REVISTA FOLHA

40
GREVE NO HOSPITAL PADRE OLIVIO VARGEM ALTA Funcionários entraram em greve, e uma briga politica foi iniciada entre o prefeito e vice O FIM DAS LOCADORAS COMPORTAMENTO Com o avanço da tecnologia e o crescimento da pirataria, as locadoras vão chegando ao fim TO NEM AÍ... TO NEM AÍ... Mesmo tendo conhecimento desde 2011 de escandalosos crimes de usurpação de dinheiro do FUNDEB, verba sagrada da educação, o prefeito Casteglione (PT), goza férias praianas com a certeza da impunidade. Os professores estão desvalorizados e as escolas sucateadas R$1,50 folhadoes.com 26 de Janeiro de 2014 - nº52 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ENQUANTO A CORRUPÇÃO COME SOLTA NA EDUCAÇÃO

description

N°52

Transcript of REVISTA FOLHA

Page 1: REVISTA  FOLHA

greve no hospital padre olivio

vargem alta

Funcionários entraram em greve, e uma briga politica foi iniciada

entre o prefeito e vice

o Fim das locadoras

Comportamento

com o avanço da tecnologia e o crescimento da pirataria, as locadoras vão chegando ao fim

to nem aí... to nem aí...

Mesmo tendo conhecimento desde 2011 de escandalosos crimes de usurpação de dinheiro do FUNDEB, verba sagrada da educação, o prefeito Casteglione (PT), goza férias praianas com a

certeza da impunidade. Os professores estão desvalorizados e as escolas sucateadas

R$1,50folhadoes.com26 de Janeiro de 2014 - nº52CaChOEirO DE iTaPEMiriM

enquanto a corrupção come solta na educação

Page 2: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201402 >

Page 3: REVISTA  FOLHA

editorial

Diretor ExecutivoMarcos Paulo Tristão

([email protected])

Conselho ExecutivoMarcos Tristão

Conselho EditorialAilton Weller

ColunistasPedro Valls Feu RosaJulio Carlos Amorim

Francisca ParisWilson Márcio Depes

Design GráficoTamyres Santos

PeriodicidadeSemanal

Litoral SulFernando Guimarães

Tiragem6.000

[email protected]@folhadoes.com

[email protected](28) 3521-8044

www.folhadoes.com

colunistasPedro Valls feu rosa

acompanha a FolHa nas redes sociais | twitter.com/folhadoes | fb.com/folhaes.com.br

ailton wellerjackson rangel

fernando guimarães

cleben garciawilson márcio dePes

marcos tristão

28 32 36Vargem Alta Verão Comportamento

Prefeito e vice em guerra

Programação de verão em anchieta

Está chegando o fim das video locadoras

O respeito ao erário deveria ser a principal marca de qualquer cidadão que se candidata, e ganha, para gerir uma cidade. Deveria, mas não é. infelizmente. Casos e mais casos se replicam por todo o país e o descaramento dos cha-mados “gestores” chega à raia do absurdo.

Em Cachoeiro de Itapemirim--ES, o Conselho do Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento da Edu-cação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) identificou no ano passado uma lista de atos irregulares e aplica-ção de recursos indevidos para a Secretaria Municipal de Educação de Cachoeiro de Itapemirim-ES.

As cópias dos documentos sobre atos de improbidade graves, envolvendo milhões, foram enca-minhadas ao Ministério Público do ES. As denúncias são graves e a promotoria certamente haverá de imprimir celeridade no pedido de ação na Justiça. Mais uma vez, a secretária de Educação, Cristiane Paris, e o prefeito Carlos Casteglio-

ne (PT) protagonizam mais esse escândalo. Isso segundo o relatório da presidente do Conselho. Até quando? A pergunta é oportuna.

Em Vargem Alta, os adminis-tradores do município serrano, João Bosco (PSB) e Cláudio Pazetto (PR) se envolveram numa queda de braço pelo hospital Padre Olívio. A Unidade de saúde que atende aos moradores do município e de regiões vizinhas está com as ati-vidades paralisadas e a troca de acusações de má gestão e falta de repasse de verbas só agravam ain-

da mais a situação. Antes, nas elei-ções, de braços dados, o socialista e o republicano estão em caminhos apostos. Ecos, com certeza, das eleições deste ano. E o povo paga.

O charme das videolocadoras, onde o cidadão encontrava produ-ções de antanho e podia matar sau-dades, já não é mais o mesmo. Em Cachoeiro, como no restante do país, esse tipo de comércio sucumbiu pe-rante as facilidades de se baixar um filme pela Internet ou pela concor-rência desleal da pirataria de cada esquina. A Folha do ES foi de perto conferir uma das poucas resistências dessa atividade na cidade.

Nossos colunistas dão um toque todo especial na edição nº 52 da Folha em revista que fecha mais uma semana, a última do mês de janeiro. O mês “voou”. O ano deverá seguir o mesmo caminho. Nas co-lunas de moda, beleza e social, um pouco de leveza na leitura.

Um ótimo fim de semana e uma semana com realização das expectativas de cada um de nós. Até a próxima.

As denúncias são graves e a promotoria certamente

haverá de imprimir celeridade no pedido de

ação na Justiça

Page 4: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201404 >

» matéria : Homem é baleado no centro de mimoso do sul-es (...)Http://tinyurl.com/lgvxJwl

Comentários : Margarida Leal Absurdo!!!!Elizabeth Nogueira O animal

ser humano, prefiro conviver com os bichinhos de estimação....

Kelly Costa Que horror

» •Matéria : Marco Feliciano pede r$ 1 milHão em processo contra o ‘porta dos Fundos’ (...) Http://tinyurl.com/owmkxse Carmem Dias Acho que o título certo seria: Marcos Feliciano causa novamente e com isso espera ganhar 1 milhão de votos dos evangélicos burros nas próximas eleições!!Este senhor gasta tanto o tempo dele (PAGO COM NOSSO DINHEIRO É CLARO) discutindo assuntos que não irão melhorar em nada a vida dos brasileiros que sinceramente nem sei o que dizer, lamentável pseudos pastores usarem o nome de Deus em benefício próprio e lamentável ainda é ter pseudos cristãos defendendo este cara.

» matéria : procon de cacHoeiro divulga pesquisa de materiais escolares (...) Http://tinyurl.com/mzJ2yFv Comentarios : Kelly Costa: ESSE PROCOM DE CACHU NÃO SERVE PRA NADA

» matéria : cavalo é Flagrado na praia de guarapari-es (...)Http://tinyurl.com/kgr4225 Comentários : Marciana e Jeferson Até o cavalo vai a praiaAlê Paulino calor está grande mesmo heinSimone Feu de Souza Estava com muito calor.Silvana de Paula ele também é filho de Deus. kkkkkkkkkk!

#opiniãoAssuntos mais comentados

*Tratamento de esgoto fantasma em Cachoeiro

*Comércio enfraquecido no litoral Sul

*Secretário da Fazenda foge de escândalos

[email protected]

matéria : copa do mundo: FiFa aprova o estádio mineirão (...)Http://tinyurl.com/ol89tzv

Comentário :Ilda Vargas E cadê a nossa

saúde ?

matéria : criança morre ao comer cacHorro-quente (...)Http://tinyurl.com/n3439nJ

Ana Zanela Lamentável, fico triste, não comam lanche assim, tá muito calor e pode ser fatal..

matéria : após beiJo gay, marido da tiro em tv (...) Http://tinyurl.com/nucJk4x

Comentários : Eliane Nasci-mento nojo disso tudo!

Lucia Montenegro OLHA SÓ, VIROU CORNO CONFORMADO MESMO!

Marciana Eo Jeferson kkkkkkk ela dizia que o marido aceitava ela com mulher, e agora isso, aiai

Denise Barbosa F. Souza isto e uma vergonha só DEUS a globo só quer ganhar audiência. Se de-pender de mim vai ficar querendo.

Leyliane Ribeiro Mas mostra-ram ao vivo na televisão ou na internet?

Paulo Muniz Isso é uma ver-gonha nacional, tirem essa dro-ga de programa do ar caramba.

Mônica Trés ai... bbbosta!!

Page 5: REVISTA  FOLHA

> 05 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

F o l H a d o e s . C o msua notícia no tempo real

analíticoopinativo investigativo

Page 6: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201406 >

Page 7: REVISTA  FOLHA

> 07 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

ailton [email protected]

eu levava certa vantagem sobre os demais pirralhos

O “Chefe” do Cacique

E xistem pessoas predestinadas a fazer a alegria de outras. São simples, mas

indispensáveis em nossa curta passagem pelo plano terreno. Uma delas, lembro--me bem, foi o seu “Zé do Cacique” cujo nome comple-to, juro, nunca soube. Aliás, exceto a família e uns alguns amigos, poucos o conhece-ram de outra maneira.

No extinto Cine Cacique, um dos mais elegantes do centro de Cachoeiro de Itape-mirim, ele era o responsável pelo recebimento, análise e remendos das fitas que che-gavam do Rio de Janeiro. Tudo feito de forma artesanal com gilete, cola de sapateiro e muita, mas muita, delicade-za para encaixar os “frames” das películas que continham algum tipo de defeito

O que era decepado pelas hábeis mãos do seu Zé do Cacique acaba fartamente distribuído para a garotada que usava as pequenas fotos de celuloide em monóculos – muita gente com menos de 30 anos nem sabe o que é isso. Cenas dos filmes de Tarzan, Durango Kid, Flecha Ligeira, Flash Gordon, Os Três Patetas, entre tantos que deixaram saudades eram guardadas como verdadeiras relíquias.

Eu levava certa vantagem sobre os demais pirralhos: morava na mesma rua do “ho-mem da magia do cinema”. Aí ficava mais fácil “beliscar” as cenas de fitas mais recentes e fazer inveja na molecada da Vila Carly, bem no bairro dos Ferroviários. Numa lata, antes usada para vender leite em pó, guardava aqueles peda-ços de sonhos.

Uma velha frase, nem tão

Bem-aventurado é aquele que atende ao po-bre; o Senhor o livrará no dia do mal / Briga política prejudicando a vida dos pacientes da região ser-rana / Prefeito e vice de Vargem Alta, João Bosco e Cláudio Pazetto medindo forças / Situação continua crítica na Secretaria Mu-nicipal da Fazenda de Ca-choeiro-ES / Contribuintes sofrendo com o calor e fal-ta de ar condicionado no local / Situação de aban-dono é pouco para classi-ficar o desmazelo / Caste-glione (PT) curtindo a praia depois de deixar a “casa arrumada” em Cachoeiro--ES / População criticando / Partidos começando uma guerra nas redes sociais / Vale de tudo para vigiar o adversário / O embate principal é entre PSB e PT / Manato, Deputado Fede-ral do PDT com atuação folclórica em Brasília / CEI da Câmara poderá ser aberta assim que o re-cesso acabar / Vereadores querem “passar a limpo a Agersa / Quem não quiser assinar ficará na mira dos eleitores / Assembleia tro-ca a frota para servir aos deputados / Mais a cota de combustível / Dos de-putados apenas o Doutor Hércules (PMDB) não usa o carro oficial / Tribunal de Justiça acatou pedido da OAB-ES para dispensar a exigência do uso do terno e gravata para os advoga-dos durante o verão / Mega empreendimento imobili-ário no Bairro São Geral-do aquece o comércio e os prestadores de serviços / A minha alma espera so-mente em Deus; dele vem a minha salvação / A.W.

original, aponta que “a gente era feliz e não sabia”. É “batida”, mas exata quando se trata do passar dos tempos. Mesmo sem o sau-dosismo piegas e sem a falta de noção que tudo se transforma, nada permanece inerte ou imor-tal, não dá para esquecer mo-mentos de pura inocência num mundo que, a cada dia, se nor-teia pela individualidade egoísta do “sou eu”, “é meu” e por aí vai.

Hoje, revisitando pequenos malotes, mochilas desgastadas, caixas encardidas e gavetas esquecidas, ainda se encontra aqui e ali antigas peças para “um olho só” e nelas restam al-guns recortes de fitas feitos de forma cirúrgica pelo seu Zé do Cacique. Agora, a rua Capitão Deslandes, no centro financeiro da cidade, o comércio dá o tom do tilintar das moedas. A magia da sétima arte virou apenas re-cordação em velhas fotos colo-ridas ou não. Mas são inquilinas eternas dos nossos corações.

“Uma velha frase, nem tão original,

aponta que “a gente era feliz e não sabia”.

Page 8: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201408 >

sinopsepolítiCa

MPF denunciaO Ministério Público Federal em Cachoeiro de Itapemirim (ES) de-nunciou o ex-prefeito de Piúma Valter Luiz Potratz por suspeita de fraude em licitações para dra-gagem do Rio Iconha.

polítiCa

Eleições 2014O recadastramento biométrico

acontece nos municípios de Ale-gre, Ibiraçu e Muniz Freire visan-do as eleições gerais deste ano. Os trabalhos seguem até o dia

28 de março, segundo calendário do Tribunal Regional Eleitoral do

Espírito Santo (TRE-ES).

18O Campeonato Munici-pal de Beach Soccer,

que começou no dia 10 de janeiro e vai até 26

de fevereiro, em Anchie-ta, tem apresentado um show de gols. Os jogos acontecem sempre a partir de 18 horas. A

equipe de Anchieta, ter-ra do campeão mundial de Beach Soccer Bruno Xavier, sagrou-se cam-peã estadual em 2013.“Não podemos descaNsar eNqUaN-

to qUalqUer pessoa sofrer tortU-ra em qUalqUer sitUaçãoMinistra Maria do Rosário sobre o Re-latório Mundial de Direitos Humano

polítiCa

CEnsuRa CRitiCaDaO presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), Homero Mafra, condenou a decisão do Governo do Estado de proi-bir o acesso da imprensa aos boletins de ocorrência em delegacias capixabas. Ele classificou o ato como censura incompatí-vel com o Estado Democrático de Direito.

Page 9: REVISTA  FOLHA

> 09 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

Marcus Vinicius Furtado coêlho – PrESIDEnTE nACIOnAl DA OAB

entrevistao presidente nacional da oaB,

Marcus Vinicius Furtado coêlho, vem criticando sistematicamente o “re-corde” do Brasil em cursos de Direito. Para ele, o curso de Direito se banali-zou e a cada ano o país tem cerca de 60 mil novos advogados no mercado.

segundo ele, o número cor-responde ao total de graduados na área existentes na França, por exemplo. o advogado qualifica o excesso como um “quadro de este-lionato educacional”, mesmo com a depuração feita pelo Exame da ordem, prova contestada por par-te dos bacharéis e congressistas.

Folha – Qual a situação dos cursos de Direito no Brasil?

Marcus Vinícius - nenhum país no mundo possui tantos cursos de Direito quanto o Brasil. nos Estados unidos, com uma população de 313 milhões, são 232. Por lá, a ameri-can Bar association (aBa), entidade equivalente à oaB nos Eua, apre-sentou um estudo em dezembro mostrando que o volume de matrí-culas nas universidades está em de-clínio. Já por aqui a proliferação de cursos mostra outra realidade.

- Existem faculdades em ex-cesso?

- nós temos mais faculdades de Direito do que o resto do mundo jun-tos. Em 2010, enquanto o Brasil tinha 1.240 cursos de Direito, os demais países somavam 1.100, segundo le-vantamento divulgado pela própria entidade. Por isso uma das minhas primeiras ações após ser eleito presi-dente foi encontrar com o ministro da Educação, aloizio Mercadante, e pedir o fechamento de faculdades que não tenham condições para funcionar.

- E qual o resultado desse pe-dido?

- a ordem nunca teve “um aco-lhimento completo” das propostas para dificultar a criação de cursos. o

ministro fazia uma parceria com a ordem, congelava a criação de faculdades, mas no ano da elei-ção ele não conseguia conter as pressões políticas e fazia uma en-xurrada de criação de faculdades. se perceber, a criação das facul-dades de direito normalmente acontece nos anos eleitorais.

- Houve algum progres-so no sentido de “frear” esse crescimento de faculdades?

- Em março do ano passado, o MEc proibiu a abertura de novos cursos de Direito no país. na sequ-ência, Mercadante confirmou que todas as faculdades em atividade atualmente passarão por uma ins-peção presencial. terão atenção maior aqueles com desempenho insatisfatório no conceito Prelimi-nar de curso (cPc).

- E sobre a qualidade do ensino jurídico?

- com a explosão de cursos, uma outra realidade vêm à tona: a baixa qualidade de ensino ofereci-da aos alunos. Para a oaB, dos 1,3 mil existentes, no máximo 400 são de boa qualidade. Esse recorte é feito pelo Exame da ordem, prova

contestada por boa parte dos bacha-réis e até por parlamentares dentro do congresso. com o julgamento pelo supremo tribunal Federal (stF) da ação da entidade contra o financia-mento privado de campanha, a pres-são contra o teste aumentou.

- E sobre o fim do exame de Ordem

- uma indicação que a situação mudou é que, em 18 de dezembro, cunha conseguiu as assinaturas de líderes de outros oito partidos para apresentar um requerimento de ur-gência. Desta forma, o texto pode ser votado direto em plenário, sem preci-sar passar pelas comissões temáticas. apoiaram o pedido os líderes do Pt,

do PP, do Psc, do PtB, do sDD, do PR, PPs e do DEM, além do próprio PMDB.

- Qual a situação atual? - o primeiro grande equívoco

desses poucos parlamentares é pensar que, com isso, eles iriam atrapalhar a or-dem do ponto de vista financeiro. sem a prova, a entidade arrecadaria mais e não teria “qualquer necessidade de contribuir com a prestação de serviço”. Para ele, acabar com o exame interessa às “faculdades de péssima qualidade”. “as faculdades de péssima qualidade que têm o poder econômico grande e que constituem a maioria, infelizmente, no Brasil.”, adianta o presidente

- Uma mensagem para os ad-vogados e aspirantes à Justiça do Brasil.

- Devem ter em mente que todos devemos jurar cumprir, fazer cumprir e efetivamente lutar pelo cumpri-mento das normas constitucionais de nosso país. não podemos admitir vul-neração à constituição da Repúbli-ca. se hoje vulnera-se a constituição por um ou outro motivo e discurso – como este dos bancos, de que o Brasil vai à falência –, daqui a pouco ela será descumprida por outras razões. não podemos permitir exceções.

Page 10: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201410 >

artigoPedro Valls Feu RosaO Brasil precisa de mais leis?

Dia desses li que nos últimos 20 anos o Bra-sil ganhou 3,6 milhões de normas editadas (766 normas por dia útil) e 253.900 normas tributá-rias (o que dá algo em torno de duas normas por hora). Isto sem falar nos 9.240 decretos federais.

A verdade é que aqui no Brasil as leis vira-ram remédio para todos os males. Se os índices de criminalidade aumentam, parte-se imediata-mente para a confecção de novas leis. Há muitos acidentes de trânsito? Nem se discute acerca da qualidade das estradas – o negócio é criar algu-ma lei nova para resolver o problema. Já tivemos até leis declarando extinta a pobreza!

No entanto, ape-sar de tantas leis, continuamos sofren-do sob vergonhosos índices de criminali-dade, morrendo aos milhares em nossas péssimas rodovias e testemunhando uma inacreditável miséria sobre o solo de um país tão rico. O pior de tudo é que quase sempre buscamos inspiração em leis feitas para outros povos, que vivem outras realidades. É verdade: quase sempre importamos idéias do dito “1º Mundo” simplesmente inaplicáveis à realidade do nosso país, de origens e características total-mente distintas. Daí o verdadeiro festival de “leis que não pegam”.

Mas não nos corrigimos. Insistimos em dizer que “no 1º Mundo as coisas são melhores por-que as leis são rigorosas”, e daí partimos para editar mais e mais delas. Diante do fracasso de todas, partimos para elaborar outras ainda mais rígidas e exóticas, reiniciando um ciclo que já dura quase 200 anos.

Enquanto isso em Michigan, nos Estados Uni-dos da América, é ilegal amarrar um jacaré em um hidrante. Em Baldwin Park, na California, é proibido andar de bicicleta dentro de piscinas. Em Vermont, é ilegal assobiar debaixo d’água.

Em Oxford, mulheres são proibidas de tirar a roupa na frente de retratos de homens. No Ten-nessee é crime usar laços para pegar peixes. Em Oklahoma quem fizer uma careta para um cachorro está sujeito a multa e prisão. Em Min-nesota, quando um homem encontra uma vaca deve tirar o seu chapéu – o dele, não o da vaca. Na California, uma lei pune com multa quem de-tonar uma bomba atômica por lá – só não se esclareceu quem irá cobrar o valor do infrator!

Pois é. Isto tudo acontece nos Estados Uni-dos, o país mais rico do planeta, perpétua fonte de inspiração para os brasileiros.

Em Calgary, no Canadá, é ilegal atirar bo-las de neve sem autorização do governo. Em Saskatoon é crime tentar pegar peixes com as

mãos. Em Burnaby, todos os cachorros devem estar sob controle dos donos às dez horas da ma-nhã, ou serão puni-dos (os donos, não os cachorros). Em Edmonton, Alberta, homens são proibi-dos de beber cer-veja com mulheres em bares. Apesar de todas estas leis, lá

está o Canadá, um país infinitamente mais po-bre em recursos naturais que o Brasil, exibindo alguns dos melhores índices sociais do planeta.

Na Inglaterra o beijo dentro de cinemas é proibido por lei. Em Warrington, são proibidos beijos de despedida nas estações de trem. Até recentemente uma lei proibia bailes aos domin-gos na cidade de Londres. E lá está a velha Ingla-terra, outro país muito mais pobre que o Brasil, mas cujo povo é um dos mais ricos do mundo.

Diante de todos estes exemplos, fico a me perguntar se a solução dos problemas do Bra-sil é mesmo fazer mais e mais leis, muitas das quais jamais serão cumpridas. Talvez todas elas sejam apenas a expressão maior daquela famo-sa frase de Benjamim Disraeli: “mudar, mudar sempre, a fim de que as coisas continuem sem-pre as mesmas”.

*O autor é presidente do Tribunal de Justiça do ES

Page 11: REVISTA  FOLHA

> 11 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

governo, equivocadamente, quer fazer de for-ma fatiada, a partir do ICMS. Já conseguimos vitória expressiva, com aprovação de emenda que fixa em 7% (em vez de 4%) a alíquota do ICMS para operações comerciais do ES e dos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste destinadas ao Sul e Sudeste.

Em nossa pauta política, estão tam-bém articulações exaustivas para a conclusão das obras do aeroporto de Vitória e a mu-dança do modelo de concessão para as obras de duplica-ção da BR 262, com o fim da cobrança abusiva de pedágio.

Nosso relatório sobre os terrenos de marinha já foi apre-sentado e acena, enfim, com uma so-lução para um pro-blema que vem se arrastando há déca-das. Destaco ainda o alívio financeiro para produtores ca-pixabas de cana e etanol garantido por emenda de minha

autoria à chamada MP da Seca.É o apoio e a confiança dos capixabas que

nos sustentam nessa jornada. “A todos, o meu abraço e a certeza de que meu mandato está e sempre estará aberto à participação e às su-gestões de todos vocês! “

artigoRicardo Ferraço

Compromisso com o Espírito santo

“Garantir ao Espírito Santo a justa con-trapartida que o Estado tem dado ao desen-volvimento nacional”. Esse é o meu primeiro compromisso no Senado Federal. Não se tra-ta de lutar por privilégios, mas pelo direito a uma relação federativa mais equilibrada e pela correta inserção que os capixabas me-recem no cenário político e econômi-co nacional.

O ES tem es-tado há décadas praticamente à margem dos inves-timentos federais. De um ano para cá, sofremos gol-pes ainda mais du-ros. Na votação dos novos critérios de divisão dos royal-ties do petróleo, o rolo compressor da maioria atropelou direitos constitucio-nais dos estados produtores e rasgou contratos já pactua-dos. Outro prejuízo sem tamanho foi o fim do Fundap, com a unificação das alíquotas de ICMS interestadual sobre importados.

Nosso desafio agora – e estamos lutan-do arduamente para isso - é assegurar a jus-ta compensação financeira para os prejuízos impostos ao ES, assim como a legalidade dos incentivos fiscais já concedidos pelo Es-tado. Temos travado um debate político in-tenso em torno da reforma tributária, que o *Senador Ricardo Ferraço (PMDB/ES)

de um ano para cá, sofremos golpes ainda mais duros

Page 12: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201412 >

Page 13: REVISTA  FOLHA

> 13 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

artigoluiz Flávio GomesRolezinho na escala Richter

N ão estão entendendo nada do Brasil contemporâneo (que de-moramos 514 para construir) os que estão vendo os “rolezi-nhos” como meras brincadei-

ras da juventude, molecagem, “Occupy Sho-pping” ou como simples iniciativas de alguns “vagabundos” marginalizados da periferia. Eles, na verdade, não passam de uma re-sistência ativa de primeiro grau (na escala “Richter” dos protestos ou contestações sociais). É mui-to menos que as mani festações de junho/13 as-sim como menos que as decapita-ções do presídio de Pedrinhas, no Maranhão. Mas muito mais que a resignação e c o n f o r m a ç ã o que marcaram a vida dos pais e avós dos atuais “rolezeiros” (que agora contam com o poder de convocação das redes sociais).

O Brasil é, hoje, um país extremamente complexo e socialmente muito doente (extre-mamente desigual). Suas crises de febre já são e serão mais ainda muito frequentes. Na onda do capitalismo financeiro flexível vigen-te no mundo ocidental, ou apesar dele, mais de 30 milhões de brasileiros saíram da mi-séria nos últimos 20 anos (governos de FHC, Lula e Dilma). Mas o muito que foi feito ainda é pouco, porque é enorme as distancias en-tre as classes sociais. Desde logo, para que não haja equívocos: penso que o capitalismo é o pior dos regimes econômicos, com exce-

ção dos demais.Não há como entender os “rolezinhos”

sem saber que existem, agora, quatro clas-ses sociais no Brasil (Jessé Souza, Os bata-lhadores, 2012): a alta, a média, a classe C e a classe D (que o autor citado denomina de “ralé”). Até uns 10 anos atrás a classe C ain-da não havia ganho identidade. Para mostrar que o Brasil está indo na direção do primeiro mundo (que conta com uma grande classe média) começaram a chamar essa classe C (milhões de brasileiros) de classe média. Eis o problema! Boa parcela dessa classe C acreditou no discurso e começou a confe-

rir. Rapidamente notou que, de classe média, tem muito pou-ca coisa, porque não possui seus capitais econô-mico, cultural, social etc. nem acesso a ser-viços públicos de qualidade (saúde, educa-ção, transportes etc.).

O clima fes-tivo do consu-mo está che-gando ao seu final. Até por-que, consumo

é como droga: cada vez queremos mais! Não poder consumir, para o desorientado humano contemporâneo, significa enorme frustração, que gera irresignação, que gera indignação, que gera crimes ou apenas os “rolezinhos”. Milhares de protestos (alguns violentos) virão. Não são mais do que febres de um Brasil socialmente doente. A conta está chegando. É o inferno de Dante (Divina comédia): “Percam todas as esperanças. Es-tamos todos no inferno” (das contestações e dos protestos contínuos contra as injusti-ças e desigualdades profundas do país”.

*O autor é Jurista

Page 14: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201414 >

Moda & Consultoriapor Cláudia Manhães

Nó: três grifes de alta-costura apostaram

Nas torções variadasalta-costura começou com uma semelhança

entre as grifes. Cada estilista no seu qua-drado, mas todos trabalharam uma imagem mais jovem e fresh para a couture francesa.

Nós e amarrações de tecidos – altamente elaboradas – deram a tônica do dia e é claro que nós ficamos bem atentas para aprender como usar cada uma delas. Raf Simons na Dior apresentou um nó preto bem grande

sobre o vestido branco. Já Giambattista Valli fez torções em minissaias divinas e

Marco Zanini na Schiaparelli apresentou o vestido longo com mini-nó no decote. Três

ótimas opções para você escolher o que mais combina com o seu estilo. Que tal?

segredos do make bocaMais do que assistir ao desfile da Dior - o primeiro da semana de alta-costura 2014 - e reparar em cada peça fofita, foi impossí-vel não olhar para o make boca tudíssimo que entrou na passarela. Curiosíssimas para saber todos os truques dessa boca que demorou nada menos do que 20 minutos para ficar pronta, fomos ter com a respon-sável pelo make, a top maquiadora Pat McGrath.Ela revelou que o conceito do make foi todo baseado na palavra RAW, termo em inglês que significa cru. Pois é exatamente isso, a era crua, bruta com uma pele levemente glossy e com muito primer para o efeito “nada”, apagado. Nos olhos um bordeaux cremoso (sim , essa cor continua ) pouco rímel e o tal bocão vermelhíssimo de 20 minutos.

Page 15: REVISTA  FOLHA

> 15 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

as cores das passarelas que vão bombar Nas ruasAs produções monocromáticas alongam e rendem looks cheios de personalidade. Desvendamos os mistérios fashion dos tons mais vibrantes da hora e mostramos como coordená-los a seu favor. Vale misturar com tons neutros e mesmo vibrantes!

A cor é perfeita para usar quando o objetivo é sentir-se poderosa. “Para não correr o risco de deixar o visual vulgar, equilibre o look com uma modelagem clean e com um tecido de boa qualidade”, aconselha a consultora de imagem Dhora Costa, de São Paulo. O vermelho, indepen-dentemente da nuance, fica bem em todos os tons de pele e cabelo.

graça madrileNha dá o tom a cobertura

Em uma cidade do tamanho de Madri, viver em um apartamento com vista é privilégio para poucos. Mais ainda se esta regalia for proporcionada a partir de uma cobertura de área generosa, com amplos e arejados terraços. Por sorte, este tipo de imóvel não é tão incomum na capital espanhola. Tanto assim que a cultura do design local dialoga dire-tamente com a atmosfera deste tipo de apartamento. Com decoração de Mikel Irastorza e paisagismo de María Iza, essa penthouse é testemunho desta identida-de tipicamente madrilenha. Exteriores e interiores compartilham a mesma impor-tância, cada um deles sendo mais usado em uma estação do ano. O despojamento ibérico marca presença, e traz sua mis-tura de rigor europeu com energia mou-risca. O décor, porém, é contemporâneo, explode em cores, e explora a imponên-cia de peças de design assinado.

Page 16: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201416 >

listras

[email protected](28) 3036-2157/ 8113-6848/ 3522-7710

Para os apaixonados por listras, essa edição está recheada delas. Sabemos que a listra horizontal cria uma ilusão de aumento enquanto a listra vertical afina. Até por isso, a vertical é muito requisitada quando a intenção é disfarçar o volume.

Além dos truques para afinar e aumentar, as listras transmitem estrutura, controle, força, estabilidade e outras emoções. A listra grossa transmite força. É considerada uma linha quente. Já a fina é considerada mais fria.

Page 17: REVISTA  FOLHA

> 17 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

Já vimos em algumas novelas, blusas de listras azuis com fundo branco sendo usadas por mulheres e homens elegantes e sofisticados. Usadas em ambientes de lazer principalmente em cenas de passeios em lanchas. Ele é um clássico nesses momentos! Realmente é sofisticado e muito elegante. A cor azul escuro transmite tranquilidade e estrutura. Uma harmonia de paz.

Listras inclinadas transmitem modernismo e dinamismo. Listras com cores alegres dão uma pitada de descontração e modernidade. Seja qual for o formato e as cores das listras, tem para todos os gostos. Use e abuse alternando com uma peça lisa.

Page 18: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201418 >

Secretaria de educação pode afaStar prefeito

O Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento da

Educação Básica e de Valo-rização dos Profissionais da Educação (Fundeb) identifi-cou no ano passado uma lis-ta de atos irregulares e apli-cação de recursos indevidos para a Secretaria Municipal de Educação de Cachoeiro de Itapemirim-ES. As cópias dos documentos sobre atos de improbidade graves, en-volvendo milhões, foram en-caminhadas ao Ministério Público do ES.

Na verdade foi por deter-minação do MP a exigência de auditoria na prestação de contas referentes ao ano de 2011 e até hoje, os esclareci-

mentos sobre o uso crimino-so das verbas do Fundeb não foram esclarecidos, até com sumiço de documentos e ofí-cios que deveriam estar sob a guarda da Secretaria Esta-dual de Educação (Sedu).

Corrupção:O Conselho do Fundeb,

em votação aberta, não foi favorável também a aprova-ção das contas referentes a 2012, porque o prefeito Carlos Casteglione (PT) e a secretária de Educação, Cristiane Paris não apresen-taram justificativa para os gastos realizados. A presi-dente do Conselho do Fun-deb, Adriana de Azevedo Rodrigues, em resposta à solicitação da Promotoria re-ferente a prestação de con-

tas 2012, relatou uma série de datas de reuniões para tratar do assunto, algumas sem quórum, não atendendo a expetativa das irregulari-dades que se revelam agora.

queima de arquivoA Presidente do Fundeb,

Adriana de Azevedo Rodri-gues, relatou que sumiram dos arquivos a lista de docu-mentos referentes a 2011 e que segunda ela tais arquivos estavam sob a custódia de Alisson Carlos da Silva. Entre os documentos que sumiram notou a falta de dezenas de ofícios referentes a 2011.

- Em 03/06/2013, o Conselho do Fundeb tornou a reiterar para a secretária de Educação, Cristiane Pa-ris, a necessidade de es-

Corrupção

a secretária de Educação,

cristiane Paris, não realizou

empenho da verba repassada

ao PMDDE 2012. logo, as

entidades ficaram sem receber

Page 19: REVISTA  FOLHA

> 19 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

Secretaria de educação pode afaStar prefeitoclarecimentos sobre vários itens que foram discrimi-nados para aprovação das contas 2012. Colocou como urgente os gastos abaixo discriminados com valores considerados exorbitantes ou superfaturados e/ou destinados para outros fins. (Como no caso escandaloso das diárias em favor de Cris-tiane Lins Bastos de Vargas para um curso de dois dias na São Camilo, dentro do próprio município, a loca-ção de móveis que nunca chegaram às escolas que estão sucateadas, além do pagamento sem qualquer tipo de especificação à ser-vidores da Educação ou de outras atividades.

A FOLHA do ES trás, com documentos, as denúncias que já devem ser do conhecimento do Ministério Público, mas uma edição seria muito pouco para

elencar todos os atentados contra a verba sagrada do Fun-deb, de origem federal, e bas-tante para o afastamento de todos os envolvidos.

À parte de tudo isso, a clas-se vem sendo constantemente desmoralizada pela administra-ção municipal o que resulta em greve e operação tartaruga.

Atos de Corrupção

1-Relatórios mês a mês sobre planejamento e efetuação de pagamentos de serviços e obras;2-Esclarecimento não convincente de documentos da compra da Enciclopédia Barsa de Inglês das 1ªs séries de 1º ao 5º ano já que o município não oferece essa disciplina nas EMEBs – Es-colas Municipais de Ensino Básico -, em séries iniciais. A compra da Barsa Planeta Internacional custou aos cofres do Fundeb R$ 1.750.000,00 em janeiro de 2012;3-Não houve esclarecimento ou justificativa para a compra de kits de inglês do 1º ao 5º ano e aluguel de espaço para curso considerando ainda que o “projeto” está suspenso. “Como fica o dinheiro público destinado a esse empreendimento?”, questiona o Conselho do Fundeb;4-Não houve esclarecimento ou justificativa sobre verba destinada ao CECAPEB que não possui alunos regulares e cuja verba é maior que o de uma escola regular com aproximadamente 1,5 alunos (mil e quinhentos);5-A secretária de Educação, Cristiane Paris, não realizou empenho da verba repassada ao PMDDE 2012. Logo as entidades ficaram sem receber.

as manifestações de protesto dos

professores têm sido frequentes

durante o governo petista

Page 20: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201420 >

análise do conselho do

Fundeb sobre prestação

de contas da secretaria

Municipal de Educação

parecer do fundeb

Sumiço de arquivoS

Page 21: REVISTA  FOLHA

> 21 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

parecer do fundeb

Sumiço de arquivoS

Page 22: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201422 >

atoS de corrupção

Page 23: REVISTA  FOLHA

> 23 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

atoS de corrupção

Page 24: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201424 >

*A autoria é Pedagoga

artigoFrancisca Paris

Dos males dos termômetros

P ara muita gente, o Times Hi-gher Education, ranking pro-duzido por um veículo de co-municação do Reino Unido, trouxe uma má notícia sobre

o ensino superior brasileiro. Segundo o ranking, nenhuma de nossas universidades pertence ao seleto grupo das 100 institui-ções com melhor reputação no mundo.

Parece mesmo uma notícia ruim. Nem en-tre as cem? Vamos mes-mo de mal a pior. Mas, espere: e se tivéssemos uma felizarda no topo – vamos dizer, a USP, a Unicamp, a UFRJ?

Ocorre que gosta-mos de rankings, e nos apegamos à posição na tabela, sem sequer sa-ber o que foi avaliado, quem avaliou, com que critérios, com qual con-fiabilidade. Isso, de certa forma, torna menos penosa qualquer reflexão mais profunda sobre os problemas reais – e é o que temos feito.

A dura verdade é que padecemos de um mal sistêmico, estamos na UTI. Se tivéssemos cravado na lista do Times uma ou duas uni-versidades, seria o mesmo que esperar que o

doente levantasse por mover um dedo. Necessitamos urgentemente descobrir por-

que nossas crianças chegam ao Ensino Funda-mental II com habilidades de leitura tão parcas. Temos de saber como se qualificam populações de jovens e adultos, em um mercado de traba-lho que demanda cada vez mais conhecimento.

Se compararmos com a escola pública bá-sica, veremos que nosso ensino superior tão somente reflete as contradições colossais do

Brasil: estamos, nas uni-versidades públicas, mui-to à frente do que seria de se esperar – ainda que não sejamos tão brilhan-tes como gostaríamos.

Muito ao contrário: te-mos de ter uma universi-dade de excelência – e não para poucos, como acon-tece hoje, mas para todos.

Mas não dá mais para fixar nossas lamentações no termômetro, sem atacar de uma vez e como um país a origem de todas as doenças: a falta de prioridade com que nós, como nação, sempre tra-tamos a educação de nossas crianças e jovens.

nem entre as cem? vamos mesmo de mal a pior...

Page 25: REVISTA  FOLHA

> 25 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

Destaques da semanapor Wesley Bandeira

Page 26: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201426 >

“Pop Rock dos anos 80” – foi assim que surgiu o nome PR 80. A banda que nasceu

em 2010 tem como formação atual Christian Godoy, no vo-cal e violão, Marcão no baixo, Filipe Stein nas guitarras e Muraca na percussão.

Em 2014, a PR 80 com-pleta quatro anos de existên-cia e promete comemorar em grande estilo do jeito que mais gosta! “Este ano vamos gravar o primeiro DVD ao vivo da Ban-da e contamos com a partici-pação do público para deixá-lo ainda mais especial”, comen-ta Christian Godoy, vocalista e idealizador da PR 80.

A gravação do DVD foi no

dia 18 de janeiro, na Praia da Costa Azul, em Iriri. O show abriu a apresentação do can-tor Armandinho, eles levaram ao público um repertório ani-mado com o melhor do Pop Rock dos anos 80.

Na segunda quinzena de janeiro a PR 80 irá se apresen-tar diversas vezes no balneá-

rio de Iriri e na Praia de Piúma. Além dos shows na sua versão Acústica no bar e restaurante Estúdio 84, no centro de Iriri.

A banda é agenciada pela Produtora Acústica 72 e quem tiver interesse em contratá-la pode entrar em contato com o produtor Marcão, no telefone (28) 9 9974-9334.

o melhor do pop rockcultura

Este ano a banda completa 4 anos de existência e vai gravar seu primeiro DVD.

Page 27: REVISTA  FOLHA

> 27 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

CONTRATA

A EMPRESA PARESCHI E CIA LTDA., COM MAIS DE 45 ANOS NO MERCADO DE CONFECÇÃO JE-

ANSWEAR, ESTÁ CONTRATANDO REPRESENTANTE COMERCIAL

AUTONOMO, c/ ou s/experiência p/ atuar nesta região.

Necessário carro próprio e disponibilidade p/ viagens.

=========================

EXCELENTE POSSIBILIDADE DE GANHO

CURRICULO P/ [email protected]

(15) 3285-5100

Page 28: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201428 >

prefeito e vice em pé-de-guerra por hoSpital

política

A paralisação das atividades dos 53 funcionários do Hospital Pa-dre Olívio, em

Boa Esperança, zona rural no município de Vargem Alta-ES, iniciada na terça feira (21), se transformou numa verdadei-ra briga guerra política entre o prefeito João Bosco, o Bos-quinho (PSB), e o vice-prefeito Cláudio Pazetto (PR), que é o atual presidente do hospital.

Em entrevista, o prefeito alega que resultou na paralisa-ção dos funcionários é a desor-ganização da administração do

hospital, pois segundo ele foi repassado mais de R$1,5 mi-lhão para o hospital. Em nota o Chefe do Executivo frisou que o pagamento dos salários é de inteira responsabilidade da di-retoria do Hospital.

Já o presidente do hospi-tal Cláudio Pazetto se defende. Ele garante que na sua gestão grandes avanços foram alcan-çados, como por exemplo, a reforma do hospital e os novos equipamentos. Cláudio adianta que o repasse esta defasado e o valor é o mesmo de 2010.

Com essa disputa politica, os mais prejudicados vem sen-

do os funcionários e os usuá-rios do hospital. De acordo com a funcionária Edna Demartini que trabalha há mais de 23 anos na unidade, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), não vem sendo depo-sitado a cerca de 10 anos. “Eu fico muito triste com essa situa-ção, além de mim vários outros colegas aqui estão passando as mesmas dificuldades. Com 23 anos de casa só tem deposi-tado no meu (FGTS), R$ 6 mil ”, disse indignada.

A representante dos funcio-nários Marina Souza, elogiou o trabalho que o presidente do

servidores paralisaram

as atividades por falta

de depósito do FGts e

13º salário

Page 29: REVISTA  FOLHA

> 29 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

hospital vem realizando, e de-sabafou. “Já é o segundo anos que passamos o Natal sem o 13º salário. Que os políticos dei-xam essa briga política quando vier outra eleição, e que eles pensem um pouco nas dificul-dades que nossas famílias es-tão passando”, desabafa.

O representante do Sin-dicato dos Trabalhadores da Saúde Neli Nicolau disse que, reuniu na tarde desta quarta feira (22), com o ex-prefeito do município Eliezer Rabello, no-meado voluntário pelo prefeito como o intercâmbio da situa-ção. Segundo Neli, só haverá negociação se o diretor volun-tário do hospital Cláudio Pa-zetto pedir demissão do cargo. “Na minha avaliação, o caso é briga política, pois só repassa-rá o dinheiro com a saída do di-retor”, afirma. “O diretor está realizando um bom trabalho, e talvez ele esteja incomodando alguns políticos”, avalia.

Até o fechamento desta edição, a situação permane-cia inalterada com relação a um desfecho sobre a situação da paralisação que afeta pa-cientes do município e de lo-calidades próximas.

a situaçãoDesde Janeiro/2010 o

contrato HPO/Prefeitura de Vargem Alta que repassa recur-sos do SUS/MAC e do municí-pio é em média R$124.750,00 (Cento e Vinte Quatro Mil, Se-tecentos e Cinquenta Reais), sendo assim dividido: os recur-sos do SUS são no máximo de R$ 50, 500,00 (Cinquenta Mil e Quinhentos Reais) e a contra partida da Prefeitura/Câmara é no máximo de R$ 74.250,00 (Setenta e Quatro mil e Duzen-tos e Cinquenta Reais).

Em 2010 o salário mínimo era de R$ 510,00, agora em janeiro/2014 é R$ 724,00, ou seja, um aumento de 41,96% e os recursos do hospital con-tinuam congelados há 4 anos. Além da inflação acumulada do período que foi de 26,44%.

o prefeito João Bosco

(PsB) quer intervenção

na unidade hospitalar

o vice, cláudio Pazetto (PR), é o atual presidente do

hospital Padre olívio

Page 30: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201430 >

tecnologia decretafim daS locadoraS

política

E ncontrar um daque-les filmes antigos fi-cou bem mais difícil em qualquer lugar do Brasil. Clássicos

de vários gêneros – terror, roman-ce, história, comédias, épicos, en-tre outros -, estão praticamente inacessíveis aos cinéfilos.

Nas décadas de 80 e 90 essa prática era bem comum e as produções eram disputadas nas locadoras que alugavam fil-mes em (VHS). Em Cachoeiro de Itapemirim-ES, a situação não

era diferente, mas com a che-gada da Internet acessível para todos, o velho modelo começou um processo de extinção natu-ral. Já no início do século XI, com o avanço da internet e progra-mas que copilavam filmes em computador caseiro para mídias de CD’s e DVD’s, o fim das video-locadoras foi decretado, e escas-sas lojas ainda sobrevivem.

Para o empresário do ramo Moacir Matias, 64 anos, e no mer-cado há mais de 20 anos, 80% da depreciação de alugueis de filmes

em sua locadora se deram por causa da pirataria, 10% ele atribui a Internet acessível a todos e ou-tros 10% ás TV’s por assinatura.

“Trabalho no ramo desde 1986 comecei alugando fitas VHS e depois vi que era um negócio lu-crativo na época. Assim comecei a fazer minha clientela’, disse.

“Entre 1989 a 1993, apenas em Cachoeiro surgiram mais de 30 locadoras espalhadas em vá-rios bairros. Hoje tenho mais de 2 mil títulos à disposição de quem ainda curte alugar um bom filme,

Page 31: REVISTA  FOLHA

> 31 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

mas as fitas (VHS) tive que me desfazer de todas devido a gran-de defasagem e mudança na for-ma de ver um filme”, finalizou.

Para o jornaleiro Marcus Vi-nicius, 31 anos, parte do fim das fitas cassetes se deu devido a qualidade de produção que uma mídia de DVD tem das antigas fitas. “Antes não era possível piratear as fitas era uma exclu-sividade das gravadoras. Agora qualquer pessoa que quiser ter um acervo de filmes em suas ca-sas pode ir para internet e baixar o filme que quiser e copia-lo para uma mídia de DVD que irá funcio-nar perfeitamente”, disse.

A vendedora autônoma Mag-da Rodrigues, 22, acha que com o fim das fitas a oportunidade de emprego na área aumentou dan-do oportunidade de um ganho maior na renda da família.

“Eu cheguei a assistir filmes em fitas cassetes, mas a diferen-ça de qualidade no som e ima-gem é gritante. Na aquela época não existia o vendedor de CD’s e DVD’s piratas, mas hoje a maioria das pessoas são adeptas a com-pra de filmes piratas”, finalizou.

Muitos acreditam que em um futuro próximo o vídeo loca-doras que ainda resiste à era da tecnologia irão se extinguir. Mas, o que ainda as mantém vivas é a paixão das pessoas em simples-mente alugarem um filme de boa qualidade para alegrar suas tar-des de final de semana.

Para o empresário do ramo Moacir Matias, 64

anos, e no mercado há mais de 20 anos, 80%

da depreciação de alugueis de filmes em sua

locadora se deram por causa da pirataria

Magda Rodrigues, 22, acha que com o fim

das fitas a oportunidade de emprego na

área aumentou dando oportunidade de um

ganho maior na renda da família.

Para o jornaleiro Marcus Vinicius, 31 anos,

parte do fim das fitas cassetes se deu

devido a qualidade de produção que uma

mídia de DVD tem das antigas fitas

Page 32: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201432 >

“verão vivo” em anchieta-eS

A p ro g r a m a ç ã o esportiva do Verão em An-chieta está a todo vapor. Até

o fim da estação, a sede e balneários serão palco de atividades como aulas de dança, caminhadas orienta-das e torneio de Beach Soc-cer. Diariamente, centenas de pessoas se divertem com as atividades, além de cuidar do corpo e da mente.

O Campeonato Munici-

pal de Beach Soccer vai até 26 de fevereiro, na arena montada na Praia Central. Os jogos acontecem sempre a partir de 18 horas. A equipe de Anchieta, terra do cam-peão mundial de Beach Soc-cer Bruno Xavier, sagrou-se campeã estadual em 2013.

caminhadaA Caminhada Orientada,

promovida pela Prefeitura de Anchieta por meio das Secre-tarias de Esportes e de Saú-

de, agradou tanto que em uma semana centenas de pessoas aderiram à ativida-de, que é monitorada duran-te todo o tempo por profissio-nais. A Caminhada acontece de segunda a sexta-feira, às 10 horas nos balneários e de 17 às 20 horas na sede.

dança nas praiasAs aulas de zumba, ae-

rocapoeira, lambaeróbica e yoga fizeram tanto sucesso que também podem entrar

verão

as aulas de zumba, aerocapoeira,

lambaeróbica e yoga fizeram

tanto sucesso que também

podem entrar para o calendário

oficial de atividades esportivas

Page 33: REVISTA  FOLHA

> 33 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

para o calendário oficial de atividades esportivas. As areias ficam lotadas de pes-soas interessadas em apren-der a dançar as modalidades mais divertidas do Verão.

Todos os ritmos são mui-to procurados, mas a grande vedete é a zumba, muito pro-curada por queimar grande quantidade de calorias. As aulas acontecem nos bal-neários de Iriri (Costa Azul e Areia Preta), Castelhanos, Ubu e Parati. Em Iriri, as au-las acontecem de terça a sexta-feira, de 9 às 10 horas, na Praia da Costa Azul, e de 10 às 11 horas na Praia da Areia Preta. A comunidade de Ubu dança zumba de terça a sexta-feira, de 9 às 10 horas.

Page 34: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201434 >

louvor em nome de deuS

O musical gospel cachoeirense Anderson Kou-zaca e Banda completa pouco

mais de um ano de estrada e prepara um lançamento mul-timídia que inclui CD, videocli-pes e a criação de um site para divulgar agenda e outras ativi-dades. Liderado pelo vocalista Anderson, o grupo conta com outros nove integrantes entre músicos e técnicos, entre eles: Tiago Cassago, guitarra; Tia-go Menegussi, bateria; Elan, violão; Alício, piano e teclado; Adriano Feu, contrabaixo, além de Rapahel, Dayra, Lázaro Con-rado e Josimar, responsáveis pela logística.

Com uma experiência de

20 anos se apresentando em coros de igrejas, bandas e cantatas infantis, entre outros, Anderson adianta que o CD será composto com músicas de sua autoria (cinco), de par-ceiros como: Luciano Moura; Leandro; Áquila Vial, Gil Silva e Rodrigo do Rio. O trabalho terá ainda um clássico escolhido do Cantor Cristão e a previsão de lançamento é para julho deste ano, possivelmente, na Primeira Igreja Batista Central, na Beira Rio, em Cachoeiro-ES. Isso, a confirmar conforme agenda do templo.

A banda, que no ano pas-sado fez cerca de 50 apresen-tações em municípios do sul do Estado do Espírito Santo, este ano vai ampliar suas fronteiras

com shows em Divino de São Lourenço, Manhuaçú (Minas Gerais), Rio de Janeiro e outras.

“Não estamos focados no sistema e não visamos dinhei-ro. Não temos uma composição hipócrita. Queremos pregar o Evangelho que é a nossa meta principal”, garante Anderson. “Fazemos um trabalho voltado para a população e esse CD vem num momento especial onde mesclamos a maturidade espi-ritual e musical e, com certeza, será um momento marcante em nossas vidas”, finaliza.

Serviço:Quem: Anderson Kouzaca e BandaContatos: 99942-6049Facebook: kouzaca e banda

religião

liderado pelo vocalista

anderson, o grupo

conta com outros nove integrantes entre

músicos e técnicos

Page 35: REVISTA  FOLHA

> 35 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

Page 36: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201436 >

Notaspor Marcos tristão

senador

FestaO senador Ricardo Ferraço (PMDB) está feliz da vida com a notícia da gravidez de sua esposa, arquiteta Vivian Coser. Logo após ser comu-nicado, postou nas redes so-ciais. Felicidades!!

rádio

nomes

PrefeituraAinda em mistério o nome do substituto do Secretário da Saúde Abel Santana. Quem vai bater o martelo é o Presidente do PT. Um dos nomes cogitados é o do ve-reador Fassarela (PV).

Lucas Oliveira, Flávia Teixeira e Marlon Vianna sempre nos melhores eventos

registroA jornalista Lara Carlette se despediu da redação da FOLHA DO ES. Ela está de mudança para Florianópolis onde iniciará doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina. Vai deixar saudades

ProgramaToda quarta-feira de 11h00 as 11h30 o professor Davi Loss apresenta programa na Rá-dio Tupy sobre educação. Te-mas importantes e que muito acrescenta. Vale a pena!

Page 37: REVISTA  FOLHA

> 37 26 de Janeiro de 2014 FOLHA

ObrasA Rodovia Safra - Cachoeiro vem sendo reparada em pleno verão, e durante o dia. Mega engarrafamentos e gente per-dendo a hora de chegar ao trabalho. Falta de planejamen-to e desrespeito a população.

BelezaLorena Guidi contagia com seu sorriso e simpatia

rodovia

Ferreira

MarataízesUm dos pontos mais procura-dos em Marataízes é o Bar e Restaurante do Ferreira. Fica no “Saco Dos Cações” e é um local paradisíaco. Falta a Prefeitura lo-cal fazer a sua parte e proibir a natureza no local das Falésias.

DecisãoEm decisão histórica o Papa Francisco extinguiu da Igreja Católica o título de Monsenhor, que era conferido a padres que moraram no Vaticano, ou atendendo a pedido de Car-deal.Com isso, o notório “Mon-senhor Rômulo” foi rebaixado.

deCisão

almoçoNa próxima sexta-feira (31), será realizada a primeira edição do ano de 2014 do “Almoço de Ne-gócios”, do publicitário Marcos Jacob. O evento vai contar com a presença do senador Ricardo Ferraço, que foi eleito o segundo melhor senador do Brasil.

almoço

DestaqueA beleza impar de Patricia Calegari Santana

Page 38: REVISTA  FOLHA

FOLHA, 26 de Janeiro de 201438 >

Um acidente envolvendo um Fiat Doblò e uma cami-nhonete Ford F-250 deixou duas pessoas levemente feridas, entre elas uma criança de seis anos. Os dois veículos colidiram no quilômetro 90 da BR 262, na altura de Pedra Azul-ES, em Domingos Martins-ES, próximo à entrada da Rota do Lagarto.

folha de ocorrência Família refém

Drogas no Valão

Armas apreendidas

Menores apreendidos

Apreensão e prisão

O comerciante Paulo Henrique Lo-renzone, do ramo de autopeças, e sua família foram surpreendidos por dois bandidos, em assalto, na peri-feria do município de Alegre-ES. Os marginais entraram armados pelo portão da frente e durante cinco mi-nutos renderam toda família na casa e ainda levaram mais de R$ 20 mil.

Policiais militares do Grupo de apoio Ope-racional (GAO) prenderam Rafael Soares de Assis, de 21, anos, após realizar pa-trulhamento na rua Ana Maria Amaral, no bairro Valão, em Cachoeiro-ES. Na ação drogas e dinheiro foram apreendidos.

Policiais militares do 14° Batalhão, após denúncias anônimas, apreenderam duas armas de fogo e munições no município de Muniz Freire-ES. Uma pessoa foi de-tida. Envolvido e materiais apreendidos foram entregues no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Alegre-ES.

Policiais militares da 9ª Companhia Independente, durante policiamentos preventivos, apreenderam 10 adolescentes e prenderam três pessoas em bairros localizados em Marataízes-ES. Armas, drogas, dinheiro e celular foram recolhidos pelos militares.

Antônio Élcio de Souza, 40 anos; José Almeida de Souza, 41; José Raimundo Mota, 47, foram presos por policiais do Grupo de Apoio Operacional (GAO), na rua Manoel Belmiro dos Santos, no bairro Nos-sa Senhora de Fátima, em Cachoeiro-ES. Na ação armas, munições e dinheiro.

Feridos na 262

Page 39: REVISTA  FOLHA
Page 40: REVISTA  FOLHA