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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2014 - edição 67 - ano 6 medicina LABORATORIAL Notícias Entenda as principais Entenda as principais diferenças para incluir diferenças para incluir exames e procedimentos exames e procedimentos Página 8 Página 8 Entenda as principais diferenças para incluir exames e procedimentos Página 8 Rol da ANS Rol da ANS e CBHPM e CBHPM Rol da ANS e CBHPM Presença na OMS SBPC/ML participa de reuniões e estreita relacionamento. Página 12 49º Congresso Abertas inscrições pela Internet. Página 14 PALC Passo a passo para obter a acreditação pelo Programa. Página 6

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2014 - edição 67 - ano 6

medicinaLABORATORIAL

Notícias

Entenda as principais Entenda as principais diferenças para incluirdiferenças para incluirexames e procedimentosexames e procedimentosPágina 8Página 8

Entenda as principais diferenças para incluirexames e procedimentosPágina 8

Rol da ANS Rol da ANS e CBHPMe CBHPMRol da ANS e CBHPM

Presença na OMSSBPC/ML participa de reuniõese estreita relacionamento.Página 12

49º CongressoAbertas inscriçõespela Internet.Página 14

PALCPasso a passo para obter aacreditação pelo Programa.Página 6

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Presidente:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretora Administrativa:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Vice-diretor Administrativo e Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paulo Sérgio Roffé Azevedo [email protected] ou [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretora Científica:

Luisane Maria Falci Vieira [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor de Comunicação:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventos:

Carlos Alberto Franco [email protected]

Diretoria Executiva biênio 2014/2015

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Assinaturas & Publicidade

[email protected] com a redação:

[email protected]

Sociedade de Especialidade Médi-ca fundada em 1944.

Seus associados são médicos patolo-gistas clínicos e de outras especiali-dades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e ou-tros profissionais de laboratórios clí-nicos, estudantes de nível universi-tário e nível médio.

Também podem se associar laborató-rios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, pro-dutos e serviços para laboratórios.

Impresso em papel certificado

Sumário

Rol da ANS e CBHPMEntenda as principais diferenças

e critérios para incluir exames

e procedimentos.página 8

49º Congresso da SBPC/MLSite está no ar, com inscrições,

envio de Temas Livres,programação e muito mais.

página 14

PALCPasso a passo mostra comoobter a acreditação.página 6

Presença na OMSSBPC/ML participa de reuniõese estreita relacionamento.página 12

Alterações no EstatutoSBPC/ML abre consulta públicapara associados enviarem sugestões. página 16

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21

Mais uma acreditaçãoLaboratório na cidade do Rio de Janeiro recebe selo do PALC.

Ensino a distânciaEm abril tem curso sobre jejum antes de exames.

Museu da Patologia Clínica Acervo contém fotos de equipamentosantigos de laboratório.

Pulseira inteligenteDispositivo permite monitorar saúdedo paciente em tempo real.

Dica do EspecialistaRDC 20 regula o transportede material biológico.

Lab Tests Online BRConteúdo do site estáatualizado com mais exames.

DiabetesTLR com microchip fazdiagnóstico rápido da doença.

Bactérias resistentesMétodo usa sequência de DNApara identificação.

Reportagem de capa

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

http://ead.sbpc.org.br

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo CampanaEditor [email protected]

Carta ao leitor

A saúde privada é responsável pelo maior volume financeiro do setor de

saúde, representando cerca de 55% do total gasto no Brasil. Estima-se

que a saúde suplementar responda por mais de 70% dos gastos em proce-

dimentos diagnósticos para os 26% da população que possuem um plano

privado de saúde. A regulamentação do setor implica na definição de um

portfólio de cobertura mínima e um padrão de precificação desses pro-

cedimentos. Desta forma, é essencial que os profissionais que atuam e li-

deram os prestadores de serviços diagnósticos compreendam a dinâmica

de regulamentação do setor e suas regras de remuneração. Esta edição

de Noticias-Medicina Laboratorial traz informações importantes sobre

esses aspectos e, especialmente, sobre os processos de inclusão de novos

procedimentos no rol da ANS, fundamental para a evolução da Medicina

Laboratorial como ferramenta essencial na prática clínica e na seguran-

ça do paciente.

Pautada na estratégia de relevância e relacionamento internacional de

nossa Sociedade, divulgamos a participação da SBPC/ML na 136º Reunião

do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), impor-

tante aproximação para o desenvolvimento de trabalhos conjuntos de

grande relevância no setor de saúde.

Continuamos com importante crescimento no número de laboratórios acre-

ditados pelo PALC. Para auxiliar aos colegas neste processo, especialistas

demonstram o passo a passo da acreditação em matéria de destaque.

Já estão abertas as inscrições e submissão de temas livres para o 49º Con-

gresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e 1º Con-

gresso Brasileiro de Informática Laboratorial, assim como a programa-

ção científica preliminar e sugestões de hospedagens, relação de exposi-

tores etc. Acesse o site do congresso e garanta sua participação.

Uma ótima leitura e um grande abraço.

Euromed Lab 201521º Congresso da IFCC21 a 25 de junhoParis - França

20º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes23 a 26 de julho

Congresso da AACC26 a 30 de julhoAtlanta - Georgia - EUA

24º Congresso Internacional do Grupo CLAHT27 a 29 de agostoSão Paulo - SP

49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial 1º Congresso Brasileiro de Informática LaboratorialExposição Técnico-científica29 de setembro a 2 de outubroCentro de Eventos do Ceará Fortaleza - CE

Congresso da ASCP28 a 31 de outubroLong Beach - Califórnia - EUA

28º Congresso Mundial de Patologia e Medicina Laboratorial45º Congresso Mexicano de Patologia Clínica18 a 21 de novembroCancún - México

15 de abril: O jejum na coleta de exames: mitos, verdades e base científica

20 de maio: Atualização em testes de sensibilidade em microbiologia

24 de junho: Dúvidas antigas e novos desafios na avaliação e interpretação do hemograma

15 de julho: A estimativa da filtração glomerular: a escolha da fórmula ideal

19 de agosto: Considerações importantes na análise crítica do C.I.Q e A.E.Q

21 de outubro: Como organizar o seu laboratório para implantar a gestão por processos

18 de novembro: Análise do líquido cefalorraqueano: sistematização e novos marcadores para avaliação das doenças neurológicas

21Língua digitalizadaTécnica analisa imagem paradiagnóstico a distância.

22Classificados e PerguntasAproveite os serviços quea revista oferece.

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Diretor Científico:

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Wilson [email protected]

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Seus associados são médicos patolo-gistas clínicos e de outras especiali-dades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e ou-tros profissionais de laboratórios clí-nicos, estudantes de nível universi-tário e nível médio.

Também podem se associar laborató-rios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, pro-dutos e serviços para laboratórios.

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Rol da ANS e CBHPMEntenda as principais diferenças

e critérios para incluir exames

e procedimentos.página 8

49º Congresso da SBPC/MLSite está no ar, com inscrições,

envio de Temas Livres,programação e muito mais.

página 14

PALCPasso a passo mostra comoobter a acreditação.página 6

Presença na OMSSBPC/ML participa de reuniõese estreita relacionamento.página 12

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7

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18

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17

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21

Mais uma acreditaçãoLaboratório na cidade do Rio de Janeiro recebe selo do PALC.

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Carta ao leitor

A saúde privada é responsável pelo maior volume financeiro do setor de

saúde, representando cerca de 55% do total gasto no Brasil. Estima-se

que a saúde suplementar responda por mais de 70% dos gastos em proce-

dimentos diagnósticos para os 26% da população que possuem um plano

privado de saúde. A regulamentação do setor implica na definição de um

portfólio de cobertura mínima e um padrão de precificação desses pro-

cedimentos. Desta forma, é essencial que os profissionais que atuam e li-

deram os prestadores de serviços diagnósticos compreendam a dinâmica

de regulamentação do setor e suas regras de remuneração. Esta edição

de Noticias-Medicina Laboratorial traz informações importantes sobre

esses aspectos e, especialmente, sobre os processos de inclusão de novos

procedimentos no rol da ANS, fundamental para a evolução da Medicina

Laboratorial como ferramenta essencial na prática clínica e na seguran-

ça do paciente.

Pautada na estratégia de relevância e relacionamento internacional de

nossa Sociedade, divulgamos a participação da SBPC/ML na 136º Reunião

do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), impor-

tante aproximação para o desenvolvimento de trabalhos conjuntos de

grande relevância no setor de saúde.

Continuamos com importante crescimento no número de laboratórios acre-

ditados pelo PALC. Para auxiliar aos colegas neste processo, especialistas

demonstram o passo a passo da acreditação em matéria de destaque.

Já estão abertas as inscrições e submissão de temas livres para o 49º Con-

gresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e 1º Con-

gresso Brasileiro de Informática Laboratorial, assim como a programa-

ção científica preliminar e sugestões de hospedagens, relação de exposi-

tores etc. Acesse o site do congresso e garanta sua participação.

Uma ótima leitura e um grande abraço.

Euromed Lab 201521º Congresso da IFCC21 a 25 de junhoParis - França

20º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes23 a 26 de julho

Congresso da AACC26 a 30 de julhoAtlanta - Georgia - EUA

24º Congresso Internacional do Grupo CLAHT27 a 29 de agostoSão Paulo - SP

49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial 1º Congresso Brasileiro de Informática LaboratorialExposição Técnico-científica29 de setembro a 2 de outubroCentro de Eventos do Ceará Fortaleza - CE

Congresso da ASCP28 a 31 de outubroLong Beach - Califórnia - EUA

28º Congresso Mundial de Patologia e Medicina Laboratorial45º Congresso Mexicano de Patologia Clínica18 a 21 de novembroCancún - México

15 de abril: O jejum na coleta de exames: mitos, verdades e base científica

20 de maio: Atualização em testes de sensibilidade em microbiologia

24 de junho: Dúvidas antigas e novos desafios na avaliação e interpretação do hemograma

15 de julho: A estimativa da filtração glomerular: a escolha da fórmula ideal

19 de agosto: Considerações importantes na análise crítica do C.I.Q e A.E.Q

21 de outubro: Como organizar o seu laboratório para implantar a gestão por processos

18 de novembro: Análise do líquido cefalorraqueano: sistematização e novos marcadores para avaliação das doenças neurológicas

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Canal Direto

Aconteceu . . .

Começamos o ano com o pé direito. Faço questão de compartilhar com vo-cês a alegria e o orgulho de testemu-nhar o que considero um marco na his-tória da SBPC/ML. A Sociedade foi con-vidada pela Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM) a fazer parte do Comitê de Organizações Não-Governamentais que participa das re-uniões e assembleias da Organização Mundial de Saúde. Nossa estreia foi na 136º Reunião do Conselho Executi-vo da OMS, em janeiro, na cidade de Genebra, na Suíça.

Além do que isso representa em visi-bilidade internacional — o que já é muito importante —, a SBPC/ML rece-be a oportunidade de estar presente e participar de debates sobre ques-tões fundamentais para a saúde mun-dial, que podem resultar em resolu-ções da OMS para serem seguidas por

todos os países membros da Organi-zação, entre eles, o Brasil.

Como vocês podem conferir na re-portagem da página 12, aproveita-mos a viagem para realizar importan-tes reuniões de trabalho, com o obje-tivo de inserir a SBPC/ML em ações desenvolvidas pela OMS e pelo Minis-tério da Saúde. Desta forma, amplia-mos nossos horizontes, reafirmamos a posição de destaque da SBPC/ML na Medicina Diagnóstica e damos pros-seguimento em nossa missão como so-ciedade científica.

Deixo aqui meu agradecimento à cole-ga Marilene Melo, por ter aberto essa oportunidade, e ao patologista clíni-co Roberto Verna, representante da WASPaLM e professor da Universidade de Roma, que me acompanhou duran-te a maratona de atividades na OMS.

Paula Fernandes TávoraPresidente - Biênio 2014/[email protected]

Novos horizontes

Até o próximo mês!

Em dezembro, o ex-presidente e diretor da SBPC/ML Carlos Ballarati

participou de uma reunião da American Society for Clinical Pathology

(ASCP), em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O objetivo

foi debater parcerias entre a ASCP e instituições e sociedades de pato-

logia clínica de diversos países. No encontro, Ballarati substituiu o tam-

bém ex-presidente da SBPC/ML Alvaro Martins, que representa a Socie-

dade junto à instituição norte-americana e não pôde comparecer.

Reunião em

AbuDhabi

Carlos Ballarati(segundo à direita)

com representantesde sociedades científicas

de vários países

Foto

: D

ivulg

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o

No final de janeiro, a presidente da SBPC/ML, Paula Távora, representou

a Sociedade na 136º Reunião do Conselho Executivo da Organização Mun-

dial de Saúde (OMS). A participação da SBPC/ML aconteceu a partir de con-

vite da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Labo-

ratorial (WASPaLM, na sigla em inglês). Leia reportagem na página 12.

No dia 4 de fevereiro, o biomédico César Antônio Biazio

Sanches despediu-se da Comissão de Acreditação de La-

boratórios Clínicos (CALC), da qual era membro desde

2010. Ele foi homenageado na sede da SBPC/ML e rece-

beu uma placa alusiva à sua participação.

“César trouxe uma contribuição muito grande ao PALC,

desde o começo do Programa, com o conhecimento téc-

nico que adquiriu nos Estados Unidos. Nas reuniões da

CALC sempre expôs suas opiniões sensatas e balizadas

em sua experiência e conhecimento”, elogiou o diretor

de Acreditação e Qualidade, Wilson Shcolnik.

“Antes do PALC ser criado, quando comecei a preparar

o meu laboratório para ser acreditado pelo programa

do Colégio Americano de Patologistas, eu já sonhava

com a ocasião em que o Brasil teria seu próprio progra-

ma de acreditação”, recordou Sanches.

O presidente regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro,

Eduardo Emery, representou a Sociedade na posse da

diretoria do Conselho Regional de Medicina do Estado

do Rio de Janeiro (Cremerj), no dia 2 de março. Nova

diretoria do Cremerj: Pablo Vazquez Queimadelos

(presidente), Ana Maria Correia Cabral (1ª vice-

presidente), Nelson Nahon (2º vice-presidente), Sera-

fim Ferreira Borges (diretor secretário geral), Marília

de Abreu Silva (diretora 1ª secretária), Gil Simões Ba-

tista (diretor 2º secretário), Erika Monteiro Reis (dire-

tora tesoureira), Carlos Enaldo de Araujo Pacheco (di-

retor 1º tesoureiro), Ilza Boeira Fellows (diretora de

sede e representações), Renato Brito de Alencastro

Graça (corregedor) e José Ramon Varela Blanco (vi-

ce-corregedor). Emery é membro da Câmara Técnica

de Patologia Clínica do Cremej, junto com Wilson

Shcolnik, Roberto Almada Horta e Osmane Rezende.

SBPC/ML na OMS

Genética

Posse no Cremerj

Tomou posse no dia 30 de janeiro a diretoria para o biênio

2015/2016 do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnós-

tico por Imagem (CBR). O novo presidente é Antonio Car-

los Matteoni de Athayde. A cerimônia aconteceu na sede

da instituição, em São Paulo. A SBPC/ML foi representada

pelo vice-presidente, Alex Galoro, e pelos diretores Wil-

son Shcolnik e Claudia Meira.

No começo do ano, o diretor de Defesa Profissional, Vitor Pariz, reuniu-se com a presidente da Sociedade Brasileira

de Genética Médica, Lavinia Schüler-Faccini. As duas Sociedades criaram um grupo para discutir a revisão e introdu-

ção de novos procedimentos e códigos para genética no Rol da ANS.

Diretoria do CBR toma posse

Rubens Schwartz e Antonio Carlos Matteoni de Athayde (CBR),Cláudia Cohn (Abramed), Wilson Shcolnik (SBPC/ML)

e Henrique Carrete Jr (CBR)

Wilson Shconik, Lucia Villela, César Sanches, Luisane VieiraCarla Chaves, Guilherme de Oliveira e Carlos Eduardo Ferreira

Eduardo Emery e Pablo Vazquez Queimadelos

Despedida da CALC

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Paula Távora diantedo painel deIberê Carmago,na sede da OMS

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

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Começamos o ano com o pé direito. Faço questão de compartilhar com vo-cês a alegria e o orgulho de testemu-nhar o que considero um marco na his-tória da SBPC/ML. A Sociedade foi con-vidada pela Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM) a fazer parte do Comitê de Organizações Não-Governamentais que participa das re-uniões e assembleias da Organização Mundial de Saúde. Nossa estreia foi na 136º Reunião do Conselho Executi-vo da OMS, em janeiro, na cidade de Genebra, na Suíça.

Além do que isso representa em visi-bilidade internacional — o que já é muito importante —, a SBPC/ML rece-be a oportunidade de estar presente e participar de debates sobre ques-tões fundamentais para a saúde mun-dial, que podem resultar em resolu-ções da OMS para serem seguidas por

todos os países membros da Organi-zação, entre eles, o Brasil.

Como vocês podem conferir na re-portagem da página 12, aproveita-mos a viagem para realizar importan-tes reuniões de trabalho, com o obje-tivo de inserir a SBPC/ML em ações desenvolvidas pela OMS e pelo Minis-tério da Saúde. Desta forma, amplia-mos nossos horizontes, reafirmamos a posição de destaque da SBPC/ML na Medicina Diagnóstica e damos pros-seguimento em nossa missão como so-ciedade científica.

Deixo aqui meu agradecimento à cole-ga Marilene Melo, por ter aberto essa oportunidade, e ao patologista clíni-co Roberto Verna, representante da WASPaLM e professor da Universidade de Roma, que me acompanhou duran-te a maratona de atividades na OMS.

Paula Fernandes TávoraPresidente - Biênio 2014/[email protected]

Novos horizontes

Até o próximo mês!

Em dezembro, o ex-presidente e diretor da SBPC/ML Carlos Ballarati

participou de uma reunião da American Society for Clinical Pathology

(ASCP), em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O objetivo

foi debater parcerias entre a ASCP e instituições e sociedades de pato-

logia clínica de diversos países. No encontro, Ballarati substituiu o tam-

bém ex-presidente da SBPC/ML Alvaro Martins, que representa a Socie-

dade junto à instituição norte-americana e não pôde comparecer.

Reunião em

AbuDhabi

Carlos Ballarati(segundo à direita)

com representantesde sociedades científicas

de vários países

Foto

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No final de janeiro, a presidente da SBPC/ML, Paula Távora, representou

a Sociedade na 136º Reunião do Conselho Executivo da Organização Mun-

dial de Saúde (OMS). A participação da SBPC/ML aconteceu a partir de con-

vite da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Labo-

ratorial (WASPaLM, na sigla em inglês). Leia reportagem na página 12.

No dia 4 de fevereiro, o biomédico César Antônio Biazio

Sanches despediu-se da Comissão de Acreditação de La-

boratórios Clínicos (CALC), da qual era membro desde

2010. Ele foi homenageado na sede da SBPC/ML e rece-

beu uma placa alusiva à sua participação.

“César trouxe uma contribuição muito grande ao PALC,

desde o começo do Programa, com o conhecimento téc-

nico que adquiriu nos Estados Unidos. Nas reuniões da

CALC sempre expôs suas opiniões sensatas e balizadas

em sua experiência e conhecimento”, elogiou o diretor

de Acreditação e Qualidade, Wilson Shcolnik.

“Antes do PALC ser criado, quando comecei a preparar

o meu laboratório para ser acreditado pelo programa

do Colégio Americano de Patologistas, eu já sonhava

com a ocasião em que o Brasil teria seu próprio progra-

ma de acreditação”, recordou Sanches.

O presidente regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro,

Eduardo Emery, representou a Sociedade na posse da

diretoria do Conselho Regional de Medicina do Estado

do Rio de Janeiro (Cremerj), no dia 2 de março. Nova

diretoria do Cremerj: Pablo Vazquez Queimadelos

(presidente), Ana Maria Correia Cabral (1ª vice-

presidente), Nelson Nahon (2º vice-presidente), Sera-

fim Ferreira Borges (diretor secretário geral), Marília

de Abreu Silva (diretora 1ª secretária), Gil Simões Ba-

tista (diretor 2º secretário), Erika Monteiro Reis (dire-

tora tesoureira), Carlos Enaldo de Araujo Pacheco (di-

retor 1º tesoureiro), Ilza Boeira Fellows (diretora de

sede e representações), Renato Brito de Alencastro

Graça (corregedor) e José Ramon Varela Blanco (vi-

ce-corregedor). Emery é membro da Câmara Técnica

de Patologia Clínica do Cremej, junto com Wilson

Shcolnik, Roberto Almada Horta e Osmane Rezende.

SBPC/ML na OMS

Genética

Posse no Cremerj

Tomou posse no dia 30 de janeiro a diretoria para o biênio

2015/2016 do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnós-

tico por Imagem (CBR). O novo presidente é Antonio Car-

los Matteoni de Athayde. A cerimônia aconteceu na sede

da instituição, em São Paulo. A SBPC/ML foi representada

pelo vice-presidente, Alex Galoro, e pelos diretores Wil-

son Shcolnik e Claudia Meira.

No começo do ano, o diretor de Defesa Profissional, Vitor Pariz, reuniu-se com a presidente da Sociedade Brasileira

de Genética Médica, Lavinia Schüler-Faccini. As duas Sociedades criaram um grupo para discutir a revisão e introdu-

ção de novos procedimentos e códigos para genética no Rol da ANS.

Diretoria do CBR toma posse

Rubens Schwartz e Antonio Carlos Matteoni de Athayde (CBR),Cláudia Cohn (Abramed), Wilson Shcolnik (SBPC/ML)

e Henrique Carrete Jr (CBR)

Wilson Shconik, Lucia Villela, César Sanches, Luisane VieiraCarla Chaves, Guilherme de Oliveira e Carlos Eduardo Ferreira

Eduardo Emery e Pablo Vazquez Queimadelos

Despedida da CALC

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Paula Távora diantePaula Távora diantedo painel dedo painel deIberê Carmago,Iberê Carmago,na sede da OMS na sede da OMS

Paula Távora diantedo painel deIberê Carmago,na sede da OMS

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |4 5

Page 6: Rol da ANS e CBHPM - sbpc.org.br · esses aspectos e, especialmente, sobre os processos de inclusão de novos procedimentos no rol da ANS, fundamental para a evolução da Medicina

Passo a passo para obter a

acreditação PALCUm resumo do que o laboratório precisa fazer para ser acreditado pelo Programa da SBPC/ML

1 - Implantação da Norma PALC 2013O laboratório deve implantar a Norma PALC 2013 de modo a cumprir integralmente todos os seus 17 requisitos. A Norma po-de ser baixada do site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/palc).

2 - Contato com o PALCDeve ser feito, de preferência, pelo e-mail [email protected], mas também pode ser pelo telefone (21) 3077-1400. Após esse contato, o laboratório recebe um informativo do Programa da SBPC/ML, com dados sobre inscrição no PALC, assinatura e valor do contrato, entre outras informações.

3 - Preencher a ficha de inscrição no PALCA ficha está no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/palc) e deve ser preenchida e enviada online. Esta inscrição é gratuita e tem validade de um ano, prazo máximo em que deve ocorrer a auditoria de acreditação.

4 - Receber o CadlabAlguns dias após enviar a ficha de inscrição preenchida, o laboratório receberá o CadLab (Cadastro do Laboratório), arquivo Excel com quatro planilhas: Introdução, Cadastro, Unidades e Setores. A planilha Introdução informa os documentos neces-sários para a elaboração do contrato assinado com a SBPC/ML e a documentação necessária para a auditoria.

5 - Assinar contratoEnviar por e-mail os documentos para a assessoria jurídica da SBPC/ML (jurí[email protected]), que irá preparar o contrato e encaminhá-lo ao laboratório. Este deve assiná-lo e devolvê-lo à SBPC/ML em duas vias impressas. Posteriormente, o labo-ratório receberá a sua via assinada pela SBPC/ML.

6 - Regulamento do LaboratórioLer atentamente o Regulamento, que pode ser baixado do site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/palc). Ele descreve, entre ou-tros itens, o compromisso do laboratório acreditado, as categorias de laboratórios aos quais o PALC se aplica, informações sobre alteração de inscrição no Programa e cancelamento da acreditação, o compromisso de confidencialidade da SBPC/ML e do PALC, formas de divulgação da acreditação pela SBPC/ML e pelo laboratório, como este pode usar o selo de acredita-ção, informações sobre o processo de acreditação e as auditorias, inclusive o crononograma.

7 - Enviar para o PALC o CadLab preenchidoPreencher as planilhas Cadastro, Unidades e Setores. Nesta, devem ser relacionados os setores técnicos e administrativos do laboratório e sua respectiva localização. Descrever os equipamentos e quantidades dos mesmos existentes no setor técnico.

8 - Agendamento da auditoriaEsta etapa só começa após o PALC receber toda a documentação necessária para a auditoria (itens 1 a 4 da planilha Introdu-ção do CadLab). O laboratório e o PALC determinam um período para realizá-la. O Programa indica uma data, verifica quais auditores estão disponíveis e submete seus nomes ao laboratório. Se forem aceitos é marcada a data da auditoria.

9 - Envio de documentosApós confirmar a data e de posse da documentação necessária para a auditoria, o PALC envia uma comunicação formal ao labo-ratório e encaminha alguns dos documentos ao auditor líder para que este possa preparar o plano de auditoria. Em seguida, o auditor líder entra em contato com o laboratório e envia o plano, no qual consta uma entrevista com a diretoria.

10 - Auditoria realizadaApós a realização da auditoria, o laboratório recebe o Relatório da Auditoria e tem 60 dias para resolver as eventuais não conformidades detectadas e enviar ao PALC os planos de ação de cada uma, as ações corretivas e as respectivas evidências.As ações e evidências são analisadas pela gestão do PALC e, a seguir, pelo auditor líder. Este pode recomendar a acreditação ou solicitar Ações Corretivas Complementares. Neste caso, o laboratório tem mais 30 dias para resolvê-las.Se o auditor recomendar a acreditação, as resoluções das ações corretivas serão apresentadas na reunião mensal da Comis-são de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, que decide se o laboratório receberá o selo ou se há neces-sidade de mais complementação. Neste último caso, o laboratório recebe um novo prazo de 30 dias para resolver as exigên-cias da CALC.

11 - Acreditação aprovadaO laboratório recebe o Certificado de Acreditação, os arquivos com as instruções de uso do selo PALC e o selo propriamente dito.

Luiz Fernando Ferrari NetoDiretor e coordenador do Comitê de Laboratórios da Fehoesp, vice-presidente do Sindhosp

Dica do especialistaRDC 20 regula o transporte de material biológico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvi-sa), por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 20/2014, normatizou o processo logísti-co em relação ao transporte de amostras de mate-rial biológico humano. A RDC 20 surgiu da necessi-dade de regular a prática, com o intuito de garan-tir a segurança de todos os envolvidos no proces-so: remetentes, destinatários e transportadores.

A resolução já está em vigor, e os laboratórios de análises clínicas precisam redobrar a atenção, pois a norma é extensa, envolvendo de pequenas a grandes amostras, cobrindo as mais diferentes distâncias, de acordo com os modais de trans-porte envolvidos — aéreo, terrestre e fluvial.

Quanto à capacitação e manipulação do materi-al, se houver a utilização e transporte por pesso-al e equipamentos próprios, deve ser comprova-do o treinamento adequado e seguro para o mes-mo. Caso haja utilização ou contratação de ser-viços de terceiros, estes devem possuir alvará es-pecífico expedido pela Anvisa, obedecendo as normas vigentes.

Em relação às embalagens e acondicionamento de amostras de material biológico humano, quan-do utilizados com segurança e seguindo a norma de embalagem Packing Instruction (PI, na sigla em inglês) 650, as amostras serão classificadas como categoria B — material potencialmente in-feccioso — (99% dos casos), e o risco será consi-derado “mínimo”, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e nenhu-ma outra providência será exigida.

Já as amostras classificadas na categoria A — ma-terial infeccioso — devem ser embaladas confor-

me a norma de embalagem PI 620, pois estas constituem risco biológico. O seu transporte de-ve ser muito mais cuidadoso e realizado com mui-to mais identificação.

Portanto, é necessário treinamento e capacita-ção específica do profissional responsável pela embalagem, bem como para a classificação das amostras de cada laboratório.

Os esforços das entidades representativas dos la-boratórios clínicos na questão do transporte de material biológico vêm sendo feitos no sentido de discutir em detalhes a nova norma com a Anvi-sa. Ao longo de 2014, diversas reuniões, encon-tros e uma oficina debateram o tema.

A Fehoesp também criou uma Câmara Técnica, que reúne especialistas do setor para contribuir e enriquecer o debate. O resultado deste trabalho será divulgado em momento oportuno. A agência reguladora preparou um manual técnico para a questão do transporte de amostras. Isso deve au-xiliar não só os serviços, mas também as próprias fiscalizações regionais de vigilância sanitária.

É importante ressaltar que a RDC 20 já está em vi-gor e deve ser adotada pelos serviços, sendo pas-sível de fiscalização por parte das entidades sani-tárias. Aos laboratórios, compete seguir tais re-gras e, acima de tudo, garantir a segurança da-queles que irão transportar e manipular o mate-rial biológico humano.

O manual técnico da Anvisa esta disponível no site da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

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Em dezembro, o laboratório Labs a+, do Grupo Fleury,

na cidade do Rio de Janeiro, recebeu o selo do Progra-

ma da SBPC/ML.

“A acreditação PALC é importante para o Grupo Fleury

por se tratar de uma validação externa de nossa exce-

lência técnica por um órgão competente. Todas as áreas

técnicas do Grupo têm esta certificação, pois este selo

garante a qualidade técnica dos nossos exames e a aten-

ção aos clientes. Após a fusão das marcas a+ e Labs, no

Rio de Janeiro, no ano passado, passamos por nova cer-

tificação”, explica Lucilia Aparecida Milagre, gerente

de Operações Técnicas e Hospitais no Rio de Janeiro.

Segundo ela, dentre as diversas etapas dos preparati-

vos para a acreditação, a principal foi garantir que to-

dos os procedimentos fossem seguidos da mesma for-

ma pela equipe.

Lucilia Milagre destaca a importância do apoio recebi-

do da Diretoria de Operações Técnicas de Análises Clí-

nicas, sob a responsabilidade de Edgar Gil Rizzzatti,

que responde pelas operações do Grupo Fleury em to-

do o país, e a mobilização dos colaboradores e gesto-

res de outras regionais, que resultou em importante

troca de experiências.

“De modo geral, seguimos os mesmos processos, com

rigorosa ênfase na qualidade e na excelência técnica,

e temos um parque de equipamentos bastante homo-

gêneo nas diferentes áreas técnicas e hospitais do Gru-

po. A certificação é mais uma evidência da integração

do Labs a+ à cultura do Grupo Fleury”, conclui.

PALC acredita Labs a+ no Rio de Janeiro

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

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Passo a passo para obter a

acreditação PALCUm resumo do que o laboratório precisa fazer para ser acreditado pelo Programa da SBPC/ML

1 - Implantação da Norma PALC 2013O laboratório deve implantar a Norma PALC 2013 de modo a cumprir integralmente todos os seus 17 requisitos. A Norma po-de ser baixada do site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/palc).

2 - Contato com o PALCDeve ser feito, de preferência, pelo e-mail [email protected], mas também pode ser pelo telefone (21) 3077-1400. Após esse contato, o laboratório recebe um informativo do Programa da SBPC/ML, com dados sobre inscrição no PALC, assinatura e valor do contrato, entre outras informações.

3 - Preencher a ficha de inscrição no PALCA ficha está no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/palc) e deve ser preenchida e enviada online. Esta inscrição é gratuita e tem validade de um ano, prazo máximo em que deve ocorrer a auditoria de acreditação.

4 - Receber o CadlabAlguns dias após enviar a ficha de inscrição preenchida, o laboratório receberá o CadLab (Cadastro do Laboratório), arquivo Excel com quatro planilhas: Introdução, Cadastro, Unidades e Setores. A planilha Introdução informa os documentos neces-sários para a elaboração do contrato assinado com a SBPC/ML e a documentação necessária para a auditoria.

5 - Assinar contratoEnviar por e-mail os documentos para a assessoria jurídica da SBPC/ML (jurí[email protected]), que irá preparar o contrato e encaminhá-lo ao laboratório. Este deve assiná-lo e devolvê-lo à SBPC/ML em duas vias impressas. Posteriormente, o labo-ratório receberá a sua via assinada pela SBPC/ML.

6 - Regulamento do LaboratórioLer atentamente o Regulamento, que pode ser baixado do site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/palc). Ele descreve, entre ou-tros itens, o compromisso do laboratório acreditado, as categorias de laboratórios aos quais o PALC se aplica, informações sobre alteração de inscrição no Programa e cancelamento da acreditação, o compromisso de confidencialidade da SBPC/ML e do PALC, formas de divulgação da acreditação pela SBPC/ML e pelo laboratório, como este pode usar o selo de acredita-ção, informações sobre o processo de acreditação e as auditorias, inclusive o crononograma.

7 - Enviar para o PALC o CadLab preenchidoPreencher as planilhas Cadastro, Unidades e Setores. Nesta, devem ser relacionados os setores técnicos e administrativos do laboratório e sua respectiva localização. Descrever os equipamentos e quantidades dos mesmos existentes no setor técnico.

8 - Agendamento da auditoriaEsta etapa só começa após o PALC receber toda a documentação necessária para a auditoria (itens 1 a 4 da planilha Introdu-ção do CadLab). O laboratório e o PALC determinam um período para realizá-la. O Programa indica uma data, verifica quais auditores estão disponíveis e submete seus nomes ao laboratório. Se forem aceitos é marcada a data da auditoria.

9 - Envio de documentosApós confirmar a data e de posse da documentação necessária para a auditoria, o PALC envia uma comunicação formal ao labo-ratório e encaminha alguns dos documentos ao auditor líder para que este possa preparar o plano de auditoria. Em seguida, o auditor líder entra em contato com o laboratório e envia o plano, no qual consta uma entrevista com a diretoria.

10 - Auditoria realizadaApós a realização da auditoria, o laboratório recebe o Relatório da Auditoria e tem 60 dias para resolver as eventuais não conformidades detectadas e enviar ao PALC os planos de ação de cada uma, as ações corretivas e as respectivas evidências.As ações e evidências são analisadas pela gestão do PALC e, a seguir, pelo auditor líder. Este pode recomendar a acreditação ou solicitar Ações Corretivas Complementares. Neste caso, o laboratório tem mais 30 dias para resolvê-las.Se o auditor recomendar a acreditação, as resoluções das ações corretivas serão apresentadas na reunião mensal da Comis-são de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, que decide se o laboratório receberá o selo ou se há neces-sidade de mais complementação. Neste último caso, o laboratório recebe um novo prazo de 30 dias para resolver as exigên-cias da CALC.

11 - Acreditação aprovadaO laboratório recebe o Certificado de Acreditação, os arquivos com as instruções de uso do selo PALC e o selo propriamente dito.

Luiz Fernando Ferrari NetoDiretor e coordenador do Comitê de Laboratórios da Fehoesp, vice-presidente do Sindhosp

Dica do especialistaRDC 20 regula o transporte de material biológico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvi-sa), por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 20/2014, normatizou o processo logísti-co em relação ao transporte de amostras de mate-rial biológico humano. A RDC 20 surgiu da necessi-dade de regular a prática, com o intuito de garan-tir a segurança de todos os envolvidos no proces-so: remetentes, destinatários e transportadores.

A resolução já está em vigor, e os laboratórios de análises clínicas precisam redobrar a atenção, pois a norma é extensa, envolvendo de pequenas a grandes amostras, cobrindo as mais diferentes distâncias, de acordo com os modais de trans-porte envolvidos — aéreo, terrestre e fluvial.

Quanto à capacitação e manipulação do materi-al, se houver a utilização e transporte por pesso-al e equipamentos próprios, deve ser comprova-do o treinamento adequado e seguro para o mes-mo. Caso haja utilização ou contratação de ser-viços de terceiros, estes devem possuir alvará es-pecífico expedido pela Anvisa, obedecendo as normas vigentes.

Em relação às embalagens e acondicionamento de amostras de material biológico humano, quan-do utilizados com segurança e seguindo a norma de embalagem Packing Instruction (PI, na sigla em inglês) 650, as amostras serão classificadas como categoria B — material potencialmente in-feccioso — (99% dos casos), e o risco será consi-derado “mínimo”, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e nenhu-ma outra providência será exigida.

Já as amostras classificadas na categoria A — ma-terial infeccioso — devem ser embaladas confor-

me a norma de embalagem PI 620, pois estas constituem risco biológico. O seu transporte de-ve ser muito mais cuidadoso e realizado com mui-to mais identificação.

Portanto, é necessário treinamento e capacita-ção específica do profissional responsável pela embalagem, bem como para a classificação das amostras de cada laboratório.

Os esforços das entidades representativas dos la-boratórios clínicos na questão do transporte de material biológico vêm sendo feitos no sentido de discutir em detalhes a nova norma com a Anvi-sa. Ao longo de 2014, diversas reuniões, encon-tros e uma oficina debateram o tema.

A Fehoesp também criou uma Câmara Técnica, que reúne especialistas do setor para contribuir e enriquecer o debate. O resultado deste trabalho será divulgado em momento oportuno. A agência reguladora preparou um manual técnico para a questão do transporte de amostras. Isso deve au-xiliar não só os serviços, mas também as próprias fiscalizações regionais de vigilância sanitária.

É importante ressaltar que a RDC 20 já está em vi-gor e deve ser adotada pelos serviços, sendo pas-sível de fiscalização por parte das entidades sani-tárias. Aos laboratórios, compete seguir tais re-gras e, acima de tudo, garantir a segurança da-queles que irão transportar e manipular o mate-rial biológico humano.

O manual técnico da Anvisa esta disponível no site da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Foto

: D

ivulg

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Em dezembro, o laboratório Labs a+, do Grupo Fleury,

na cidade do Rio de Janeiro, recebeu o selo do Progra-

ma da SBPC/ML.

“A acreditação PALC é importante para o Grupo Fleury

por se tratar de uma validação externa de nossa exce-

lência técnica por um órgão competente. Todas as áreas

técnicas do Grupo têm esta certificação, pois este selo

garante a qualidade técnica dos nossos exames e a aten-

ção aos clientes. Após a fusão das marcas a+ e Labs, no

Rio de Janeiro, no ano passado, passamos por nova cer-

tificação”, explica Lucilia Aparecida Milagre, gerente

de Operações Técnicas e Hospitais no Rio de Janeiro.

Segundo ela, dentre as diversas etapas dos preparati-

vos para a acreditação, a principal foi garantir que to-

dos os procedimentos fossem seguidos da mesma for-

ma pela equipe.

Lucilia Milagre destaca a importância do apoio recebi-

do da Diretoria de Operações Técnicas de Análises Clí-

nicas, sob a responsabilidade de Edgar Gil Rizzzatti,

que responde pelas operações do Grupo Fleury em to-

do o país, e a mobilização dos colaboradores e gesto-

res de outras regionais, que resultou em importante

troca de experiências.

“De modo geral, seguimos os mesmos processos, com

rigorosa ênfase na qualidade e na excelência técnica,

e temos um parque de equipamentos bastante homo-

gêneo nas diferentes áreas técnicas e hospitais do Gru-

po. A certificação é mais uma evidência da integração

do Labs a+ à cultura do Grupo Fleury”, conclui.

PALC acredita Labs a+ no Rio de Janeiro

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

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Page 8: Rol da ANS e CBHPM - sbpc.org.br · esses aspectos e, especialmente, sobre os processos de inclusão de novos procedimentos no rol da ANS, fundamental para a evolução da Medicina

Em outubro do ano passado, a Associação Médica Brasi-leira (AMB) solicitou à SBPC/ML uma relação de exa-mes laboratoriais que fazem parte do Rol, mas que ain-da não estavam na Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos (CBHPM), visando sua inclusão (leia o quadro “Grupo de trabalho”). A versão que está em vigor foi publicada em novembro de 2014.

DiferençasApesar de existirem há alguns anos, o Rol da ANS e a CBHPM ainda são motivos de dúvidas entre os presta-dores de serviços de saúde.

O Rol apresenta os procedimentos de cobertura míni-ma obrigatória que os planos de saúde devem ofere-cer aos seus beneficiários, mas não estabelece valo-res ou preços.

Mais completa, a CBHPM relaciona os procedimentos das sociedades de especialidade médica afiliadas à AMB. Eles são classificados em “Portes” e “Subpor-tes”, com seus respectivos custos operacionais. Atra-vés de um cálculo simples é obtido um valor que serve como referência para determinar o preço de cada pro-cedimento (leia quadro “Como calcular o valor dos pro-cedimentos na CBHPM”).

Também é motivo de dúvidas a ausência de uma nomenclatura padronizada entre a CBHPM e o Rol. Enquanto este, em muitos casos, apresenta os procedi-mentos por seus nomes genéricos, a CBHPM é mais espe-cífica. Por exemplo, o teste CA 125 aparece com esta denominação na relação da AMB, enquanto no Rol ele é identificado como “marcadores tumorais”.

CritériosOs critérios para incluir procedimentos apresentam semelhanças. No caso da CBHPM, existe um trâmite bem definido (leia quadro “Inclusão de procedimentos na CBHPM”).

Os procedimentos que já fazem parte da relação da AMB podem se candidatar ao Rol da ANS, que os avalia-rá segundo critérios que incluem segurança, efetivida-

de, custo-benefício e disponibili-dade em diferentes regiões do país, entre outros aspectos (leia o quadro “Inclusão de procedimen-tos no Rol da ANS”).

Entenda as principais

diferenças para incluir

procedimentos e exames

Rol da ANS e CBHPM

Em fevereiro e março deste ano, representantes da SBPC/ML e de laboratórios clínicos trabalharam em conjunto para entregar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma relação de exames que devem ser incluídos no Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde, e também aqueles que precisam ser excluídos por estarem obsoletos. Essas informações serão analisadas pela Agência com o

objetivo de preparar a próxima versão do Rol, prevista para ser publicada no ano que vem e que substituirá a atual, em vigor desde 1º de janeiro de 2014.

Segundo a AMB, os procedimentos relacionados na atual ver-são da CBHPM são agrupados em 14 portes e, estes, em três subportes (A, B e C), de acordo com sua complexidade técni-ca, tempo de execução, atenção requerida e grau de treina-mento necessário para a capacitação do profissional que o rea-liza. Os procedimentos inseridos na categoria de exames labo-ratoriais estão classificados como frações do porte 1 A. Exis-tem também exames de laboratório inseridos em outras cate-gorias, como genética, que possuem variação no porte.

Para o cálculo dos custos, adota-se a Unidade de Custo Opera-cional (UCO), que incorpora depreciação de equipamentos, manutenção, mobiliário, imóvel, aluguéis, folha de pagamen-to e outras despesas relacionadas aos procedimentos.

Os valores dos subportes e da UCO são corrigidos para tentar compensar defasagens provocadas pela inflação. Na CBHPM em vigor, publicada em novembro do ano passado, foi aplicada a correção de 6,59%, que corresponde ao Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor (INPC), do IBGE, no período entre outubro de 2013 e novembro de 2014. O valor atual da UCO é R$ 16,15.

Um cálculo simples permite obter o preço sugerido pela CBHPM para cada procedimento.

Exemplo:Nome do teste:

10,11 Epóxido carbamazepina, soroLocalização na CBHPM:

Bioquímica, código 4.03.22.35-1Porte:

0,04 de 1AValor do subporte:

1A = R$ 14,49Custo operacional:

6,942Valor da UCO:

R$ 16,15Cálculo do porte:

0,04 x (Valor do subporte 1A) = 0,04 x R$ 14,49 = R$ 0,5796Cálculo do custo operacional:

(Custo operacional) x UCO = 6,942 x R$ 16,15 = R$ 112,1133Preço final do exame:

R$ 0,5796 + R$ 112,1133 = R$ 112,70 (com arredondamento)

Em outubro de 2014, a SBPC/ML reuniu um grupo de laboratórios para atender a uma solicitação da AMB: uma lista de exames relacionados no Rol da ANS, mas que ainda não constavam na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Os exames deveriam ser apresentados com seus respectivos preços.

“Verificamos mais de 230 exames. Muitos eram de baixa frequência, mas como não estavam na CBHPM, não tinham preço”, explica o diretor de Defesa Profissional da SBPC/ML, Vitor Pariz, que coordenou o trabalho.

“Compilamos os dados fornecidos por vários labo-ratórios e calculamos um preço médio para cada exame. Houve cuidado de manter sigilo das infor-mações recebidas para que nenhum laboratório soubesse quanto os outros estavam cobrando”, esclarece Pariz.

O grupo alinhou os preços de cada exame e estabe-leceu valores considerados justos. A AMB recebeu uma planilha com os exames, seus preços e a justi-ficativa para a inclusão de cada um na CBHPM. Foram incluídos 171 testes.

O diretor da SBPC/ML conta que nesse trabalho não foram abordados exames de genética porque eles serão analisados posteriormente para revisão de nomenclatura e preços.

Grupo de trabalho

Como calcular o valor dos procedimentos na CBHPMNo entanto, solicitar inclusão no Rol pode ser motivo de frustração quando se despende esforços e recursos huma-nos e materiais para cumprir as deter-minações da ANS.

“Na última revisão do Rol, em 2013, enviamos à Agência solicitações de inclusão de 131 exames. Isso foi conse-guido depois de um grande trabalho em equipe que mobilizou inúmeras pessoas para enquadrar cada procedimento nos diversos critérios exigidos e no prazo estabelecido pela ANS, que era de ape-nas 20 dias”, recorda o diretor de Defe-sa Profissional da SBPC/ML, Vitor Pariz.

Ele conta que as solicitações referiam-se a exames de rotina pedidos pelos médicos, mas que permanecem fora do Rol. Em janeiro de 2014, quando a ANS publicou a versão atual, houve grande sentimento de frustração entre todos que trabalharam porque foram incluí-dos somente sete testes laboratoriais.

“No começo de 2015, em reunião na ANS para tratar da nova revisão do Rol, questionamos essa discrepância, mas não houve resposta nem justificativas por não terem incluídos os outros 124 exames”, lamenta Pariz.

Inevitavelmente, ele compara o resul-tado quando se trabalha para a CBHPM. “Em outubro de 2014, conseguimos incluir 171 exames. A dificuldade é reu-nir pessoal suficiente para preparar todas as informações dos procedimen-tos, inclusive com preços de referên-cia”, diz o diretor da SBPC/ML.

Vitor ParizDiretor de Defesa Profissional da SBPC/ML

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Page 9: Rol da ANS e CBHPM - sbpc.org.br · esses aspectos e, especialmente, sobre os processos de inclusão de novos procedimentos no rol da ANS, fundamental para a evolução da Medicina

Em outubro do ano passado, a Associação Médica Brasi-leira (AMB) solicitou à SBPC/ML uma relação de exa-mes laboratoriais que fazem parte do Rol, mas que ain-da não estavam na Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos (CBHPM), visando sua inclusão (leia o quadro “Grupo de trabalho”). A versão que está em vigor foi publicada em novembro de 2014.

DiferençasApesar de existirem há alguns anos, o Rol da ANS e a CBHPM ainda são motivos de dúvidas entre os presta-dores de serviços de saúde.

O Rol apresenta os procedimentos de cobertura míni-ma obrigatória que os planos de saúde devem ofere-cer aos seus beneficiários, mas não estabelece valo-res ou preços.

Mais completa, a CBHPM relaciona os procedimentos das sociedades de especialidade médica afiliadas à AMB. Eles são classificados em “Portes” e “Subpor-tes”, com seus respectivos custos operacionais. Atra-vés de um cálculo simples é obtido um valor que serve como referência para determinar o preço de cada pro-cedimento (leia quadro “Como calcular o valor dos pro-cedimentos na CBHPM”).

Também é motivo de dúvidas a ausência de uma nomenclatura padronizada entre a CBHPM e o Rol. Enquanto este, em muitos casos, apresenta os procedi-mentos por seus nomes genéricos, a CBHPM é mais espe-cífica. Por exemplo, o teste CA 125 aparece com esta denominação na relação da AMB, enquanto no Rol ele é identificado como “marcadores tumorais”.

CritériosOs critérios para incluir procedimentos apresentam semelhanças. No caso da CBHPM, existe um trâmite bem definido (leia quadro “Inclusão de procedimentos na CBHPM”).

Os procedimentos que já fazem parte da relação da AMB podem se candidatar ao Rol da ANS, que os avalia-rá segundo critérios que incluem segurança, efetivida-

de, custo-benefício e disponibili-dade em diferentes regiões do país, entre outros aspectos (leia o quadro “Inclusão de procedimen-tos no Rol da ANS”).

Entenda as principais

diferenças para incluir

procedimentos e exames

Rol da ANS e CBHPM

Em fevereiro e março deste ano, representantes da SBPC/ML e de laboratórios clínicos trabalharam em conjunto para entregar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma relação de exames que devem ser incluídos no Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde, e também aqueles que precisam ser excluídos por estarem obsoletos. Essas informações serão analisadas pela Agência com o

objetivo de preparar a próxima versão do Rol, prevista para ser publicada no ano que vem e que substituirá a atual, em vigor desde 1º de janeiro de 2014.

Segundo a AMB, os procedimentos relacionados na atual ver-são da CBHPM são agrupados em 14 portes e, estes, em três subportes (A, B e C), de acordo com sua complexidade técni-ca, tempo de execução, atenção requerida e grau de treina-mento necessário para a capacitação do profissional que o rea-liza. Os procedimentos inseridos na categoria de exames labo-ratoriais estão classificados como frações do porte 1 A. Exis-tem também exames de laboratório inseridos em outras cate-gorias, como genética, que possuem variação no porte.

Para o cálculo dos custos, adota-se a Unidade de Custo Opera-cional (UCO), que incorpora depreciação de equipamentos, manutenção, mobiliário, imóvel, aluguéis, folha de pagamen-to e outras despesas relacionadas aos procedimentos.

Os valores dos subportes e da UCO são corrigidos para tentar compensar defasagens provocadas pela inflação. Na CBHPM em vigor, publicada em novembro do ano passado, foi aplicada a correção de 6,59%, que corresponde ao Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor (INPC), do IBGE, no período entre outubro de 2013 e novembro de 2014. O valor atual da UCO é R$ 16,15.

Um cálculo simples permite obter o preço sugerido pela CBHPM para cada procedimento.

Exemplo:Nome do teste:

10,11 Epóxido carbamazepina, soroLocalização na CBHPM:

Bioquímica, código 4.03.22.35-1Porte:

0,04 de 1AValor do subporte:

1A = R$ 14,49Custo operacional:

6,942Valor da UCO:

R$ 16,15Cálculo do porte:

0,04 x (Valor do subporte 1A) = 0,04 x R$ 14,49 = R$ 0,5796Cálculo do custo operacional:

(Custo operacional) x UCO = 6,942 x R$ 16,15 = R$ 112,1133Preço final do exame:

R$ 0,5796 + R$ 112,1133 = R$ 112,70 (com arredondamento)

Em outubro de 2014, a SBPC/ML reuniu um grupo de laboratórios para atender a uma solicitação da AMB: uma lista de exames relacionados no Rol da ANS, mas que ainda não constavam na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Os exames deveriam ser apresentados com seus respectivos preços.

“Verificamos mais de 230 exames. Muitos eram de baixa frequência, mas como não estavam na CBHPM, não tinham preço”, explica o diretor de Defesa Profissional da SBPC/ML, Vitor Pariz, que coordenou o trabalho.

“Compilamos os dados fornecidos por vários labo-ratórios e calculamos um preço médio para cada exame. Houve cuidado de manter sigilo das infor-mações recebidas para que nenhum laboratório soubesse quanto os outros estavam cobrando”, esclarece Pariz.

O grupo alinhou os preços de cada exame e estabe-leceu valores considerados justos. A AMB recebeu uma planilha com os exames, seus preços e a justi-ficativa para a inclusão de cada um na CBHPM. Foram incluídos 171 testes.

O diretor da SBPC/ML conta que nesse trabalho não foram abordados exames de genética porque eles serão analisados posteriormente para revisão de nomenclatura e preços.

Grupo de trabalho

Como calcular o valor dos procedimentos na CBHPMNo entanto, solicitar inclusão no Rol pode ser motivo de frustração quando se despende esforços e recursos huma-nos e materiais para cumprir as deter-minações da ANS.

“Na última revisão do Rol, em 2013, enviamos à Agência solicitações de inclusão de 131 exames. Isso foi conse-guido depois de um grande trabalho em equipe que mobilizou inúmeras pessoas para enquadrar cada procedimento nos diversos critérios exigidos e no prazo estabelecido pela ANS, que era de ape-nas 20 dias”, recorda o diretor de Defe-sa Profissional da SBPC/ML, Vitor Pariz.

Ele conta que as solicitações referiam-se a exames de rotina pedidos pelos médicos, mas que permanecem fora do Rol. Em janeiro de 2014, quando a ANS publicou a versão atual, houve grande sentimento de frustração entre todos que trabalharam porque foram incluí-dos somente sete testes laboratoriais.

“No começo de 2015, em reunião na ANS para tratar da nova revisão do Rol, questionamos essa discrepância, mas não houve resposta nem justificativas por não terem incluídos os outros 124 exames”, lamenta Pariz.

Inevitavelmente, ele compara o resul-tado quando se trabalha para a CBHPM. “Em outubro de 2014, conseguimos incluir 171 exames. A dificuldade é reu-nir pessoal suficiente para preparar todas as informações dos procedimen-tos, inclusive com preços de referên-cia”, diz o diretor da SBPC/ML.

Vitor ParizDiretor de Defesa Profissional da SBPC/ML

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A CBHPM pode ser adquirida na versão impressa ou baixada gratuitamente em arquivo “pdf”. Mais informações no site da AMB ( ). O Rol da ANS está disponível no portal da Agência ( ).http://amb.ogr.br/cbhpm www.ans.gov.br

Segundo a Gerência de Assistência

à Saúde da Diretoria de Normas e

Habilitação dos Produtos (Dipro)

da ANS, a revisão periódica do Rol

tem por objetivo reorganizar a

tabela de procedimentos, orienta-

da pela lógica de cobertura, a

inclusão de tecnologias com evi-

dências de segurança, eficácia,

efetividade e eficiência, e a

exclusão dos procedimentos obso-

letos ou com validação insuficien-

te, de acordo com os princípios da

saúde baseada em evidências.

De acordo com a Agência, a revi-

são também visa o estabelecimen-

to de diretrizes de utilização para

determinados procedimentos, ava-

liação do impacto econômico-

financeiro das inclusões, garantia

de cobertura a ações de promoção

e prevenção, bem como alinha-

mento da cobertura com as políti-

cas do Ministério da Saúde, corre-

ção de eventuais erros e adequa-

ção de divergências quanto à

nomenclatura empregada em

tabelas de uso corrente, como

CBHPM e TUSS (Terminologia Uni-

ficada em Saúde Suplementar).

Entre os primeiros critérios consi-

derados pela ANS para avaliar a

inclusão de procedimentos estão a

existência de registro na Agência

Nacional de Vigilância Sanitária

(Anvisa) e inclusão na CBHPM, por-

A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos

(CBHPM) foi editada pela primeira vez em 2003, oficializada pela

Resolução CFM 1673/03, que estabelece sua adoção como “padrão

mínimo e ético de remuneração dos procedimentos médicos para o

Sistema de Saúde Suplementar”.

O trabalho começou três anos antes, com a participação da Associação

Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Socie-

dades de Especialidade Médica, com a assessoria da Fundação Institu-

to de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe).

O objetivo era criar uma lista referenciada tecnicamente defensá-

vel, que contasse com o aval das entidades médicas nacionais, para

valorizar o trabalho dos médicos junto à Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS) e operadoras de planos de saúde.

“Esta foi a forma de que nós, médicos, encontramos para dizer o quanto

vale o nosso trabalho”, explicou o então presidente do CFM, Edson

Andrade, no lançamento da CBHPM, em Vitória, em 2003.

“Temos a certeza de que, tendo como norteadores a ética, o racio-

nal, a busca pela melhor qualidade do atendimento médico aos nos-

sos pacientes e o necessário reconhecimento da dignidade de nosso

exercício profissional, será apenas uma questão de tempo e de sensi-

bilidade político-administrativa, a adoção da CBHPM também pelo

Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmam o presidente da AMB, Flo-

rentino Cardoso, e o diretor de Defesa Profissional da Associação,

Emilio Cesar Zilli, no texto de apresentação da edição Novem-

bro/2014, atualmente em vigor.

A cada dois anos é lançada uma edição da CBHPM, quando são excluí-

dos alguns procedimentos e incluídos outros para acompanhar a dinâ-

mica do desenvolvimento da medicina.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a lista dos procedimentos, exames e tratamentos que têm cobertura obrigatória pelos planos de saúde. É válido para os planos contratados a par-tir de 1º de janeiro de 1999 e revisto geralmente em um intervalo de dois anos, quando pode haver exclusão e inclusão de procedimentos.

O primeiro Rol foi estabelecido em 1998, pelo Conselho de Saúde Suplementar, e atualizado em 2001, pela ANS. As revisões seguintes ocorreram em 2004, 2008, 2010, 2011 e 2013. As revisões ocorrem geralmente em anos ímpares e a nova versão entre em vigor nos anos pares.

Segundo a ANS, a revisão do Rol é feita por um grupo técnico formado por representantes de entidades de defesa do consumidor, de operadoras, de prestadores de serviços de saúde e de técnicos da Agência. A proposta apresentada pelo grupo é submetida à consulta pública. As sugestões recebidas podem ser ou não incluídas na versão final publicada.

Valorização do trabalho médico

(Fontes: CFM e AMB)

Cobertura obrigatória(Fonte: ANS)

Inclusão de procedimentos

no Rol da ANS

Inclusão de procedimentos na CBHPMA médica Miyuki Goto, membro da Diretoria de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira, explica o passo a passo para a inclusão na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimen-tos Médicos (CBHPM).

O que é necessário para solicitar a inclusão de pro-cedimentos na CBHPM?Miyuki GotoO procedimento deve ser reconhecido pela Sociedade de Especiali-dade Médica e pelo Conselho Federal de Medicina como válido, ético e seguro, entre outros quesitos atribuídos sobre atos médicos. O pro-cedimento pode ser realizado em todo o território nacional, ainda que somente nas grandes cidades. Não pode estar restrito para exe-cução a um determinado profissional, serviço, município ou região.

Quais são os critérios para aceitar os procedimen-tos solicitados?Miyuki GotoDeve haver evidências científicas robustas e existir profissionais habilitados para a sua realização.

Como é estabelecido o valor para cada procedi-mento? Miyuki GotoEm geral, o custo de um procedimento deve ser estudado e apre-sentado para valoração pela respectiva Sociedade Médica.

Em média, quanto tempo demora para os procedi-mentos aprovados serem efetivamente incluídos na CBHPM?Miyuki GotoA Sociedade Médica envia ofício à Comissão Nacional de Honorários Médicos (CNHM), juntamente com o “Formulário para Inclusão de Procedimentos na CBHPM” e a “Planilha para Inclusão de Procedi-mentos Médicos” preenchidos. A CNHM reúne-se algumas vezes ao ano, conforme demandas existentes — no máximo mensalmente — para avaliar as solicitações. Se houver pendências, a Comissão registrará em ata e dará conhecimento à Sociedade para que ela tome as providências necessárias. Após reunião e eventual reavalia-ção da CNHM, é dado retorno à Sociedade, informando que o assun-to será pautado para a próxima Câmara Técnica Permanente da CBHPM, que ocorre, em geral, 30 dias após.

que estão relacionados às evi-

dências clínicas de segurança

de tecnologia.

Também é necessário, segun-

do a Agência, a avaliação no

Ministério da Saúde e aprova-

ção pela Comissão Nacional

de Incorporação de Tecnolo-

gias do Ministério (Conitec),

que proporciona informações

sobre evidências clínicas e

dados epidemiológicos nacio-

nais, como incidência, preva-

lência, letalidade, mortalida-

de e morbidade.

Outro critério importante ana-

lisado para a priorização das

demandas de inclusão de

itens no Rol é a existência de

estudos atualizados sobre o

i m p a c t o e c o n ô m i c o -

financeiro da tecnologia, isto

é, seu custo-efetividade, de

preferência utilizando dados

nacionais, além de não haver

outras tecnologias já incorpo-

radas que desempenhem a

mesma função.

A gerência da ANS acrescenta

que também deve haver mão

de obra especializada, insu-

mos e matéria-prima neces-

sários para o uso da tecnolo-

gia, comprovação que há

rede de prestação de serviços

instalada e resultados efeti-

vos em desfechos clínicos.

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A CBHPM pode ser adquirida na versão impressa ou baixada gratuitamente em arquivo “pdf”. Mais informações no site da AMB ( ). O Rol da ANS está disponível no portal da Agência ( ).http://amb.ogr.br/cbhpm www.ans.gov.br

Segundo a Gerência de Assistência

à Saúde da Diretoria de Normas e

Habilitação dos Produtos (Dipro)

da ANS, a revisão periódica do Rol

tem por objetivo reorganizar a

tabela de procedimentos, orienta-

da pela lógica de cobertura, a

inclusão de tecnologias com evi-

dências de segurança, eficácia,

efetividade e eficiência, e a

exclusão dos procedimentos obso-

letos ou com validação insuficien-

te, de acordo com os princípios da

saúde baseada em evidências.

De acordo com a Agência, a revi-

são também visa o estabelecimen-

to de diretrizes de utilização para

determinados procedimentos, ava-

liação do impacto econômico-

financeiro das inclusões, garantia

de cobertura a ações de promoção

e prevenção, bem como alinha-

mento da cobertura com as políti-

cas do Ministério da Saúde, corre-

ção de eventuais erros e adequa-

ção de divergências quanto à

nomenclatura empregada em

tabelas de uso corrente, como

CBHPM e TUSS (Terminologia Uni-

ficada em Saúde Suplementar).

Entre os primeiros critérios consi-

derados pela ANS para avaliar a

inclusão de procedimentos estão a

existência de registro na Agência

Nacional de Vigilância Sanitária

(Anvisa) e inclusão na CBHPM, por-

A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos

(CBHPM) foi editada pela primeira vez em 2003, oficializada pela

Resolução CFM 1673/03, que estabelece sua adoção como “padrão

mínimo e ético de remuneração dos procedimentos médicos para o

Sistema de Saúde Suplementar”.

O trabalho começou três anos antes, com a participação da Associação

Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Socie-

dades de Especialidade Médica, com a assessoria da Fundação Institu-

to de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe).

O objetivo era criar uma lista referenciada tecnicamente defensá-

vel, que contasse com o aval das entidades médicas nacionais, para

valorizar o trabalho dos médicos junto à Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS) e operadoras de planos de saúde.

“Esta foi a forma de que nós, médicos, encontramos para dizer o quanto

vale o nosso trabalho”, explicou o então presidente do CFM, Edson

Andrade, no lançamento da CBHPM, em Vitória, em 2003.

“Temos a certeza de que, tendo como norteadores a ética, o racio-

nal, a busca pela melhor qualidade do atendimento médico aos nos-

sos pacientes e o necessário reconhecimento da dignidade de nosso

exercício profissional, será apenas uma questão de tempo e de sensi-

bilidade político-administrativa, a adoção da CBHPM também pelo

Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmam o presidente da AMB, Flo-

rentino Cardoso, e o diretor de Defesa Profissional da Associação,

Emilio Cesar Zilli, no texto de apresentação da edição Novem-

bro/2014, atualmente em vigor.

A cada dois anos é lançada uma edição da CBHPM, quando são excluí-

dos alguns procedimentos e incluídos outros para acompanhar a dinâ-

mica do desenvolvimento da medicina.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a lista dos procedimentos, exames e tratamentos que têm cobertura obrigatória pelos planos de saúde. É válido para os planos contratados a par-tir de 1º de janeiro de 1999 e revisto geralmente em um intervalo de dois anos, quando pode haver exclusão e inclusão de procedimentos.

O primeiro Rol foi estabelecido em 1998, pelo Conselho de Saúde Suplementar, e atualizado em 2001, pela ANS. As revisões seguintes ocorreram em 2004, 2008, 2010, 2011 e 2013. As revisões ocorrem geralmente em anos ímpares e a nova versão entre em vigor nos anos pares.

Segundo a ANS, a revisão do Rol é feita por um grupo técnico formado por representantes de entidades de defesa do consumidor, de operadoras, de prestadores de serviços de saúde e de técnicos da Agência. A proposta apresentada pelo grupo é submetida à consulta pública. As sugestões recebidas podem ser ou não incluídas na versão final publicada.

Valorização do trabalho médico

(Fontes: CFM e AMB)

Cobertura obrigatória(Fonte: ANS)

Inclusão de procedimentos

no Rol da ANS

Inclusão de procedimentos na CBHPMA médica Miyuki Goto, membro da Diretoria de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira, explica o passo a passo para a inclusão na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimen-tos Médicos (CBHPM).

O que é necessário para solicitar a inclusão de pro-cedimentos na CBHPM?Miyuki GotoO procedimento deve ser reconhecido pela Sociedade de Especiali-dade Médica e pelo Conselho Federal de Medicina como válido, ético e seguro, entre outros quesitos atribuídos sobre atos médicos. O pro-cedimento pode ser realizado em todo o território nacional, ainda que somente nas grandes cidades. Não pode estar restrito para exe-cução a um determinado profissional, serviço, município ou região.

Quais são os critérios para aceitar os procedimen-tos solicitados?Miyuki GotoDeve haver evidências científicas robustas e existir profissionais habilitados para a sua realização.

Como é estabelecido o valor para cada procedi-mento? Miyuki GotoEm geral, o custo de um procedimento deve ser estudado e apre-sentado para valoração pela respectiva Sociedade Médica.

Em média, quanto tempo demora para os procedi-mentos aprovados serem efetivamente incluídos na CBHPM?Miyuki GotoA Sociedade Médica envia ofício à Comissão Nacional de Honorários Médicos (CNHM), juntamente com o “Formulário para Inclusão de Procedimentos na CBHPM” e a “Planilha para Inclusão de Procedi-mentos Médicos” preenchidos. A CNHM reúne-se algumas vezes ao ano, conforme demandas existentes — no máximo mensalmente — para avaliar as solicitações. Se houver pendências, a Comissão registrará em ata e dará conhecimento à Sociedade para que ela tome as providências necessárias. Após reunião e eventual reavalia-ção da CNHM, é dado retorno à Sociedade, informando que o assun-to será pautado para a próxima Câmara Técnica Permanente da CBHPM, que ocorre, em geral, 30 dias após.

que estão relacionados às evi-

dências clínicas de segurança

de tecnologia.

Também é necessário, segun-

do a Agência, a avaliação no

Ministério da Saúde e aprova-

ção pela Comissão Nacional

de Incorporação de Tecnolo-

gias do Ministério (Conitec),

que proporciona informações

sobre evidências clínicas e

dados epidemiológicos nacio-

nais, como incidência, preva-

lência, letalidade, mortalida-

de e morbidade.

Outro critério importante ana-

lisado para a priorização das

demandas de inclusão de

itens no Rol é a existência de

estudos atualizados sobre o

i m p a c t o e c o n ô m i c o -

financeiro da tecnologia, isto

é, seu custo-efetividade, de

preferência utilizando dados

nacionais, além de não haver

outras tecnologias já incorpo-

radas que desempenhem a

mesma função.

A gerência da ANS acrescenta

que também deve haver mão

de obra especializada, insu-

mos e matéria-prima neces-

sários para o uso da tecnolo-

gia, comprovação que há

rede de prestação de serviços

instalada e resultados efeti-

vos em desfechos clínicos.

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

O ebola foi identificado pela primeira

vez na África, em 1976, em dois surtos

simultâneos no Sudão e na República De-

mocrática do Congo. Foi neste país que

a doença recebeu seu nome, por ter sur-

gido em um vilarejo perto do Rio Ebola.

Disseminado por quase todo o conti-

nente africano, o ebola afeta com mai-

or intensidade países que enfrentam si-

tuação econômica grave, com sistemas

de saúde debilitados, falta de recursos

humanos e de infraestrutura e longos

períodos de guerra civil e instabilidade

política, como aconteceu em 2010 em

Libéria, Serra Leoa e República da Gui-

né (Guiné-Conacri).

Na 136º Reunião do Conselho Executi-

vo, em Genebra, a OMS foi duramente

criticada por ter demorado a agir. A di-

retora-geral da Organização, Marga-

reth Chan, reconheceu a falha da insti-

tuição e agradeceu a sinceridade dos

membros que fizeram as críticas. Ela

justificou a demora nas ações porque a

OMS se baseou, inicialmente, nos da-

dos preliminares fornecidos pelo Cen-

tro de Controle e Prevenção de Doen-

ças (CDC, na sigla em inglês), dos EUA,

que mostravam baixa ocorrência e, por

isso, não eram tão preocupantes. Chan

explicou que a Organização já está pre-

parada para tentar reverter a situação.

Com 28 mil casos confirmados, a OMS

considera que a doença está sob con-

trole. Atualmente, o maior problema

não é a epidemia, mas suas consequên-

cias sociais.

“O ebola aumentou o número de órfãos

nos países afetados e tornou-se uma do-

ença estigmatizante porque os sobre-

viventes são rejeitados por suas própri-

as famílias”, diz a presidente da

SBPC/ML, Paula Távora.

Ela conta que na reunião da OMS foi de-

cidido aumentar os esforços para

apressar o desenvolvimento de uma va-

cina. Atualmente em testes, ela não

passará pelos estudos clínicos com vali-

dação de anticorpos laboratoriais.

“Não dá para esperar até 2016. A libe-

ração da vacina será abreviada e acre-

dita-se que ela comece a ser aplicada

no segundo semestre deste ano na po-

pulação dos três países mais afeta-

dos”, explica Távora.

Após a análise dos resultados de um se-

mestre de uso, a vacina será reproduzi-

da para todo o mundo, mas com aten-

ção principal no continente africano, o

mais atingido.

“Segundo a OMS, o Brasil apresenta ris-

co muito baixo de ser afetado. Por isso,

quando a vacina começar a ser distri-

buída, não estaremos entre os primei-

ros países a recebê-la”, diz a patolo-

gista clínica.

A reunião do Conselho Executivo da

Organização Mundial de Saúde acon-

tece uma vez por ano, em janeiro.

São convidados todos os países mem-

bros da OMS, que têm direito a voto e

enviam o ministro da Saúde ou seu re-

presentante. A delegação brasileira,

com 13 membros, foi chefiada por Jar-

bas Barbosa, dentista que atua na

Organização Pan-americana de Saú-

de, possui experiência em doenças co-

municáveis e tem representado o país

em fóruns internacionais nessa área.

A agenda de atividades é divulgada

com antecedência e seguida rigoro-

samente. Cada tema é abordado na

ordem apresentada, mas não há um

tempo pré-estabelecido para ser dis-

cutido e concluído.

“É uma maratona. As sessões duram

das 8h30 às 17h30, mas se um deter-

minado assunto não for esgotado, as

discussões podem se prolongar até a

noite”, observa a presidente da

SBPC/ML, Paula Távora.

Ela acrescenta que, apesar da for-

malidade existente, o ambiente das

sessões é receptivo para críticas

dos participantes, inclusive dirigi-

das à OMS.

Na reunião do Conselho Executivo são

preparadas propostas de resoluções

que farão parte da agenda da Assem-

bleia Geral da Organização Mundial

de Saúde, que acontece sempre em

maio. A deste ano, a 68ª, será de 18 a

26 daquele mês, em Genebra, e a

SBPC/ML também participará junto

com a WASPaLM.

Na Assembleia Geral, grupos de tra-

balho analisarão as resoluções que fo-

ram propostas e decidirão as que se-

rão publicadas — estas implicam que

todos os países membros da OMS se

comprometem a segui-las.

Um exemplo de proposta de resolu-

ção é a que se refere à febre amarela.

Ela recomenda que os viajantes se-

jam vacinados quando se dirigirem pa-

ra regiões onde a doença representa

um risco e destaca que a vacina a ser

adotada — a brasileira — requer ape-

nas uma dose para oferecer imunida-

de permanente.

Estigma social

Maratona de atividades

portuguesa que encontram dificul-dades ao procurar informações nes-se idioma.

“O Brasil foi indicado como o mais preparado para auxiliar os países lusófonos na operacionalização de seus laboratórios de análises clíni-cas, porque muitos estão equipa-dos mas não funcionam, enquanto outros não têm equipamentos e, por isso, não estão operantes. Na reunião com Regina Ungerer con-versamos sobre a participação da SBPC/ML nesse trabalho de coope-ração”, explica Paula Távora.

Paula Távora e Roberto Verna em frente à OMS

A presidente da SBPC/ML, Paula Tá-vora, representou a Sociedade na 136º Reunião do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada em Genebra, Suí-ça, de 26 de janeiro a 3 de feverei-ro. Convidada pela Associação Mun-dial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês), a SBPC/ML passa a ter assento no Comitê de Organiza-ções Não-Governamentais (ONGs) presentes nas reuniões da OMS.

“Por deferência de nossa ex-presidente Marilene Melo, recebe-mos o convite da WASPaLM para, juntamente com a Associação, com-por o comitê de ONGs junto à OMS”, explica Paula Távora.

Este ano participaram cerca de 60 or-ganizações. A WASPaLM foi repre-sentada pelo patologista clínico ita-liano Roberto Verna, professor da Universidade de Roma.

Os destaques da agenda da reunião de 2015 foram doenças comunicá-veis — como malária, dengue e ebo-la, que exigem notificação porque têm impacto epidêmico — e doen-ças não comunicáveis. O alvo prin-cipal das discussões foi o vírus ebola (leia quadro “Estigma social”) e in-cluiu o depoimento emocionado de uma sobrevivente, a enfermeira Re-becca Johnson, que contraiu o vírus em Serra Leoa.

Presença importante

Segundo Paula Távora, estar presen-te nas reuniões e conferências da

OMS é muito importante porque abre novas frentes de atuação para a patologia clínica brasileira e am-plia a presença internacional da SBPC/ML e sua visibilidade diante de órgãos mundiais.

“Junto com Roberto Verna, partici-pamos de todas as conferências. Também fizemos quatro reuniões executivas que interessam muito à SBPC/ML e à WASPaLM”, conta Pau-la Távora.

Um desses encontros foi com a bio-química eslovena Irena Prat, do gru-po da OMS encarregado dos pré-requisitos de regulação do setor de diagnóstico in vitro no mundo. Na Assembleia Geral da OMS, em maio, haverá um fórum para definição da qualidade dos equipamentos nessa área que atendam as necessidades da Organização.

“É muito importante que a SBPC/ML participe desse projeto, junto com a WASPaLM, a fim de transmitir à OMS a experiência e o conhecimento dos laboratórios brasileiros para validar os equipamentos”, afirma Távora.

Outra reunião foi com o infectolo-gista brasileiro Marco Vitória e a imu-nologista suíça Jessica Markby, am-bos do Departamento de HIV/Aids da OMS. A presidente da SBPC/ML ex-plica que o Ministério da Saúde tra-balha para disponibilizar em regiões remotas e em tribos indígenas tes-tes rápidos de HIV, de contagem de CD4 e de carga viral por teste labo-ratorial remoto (TLR).

“A SBPC/ML pode cooperar com o Mi-nistério da Saúde na implantação das diretrizes estabelecidas pela OMS”, destaca Paula Távora.

Essa cooperação pode ser ampliada a outras ações do ministério, de acordo com o que foi abordado em outra reunião, realizada entre seu representante, Jarbas Barbosa, e a presidente da SBPC/ML. “Estreitar esse relacionamento é um passo im-portante para a patologia clínica no Brasil”, destaca Távora.

Língua portuguesa

Igualmente importante foi a reu-nião com a médica brasileira Regi-na Ungerer, da OMS, responsável p e l a r e d e “ e P O RT U G U Ê S e ” (www.who.int/eportuguese/pt), que tem, entre seus objetivos, apoiar o desenvolvimento e a capa-citação de recursos humanos para a saúde nos países que têm o portu-guês como idioma oficial (Brasil, Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Ango-la, Moçambique e Timor Leste), for-necendo informações atualizadas nesse idioma.

Criada após o Fórum Global de Pes-quisa em Saúde, realizado na cidade do México, em novembro de 2004, a rede está em fase final de implanta-ção e conta com a colaboração de or-ganizações governamentais e não go-vernamentais dos países que partici-pam. Ela procura atender uma anti-ga demanda dos profissionais de saú-de das nações africanas de língua

Presença na Organização Mundial de SaúdeSBPC/ML participa de reuniões e estreita relacionamento com OMS

...e Regina Ungerer, dois brasileiros na OMSPaula Távora com Marco Vitória... Com a eslovena Irena Prat e o italiano Roberto Verna

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

O ebola foi identificado pela primeira

vez na África, em 1976, em dois surtos

simultâneos no Sudão e na República De-

mocrática do Congo. Foi neste país que

a doença recebeu seu nome, por ter sur-

gido em um vilarejo perto do Rio Ebola.

Disseminado por quase todo o conti-

nente africano, o ebola afeta com mai-

or intensidade países que enfrentam si-

tuação econômica grave, com sistemas

de saúde debilitados, falta de recursos

humanos e de infraestrutura e longos

períodos de guerra civil e instabilidade

política, como aconteceu em 2010 em

Libéria, Serra Leoa e República da Gui-

né (Guiné-Conacri).

Na 136º Reunião do Conselho Executi-

vo, em Genebra, a OMS foi duramente

criticada por ter demorado a agir. A di-

retora-geral da Organização, Marga-

reth Chan, reconheceu a falha da insti-

tuição e agradeceu a sinceridade dos

membros que fizeram as críticas. Ela

justificou a demora nas ações porque a

OMS se baseou, inicialmente, nos da-

dos preliminares fornecidos pelo Cen-

tro de Controle e Prevenção de Doen-

ças (CDC, na sigla em inglês), dos EUA,

que mostravam baixa ocorrência e, por

isso, não eram tão preocupantes. Chan

explicou que a Organização já está pre-

parada para tentar reverter a situação.

Com 28 mil casos confirmados, a OMS

considera que a doença está sob con-

trole. Atualmente, o maior problema

não é a epidemia, mas suas consequên-

cias sociais.

“O ebola aumentou o número de órfãos

nos países afetados e tornou-se uma do-

ença estigmatizante porque os sobre-

viventes são rejeitados por suas própri-

as famílias”, diz a presidente da

SBPC/ML, Paula Távora.

Ela conta que na reunião da OMS foi de-

cidido aumentar os esforços para

apressar o desenvolvimento de uma va-

cina. Atualmente em testes, ela não

passará pelos estudos clínicos com vali-

dação de anticorpos laboratoriais.

“Não dá para esperar até 2016. A libe-

ração da vacina será abreviada e acre-

dita-se que ela comece a ser aplicada

no segundo semestre deste ano na po-

pulação dos três países mais afeta-

dos”, explica Távora.

Após a análise dos resultados de um se-

mestre de uso, a vacina será reproduzi-

da para todo o mundo, mas com aten-

ção principal no continente africano, o

mais atingido.

“Segundo a OMS, o Brasil apresenta ris-

co muito baixo de ser afetado. Por isso,

quando a vacina começar a ser distri-

buída, não estaremos entre os primei-

ros países a recebê-la”, diz a patolo-

gista clínica.

A reunião do Conselho Executivo da

Organização Mundial de Saúde acon-

tece uma vez por ano, em janeiro.

São convidados todos os países mem-

bros da OMS, que têm direito a voto e

enviam o ministro da Saúde ou seu re-

presentante. A delegação brasileira,

com 13 membros, foi chefiada por Jar-

bas Barbosa, dentista que atua na

Organização Pan-americana de Saú-

de, possui experiência em doenças co-

municáveis e tem representado o país

em fóruns internacionais nessa área.

A agenda de atividades é divulgada

com antecedência e seguida rigoro-

samente. Cada tema é abordado na

ordem apresentada, mas não há um

tempo pré-estabelecido para ser dis-

cutido e concluído.

“É uma maratona. As sessões duram

das 8h30 às 17h30, mas se um deter-

minado assunto não for esgotado, as

discussões podem se prolongar até a

noite”, observa a presidente da

SBPC/ML, Paula Távora.

Ela acrescenta que, apesar da for-

malidade existente, o ambiente das

sessões é receptivo para críticas

dos participantes, inclusive dirigi-

das à OMS.

Na reunião do Conselho Executivo são

preparadas propostas de resoluções

que farão parte da agenda da Assem-

bleia Geral da Organização Mundial

de Saúde, que acontece sempre em

maio. A deste ano, a 68ª, será de 18 a

26 daquele mês, em Genebra, e a

SBPC/ML também participará junto

com a WASPaLM.

Na Assembleia Geral, grupos de tra-

balho analisarão as resoluções que fo-

ram propostas e decidirão as que se-

rão publicadas — estas implicam que

todos os países membros da OMS se

comprometem a segui-las.

Um exemplo de proposta de resolu-

ção é a que se refere à febre amarela.

Ela recomenda que os viajantes se-

jam vacinados quando se dirigirem pa-

ra regiões onde a doença representa

um risco e destaca que a vacina a ser

adotada — a brasileira — requer ape-

nas uma dose para oferecer imunida-

de permanente.

Estigma social

Maratona de atividades

portuguesa que encontram dificul-dades ao procurar informações nes-se idioma.

“O Brasil foi indicado como o mais preparado para auxiliar os países lusófonos na operacionalização de seus laboratórios de análises clíni-cas, porque muitos estão equipa-dos mas não funcionam, enquanto outros não têm equipamentos e, por isso, não estão operantes. Na reunião com Regina Ungerer con-versamos sobre a participação da SBPC/ML nesse trabalho de coope-ração”, explica Paula Távora.

Paula Távora e Roberto Verna em frente à OMS

A presidente da SBPC/ML, Paula Tá-vora, representou a Sociedade na 136º Reunião do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada em Genebra, Suí-ça, de 26 de janeiro a 3 de feverei-ro. Convidada pela Associação Mun-dial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês), a SBPC/ML passa a ter assento no Comitê de Organiza-ções Não-Governamentais (ONGs) presentes nas reuniões da OMS.

“Por deferência de nossa ex-presidente Marilene Melo, recebe-mos o convite da WASPaLM para, juntamente com a Associação, com-por o comitê de ONGs junto à OMS”, explica Paula Távora.

Este ano participaram cerca de 60 or-ganizações. A WASPaLM foi repre-sentada pelo patologista clínico ita-liano Roberto Verna, professor da Universidade de Roma.

Os destaques da agenda da reunião de 2015 foram doenças comunicá-veis — como malária, dengue e ebo-la, que exigem notificação porque têm impacto epidêmico — e doen-ças não comunicáveis. O alvo prin-cipal das discussões foi o vírus ebola (leia quadro “Estigma social”) e in-cluiu o depoimento emocionado de uma sobrevivente, a enfermeira Re-becca Johnson, que contraiu o vírus em Serra Leoa.

Presença importante

Segundo Paula Távora, estar presen-te nas reuniões e conferências da

OMS é muito importante porque abre novas frentes de atuação para a patologia clínica brasileira e am-plia a presença internacional da SBPC/ML e sua visibilidade diante de órgãos mundiais.

“Junto com Roberto Verna, partici-pamos de todas as conferências. Também fizemos quatro reuniões executivas que interessam muito à SBPC/ML e à WASPaLM”, conta Pau-la Távora.

Um desses encontros foi com a bio-química eslovena Irena Prat, do gru-po da OMS encarregado dos pré-requisitos de regulação do setor de diagnóstico in vitro no mundo. Na Assembleia Geral da OMS, em maio, haverá um fórum para definição da qualidade dos equipamentos nessa área que atendam as necessidades da Organização.

“É muito importante que a SBPC/ML participe desse projeto, junto com a WASPaLM, a fim de transmitir à OMS a experiência e o conhecimento dos laboratórios brasileiros para validar os equipamentos”, afirma Távora.

Outra reunião foi com o infectolo-gista brasileiro Marco Vitória e a imu-nologista suíça Jessica Markby, am-bos do Departamento de HIV/Aids da OMS. A presidente da SBPC/ML ex-plica que o Ministério da Saúde tra-balha para disponibilizar em regiões remotas e em tribos indígenas tes-tes rápidos de HIV, de contagem de CD4 e de carga viral por teste labo-ratorial remoto (TLR).

“A SBPC/ML pode cooperar com o Mi-nistério da Saúde na implantação das diretrizes estabelecidas pela OMS”, destaca Paula Távora.

Essa cooperação pode ser ampliada a outras ações do ministério, de acordo com o que foi abordado em outra reunião, realizada entre seu representante, Jarbas Barbosa, e a presidente da SBPC/ML. “Estreitar esse relacionamento é um passo im-portante para a patologia clínica no Brasil”, destaca Távora.

Língua portuguesa

Igualmente importante foi a reu-nião com a médica brasileira Regi-na Ungerer, da OMS, responsável p e l a r e d e “ e P O RT U G U Ê S e ” (www.who.int/eportuguese/pt), que tem, entre seus objetivos, apoiar o desenvolvimento e a capa-citação de recursos humanos para a saúde nos países que têm o portu-guês como idioma oficial (Brasil, Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Ango-la, Moçambique e Timor Leste), for-necendo informações atualizadas nesse idioma.

Criada após o Fórum Global de Pes-quisa em Saúde, realizado na cidade do México, em novembro de 2004, a rede está em fase final de implanta-ção e conta com a colaboração de or-ganizações governamentais e não go-vernamentais dos países que partici-pam. Ela procura atender uma anti-ga demanda dos profissionais de saú-de das nações africanas de língua

Presença na Organização Mundial de SaúdeSBPC/ML participa de reuniões e estreita relacionamento com OMS

...e Regina Ungerer, dois brasileiros na OMSPaula Távora com Marco Vitória... Com a eslovena Irena Prat e o italiano Roberto Verna

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Categorias de participaçãoExistem nove categorias de participação no 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial: Associado SBPC/ML Pessoa Física, Associado SBPC/ML Pessoa Jurídica — para as empresas associadas inscreverem seus colaboradores com desconto —, Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Não associado, Estudante da área da Saúde — matriculados em 2015 em cursos de nível técnico ou universitário, inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado —, Visitante (somente para visitar a Exposição Técnico-científica), Acompanhante — não assiste as atividades da programação científica mas pode partici-par da programação social, inclusive da festa de confraternização —, Estrangeiro (não residente no Brasil) e Laboratório.Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial tem inscrição gratuita, desde que se torne associado da SBPC/ML até 20 de abril de 2015.A categoria Laboratório permite que os laboratórios clínicos enviem seus colaboradores ao 49º Congresso, em sistema de rodízio, pelo valor de uma inscrição. No 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial são oferecidas as categorias Associado SBPC/ML Pessoa Física, Associado SBPC/ML Pessoa Jurídica, Não associado e Estudante da área de Saúde ou de Tecnologia da Informação — é preciso estar matricu-lado em 2015, em curso de nível técnico ou universitário, inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado.

Inscrição antecipadaA SBPC/ML oferece três prazos de inscrição com desconto para os dois congressos — 31 de março, 2 de junho e 3 de agosto. Quan-to mais cedo, maior é o desconto.Após a última data serão encerradas as inscrições antecipadas, pela Internet, e somente será possível inscrever-se durante os congressos, no Centro de Eventos do Ceará, pelo valor integral. Não haverá inscrição local para as categorias Laboratório e Resi-dente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.A inscrição antecipada no 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial inclui participar das atividades da programação científica de 29 de setembro a 2 de outubro, da sessão de abertura no dia 29, do encerramento no dia 2 — quando haverá sorteios para quem estiver presente no auditório —, receber convite para a festa de confraternização e visitar a Exposi-ção Técnico-científica. A inscrição antecipada no 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial inclui participar das atividades científicas somente deste evento, que ocorrem ao longo de 30 de setembro, visitar a Exposição Técnico-científica neste mesmo dia e concorrer ao sorteio de tablets e outros brindes no lançamento da edição 2015 do Posicionamento da SBPC/ML em Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial. Este sorteio será realizado também no dia 30 de setembro e é exclusivo para quem estiver inscrito no 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial.

Associados SBPC/ML podem ter inscrição gratuitaO boleto bancário enviado aos associados SBPC/ML Pessoa Física, correspondente à contribuição semestral, apresenta duas op-ções de pagamento: anuidade de 2015 (1º e 2º semestres) e somente o 1º semestre deste ano.O associado que quitar a anuidade até 30 de abril tem direito a inscrição gratuita no 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial — não inclui a participação no 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial.Após o pagamento, é necessário esperar três dias úteis, tempo necessário para o processamento feito pelo banco. Após esse pra-zo, o associado deve entrar no site do Congresso (www.cbpcml.org.br) e, na página correspondente a Associado SBPC/ML Pessoa Física, preencher a ficha online para cadastrar-se no evento.O associado que desejar participar do 49º Congresso, mas optar pelo pagamento somente do primeiro semestre de 2015, deve preencher a ficha online na categoria Associado SBPC/ML Pessoa Física e pagar o valor correspondente informado no site — há desconto em relação às demais categorias de inscrição.A inscrição gratuita para Associado SBPC/ML Pessoa Física não se aplica ao 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial, que tem vagas limitadas. O associado que desejar participar deste evento deve fazer inscrição separada, pelo valor correspon-dente — é oferecido desconto em relação às outras categorias.

Exposição concorridaMais de 98% dos espaços disponíveis na Exposição Técnico-científica já estão reservados pelas empresas que confirmaram sua participação.A exposição estará aberta de 29 de setembro a 1º de outubro, das 10h às 19h. Ela não funcionará em 2 de outubro, último dia do 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.A procura tem sido grande desde 15 de janeiro, quando a SBPC/ML começou a receber os pedidos de reserva de estandes. Naque-le dia, em apenas duas horas foram ocupados cerca de 70% dos espaços disponíveis.A Exposição vai mostrar novidades em produtos, equipamentos e serviços para laboratórios clínicos e contará com a presença de empresas nacionais e estrangeiras.

Reserva de hotel e passagensVocê já pode reservar suas passagens aéreas e hospedagem com a agência oficial de viagens do 49º Congresso da SBPC/ML, a Casa-blanca Turismo. Fazendo agora a reserva é possível conseguir opções mais adequadas de hotéis e tarifas mais baratas nos voos. O si-te do Congresso apresenta a relação de hotéis credenciados, os valores das diárias e os contatos da Casablanca Turismo.

Inscrições e mais informações sobre os Congressos: ww.cbpcml.org.br.

49° Congresso Brasileiro de

Patologia Clínica Medicina Laboratorial

1° Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial

e

Exposição Técnico-Científica

Fortaleza - CECentro de Eventos do Ceará

29 de setembroa 2 de outubro de

2015

www.cbpcml.org.br

Integração para o diagnóstico

Inscrições separadas nos congressos

A principal novidade deste ano é a rea-lização, em 30 de setembro, do 1º Con-gresso Brasileiro de Informática Labo-ratorial, simultaneamente às ativida-des do mesmo dia do 49º Congresso da SBPC/ML, que acontece de 29 de se-tembro a 2 de outubro.

Com o apoio da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), o 1º Con-gresso Brasileiro de Informática Labo-ratorial tem vagas limitadas, que serão encerradas quando forem preenchi-das. Os interessados em participar dos dois congressos devem fazer inscrição separada em cada um, independente-mente da categoria de participação.

Programação preliminar

A programação preliminar do 49º Con-gresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial compreende atividades em 16 áreas de conheci-mento: Biologia molecular, Bioquími-ca, Gestão, Hematologia, Hormonolo-gia, Imunologia, Institucional, Líquidos biológicos, Microbiologia, Parasitolo-gia, Pós-analítico, Pré-analítico, Quali-dade, Testes Laboratoriais Remotos, To-xicologia e Urinálise.

Durante os quatro dias haverá confe-rências, mesas redondas, workshops de empresas e Almoços com Especia-listas. Esta atividade tem o mesmo formato dos Encontros com Especia-listas, realizados com sucesso em con-gressos anteriores da SBPC/ML. A dife-rença é que, este ano, acontecem no horário do almoço — e não mais de ma-nhã cedo, como eram os Encontros — e os participantes recebem um kit (lunch box) para fazerem a refeição durante a atividade.

Os Almoços com Especialistas são ativi-dades com vagas limitadas para permi-tir maior interação entre os palestran-tes e a plateia. O interessado precisa já estar inscrito no 49º Congresso da

SBPC/ML e fazer uma inscrição separa-da para cada Almoço com Especialistas que deseja participar.

A programação do 1º Congresso Brasi-leiro de Informática Laboratorial inclui conferências, mesas redondas, debate entre especialistas e a atividade deno-minada TIID (Tecnologia, Informática, Inovação e Disrupção), no horário do al-moço, quando empresas de tecnologia da informação apresentarão, em pou-cos minutos, suas propostas, ideias e produtos. No final desse mesmo dia se-rá lançado o Posicionamento 2015 de TI em Medicina Laboratorial (leia o quadro “Categorias de participação”).

Prêmios para resumos de tema livre

Os autores têm até 20 de maio para en-viar resumos de tema livre, o que deve ser feito exclusivamente pelo site www.cbpcml.org.br, que apresenta as instruções para preparar os trabalhos e os pôsteres, os critérios de avaliação e seleção, informações sobre apresenta-ção oral e pôster eletrônico.

Os trabalhos concorrem a prêmios, que podem ser em dinheiro, inscrição, pas-sagem e hospedagem para o 50º Con-gresso da SBPC/ML, em 2016, no Rio de Janeiro, além de certificado referente à premiação.

Existem duas categorias de tema li-vre: Tradicional e PALC. Esta é exclu-siva para profissionais de laboratórios acreditados pelo Programa da SBPC/ML e os trabalhos devem estar relacionados às áreas de Acreditação Laboratorial e Melhoria Contínua em Laboratórios Clínicos.

Além do pôster em formato físico, que é obrigatório, os autores também po-dem enviar seus trabalhos em pôsteres eletrônicos (arquivo “pdf”), que serão apresentados em terminais com tela LCD. O pôster eletrônico ainda é opcio-nal, mas será obrigatório a partir do 50º Congresso da SBPC/ML.

Congresso abre inscrições pela InternetFique atento aos prazos e aproveite os descontos e vantagens

da inscrição antecipada

Estão abertas as inscrições antecipadas, pela Internet e com desconto, para o 49º Con-gresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e o 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial. O site www.cbpcml.org.br apresenta informações para inscrição; programação prelimi-nar de ambos os congressos — será atualizada constantemente —; instruções para enviar resumos de Tema Livre; hotéis credenciados e o contato com a agência de viagens ofici-al, Casablanca Turismo, para reservar hospedagem e passagens aéreas; relação de em-presas que participarão da Exposição Técnico-científica; descrição das ações de susten-tabilidade desenvolvidas durante os congressos e informações úteis sobre o Centro de Eventos do Ceará e a cidade de Fortaleza.

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

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Categorias de participaçãoExistem nove categorias de participação no 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial: Associado SBPC/ML Pessoa Física, Associado SBPC/ML Pessoa Jurídica — para as empresas associadas inscreverem seus colaboradores com desconto —, Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Não associado, Estudante da área da Saúde — matriculados em 2015 em cursos de nível técnico ou universitário, inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado —, Visitante (somente para visitar a Exposição Técnico-científica), Acompanhante — não assiste as atividades da programação científica mas pode partici-par da programação social, inclusive da festa de confraternização —, Estrangeiro (não residente no Brasil) e Laboratório.Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial tem inscrição gratuita, desde que se torne associado da SBPC/ML até 20 de abril de 2015.A categoria Laboratório permite que os laboratórios clínicos enviem seus colaboradores ao 49º Congresso, em sistema de rodízio, pelo valor de uma inscrição. No 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial são oferecidas as categorias Associado SBPC/ML Pessoa Física, Associado SBPC/ML Pessoa Jurídica, Não associado e Estudante da área de Saúde ou de Tecnologia da Informação — é preciso estar matricu-lado em 2015, em curso de nível técnico ou universitário, inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado.

Inscrição antecipadaA SBPC/ML oferece três prazos de inscrição com desconto para os dois congressos — 31 de março, 2 de junho e 3 de agosto. Quan-to mais cedo, maior é o desconto.Após a última data serão encerradas as inscrições antecipadas, pela Internet, e somente será possível inscrever-se durante os congressos, no Centro de Eventos do Ceará, pelo valor integral. Não haverá inscrição local para as categorias Laboratório e Resi-dente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.A inscrição antecipada no 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial inclui participar das atividades da programação científica de 29 de setembro a 2 de outubro, da sessão de abertura no dia 29, do encerramento no dia 2 — quando haverá sorteios para quem estiver presente no auditório —, receber convite para a festa de confraternização e visitar a Exposi-ção Técnico-científica. A inscrição antecipada no 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial inclui participar das atividades científicas somente deste evento, que ocorrem ao longo de 30 de setembro, visitar a Exposição Técnico-científica neste mesmo dia e concorrer ao sorteio de tablets e outros brindes no lançamento da edição 2015 do Posicionamento da SBPC/ML em Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial. Este sorteio será realizado também no dia 30 de setembro e é exclusivo para quem estiver inscrito no 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial.

Associados SBPC/ML podem ter inscrição gratuitaO boleto bancário enviado aos associados SBPC/ML Pessoa Física, correspondente à contribuição semestral, apresenta duas op-ções de pagamento: anuidade de 2015 (1º e 2º semestres) e somente o 1º semestre deste ano.O associado que quitar a anuidade até 30 de abril tem direito a inscrição gratuita no 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial — não inclui a participação no 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial.Após o pagamento, é necessário esperar três dias úteis, tempo necessário para o processamento feito pelo banco. Após esse pra-zo, o associado deve entrar no site do Congresso (www.cbpcml.org.br) e, na página correspondente a Associado SBPC/ML Pessoa Física, preencher a ficha online para cadastrar-se no evento.O associado que desejar participar do 49º Congresso, mas optar pelo pagamento somente do primeiro semestre de 2015, deve preencher a ficha online na categoria Associado SBPC/ML Pessoa Física e pagar o valor correspondente informado no site — há desconto em relação às demais categorias de inscrição.A inscrição gratuita para Associado SBPC/ML Pessoa Física não se aplica ao 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial, que tem vagas limitadas. O associado que desejar participar deste evento deve fazer inscrição separada, pelo valor correspon-dente — é oferecido desconto em relação às outras categorias.

Exposição concorridaMais de 98% dos espaços disponíveis na Exposição Técnico-científica já estão reservados pelas empresas que confirmaram sua participação.A exposição estará aberta de 29 de setembro a 1º de outubro, das 10h às 19h. Ela não funcionará em 2 de outubro, último dia do 49º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.A procura tem sido grande desde 15 de janeiro, quando a SBPC/ML começou a receber os pedidos de reserva de estandes. Naque-le dia, em apenas duas horas foram ocupados cerca de 70% dos espaços disponíveis.A Exposição vai mostrar novidades em produtos, equipamentos e serviços para laboratórios clínicos e contará com a presença de empresas nacionais e estrangeiras.

Reserva de hotel e passagensVocê já pode reservar suas passagens aéreas e hospedagem com a agência oficial de viagens do 49º Congresso da SBPC/ML, a Casa-blanca Turismo. Fazendo agora a reserva é possível conseguir opções mais adequadas de hotéis e tarifas mais baratas nos voos. O si-te do Congresso apresenta a relação de hotéis credenciados, os valores das diárias e os contatos da Casablanca Turismo.

Inscrições e mais informações sobre os Congressos: ww.cbpcml.org.br.

49° Congresso Brasileiro de

Patologia Clínica Medicina Laboratorial

1° Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial

e

Exposição Técnico-Científica

Fortaleza - CECentro de Eventos do Ceará

29 de setembroa 2 de outubro de

2015

www.cbpcml.org.br

Integração para o diagnóstico

Inscrições separadas nos congressos

A principal novidade deste ano é a rea-lização, em 30 de setembro, do 1º Con-gresso Brasileiro de Informática Labo-ratorial, simultaneamente às ativida-des do mesmo dia do 49º Congresso da SBPC/ML, que acontece de 29 de se-tembro a 2 de outubro.

Com o apoio da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), o 1º Con-gresso Brasileiro de Informática Labo-ratorial tem vagas limitadas, que serão encerradas quando forem preenchi-das. Os interessados em participar dos dois congressos devem fazer inscrição separada em cada um, independente-mente da categoria de participação.

Programação preliminar

A programação preliminar do 49º Con-gresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial compreende atividades em 16 áreas de conheci-mento: Biologia molecular, Bioquími-ca, Gestão, Hematologia, Hormonolo-gia, Imunologia, Institucional, Líquidos biológicos, Microbiologia, Parasitolo-gia, Pós-analítico, Pré-analítico, Quali-dade, Testes Laboratoriais Remotos, To-xicologia e Urinálise.

Durante os quatro dias haverá confe-rências, mesas redondas, workshops de empresas e Almoços com Especia-listas. Esta atividade tem o mesmo formato dos Encontros com Especia-listas, realizados com sucesso em con-gressos anteriores da SBPC/ML. A dife-rença é que, este ano, acontecem no horário do almoço — e não mais de ma-nhã cedo, como eram os Encontros — e os participantes recebem um kit (lunch box) para fazerem a refeição durante a atividade.

Os Almoços com Especialistas são ativi-dades com vagas limitadas para permi-tir maior interação entre os palestran-tes e a plateia. O interessado precisa já estar inscrito no 49º Congresso da

SBPC/ML e fazer uma inscrição separa-da para cada Almoço com Especialistas que deseja participar.

A programação do 1º Congresso Brasi-leiro de Informática Laboratorial inclui conferências, mesas redondas, debate entre especialistas e a atividade deno-minada TIID (Tecnologia, Informática, Inovação e Disrupção), no horário do al-moço, quando empresas de tecnologia da informação apresentarão, em pou-cos minutos, suas propostas, ideias e produtos. No final desse mesmo dia se-rá lançado o Posicionamento 2015 de TI em Medicina Laboratorial (leia o quadro “Categorias de participação”).

Prêmios para resumos de tema livre

Os autores têm até 20 de maio para en-viar resumos de tema livre, o que deve ser feito exclusivamente pelo site www.cbpcml.org.br, que apresenta as instruções para preparar os trabalhos e os pôsteres, os critérios de avaliação e seleção, informações sobre apresenta-ção oral e pôster eletrônico.

Os trabalhos concorrem a prêmios, que podem ser em dinheiro, inscrição, pas-sagem e hospedagem para o 50º Con-gresso da SBPC/ML, em 2016, no Rio de Janeiro, além de certificado referente à premiação.

Existem duas categorias de tema li-vre: Tradicional e PALC. Esta é exclu-siva para profissionais de laboratórios acreditados pelo Programa da SBPC/ML e os trabalhos devem estar relacionados às áreas de Acreditação Laboratorial e Melhoria Contínua em Laboratórios Clínicos.

Além do pôster em formato físico, que é obrigatório, os autores também po-dem enviar seus trabalhos em pôsteres eletrônicos (arquivo “pdf”), que serão apresentados em terminais com tela LCD. O pôster eletrônico ainda é opcio-nal, mas será obrigatório a partir do 50º Congresso da SBPC/ML.

Congresso abre inscrições pela InternetFique atento aos prazos e aproveite os descontos e vantagens

da inscrição antecipada

Estão abertas as inscrições antecipadas, pela Internet e com desconto, para o 49º Con-gresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e o 1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial. O site www.cbpcml.org.br apresenta informações para inscrição; programação prelimi-nar de ambos os congressos — será atualizada constantemente —; instruções para enviar resumos de Tema Livre; hotéis credenciados e o contato com a agência de viagens ofici-al, Casablanca Turismo, para reservar hospedagem e passagens aéreas; relação de em-presas que participarão da Exposição Técnico-científica; descrição das ações de susten-tabilidade desenvolvidas durante os congressos e informações úteis sobre o Centro de Eventos do Ceará e a cidade de Fortaleza.

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |141414 151515

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

No dia 13 de março, foi enviado por

e-mail aos associados da SBPC/ML

que são membro Titular, Emérito ou

Fundador — categorias com direito

a voto nas assembleias — um comu-

nicado sobre a consulta pública do

anteprojeto que propõe alterações

no atual Estatuto da Sociedade.

O e-mail informa que no dia 12 de

abril termina o prazo para os associ-

ados enviarem sugestões e comen-

tários referentes às alterações esta-

tutárias sugeridas e apresenta o link

para baixar o arquivo, em formato

“pdf”, com o anteprojeto do novo

Estatuto da SBPC/ML.

Com as modificações propostas pre-

tende-se modernizar o Estatuto,

tornando-o mais adequado aos no-

vos tempos e ao uso de recursos tec-

nológicos, entre outros aspectos.

Após terminar o prazo, o anteproje-

to voltará à Comissão Estatutária pa-

ra consolidar as sugestões recebidas

e redigir o texto final, que será apre-

sentado e votado na Assembleia Ge-

ral Extraordinária (A.G.E.) de 13 de

maio de 2015, na sede da SBPC/ML,

no Rio de Janeiro.

A Comissão Estatutária é formada

pelos médicos patologistas clíni-

cos Paula Távora, Alex Galoro,

Adagmar Andriolo, Alvaro Martins

e Wilson Shcolnik.

Se você é associado SBPC/ML de uma

das categorias com direito a voto e

não recebeu o comunicado sobre a

consulta pública, entre em contato

conosco pelo e-mail

[email protected].

SBPC/ML abre consulta pública para alterações no EstatutoAssociados nas categorias Titular, Emérito e Fundador receber comunicado

O curso a distância do dia 15 de abril, o segundo da programação de Ensino a Distância da SBPC/ML em 2015, tem um título adequado à polê-mica que o assunto desperta: “O je-jum na coleta de exames: mitos, ver-dades e base científica”.

Com transmissão às 13h (hora de Brasília), ao vivo, pela Internet, a aula será apresentada pela vice-diretora Científica da SBPC/ML, Lui-sane Vieira. Com experiência e co-nhecimento sobre o assunto, ela participou de uma mesa redonda so-bre esse tema no 48º Congresso da SBPC/ML, realizado em 2014, no Rio de Janeiro. Logo depois, o tema re-cebeu grande repercussão na im-prensa e, ainda no ano passado, a patologista clínica deu entrevistas a veículos de imprensa, inclusive no Jornal Nacional, da TV Globo, no programa do dia 7 de outubro. Para quem deseja conferi-los, os vídeos e textos das reportagens estão dis-poníveis no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), seção “Notíci-

as & Comunicação”, página “Sala de imprensa”.

O curso de 15 de abril é gratuito para associados SBPC/ML e custa R$ 30 pa-ra não associados.

As inscrições devem ser feitas ex-clusivamente na página de EAD (http://ead.sbpc.org.br), onde também será assistida a transmis-são. Esta mesma página apresenta informações para verificar se o com-putador que será usado na transmis-são possui os programas e as especi-ficações necessários, respostas às-dúvidas mais comuns, instruções pa-ra testar a conexão à Internet e a programação de cursos a distância de 2015.

Pelo valor de uma inscrição, os labo-ratórios podem formar auditório pa-ra a equipe assistir o curso, com di-reito a certificado de participação a todos que constarem na lista de presença enviada à SBPC/ML.

Mais informações em:

http://ead.sbpc.org.br

Fazer ou não jejum?educação continuadaeducação continuada

Luisane Vieiravice-diretora Científica da SBPC/MLBiênio 2014-2015

Fazer ou não jejum antes da coleta?

Realização:

161616 171717

Desde o começo do ano o site de Lab Tests Online BR (LTO BR) conta com mais testes laboratoriais: CA 19-9, CA 125, Fator V de Leiden, subfrações de lipoproteí-nas, lítio, apo A, metais pesados, PCR de alta sensibili-dade, progesterona e VLDL.

As informações para esses exames incluem os motivos que levam o médico a solicitá-los, o que ele deseja descobrir que possa auxiliá-lo em seu diagnóstico, que tipo de amostra é utilizada, como ela é colhida e se é necessário que o paciente faça alguma prepara-ção específica antes da coleta para garantir a qualida-de da amostra — jejum, por exemplo. Também é infor-mado o que podem significar os resultados fornecidos pelos testes.

Mantido e atualizado pela SBPC/ML, sob licença da American Association for Clinical Chemistry (AACC), dos EUA, o site brasileiro faz parte de uma rede mundi-al formada por 17 Lab Tests Online em países das Amé-ricas, Europa, Ásia e Oceania.

Lab Tests Online BR não pretende substituir a consulta e a orientação dos médicos. O objetivo do site é ser uma fonte isenta e não comercial sobre exames labo-ratoriais e doenças e estados clínicos relacionados pa-ra auxiliar o público leigo e os profissionais de saúde.

Ao longo de 2014, LTO BR ocupou o segundo lugar entre os demais Lab Tests Online em operação no mundo — atrás apenas dos EUA —, com mais de 1,5 milhão de acessos e mais de 2,5 milhões de páginas consultadas.

Laboratórios e empresas podem incluir gratuita-mente o link para LTO BR em seu site institucio-nal, como forma de orientar melhor seus clien-tes. Basta entrar em contato com a SBPC/ML pelo e-mail [email protected].

Conteúdo de LTO BR tem mais testes

Seja um parceiro daSeja um parceiro da

Anuncie nos meios de comunicação da

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial

Veja como você pode aparecer para um público de formadores de opinião, donos de laboratórios, pesquisadores, administradores, gestores da

qualidade, estudantes e tantos outros que fazem parte deste segmento da Saúde.

Solicite o Midia Kit SBPC/ML 2014/2015pelo e-mail [email protected], com Maria Fernandes.

® BRLab Tests Online® BRLab Tests Onlinewww.labtestsonline.org.br

Uma fonte pública e gratuita sobre exames laboratoriais preparada por profissionais especialistas em medicina laboratorial

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No dia 13 de março, foi enviado por

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que são membro Titular, Emérito ou

Fundador — categorias com direito

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nicado sobre a consulta pública do

anteprojeto que propõe alterações

no atual Estatuto da Sociedade.

O e-mail informa que no dia 12 de

abril termina o prazo para os associ-

ados enviarem sugestões e comen-

tários referentes às alterações esta-

tutárias sugeridas e apresenta o link

para baixar o arquivo, em formato

“pdf”, com o anteprojeto do novo

Estatuto da SBPC/ML.

Com as modificações propostas pre-

tende-se modernizar o Estatuto,

tornando-o mais adequado aos no-

vos tempos e ao uso de recursos tec-

nológicos, entre outros aspectos.

Após terminar o prazo, o anteproje-

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e redigir o texto final, que será apre-

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ral Extraordinária (A.G.E.) de 13 de

maio de 2015, na sede da SBPC/ML,

no Rio de Janeiro.

A Comissão Estatutária é formada

pelos médicos patologistas clíni-

cos Paula Távora, Alex Galoro,

Adagmar Andriolo, Alvaro Martins

e Wilson Shcolnik.

Se você é associado SBPC/ML de uma

das categorias com direito a voto e

não recebeu o comunicado sobre a

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conosco pelo e-mail

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SBPC/ML abre consulta pública para alterações no EstatutoAssociados nas categorias Titular, Emérito e Fundador receber comunicado

O curso a distância do dia 15 de abril, o segundo da programação de Ensino a Distância da SBPC/ML em 2015, tem um título adequado à polê-mica que o assunto desperta: “O je-jum na coleta de exames: mitos, ver-dades e base científica”.

Com transmissão às 13h (hora de Brasília), ao vivo, pela Internet, a aula será apresentada pela vice-diretora Científica da SBPC/ML, Lui-sane Vieira. Com experiência e co-nhecimento sobre o assunto, ela participou de uma mesa redonda so-bre esse tema no 48º Congresso da SBPC/ML, realizado em 2014, no Rio de Janeiro. Logo depois, o tema re-cebeu grande repercussão na im-prensa e, ainda no ano passado, a patologista clínica deu entrevistas a veículos de imprensa, inclusive no Jornal Nacional, da TV Globo, no programa do dia 7 de outubro. Para quem deseja conferi-los, os vídeos e textos das reportagens estão dis-poníveis no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), seção “Notíci-

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As inscrições devem ser feitas ex-clusivamente na página de EAD (http://ead.sbpc.org.br), onde também será assistida a transmis-são. Esta mesma página apresenta informações para verificar se o com-putador que será usado na transmis-são possui os programas e as especi-ficações necessários, respostas às-dúvidas mais comuns, instruções pa-ra testar a conexão à Internet e a programação de cursos a distância de 2015.

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Fazer ou não jejum antes da coleta?

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Desde o começo do ano o site de Lab Tests Online BR (LTO BR) conta com mais testes laboratoriais: CA 19-9, CA 125, Fator V de Leiden, subfrações de lipoproteí-nas, lítio, apo A, metais pesados, PCR de alta sensibili-dade, progesterona e VLDL.

As informações para esses exames incluem os motivos que levam o médico a solicitá-los, o que ele deseja descobrir que possa auxiliá-lo em seu diagnóstico, que tipo de amostra é utilizada, como ela é colhida e se é necessário que o paciente faça alguma prepara-ção específica antes da coleta para garantir a qualida-de da amostra — jejum, por exemplo. Também é infor-mado o que podem significar os resultados fornecidos pelos testes.

Mantido e atualizado pela SBPC/ML, sob licença da American Association for Clinical Chemistry (AACC), dos EUA, o site brasileiro faz parte de uma rede mundi-al formada por 17 Lab Tests Online em países das Amé-ricas, Europa, Ásia e Oceania.

Lab Tests Online BR não pretende substituir a consulta e a orientação dos médicos. O objetivo do site é ser uma fonte isenta e não comercial sobre exames labo-ratoriais e doenças e estados clínicos relacionados pa-ra auxiliar o público leigo e os profissionais de saúde.

Ao longo de 2014, LTO BR ocupou o segundo lugar entre os demais Lab Tests Online em operação no mundo — atrás apenas dos EUA —, com mais de 1,5 milhão de acessos e mais de 2,5 milhões de páginas consultadas.

Laboratórios e empresas podem incluir gratuita-mente o link para LTO BR em seu site institucio-nal, como forma de orientar melhor seus clien-tes. Basta entrar em contato com a SBPC/ML pelo e-mail [email protected].

Conteúdo de LTO BR tem mais testes

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Veja como você pode aparecer para um público de formadores de opinião, donos de laboratórios, pesquisadores, administradores, gestores da

qualidade, estudantes e tantos outros que fazem parte deste segmento da Saúde.

Solicite o Midia Kit SBPC/ML 2014/2015pelo e-mail [email protected], com Maria Fernandes.

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Balança alemã de 1930. Centrífuga fabricada no

Brasil em 1928. Microscópio produzido na Alema-

nha em 1919. Hemômetros alemão e norte-

americano, ambos de 1930. Colorímetros produ-

zidos nos dois países, entre 1930 e 1950. Fotos des-

ses e de outros equipamentos antigos de labora-

tório você encontra no Museu da Patologia Clínica

Evaldo Melo.

Virtual e integrado ao site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br/museu), o museu também con-

tém em seu acervo imagens de eventos, reprodu-

ção de documentos — como a ata de fundação da

SBPC/ML —, publicações e cartazes de congressos

e jornadas realizados pela Sociedade.

O nome do museu é uma homenagem ao patolo-

gista clínico que presidiu a SBPC/ML em dois man-

datos (1975/1977 e 1993/1995), foi um dos fun-

dadores e primeiro presidente da Associação Lati-

no-americana de Patologia Clínica/Medicina Labo-

ratorial (Alapac/ML), vice-presidente da Associa-

ção Mundial das Sociedades de Patologia e Medici-

na Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês), e

presidiu dois Congressos da SBPC/ML, o 24º, em

1990, e o 33º, em 1999 — este foi realizado simul-

taneamente ao 22º Congresso Mundial da especia-

lidade, em São Paulo.

A SBPC/ML procura manter em constante cresci-

mento o acervo do Museu da Patologia Clínica

Evaldo Melo. Quem deseja colaborar, enviando fo-

tos e reproduções de documentos, cartazes, obje-

tos e outros itens deve entrar em contato pelo e-

mail [email protected].

Museu resgata memória da Patologia Clínica no Brasil

Fotos: Acervo Museu da Patologia Clínica| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |181818 191919

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Balança alemã de 1930. Centrífuga fabricada no

Brasil em 1928. Microscópio produzido na Alema-

nha em 1919. Hemômetros alemão e norte-

americano, ambos de 1930. Colorímetros produ-

zidos nos dois países, entre 1930 e 1950. Fotos des-

ses e de outros equipamentos antigos de labora-

tório você encontra no Museu da Patologia Clínica

Evaldo Melo.

Virtual e integrado ao site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br/museu), o museu também con-

tém em seu acervo imagens de eventos, reprodu-

ção de documentos — como a ata de fundação da

SBPC/ML —, publicações e cartazes de congressos

e jornadas realizados pela Sociedade.

O nome do museu é uma homenagem ao patolo-

gista clínico que presidiu a SBPC/ML em dois man-

datos (1975/1977 e 1993/1995), foi um dos fun-

dadores e primeiro presidente da Associação Lati-

no-americana de Patologia Clínica/Medicina Labo-

ratorial (Alapac/ML), vice-presidente da Associa-

ção Mundial das Sociedades de Patologia e Medici-

na Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês), e

presidiu dois Congressos da SBPC/ML, o 24º, em

1990, e o 33º, em 1999 — este foi realizado simul-

taneamente ao 22º Congresso Mundial da especia-

lidade, em São Paulo.

A SBPC/ML procura manter em constante cresci-

mento o acervo do Museu da Patologia Clínica

Evaldo Melo. Quem deseja colaborar, enviando fo-

tos e reproduções de documentos, cartazes, obje-

tos e outros itens deve entrar em contato pelo e-

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Museu resgata memória da Patologia Clínica no Brasil

Fotos: Acervo Museu da Patologia Clínica| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

O engenheiro de computação mexica-

no Francisco Lopez-Lira Fennel desen-

volveu um dispositivo inteligente para

monitorar remotamente e em tempo

real o estado de saúde de pacientes

idosos. Em formato de pulseira, ele

usa três sensores para medir pulso,

temperatura e movimento. Também

possui um canal de áudio, com alto-

falantes pequenos e um microfone, o

que tornaria possível a comunicação

com um call center ou, por smartpho-

ne, com um parente, por exemplo.

A pulseira tem capacidade para ali-

mentar o sistema com novas informa-

ções sobre a saúde do paciente a cada

30 segundos, o que promete facilitar a

rotina de enfermeiros e médicos, espe-

cialmente os que atendem idosos e tra-

balham em asilos ou grandes hospitais.

“O objetivo é supervisionar constante-

mente um idoso que viva sozinho e

que, por isso mesmo, tem dificuldade

em obter ajuda em caso de emergên-

cia médica, como uma queda ou ata-

que cardíaco”, explica Fennel.

Ele detalha que a chamada de emer-

gência e o contato com o médico atra-

vés da pulseira seria possível por Inter-

net sem fio ou pela implantação de um

chip de celular que forneça acesso a

uma rede de dados 3G. “A funcionali-

dade se complementa com um aplica-

tivo, que pode ser baixado pelo res-

ponsável pelo cuidado do idoso. Assim,

é possível obter os dados dos sinais vi-

tais apenas verificando o celular”, res-

salta Fennel.

O dispositivo ainda vai demorar algum

tempo para ganhar o mercado. Atual-

mente, Fennel participa de concursos

para tentar comercializá-lo, principal-

mente nos mercados da Europa e EUA.

Fonte: AlphaGalileo

Um teste barato e portátil, para uso fora do ambiente hospitalar, poderá ser uma opção para o diagnóstico rá-pido do diabetes tipo 1, segundo a equipe da Escola de Medicina da Universidade de Stanford (med.stanford-.edu), nos EUA, que o desenvolveu. O dispositivo se ba-seia em um microchip que utiliza nanotecnologia.

“Nosso teste consegue identificar em minutos os au-toanticorpos que caracterizam o diabetes tipo 1. Além da economia de tempo, em comparação com os testes empregados atualmente, esse dispositivo é fá-cil de ser usado e necessita de um volume de sangue menor, obtido a partir de uma punção no dedo do pa-ciente”, explica o médico Brian Feldman (foto), pro-fessor assistente de pediatria e endocrinologia e co-ordenador do estudo.

A previsão é que cada unidade do chip custe cerca de 20 dólares e possa ser usada para até 15 testes. Devi-do ao preço relativamente baixo, os pesquisadores acreditam que será possível estender o uso a grupos de risco para a doença, como parentes próximos de pessoas com diabetes.

“Os anticorpos são uma bola de cristal. Uma pessoa saudável que apresenta no seu sangue um dos auto-

anticorpos ligados à diabetes está em risco significa-tivo de desenvolver a doença. Se ela apresentar múl-tiplos autoanticorpos, o risco sobe para 90%”, acres-centa Feldman. Ele diz que aguarda a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), dos EUA.

O artigo A plasmonic chip for biomarker discovery and diagnosis of type 1 diabetes foi publicado online em 13 de julho de 2014, em Nature Medicine.

Fonte: Universidade de Stanford

Microchip para diagnóstico rápido de diabetes

Pulseira monitora saúde em tempo real

NovidadesFoto

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202020 212121

Um grupo de pesquisadores da Univer-sidade de Uppsala (www.uu.se/en), na Suécia, desenvolveu um método para identificar rapidamente bactérias que estão causando uma infecção e deter-minar se elas são resistentes ou sensí-veis a antibióticos.

“O uso clínico do método significaria que o tratamento com o antibiótico cer-to poderia ser iniciado imediatamen-te”, observa o professor Dan Anders-son, coautor do estudo.

O método baseia-se na medição, se-gundo ele, bastante sensível e especí-fica da bactéria e do seu crescimento na presença e ausência de vários anti-bióticos. Se ela é resistente, pode se multiplicar com a presença de deter-minado antibiótico, situação que é de-tectada pelo aumento no número de có-pias de uma sequência específica de DNA. Mas se é sensível, esse cresci-

mento não ocorre. De acordo com Andersson, o método identificou cor-retamente as bactérias e seus padrões de resistência em todas as amostras clí-nicas analisadas.

Anja Mezger (foto), autora principal do trabalho, ressalta que o método pode ser automatizado para uso em laborató-rios clínicos e, a princípio, aplica-se a to-dos os tipos de bactérias e antibióticos.

“Desejamos que essa técnica seja utili-zada em hospitais e centros de saúde, de modo que o paciente tenha tratamento adequado e não precise usar tantos anti-bióticos”, acrescenta Andersson.

O artigo A General Method to Rapidly De-termine Antibiotic Susceptibility and Species in Bacterial Infections foi publi-cado online em 19 de novembro de 2014, em Journal of Clinical Microbiology.

Fonte: AlphaGalileo

A imagem da língua de um paciente

que vive em local remoto e sem as-

sistência médica pode ser conferi-

da à distância pelo médico para aju-

dá-lo em seu diagnóstico. Esta é a

proposta de um estudo de equipes

da Faculdade de Engenharia de Ra-

jalakshmi (www.rajalakshmi.org) e

da Escola de Engenharia Eletrônica

da Universidade VIT (www.vit.ac-

.in), na Índia.

A técnica usa um sistema que anali-

sa a imagem digitalizada da língua

e, a partir de aspectos como colora-

ção, inchaço e textura pode forne-

cer um diagnóstico inicial. Com es-

sas informações e com outros sinto-

mas fornecidos pelo paciente — por

exemplo, tosse, febre, sinais de icte-

rícia e dores de cabeça — o médico

pode recomendar um tratamento.

“Esse método é muito útil para aten-

der pessoas em regiões isoladas por-

que permite que o médico, mesmo

remotamente, avalie a condição físi-

ca do paciente”, destaca Karthik Ra-

mamurthy, do Departamento de Tec-

nologia da Informação de Rajalaks-

hmi e coautor do estudo.

Segundo ele, o sistema permite di-

agnosticar diferentes condições,

como deficiência de vitamina

B12, ferro, folato e anemia; cres-

cimento de fungos em pacientes

com HIV ou em uso de antibióticos

por tempo prolongado; sífilis, do-

ença de Crohn e colite, alergias,

asma, gripe e sinusite.

O próximo passo, dizem os pesqui-

sadores, é ampliar os recursos do sis-

tema para conseguir digitalizar tam-

bém imagens dos olhos do paciente.

O artigo Virtual doctor: an artificial

medical diagnostic system based on

hard and soft inputs foi publicado

online, em 2014, no volume 16, nº 4,

de International Journal of Biomed-

ical Engineering and Technology.

Fonte: Medical News Today

Diagnóstico remoto usa imagem da língua do paciente

Detecção rápida de bactérias resistentes a antibióticos

Foto

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6| 2014 - Edição 67 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2014 - Edição 67 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |

O engenheiro de computação mexica-

no Francisco Lopez-Lira Fennel desen-

volveu um dispositivo inteligente para

monitorar remotamente e em tempo

real o estado de saúde de pacientes

idosos. Em formato de pulseira, ele

usa três sensores para medir pulso,

temperatura e movimento. Também

possui um canal de áudio, com alto-

falantes pequenos e um microfone, o

que tornaria possível a comunicação

com um call center ou, por smartpho-

ne, com um parente, por exemplo.

A pulseira tem capacidade para ali-

mentar o sistema com novas informa-

ções sobre a saúde do paciente a cada

30 segundos, o que promete facilitar a

rotina de enfermeiros e médicos, espe-

cialmente os que atendem idosos e tra-

balham em asilos ou grandes hospitais.

“O objetivo é supervisionar constante-

mente um idoso que viva sozinho e

que, por isso mesmo, tem dificuldade

em obter ajuda em caso de emergên-

cia médica, como uma queda ou ata-

que cardíaco”, explica Fennel.

Ele detalha que a chamada de emer-

gência e o contato com o médico atra-

vés da pulseira seria possível por Inter-

net sem fio ou pela implantação de um

chip de celular que forneça acesso a

uma rede de dados 3G. “A funcionali-

dade se complementa com um aplica-

tivo, que pode ser baixado pelo res-

ponsável pelo cuidado do idoso. Assim,

é possível obter os dados dos sinais vi-

tais apenas verificando o celular”, res-

salta Fennel.

O dispositivo ainda vai demorar algum

tempo para ganhar o mercado. Atual-

mente, Fennel participa de concursos

para tentar comercializá-lo, principal-

mente nos mercados da Europa e EUA.

Fonte: AlphaGalileo

Um teste barato e portátil, para uso fora do ambiente hospitalar, poderá ser uma opção para o diagnóstico rá-pido do diabetes tipo 1, segundo a equipe da Escola de Medicina da Universidade de Stanford (med.stanford-.edu), nos EUA, que o desenvolveu. O dispositivo se ba-seia em um microchip que utiliza nanotecnologia.

“Nosso teste consegue identificar em minutos os au-toanticorpos que caracterizam o diabetes tipo 1. Além da economia de tempo, em comparação com os testes empregados atualmente, esse dispositivo é fá-cil de ser usado e necessita de um volume de sangue menor, obtido a partir de uma punção no dedo do pa-ciente”, explica o médico Brian Feldman (foto), pro-fessor assistente de pediatria e endocrinologia e co-ordenador do estudo.

A previsão é que cada unidade do chip custe cerca de 20 dólares e possa ser usada para até 15 testes. Devi-do ao preço relativamente baixo, os pesquisadores acreditam que será possível estender o uso a grupos de risco para a doença, como parentes próximos de pessoas com diabetes.

“Os anticorpos são uma bola de cristal. Uma pessoa saudável que apresenta no seu sangue um dos auto-

anticorpos ligados à diabetes está em risco significa-tivo de desenvolver a doença. Se ela apresentar múl-tiplos autoanticorpos, o risco sobe para 90%”, acres-centa Feldman. Ele diz que aguarda a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), dos EUA.

O artigo A plasmonic chip for biomarker discovery and diagnosis of type 1 diabetes foi publicado online em 13 de julho de 2014, em Nature Medicine.

Fonte: Universidade de Stanford

Microchip para diagnóstico rápido de diabetes

Pulseira monitora saúde em tempo real

Novidades

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Um grupo de pesquisadores da Univer-sidade de Uppsala (www.uu.se/en), na Suécia, desenvolveu um método para identificar rapidamente bactérias que estão causando uma infecção e deter-minar se elas são resistentes ou sensí-veis a antibióticos.

“O uso clínico do método significaria que o tratamento com o antibiótico cer-to poderia ser iniciado imediatamen-te”, observa o professor Dan Anders-son, coautor do estudo.

O método baseia-se na medição, se-gundo ele, bastante sensível e especí-fica da bactéria e do seu crescimento na presença e ausência de vários anti-bióticos. Se ela é resistente, pode se multiplicar com a presença de deter-minado antibiótico, situação que é de-tectada pelo aumento no número de có-pias de uma sequência específica de DNA. Mas se é sensível, esse cresci-

mento não ocorre. De acordo com Andersson, o método identificou cor-retamente as bactérias e seus padrões de resistência em todas as amostras clí-nicas analisadas.

Anja Mezger (foto), autora principal do trabalho, ressalta que o método pode ser automatizado para uso em laborató-rios clínicos e, a princípio, aplica-se a to-dos os tipos de bactérias e antibióticos.

“Desejamos que essa técnica seja utili-zada em hospitais e centros de saúde, de modo que o paciente tenha tratamento adequado e não precise usar tantos anti-bióticos”, acrescenta Andersson.

O artigo A General Method to Rapidly De-termine Antibiotic Susceptibility and Species in Bacterial Infections foi publi-cado online em 19 de novembro de 2014, em Journal of Clinical Microbiology.

Fonte: AlphaGalileo

A imagem da língua de um paciente

que vive em local remoto e sem as-

sistência médica pode ser conferi-

da à distância pelo médico para aju-

dá-lo em seu diagnóstico. Esta é a

proposta de um estudo de equipes

da Faculdade de Engenharia de Ra-

jalakshmi (www.rajalakshmi.org) e

da Escola de Engenharia Eletrônica

da Universidade VIT (www.vit.ac-

.in), na Índia.

A técnica usa um sistema que anali-

sa a imagem digitalizada da língua

e, a partir de aspectos como colora-

ção, inchaço e textura pode forne-

cer um diagnóstico inicial. Com es-

sas informações e com outros sinto-

mas fornecidos pelo paciente — por

exemplo, tosse, febre, sinais de icte-

rícia e dores de cabeça — o médico

pode recomendar um tratamento.

“Esse método é muito útil para aten-

der pessoas em regiões isoladas por-

que permite que o médico, mesmo

remotamente, avalie a condição físi-

ca do paciente”, destaca Karthik Ra-

mamurthy, do Departamento de Tec-

nologia da Informação de Rajalaks-

hmi e coautor do estudo.

Segundo ele, o sistema permite di-

agnosticar diferentes condições,

como deficiência de vitamina

B12, ferro, folato e anemia; cres-

cimento de fungos em pacientes

com HIV ou em uso de antibióticos

por tempo prolongado; sífilis, do-

ença de Crohn e colite, alergias,

asma, gripe e sinusite.

O próximo passo, dizem os pesqui-

sadores, é ampliar os recursos do sis-

tema para conseguir digitalizar tam-

bém imagens dos olhos do paciente.

O artigo Virtual doctor: an artificial

medical diagnostic system based on

hard and soft inputs foi publicado

online, em 2014, no volume 16, nº 4,

de International Journal of Biomed-

ical Engineering and Technology.

Fonte: Medical News Today

Diagnóstico remoto usa imagem da língua do paciente

Detecção rápida de bactérias resistentes a antibióticos

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Segundo a legislação que rege os laboratórios clínicos (RDC 302/2005, da Anvisa), todo posto de coleta de exames laboratoriais precisa estar subordinado a um Responsável Técnico (RT). Se for um serviço público, esta definição cabe ao gestor responsável. Por sua vez, é responsabilidade do RT do laboratório definir esta questão, entre outras relativas à qualidade da amostra e à segu-rança do paciente. Ainda segundo a RDC 302/2005, se os laboratórios que recebem as amostras forem seus laboratórios de apoio, eles devem fornecer as instruções de coleta, acondicionamen-to e transporte adequados das amostras. Dificilmente a guarda de amostras em geladeira após a coleta atende aos padrões técnicos para a maior parte dos exames. Contudo, a orientação corre-ta dever ser fornecida pelo RT dos laboratórios que efetivamente realizarão as análises.

O Museu da Patologia Clínica Evaldo Melo é um museu virtual ligado ao site institucional da SBPC/ML (www.sbpc.org.br/museu). Ele não existe como espaço físico. Por este motivo, as doa-ções para o acervo devem ser feitas na forma de fotos (no caso de equipamentos, objetos, even-tos etc), reprodução de documentos, publicações e impressos, entre outros itens. As doações de-vem ser enviadas para o e-mail [email protected].

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2014 - Edição 67 - Ano 6 |222222 232323

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Patologia Clínica Medicina Laboratorial

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