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Relato Institucional 2015 CPA Comissão Própria de Avaliação das Faculdades Integradas “Campos Salles”

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Relato Institucional

2015

CPAComissão Própria de Avaliação das Faculdades Integradas “Campos Salles”

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RELATO INSTITUCIONAL

2015

São Paulo

Março de 2016

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Diretoria

Claudinei Senger – Diretor Geral

Secretaria Geral

Neusa Eronide Anselmo ‐ Secretária

Coordenadores de Cursos

Milton Tadeu Piscinato – Administração, Gestão Comercial e Gestão de Recursos

Humanos

Manuel dos Santos Leitão – Ciências Contábeis

Leonardo Pires Merino – Direito

Luci Ana Santos da Cunha – Pedagogia

Carlos Antonio José Oliviero – Sistemas de Informação

Roberto Cezar Datrino – Gestão Financeira e Logística

Mauro Laruccia – Marketing

Comissão Própria de Avaliação

Mônica Maria Martins de Souza – Direção Geral

Agamenon Picolli Leite – Núcleo de Apoio Administrativo

Lizandra Gutierre Gaspar – Núcleo de Apoio Administrativo

Luci Ana Santos da Cunha – Corpo Docente

Milton Tadeu Piscinato – Corpo Docente

Carlos Antonio Oliveiro – Corpo Docente

Norberto Antonio Gomes – Corpo Docente

Leonardo Pires Merino – Corpo Docente

Eduardo Tomasevicius Filho – Corpo Docente

Roberto Cezar Datrino – Corpo Docente

Érica do Nascimento Casimiro – Corpo Discente

Glícia Lemos Martins – Corpo Discente

Janete de Almeida Luiz Manoel – Corpo Discente

Jéssica dos Santos – Corpo Discente

Ednaldo da Silva Barbosa – Corpo Discente

Maurício Freitas – Corpo Discente

Silvana Cabral Domingues – Sociedade Organizada

Henrique Matulis – Sociedade Organizada

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Lista de Quadros

Quadro 1 – Ofertas educacionais desenvolvidas na FICS em 2015 ........................... 10

Quadro 2 – Áreas de atuação da FICS em 2015 na educação superior de graduação. 10

Quadro 3 – Resultados obtidos quanto ao CPC dos cursos superiores de tecnologia,

licenciatura e bacharelados da FICS, aferidos pelo INEP, em 2012 a 2015 ................ 11

Quadro 4 – Resultados do ENADE realizado nos anos de 2011 a 2015 pelos estudantes dos

cursos da FICS ............................................................................................................ 13

Quadro 5 – Síntese de necessidades de melhoria apontadas pela autoavaliação institucional

2013-2015 ................................................................................................................... 16

Quadro 6 – Ações Acadêmico-administrativas desenvolvidas a partir de avaliações externas e

internas em 2013-2015................................................................................................. 18

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Lista de Siglas

CONCUR - Conselho de Curso

CONGREGAÇÃO - Conselho Superior

CONSEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

CPA - Comissão Própria de Avaliação

CPC - Conceito Preliminar de Curso

ENADE - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

FICS – Faculdades Integradas Campos Salles

IGC - Índice Geral de Cursos Avaliados

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

MEC - Ministério da Educação

PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional

SETEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior

SISTEC - Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica

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Sumário

Apresentação ............................................................................................................... 6

Breve histórico da instituição ..................................................................................... 7

Conceitos obtidos em avaliações externas institucionais e de curso ....................... 11

Conceito preliminar de curso

Conceito Enade

Índice geral de cursos avaliados

Projetos e processos de autoavaliação ....................................................................... 15

Divulgação e análise dos resultados de autoavaliação ............................................. 16

Plano de melhorias a partir dos processos avaliativos ............................................ 17

Processos de gestão ..................................................................................................... 18

Ações desenvolvidas a partir das avaliações externas e internas

Demonstração de evolução institucional................................................................... 21

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Apresentação

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, instituído pela Lei nº

10.861/2004, tem, entre seus objetivos, a melhoria da qualidade e a expansão da oferta de

educação superior. Para atender a esses objetivos, a avaliação assume importante papel e se

desenvolve por meio da avaliação de instituições, de cursos e do desempenho dos estudantes.

Para ampliar e fortalecer a relação entre os processos de avaliação e os processos de

gestão, bem como o autoconhecimento das instituições de ensino superior e o consequente

aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, o instrumento de avaliação

institucional, publicado na Portaria nº 92 de 31 de janeiro de 2014, propõe o Relato

Institucional como uma inovação que subsidia o ato de credenciamento e recredenciamento

institucional e a transformação de organização acadêmica, regulamentado por meio da Nota

Técnica nº 062/2014-Inep/Daes/Conaes.

Assim, este documento objetiva demonstrar como os processos de gestão institucional,

realizados sob a égide do Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017, se desenvolvem

a partir das avaliações externas e das avaliações internas, evidenciando a interação entre os

resultados do conjunto de avaliações e suas atividades acadêmico-administrativas, de forma a

demonstrar as ações implementadas e as melhorias da FICS.

Ao focalizar a evolução acadêmica do Instituto com base na relação entre planejamento

de gestão e avaliações institucionais, a elaboração do Relato Institucional caracteriza uma fase

de retroalimentação e avaliação do desenvolvimento e do alcance das políticas, dos objetivos

e das ações e metas estabelecidos no PDI. Dessa forma, as ações que tiveram sua origem nos

processos de avaliação interna e externa devem retroalimentar a atualização ou reformulação

desses documentos.

Este Relato Institucional analisa como as políticas assumidas pela FICS – e as metas,

ações e atividades delas decorrentes – atendem às orientações estratégicas definidas em seu

planejamento: a função social e os objetivos institucionais.

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Breve Histórico da Instituição

O complexo educacional “Campos Salles”, instalado no bairro da Lapa, zona oeste da

cidade de São Paulo, ergue-se nas primeiras décadas do século passado a partir da fundação da

primeira célula educacional da Instituição, nascida do ideal de um jovem educador: o professor

Augusto Guzzo.

O município de São Paulo, centro econômico e financeiro do Estado, ao expandir as

atividades comerciais impulsiona, ao longo do tempo, um adensamento urbano que adentra os

espaços rurais que constituíam o entorno da cidade. A região oeste, em especial o bairro da

Lapa é um desses espaços ocupados no decurso da expansão da fronteira urbana. A

industrialização, incentivada pelo processo de substituição de importação, promove um

incremento maior à economia local. A dinâmica ocupacional abre um leque de oportunidades,

cuja oferta torna-se insuficiente para o atendimento da demanda. Tanto as ocupações voltadas

às atividades de produção como às correlatas de prestação de serviços somadas à uma demanda

oriunda da atividade comercial dá um novo estímulo ao mercado de trabalho local. As novas

oportunidades de trabalho atraem um contingente de pessoas, cujo fluxo migratório se

movimenta da área rural para a área urbana. A cidade cresce em termos populacionais,

impulsionada pelo crescimento das atividades industriais, de serviços e comércio e junto a esse

movimento a demanda por formação educacional.

É nesse ambiente que surge o complexo educacional “Campos Salles” e, em 1927, a

escola já formava a sua primeira turma do curso propedêutico, que dava direito a prosseguir

estudos em direção aos cursos de Guarda Livros ou de Perito Contador. Em concomitante, o

processo de modernização dos escritórios e o uso da máquina de escrever, que já estava se

popularizando no Brasil, revela uma insuficiência de mão-de-obra especializada na operação

dessa tecnologia. Coube novamente à Escola de Commércio Campos Salles o pioneirismo de

instalar na zona oeste da cidade o primeiro Curso de Datilografia.

Corria o ano de 1929 quando, pressentindo o que viria a seguir, o Professor Guzzo

fundou, anexo à Escola, o tiro de guerra que tomou o nome de “Escola de Instrução Militar

Campos Salles”, propiciando aos jovens da região cumprir suas obrigações militares.

Em 1938 são implantadas duas novas modalidades educacionais: o jardim e o primário

para atender aos pequenos. A Fundação da Universidade de São Paulo, em 1934, eleva a

demanda das famílias por uma preparação mais qualificada para seus jovens, com interesse de

ingresso na recém-inaugurada universidade pública. Em função disso, em 1942, é ampliada a

atuação da Escola de Commércio "Campos Salles", com os cursos Ginasial e Colegial.

Em 1952, a instituição amplia sua oferta de cursos ao fundar a “Escola Normal Livre

Campos Salles” para formar professores para as escolas de ensino primário (de primeira a

quarta séries). A expansão de escolas públicas passou a demandar um número maior de

docentes e nesse sentido ampliar a oferta de cursos para qualificar profissionais para a área

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educacional vai ao encontro do projeto governamental.

Nesse processo vai tomando forma a missão da instituição de semear e multiplicar o

conhecimento, qualificando e especializando a força de trabalho, demandada por uma

economia pujante, cujo ritmo de crescimento se destaca do resto do país. O Curso Técnico de

Secretariado Campos Salles e, uma década depois, o Curso Técnico de Administração Campos

Salles vem suprir a necessidade de uma mão-de-obra mais qualificada.

Demonstrando seu pioneirismo, surge a ideia de implantar um escritório-modelo em

uma escola de comércio, cujos registros estão documentados com a denominação “Escritório

Modelo”. Essa decisão promove uma verdadeira revolução na didática desse ramo de ensino,

para uma procura que se ampliava de forma crescente, numa cidade que se transformava de

modo acelerado.

Seguindo-se ao processo que consagrou a instituição no decorrer do tempo e em

alinhamento com a missão institucional, em 1968, é criada a Associação Educativa “Campos

Salles” mantenedora dos cursos voltados à educação superior.

O ingresso no ensino superior ocorre em 1971, com a constituição da Faculdade de

Educação – atualmente, curso de Pedagogia - reconhecido pelo Decreto nº 76.029, publicado

no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 28/07/1975. Em seu início, os egressos do curso

obtinham habilitações em: Magistério das Matérias Pedagógicas, Administração Escolar,

Orientação Educacional e Supervisão Escolar.

Em 1973, é criado um novo curso de ensino superior: Formação de Professores de

Disciplinas Especializadas de 2º grau (reconhecido pelo Decreto 80.530, D.O.U. de 11-10-

1977), anexo à Faculdade de Educação. No mesmo ano é fundada a Faculdade de

Administração e Ciências Contábeis que passa a ofertar os cursos de graduação em

Administração e Ciências Contábeis, reconhecidos pelo Decreto 80.780, publicado no D.O.U.

de 23/11/1977.

No final da década de 1980, a empregabilidade passa a ser sinônimo de elevação de

escolaridade em resposta ao alto índice de desemprego, e isso se reflete no aumento da

demanda por cursos de especialização. Atenta a esse movimento, a instituição, em 1989,

implanta o Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, em nível de especialização "lato

sensu", com a oferta de diversos cursos destinados ao aperfeiçoamento profissional, nas áreas

complementares aos seus Cursos de Graduação: Gestão Financeira e Controladoria, Gestão em

Logística, Gestão Organizacional e de Negócios, Gestão de Pessoas e Liderança, MBA em

Administração Estratégica e Gestão de Negócios para Pequena e Média Empresa, Educação

em Classes Hospitalares, Educação Especial (ênfase em pessoas com déficit intelectual),

Psicopedagogia e Gestão Educacional.

Em 1992, pela Portaria Ministerial nº 1.238, de 25/08/1999, D.O.U. de 26/08/1992, o

Ministério da Educação aprova a mudança da denominação Faculdades de Educação e de

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Administração e Ciências Contábeis “Campos Salles” para Faculdades Integradas “Campos

Salles”, que passa a ter Regimento Unificado.

No itinerário educacional, segue-se em 1999 a criação de novos cursos e habilitações

em nível superior. Pela Portaria Ministerial nº 746, de 06/05/1999, publicado no D.O.U. de

07/05/1999, é criada a habilitação Comércio Exterior, do curso de Administração, reconhecido

pela Portaria MEC 754, de 24/03/2004 – D.O.U. de 26-03-2004. O curso Sistemas de

Informação, autorizado pela Portaria Ministerial nº 985, de 28/06/1999 – D.O.U. de 29/6/99 é

reconhecido pela Portaria MEC 588, de 12/03/2004 – D.O.U. de 16-03-2004. Na área de

Educação, são autorizadas pela Portaria Ministerial nº 453 de 31/03/2000 - D.O.U. de

05/4/2000, as habilitações em Educação Infantil e Educação Especial no âmbito do curso de

Pedagogia, reconhecidas pela Portaria MEC 1.058, de 19/04/2004 – D.O.U. de 03-05-2004.

No mesmo ano, pela Portaria MEC 149, de 12/01/2004 – D.O.U. 14-01-2004 é concedida

autorização para funcionamento do Curso Normal Superior, com habilitações em Magistério

dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil.

Pela Portaria nº 266, de 03/03/2000 – D.O.U. de 09-03-2000 é autorizado o curso de

Ciências Econômicas, reconhecido pela Portaria MEC 1.666 – D.O.U. de 08-06-2004. Em

2003, a Portaria MEC 3.686 de 09/12/2003 – D.O.U. de 10-12-2003, autoriza a implantação

do Curso de Ciências Jurídicas Direito, reconhecido pela Portaria MEC/SESu nº 466, de 31-

03-2009, D.O.U. de 01-04-2009.

Os Cursos Superiores de Tecnologia são autorizados a funcionar de acordo com as

seguintes Portarias: Gestão Financeira – Portaria MEC/SETEC 517, de 04-10-2007 - D.O.U.:

05-10-07; Gestão de Recursos Humanos – Portaria MEC/SETEC 620, de 19-12-2007 –

D.O.U.: 21-12-07; Logística – Portaria MEC/SETEC 620, de 19-12-2007 – D.O.U.: 21-12-07;

Marketing – Portaria MEC/SETEC 22, de 16-01-2008 – D.O.U.: 17-01-08; Gestão Comercial

– Portaria MEC/SETEC 149, de 3-4-08 – D.O.U.: 04-4-2008.

A renovação de reconhecimento do Curso de Ciências Contábeis está consubstanciada

pela Portaria SESu-MEC nº 420, de 11-10-2011 e do Curso de Administração pela Portaria

SESu-MEC nº 29, de 26 de março de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 28 de

março de 2012. A Portaria Ministerial nº 1.373, de 30/09/2011, publicada no Diário Oficial da

União de 03-10-11, recredencia as Faculdades Integradas "Campos Salles".

Paralelamente à ampliação dos cursos de graduação, a instituição, visando desenvolver

a capacidade de leitura, compreensão e interpretação de textos, bem como a habilidade de

redigir de forma clara, coesa, coerente e objetiva, implanta em 2001, os cursos de extensão

com duração de 30 horas, Português Instrumental e Matemática básica destinados aos alunos

dos cursos superiores da Instituição.

O Quadro 1 sistematiza as ofertas educacionais desenvolvidas, o Quadro 2 apresenta as

áreas de atuação na educação superior de graduação e o Quadro 3 descreve as áreas de atuação

na extensão e na pesquisa.

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Quadro 1 – Ofertas educacionais desenvolvidas na FICS em 2015

Tipo/Nível e Forma Quantidade de Cursos Número de Matrículas

Graduação 11 1.343

Bacharelado 5 593

Licenciatura 1 458

Tecnologia 5 292

Pós-Graduação 22 1.370

Quadro 2 – Áreas de atuação da FICS na educação superior de graduação em 2015

Modalidade Curso Área de Conhecimento / Eixo Tecnológico

Bacharelado

Administração Ciências Sociais Aplicadas

Ciências Contábeis Ciências Sociais Aplicadas

Ciências Econômicas* Ciências Sociais Aplicadas

Direito Ciências Sociais Aplicadas

Sistemas de Informação Ciências Exatas e da Terra

Licenciatura Pedagogia Educação

Tecnologia

Gestão Comercial

Gestão e Negócios Gestão Financeira

Gestão de Recursos

Humanos

Gestão Financeira

Logística

Marketing * em processo de extinção

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Conceitos obtidos em avaliações externas institucionais e de curso

Conceito preliminar de curso

Os cursos da FICS vivenciam continuamente o processo de avaliação interna por meio

de atividades suscitadas pela Comissão Própria de Avaliação e pela Diretoria Geral, por meio

de aplicação de instrumentos para a realização de avaliações diagnósticas cujo objetivo é

mapear as potencialidades e fragilidades na oferta de cada curso.

Por meio desses processos são identificadas necessidades relativas às dimensões

propostas pelo instrumento de avaliação de cursos de graduação do INEP que geram reflexões

e provocam, de acordo com a avaliação estabelecida, novas diretrizes, com vistas a aprimorar

o desempenho da gestão acadêmica dos cursos. A realização dessas avaliações internas

promove um melhor conhecimento da realidade dos cursos, bem como contribui para a

melhoria de estratégias para se alcançar melhores índices de qualidade social e gerar

indicadores para a tomada de decisão por parte da gestão institucional.

Em complementação ao processo avaliativo de cursos, é atribuída ao INEP a avaliação

externa, que analisa as dimensões organização didático-pedagógica, corpo docente e

infraestrutura, produzindo um relatório que destaca as potencialidades e as fragilidades do

curso avaliado e atribui o Conceito Preliminar de Curso. O Quadro 3 apresenta os resultados

obtidos nos últimos três anos quanto ao CPC dos cursos superiores de tecnologia, licenciatura

e bacharelado da FICS, aferidos pelo INEP.

Quadro 3 – Resultados obtidos quanto ao CPC dos cursos superiores de tecnologia,

licenciatura e bacharelados da FICS, aferidos pelo INEP, em 2012 a 2015.

Modalidade Curso Conceito de

Curso (CC)

Conceito

Preliminar de

Curso (CPC)

Bacharelado

Administração - 3 (2012)

Ciências Contábeis - 2 (2012)

Direito 3 (2015) 3 (2012)

Sistemas de Informação 3 (2014) 3 (2014)

Licenciatura Pedagogia - 3 (2014)

Tecnologia

Gestão Comercial 4 (2012) 3 (2012)

Gestão em Recursos Humanos 3 (2012) 3 (2012)

Gestão Financeira 3 (2012) 3 (2012)

Logística 3 (2012) 3 (2012)

Marketing 4 (2015) 2 (2012)

No processo avaliativo auferido pelo INEP, através das visitas in loco, para renovação

do reconhecimento dos cursos de Direito e Marketing no ano de 2015, a FICS obteve

significativa melhora nas dimensões avaliativas. O Curso de Direito obteve média final de

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avaliação 3 (três), recebendo: 3,8 (três vírgula oito) na Dimensão 1: Organização Didático

Pedagógica; 3,4 (três vírgula quatro) na Dimensão 2: Corpo Docente e Tutorial; e 3,1 (três

vírgula um) na Dimensão 3: Infraestrutura. Já o curso de Marketing obteve média final de

avaliação 4 (quatro), recebendo: 3,2 (três vírgula dois) na Dimensão 1; 3,6 (três vírgula seis)

na Dimensão 2 e 3,9 (três vírgula nove) na Dimensão 3.

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Conceito Enade

A Diretoria Geral, juntamente com as Coordenações dos Cursos, em consonância com

às ações de acompanhamento e desenvolvimento dos cursos superiores de graduação a FICS,

promove todos os anos um momento de interação para tratar de questões relativas ao Exame

Nacional de Desempenho de Estudantes do corrente ano.

Nesses encontros, os coordenadores de cursos de graduação inseridos no ciclo

avaliativo têm a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o Sinaes e sobre o

próprio Enade. Também recebem orientações sobre o processo de inscrição dos estudantes

regulares e irregulares, o cronograma de realização de todo o processo e recebem o manual do

exame.

O Quadro 4 sistematiza as informações sobre o resultado do Enade realizado nos anos

de 2011 e 2013 pelos estudantes dos cursos da FICS.

Quadro 4 – Resultado do ENADE realizado nos anos de 2011 e 2015 pelos estudantes dos

cursos da FICS

Ano

Enade

Curso Concluintes

Inscritos

Concluintes

Participantes

Conceito

Enade

Faixa

CPC

Faixa

2011 Pedagogia 71 63 3 3

2011 Sistemas de Informação 18 16 2 2

2012 Administração 70 44 3 3

2012 Direito 27 25 2 3

2012 Ciências Econômicas 9 4 2 3

2012 Ciências Contábeis 49 40 3 3

2012 Marketing 16 13 3 3

2012 Recursos Humanos 46 34 3 3

2012 Gestão Financeira 37 27 3 3

2012 Gestão Comercial 14 9 3 3

2012 Logística 29 19 2 3

2014 Pedagogia 206 191 3 3

2014 Sistemas de Informação 30 27 3 3

2015 Administração 69 52 * *

2015 Direito 29 29 * *

2015 Ciências Contábeis 40 33 * *

2015 Marketing 2 1 * *

2015 Recursos Humanos 36 28 * *

2015 Gestão Financeira 34 17 * *

2015 Gestão Comercial 9 5 * *

2015 Logística 11 10 * *

* Sem divulgação dos resultados ENADE 2015 – permanece o conceito do ano anterior

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Índice geral de cursos avaliados

O Índice Geral de Cursos Avaliados é o indicador que avalia anualmente o desempenho

dos cursos de graduação e das pós-graduações das instituições de ensino superior do Brasil.

Para o cálculo do conceito final de cada instituição, o IGC considera o Enade e o CPC. O índice

é a média ponderada do conceito obtido por todos os cursos de graduação, mestrado e

doutorado de cada instituição.

À FICS foram atribuídos os seguintes IGCs:

Ano Número de Cursos

Avaliados

IGC Contínuo IGC Obtido Faixa

2010 9 2,1285 3

2011 9 2,1285 3

2012 9 2,08 3

2013 9 2,1285 3

2014 10 2,095 3

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Projetos e processos de autoavaliação

A realização de uma avaliação institucional busca, em sua essência, elementos para a

melhoria e aperfeiçoamento do desempenho da instituição, a partir da participação democrática

da comunidade que a constitui, da sociedade e de seus parceiros externos. Deve se tornar uma

atividade intrínseca ao processo de planejamento e um instrumento de gestão para permitir um

realinhamento permanente dos seus rumos na direção da sua função social.

A Comissão Própria de Avaliação possui o papel de conduzir os processos de avaliação

internos da instituição, assim como está previsto no Sinaes. Na FICS, a CPA é um órgão de

assessoramento que atua com autonomia em relação aos demais conselhos e colegiados. Tem

como objetivos planejar e executar a autoavaliação institucional anualmente, bem como

divulgar e discutir os seus resultados.

Dessa forma, a atuação da CPA se embasa na concepção de avaliação enquanto

processo contínuo com a qual a comunidade interna se identifique e se comprometa. O caráter

formativo da avaliação deve permitir o aperfeiçoamento, tanto pessoal (dos discentes, docentes

e técnicos-administrativos) quanto institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um

processo de reflexão e autoconsciência, devendo inserir a participação da comunidade externa.

A primeira CPA foi instituída através da Portaria DG nº. 17 de 05/06/2007. Essa

comissão ficou responsável por coordenar todo o processo de avaliação institucional até o ano

de 2014. Em 2014, houve eleição dos membros nomeados através da portaria do Ato de

Designação da CPA, de 13/08/2014. Em 2015, tendo em vista a conclusão de curso dos

estudantes dos últimos anos, que, ao se formarem, deixaram a Instituição e/ou a reestruturação

do quadro de docentes e corpo técnico-administrativo, foram nomeados novos membros

através da portaria DG, de 2015.

A CPA é composta por membros eleitos por seus pares, com no mínimo dois

representantes docentes, dois representantes discentes, dois representantes técnicos-

administrativos e dois representantes da sociedade civil organizada.

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Divulgação e análise dos resultados da autoavaliação

A pesquisa de autoavaliação institucional consiste em um questionário com perguntas

concernentes às dimensões estabelecidas pelo SINAES. As respostas são predominantemente

objetivas e refletem o grau de concordância, discordância ou desconhecimento dos temas

abordados, constituindo em espaço para manifestação de satisfação ou insatisfação em relação

às dimensões avaliadas, em particular, às condições de ensino, à infraestrutura, à gestão

acadêmica e administrativa, à função social e às políticas de pessoal.

Como resultado da pesquisa é elaborado o Relatório da Autoavaliação Institucional,

disponibilizado no site da FICS no endereço http://www.cs.edu.br/cpa-resultados-gerais,

contendo as potencialidades e as fragilidades institucionais em consonância com as diretrizes

do Sinaes.

Os resultados sistematizados são apresentados e discutidos junto à comunidade

acadêmica, buscando seu envolvimento nesse processo avaliativo. Para incrementar a

divulgação e discussão dos resultados são realizadas reuniões com os colaboradores e alunos,

além das reuniões nos órgãos colegiados superiores: Congregação, Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão, Conselhos de Cursos e os Núcleos Docentes Estruturantes.

De uma forma geral, os resultados referentes ao exercício compreendido entre os anos

de 2014 a 2015 apontam para opiniões positivas quanto à avaliação da Instituição como um

todo, por parte dos três segmentos envolvidos: docentes, técnicos-administrativos e discentes.

Quadro 5 – Síntese de necessidades de melhoria apontadas pela autoavaliação institucional

2014-2015

Eixo Aspectos Levantados

Organização, gestão, planejamento e

avaliação institucional

Adequação dos PPCs aos atuais perfis do

ingressante e do egresso.

Política de pessoal e de carreira Oferecimento de programa de capacitação

de professores

Ensino, pesquisa, extensão e assistência

aos estudantes e egressos

Programas de pesquisa e inovação.

Programa de estágio e acompanhamento de

egressos.

Atividades de extensão.

Função social e PDI Divulgação do PPC e PDI entre os

colaboradores.

Comunicação com a comunidade externa.

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Plano de melhorias a partir dos processos avaliativos

A autoavaliação institucional tem a finalidade de identificar o andamento e a qualidade

das atividades-fim (ensino, pesquisa e extensão) e das atividades-meio (gestão acadêmica e

administrativa), buscando assegurar a integração de dimensões externas e internas da avaliação

institucional, mediante um processo construído e assumido coletivamente. Tal esforço

institucional garante a possibilidade de gerar informações para tomadas de decisão de caráter

político, pedagógico e administrativo.

Temos que as informações resultantes dos diversos processos avaliativos institucionais

geram oportunidades de acompanhamento e de avaliação a serem desenvolvidas internamente.

Tais informações devem subsidiar o planejamento de novas ações, em um processo de

retroalimentação curricular, com vistas ao aprimoramento das políticas, das diretrizes e das

ações definidas no PDI.

A avaliação institucional é realizada, anualmente, pela CPA. Configura-se em um

processo que pressupõe a participação coletiva dialógica, priorizando a autoavaliação

institucional e a avaliação das condições de ensino. Tem, como resultado esperado, a

elaboração de um relatório contendo as potencialidades e as fragilidades institucionais, em

consonância com as diretrizes do Sinaes.

A avaliação do plano de ação institucional é realizada, anualmente, e configura-se em

um processo que pressupõe a participação coletiva dialógica, priorizando a autoavaliação da

implementação das ações planejadas para a consecução das metas e dos objetivos estratégicos

traçados no PDI. Tem, como resultado esperado, o redimensionamento de metas e de ações

institucionais, a partir dos resultados da autoavaliação institucional, do relatório de gestão anual

e do relatório de ação institucional. Esses documentos contêm tanto o cotejamento entre o

planejado e o executado institucionalmente como a análise crítica dos resultados obtidos.

A avaliação do PDI é realizada quinquenalmente e configura-se em um processo que

pressupõe a participação coletiva e dialógica em âmbito institucional, em cada Campus e na

Reitoria, com constituição de espaços deliberativos. Tem, como resultado esperado, o

redimensionamento de objetivos estratégicos e de metas institucionais e a elaboração do PDI

para o quinquênio subsequente, a partir dos resultados do relatório de avaliação do PDI.

A FICS tem procurado, em todos os seus documentos que remetem ao planejamento de

suas ações, a necessidade de apreciação das avaliações internas e externas que ocorrem ao

longo de cada ano.

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Processos de Gestão

Ações desenvolvidas a partir das avaliações externas e internas

Tomando por base os objetivos estratégicos e as metas do PDI e os resultados

sistematizados nos relatórios anuais de gestão e nos relatórios de autoavaliação institucional,

verificou-se a necessidade de implementação de medidas de ajustes no conjunto de ações a

serem desenvolvidas anualmente no plano de ação da FICS. O Quadro 6 sistematiza as ações

acadêmico-administrativas, desenvolvidas a partir das avaliações externas e internas

Quadro 6 – Ações acadêmico-administrativas desenvolvidas a partir das avaliações externas

e internas em 2014-2015

Aspectos levantados Ações acadêmico-adminstrativas desenvolvidas

Política de pessoal e de

carreira

Treinamentos online através do Portal RH.

Participação em cursos de extensão e Pós Graduação.

Convênio com a Universidade Central do Chile.

Treinamentos com empresas fornecedoras de softwares

utilizados pela FICS.

Atualização de

Infraestrutura Tecnológica

Ampliação dos convênios com empresas fornecedoras de

softwares de gestão e produção.

Aquisição de 40 computadores e equipamentos de apoio.

Aquisição de licenças de softwares com temática em todos

os cursos.

Habilitação do wi-fi sob demanda nas salas de aula.

Aquisição de software OMR para correções.

Aprendizagem Alteração da média para 6,0.

Alteração dos horários de aulas;

Alteração dos calendários de forma a priorizar as aulas;

Treinamento da comunidade acadêmica na utilização de

softwares.

Ampliação do Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA).

Ampliação do atendimento psicopedagógico.

Melhorias na Infraestrutura

- Docente

Aquisição de novos equipamentos para salas de

professores: computadores, maquinas de café e wi-fi).

Aquisição de novos equipamentos para salas de

coordenação: computadores, impressoras, máquinas de

café e wi-fi).

Melhorias na Infraestrutura

– Discente

Substituição para papeleiras duplas nos banheiros.

Troca de fornecedores de insumo.

Substituição/Adequação de equipe de limpeza.

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Modernização das catracas e controles de acesso.

Modernização dos equipamentos de impressão de cartões

de acesso.

Infraestrutura – Manutenção

Predial

Contratação de equipe fixa de manutenção para realização

de reparos elétricos e hidráulicos.

Revisão geral dos elevadores, incluindo troca de cabos,

amortecedores e sensores.

Eficácia do planejamento

estratégico

Acompanhamento sistemático da execução do plano de

ação.

Realização de ações sistematizadas da Diretoria Geral

junto às coordenações de curso para avaliação processual

do plano de ação.

Eficiência dos procedimentos

de avaliação institucional

Implementação de software para agilizar o processamento

e análise de pesquisas sobre aprendizagem, discentes,

docentes, egressos, estrutura, evasão, etc.

Elaboração do relatório de autoavaliação institucional pela

CPA, contendo as potencialidades e as fragilidades

institucionais em consonância com as diretrizes do Sinaes.

Disponibilização do relatório de autoavaliação

institucional no portal da FICS.

Apresentação e discussão dos resultados sistematizados na

Congregação, no CONSEPE e CONCUR.

Comunicação interna Implantação de software CRM.

Difusão do e-mail institucional e do portal da FICS.

Utilização de formas tradicionais de comunicação.

Realização de capacitações internas em processos e

rotinas com maior aproximação entre corpo

administrativo-técnico e docente.

Programas de pesquisa e

inovação

Desenvolvimento de ações de cooperação internacional.

Política de publicação por meio de periódicos

institucionais (Augusto Guzzo Revista Acadêmica,

Revista Acadêmica de Direito).

Desenvolvimento da Semana Acadêmica com temática

abrangente a todos os cursos; inclusão no calendário

oficial; atividades para propiciar o engajamento dos

alunos e professores; emissão de certificados; publicação

de anais.

Desenvolvimento de projeto para ampliação da

participação de docentes nos Projetos Integradores,

adequação a temática própria de cada curso, padronização

dos formatos e processos dos cursos; inclusão de

apresentação e publicação dos trabalhos em periódicos

nacionais e internacionais.

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Programa de estágio e

acompanhamento de egressos

Desenvolvimento do Portal do Estágio e Egresso como

ferramenta para integração entre a oferta de profissionais

em formação ou formados pela FICS e a demanda do setor

produtivo, possibilitando a articulação constante com os

egressos e promovendo a retroalimentação das ações

institucionais.

Estabelecimento de convênios com instituições públicas e

privadas para oferta de estágios aos alunos.

Redes sociais profissionais (Linkedin)

Atividades de Extensão Desenvolvimento de projetos sociais para atendimento de

grupos de idosos e demandas específicas da sociedade.

Realização de eventos: Semana acadêmica; além de

semanas de integração, seminários, palestras, oficinas,

congressos, simpósios, mostras de cinema, exposições e

apresentações culturais, fóruns e workshops.

Comunicação com a

comunidade externa

Implantação de software CRM.

Ampliação e divulgação dos canais de acesso para

realização de solicitações, reclamações, denúncias e

sugestões: portal institucional, o e-mail e o telefone

institucionais, as redes sociais (Facebook e Twitter) e a

Ouvidoria.

Destacam-se, ainda, as ações desenvolvidas pela FICS a partir das avaliações de curso.

Os relatórios das comissões são analisados e tabulados de forma a dar uma melhor

compreensão das dimensões que apresentam fragilidades e potencialidades para, em seguida,

desenvolver ações que possam corrigir os problemas apontados. Como resultante, temos a

reconstrução contínua dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, bem como da infraestrutura para

suporte e adequação do quadro docente. Além disso, a atenção aos dispositivos legais

apontados no instrumento de avaliação proporciona mudanças comportamentais e atendimento

à suas obrigações.

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Demonstração de evolução institucional

Durante o período 2009-2014 cabe destacar os avanços obtidos pela FICS, notadamente

no contexto da expansão e interiorização vivenciada, provocando significativo aumento no

número de matrículas em todos os cursos, com grande impacto na qualificação de profissionais

para absorção pelo mundo do trabalho.

No exercício de suas funções de ensino e extensão e de acordo com sua filosofia

educacional voltada a uma formação de excelência acadêmica, a FICS ampliou a oferta de

cursos de Pós-Graduação nas mais diversas áreas do conhecimento, em especial na Educação.

Nesse contexto, merece relevo a política de inclusão social de estudantes de baixa renda

por meio da concessão de bolsas de estudo integrais e parciais, aliada a realização de convênios

para o desenvolvimento de grupos sociais (associações ou fundações, de cunho civil,

empresarial, sindical, religiosa ou filantrópica), não se traduzindo apenas como ferramenta de

acesso ao ensino superior, mas sim, importante instrumento na promoção do desenvolvimento

econômico-social sustentável e combate à pobreza.

A FICS vem implementando processos contínuos de melhorias na área acadêmica e de

investimento na área de infraestrutura como a modernização de salas de aula, atualização de

laboratórios de informática, atualização de acervo bibliográfico, acessibilidade, dentre outros.

No campo docente, segue firme com sua política de desenvolvimento, com um corpo

docente em efetivo exercício, com vínculo empregatício regido pela CLT, formado por 87

professores, atingindo 90% (noventa por cento) de mestres e doutores. Contudo, ainda é

necessário a ampliação das contratações em regime parcial e integral, em que pesem as ações

fragilizadas pelo próprio mercado e perfil profissional perseguido pela FICS.

Percebe-se que o compromisso e envolvimento de toda a comunidade acadêmica, aliada

à gestão democrática e aos resultados das avaliações interna e externa possibilitam a evolução

institucional, que preza pela qualidade dos serviços ofertados.