São Paulo em ruínas

41
S Ã O P A U L O Capital das ruínas

description

Trabalho acadêmico realizado pelos alunos do terceiro ano de Jornalismo da Universidade Paulista - UNIP (Chácara Santo Antônio). As fotos aqui mostradas retratam a São Paulo invisível ou, em muitos casos, esquecida pela rotina ou tempo.

Transcript of São Paulo em ruínas

Page 1: São Paulo em ruínas

S Ã O P A U L OCapital das ruínas

Page 2: São Paulo em ruínas

Saudosa São Paulo, invísivel e completa, saudosa maloca!

A São Paulo multicultural dos dias atuais, de largas avenidas movimentadas por carros que vem de todos os lados, de altos edifícios espelhados que modernizam a cidade, traz em sua origem a São Paulo antiga, de imensos casarões pelo centro e enormes fábricas na Zona Leste, das moradias dos italianos ali no Bixiga ou dos orientais na Liberdade, além dos cortiços que dobravam as esquinas das ruas da época, “Saudosa Maloca!”. Todo esse re-trato histórico da cidade acabou se perdendo com o passar do tempo. “A força da grana que ergue e destrói coisas belas”, os casarões da Avenida Paulista foram substituídos por enormes torres corporativas e os cortiços por condomínios residenciais. “Nos trilhos do pro-gresso”, as linhas de trem e metrô cruzaram a cidade e trouxeram a modernidade de fato, porém, apagando cada vez mais o que a “Sampa” tinha para mostrar de sua história.

Pela cidade, seja parado no transito caó-tico que prende os paulistanos, ou pedalando pelas ciclovias que percorrem a cidade, não é difícil de perceber alguns teimosos prédios históricos que resistiram a “modernidade” e insistem em permanecer no dia-a-dia dos sempre atrasados cidadãos que ao apreciar por um minuto os edifícios, consegue per-

ceber o quanto a cidade ou aquele prédio em ruína, pode ensinar. Se você passar pela Avenida Brigadeiro Luis Antonio, antigo endereço das elites paulistanas, na altura do número 1200 não é difícil de perceber um dos nossos sobreviventes casarões que foi erguido em 1900, e teve mora-dores célebres. O primeiro foi um antigo gov-ernador da cidade, e posteriormente, o local serviu como consultório médico. Hoje o imóvel é tombado como patrimônio histórico da cidade. Ou então, permanecendo no centro, vamos até a Bela Vista, lá encontra-se a Vila Itororó que foi construída nos anos 20 como casas de aluguel e abrigavam cerca de 100 famílias. Em 2013, o último morador da vila deixou o local que agora passa por uma restauração para virar um espaço cultural.

Talvez por descaso, ou por pouco interesse já que essas edificações pode não gerar grande retorno financeiro, os representantes que, de mandato em mandato, assumem a cidade, não olham ou pensam em grandes projetos urban-istas para restauração dessas edificações, que acabam se deteriorando pela cidade ou se tor-nando locais de abrigo para moradores de rua. Na Avenida Paulista, numero 1919 o Palacete Franco de Mello foi erguido em 1905, época da primeira fase residencial da avenida. Seu primeiro morador foi o agricultor Joaquim Franco de Mello, juntamente com sua esposa e seus três filhos. Em 1992 o local foi tombado pelo estado, e nesse mesmo ano começou uma disputa pela propriedade que perdura até hoje, do estado contra o até então proprietário Rubens Franco

de Mello. Atualmente não há nenhuma pre-visão de restauração e a residência fica cada vez mais deteriorada, seus 35 cômodos sofrem com infiltrações, vidros quebrados e paredes descas-cando, além do jardim que enfrenta uma vasta vegetação. Na Zona Sul, encontra-se mais um episódio de descaso com algo que pra época foi uma importante construção, o Iate Clube Santa Paula fica localizado às margens da represa do Guarapiranga, na Avenida Atlântica, um marco da arquitetura brutalista paulistana agoniza na represa onde foi projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, em 1964.

São Paulo, berço de todas as diversidades vive numa linha tênue entre o passado e o moderno, o antigo e o novo, as mais modernas construções ainda dividem o quarteirão com um casarão antigo, uma edificação de 80 anos atrás, por vezes restaurada, por muitas vezes não. Por aqui, ainda que seja sob ruinas conseguimos perceber a construção não apenas dos edifícios, mas também da cidade, de como ela chegou a ser o que é hoje. Seja os grandes barões do café, ou as elites atuais, entre os cortiços e as favelas, sabemos que se procurarmos a cidade ainda tem muito o que nos contar.

Bruno Laurato

Universidade Paulista - UNIP Comunicação Social - Jornalismo Fotogragia: alunos do terceiro ano de Jornalismo, retratando a São Paulo que poucos enxergam, as ruínas de uma das maiores cidades da América Latina.Texto de abertura: Bruno LauratoRevisão das legendas: Rodrigo Carvalho Diagramação e projeto gráfico: Gabriel Vieira Professor orientador: Paulo Ishimaru

Page 3: São Paulo em ruínas

Bela Vista São Paulo

Um dos prédios construídos por volta da década de 60 que atualmente encontra-se abandonado e destruído, as pichações nas portas e paredes e as más condições da estrutura mostram, com clareza, a pouca importância que as pessoas dão a certos lugares da nossa cidade e o quão despercebido isso passa entre nós

Ana Carolina Aguiar

Page 4: São Paulo em ruínas

Centro São Paulo

O“Castelinho” é uma cópia de um castelo medieval que foi cenário de uma das maiores tragédias no Brasil e que até hoje é considerada um grande mistério

Geciliana Gomes

Page 5: São Paulo em ruínas

Santo AmaroSão Paulo

O hospital que pertencia a rede de planos de saúde Samcil fechou suas portas em abril de 2011, menos de um mês após o fundador e presidente da rede, Luiz Roberto Silveira Pinto, ter sido encontrado morto em um de seus escritórios. Alega-se que ele cometeu suicídio devido a crise que passavam. O local se encontra abandonado, não houve reformas e o prédio está repleto de pichações

Amanda Silva

ParelheirosSão Paulo

O Cemitério de Parelheiros, localizado na Zona Sul, é considerado o mais antigo de São Paulo e foi con-struído em um terreno doado pelo Im-perador Dom Pedro I em 1827, época da colonização no Brasil. O cemitério chegou a ficar cerca de 60 anos fechado após a Segunda Guerra Mundial por falta de manutenção, sendo reaberto no ano 2000

Waleska dos Reis Rocha

Page 6: São Paulo em ruínas

Peixoto GomideSão Paulo

Em contraste com a Rua Augusta, uma das mais famosas e movimentadas de São Paulo, a Peixoto Gomide que fica na conhecida “baixa Augusta” divide o espaço com a arquitetura antiga do lugar. A diversidade e a essênciaurbana fazem parte da geografia antiga com a nova reurbanização do lugar

Izabela Morais

Page 7: São Paulo em ruínas

Guarapiranga São Paulo

Um marco da arquitetura brutalista paulistana agoniza na represa onde foi projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, construído entre 1961 a 1964.

Adilson Mendes

Page 8: São Paulo em ruínas

Cerqueira Cezar São Paulo

Um espaço multicultural onde diferentes iniciativas podem dialogar. As grades , que celebram um novo momento de resgate da cidade e ocupação dos es-paços públicos apontam a necessidade de preservação do patrimônio como bem cultural. Seja essa proteção das auto-ridades ou frequentadores

Adilson Mendes

Page 9: São Paulo em ruínas

Consolação São Paulo

Praça que tinha como intuito tornar-se uma área de lazer, com pista de skate e muitas áreas de entreternimento, se torna local de moradia para mendigos no Cen-tro de São Paulo. A Praça Roosevelt fica próxima ao metrô Anhangabaú

Karina Mendes

Page 10: São Paulo em ruínas

Bela Vista São Paulo

Construção na Rua Peixoto Gomide. O nome da rua é uma homenagem ao presidente, que protagonizou uma das maiores tragédias da época, quando matou a própria filha com um tiro em 1906 e em seguida se suicidou

Kesly Lorrane

Page 11: São Paulo em ruínas

Consolação São Paulo

Este casarão é um construção do século XX que está abandonada a alguns anos. O tempo fez com que essa belíssima es-trutura se deteriorasse, e como não há registros de quem é seu primiero dono, a preservação do local é dificultada por questões burocráticas

Lalesica Santos

Page 12: São Paulo em ruínas

Consolação São Paulo

Este casarão é um construção do século XX que está abandonada a alguns anos. O tempo fez com que essa belíssima es-trutura se deteriorasse, e como não há registros de quem é seu primiero dono, a preservação do local é dificultada por questões burocráticas

Lalesica Santos

Page 13: São Paulo em ruínas

Consolação São Paulo

O casarão, que foi construído entre 1920 e 1930 e tombado em 2006, chegou a pertencer a IAPAS (Instituto de Adminis-tração Previdenciária e Assistência Social da União). Hoje é ocupado por uma as-sociação de moradores, que organizam as visitas ao local e também festas. Hoje o casarão é conhecido como Quilombo Casa Amarela

Lucas Rodrigues

Page 14: São Paulo em ruínas

Centro da cidadeSão Paulo

Prédio na região central de São Paulo, localizado na rua Venceslau. Traz mais do que estamos acostumados a ver. O constraste da construção chega a ser gritante, assim como a maneira que o prédio se passa despercebido em um mundo cada vez mais tecnológico.

Lucas Souza

Page 15: São Paulo em ruínas

Centro da cidadeSão Paulo

Antiga Igreja Católica na Rua Frei Caneca N° 974,segundo relato de moradores ,a construção do prédio ocorreu na década de 60,onde por motivos religiosos, grande parte da burguesia decidiu que ter uma casa de Deus em sua região, traria paz, amor e proteção. Atualmente o local está completa-mente abandonado pelo governo e servindo de abrigo para moradores de rua

Matheus Melo

Page 16: São Paulo em ruínas

Rua AugustaSão Paulo

Algumas residências estão abandonadas, com fachadas que hoje em dia, mos-tram o efeito do tempo e naturalmente do descaso. A imagem mostra um dos detalhes mais marcantes de uma antiga residência, um vitrô, que dá um toque especial no local, que fica ao lado de um bar e alguns outros locais que estão no mesmo estado

Nathalia Oliveira

Page 17: São Paulo em ruínas

Praça da SéSão Paulo

O local encontra-se em degradação e para evitar acidentes com pedestres, foi colocada uma tela em volta do prédio e um anteparo de madeira. Este edifício e seus vizinhos podem estar relacionados com um projeto arquitetônico de 1975, onde seria construído um espigão de 25 andares e seria a nova sede da Mitra Arquidiocesana de São Paulo, porém nunca foi concluído

Flávia Santana

Page 18: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

De longe já é possível ver a que a situ-ação do edifício é deplorável, e a ausên-cia da política urbanística fica ainda mais clara. Localizado na Santa Ifigênia, região central de São Paulo, o prédio Julia Cristianini encontra-se inteiramente em ruinas

Luana Nunes

Page 19: São Paulo em ruínas

São BentoSão Paulo

Casarão de Marieta Teixeira de Carvalho. A pro-priedade foi herdada de seu pai, o Coronel e Senador Carlos Teixeira de Carvalho, e se tornou referência no início do século XIX sendo um dos primeiros casarões construídos com tijolos em São Paulo. Hoje o imóvel pertence ao Mosteiro de São Bento e está tombado pelo CONDEPHAAT desde 1981

Guilbert Reino

Page 20: São Paulo em ruínas

Região CentralSão Paulo

Existem algumas passagens subterrâneas desativa-das no centro de São Paulo, essa em especial fazia uma conexão com a parte inferior do Vale do Anhangabaú e também com a Avenida Nove de Julho, antigamente também contava com um es-paço onde a Prefeitura cedia aulas de Ballet para crianças

Vitória Reis

Page 21: São Paulo em ruínas

ButantãSão Paulo

Edifício anexo ao Jóquei Clube, antigo Colégio Pentágono e Colégio Equipe, está aban-donado no bairro Butantã em São Paulo

Lívia Melo

Page 22: São Paulo em ruínas

Bela VistaSão Paulo

Vila Itororó foi construída nos anos 20 como casas de aluguel, que antigamente abrigavam 600 pessoas. O ultimo morador a sair da vila o fez em 2013. Agora estão tentando restaurála para que a construção possa abrigar um projeto cultural, ainda não se sabe exatamente o que vai ser, pois há antigos moradoresquerendo voltar a morar na vila, querendo que a vila se transforme em moradia popular

Maurício Soares

Page 23: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Antigo cinema, situado no bairro da Santa Ifigênia em São Paulo, se transforma em um prédio com moradas precárias, onde o índice de aproveitamento do terreno é quase igual ao número de andares do prédio. “Autêntico” cortiço, abriga mais de duas mil pessoas em seus 360 apartamentos

Nayara Brito

Page 24: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Construído em 1907, o prédio da Associação Auxiliadora Classes Laboriosas localizado no número 22 da rua Roberto Simonsen, teve relevância no cenário paulistano. Com fachada em estilo art déco, abrigou eventos culturais e durante as décadas de 40 e 50 foi o QG dos movimentos operários para reuniões sobre greves. Tombando em 1995 como patrimônio histórico fechou suas portas em 2008 após incêndio

Paulo Mathias

Page 25: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Fundos do antigo Hospital Matarazzo local-izado na Bela Vista\SP,construído por umas das famílias italianos mais importantes de São Paulo seu slogan era “Feito por ricos para os pobres”, suas instalações darão espaço á um hotel de luxo

Barbara Domingues

Page 26: São Paulo em ruínas

Evangelista de SouzaSão Paulo

Carcaça do trem da antiga estação Evangelista de Souza, que foi inaugurada em primeiro de abril de1935 e ligava o interior ao litoral, é uma das obras ferroviárias mais reportadas por livros no Brasil, e hoje encontra-se desativada e em ruínas

Rodrigo Porcino

Page 27: São Paulo em ruínas

Avenida PaulistaSão Paulo

O Palacete Franco de Mello foi erguido em 1905, época da primeira fase residencial da avenida. Seu primeiro morador foi o agricultor Joaquim Franco de Mello, juntamente com sua esposa e seus três filhos. Em 1992 o local foi tombado pelo estado, e nesse mesmo ano começou uma disputa pela pro-priedade que perdura até hoje, do estado contra o até então proprietário Rubens Franco de Mello. Atualmente não há nen-huma previsão de restauração e a residência fica cada vez mais deteriorada, seus 35 cômodos sofrem com infiltrações, vidros quebrados e paredes descascando, além do jardim que en-frenta uma vasta vegetação

Sabrina Assis

Page 28: São Paulo em ruínas

MarcilacSão Paulo

Pequenos tesouros históricos, ricos em sua simpli-cidade, ficam nesse local. O Mirante da Ponte Alta é uma delas. Uma linha férrea Mairinque-Santos, que ainda é utilizada entre as empresas, como transporte de carga.Houve tráfego de passageiros entre Mairinque e Santos até cerce de 1975, e mais tarde entre Em-bu-Guaçu e Santos, até novembro de 1997

Talita Ferreira

Page 29: São Paulo em ruínas

MarcilacSão Paulo

Antiga estação Evangelista de Souza, no bairro de Marsilac zona Sul de São Paulo

Thayse Cavalcante

Page 30: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

O contraste de um pré-dio residencial abandonado, em meio ao maior centro comercial da América Latina. Edifício localizado no Centro de São Paulo, próximo a 25 de março

Vanessa Santos

Vale do AnhengabaúSão Paulo

Em 1822 o Vale era uma chácara pertencente ao Barão de Itapetin-inga, onde o principal comercio era a venda de ervas. No meio do valer temos esse pequeno prédio, que possui uma espécie de comércio no primeiro andar e que atualmente está ocupado por sem-tetos na Rua Xavier de Toledo, 150. Infelizmente não existem registros sobre a ocupação anterior do edifício

Vitória Reis

Page 31: São Paulo em ruínas

ConsolaçãoSão Paulo

Em uma das mais antigas igrejas de São Paulo, encontramos fé em meio ao caos

Lucas Nascimento

Page 32: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Hotel Municipal, localizado na Avenida São João, o hotel considerado uma das mais belas artes do Centro de São Paulo na década de 1940, hoje possuí em suas paredes diversos tipos de pichações, sem manutenção alguma é possível notar claramente as marcas do abandono

Amanda Cruz e Amanda Bonfim

Page 33: São Paulo em ruínas

SocorroSão Paulo

Antigo galpão, localizado na Avenida das Nações Unidas, Zona Sul de São Paulo. O galpão que já foi utilizado por algumas concessionarias, está completamente destruído, paredes cobertas por pichações, janelas quebradas e portas cober-tas por tampões de papelão

Amanda Cruz e Amanda Bonfim

Page 34: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Fonte que fica na área do Vale do Anhangabaú, localizada próximo ao Teatro municipal de São Paulo. A fonte que é composta por várias escul-turas de Luigi Brizzolara, inspiradas na Fonte dos Desejos, hoje se encontra totalmente abondada e repleta de pichações

Amanda Cruz e Amanda Bonfim

Page 35: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Essa é uma das fotos da casa ao lado do Co-tonifício Paulista, uma das primeiras indústrias da cidade de São Paulo. Pertencia à família Matarazzo, uma das mais ricas da época, assim como esta casa, que era uma parte do parque industrial da Av. Celso Garcia, Centro de São Paulo

Matheus Portela

Page 36: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Prédio construído no centro de São Paulo, em meados dos anos 50 e 60, hoje vive aban-donado e depredado, sem quer ninguém das autoridades possa ir lá e autorizar uma reforma. Com isso o prédio vai só acumulando lixo e mui-tas vezes moradores de rua acabam invadindo para ser acomodar.

Raul Oliveira

Page 37: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

No número 1234 da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, que já foi endereço de inúmeros Casarões pertencentes à elite paulistana, um ainda sobrevive bastante desgastado. Erguido em 1900, a casa teve moradores célebres. O primeiro foi um antigo gover-nador de São Paulo, e posteriormente o local serviu de consultório do Dr. José Bonifácio Medina. Hoje o imóvel é tombado como patrimônio histórico da cidade.

Tiago Rocco

Page 38: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Prédio, localizado na região do Vale Anhangabaú/SP, ainda tem moradores que residem nele, pode se notar o descaso com o edifício, através de suas janelas e colunas pichadas que com o passar do tempo ficou em ruínas

Maria Paula Rocha

Page 39: São Paulo em ruínas

CentroSão Paulo

Antigo Bar fechado á tijolos em uma travessa da Rua Augusta

Gabriel Ribeiro

Page 40: São Paulo em ruínas

Parque da JuventudeSão Paulo

Em um belo parque, na Zona Norte de São Paulo, pessoas divertem-se diariamente onde diversas almas foram torturadas, com ou sem motivo, pelo sistema penitenciário brasileiro. Aqui vemos uma estrutura usada por crianças para viverem suas aventuras, porém o local foi criado para ser o novo espaço de concetração dos carcereiros do antigo Carandiru.

Karina Navas

Page 41: São Paulo em ruínas

Zona NorteSão Paulo

Ao lado do parque, temos o oposto de liberdade. Na penitenciária feminina não é possivel ver o céu por sua totalidade, nem tomar sol quando quiser. Os momentos de lazer para milhares de mulheres que ali estão são apenas os breves “banhos de sol”, enquanto, a metros de distancia, outras pessoas, talvez tão ruins quanto as que ali estão presas, banham-se de sol pela quantidade de horário que julga ser necessário

Andressa Salvador