Revista Folha do Parque

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ÓRGÃO OFICIAL DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO RESIDENCIAL PARQUE DOS PRÍNCIPES - APRPP SEGURANÇA: 1983-2010 / 27 ANOS / MAIO - JUNHO 2011 U ma Chance para a P AZ no PARQUE : ACORDO EM PERSPECTIVA Um casal cheio DE GINGA Mães, o dia da ternura 1º WORKSHOP traz vigorosos reforços.

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Revista Folha do Parque edição de Maio 2011

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ÓRGÃO OFICIAL DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO RESIDENCIAL PARQUE DOS PRÍNCIPES - APRPP

SEGURANÇA:

1983-2010 / 27 ANOS / MAIO - JUNHO 2011

Uma Chance para a PAZ no PARQUE: ACORDO EM PERSPECTIVA

Um casal cheio DE GINGA

Mães,

o dia da ternura

1º WORKSHOP traz vigorosos reforços.

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Às mães jovenzinhas, marinheiras de primeira viagem ou mãezonas já cheias de netos, a APRPP deseja que seu dia seja de encantos e de profunda alegria

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ÓRGÃO OFICIAL DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO RESIDENCIAL PARQUE DOS PRÍNCIPES - APRPP

SEGURANÇA:

1983-2010 / 27 ANOS / MAIO - JUNHO 2011

Uma Chance para a PAZ no PARQUE: ACORDO EM PERSPECTIVA

Um casal cheio DE GINGA

Mães,

o dia da ternura

1º WORKSHOP traz vigorosos reforços.

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Estatísticas de Segurança Veja o aumento de

ocorrências

Assembléia de 29/03Público recorde aprova medi-das imediatas

Abaixo AssinadoAPRPP entrega documento ao Sub-Prefeito

WorkshopPalestras e recomendações úteis para o morador.

Análise da SegurançaConsultor faz recomendações

Paz no ParqueNova Assembléia em 28/04 vota a favor de realização de acordo

Coluna SocialMoradores prestigiam o Workshop

Mães do Parque

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Edição: Maio e Junho de 2010Um Casal cheio de GINGA A FP entrevista os professores de dança de salão

Dançar é Bom!Alunos moradores falam sobre as aulas.

Caderno de indicações

Agenda de Eventos Permanentes

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Dança de Salão: nova turma iniciando dia 09 de Maio, segunda feira às 20h

Conheça Harumi e Mary.

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alEditorial

Revista Folha do Parque - Edição Maio/Junho 2011Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes - APRPP: Diretoria Executiva - Diretor Presidente: Reináldo Franco; Vice-Presidente: Wilson Santoro; Diretor Administrativo: Wilson Santoro; Diretor Financeiro: Sérgio Panzuto; Diretor de Segurança: José Ricardo Fonseca; Diretoria - Diretor Jurídico: Wilson Lisboa Ribeiro; Diretora Social: Sueli Rodrigues de A. Franco; Diretor de Comunicação: Winfried Ludewig. A Revista Folha do Parque é uma publicação bimestral da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Princípes - APRPP. Produção Editorial: Editora Sunshine - Administração, Redação e Publicidade: Rua Iquiririm, 897A - Butantã. Atendimento: 4108-1691/4119-4583, email: [email protected]. Jornalista Responsável: Carina Nascimento Bessa. Tiragem desta edição: 2.000 exemplares - Impressão: Bangraf Ltda. Endereço para correspondência: Av. Darcy Reis, 1311 - Parque dos Princípes - São Paulo - SP CEP: 05396-450 Tels: 3761-0473/3761-1866/3761-4533Os conteúdos dos textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da Associação, cuja

imparcialidade e compromisso com a informação são as principais diretrizes. Proibida a reprodução integral ou parcial do material publicado, sem autorização prévia.Expe

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te

Viver em coletividade é um constante exercício de tolerância e compreensão, uma infinidade de oportunidades de aprendizados e cresci-

mento pessoal, uma eterna oportunidade de viven-ciar a riqueza da diversidade. Nossas diferenças é que proporcionam a nossa evolução e a bondade de ir ao encontro do outro é que nos permite superar a nós mesmos, individual e coletivamente.

Este é o espírito que gostaria de compartilhar com vocês neste período em que celebramos o Dia das Mães, maior exemplo de desprendimento, dedica-ção e amor.

Nossos esforços nestes dias têm se voltado às melhorias de segurança, para variar, e estamos avançando muito na construção de soluções parti-cipativas para as melhorias de segurança que tanto almejamos. O nosso Workshop do dia 16 de abril, além da ampla participação ativa dos nossos mora-dores, proporcionou uma adesão de muitos voluntá-rios para a Comissão Permanente e os Grupos de Trabalho que, nas próximas semanas vão debater questões como Sistema de Monitoramento, Projeto Comunidade Protegida, dentre outros.

Apesar da indignação de todos, saímos fortaleci-dos e unidos no processo de derrubada de uma de nossas portarias. Nos fizemos ouvir com uma das maiores representatividades da história recente do residencial, quando comparecemos junto ao Sub

Reináldo Franco Presidente da APRPP

ASSOCIADOS E AMIGOS

DA APRPP

Prefeito do Butantä numa comitiva de moradores, registrando a ele as nossas queixas e as nossas solicitações, respaldados em um abaixo-assinado de mais de mil assinaturas. Esta deverá ser uma constante nos dias vindouros: buscaremos mais e mais o contato com as autoridades constituídas para fazermos valer nossos direitos de cidadãos cumpridores de seus deveres.

Além disto, apesar da incredulidade de muitos, conseguimos construir uma aproximação salutar com o conhecido grupo de moradores não-asso-ciados, materializada em uma proposta de adesão que foi aprovada em nossa AGE de 28 de abril e que promete dar fim a hostilidades antigas e cons-truir um ambiente de PAZ no Parque dos Príncipes. Sabemos que este é um primeiro passo de uma longa caminhada, que vai demandar ainda muita paciência e compreensão de todos. Juntos, sempre seremos mais fortes.

Por fim, retorno minhas reflexões às MÃES, imagi-nando que o exemplo delas e o amor incondicional que elas nos dispensam são a inspiração neces-sária para que nos comprometamos com o bem estar comum; que como elas, dediquemos uns aos outros tudo aquilo que, temos a certeza, elas nos desejam.

Boa leitura a todos e Feliz Dia das Mães.

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Segurança

ATIVIDADES DA SEGURANÇA

Ocorrências DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

Focos de incêndio 1 2 1 0

Furtos em residências 1 1 3 2

Furtos Frustrados N.I. 0. 2 0

Roubos em residências 1 1 2 4

Roubos Frustrados N.I. 0 1 2

Situações de perigo (cães) 11 0 1 0

Uso de entorpecente em local público 78 37 59 5

Assaltos a pedestres 0 0 0 0

Acidentes de trânsito 2 6 0 2

Averiguações

Indivíduos suspeitos 614 663 496 400

Veículos suspeitos 275 233 190 146

Disparos de alarmes 53 78 35 165

Perturbações e desordens 4 0 8 0

Portões abertos 94 133 81 70

Serviços prestados

Escoltas para moradores 4.913 5.309 4.722 4.698

Rondas (km percorridos) 24.917 28.233 19.396 19.664

Vigilância continuada em pontos críticos 1.325 1.542 1.203 1.080

Inspecções de obras e áreas verdes 1.243 1.229 758 952

Informações a moradores e visitantes 1.233 1.004 821 816

Recolhimento de animais soltos 50 103 63 72

Providências de socorro médico 2 3 0 0

Localização de veículos furtados 1 5 0 0

Recuperação de objetos furtados 0 11 0 0

Recurso e apoio à polícia 378 396 286 202

Análise das tendências Depois da demolição da guarita da entrada pela Av. Politécnica, os roubos a mão armada subi-ram expressivamente tanto em março como em abril. Entretanto, depois de 14 de abril (quando houve um assalto a uma residência com a pre-sença somente das empregadas, sem a presen-ça dos proprietários), não houve mais nenhu-ma ocorrência deste tipo. Ou seja, temos uma pausa de mais de 15 dias. Ainda é cedo para tirar conclusões, mas talvez seja um indício de que as iniciativas para inverter a tendência es-tejam trazendo resultados. Nestes dois meses, a polícia prendeu oito assaltantes em flagrante (quatro no ato e três em perseguição e um que

agia num carro roubado) e, realizando coman-dos no Parque, retirou de circulação duas mo-tos usadas em assaltos. Tivemos uma notícia ainda não confirmada que um dos bandos que atuava no Parque teria sido desbaratado quando atuava no litoral, nos feriados da Páscoa. Além disto, as guaritas do Parque voltaram a funcio-nar, o número de viaturas da vigilância privada foi aumentado de 6 para 9 e os moradores pas-saram a recorrer muito mais à escolta ao sair e ao entrar em casa. Esperamos que os próximos dias e semanas nos tragam boas notícias. Os moradores estarão recebendo informações atu-alizadas através de nossa newsletter “É pra já!”.

Nota: até o fechamento desta edição, a estatística de Abril não estava disponível na íntegra, mas adiantamos os seguintes dados:

Roubos a Residências: 5 • Roubos Frustrados: 2 • Furtos em Residências: 2

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6 6Ação Administrativa

ASSEMBLÉIA de 29 de Março aprova novas medidas de segurança e prorroga prazos para não-associados.

Conheça os fatos que antecederam a derrubada da guarita da Av. Politéc-nica e as decisões tomadas após 23 de Março.

Reunidos na sede da APRPP, mais de 300 mora-dores compareceram às Assembléias Ordinária e Extraordinária promovidas pela diretoria. Em meio à indignação generalizada provocada pela atitude tomada pelo novo subprefeito do Butan-tã, de ordenar a demolição da guarita, o diretor jurídico da APRPP listou a sequência dos fatos para os presentes:

As três portarias da APRPP se encontram sob ameaça há cerca de doze anos.

Opositores da APRPP vêm denunciando presu-midas irregularidades ao Ministério Público, à Prefeitura e à Polícia Federal.

Um promotor do Ministério Público, recém-empossado, após receber um grupo de opo-sitores, oficiou a Subprefeitura “recomendan-do” que promovesse a imediata demolição das portarias e remoção dos “obstáculos que fe-chavam as ruas do parque”. Isso em detrimento dos documentos e argumentos apresentados pela APRPP que provam que as áreas de duas das guaritas em questão ainda pertencem à loteadora Ionian, e que são objeto de ação de usucapião movido pela APRPP.

O também recém nomeado subprefeito do Butan-tã chamou a diretoria da APRRP para “conversar” e, ao mesmo tempo, fazia publicar e entregar uma intimação de demolição e remoção de obstáculos com prazo de três dias para execução.

No dia seguinte ao recebimento da intimação, a APRPP solicitou prorrogação de prazo à Sub-Pre-feitura, e ajuizou ações para conseguir um efeito suspensivo, o que conseguiu, através de medida liminar concedida às 19h do dia 22 de Março.

Às 7h da manhã do dia 23, antes, portanto, da abertura da Sub-Prefeitura, onde seria entregue a liminar suspendendo a decisão, as máquinas e funcionários da Sub-Prefeitura já estavam no Parque, providenciando a demolição, numa súbi-ta e inusitada demonstração de eficiência.

Estes são os fatos. A interpretação deles fica por conta de cada morador.

A Diretoria da APRPP informou que houve um re-crudescimento dos assaltos no Parque desde en-tão, e enumerou as medidas que vem adotando em prol da segurança, entre elas o aumento da al-tura de alguns muros e instalação de concertinas, o reforço na estrutura administrativa, e o aperfeiço-amento do serviço prestado pela empresa de vigi-

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lância contratada. Os detalhes destes itens foram objeto de matéria nas edições anteriores.

O Presidente informou ainda que, além da ime-diata colocação de guaritas móveis nas portarias afetadas (onde o agente de segurança fica até mesmo mais visível do que nas antigas porta-rias), um estudo para a segurança do parque estava sendo realizado por duas empresas de consultoria, com apresentação marcada para o Workshop de 16 de abril (veja reportagem nes-ta edição). Campanhas de aconselhamento e conscientização de moradores e de seus funcio-nários farão parte das ações futuras.

Durante o evento foi proposta a imediata elabora-ção de um Abaixo Assinado dirigido à Sub-Pre-feitura do Butantã, a ser entregue diretamente ao subprefeito recém-empossado. Esta proposta foi aceita por aclamação e levada a efeito nos dias subsequentes (veja a reportagem nessa edição). Foi aprovado também um aumento do efetivo dos agentes de segurança e do número de via-turas de vigilância do parque.

O segundo item da pauta foi a prorrogação do prazo de negociação da proposta de acerto com moradores não-associados.

Conheça o histórico: em 8 de outubro de 2009 foi aprovada uma proposta de concessão de anistia parcial e parcelamento dos débitos dos moradores que se encontravam com pres-tações atrasadas, possibilitando uma redução de até 52% do valor devido (os detalhes da proposta estão na Ata da Assembléia disponí-vel na sede da APRPP).

A Diretoria da APRPP propôs a prorrogação do prazo de negociação e após deliberações, foi concedida a prorrogação, nos mesmos termos da proposta anteriormente aprovada, até 30 de setembro de 2011.

Reináldo Franco explicou que sua forma de pen-sar é de que deve ser respeitada a postura de quem não contribui por motivos ideológicos; e que sempre age no sentido de convencer essas pes-soas da importância de participar da Associação

pelo bem da segurança da coletividade do Par-que. Informou aos presentes que toda a diretoria da APRPP sempre esteve aberta a tentativas de composições. Em 2010 a diretoria fez cerca de 30 reuniões, com duração média de mais de duas horas, com essas pessoas para as quais sempre foi dispensada a maior atenção. Em várias destas reuniões houve, inclusive, adesões à APRPP.

Reináldo informou aos presentes que, sempre preferindo a conciliação ao confronto, promo-veu diversas reuniões com o grupo de não-as-sociados, chegando a sugerir que eles apresen-tassem uma proposta de adesão à Associação.Essa proposta foi entregue à APRPP na semana da Assembléia, e está à disposição na sede da Associação. Após exposição dos detalhes da proposta e debates, foi aprovado, por consenso de maioria, o seguinte: que no prazo de sessenta dias os interessados deverão apresentar formal-mente sua proposta, devidamente assinada por todos os interessados juntamente com o com-promisso de cessar as iniciativas contrárias às atividades da Associação. Neste meio tempo, a proposta formal já foi apresentada e, ao concluir-mos este artigo, seria submetida à Assembléia Geral Extraordinária da APRPP convocada para o dia 28 de abril.

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Assembléia de 29/03 : mais de 300 moradores

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Abaixo assinado com 1.170 assinaturas foi en-tregue ao subprefeito, Cel. Daniel Rodrigueiro, pelo presidente da APRPP, Reinaldo Franco.

No dia 06 de Abril, moradores e mem-bros da diretoria da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes (APRPP) reuniram-se com o subprefeito do Butantã, Cel.

Daniel Rodrigueiro, para entregar um abaixo-assinado com 1.170 assinaturas propondo uma solução conciliatória para a importante questão das guaritas de segurança.

Na ocasião, o presidente da APRPP, Reináldo Franco, lembrou que há mais de 12 anos as guaritas são discutidas entre os membros da Associação no que diz respeito à sua posse, e reforçou que, apesar da prefeitura alegar que as mesmas são usadas como portarias, elas fun-cionam como guaritas de segurança privada e dessa forma, não constituem obstáculo ao livre trânsito de pessoas e veículos. Franco disse ain-da que devido à sua localização satisfatória, as guaritas prestam um grande serviço de utilidade pública, especialmente de informação e orien-tação ao público, sendo úteis em situações de emergência, solicitação de escolta pelos mora-dores e, no caso das que se situam próximas às escolas, acabam sendo uma importante prote-ção adicional para as crianças que frequentam esses estabelecimentos de ensino.

Aumento de AssaltosUm relatório contendo as estatísticas de assaltos também foi entregue ao subprefeito, mostrando que até o dia 22 de Março, antes da ação mo-vida pela prefeitura, considerando um período de nove meses, a média era de 01 assalto/mês. Com a demolição da guarita, entre o dia 23 de Março e 08 de Abril, já haviam sido registrados 09 casos de assaltos.

Subprefeito do Butantã recebe abaixo assinado

Para o Supervisor de Segurança da APRPP, Claudio Valdambrini, o aumento do número de assaltos reforça a importância das guaritas como fator de inibição da ação dos meliantes.

“Tivemos um aumento de quase 100% na ordem de furtos, roubos e tentativas, números que comprovam que a guarita inibe o ladrão pois, ao pensar em pra-ticar qualquer delito, ele pensa primeiro por onde vai fugir, ou ainda, de que maneira vai entrar. E sabendo da existência de guaritas, das viaturas e de possível barreira de contenção em sua saída, a investida fica inibida” esclarece Valdambrini.

Termos de CooperaçãoOs termos de cooperação entre Subprefeitura do Butantã e APRPP, também foram mencionados por Reináldo Franco, que deixou cópias dos 13 termos de cooperação com o Cel. Daniel Rodrigueiro. Ao tocar no assunto, o presidente (APRPP) proferiu:

“Eu gostaria de dizer ao senhor que durante to-dos esses anos, a Associação sempre foi uma parceira da Subprefeitura. Mantemos com ela 13 termos de cooperação, o que significa um inves-timento de alguns milhões de reais por ano, pagos pelos moradores, na defesa dos interesses públi-cos e na manutenção das áreas verdes e públi-cas. Então, tomei a liberdade, me perdoe a minha indelicadeza, de lhe deixar os 13 termos de coo-peração. A Associação trabalha para manter hoje 230 mil metros quadrados de áreas verdes, com uma equipe permanente de 20 pessoas, responsáveis por manter esses locais da melhor maneira possível. É nesta ótica, de parceiros de longa data, que estamos tentando dar um encaminhamento para as questões que de certa maneira nos atingiram nessas últimas semanas”.

Da redação

Ação Administrativa

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PropostasAlém de solicitar a suspensão da ordem de de-molição das guaritas do Residencial Parque dos Príncipes, a Associação propôs ao subprefeito a construção de pórticos de entrada, sem qualquer obstáculo ao livre trânsito, equipados para pres-tarem serviços públicos de apoio à população e para servir de ponto de referência para a vigilân-cia privada, que faz a escolta dos residentes até as suas casas. Para efetuar tais propostas, suge-riu, ao subprefeito, a regularização da utilização de área pública através de uma permissão de uso restrito (para as atividades acima descritas), ou através da celebração de um contrato especi-fico de parceria com a APRPP.

Comunidade ProtegidaPreocupado em realizar ações dentro da lega-lidade, o presidente Reináldo Franco comparti-lhou com o Cel. Daniel a notícia de que em breve levará a Secretaria Municipal de Transporte o projeto Comunidade Protegida, feito em conjunto com a CET, e pediu orientações ao Subprefeito. O presidente da APRPP afirmou que a implanta-ção do projeto irá unir esforços da comunidade local com as autoridades constituídas, na cons-trução de um ambiente de segurança para os moradores do residencial.

Cumprindo ordensEm resposta à visita e solicitação dos moradores e representantes da APRPP, o subprefeito Cel. Da-niel Rodrigueiro afirmou que ao mandar derrubar

a guarita, estava apenas cumprindo ordens das autoridades legalmente constituídas. E avisou que vai aguardar a decisão da justiça sobre o assunto, fazendo questão de reforçar que se a guarita ou outras intervenções feitas pela Associação no Re-sidencial forem consideradas ilegais pela justiça, a prefeitura irá acatar sua determinação.

“Daqui pra frente irei cumprir o que a legisla-ção determinar e que fique bem claro, não é uma questão pessoal. O que a justiça deter-minar, eu vou ser obrigado a cumprir. A minha postura como subprefeito é essa. Então, acho que a gente tem que jogar limpo e sentar jun-tos sempre que houver necessidade, pois, tanto eu como gestor quanto os senhores como As-sociação, queremos o bem comum” proferiu o subprefeito ao final da reunião.

AntecedentesNo dia 23 de Março, os moradores do Residencial Parque dos Príncipes foram surpreendidos pela ação inesperada da Prefeitura de São Paulo que derrubou a guarita localizada na Avenida Politéc-nica. O que chocou os moradores do residencial foi a forma arbitrária com que a Prefeitura agiu, mesmo sabendo que a guarita em questão, assim como uma segunda localizada na rua Cineasta Cavalcante, estava situada em imóvel particular. A APRPP já havia entrado com processo de usu-capião para a preservação das mesmas, sendo, inclusive, detentora de uma limiar para impedir sua retirada até o final do processo.

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10Segurança

Workshop sobre SEGURANÇA

Confira tudo que aconteceu neste dia na sede da APRPP!Por Carina Bessa

Com o propósito de discutir com os moradores do Parque uma forma de encontrar novas alternativas e formar uma comissão permanente de segu-rança, buscando soluções que priori-

zem a tranquilidade do residencial e dos bairros de seu entorno, a Associação dos Moradores do Re-sidencial Parque dos Príncipes (APRPP) realizou, no dia 16 de Abril, o 1º Workshop sobre Segurança. A seguir, um resumo das orientações dadas pelos palestrantes aos moradores para reduzir a crimina-lidade no Residencial.

Pontos relevantes da Palestra do Capitão da Polí-cia Militar, Eliel Pontiroli:

Em sua Palestra, Pontiroli pediu aos moradores con-senso na hora de lutar pelos direitos em prol da se-gurança. Em sua opinião, a guarita é importante para o Residencial, por ser uma forma de controlar e inti-midar as ações dos meliantes. Segundo ele, sem a guarita, o ladrão se sente livre para atuar.

Ações:O capitão da PM explicou que a demanda da polí-cia é muito grande para a pequena quantidade de viaturas, o que impossibilita a eficiência no aten-dimento aos moradores do Parque. Porém, em função do aumento nos índices de delitos, Pon-tiroli afirma que a Policia Militar passou a montar comandos dentro do Residencial com o intuito de inibir o crime. A ação envolve: revistas em carros e apreensões de armas e carros irregulares. A medi-da reforça a presença da polícia no local. Até o dia do workshop, o Capitão informou que fez 2 ações, onde apreendeu 2 motos roubadas e usadas em práticas criminosas. E avisa que esses comandos serão realizados com maior frequência para reduzir os índices de criminalidade.

Orientações: • Aconselhaosmoradoresacriaremohábitodeacionar a polícia sempre que suspeitarem de algo, mesmo que tais suspeitas tenham grandes chan-ces de não se confirmarem.• Sugerequeosmoradores façamumcadastra-mento dos prestadores de serviço que frequentam

suas residências e que o mesmo seja repassado à APRPP, pois relaciona a onda de assaltos ocor-ridos ao repasse de informações de alguém que trabalha ou já trabalhou no Residencial.• Recomendaosistemademonitoramento,consi-derando-o essencial no combate ao crime. Segun-do ele, o ladrão quando quer agir estuda o local, e a existência de rondas, seguranças, guaritas e câmeras reduzem as possibilidades de atuação desses meliantes.• Sugere a criação de um link nas câmeras demonitoramento com a polícia, o que facilitaria nos processos de investigação, ação ou prisão dos la-drões pela PM.

Pontos Relevantes da Palestra com o Assistente Técnico de Coordenadoria dos CONSEGs, Sr. Sil-vio Ferreira:

O Palestrante fez uma explanação sobre a função e atuação dos Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs), entidades compostas por líderes co-munitários do mesmo bairro ou município, que se reúnem, voluntariamente, para discutir e analisar, planejar e acompanhar a solução de seus proble-mas comunitários de segurança, desenvolver cam-panhas educativas e estreitar laços de entendimen-to e cooperação entre várias lideranças locais. Cada Conselho é uma entidade de apoio à Polícia Esta-dual nas relações comunitárias, e se vinculam por adesão, às diretrizes emanadas pela Secretaria de Segurança Pública, por intermédio do Coordenador Estadual para Assuntos dos Conselhos Comunitá-rios de Segurança.

Cada CONSEG exige, para sua homologação pelo Secretário da Segurança Pública, a participação de dois membros natos, sendo estes: o Delegado de Polícia Titular e o Comandante da Polícia Militar do bairro ou município onde funciona o Conselho. Estes dois membros atuam nos CONSEGs como representantes da Secretaria de Segurança Públi-ca.

Ações: Silvio informa que o Conselho Comunitá-rio de Segurança do Butantã está desativado há 3 anos e sugere que a APRPP forme uma comissão

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de 5 pessoas para conversar com o Delegado de Policia Titular e Oficial de comando da PM, da 51ª e da 3ª DP, respectivamente, no sentido de ativar o Conselho.

Orientações: Silvio esclarece aos membros da APRPP que ao ativar e participar do CONSEG do Butantã poderão corrigir problemas ambientais que, embora não seja da competência da Polícia resolvê-los, trazem reflexo à atividade policial, one-rando seus recursos. Tais problemas podem ser de origem humana (ex: menores abandonados, mo-radores de rua, migração desordenada e outros) ou material (buracos nas vias públicas, falta de te-lefones públicos, má iluminação, terrenos baldios, imóveis abandonados, falta de equipamento de proteção contra roubo de agências bancárias etc). Além disso, atuando no CONSEG, a Associação será mais reconhecida pelos diversos segmentos da comunidade e terá mais facilidade de acesso às esferas do Governo, o que implica em uma via mais rápida na resolução de futuros problemas.

Pontos Relevantes da Palestra do Sr. Senenari Oshiro, da Secretaria Municipal de Segurança Urbana.• ApoiaaativaçãooumontagemdeumConselhoComunitário de Segurança, com uma diretoria for-mada por 08 pessoas, o qual seria importante no acesso às autoridades, facilitando a aprovação de medidas e ações de segurança para o parque.• SugereaformaçãodeGruposdeAçõesLocaise Totais: O primeiro age em conjunto com o Con-selho de Comunitário de Segurança. O segundo é uma espécie de rede de solidariedade com a popu-lação carente do entorno, criando uma relação de cuidados recíprocos e promovendo sentimentos de solidariedade, responsabilidade social e interação no bairro.• OutrasugestãofoiacriaçãodoMonitoramento Humano: uma união entre vizinhos no sentido de que cada um monitore a segurança da rua. • Oshiro explicou ainda que o deslocamento deviaturas das policias civil e militar e da guarda municipal, dependem sempre da quantidade de ocorrências. Segundo ele, são elas que norteiam a autoridade para deslocar o efetivo e viaturas. “Se o morador não vai à delegacia prestar queixa, por achar que não será amparado, as estatísticas esta-rão sempre baixas, e não despertarão atenção. Você tem que fazer com que esses números saltem aos olhos de quem é responsável pela segurança” alerta Oshiro.

Pontos Relevantes da Palestra do Supervisor de Segurança da APRPP – Claudio Valdambrini:

Sobre o Plano de Segurança Patrimonial do Re-sidencial:• Formuladoemcaráteremergencial,comvigên-cia de 90 dias, a fim de oferecer soluções para a onda de assaltos ocorridos recentemente no Par-que. Ao expirar sua vigência, a comunidade se reu-nirá para aperfeiçoar o plano, ocasião em que será analisado seu desempenho e aspectos a serem reformulados e aperfeiçoados.• Objetivos:ProtegeropatrimôniodaAPRPP,con-tribuir para o clima de tranquilidade no Residencial, desenvolver ações educativas, novas dinâmicas, ca-pacitação e modernização da segurança.• Prioridades de ação: Implementação da campa-nha educativa “ Segurança, Compromisso de Todos” com o propósito de envolver a sociedade na seguran-ça da APRPP; implantação do “Disque-Segurança”; Contratação de empresa especializada na consulto-ria de Análise de Risco do Residencial.

Medidas adotadas no momento:• Portarias:Nomomentoexisteaguaritamóvel,defibra localizada na P4, cuja reconstrução já foi autori-zada. Outras ações: Permanência de um veículo com condutor 24h, podendo se deslocar em setores pre-determinados para auxiliar o patrulhamento.• Rondas:Reforçodemais03viaturas, identifica-ção do setor na viatura (residencial está dividido em 5 setores com cores características e seguranças atuando em cada um deles), instalação de sinal lu-minoso para fácil visualização noturna.• Solicitaçãoaosórgãospúblicosdeumamaioratenção e sensibilização para o momento que o Parque atravessa.

Finalizando as palestras, o consultor de segurança Felipe Gonçalves da Silva, falou aos moradores so-bre a Análise de Risco do Residencial Parque dos Príncipes feita por ele (leia o seu artigo na página 14).

Anote: Contato dos PalestrantesCapitão da Policia Militar Eliel Pontiroli:

tel:38196262 Silvio Ferreira (Consegs): email: [email protected]

Tel: (11) 3291-6983Senenari Oshiro (Secretaria Municipal de Segu-rança Urbana): email: [email protected]

Tel: (11) 31245110/ 6524-5785Felipe Gonçalves da Silva: Tel.: (11) 2358-4045

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SegurançaSegurança

No ultimo mês, realizamos aproximada-mente quarenta horas de levantamento de campo, em dias e horários distintos. Fo-

ram feitas entrevistas com os representantes da Associação: diretoria executiva, supervisor de se-gurança, porteiros e agentes envolvidos no siste-ma de segurança. Tais atividades davam-nos sub-sídios para ter uma visão critica sobre toda a “es-trutura” e “operação” da segurança no Parque dos Príncipes. Através das análises desses dados fo-ram identificados os riscos e as vulnerabilidades, bem como sugeridas ações para o tratamento e minimização de tais vulnerabilidades.

O Parque dos Príncipes possui características muito distintas dos condomínios horizontais de São Paulo. Em linhas gerais, fatores como: área de divisa entre municípios, inexistência de barrei-ras físicas eficazes, impossibilidade de realização de um controle e bloqueio efetivo dos acessos às áreas internas, aliadas à grande quantidade de residências e a proximidade com áreas críticas (comunidades), além da predominância de vias de acesso rápidos (ruas largas, locais com bai-xa movimentação de pedestres e veículos), são fatores que contribuem para o grande número de eventos relacionados à segurança.

A conscientização e a participação de toda a socie-dade do Parque dos Príncipes são fundamentais na obtenção de um cenário favorável no que tange à segurança, para que seja possível a redução ex-pressiva do número de ocorrências no Residencial.

Para que haja a conscientização e a participa-ção de toda a comunidade do Parque dos Prín-cipes é fundamental entender o modus operandi dos agressores. O triângulo do crime represen-ta os três fatores que levam um indivíduo a cometer um ato criminoso.

Motivação – A pessoa necessita atender uma necessidade própria (dinheiro, vingança, etc) e este individuo, que já possui um desvio de cará-ter, está disposto a cometer um crime para satis-fação da sua necessidade.

Meio ou técnica – o marginal domina alguma técnica (escalada de um muro, arrombamento de uma porta ou uma janela, sabe fazer uma “li-gação direta” na partida de um carro, etc) que o ajuda a praticar o crime;

Oportunidade – o que para nós cidadãos de bem é uma vulnerabilidade (muro baixo, inexis-tência de segurança eletrônica, etc), para o mar-ginal é uma oportunidade.

Nos casos de motivação e dos meios, não existe nenhuma forma de gestão, restando-nos ape-nas gerenciar as vulnerabilidades para dificultar ações criminosas. Embora não exista barreira intransponível, ela apenas retarda ou dificulta a ação de um intruso. Acontece que toda barreira física pode ser transposta, desde que haja deter-minação, tempo suficiente, ferramentas eficazes e habilidade no seu uso.

Análise da Segurança no Residencial Parque dos PríncipesPor Felipe Gonçalves Silva

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O que entendemos como uma vulnerabilidade para o Parque é visto como uma oportunidade para o marginal. Devemos então, atacar com to-das as forças as vulnerabilidades, diminuindo as oportunidades para os agressores. Por isso:• Tenhaonúmerodetelefonedasegurançanamemória do seu celular;• Sempreobserveo seuentorno: carros esta-cionados/circulando; pedestres;• Ilumineafacefrontaldesuaresidência;• Utilizeoserviçodeescoltaparaentraresairna residência;• Senãopossuirpassavolumenoportão,acio-ne a escolta para receber encomendas não aguardadas;• Possuasistemadesegurança:cercaeletrifica-da; botão de pânico; câmeras; serviço de monitora-mento remoto; cachorro de porte médio ou grande.Ajude a segurança do Parque dos Príncipes:• Oriente seus funcionários a: não manter osportões abertos para limpeza, manutenção; não receber estranhos; não abrir os portões para en-tregadores desconhecidos; sempre que houver

qualquer indicio de atitude suspeita ou ao se sentir ameaçado, acionar a segurança;

Detecção de atitudes suspeitas:Afirmações cuja existência ou verdade não se tem certeza; que causam desconfiança ou pou-co fundadas;Atitudes que inspiram desconfiança; que cau-sam dúvidas, suposição; que são ou merecem ser objeto de conceito desfavorável.

Observe:Veículos estacionados com condutor, sem moti-vo aparente;Pedestre /carro circulando muitas vezes sem jus-tificativa aparente;Pessoas com trajes não adequados para a situ-ação/ocasião/tempo;Pessoas carregando ou portando coisa fora do normal;Qualquer coisa que chame atenção.

*Felipe Gonçalves Silva é consultor de segurança e diretor da FGS Consultoria em Segurança Empresarial.

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14Ação Administrativa

Na noite de 28 de Abril, reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, moradores examinaram a proposta de acordo de um grupo de morado-res, recebida através de carta ende-

reçada á APRPP.

Após ouvir os depoimentos de algumas pessoas que, por motivos ideológicos, são contrárias ao pagamento da taxa mensal na forma atual, Rei-náldo Franco lembrou o objetivo da Assembléia e leu, na íntegra, a carta recebida. Leu também a ata da AGE anterior onde há uma resolução sobre negociações com moradores não-associa-dos.

Em seguida a diversas considerações feitas pelos presentes, o Sr. Wilson Lisboa esclare-ceu aos presentes que deveriam ser incluídos alguns pontos para resguardar os direitos já conquistados pela APRPP.

Feitos os esclarecimentos, foi posta em vota-ção a proposta de aceitação do acordo, cujos principais pontos listamos a seguir:• Pagamento de 24 meses de mensalidades,com base na mensalidade vigente em Abril 2011; ematé24parcelas.• IníciodepagamentosemMaiode2011.• Prazode60diasparaadesão.

• Custasjudiciais(paracasosnajustiça)aserdivididos pelas partes.• Honorários advocatícios serão objeto de ne-gociação direta entre os envolvidos.• Adesãoconjuntadenomínimo20moradores.• Adesãoporumperíodomínimode60meses.

Dos 58 votos válidos, a negociação da pro-posta foi aprovada por 41 votos a favor, 16contra e 1 abstenção.

A proposta da APRPP, na sua íntegra, estará disponível na APRPP e será dada ao conhe-cimento de todos os associados que se inte-ressarem pelos detalhes.

Reináldo frisou que desde Janeiro deste ano, membros da diretoria da APRPP tem buscado uma aproximação com os não-associados, su-gerindo que apresentassem suas condições para um possível acordo. Esse processo de reapro-ximação desembocou na votação dessa noite. “Hojeestamosdandoumpassomuitoimportantepara a APRPP, para que o Parque dos Príncipes volte a ter uma associação de amigos”.

Informouaindaqueduranteospróximosmeses,“continuaremos os esforços para ir ao encontro dos moradores, nessa missão de conciliação, e convidá-las a aderir a essa proposta. Dedicarei meus sábados a esse propósito”, afirmou.

Uma Chance para a pazAssembléia aprova negociação de proposta de acordo feita por grupo de moradores

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Casal de moradores Beatriz e Waldyr

Yassuo Kamakura

O morador do Residencial Walter Guidi conversa com o Capitão Eliel Pontirolli e com o diretor de segurança José Ricardo Fonseca.

O coordenador dos Consegs Silvio Ferreira durante a palestra.

Coluna Social16

Um Sucesso. Assim pode ser considerado o 1º Workshop de Segurança realizado pela Associação dos Proprietários do Par-

que dos Principes (APRPP). O evento aconteceu no dia 16 de abril na sede da APRPP e reuniu mais de 80 moradores do Residencial, entre eles o casal Beatriz e Waldyr Yassuo Kamakura. Du-rante o encontro, o tema central “segurança” foi abordado pelos palestrantes Eliel Pontirolli, Capi-tão da Polcia Militar, Silvio Ferreira, coordenador dos Consegs, Senenari Oshiro, representante da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, Cláudio Roberto Valdambrini, supervisor de se-gurança da APRPP e Felipe Gonçalves Silva, di-retor de segurança da FGS. Durante o workshop foi oferecido um brunch bem variado da padaria Morada dos Pães.

1º Workshop de SegurançaPor Eloise Rafful

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Os palestrantes Senenari Oshiro e Claudio Roberto Valdambrini.

O click especial de Felipe Gonçalves Silva.

Anotada a presença de Rejane Santoro e Josi Giacon.

17Tome nota!

Dois pra lá, dois pra cá!Os alunos que participam da aula de Dan-ça de salão, se reunirão no próximo sábado (07 de maio) às 20h00 para o Baile “ Prática de Dança de Salão”. O evento acontece no salão da APRPP. O baile também é aberto às pessoas que ainda não participam da aula, mas arriscam uns passinhos na pista. Vale conferir!

Conversa culturalUma conversa animada e descontraída. Assim são as reuniões do Clube do Livro que acontecem todas últimas segundas feiras de cada mês das 19h00 às 21h00. Os moradores se reúnem na sede da APRPP para trocarem informações sobre os li-vros que leram naquele mês. Você morador que é apaixonado por uma boa leitura, não deixe de par-ticipar! O próximo encontro será no dia 30 de maio.

PilatesEstamos iniciando uma nova turma de PILATES às quartas e sextas feiras às 12:30.FAÇA UMA AULA GRATUITA - VAGAS LIMITADAS - SUJEITAS A INSCRIÇÃO PRÉVIA.

Por Eloise Rafful

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18Mães do Parque

No caso da Mary fi ca difícil saber qual felicidade é maior: A dela, por ter a família, ou a da família, por ter a Mary.

Ela nasceu na pacata cidade de Iomerê, em Santa Catarina e Luís, seu marido, nasceu e cresceu na maior e mais turbulenta metrópole da América Latina. Mary veio morar em São Paulo, na casa de sua madrinha, perto da casa de Luís. Passaram um bom número de anos vivendo próximos um do outro, praticamente sem se conhecerem. Mas a proximidade trouxe o conhecimento mútuo. Depois veio o namoro e, por fi m, o casamento.

Da união de duas pessoas de origens tão distantes, crescidas em circunstâncias muito diferentes, formou-se uma família sólida e harmoniosa, coisa cada vez mais rara e difícil de encontrar nos dias em que vivemos. Isto não aconteceu apenas por acaso ou coincidência, química ou atração, mas certamente, porque ambos têm convicções consistentes, ideais maiores e desejos sinceros e profundos que os unem para uma vida muito feliz!O casal tem dois fi lhos, Michel e Aline. Michel já é graduado em Administração e Aline cursa o 2º ano da faculdade de Administração. Assim como os bons mestres querem ter alunos que os superem, pais amorosos também querem que seus fi lhos sejam ainda mais felizes que eles próprios. Neste sentido, tudo caminha maravilhosamente bem para Mary, Luís, Michel e Aline.

Há dez anos vieram morar no Parque e não se cansam de elogiar o lugar onde vivem. Antes moravam no Alto da Lapa, com muito trânsito, barulho, poluição e com a rota dos aviões sobre a cabeça. Procurando uma casa maior e mais sossêgo, conheceram o Parque dos Príncipes e acharam a casa que procuravam. Adoraram o lugar.

A casa foi decorada com muito bom gosto e carinho; cevam os passarinhos no jardim com uma fonte para tomarem banho; a Aline ganhou um lugar para seus periquitos e fi nalmente pode ter uma cachorrinha; Michel e Aline fi caram livres do stress do trânsito e do transporte escolar e curtiram estudar no Albert Sabin, pertinho de casa. Nos feriados, gostam de dormir até tarde, o sossego do lugar permite! Mary e Luís já fi zeram inúmeras caminhadas nas áreas verdes do Parque e elogiam: “As praças estão muito bem cuidadas e estão cada vez mais bonitas!” Luís tem um belo espaço para sua mesa de snooker e curte seu hobby com os amigos. Gostam muito de reunir parentes e amigos em sua casa, encontros estes muito facilitados pela tranqüilidade e fartura de local para estacionar. Na questão da segurança, a efi cácia da escolta afasta os temores. É uma lista que não acaba. Resumindo: o lar acolhedor da Mary contribui bastante para sua felicidade e para seu sorriso sempre fácil e radiante.

Last but not least: Quem escreveu esta página, sua esposa e seu fi lho, acham muitíssimo agradável serem vizinhos da Mary e de sua família!

MARY – MÃE RADIANTE!Por Winfried Ludewig

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As madrastas nas histórias infantis ganha-ram fama de más, ou vilãs, mas na vida real é bem diferente, e muitas até são

apelidadas carinhosamente de boadrasta. Tudo bem; algumas "mães-madrastas" sofrem no inicio do relacionamento por serem taxadas de más, mas não é nada disso. Com a convivência elas se revelam amorosas e atenciosas e sabem o seu papel dentro da família que já existe.

Com a contadora Harumi Yamasaki, essa his-tória foi um pouco diferente. Quando conheceu seu marido Yamasaki, ele era viúvo com 04 fi-lhos, Celso, Maisa, Marcia e Elsio. Mas este fato não a assustou - na verdade ela ficou feliz, pois os filhos seriam um presente para ela que optou por não ser mãe biológica.

Quando se casaram, apenas o caçula Celso, na época com 17 anos, morava com o casal - os três filhos estavam no Japão. A contadora diz que no inicio foi muito fácil a convivência. Não demorou muito os irmãos Maisa, Marcia e El-sio regressaram ao Brasil com suas respectivas famílias, e durante um tempo viveram todos na casa, com o pai e a madrasta. A contadora rela-ta que na ocasião uma amiga estranhou o fato das quatro famílias morarem juntas, mas ela, sorridente, respondeu que quanto mais gente, melhor. E assim ela ganhou não só o coração dos filhos, mas também dos netos, que hoje so-mam sete.

Harumi ressalta que é mãe de coração, mas que o papel principal é estar atenta às diferenças e promover a união da família, sempre respeitando o espaço do outro, mas com muito carinho para manter um convivo harmônico.

Hoje cada um mora na sua casa, mas todos os finais de semana a família se reúne, na residên-cia do casal Yamasaki. No próximo domingo dia 08 de maio é comemorado o Dia das Mães, e na

MADRASTA OU BOADRASTA?

casa da contadora, isto não será diferente. Os filhos, genros e netos estarão todos juntos para celebrar esta data tão bonita.

Afinal, mãe também é aquela que cria, dá amor e carinho.

Foto: Carina Bessa

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Por Eloise Rafful

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Um casal cheio de

20Ação Social

Ele é publicitário e ministra aulas de dança de salão há mais de dez anos. Ela é atriz e professora de teatro e música, além de ser espe-cializada em ritmos latinos. Ambos

se conheceram a pouco mais de um ano e compartilhavam ideias semelhantes com rela-ção à dança. O resultado dessa amizade não poderia acabar de outro jeito senão, é claro, em dança, ou melhor, em aulas de dança. Conheça um pouco mais desses simpáticos professores, cujas aulas vêm transformando os moradores do Parque dos Príncipes em autênticos pés de valsa!

Gostaria de iniciar essa entrevista, pedin-do que vocês expliquem ou conceituem em poucas palavras a dança de salão e seus benefícios aos praticantes.

Aline e Douglas: A dança de salão como co-nhecemos existe há muito tempo. É uma ativi-dade agradável que extrapola o aspecto físico, proporcionando ao seu praticante muitos benefí-cios: melhora de maneira sutil o condicionamen-to físico, movimentando seu corpo e melhorando seu equilíbrio e postura. Mas o benefício mais importante é no âmbito social, com a melhora da autoestima, da autoconfiança, promovendo interação social, acentuando ou criando novos círculos de amigos.

Como vocês pensam a aula para os alunos do Parque? Há algum tipo de cuidado ou cri-tério durante o seu planejamento?

Aline e Douglas: Imaginamos um curso abrangente, onde os alunos pudessem pra-ticar vários tipos de danças de salão. Nossa didática é pensada para que o desempenho

Da redação

Entrevista com os professores de Dança de Salão: Douglas Watanabe e Aline Corrêa

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do aluno cresça de maneira imperceptível. Trabalhamos inicialmente dos gêneros musi-cais mais simples aos mais elaborados, pen-sando na musicalidade e no contato do aluno com seu parceiro ou parceira.

Hoje, quase um ano depois de iniciada às aulas de dança de salão, vocês poderiam fazer uma avaliação do desempenho des-ses alunos?

Aline e Douglas: Tecnicamente a turma mais anti-ga cresceu bastante. E a turma mais nova já come-ça a se soltar. Grande parte dos alunos se conhece, mas aqueles que chegam para as aulas sózinhos, logo fazem amizade e se "enturmam".

Além das aulas, realizadas no Parque, vo-cês e a turma se encontram ou fazem ativi-dades extraclasse?

Aline e Douglas: A princípio fazíamos práticas dançantes uma vez por mês, onde os próprios alunos colaboram na estrutura do evento com comidinhas e bebidas. Atualmente, além desse encontro mensal, os alunos reservam o salão em algumas sextas-feiras para práticas informais.No mês passado, participamos de um evento dançante em Barueri, onde vários alunos com-pareceram e puderam praticar sua dança. Esta-mos pesquisando outros locais onde possamos praticar e nos divertir. Aguardem!

Gostaria que vocês aproveitassem esse es-paço para convidar nossos leitores à pratica da dança de salão.

Aline e Douglas: Você que é morador o Parque, aproveite a comodidade de ter um espaço pró-ximo à sua residência que promove atividades sociais e físicas. Venha fazer uma aula aberta (gratuita), conhecer nosso método e as pessoas que fazem nossa aula. Alunos avulsos ou acom-panhados são bem vindos. Se você tem um par-ceiro ou parceira, venha. Se não tem, venha tam-bém. É uma ótima oportunidade para criar novas amizades.Temos certeza que você vai desfrutar de um momento agradável, mexendo seu corpo e se divertindo muito.Estamos iniciando uma turma nova, no dia 09 de Maio, às 20h. Inscreva-se na APRPP!

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22Ação Social

DAnçAR É BOM, mas a dois é muito melhor!Atividade física, música, alegria e interação social são vi-vências compartilhadas pelos alunos da Dança de Salão, nas noites de segunda e quarta, na sede da APRPP. Por Carina Bessa

Cheguei à sede da APRPP, em uma bonita noite de lua cheia, para fazer a reportagem sobre a dança de sa-lão, e não poderia deixar de relatar a gostosa sensação que tive do lugar

neste dia. Durante minha caminhada rumo ao sa-lão onde acontecia a aula, a lua, posicionada em frente à Associação, parecia apreciar a boa músi-ca que saía da casa. Era um sambinha, desses antigos que despertam saudosas recordações. Senti vontade de observar, assim como a lua, o cenário à minha frente: no balanço do samba, ca-sais bailavam em coreografias dirigidas e orienta-das pelo professor. O clima era de tranquilidade e companheirismo - essa foi a minha primeira im-pressão da aula de Dança de Salão no Parque dos Príncipes. A segunda foi menos romântica: a constatação de que aprender a dançar é um pro-cesso tão complexo e intrigante quanto o ensino dessa arte e de sua técnica, que consiste em se-guir os ritmos musicais com o corpo, embora a sensação de prazer, estampada no rosto dos ca-sais, ao acertarem os passos, parecessem bem maior que o sofrimento da aprendizagem.

Durante as aulas, foi admirável perceber a persis-tência e paciência dos professores com os alunos e vice-versa, no processo de ensino e aprendiza-gem da dança. Mais admirável ainda foi pensar que todos ali eram profissionais que trabalhavam o dia todo e que podiam estar naquele momento em casa, assistindo a TV, descansando. Mas, tiveram a iniciativa e disposição de fazer dança de salão, um ato de muito valor, sobretudo para aqueles que tiveram de vencer a timidez, a baixa autoestima, o receio de não corresponder às suas expectati-vas e também às dos outros.

Casados há 28 anos, João Paiva e Maria Apareci-da Lopes, começaram a fazer dança de salão por um motivo louvável e bastante comum entre os parceiros masculinos da dança: aprender a dan-çar para acompanhar a esposa nas festas e even-tos que participam. “Eu sou um poste, nunca dancei nada, e ela adora dançar. Durante esse tempo todo de casamento, ela reclamava da vontade que tinha de dançar comigo nas festas. Daí viemos fazer aula de dança aqui”conta João.

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Nas aulas, a interação entre as pessoas é algo muito comum. Tal relação de aproximação me pareceu ainda mais interessante, ao me dar con-ta que ali, são todos praticamente vizinhos, mo-radores do mesmo residencial. O que acentua o caráter descontraído das aulas. “Se movimentar, ampliar nossas relações de amizade, são pontos muito interessantes na dança de salão e aqui, exerci-tamos isso. Somos profissionais de diferentes áreas, da mesma faixa etária, com as mesmas necessida-des de sair da nossa zona de conforto depois de um dia estressante, então chegamos aqui e curtimos intensamente essas duas horinhas de dança, que é muito agradável, muito legal!” confessa o aplicado casal de alunos, Iolanda e Edson Harduim.

“Acho que a dança faz bem. Durante as aulas você não pensa em nada, é relaxante, tira o stress do dia a dia e você ainda dança e ouve música. Coisas que nos alimentam e fazem bem para a nossa vida. Vale a pena fazer as aulas!” complementa D. Leila Takara, que foi à aula mesmo sem o marido, que ainda estava no trabalho.

Pesquisas afirmam que o homem e a mulher que dançam são mais charmosos, confiantes e bonitos, adquirem maior controle de suas ações músculo-articulares e assumem uma postu-ra mais decidida diante dos desafios da vida. O casal João Paiva e Maria Aparecida Lopes, confessa que desde que começaram a fazer as aulas de dança de salão sentiram uma mudan-ça positiva na relação.

“A dança reaproxima, por que depois de 28 anos de casado, nos acomodamos. Com as aulas estamos brigando menos e voltamos ao nosso tempo de na-moro. Essa recriação da relação é importante para o casal e a dança de salão tornou isso possível” con-clui o casal de dançarinos.

Serviço – Dança de Salão no Parque dos PríncipesHorários: Segundas: 20h (Nova turma a partir de 09 de Maio - faça uma aula gratuita e sem

compromisso) Segundas: 21h (1ªturma - mais avançada)

Quartas: 20h30min (2ªturma) Local: Sede da APRPP

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SegurançaCaderno de indicação24

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Para completar o homemDeus a fez mulher

Mas para participar do milagre da vidaDeus a fez mãe

Para liderar uma casaDeus a fez mulher

Mas para edificar um larDeus a fez mãe

Para fazer qualquer trabalhoDeus a fez mulher

Mas para embalar um berço e construir um caráterDeus a fez mãe

Mãe, você é o mais lindo presenteque Deus poderia nos dar.

(Autor Desconhecido)Disciplinas:Português, matemática, ciências, física, química, biologia, história, geografia, sociologia, filosofia, artes, astronomia, inglês, espanhol, entre outras.

Disciplinas:Cálculo, Estatística, Álgebra linear, Mecânica, Termodinâmica, Eletromagnetismo, entre outras.

Fique por dentro. Siga-nos!Acesse:grupointegracao.net

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NOVO !

NOVA TURMA !

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