REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA AUTOR APROVAÇÃO...

70
REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA AUTOR APROVAÇÃO ESPECIALIDADES AUTORES DO DOCUMENTO CREA UF MATRÍCULA APROVO 1 Infraestrutura Luiz Antonio Schettini Elahel (Terraplenagem/Pavimentação) 5772/D DF 01.822-52 Fredie Renart Camargo Bianchi (Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios e Viária) 108729/D PR 17.262-28 Geraldo Andre Cursino Pereira (Drenagem) 19001/D DF 17.944-02 Edno Bezerra da Silva (Sinalização Luminosa) 891003046/D RJ 99.763-47 2 Arquitetura e Urbanismo Julio Tollendal Gomes Ribeiro 59365-6 DF 13.821-38 3 Fundações e Estruturas Maria de Fátima Egler Frota 53253/D RJ 98.508-68 4 Sistemas Hidrossanitários Rodrigo Miranda de Araújo 1605215554 PB 16.073-36 5 Sistemas Eletromecânicos Felipe Monteiro Ferreira da Costa 18952/D DF 17.877-90 6 Telemática Marcos Aurélio Lima Neves 14011/D DF 17.200-50 7 Sistemas Elétricos Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52 8 Sistemas Eletrônicos Sérgio Luís de Souza Duarte 15396/D DF 17.629-10 9 Orçamentos Temistocles José de Arruda 3384/D DF 12325-55 Sítio AEROPORTO DE CURITIBA AFONSO PENA Área do sítio GERAL Escala Data novembro/12 Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA/GERAL Autor do Projeto CREA UF CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS ETE Coordenador Rubrica LUIZ ANTONIO SCHETTINI ELAHEL Tipo de obra Classe geral do projeto Gerente do Projeto Rubrica CLEUBER DOS REIS GUEDES Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg Do Arquivo Codificação CT.01/100.92/002945/00

Transcript of REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA AUTOR APROVAÇÃO...

REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA AUTOR APROVAÇÃO

ESPECIALIDADES AUTORES DO DOCUMENTO CREA UF MATRÍCULA APROVO

1 – Infraestrutura

Luiz Antonio Schettini Elahel

(Terraplenagem/Pavimentação) 5772/D DF 01.822-52

Fredie Renart Camargo Bianchi (Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios e Viária)

108729/D PR 17.262-28

Geraldo Andre Cursino Pereira (Drenagem)

19001/D DF 17.944-02

Edno Bezerra da Silva (Sinalização Luminosa)

891003046/D RJ 99.763-47

2 – Arquitetura e Urbanismo Julio Tollendal Gomes Ribeiro 59365-6 DF 13.821-38

3 – Fundações e Estruturas Maria de Fátima Egler Frota 53253/D RJ 98.508-68

4 – Sistemas Hidrossanitários Rodrigo Miranda de Araújo 1605215554 PB 16.073-36

5 – Sistemas Eletromecânicos Felipe Monteiro Ferreira da Costa 18952/D DF 17.877-90

6 – Telemática Marcos Aurélio Lima Neves 14011/D DF 17.200-50

7 – Sistemas Elétricos Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52

8 – Sistemas Eletrônicos Sérgio Luís de Souza Duarte 15396/D DF 17.629-10

9 – Orçamentos Temistocles José de Arruda 3384/D DF 12325-55

Sítio

AEROPORTO DE CURITIBA – AFONSO PENA Área do sítio

GERAL

Escala

Data

novembro/12

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA/GERAL

Autor do Projeto CREA UF

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE

Coordenador Rubrica

LUIZ ANTONIO SCHETTINI ELAHEL

Tipo de obra

Classe geral do projeto

Gerente do Projeto Rubrica

CLEUBER DOS REIS GUEDES

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg Do Arquivo

Codificação

CT.01/100.92/002945/00

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00

Conteúdo

OBJETO ............................................................................................................................................................ 3

I. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – SERVIÇOS PRELIMINARES (SP) ...................... 4

1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL DAS ETAPAS DE SERVIÇOS E ESTUDOS

PRELIMINARES – SP E EP. ............................................................................................................................ 4

2 CADASTRAMENTO GERAL (CG) ....................................................................................................... 4

3 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA (EDIFICAÇÕES) ...........................................................................18

4 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA BÁSICA NO SÍTIO (GE) ..............................................................19

5 INVESTIGAÇÃO DE JAZIDAS E BOTA FORA (JZ BF) ....................................................................24

II. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ESTUDOS PRELIMINARES (EP) ......................31

1 ESTUDOS CONCEITUAIS (APRESENTAÇÃO INICIAL).................................................................31

2 CANTEIRO DE OBRAS ........................................................................................................................31

3 INFRAESTRUTURA .............................................................................................................................32

4 ARQUITETURA E URBANISMO (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS

COMPLEMENTARES) ...................................................................................................................................44

5 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS

COMPLEMENTARES) ...................................................................................................................................46

6 SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS ......................................................................................................46

7 SISTEMAS MECÂNICOS .....................................................................................................................53

8 TELEMÁTICA – SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES ..57

9 SISTEMAS ELÉTRICOS .......................................................................................................................57

10 SISTEMAS ELETRÔNICOS – SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO (SCI) E OBRAS

COMPLEMETARES .......................................................................................................................................64

11 ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATIVA DE CUSTO) ................................................................................67

ANEXO 1 .........................................................................................................................................................70

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 3/70

OBJETO

Este documento integra o TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA NAS ETAPAS DE SERVIÇOS E ESTUDOS PRELIMINARES DA IMPLANTAÇÃO DA TERCEIRA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM, PISTAS DE TÁXIS, VIAS DE SERVIÇO, IMPLANTAÇÃO DA SCI, GUARITA DE ACESSO E OBRAS COMPLEMETARES DO AEROPORTO INTERNACIONAL AFONSO PENA – CURITIBA/PR.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 4/70

I. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – SERVIÇOS PRELIMINARES (SP)

Apresentamos, por disciplina, o conteúdo de todos os documentos que deverão

ser elaborados pela CONTRATADA, assim como suas formas de execução e

medição.

1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL DAS ETAPAS DE SERVIÇOS E ESTUDOS PRELIMINARES – SP E EP.

1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO

Conjunto de documentos referentes a todos os produtos previstos em contrato, a

serem fornecidos pela CONTRATADA, que contenha as informações necessárias

das Instalações e Infraestruturas existentes para cada disciplina de Engenharia e

que sejam imprescindíveis para o atendimento ao desenvolvimento e às

especificações dos projetos contratados.

O Plano de Documentação deverá ser apresentado após a emissão da Ordem de

Serviço para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO, contemplando todas as

etapas de projeto e ou de orçamento, na mesma sequencia da PSQ,

relacionando todos os documentos (pranchas de desenhos e/ou textos, no

formato A4) pelo título e Código de Identificação (INFRAERO). No caso das

pranchas de desenhos, com indicação de escala e formato.

Ao longo da execução de cada etapa de trabalho, o Plano de Documentação

deverá ser revisto e atualizado, por iniciativa da CONTRATADA ou solicitação da

FISCALIZAÇÃO, de forma a embasar o correto cálculo das medições.

No final de cada etapa a listagem deverá ser ajustada e reapresentada como

Lista de Documentos indicando a documentação produzida.

As alterações no Plano de Documentação, após ter sido aprovado pela

FISCALIZAÇÃO, não implicarão em alterações no valor global contratado.

2 CADASTRAMENTO GERAL (CG)

Conjunto de documentos, que contenham as informações necessárias do Sítio

Aeroportuário, das instalações existentes no local que abrange o objeto do

serviço, conforme área demarcada no desenho constante no item 2 do MD

(Planta Geral), em maior detalhamento e levantadas em campo, que sejam

imprescindíveis para o atendimento ao desenvolvimento e às especificações dos

projetos contratados.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 5/70

Os Serviços de Cadastramento deverão incluir as ligações com as

Concessionárias.

É de inteira responsabilidade da projetista a verificação e análise de toda a

documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o

Levantamento Cadastral, necessário, para o perfeito desenvolvimento de todo o

objeto do contrato, aliando perfeitamente a melhor técnica, economia e utilizando

recursos ambientalmente corretos.

A eventual falta de dados deve ser suprida pela projetista com Levantamento

Cadastral feito no Sítio Aeroportuário ou junto a Concessionários.

Forma de Apresentação dos Produtos

As pranchas de desenhos novas deverão ser apresentadas em formato A0

ou A1, em escala coerente com o tipo de desenho e também em arquivo

digital;

Pranchas de desenhos fornecidas pela INFRAERO e devidamente

revisadas ou com pequenas atualizações à caneta serão entregues em

papel, com o carimbo de “conferido” da CONTRATADA e assinatura da

FISCALIZAÇÃO, e

Relatórios, Memoriais e Planilhas serão entregues em formato A4 e

digitalizadas.

2.1 CADASTRAMENTO DE INFRAESTRUTURA

O Cadastramento inclui a conferência/complementação ou Levantamento

Topográfico das informações, sempre que for necessário.

Deverão ser conferidos/levantados, obtendo as Coordenadas, Cotas e demais

Características Geométricas, os seguintes dispositivos presentes nas áreas

afetadas, direta ou indiretamente, pelas obras de Infraestrutura:

Deverá ser realizado o levantamento completo da infraestrutura existente

na área do empreendimento tais como: levantamento completo dos pátios

de aeronaves, pista de pouso e decolagens, pistas de táxis, vias de serviço

lado ar, tudo que possa influenciar na execução do projeto.

Poços de visita de redes de esgoto e galerias de Águas Pluviais na área

em estudo;

Bocas de lobo, sarjetões e outros componentes da drenagem superficial,

sub-superficial e profunda na de estudo;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 6/70

Reservatórios existentes e toda a Rede de Distribuição na área de estudo;

Sistemas de tratamento ou Rede Pública existente na área de estudo;

Edificações existentes na área em estudo;

Arruamentos na área em estudo;

Caixas e Posteamento de Rede Elétrica na área em estudo;

Demais elementos componentes de redes de utilidades e serviços que

possam interessar ao projeto;

Deverá ser especificado o tipo de cadastro (físico e/ou geométrico), com

todos os elementos a serem cadastrados na área de estudo e

interferências;

A CONTRATADA deverá obter desenhos de Levantamentos

Planialtimétricos, Plantas de Situação e, quando necessário, as

informações geotécnicas da área do projeto;

O levantamento topográfico planialtimétrico cadastral deverá considerar um

sistema de coordenadas locais (X e Y) e o RN oficial do aeroporto,

devendo ser executado de acordo com a norma NBR-13133 da ABNT, na

classe II PAC;

Os Projetos de Topografia deverão ser executados e apresentados de

acordo com a norma NBR – 13133 - Execução de Levantamentos

Topográficos e com o MCC de topografia no que couber;

O Cadastramento deve ser acompanhado de fotos da área onde fiquem

identificadas as principais instalações e edificações existentes e eventuais

interferências à obra. As fotos deverão ser digitais e impressas em formato

A4;

O Cadastramento deverá abranger, onde se aplique a localização das

Redes Públicas que os sistemas estarão interligados, mesmo quando

situados fora da área de implantação da obra. É de responsabilidade de a

PROJETISTA obter junto as Concessionárias as informações necessárias

para complementar a perfeita identificação das redes.

2.2 CADASTRAMENTO DA SINALIZAÇÃO LUMINOSA

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 7/70

Conjunto de documentos, que contenham as informações necessárias do

Balizamento Luminoso, da Sinalização Vertical Luminosa e do Sistema de

Controle e Monitoramento, Infraestrutura, Sala ECM (ou TWR), Sala Técnica de

Manutenção, Sala Técnica de Informática, Casa de Força (KF) e demais

edificações da sinalização luminosa. Deverá ser consultado o ROTAER: Estação

Meteorológica de Superfície, VOR, NDB, Farol Rotativo e Biruta, etc., existentes

no SBCT, em maior detalhamento e levantadas em campo; que sejam

imprescindíveis para o atendimento ao desenvolvimento e às especificações dos

projetos contratados.

Os serviços de cadastramento deverão incluir as ligações com as concessionárias

e/ou com outras edificações do sítio aeroportuário que se fizerem necessárias.

A INFRAERO fornecerá à CONTRATADA os projetos disponíveis das obras

existentes; é de inteira responsabilidade da projetista a verificação e análise de

toda a documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de

todo o levantamento cadastral complementar necessário para o perfeito

desenvolvimento de todo o objeto do contrato, aliando perfeitamente a melhor

técnica, economia e utilizando recursos ambientalmente corretos.

A eventual falta de dados deve ser suprida pela projetista com levantamento

cadastral feito no sítio aeroportuário ou junto a concessionários.

2.2.1 CADASTRAMENTO DO BALIZAMENTO LUMINOSO E DA SINALIZAÇÃO

VERTICAL LUMINOSA

É importante que a CONTRATADA elabore com, muita exatidão, o Serviço de

Cadastramento para poder avaliar a reformulação dos sistemas instalados e desta

forma, poder propor a solução mais vantajosa para a INFRAERO.

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados para o serviço de

Cadastro Técnico das Instalações Atuais são os seguintes:

2.2.1.1 FORÇA Planta ou Conjunto de Plantas:

Medição: locar os pontos de medição das cargas referentes aos Sistemas de

Auxílios Visuais (Balizamento Luminoso, da Sinalização Vertical Luminosa).

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 8/70

Distribuição em média e baixa tensão: indicar os tipos de linhas elétricas (aéreas,

aparentes, embutidas e enterradas). Incluir: pontos de derivação, caixas de

passagem e dutos e taxa de ocupação por trecho considerado, considerando o

trecho partindo da Casa de Força ou Subestação que atende aos auxílios visuais

existentes até a Pista de Pouso e Decolagem.

Localização física das cargas representativas (equipamentos), quadros elétricos,

painéis respectivos da(s) KF(s) ou subestação(ões) existente(s).

Sistemas de Emergência: os grupos geradores e com a sua disponibilidade de

energia.

Apresentar um diagrama unifilar geral do Sistema Elétrico, indicando as

proteções, ajustes, reservas, chaves de comutação/seleção, seccionadoras.

Incluir o diagrama funcional dos CCM´s, automatismos, potência, fator de

potência, tensão nominal, ajustes, etc. do Sistema Elétrico existente.

Apresentar as marcas e modelos dos equipamentos instalados (geradores,

transformadores, reguladores, quadros elétricos, luminárias, UPS, etc.). Com

relação à infraestrutura (cabos, dutos, eletrocalhas, leitos, etc.) apresentar as

dimensões, diâmetros, seção nominal, etc da(s) KF(s) ou subestação(ões)

existente(s).

Observação: Preferencialmente, todas as informações deverão estar nas plantas

respectivas; em casos justificados poderão ser aceitos documentos em formato

A4.

2.2.1.2 ILUMINAÇÃO Planta ou Conjunto de Plantas Externas:

Localizar as luminárias e painéis/placas de sinalização existentes (iluminados ou

não), incluindo altura de montagem e maneira de fixação, potência aparente no

“Lado Ar”, referentes ao Balizamento Luminoso e à Sinalização Vertical Luminosa

das pistas de pouso e de rolamento;

Indicar a cor, potência e espaçamento entre luminárias/painéis ou placas

indicativas, bem como os afastamentos em relação à Sinalização Horizontal.

2.2.1.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E ATERRAMENTO

Documento em formato A4 com:

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 9/70

O tipo de solo e resistividade presumida com base no Levantamento de

Sondagem a Percussão Standard – SPT, que será realizada nos Levantamentos

Geotécnicos da Especialidade de Infraestrutura.

Forma de Execução dos Serviços:

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Os projetos das instalações atuais que serão entregues pela INFRAERO à

CONTRATADA;

O resultado do levantamento em campo (cadastro) no local do empreendimento

acompanhado por representante da INFRAERO.

2.2.2 CADASTRAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO

Cadastro das instalações do Sistema de Controle e Monitoração responsável pelo

controle da Sinalização Luminosa compreendendo o Balizamento Luminoso e

Sinalização Vertical Luminosa e demais auxílios (caso existam): ALS, PAPI, NDB,

VOR/DME, etc. do SBCT.

Documento em formato A4 com:

Identificação das áreas (TWR e Salas Técnicas) onde estão as estações de

trabalho e equipamentos pertencentes ao Sistema;

Identificação dos equipamentos (hardwares) e softwares instalados:

Estações de Trabalho (microcomputadores), UPS, RCCs, Unidades de

Processamento, Unidades de Conversão Serial/ Óptico, etc;

Plantas das Redes de Eletrodutos/ eletrocalhas/ bandejamentos internas e

Rede de Dutos externa à TWR, Sala(s) Técnica(s), KF(s), etc;

Interferências com os demais sistemas;

Interligação das áreas externas ao Sítio Aeroportuário com as Salas

Técnicas/ Sala ECM (ou TWR).

2.3 CADASTRAMENTO DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

O Foco do Cadastramento deverá ser:

Interferências com redes externas de Água Fria, Esgoto e Águas Pluviais

(prediais) das edificações que venham a permanecer em funcionamento durante

ou após as obras;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 10/70

Interferência de edificações existentes que possuam alguma inadimplência

ambiental, para a qual exista determinação ambiental de solução da questão

através de interligação ao Sistema de Tratamento de Esgoto da futura Seção

Contra Incêndio;

Cadastramento do Sistema de Poço de Abastecimento de Água Fria, se existente;

Cadastramento da Rede Coleta de Esgoto;

Cadastramento da Rede Coleta de Águas Pluviais;

Cadastramento da destinação final do efluente de Esgoto tratado;

Cadastramento do Sistema de Tratamento existente (ainda que seja para provar a

impossibilidade técnica ou financeira de utilização do sistema).

2.4 CADASTRAMENTO DE TELEMÁTICA

Levantamento da área onde será implantado o novo complexo SCI do Aeroporto,

fazendo um levantamento em campo das informações necessárias para o

atendimento às especificações deste projeto.

Para orientação deste levantamento, a INFRAERO fornecerá à CONTRATADA os

projetos da obra existente.

Deverá contemplar: Rede existente;

Expansão dos Ativos de Rede;

Interligação das áreas externas com o SCI.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Os projetos das instalações atuais que serão entregues pela INFRAERO à

CONTRATADA;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 11/70

O resultado do levantamento em campo (Cadastro) no local do empreendimento

acompanhado por representante da INFRAERO.

2.4.1 CADASTRO

É a investigação em detalhe do sítio onde se pretende realizar a construção,

complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de

edificações atendidas pela rede Telemática, fazendo o levantamento em campo,

das informações necessárias, para atendimento da especificação do Projeto

Básico. É nesta fase que se determina a área de aplicação e os alcances do

projeto além de integrar o projeto com outros processos que possam existir.

A Contratada deverá realizar vistoria na área que será atendida pela futura rede

Telemática, fazendo levantamento em campo, das informações necessárias, para

atendimento da especificação do projeto.

A Equipe de Cadastramento e os recursos demandados para o levantamento

das informações pertinentes ao Cadastro estão especificados a seguir:

I. Equipe Técnica

01(um) Engenheiro de Telecomunicações (ou Engenheiro Eletricista com

habilitação em Telecomunicações ou Redes de Computadores) ou

Especialista em Rede (Nível Superior);

01(um) Técnico em Redes;

01(um) Desenhista;

01(um) Auxiliar de Escritório.

II. Equipamentos Mínimos

Software e hardware utilizados em desenho e editor de texto;

Máquina fotográfica;

Equipamento de Global Positioning System (GPS);

Trena de 50m.

III. Local de trabalho

Empreendimentos envolvidos no Sítio aeroportuário (Interior e externo. A

quantificação dos serviços deve considerar: intermitência do horário de

trabalho em função da operacionalidade do aeroporto.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 12/70

IV. Tempo Requerido

O tempo requerido para desempenho da função de cada profissional acima

listado será de 08 horas/dia durante 05 dias totalizando 40 horas.

2.4.2 RELATÓRIO DE CADASTRAMENTO

Após o levantamento feito no local onde será provida uma nova rede de

Telemática, a Contratada deverá gerar um Relatório de Cadastramento

contemplado a seguintes infraestruturas existentes:

I. Especificação da Rede de Telemática Existente

Categoria do Cabeamento;

Número Total de Tomadas de Telecomunicações (ToT) ou portas RJ 45

Fêmea nos Pontos de Telecomunicações (PoT);

Distribuição dos pontos atuais através de plantas (Tais desenhos, caso

existam, poderão ser obtidos junto ao Aeroporto caso contrário a

contratada deverá desenhar a distribuição de pontos existentes);

Tipo de rede vertical (Backbone) Metálica e/ou Óptica;

Caso haja, indicar sistemas eletrônicos usuários da Rede Telemática;

Indicar se a rede atual é Estruturada ou não.

II. Salas Técnicas

Localização (Por meio de planta baixa e de diagramas unifilares ou por

diagramas de blocos) das: Sala de Entrada de Facilidades (SEF), Sala

Técnica Primária (STP), Salas Técnicas Secundárias (STS) e Salas

Técnicas para as Concessionárias (STC);

Número Total de Salas Técnicas;

Área com layout das Salas Técnicas.

III. Central Telefônica/PABX

Localização;

Especificação (Marca, Modelo e Dimensões Físicas. Número de ramais

convencionais, digitais, voip e IP’s, placas “E1”, etc.. );

Indicar o número e tipo de ramais utilizados atualmente e os vagos que

poderão ser utilizados. Discriminar os ramais da Infraero com os

destinados a terceiros.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 13/70

IV. Quadro de Distribuição Geral (DG)

Especificação do DG;

Número Total de DG's;

Localização dos DG's através de Diagramas (Indicando os tipos de cabos

das interligações);

Taxa de Utilização dos DG’s;

Plano de face do DG;

Mapeamento (representado por diagramas) dos pares de cada bloco

terminal.

V. Ativos de Rede (Switches Core de distribuição e de Acesso)

Especificação dos Switches existentes;

Descrição da rede de ativos (padrões, hierarquias, topologia, etc..);

Número de Switches existentes por Sala Técnica;

Número de portas para cabeamento horizontal, utilizadas nos Switches por

Sala Técnica;

Número de portas para cabeamento vertical (backbone), utilizadas nos

Switches por Sala Técnica.

VI. Passivo de Rede

Especificação dos Distribuidores Ópticos (DIO’s), Rack e de Patch Panels

existentes por Sala Técnica;

Número de DIO, Rack e de Patch Panels existentes por Sala Técnica;

Número de portas utilizadas do DIO, e de Patch Panels por Sala Técnica;

Taxa de ocupação (número de U’s) dos Racks por sala Técnica.

VII. Cabeamento Telefônico e Óptico

Tipo e quantidade cabos metálicos (CCI, UTP 25 pares ou CTP APL) para

rede de Voz;

Tipo e quantidade cabos Ópticos.

VIII. Rede de Dutos, Shafts e Eletrocalhas de Cabeamento Vertical

Existência de rede de dutos que poderão ser utilizados para a interligação

via cabeamento óptico ou metálico, entre a STP prevista com a sala STP

do TPS existente (caso esta seja mantida no caso de reforma e ampliação),

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 14/70

e também para a interligação via cabeamento metálico, entre o DG do TPS

(existente) e a futura STP do novo TPS;

Especificação das estruturas de acomodação de cabos;

Indicar presença de possíveis fontes de interferências eletromagnéticas

(presença de subestações de energia e rede de alta tensão, por exemplo);

Indicar a taxa de ocupação.

IX. Aterramento Elétrico nas salas Técnicas

Tipo de Aterramento (Em racks, DG, eletrocalhas, central Telefônica/PABX,

etc);

Local do ponto de aterramento geral da edificação.

Para orientação destes levantamentos, o Aeroporto fornecerá à CONTRATADA os

projetos de Telemática existentes, caso estes não existam a Contratada deverá

confeccionar os desenhos da rede existente.

Deverão ser utilizadas fotos, plantas e esquemas para ilustrar os levantamentos

feitos durante o cadastramento de modo que a fiscalização possa visualizar neste

documento o estado da rede existente.

O Relatório de Cadastramento deve seguir o padrão abaixo indicado:

1. Capa (com o padrão de Carimbo fornecido pela INFRAERO)

2. Sumário

3. Lista de Figuras

4. Lista de Tabelas

5. Lista de Abreviaturas e Siglas

6. Documentos de Referência

7. Objetivo

8. Cadastro da Rede de Telemática para Dados (Passivos e Ativos de Rede)

9. Cadastro da Rede de Telemática para Telefonia (Passivos e Ativos de Rede)

10. Cadastro da infraestrutura Geral da Rede de Telemática (Salas Técnicas, rede de dutos e demais estruturas de encaminhamento de cabos)

11. Conclusão

12. Anexos

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 15/70

Nota: Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação,

mediante Relatório Técnico expedido pelo Fiscal da disciplina da INFRAERO.

2.5 CADASTRAMENTO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

É importante que a CONTRATADA elabore com muita exatidão o Serviço de

Cadastramento para poder avaliar a reformulação dos sistemas instalados e desta

forma, poder propor a solução mais vantajosa para a INFRAERO.

A INFRAERO fornecerá as plantas disponíveis que tiver referentes ao Projeto de

Instalações Elétricas. Contudo, é de inteira responsabilidade da PROJETISTA a

verificação cadastral de todas as informações constantes em tais plantas e a

respectiva atualização do projeto, bem como qualquer informação necessária ao

perfeito desenvolvimento de todo o objeto do contrato. A eventual falta de dados

deverá ser suprida pela projetista com levantamento feito no Sítio Aeroportuário,

bem como Concessionária de Energia Local..

Deverá ser realizado o levantamento completo das edificações existentes no

Aeroporto, mais especificamente, em toda a área afetada, diretamente ou

indiretamente, pela obra constante do Objeto do Contrato em referência,

englobando todos os elementos de instalações elétricas necessários ao perfeito

entendimento da situação atual, inclusive não conformidades da instalação

elétrica e da(s) KF(s) visando à adequação às normas, padrões e legislação

vigentes aplicáveis.

O cadastramento inclui a conferência e o levantamento das informações relativas

às instalações elétricas, acompanhado de fotos da área onde fiquem identificados

os principais elementos, instalações e o local de interferência das futuras obras.

Tais levantamentos poderão/deverão ser corroborados e/ou fornecidos pela

equipe de manutenção da INFRAERO da localidade.

Deverão ser conferidos os dados e levantadas das áreas em questão, obtendo-se

as dimensões, alturas, cotas de nível, afastamentos, ajustes, calibrações dos

equipamentos, dispositivos dos quadros e painéis elétricos, especificação de

componentes, materiais e demais características técnicas, contemplando o

cadastro das instalações atuais com plantas de:

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 16/70

a) Força

Rede de dutos na área afeta ao projeto e possíveis interferências nos

sistemas de: Balizamento Noturno, Sinalização Vertical das Pistas de

Pouso/Decolagem e de Rolamento, auxílios à navegação aérea e rede de

elétrica existente (lados “ar” e terra”) e sistemas que possam ajudar a

definir as soluções, bem como prever as possíveis interferências no sítio.

Condições de fornecimento de energia elétrica da Concessionária

Energética Local – CEL, capacidade de expansão do sistema elétrico da

INFRAERO. Deverá indicar as redes elétricas de energia elétrica oriundas

da CEL para as premissas dos Estudos Conceituais. As redes elétricas de

BT também deverão ser indicadas, para que possam ser

adequadas/remanejadas, se preciso for, de forma a alimentar as novas

cargas.

Descrição do sistema elétrico desde a carga (sistema a ser instalado) até a

fonte (entrada de energia) a fim de se ter uma caracterização completa do

sistema proposto.

Quando vincular solução do escopo, indicar:

Medição: locar os pontos de medição das cargas INFRAERO (existentes).

Distribuição em média e baixa tensão: indicar os tipos de linhas elétricas

(aéreas, aparentes, embutidas e enterradas...). Incluir: pontos de

derivação, caixas de passagem e dutos e taxa de ocupação por trecho

considerado, considerando o trecho partindo da KF existente até as cargas,

a Pista de Pouso, a Estação Meteorológica, o VOR, o NDB, o Farol

Rotativo e a Biruta (estes sistemas para fins de pré-dimensionemento

deverão ser contemplados na definição das KF/Subestações de Cabeceira,

bem como os demais auxílios eletrônicos).

Localização física das cargas representativas (motores e equipamentos),

quadros elétricos e painéis respectivos da(s) KF(s) ou subestação(ões)

existente(s) - Croquis.

Sistemas de Emergência: grupo diesel geradores com a sua

disponibilidade de energia e estado de conservação.

Apresentar um diagrama uni filar geral do Sistema Elétrico, indicando as

proteções, ajustes, reservas, chaves de comutação/seleção,

seccionadoras. Incluir o diagrama funcional dos CCM´s, automatismos,

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 17/70

potência, fator de potência, tensão nominal, ajustes, etc. do sistema

elétrico existente.

Apresentar as marcas, modelos e estado de conservação dos

equipamentos instalados (geradores, transformadores, reguladores,

quadros elétricos, luminárias, UPS, etc.). Com relação à infraestrutura

(cabos, dutos, eletrocalhas, leitos, etc.) apresentar as dimensões,

diâmetros, seção nominal, etc da(s) KF(s) ou subestação(ões) existente(s).

Observação: Preferencialmente todas as informações deverão estar nas

plantas respectivas; em casos justificados poderão ser aceitos documentos

em formato A4.

b) Automação dos Sistemas Elétricos através do SGE (módulo do SIGUE)

Planta com o diagrama funcional da Subestação, sistema de iluminação e

quadros elétricos.

Documento em formato A4 com a lista de pontos automatizados.

Documento em formato A4 com o descritivo Funcional do Sistema Elétrico

(funcionamento, intertravamentos e contingências da subestação),

incluindo a integração com os Sistemas de Utilidades.

c) Proteção Contra Descargas Atmosféricas e Aterramento

Documento em formato A4 com o tipo de solo e resistividade presumida

com base no Levantamento de Sondagem a Percussão Standard – SPT,

que será realizada nos Levantamentos Geotécnicos da Especialidade de

Estrutura.

Forma de execução dos serviços de Cadastramento (Relatório Descritivo, Fotográfico e Representação Gráfica): A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Verificação de aspectos que fragilizem o Sistema Elétrico envolvido a

montante (toda a infraestrutura envolvida na solução), para balizar as

decisões a serem contempladas no Estudo Preliminar com o objetivo de

sanar esses problemas;

Os projetos das instalações atuais que serão entregues pela INFRAERO à

CONTRATADA;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 18/70

O resultado do levantamento em campo (cadastro) no local do empreendimento

acompanhado por representante da INFRAERO.

Forma de medição Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação,

mediante Parecer Técnico expedido pela INFRAERO.

2.6 CADASTRAMENTO DOS SISTEMAS ELETRÔNICOS

O Cadastro deverá atender a todo o escopo contratado para o empreendimento,

incluindo levantamento em campo das instalações dos Sistemas Eletrônicos

existentes, devendo apresentar as informações necessárias para o atendimento

às especificações deste projeto.

Para orientação deste levantamento, a INFRAERO fornecerá à CONTRATADA os

projetos existentes.

A CONTRATADA deverá apresentar representações gráficas, contemplando: Planta das Redes Internas (eletrodutos/eletrocalhas/bandejamentos) e Redes

Externas (dutos), com indicação do cabeamento existente necessárias a

promover a expansão e integração com a solução mais vantajosa.

Identificação dos Equipamentos e Tecnologias para cada Sistema Eletrônico

existente correspondente ao escopo contratual;

Interferências/compatibilidades com outros Sistemas.

Forma de execução A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto, incluindo seus anexos;

Os projetos das instalações atuais que serão disponibilizados pela INFRAERO à

CONTRATADA.

Forma de medição Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação, mediante Parecer Técnico expedido pela INFRAERO.

3 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA (EDIFICAÇÕES)

3.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO

Serão executadas sondagens a percussão na área de implantação dos

pavimentos conforme NBR 6484 (Solos – Sondagens de Simples

Reconhecimento com SPT – Método de Ensaios).

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 19/70

Será realizado um ensaio de penetração “Standard Penetration Test” (SPT) com o

amostrador padrão a cada metro de avanço com coleta de amostra, para que se

efetivem as respectivas correlações.

Para o avanço da sondagem no trecho em solo com características muito

compactas ou rocha alterada (saprólito), será facultada a utilização do processo

rotativo, em substituição aos processos normais de avanço da sondagem à

percussão, executando-se, entretanto, a cada metro, ensaios de penetração

(SPT). Neste caso, o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão a seco,

quando acima do nível d’água, e com circulação d’água, abaixo dele.

Em cada furo, a etapa à percussão prosseguirá até atingir o impenetrável ao

barrilete amostrador SPT e será paralisada de acordo com os seguintes critérios:

Quando se obtiver penetração igual ou inferior a 2 cm durante os 20 primeiros

golpes, excetuando-se os 5 golpes iniciais, em um mínimo de 5 m

consecutivos sondados;

Quando o número de golpes para cravação dos últimos 30 cm for igual ou

maior que 50 golpes durante 5m consecutivos sondados;

Quando forem obtidos avanços pelo processo de lavagem, iguais ou inferiores

a 2 cm por período de 10 minutos, em três períodos consecutivos.

3.2 PLANTA DE LOCAÇÃO DE FUROS DE SONDAGEM

Uma planta geral de localização dos furos de sondagem executados na área

levantada, em escala compatível com a área do levantamento.

3.1 RELATÓRIO TÉCNICO

Deverá ser desenvolvido Relatório Técnico/Apresentação dos Resultados –

Sondagens a Percussão em um documento A4 (em papel e mídia digital) com

anexos justificativos em formatos adequados.

Os resultados de todos os ensaios executados serão apresentados constando

basicamente das exigências das NBR e demais normas referentes aos ensaios.

4 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA BÁSICA NO SÍTIO (GE)

Antes do início dos serviços de investigação geotécnica, a CONTRATADA deverá

submeter um Plano de Geotecnia, por ela elaborado, à fiscalização para análise.

Somente após aprovação do referido plano pela fiscalização, poderá a

CONTRATADA dar início aos serviços de investigação geotécnica.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 20/70

A investigação geotécnica básica tem como objetivo fornecer informações

essenciais em relação aos vários tipos de solos, determinação de sua

distribuição, arranjo das camadas, classificação dos solos, determinação do nível

d’água através de ensaio SPT (Standard Penetration Test), densidade in-situ e

caracterização dos solos. Serão executados ensaios também em áreas de

materiais para empréstimo.

Adicionalmente devem ser apresentados à fiscalização, antes do início dos

serviços, os certificados de aferição/calibração de todos os

equipamentos/aparelhos a serem utilizados nos ensaios, validados pelo

INMETRO.

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

A CONTRATADA deverá apresentar os produtos gráficos em uma planta ou

conjunto de plantas com a localização dos Pontos de Sondagens e serviços a

serem realizados na área de abrangência do empreendimento, para a análise e

aprovação da FISCALIZAÇÃO antes do início dos serviços.

A Metodologia de Execução dos Serviços, bem como os Critérios Condicionantes

que regem esta disciplina estão descritos no respectivo Memorial de Critérios e

Condicionantes (MCC), citado no MD e anexo à documentação.

Para os Serviços Preliminares A PROJETISTA deverá prever possíveis trabalhos

noturnos e consequentemente utilização de geradores, torre e refletores, além do

transporte e instalação dos mesmos e seus custos deverão ser diluídos nos itens

discriminados da PSQ.

As Investigações Geotécnicas de campo serão realizadas através de sondagens

e/ou ensaios “IN SITU”.

4.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO

Serão executadas sondagens a percussão na área de implantação dos

pavimentos conforme NBR 6484 (Solos – Sondagens de Simples

Reconhecimento com SPT – Método de Ensaios).

4.2 POÇOS DE INSPEÇÃO (TERRENO NATURAL)

Para as áreas de pista de pouso e decolagem, pistas de táxi os poços de

inspeção terão as seguintes dimensões 1,50m(comprimento) x 1,50m(largura) x

3,20m(profundidade).

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 21/70

Para as áreas de vias de serviço os poços de inspeção terão as seguintes

dimensões 1,10m(comprimento) x 1,10m(largura) x 1,70m(profundidade).

4.3 ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Os Ensaios de Solo que deverão ser feitos em laboratório, compreenderão as

seguintes análises e determinações:

Para as diferentes amostras serão apresentados os seguintes ensaios:

4.3.1 UMIDADE NATURAL – NBR – 6457 (AMOSTRAS DE SOLO – PREPARAÇÃO

PARA ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO, ANEXO), E

DNER – ME 213/94 (SOLOS- DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE).

4.3.2 MASSA ESPECIFICA APARENTE DO SOLO “IN SITU” NO INTERIOR DOS

POÇOS DE INSPEÇÃO – NBR 7185 (SOLO – DETERMINAÇÃO DA MASSA

ESPECÍFICA APARENTE, “IN SITU”, COM EMPREGO DE FRASCO DE AREIA –

MÉTODO DE ENSAIO) E DNER – ME 092/94 (SOLO – DETERMINAÇÃO DA MASSA

ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU” COM EMPREGO DO FRASCO DE AREIA).

4.3.2.1 Área de Movimentação de Aeronaves - A cada 30 cm de profundidade a partir do nível do terreno natural desprezando os primeiros 20 cm de limpeza.

4.3.2.2 Para as vias de serviço - A cada 50 cm de profundidade a partir do nível do terreno natural desprezando os primeiros 20 cm de limpeza.

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO PARA CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O

SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (SUCS) E HRB

4.3.3 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA – NBR 7181 (SOLO – ANÁLISE

GRANULOMÉTRICA)

4.3.3.1 Peneiramento–DNER–ME 080/94 (Solos–Análise Granulométrica por Peneiramento).

4.3.3.2 Sedimentação–DNER–ME 051/94 (Solos–Análise Granulométrica).

4.3.4 DENSIDADE REAL DOS GRÃOS – NBR 6508 (GRÃOS DE SOLOS QUE

PASSAM NA PENEIRA DE 4,8 MM - DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA) E

DNER– ME 093/94 (SOLOS – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE REAL)

4.3.5 LIMITES DE ATTERBERG OU DE CONSISTÊNCIA

4.3.5.1 Limites de Liquidez – NBR 6459 (Determinação do Limite de Liquidez) e DNER–ME 122/94 (Solos – Determinação do Limite de Liquidez-Método de Referência)

4.3.5.2 Limites de Plasticidade – NBR 7180 (Determinação do Limite de Plasticidade) e DNER–ME 082/94 (Solos - Determinação do Limite de Plasticidade)

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 22/70

4.3.5.3 Limites de Contração – NBR 7183 (Determinação do Limite e Relação de Contração de Solos) e DNER–ME 087/94 (Solos - Determinação dos fatores de Contração)

4.3.6 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO – NBR 7182 (SOLO – ENSAIO DE

COMPACTAÇÃO)

4.3.6.1 Proctor Normal – DNER-ME 129/94 – Método DNIT

4.3.6.2 Proctor Modificado – ASTM D 1557/AASHTO T180

4.3.7 ÍNDICES DE SUPORTE CALIFÓRNIA DE SOLOS – NBR 9895 (SOLO –

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA)

4.3.7.1 CBR e Expansão – DNER-ME 049/94 – Método DNIT

4.3.7.2 CBR e Expansão – ME-01 – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA UTILIZANDO AMOSTRAS NÃO TRABALHADAS (DIRENG).

INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA COMPLEMENTAR Após avaliação dos resultados obtidos nos ensaios executados na campanha de

investigação básica, caso julgue necessário, a CONTRATADA deverá solicitar

investigação complementar com indicação dos tipos e quantidades de ensaios,

apresentando justificativa a ser submetida à fiscalização da INFRAERO para

análise e parecer técnico.

OBSERVAÇÃO DE SEGURANÇA

As sondagens efetuadas em áreas de movimentação de aeronaves deverão ser

autorizadas pela administração do aeroporto, de forma a não prejudicar a

operacionalidade e nem a segurança do mesmo quando for o caso.

4.4 RELATÓRIO TÉCNICO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Deverá ser desenvolvido um Relatório Técnico/Apresentação dos Resultados –

Ensaios, em um documento A4 (em papel e mídia digital) com anexos

justificativos em formatos adequados.

Os resultados de todos os ensaios executados serão apresentados constando

basicamente dos seguintes elementos, além das exigências das NBR e demais

normas referentes aos ensaios.

4.4.1 PLANTA DE LOCAÇÃO DE FUROS DE SONDAGEM

Uma planta geral de localização dos furos de sondagem executados na área

levantada.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 23/70

A locação será devidamente amarrada através de no mínimo dois marcos

conhecidos. Devem ser indicadas as cotas das bocas dos furos de sondagem.

Para esta planta deverá ser adotada a escala 1:2.000;

4.4.2 PERFIL GEOTÉCNICO DO SUBSOLO

Perfil geotécnico do subsolo da área levantada, em escala horizontal adequada e

escala vertical de 1:20, indicando a natureza das espessura das camadas

encontradas em cada furo de sondagem. Devem ser representadas as cotas de

lençol freático em cada furo, se existente, e das bocas dos furos de sondagem em

relação ao RN prefixado;

4.4.3 BOLETINS DE SONDAGEM

Constarão dos boletins: a cota da boca do furo, a cota do nível d’água, os

registros da natureza e espessura dos diferentes materiais encontrados, com as

respectivas classificações expeditas e os registros de identificação das amostras

coletadas;

4.4.4 FICHAS DOS ENSAIOS REALIZADOS

Todos os ensaios realizados devem ter suas fichas de registros apresentadas

para a eventual necessidade de análise individual;

4.4.5 QUADRO-DEMONSTRATIVO DOS ENSAIOS REALIZADOS

Os resultados serão apresentados através de um Quadro - Demonstrativo

(Anexo).

Deverão ser identificados nestes quadros: as amostras, seu número de registro, a

profundidade e o furo de onde foram coletadas.

Serão registradas também as seguintes características: granulometria,

plasticidade, densidade real, classificação (SUCS/HRB), densidade “IN SITU”,

umidade natural de cada amostra, características de compactação (densidade

seca máxima e umidade ótima) e de resistência (CBR e expansão) dos materiais

estudados, além de outros considerados no Programa de Investigações

Geotécnicas.

4.4.6 CERTIFICADOS DE AFERIÇÃO/CALIBRAÇÃO DOS

EQUIPAMENTOS

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 24/70

Deverão ser apresentados cópias dos certificados de aferição/calibração de todos

os equipamentos/aparelhos utilizados nos ensaios, validados pelo INMETRO para

arquivo da INFRAERO.

Forma de medição dos serviços

Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação através

do PT correspondente pela INFRAERO.

As coletas e ensaios constantes na PSQ somente serão remunerados

quando efetivamente executados.

5 INVESTIGAÇÃO DE JAZIDAS E BOTA FORA (JZ BF)

5.1 INVESTIGAÇÃO DE JAZIDA

As presentes instruções referem-se aos procedimentos a serem adotados e

observados para a determinação de jazimentos comerciais de solos para a

execução do projeto em voga.

Será efetuada coleta de dados através de informações sobre ocorrência de

jazidas com licenciamento ambiental para a exploração de materiais a serem

empregados como aterro, indicando as características técnicas relevantes.

A CONTRATADA se responsabilizará pelas informações prestadas e deverá arcar

com eventuais ônus causados pela não observação das diretrizes especificadas

neste caderno.

Deverão ser anexadas ao caderno de investigação, as cópias das licenças

ambientais, cadastramento no DNPM (Departamento Nacional de Produção

Mineral) e dos demais órgãos municipais, estaduais e federais que se fizerem

necessárias para o adequado funcionamento da jazida.

Deverá ser elaborado um memorial descritivo dos estudos, apresentando as

respectivas etapas, ensaios, normas aplicadas, tabelas, boletins de ensaios, as

soluções adotadas junto de suas respectivas justificativas, conforme descritivo

neste caderno.

Os materiais a serem pesquisados deverão ser adequados para utilização como

insumos para o aterro compactado;

As jazidas cadastradas deverão estar adequadamente licenciadas para seu

funcionamento, bem como aptas para exploração de material, com volume

superior a 50% do previsto em projeto.

Devem-se utilizar mapas geológicos, pedológicos, geotécnicos, topográficos,

análise de investigações geológico-geotécnicas eventualmente existentes como

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 25/70

sondagens mecânicas e geofísicas, ensaios etc., dados de obras semelhantes e

quaisquer outros dados que caracterizem os maciços ocorrentes.

As jazidas cadastradas, em número suficiente para atendimento à demanda do

projeto, desde que adequadamente licenciadas e de acordo com os dispostos

deste caderno, deverão estar situadas o mais próximo possível do seu local de

uso, ou seja, a obra, a fim de reduzir a DMT (Distância Média de Transporte) e

consequentemente os custos.

Deverão ser objetos de análise a interferência com o tráfego local e horário de

transporte em função de eventuais restrições locais.

O estudo de materiais misturados deverá ser feito de forma comparativa, a fim de

se ter a solução mais econômica para terraplenagem e pavimentação em função

das características dos materiais e suas respectivas DMT.

O mapeamento topográfico da jazida, sondagens e ensaios tecnológicos para

caracterização do material, bem como para estabilização dos solos deverão estar

inclusos na composição de preços.

Os estudos sobre as investigações de jazidas deverão conter: sua localização

com mapeamento, com a distância do aeroporto, licenças necessárias ao

funcionamento, ensaios tecnológicos a fim de conferir ao material as qualidades

requeridas, levantamento, cubagem e DMT (Distância Média de Transporte).

Neste item deverá estar incluso o levantamento, cubagem, limpeza,

desmatamento, transporte, mobilização e desmobilização.

5.1.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

O levantamento topográfico planialtimétrico deverá considerar um sistema de

coordenadas locais (X e Y) e com RN, devendo ser executado de acordo com a

norma NBR-13133/94 da ABNT, na classe IV PA.

5.2 SONDAGENS EM JAZIDAS DE SOLO

As jazidas deverão compreender um volume de material superior a 50% do

previsto em projeto. A prospecção deverá ser feita através de trado e poços de

inspeção e/ou trincheiras. No caso de poços de inspeção, as dimensões e a

profundidade da investigação deverá ser a necessária para definir a capa e

espessura de material aproveitável.

A exploração deverá ser feita em malha com lado máximo de 60 m.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 26/70

Devem ser indicados a localização e sua distância em relação ao aeródromo, o

nome das jazidas e dos respectivos proprietários, a área em m², o volume em m³,

a espessura em m, se existe ou não vegetação rasteira, em planta, em escala

compatível.

As áreas de jazidas deverão ser delimitadas através de levantamento topográfico

planialtimétrico, com poligonal fechada e curvas de nível espaçadas de metro a

metro.

De cada horizonte encontrado nas sondagens devem ser coletadas, pelo menos

50kg de amostra para ensaios de laboratório (caracterização, compactação e um

ensaio de CBR).

Cada sondagem efetuada deve ser acompanhada de seu respectivo boletim de

campo, onde constem as cotas de nível de água e da boca do furo e os registros

dos perfis encontrados.

5.2.1 POÇO DE INSPEÇÃO

5.3 ENSAIOS DE LABORATÓRIO

5.3.1 UMIDADE NATURAL

5.3.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

5.3.2.1 Peneiramento

5.3.2.2 Sedimentação

5.3.3 MASSA ESPECÍFICA REAL DOS GRÃOS

5.3.4 LIMITES DE ATTERBERG OU DE CONSISTÊNCIA

5.3.4.1 Limite de Liquidez

5.3.4.2 Limite de Plasticidade

5.3.4.3 Limite de Contração

5.3.5 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

5.3.5.1 Proctor Normal – DNER-ME 129/94 – Método DNIT

5.3.5.2 Proctor Modificado – ASTM D 1557/AASHTO T180

5.3.6 ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA DE SOLOS

5.3.6.1 CBR e Expansão – DNER-ME 049/94 – Método DNIT

5.3.6.2 CBR e Expansão – ME-01 – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA UTILIZANDO AMOSTRAS NÃO TRABALHADAS.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 27/70

5.4 RELATÓRIO DE ENSAIOS DAS JAZIDAS E DESCRIÇÃO DOS

SERVIÇOS DE INVESTIGAÇÃO DE BOTA – FORA

RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE JAZIDAS Deverão ser apresentados todas as metodologias empregadas, normas,

procedimentos, equipamentos, ensaios e resultados conforme abaixo

relacionados:

Apresentação dos resultados Depois de realizadas todas as sondagens, ensaios previstos e coleta de dados,

os estudos geotécnicos devem ser apresentados através dos seguintes

elementos:

PLANTA DE LOCAÇÃO DE FUROS DE SONDAGEM:

Uma planta de localização dos furos de sondagem executados em cada jazida.

A locação será devidamente amarrada através de no mínimo dois marcos

conhecidos. Devem ser indicadas as cotas das bocas dos furos de sondagem, a

localização de cada jazida em relação ao aeródromo, a área de exploração e o

volume de material. Para esta planta deverá ser adotada a escala 1:2.000;

PERFIL GEOTÉCNICO DO SUBSOLO

Perfil geotécnico do subsolo nas áreas de jazida em escala horizontal adequada e

escala vertical de 1:20, indicando a natureza das espessura das camadas

encontradas em cada furo de sondagem. Devem ser representadas as cotas de

lençol freático em cada furo de sondagem, e das bocas dos furos de sondagem

em relação ao RN prefixado. Devem ser indicadas as espessuras de material

estéril e de material aproveitável.

BOLETINS DE SONDAGEM

Devem ser apresentados os boletins de campo de todas as sondagens efetuadas

nas jazidas.

Constarão dos boletins: a cota da boca do furo, a cota do nível d’água, os

registros da natureza e espessura dos diferentes materiais encontrados, com as

respectivas classificações expeditas e os registros de identificação das amostras

coletadas;

FICHAS DOS ENSAIOS REALIZADOS

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 28/70

Todos os ensaios realizados devem ter suas fichas de registros apresentadas

para a eventual necessidade de análise individual;

QUADRO-DEMONSTRATIVO DOS ENSAIOS REALIZADOS

Os resultados serão apresentados através de um Quadro – Demonstrativo

(Anexo).

Deverão ser identificados nestes quadros: as amostras, seu número de registro, a

profundidade e o furo de onde foram coletadas.

Serão registradas também as seguintes características: granulometria,

plasticidade, densidade real, classificação (SUCS/HRB), densidade “IN SITU”,

umidade natural de cada amostra, características de compactação (densidade

seca máxima e umidade ótima) e de resistência (CBR e expansão) dos materiais

estudados, além de outros considerados no Programa de Investigações

Geotécnicas.

No caso de estudos de misturas estabilizadas deverão ser também registradas as

proporções com que cada componente participa das misturas, bem como a sua

origem.

CERTIFICADOS DE AFERIÇÃO/CALIBRAÇÃO DOS

EQUIPAMENTOS

Deverão ser apresentados os certificados de aferição/calibração de todos os

equipamentos/aparelhos utilizados nos ensaios, validados pelo INMETRO.

MÉTODO EXECUTIVO DE EXPLORAÇÃO DA JAZIDA

No projeto executivo deverá ser detalhada a sequencia executiva das escavações

da jazida, isto é, inclinação dos taludes de escavação, a logística da coleta e

transporte do material para corpo do aterro e também para reforço do subleito

visando otimizar o material de empréstimo para que se obtenha um melhor

desempenho na obra em termos de estoque, lançamento e compactação,

evitando transporte excessivo e ineficiência de serviços tendo em vista as fases

da obra.

RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DAS JAZIDAS

O relatório deverá contemplar todo o serviço constante do item Investigações de

Jazidas.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 29/70

O caminhamento da jazida até a obra deverá ser mapeado em uma planta A0. O

trajeto deverá ser representado em planta baixa, com as distâncias parciais, em

escala, nome de todas as vias, pontos de referência e distância total até o local de

descarga. Sua extensão deverá ser descrita levando em consideração os

desníveis; aclives e declives do percurso com aproximação de metro.

Devem ser indicados a localização em relação ao aeródromo, o nome das jazidas

e dos respectivos proprietários, a área em m², o volume em m³, a espessura em

metros, se existe ou não vegetação rasteira, em planta, em escala compatível.

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE INVESTIGAÇÃO DE BOTA-FORA

As presentes instruções referem-se aos procedimentos a serem observados na

obtenção do local para depósito de material excedente (bota-fora) da obra.

Neste item deverá estar incluso o levantamento, cubagem, limpeza,

desmatamento, transporte, mobilização, e desmobilização e sua distância ao

aeródromo.

O levantamento topográfico das áreas será efetuado através de poligonal em

malha com lado máximo de 100 m.

Deverá ser elaborado memorial descritivo de todos os estudos e com as soluções,

conforme descritivo abaixo:

Os materiais a serem depositados no depósito de material excedente (bota-fora):

Materiais de limpeza, oriundo da limpeza do terreno e remoção da

vegetação;

Material brejoso, oriundo de escavações e que não será utilizado como

aterro lançado.

Deverão ser identificadas área de depósito de material excedente (bota-fora) que

apresentem capacidade de deposição necessária para a obra, considerando o

intervalo entre a etapa de pesquisa e o início das obras, de forma que depósito de

material excedente (bota-fora) não se esgote e que contemple a quantidade de

material necessário a ser depositado para a obra e evitem novas pesquisas de

outros depósito de material excedente (bota-fora) durante a obra.

Os bota-foras, licenciados e a serem licenciados, cadastrados deverão estar

adequadamente aptos a funcionar e a receber os materiais, conforme a classe

especificada neste caderno e prevista no projeto executivo, respeitando os

dispostos da Resolução CONAMA nº 307.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 30/70

Para os bota-foras licenciados deverão ser anexados, à entrega do projeto

executivo, as cópias das licenças ambientais dos demais órgãos municipais,

estaduais e federais que se fizerem necessárias para o adequado funcionamento

do bota-fora.

Os bota-foras cadastrados, licenciados e a serem licenciados, desde que

adequadamente aptos, e conforme este caderno, deverão estar situados o mais

próximo possível do seu local de geração, ou seja, a obra, a fim de reduzir a DMT

(Distância Média de Transporte) e consequentemente os custos da obra.

A CONTRATADA se responsabilizará pelas informações prestadas e deverá arcar

com eventuais ônus causados pela não observação das diretrizes especificadas

neste caderno.

Deverão ser objetos de análise a interferência com o tráfego local e horário de

transporte em função de eventuais restrições locais.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

O caminhamento do bota-fora deverá ser mapeado em uma planta A0. O trajeto

deverá ser representado em planta baixa, da geração a deposição, com as

distâncias parciais, em escala, nome de todas as vias, pontos de referência e

distância total. Sua extensão deverá ser descrita levando em consideração os

desníveis; aclives e declives do percurso com aproximação de metro.

Forma de medição dos serviços

Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação através

do PT correspondente pela INFRAERO.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 31/70

II. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ESTUDOS PRELIMINARES (EP)

1 ESTUDOS CONCEITUAIS (APRESENTAÇÃO INICIAL)

1.1 ESTUDOS E RESPECTIVAS JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS - (PLANTAS BAIXAS, CORTES E ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS).

Deverão ser elaborados Estudos Técnicos contendo Plantas Baixas e Cortes

esquemáticos, pesquisa bibliográficas, observações de campo, experiências

profissionais, Orçamentos Estimativos com suas respectivas Justificativas

Técnicas. A escala recomendável para os trabalhos é 1:200.

A documentação deverá abranger todo o Escopo do Empreendimento e privilegiar

as Questões de Infraestrutura, tais como: Partido Adotado, Soluções de

engenharia (estudo de alternativas com análise de custo benefício presente e

futuro) e as Interferências com as Instalações Existentes.

A Etapa de Estudos Preliminares deverá ser encerrada, somente, quando todas

as soluções de Engenharia, para a implantação das Obras e Serviços estiverem

harmonizadas e comprovarem a viabilidade executiva do Empreendimento.

Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes produtos:

Planta de Situação/Locação;

Cortes Esquemáticos dos pavimentos, e

Geometria horizontal.

Para os orçamentos estimativos deverá ser feita uma avaliação de custo obtida

através de estimativa de áreas e quantidades de componentes, pesquisa de

preços e aplicação de coeficientes de correlação para cada solução apresentada.

2 CANTEIRO DE OBRAS

2.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

Deverá ser elaborado 1 (um) documento em formato A4 (em papel e mídia digital)

na forma de Relatório Técnico descrevendo e justificando a solução proposta para

canteiro de obra. Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo

selecionar a melhor solução para a CONTRATANTE, considerando os aspectos

de economia, facilidades de execução, recursos disponíveis, segurança e outros

fatores específicos.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 32/70

Levar em consideração, para implantação do Canteiro de Obras, o cadastramento

aprovado pela INFRAERO para todas as disciplinas envolvidas nesse projeto.

OBS: “O item Canteiro de Obras contemplará todas as disciplinas que estão

envolvidas em um projeto civil (Arquitetura, Estrutura, Hidrossanitária, Elétrica,

Eletrônica, Eletromecânica e Telemática)”.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

As soluções prontas de mercado para atendimento à proposta mais

vantajosa para a INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços:

Será pago conforme ETG.

3 INFRAESTRUTURA

Compreende as seguintes Especialidades na seguinte sequência:

Geometria Horizontal e Vertical;

Terraplenagem;

Pavimentação;

Drenagem;

Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios;

Sinalização Viária, e

Sinalização Luminosa.

3.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

3.1.1 GEOMETRIA HORIZONTAL E VERTICAL

Deverá ser apresentado estudo técnico justificado dos parâmetros a serem

adotados para geometria horizontal e vertical da Pista de Pouso e decolagem,

pistas de táxi, vias de serviços, acessos e estacionamentos.

Para o desenvolvimento deste estudo deverá ser utilizado como base o RBAC

154 das ANAC e o Anexo 14 da ICAO, objetivando abranger as seguintes

características principais, entre outras:

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 33/70

Pista de Pouso e Decolagem:

o Número e orientação;

o Localização de Cabeceira;

o Comprimento real;

o Largura;

o Distancia entre as pistas paralelas;

o Declividades:

Declividade Longitudinal efetiva;

Mudanças de Declividades Longitudinais;

Distancia Visual;

Distância entre mudanças de declividade;

Declividades Transversais;

Acostamentos:

o Larguras;

o Declividades;

Áreas de Giro:

o Afastamento entre trem de pouso e borda;

o Declividades;

o Acostamentos;

Faixa de Pista:

o Comprimento;

o Largura;

o Objetos na Faixa de Pista;

o Nivelamento;

o Declividades:

Declividades Longitudinais

Mudanças de Declividade longitudinal;

Declividades Transversais;

Área de Segurança de Fim de Pista (RESA):

o Dimensões;

o Objetos na RESA

o Limpeza e Nivelamento;

o Declividades;

Declividades Longitudinais

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 34/70

Declividades Transversais

Zonas de Parada (Stopways)

o Largura

o Declividades

Pistas de Táxi:

o Afastamento entre trem de pouso e borda;

o Largura de Pistas de Táxi;

o Curvas de Pistas de Táxi;

o Junções e Intersecções;

o Distancias mínimas de separação para pistas de táxi;

o Declividades:

Declividades longitudinais;

Mudanças de declividade longitudinal;

Distancia Visual;

Declividades transversais;

Saídas Rápidas;

Acostamentos das Pistas de Táxi:

Faixas de Pista de Táxi

o Largura;

o Objetos;

o Nivelamento;

o Declividades;

Baias de espera;

Pátio de manobras

o Dimensão;

o Declividade;

o Afastamentos em posições de estacionamentos de aeronaves.

O relatório técnico do geométrico horizontal e vertical deverá ser desenvolvido,

conforme Prática Geral de Projeto, incluindo planta(s) em formato adequado

para perfeita visualização da geometria horizontal com as informações

básicas necessárias ao desenvolvimento do projeto.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 35/70

Forma de medição e pagamento dos serviços:

Será pago conforme ETG.

3.1.2 TERRAPLENAGEM

Deverá ser desenvolvido um plano de serviços de terraplenagem para o objeto do

serviço.

Deverá ser apresentado estudo de alternativas justificado de solução mais

vantajosa para a Terraplanagem para as áreas objeto do serviço.

Apresentar estudo de alternativas de soluções técnicas para as fundações dos

pavimentos, com indicação da solução técnica mais vantajosa.

Deverá ser avaliada a condição de reforço do subleito ou troca de solo.

As metodologias de execução dos serviços bem como os Critérios

Condicionantes que regem esta disciplina estão descritos no respectivo Memorial

de Critérios e Condicionantes (MCC), citado no MD e anexo à documentação.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados:

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes produtos gráficos em um

documento A4 (em papel e mídia digital) com anexos justificativos em formatos

adequados do Relatório Técnico com base no cadastro aprovado e versando

sobre os seguintes tópicos, sempre que necessário:

Conformação do terreno da obra;

Cota e localização dos cortes e aterros;

Secções transversais e indicativas da solução;

Um croqui ilustrativo;

Escala;

Legenda dos padrões gráficos adotados no desenho;

Quadro de área e volumes estimados;

Quadro de notas, e

Estudo de melhor alternativa econômica relativa a Distancia Média de

Transporte de material de empréstimo de jazidas de solos para aterro

compactado.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 36/70

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços

Será pago conforme ETG.

3.1.3 PAVIMENTAÇÃO

Deverá ser apresentado estudo de alternativas justificado da solução mais

vantajosa para a implantação dos pavimentos objeto do serviço.

O relatório técnico de pavimentação será elaborado com base nas avaliações

geotécnicas e na composição da frota de aeronaves (Mix de aeronaves – Vide

Memorial Descritivo).

Para o desenvolvimento do projeto deverá ser adotada a alternativa mais viável

técnica e economicamente considerando os aspectos custos, prazos, vida útil,

manutenção, etc, detalhadamente.

A metodologia de execução dos serviços bem como os critérios condicionantes

que regem esta disciplina está descritos no respectivo MCC, citado no MD anexo

à documentação.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados:

Deverá ser desenvolvido um Relatório Justificativo, conforme Prática Geral de

Projeto, incluindo o programa de avaliações, ensaios e pesquisas geotécnicas

necessárias ao desenvolvimento do projeto.

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes produtos gráficos em um

documento A4 (em papel e mídia digital) com anexos justificativos em formatos

adequados do relatório técnico com base no cadastro aprovado e versando sobre

os seguintes tópicos, sempre que necessário:

Dimensionamento preliminar do pavimento de acordo com o tipo e contexto

da obra e sua viabilidade econômica;

Na etapa do Projeto Básico deverá ser executado o projeto dos pavimentos de

acordo com as metodologias escolhidas durante a etapa do Estudo Preliminar.

Os caminhos de serviço internos do canteiro de obras até os locais dos serviços

deverão ser mapeados com suas respectivas distâncias.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 37/70

Solicitações e suporte do solo, conforme os resultados dos ensaios

geotécnicos e as avaliações visuais e estruturais;

Croquis esquemáticos da solução a ser adotada;

Dimensões básicas, e

Características principais das camadas.

Para o dimensionamento dos pavimentos, a CONTRATADA deverá obter os

resultados das Avaliações Visuais / Estruturais, Investigações Geotécnicas e o

Levantamento Planialtimétrico e Cadastral da área da obra.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA;

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços:

Será pago conforme ETG.

3.1.4 DRENAGEM

Deverá ser desenvolvida a análise do sistema de drenagem existente,

recuperação e complementação dos dispositivos de drenagem em função do

objeto do serviço.

O Projeto de Drenagem deste Empreendimento deverá atender a demanda de

captação de Águas Pluviais, drenagem superficial, sub-superficial e profunda,

Análise da variação sazonal do nível da maré quando esta influenciar na área de

influência do Sítio Aeroportuário, Caixas separadoras de água e óleo e tudo que

impactar na Implantação do Sistema em função do objeto do serviço.

A metodologia de execução dos serviços bem como os Critérios Condicionantes

que regem esta disciplina está descritos no respectivo Memorial de Critérios e

Condicionantes (MCC), citado no MD e anexo à documentação.

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 38/70

A CONTRATADA deverá apresentar os produtos gráficos em um relatório

justificativo, conforme Prática Geral de Projeto, incluindo o eventual programa de

investigações geotécnicas adicionais. Se necessário, no relatório poderá constar

croquis esquemáticos da solução a ser adotada, com indicação das dimensões

básicas e características das principais Redes de Drenagem, sem detalhamento

e/ou escala, apenas para visualização.

Para o pré-dimensionamento das redes e caixas coletoras, deverá ser consultado

o Programa de Necessidades, bem como obter os resultados das Investigações

Geotécnicas e o Levantamento Planialtimétrico e Cadastral da área do

Empreendimento.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA;

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços:

Será pago conforme ETG.

3.1.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE PISTAS E PÁTIOS

Na Etapa do Estudo Preliminar deverá ser desenvolvido o Relatório Técnico que

deve conter o Estudo Aeronáutico do movimento do mix de aeronaves, com

planos de 20 (vinte) anos ou a ser determinado pela INFRAERO.

Deverá apresentar a melhor alternativa para a fluidez do tráfego de aeronaves,

tendo em vista a projeção de futuras ampliações, de acordo com o Plano de

Desenvolvimento Aeroportuário da INFRAERO - PDA, e definir as diretrizes para

a implementação e execução da Sinalização Horizontal para as Obras

Aeroportuárias.

Alteração em toda a infraestrutura como Balizamento Noturno, Sinalização

Luminosa, Sinalização Vertical, Radares e Equipamentos de Navegação Aérea.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 39/70

A proposta deverá ser analisada pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO para

aferição e possíveis correções, e a partir desta, deverá ser executado o projeto

propriamente dito.

A metodologia de execução dos serviços bem como os Critérios Condicionantes

que regem esta disciplina está descritos no respectivo Memorial de Critérios e

Condicionantes (MCC), citado no MD e anexo à documentação.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

Estes documentos deverão ser produzidos em forma de um relatório, em folha A4

(em papel e mídia digital), para o projeto de sinalização das áreas pavimentadas.

Deverá conhecer os tipos de aeronaves que circularão na área, bem como o

volume esperado deste tráfego e a quantidade de aeronaves que irá utilizar a

Pista de Pouso e Decolagem, a Pista de Táxi e o Pátio de Aeronaves.

Quanto ao traçado das linhas de centro, de borda, posição de espera, posições

de parada, linha de segurança, etc., de acordo com cada situação, deverão ser

observadas as normas e exigências da:

RBAC 154;

ABNT NBR 10855 – Aeroportos – Sinalização horizontal de pistas e pátios;

NI - 11.08 – Pintura de Sinalização Horizontal nas Áreas de Movimento de

Aeronaves para Condições Normais de Operação (OPA);

ICAO – Anexo 14, e;

Apron Markings and Signs da ACI – Airport Council International.

A marcação das Pistas de Táxis, Pátios de Aeronaves e Pista de Pouso e

Decolagens deve ser integrada a infraestrutura existente com um Sistema

Único e deve atender ao Horizonte de Projeto, de acordo com o Programa de

Necessidades, e a capacidade do Aeroporto com fluxo permanente e livre.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA;

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 40/70

Forma de medição e pagamento dos serviços:

Será pago conforme ETG.

3.1.6 SINALIZAÇÃO VIÁRIA

O Projeto de Sinalização Viária deste Empreendimento deverá demarcar os

acessos para circulação lado ar do Aeroporto.

A metodologia de execução dos serviços, bem como os critérios condicionantes

que regem esta disciplina , estão descritos no respectivo Memorial de Critérios e

Condicionantes (MCC), citado no MD e anexo à documentação.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

Estes documentos deverão ser produzidos em forma de um relatório, em folha A4

(em papel e mídia digital), para o projeto de Sistema Viário em concordância com

os projetos de Terraplanagem, Pavimentação e demais redes de infraestrutura, de

maneira a harmonizá-los entre si.

Deverá conhecer os tipos de veículos que circularão na via de serviço, bem como

o volume esperado deste tráfego.

O traçado do Sistema Viário a ser implantado deve ser integrado à infraestrutura

existente com um sistema único e deve atender o Horizonte de Projeto, de acordo

com o Programa de Necessidade estabelecido neste documento e deve atender a

capacidade do sistema no modo rodoviário com fluxo permanente e livre.

O projeto deve priorizar o pedestre, prever paradas de ônibus, caso exista, e

irrestrita Acessibilidade para os Deficientes Físicos.

Determinar o alinhamento horizontal das vias, a partir das Diretrizes Gerais do

traçado do Sistema Viário, locação definitiva das edificações, raios de giro dos

veículos, locação dos acessos de veículos às edificações, redes de infraestrutura

e outros, providenciando o cálculo analítico dos elementos significativos do

Sistema Viário, a fim de possibilitar sua locação no terreno.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA.

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 41/70

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços:

Será pago conforme ETG.

3.1.7 SINALIZAÇÃO LUMINOSA

Para este Estudo Preliminar deverá ser considerado no Relatório Técnico estudo

justificativo da solução mais vantajosa e deve abordar a Nova Sinalização Vertical

e Balizamento Luminoso e de Controle e Monitoramento da sinalização luminosa

de pátios, pistas e táxis do SBCT.

A solução mais vantajosa deverá considerar que a nova sinalização luminosa será

uma expansão das sinalizações existentes, tendo como referência o Projeto de

Sinalização Horizontal que deverá também atender ao novo layout de pistas,

pátios e taxis previstos.

3.1.7.1 BALIZAMENTO NOTURNO E SINALIZAÇÃO VERTICAL

A CONTRATADA deve avaliar a capacidade de expansão dos sistemas

instalados, considerando a carga da Nova Sinalização Vertical e do novo

balizamento luminoso e do Sistema de Controle e Monitoramento da sinalização

luminosa, cuja alimentação elétrica será oriunda da KF existente (ou a projetar, se

necessário) deverá ser analisada a sua capacidade para nova demanda a ser

instalada e propor correções/alteração da mesma, e da nova infraestrutura,

equipamentos (softwares e hardwares) e quadros elétricos a serem instalados e

desta forma poder propor a solução mais vantajosa para a INFRAERO.

3.1.7.1.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

01 (um) documento A4 (com anexos) por sistema na forma de Relatório Técnico –

RT com base no Cadastro APROVADO, descrevendo e justificando as duas

soluções propostas para o Balizamento Noturno e Sinalização Vertical versando

sobre os seguintes tópicos:

3.1.7.1.1.1 Requisitos mínimos para operação em Categoria III A CONTRATADA deverá apresentar uma lista com todos os equipamentos e

sistemas que deverão ser implantados a fim de atender a nova Categoria de

operação, utilizando tecnologia LED onde couber. Seguir as recomendações do

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 42/70

RBAC 154, ICAO, Aeronáutica e MCC e da fiscalização INFRAERO adicionadas

às informações obtidas através reuniões e grupos de trabalho, no que couber.

3.1.7.1.1.1.1 Recomendações do RBAC 154: Subparte E – Auxílios visuais para indicar áreas de uso restrito, especialmente

item 154.305 (jj)) - Luzes de manobras de estacionamento de aeronaves.

Subparte F – Sistemas elétricos

3.1.7.1.1.1.2 Recomendações da ICAO: Doc 9157 – Parte 4 Auxílios Visuais

Doc 9157 – Parte 5 Sistemas Elétricos

3.1.7.1.1.1.3 Recomendações da Aeronáutica: ICA 100-16

3.1.7.1.1.1.4 Recomendações da INFRAERO: MCC Balizamento noturno / Sinalização vertical / SICOM

3.1.7.1.1.2 Força Distribuição em média e baixa tensão: tipos de Linhas Elétricas (aéreas,

aparentes, embutidas e enterradas) que alimentam os Auxílios Luminosos à

Navegação Aérea.

Proteção: contra choques elétricos, sobre correntes e sobre tensões.

Seccionamento, sinalização e controle.

Localização física das cargas representativas (Reguladores/ Transformadores de

Corrente Constante).

3.1.7.1.1.3 Iluminação de Pista de Pousos / Taxi – Sinalização Vertical Luminosa Externa – no “Lado Ar”, integrando a iluminação da pista existente com a proposta.

Locar as placas de Sinalização Vertical Luminosa e apresentar suas respectivas

finalidades através de quadro-legenda.

3.1.7.1.1.4 Aterramento

Definição do Esquema de Aterramento adotado.

Previsão de Ligações Equipotenciais.

3.1.7.1.1.5 Memória de Cálculo

Dimensionar o novo Sistema de Iluminação / Sinalização Vertical Luminosa,

verificando se os reguladores e geradores de emergência existentes, comportam

a modificação proposta.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 43/70

Apresentar a relação das cargas (RCC, TCC´s, etc.) e respectivas quantidades e

potências em kVA, FP e η, afetas aos Auxílios Luminosos e possíveis

interferências que possam causar nos demais Sistemas presentes na Subestação

Alimentadora existente.

3.1.7.1.1.6 Representação Gráfica

Diagrama Unifilar Simplificado, indicando Tensão Primária, Secundária e

localização física dos Painéis/Quadros Elétricos, equipamento. Incluir o conjunto

de cargas, descrito no item anterior. Indicar o trajeto da infraestrutura existente de

Redes Externas, Caixas de Passagem e proposição do Sistema de Sinalização

Luminosa (locação de luminárias e placas).

3.1.7.1.1.7 Planilha de Serviços e Quantitativos

Relacionar, de forma estimativa, os itens de maior relevância e Impacto

Financeiro ao Empreendimento e suas respectivas quantidades, tais como:

reguladores, transformadores painéis / quadros elétricos, luminárias, placas de

sinalização luminosa, dentre outros. Vide a forma dos Sistemas Elétricos

Automatizados.

Forma de execução dos serviços:

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

O Cadastro aprovado;

O Memorial de Critérios e Condicionantes – MCC de cada Sistema

descrito no MD;

As soluções prontas de mercado para atendimento à proposta mais

vantajosa para a INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços

Será pago conforme ETG.

3.1.7.2 SISTEMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO

3.1.7.2.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 44/70

01 (um) documento A4 por sistema na forma de Relatório Técnico descrevendo e

justificando as duas soluções propostas.

01 (uma) Planilha Excel por sistema com uma lista de quantidades e

denominações dos principais itens que deverão ser adquiridos para implantar os

sistemas neste escopo.

Forma de execução dos serviços:

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

O Cadastro aprovado;

As especificações deste projeto;

O Memorial de Critérios e Condicionantes – MCC de cada Sistema

descrito no MD;

As soluções consolidadas de mercado para atendimento a proposta

mais vantajosa para a INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise

econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção

que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

Forma de medição e pagamento dos serviços

Será pago conforme ETG.

4 ARQUITETURA E URBANISMO (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES)

Compreende as seguintes Especialidades: Arquitetura e Urbanismo;

Paisagismo;

Comunicação Visual;

Conforto Ambiental;

Interiores.

CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS QUE DEVERÃO SER ELABORADOS

4.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES)

Deverá ser elaborado 01 (um) documento em formato A4 na forma de Relatório Técnico descrevendo e justificando as soluções propostas comparando com outras consolidadas no mercado; Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para A CONTRATANTE, considerando os aspectos de Economia, Facilidades de Execução, Recursos Disponíveis, Segurança e outros Fatores

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 45/70

Específicos (Conforto Ambiental: Térmico/Luminoso/Acústico). Será um documento único que englobará todas as Especialidades elencadas no título. Forma de execução dos serviços A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

O Cadastro aprovado para todas as disciplinas envolvidas nesse projeto;

As soluções prontas de mercado para atendimento à proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

4.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (SOMENTE PARA AS ESPECIALIDADES ARQUITETURA / URBANISMO). – SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES.

Na especialidade de Arquitetura - 01 (um) conjunto de plantas da proposta que esclareça as soluções de projeto adotadas pela CONTRATANTE. O Estudo Preliminar de Arquitetura deverá estar harmonizado com o levantamento topográfico da área de implantação do projeto. A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência das informações técnicas de acordo com o que prescreve a NBR6492/1994 e as normas da INFRAERO para esta etapa de projeto. Deverão ser apresentados no mínimo: Implantação e Partido Arquitetônico, através de Plantas, Cortes e Fachadas em escala livre, compreendendo:

Implantação da Edificação ou Conjunto de Edificações e o seu relacionamento com o local escolhido, acessos, estacionamentos e outros, inclusive expansões possíveis;

Explicação do Sistema Construtivo e dos materiais empregados;

Os esquemas de zoneamento do Conjunto de Atividades, as circulações e organização volumétrica;

O número de edificações, suas destinações e locações aproximadas;

O número de pavimentos;

Os esquemas de infraestrutura de serviços;

O atendimento ao Caderno de Encargos, normas e condições da legislação e dos índices de ocupação do solo.

Deverá ser elaborada Maquete Eletrônica da qual serão extraídas, no mínimo:

04 (quatro) imagens, a escolha da FISCALIZAÇÃO, incluindo cenas do exterior e interior das edificações, com resolução igual ou superior a 2400 x 1800 pixels;

As imagens deverão ser entregues impressas no formato A3. Deverão ser entregues, também, os respectivos arquivos;

As cenas a serem mostradas nas imagens, deverão ser capazes de representar as características mais importantes do Empreendimento.

Forma de execução dos serviços A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

O Cadastro aprovado para todas as disciplinas envolvidas nesse projeto;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 46/70

As especificações deste projeto;

O Relatório Técnico;

As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

5 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES)

Compreende as seguintes Especialidades: Fundações;

Estrutura de Concreto;

Estrutura Metálica.

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

5.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES)

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados Deverá ser elaborado 01 (um) documento em formato A4 na forma de Relatório Técnico descrevendo e justificando as soluções propostas comparando as diversas soluções alternativas, incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais; Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o CONTRATANTE, considerando os aspectos de economia, facilidades de execução, recursos disponíveis, segurança e outros fatores específicos; A Contratada deverá elaborar um estudo de viabilidade técnico – econômica do empreendimento, apresentando as soluções possíveis para as fundações e as estrutura das edificações e solução escolhida, levando em consideração os custos, a facilidade de execução e os materiais existentes na região onde será executada a obra; Nesta etapa, serão delineados todos os serviços necessários à execução das Fundações e Estruturas em atendimento às normas; O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Terraplenagem e demais disciplinas. Forma de execução dos serviços A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

O Cadastro aprovado para todas as disciplinas envolvidas nesse projeto;

As especificações deste projeto;

Caso sejam adotadas soluções existentes no mercado para atendimento a proposta, será aceita a mais vantajosa para a INFRAERO.

6 SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS

Compreende as seguintes Especialidades: Água Fria;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 47/70

Águas Pluviais (prediais);

Esgoto;

Combate à Incêndio;

Gás Combustível.

O Estudo Preliminar visa à análise e escolha da solução que melhor responda ao Programa de Necessidades, sob os aspectos legal, técnico, econômico e ambiental do Empreendimento, além de estudos e desenhos que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental. Deverá ser constituído por um relatório justificativo, contendo a descrição das alternativas propostas e avaliação da alternativa selecionada, as suas características principais, os critérios, índices e parâmetros utilizados, as demandas a serem atendidas e o pré-dimensionamento dos sistemas previstos. O Relatório Técnico deverá conter:

Toda a concepção do sistema, a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação;

Definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo e demanda do sistema;

Memória de cálculo com o pré-dimensionamento dos componentes principais, como alimentadores, sistemas de tratamento, reservatórios, reservas técnicas, instalações de recalque, prumadas e tubulações;

A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução;

Pré-orçamento das alternativas propostas, devidamente calculado (estimativa de custo);

Soluções que obedeçam às diretrizes de economia de energia e de redução de eventual Impacto Ambiental;

As soluções de economicidade, operacionalidade e manutenibilidade do sistema devem depender de uma análise global da interação entre si, de todos os sistemas que compõe a edificação, em especial, do sistema de Água Fria, Esgoto, Águas Pluviais, Contra Incêndio, Ar condicionado, Sistemas Elétricos e Sistemas de Alarme, conforme melhor definido no documento “Memorial de Critérios e Condicionantes”, fornecido pela INFRAERO, no que diz respeito a estudos de viabilidade;

Informações gerais (visão geral) relativas a todas as instalações necessárias ao uso da edificação, em atendimento a normas e condições da legislação;

Avaliação da solução mais vantajosa dentre as concepções propostas para o conjunto da obra, considerando parâmetros técnicos, econômicos, ambientais, de segurança, operacionalidade e manutenibilidade;

As orientações indicadas nos Condicionantes discriminados no Memorial Descritivo fornecido pela INFRAERO.

Desenhos das soluções propostas, em A3 ou A4, esquematizando todas as soluções analisadas.

Forma de medição e pagamento dos serviços: Será pago um único documento, quando aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 48/70

6.1 RELATÓRIO TÉCNICO DE ÁGUA FRIA, ÁGUAS PLUVIAIS (PREDIAIS), ESGOTO E CONTRA INCÊNDIO

Nenhum dos requisitos deste documento é intencionado a restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança estabelecido. Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados:

6.1.1 ÁGUA FRIA

Capítulo 1: Plano de Etapeamento da obra, com a descrição, pré-quantificação e croquis dos serviços que serão realizados em cada etapa da obra (demolições, remanejamentos, reformas, execução de trechos novos, etc.) de maneira a garantir o funcionamento do sistema durante as várias etapas da obra.

Capítulo 2: Pré-dimensionamento de Água Fria: Memória de cálculo com o pré-dimensionamento dos componentes principais, como alimentadores, sistemas de tratamento, reservatórios, instalações de recalque, prumadas e tubulações, de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada para a obra.

Capítulo 3: Relatório de vistoria e avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

Este relatório deverá conter, no mínimo:

Fotos comentadas dos barriletes dos reservatórios e seus registros, sistema de bombeamento e válvulas de controle caso seja possível a utilização.

Fotos identificando interferências (edificações ou sistemas) que sofrerão com as obras nas Instalações Hidrossanitárias.

Todas as fotos serão impressas em papel A4 (colorida), na forma de relatório comentado e deverão ser acompanhadas de croquis ou Planta Baixa com a identificação dos pontos nos quais foi tirada cada uma das fotografias. O Cadastramento Fotográfico de Água Fria deve ter como foco:

Identificar o real estado das tubulações de distribuição (e necessidade de substituição parcial ou total da tubulação que alimentar a obra);

Subsidiar o estudo relativo à possibilidade ou impossibilidade de utilização de água de menor qualidade para o abastecimento de peças sanitárias;

Identificar interferências que ocorram no funcionamento do sistema em decorrência das obras e propor soluções.

6.1.2 ÁGUAS PLUVIAIS

Capítulo 4: Plano de Etapeamento da obra, com a descrição, pré-quantificação e croquis dos serviços que serão realizados em cada etapa da obra (demolições, remanejamentos, reformas, execução de trechos novos, etc.), de maneira a garantir o funcionamento do sistema durante as várias etapas da obra.

Capítulo 5: Pré-dimensionamento de Águas Pluviais: Memória de cálculo com o pré-dimensionamento dos componentes principais, como rede geral, histórico de

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 49/70

chuvas da região (apresentar curva da chuva com a respectiva equação, adotando, para as edificações, período de retorno de 25 anos) e respectivos reservatórios de acumulação e filtros, de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas e da solução adotada. Deverá ser avaliada a possibilidade de reuso de água de chuva e a necessidade de reservatório de contenção de enchentes.

Capítulo 6: Relatório de vistoria e avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário. Este relatório deverá conter, no mínimo:

Fotos das grelhas de pátio que possam estar interligadas ao sistema, de maneira a identificar pontos de contaminação que dificultem o eventual reuso;

Fotos comentadas das bombas dos sistemas de recalque, válvulas e registros de controle caso seja usada na obra a ser implantada.

Todas as fotos serão impressas em papel A4 (colorida), na forma de relatório comentado e deverão ser acompanhadas de croquis ou planta baixa com a identificação dos pontos nos quais foi tirada cada uma das fotografias. O Cadastramento Fotográfico de Águas Pluviais deve ter como foco:

Identificar o real estado das tubulações de descida caso exista e de rede enterrada (e necessidade de substituição parcial ou total da tubulação);

Subsidiar o estudo relativo à possibilidade ou impossibilidade de reuso da água de chuva, bem como identificar interferências que ocorram no funcionamento do sistema em decorrência das obras e propor soluções.

6.1.3 ESGOTO

6.1.4 CAPÍTULO 7: Plano de Etapeamento da obra, com a descrição, pré-quantificação e croquis dos serviços que serão realizados em cada etapa da obra (demolições, remanejamentos, reformas, execução de trechos novos, etc.), de maneira a garantir o funcionamento do sistema durante as várias etapas da obra.

Capítulo 8: Pré-dimensionamento de Esgoto: Memória de cálculo com o pré-dimensionamento dos componentes principais, como sistemas de tratamento, instalações de recalque, tubulações coletoras, prumadas e tubulações, de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas na ampliação e na reforma do sistema existente e da solução adotada. Nas análises financeiras do Sistema de Esgoto, avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental de tratamento terciário e conseqüente reuso dos efluentes da ETE, projetando, se identificado viável, o respectivo sistema, ainda que para implantação futura.

Capítulo 9: Relatório de vistoria e avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário. Este relatório deverá conter, no mínimo:

Fotos comentadas com as caixas de inspeção e poços de visita que serão afetadas pela obra, necessitando o deslocamento/desvio das mesmas;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 50/70

Fotos comentadas das partes componentes do sistema de tratamento de esgoto, caso seja necessária sua ampliação/ adaptação;

Fotos comentadas das bombas dos sistemas de recalque, válvulas e registros de controle.

Todas as fotos serão impressas em papel A4 (colorida), na forma de relatório comentado e deverão ser acompanhadas de croquis ou planta baixa com a identificação dos pontos nos quais foi tirada cada uma das fotografias. O Cadastramento Fotográfico de Esgoto deve ter como foco:

Identificar o real estado das tubulações de descida e redes enterradas;

Necessidade de substituição parcial ou total da tubulação;

Identificar interferências que ocorram no funcionamento do sistema em decorrência das obras e propor soluções.

6.1.5 CONTRA INCÊNDIO

6.1.6 CAPÍTULO10: Plano de Etapeamento da obra, com a descrição, pré-quantificação e croquis dos serviços que serão realizados em cada etapa da obra (demolições, remanejamentos, reformas, execução de trechos novos, etc.), de maneira a garantir o funcionamento do sistema durante as várias etapas da obra.

Capítulo11: Pré-dimensionamento de Combate a Incêndio: definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos existentes e a projetar de combate e demanda de água, de forma a tornar possível a perfeita análise das soluções propostas e da solução a ser adotada. Deve ser feita pré-avaliação dos reservatórios existentes e a construir.

Capítulo12: Relatório de vistoria e avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário. Este relatório deverá conter, no mínimo:

Fotos comentadas dos reservatórios de combate a incêndio caso exista, seus barriletes, bombas e válvulas de controle;

Fotos comentadas das centrais de válvulas de governo e alarme;

Todas as fotos serão impressas em papel A4 (colorida), na forma de relatório comentado e deverão ser acompanhadas de croquis ou planta baixa com a identificação dos pontos nos quais foi tirada cada uma das fotografias. O Cadastramento Fotográfico de Combate a Incêndio deve ter como foco:

Identificar o real estado das tubulações de distribuição existentes (e necessidade de substituição parcial ou total da tubulação).

Identificar interferências que ocorram no funcionamento do sistema em decorrência das obras e propor soluções.

6.1.7 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL

Capítulo 13: Análise Global dos sistemas com a finalidade de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 51/70

Nas soluções propostas, deve ser feita a avaliação de toda a adaptação ou substituição (parcial ou total) do sistema existente, a partir do conhecimento das da capacidade e de uso das edificações. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental deve ter como foco:

Subsidiar o estudo relativo à possibilidade ou impossibilidade de utilização de água de chuva água de chuva e/ou água do dreno do sistema de ar condicionado para o abastecimento de bacias sanitárias, mictórios, e torneiras de limpeza/jardim e outros equipamentos;

Identificar interferências que ocorram no funcionamento do sistema em decorrência das obras e propor soluções.

No planejamento de Sistemas de Água e Esgoto, é de fundamental importância a redução do seu consumo. Isto exige, frequentemente, a mudança de procedimento nas atividades consumidoras de água, adotando equipamentos e dispositivos sanitários que demandem menos água para funcionamento, tais como:

Torneiras com menor vazão e com dispositivo de fechamento, mais eficientes e com o mesmo poder de lavagem;

Vasos sanitários com menor volume de água necessária de reuso, antes do seu lançamento ao sistema de tratamento, etc.

Com um bom Planejamento, pode-se obter, não raras vezes, uma redução de 20% a 40% no volume de água e esgoto. O benefício de redução do volume se estende a todas as alternativas técnicas, muitas vezes evitando ou retardando ampliações de reservatórios ou construção, ou ampliação dos sistemas de tratamento, etc. A Concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução. Deve ser criteriosamente avaliada a viabilidade financeira e técnica do reuso de água (de chuva, do sistema de drenos do ar condicionado e de água gelada e outras fontes de água potável ou não-potável) e avaliar a Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental de tratamento terciário e reuso dos efluentes da ETE, projetando o respectivo sistema, ainda que para implantação futura. Deve ser pré-calculado o custo evitado com a redução das dimensões dos reservatórios superiores e inferiores nos estudos de viabilidade técnica econômica das novas tecnologias em análise, visando agregar tecnologia e eficiência às novas instalações. Reavaliar a capacidade dos reservatórios inferiores e superiores quando forem incorporadas novas tecnologias que demandem uma menor quantidade de água armazenada, visando à redução dos custos de implantação dos novos empreendimentos. Deverá ser apresentado pré-orçamento das alternativas propostas, devidamente calculado (estimativa de custo), avaliação de custo obtida através de estimativa de áreas e quantidades de componentes, pesquisa de preços e aplicação de coeficientes de correlação. Dentre as Concepções propostas, adotar-se-á a mais vantajosa para a ampliação ou nova construção ou reforma das edificações, considerando parâmetros técnicos, econômicos, ambientais, de segurança, operacionalidade e manutenibilidade.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 52/70

Deve-se obedecer às diretrizes de economia de energia e de redução de eventual Impacto Ambiental. A avaliação deve ser acompanhada de um balancete hidráulico, de forma a evitar superdimensionamento da ampliação dos reservatórios ou construção e de forma a se ter uma visão integrada dos custos de implantação e operacionais. As soluções propostas deverão ser acompanhadas de um conjunto de croquis, em formato mínimo A3 demonstrando as soluções propostas e a solução adotada do sistema integrado de reservatórios e sistemas de tratamento de Água Fria, Águas Pluviais, Esgoto e Combate a Incêndio. Serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso das edificações, em atendimento às Normas e Condições da Legislação. Forma de execução dos serviços O Relatório Técnico de Água Fria, Águas Pluviais, Esgoto e Combate a Incêndio deverá ser entregue em 01(um) único documento com todas as informações. Os textos, eventuais planilhas de pré-dimensionamento e relatório fotográfico serão apresentados em formato A4 e os desenhos e croquis serão apresentados em formato mínimo A3 ou superior. Todos os arquivos deverão ser entregues em arquivo digital.

6.2 RELATÓRIO TÉCNICO DE GÁS COMBUSTÍVEL

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados:

6.2.1 CAPÍTULO 1: Plano de Etapeamento da Obra, com a descrição, pré-quantificação e croquis dos serviços que serão necessários realizarem, em cada etapa da obra (demolições, remanejamentos, reformas, execução de trechos novos, etc.), de maneira a garantir o funcionamento do sistema durante as várias etapas da obra.

Capítulo 2: Pré-dimensionamento do Sistema de Gás: Memória de Cálculo com o pré-dimensionamento dos componentes principais, como custo e disponibilidade do fornecimento, localização e características técnicas dos pontos de consumo, demanda de gás, e pré-dimensionamento dos componentes principais, tais como: Central de GLP, Tanques de Reserva, Prumadas e Tubulações.

Capítulo 3: Relatório de vistoria e avaliação das instalações existentes e interferências da obra com o Sítio Aeroportuário.

Capítulo 4: Estudo de Viabilidade Deve ser considerada toda a Concepção do Sistema, a partir do conhecimento das Características Arquitetônicas e de uso da edificação, de sua ampliação e de construção. Devem ser avaliadas definições preliminares quanto à localização e Características Técnicas dos Pontos de Consumo e Demanda do Sistema. A Concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução. Deverá ser apresentado pré-orçamento das alternativas propostas, devidamente calculado (estimativa de custo), avaliação de custo obtida através de estimativa de áreas e quantidades de componentes, pesquisa de preços e aplicação de coeficientes de correlação. Dentre as Concepções propostas, adotar-se-á a mais vantajosa para a edificação, considerando parâmetros técnicos, econômicos e de segurança.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 53/70

Serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação, em atendimento a normas e condições da legislação. Obedecer às diretrizes de economia de energia e de redução de eventual Impacto Ambiental. Este relatório deverá conter, no mínimo:

Fotos comentadas das Centrais de Gás caso exista, seus registros e válvulas de controle;

Fotos identificando os Pontos de Consumo.

Todas as fotos serão impressas em papel A4 (colorida), na forma de relatório comentado e deverão ser acompanhadas de croquis ou planta baixa com a identificação dos pontos nos quais foi tirada cada uma das fotografias. O Cadastramento Fotográfico de Gás deve ter como foco:

Identificar o real estado das tubulações distribuição (e necessidade de substituição parcial ou total da tubulação).

Identificar interferências que ocorram no funcionamento do sistema em decorrência das obras e propor soluções.

Forma de execução dos serviços: O Relatório Técnico de Gás Combustível deverá ser entregue em 01(um) único documento com todas as informações sobre dados de entrada de Gás, soluções propostas e solução adotada. Os textos, eventuais planilhas de pré-dimensionamento e relatório fotográfico serão apresentados em formato A4 e as representações gráficas serão apresentadas em formato mínimo A4 ou superior. Todos os arquivos deverão ser entregues em papel e em arquivo digital.

7 SISTEMAS MECÂNICOS

7.1 AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

7.1.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA:

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados 01 (um) documento A4, com anexos justificativos, em formatos adequados, descrevendo e justificando a solução proposta, com base nos projetos entregues pela INFRAERO, no Memorial de Critérios e Condicionantes - MCC e nas soluções consolidadas de mercado, que deverá tratar sobre o Sistema de Ar Condicionado, contendo os seguintes assuntos: CARGA TÉRMICA Efetuar o cálculo de carga térmica completo da edificação através de programa de computador específico que determina a carga segundo os métodos da ASHRAE (TFM - Transfer Function Method ou RTS - Radiant Time Series Method). Para o cálculo da carga térmica, a edificação deverá ser subdividida em zonas agrupadas conforme sua localização no prédio, suas características e horários de funcionamento e suas características de exposição à troca de calor com o exterior. As cargas térmicas devem ser determinadas durante as 24 horas do dia para os 365 dias do ano, a fim de permitir a definição da carga máxima de cada zona e as cargas máximas simultâneas de cada unidade de tratamento de ar e do conjunto

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 54/70

do sistema, bem como as épocas de suas respectivas ocorrências. Deve ainda ser considerado o efeito dinâmico da massa da edificação sobre a carga térmica. Para determinação da capacidade de resfriamento do sistema, deverá ser considerada a carga máxima simultânea dos condicionadores de ar e não simplesmente a soma das capacidades máximas dos mesmos. Todos os dados de entrada no programa de cálculo deverão ser relacionados e detalhados. São estes: Condições externas do clima: Devem ser utilizadas as condições geográficas de altitude e latitude do local. As condições externas de verão e inverno devem ser baseadas na norma NBR 6401. Para localidades não listadas na norma, deverão ser adotados os dados da localidade listada cujos parâmetros mais se aproximam das condições do clima local. Condições internas de conforto térmico: Considerar os seguintes valores para projeto: Conforto: TBS=24ºC e Umidade Relativa=50% (sem controle direto); Sala de equipamentos: TBS=22ºC e Umidade Relativa=50% (com controle direto). Dados da envoltória do prédio: Avaliar a possibilidade de se utilizar materiais arquitetônicos alternativos visando à condição ideal de conforto em conjunto com a economia no consumo de ar condicionado; As características da envoltória do prédio devem ser obtidas no projeto de arquitetura. Os coeficientes globais de transmissão de calor devem ser calculados em função dos materiais especificados para a fachada, seguindo os dados e metodologias da norma da ABNT, NBR15220-2- “Desempenho Térmico de Edificações”; Vidros: as propriedades térmicas deverão ser especificadas pelo projetista em conjunto com a arquitetura, considerando os valores do coeficiente de sombreamento associado à redução da carga térmica de radiação. Os valores deverão ser documentados neste projeto básico; Considerar os efeitos de sombreamento de elementos externos, tais como: beirais, brises e prédios vizinhos. Fontes internas e externas de calor e umidade:

Pessoas:

O número máximo esperado de pessoas deve ser estipulado, para projeto, apenas no caso de ocorrer ocupação contínua por 90 minutos ou mais. No caso de ocupação intermitente, deve ser adotado um valor de ocupação médio; Deverá ser considerada a taxa de ocupação estabelecida, em instruções específicas para cada recinto. Além da taxa de ocupação, devem ser adotados valores de calor sensível e latente dissipados por cada pessoa adequados ao tipo de atividade de cada ambiente; Considerar a ocupação horária dos ambientes (Schedule de ocupação) durante as horas de funcionamento normal da edificação.

Iluminação:

Considerar no cálculo os valores de potência dissipada de iluminação do projeto luminotécnico. Principalmente no caso de áreas com grande pé-direito e átrios que requerem projetos e soluções específicas; Em projetos que se caracterizam por ambientes beneficiados pela iluminação natural obtida por áreas de clarabóias e janelas, deve ser considerada uma

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 55/70

redução da potência dissipada de iluminação durante o dia, justamente no momento onde ocorre o pico de carga térmica.

Equipamentos:

Considerar no cálculo os valores de potência dissipada nos equipamentos previstos para os recintos. Condições específicas de projeto e dados para demais ambientes devem ser avaliados com base em informações dos fabricantes dos equipamentos e de seu modo de operação.

Infiltração:

Devem ser utilizadas portas de acesso com fechamento automático e vazões de ar exterior adequadas para manutenção de ambientes levemente pressurizados, minimizando os efeitos de infiltração de ar não controlada.

Ar externo de renovação:

Conforme legislação atual da ANVISA, seguir os valores sugeridos para projetos:

Características da ocupação Taxa de ocupação adotada

Vazão de ar externo

Alta rotatividade e alta densidade de ocupação

Menor que 4m²/pessoa 17 m³/h/pessoa

Permanente ou com baixa densidade de ocupação

Maior que 5m²/pessoa 27 m³/h/pessoa

JUSTIFICATIVA DA SOLUÇÃO ADOTADA: Justificar técnica e economicamente a solução de engenharia mais vantajosa para climatizar os ambientes, considerando como critérios:

O menor consumo de energia por TR fornecido (menor valor de kW/TR);

A confiabilidade para operar com performance constante durante um período mínimo de 10 (dez) anos;

A utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema;

O menor tempo de resposta para controle das condições ambientais;

A menor ocupação de espaço pelos equipamentos;

A menor geração de ruídos nos ambientes

A flexibilidade da instalação a fim de possibilitar implementar futuras expansões e/ou reformas;

A disponibilidade de pelo menos três fabricantes da solução adotada no mercado nacional.

Avaliar técnica e economicamente a utilização de tecnologias alternativas apresentadas abaixo, visando reduzir a dimensão e consumo de energia dos equipamentos de ar condicionado:

Sistema de insuflamento de ar condicionado pelo piso, com ar de retorno à meia altura, evitando a climatização desnecessária de áreas com o pé direito elevado (displacement flow);

Pré-condicionamento do ar exterior.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 56/70

Adotar os seguintes critérios para decidir sobre a solução para gerar ar condicionado (expansão direta ou indireta, chiller com condensação a ar ou água):

Climatização por aparelhos de janelas ou splits: aplicar em locais isolados ou de menor responsabilidade, onde a utilização de distribuição centralizada de ar não é econômica;

Sistema de expansão direta utilizando condicionadores compactos tipo “self-contained”, com condensação a ar: aplicar em prédios com até 750m² de área total climatizada, ou em locais com insuficiência do uso de água;

Sistema de expansão direta utilizando condicionadores compactos tipo “self-contained”, com condensação a água: aplicar em prédios com até 1500m² de área total climatizada;

Sistema de expansão indireta: aplicar em prédios com área climatizada acima de 1500m², ou com carga térmica total superior a 120 toneladas de refrigeração (TR).

As análises citadas anteriormente deverão ser apresentadas na forma de comparação entre custos de implantação e ganhos econômicos obtidos associados à solução escolhida. SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE DO AR CONDICIONADO: Descrição funcional em linhas gerais da lógica de automatismo dos equipamentos; Planilha de Serviços / Materiais e Quantitativos Relacionar, de forma estimativa, os itens de maior relevância e Impacto Financeiro ao Empreendimento e suas respectivas quantidades, tais como: Chillers, Bombas de Água Gelada, e Equipamentos de Ar Condicionado. Forma de execução dos serviços A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

O Cadastro aprovado;

O Memorial de Critérios e Condicionantes – MCC dos Subsistemas Mecânicos;

As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

7.2 AR COMPRIMIDO (SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI)

7.2.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

01 (um) documento A4 na forma de Relatório Técnico descrevendo e justificando a solução proposta, com base na capacidade dos equipamentos a serem atendidos pelo Sistema de Alimentação Pneumática (Ar Comprimido). 01 Planilha “Excel” com uma lista de quantidades e denominações dos principais itens que deverão ser adquiridos para implantar os sistemas neste escopo.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 57/70

SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA (AR COMPRIMIDO): Descrição funcional em linhas gerais da lógica de automatismo dos equipamentos; Planilha de Serviços / Materiais e Quantitativos Relacionar, de forma estimativa, os itens de maior relevância e Impacto Financeiro ao Empreendimento e suas respectivas quantidades, tais como: Equipamentos de ar comprimido, Quadros de supervisão e controle etc. Forma de execução dos serviços A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto;

O Cadastro aprovado;

O Memorial de Critérios e Condicionantes – MCC dos Subsistemas Mecânicos;

As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

8 TELEMÁTICA – SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO – SCI E OBRAS COMPLEMENTARES

8.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

Após a etapa de cadastro, a CONTRATADA deverá elaborar documento dissertativo contendo a descrição e justificativa da solução adotada, com base no cadastro realizado, incluindo:

Avaliação da Alternativa Selecionada;

Características Principais;

Critérios;

Índices;

Parâmetros utilizados;

Demandas a serem atendidas. Este documentação deverá ser fornecida em formato A4.

9 SISTEMAS ELÉTRICOS

Este Estudo Preliminar deverá ser elaborado considerando que os Sistemas Elétricos deverá ser uma expansão dos Sistemas Elétricos provenientes da Concessionária Energética Local – CEL, integrado ao Sistemas Elétricos existentes no Aeroporto, caso seja viável.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 58/70

Portanto, é muito importante a CONTRATADA avaliar a capacidade de expansão dos sistemas instalados e desta forma poder propor a solução mais vantajosa para a INFRAERO.

9.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

Documento A4, com anexos justificativos em formatos adequados, com estudo justificado e integrado das soluções mais vantajosas para o Sistema Elétrico, sob os aspectos técnicos, legais, econômicos e ambientais, contendo apresentação e justificativa da alternativa escolhida com base no cadastro aprovado e em consonância com os demais sistemas e requisitos técnicos, devendo depender de uma análise global da interação entre si e de todos os sistemas pertinentes que compõem as edificações e serão compostos de desenhos, fotos e textos, devendo conter, no mínimo as seguintes informações:

a) TODA A CONCEPÇÃO DO SISTEMA;

b) LOCALIZAÇÃO FÍSICA DAS CARGAS REPRESENTATIVAS (EQUIPAMENTOS);

c) DEFINIÇÕES PRELIMINARES QUANTO À LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS, COMO POR EXEMPLO, O(S) TIPO(S) DE LINHA(S) ELÉTRICA(S) EXISTENTES (AÉREAS, APARENTES, EMBUTIDAS, ENTERRADAS, ETC.);

d) PROTEÇÃO: CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS, SOBRECORRENTES E SOBRETENSÕES

(SURTOS EM AC E EM SINAIS/DADOS);

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 59/70

e) SECCIONAMENTO, SINALIZAÇÃO E CONTROLE;

f) MEMÓRIA DE CÁLCULO COM O PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES

PRINCIPAIS;

g) A CONCEPÇÃO ELEITA DEVERÁ RESULTAR DO COTEJO DE ALTERNATIVAS DE

SOLUÇÃO;

h) PRÉ-ORÇAMENTO DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS, DEVIDAMENTE CALCULADO

(ESTIMATIVA DE CUSTO);

i) SOLUÇÕES QUE OBEDEÇAM ÀS DIRETRIZES DE ECONOMIA DE ENERGIA E DE

REDUÇÃO DE EVENTUAL IMPACTO AMBIENTAL;

j) AS SOLUÇÕES DE ECONOMICIDADE, OPERACIONALIDADE E MANUTENABILIDADE DO

SISTEMA DEVEM DEPENDER DE UMA ANÁLISE GLOBAL DA INTERAÇÃO ENTRE SI, DE

TODOS OS SISTEMAS, NO QUE DIZ RESPEITO A ESTUDOS DE VIABILIDADE, SENDO

CONSIDERADOS OS MENORES CUSTOS OPERACIONAIS LEVANDO EM CONTA A VIDA

ÚTIL DOS COMPONENTES UTILIZADOS;

k) AVALIAÇÃO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA DENTRE AS CONCEPÇÕES PROPOSTAS

PARA O CONJUNTO DA OBRA, CONSIDERANDO PARÂMETROS TÉCNICOS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS, DE SEGURANÇA, OPERACIONALIDADE E

MANUTENABILIDADE DEVENDO SER FEITA A AVALIAÇÃO DE TODA A ADAPTAÇÃO COM

O SISTEMA EXISTENTE;

l) INFORMAÇÕES GERAIS (VISÃO GERAL) RELATIVAS A TODAS AS INSTALAÇÕES

NECESSÁRIAS AO USO DA EDIFICAÇÃO, EM ATENDIMENTO A NORMAS E CONDIÇÕES

DA LEGISLAÇÃO;

m) SISTEMAS DE EMERGÊNCIA E ININTERRUPTOS: ORIUNDOS DE GRUPOS GERADORES

DIESEL PARA ATENDER ÀS CARGAS ESSENCIAIS DEFINIDAS NOS MCC E UPS PARA

ATENDER OS SISTEMAS ELETRÔNICOS/REDE TELEMÁTICA E DISPOSITIVOS DE

SINALIZAÇÃO E CONTROLE EM ADAPTAÇÃO AO SISTEMA EXISTENTE E A PROJETAR;

n) PLANO DE ETAPEAMENTO DA OBRA, COM A DESCRIÇÃO, PRÉ-QUANTIFICAÇÃO E

CROQUIS DOS SERVIÇOS QUE SERÃO NECESSÁRIOS REALIZAREM, EM CADA ETAPA

DA OBRA (NA EXECUÇÃO DE TRECHOS NOVOS, ETC.) DE MANEIRA A GARANTIR O

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA;

o) A REFORMA PREVISTA, NESTE ESCOPO, DEVERÁ ATENDER ÀS NECESSIDADES

CONSTANTES DOS DOCUMENTOS MEMORIAL GERAL DO EMPREENDIMENTO;

p) OS PRINCÍPIOS E PARÂMETROS QUE DEVERÃO NORTEAR A SOLUÇÃO ESTÃO

EXPLICITADOS NOS MCC DE PROJETOS ELÉTRICOS AUTOMATIZADOS;

q) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: NESTE CAMPO, A PROJETISTA DEVERÁ

ADICIONAR TODAS AS INFORMAÇÕES QUE JULGUE NECESSÁRIAS AO PLENO

DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS.

r) Busca-se, nessa etapa, elaborar um estudo ou projeto apresentado sob forma simplificada ou de compromissos não definidos, baseado no cadastramento aprovado, atendendo ao Plano Diretor (PDIR) ou Plano de

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 60/70

Desenvolvimento Aeroportuário (PDA) bem como integrado com outros empreendimentos previstos para serem realizados no sítio por se tratar de sistemas e equipamentos da disciplina de Sistemas Elétricos e outros sistemas envolvidos. No EP serão requeridos estudos técnicos/financeiros (relação custo-benefício), apresentação de propostas, comentários de terceiros ou informações para planejamento que darão fundamento à proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

s) Portanto, é muito importante que a CONTRATADA avalie esta capacidade

de expansão dos sistemas instalados, considerando a carga dos Auxílios à

Navegação Aérea relativos à 3ª pista de pouso e decolagem e taxiways,

inclusive no que tange à expansão futura e desta forma poder propor a

solução mais vantajosa para a INFRAERO e sua aprovação.

t) A CONTRATADA deverá ter uma visão global do Sistema Elétrico,

buscando as complementações/adequações necessárias para interligação

aos sistemas existentes, detalhando as estratégias de solução integradas e

harmonizadas. Ex: com a inclusão de um quadro, deverão ser reavaliados

os ajustes das proteções e ajustes/calibragens dos relés a montante,

possíveis trocas de disjuntores, cabos, barramentos, etc. não só no

sistema normal, como no sistema de emergência e ininterrupto do

aeroporto, pois a solução não é estanque e sim sistêmica. Ou seja, a

PROJETISTA deverá avaliar todo o Sistema Elétrico envolvido a montante

e propor as adequações às normas vigentes.

u) Corrigir as fragilidades do sistema elétrico no que afeta direta e

indiretamente, tais como quadros, infraestrutura, barramentos, disjuntores,

cabos e aspectos civis fora de norma. Suprir o aumento de carga da

sinalização luminosa decorrente das novas taxiways e nova pista de

pousos e decolagens, tomando como base normas nacionais e

internacionais aplicáveis.

Para os Equipamentos Reaproveitáveis, com base no Cadastramento Realizado, descrever as principais características dos equipamentos existentes e que estão em condições de serem reaproveitados, indicando marca/modelo e justificar a razão de aproveitá-los ou não. No que se refere às justificativas, cabe as seguintes observações:

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista técnico: decorre da seleção, dentre as alternativas de mercado, em que a

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 61/70

projetista deverá dissertar sobre os aspectos técnicos e tecnológicos, não somente do ponto de vista da solução descrita no MCC da INFRAERO, mas também quanto aos aspectos de robustez, disponibilidade, modernidade, facilidades operacionais e de manutenção dos equipamentos propostos. Deverá também dissertar sobre os aspectos relacionados às interferências com as outras disciplinas, infraestrutura para implementação de cada sistema elétrico e reaproveitamento de equipamentos existentes;

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista legal: decorre da seleção, dentre as alternativas de mercado, em que a projetista deverá dissertar sobre os aspectos legais, não somente do ponto de vista da legislação, mas também de que atendem às normas da INFRAERO, da ABNT e demais órgãos competentes;

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista ambiental: decorre da seleção, dentre as alternativas de mercado, em que a projetista deverá dissertar sobre os aspectos ambientais, não somente do ponto de vista da legislação, mas também se atendem aos critérios e diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental;

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista econômico: decorre da seleção, dentre as alternativas de mercado, em que a projetista deverá dissertar considerando a viabilidade econômica do investimento, operacionalidade e manutenabilidade do sistema aos menores custos operacionais dentro vida útil dos equipamentos utilizados.

Além do que foi explicitado acima, mais especificamente, o RT deverá incluir no documento os seguintes conteúdos:

FORÇA

Entrada de Energia: previsão de alimentação através dos Sistemas Elétricos oriundo da Concessionária de Energia Local ou através da(s) subestação(ões) existentes com disponibilidade de energia destinada a atender o Sistemas Elétricos a ser implantado (conforme estudo técnico financeiro). Tendo em vista a implantação da solução que faz parte do escopo deste projeto, além da necessidade de interligação/integração com os Sistemas Elétricos do Aeroporto atual (se justificar), a PROJETISTA deverá levar em consideração a possibilidade de mudança do nível de tensão primária para fins de avaliar os ganhos tarifários decorrentes do aumento de carga previsto em associação com o Parque Energético existente. Portanto, fará parte do RT os estudos comparativos de tarifas e as modificações nos Sistemas Elétricos que justifiquem. Descrição de todas as intervenções necessárias no Sistema Elétrico desde a carga (sistema a ser instalado) até a fonte (entrada de energia) visando possíveis adequações para atender as normas vigentes e proporcionando, assim, confiabilidade e segurança. Dessa forma, a Contratada elaborará um estudo, com base no cadastro realizado, onde avaliará o porte, as

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 62/70

condições de fornecimento de energia para dimensionamento das KF/Subestações, Sistema de Energia e Ininterrupta, tanto no parque existente (ampliando e reformando), bem como as a projetar, conforme normas, padrões e legislação aplicável.

Distribuição em média e baixa tensão: Tipos de linhas elétricas (aéreas, aparentes, embutidas e enterradas);

Proteção: contra choques elétricos, sobrecorrentes e sobretensões (surtos em AC e em Sinais/Dados), seccionamento, sinalização e controle. Também, deverão ser considerados, por exemplo, proteções de sincronização, subtensão de alimentação auxiliar, direcional de potência, sobrecorrente instantâneo e temporizado, sobretensão direcional de sobrecorrente e de sub/sobrefreqüências para o sistema de emergência principalmente;

Localização física das cargas representativas (motores e equipamentos);

Sistemas de Emergência e Ininterruptos: oriundos de grupos geradores diesel para atender as cargas essenciais e UPS para atender os sistemas eletrônicos e dispositivos de sinalização e controle;

Considerar no projeto a correção do fator de potência - FP das instalações elétricas a serem implantadas e daquelas que porventura sejam aproveitadas, conforme legislação aplicável. Os equipamentos mecânicos tais como elevadores e sistema de ar condicionado já deverão ser projetados com o FP corrigido (premissa de projeto dos sistemas mecânicos). A projetista irá projetar os capacitores preferencialmente e/ou bancos automáticos para correção do fator de potência dos Sistemas Elétricos propriamente dito (iluminação, transformadores, etc.), bem como as componentes harmônicas inerentes ao sistema elétrico oriundas de dispositivos eletrônicos.

ILUMINAÇÃO

Interna: utilizar os índices de iluminância constantes da NBR-5413 e compatíveis com cada tipo de atividade. Privilegiar o uso da iluminação natural;

Externa: aplicar os Princípios de Iluminação Pública de acordo com a NBR-5101. Prever iluminação paisagística e de segurança;

KF/Subestações: sistema de iluminação e quadros elétricos;

Descritivo Funcional resumido: Integração com sistemas elétricos automatizados existentes (se aplicável).

PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E ATERRAMENTO

Definição dos tipos de SPDA e esquemas de aterramento adotados. Deverá ser privilegiado na opção adotado o SPDA estrutural, quando possível,nos termos do Anexo D da NBR-5419/2005;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 63/70

Níveis de Proteção conforme o tipo de edificação e importância correspondente, etc.;

Previsão de Ligações Equipotenciais.

AUTOMAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS ATRAVÉS DO SGE (MÓDULO DO

SIGUE)

Subestação, Sistema de Iluminação e Quadros/Painéis Elétricos.

Descritivo Funcional resumido. Integração do Sistema Elétrico Automatizado a ser projetado e demais projetados (mecânicos e hidrossanitários).

PLANILHA “EXCEL” COM MEMÓRIA DE CÁLCULO

Dimensionar em kVA Sistema Normal, Emergência e Ininterrupto previsto total e a composição, em termos de força (discriminando os grupos de cargas representativos, tais como: bombas dos sistemas hidrossanitários e sistema de ar condicionado) e iluminação;

Apresentar os índices de iluminância adotados por recinto;

Apresentar a relação das cargas (motores, HVAC, etc.) e respectivas quantidades, potências em kVA, FP, tipo de partida e η;

Planilha em Excel (Microsoft Office): Relação de forma estimativa dos itens de maior relevância e impacto financeiro ao empreendimento e suas respectivas quantidades, tais como: geradores, transformadores, painéis/quadros elétricos, no-breaks, luminárias, dentre outros.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Planta(s) com Diagrama Unifilar simplificado, indicando tensão primária, secundária, Painéis/Quadros Elétricos (nomenclatura), incluindo o conjunto de cargas, iluminação, tomadas e equipamentos associados, com a respectiva indicação de potência aparente e previsões futuras (incluindo a carga estimada do novo empreendimento SCI Edificações de Apoio correspondentes);

Forma de execução dos serviços: A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto, incluindo seus anexos;

A documentação elaborada na fase de cadastramento, devidamente aprovada pela INFRAERO;

Os Memoriais de Critérios e Condicionantes – MCC dos Sistemas Elétricos, Balizamento Luminoso, dentre outros no que couber;

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 64/70

Os projetos “como construído” / projetos executivos disponibilizados pela INFRAERO;

As soluções prontas de mercado para atendimento à proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

A segurança, confiabilidade e capacidade do Sistema Elétrico, sendo de

inteira responsabilidade da CONTRATADA. Prever, se necessário,

novas configurações, adequar configurações existentes (relativo ao

Sistema Elétrico envolvido da INFRAERO e da CEL) e incluir no

relatório essas descrições de todas as intervenções necessárias no

Sistema Elétrico desde a carga (sistema a ser instalado) até a fonte

(entrada de energia) visando possíveis adequações para atender as

normas vigentes e proporcionando, assim, confiabilidade e segurança.

Forma de medição Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação,

mediante Parecer Técnico expedido pela INFRAERO.

10 SISTEMAS ELETRÔNICOS – SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO (SCI) E OBRAS COMPLEMETARES

Os Sistemas Eletrônicos que deverão ser projetados são os seguintes:

Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio – SDAI

Sistema de TV de Vigilância – STVV

Sistema de Sonorização e Alarmes (requisitos SCI)

10.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

01 (um) documento A4 por sistema na forma de Relatório Técnico descrevendo e justificando a solução proposta mais vantajosa sob os aspectos técnicos, legais, econômicos e ambientais.

01 (uma) planilha com uma lista de denominações e quantidades dos principais itens, por sistema, que deverão ser adquiridos para implantar os sistemas neste escopo.

NOTA: para o Sistema de Sonorização e Alarmes (requisitos SCI) a Contratada deverá apresentar uma solução integrada de som e eventos de advertências para comando e controle de alto-falante, acionamento de alarmes e sirenes.

Estudos Técnicos Justificativos Nesta etapa de projeto a Projetista deverá apresentar para cada Sistema Eletrônico os estudos justificativos que demonstrem a solução que melhor atenda

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 65/70

aos programas de necessidades sob os aspectos técnicos, legais, econômicos e ambientais do empreendimento, considerando:

O Cadastramento realizado e devidamente aprovado pela INFRAERO;

Toda a concepção do sistema, incluindo a solução técnica e tecnológica;

A localização física dos dispositivos e equipamentos e infra-estrutura necessária (salas técnicas, bandejamentos, shaft, etc.), ainda que seja em forma de esboço preliminar;

A memória de cálculo com os pré-dimensionamentos dos principais componentes dos sistemas;

A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução de mercado;

As soluções que obedeçam às diretrizes de economia de energia e de redução de eventual Impacto Ambiental;

As soluções de economicidade, operacionalidade e mantenibilidade do sistema devem depender de uma análise global da interação entre si, de todos os sistemas eletrônicos, no que diz respeito a estudos de viabilidade, sendo considerados os menores custos operacionais dentro da vida útil dos componentes utilizados;

As informações gerais (visão geral) relativas a todas as instalações necessárias ao uso da edificação, em atendimento a normas e condições da legislação;

A avaliação da solução mais vantajosa dentre as concepções propostas para o conjunto da obra, considerando parâmetros técnicos, econômicos, ambientais, de segurança, operacionalidade e mantenibilidade, incluindo toda a adaptação e integração com outros sistemas;

Os princípios e parâmetros que deverão nortear as soluções técnicas e tecnológicas deverão obedecer aos critérios e condicionantes estabelecidos nos cadernos de especificações;

As informações complementares que a projetista julgue necessárias ao pleno desenvolvimento dos trabalhos.

No que se refere às justificativas, cabe as seguintes observações:

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista técnico: decorre da seleção dentre as alternativas de mercado em que a projetista deverá dissertar sobre os aspectos técnicos e tecnológicos, não somente do ponto de vista da solução descrita no MCC da Infraero, mas também quanto aos aspectos de robustez, disponibilidade, modernidade, facilidades operacionais e de manutenção dos equipamentos propostos. Deverá também dissertar sobre os aspectos relacionados às interferências com as outras disciplinas, infra-estrutura para implementação de cada sistema eletrônico e reaproveitamento de equipamentos existentes;

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista legal: decorre da seleção dentre as alternativas de mercado em que a projetista deverá dissertar sobre os aspectos legais, não somente do ponto de vista da legislação, mas também de que atendem às normas da Infraero, da ABNT e demais órgãos competentes. Por exemplo, caso a solução de equipamentos para uso no STVV seja por meio de transceptores rádios, estes deverão ser homologados e normatizados segundo as regras da ANATEL. Nas dissertações deste tópico a projetista deverá, de acordo com

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 66/70

o tipo de equipamento ou solução tecnológica, indicar as normas que estão sendo atendidas;

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista ambiental: decorre da seleção dentre as alternativas de mercado em que a projetista deverá dissertar sobre os aspectos ambientais, não somente do ponto de vista da legislação, mas também se atendem aos critérios e diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental;

Justificativa da solução proposta sob o ponto de vista econômico: decorre da seleção dentre as alternativas de mercado em que a projetista deverá dissertar considerando a viabilidade econômica do investimento, operacionalidade e manutenibilidade do sistema aos menores custos operacionais dentro vida útil dos equipamentos utilizados.

Forma de execução dos serviços A CONTRATADA deverá elaborar este Relatório tomando como base:

As especificações deste projeto, incluindo seus anexos;

A documentação elaborada na fase de cadastramento, devidamente aprovada pela INFRAERO;

O Memorial de Requisitos Operacionais de Infraestrutura (MRIE);

Os Memoriais de Critérios e Condicionantes – MCC dos Sistemas Eletrônicos, no que couber;

As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

Forma de medição Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação, mediante Parecer Técnico expedido pela INFRAERO.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 67/70

11 ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATIVA DE CUSTO)

A formação da planilha estimativa de serviços e quantidades na fase do Estudo

Preliminar deverá ser apresentada após a aprovação das soluções de cada

disciplina que contempla o Empreendimento.

A planilha deve conter todos os serviços mensuráveis ou não, mas que

contemplem todas as soluções estudadas e aprovadas pela Administração.

Serviços mensuráveis são aqueles que podem ser medidos, apurando-se

quantidade e respectiva unidade, ainda que não estejam explicitados nos

documentos aprovados. Quanto aos itens não mensuráveis ou de impossibilidade

de mensuração, estes poderão ser quantificados a partir de estimativas de

quantidades baseando-se em obras de natureza similar ou por previsão de

quantidades.

As Estimativas de Custo deverão compor-se de:

11.1 MEMORIAIS JUSTIFICATIVOS

Quantidades dos serviços:

Deverão ser apresentadas as justificativas das quantidades dos serviços

mensuráveis indicando as pranchas dos desenhos e as considerações adotadas,

bem como a memória de cálculo que levantou as quantidades apresentadas. Para

os serviços não mensuráveis, deverão ser apresentadas as bases de referências

que foram adotadas para sua quantificação e sua memória de cálculo.

Para os serviços denominados não mensuráveis, que não for possível sua

quantificação por similaridade, poderá ser adotado um grupo de serviço da

mesma disciplina com a unidade conjunto (cj) ou verba (vb) e quantidade 1 (um).

Preços Unitários:

Tendo como referencial as quantidades levantadas e planilhadas, em vista do item

acima, deverão ser registrados os preços para todos os serviços listados na

planilha, quer sejam serviços mensuráveis ou não.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 68/70

Para os serviços denominados mensuráveis e os nãos mensuráveis que, por

similaridade, têm sua quantidade definida e unidade diferente de conjunto (cj) ou

verba (vb), deverão ser lançados preços unitários com as considerações exigidas

na LDO do ano da elaboração da estimativa de preço do Estudo Preliminar.

Atualmente, a LDO determina que todas as cotações lançadas na planilha devem

ser colhidas no sistema informador de preços do SINAPI provido pela Caixa

Econômica Federal e, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do

Sistema de Custos de Obras Rodoviárias – SICRO, ou outras referências de

órgãos públicos federais. Se o preço do insumo/serviço não for encontrado nestas

fontes, poderá ser elaborada composição própria que atenda as características do

serviço, com as devidas justificativas dos coeficientes utilizados e, sempre que

possível, utilizando preços unitários dos sistemas acima mencionados, e/ou

cotação de mercado.

Para os serviços denominados não mensuráveis, que são itens formados por um

grupo de serviços da mesma disciplina, o preço estimativo nesta fase do

orçamento poderá ser obtido em orçamentos análogos de outros órgãos.

Quando o orçamento exigir itens de maior porte, tais como: grupos geradores,

escadas rolantes, elevadores, pontes de embarque, etc., o preço estimativo para

estes itens, nesta fase do orçamento, pode ser obtido em orçamentos análogos

de outros órgãos, sem prejuízo da eventual cotação de mercado que poderá ser

realizada.

11.2 PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTO

As planilhas apresentadas deverão apresentar todos os serviços previstos e estar

em conformidade com o modelo padrão adotado pela INFRAERO, contendo:

Item;

Código (quando necessário);

Discriminação;

Unidade;

Quantidade;

Preço Unitário;

Preço Total;

Taxa de BDI (inclusa);

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 69/70

Deverá constar como item de planilha, custo direto da obra, os seguintes

serviços:

Mobilização;

Desmobilização;

Administração Local;

Operação e Manutenção do Canteiro de Obras;

Canteiro de Obra.

INFRAERO CT.01/100.92/002945/00 70/70

ANEXO 1

QUADRO DEMONSTRATIVO DE ENSAIOS

AEROPORTO:

AMOSTRA Nº:

LOCAL:

QUADRO DEMONSTRATIVO

DE

SC

RIÇ

ÃO

DO

S

MA

TE

RIA

IS GRANULOMETRIA

ÍNDICES FÍSICOS

DE

NS

IDA

DE

RE

AL

DO

SO

LO

COMPACTAÇÃO NBR 7182

CB

R %

EX

PA

NS

ÃO

XIM

A %

CLASSIFICAÇÃO DO SOLO

% QUE PASSA

% S

ILT

E

% A

RG

ILA

LL %

LP %

IP %

γ MÁX

gf/cm³ hot SUCS HRB PENEIRAS N°

3” 2” 1

1/2” 1” 3/4” 1/2” 3/8” 04 10 40 200