REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS …

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LAYS PAULA DE TOLEDO SILVA REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO INFANTIL Arapongas 2018

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LAYS PAULA DE TOLEDO SILVA

REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA DO ENSINO INFANTIL

Arapongas 2018

LAYS PAULA DE TOLEDO SILVA

REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA DO ENSINO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Educação Física – Licenciatura.

Orientador: Débora Iriya

Arapongas 2018

LAYS PAULA DE TOLEDO SILVA

REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Educação Física – Licenciatura.

Orientador: Débora Iriya

BANCA EXAMINADORA

Prof (a). Titulação Nome do Professor (a)

Prof (a). Titulação Nome do Professor (a)

Prof (a). Titulação Nome do Professor (a)

Arapongas, 03 de dezembro de 2018

Dedico este trabalho às pessoas que

acompanham, apoiaram e acreditaram na

minha vitória – mesmo que em outro plano

de vida: meu amado pai Jean Paolo

Gonçalves Silva (in memoriam), minha

querida mãe Tânia Raquel Ferreira Santos,

meu querido pai de criação Ricardo

Augusto de Toledo, minha irmã Ana

Beatriz Toledo e minha companheira de

caminhada Renata Barreto Prandi.

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus por ter iluminado e guiado o meu caminho;

Meu pai Jean Paolo (in memoriam) presente nas orações;

Meus pais Tânia e Ricardo que sempre incentivaram e apoiaram os meus

sonhos;

Minha amiga e companheira Renata que acreditou na minha capacidade quando

nem eu acreditava mais;

Aos familiares e amigos que de forma direta ou indireta participaram dessa

jornada;

Aos colegas de classe pelos laços de amizade e boas lembranças;

Aos professores e diretores que se dedicaram e compartilharam o seu

conhecimento para a conclusão dessa etapa em minha vida;

Obrigada a todos vocês que me auxiliaram e me encorajaram com suas palavras

e gestos ajudando no meu crescimento pessoal e profissional.

SILVA, Lays Paula de Toledo. REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO INFANTIL. 2018. 18 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Educação Física) – Universidade do Norte do Paraná, Arapongas, 2018.

RESUMO

Esta pesquisa objetivou demonstrar a importância do lúdico durante o processo de aprendizagem de crianças em idade escolar. Através do estudo qualitativo baseado na revisão bibliográfica, investigou-se como as brincadeiras têm a capacidade de favorecer o interesse em diversas disciplinas, sendo aqui especificado nas aulas de Educação Física. Atuando também de forma multidisciplinar, a ludicidade tem o poder de gerar conhecimento de maneira espontânea, tornando as aulas de Educação Física algo além do tradicional, passando a ser inovador. A partir disso, responderemos a questão “por que as aulas de Educação Física atreladas ao lúdico são importantes para auxiliar no desenvolvimento da criança?”. Portanto, através deste trabalho, se reconhece a importância do lúdico para o desenvolvimento cognitivo, físico e motor das crianças, promovendo a criatividade, segurança, autoestima, compreensão de regras e limites, entre outros valorizando as diferenças, a sociedade e a vida. Para isso, foram estudados teóricos que regem a importância do lúdico, o lúdico e o educador, a brincadeira e o desenvolvimento da criança e a formação social, fazendo assim uma base de suma importância para uma visão diferenciada sobre o ensino, colaborando para o desenvolvimento completo do aluno, unindo assim a teoria à prática. Palavras-chave: Ensino infantil; Educação Física; Lúdico.

SILVA, Lays Paula de Toledo. REFLECTIONS ON THE IMPORTANCE OF LUDIC ACTIVITIES IN THE LESSONS OF PHYSICAL EDUCATION OF CHILDREN EDUCATION. 2018. 26 pages. Trabalho de Conclusão de Curso (Educação Física) – Universidade do Norte do Paraná, Arapongas, 2018.

ABSTRACT

This research aimed to demonstrate the importance of play during the learning process of school - age children. Through the qualitative study based on the bibliographical review, it was investigated how the games have the capacity to favor the interest in several disciplines, being specified here in the Physical Education classes. Acting also in a multidisciplinary way, playfulness has the power to generate knowledge spontaneously, making Physical Education classes something beyond the traditional, becoming innovative. From this, we will answer the question "why are Physical Education classes linked to playfulness is important in helping the child's development?" Therefore, through this work, we recognize the importance of playfulness for children's cognitive, physical and motor development, promoting creativity, safety, self-esteem, understanding of rules and limits, among others valuing differences, society and life. In order to do this, theorists have studied the importance of play, play and educator, play and development of the child and social formation, thus making a very important basis for a differentiated view on teaching, collaborating for development the student, thus joining theory to practice.

Key-words: Kindergarten; Physical Education; Ludic.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9

2. O LÚDICO ......................................................................................................................... 11

3. O LÚDICO E A EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................... 15

4. CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ....... 19

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 24

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 26

1. INTRODUÇÃO

Compreende-se que a principal ocupação das crianças, quando longe de

suas atividades necessárias, é o brincar. Através de jogos e diferentes dinâmicas

pode-se, além do prazer, adquirir diversos conhecimentos, tornando-se um item

fundamental para o desenvolvimento. Brincadeiras, sempre que orientadas,

permitem ainda mais a expansão dos horizontes da criança, colaborando no

estímulo e progresso criativo, cognitivo e motor.

Pensando que os primeiros anos são decisivos para o desenvolvimento da

criança, os professores, em suas aulas de Educação Física, podem utilizar as

brincadeiras como formas de interações correlacionando o ensino-

aprendizagem, pois o aluno que se envolve em atividades lúdicas acaba

desenvolvendo e adquirindo habilidades e conhecimentos de forma prazerosa.

Estas atividades motivam e geram interesse na participação das aulas, além

de estimular a aprendizagem dos educandos. Portanto, este estudo visa buscar

maior compreensão sobre o lúdico nas aulas de Educação Física, de forma a

contribuir para a pesquisa acadêmica de futuros professores que forem

pertinentes, a fim de melhorar a qualidade do ensino.

Para isso, precisa-se compreender como as brincadeiras atuam na formação

multidisciplinar do aluno em seu contexto escolar. Desta forma o problema desta

pesquisa foi: por que as aulas de Educação Física são importantes para auxiliar

no desenvolvimento da criança?

O objetivo geral do estudo foi compreender como as aulas de Educação

Física, através das atividades lúdicas, podem ser um dos fatores primordiais no

crescimento dos domínios cognitivo, motor e social. Como objetivos específicos

da análise, buscou-se: explicar a importância do lúdico; demonstrar conceitos

pertinentes sobre o lúdico na Educação Física do Ensino Infantil; descrever como

as atividades lúdicas e recreativas nas aulas de Educação Física podem

contribuir de forma significativa para o desenvolvimento dos domínios

comportamentais na criança.

O presente trabalho desenvolveu-se através de uma pesquisa bibliográfica

de cunho qualitativo baseado na revisão de literatura, artigos acadêmicos,

resenhas e demais materiais disponíveis em bibliotecas e plataformas online

visando estudar e expor a importância do uso das atividades lúdicas nas aulas

de Educação Física.

2. O LÚDICO

2.1. COMO SURGIU O LÚDICO?

Para a elaboração deste capítulo buscou-se inspiração na sociedade

ocidental, isso porque a evolução do brinquedo para o lúdico é ilusória na história

do Brasil. A primeira manifestação da brincadeira relacionada a educação surgiu

na antiga Roma e na Grécia. Segundo estudos, Platão (427 – 348) foi quem fez

os primeiros comentários sobre a importância do aprender brincando em

contradição ao ensino violento e opressor, agregando exercícios com problemas

retirados da vida cotidiana. (KISHIMOTO, 1994, p. 39)

Segundo Kishimoto (1948, p. 97), na obra Les Lois, Aristóteles propõe o

uso de jogos que imitem interesses adultos para crianças pequenas como forma

de preparar para o futuro. A influência grega traz para as escolas romanas a

formação estética e espiritual, passando do foco no preparo físico com a

finalidade de formar soldados e cidadãos obedientes, a fortalecer não somente

o corpo, mas também o espírito.

Os humanistas perceberam o real valor da educação atrelada aos jogos e,

a partir do século XVI, colocaram em prática nos colégios Jesuítas modificando

a antiga forma de ensino escolástico. A partir desse momento passa-se a

empregar novamente os exercícios físicos como barras, corridas e golfe junto

com os jogos lúdicos, surgindo também nesse momento um dos primeiros jogos

de cartas educativo inventado por Thomas Murner, frade Franciscano, com o

intuito de ensinar filosofia. (KASHIMOTO, 1948)

Nos séculos seguintes, a expansão do lúdico como intervenção educativa

só cresceu e demonstrou que a criança tem maneiras de viver experiências que

lhes são próprias, comportamentos que devem ser usados a favor da educação.

A infância, entendida como um período especial, tem seus métodos que os

distinguem dos adultos, as crianças adotam práticas de aprendizagem através

de brincadeiras que valorizam o ensino. (ÁRIES, 1986)

A partir do século XIX, com o término da Revolução Francesa, surgem

teóricos como Rousseau, Pestalozzi e Froebel trazendo inovações pedagógicas

que ativaram o senso crítico, motor e social das crianças. Já no século XX

aparecem os primeiros estudos sobre a psicologia infantil, discutindo a

importância do brincar durante o processo de ensino e educação. Pesquisadores

como Piaget, Bruner e Vygotsky influenciam as atividades curriculares de uma

nova época, complementando estudos sobre o comportamento da criança e toda

a vida social que a circunda. (KISHIMOTO, 1994)

Como consequência, hoje a o ensino pode ser tão prazeroso quanto a

brincadeira e, para que isso ocorra, é necessário o estudo e colaboração de toda

uma equipe. Quando professores e administradores de uma escola optam por

uma educação sensorial, compreendem que as crianças são seres ativos,

espontâneos e pré-dispostos a aprender de forma empírica todo o conhecimento

ofertado.

2.2. O QUE É O LÚDICO?

A ideia que associa a brincadeira ao estudo não é algo novo, desde a

educação greco-romana Platão (427 – 348) destacava o esporte como forte

colaborador na formação do caráter e da personalidade, enfatizando um ensino

baseado em jogos nos primeiros anos das crianças de ambos os sexos:

[...] brincando, aprenderá, o futuro construtor, a medir e usar a trena; o guerreiro, a cavalgar e a fazer qualquer outro exercício, devendo o educador esforçar-se para dirigir os prazeres e os gostos das crianças na direção que lhes permita alcançar a meta a que se destinarem [...] (PLATÃO apud SILVEIRA, 1998, p. 41).

A partir desse momento, o uso de jogos didáticos foi determinante para

diferentes áreas do ensino, as crianças eram instruídas com uma metodologia

simples sem que deixassem de aprender espontaneamente e aos poucos

fossem atraídas pelo prazer da sabedoria.

No contexto educacional atual, o brincar sofre um prejulgamento, sendo

considerado inconveniente no processo educativo, ficando classificado como

uma atividade relaxante, somente para liberar as energias acumuladas quando

em sala de aula. (SANTOS, 2010)

A ideia do lúdico parte da noção de que a criança é um ser que aprende o

sentido do mundo de uma forma natural, o que gera um método de ensino único,

pois é com a utilização de jogos que o aluno vive o seu aprendizado.

No momento em que são projetadas realidades vividas pelos discentes, na

qual podem desprender-se de emoções reprimidas, auxilia-se o

desenvolvimento intelectual, assim, a criança pode recriar situações cotidianas

que os livrem de determinados resultados traumáticos:

O brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida, Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade (OLIVEIRA, 2000, p. 67).

Pode-se entender que através da ludicidade a criança prepara-se para a

vida, pois é uma forma de ter contato com o mundo social e também

compreender a si mesmo, abrindo um leque de possibilidades de

amadurecimento e conhecimento para lidar com as mais diversas situações.

É importante perceber que em um ambiente sem motivações, os

educandos passam a ter medo de expressar os seus sentimentos e serem

reprovados, por isso é valoroso trabalhar de forma contextualizada e lúdica o

expressar, o ouvir, concordar, discordar, o respeito, entre outras situações

necessárias para a convivência social. Sendo uma rica fonte de desenvolvimento

e aprendizagem, o lúdico é:

(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento (SANTOS, 2002, p. 12).

A recreação deve estar presente no dia-a-dia do aluno, principalmente nos

anos iniciais quando as personalidades ainda estão sendo moldadas, podendo

estes tornarem-se crianças autônomas e afáveis que se relacionam bem dentro

de uma sociedade.

É de grande importância lembrar que o lúdico não trabalha somente o

contexto emocional e social dos alunos, é uma rica maneira de trabalhar de

forma interdisciplinar temas relacionados ao âmbito escolar, ele também pode

auxiliar todo os professores no reconhecimento dos limites e possibilidades das

crianças desenvolverem determinadas atividades. (BIAZOTTO, 2014)

A brincadeira como instrumento pedagógico é defendido por Teixeira

(1995,) porque:

O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário. [...] As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento. [...] As atividades lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. (TEIXEIRA, 1995, p. 23).

Na infância, a qualidade de vida está diretamente ligada ao brincar, este,

por sua vez, sempre será uma busca pelo conhecimento e desenvolvimento que

pode ser ampliado no estágio da educação física escolar, é uma forma natural

de capacitar o aluno para encarar de forma individual e coletiva o futuro.

Ainda não se conseguiu definir completamente a brincadeira com o objetivo

de ensino, mas ao longo do tempo o crescimento e a procura de uma didática

mais ligada ao lúdico tem motivado professores, assim proporcionam as crianças

teorias simultaneamente ligadas a práticas mais ativas fazendo da escola um

ambiente divertido e transformador.

3. O LÚDICO E A EDUCAÇÃO FÍSICA

Ao iniciar a vida escolar, a criança começa a fazer parte de um novo grupo

social. Nesse momento, é necessário adaptar muitos dos seus comportamentos

físicos e intelectuais para adequar-se ao novo ambiente em que acaba de ser

inserida. A fase inicial da escola é um dos espaços mais apropriados para o

desenvolvimento da criança, tanto mental quanto motor, sendo a brincadeira um

meio fantástico de evolução:

Assim, ao relatar sobre aprendizagem, desenvolvimento, processos de interação e educação escolar não se pode deixar de abordar sobre a vontade de aprender, o desejo de buscar e realizar a construção do conhecimento, o que se acredita poder ser resgatado através dos jogos em sua dimensão afetiva (TEZANI, 2011, p. 11).

Segundo Anjos (2013), diante disso, a atividade lúdica ajuda o discente nas

várias formas de expressões tais como diálogos, movimentos corporais,

dramatizações, entre outras potencialidades que auxiliam em uma convivência

social como o respeito e cooperação entre os alunos. É necessário compreender

que quando uma criança entra na escola, já traz consigo uma carga de

conhecimento, o que a ludicidade fará é construir novos conhecimentos e

melhorar o que os alunos já sabem para interagir com mais excelência diante

das diferenças do mundo em que vivemos:

[...] sentimento e pensamento são o que move a ação humana, assim a criança só pode criar uma nova síntese, porque, em sua perspectiva anterior, já conheciam todos os elementos envolvidos, sem os quais não poderiam criar nada e acrescenta que a combinação de todos os elementos constitui algo novo, criador, que pertence à criança sem que seja apenas uma repetição de coisas vistas ou ouvidas. Esta faculdade de compor um edifício com esses elementos, de combinar o antigo com o novo é à base da criação (VYGOTSKY, 1984, p. 134)

Ressalta-se que a Educação Física na escola não é uma disciplina auxiliar,

nela deve ser aplicado métodos lúdicos que estimulem a criação, tendo seu

espaço e seus objetivos no desenvolvimento das habilidades motoras,

cognitivas, afetivas e sociais. Os educadores devem conhecer os seus alunos,

as facilidades e dificuldades de cada um para poder traçar um objetivo e

direcionar o ensino, as atividades que funcionam como brincadeiras são

estratégias para que a aprendizagem flua sendo mais dinâmica e uniforme.

Um professor de Educação Física que atua no ensino infantil deve lembrar

que o trabalho precisa ser feito de acordo com cada faixa etária, para assim

atingir todos os objetivos e estabelecer um limite, sabendo que o aluno se

esforçou ao máximo e de acordo com sua idade. É importante também relacionar

as práticas de danças, esportes, lutas, jogos, ginásticas, entre outros. (ANJOS,

2013)

Nas aulas de Educação Física grande parte dos alunos sentem grande

confiança e estão, na maioria das vezes, em um ambiente arejado e amplo de

diversas possibilidades, porém isso gera uma dificuldade para reconhecer que é

uma disciplina também de concentração, conhecimento e informações. É papel

do educador fazer com que o ensino caminhe ao lado do prazer e satisfação.

Segundo Friedmann (2003), as atividades lúdicas revelam e apoiam o

desenvolvimento do aluno, o professor precisa ser ciente disso e não deixar a

fase do brincar, dançar e imaginar de lado. Geralmente são atribuídas

responsabilidades precoces às crianças devido a postura dos administradores e

professores na urgência de cumprir currículo, há necessidade em lembrar que

as atividades recreativas, quando bem elaboradas, fortalece o êxito escolar.

Deve-se ressaltar o fato de que a teoria e a prática precisam estar sempre

relacionadas, uma brincadeira sem objetivo acarreta em nada. Não há

necessidade de obter controle sobre tudo, mas com técnica e qualidade o brincar

passa a ser fonte de um conhecimento independente. O professor de Educação

Física quando usa o lúdico para valorizar os seus objetivos, automaticamente

torna-se parte do crescimento da criança.

Independente das condições que a escola e o sistema educacional proporcionam à sua prática docente, é da responsabilidade de cada professor motivar suas aulas, tornando-as atrativas e prazerosas, preparando a criança para que esta vá se constituindo um sujeito crítico de suas próprias ações no meio em que vive. (BEZERRA, 2006, p. 5)

A utilização do lúdico no ensino envolve dedicação, pois é necessário

estudo de conceitos, procedimento, e atitudes que auxiliem no processo da

formação do conhecimento dos alunos, melhorando seu aprendizado e

garantindo um momento de diversão. A aula virá a ser um momento de

manifestar as suas vontades e criar laços consigo e com os colegas

compartilhando ideais, sentimentos e opiniões.

Um dos primeiros processos quando falamos em ensino, é a

contextualização. Isso não é diferente quanto as atividades lúdicas e recreativas,

entender um grupo, suas relações, a importância de cada indivíduo, a sua

diversidade e respeito tanto social quanto cultural é o início de um processo

formativo eficiente. Entendido também como um incentivo, o brincar é um

requisito importante para colaborar no gosto pela escola. A recreação em si não

deve ser esquecida em nenhuma fase da vida, sendo intensificada a cada

instante possível. (ANJOS, 2013)

Sabe-se que quando um trabalho é realizado voltado para as brincadeiras

as crianças conseguem compreender melhor conhecimentos específicos,

facilitando a organização dos seus pensamentos, pois tudo acontece

desenvolvido para a sua realidade. Quando o professor tem objetivos para serem

atingidos ao fim da aula, o ensino é planejado de modo prazeroso, desafiador e

motivador, garantindo assim a valorização de conceitos gerais através da própria

prática.

Hoje o professor possui uma variedade enorme de brincadeiras e

atividades lúdicas que podem favorecer a aprendizagem no ensino infantil,

proporcionando ótimos resultados para o desenvolvimento da criança. É

importante ressaltar que o educador deve trabalhar com brincadeiras vistas

como espontâneas, pois brincando a criança se desenvolve em vários aspectos,

principalmente se for uma atividade criativa e interativa, onde as crianças

acabam aprendendo facilmente porque se sentem satisfeitas. (BARBOSA, 2007)

Uma vez que a infância é um período da vida de suma importância no qual

a criança deve ser contemplada com inúmeras maneiras de estimulação para

que seu desenvolvimento motor e intelectual ocorra de forma satisfatória e

completa, ou seja, durante a vida a criança passa por várias fases e vai

construindo significados e aumentando o seu conhecimento, somando o novo

aos que já vivenciou. (MORENO, 2009)

A educação pré-escolar deve criar condições que satisfaçam todas as

necessidades da criança, oferecendo-lhes um ambiente de bem-estar físico,

afetivo-social e intelectual, por meio de atividades lúdicas que despertem a

curiosidade e espontaneidade dos educandos. (BORGES, 2002)

4. CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO

INFANTIL

4.1. PONTOS BÁSICOS DA TEORIA DE PIAGET

Os estudos do teórico Piaget serão utilizados aqui como bibliografia

basilar sobre o desenvolvimento humano. Para ele, o desenvolvimento do

indivíduo acontece de forma gradual, dinâmica e contínua, integrada aos

aspectos cognitivos, afetivos e físicos-motores, morais, linguísticos e sociais. O

que possibilita e auxilia nesse desenvolvimento é a interação do sujeito com o

seu meio. (FARIA, 1995)

Para a constituição do ser existem quatro fatores que, entrelaçados,

favorecem o desenvolvimento: a maturação, que é o crescimento biológico dos

órgãos; os exercícios, que formam hábitos e possibilidades de adaptação do

indivíduo e o seu meio; a aprendizagem social, que significa a aquisição de

valores, linguagens, costumes, culturas, tudo que é adquirido através de

interações sociais; e a equilibração, que é o processo de autorregulação interna

do organismo, explicando melhor é a busca de reequilíbrio depois do

desequilíbrio. (FARIA, 1995)

Segundo Faria (1995), a maturação biológica é um aspecto de extrema

importância na vida do indivíduo, além de ter um papel relevante no

desenvolvimento cognitivo, pois este se desenvolve através das transformações

ocorridas nos esquemas com os quais a criança nasce. Tais esquemas podem

ser de natureza reflexa que se adaptam e modificam com o tempo se

transformando e tornando-se mais numerosos.

Kishimoto (1994) diz que os exercícios podem ser conquistados por meios

físicos ou lógicos-matemáticos. Através do físico a criança obtém informações

como forma, peso, tamanho, etc. Pela lógico-matemática faz relações das ações

e os objetos. Ou seja, não importa mais somente as características, mas também

as propriedades das ações que foram exercidas sobre os objetos.

Em relação ao ambiente social, ressalta-se a capacidade da criança em

perceber inúmeras situações que ocorrem em relação às pessoas, aos objetos

e sobre si mesma. Também podem ocorrer interferências em determinados

momentos, mas para isso a criança precisa ser capaz de relacionar as suas

experiências passadas fazendo comparações e criando novas possibilidades.

(KISHIMOTO, 1994)

Para Kishimoto (1994), a equilibração é, no sentido amplo, uma

autorregulação ou compensação às perturbações externas. Para esse processo

é necessário um balanço entre a assimilação, que é como o sujeito age sobre os

objetos que o rodeia fazendo relações com conhecimentos anteriores; e a

acomodação, que é o momento da ação do objeto sobre o sujeito, quando exige

uma mudança na ideia surgindo por um novo acontecimento. Quando estamos

em equilíbrio, atingimos o conhecimento. A equilibração é responsável pela

nossa adaptação como sujeito no mundo.

Segundo Piaget (1978), a inteligência é o resultado da experiência do

indivíduo, ou seja, é aquilo que ele absorve do mundo exterior e vai

transformando ao longo de sua vida. Para que haja esse desenvolvimento

intelectual, o autor admite a necessidade do sujeito de se adaptar ao meio em

que vive e garantir a construção do seu próprio pensamento. Conhecimento

significa, para ele, organizar, estruturar, explicar, transformar e construir.

Para Wadsworth (1992), Piaget definiu o desenvolvimento como um

processo contínuo no qual as mudanças ocorrem de forma gradual e são

modificados continuamente. Com o propósito de explicar o crescimento

cognitivo, Piaget dividiu o desenvolvimento intelectual em quatro estágios: o

sensório-motor, o pré-operacional, o das operações concretas e das operações

formais.

O primeiro estágio, sensório-motor, vai até os dois anos. Nele há apenas

o desenvolvimento cognitivo na medida em que os esquemas são construídos.

No estádio pré-operacional que acontece dos dois aos sete anos, a principal

característica é o desenvolvimento da linguagem e representação. Já o estágio

das operações concretas acontece dos sete aos doze anos, quando a criança

começa a aplicar o seu raciocínio lógico para problemas concretos. E o último, o

estágio das operações formais corresponde dos doze anos em diante, quando

surge o pensamento abstrato alcançando o maior nível de desenvolvimento

cognitivo. (WADSWORTH, 1992) os dois primeiros estádios, sensório-motor e

pré-operacional, são os que mais nos interessam no presente trabalho.

O período sensório-motor, como já foi dito, inicia-se no nascimento até os

dois anos de idade. É caracterizado pela manifestação da criança através das

suas sensações (sensório) e dos seus movimentos (motor). Ou seja, a criança

explora muito o seu corpo e os movimentos que é capaz de realizar para

expressar o que sente. Geralmente todos os movimentos que a criança realiza

são focados somente nela, por isso dizem que há um egocentrismo inconsciente

e integral também presente nessa fase. Outra característica importante são os

esquemas de ação construídos para identificar pessoas e objetos, ou seja, as

experiências nessa idade são marcadas pelo contato direto entre a criança e as

pessoas e objetos, sem nenhum tipo de representação, pensamento ou

linguagem. (PIAGET, 1978)

O segundo período, pré-operacional, é dos dois aos sete anos. Nele o

principal progresso se encontra no desenvolvimento da capacidade de

substituição de objetos, ações, situações ou pessoas por símbolos (palavras), o

que significa que a criança passa a realizar ações mentais e é capaz de criar

representações simbólicas surgindo junto a capacidade de imitação. (PIAGET,

1978)

Primeiro a criança começa a utilizar símbolos que tenha importância para

ela, logo depois símbolos que as pessoas compreendam. A partir desse

momento passa a ter uma manifestação mais clara e não brinca mais tão

isoladamente como no período anterior, querendo fazer parte de diferentes

grupos.

Uma outra característica é o egocentrismo, pois a criança tem o “eu” como

única referência, ou seja, se considera o centro do mundo acreditando também

que todos pensam como ela. Mesmo o egocentrismo sendo uma característica

básica desse período, ele é presente em todo desenvolvimento cognitivo, só que

em diferentes estágios. (PIAGET, 1978)

Outras duas características são a transdução e a centração. A transdução

é a incapacidade que a criança tem de perceber as mudanças pelas quais ela

passa, e a centração é quando a criança é capaz de fixar sua atenção apenas

sobre um número limitado de aspectos num determinado evento. O

egocentrismo, a transdução e a centração estão relacionados e servem como

obstáculos do pensamento lógico.

Percebe-se assim que nesses dois estágios, sensório-motor e pré-

operacional, que a criança vai se desenvolvendo e evoluindo conforme as suas

estruturas cognitivas e o meio em que vive, o que lhe ajudará a estabelecer

relações e lhe permitirá conhecer o mundo que a circunda. A qualidade do

ambiente em que a criança cresce e desenvolve todos esses processos tem

relação direta com a dimensão em que pode se estender o conhecimento de

uma criança.

4.2. CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR

Quando usado como um recurso pedagógico e redirecionado às questões

de desenvolvimento e aprendizagem, o lúdico tem um significado encorajador e

auxilia na tomada de consciência das crianças em aspectos voltados aos

conhecimentos sociais e aquisição de habilidades:

No brincar, as crianças vão também se constituindo como agentes de sua experiência social, organizando com autonomia suas ações e interações, elaborando planos e formas de ações conjuntas, criando regras de convivência social e de participação das brincadeiras. (OLIVEIRA, 2000, p. 101)

O lúdico deve ser visto como um facilitador da aprendizagem. Os jogos

podem ser desafios cognitivos, servindo para certificar habilidades, se estas

foram ou não desenvolvidas como o planejado e se atingiram os objetivos

propostos. A utilização de jogos e brincadeiras deve estimular a aprendizagem,

Fernandez diz que:

Aprender é apropriar-se da linguagem, é historiar-se, recordar o passado para despertar ao futuro, é deixar-se surpreender pelo já conhecido. Aprender é reconhecer-se, admitir-se. Crer e criar. Arriscar-se a fazer dos sonhos textos visíveis e possíveis. Só será possível que a professoras e os professores possam gerar espaços de brincar-aprender para seus alunos quando eles simultaneamente construírem para si. (FERNÁNDEZ, 2001, p. 37)

O educador precisa, pelo menos nos primeiros sete anos de vida da

criança, valorizar o brincar e compreender a sua importância para a organização

e desenvolvimento de competências, valores, princípios e regras. Segundo

Oliveira (2000), o lúdico é uma ótima forma de reconhecimento individual e

grupal de características, quer sociais, morais ou intelectuais em suas múltiplas

combinações.

Rojas (2009) diz que o brincar é uma linguagem infantil, vinculado a ele

está o seu desenvolvimento, pelo qual é possível ter o acesso à cultura,

educação, e convívio social. Assim, o lúdico é fundamental para o

desenvolvimento cognitivo e motor da criança, sendo um instrumento de

intervenção na construção do conhecimento e autopercepção. Firmando essa

ideia, de acordo com Wasjskop:

A criança desenvolve-se pela experiência social nas interações que estabelece desde cedo, com a experiência sócio-histórica dos adultos e do mundo por eles criado. Dessa forma, a brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças são introduzidas constituindo-se um modo de assimilar e recriar a experiência sócio-cultural dos alunos. (WASJSKOP, 2009, p. 25).

O desenvolvimento, nesse caso, acontece interagindo com os demais

colegas, havendo a troca de conhecimento e diferentes culturas. A situação

lúdica de aprendizagem é mais significativa, pois vê o ensino como um trabalho

e como um jogo, assim a criança aprende com prazer.

Através da brincadeira também desenvolve-se a imaginação, sendo uma

das formas mais eficazes para exercitar capacidades de representação do

mundo como brincar de casinha, de professor, de herói, de médica ou

engenheira:

Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligados. Ao brincar a criança é favorecida com o equilíbrio afetivo contribuindo para o processo de apropriação de signos sociais. Cria condições para uma transformação significativa da consciência infantil, por exigir das crianças formas mais complexas de relacionamento com o mundo. (OLIVEIRA, 2000, p. 164).

É importante saber que a imaginação é contínua, ou seja, ela permanece

presente em nossa vida mesmo depois de adultos. Quanto mais experiências

tivemos, mais rica e madura será nosso faz-de-conta.

Tudo que foi mencionado como as brincadeiras, os jogos e a imaginação

compõe o lúdico que será sempre desafiador para uma criança, pois é capaz de

contribuir e auxiliar no seu desenvolvimento, estimulando-a tomar decisões,

enfrentar situações e vencer. Levando em conta a satisfação que uma criança

sente ao brincar, a possibilidade é ainda maior de ampliar todos os seus limites.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dessa pesquisa pode-se verificar como as atividades lúdicas

interferem de forma primordial no desenvolvimento de uma criança identificando

a sua importância nas aulas. No ambiente escolar, se tem a Educação Física

para ajudar a suprir as necessidades do aluno, contribuindo de forma crescente

em uma criança conforme a sua idade para o seu desenvolvimento mental,

cultural e motor expandido o seu conhecimento de mundo e melhorando a sua

capacidade de aprendizagem.

Uma criança é capaz de adquirir conhecimento brincando, o maior obstáculo

que se pode encontrar é conseguir trazer para o mundo infantil e lúdico a

realidade transformada. Um ambiente com motivação e contextualização

transforma a “obrigação” em prazer, além de ser uma rica fonte de

desenvolvimento social.

As fases iniciais da escola contam com uma grande responsabilidade, pois

as crianças precisam adaptar-se ao ambiente e ao novo grupo em que

pertencem. Nas aulas de Educação Física temos a chance e o espaço para a

atividade lúdica ajudando o discente em várias formas de expressões tais como

diálogos, movimentos corporais, dramatizações, entre outras dinâmicas que

auxiliam em uma convivência social como o respeito e cooperação entre os

alunos.

O educador precisa atrelar o teórico e a prática compreendendo que o lúdico

deve ser visto como um facilitador da aprendizagem. O desenvolvimento, nesse

caso, acontece interagindo com os demais colegas, havendo a troca de

conhecimento. O saber é infinito e deve ser incentivado e entendido como algo

bom desde o início da vida escolar.

Portanto, através deste trabalho, se reconhece a importância do lúdico para

o desenvolvimento cognitivo, físico e motor das crianças, promovendo a

criatividade, segurança, autoestima, compreensão de regras e limites, entre

outros valorizando as diferenças, a sociedade e a vida. É importante lembrar que

cada brincadeira deve valorizar as características individuais de cada um e

incentivar cada vez mais o conhecimento de si próprio.

Sendo assim, buscou-se com essa pesquisa incentivar e promover a

preparação dos professores para lidar com uma educação mais lúdica nas aulas

de Educação Física, recordando todas as possibilidades que o ensino recreativo

traz, como a interdisciplinaridade, e todos os seus benefícios para um

crescimento intelectual e físico cada vez mais saudável e agradável.

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