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1. Apresentação
Este manual contém instruções para a utilização da rotina “Geração do SPED - ECF”,
sendo baseado no Leiaute 2, de 25/05/2016.
Este tópico de apresentação traz informações de forma resumida baseadas no “Capítulo
1 – Informações Gerais” do Manual de Orientação da ECF, de 25/05/2016. Informações
complementares deverão ser consultadas no próprio Manual da RFB, assim como atualizações
que venham a ocorrer após a disponibilização desse manual.
Informações atualizadas, assim como o manual do programa, arquivos para validar e
assinar a Escrituração Contábil Digital podem ser encontrados diretamente no site da Receita
Federal do Brasil, através do link http://sped.rfb.gov.br/.
1.1. O que é o SPED?
É um “Instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento
e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos
empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de
informações. ”
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substituiu a Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir do ano-calendário 2014, com entrega
prevista para o último dia útil do mês de junho do ano posterior ao do período da escrituração
no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Portanto, a DIPJ está extinta
a partir do ano-calendário 2014.
1.2. Legislação
Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e alterações posteriores – Instituiu o
Sistema Público de Escrituração Digital − SPED.
Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013, e alterações
posteriores – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD).
Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, e alterações
posteriores – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
Ato Declaratório Executivo Cofis nº 42, de 25 de maio de 2016 – Dispõe sobre o Manual
de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
1.3. Pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECF
São obrigadas ao preenchimento da ECF todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e
isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido, exceto:
I - As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
II - Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas;
III - As pessoas jurídicas que não tenham efetuado qualquer atividade operacional,
não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de
capitais, durante todo o ano-calendário.
Uma das inovações da ECF corresponde, para as empresas obrigadas à entrega da
Escrituração Contábil Digital (ECD), à utilização dos saldos e contas da ECD para
preenchimento inicial da ECF.
Ademais, a ECF também recuperará os saldos finais das ECF anteriores, a partir do
ano-calendário 2015. Na ECF haverá o preenchimento e controle, por meio de validações, das
partes A e B do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro Eletrônico de
Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros
também serão controlados e, no caso da parte B, haverá o abatimento de saldos de um ano
para outro.
1.4. Como funciona?
A partir do sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato
especificado no anexo único da Instrução Normativa RFB nº 787/07.
Devido às peculiaridades das diversas legislações que tratam da matéria, esse arquivo
pode ser tratado pelos sinônimos: Livro Diário Digital, Escrituração Contábil Fiscal – ECF, ou
Escrituração Fiscal em forma eletrônica.
Esse arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo
Sped.
Faça o download do PVA e do Receitanet e instale-os em um computador ligado à
internet.
Por meio do PVA do Sped Fiscal, pode ser escolhido se deseja realizar a importação e
recuperação dos blocos do arquivo ECD somados à importação do arquivo ECF, ou se deseja
apenas realizar a importação e validação do arquivo ECF gerado.
A recuperação de dados da ECD é obrigatória para empresas que são obrigadas a
entregar a ECD.
É possível o preenchimento da ECF no próprio programa gerador da ECF, em virtude
da funcionalidade de edição de campos.
Dentro do PVA, para realizar a importação e validação do arquivo ECF, devem ser
executados os seguintes passos:
I – Importação do arquivo.
II – Selecionar blocos para realizar a importação.
III – Pode ocorrer situação em que o validador solicite escolha se deseja ou não
atualizar campos referentes a transportes.
IV – Pode ocorrer situação em que o validador solicite escolha se deseja ou não
visualizar o relatório de visualização de linhas desprezadas na importação de arquivo.
V – Deve ser escolhido se deseja ou não realizar a recuperação dos blocos do arquivo
ECD. O arquivo da ECD não é importado para a ECF e sim recuperado. Primeiramente,
deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da
ECF, para, aí sim, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e
mapeamento, caso tenha sido realizado na ECD). A ECD recuperada deve estar
validada, assinada e transmitida.
VI – Deve ser escolhido se deseja ou não realizar a importação e recuperação dos
blocos do arquivo da ECF anterior.
VI – Validação das regras de negócio do arquivo conforme o Leiaute 2 disponibilizado
pela RFB.
Após a validação do arquivo, e caso nenhum erro seja apresentado, o validador permite
que seja realizada a geração concretizada desse arquivo para entrega, a assinatura e
posterior transmissão.
A assinatura digital do livro dar-se-á pela(s) pessoa(s) que têm poderes para assinar,
de acordo com os registros da Receita Federal, Junta Comercial (se houver) e pelo
Contabilista.
Concluída a transmissão, será fornecido um recibo.
Imprima-o, pois ele contém informações importantes para a prática de atos posteriores.
Ao receber a ECF, o Sped extrai um resumo (requerimento, Termo de Abertura e Termo
de Encerramento) e o disponibiliza para a Junta Comercial competente. Na atual estrutura,
cabe à Junta Comercial buscar o resumo no ambiente Sped. Enquanto ela não adota tal
providência, ao consultar a situação, a resposta obtida será "o livro digital foi recebido pelo
Sped Fiscal, porém ainda não foi encaminhado para a Junta Comercial".
Verifique na Junta Comercial de sua jurisdição como fazer o pagamento do preço para
autenticação. Recebido o pagamento, a Junta Comercial analisará o requerimento e o Livro
Digital.
O PVA tem ainda as funcionalidades de visualização da escrituração e de geração e
recuperação de backup.
Autenticada a escrituração, adote as medidas necessárias para evitar a deterioração,
extravio ou destruição do livro digital. Ele é composto por dois arquivos principais: o
do livro digital e o de autenticação (extensão aut). Faça, também, cópia do arquivo do
requerimento (extensão rqr) e do recibo de entrega (extensão rec). Todos os arquivos
têm o mesmo nome, variando apenas a extensão.
1.5. Prazos para Apresentação dos Livros Digitais
Para as situações normais, a data-limite de entrega é até o último dia útil do mês de
julho do ano subsequente ao ano-calendário a que se refira a escrituração.
Para as situações especiais (cisão, fusão, incorporação ou extinção):
I – Se a cisão, fusão, incorporação ou extinção ocorrer de janeiro a abril, a data-limite
de entrega é o último dia útil do mês de julho do ano da escrituração.
II – Se a cisão, fusão, incorporação ou extinção ocorrer de maio a dezembro, a data-
limite de entrega é o último dia útil do 3º (terceiro) mês subsequente ao do evento.
1.6. Visão geral do processo de geração, importação, validação, assinatura e
transmissão da SPED-ECF
A seguir uma visão sistêmica de todo o processo para a entrega da declaração à RFB,
que está detalhada nos demais capítulos deste manual.
2. Pré-requisitos
A seguir serão apresentados os pré-requisitos necessários para a geração do arquivo
SPED-ECF. Os pré-requisitos estão divididos em dois grupos; o primeiro grupo está relacionado
aos procedimentos e o segundo grupo está relacionado aos sistemas (GVdasa e RFB).
Procedimentos
2.1.1 Fechamento contábil do Exercício
Assim como para realizar a impressão e autenticação do diário e/ou Razão contábil do
exercício no processo anterior (impressão dos livros) também é necessária a transferência de
resultados (zeramento das contas de resultado e apuração do lucro), da mesma forma, para
a geração do SPED-ECF, faz-se necessário esse procedimento e outros que eram executados
pela instituição visando o fechamento do exercício.
Para esse procedimento, deve-se utilizar a rotina de Transferência de Resultados,
selecionando o grupo de contas que se refere às contas de resultado e que devem ter o seu
“zeramento” realizado no final do exercício.
Após selecionar as contas, deve-se selecionar o período (último mês do exercício
correspondente), assim como deve-se selecionar o histórico que será gravado nos lançamentos
de transferência. Caso o histórico não esteja visível para seleção, deve-se cadastrá-lo na rotina
de “Histórico contábil”.
Ao clicar no botão “Concluir”, será realizada uma conferência nos dados do período
selecionado. Esta verificação foi implementada nesta versão, pois observou-se em anos
anteriores ocorrência de inconsistências.
Validação dos saldos das contas contábeis: é realizada uma validação
entre o valor dos lançamentos e o consolidado (saldo da conta). Eventuais
inconsistências serão automaticamente corrigidas.
Após este processamento, será criado um lançamento com o resultado do exercício.
Não houve alteração neste processo.
2.1.2 Conferência e validação do fechamento contábil
Ao concluir a transferência de resultados, é fundamental proceder a conferência nos
valores transferidos, nos saldos das contas, bem como nos demonstrativos contábeis (Balanço
Patrimonial e DRE). O mesmo processo de conferência usual para a impressão do livro
razão/diário deve ser adotado para a geração do SPED-ECF.
2.1.3 Plano de contas Referencial e Mapeamento de contas referenciais
Apesar de ser facultativo, recomenda-se a utilização do plano referencial, pois isso
facilitará a recuperação dos dados da ECD na ECF.
Recomenda-se, por questões de agilidade, já ter ciência deste vínculo, bem como das
referências entre o plano de contas que é utilizado pela instituição e o plano de contas
referencial disponibilizado pela RFB. A questão do vínculo será tratada no item Vínculo de
contas contábeis x Contas Referenciais.
2.1.4 Definição dos demonstrativos
Antes de iniciar o preenchimento da declaração ECF, é necessário, a fim de agilizar o
preenchimento no sistema, já ter claro o demonstrativo que será fornecido à RFB na
Escrituração Contábil Digital.
Tanto o Balanço Patrimonial como o Demonstrativo do Resultado do Exercício são
passíveis de serem gerados a partir do plano de contas utilizado nas instituições selecionando
um determinado nível. Mesmo assim, é possível criar uma estrutura completamente diferente
do plano de contas. Essa estrutura já deverá estar definida, bem como a relação/mapeamento
das contas que compõe o saldo desses demonstrativos. A configuração de demonstrativos no
sistema será trabalhada neste Manual, no item Demonstrativos (Balanço e DRE).
2.1.5 Aquisição e instalação do Certificado Digital
Para assinatura dos livros faz-se necessária a utilização dos certificados digitais e-PF
ou e-CPF, com segurança mínima do tipo A3. A declaração deve ser assinada pelo contador e
pelo responsável legal da instituição. Não podem ser utilizados os certificados de pessoa
jurídica e-CNPJ ou e-PJ.
A aquisição desse certificado, bem como a instalação e/ou suporte do mesmo, é de
responsabilidade da instituição, assim como da empresa que forneceu o certificado digital.
Deve-se observar o prazo, pois esse certificado, em média, demora cerca de cinco dias úteis
para ser liberado, o que pode impactar na entrega desta declaração. Sem esse cerificado não
é possível assinar a escrituração SPED-ECF, impossibilitando o envio.
Maiores informações sobre este assunto devem ser verificadas junto à RFB ou no
Manual disponibilizado, no item 1.13 Assinatura do Livro Digital.
Sistemas
2.2.1 Instalação do PVA e Receitanet
A Receita Federal disponibiliza um site especifico para o programa SPED. Nesse site é
possível encontrar as orientações necessárias para a instalação do PVA e do Receitanet
(necessário para transmissão).
Downloads, notícias e manuais sobre o programa SPED podem ser encontrados sempre
atualizados em sped.rfb.gov.br.
2.2.2 Versão mínima GVcollege
O GVcollege deve estar atualizado no mínimo com a versão 3.8.0.
2.2.3 Versão Mínima Contabilidade.Net
A geração do SPED-ECF está disponível a partir da versão 1.04.16 da Contabilidade.Net.
3. Cadastro e Geração do SPED-ECF
Instalação e configuração do Serviço de Geração do SPED
O item de configuração responsável pela gravação do arquivo SPED, montagem do
arquivo, é um serviço que deve ser instalado na infraestrutura do cliente e deverá ter
comunicação entre as estações de trabalho que irão trabalhar na geração do SPED, bem como
o SGBD do GVcollege/Contabilidade.Net. Pode-se inclusive instalar esse serviço na estação de
trabalho do contador ou mesmo no servidor. É importante liberar o acesso no firewall, na porta
8098.
Após a atualização da versão, conforme descrito anteriormente, deve-se proceder a
instalação do serviço de geração do SPED – ECD_GeradorSPED.exe. Para realizar essa
instalação, deve-se:
a) Acessar o prompt de comando como administrador, na estação de trabalho e/ou
servidor em que se deseja instalar o serviço.
b) Ir até a pasta onde se encontra o executável “ECD_GeradorSped.exe”.
c) Executar o comando: “ECD_GeradorSped.exe /install”. Caso tenha sucesso na
instalação, então será exibida uma mensagem que o serviço foi instalado.
d) Fechar o prompt de comando.
e) Acessar os serviços do Windows (services.msc).
f) Localizar o “Gerador SPED”.
g) Se desejar, pode alterar o tipo de Inicialização de Manual (Padrão) para automático,
evitando que, caso a estação onde foi instalado o serviço seja desligada, não seja
necessário iniciar novamente o serviço.
h) Iniciar o serviço “Gerador Sped”.
Deverão ser atribuídas permissão de leitura e escrita nesse serviço, pois ao ser iniciado
serão gerados logs, bem como uma pasta que conterá todas as consultas executadas pelo
serviço.
Após a instalação do serviço de geração do SPED, faz-se necessário configurar os
arquivos de parametrização, que serão utilizados para acessarem o serviço.
Os arquivos .INI, descritos a seguir, deverão estar disponíveis e acessíveis na raiz do
diretório do GVcollege.
GeradorSPED.ini
Arquivo utilizado para rotear as requisições e a porta de tráfego das
informações. Nesse arquivo haverá três linhas:
[Config]: Tag indicando a configuração
Porta=8098: Porta utilizada para comunicação
Host: 127.0.0.1: Endereço IP ou nome do host onde está instalado o serviço
de geração do SPED.
Devem ver verificadas questões de permissão no firewall, porque já ocorreram
situações que impossibilitaram a geração, pois a porta 8098 não estava liberada.
Ecd_Centris.ini
Este arquivo é utilizado para conectar com a base de dados do
GVcollege/Contabilidade.Net. A estrutura de configuração é a mesma do DBxParams.INI, o
arquivo de configuração do GVcollege. Contudo, este somente poderá ter uma única base
indicada.
Devem também ver verificadas questões de permissão no firewall, porque já ocorreram
situações que impossibilitaram a geração, pois a porta 8098 não estava liberada.
Cadastro e permissões nas rotinas usadas no SPED
Serão abordadas aqui rotinas específicas utilizadas para a geração ou manutenção do
SPED, outras rotinas que podem ser utilizadas como apoio, como fechamento de períodos,
lançamentos contábeis, planos de contas, etc., não serão abordadas, mas poderão ser
referenciadas. Caso necessitar de maiores esclarecimentos quanto ao uso das rotinas
referenciadas, deverá ser consultado o Manual do Sistema Contábil.
3.2.1 Contabilidade.Net
A seguir são apresentadas as rotinas que deverão estar cadastradas e com permissões
para que seja possível realizar a geração do arquivo SPED-ECF, no âmbito do módulo contábil.
Plano Referencial: Utilizado para realizar a importação do plano de contas
Referencial.
Plano de contas: Utilizado para criar os modelos de demonstrativo que
poderão ser importados no livro digital. Esses modelos são Planos gerenciais
que podem ser criados a partir da replicação do próprio plano de contas
contábeis utilizado pela instituição.
ECF: É a rotina responsável por gerar a ECF.
3.2.2 Parâmetros
Por padrão, as opções relacionadas à ECF não estão habilitadas na Contabilidade.Net,
sendo necessária a respectiva configuração em Contabilidade\Parâmetros.
Declara ECF: deve estar marcado para habilitar o acesso às funcionalidades relacionadas à Escrituração Contábil Fiscal.
Gerar ECF por unidade: permite gerar a ECF de forma centralizada ou descentralizada (por unidade).
Caminho destino dos arquivos gerados: indica onde serão gravados os arquivos ECD gerados. Esta pasta deve ser compartilhada (com permissões de escrita) e deve ser uma subpasta de “AppData” (onde estiver instalada a Contabilidade.Net).
URL de retorno: endereço que receberá o retorno do Gerador ECD. É composta pela URL de acesso à Contabilidade.Net + “/EcdOperacao/ResultadoOperacao”.
Base de dados: nome da conexão contida no arquivo “Ecd_Centris.ini”, deve apontar para a base de dados da Contabilidade.Net (ex: “Base GVcollege”).
Servidor do GVcollege: endereço IP do computador onde está instalado o GVcollege.
Porta de comunicação: número da porta que será usada para comunicação com o Gerador ECD (número usado na configuração do Gerador).
Importação do Plano de contas Referencial
Após ter escolhido o arquivo do plano referencial, conforme Manual do SPED-ECF, já
referenciado no tópico Plano de contas Referencial e Mapeamento de contas referenciais,
pode-se então realizar a importação deste plano no módulo de contabilidade. Este arquivo
deverá ser no formato texto.
Através da Rotina de Importação do plano referencial – Contabilidade\Sped\Plano
referencial −, deve-se proceder a importação do plano referencial.
Vínculo de contas contábeis x contas referenciais
O vínculo entre as contas “Plano referencial” e as contas contábeis deve ser realizado
via cadastro de contas contábeis. O vínculo somente é necessário para contas analíticas. Para
realizar o vínculo, edite o plano de contas contábil (Contabilidade\Plano de contas) e vincule
o plano referencial e, em seguida, edite as contas selecionando a conta referencial que deve
ser vinculada:
Revisão dos dados cadastrais da unidade
É importante uma revisão nos dados cadastrais da unidade. Questões como endereço,
CEP, código do IBGE do município e informação do porte da unidade, a fim de evitar erros na
validação do arquivo gerado pelo PVA.
Demonstrativos (Balanço e DRE)
Os demonstrativos da ECF são gerados a partir de planos gerenciais, que devem ser
vinculados ao plano de contas contábeis em uso pelo estabelecimento. É possível criar uma
estrutura utilizando níveis (assim como plano de contas) ou listagem simples. Os planos
gerenciais podem ser criados a partir do próprio plano de contas, utilizando-se a funcionalidade
“Replicar”.
Cadastro Escrituração Contábil Fiscal (ECF)
É a configuração da escrituração propriamente dita. A seguir serão apresentados os
tópicos que devem ser configurados bem como a orientação de configuração a fim de
possibilitar a geração da escrituração.
3.7.1 Cadastro Geral
Estabelecimento: indica à qual estabelecimento (empresa/unidade) pertence a
escrituração.
Natureza jurídica: código da natureza jurídica (vide manual da ECF).
Plano de contas: plano de contas usado pelo(s) estabelecimento(s) da escrituração
no período da escrituração.
Unidades: unidades cujos dados serão gerados na escrituração.
Balanço ECF: plano gerencial que será usado como modelo do Balanço da ECF.
DRE ECF: plano gerencial que será usado como modelo do Dre da ECF.
Signatários: quem assina a escrituração.
CNAE fiscal principal: código da atividade econômica principal da entidade.
Enquadramento tributário: enquadramento tributário da instituição.
Apuração IRPJ (imunes/isentas): para imunes e isentas selecionar a forma de
apuração do IRPJ.
Apuração CSLL (imunes/isentas): para imunes e isentas selecionar a forma de
apuração da CSLL.
Alíquota CSLL: alíquota de cálculo da CSLL.
Escrituração pré-preenchida: indica se há escrituração pré-preenchida (ECD) para
recuperação de informações.
Optante REFIS: indica se é optante REFIS.
Optante PAES: indica se é optante PAES.
Conta receita bruta: indica a conta que representa a receita bruta (disponível se
optante PAES).
Optante extinção RTT: indica se optante pela extinção do RTT.
Diferença FCONT: indica se há diferença entre a contabilidade societária e o FCONT.
Apuração trimestral: indica se a apuração é trimestral; deixar desmarcado para
apuração anual.
Tributação: informar a forma de tributação em cada período.
Origem e aplicação de recursos (imunes e isentas): informar as contas que
representam a origem da destinação de recursos.
Discriminação das receitas: permite discriminar as receitas individualmente por
atividade econômica.
4. Importação, validação e transmissão do arquivo
Informações em relação à importação, validação e transmissão do arquivo devem ser
verificadas diretamente no site da RFB que trata do SPED (http://sped.rfb.gov.br/) e nos
respectivos manuais disponibilizados.
5. Ecossistema ECF
5.1. Visão geral do ecossistema SPED-ECF – Pré-requisitos e
Conferências
A seguir uma visão sistêmica dos pré-requisitos para a geração da ECF, as rotinas que
devem ser executadas e conferidas e os relatórios que podem ser utilizados na conferência
dos dados quando estão divergentes.
Ecossistema ECF
Esse item tem por finalidade evidenciar os pré-requisitos e artefatos envolvendo todo
o ciclo de vida da ECF (Escrituração Contábil Fiscal).
Pré-requisitos
Esse item tem por finalidade evidenciar os pré-requisitos para o ciclo de vida da ECF
(Escrituração Contábil Fiscal).
Cadastros
Pré-requisitos de cadastros.
O que deve estar cadastrado para realizar a geração da ECF.
Básicos
Dentre os cadastros necessários para a geração da ECF, existem alguns cadastros
básicos que fazem parte das informações padrão do sistema.
Essas informações precisam estar atualizadas para que não existam inconsistências
entre o esperado pelo validador PVA.
Dentre as validações básicas, destacam-se:
1. Informações da empresa/unidade (endereço, CNPJ, inscrição, etc.);
2. Cadastro de cidade com código IBGE.
Plano referencial
Deve ter um plano referencial cadastrado na rotina de cadastro de planos referenciais.
O plano referencial deve respeitar o enquadramento tributário (lucro real, lucro
presumido, imune/isenta, etc.) da empresa/unidade.
O plano referencial deve possuir uma entidade mantenedora.
Contas contábeis
Deve ter um plano de contas contábeis cadastrado para a empresa/unidade e todas as
contas contábeis analíticas vinculadas com o plano referencial da entidade mantenedora.
Demonstrativos
Deve ter o(s) plano(s) gerencial(is) para uso nos demonstrativos da ECF.
É importante evidenciar que caso não existam contas contábeis analíticas nesses
cadastros de demonstrações, algumas informações de aglutinações não serão geradas na ECF
e possivelmente algumas advertências podem ser geradas para o cliente.
Rotinas
Pré-requisitos de rotinas.
O que deve estar mantido e configurado para realizar a geração da ECF.
Transferência de resultados
Deve ser realizada a transferência de resultados antes da geração da ECF.
A transferência de resultados serve para realizar o zeramento das contas contábeis de
resultado e o encerramento do período desejado.
Lançamentos
Deve ser realizada uma conferência nos lançamentos para que não existam
lançamentos inconsistentes com a realidade dos fatos contábeis.
Conferências
Este item tem por finalidade evidenciar os artefatos que podem ser utilizados para
realizar a conferência dos registros que comportam o ciclo de vida da ECF (Escrituração
Contábil Fiscal)
Relatórios
Relatórios para conferência das informações.
Plano de contas
Através deste relatório, fica claro quais contas contábeis do plano de contas da
empresa/unidade estão vinculadas e quais faltam vincular.
Através deste relatório, também é possível verificar quais contas contábeis possuem
vínculo com centros de custo e quais são esses centros de custo.
Balancete
Através deste relatório, o usuário tem conhecimento do total de débitos, o total de
créditos, o saldo inicial e o saldo final de determinadas contas contábeis dentro do período
escolhido.
Este relatório torna-se imprescindível na conferência de registros em que o problema
se trata de saldos divergentes.
Existe a possibilidade de o usuário visualizar os saldos das contas contábeis e/ou os
saldos dos centros de custo.
Razão
Através deste relatório, o usuário tem conhecimento de todos os lançamentos
contábeis de determinadas contas contábeis dentro do período escolhido.
Este relatório torna-se imprescindível na conferência de registros em que o problema
se trata de partidas dos lançamentos.