Revista SOBED Edição Especial 2009

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1 | SOBED Especial TURISMO ECLÉTICO MISTURA CRENÇAS, HISTÓRIA E SABOR Salvador revelada Entrevista Ramiro Mascarenhas Gastronomia Tradicional e contemporânea Edição Especial - 2009

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turismo ecléticomistura creNÇas,

história e saBor

Salvador revelada

entrevista Ramiro

Mascarenhas

GastronomiaTradicional e

contemporânea

Edição Especial - 2009

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Índice

Bem-vindos,

Anúncios: (11) 3875-6296 / 5627 [email protected]

Jornalista responsável: Roberto Souza (Mtb 11.408)Editor-chefe: Fábio Berklian | Editora: Lilian BurgardtReportagem: Thiago Bento e Amanda CamposFluxo de anúncios: Caroline FrigeneDiagramação: Leonardo Fial, Fernando Almeida e Gabriel Rabesco

A Revista SOBED é uma publicação especial da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) distribuída gratuitamente para médicos durante o XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva. Tiragem de 3.000 exemplares.

Rua Cayowaá, 228 - PerdizesSão Paulo -SP - CEP: 05018-000Fones: (11) 3875-5627 / 3875-6296e-mail: [email protected]: www.rspress.com.br

Dr. Carlos Alberto Cappellanes, presidente

da SOBED Nacional,

gestão 2008-2010

ENTREVISTA

TURISMO

GASTRONOMIA

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É com imenso orgulho que recebemos a todos vocês, congressistas, para o XXXV Congresso Bra-sileiro de Endoscopia Digestiva. Preparamo-nos por um ano inteiro para realizar este Encontro com o objetivo de elevar as discussões científicas em relação à especialidade e ainda ajudar no aprimo-ramento e aperfeiçoamento profissional de nossos colegas. Esta é, sem dúvida, uma ocasião importan-te na história da endoscopia brasileira.

Pontos altos deste Encontro estão reservados não só durante a programação científica, mas nos próprios cursos pré-congressos elaborados pela SOBED em prol da atualização dos endoscopistas brasileiros. Apostamos na inovação e esperamos colher bons resultados das discussões, debates, apresentações de nossos colegas do Brasil e dos convidados internacionais de altíssimo nível que vieram nos prestigiar e dividir conosco seu conhe-cimento.

A escolha da Bahia como cenário para essa im-portante festa também foi propícia, pois favorece o clima amistoso e descontraído que queremos man-ter em nossas reuniões, já que a maior finalidade destes Congressos é estimular o envolvimento e a troca de experiências. Assim, criamos este guia es-pecial para que conheçam a Bahia no tempo livre e guardem a lembrança de mais uma importante oportunidade de trocarmos experiências pelo avan-ço da especialidade.

Um ótimo Congresso a todos!

CULTURA

DESTAQUE

TELEFONES ÚTEIS

202630

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Entrevista

O dono da festa

Estreante na presidência de umEncontro deste porte, o gastroenterologista

Ramiro Mascarenhas está à frente do XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia

Digestiva que promete ser dediscussões científicas e inovações

tecnológicas da especialidade

urante a graduação em medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1980, Ramiro Mas-carenhas se espelhou em um de seus professores, o gastroenterologista, patologista e pesquisador, Luiz Guilherme Lyra, para escolher a gastroenterologia como especialidade. Hoje, 23 anos depois, Masca-renhas preside o XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva, fato que encara como opor-tunidade para mostrar à Lyra, seu mentor e presi-dente de um dos encontros paralelos ao Congresso, o VI Hepgastro - que suas lições o prepararam para tal responsabilidade. “É emocionante compartilhar com meu ex-professor essa conquista”, declara.

Chefe do serviço de endoscopia do Hospital das Clínicas do Estado da Bahia e médico endoscopista do Itaigara Memorial - Hospital Dia, Mascarenhas acredita que a indicação à presidência do Congres-so, feita por especialistas do Estado, é uma grande

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Entrevista

oportunidade para fazer da ocasião o momento ide-al para a troca de experiências entre profissionais da área. “O médico conhece outras realidades da pro-fissão e ainda tem espaço para o lazer”, diz.

Com organização da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), o Congresso soma mais de 150 trabalhos científicos a serem julgados pela Comissão e 83 empresas dos ramos farmacêutico e endoscópico para expor produtos e novidades da área.

Sob o tema “Diagnóstico e Tratamento da Neo-plasia Precoce”, o Encontro oferecerá cursos práti-cos, como o Hands-on, discussões sobre os avanços tecnológicos da área diagnóstica e cursos ao vivo. Ao avaliar os benefícios do Congresso em relação à Bahia, o médico traça uma analogia em relação à Copa do Mundo de futebol da qual, em 2010, a África do Sul será sede.

De acordo com Mascarenhas, o Estado baiano, assim como o governo do país africano, ficou mais atento aos interesses públicos e melhorou a infra-estrutura principalmente no acesso ao Centro de Convenções. “Os olhos dos endoscopistas brasilei-ros estarão na Bahia. Tal e qual na Copa do Mundo isso desperta interesses”, compara.

Conheça um pouco mais da trajetória do baiano natural de Feira de Santana que presidirá o Congresso.

SOBED - A medicina sempre foi um sonho? Há exemplos de outros médicos na família? Mascarenhas - Venho de uma família de comer-ciantes em Feira de Santana e fui o primeiro mé-dico. Comecei a pensar na carreira quando ainda era criança e segui por esse caminho. Atualmente, tenho primos, sobrinhos e uma filha que cursa medicina, mas ninguém se especializou na minha área. Hoje, posso dizer que estou realizado com a medicina.

SOBED - A escolha da especialidade era algo que imaginava desde a graduação?Mascarenhas - A decisão pela gastroenterologia aconteceu no quinto ano da faculdade com a ajuda de meu professor na época, Dr. Luiz Lyra que além de gastroenterologista e patologista, é o melhor pes-quisador que já conheci. Após a primeira especiali-

zação fui para a área de endoscopia digestiva fazer o curso na Universidade de São Paulo (USP). Várias pessoas que me ajudaram na formação virão para o Congresso. É uma oportunidade para entrar em con-tato com aqueles profissionais que admiro há muito tempo e ainda são meus colegas de profissão.

SOBED - Como é presidir o maior Congresso de Endoscopia Digestiva do País?Mascarenhas - Aceitei a tarefa com o apoio dos co-legas da Bahia, mas sempre soube que a responsabili-dade era imensa, ainda mais porque essa é a primeira vez que o Encontro é realizado no Estado. Nosso ob-jetivo era trazê-lo para Salvador desde o início des-te ano. Quando soube que meus colegas indicaram meu nome para presidi-lo me senti privilegiado.

SOBED - O fato de encontros como o Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva serem realiza-dos em diferentes estados do País beneficia a espe-cialidade? Mascarenhas - Além do contato com diferentes procedimentos, o profissional se interessa por ou-tros cursos da especialidade com o objetivo de levar inovação à sua região. No período, a cidade que se-dia o Congresso ainda ganha visibilidade.

SOBED - Qual a importância das discussões tec-nológicas nos Encontros da especialidade?Mascarenhas - Como as tecnologias permitem fazer o diagnóstico precoce das neoplasias, lesões do tubo digestivo, entre outros problemas, trocar experiências e interesses tecnológicos da especiali-dade em Congressos e cursos é importante para a formação de bons profissionais.

SOBED - Qual sua avaliação sobre a prática en-doscópica no Brasil e no mundo? Mascarenhas - Essa área teve um dos maiores avan-ços diagnósticos em escala internacional. Hoje, con-seguimos avaliar praticamente todo o tubo digestivo pela endoscopia. No Brasil, a especialidade vem se desenvolvendo no mesmo patamar de outros países considerados referências na especialidade como França e Japão que também dispõem de tecnologia e profissionais de altíssimo nível.

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Turismo

Conhecida por sua pluralidade culturale religiosa, Salvador é símbolo do sincretismo

com terreiros e igrejas erguidos lado-a-lado,museu a céu aberto com suas ruas - cenário

de acontecimentos históricos -, além de serum festival gastronômico e multicolorido. Tudo

depende de qual ponto turístico é observada

Fundada em 29 de março de 1549, Salvador ocupou o cargo de primeira capital da colônia do Brasil até 1763 e seu nome completo era São Salvador da Bahia de Todos os Santos. Acredita-se que seja uma homenagem ao navio homônimo que trouxe nosso primeiro governador-geral, Tomé de Souza, até a costa da Baía de Todos os Santos. A escolha do local deu-se por ser ponto estratégico nas via-gens portuguesas e por oferecer condições naturais propícias à segurança das paradas dos navegadores.Tomé chegou a região para cumprir ordens reais de contruir uma cidade-fortaleza, reagrupar os colonos moradores dali e cuidar da defesa militar da costa por onde o Pau-Brasil esvaía em naus francesas.

Os dois lados de Salvador

Pelourinho, Salvador, BA

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Turismo

O primeiro desafio de Tomé era dialogar com os índios. Quem o ajudou nessa empreitada foi o famo-so Diogo Álvares Correia, o Caramuru; português aliado dos nativos que mediou o contato. Controlada a tensão e reunidos os colonos, Tomé os levou para longe da antiga vila velha ou vila do Pereira (atual fa-rol da Barra) - do donatário Francisco Pereira Couti-nho, chamado Rusticão por seus modos violentos. O local foi destruído por índios em represália aos maus tratos ao qual eram submetidos. Deslocados cinco quilômetros da antiga localização, encontraram uma colina que caía verticalmente sobre a praia, sendo o ponto mais alto da região e oferecendo uma perfeita defesa natural. Nascia ali a cidade Alta.

Atualmente os locais que antes serviam para proteger a cidade encantam os turistas. Estão lá os fortes de Santo Antônio da Barra - pertencen-te à Marinha do Brasil e iniciado por Rusticão em 1536, considerado a primeira fortaleza do País -, de Santa Maria, erguido após a invasão holandesa de 1624 e de São Diogo, construído no final do século XVI para impedir o desem-barque de invasores. Sua inauguração aconteceu em 1638 durante a segunda “visita” holandesa, comandada por Mauricio de Nassau. Outra es-trutura de defesa que hoje funciona como car-tão postal é o Dique de Itororó, com suas escul-turas de orixás.

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Alguns andares abaixo do Elevador Lacerda está a parte Baixa de Salvador com seus fortes da Formi-ga, de São Joaquim da Jequitaia, o de São Pedro - construído pelos holandeses -, o do Barbalho e o do Monte Serrat. A região também abriga o Mercado Modelo, a Praça Visconde de Cayru, a Fonte Lumi-nosa de Mario Cravo, a feira Água de Meninos, os Largos de Roma e Papagaio, a Ponta da Penha, o Caminho de Areia e a Basílica do Bonfim.

Mais do que uma ligação entre as duas partes da capital baiana, o Elevador Lacerda é reconheci-damente um ícone turístico da cidade devido à sua imponência e à vista panorâmica que oferece da Baía de Todos os Santos. A edificação foi criada pelo enge-

nheiro Antônio de Lacerda - também idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, primeira opera-dora de trens de Salvador - para ligar as linhas de bon-de Calçada/Praça Cayru e Graça/Praça Municipal.

Construído com material trazido da Inglaterra ele foi inaugurado em 8 de dezembro de 1873. Ini-cialmente o local era chamado de Elevador Hidráu-lico da Conceição, depois foi nomeado Elevador do Parafuso. O nome atual só viria em 21 de junho de 1896 por decisão do Instituto Histórico e Geográ-fico da bahia (IGHB), que o batizou de Elevador Antônio de Lacerda, rapidamente abreviado para Elevador Lacerda.

Próximo dali fica o Mercado Modelo, conside-rado por muitos como um reflexo da força do povo baiano. Sua primeira sede - entre a Casa da Alfânde-ga e a Escola de Aprendizes para Marinheiros - foi construída em 1912, servindo como principal cen-tro de abastecimento da cidade, comercializando desde alimentos até charutos trazidos do Recônca-

Elevador Lacerda. Criado em 1873, é um ícone turístico de Salvador devido à sua imponência e à vista panorâmica que oferece da Baía de Todos os Santos

Turismo

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Na foto à esquerda, a entrada principal do Mercado Modelo, hoje, centro de comércio de artesanato e produtos típicos baianos. Abaixo, a Basílica do Bonfim, fundada em 1746

vo, mas um incêndio em 1969 destruiu o local obri-gando a uma mudança de endereço. Isso, somado a crescente chegada dos supermercados, forçou-o a mudar, comercializando então artesanato e outros produtos típicos da Bahia.

Um novo incêndio, em 1984, causaria sérios da-nos à edificação. A tragédia, no entanto, teve um sal-do positivo: durante as reformas - que devolveram a estrutura original - foram descobertos túneis no sub-solo do prédio utilizados para o armazenamento de produtos. Segundo as lendas populares, o local abri-gava escravos recém-chegados. Há quem diga que ainda é possível ouvir o barulho das correntes deles.

As crenças dos moradores da cidade estão ex-plícitas em todas as esquinas graças às várias igrejas espalhadas por ali. Talvez a mais famosa seja a Basí-lica do Bonfim. O culto ao Senhor do Bom Jesus do Bonfim começou com a chegada do capitão de mar e guerra, o português Theodózio Rodrigues de Fa-ria à Bahia em 1740, que trazia de sua Terra-Natal, Setúbal, uma imagem do santo. Cinco anos mais tarde, ela seria posta para veneração dos fieis na ca-pela de Nossa Senhora da Penha de França de Itapa-gipe. Ainda nessa época seria fundada a irmandade

de devotos “Devoção do Senhor do Bonfim”. Com a crescente devoção dos soteropolitanos foi erguida em 1746 uma capela para abrigar a imagem.

OutrO ladORecentemente a Secretaria de Turismo da Bahia

desenvolveu um roteiro étnico para visitantes de Salvador. Entre as atrações está o bairro Barbalho; cantado por Caetano Veloso em “garota do Barba-lho”, que ainda preserva ruas de paralelepípedo e está localizado em terras que pertenceram a Luiz Barbalho Bezerra. Lá foram travadas batalhas pela independência brasileira. Em 2 de julho de 1823, a fortaleza do bairro apresentou pela primeira vez em Salvador, a bandeira do Brasil independente. A região também já foi chamada de “Matadouro da ci-dade”, por causa dos dois grandes matadouros que abrigava.

Turismo

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Turismo

De cima para baixo, Orixás no Dique do Itororó;o Forte Santa Maria; e o Farol da Barra

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Turismo

No Pelourinho turistas fazem boas compras de artesanato e peças do vestuário local. À noite, região também serve como ponto turístico graças à efervescência de atividades

Outros bairros também integram o passeio; La-pinha, localizado no alto da cidade e caracterizado por seus casarões antigos e ruas estreitas; Curuzu, considerado por muitos como o bairro mais negro de Salvador, além de ser berço do primeiro bloco afro do Brasil: Ilê Aiyê; o Pelourinho reconhecido internacionalmente graças ao Olodum e o boêmio Ribeira. A religiosidade, claro, está inclusa no rotei-ro. Os destaques são a igreja de São Lazáro e os ter-reiros Casa Branca e Mãe Menininha de Gantois.

A igreja situa-se na parte sul da cidade, próximo ao mar. Sua fachada conta com um frontão clássico de “fachada-templo” de origem românica trazida para o Brasil pelos jesuítas, característica que per-durou até o século XVIII, especialmente em esta-belecimentos rurais. O terreiro da Casa Branca do Engenho Velho (Ilê Axé iyá Nassó Oká, em ioru-bá), ou simplesmente Casa Branca, é um dos mais antigos e respeitados de Salvador. Inicialmente ins-talado na Barroquinha, pleno Centro Histórico de Salvador, foi o primeiro templo religioso não católi-co tombado como patrimônio histórico no País.

Descendente direto de Casa Branca, a Socieda-de São Jorge do Gantois (nome do antigo proprie-tário francês do terreno), Terreiro do Gantois ou Ilê Iyá Omi Axé Yamassê em iorubá é um dos mais

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conhecidos da cidade. Parte da fama deve-se a mãe-de-santo Escolástica Maria da Conceição Nazaré, a Mãe Menininha. Apelido dado pela avó a meni-na que desde cedo mostrou íntima ligação com o Candomblé, batizando suas bonecas com o nome das divindades, como Oxum, Ogum, Oxossi, entre outros. O local é considerado símbolo de vitória da religião contra o preconceito e perseguição por par-te do governo brasileiro no início do século XX.

A culinária baiana é uma atração turística à parte para quem visita Salvador. Apreciadores dos pratos típicos agora podem, além de se deliciar com as iguarias locais, saber um pouco mais sobre sua história, pois a cidade conta com o Museu da Gas-tronomia Baiana. Primeiro do gênero na América Latina ele trata a comida como parte fundamental do imaginário local.

Turismo

Turismo em Salvador

Museu da Gastronomia BaianaPraça José de Alencar, 13,no Largo do Pelourinho

Forte de Santo Antônio da Barra Av. Sete de Setembro, BarraTerça a domingo, das 8h às 19h(71) 3264-3296 Forte de Santa MariaAv. 7 Setembro, Praia do Porto - BarraO Forte de Santa Maria localiza-se ao largo da praia do Porto da Barra, no bairro da Barra, primitivo porto da cidade de Salvador. PelourinhoPraça 15 de novembroTerreiro de Jesus

Forte de São DiogoRua Forte São Diogo - BarraTerças a domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h - (71) 3267-3307 Mercado ModeloPraça Visconde de Cayru, 250Comércio - (71) 3326-4386

Feira Água de Meninos (São Joaquim)Av. Frederico Pontes, s/nº

Terreiro da Casa BrancaAv. Vasco da Gama, 463Vasco da Gama Tel.: (71) 3334-2900 Parque dos OrixásDique do Tororó

Basílica do BonfimPraça Senhor do Bonfim - Bonfim(71) 3316-2196

Elevador LacerdaPraça Visconde de Cayru(71) 3332-7049 Fonte Luminosa de Mario CravoPraça Visconde de Cayru, Comércio

Terreiros de CandombléMãe Menininha do Gantois Alto do Gantois, 23 - Federação(Ao lado da Bandeirantes)Tel.: (71) 3336-9594

Na foto ao lado, o Museu da Gastronomia Baiana, primeiro do gênero na América Latina que trata a comida como parte do imaginário local

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Ajudar o paciente a emagrecer com saúde e acompanhamento é possível.

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Gastronomia baiana é um capítuloà parte da cultura nordestina.

Em Salvador, rico cardápio gastronômicoreúne - além dos já tradicionais vatapá

e acarajé - sobremesas típicas e frutosdo mar. Quem quiser fugir do tempero

“quente”, porém, pode recorrer ao cardápiode casas de vinho, sucos e sorveterias

históricas da cidade

as ruas de Salvador, o aroma do azeite de dendê é um convite para os visitantes apreciarem uma das expres-sões culturais mais conhecidas da Bahia: os quitutes preparados nos tabuleiros das “baianas do acarajé”. Em locais turísticos como o bairro Rio Vermelho é quase impossível não se deixar seduzir pelo aroma e o cenário que estimulam o apetite pela iguaria.

Com batas e saias brancas rendadas, turbantes enrolados na cabeça, pulseiras, colares de miçangas, brincos de búzios e um colar de contas vermelhas - representação dos orixás no candomblé -, as “baia-nas do acarajé” vendem abará, acarajé, beiju e outras delícias. O costume é secular. Dizem que começou no século XVIII quando negras alforriadas e escravas comercializavam as iguarias de porta em porta.

Em barracas fixas nas esquinas da Praça de Sal-vador, cidades do Recôncavo Baiano e municípios do extremo oeste ao sul da Bahia, as baianas ficaram famosas pelo toque especial aos quitutes, segredo que as acompanha por gerações. Uma das barracas mais conhecidas do Rio Vermelho é o tabuleiro da Regina, com filiais no Rio Vermelho, Pituaçu e na

Gastronomia

Sabores da Bahia

Moqueca de camarão acompanhada de arroz,

farofa e pirão, combinação impossível

de resistir

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Graça. Principal item consumido pelos turistas, o acarajé custa em média R$ 3,50 - com camarão, va-tapá e salada - ou R$ 3 na versão simples.

Além dos salgados, os doces também fazem su-cesso pelas ruas da cidade. Na barraca da Cira, com filiais nos bairros de Itapuã, Lauro de Freitas e Rio Vermelho, os destaques ficam para receitas de coca-da do tipo puxa, feita com coco e rapadura, a branca e a morena, vendidas a R$ 2. Além disso, o doce de tamarindo, que custa o mesmo valor, e bolinho de estudante - feito com tapioca, coco, açúcar e canela -, é vendido por R$1,50 a unidade.

Quem quer conhecer a cidade e apreciar, além dos doces baianos, pratos tradicionais de outras regiões brasileiras não pode deixar de ir à Doceria Pabarti, no bairro de Ondina. A cada três meses a casa oferece uma nova variedade de torta, como a de tapioca - recheada com doce de leite e confei-tada por flocos de coco -, vendida a R$ 5,90 a fa-tia. As receitas da torta Carequinha e a mista, com granulado de waffle, estão entre as mais pedidas e são vendidas, em fatia ou completa, com preços que variam de R$ 55 a R$ 85.

Para apreciadores de um bom restaurante, o Lar-go de Santana combina opções baratas e deliciosas. Além do restaurante Casa da Dinha - quituteira fa-mosa que morreu em março de 2008 -, com receitas típicas da Bahia e frutos do mar, o bar Nhô Caldos oferece porções apetitosas de caldos num ambiente rústico com shows ao vivo todas as noites.

Congressistas que querem experimentar os tem-peros fortes do Estado junto aos tradicionais frutos do mar não podem deixar de ir ao restaurante Bom-bordo, na Avenida Beira-Mar. No espaço, decorado com objetos náuticos, a moqueca de camarão é um dos pratos mais pedidos. De sobremesa, o pudim de leite é a melhor sugestão. Aos domingos, as refei-ções são acompanhadas por serestas e outras músi-cas ao vivo a partir das 16 horas.

“Top top” dos pescados, ano após ano o restau-rante Mistura é eleito o melhor entre os que servem as iguarias na cidade. Para a temporada de verão, algumas apostas são o robalo marinado ao molho cítrico, tomilho e azeite, para a entrada, e o camarão do rio, que chega à mesa em uma caçarola de cobre, na companhia de pirão feito com o próprio caldo do

crustáceo. Camarão ao prosecco com risoto de trufa e amêndoa continua sendo um sucesso do cardápio.

Fugir do tradicional roteiro - vatapá, acarajé, frutos do mar - também é possível. Quem procura requinte deve fazer uma visita ao tradicional res-taurante francês Chez Bernard, fundado em 1963, reaberto em 2007, com vista panorâmica da Baía de Todos os Santos. No ambiente interno, de pé-direito baixo, há dezenas de paisagens e imagens da França em quadros nas paredes, assim como cortinas de ve-ludo vermelho e cadeiras no estilo Luís XV. Eleito o melhor francês da cidade pela segunda vez seguida, também conquista a posição de melhor restaurante da capital, na opinião do júri de Veja Salvador.

Ainda nessa cruzada contra os pratos típicos os turistas podem encontrar bons lugares para, por exemplo, apreciar um bom... vinho. Por que não? Apesar do calor nordestino, os brancos (servidos bem gelados) ou mesmo os roses - reincorporados aos paladares mais exigentes após um longo perío-do de ostracismo - são ideais.

A Adega técnica Jet Set Club Lounge, no Morro do Gato, em Salvador, concentra 300 rótulos com preços que variam de 30 reais a 45 mil reais. Às mar-cas importadas de países como o Chile, África do Sul, Argentina, Portugal e Austrália também se so-mam produções nacionais. As bebidas são servidas como o “prato principal da casa”, mas vêm acompa-nhadas de pratos refinados e boa música.

Gastronomia

Em São Paulo, Templo da Bahia serve a famosa moqueca

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Gastronomia

Quem vive a correria das grandes metrópo-les e faz do café um companheiro diário poderá encontrar variedades da bebida no grupo Lucca Cafés, localizado à Avenida Tancredo Neves, no primeiro piso do Salvador Shopping. A casa serve desde o famoso espresso até os drinques mais sofisticados, como as combinações feitas por baristas expressivos. Na carta de drinques, o Café oferece bebidas como o Irish coffee, prepa-rado com uísque, café e chantilly - que custa R$ 12,30 -, e para acompanhamento, salgados típi-cos, como o empadão de camarão, por R$ 5.

Para se refrescar das temperaturas altas que, em outubro, giram em torno de 28ºC, a pedida é

aproveitar sua visita ao Pelourinho e fazer uma pa-rada na sorveteria A Cubana. Fundada há quase 80 anos ela oferece 32 sabores de sorvete cremosos com duas bolas por R$ 3,60. Outra opção é experimentar o bolinho da cubana feito com massa de arroz e co-berto de castanhas que custa R$ 1,50 e o maltado, milk-shake feito com leite em pó e mate, por R$ 5.

A loja Suco 24 Horas no Ar, na Barra, oferece aos clientes sucos cremosos e naturais a qualquer hora do dia ou da noite. Ponto de encontro, a casa ainda tem uma filial em Rio Vermelho. No car-dápio há 78 opções de suco que vão dos simples, como o de tangerina, aos exóticos, entre eles o de cupuaçu clorofilado. Uma indicação refrescante é o manga frozen, de consistência quase sólida. Para acompanhar as bebidas, a loja de suco sugere o pão

Se ainda não anotou, lápis e papel na mão: frutos do mar e frutas típicas da região combinam com o clima quente de Salvador, mas mesmo com tanto calor não dá para ir à Bahia e não se render ao tempero “quente”, nem que seja apenas por uma vez. Por isso, saborear os apimentados vatapá e acarajé é uma experiência que deve fazer parte de seu cardápio entre um dos dias 24 a 28 de outubro

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Gastronomia

Primeiro do gênero na América Latina, o Museu da Gastronomia Baiana destaca a importância da comida na cultura, música, literatura, sincretismo religioso e história da Bahia. Integrado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Pelourinho, o museu inclui teatro, are-na, restaurante e exposição permanentes sobre o acarajé

e a mandioca, além de vitrines com homenageados. Na saída do Museu, o visitante poderá comprar vários tipos de doces em compota e aprender as comidas típicas nordestinas nos livros de culinária. O projeto, inspirado pelo Manifesto Regionalista de Gilberto Freyre, está sob a curadoria do antropólogo e museólogo Raul Lody.

Museu da Gastronomia Baiana

delícia, recheado com queijo e presunto por R$ 3 no Rio Vermelho. O cliente também pode persona-lizar sanduíches.

Conhecida pela união da culinária indígena, africana e portuguesa, as casas de lanche de Salva-dor também oferecem alimentos típicos de outras regiões do Brasil. O Pastel do Carioca, por exem-plo, é visitado por turistas do bairro Boca do Rio principalmente pela personalização do pedido, fei-ta pelo próprio cliente. Servido em cestas de palha na praça de alimentação do shopping Multishop, o pastel é montado na hora com ingredientes do car-dápio que lista 27 tipos. A unidade de carne, queijo ou palmito, os preferidos, custa R$ 3. Os recheios especiais saem por R$ 3,50. Ainda há as versões doces, como a goiabada com queijo, R$ 3, e o de

banana, açúcar e canela, que sai por R$ 3,50.Já para quem gosta de comer outros tipos de

salgado, a Viva Gula, no terceiro piso do Salvador Shopping, produz mais de 80 receitas por dia. Com um cardápio que oferece ainda doces, uma fatia de torta, sanduíche, milk-shake ou coquetel de frutas e bebidas quentes, os clientes podem consumir o quanto quiserem por R$ 26,50 no rodízio. Entre as especialidades da casa, o campeão de vendas é o camarão empanado na tapioca, seguido de coxinha com catupiry. Ambos custam R$ 3,80 a unidade. A sugestão de torta é a Sertaneja, criação rechea-da com carne de fumeiro e banana frita. Custa R$ 5,60 a fatia. Entre os doces, destaque para a bebida submarino (leite quente com chocolate Alpino), que custa R$ 4.

Se ainda não anotou, lápis e papel na mão: frutos do mar e frutas típicas da região combinam com o clima quente de Salvador, mas mesmo com tanto calor não dá para ir à Bahia e não se render ao tempero “quente”, nem que seja apenas por uma vez. Por isso, saborear os apimentados vatapá e acarajé é uma experiência que deve fazer parte de seu cardápio entre um dos dias 24 a 28 de outubro

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AA culhão - Na marra, de qual-quer jeitoAbecê - AbecedárioAbrir o gás - Ir emboraAbriram a porta do cemitério - Lá vem mulher feia!Agreste - Bruto, mal educadoÁgua-dura - CachaçaAmarrado de corda - Algo difí-cil de sair ou de se resolverApaz - RapazApoquentado - Irritado, nervosoArerê - Confusão, agitoArribar - Levantar, ir emboraArrochado - Metido a valenteArromba peito - Cigarro muito forteAssuntar - Prestar atenção Auê - Zorra, agitoAvexado - ApressadoAvoado - DesligadoAxé - Salve!; força, energia

BBacuri - Criança recém-nascida; filhoBadogueira - Mulher feiaBago Mole - LentoBanda - Pedaço, parteBarão - Gente rica, milionárioBarona - Milionária, MadameBater a caçuleta - MorrerBater uma caixa - Levar um papoBequitranque - EsporroBesuntado - SujoBispar - Sacar, observarBoiado - CansadoBolodório - Conversa fiadaBombeiro - Frentista de postoBora? - Vamos?Borrachudo - ÔnibusBozengar - Soltar a frangaBuzu - Ônibus

CCabeça de Arromba Navio - Cabeça grandeCacetinho - Pão de sal pequeno (50g)Cachorro Magro - Quem come na casa de alguém e sai logo em seguidaCagado e Cuspido - Idêntico, muito parecidoCair Cacau - ChoverCalçola - CalcinhaCalifon - SutiãCambito - Perna finaCanetar - Dedurar alguémCapote - Casaco de frioCaqueiro - Vaso de plantaCarecer - PrecisarChamar Hugo - Estar vomitan-do por estar embriagadoChavecar - Encher o sacoCheio de Efes e Erres - MetidoCheirando a alho - Novo (o car-ro de Lena ta cheirando a alho)Comer Água - Beber (bebida alcoólica)Culhuda - MentiraCuriar - Olhar com curiosidade

DDar Língua - Fazer CaretaDar Nome - Falar palavrãoDar o leite - Dar a dicaDar rasteira em cobra - Camba-lear (bêbado)Dar Testa - Enfrentar, reagir à alturaDar um beiço - Sair sem pagarDar um Tangolumango - Dar errado de repenteDe caju em caju - Uma vez ou outraDe Jeito de Qualidade - De for-ma alguma

Delegado - Cara que não solta a bola no futebolDentro D´Água - Na piorDesasnar - Aprender algoDescansar - ParirDibicar - Fazer pouco casoDizer Dixote - Fazer piadinhasDor de viúva - Choque com o cotoveloDoze horas da noite - Meia-noiteDoze horas do dia - Meio-dia

EEclér - ZíperEm Comunicação - Ocupado (telefone)Embrechada - GrávidaEmpatar - AtrapalharEmpaxado - Que comeu além da conta e não fez a digestãoEmpinar Arraia - Soltar pipaEnguiar - VomitarEnrolado no Xale da Doida - Cheio de coisas pra fazer e con-fusoEscorrega, seboso! - Corta essa! Sai dessa!Esmagrecer - EmagrecerEsmoler - MendigoEspalitar - Palitar os dentesEsperdiçar - DesperdiçarEspinhela Caída - Dor no peitoEspírito Santo de Orelha - Fo-foqueiroEstilo - EducaçãoEstrambólico - Complicado, enroladoEta! - Poxa!

FFalapau - Farra, CachaçadaFanta - Cassetete de políciaFantasia - BijuteriaFarda - Uniforme Escolar

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Farófia - FarofaFátima - Esmalte de unhasFazenda - Pano, tecidoFazer - DizerFazer Figa - Causar invejaFebrento - ZangadoFeto - Espécie de samambaiaFicar no Barricão - Ficar pra titiaFilar Aula - Matar aulaFiteiro - Alguém que tira sarroFitifiu - VaiaFrigidér - GeladeiraFriza - FreezerFulinha - Calendário

GGabine - CabineGabiru - CaipiraGaia - Chifre (relativo a corno)Gaitada - Risada AltaGaiva - Papo furadoGala - EspermaGalalau - Magro e altoGalego - LouroGalupim - TênisGanança - GanânciaGarganteiro - Quem fala muitoGás - QueroseneGastura - NervosoGrafite - LapiseiraGraxeira - Empregada DomésticaGuaraná - Qualquer tipo de re-frigerante (me dê um guaraná de limão aí!)Gunho - Puxada rápida de pipaGurita - Guarita

HHéuris - CaraHome quá, ora veja! - Me deixe!Home quá, sinhô, me deixe! - Me deixe em paz!Humilhante - Ônibus

IIdeia de Jerico - Ideia bobaIngruiado - Encolhido de frioInhaca - Cheiro ruim no sovacoInjiado - EnrugadoInticar - ImplicarInvasão - FavelaIsquinha - Resto, pedaçoIsso não voga não! - Isso não vale não!

JJante - Roda do carroJegue Manso - Come-quietoJogar o barro na parede - Jogar uma indireta para ver se acreditamJogar os Cajás - Botar pra quebrarJóquei de Cabrito - Pessoa de baixa estatura

LLá no Jébi Jébi - Lugar muito longeLambicado - Com o nariz escor-rendoLançar - Vomitar

Lapiseira - Apontador de lápisLatrina - Vaso sanitárioLavanderia - TanqueLavar a Jega - Se dar bemLenhado - Em má situaçãoLer de Carreirinha - Ler depressaLera - Ironia, provocaçãoLeseira - PreguiçaLevar Baculejo - Ser revistado pela políciaLevar um Chepo - Levar um fora, ser rejeitadoLexéu - Carro em mal estadoLimar - Queimar, deixar de foraLisar a roupa - Passar a roupaLorde - EducadoLoura-a-Pulso - Falsa louraLutrido - Ousado, metido

MMabaça - GêmeaMachucado - Amassado, amar-rotadoMadorna - SestaMalamanhado - Mal feitoMalassado - Carne frita e cozidaMaldar - Concluir com malíciaMalestroso - MarginalMalfazejo - TaradoMandu - ProblemaMangangão - AutoridadeMangue - ConfusãoMão de Figa - Pão duroMarinete - ÔnibusMassa! - Legal!Menorzinho - CaféMocorongo - DesajeitadoMocotó Móvel - A péMoral de Jegue - Falsa MoralMorródia - HemorróidaMuriçoca - Mosquito, pernilongo

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NNa Biela - Sozinho, sem namo-radoNa Onze - A péNa Pindaíba - Sem granaNa Prega - Sem fazer nadaNão Contar Conversa - Não perder tempoNariz de Cera - Enrolador, con-versa fiadaNica - MoedaNico - MicoNigrinha - Alguém de baixo nívelNigrinhagem - Baixaria

OOficina Estrela - Oficina de bei-ra de ruaOlho Grosso - InvejosoÓpaisso!/Ópraisso!/Ópraí!/Ópaí ó! - Olha só!Ouro da Babi - Coisa ótima, legalOxente - Puxa! , qual é?Ozadia - Sacanagem

PPachochada - Ofensa verbalPandeiro - BundaPão Donzelo - Pão sem manteigaParoara - OtárioPasseio - CalçadaPatacho - RelógioPaulista - Corte de carne com que se faz lomboPercata - SandáliaPorretinha - Legalzinho, gente fina

QQuartinho - BanheiroQueimado - Bala (doce)Queimar - Faltar

Queixão - Cara de pauQueixar - Cantar alguémQuente-Frio - Garrafa térmicaQuentura - CalorQuerer conta - Ligar, se preocuparQuesito - Questão (prova)Quetar - Ficar quieto

RRaceado - MestiçoRame-Rame - Coisa comum, repetitivaRaspar Canela - ChifrarRei - CaraRei da Cocada Preta - Metido a bestaRetado - Gente boa; invocadoRipar Fogo - AcenderRodage - EstradaRoscófi - RelógioRumbora? - Vamos?

SSacristã - SacanaSaído - Aquele que gosta de apa-recerSair no Lixo - Sair depois que a festa termina, em último lugarSalabesquete - LargadoSangue de Aratanha - Cara que dá azarSe abra não! - Não me provoque!Se picar! - Se mandar, ir emboraSocorro - Estepe (pneu)Solto na Buraqueira - À vontadeSorete - Tranqüilo

TTá Reboré Piripiri! - Pode crer!Taludo - Forte, gordoTaquiceiro - Motorista de táxiTer Arte do Cão - Ser perturba-do, traquinas

Ter Tutano - Ser inteligenteTirar uma Filipeta - Zombar de alguémTitirrane - LegalTolado - SujoTruta - Mentira

UUm Mucado - Um bocadoUmbora - Vamos?Unheiro - Unha inflamada nos cantos

VVagal - PreguiçosoVara - Pão de sal (200g)Varapau - Sujeito alto e magroVer Miguel - Ir ao banheiroVirado no cão - Muito bravoVirar o Carro - Ligar o carroVolta - Cordão (jóia)

XXaréu - Entrar no estádio de fu-tebol de graça, ao final do segun-do tempoXente!/Xen! - Puxa!, qual é?, ora essa! Xôxa - Sem graçaXuetar - Fazer pouco casoXuite - InterruptorXurumela - Papo furado

ZZambeta - Perna tortaZarolho - CaolhoZorra - BagunçaZunhada - Arranhar com as unhas/unhadas

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Cursos práticos Hands-one os Cursos ao Vivo prometemser as vedetes do XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestivaque reúne inúmeras atividadespráticas. Se você ainda não seinscreveu não perca tempo!

Destaques da programação

Especial

Praia do Forte, Salvador, BA

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uem procura por aperfeiçoamento profissional terá opções de sobra durante o XXXV Congresso Bra-sileiro de Endoscopia Digestiva. Além da progra-mação científica, os cursos práticos que engrossam a grade dos primeiros dois dias de Congresso pro-metem ser um sucesso. Os congressistas poderão escolher entre o Curso Interativo em Endoscopia Digestiva; Curso Teste seus Conhecimentos; Cur-sos Hands-on; e Curso ao Vivo.

Associados e não-associados terão a oportuni-dade de participar. Embora o prazo para inscrições com desconto tenha expirado em 30 de setembro, ainda será possível efetuar o cadastro durante o Congresso conforme a tabela no final da matéria.

Segundo o coordenador do curso Hands-on, Dr. Marco Aurélio D’Assunção, o módulo foi criado para fazer com que o endoscopista tenha mais inti-midade e maior conhecimento dos materiais e das técnicas empregadas na realização do procedimen-to. “Isto faz com que o grau de segurança aumente significativamente na sua utilização em humanos.”

Na ocasião, os participantes poderão realizar pro-cedimentos muito fieis à realidade. “A utilização de órgãos de suínos já abatidos em frigoríficos e, portan-to, sem restrições legais para a sua utilização, fazem com que isto seja possível. Há modelos, inclusive, que simulam sangramentos, estenoses e outras situações encontradas no dia-a-dia do endoscopista”, compara.

Com base na crença de que por meio da intera-tividade o usuário da informação exerça influência sobre o conteúdo e se estabeleça uma relação entre palestrantes e participantes, a SOBED decidiu inovar e oferecer o Curso Interativo em sua grade de progra-mação. De acordo com o coordenador geral do cur-so, Paulo Paternostro, o propósito é apresentar um modelo diferente dos tradicionais, introduzindo um aprendizado dinâmico por meio da interatividade.

As palestras irão discutir questões relacionadas às neoplasias precoces. As perguntas serão elabo-radas antes e depois de cada exposição e respondi-das pela plateia por meio de votações eletrônicas. Posteriormente, as mais votadas serão debatidas. “Pretendemos obter um consenso científico ins-tantâneo dos temas abordados”, ressalta o médico. Nesta formatação, o curso foi realizado apenas duas vezes, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e em Vitória, no Espírito Santo.

Apresentar novas técnicas e indicações atu-ais no diagnóstico e tratamento endoscópico das doenças do aparelho digestório, proporcionando importante aprendizado técnico e científico aos clínicos, gastroenterologistas, cirurgiões, patolo-gistas, radiologistas e endoscopistas participantes é o grande objetivo do Curso Internacional ao Vivo de Endoscopia Digestiva, sob a coordenação do Dr. Marcos Bastos.

Especial

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Especial

Vista do Centro de Convenções Bahia, sede do XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva

Valor Das inscriçõescategoria sócios

Curso Interativo emEndoscopia Digestiva

Curso Teste seusConhecimentos

Curso Hands-On

Curso ao Vivo

Grátis

R$ 250,00

R$ 1.100,00

R$ 260,00

não-sócios

R$ 450,00

R$ 500,00

R$ 1.400,00

R$ 360,00

O curso reunirá 45 especialistas nacionais e 12 internacionais que irão debate 25 procedimentos, aproximadamente, com equipamentos de última geração. “As técnicas serão realizadas por profissio-nais de referência na endoscopia mundial”, ressalta o presidente do Congresso, Ramiro Mascarenhas.

Na ocasião, especialistas e profissionais da área terão a oportunidade de participar ativamente das discussões realizadas por um sistema interativo ele-trônico. “Com essa troca de experiências, indubita-velmente, o curso aportará aos membros da nossa SOBED um avanço importante em seus conheci-mentos científicos e tecnológicos”, ressalta Bastos.

Além do tema central “Diagnóstico e Tratamen-to da Neoplasia Precoce”, serão discutidas questões como a Detecção e Seguimento das Lesões Pré Malignas de Alto Risco no pâncreas, neoplasias das vias biliares, aplicação de novas tecnologias, terapia endoscópica, controvérsias em Polipectomia, he-morragia digestiva varicosa, entre outros.

Gastroenterologistas brasileiros, como o Dr. Paulo Paternostro, o Dr. Flavio Ejima, o Dr. Marcos Bastos e Dr. Glaciomar Machado; além do endos-copista digestivo, Dr. Marco Aurélio D’Assunção, ministrarão cursos e mesas-redondas sobre o as-sunto. Convidados estrangeiros também farão parte do grupo de palestrantes e coordenarão discussões. São esperados especialistas dos Estados Unidos, Is-rael, Japão, Alemanha e França, pioneiros no diag-nóstico a partir de procedimentos endoscópicos.

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DDD 71

Ambulância - Serviço Público

de Remoção de Doentes

Corpo de Bombeiros

Defesa Civil

Polícia Militar

Agência Nacional de Saúde

ANTT - Ministério dos Transportes

Banco Central

Caixa Econômica Federal

Central Estadual de Regulação Médica

Hemoba - Banco de Sangue

SAC - Serviço de Atendimento ao Cidadão

SOS - Tortura

SSA - Serviço Salvador Atende

Aeroporto Internacional de Salvador

Telefones úteis

192

193

199

190

0800-611997

0800-610300

0800-992345

0800-5740101

0800-714000

3357-0900

0800-715353

0800-7075551

156

3204-1010 /1030

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32 | SOBED EspecialE N D O S C O P I AC I R U R G I A E N D O T E R A P I A

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