    pa

    s atra

    sad

    o de econ

    omia

    ag

    rrio-exp

    ortad

    ora. S

    o d

    iversas a

    s a

    ltera

    es n

    as e

    strutu

    ras so

    ciop

    oltica

    s do p

    as ocorren

    do em

    to p

    ouco tem

    po,

    qu

    e sero p

    rofun

    da

    s as m

    arca

    s deixa

    da

    s na

    socieda

    de bra

    sileira, bem

    como n

    as

    sua

    s cida

    des. V

    oltan

    do

    conju

    ntu

    ra m

    un

    dia

    l, n

    o se pod

    e deixa

    r de n

    otar a

    imp

    or-t

    ncia

    do p

    ensa

    men

    to ilum

    inista

    e do libera

    lismo econ

    mico, q

    ue ir

    altera

    r profu

    n-

    da

    men

    te a m

    an

    eira d

    e se pen

    sar e d

    e se prod

    uzir a

    rqu

    itetura

    . As ten

    ses criad

    as

    por essa

    s revolu

    e

    s no

    pen

    sam

    ento

    hu

    ma

    no

    e nos m

    odos d

    e prod

    u

    o iro

    altera

    r pa

    ra sem

    pre a

    no

    o de cid

    ad

    e e, como con

    sequ

    ncia

    , as teoria

    s urba

    nsti-

    cas. O

    perod

    o estud

    ad

    o levar

    a

    na

    lise de d

    iferentes m

    ovimen

    tos na

    arq

    uitetu

    ra

    pa

    ssan

    do d

    o neocl

    ssico ao p

    roto-mod

    ernism

    o. Essa

    efervescncia

    na

    cultu

    ra

    arq

    uite

    tn

    ica m

    un

    dia

    l, a p

    artir d

    a seg

    un

    da

    meta

    de d

    o S

    culo

    XV

    III, percebi-

    da

    por Leon

    ard

    o Ben

    evolo (199

    8, p.11) da

    segu

    inte m

    an

    eira:

    4/5

    40

    4/5

    40

    At

    a se

    gu

    nd

    a m

    eta

    de

    do

    scu

    lo X

    VIII,

    fcil co

    mp

    ree

    nd

    er o

    s fato

    s da

    ar-

    qu

    itetu

    ra d

    en

    tro d

    e u

    m q

    ua

    dro

    un

    itrio

    ; as fo

    rma

    s, os m

    to

    do

    s de

    pro

    jeta

    r, o

    com

    po

    rtam

    en

    to d

    os p

    roje

    tistas, d

    os q

    ue

    en

    com

    en

    da

    m o

    bra

    s e d

    os q

    ue

    as

    exe

    cuta

    m va

    riam

    de

    aco

    rdo

    com

    o te

    mp

    o e

    com

    o lu

    ga

    r, ma

    s se d

    ese

    nvo

    l-ve

    m n

    o

    mb

    ito d

    e u

    m re

    lacio

    na

    me

    nto

    sub

    stan

    cialm

    en

    te fixo

    e ce

    rto e

    ntre

    a

    rqu

    itetu

    ra e

    socie

    da

    de

    . (...) De

    po

    is da

    me

    tad

    e d

    o s

    culo

    XV

    III, sem

    qu

    e a

    co

    ntin

    uid

    ad

    e d

    as e

    xpe

    rin

    cias fo

    rma

    is seja

    de

    mo

    do

    alg

    um

    inte

    rrom

    pid

    a,

    pe

    lo co

    ntr

    rio, e

    nq

    ua

    nto

    a lin

    gu

    ag

    em

    arq

    uite

    tn

    ica p

    are

    ce a

    dq

    uirir u

    ma

    e

    spe

    cial d

    en

    sida

    de

    , as re

    la

    es e

    ntre

    arq

    uite

    tura

    e so

    cied

    ad

    e co

    me

    am

    a

    se tra

    nsfo

    rma

    r rad

    icalm

    en

    te.

  • 5/5

    40

    5/5

    40

    Re

    pro

    du

    o d

    e d

    iag

    ram

    a d

    ese

    nvo

    lvido

    po

    r Gu

    stavo

    Ro

    ch

    a P

    eixo

    to In

    : Reflexo d

    as lu

    zes na

    terra d

    o sol. S

    o

    Pa

    ulo

    , Pro

    Ed

    itore

    s, 20

    00

    . (p.5

    1)

    au

    la 1 e 2

    Neocla

    ssicismo

    e in

    trod

    u

    o

    s q

    ue

    ste

    s

    da

    cid

    ad

    e d

    o s

    cu

    lo X

    IX

    FMU

    Fac

    uld

    ad

    es M

    etro

    po

    litan

    as U

    nid

    as

    Professora

    Ma

    rian

    a W

    ilde

    rom

    Discip

    lina

    Hist

    ria e

    Teo

    ria d

    a A

    rqu

    itetu

    ra e

    do

    Urb

    an

    ismo

    no

    S

    cu

    lo X

    IX

  • 7/54

    07/5

    40

    Neo

    classicism

    o

    O P

    erodo d

    e 1760

    -183

    0 q

    ue, p

    ara

    os historia

    dores d

    a econ

    omia

    o per-

    odo d

    a R

    evolu

    o

    Ind

    ustria

    l, correspon

    de n

    os livros de H

    istria d

    a A

    rte a

    o Neo

    classicism

    o.

    A exp

    resso n

    eoclacissism

    o usa

    da

    pa

    ra d

    esign

    ar a

    arq

    uitetu

    ra q

    ue,

    por u

    m la

    do ten

    de

    simp

    lifica

    o ra

    cion

    al d

    a a

    rqu

    itetura

    e, por ou

    tro, bu

    sca a

    presen

    tar a

    s orden

    s com m

    aior fid

    elida

    de a

    rqu

    eol

    gica

    .

    8/5

    40

    8/5

    40

    Tra

    nsi

    o d

    o scu

    lo X

    VIII p

    ara

    XIX

    fa

    tos histricos m

    arca

    ntes

    Ap

    rox. a p

    artir d

    e 1750

    R

    evo

    lu

    o

    Ind

    ustria

    l

    1776- In

    de

    pe

    nd

    n

    cia

    Am

    eric

    an

    a

    1789

    Re

    volu

    o F

    ran

    ce

    sa

    1808

    Fa

    mlia

    Re

    al P

    ortu

    gu

    esa

    ch

    eg

    a a

    o B

    rasil

    1822

    Ind

    ep

    en

    d

    nc

    ia d

    o B

    rasil

  • 9/5

    40

    9/5

    40

    A c

    idad

    e in

    du

    stria

    l (seg

    un

    da m

    eta

    de d

    o s

    cu

    lo X

    VIII)

    !"

    #

    $

    %&

    '

    (

    %)

    (

    *

    %

    )

    (

    +

    ,

    10/5

    40

    10/5

    40

    O v

    ag

    o

    da

    terc

    eira

    cla

    ss

    e - -

    .

    /

    !"

  • 11/54

    011/5

    40

    Os

    ba

    irros

    po

    bre

    s d

    e L

    on

    dre

    s- 0

    /

    .

    !

    1

    12/5

    40

    12/5

    40

    Tra

    nsi

    o d

    o scu

    lo X

    VIII p

    ara

    XIX

    fa

    tos h

    istrico

    s ma

    rcan

    tes

    Co

    nfo

    rme

    ap

    on

    ta FA

    ZIO

    , MO

    FF

    ET

    T e

    WO

    DE

    HO

    US

    E (2

    011, p

    .39

    9)

    cu

    ltura

    lme

    nte

    , essa

    tran

    si

    o

    ma

    rca

    da

    pe

    la d

    issem

    ina

    o d

    os id

    ea

    is ilu

    min

    istas, n

    o q

    ua

    l os c

    ien

    tistas e

    ma

    tem

    tic

    os la

    n

    ara

    m a

    s fun

    da

    es

    pa

    ra a

    s co

    nq

    uista

    s mo

    de

    rna

    s em

    seu

    s ca

    mp

    os; fil

    sofo

    s pro

    pu

    sera

    m

    form

    as ra

    cion

    ais d

    e go

    verno

    qu

    e fo

    ram

    co

    loc

    ad

    as e

    m p

    rtic

    a

    de

    po

    is da

    s Re

    volu

    es N

    orte

    Am

    eric

    an

    as e

    Fra

    nc

    esa

    , arq

    ue

    log

    os e

    explo

    rad

    ores in

    vestiga

    ram

    civiliza

    es an

    tiga

    s e dista

    ntes p

    ara

    m

    elho

    r enten

    der o

    utra

    s cultu

    ras

    . E a

    me

    c

    nic

    a tra

    dic

    ion

    al; se

    gu

    ida

    p

    ela

    en

    ge

    nh

    aria

    mo

    de

    rna

    , inve

    nto

    u a

    pa

    relh

    os e

    m

    qu

    ina

    s qu

    e viria

    m

    a tra

    nsfo

    rma

    r a in

    d

    stria, o

    co

    m

    rcio

    e o

    tran

    spo

    rte. O

    s histo

    riad

    ore

    s ilu

    min

    istas ta

    mb

    m in

    iciara

    m a

    prim

    eira cro

    no

    log

    ia escrita

    de

    evento

    s mu

    dia

    is e

    , co

    m e

    la, ve

    io a

    co

    mp

    ree

    ns

    o d

    as c

    on

    qu

    istas d

    a

    arq

    uite

    tura

    de

    vria

    s civilza

    es o

    cid

    en

    tais, d

    en

    tre e

    ssas, d

    esta

    ca

    vam

    -se a

    G

    rcia e a

    Ro

    ma

    An

    tiga

    . O

    resulta

    do

    seria o

    Neo

    clacissism

    o.

  • 13/5

    40

    13/5

    40

    As 5

    ord

    en

    s d

    a a

    rqu

    itetu

    ra

    2

    3$

    4

    2

    5

    %.

    ,6,7

    (

    &

    %

    #8(

    '

    %8"(

    5)

    %81(

    9

    %8(

    '

    ::%

    8(

    14/5

    40

    14/5

    40

    Pa

    rthe

    no

    n&

    .,#

    "1

    ,7

    ,

  • 15/5

    40

    15/5

    40

    Co

    lise

    um

    ;

    .,6

    ,7,

    >

    2

    +

    3$

    )

    )

    4

    2

    ?'

    16/5

    40

    16/5

    40

    Pa

    lazzo

    Ru

    ce

    llai

    @

    #8

    1

    #8

    !

  • 17/54

    017/5

    40

    Bo

    dle

    ian

    Lib

    rary

    - Ox

    ford

    Un

    ive

    rsity

    =+

    "

    St. G

    erv

    ais

    9

    1

    18/5

    40

    18/5

    40

    St P

    au

    ls C

    ath

    ed

    ral

    6)

    8

    C

  • 19/5

    40

    19/5

    40

    Pe

    ns

    ylv

    an

    ia R

    ailro

    ad

    Sta

    tion

    D

    EF

    G

    C

    C

    20

    /54

    02

    0/5

    40

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o e

    a im

    po

    rtn

    cia

    da a

    rqu

    eo

    log

    ia

    D

    .

    B6B

    :

    )

    H

    &+

    4

    +

    m

    un

    do

    gre

    go

    e a

    an

    tigu

    idad

    e ro

    man

    a,

    .

    )

    .

    mais

    atra

    vs d

    as in

    terp

    reta

    es p

    rop

    osta

    s p

    elo

    s tra

    tad

    os a

    nte

    riorm

    en

    te

    utiliza

    do

    s.

    &

    >

    H

    4

    +

    IJ

    de

    sc

    ob

    erta

    5

    &

    K

    -

    %

    "#(

    9

    .

    %#!(>

    C

    ,7+

    5

    *

    ,

    D6

    )

    1L

    '

    D

    ;

    A

    "

    &

    )

    >

    )

    )

    )

    ,

    !

    "#

    $!!!

    %&

    '

    N

    eo

    cla

    cis

    sis

    mo

    ins

    titui a

    ac

    ad

    em

    ia n

    as

    arte

    s: p

    op

    ula

    riza

    o

    e

    div

    ulg

    ao

    R

    esta

    uro

    e p

    reserv

    ao

  • 21/5

    40

    21/5

    40

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    na F

    ran

    a - A

    nte

    ced

    en

    tes

    /

    9

    22

    /54

    02

    2/5

    40

  • 23

    /54

    02

    3/5

    40

    Exem

    plo

    s diferen

    tes de in

    terpreta

    es d

    o N

    eocla

    cissismo

    gA

    caba

    na

    prim

    itiva d

    e Aba

    de La

    ug

    ier (1753

    )

    gO

    Cen

    otfio d

    e Etien

    ne Lou

    is Bou

    lle (1784)

    gC

    asa

    do In

    spetor/ P

    ed

    gios d

    e Cla

    ud

    e Nicola

    s Ledou

    x (1804

    )

    gO

    Pa

    nth

    eon e a

    ap

    ologia

    ao E

    stad

    o de S

    oufflot (175

    7-1790

    )

    gN

    a A

    lema

    nh

    a, a

    obra d

    e Sh

    inkel (A

    ltesmu

    seum

    1823-1828)

    gN

    a In

    gla

    terra S

    ir Robert S

    mirke (M

    useu

    Brit

    nico 1823

    -1847)

    24

    /54

    02

    4/5

    40

    Fran

    a

    Entre os S

    culo XV

    II e XV

    III a Fra

    na com

    ea um

    processo de qu

    estion

    am

    ento

    sob

    re a n

    atu

    reza d

    as o

    rden

    s clssica

    s: uma busca pela p

    ureza

    , integ

    rida

    de

    qu

    e pa

    ssa p

    or um

    processo d

    e simp

    lica

    o ra

    cio

    na

    l da

    com

    pre

    en

    so

    da

    arq

    uitetu

    ra cl

    ssica.

    Um

    a srie d

    e livros s

    o p

    ub

    licad

    os c

    om

    pa

    ran

    do

    as o

    rde

    ns c

    om

    o s

    o

    enco

    ntra

    da

    s na

    an

    tigu

    ida

    de e co

    mo

    fora

    m d

    escritas p

    elos tra

    tad

    os.

    Den

    tre esses prim

    eiros qu

    estion

    am

    entos, o

    ma

    is imp

    orta

    nte d

    eles foi o

    do

    Ab

    ad

    e Co

    rdem

    oy que em

    1706

    que pretendia identificar metodicam

    ente o que

    era parte original das ordens, diferenciando daquilo que chamou de arquitetura

    em relevo (pila

    stras, m

    eias-coluna

    s, colunas-de-trs-qua

    rtos, colunas unida

    s,

    frontes ornamentais, pedestais, ticos, etc.). D

    eixaria somente o que faz parte

    da

    ling

    ua

    gem

    fun

    ciona

    l.

    Essa

    aborda

    gem ra

    ciona

    lista de C

    ordemoy, n

    o enta

    nto, m

    ostrou-se im

    possvel

    at m

    esmo em

    teoria visto q

    ue, a

    s orden

    s como era

    m en

    contra

    da

    s em R

    oma

    so

    alta

    men

    te estilizad

    as.

  • 25

    /54

    02

    5/5

    40

    Ab

    ad

    e L

    au

    gier

    A ca

    ban

    a p

    rimitiva

    (1753

    )

    O jesu

    ta La

    ug

    ier an

    un

    ciou

    um

    a o

    utra

    teoria

    qu

    e

    aba

    lou o processo da

    arqu

    itetura

    e mu

    da

    ria a

    ba

    se

    do

    pe

    nsa

    me

    nto

    arq

    uite

    tn

    ico n

    o scu

    lo q

    ue se

    segu

    iu.

    A ca

    ba

    na

    prim

    itiva e

    ra a

    ima

    ge

    m d

    efin

    itiva d

    a

    verda

    de a

    rqu

    itetnica

    (e n

    o necessa

    riam

    ente a

    s

    orden

    s). Essa

    ima

    gem

    ao la

    do rep

    resenta

    o qu

    e era

    mais racional, essencial e funcional e que antecedia

    tod

    as a

    s experin

    cias a

    rqu

    itetn

    icas: h

    avia

    um

    a

    verda

    de co

    nstru

    tiva n

    a ca

    ba

    na

    prim

    itiva.

    Seu

    livro fo

    i lido

    e discu

    tido

    em to

    da

    a E

    uro

    pa

    .

    O P

    an

    tho

    n d

    e Pa

    ris fortem

    ente in

    fluen

    ciad

    o

    por essa

    obra

    e o prim

    eiro edifcio q

    ue p

    ode ser

    cha

    ma

    do d

    e Neocl

    ssico.

    26

    /54

    02

    6/5

    40

    Ab

    ad

    e Ma

    rc-An

    toin

    e La

    ug

    ier

    volta a

    s origen

    s prim

    itivas p

    ara

    encon

    trar os p

    rincp

    ios racion

    ais d

    a a

    rqu

    itetura

    .

    1753

    -Essa

    i sur la

    rchitectu

    re

    Com

    o fazer arquitetura, como operar sem

    as amarras da tradio? O

    lhar para a primeira

    casa

    , a p

    rimeira

    caba

    na

    - a essn

    cia

    A pequ

    ena

    caba

    na

    que a

    cabei de descrever o tipo sobre o qu

    al s

    o elabora

    das toda

    s

    as m

    ag

    nificn

    cias d

    a a

    rqu

    itetura

    . p

    ela a

    proxim

    a

    o su

    a sim

    plicid

    ad

    e de execu

    o

    qu

    e os defeitos fu

    nd

    am

    enta

    is so

    evitad

    os e a verd

    ad

    eira p

    erfeio

    alca

    na

    da

    . As

    pea

    s verticais d

    e ma

    deira

    sug

    erem a

    ideia

    da

    s colun

    as, e a

    s pea

    s horizon

    tais n

    elas

    apoiadas os entablamentos. Finalm

    ente, os elementos inclinados que form

    am o telhado

    resulta

    m n

    a id

    eia d

    o front

    o. Observe, p

    ortan

    to, aq

    uilo q

    ue tod

    os os mestres d

    a a

    rte

    tm professa

    do.

  • 27/5

    40

    27/5

    40

    '

    +I

    '

    0

    M9

    %9

    C(

    28

    /54

    02

    8/5

    40

    '

    +I

    '

    0

    M9

    %9

    C(

    N

    H

    )

    H

    )

    )

    N

    >

    4

    >

    :

    )

    .

    .

    s

    ub

    ord

    inao

    de c

    ad

    a p

    arte

    ao

    tod

    o d

    a c

    om

    po

    si

    o

    .

    /

    4

    m

    aio

    r ra

    cio

    na

    lida

    de

    , m

    aio

    r

    '

    *

    +

    )

    ,

    0

    ;

    9

    %1

    ,1(

  • 29

    /54

    02

    9/5

    40

    '

    +I

    '

    0

    M9

    %9

    C(

    30

    /54

    03

    0/5

    40

    '

    +I

    '

    0

    M9

    %9

    C(

  • 31/5

    40

    31/5

    40

    Os cria

    tivos B

    ou

    lle e Led

    ou

    x

    A form

    a considerada em relao racionalidade das atividades

    dos ed

    ifcios e da

    cida

    de.

    Ra

    ciona

    lida

    de exp

    ressa p

    ela g

    eometria

    ,

    Sim

    bolismo rela

    ciona

    do

    expresso d

    a ra

    ciona

    lida

    de d

    a form

    a

    e do ca

    rater d

    a ed

    ifica

    o.

    32

    /54

    03

    2/5

    40

    Cla

    ud

    e-Nicola

    s Ledou

    x, Ca

    sa d

    o Insp

    etor 1804

    Fran

    a

  • 33

    /54

    03

    3/5

    40

    Cla

    ud

    e-Nicola

    s Ledou

    x, Ca

    sa p

    ara

    gu

    ard

    a a

    grcola

    , 1806

    Fran

    a

    34

    /54

    03

    4/5

    40

    Etien

    ne-Lou

    is Bou

    lle, Cen

    otfio p

    ara

    Sir Isa

    ac N

    ewton

    , 1784.

    Fran

    a

  • 35

    /54

    03

    5/5

    40

    Ma

    de

    lein

    e

    glis

    e9

    !

    #1

    36

    /54

    03

    6/5

    40

    6)

    L

    "

    ""

    ',9

    O7

    7

    0

  • 37/5

    40

    37/5

    40

    Ka

    rl Frie

    dric

    h S

    ch

    ink

    elS

    ch

    au

    sp

    ielh

    au

    s

    !

    !

    !1

    B

    erlim

    , Ale

    man

    ha

    38

    /54

    03

    8/5

    40

    Ka

    rl Frie

    dric

    h S

    ch

    ink

    elA

    ltes

    mu

    se

    um

    !

    1"

    !

    1!

    Berlim

    , Ale

    man

    ha

  • 39

    /54

    03

    9/5

    40

    Britis

    h M

    us

    eu

    m

    !#

    #

    40

    /54

    04

    0/5

    40

    &7*&>*#/**#

    #*

    #>

    *;E*AF

    Sir R

    ob

    ert S

    mirk

    eB

    ritish

    Mu

    se

    um

    !

    1"

    !

    #

    Lo

    nd

    res, In

    gla

    terra

  • 41/5

    40

    41/5

    40

    #/*

    (#

    89BE333*###

    /C,?(##

    #/*#*

    #+##,#>

    ,

    7

    *J,

    K

    /*#J'/*,$#*

    #$'*#

    ,#*

    &>#*

    #*(

    @#

    $'

    ##)

    LM*

    ./***

    #$'#

    89:88998#

    #**

    42

    /54

    04

    2/5

    40

    Lin

    co

    ln M

    em

    oria

    lP

    )

    C

    )

    )

    A

    Q

    .

    B

    B,?

    '

  • au

    la 3

    Neocla

    ssicismo

    ma

    nife

    sta

    e

    s na

    Eu

    rop

    a e

    no

    Bra

    sil

    FMU

    Fac

    uld

    ad

    es M

    etro

    po

    litan

    as U

    nid

    as

    Professora

    Ma

    rian

    a W

    ilde

    rom

    Discip

    lina

    Hist

    ria e

    Teo

    ria d

    a A

    rqu

    itetu

    ra e

    do

    Urb

    an

    ismo

    no

    S

    cu

    lo X

    IX

    49

    /54

    04

    9/5

    40

    Refern

    cias B

    ibliogr

    ficas

    FAZ

    IO, M

    ich

    ae

    l; MO

    FF

    ET

    T, Ma

    rian

    ; WO

    DE

    HO

    US

    E, L

    aw

    ren

    ce

    .

    Histria

    da

    arq

    uitetu

    ra m

    un

    dia

    l. Po

    rto A

    leg

    re, B

    oo

    kma

    n,

    20

    11.

    SU

    MM

    ER

    SO

    N, Jo

    hn

    . A lin

    gu

    ag

    em cl

    ssica d

    a a

    rqu

    itetura

    . S

    o

    Pa

    ulo

    , Ma

    rtins F

    on

    tes, 19

    97.

    RO

    CH

    A-P

    EIX

    OT

    O, G

    usta

    vo. R

    eflexo da

    s luzes n

    a terra

    do

    sol. S

    o P

    au

    lo, P

    roE

    dito

    res, 2

    00

    0.

  • 50

    /54

    05

    0/5

    40

    Re

    pro

    du

    o d

    e d

    iag

    ram

    a d

    ese

    nvo

    lvido

    po

    r Gu

    stavo

    Ro

    ch

    a P

    eixo

    to In

    :

    Reflexo d

    as lu

    zes na

    terra d

    o sol. S

    o P

    au

    lo, P

    roE

    dito

    res, 2

    00

    0. (p

    .51)

    51/5

    40

    51/5

    40

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    e s

    uas m

    an

    ifesta

    es p

    lura

    is

    na tra

    nsi

    o

    do

    s s

    cu

    los X

    VIII e

    XIX

    A

    lem

    anha

    In

    gla

    terra

    F

    rana

    P

    ortu

    gal

    B

    rasil

  • 52

    /54

    05

    2/5

    40

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    e s

    uas m

    an

    ifesta

    es p

    lura

    is

    na tra

    nsi

    o

    do

    s s

    cu

    los X

    VIII e

    XIX

    A

    lem

    anha

    In

    gla

    terra

    F

    rana

    P

    ortu

    gal

    B

    rasil

    53

    /54

    05

    3/5

    40

    .

    re

    cu

    sa a

    o d

    eco

    rativ

    ism

    o f

    cil e

    ftil

    ++

    >

    >

    W

    >

    +

    ne

    ce

    ss

    ida

    de

    de

    au

    ste

    rida

    de

    >

    .

    .

    ,?

    0

    ;

    9

    %1

    ,!(

  • 54

    /54

    05

    4/5

    40

    J

    3

    4

    J

    H

    7

    L

    Y

    ,

    X

    .

    :

    H

    4

    +%,,,(,5

    H

    )

    )

    4

    )

    )

    3

    +

    ,7

    >

    >

    Y

    *

    J

    >

    9

    ),

    0

    ;

    9

    %1

    ,"C(

    55

    /54

    05

    5/5

    40

    #*

    ,

    A#,##*$'

    (H(##

    89NN

    #

    *

    #)

    #89

  • 56

    /54

    05

    6/5

    40

    0)

    123

    11

    A*H(38E=B

    57/5

    40

    57/5

    40

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil&

    2

    Y

    4

    .

    B

    6B.

    2

    )

    ,/

    $

    2

    ;

    9

    )

    ;

    Q

    Z

    6.

    ,=;

    L

    ,&

    )

    O

    )

    9

    $

    J

    >

    &

    .

    A

    ,

    0

    ;

    9

    %1

    ,(

  • 58

    /54

    05

    8/5

    40

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil=.

    B6B

    :

    re

    p

    dio

    a e

    ssa a

    rte c

    olo

    nia

    l (o

    ba

    rroc

    o)

    4

    :

    4

    +

    )

    )

    .

    )

    +

    +

    >

    H

    ,

    L

    Y

    -

    >

    %Y

    :

    Q@

    X0

    C

    ,56

    ,""C(

    59

    /54

    05

    9/5

    40

  • 60

    /54

    06

    0/5

    40

    1a fa

    se

    &

    >

    H

    Y

    .

    B5

    666

    )

    9

    H

    [

    ;

    7

    H

    ,D

    )

    4

    >

    )

    3H

    )

    +

    :

    >

    $

    ,D

    .

    >

    4

    >

    :

    ,A

    )

    >

    Y

    ,

    61/5

    40

    61/5

    40

    1763

    /

    .

    B

    5666

    Y

    +

    )

    2

    W

    )

    >

    J

    9

    W

    W

    >

    :

    ,@

    .

    )

    )

    ,A

    "

    3

    +

    9

    X

    0

    ;

    L

    7

    $

    ,

    &

    +

    J

    +

    :

    N

    $

    ;

    L

    >

    H

    .

    2

    +

    #"

    ,

    ,&

    )

    '

    H

    :

    .

    )

    @

    4

    !!,

  • 62

    /54

    06

    2/5

    40

    F.J. R

    os

    cio

    Igre

    ja d

    e N

    os

    sa

    Se

    nh

    ora

    da

    Ca

    nd

    el

    ria

    8

    !

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil

    63

    /54

    06

    3/5

    40

    F.J. R

    os

    cio

    Igre

    ja d

    e N

    os

    sa

    Se

    nh

    ora

    da

    Ca

    nd

    el

    ria

    8

    !

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Fro

    nt

    o re

    gu

    lad

    or

    ZH

    +

    )

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil

  • 64

    /54

    06

    4/5

    40

    F.J. R

    os

    cio

    Igre

    ja d

    e N

    os

    sa

    Se

    nh

    ora

    da

    Ca

    nd

    el

    ria

    8

    !

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil

    65

    /54

    06

    5/5

    40

    #A

    ##C,

    ##*+#Q*

    3##

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil

  • 66

    /54

    06

    6/5

    40

    An

    ton

    io G

    ius

    ep

    pe

    La

    nd

    iPa

    lc

    io d

    os

    Go

    ve

    rna

    do

    res

    (17

    59

    ) Ig

    reja

    de

    Sa

    ntA

    na

    e d

    e S

    o

    Jo

    o

    Ba

    tista

    (

    (B

    el

    m (P

    A), B

    rasil

    Neo

    cla

    cis

    sis

    mo

    no

    Bra

    sil

    67/5

    40

    67/5

    40

    2a fa

    se

    Q

    W

    )

    H

    .

    ,7

    4

    >

    )

    @

    4

    ;

    Y

    %

    !!(

    .

    /

    ,9

    6%!"(,D

    0

    3

    X

    )

    \9

    .:.

    0

    @

    .7

    '

    X

    7

    ,

    Q

    4

    H

    H

    4

    >

    +

    m

    as ta

    mb

    m

    pela

    vin

    cu

    lao

    torico

    -ideo

    lg

    ica do

    s artistas s ideias d

    o ilu

    min

    ismo

    francs

    ,

    A

    2

    +

    4,K

    )

    >

    W

    ,A

    4

    +

    2

    >

    ,

  • 68

    /54

    06

    8/5

    40

    2a fa

    se - d

    esta

    qu

    e p

    ara

    a M

    isso

    Fra

    ncesa

    =

    H

    4

    +

    )

    )

    >

    4

    J

    Y

    ,&X

    &4

    @

    !+

    J

    .

    )

    2

    >

    +

    4

    +

    H

    Z

    ,

    &

    >

    +

    )

    >

    $

    )

    ,

    &

    :

    :

    >

    J

    )

    W

    +

    4Z

    ,

    69

    /54

    06

    9/5

    40

    Gra

    dn

    jea

    n d

    e M

    on

    tign

    yA

    ca

    de

    mia

    Re

    al d

    e B

    ela

    s A

    rtes

    !

    1

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

    #

    !

    #&

    #

    #$''

    **#7H(#7

    O#>8E8:/*#*#,###

    *##/*5

    #A

    L

    7,##>&(A,R

    O'2#*+#

    #*#*#

    )

    !

    "#

    $

    ""

    "#$

    %&

    '

    (

    !

    %)*

    R#8B8E8:

    +

    S!T

    ,'

    #>8E8:3*($')

    M!3

    O#

  • 70/5

    40

    70/5

    40

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

    71/54

    071/5

    40

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

  • 72/5

    40

    72/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Gra

    dn

    jea

    n d

    e M

    on

    tign

    yP

    ra

    a d

    o C

    om

    rc

    io

    !

    C

    Pra

    a d

    o C

    om

    rc

    io

    =

    3

    )

    9

    7

    .

    +

    W0

    3

    ,L

    5

    6

    !

    C

    ,A

    3

    )

    >

    :,A

    +

    4

    2

    )

    )

    >

    au

    ste

    ridad

    e,

    rigo

    r, sim

    plic

    idad

    e, ra

    cio

    nalis

    mo

    po

    sitiv

    o.

    9

    )

    ;

    L

    7

    &)

    @H

    D

    )

    2

    )

    .

    3H

    %)

    (,

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

    73/5

    40

    73/5

    40

    Neo

    cl

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Gra

    dn

    jea

    n d

    e M

    on

    tign

    yP

    ra

    a d

    o C

    om

    rc

    io

    !

    C

  • 74/5

    40

    74/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Gra

    dn

    jea

    n d

    e M

    on

    tign

    yP

    ra

    a d

    o C

    om

    rc

    io

    !

    C

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

    75/5

    40

    75/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Gra

    dn

    jea

    n d

    e M

    on

    tign

    yP

    ra

    a d

    o C

    om

    rc

    io

    !

    C

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

  • 76/5

    40

    76/5

    40

    5#A

    ,L18

    99:38EN=

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Gra

    dn

    jea

    n d

    e M

    on

    tign

    yP

    ra

    a d

    o C

    om

    rc

    io

    !

    C

    Neo

    cla

    ssic

    ism

    o n

    o B

    rasil

    Mis

    so

    Fra

    ncesa

    Gra

    nd

    jean

    de M

    on

    tign

    y

    77/54

    077/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    /"

    06

    #/*

    18EB=

  • 78/5

    40

    78/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    /"

    06

    #/*

    18EB=

    79/5

    40

    79/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    /"

    06

    #/*

    18EB=

  • 80

    /54

    08

    0/5

    40

    Natu

    reza

    selv

    ag

    em

    Natu

    reza

    do

    min

    ad

    a

    Natu

    reza

    inte

    rpre

    tad

    a

    ]

    H)

    >

    >

    :

    4

    ,&

    >

    :

    $

    )

    :

    >

    >

    4

    .

    0

    .

    ,

    81/5

    40

    81/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    5#A

    ,L

    62"

    *

    1

    ###H$'R

  • 82

    /54

    08

    2/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    5#A

    ,L

    62"

    *

    1

    #

    83

    /54

    08

    3/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    5#A

    ,L

    62"

    *

    1

    #)'#

    %#

  • 84

    /54

    08

    4/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    +

    "

    85

    /54

    08

    5/5

    40

    9

    ;

    L

    %

    X

    7

    (

    !

    1

    !

    "

    F

    lix

    m

    ile Ta

    un

    ay

    &

    6

    X

    '

  • 86

    /54

    08

    6/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    O3

    R(#

    89NN38EI=

    87/5

    40

    87/5

    40

    -

    0

    .

    O#3)

    1

    2

    O3

    R(#

    89NN38EI=

    V

    V

    @(#;=I.NI8

    *

    !*

    7%*

    2#

  • 88

    /54

    08

    8/5

    40

    0

    !

    "

    #

    O#3)

    1

    2

    O3$%

    R(#

    89NN&8EI=

    '(()

    @(#;:.:

  • 90

    /54

    09

    0/5

    40

    0

    !

    "

    O#3)

    1

    2

    !

    #*L89NN$8EI=

    91/5

    40

    91/5

    40

    3%

    &'&(

    0

    !

    "

    O#3)

    1

    2

    !

    #*L89NN$8EI=

  • 92

    /54

    09

    2/5

    40

    3a fa

    se

    D

    4

    ,X

    &

    6

    Y

    &

    ,

    A

    4

    +

    >

    ,@

    )

    &

    >

    N

    +

    )

    >

    $

    ,

    A

    +

    .

    H

    )

    4

    *

    >

    >

    +

    >

    +

    ,

    93

    /54

    09

    3/5

    40

    /

    !

    "

    Y

    s

    e a

    paix

    on

    ou

    po

    r tud

    o a

    qu

    ilo q

    ue

    lhe e

    ra p

    ecu

    liar,9

    >

    2

    >

    *

    )

    ,7

    H

    :

    >

    >

    ,A

    H

    H

    ;

    L

    ?

    0

    ;

    9

    %1

    ,""(

  • 94

    /54

    09

    4/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Ma

    nu

    el d

    e A

    ra

    jo P

    orto

    Ale

    gre

    c.

    !8

    95

    /54

    09

    5/5

    40

    Recife

    , Bra

    sil

    Va

    uth

    ierTe

    atro

    de

    Sa

    nta

    Isa

    be

    l !

    8

  • 96

    /54

    09

    6/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Jo

    s

    Ma

    ria J

    ac

    inth

    o R

    eb

    ello

    Ca

    sa

    do

    Co

    nd

    e d

    e Ita

    ma

    raty

    !

    8

    M88

    97/5

    40

    97/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    Jo

    s

    Ma

    ria J

    ac

    inth

    o R

    eb

    ello

    So

    lar d

    os

    Ab

    ac

    ax

    is

    !8

    #

  • 98

    /54

    09

    8/5

    40

    Rio

    de J

    an

    eiro

    , Bra

    sil

    /

    0

    4

    8

    ;

    Z

    9

    '

    )

    6

    .

    - Mante

    ve-se

    em

    uso

    at

    a p

    rocla

    ma

    o d

    a re

    pblica

    D

    )

    .

    +

    I

    J

    A

    mo (e

    stilo q

    ue a

    pro

    veita

    as fo

    rmas a

    rquite

    tnica

    s de to

    das a

    s poca

    s e d

    e

    todos o

    s pase

    s) e

    sse e

    stilo p

    assa

    a p

    redom

    inar a

    partir d

    a p

    rocla

    ma

    o

    da R

    epblica

    ."

    '

    #

    !#*

    +

    4

    +

    +%

    &

    '

    210

    /54

    02

    10/5

    40

    '

    |FA

    BR

    IS, A

    nnate

    resa

    . Arq

    uite

    tura

    ecl

    tica n

    o B

    rasil: o

    cenrio

    da m

    odern

    iza-

    o. In

    : Anais d

    o M

    use

    u P

    aulista

    Nova

    Srie

    , 1993

    }

    4

    4

    ~

    '

    |

    >w

    {

    4

    D

    ;

    Z

    >

    )

    deio

    s (FA

    BB

    RIS

    , 1993 p

    .136)

    - constru

    o d

    a A

    venid

    a C

    entra

    l no R

    io d

    e Ja

    neiro

    - Realiza

    m u

    m C

    oncu

    rso d

    e fa

    chadas e

    cob

    em

    a co

    nstru

    o d

    e ca

    sas

    aca

    nhadas q

    ue e

    stimula

    m a

    s Com

    panhia

    s constru

    tora

    s contra

    o m

    estre

    de

    obra

    s que fa

    z o e

    cltico

    vern

    cu

    lo co

    m su

    as co

    mpote

    iras e

    estilo

    chal

    .

    >}

    >

    At

    com

    pra

    m co

    m

    entu

    siasm

    o p

    roduto

    s de u

    ma in

    dstria

    que n

    a E

    uro

    pa e

    ram

    mais d

    isfara

    -das, co

    mo n

    o ca

    so d

    a A

    rquite

    tura

    de F

    erro

    .A

    arq

    uite

    tura

    de fe

    rro

    aqui b

    em

    vinda.

    >{

    4

    ?

    w

    +%

    M

    as e

    stas co

    existe

    m co

    m o

    Ecl

    tico V

    ern

    cu

    lo d

    e

    H

    )

    :

    &

    =+4

    ,

    212

    /54

    02

    12/5

    40

    {4

    w

    {

    8

    >?

    * co

    m e

    xpans

    o d

    as id

    eia

    s libera

    is que im

    pem

    a

    rquite

    tura

    outra

    s tare

    fas q

    ue n

    o a

    s tradicio

    nais, d

    enota

    ndo

    que u

    ma m

    esm

    a co

    nce

    p

    o d

    e sta

    tus in

    form

    ava

    todas a

    s classe

    s socia

    is e n

    o a

    penas a

    s mais a

    basta

    das. N

    o B

    rasil a

    repre

    senta

    o co

    nfe

    rida

    >

    :

    W

    )

    )

    '

    >

    *

    &

    &'

    +%

    &

    >?

    +

    *

    *

    &

    '

    >

    d

    e u

    ma cid

    ade co

    m o

    esp

    et

    culo

    ofe

    recid

    o p

    ela

    bele

    za. A

    difu

    so

    ?

    *

    )

    (C

    sa

    r Daly). ?

    *

    >

    *

    '

    *

    >

    '

    - {

    '

    ?

    >

    '

    '

    +%

    >

    *

    &

    que sin

    teti-

    :

    4)

    4

    W>

    Z

    :

    $

    )

    H

    ,

  • 213

    /54

    02

    13/5

    40

    {4

    w

    {

    8

    >"

    {

    +

    '

    *

    8

    &

    *

    >

    D

    '

    - ?

    '

    &

    '

    >

    .

    - Esco

    la N

    acio

    nal d

    e B

    ela

    s Arte

    s no R

    io d

    e Ja

    neiro

    (insp

    irada n

    o L

    ouvre

    )- Te

    atro

    Municip

    al d

    o R

    io e

    de S

    o P

    aulo

    (pera

    de P

    aris, d

    e G

    arn

    ier: l

    xico

    neobarro

    co)

    >?~

    @

    )

    *

    ,@

    &

    ,@

    .

    +

    )

    dencia

    deco

    ro e

    orn

    am

    ento

    .{

    +

    /

    "

    =

    - N

    eocl

    ssicos re

    nasce

    ntista

    s para

    as co

    nstru

    es re

    pre

    senta

    tivas

    )2

    N

    )

    3

    )

    4

    -

    *

    [

    [_|u

    m d

    esp

    erta

    r nacio

    nalista

    a p

    artir d

    a P

    rimeira

    Guerra

    Mundia

    l. Cid

    ades co

    mo R

    io d

    e Ja

    neiro

    e S

    o

    Paulo

    e se

    u ca

    rte

    r por d

    em

    ais in

    tern

    acio

    nal

    posto

    em

    quest

    o. w

    214

    /54

    02

    14/5

    40

    ~

    {

    |Z

    A)

    +

    >

    ?

    >

    .

    2

    desd

    e q

    ue n

    o se

    ja e

    stranho a

    o a

    mbie

    nte

    nacio

    nal: e

    mpr

    stimo d

    e m

    odelo

    s

    )

    .

    B5

    66B

    5666,

    ?{

    4

    +

    !

    w

    !

    ;

    E

    Y

    *[

    ^^

    *

    8

    *

    '

    +

    8

    [

    \[|

    :

    )

    Z

    ,

    >~

    D

    2

    2

    +

    >

    )

    Z

  • 215

    /54

    02

    15/5

    40

    Ch

    arles G

    arn

    ier, p

    era d

    e Pa

    ris 1875P

    aris, Fra

    na

    216

    /54

    02

    16/5

    40

    Albert G

    uilbert e Fra

    ncisco d

    e Oliveira

    Pa

    ssos, Teatro M

    un

    icipa

    l do R

    io de Ja

    neiro 19

    04

    Rio d

    e Jan

    eiro

  • 217/5

    40

    217/5

    40

    Ra

    mos d

    e Azeved

    o, Teatro M

    un

    icipa

    l, 1911

    S

    o Pa

    ulo

    218

    /54

    02

    18/5

    40

    Tea

    tro M

    un

    icipa

    l do

    Rio

    de J

    an

    eiro

    190

    4A

    lbert G

    uilb

    ert e

    Fra

    ncisco

    de O

    liveira P

    asso

    sS

    ob gra

    nd

    e cartela

    orna

    da

    com ra

    mos d

    e carva

    lho n

    a q

    ua

    l esto rep

    resenta

    dos

    alg

    un

    s instru

    men

    tos mu

    sicais, est

    o ma

    scar

    o qu

    e represen

    ta o d

    eus P

    coro-

    ad

    o, meio h

    omem

    , meio a

    nim

    al, com

    sua

    pecu

    liar ba

    rba e seu

    s chifres d

    e bode.

  • 219

    /54

    02

    19/5

    40

    Ad

    olfo Mora

    les de los R

    ios, Escola

    Na

    ciona

    l de B

    elas A

    rtes, 190

    6R

    io de Ja

    neiro

    22

    0/5

    40

    22

    0/5

    40

    Ad

    olfo Mora

    les de los R

    ios, Escola

    Na

    ciona

    l de B

    elas A

    rtes, 190

    6R

    io de Ja

    neiro

  • 22

    1/54

    02

    21/5

    40

    An

    tiga

    Esco

    la N

    acio

    na

    l de B

    elas A

    rtes (atu

    al M

    useu

    Na

    cion

    al d

    e Bela

    s Artes)

    Ad

    olfo

    de M

    ora

    les de lo

    s Rio

    s, 190

    6

    22

    2/5

    40

    22

    2/5

    40

    Escritrio H

    eitor de M

    ello (Fran

    cisqu

    e Cu

    chet e A

    rchim

    edes M

    emoria

    )

    C

    ma

    ra M

    un

    icipa

    l do R

    io de Ja

    neiro 19

    20

    Rio d

    e Jan

    eiro

  • 22

    3/5

    40

    22

    3/5

    40

    C

    ma

    ra M

    un

    icipa

    l do

    Rio

    de J

    an

    eiro

    pro

    jeto d

    o e

    scritrio

    tcnico

    Heito

    r de

    Mello

    (F

    ran

    cisqu

    e C

    uch

    et e Arch

    imed

    es Mem

    oria

    ), 192

    0

    22

    4/5

    40

    22

    4/5

    40

    Co

    mp

    ote

    iras

    No d

    ia 13

    de ju

    nh

    o de 19

    03

    , Ola

    vo Bila

    c escrevia n

    a G

    azeta

    de N

    oticias:

    Oh

    ! as com

    poteira

    s! Qu

    em seria

    o mestre-d

    e-obras, p

    erverso e fata

    l, qu

    e teve em

    prim

    eira m

    o a

    abom

    in

    vel idia

    de p

    lan

    tar esses m

    edon

    hos va

    sos de cim

    ento n

    o top

    o da

    s casa

    s do R

    io de Ja

    neiro?

  • 22

    5/5

    40

    22

    5/5

    40

    Merca

    do d

    e Ca

    rnes, Fra

    ncisco B

    olonh

    a, 19

    08

    (ferro da

    Esccia

    , da

    fun

    di

    o Wa

    lter Ma

    cfarla

    ne &

    Co)

    Belm

    do P

    ar

    22

    6/5

    40

    22

    6/5

    40

    Merca

    do d

    e Ca

    rnes, Fra

    ncisco B

    olonh

    a, 19

    08

    (ferro da

    Esccia

    , da

    fun

    di

    o Wa

    lter Ma

    cfarla

    ne &

    Co)

    Belm

    do P

    ar

  • 22

    7/54

    02

    27/5

    40

    Merca

    do d

    e Ca

    rnes, Fra

    ncisco B

    olonh

    a, 19

    08

    (ferro da

    Esccia

    , da

    fun

    di

    o Wa

    lter Ma

    cfarla

    ne &

    Co)

    Belm

    do P

    ar

    22

    8/5

    40

    22

    8/5

    40

    Esta

    o d

    a Lu

    z, Ch

    arles H

    enry D

    river, 190

    1 S

    o P

    au

    lo

  • 22

    9/5

    40

    22

    9/5

    40

    Esta

    o d

    a Lu

    z, Ch

    arles H

    enry D

    river, 190

    1 S

    o P

    au

    lo

    23

    0/5

    40

    23

    0/5

    40

    Esta

    o d

    a Lu

    z, Ch

    arles H

    enry D

    river, 190

    1 S

    o P

    au

    lo

  • 23

    1/54

    02

    31/5

    40

    casa

    rio pop

    ula

    rR

    ecife, Pern

    am

    buco

    23

    2/5

    40

    23

    2/5

    40

    casa

    rio pop

    ula

    rR

    ecife, Pern

    am

    buco

  • 23

    3/5

    40

    23

    3/5

    40

    casa

    rio pop

    ula

    rR

    ecife, Pern

    am

    buco

    23

    4/5

    40

    23

    4/5

    40

    casa

    rio pop

    ula

    rR

    ecife, Pern

    am

    buco

  • 23

    5/5

    40

    23

    5/5

    40

    casa

    ro R

    ui B

    arbosa

    Recife, P

    erna

    mbu

    co

    23

    6/5

    40

    23

    6/5

    40

    Ru

    a d

    o Bom

    Jesus, B

    airro d

    o Recife

    Recife, P

    erna

    mbu

    co

  • 23

    7/54

    02

    37/5

    40

    Ru

    a d

    o Bom

    Jesus, B

    airro d

    o Recife

    Recife, P

    erna

    mbu

    co

    23

    8/5

    40

    23

    8/5

    40

    au

    la 9

    As reform

    as Urbanas do R

    io de Janeiro

    FMU

    Fac

    uld

    ad

    es M

    etro

    po

    litan

    as U

    nid

    as

    Professora

    Ma

    rian

    a W

    ilde

    rom

    Discip

    lina

    Hist

    ria e

    Teo

    ria d

    a A

    rqu

    itetu

    ra e

    do

    Urb

    an

    ismo

    no

    S

    cu

    lo X

    IX

    /2

    38

    /54

    0

  • 23

    9/5

    40

    23

    9/5

    40

    A R

    eform

    a U

    rba

    na

    no

    Rio

    de J

    an

    eiro

    A a

    ula

    preten

    de a

    na

    lisar a

    s tran

    sform

    a

    es sofrid

    as n

    a cid

    ad

    e do

    Rio

    de

    Ja

    neiro

    , qu

    e se inten

    sificam

    a p

    artir d

    a seg

    un

    da

    meta

    de d

    o scu

    lo X

    IX,

    culm

    ina

    nd

    o em g

    ran

    des reform

    as u

    rban

    as em

    preen

    did

    as p

    elo Prefeito

    Pe-

    reira P

    asso

    s entre

    190

    3 e 19

    06

    . Um

    perod

    o ma

    rcad

    o por con

    flitos qu

    e con-

    vulsion

    ara

    m a

    an

    tiga

    cap

    ital fed

    eral.

    Se a

    s dem

    olies e abertu

    ras d

    e aven

    ida

    s perm

    itiram

    cid

    ad

    e aten

    der

    s fu

    nes m

    odern

    as d

    e n

    cleo comercia

    l, fina

    nceiro e a

    dm

    inistra

    tivo e a a

    rqu

    i-tetu

    ra ecltica

    encon

    tra seu

    ap

    ogeu

    e toma

    forma

    em in

    m

    eros emp

    reend

    i-m

    entos im

    obilirios q

    ue d

    ar

    o a n

    ova ca

    ra d

    a A

    venid

    a C

    entra

    l.

    Por ou

    tro lad

    o, essas tra

    nsform

    aes im

    plica

    ram

    a d

    estrui

    o de cen

    tena

    s d

    e velhos tra

    pich

    es, cais d

    e ma

    deira

    , qu

    arteires e p

    erda

    sign

    ificativa

    de u

    m

    pa

    trimn

    io.

    As su

    cessiva

    s refo

    rma

    s urb

    an

    as d

    o R

    io d

    e Ja

    neiro

    , qu

    e ad

    entra

    m o

    s-cu

    lo X

    X re

    pe

    tiro

    a m

    esma

    inten

    sida

    de e, p

    or vezes, o

    descu

    ido

    com

    o

    pa

    trim

    nio

    .

    24

    0/5

    40

    24

    0/5

    40

    Refern

    cias B

    iblio

    gr

    ficas

    BE

    NC

    HIM

    OL, Ja

    ime La

    rry. Pereira

    Pa

    ssos: u

    m H

    au

    sma

    nn

    trop

    ical. R

    io de

    Jan

    eiro: Secreta

    ria M

    un

    icipa

    l de C

    ultu

    ra, Tu

    rismo e E

    sportes, 19

    92.

    Secreta

    ria d

    as C

    ultu

    ras d

    a P

    refeitura

    da

    Cid

    ad

    e do R

    io de Ja

    neiro. M

    em

    ria

    da

    Destru

    io

    : Rio

    Um

    a H

    istria

    qu

    e Se P

    erdeu

    . Ca

    tlog

    o da

    Exp

    osio.

    Rio d

    e Jan

    eiro, Prefeitu

    ra d

    a C

    ida

    de d

    o Rio d

    e Jan

    eiro, 200

    2.

    NO

    NA

    TO, Jos A

    nton

    io; SA

    NTO

    S, N

    ubia

    Melh

    em. E

    ra u

    ma

    vez o m

    orro

    do

    ca

    stelo

    . 2 edi

    o, Rio d

    e Jan

    eiro, Iph

    an

    , 200

    0.

  • 24

    1/54

    02

    41/5

    40

    Um

    a r

    pid

    a cro

    no

    log

    ia so

    bre o

    Rio

    de J

    an

    eiro d

    o scu

    lo X

    IX

    Desd

    e 1763

    Rio d

    e Jan

    eiro cap

    ital d

    a coln

    iaD

    e riqu

    eza ou

    exceden

    te gera

    do, p

    erma

    necia

    na

    cida

    de colon

    ial a

    pen

    as o n

    e-cess

    rio pa

    ra a

    ma

    nu

    ten

    o da

    s ativid

    ad

    es au

    xiliares d

    o comrcio e d

    o siste-m

    a fisca

    l de ba

    se urba

    na

    . (BE

    NC

    HIM

    OL, 19

    92 p.21)

    180

    8 D

    om Jo

    o e toda

    a su

    a corte (con

    stitud

    a d

    e cerca d

    e 15 m

    il pessoa

    s) d

    esemba

    rcam

    em 8 d

    e ma

    ro no R

    io de Ja

    neiro. E

    ssa com

    itiva rep

    resenta

    va

    qu

    ase u

    m tero d

    a p

    opu

    la

    o da

    cida

    de, estim

    ad

    a em

    cerca d

    e 50

    mil h

    a-

    bitan

    tes. A in

    stala

    o d

    a corte rom

    peu

    o equ

    ilibro da

    cida

    de. E

    m m

    enos d

    e d

    ua

    s dca

    da

    s a p

    opu

    la

    o du

    plicou

    .

    1816

    - De

    sem

    ba

    rca a

    Miss

    o F

    ran

    cesa. G

    ran

    djea

    n d

    e Mon

    tign

    y projetou

    ed

    ifcios mon

    um

    enta

    is em estilo N

    eoclssico. C

    olocou-os em

    artria

    s em

    persp

    ectiva, a

    travessa

    nd

    o o den

    so casa

    rio colonia

    l, conform

    e o urba

    nism

    o fra

    ncs. (B

    EN

    CH

    IMO

    L, 199

    2 p.37)

    182

    2 In

    dep

    en

    dn

    cia. R

    omp

    imen

    to com a

    s cortes portu

    gu

    esas

    Ap

    esar d

    as q

    ua

    lida

    des d

    a ba

    a p

    ara

    ativid

    ad

    es portu

    ria

    s, os p

    nta

    nos e

    lag

    oas existen

    tes na

    s pla

    ncies, con

    stitua

    m obst

    culos p

    ara

    a exp

    an

    so d

    a

    ma

    lha

    urba

    na

    e exigia

    m a

    o logo d

    o temp

    o mu

    itas obra

    s de a

    terro, desseca

    -m

    ento e ca

    na

    liza

    o.A

    rea

    qu

    e se cha

    ma

    va u

    rban

    a corresp

    ond

    ia

    cinco freg

    uesia

    s: Ca

    nd

    el-

    ria, S

    o Jos, S

    acra

    men

    to, Sa

    nta

    Rita

    e Sa

    nta

    na

    . a

    qu

    e correspon

    de h

    oje

    rea

    do C

    entro e P

    ortu

    ria. M

    orad

    ias a

    ristocrtica

    s substitu

    am

    o casa

    rio tosco colon

    ial.

    24

    2/5

    40

    24

    2/5

    40

    184

    5 P

    arla

    men

    to b

    ritn

    ico a

    pro

    vou

    a lei A

    berd

    een q

    ue im

    ped

    ia o

    trfico

    d

    e escra

    vos. E

    scravos d

    o Nord

    este comea

    m a

    ser vend

    idos p

    ara

    as la

    vou-

    ras d

    e caf d

    o Va

    le do P

    ara

    ba.

    185

    0 a

    1870

    - Au

    ge d

    os sistem

    as d

    e pla

    nta

    o

    escravista

    s no

    Va

    le do

    P

    ara

    ba

    , em con

    trap

    artid

    a p

    assa

    m a

    sofrer o problem

    a d

    a esca

    ssez de escra

    -vos. P

    elo Rio d

    e Jan

    eiro escoava

    a riq

    ueza

    dos ca

    fezais d

    o pla

    na

    lto, concen

    -tra

    nd

    o assim

    o movim

    ento com

    ercial d

    esta a

    tivida

    de q

    ue se esten

    dia

    pela

    s terra

    s flum

    inen

    ses, Zona

    da

    Ma

    ta, E

    sprito S

    an

    to e Nord

    este Pa

    ulista

    . As es-

    trad

    as d

    e ferro, qu

    e foram

    aberta

    s pa

    ra servir a

    regi

    o, reforara

    m a

    lidera

    n-

    a d

    a cid

    ad

    e como ca

    na

    lizad

    ora d

    as exp

    ortaes d

    e caf, sem

    concorrn

    cia

    substa

    ncia

    l at 189

    0. O

    Rio d

    e Jan

    eiro era ta

    mbm

    centro red

    istribuid

    or de

    escravos, a

    basteced

    or da

    s fazen

    da

    s, imp

    ortar d

    e prod

    utos m

    an

    ufa

    tura

    dos e

    pon

    to de con

    vergn

    cia d

    e comrcio.

    Pa

    rticipa

    o crescen

    te de estra

    ng

    eiros na

    pop

    ula

    o e ta

    mbm

    a tra

    nsi

    o d

    o traba

    lho escra

    vo pa

    ra o tra

    balh

    o livre.N

    o centro d

    o rio de Ja

    neiro, erg

    uia

    m-se in

    diferen

    ciad

    am

    ente p

    equ

    ena

    s ofici-n

    as e f

    bricas (u

    ma

    ou ou

    tra m

    ecan

    izad

    a), ca

    sas de cm

    odos, cortios, esta-

    lag

    ens e h

    osped

    aria

    s ond

    e se aloja

    va a

    pop

    ula

    o tra

    balh

    ad

    ora. H

    avia

    um

    a

    enorm

    e carn

    cia d

    e ha

    bitaes d

    ign

    as p

    ara

    a p

    opu

    la

    o prolet

    ria.

    1875

    Pla

    no

    pa

    ra R

    eform

    a d

    a C

    ida

    de.

    Em

    1850

    j h

    avia

    tido u

    m su

    rto de febre a

    ma

    rela. E

    m 1870

    hou

    ve nova

    crise. E

    nt

    o o pla

    no p

    ropu

    nh

    a m

    elhora

    men

    tos pa

    ra a

    salu

    brida

    de p

    blica

    . As p

    ra-

    as e ru

    as n

    ovas ou

    retificad

    as d

    everiam

    facilita

    r a ven

    tila

    o da

    s casa

    s e o escoa

    men

    to da

    s g

    ua

    s plu

    viais, fora

    m p

    roposta

    s norm

    aliza

    es pa

    ra a

    s con

    strues.

  • 24

    3/5

    40

    24

    3/5

    40

    188

    5 fo

    i ba

    ixad

    o u

    m d

    ecreto q

    ue fa

    cilitava

    a co

    nstru

    o

    de ca

    sas sa

    lu-

    bres d

    e b

    aixo

    custo

    atra

    vs de in

    centivos p

    ara

    a in

    iciativa

    priva

    da

    . Ma

    s o E

    stad

    o tam

    bm exig

    ia q

    ue a

    inicia

    tiva p

    rivad

    a cu

    ida

    sse da

    s dem

    olies dos

    cortios qu

    e as a

    utorid

    ad

    es san

    itria

    s ap

    onta

    vam

    , o qu

    e dificu

    ltava

    e atra

    sa-

    va a

    a

    o dos em

    preen

    ded

    ores.C

    onform

    e ap

    onta

    Ben

    chim

    ol ( 199

    2, p.162) A

    s comp

    an

    hia

    s privileg

    iad

    as d

    e con

    stru

    o fraca

    ssara

    m n

    a m

    edid

    a em

    qu

    e o gra

    nd

    e cap

    ital n

    o cu

    mp

    riu a

    m

    isso reg

    enera

    dora

    qu

    e lhes a

    tribua

    m, d

    e incio, os h

    igien

    istas. A

    caba

    ram

    con

    struin

    do m

    ais em

    localid

    ad

    es afa

    stad

    as e n

    o d

    eram

    conta

    de a

    tenu

    ar a

    crise h

    abita

    ciona

    l, pa

    rticula

    rmen

    te no cen

    tro.

    188

    9- P

    rocla

    ma

    o

    da

    Rep

    b

    lica. P

    rimeiros a

    nos d

    e insta

    bilida

    de econ

    -m

    ica e p

    oltica. A

    Crise econ

    mica

    deriva

    da

    da

    falh

    a d

    a p

    oltica econ

    mica

    libera

    l de E

    ncilh

    am

    ento (estm

    ulo d

    a econ

    omia

    atra

    vs da

    emiss

    o de p

    ap

    el m

    oeda

    ). A

    s ag

    itaes p

    olticas e a

    crise econm

    ica m

    arca

    ram

    os prim

    eiros an

    os da

    con

    solida

    o d

    o regim

    e. O crescim

    ento

    po

    pu

    lacio

    na

    l pro

    voco

    u esca

    ssez d

    e m

    ora

    dia

    s, au

    men

    to do cu

    sto e a con

    sequ

    ente d

    eteriora

    o da

    s cond

    ies d

    as h

    abita

    es pop

    ula

    res. Seg

    un

    do C

    enso d

    e 1890

    , cerca d

    e 1/4 d

    a p

    op

    ula

    -

    o ca

    rioca

    vivia e

    m co

    rtios co

    ncen

    trad

    os n

    as

    reas cen

    trais, p

    orqu

    e os ba

    ixos sal

    rios imp

    edia

    m a

    mora

    dia

    dista

    nte d

    o local d

    e traba

    lho.

    24

    4/5

    40

    24

    4/5

    40

    Em

    189

    2 fo

    i no

    mea

    do

    o p

    rimeiro

    prefeito

    Ba

    rata

    Rib

    eiro (18

    92

    -189

    3).

    Re

    alid

    ad

    e con

    flituo

    sa: O

    s cortios eram

    o pesa

    delo, a

    cida

    de bu

    rgu

    esa,

    afra

    ncesa

    da

    , era o son

    ho d

    os prog

    ressistas.

    O prefeito preten

    dia

    errad

    icar os cortios, m

    as su

    a a

    dm

    inistra

    o d

    urou

    ape-

    na

    s cinco m

    eses.O

    ato m

    ais p

    olmico q

    ue m

    arca

    essa rela

    o fo

    i a d

    emo

    lio

    do

    cortio

    C

    ab

    ea d

    e Po

    rco

    Nu

    m s d

    ia o cortio foi a

    rrasa

    do, e m

    ais d

    e 200

    0 p

    essoas fica

    ram

    sem la

    r ou

    assistn

    cia. M

    uitos, sem

    recursos n

    em a

    lterna

    tivas, fora

    m p

    ara

    o vizinh

    o M

    orro da

    Provid

    ncia

    , em cu

    ja en

    costa con

    strura

    m ca

    sebres ap

    roveitan

    do o

    ma

    terial p

    rovenien

    te da

    dem

    olio d

    o cortio.

  • 24

    5/5

    40

    24

    5/5

    40

    24

    6/5

    40

    24

    6/5

    40

    Pereira

    Pa

    ssos, o

    Ha

    ussm

    an

    n tro

    pica

    l (190

    3-19

    06

    )

    Dep

    ois de u

    m p

    erodo d

    e nu

    merosos p

    refeitos e insta

    bilida

    de p

    oltica, o p

    re-feito P

    ereira P

    assos (19

    03

    -190

    6) m

    arca

    ria a

    cida

    de d

    o Rio d

    e Jan

    eiro.E

    le pro

    ssegu

    iu co

    m a

    s dem

    oli

    es de so

    bra

    do

    s an

    tigo

    s e deca

    den

    tes, co

    nstru

    do

    s em lo

    tes estreito

    s e pro

    fun

    do

    s, com

    mu

    itos c

    mo

    do

    s. As

    fach

    ad

    as, com

    razo

    vel asp

    ecto, escond

    iam

    interiores d

    eteriorad

    os, subd

    ivi-d

    idos e ocu

    pa

    dos p

    or nu

    merosa

    s fam

    lias.

    Su

    a g

    esto

    foi m

    arca

    da

    po

    r gra

    nd

    es ob

    ras, sobressa

    ind

    o a a

    bertura

    da

    A

    ven

    ida

    Cen

    tral (A

    pa

    rtir de 19

    12 ch

    am

    ad

    a d

    e Rio

    Bra

    nco

    ) e a con

    stru

    o d

    a A

    venid

    a B

    eira

    -Ma

    r. Com

    a a

    bertura

    da

    aven

    ida

    Cen

    tral, in

    iciou ta

    mbm

    a

    dem

    olio d

    a p

    rimeira

    encosta

    do M

    orro do C

    astelo (bero d

    a cid

    ad

    e).

    Esse trech

    o correspon

    de a

    o local on

    de est

    o hoje os p

    rdios d

    o mu

    seu N

    a-

    ciona

    l de B

    elas A

    rtes, da

    Biblioteca

    Na

    ciona

    l e do C

    entro C

    ultu

    ral d

    a Ju

    stia

    Federa

    l.

  • 24

    7/54

    02

    47/5

    40

    Pereira

    Pa

    ssos, o

    Ha

    ussm

    an

    n tro

    pica

    l (190

    3-19

    06

    )

    Pereira

    Pa

    ssos, prefeito d

    o Rio d

    e Jan

    eiro de 19

    03

    a 19

    06

    ficou con

    hecid

    o com

    o o bo

    ta a

    ba

    ixo e ta

    mbm

    com u

    m H

    au

    ssma

    n tro

    pica

    l (cario

    ca).

    Con

    forme B

    EN

    CH

    IMO

    L (199

    2, p19

    3) d

    estaca

    , Pa

    ssos ing

    ressou n

    a ca

    rreira

    dip

    lom

    tica e esteve em

    Pa

    ris, ond

    e acom

    pa

    nh

    ou v

    rias obra

    s imp

    ortan

    tes com

    o constru

    es de estra

    da

    s de ferro, p

    ortos, teve conta

    to com E

    ng

    enh

    eiros d

    a cole d

    e Pon

    ts et Ch

    au

    sss. Presen

    ciou ta

    mbm

    as obra

    s emp

    reend

    ida

    s p

    or Eu

    gen

    e Ha

    ussm

    an

    n, q

    ue tra

    nsform

    ara

    m P

    aris n

    o mod

    elo de m

    etrpole

    ind

    ustria

    l mod

    erna

    .

    Pa

    ra en

    tend

    er a in

    flun

    cia n

    o pen

    sam

    ento d

    e Pa

    ssos, vlid

    o recorda

    r qu

    e H

    au

    ssma

    nn

    rasg

    ou, n

    o centro d

    e Pa

    ris (com m

    ais d

    e um

    milh

    o d

    e ha

    bitan

    -tes, n

    a p

    oca), u

    m con

    jun

    to de la

    rgos e exten

    sos buleva

    res em p

    erspectiva

    , com

    fach

    ad

    as u

    niform

    e de a

    mbos os la

    dos, red

    uzin

    do a

    p os p

    opu

    losos q

    ua

    rteires pop

    ula

    res. Ha

    via ta

    mbm

    nesse p

    lan

    o ma

    iores inten

    es do q

    ue

    as m

    elhoria

    s urba

    na

    s. Pois fu

    ncion

    ou com

    o um

    a estra

    tgia

    de n

    eutra

    liza

    o

    do

    pro

    leta

    riad

    o revo

    lucio

    n

    rio d

    e Pa

    ris, a p

    artir d

    o desm

    on

    te da

    estrutu

    -ra

    ma

    terial u

    rba

    na

    qu

    e servira a

    os m

    otin

    s po

    pu

    lares d

    e rua

    (lemb

    ran

    do

    d

    as revo

    lu

    es lib

    erais d

    e 184

    8).

    24

    8/5

    40

    24

    8/5

    40

  • 24

    9/5

    40

    24

    9/5

    40

    25

    0/5

    40

    25

    0/5

    40

    Co

    rtios

    Um

    prec

    rio tipo d

    e ha

    bita

    o coletiva, com

    peq

    uen

    os qu

    artos d

    e con

    stru

    o de ba

    ixa q

    ua

    lida

    de (d

    e ma

    deira

    , ou q

    ua

    lqu

    er constru

    o

    rp

    ida

    e bara

    ta). C

    om cozin

    ha

    s, ban

    heiros e ta

    nq

    ues d

    e uso coleti-

    vo. Um

    a d

    as p

    rincip

    ais ca

    racterstica

    s era o p

    tio cen

    tral d

    o cortio: a

    o mesm

    o temp

    o rea

    de la

    zer e de tra

    balh

    o (as la

    vad

    eiras q

    ue ofe-

    reciam

    o servio pra

    fora e va

    rais m

    arca

    vam

    esse espa

    o).

    Ab

    ertura

    da

    Aven

    ida

    Cen

    tral (A

    venid

    a R

    io B

    ran

    co)

    A a

    bertura

    da

    Aven

    ida

    Cen

    tral p

    rovocou a

    destru

    io d

    e todo o ca

    -sa

    rio da

    poca

    da

    Coln

    ia e d

    o Imp

    rio existente n

    as im

    edia

    es e, em

    seguid

    a, su

    a su

    bstitui

    o por sofisticados prdios eclticos.

    Em

    190

    4 co

    mem

    oro

    u-se o

    fim d

    as d

    emo

    lies p

    ara

    a a

    bertura

    da

    A

    venid

    a.

    Em

    190

    5 fo

    i ina

    ug

    ura

    da

    : existiam

    cerca d

    e trinta

    prd

    ios pron

    tos, oiten

    ta em

    constru

    o e ra

    ros lotes a ven

    da

    .

    Ab

    ertura

    da

    Aven

    ida

    Beira

    Ma

    rForm

    ad

    a p

    or um

    a fa

    ixa litor

    nea

    aterra

    da

    com o m

    ateria

    l prove-

    nien

    te da

    s dem

    olies e tam

    bm d

    o arra

    sam

    ento d

    e um

    a p

    arte d

    o M

    orro do C

    astelo, foi con

    strud

    a p

    ara

    da

    r contin

    uid

    ad

    e A

    venid

    a

    Cen

    tral (in

    au

    gu

    rad

    a em

    190

    6) em

    dire

    o Zon

    a S

    ul, d

    o obelisco a

    o Pa

    vilh

    o Mou

    risco, em B

    otafog

    o, foi acla

    ma

    da

    por su

    a g

    ran

    de

    beleza.A

    tua

    lmen

    te est m

    uito

    diferen

    te: todos os p

    ala

    cetes de

    arq

    uitetu

    ra ecltica

    foram

    dem

    olidos (su

    bstitud

    os por ed

    ifcios qu

    e tira

    m p

    artid

    o da

    m

    xima

    taxa

    de ocu

    pa

    o e rep

    resenta

    m os in

    te-resses d

    e especu

    la

    o imobili

    ria).

  • 25

    1/54

    02

    51/5

    40

    Co

    rtio d

    emo

    lido

    ru

    a d

    o sena

    do

    25

    2/5

    40

    25

    2/5

    40

    Co

    rtio d

    emo

    lido

    ru

    a d

    o resend

    e

  • 25

    3/5

    40

    25

    3/5

    40

    Co

    rtio d

    emo

    lido

    ru

    a d

    os inv

    lidos

    25

    4/5

    40

    25

    4/5

    40

    dem

    olid

    a Ig

    reja S

    o Joa

    qu

    im (d

    emolid

    a p

    ara

    ala

    rga

    r a A

    v. Ma

    recha

    l Florian

    o)

  • 25

    5/5

    40

    25

    5/5

    40

    Dem

    oli

    es pa

    ra a

    s ob

    ras u

    rba

    nstica

    s em 19

    06

    1 e 2. Hospital da O

    rdem Terceira de S

    o Francisco da Penitncia

    foi parcialmente dem

    olido para o alargamento da R

    ua e do Largo

    da

    Ca

    rioca

    3. D

    estrui

    o dos im

    veis do la

    do p

    ar d

    a R

    ua

    da

    Ca

    rioca p

    ara

    ala

    rga

    men

    to da

    via.

    * o cha

    fariz n

    o centro d

    a foto 2 foi d

    emolid

    o em 19

    25

    12

    3

    25

    6/5

    40

    25

    6/5

    40

  • 25

    7/54

    02

    57/5

    40

    25

    8/5

    40

    25

    8/5

    40

  • 25

    9/5

    40

    25

    9/5

    40

    1

    2

    3

    RE

    GI

    O D

    O M

    OR

    RO

    DO

    CA

    ST

    ELO

    (190

    4 D

    ES

    MO

    NT

    E P

    AR

    CIA

    L/19

    22

    AR

    RA

    SA

    ME

    NT

    O)

    AV

    EN

    IDA

    BE

    IRA

    MA

    R

    AV

    EN

    IDA

    RIO

    BR

    AN

    CO

    1 Com

    rcio e Institu

    ies Fina

    nceira

    s

    2 M

    oda

    s e confeces, con

    feitaria

    s, jorna

    is e ban

    cos

    3 Ed

    ifcios P

    blicos, Institu

    tos e Associa

    es de E

    nsin

    o

    26

    0/5

    40

    26

    0/5

    40

    1

    2

    3

    RE

    GI

    O D

    O M

    OR

    RO

    DO

    CA

    ST

    ELO

    (190

    4 D

    ES

    MO

    NT

    E P

    AR

    CIA

    L/19

    22

    AR

    RA

    SA

    ME

    NT

    O)

    AV

    EN

    IDA

    BE

    IRA

    MA

    R

    AV

    EN

    IDA

    RIO

    BR

    AN

    CO

    1 Com

    rcio e Institu

    ies Fina

    nceira

    s

    2 M

    oda

    s e confeces, con

    feitaria

    s, jorna

    is e ban

    cos

    3 Ed

    ifcios P

    blicos, Institu

    tos e Associa

    es de E

    nsin

    o

  • 26

    1/54

    02

    61/5

    40

    ME

    S

    1

    1 Ca

    sa d

    e Su

    cos A sym

    pa

    thia

    e a ig

    reja d

    o rosrio: ed

    ifcios rema

    necen

    tes

    2 C

    asa

    Colom

    bo

    3 S

    ede d

    e O P

    aiz

    4 H

    otel Aven

    ida

    2

    3

    4

    26

    2/5

    40

    26

    2/5

    40

    1 Ca

    sa d

    e Su

    cos A sym

    pa

    thia

    um

    dos p

    oucos ed

    ifcios rema

    necen

    tes

  • 26

    3/5

    40

    26

    3/5

    40

    1 Ca

    sa d

    e Su

    cos A sym

    pa

    thia

    um

    dos p

    oucos ed

    ifcios rema

    necen

    tes

    26

    4/5

    40

    26

    4/5

    40

    1 Vista

    do m

    esmo trech

    o da

    Aven

    ida

    Rio B

    ran

    co (an

    tiga

    Av. C

    entra

    l)

  • 26

    5/5

    40

    26

    5/5

    40

    2 C

    asa

    Colom

    bo3

    Sed

    e do Jorn

    al O

    Pa

    iz

    26

    6/5

    40

    26

    6/5

    40

    4 H

    otel Aven

    ida

  • 26

    7/54

    02

    67/5

    40

    Ou

    tros ed

    ifcios

    Av. C

    entra

    l

    Edifcio d

    o imp

    ortad

    or Gu

    inle e o p

    rimeiro ed

    ifcio (ao cen

    tro do q

    ua

    rteiro) a

    ser ina

    ug

    ura

    do n

    a a

    venid

    a

    (o Edifcio d

    a em

    presa

    do E

    ng

    . An

    tonio Ja

    nn

    uzi)

    26

    8/5

    40

    26

    8/5

    40

    Ou

    tros ed

    ifcios

    Av. C

    entra

    l O ba

    rateiro (a

    rq. M

    orales d

    e Los Rios)

  • 26

    9/5

    40

    26

    9/5

    40

    Ou

    tros ed

    ifcios

    Av. C

    entra

    l

    (tod

    os j

    fora

    m d

    emo

    lido

    s)

    Edifcio Jon

    al O

    Pa

    iz (Mora

    les de los R

    ios)

    Clu

    be de E

    ng

    enh

    aria

    * (Ra

    ph

    ael R

    ebecchi)

    Ca

    sa A

    rthu

    r Na

    pole

    o

    Associa

    o d

    os Em

    preg

    ad

    os no C

    omrcio

    (ltim

    os dois d

    e Mora

    les de los R

    ios)

    * venced

    or do con

    curso d

    e fach

    ad

    as

    270

    /54

    02

    70/5

    40

    Pa

    lcio

    Mo

    nro

    e

    (ou

    tro

    ed

    ifcio

    d

    a

    po

    ca)

    Feito

    pa

    ra re

    pre

    sen

    tar

    o

    Bra

    sil n

    a

    gra

    nd

    e

    Exp

    osi

    o U

    niversa

    l de

    St. Lou

    is (EU

    A, 19

    04

    ). Foi

    desmontado e transferido

    pa

    ra o R

    io de Ja

    neiro.

    (Seria dem

    olido em 1976)

  • 271/5

    40

    271/5

    40

    Dem

    oli

    es de 19

    11

    O C

    onvento da Ajuda, de 175

    0 foi dem

    olido

    pa

    ra a

    constru

    o d

    e um

    gra

    nd

    e hotel q

    ue

    n

    o se co

    ncretizo

    u. P

    osteriorm

    ente seu

    terreno d

    eu lu