Reitor Vice-Reitor Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Francisco Wanderley de Lima...

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  • Simpsio de Ps-Graduao em Educao da UERN (1. : 2009 : Mossor) Desafios e Possibilidades: programao e trabalhos completo Simpsio Ps-Graduao em Educao da UERN; organizadores: Arilene Maria Soares de Medeiros, Joaquim Gonalves Barbosa. Mossor (RN): UERN; So Bernardo do Campo (SP): UMESP/PPGE, 2009. 1 CD-ROM.

    ISSN 2176-8714 1. Educao - Ps-Graduao - Evento. I. Medeiros, Arilene Maria Soares de. II. Barbosa, Joaquim Gonalves. III. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Faculdade de Educao. Grupo de Estudos e Pesquisas em Estado, Educao e Sociedade. IV. Universidade Metodista de So Paulo. Programa de Ps-Graduao em Educao. V. Ttulo.

    UERN/BC CDD 378.1553

    Produo dos Anais

    ISSN 2176-8714

    Organizao

    Arilene Maria Soares de Medeiros

    Joaquim Gonalves Barbosa

    Produo, Editorao e Publicao

    Camila Faustinoni Cabello

    Catalogao da Publicao na Fonte. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

    Bibliotecria: Jocelania Marinho Maia de Oliveira CRB 15 / 319

  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

    Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

    Milton Marques de Medeiros Reitor

    Acio Cndido de Sousa

    Vice-Reitor

    Carlos Antnio Lpez Ruiz

    Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao

    Francisca Glaudionora da Silveira Pr-Reitora de Ensino de Graduao

    Francisco Wanderley de Lima Pr-Reitor de Extenso

    Maria Antnia Teixeira da Costa Diretora da Faculdade de Educao

    Carlos Alberto Nascimento de Andrade Chefe do Departamento de Educao

    Arilene Maria Soares de Medeiros

    Coordenadora do I Simpsio de Ps-Graduao em Educao da UERN

  • Universidade Metodista de So Paulo

    Marcio de Moraes Reitor

    Clovis Pinto de Castro Vice-Reitor

    Lauri Emilio Wirth Pr-Reitor de Ps-Graduao e Pesquisa

    Claudio de Oliveira Ribeiro Diretor da Faculdade de Humanidades e Direito

    Joaquim Gonalves Barbosa Coordenador do Programa de Mestrado em Educao

    Co-Organizador do I Simpsio de Ps-Graduao em Educao da UERN

  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

    Faculdade de Educao / Departamento de Educao

    Universidade Metodista de So Paulo

    Programa de Ps-Graduao em Educao

    COMISSO CENTRAL DE ORGANIZAO E EXECUO

    Arilene Maria Soares de Medeiros (coordenadora geral) UERN/Campus Central

    Brgida Lima Batista Flix UERN/Campus Central

    Carlos Alberto Nascimento de Andrade UERN/Campus Central

    Ciclene Alves da Silva UERN/CAMEAM

    Eliana da Silva Filgueira UERN/Campus Central

    Francisca de Ftima Arajo Oliveira UERN/Campus Central

    Francisca Otlia Neta UERN/Campus Central

    Jean Mac Colle Tavares Santos UERN/Campus Central

    Maria do Socorro da Silva Batista UERN/Campus Central

    Vera Lcia de Abreu UERN/Campus Central

    COMISSO ACADMICO-CIENTFICA

    Ailton Siqueira de Sousa Fonseca UERN/Campus Central

    Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro UERN/Campus Central

    Anadja Marilda Gomes Braz UERN/Campus Central

    Arilene Maria Soares de Medeiros UERN/Campus Central

    Carlos Alberto Nascimento de Andrade UERN/Campus Central

    Dauri Lima do Nascimento UERN/Campus Central

    Elza Helena da Silva Costa Barbosa UERN/Campus Central

    Francisco Ari de Andrade UFC

    Francisco Paulo da Silva UERN/Campus Central

    Giovana Carla Cardoso Amorim UERN /Campus Central

    Ivonaldo Neres Leite UFPE

    Jean Mac Colle Tavares Santos UERN /Campus Central

    Messias Holanda Dieb UERN/Campus Central

    Maria Lcia Pessoa Sampaio UERN/CAMEAM

    Maria Antnia Teixeira da Costa UERN/Campus Central

    Normandia de Farias Mesquita Medeiros UERN/Campus Central

    COMISSO DE DIVULGAO

    Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro UERN/Campus Central

    Ciclene Alves da Silva UERN/CAMEAM

    Francisca Otlia Neta UERN/Campus Central

    Jos Evangelista de Lima UERN/Campus Central

    Maria Lcia Pessoa Sampaio UERN/CAMEAM

    Maria do Socorro da Silva Batista UERN/Campus Central

    Messias Holanda Dieb UERN/Campus Central

    Slvia Maria Costa Barbosa UERN/Campus Central

    Vandilson Ramalho (Secretrio Geral do NAESC)

    Zacarias Marinho UERN/Campus Central

  • Patrcia Paiva dos Santos Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Maria Fabiana Martins da Costa Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    COMISSO DE SECRETARIA E TESOURARIA

    Arilene Maria Soares de Medeiros UERN/Campus Central

    Maria Auxiliadora Alves UERN/Campus Central

    Mayra Rodrigues Fernandes UERN/Campus Central

    Vera Lcia de Abreu UERN/Campus Central

    Allan Solano Souza Bolsista Ps-Graduao/UERN/Campus Central

    Fernanda Nunes de Carvalho e Silva Bolsista Ps-Graduao/UERN/Campus Central

    talla Taciany Freitas de Lima Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    COMISSO DE CREDENCIAMENTO E INFRA-ESTRUTURA

    Ciclene Alves da Silva UERN/CAMEAM

    Eliana da Silva Filgueira UERN/Campus Central

    Francisca Otlia Neta UERN/Campus Central

    Jean Mac Colle Tavares Santos UERN/Campus Central

    Zacarias Marinho UERN/Campus Central

    Ailla Kartiene Lima de Morais Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Alana Raquel de Oliveira Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Alex Carlos Gadelha Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    rica Renata C. Rodrigues Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Fabiene Soares de Lima Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Joselite Manoela Rodrigues de Lima Bolsista Ps-Graduao/UERN/Campus Central

    Leysyane Elaine de Melo Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Samira Fontes Carneiro de Andrade Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Syham Kafka Vitorino de Oliveira Bolsista Ps-Graduao/UERN/Campus Central

    Wigna Marcelino da Silva Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    Zulene Braga dos S. Pinto Bolsista Graduao/UERN/Campus Central

    COMISSO DE APOIO

    Antnia Leal Medeiros UERN/Campus Central

    Edinalva da Silva Caetano Costa UERN/Campus Central

    Elisama de Mendona Martins UERN/Campus Central

    Francinilda Honorato dos Santos UERN/Campus Central

    Isaura Amlia Pedrosa UERN/Campus Central

    Karidja Kria Nascimento Rocha UERN/Campus Central

    Laurilnio Almeida Silva UERN/Campus Central

    Maria Clara Silva UERN/Campus Central

    Nadja Helena Trigueiro de Sousa Praxedes UERN/Campus Central

  • APRESENTAO

    O I Simpsio de Ps-Graduao em Educao da UERN: Desafios e Possibilidades

    nasceu com o intuito de mobilizar professores e alunos ps-graduandos da Universidade do

    Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e de outras Instituies de Ensino Superior do pas

    em torno da problemtica da Ps-Graduao em Educao, contando com a co-organizao

    do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Metodista de So Paulo

    UMESP.

    A realizao deste evento possibilitou congregar discusses e contribuies em torno

    da ps-graduao stricto sensu da UERN. Sabe-se que esta instituio precisa, com mxima

    urgncia, dar respostas efetivas verticalizao do ensino. A criao da ps-graduao

    stricto sensu em Educao no mbito da UERN esperada por todos que fazem esta

    Instituio de Ensino Superior, bem como por todos que desejam dar continuidade

    formao neste nvel de ensino. A demanda pela ps-graduao stricto sensu em Educao

    da UERN cresce quando se percebe que o Rio Grande do Norte conta apenas com o

    Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Federal do Rio Grande Norte

    (UFRN).

    A Faculdade de Educao da UERN tem uma Ps-Graduao lato sensu que, durante

    a ltima dcada, capacitou mais de duzentos profissionais da Educao Bsica de Mossor e

    regio e dar o salto no sentido da criao e implementao de sua Ps-Graduao stricto

    sensu consiste numa iniciativa acadmica necessria formao continuada de professores.

    Tal formao, por ser uma condio sine qua non para o desenvolvimento profissional,

    torna-se uma responsabilidade social das universidades, cabendo, no nosso caso, a

    Faculdade de Educao articular um projeto acadmico de maior alcance social, poltico e

    epistemolgico que venha comprometer-se com a qualidade da Educao Bsica do Rio

    Grande do Norte e, conseqentemente, da regio e do pas.

    O I Simpsio de Ps-Graduao em Educao da UERN, alm de possibilitar a

    ampla divulgao da produo da Ps-Graduao em Educao da UERN, procurou

    sinalizar encaminhamentos que venham pr em relevo as possibilidades reais de criao do

    Programa de Ps-Graduao em Educao. Esse foi o momento reservado e apropriado em

    que professores e pesquisadores da Faculdade de Educao atravs de seus Grupos de

    Pesquisas, com sede nos vrios Campi da UERN, tiveram a oportunidade de discutir suas

  • experincias na Ps-Graduao, de socializar suas pesquisas (concludas e/ou em

    andamento) com a comunidade interna e externa.

    Para o simpsio, foram aprovados cento e sete trabalhos para serem apresentados nos

    vrios GTs, conforme descrio a seguir: Poltica e Gesto da Educao dezoito

    comunicaes orais; Formao, Currculo e Prtica Docente trinta e seis; Alfabetizao e

    Letramento doze; Educao e Infncia onze; Educao, Linguagem e Poder oito; Educao,

    Memria e Complexidade dez e em Educao, Diversidade e Incluso doze. Neste Cd, esto

    publicados todos os trabalhos completos entregues em tempo hbil, totalizando um conjunto

    de oitenta e dois artigos.

    Por fim, o evento contou ainda com professores de outras universidades brasileiras e

    uma estrangeira, com larga experincia em pesquisa e ps-graduao, inclusive com

    experincia em coordenao de Programas de Ps-Graduao em Educao. Sete

    universidades brasileiras, de diferentes regies do pas, foram representadas no I Simpsio

    de Ps-Graduao em Educao da UERN, a saber: Universidade di Estado da Bahia

    (UNEB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Cear

    (UFC), Universidade Federal do Par (UFPA), Universidade Federal do Rio Grande do

    Norte (UFRN), Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) e Universidade Metodista

    de So Paulo (UMESP). A iniciativa deste Simpsio estava sintonizada com os atuais

    anseios e necessidades dos professores da UERN, da Faculdade de Educao e da

    comunidade externa.

    Arilene Maria Soares de Medeiros (UERN)

    Coordenadora Geral do Evento

    Joaquim Gonalves Barbosa (UMESP)

    Co-Organizador do Evento

    PROGRAMAO

    Conferncia de Abertura: VIABILIDADE DE NOVOS CURSOS DE PS-

    GRADUAO STRICTO SENSU EM EDUCAO NO RN: EXIGNCIAS ATUAIS

    Conferencista: Profa. Dra Betnia Leite Ramalho/UFRN

    Coordenadora: Profa. Dra. Anadja Marilda Gomes Braz/UERN

    Data: 26/08/2009.

    Horrio: 8:30 s 11:00

    Local: Auditrio da UFERSA

  • Mesa-Redonda 1: PS-GRADUAO STRICTO SENSU EM EDUCAO EM

    UNIVERSIDADES ESTADUAIS: REALIDADES E PERSPECTIVAS

    Palestrantes: Profa. Dra. Helena Amaral Fontoura/UERJ

    Profa. Dra. Ndia Hage Fialho/UNEB

    Coordenador: Prof. Dr. Gilton Sampaio de Souza/UERN/CAMEAM

    Data: 26/08/2009

    Horrio: 19:30 s 22:00

    Local: Auditrio da UFERSA

    Mesa-Redonda 2: PS-GRADUAO STRICTO SENSU EM EDUCAO: OS

    DESAFIOS DA DIVERSIDADE

    Palestrantes: Prof. Dr. Jean Robert Poulin/ Universidade do Quebec/UFC

    Profa. Dra Snia Maria da Silva Arujo/UFPA

    Coordenadora: Profa. Dra. Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro/UERN

    Data: 27/08/2009

    Horrio: 8:30 s 11:00

    Local: Auditrio da UFERSA

    Mesa-Redonda 3: PS-GRADUAO STRICTO SENSU EM EDUCAO: O

    DESAFIO DA QUALIDADE

    Palestrantes: Prof. Dr.Bruno Pucci/UFSCar/UNIMEP

    Prof. Dr.Joaquim Gonalves Barbosa/UFSCar/UMESP

    Prof. Dr.Rui Martinho Rodrigues/UFC

    Coordenadora: Profa. Dra. Arilene Maria Soares de Medeiros/UERN

    Data: 27/08/2009

    Horrio: 19:30 s 22:00

    Local: Auditrio da UFERSA

    Salo de Conversa: DISCUTINDO A PS-GRADUAO STRICTO SENSU EM

    EDUCAO DA UERN: CAMINHOS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES

    Envolvidos na atividade: professores doutores dos Departamentos de Educao e de outros

    Departamentos da UERN e professores convidados

    Coordenadora: Profa. Dra Maria Antnia Teixeira da Costa/UERN

    Horrio: 08:00 s 12:00horas

    Data: 28/08/2009

    Local: Projeo da FE

    Conferncia de Encerramento: A PESQUISA NOS PROGRAMAS DE PS-

    GRADUAO EM EDUCAO E SUAS REPERCUSSES NA EDUCAO

    BSICA

    Conferencista: Prof. Dr. Jacques Therrien/UFC

    Coordenador: Prof. Dr. Jean Mac Colle Tavares dos Santos/UERN

    Data: 28/08/2009

    Horrio: 14:30 s 17:00

    Local: Auditrio da UFERSA

    Lanamento de Livros

    Data: 27/08/2009

  • Horrio: 16:30

    Local: Centro de Convivncia da UERN

    GRUPOS DE TRABALHO

    POLTICA E GESTO DA EDUCAO

    Coordenao: Prof. Dr. Carlos Alberto Nascimento de Andrade/UERN

    Vice-Coordenao: Profa. Ms. Maria do Socorro da Silva Batista/ UERN

    Este GT analisa e discute as Polticas educacionais numa perspectiva histrica e

    epistemolgica. O cenrio ps LDB 9.394/96 e as repercusses da descentralizao e da

    flexibilizao na educao brasileira. A gesto sob a perspectiva dos sistemas de ensino e

    das instituies educativas. Os princpios da gesto democrtica e da qualidade de ensino

    nos vrios nveis e modalidades de ensino. A autonomia pedaggica, administrativa e

    financeira.

    FORMAO, CURRCULO E PRTICA DOCENTE (1 e 2)

    Coordenao: Profa. Dra. Maria Lcia Pessoa Sampaio/UERN

    Vice-Coordenao: Profa. Dra. Normandia de Farias Mesquita Medeiros/ UERN

    Coordenao: Profa. Ms Slvia Maria Costa Barbosa/UERN

    Vice-Coordenao: Prof. Ms. Alexsandro Donato Carvalho

    Este GT se preocupa em discutir as tendncias e o recente debate sobre o papel da pesquisa

    na formao de professores: possibilidades terico-metodolgicas; experincias de estudos e

    pesquisas. O lugar da pesquisa na formao de professores em nvel universitrio: a

    institucionalizao da pesquisa no currculo (disciplinas obrigatrias ou optativas, atividades

    formativas e complementares, estgio acadmico, monografia, etc.). Tendncias, caminhos e

    desafios para o aprofundamento da reflexo sobre a pesquisa na formao de professores: o

    embate entre pesquisa acadmica e pesquisa do/no cotidiano.

    ALFABETIZAO E LETRAMENTO

    Coordenao: Profa. Dra. Giovana Carla Cardoso Amorim/UERN

    Vice-Coordenao: Profa. Ms. Vernica Maria Arajo Pontes

    Este GT prope socializar estudos e pesquisas referentes temtica da alfabetizao

    enfocando novas terminologias, aspectos histricos, sociais e concepes terico-

    metodolgicas relativas ao contexto da formao do educador. O processo da alfabetizao

    de crianas, jovens e adultos. A organizao da gnese do conhecimento lingstico e suas

    implicaes nos processos pedaggicos. Caminhos e desafios da compreenso, reflexo,

    abordagem e significao dos processos de alfabetizao/letramento nos ambientes escolares

    e no escolares.

    EDUCAO E INFNCIA

    Coordenao: Prof. Dr. Messias Holanda Dieb/UERN

    Vice-Coordenao: Profa. Ms. Francisca Maria Gomes Cabral Soares/ UERN

    Este GT tem como foco as questes histricas, polticas e socioeconmicas em torno do

  • direito educao para crianas de zero a seis anos, abordando, principalmente, as relaes

    entre a aprendizagem e o desenvolvimento infantis, a educao em creches e pr-escolas na

    perspectiva de um direito inalienvel da criana e de um trabalho docente, bem como as

    demandas de formao especfica e permanente para o professor de educao infantil, suas

    prticas pedaggicas com a oralidade, o desenho, a numeralizao, as imagens e os recursos

    sonoros, enquanto linguagens que instrumentalizam as rotinas de trabalho, alm das prticas

    ldicas, o brinquedo e a diversidade cultural como dimenses da ao pedaggica do

    professor desta rea.

    EDUCAO, LINGUAGEM E PODER

    Coordenao: Prof. Dr. Francisco Paulo da Silva/UERN

    Vice-Coordenao: Profa. Ms. Ady Canrio de Souza/UERN

    Este GT objetiva discutir, a partir das relaes saber-poder e da subjetivao como processo

    de constituio tica, as relaes entre educao, sujeito e poder nos discursos da educao

    sobre o currculo e deste como produtor de identidades, tomadas como efeito de sentidos das

    prticas escolares institucionais e no-institucionais, bem como descrever/interpretar, nesses

    discursos, mecanismos de produo de sentidos sobre o sujeito da educao nas polticas

    educacionais.

    EDUCAO, MEMRIA E COMPLEXIDADE

    Coordenao: Prof. Dr. Ailton Siqueira de Sousa Fonseca/UERN

    Vice-Coordenao: Profa. Ms. Luzia Ferreira Enas/UERN

    Este GT prioriza estudos/pesquisas de cunho educacional que faam dialogar saberes

    cientficos com memria popular, teorias e prticas sociais cotidianas, leituras de mundo e

    mtodos de apreenso da realidade; trabalhos de naturezas transdisciplinares cujas

    abordagens se orientem pelos princpios do pensamento complexo. Trabalhos que investem

    em perspectivas educacionais de conhecimentos mais humansticos e complexos,

    conhecimentos esses que sejam a base de reconstruo das relaes entre homem e mundo,

    entre teoria e prtica, entre vida e idias, entre cincia, razo e paixo.

    EDUCAO, DIVERSIDADE E INCLUSO

    Coordenao: Dr. Elza Helena da Silva Costa Barbosa/UERN

    Vice-Coordenao: Maria Vera Lcia Fernandes Lopes

    Este GT discute a incluso numa perspectiva psico-scio-educacional e laboral,

    proporcionando o fortalecimento de capacidades para promover a igualdade de

    oportunidades e participao de cidados e cidads reconhecidos como sujeitos de direitos

    nos diversos espaos sociais. Discute tambm os desafios atuais na formao do educador.

    LISTA DOS AUTORES

    1. Alana Raquel Gama de Oliveira

    2. Aldeci Fernandes da Cunha

    3. Aleksandra Nogueira de Oliveira Fernandes

    4. Alessandra Cardozo de Freitas

    5. Alice Maria Ferreira Soares

    6. Allan Solano Souza

  • 7. Ana Gabriela de Souza Seal

    8. Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro

    9. Ana Maria de Carvalho

    10. Ana Maria de Oliveira Castro

    11. Anadja Marilda Gomes Braz

    12. Andr Victor Cavalcanti Seal da Cunha

    13. Antonia Milene da Silva 14. Antnio Lisboa Leito de Souza

    15. Arilene Maria Soares de Medeiros

    16. Candice Cristiane Costa Apolinrio

    17. Carlos Alberto Nascimento de Andrade

    18. Ciclene Alves da Silva

    19. Cristiane Batista de Arajo Melo

    20. Dagm Rego de Queiroz

    21. Daliane do Nascimento dos Santos

    22. Daniela da Silva Gurgel Praxedes

    23. Daniel Bezerra de Brito

    24. Diana Maria Leite Lopes Saldanha

    25. Diego Menezes Augusto

    26. Elza Helena da Silva Costa Barbosa

    27. Eugnia Morais de Albuquerque

    28. Everley Magno Freire Tavares

    29. Fbia Lcia Alves de Lima Albuquerque

    30. Fabrina Marques Maia

    31. Fernanda Nunes de Carvalho e Silva

    32. Francileide Batista de Almeida Vieira

    33. Francisca de Ftima Arajo Oliveira

    34. Francisca Lcia Barreto de Lima Soares

    35. Francisca Maria Gomes Cabral Soares

    36. Francisca Otlia Neta

    37. Francisca Vilani de Souza

    38. Francisco Canind da Silva

    39. Francisco Paulo da Silva

    40. Genilda Maia Digenes

    41. Gilberliane Mayara Andrade Melo

    42. Gilton Sampaio de Souza

    43. Giovana Carla Cardoso Amorim

    44. Gislady de Freitas Nobre Ramos

    45. Itale Luciane Cericato

    46. talla Taciany Freitas de Lima

    47. Jailton Barbosa dos Santos

    48. Jean Mac Cole Tavares Santos

    49. Joo Paulo de Oliveira

    50. Joo Rodrigues Neto

    51. Joaquim Gonalves Barbosa

    52. Jos Aldo de Melo

    53. Joselito Gomes da Silva

    54. Jlio Ribeiro Soares

    55. Kaline da Rocha Freire

    56. Lady Diana Morais de Sales

  • 57. Leondia Maria de Sousa Dantas

    58. Lvia Sonalle do Nascimento Silva

    59. Lcia Helena Medeiros Tavares

    60. Lcia Maria de Lima Nascimento

    61. Luzia Ferreira Pereira Enas

    62. Luzitana Saraiva de Oliveira

    63. Mrcia Betnia de Oliveira

    64. Marclia Melo de Souza Queiroz

    65. Maria Antnia Teixeira da Costa

    66. Maria da Conceio Costa

    67. Maria da Natividade Marinho Cmara

    68. Maria das Dres Farias Rodrigues

    69. Maria do Socorro da Silva Batista

    70. Maria do Socorro R. dos Santos Morais

    71. Maria Eridan da Silva Santos

    72. Maria Goreth de Medeiros

    73. Maria Jerusa de Melo

    74. Maria Jos Andrade de Lima

    75. Maria Kllia de Arajo

    76. Maria Leidiana Alves

    77. Maria Lcia Pessoa Sampaio

    78. Maria Vanderlea Cmara da Silva

    79. Maria Vera Lcia Fernandes Lopes

    80. Marcia Morais Gurjo

    81. Marlia Costa de Souza

    82. Marinzio Gomes de Oliveira

    83. Marta Maria Oliveira Costa

    84. Mayra Rodrigues Fernandes Ribeiro

    85. Messias Holanda Dieb

    86. Meyre-Ester Barbosa de Oliveira (UERN)

    87. Michaell Magnos Chaves de Oliveira (UERN)

    88. Mifra Anglica Chaves da Costa

    89. Mria Helen Ferreira de Souza

    90. Naligia Maria Bezerra Lopes

    91. Neuziene Cortez de Oliveira

    92. Nilza Maria da Conceio

    93. Normandia de Farias Mesquita Medeiros

    94. Nbia Maria Bezerra

    95. Nzia Roberta Lima

    96. Rejane Pinheiro da Silva

    97. Reuwer Antnio de Arajo Dantas

    98. Roberta de Almeida e Rebouas

    99. Roberta Kelly do Vale Oliveira

    100. Rosa Leite da Costa

    101. Samaria Benevides Garcia

    102. Secleide Alves da Silva

    103. Srgio Luiz Freire Costa

    104. Silvnia Lcia de Arajo Silva

    105. Silvia Helena de S Leito Morais Freire

    106. Slvia Maria Costa Barbosa

  • 107. Snia Alves Bezerra Lins

    108. Syham Kafka Vitorino de Oliveira

    109. Vera Lcia de Abreu

    110. Vicente Celeste de Oliveira Jnior

    111. Zacarias Marinho

    112. Zulene Braga dos Santos Pinto

    113. Wilgna Marcelino da Silva

  • LISTA DOS TRABALHOS E AUTORES

    1. A METODOLOGIA ESCOLA ATIVA: UM CAMINHO PARA A REORGANIZAO

    CURRICULAR DAS ESCOLAS MULTIANUAIS Aldeci Fernandes da Cunha ____________________________________________________ 24

    2. O ENSINO DE HISTRIA: O LUGAR DO LIVRO DIDTICO NA TRANSPOSIO

    DIDTICA DO SABER ESCOLAR

    Aleksandra Nogueira de Oliveira Fernandes Meyre-Ester Barbosa de Oliveira________________________________________________ 34

    3. DA DEMOCRACIA EXCLUDENTE DESCENTRALIZAO OFICIAL: UM ESTUDO

    INTRODUTRIO

    Allan Solano Souza

    talla Taciany Freitas de Lima Arilene Maria Soares de Medeiros_______________________________________________ 42

    4. O TRABALHO COM RTULOS, LISTAS DE COMPRAS, ENCARTES DE

    SUPERMERCADOS E RECEITAS NO BRASIL ALFABETIZADO.

    Ana Gabriela de Souza Seal____________________________________________________ 51

    5. PRODUO DE TEXTOS E REVISO TEXTUAL: QUAIS OS CONHECIMENTOS

    REVELADOS POR ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E EJA? Ana Gabriela de Souza Seal____________________________________________________ 59

    6. APRENDIZAGEM E INCLUSO ATRAVS DOS DIRIOS DE CLASSE: O QUE

    DIZEM, O QUE ENSINAM, O QUE CALAM, O QUE LEMBRAM, O QUE SILENCIAM

    Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro

    Maria Vera Lcia Fernandes Lopes Michaell Magnos Chaves de Oliveira________________________________________________ 72

    7. HOMENS E MULHERES DE RUA: A DDIVA DA PALAVRA

    Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro

    Maria Vera Lcia Fernandes Lopes

    Michaell Magnos Chaves de Oliveira________________________________________________ 83

    8. LINGUAGEM E SUJEITO NA PERSPECTIVA DIALGICA DE BAKHTIN

    Ana Maria de Carvalho_______________________________________________________ 93

    9. A INDISCIPLINA EM SALA DE AULA: O CASO DA ESCOLA ESTADUAL

    MONSENHOR RAIMUNDO GURGEL Ana Maria de Oliveira Castro_________________________________________________ 102

    10. AS PESQUISAS SOBRE FORMAO DO PROFESSOR NA FACULDADE DE

    EDUCAO/UERN: ESTADO DA ARTE 1999-2008

  • Anadja Marilda Gomes Braz

    Luzia Ferreira Pereira Enas Mayra Rodrigues Fernandes Ribeiro

    Mrcia Betnia de Oliveira____________________________________________________ 111

    11. REPRESENTAES E PRTICAS DE PROFESSORES DE HISTRIA RECM

    FORMADOS: UM ESTUDO DE CASO DOS EGRESSOS DA UERN

    Andr Victor Cavalcanti Seal da Cunha__________________________________________ 125

    12. DISCUTINDO A SELEO DO TEXTO LITERRIO INFANTIL E OS

    PROCEDIMENTOS DE LEITURA EM OFICINA PEDAGGICA DE ESTGIO

    SUPERVISIONADO: UMA AO DE LETRAMENTO

    Antonia Milene da Silva

    Silvia Helena de S Leito Morais Giovana Carla Cardoso Amorim_______________________________________________ 132

    13. PRODUO DA ESCRITA DOS ALUNOS DE PEDAGOGIA DA UERN: ANLISE A

    PARTIR DAS VOZES DOS SUJEITOS

    Arilene Maria Soares de Medeiros______________________________________________ 140

    14. HISTRIA E PROCESSO DO I SIMPSIO DE PS-GRADUAO EM EDUCAO

    DA UERN: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Arilene Maria Soares de Medeiros______________________________________________ 150

    15. GESTO DO SISTEMA DE ENSINO: UMA DCADA DE PRODUO ACADMICA

    NA PS-GRADUAO EM EDUCAO DA UERN

    Arilene Maria Soares de Medeiros Francisca de Ftima Arajo Oliveira

    Francisca Otlia Neta________________________________________________________ 161

    16. OS VALORES TICOS VOLTADOS PARA A PRTICA PEDAGGICA

    Candice Cristiane Costa Apolinrio

    Daniela da Silva Gurgel Praxedes Marcia Morais Gurjo

    Everley Magno Freire Tavares_________________________________________________ 171

    17. NO RASTRO DO ESTADO MNIMO: A DESCENTRALIZAO COMO PARADIGMA

    DE COMBATE AO ESTADO DE BEM-ESTAR

    Carlos Alberto Nascimento de Andrade__________________________________________ 177

    18. A EVOLUO DA GESTO EDUCACIONAL A PARTIR DE MUDANAS

    PARADIGMTICAS: DA CONCEPO DE ADMINISTRAO PARA A DE GESTO

    ESCOLAR

    Ciclene Alves da Silva

    Carlos Alberto Nascimento de Andrade__________________________________________ 189

  • 19. PROJETO POLTICO PEDAGGICO (PPP): UM OLHAR SOBRE A EDUCAO DE

    JOVENS E ADULTOS (EJA) Cristiane Batista de Arajo Melo

    Genilda Maia Digenes

    Maria do Socorro R. dos Santos Morais Arilene Maria Soares de Medeiros______________________________________________ 198

    20. A EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS NO MBITO DOS PROJETOS POLTICO

    PEDAGGICOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E

    TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

    Dagm Rego de Queiroz Jailton Barbosa dos Santos

    Gislady de Freitas Nobre Ramos

    Marclia Melo de Souza Queiroz

    Joo Rodrigues Neto________________________________________________________ 207

    21. DISCORDAR, NO! CONCORDAR SIM! PERGUNTAS E MOVIMENTOS

    ARGUMENTATIVOS EM DISCUSSES DE HISTRIAS

    Daliane do Nascimento dos Santos

    Alessandra Cardozo de Freitas_________________________________________________ 221

    22. FORMAO E PRTICA DOCENTE: O SIGNIFICADO DO CORPO NA EDUCAO

    INFANTIL Daniel Bezerra de Brito______________________________________________________ 227

    23. A IMPORTNCIA DA COMPREENSO LEITORA NA FORMAO DE LEITORES

    CRTICOS E ATUANTES

    Daniela da Silva Gurgel Praxedes Ana Gabriela de Souza Seal___________________________________________________ 235

    25. A FORMAO DO PROFESSOR DA EDUCAO INFANTIL NO CONTEXTO

    ATUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.

    Diana Maria Leite Lopes Saldanha_____________________________________________ 243

    26. UM OLHAR SOBRE AS DISCIPLINAS DE PSICOLOGIA NO CURRCULO DO

    CURSO DE PEDAGOGIA DA UERN

    Diego Menezes Augusto Syham Kafka Vitorino de Oliveira______________________________________________ 250 27. ATITUDES DIANTE DA MATEMTICA NA EDUCAO BSICA: UM ESTUDO

    INTERCULTURAL Elza Helena da Silva Costa Barbosa_____________________________________________ 257

    28. O PBLICO E O PRIVADO NA EDUCAO BSICA BRASILEIRA

    CONTEMPORNEA: PROCESSOS E IMPLICAES NA GESTO EDUCACIONAL.

    Eugnia Morais de Albuquerque Antnio Lisboa Leito de Souza_______________________________________________ 267

  • 29. SOCIEDADE, EDUCAO E CULTURA: A IMPORTNCIA DOS VRIOS SABERES NA FORMAO DO HOMEM Fbia Lcia Alves de Lima Albuquerque_________________________________________ 278

    30. BREVES APONTAMENTOS SOBRE A FORMAO ACADMICA DO

    PROFISSIONAL DO CURSO DE DIREITO

    Fbia Lcia Alves de Lima Albuquerque_________________________________________ 287

    31. ALFABETIZAO E LETRAMENTO: UMA EXPERIENCIA DO PROGRAMA DE

    CRIANA PETROBRAS COM CRIANAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAO Fabrina Marques Maia

    Luzitana Saraiva de Oliveira

    Giovana Carla Cardoso Amorim________________________________________________ 296

    32. ESPAO E CURRCULO: A ORGANIZAO DA SALA DE AULA NO PROCESSO

    ENSINO-APRENDIZAGEM Fernanda Nunes de Carvalho e Silva

    Roberta Kelly do Vale Oliveira

    Zacarias Marinho__________________________________________________________ 305

    33. ALUNOS SURDOS NA ESCOLA REGULAR: POSSIBILIDADE DE APRIMORAR AS

    CONCEPES E PRTICAS INCLUSIVAS Francileide Batista de Almeida Vieira____________________________________________ 312

    34. A FORMAO DE PROFESSORES E A VALORIZAO DO MAGISTRIO APS A

    REFORMA EDUCACIONAL

    Francisca de Ftima Arajo Oliveira_____________________________________________ 319

    35. O JORNAL NA SALA DE AULA: DE LEITORES A PRODUTORES

    Francisca Lcia Barreto de Lima Soares

    Marlia Costa de Souza______________________________________________________ 330

    36. ENSINAR E APRENDER MATEMTICA: AS QUESTES DIDTICAS DO

    PROCESSO

    Francisca Maria Gomes Cabral Soares

    Wilgna Marcelino da Silva____________________________________________________ 336

    37. IDENTIDADE DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM APRENDIZADO

    CONTNUO Francisca Vilani de Souza____________________________________________________ 346

    38. EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS E FORMAO CONTINUADA DE

    PROFESSORES: O PROCESSO AO-REFLEXO-AO EM SALA DE AULA

    Francisco Canind da Silva___________________________________________________ 353

  • 39. SEXUALIDADE, MDIA E ESCOLA: DESAFIOS PARA O CURRCULO Francisco Paulo da Silva_____________________________________________________ 362

    40. A RELAO TEORIA-PRTICA NO PROCESSO DE FORMAO INICIAL DO

    CURSO DE PEDAGOGIA-UERN (2003 A 2006).

    Gilberliane Mayara Andrade Melo______________________________________________ 370

    41. A PRODUO DE TEXTO NO ENSINO SUPERIOR: ANLISE DA CONSTITUIO

    DO ETHOS NO PROCESSO ARGUMENTATIVO EM JUSTIFICATIVAS DE

    MONOGRAFIAS DE GRADUAO

    Gilton Sampaio de Souza

    Rosa Leite da Costa

    Maria Leidiana Alves________________________________________________________ 377

    42. MEMRIAS LDICAS NO EXERCICIO DA DOCNCIA: O MEL NA COLMIA Jean Mac Cole Tavares Santos

    Maria das Dres Farias Rodrigues

    Vera Lcia de Abreu________________________________________________________ 387

    43. SABERES EM EDUCAO POPULAR: A EXPERINCIA DO GRUPO DE LEITURA

    EM PAULO FREIRE

    Jean Mac Cole Tavares Santos Vera Lcia de Abreu

    Fernanda Nunes de Carvalho e Silva

    Mifra Anglica Chaves da Costa_______________________________________________ 402

    44. GESTO DEMOCRTICA: DEMOCRATIZAO DO ACESSO, PERMANNCIA E

    SUCESSO ESCOLAR DO ALUNO DO PROEJA DO IFRN DE MOSSOR

    Lady Diana Morais de Sales - IFRN

    Joo Paulo de Oliveira - IFRN_________________________________________________ 415

    45. PRODUO DO CONHECIMENTO, AUTORIA E ESCRITA DE SI: REVISITANDO A

    INTENCIONALIDADE DO VIVIDO Joaquim Gonalves Barbosa___________________________________________________ 424

    46. A EDUCAO PARA A FORMAO DO SUJEITO CRTICO E AUTNOMO Jos Aldo de Melo

    Reuwer Antnio de Arajo Dantas_________________________________________________ 433

    47. CONSTRUO DA IDENTIDADE, SABERES DOCENTES E HISTRIAS DE VIDA:

    REPERCUSSES NA PRTICA PEDAGGICA Joselito Gomes da Silva

    Daniel Bezerra de Brito___________________________________________________ 440

    48. COMPREENDER E TRANSFORMAR A ATIVIDADE DOCENTE: CONTRIBUIES

    DA PSICOLOGIA DO TRABALHO

  • Jlio Ribeiro Soares_________________________________________________________ 449

    49. UM OLHAR SOBRE A ORALIDADE NA EDUCAO INFANTIL

    Kaline da Rocha Freire_______________________________________________________ 461

    50. A IMPORTNCIA DA MSICA NA EDUCAO INFANTIL

    Kaline da Rocha Freire_______________________________________________________ 469

    51. FONTES HISTRICAS ENQUANTO RECURSO DIDTICO UTILIZADAS NOS ANOS

    INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Leondia Maria de Sousa Dantas

    Anadja Marilda Gomes Braz__________________________________________________ 474

    52. O MOVA BRASIL E SUA CONCEPO DE EDUCAO

    Lvia Sonale do Nascimento Silva______________________________________________ 483

    53. UM OLHAR SOBRE A GESTO DEMOCRTICA A PARTIR DA EXPERINCIA

    VIVENCIADA NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA

    DO RIO GRANDE DO NORTE

    Lcia Maria de Lima Nascimento

    Marinzio Gomes de Oliveira Jailton Barbosa dos Santos____________________________________________________ 493

    54. CONCEPES FORMATIVAS E CONTRIBUIES DAS DISCIPLINAS

    PEDAGGICAS PARA A FORMAO DO PROFESSOR NAS LICENCIATURAS

    Maria Antnia Teixeira da Costa Meyre-Ester Barbosa de Oliveira

    Alana Raquel Gama de Oliveira

    Zulene Braga dos Santos Pinto ________________________________________________ 506

    55. ALGUNS MINUTOS DE PROSA SOBRE OS APELOS DISCENTES NAS AULAS DE

    LEITURA Maria da Conceio Costa____________________________________________________ 517

    56. ESCOLA, GESTO E AVALIAO: UM ESTUDO NA CIDADE DE APODI/RN Maria da Natividade Marinho Cmara___________________________________________ 526

    57. EDUCAO AMBIENTAL, DESCENTRALIZAO E PARTICIPAO: OS

    DESAFIOS PARA A GESTO ESCOLAR

    Maria do Socorro da Silva Batista______________________________________________ 535

    58. PRTICAS PEDAGGICAS NA EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS

    Maria Eridan da Silva Santos__________________________________________________ 544

  • 59. JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAO FORMAL

    Maria Goreth de Medeiros____________________________________________________ 560

    60. A ESCOLARIDADE DOS JOVENS EM CONFLITO COM A LEI E AS IMPLICAES

    PARA FORMAO DESTES SUJEITOS

    Maria Jerusa de Melo

    Maria Jos Andrade de Lima

    Jailton Barbosa dos Santos____________________________________________________ 568

    61. AS POLTICAS PBLICAS DE FORMAO DOS EDUCADORES DA EDUCAO

    DE JOVENS E ADULTOS DO PRIMEIRO SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA

    REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO NATAL 2000 A 2004

    Maria Kllia de Arajo_______________________________________________________ 583

    62. A METODOLOGIA DE ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA (MELP) EM CURSOS

    DE LETRAS: UMA ANLISE DE ASPECTOS DE PROGRAMAS DE DISCIPLINAS

    Maria Lcia Pessoa Sampaio Alessandra Cardozo de Freitas

    Gilton Sampaio de Souza_____________________________________________________ 592

    63. A EDUCAO INCLUSIVA NA VISO DOS ATORES ESCOLARES

    Marta Maria Oliveira Costa___________________________________________________ 614

    64. FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES EM EDUCAO AMBIENTAL: A

    RESSIGNIFICAO CONCEITUAL E PRTICA Mayra Rodrigues Fernandes Ribeiro

    Meyre Ester Barbosa de Oliveira_______________________________________________ 623

    65. O PROFESSOR DE EDUCAO INFANTIL E A RELAO COM AS CRIANAS:

    SUBSDIOS A INICIATIVAS DE FORMAO

    Messias Holanda Dieb_______________________________________________________ 632

    66. UMA PROPOSTA DE INCLUSO EDUCACIONAL PARA A UNIVERSIDADE DO

    ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

    Michaell Magnos Chaves de Oliveira

    Maria Vera Lcia Fernandes Lopes

    Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro______________________________________________ 645

    67. GESTO DEMOCRTICA CONSELHO ESCOLAR: HORA DE DECIDIR E

    PARTICIPAR Mria Helen Ferreira de Souza

    Arilene Maria Soares de Medeiros_____________________________________________ 654

    68. O PROGRAMA ESPECIAL PARA FORMAO PROFISSIONAL DA EDUCAO

    BSICA PROFORMAO E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETNCIAS

    NECESSRIAS PRTICA EDUCATIVA.

    Naligia Maria Bezerra Lopes__________________________________________________ 663

  • 69. CONSELHO ESCOLAR EM INSTITUIES PBLICAS DE MOSSOR:

    PERSPECTIVAS E DESAFIOS

    Neuziene Cortez de Oliveira

    Maria Vanderlea Cmara da Silva

    Arilene Maria Soares de Medeiros______________________________________________ 674

    70. AS CONTRIBUIES DA FORMAO INICIAL FRENTE A OS DESAFIOS DO

    TRABALHO DESENVOLVIDO NA EDUCAO INFANTIL

    Nilza Maria da Conceio

    Luzia Ferreira Pereira neas________________________________________________ 686

    71. O PROFESSOR EXPERIENTE - FORMAO E PRTICA DOCENTE

    Normandia de Farias Mesquita Medeiros__________________________________________ 697

    72. O CURSO DE PEDAGOGIA DO CAMPUS AVANADO PREFEITO WALTER DE S

    LEITO NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS EGRESSOS NO PERODO DE 2005 A 2008 Nbia Maria Bezerra________________________________________________________ 711

    73. FORMAO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: REFLEXES

    CONTEMPORNEAS

    Nzia Roberta Lima

    Anadja Marilda Gomes Braz__________________________________________________ 720

    74. ANLISE DOS RELATOS DOS SABERES ORIUNDOS DA EXPERINCIA DE

    PROFESSOR

    Rejane Pinheiro da Silva

    Slvia Maria Costa Barbosa___________________________________________________ 730

    75. A COMUNICAO E A INFLUENCIA NO MEIO SOCIAL: O USO DA TELENOVELA

    COMO RECURSO DIDTICO Roberta de Almeida e Rebouas_______________________________________________ 738

    76. SABERES DA TERRA: CONTRRIBUIES DA EXPERINCIA DO

    ASSENTAMENTO NOVA VIDA

    Samaria Benevides Garcia

    Ana Lucia Aguiar Lopes Leandro______________________________________________ 754

    77. O LETRAMENTO NA SALA DE AULA E SUAS IMPLICAES NO PROCESSO DE

    AQUISIO DA LNGUA ESCRITA Secleide Alves da Silva

    Lcia Helena Medeiros Tavares________________________________________________ 762

    78. A EDUCAO A DISTNCIA COMO FERRAMENTA DE DISSEMINAO DO

    ENSINO SUPERIOR

    Srgio Luiz Freire Costa

  • Silvia Helena de S Leito Morais Freire__________________________________________ 771

    79. EDUCAO, LITERATURA E MEMRIA: UM OLHAR SOBRE A POESIA MATUTA

    DE PATATIVA DE ASSAR Silvnia Lcia de Arajo Silva________________________________________________ 780

    80. ANLISE SCIO-HISTRICA DA ATIVIDADE DO PROFESSOR Slvia Maria Costa Barbosa

    Itale Luciane Cericato_______________________________________________________ 788

    81. O FAZER PSICOPEDAGGICO NA PERSPECTIVA DA INCLUSO: RELATO DE

    UM CASO CLNICO NO ENSINO SUPERIOR

    Snia Alves Bezerra Lins Alice Maria Ferreira Soares___________________________________________________ 800

    82. A EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS NO COMPLEXO PENAL ESTADUAL

    AGRCOLA DOUTOR MRIO NEGCIO NO MUNICPIO DE MOSSOR/RN NA

    PERSPECTIVA DE MICHEL FOUCAULT E PAULO FREIRE Vicente Celeste de Oliveira Jnior

    Ana Lcia Aguiar Lopes Leandro___________________________________________ 808

  • 24

    A METODOLOGIA ESCOLA ATIVA: UM CAMINHO PARA A

    REORGANIZAO CURRICULAR DAS ESCOLAS MULTIANUAIS

    Aldeci Fernandes da Cunha (TSME - So Rafael/RN)

    [email protected]

    Resumo

    Este artigo tem como finalidade subsidiar o repensar da escola multianual. Consiste numa

    pesquisa qualitativa de carter etnogrfico, realizada em trs escolas multianuais

    pertencentes s comunidades de Cumbe e Trapi, municpio de Assu/RN-Brasil, com

    aplicao de questionrios junto a cinco professores e dois supervisores pedaggicos e,

    atravs de observaes nos espaos aprendentes, fundamentando-se em ARROYO (2007),

    MORIN (2001), DELORS (1999), NVOA (2004), FREIRE (1996), VYGOTSKY (1984),

    PIAGET (1976), MOREIRA (2007) e MOSCOVICI(1978), como tambm documentos: Lei

    n 9.394/96. A Metodologia Escola Ativa vem dar respostas situao de incertezas que os

    professores vivenciam, possibilitando inserir cada criana, jovem ou adulto no ambiente

    social em que vive. A concepo metodolgica que fundamenta a Metodologia Escola Ativa

    possui um papel desafiador na construo do processo de ensino e aprendizagem,

    entendendo-o na perspectiva da formao integral do indivduo.

    Palavras chave: Metodologia. Currculo. Ensino-aprendizagem.

    O ato educativo envolve uma complexidade de saberes, os quais devem estar

    interligados na ao docente, de forma que todo o processo ensino-aprendizagem esteja

    pautado em um ensinar e em um aprender capaz de contribuir para o desenvolvimento

    emancipatrio do individuo.

    Com esse olhar, ver-se a necessidade de se criar oportunidades de aprendizagem em

    que todos tenham os mesmos direitos de aprender e de participar do processo de

    desenvolvimento social, poltico, econmico e cultural do pas. Todos, independentemente

    de quaisquer que seja a situao social, todos tem o direito subjetivo educao.

    De acordo com Arroyo (2007; 37):

    Somente partindo do reconhecimento dos educandos como sujeitos de direitos,

    estaremos em condies de questionar o trato seletivo e segmentado em que ainda

    se estruturam os contedos. Guiados pelo imperativo tico dos direitos dos

    educandos, seremos obrigados a desconstruir toda estrutura escolar e toda

    organizao e ordenamento curricular legitimados em valores do mrito, do

    mailto:[email protected]

  • 25

    sucesso, em lgicas excludentes e seletivas, em hierarquias de conhecimentos e de

    tempos (...)

    partindo desse direito educao que se resolve instigar a metodologia Escola

    Ativa, como estratgia metodolgica propiciadora da reorganizao do currculo nas escolas

    multianuais.

    A estratgia metodolgica Escola Ativa, baseia-se na construo de uma

    aprendizagem significativa, na relao recproca entre todos os sujeitos envolvidos no

    processo ensino-aprendizagem.

    Conforme Morin (2001) vive-se hoje, uma sociedade de incertezas e, que a escola

    precisa est preparada para oferecer ao aluno uma aprendizagem capaz de contribuir para a

    sua vivncia social, frente s inmeras situaes que diariamente ocorrem na vida do ser

    humano.

    Nesse contexto, insere-se a Estratgia Metodolgica Escola Ativa, pois em sua

    essncia possui elementos que permeia a concepo de uma educao para toda vida, uma

    educao de possibilidades.

    Assim, ensinar para dar respostas em um contexto social, requer uma reorganizao

    no currculo escolar, para assim oferecer condies necessrias para a vivncia no amanh.

    Sob esse ensinar para o amanh, assim refletido em Delors (1999; 213):

    preciso reconhecer e dar respostas s necessidades especifica dos alunos (...), os

    dirigentes do amanh. (...), preciso criar outras possibilidades de educao e mtodos mais elaborados, para dar respostas s diferenas individuais. Os

    professores deveriam ser preparados para se adaptar s necessidades de

    aprendizagem diferentes (...)

    Diante desse contexto, esse estudo objetiva analisar os princpios que norteiam a

    Metodologia Escola Ativa, a fim de apresentar subsdios para a reorganizao curricular da

    escola multianual. E sendo assim, o estudo ora apresentado se desenvolve por meio de um

    estudo qualitativo de carter etnogrfico, em escolas multianuais existentes nas

    comunidades rurais do municpio de Assu/RN.

    NOVOS OLHARES PARA A ESCOLA MULTIANUAL

    A educao brasileira vem desde os primrdios da histria passando por inmeras

    transformaes e mesmo com grandes problemas, tais como: evaso, repetncia, distoro

  • 26

    idade/srie, grande percentual de analfabetismo infantil entre outros, esto sendo criadas

    diversas polticas que propiciam oportunidades e acesso ao direito educao. E esse direito

    muito claro na legislao brasileira, na lei n 9394/96 em seu artigo 5 que assim se refere:

    O acesso ao ensino (...) direito pblico subjetivo, podendo qualquer cidado,

    associao comunitria, organizao sindical, entidade de classe ou outra

    legalmente constituda e, ainda, o Ministrio Pblico acionar o poder pblico para

    exigi-lo.

    Sob este prisma, tem que existir uma prtica pedaggica que atenda os fins ora

    proposto, uma metodologia que propicie o direito a uma educao de qualidade e um saber

    contextualizado e significativo. Tudo isso est imbricado na estratgia metodolgica Escola

    Ativa adotada em um grande nmero de escolas rurais do pas, com o objetivo de melhorar o

    ensino aprendizagem das escolas do campo.

    Essa estratgia metodolgica segundo o MEC (1999) foi iniciada na Colmbia, na

    dcada de 1980 e conforme informaes divulgadas no Boletim Tcnico n60, pela Revista

    do FUNDESCOLA1 (2002), o Projeto Escola Ativa foi implantado no Brasil em 1997,

    baseado na experincia colombiana, tendo inicio com o Projeto Nordeste nos Estados do

    Piau, Bahia, Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte, Cear e Maranho, sendo que no

    ano de 1998, o Fundo de Fortalecimento da Escola deu continuidade proposta e a estendeu

    para as regies Norte e Centro-oeste, alm de ampliar sua atuao no Nordeste no ano de

    2002. O projeto foi implementado principalmente em Zonas de Atendimento Prioritrio,

    denominado de ZAP, formadas por microrregies com municpios definidos pelo IBGE2, e

    hoje estendido por todo o nordeste brasileiro por meio do Plano de Desenvolvimento da

    Educao.

    Conforme o Guia para a formao de professores da Escola Ativa (2007; 18) o

    processo de implantao da Escola Ativa no Brasil ocorreu em fases, as quais se destacam:

    Fase I-Implantao e testagem: momento de preparao, implantao e de

    acompanhamento para conhecer a efetividade da estratgia Escola Ativa;

    Fase II - Expanso I: momento de ampliao do nmero de escolas nos estados e

    nos municpios do Nordeste que solicitaram a expanso;

    Fase III Consolidao: que o reconhecimento da efetividade da estratgia pelos

    estados e municpios;

    Fase IV Expanso II: nesta fase houve uma expanso que rompia com os limites

    das Zonas de Atendimentos Prioritrios, oportunidade em que foram incorporados

    1 Fundo de Fortalecimento da Escola 2 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica.

  • 27

    outros municpios denominados autnomos, ou seja, tinham a responsabilidade de

    capacitar seus professores e dotar de estruturas fsicas e de kit pedaggico;

    Fase IV-Disseminao e Monitoramento.

    A estratgia metodolgica Escola Ativa vai muito mais alm, do apenas oferecer

    inovaes no ensino rural dando aos professores e alunos a oportunidade de articulao

    entre o que ensinado na escola com o que vivido na comunidade, pois ela parte de

    princpios que norteiam toda a vivncia humana, desde o trabalho em equipe, o esprito de

    coletividade, e o lado humano dos sujeitos no processo, todos esses fatores fazem parte de

    um eixo norteador, que permite aos alunos buscarem respostas para suas inquietaes.

    Percebe-se assim, que a metodologia Escola Ativa parte de elementos que conforme

    Delors (1999; 89-90) so assim definidos:

    (...) a educao deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais

    que ao longo de toda a vida sero de algum modo para cada individuo, os pilares

    do conhecimento: aprender a conhecer isto adquirir os instrumentos da

    compreenso; aprender a fazer para poder agir sobre o meio envolvente; aprender

    a viver junto a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades

    humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra os trs precedentes

    (...).

    Entende-se, que a prtica metodolgica Escola Ativa tem um papel desafiador na

    construo do processo ensino aprendizagem, pois ela orienta na formao do individuo

    como um todo. E, esse aspecto de uma aprendizagem multidimensional, complexa e para

    toda vida vista na concepo de Edgar Morin (2001) quando se refere aos saberes

    essenciais para a educao do futuro, apresentando uma complexidade de saberes que s se

    constri com uma prtica pedaggica mais humana e mais significativa.

    Vale salientar que a metodologia Escola Ativa propicia toda uma reorganizao na

    proposta curricular da escola e tambm na prtica pedaggica dos professores, pois para que

    ela desenvolva e atinja sua finalidade metodolgica, preciso uma mudana na estrutura

    organizacional da escola e no perfil profissional do professor. E isso, apresentado em

    NVOA (In Pereira 2004) quando retrata da flexibilizao do currculo para o trabalho com

    as questes de incertezas.

    A aprendizagem na metodologia Escola Ativa, se desenvolve nos mais diversos

    ngulos, pois ela no acontece isoladamente, existe uma relao entre quem ensina e quem

    aprende, to defendido por VIGOSTKY (1984) e, na relao com o objeto de conhecimento,

  • 28

    e no desequilbrio e re-equilbrio das estruturas mentais conforme PIAGET (1976). E, ainda

    sobre as mltiplas formas de aprender, como Gardner (1995), onde cada indivduo tem

    determinadas aptides para aprender certo tipo de conhecimento.

    Para Freire (1996), a prtica educativa deve estar alicerada em saberes que levem

    tanto o professor quanto ao aluno a construir o conhecimento em uma vivencia coletiva e

    humana, com rigorosidade, humildade, pesquisa e acima de tudo com disponibilidade e

    ousadia para construir um mundo melhor.

    importante a realizao de uma prtica pedaggica voltada para o atendimento do

    verdadeiro propsito a educao, que segundo a lei de n 9394/96 que fixa as diretrizes da

    educao em seu artigo 2:

    A educao (...), inspirada nos princpios de liberdade e nas ideais de solidariedade

    humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo

    para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

    Assim, a prtica educativa e a organizao curricular devem estar pautadas em

    concepes que permeiem tal finalidade, to clara e to precisa na legislao educacional. E,

    sendo assim precisam ser repensadas e redimensionadas, pois a prtica pedaggica difere-se

    de qualquer outra prtica educativa como, por exemplo, as que acontecem no convvio

    familiar, pois a escola tem toda uma ao voltada para a formao cidad do individuo.

    Assim, a metodologia Escola Ativa, criada com a finalidade de subsidiar a prtica

    docente de centenas de professores que atuam nas escolas com turmas multianuais existente

    no campo, vem propor aos professores uma nova forma de organizar a sua docncia de

    forma a contribuir para a reorganizao curricular da escola.

    Nesse sentido, a estratgia metodolgica Escola Ativa est centrada em uma

    concepo de ensino voltada para a construo de saberes num todo organizado, onde todos

    so responsveis pela prpria aprendizagem. E assim, conforme visto em Escola Ativa: guia

    para a formao de professores da Escola Ativa (2007; 48) toda a ao educativa deve levar

    em conta os seguintes aspectos:

    a aprendizagem ativa e centrada no aluno;

    a aprendizagem cooperativa;

    a avaliao contnua e no processo;

    a recuperao paralela;

    a promoo flexvel;

  • 29

    e a periodicidade de cursos de formao para os professores e tcnicos pedaggicos.

    Nesse contexto, todo o fazer docente so desenvolvidos por meio de estratgias que

    contribuem para uma aprendizagem que promova a participao, a colaborao, o

    companheirismo, a solidariedade e a participao da gesto da escola pelos alunos. Todas

    essas estratgias so desenvolvidas por meio dos cadernos de ensino-aprendizagem (que so

    os livros didticos especficos para a utilizao nas salas multianuais), espao

    interdisciplinar de pesquisa (espaos montados pelos alunos, professores e comunidade, de

    acordo com a rea de conhecimento), colegiado estudantil e, escola e comunidade, como

    apresentada em Guias de formao de professores da Escola Ativa (2007).

    Sobre todo esse prisma, entende-se que a metodologia escola ativa proporciona a

    escola multianuais uma reflexo na organizao curricular, pois como visto a prtica de tal

    metodologia permite esse reorganizar do modelo de currculo existente na escola.

    Para Moreira (2007) o currculo em seu processo de reorganizao deve pautar-se em

    elementos que permita a escola, a ser um espao onde a aprendizagem seja ancorada pela

    vivncia social, onde o aluno reescreva o seu conhecimento escolar, desenvolva a pesquisa,

    tenha autonomia, possibilite uma aprendizagem capaz de tornar a sala de aula em um espao

    de questionamentos das representaes sobre si e sobre os outros, e acima de tudo um

    espao de reconhecimento da identidade pessoal.

    Ainda, de acordo com Elvira de Souza Lima (2006; 17):

    A diversidade norma da espcie humana: seres humanos so diversos em suas

    experincias culturais, so nicos em suas personalidades e so tambm diversos

    em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam ainda

    diversidade biolgica. Algumas dessas diversidades provocam impedimentos de

    natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas. Como toda forma

    de diversidade hoje recebida na escola h a demanda bvia por um currculo que

    atenda a essa universalidade.

    V-se, portanto, que a Metodologia Escola Ativa norteia o processo de reorganizao

    do currculo das escolas multianuais, pois ela permeia em sua ao toda uma articulao

    entre os contedos escolares com a vida do aluno em toda sua diversidade, e de acordo com

    Arroyo (2007; 37), os currculos organizam conhecimentos, culturas, valores, tcnicas e

    artes a que todo ser humano tem direito.

  • 30

    Assim, a metodologia Escola Ativa revaloriza o ambiente natural do indivduo, ou

    seja, a sua representao social articulando seu mundo externo com seu mundo interno,

    concepo esta ancorada na Teoria das Representaes Sociais, conforme apresentado em

    Moscovici (1978).

    METODOLOGIA E ANLISE DOS RESULTADOS

    O trabalho apresentado foi realizado em trs escolas multianuais da zona rural de

    Assu/RN, junto a cinco professores e dois supervisores que exercem a pratica docente nas

    escolas que adotam a Metodologia Escola Ativa.

    Para esse fim, foi adotada uma pesquisa de carter qualitativo e etnogrfico com a

    finalidade de diagnosticar mais de perto a ao didtico-pedaggica da Metodologia Escola

    Ativa, j que a mesma apresenta um diferencial em sua ao que possibilita um novo olhar

    para as escolas multianuais existente no campo.

    Assim, essa pesquisa se desenvolveu por meio da aplicao de questionrios e de

    observaes in lcus, com o objetivo de investigar a concepo de ensino e de aprendizagem

    existente na Metodologia Escola Ativa, que conforme o resultado obtido constatou-se, que a

    proposta metodolgica apresentada prope as escolas multianuais uma nova forma de

    conceber o processo ensino aprendizagem atribuindo uma nova identidade a escola rural

    que muitas vezes desvalorizada pela sociedade.

    A Metodologia Escola Ativa trouxe a escola multianual, conforme os dados

    coletados junto aos sujeitos da pesquisa, uma maior valorizao a escola rural que era vista

    como uma escola abandonada, que no oferecia aos alunos do campo um ensino de

    qualidade. Com a existncia ou a implantao dessa metodologia, o ensino rural ganhou

    uma identidade e passou a ser vista com a mesma importncia que a atribuda escola

    urbana, tendo os mesmos princpios e os mesmos parmetros exigidos para a realizao de

    uma educao de qualidade, capaz de oferecer maiores condies para uma vida melhor.

    De acordo com as informaes coletadas, outro fator importante existente na

    Metodologia Escola Ativa o que se refere questo da distoro idade/srie, bastante

    presente nas escolas multianuais, e que com a adoo de tal metodologia comea acontecer

  • 31

    correo dessa distoro, o que possibilita a reduo das taxas de repetncia e evaso nas

    turmas multianuais.

    Com a implantao da Metodologia Escola Ativa nas escolas multianuais existente

    no meio rural, segundo o pblico alvo da pesquisa, a comunidade comeou a dar uma maior

    importncia sobre a sua participao na escola, comeando a freqentar mais a comunidade

    escolar e, a contribuir por meio do colegiado na gesto pedaggica e administrativa da

    instituio de ensino. Tambm, conforme os dados investigados os prprios alunos

    participam ativamente do processo, enquanto sujeitos ativos do ato de ensinar e de aprender,

    pois com a presena do colegiado estudantil os alunos ganharam autonomia na gesto

    educacional da sala de aula e at mesmo na prpria escola. Outro aspecto, considerado

    relevante com a adoo da metodologia o que se refere auto-estima do professor, que

    segundo os dados coletados o professor passou a acreditar em seu fazer docente, ou seja,

    passou a ficar mais estimulado pela realizao da prtica educativa.

    Ver-se assim, que a presena da Metodologia Escola Ativa nas escolas multianuais,

    proporciona um novo repensar na prtica educativa e ao mesmo tempo uma reorganizao

    curricular da escola multianual.

    CONSIDERAES FINAIS

    A pesquisa ora desenvolvida, trouxe um leque de discusso sobre a educao

    multianual to presente no meio rural nordestino, e que precisa ser encarada no com uma

    escola abandonada, onde o acesso ao saber fica em ltimo plano, mais sim como uma

    instituio de ensino capaz de oferecer uma aprendizagem para a vida. Assim, essa pesquisa

    possibilita rever os princpios adotados nas escolas multianuais, a fim de construir

    estratgias que possam subsidiar a realizao de uma prtica mais significativa.

    Nessa perspectiva, a Metodologia Escola Ativa veio proporcionar as escolas

    multianuais uma reflexo sobre o ato de ensinar e aprender, tendo como foco a

    aprendizagem ativa e centralizada no aluno, de forma que venha a promover no educando o

    processo de conscientizao e de autonomia..

    Esse estudo procurou apresentar caminhos que visa propor, uma anlise sobre a

    proposta pedaggica do ensino multianual, tendo a Metodologia Escola Ativa como eixo

  • 32

    norteador do processo de reflexo, para assim poder realizar uma prtica docente no meio

    rural capaz de oferecer um ensino e uma aprendizagem alicerada na prpria vivencia do

    aluno do campo, no oferecendo apenas o que ele vive, mais articulando e contextualizando

    os contedos a sua vivencia social.

    REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

    ARROYO, Miguel: Indagaes sobre currculo: educandos e educadores: seus direitos e o

    currculo-Brasilia: MEC/SEB, 2007.

    BRASIL, Ministrio da Educao. Parmetros Curriculares Nacionais: introduo aos

    parmetros curriculares nacionais 3 Ed, Braslia DF, 2001.

    ________ FUNDESCOLA. Escola ativa: guia para a formao de professores. Braslia-

    DF, 2005.

    ________. Lei n 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Braslia- DF, 1996.

    ________ Ministrio da Educao-Fundo de Fortalecimento da Escola. Escola Ativa:

    Capacitao de professores. Braslia: MEC, 1999.

    ________ Ministrio da Educao. FUNDESCOLA: Fundo de Fortalecimento da Escola.

    Boletim Tcnico, n 60 e 62, MEC, 2002-Ano VII.

    DELORS, Jacques. Educao: Um Tesouro a Descobrir, 2 Ed, So Paulo: Cortez;

    Braslia DF: MEC: UNESCO, 1999.

    FREIRE,Paulo.Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessrios Prtica Educativa, So

    Paulo: Paz & Terra, 1996.

    GARDNER, Howard, Inteligncias Mltiplas: A Teoria na Prtica Porto Alegre: Artes

    Mdicas, 1995.

    LIMA, Elvira de Souza. Currculo e desenvolvimento humano. In: MOREIRA, Antonio

    Flavio e ARROYO, Miguel. Indagaes sobre currculo. Braslia; Departamento de

    Polticas de Educao Infantil e Ensino Fundamental, Nov.2006, p.11-47

    MOSCOVICI, S. A representao social da psicanlise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

    MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Indagaes sobre currculo: currculo, conhecimento

    e cultura-Brasilia/MEC/SEB, 2007.

  • 33

    MORIN, Edgar. Os sete saberes necessrios educao do futuro, 3 Ed, So Paulo:

    Costz; Braslia, DF: UNESCO, 2001.

    NVOA, Antonio. Currculo e Docncia: a pessoa, a partilha, a prudncia. In: Pereira,

    Maria Zuleide da Costa (org.), Currculo e contemporaneidade: Questes emergentes.

    Campinas. SP: Alnea, 2004.

    PIAGET, Jean. A Equilibrao das Estruturas Cognitivas, Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

    VYGOSTKI, L.S. A Formao Social da Mente, So Paulo: Martins Fontes, 1984.

  • 34

    O ENSINO DE HISTRIA: O LUGAR DO LIVRO DIDTICO NA

    TRANSPOSIO DIDTICA DO SABER ESCOLAR

    Aleksandra Nogueira de Oliveira Fernandes (UERN)

    [email protected]

    Meyre-Ester Barbosa de Oliveira (UERN)

    [email protected]

    Resumo

    Este trabalho objetiva apresentar os resultados e as reflexes derivadas de um estudo sobre

    as prticas pedaggicas de uma professora do 5 Ano do Ensino Fundamental que atua em

    escola pblica do municpio de Mossor, com o intuito de compreender a funo do Livro

    Didtico na transposio didtica do conhecimento histrico. So aqui discutidos os

    resultados das observaes, focalizando a utilizao do Livro Didtico, os recursos didticos

    utilizados pela professora, bem como os critrios de seleo e organizao dos saberes de

    Histria que servem de referncia na sua transposio didtica.

    Palavras-chave: Livro didtico. Transposio didtica. Histria.

    A categoria central de anlise em nosso trabalho foi o conceito de transposio

    didtica tendo como base os estudos de Chevallard (1991), em que, prope uma teoria que

    busca explicar as diversas transformaes do saber, oriundos da busca por tornar suscetvel

    de ser ensinado um determinado objeto do conhecimento.

    Tivemos como objetivo geral analisar a utilizao do Livro Didtico de Histria no

    5 ano do Ensino Fundamental, percebendo o seu papel no processo de transposio didtica

    dos contedos de histricos. No tocante aos objetivos especficos pretendemos identificar os

    fatores que contribuem para o uso do LD de Histria; conhecer as prticas pedaggicas de

    utilizao do LD de Histria; identificar os recursos didticos que a professora utiliza para

    trabalhar o ensino de Histria e diagnosticar os critrios utilizados pela docente na seleo e

    organizao dos saberes desta rea e que servem de referncia na sua transposio didtica.

    Adotou-se a abordagem qualitativa porque esse tipo de investigao busca

    compreender detalhadamente os significados e caractersticas apresentadas pelos

    informantes, sem necessariamente medir quantitativamente caractersticas ou

    mailto:[email protected]:[email protected]

  • 35

    comportamentos. Para tanto, buscou seguir algumas proposies do estudo de caso, na

    medida em que essa tcnica envolve uma instncia em ao.

    Para a concretizao da pesquisa de campo, aplicaram-se questionrios de perguntas

    abertas e fechadas, que visavam apreender as percepes das professoras no tocante ao LD,

    bem como, perceber as intenes sobre as prticas pedaggicas desenvolvidas na escola em

    relao ao LD de Histria e sua transposio didtica.

    Com esta pesquisa buscamos contribuir com o debate sobre o uso do LD e sua

    transposio. Contudo, no enveredamos pelo caminho da proposio de receiturio que

    indique como o professor deve se comportar em relao ao uso deste recurso. Visamos,

    porm fornecer elementos da prtica pedaggica que permeiam o uso do LD de Histria pela

    professora, que nos possibilitasse refletir sobre o uso desse material didtico na transposio

    do conhecimento histrico.

    2. A TRANSPOSIO DIDTICA DO LD E O ENSINO DE HISTRIA: UMA REDE

    DE RELAES

    Soares (1996) buscando analisar o LD numa perspectiva scio-histrica afirma que

    ele foi criado na Grcia antiga, sendo que institui-se historicamente bem antes do

    estabelecimento de programas e currculos visando assegurar a aquisio dos saberes

    escolares julgados indispensveis insero das novas geraes na sociedade. A autora

    disserta que durante todo o sculo XIX e incio do sculo XX, os LD utilizados no Brasil

    vinham da Europa, principalmente da Frana e de Portugal. Isso acontecia devido ao fato de

    que a escola servia apenas a alunos social e economicamente privilegiados que tinham como

    referncia cultural e social a Europa. Um outro fator que colaborava para essa poltica

    cultural e social era o fato de que no Brasil, no existiam condies favorveis para a edio

    e impresso de livros at o incio do sculo XX.

    Foi a partir de 1930, com a expanso da rede de ensino e a criao da Faculdade de

    Filosofia que apareceram autores e edies em nosso pas. Alguns fenmenos explicam o

    crescimento de impresses do LD no Brasil. O primeiro refere-se ao fator tempo, pois a

    cada dia o tempo do LD na escola vai se tornando mais curto. Alm disso, no contexto atual,

    cresce o nmero de consumidores deste material didtico, o que leva a produo de um

  • 36

    maior nmero de obras, ocorrendo substituio freqente de um LD por outro mais

    atualizado (SOARES, 1996).

    Um segundo fenmeno a questo da autoria do LD no Brasil, que se deslocou

    paulatinamente de cientistas, intelectuais e de professores catedrticos de Universidades,

    para professores de ensino elementar e mdio. J como terceiro fenmeno, temos a questo

    da edio de LD que cresceu bastante no Brasil, devido expanso da rede de ensino e a

    ampliao do alunado a partir de 1960, acelerando o processo de industrializao do pas,

    com um rpido desenvolvimento da indstria grfica. E como um quarto fenmeno que

    explica o crescimento e a diversificao do LD nas ltimas dcadas surgem as sucessivas

    mudanas em seu contedo e na didatizao desse contedo, fato que se justifica frente

    ao processo de desenvolvimento cada vez mais rpido dos conhecimentos, que impulsionam

    frequentes alteraes no seu contedo e forma, tornando-o de fcil aplicao (SOARES,

    1996).

    Considerando a importncia, a pertinncia e a complexidade que envolvem todas

    essas questes, e entendendo que o LD um produto cultural, cremos que o conceito de

    transposio didtica, aparece como um instrumento til para este tipo de reflexo, na

    medida em que a transposio objetiva confrontar o saber acadmico e o saber escolar,

    reconhecendo a importncia do papel desempenhado pelo saber acadmico na produo dos

    saberes escolares (CHEVALLARD, 1991).

    Trata-se de pensar o saber escolar como sendo historicamente construdo, abrindo a

    reflexo sobre as modalidades de relao que o mesmo estabelece com outros saberes, entre

    eles o saber acadmico. Assumir essa assertiva pressupe por sua vez, o processo de

    desnaturalizao dos saberes. O conceito de transposio didtica se apresenta nesse sentido

    bastante frtil.

    O conceito de transposio didtica (CHEVALLARD, 1991) aparece como um

    instrumento relevante para esclarecer esse tipo de problema. O termo transposio implica

    no reconhecimento da diferenciao entre saber acadmico e saber escolar, considerados

    como saberes especficos de natureza e funes sociais distintas, nem sempre evidentes nas

    anlises sobre a dimenso cognitiva do processo de ensino aprendizagem.

    O autor supracitado afirma que nesse movimento, a transformao do saber

    acadmico em saber escolar se faz em diferentes instncias ou etapas que apesar de

  • 37

    apresentarem vnculos estreitos no devem ser confundidas. O autor distingue dois

    momentos dessa transposio: a transposio externa que se passa no plano do currculo

    formal e/ou dos LD e a transposio interna que ocorre em sala de aula no momento em que

    o professor produz o seu texto de saber, ou seja, no desenrolar do currculo em ao.

    Segundo Alves (2002) o currculo em ao o currculo real, o que de fato efetivado em

    sala de aula que independe do currculo formal, do prescrito, do idealizado. Para uma

    melhor compreenso desse processo Chevallard (1991) introduz o conceito de noosfera que

    define como sendo a instncia que age como uma espcie de articuladora entre o saber

    acadmico e o saber ensinado na sala de aula. na noosfera que se produz o saber a ser

    ensinado expresso tanto nas propostas curriculares quanto nos LD.

    Assim, o conceito de transposio didtica permite pensar esse processo de forma

    mais complexa, abrindo pistas para se redimensionar o papel dos professores de Histria na

    implementao das novas propostas curriculares para esta disciplina.

    preciso deixar claro que o professor no faz a transposio didtica, mas trabalha

    no seu domnio. Todavia, se ele no o nico responsvel, desempenha um papel

    determinante. fundamental identificar os critrios a partir dos quais o professor opera no

    domnio da transposio. Com que regras operam os professores nas suas prticas docentes

    em que o saber a ser ensinado se transforma em saber ensinado? Ser que certas

    permanncias ou persistncias no ensino de Histria no so frutos dessas regras inerentes

    ao prprio processo de transposio interna que permite transformar um objeto de saber em

    objeto de ensino? Qual o papel do LD na transposio didtica?

    Bittencourt (2004) explica que a Histria e as demais disciplinas escolares fazem

    parte de um sistema educacional que mesmo se redefinindo constantemente, tem suas

    especificidades no processo de constituio de saberes ou do conhecimento escolar. Para

    alguns educadores franceses e ingleses, as disciplinas escolares emergiram das cincias

    eruditas de referncia, servindo como instrumento de vulgarizao do conhecimento

    elaborado por um grupo de cientistas. Segundo a autora uma das dificuldades dos

    professores do ensino de Histria fazer a dessincretizao do saber histrico do livro.

    neste sentido que a teoria da transposio didtica abordada por Chevallard (1991) avana

    nessa discusso afirmando que os saberes produzidos na academia precisam circular no

  • 38

    espao da escola de modo que os alunos compreendam com fluncia o que est sendo

    estudado.

    3. A TRANSPOSIO DIDTICA DO LD DE HISTRIA: ANLISE E REFLEXO

    A pesquisa teve como campo o 5 ano do ensino fundamental da Escola Estadual

    Jernimo Vingt Rosado Maia - E. E. J. V. R. M., Mossor RN. A escola tem capacidade

    de atender at 1.200 alunos e possui porte 03.

    De acordo com o Guia 2007, o livro de Lima 2005 que foi utilizado pela professora

    observada da Coleo Porta Aberta baseada em uma proposta pedaggica que compreende

    o saber como construo, em que professores e alunos so portadores de conhecimentos.

    A coleo expe a proposta metodolgica de ensino-aprendizagem e insere o ldico

    na abordagem dos contedos. O livro apresenta textos diversificados, atividades e

    ilustraes sempre relacionadas ao cotidiano das crianas, contudo h problemas de clareza

    textual na organizao dos eixos temticos e nos objetivos de cada unidade. Os exerccios

    esto didaticamente bem formulados, com riqueza de linguagens e de fontes. A concepo

    de Histria do livro em anlise est calcada numa proposta de ensino que parte de

    pressupostos terico-metodolgicos ligados Nova Histria. O livro privilegia a ocupao

    histrica do espao brasileiro e de sua organizao. Assim, a coleo no reduz a Histria s

    aes isoladas de heris, a uma verdade absoluta e nem aos fatos e datas eleitos pela

    historiografia de cunho tradicional (BRASIL, 2006).

    J em relao aos conceitos histricos o livro aborda: o tempo a partir das noes de

    permanncias e mudanas, semelhanas e diferenas e a perspectiva cronolgica de presente

    e passado. Em relao s linguagens visuais o LD traz: mapas, iconografias antigas e atuais,

    pinturas, gravuras e grficos que auxiliam na compreenso dos assuntos estudados.

    O livro trabalha o conceito de construo da cidadania, em que, o homem e a mulher

    so tratados de modo no discriminador, preconceituoso ou racista. Em alguns textos o LD

    traz a tona a viso dos povos indgenas, contemplando a sua histria e o processo colonial a

    que foram submetidos.

    Porm, a coleo prioriza a regio Sudeste, dando nfase s histrias dessa

    localidade, destacando: A Avenida Paulista, a Rua Quinze de Novembro e as reportagens de

  • 39

    So Paulo. Vale salientar que no apresenta viso preconceituosa quantas s demais regies,

    apenas o silenciamento, o no-dito.

    Procuramos compreender qual a percepo da professora sobre o LD de Histria, de

    acordo com a entrevista a professora percebe o LD como um recurso facilitador da

    aprendizagem que auxilia no aprofundamento dos conhecimentos. Porm, apesar de

    reconhecer que o LD um instrumento mediador do processo de aquisio do

    conhecimento, bem como facilitador da apreenso de conceitos, sua fala no explicita a

    percepo da complexidade da interferncia de vrios sujeitos em sua produo, circulao e

    consumo.

    Alm de o LD ser um recurso facilitador da aprendizagem ele tambm uma

    mercadoria, haja vista, estar ligado lgica industrial e cultural do sistema capitalista.

    tambm um suporte de conhecimentos escolares emanados pelos currculos educacionais.

    Assim, o LD tambm se caracteriza como um suporte de mtodos pedaggicos, por conter

    exerccios, atividades e sugestes de trabalhos individuais ou em grupo. E ainda um

    veculo de um sistema de valores, de certo perodo e de uma determinada sociedade.

    A professora afirma utilizar o LD em suas aulas, porm as disciplinas em que a

    utilizao do LD se torna mais freqente Lngua Portuguesa e Matemtica. Tal fato nos

    revela pistas de que estas duas disciplinas ganham um maior destaque no currculo escolar.

    A professora ainda afirmou que o LD selecionado pela equipe pedaggica da escola,

    porm no conseguiu deixar claro, nem o processo de seleo e nem os critrios utilizados

    para a escolha dos livros, explicitando a falta de familiaridade com os aspectos

    recomendados no Guia do LD.

    No tocante transposio didtica do LD de Histria no 5 ano, depreendemos que

    a dinmica da professora centrada em si prpria e na transmisso dos conhecimentos. Em

    relao apresentao dos contedos, detectamos a presena de uma dimenso cronolgica

    dos fatos histricos. Durante a observao in loco, a professora utilizou como recurso o LD

    de Histria e o quadro-negro, sendo que o livro utilizado mais para repassar informaes,

    as quais so lidas e explicadas superficialmente, percebendo-se a subutilizao do LD. No

    que diz respeito metodologia da professora percebemos a predominncia de aulas

    expositivas, questionrios e gincana, atividades estas que no foram mediadas a fim de

    suscitarem no aluno formao de um pensamento reflexivo.

  • 40

    Da anlise do LD de Histria como recurso didtico e elemento da transposio

    didtica algumas constataes se evidenciaram: geralmente a professora no problematiza o

    tema exposto; a professora trabalha o saber cientfico de modo superficial, pois l os

    contedos do LD de uma forma extensiva e no reflexiva; o LD pouco utilizado; h uma

    incipiente mediao, por parte da professora, entre o LD e o aluno; quando a professora faz

    uso do LD enfatiza os exerccios de perguntas e respostas levando os alunos a um processo

    de memorizao no tocante ao ensino-aprendizagem.

    De acordo com os dados que obtivemos parece-nos claro que no 5 ano da E. E. J. V.

    R. M., o LD de Histria subutilizado, na medida em sua explorao se restringe s

    informaes apresentadas, desconsiderando as imagens, mapas, grficos e outros recursos

    que o livro dispe.

    Depreendemos que as suspeitas aqui apresentadas para justificar as dificuldades da

    professora em trabalhar com o LD, no so as nicas e nem se esgotam aqui. Muitas outras

    possibilidades surgiro na medida em que se reflete sobre a pesquisa.

    Certamente h diversas formas de abordar o uso do LD de Histria, discorrendo

    sobre outros tantos enfoques e vieses. Porm, todas perspectivam propostas e solues; da a

    riqueza deste debate. Por isso, pretendemos dar continuidade a esta discusso em estudos

    posteriores objetivando uma maior aproximao das prticas pedaggicas tecidas no

    cotidiano das escolas.

    4. PARA NO CONCLUIR

    Entendemos que as consideraes finais de uma pesquisa, no significam sua

    finitude, mas o incio do seu percurso real. Compreendemos o carter inacabado de qualquer

    forma do conhecimento, como tambm o cientifico. Desse modo, optamos por sistematizar

    algumas questes consideradas essenciais para o trabalho, almejando oferecer uma viso

    panormica dos resultados, entrelaando os dados, o respaldo terico e o nosso olhar sobre

    os achados da pesquisa.

    As categorias fulcrais do nosso estudo foram os conceitos de: transposio didtica,

    de LD e de ensino de Histria. Segundo Chevallard (1991) o termo transposio didtica

    implica no reconhecimento da diferenciao entre saber acadmico e saber escolar, em que a

  • 41

    didtica do professor deve evitar o distanciamento entre a produo cientfica e o que deve

    ser ensinado. Quanto ao conceito de LD, Bittencourt (2002) o define como um produto

    cultural fabricado por tcnicos, sendo uma mercadoria ligada ao mundo editorial, um

    suporte de conhecimentos escolares, um suporte de mtodos pedaggicos e veculo de um

    sistema de valores, de uma cultura de uma determinada poca e de uma dada sociedade. E

    finalmente o ensino de Histria, tem como objetivo central contribuir na construo de

    identidades. Destarte, a identidade nacional, uma das identidades a ser constitudas pela

    Histria escolar e ainda enfrenta o desafio de ser entendida em suas relaes com o local e o

    mundial.

    5. REFERNCIAS

    ALVES. N. (Org.) Criar currculo no cotidiano. So Paulo: Cortez, 2002.

    BITTENCOURT. C. M. F. Ensino de Histria: fundamentos e mtodos. 7 Ed. So Paulo:

    Cortez, 2004.

    BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAO BSICA. Guia do livro didtico 2007.

    Histria: sries/anos iniciais do ensino fundamental, 2006.

    CHEVALLARD. Y. L transposition didactique: Du savoir savant ou savoir enseign.

    Paris: L Fense Souvage, 1991

    LIMA. M. Histria. 1 Ed. So Paulo: FTD, 2005.

    SOARES, M. B. Um olhar sobre o livro didtico. In: Revista presena pedaggica. V.2 n.

    12. Nov/dez, 1996.

  • 42

    DA DEMOCRACIA EXCLUDENTE DESCENTRALIZAO OFICIAL: UM

    ESTUDO INTRODUTRIO

    Allan Solano Souza (UERN)

    [email protected]

    talla Taciany Freitas de Lima (PIBIC/CNPq/UERN)

    [email protected]

    Arilene Maria Soares de Medeiros (UERN)

    [email protected]

    Resumo

    O debate sobre democracia e descentralizao tem sido intensificado nas ltimas trs

    dcadas. Em largo perodo da histria brasileira, a democracia praticamente inexistia em

    virtude do clientelismo. Este trabalho realiza um estudo bibliogrfico que contempla

    questes da democracia excludente descentralizao oficial, para compreender como as

    polticas locais da Regio Oeste do Rio Grande do Norte esto sendo implementadas e

    regulamentadas. Verifica-se a emergncia do redimensionamento das polticas com a

    ampliao de mecanismos mais democrticos e descentralizados, para que as mudanas

    ocorram na sociedade norteriograndense.

    Palavras-chave: Democracia Excludente. Descentralizao Oficial. Polticas Locais.

    O Brasil, historicamente, vem se caracterizando como uma sociedade de excluses.

    Assim sendo, a democracia no se fortaleceu efetivamente. Cunha (1991), ao discutir essa

    problemtica, levanta alguns questionamentos com os quais concordamos: Quando que

    podemos dizer que existiu de fato um regime democrtico no Brasil? E a educao, como e

    para quem foi pensada durante todos esses anos? Tem-se um modelo de educao para

    democracia? No queremos concluir este trabalho com respostas prontas e acabadas. Ao

    contrrio, pretendemos sistematizar nossas reflexes e construir novas apropriaes que

    pretendem contribuir com as discusses do I Simpsio de Ps-Graduao em Educao da

    UERN.

    Desde cedo no convivemos com uma democracia ampla. Impuseram-nos um

    modelo de governo baseado em princpios e finalidades centralizantes, coercitivas e

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]

  • 43

    dominadoras. Mais tarde, a centralizao, a coero e a dominao vieram fortalecer cada

    vez o clientelismo e no combat-lo. As lutas histricas dos movimentos organizados

    acabaram por desencadear um processo em defesa da descentralizao dos segmentos da

    sociedade - educao, sade, etc. - proporcionando autonomia administrativa e financeira,

    bem como participao da comunidade.

    Esta reflexo no est to distante, pois, durante o Perodo Imperial, a existncia da

    escravido e a estreita faixa etria dos eleitores so elementos suficientes para mostrar as

    razes de uma democracia excludente. Outro momento da histria brasileira revela que

    durante a Primeira Repblica (1889-1930) continuam com as mesmas prticas, haja vista a

    excluso das mulheres e analfabetos nos processos eleitorais, porque cabia a elite dominante

    do poder e do saber escolher o representante.

    Percebe-se que durante o Estado Novo (1946), grupos insatisfeitos com o modelo de

    administrao do Brasil passam a se organizar em movimentos contra a ditadura. A luta do

    povo resulta na primeira experincia democrtica no Brasil. Os atores sociais viam nos

    partidos polticos a oportunidade de organizao da defesa dos interesses da comunidade.

    Em sntese, possvel admitir que at ento, no ocorreu um regime verdadeiramente

    democrtico no Brasil, mas iniciativas de democratizao da gesto comeam a surgir.

    Impulsionados pelo processo de democratizao na Europa, da democracia poltica

    para a democracia social, como processo de expanso do poder ascendente, onde o

    indivduo para a sociedade na variedade de seu status, a comunidade brasileira colocou a

    expectativa de participao e definio mnima de democracia para a sociedade nos partidos

    polticos. Cunha (1991), ao citar Bobbio, define minimamente a democracia em previso e

    facilitao de participao mais ampla dos interessados, ou seja, condies mnimas de

    participao. Por isso, esse autor alega que o nvel de participao direta seria praticamente

    impossvel nas sociedades complexas. Os partidos polticos surgiram como os nicos

    sujeitos autorizados a funcionar como elo de ligao entre o indivduo e o governo. No

    entanto, na Europa, os partidos polticos continuavam a ser as principais instncias de

    agregao de valores e interesses coletivos, competindo pelos votos dos eleitores para

    poderem exercer o poder do Estado sobre o conjunto da populao.

    No Brasil, um sistema partidrio no chegou a se consolidar, porm grupos

    corporativos tiveram sua importncia. Assim possvel dizer que no Brasil ocorreu uma

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    precoce corporativizao da vida poltica formando uma rede complexa de organizaes de

    interesse. Por isso, os partidos polticos continuam sendo geradores do corporativismo,

    como espao de disputa e acomodao dos interesses regionais provocando dissociaes

    entre associaes. O corporativismo leva a reproduo e confirmao das desigualdades

    existentes entre os segmentos e classes sociais e a potencializar uma nova fora

    conservadora cujos interesses cada entidade representa (CUNHA, 1991, p. 19-22).

    Para Cunha (1991) trs grandes fatos marcam a construo do iderio democrtico

    brasileiro, so eles: aps o golpe de Estado de 1964, a eleio de Tancredo Neves para

    presidente da Repblica; a instalao da Assemblia Nacional Constituinte; e as eleies

    presidenciais de novembro de 1989. Acrescentamos aqui mais um elemento, a eleio de

    1982 para os governos estaduais.

    Na luta por um modelo basicamente democrtico, com o golpe de Estado de 1964, a

    sociedade brasileira se dividiu em dois grandes projetos, nos quais as idias se divergiam.

    Em um, a preferncia pela abolio dos mecanismos de representao (proposta dos

    militares), em outro a defesa de um regime liberal-democrtico. A primeira idia fracassou,

    pois no atendia aos interesses das classes populares, sendo estas as maiores interessadas no

    regime democrtico. Ento, o segundo projeto ganhou adeptos com o discurso envolvendo

    liberdade, democracia, igualdade, e facilitao de mecanismos de burocratizao do poder

    militar. Esse sistema exigiu a manuteno dos mecanismos de legitimao dos candidatos a

    presidente previamente escolhidos pelo Alto Comando do Exrcito, mediante o ritual de

    eleio pelo Congresso Nacional.

    Em oposio aos governos militares duas correntes de efetivao do Movimento dos

    Democratas Brasileiros (MDB) se intensificaram: de um lado uma que via na luta armada a

    nica maneira de derrubar o governo militar, de outro, os partidos liberais democrticos que

    viam na organizao das massas a defesa das liberdades democrticas. No MDB (1970),

    permanecia constante a defesa do voto nulo, e a convocao de uma Assemblia Nacional

    Constituinte para a eleio da Presidncia da Repblica (Eleio da Unio) (CUNHA, 1991,

    p.22-23).

    Por outro lado, a estratgia