PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL ANO...

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PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL MARÇO / ABRIL 2008 ANO 1 Nº6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Ensinando a pescar. PÁG. 4 MOEDA CORRENTE Mercado de bicálcicos é destaque. PÁG. 11 INOVAÇÃO Conheça os melhores de 2007. PÁG. 10 O BRASIL DA ANGLO AMERICAN PÁGS. 6 A 8 O BRASIL DA ANGLO AMERICAN PÁGS. 6 A 8

Transcript of PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL ANO...

PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL MARÇO / ABRIL 2008ANO 1 Nº6

DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL Ensinando a pescar.PÁG. 4

MOEDA CORRENTEMercado de bicálcicos é destaque.PÁG. 11

INOVAÇÃOConheça os melhores de 2007.PÁG. 10

O BRASIL DAANGLO AMERICANPÁGS. 6 A 8

O BRASIL DAANGLO AMERICANPÁGS. 6 A 8

ACONTECE

MUNDO ANGLO

PALAVRA DA ANGLO

PRIORIZAR DEMANDAS E AUMENTAR EFICIÊNCIA: DESAFIOS EM SUPPLY CHAIN

SONHAR PARA CRESCER

Walter De SimoniPresidente da Anglo American Brasil

Se existe um conselho que eu possa dar a

você é este: sonhe alto! Nossa principal meta

é ser a empresa de escolha em mineração por

todos os públicos de interesse. Isso tem muito

a ver com você e com as suas atividades.

O primeiro passo é pensar em novas

oportunidades, apostar na viabilização de

novos projetos e agir como “Uma Só Anglo”.

Nesta edição do Matéria-Prima você

vai perceber algo muito importante: não

importa onde esteja o projeto ou o negócio,

você faz parte dele. Por isso eu espero que

você sonhe alto, tenha sempre novas idéias

e encontre as alternativas para viabilizá-

las. Nosso crescimento depende de muitos

fatores, mas nenhum deles conta tanto

quanto a nossa equipe.

Boa Leitura!

PEQUENOS E MÉDIOS NEGÓCIOS, UMA IDÉIA PRECIOSA PARA TODOS NÓS

Há 18 anos, nasceu uma idéia que rende

frutos até hoje. A criação da Anglo Zimele

foi motivada pelo compromisso da companhia

em desenvolver as comunidades locais na

África do Sul. Com um fundo de investimento

específico para essa causa, numerosos

negócios em diferentes tipos de indústria

e serviços foram criados, financiados e

ampliados.

No Brasil, a equipe de Desenvolvimento

Sustentável avalia em parceria com a Care –

organização não- governamental internacional

– a estratégia mais adequada para incentivar

que pequenos comerciantes cresçam de forma

sustentável com a Anglo American, nas

comunidades onde temos operação.

Pense na sua cidade e em tudo que ela

precisa. Com a versão brasileira do Zimele

você vai acompanhar de perto outros

benefícios que a política de sustentabilidade da

empresa oferecerá à comunidade. Pode ser uma

nova lanchonete ou então uma pequena loja de

peças para a manutenção dos caminhões que

levam os produtos da empresa.

“Nosso trabalho com a comunidade é

focado principalmente nos impactos que o

nosso negócio causa na região. Com o apoio

ao desenvolvimento de pequenos negócios nas

comunidades de atuação da Anglo American,

temos a chance de investir em iniciativas

duradouras e independentes da empresa”,

finaliza Petrônio Hipólito, especialista

corporativo em Relações com a Comunidade.

Em todas as áreas existe um grande

volume de trabalho e prazos cada vez mais

curtos. Pensando nisso, o Supply Chain

(Cadeia de Suprimentos) está adotando um

modelo para gestão de demandas específicas:

o “Escritório de Projetos”.

“Toda solicitação externa ou melhoria

de processos, que exige recursos específicos

e atende a prazos, é considerado um

projeto. Por exemplo, a Equipe do Projeto

Barro Alto necessita do suporte do Supply

Chain para apoiar a decisão sobre fontes

de abastecimento e rotas logísticas para a

nova Unidade. Esta atividade é administrada

como um projeto dentro do Supply Chain”,

explica Selma, responsável pelo Escritório

de Projetos.

Até julho, o escritório estará estruturado

para auxiliar a Cadeia de Suprimentos no

alcance dos resultados esperados pela

Empresa.

Saiba mais sobre o Zimele (em inglês): http://www.zimele.co.za

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ACONTECE

DIVERSIDADE E CAPACITAÇÃO: A NOSSA POLíTICA EM PRÁTICA

A unidade de Cubatão conta com mais

16 empregados na função de mensageiros.

Contratados para diversas áreas da empresa

são pessoas com deficiência auditiva, visual,

física e mental. Esse grupo realiza serviços de

digitação, organização de arquivos, controle

de material de escritório e informática,

recebimento e distribuição de malote e serviços

de fotocópias e fax, entre outros.

O projeto de inclusão de pessoas

com deficiência é muito mais do que uma

adequação às leis trabalhistas. Essa é uma

ação alinhada à política internacional da

Anglo American que aposta na capacitação

e na diversidade como forma de promover a

inclusão social. A escolha dos mensageiros

contou com a participação das analistas de

Recursos Humanos (RH), Lilian Samogim e

Maria Janaína Piedade. A contratação também

envolveu uma atividade de sensibilização

junto às chefias e aos demais empregados que

atuariam diretamente com eles. “Incluir era

uma das fases do projeto. Agora, a missão é

proporcionar desenvolvimento profissional”,

destaca Maria Janaína.

Outro ponto importante foi a palestra

realizada com os pais, que tiveram a

oportunidade de conhecer e entender o novo

local de trabalho de seus filhos. A atividade

foi positiva para a família de Mery Helen

Eler Raider, que tem na Anglo American seu

primeiro emprego.

“Estou muito feliz por estar trabalhando e minha família

também, principalmente minha mãe, que está muito satisfeita”, conta a mensageira do RH, que quer aprender cada vez mais e

crescer na empresa.

A inclusão de pessoas com deficiência,

porém, não começou com a contratação

deste grupo. Na empresa desde 2006,

Mayara Meneses entrou no departamento

de informática e, depois de um ano e quatro

meses, mudou para a área de Apoio a

Contratadas, em que trabalha como auxiliar

administrativa.

1. Fábio – Almoxarifado

2. Diego – Recursos Humanos

3. Thaís – Relações com a comunidade

4. Rodrigo – Manutenção

5. Robson – Planejamento e controle orçamentário

6. Francina – Transporte

1 2 3

4 5 6

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7. Patrícia – Apoio contratadas

8. Luana – Segurança

9. Monique – Engenharia

10. Narci Renata – Vendas

11. Mery Helen – Recursos Humanos

12. Saulo – Escritório C. F.

Unidade de Cubatão conta com novo grupo e faz de sua política de Recursos Humanos um exemplo de inclusão

“Gosto de trabalhar aqui, pois o clima é muito bom”, comenta

Mayara. “As meninas me ensinam a ser uma boa profissional”,

ressalta.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Casa do Artesão comercializa artesanato local em Niquelândia

Masolene (esquerda) e Adriano (direita) em propriedade de

agricultora beneficiada, Maria Serrano

Provavelmente você já ouviu essa

frase. Ela define bem o que é um projeto

sustentável. Desde 2004, a Anglo American

colabora com as comunidades ao destinar

recursos financeiros para projetos que tenham

capacidade de se tornarem independentes,

garantindo bons retornos e autonomia

econômica. Para isso, a empresa desenvolve

várias atividades como capacitação de

ONGs locais, divulgação de informações

relacionadas à sustentabilidade e estabelece

um procedimento transparente para a

aprovação destas idéias. Com o Manual de

Apresentação de Projetos, os interessados têm

uma ferramenta padronizada que os ajuda a

elaborar um documento formal para avaliação

do Comitê Social da empresa, responsável pela

autorização de liberação de verbas.

Niquelândia tem ótimos exemplos deste

conceito. Com investimento de R$ 35 mil da

Anglo American em 2007, o Projeto Seringueiras

atende 25 pequenos agricultores para o plantio

de mudas, pela parceria com a Agência Rural

“NÃO DÊ O PEIXE, ENSINE A PESCAR”(consultoria técnica) e Central de Associações

dos Mini e Pequenos Produtores Rurais de

Niquelândia. Com a verba, 7.750 mudas de

seringueira já foram compradas e plantadas

e a expectativa é que em sete anos 80%

delas estejam produzindo. “Recebemos ainda

assistência técnica para que a cultura vingue,

já que no primeiro ano as mudas são frágeis.

Depois de desenvolvidas, as seringueiras

permitirão que as famílias tenham R$ 600 a

mais em sua renda mensal. Tal realidade só foi

possível com o apoio da Anglo American”, conta

Adriano Peres, diretor-presidente da Central.

“Hoje, a área de plantio é dividida em

culturas alternativas, como grãos, leguminosas

e hortaliças, para fortalecer o solo e garantir a

subsistência dessas famílias, que podem vender

os produtos na Feira do Produtor Rural”, explica

Masolene Dias Sales, supervisor local da Agência

Rural, em Niquelândia. A previsão é de que a

Anglo American invista em outras propriedades

rurais, caso este projeto-piloto alcance a auto-

sustentabilidade no período determinado.

Por sua vez, a Casa do Artesão fez da

verba de R$ 171 mil investida pela Anglo

American a solução para problemas de

espaço, divulgação, logística e produção.

“Esse apoio permitiu que a Casa do Artesão

se estruturasse e ampliasse clientela

e negócios”, diz Sinária Batista Silva,

presidente da Associação dos Artesãos de

Niquelândia. Com o recurso, o grupo comprou

tendas para exposições, participa de eventos

fora da cidade e tem um espaço de vendas.

“Primeiro montamos o projeto com

as informações necessárias de como

investiríamos o dinheiro e o retorno previsto.

Mensalmente mandamos relatórios para que a

empresa avalie nosso desempenho”, explica

Sinária. “Para que tenhamos independência no

quinto ano, precisamos ter uma sede própria e

mercado cativo”, destaca.

Sinária aconselha a todos que querem

trilhar esse caminho: “acredite no seu projeto e

trabalhe pela qualidade.” Para quem desenvolve

um projeto sustentável, contar com a parceria

de uma empresa como a Anglo American é o

pontapé inicial de uma grande jornada.

Colaboração: Liomar Vidal, coordenador de

Relações com a Comunidade – Niquelândia e

Barro Alto

Detalhe da Seringueira

MEIO AMBIENTE

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COMO ECONOMIZAMOS NOSSA ÁGUA?Como sabemos, a água é muito importante

para a mineração, pois é utilizada em

praticamente todos os nossos processos,

desde a extração do mineral até a eliminação

de rejeitos. Além do uso principal, também

consumimos água na manutenção das

máquinas, nas estradas, para não levantar

poeira com a passagem de caminhões, e,

é claro, em instalações como refeitórios e

banheiros. Mas não é só para nós que ela

é importante. A água é essencial para a

sobrevivência de todos os seres vivos e

para o equilíbrio do planeta. Por isso, nos

preocupamos muito com a quantidade de

água que retiramos do meio ambiente e com a

qualidade da que devolvemos a ele.

Em Barro Alto, a técnica ambiental

Roberta Pereira Fernandes explica que o

monitoramento da água é feito tanto na

superfície como no subsolo. “Utilizamos um

dispositivo chamado piezômetro para medir

o nível do lençol freático”, conta Roberta.

“Na superfície, avaliamos a qualidade da

água bruta, a potabilidade da água que vai ser

bebida e monitoramos a vazão dos córregos”,

completa. Há duas saídas de efluentes, uma

na Manutenção e outra nos restaurantes e

banheiros. No primeiro caso, a água é separada

do óleo e volta a ser utilizada no reparo das

máquinas. Já o esgoto vai para uma fossa

séptica, uma espécie de câmara onde os

componentes orgânicos são decompostos por

bactérias, e em seguida é tratado para que a

água, limpa, possa ser devolvida ao ambiente.

Por meio do Projeto Aguação, a empresa

auxilia a recuperar a mata ciliar degradada do

entorno do Córrego Extrema, que abastece a

cidade.

Esta preocupação está presente também

na unidade de Catalão. Élcio Schiavetti,

coordenador de produção de ácidos, explica

como é feito: “Nós buscamos maneiras de

reduzir o consumo e reaproveitar o que for

possível no processo. Para você ter uma idéia,

90% da água de reposição da caldeira do

ácido sulfúrico é aproveitada na condensação.

O processo gera cerca de 88 toneladas de

vapor que, se não fosse reaproveitado,

teríamos que retirar mais água da natureza.

Do total utilizado, apenas 10% da água

precisa ser realmente tirada do rio. Além

disso, essa solução também colabora na

redução do consumo de energia, pois o vapor é

aproveitado na co-geração.”

Em Niquelândia não é diferente. Além de

tratamento de efluentes, nossa operação tem

32 pontos de verificação do lençol freático.

Nas áreas de exploração mineral, há sistemas

que diminuem a velocidade de escoamento

das águas da chuva e evitam que ela carregue

para os rios partículas do solo, contribuindo

para diminuir a erosão. Em Cubatão, capta-se

água da chuva para reduzir a captação dos

córregos, é reaproveitada a maior parte da

água utilizada, contribuindo para a redução do

consumo, enquanto que uma pequena parte

retorna para a natureza depois de ser tratada

e analisada para atender aos rigorosos padrões

da própria empresa, estaduais e federais.

Acima, Espessador de água e abaixo, Lagoa efluente

Gatado, ambas em Catalão

Até 2014, a empresa quer reduzir 15% do

consumo de água

CAPA

Novos projetos e crescimento das operações unem empregados em torno de “Uma Só Anglo”

Sonhar alto e realizar grandes projetos

como “Uma Só Anglo”. Desde o ano passado,

a empresa tem vivido mudanças significativas

que deram um novo rumo aos nossos

negócios. Hoje, o país é a “bola da vez” no

campo da mineração com projetos que estão

em andamento e em viabilização.

As obras em Barro Alto (GO) tiveram

uma evolução rápida e dentro do cronograma,

fazendo com que a cidade e seu entorno já

sentissem impacto mesmo antes do início de

sua operação. Em 2007, a nova planta recebeu

US$ 170 milhões em recursos e mais US$

850 milhões estão programados para 2008. O

desenvolvimento acelerado do empreendimento

não deixou de lado a segurança.

“Tivemos o recorde de 3 milhões de horas

trabalhadas sem afastamento, marca difícil de

ser alcançada principalmente em um projeto

desse porte”, comemora Walter De Simoni,

presidente da Anglo American Brasil. Esse

resultado recebeu a menção “Excelência em

Segurança”, uma categoria não classificatória

do CESA (Chief Executive Safety Award

– Prêmio de Excelência em Segurança),

premiação do Grupo que escolhe as operações

com melhor desempenho durante o ano.

O investimento no Brasil ficou cada vez

mais evidente com a chegada de outro dos

negócios da Anglo American plc. A empresa

assinou com a MMX um Contrato de Compra

e Venda de Ações que permitirá a aquisição

do controle dos projetos de minério de ferro

Minas-Rio e Amapá. A transação estabelecerá

novos patamares de crescimento não só no

país, mas no mundo com o crescimento de

100 milhões de toneladas de minério de ferro.

Essa perspectiva anima os integrantes que

acabam de chegar ao time. “Durante seis

anos eu morei fora do Brasil. É um entusiasmo

muito grande

poder voltar e

começar algo

novo, participar

da abertura de

uma empresa

e fazer parte

da Anglo

American”,

conta Alexandre

Gomes (foto),

presidente da

Anglo Ferrosos.

Nos próximos anos, o Brasil terá ainda

mais importância entre os cinco países de

interesse para o Grupo. Além de Barro Alto,

a empresa já avalia o depósito de Jacaré,

localizado próximo a São Félix do Xingu (PA).

Atualmente, a reserva está em estudo para

definição do tamanho da jazida e deve ter,

em meados de 2008, as análises de pré-

viabilidade concluídas.

Se todas as etapas forem aprovadas e

correrem normalmente, este projeto deverá

ser o próximo a começar, logo após o início

da operação de Barro Alto, por volta de abril

de 2010. “Hoje, nossa participação no Brasil

é de 25% da produção de níquel. Nossa

previsão é atingirmos a liderança brasileira

com 45% até 2018”, explica Paulo Castellari,

diretor Comercial e de Desenvolvimento de

Negócios da Anglo American Brasil.

Na área de minerais industriais as

perspectivas também são boas com a possível

viabilização e aprovação da expansão da

planta de fosfatos em Catalão, denominada

Goiás II. Os estudos de pré-viabilidade devem

ficar prontos ainda no primeiro semestre de

2008. Após todas as etapas de análises e

aprovação, a expansão deve ocorrer de 20 a

24 meses. “Nossa expectativa é aumentar

nossa produção para 2,5 milhões de toneladas

anuais e manter os bons resultados que temos

obtido”, diz Cristiano Melcher, diretor de

fosfatos e nióbio da Anglo American Brasil.

Além da expansão, 2008 também marca o

início da operação do Projeto Tailings (inglês para

“rejeitos”) que conta com investimento de US$

30 milhões e que ampliará em 30% a produção

de nióbio, recuperando o minério contido nos

processos industriais de fosfatos. “A cooperação

entre os times de fosfato e nióbio na definição

de soluções técnicas e econômicas foi um

exemplo claro das sinergias existentes entre as

empresas”, destaca Cristiano.

Para a Anglo American cada um desses

projetos faz parte de um processo contínuo de

crescimento conjunto, da empresa e de seus

empregados. Em cada uma dessas operações

e projetos, pessoas de todo Brasil têm a

oportunidade de fazer parte de algo maior: a

certeza de que o trabalho conjunto é a receita

do desenvolvimento sustentável.

O BRASIL DA ANGLO AMERICAN

Contratados na obra de Barro Alto

7

CAPA

PROjETO BARRO ALTO

“Um dos motivos que me trouxe para

o Grupo foi a oportunidade de crescimento

profissional não só no Brasil. Também é

a primeira vez que eu posso participar de

um projeto desse porte desde o começo e

permanecer até a etapa final. Estou investindo

no meu desenvolvimento e no inglês para

aproveitar as chances que o Grupo oferece”,

diz Welberty Barbosa de Melo, engenheiro

de Planejamento da obra de Barro Alto. Para

o engenheiro, o fato das equipes contarem

com pessoas de diferentes regiões e com

formações profissionais diversificadas contribui

para a troca de informações e aprendizado.

“A integração permite que nós possamos

aprender mais e levar essas experiências para

os próximos projetos, como o Jacaré, que eu

gostaria de participar”, conclui.

GOIÁS II

“Minha história na companhia começou

em Catalão como estagiário em Segurança do

Trabalho. Depois dos seis meses previstos,

fui estagiar também em Niquelândia. Essas

duas oportunidades foram fundamentais para

o meu crescimento profissional e para abrir

portas no mercado. Logo depois fui para a

Technip para cuidar da área de Segurança com

as empreiteiras que construiriam as instalações

do complexo Goiás I”, conta Frederico

Andrade, da área de Segurança do Trabalho

de Catalão e participante da expansão Goiás

I. O técnico obteve ótimos resultados durante

o projeto, o que fez com que a empresa o

convidasse a assumir um cargo na operação.

“Foi fundamental o apoio que eu recebi dos

colegas da Anglo American inclusive para

minha formação de Direito. Eu sinto que temos

oportunidades profissionais, mas também a

chance de participar de idéias inovadoras e de

contribuir para o crescimento da empresa”,

completa.

O PONTO DE VISTA DE QUEM PARTICIPA

Lucas. Welberty. Frederico. Alexandre. Estela. Roque. Manoel. Todos eles têm alguma coisa em comum: a participação no crescimento da Anglo American no Brasil.

PROjETO TAILINGS

“É um projeto bem desenvolvido e

bem trabalhado. Tenho orgulho de continuar

trabalhando para a empresa. Desde 76

estou aqui e hoje nós temos ainda mais

aperfeiçoamento. O futuro da empresa no

Brasil é de ouro”, aposta Manoel Genésio

de Lima Neto, carpinteiro e ex-empregado

da Anglo American, hoje encarregado como

mestre de obras da empresa Prest John.

“Eu entrei no grupo um

ano antes da expansão na

Acidulação e logo tive a chance

de fazer o estágio em Cubatão

na área de Ácido Sulfúrico,

durante seis meses. Quando

voltei, a obra para a expansão

estava começando e eu nunca

tinha visto uma obra desse porte

antes. Estou aqui há 7 anos e

já fui promovido duas vezes.

É bom poder acompanhar o

crescimento da empresa e ter oportunidades

também. Eu espero ter a chance de, pela

segunda vez, fazer parte de uma expansão

tão importante”, explica Lucas Magalhães,

operador de processo pleno da unidade de

Ácido Sulfúrico, de Catalão que também

encontrou oportunidades na primeira expansão

da planta.

CAPA

Antes de implementar qualquer projeto,

a empresa parte da análise de estudos

detalhados. A unidade de Exploração

trabalha para mostrar caminhos de geração e

desenvolvimento de novas oportunidades no

Brasil e no mundo com alto valor agregado,

desde sua concepção até sua fase de

viabilidade econômica. Podemos entender

a área de Exploração Mineral como um

conjunto de atividades e técnicas alinhadas

EXPLORAÇÃO: O PONTO DE PARTIDA

SER “UMA SÓ ANGLO”

Novas formas de pensar. Foi assim que começou o conceito “Uma Só Anglo” que transformará o

posicionamento da empresa em todo o mundo. Para Cynthia Carroll, presidente do Grupo no mundo,

esse é o momento de trazermos um novo conceito para o mercado de mineração. Historicamente, o

setor é dividido por tipos de produtos administrados por divisões ou empresas separadas.

Ser “Uma Só Anglo” é na verdade tão simples que surpreende as pessoas, que acabam buscando

definições mais complexas do que o necessário. “Basta pensar no todo, na empresa como uma só. Mesmo

que você seja de um projeto em fase de exploração, do negócio de minério de ferro, da planta de Cubatão

ou do escritório de São Paulo, estamos todos unidos pelo mesmo objetivo: fazer o Grupo Anglo American

crescer. Competição só com a concorrência”, traduz Walter De Simoni, presidente da Anglo American Brasil.

Dessa forma, fica claro que estão todos do mesmo lado, trabalhando em conjunto para trazer

investimentos para o Brasil, gerar empregos e apresentar novos produtos aos clientes. Ser “Uma Só

Anglo” é se sentir parte da empresa em qualquer unidade de negócio pelo mundo. Este é um caminho

desafiador, inovador e, principalmente, transformador. Como toda mudança ainda haverá dúvidas,

mas aos poucos você viverá essa realidade naturalmente, sem nem perceber.

em busca de novos investimentos no Brasil.

“Temos um histórico de atuação no país

de mais de vinte anos, sempre com muito

interesse de investimento”, explica. Apesar de

viver em Goiânia, Estela viaja freqüentemente

para conhecer e analisar áreas de interesse da

Anglo American e assim dar continuidade à

atuação da empresa. “Po isso, passo de 90 a

120 dias por ano viajando”, conta.

Contratado trabalha

com segurança no

Projeto Tailings

para descoberta e quantificação de recursos

geológicos. No Brasil, o principal foco de

pesquisa está direcionado principalmente para

níquel. Porém, esforços para pesquisas em

cobre, fosfato e nióbio e estudos conceituais

de pesquisa para zinco estão em andamento,

bem como a avaliação de novas oportunidades

para minério de ferro, platinóides, alumínio,

entre outros.

“Quando falamos em crescimento,

temos de pensar nas três formas de como a

empresa pode crescer: por meio de aquisições,

de fusões ou de novos negócios. É nesse

último que participamos, buscando novos

depósitos minerais que atendam aos requisitos

econômicos e estratégicos da empresa”,

explica Roque Fernandes Coelho, coordenador

de projeto.

Para a geoquímica Estela Leal Chagas do

Nascimento, a Anglo American está sempre

Estela Leal Chagas do Nascimento

Roque Fernandes Coelho

9

RECURSOS HUMANOS

COLABORAÇÃO

OPORTUNIDADES DE UMA NOVA FASEO programa GEMA – Gente Madura, voltado à preparação para a

aposentadoria, chega a uma nova fase. Segundo Graziella Vetrella,

analista de RH, a partir de abril os empregados participantes do

programa poderão aproveitar oficinas de reavaliação de seus projetos

de vida, conduzidas pelo mesmo consultor que esteve com as turmas

nas oficinas de planejamento financeiro. “No segundo semestre, serão

realizados encontros dos grupos em andamento para atividades lúdicas

acompanhadas por uma psicóloga e abriremos novas turmas para quem

pode se aposentar nos próximos cinco anos. Os retornos que temos

dos empregados são muito positivos”, conta.

O GEMA consiste de encontros onde são apresentados temas sobre

saúde, empreendedorismo e motivação. Os participantes desenvolvem,

junto com a família e com acompanhamento da equipe de RH, um

projeto pós-carreira para desfrutar a aposentadoria com qualidade e

sabedoria. É o caso de Maria de la Cinta Peixoto Cid e seu marido,

Adriano de Avelar (foto). Desenhista técnica, ela já faz planos para

o futuro. “Penso em trabalhar com artesanato, desenvolver meu lado

criativo, e prestar serviço voluntário. A nosso pedido, o GEMA incluiu

uma palestra sobre ONGs”, diz.

Maria de la Cinta recomenda o programa a todos, especialmente aos

homens. “A mulher geralmente tem um ‘segundo turno’, não se ocupa

só do trabalho. Para o homem, a preparação é ainda mais importante,

pois um dia ele acordará e não virá mais trabalhar”, pondera. Os

planos de Adriano, técnico em Mineração, começam com uma viagem

em família. “É importante ter uma perspectiva. Não quero ficar parado,

‘cair no pijama’, como dizem”, comenta.

Para eles, mesmo que a aposentadoria aconteça em épocas

diferentes, é importante haver uma sincronia na maneira de pensar.

“Não é só um respeitar a vontade do outro, mas entrar num consenso

que agrade aos dois”, finaliza Maria de la Cinta.

MINA DE INFORMAÇÕES: COMO O THESOURCE PODE AjUDAR VOCÊ

“Eu queria saber se havia dentro do

Mundo Anglo algum congresso específico de

engenharia de mina”. Foi assim que Hugo

Nadler, engenheiro de minas de Catalão

descobriu as vantagens do AskAnglo

(Pergunte à Anglo). Essa seção do theSource

(portal mundial da Anglo American) foi

criada para tornar a troca de informações

rápida e prática, entre todos. “Depois de ser

orientado a checar o portal, fiz a pergunta aos

colegas e logo recebi uma resposta da África

do Sul. Em setembro, haverá um evento lá e

provavelmente poderei acompanhá-lo. Além

disso, preparo um projeto para apresentar

durante o congresso”, conta Hugo.

O engenheiro encontrou no AskAnglo uma

forma de receber e transferir conhecimento,

contribuindo para a melhoria da empresa como

um todo. “Pude também colaborar com a

equipe na África do Sul em discussões sobre

as melhores práticas que temos. Vale a pena

participar”, completa.

E você, já usou o AskAnglo?

Nas próximas edições, você vai conhecer outras ferramentas de colaboração como o QuickPlace (ambiente virtual para troca de documentos e arquivos), PeopleFinder (localizador de pessoas), “Link Conhecimentos Técnicos” e o “Comente essa Notícia”.

INOVAÇÃO

Você já conhece os vencedores da

Premiação de Melhoria Contínua - CI que

apostaram em seus projetos e conquistaram

o reconhecimento da Anglo American Brasil?

Estes empregados observaram no seu dia-a-

dia processos que poderiam ser modificados

para tornar as atividades mais eficientes

em diversas áreas. Este ano, os melhores

trabalhos estavam relacionados a uma prática

de trabalho mais ergonômica, otimização

O PRÓXIMO PODE SER VOCÊ!de recursos e redução consumo de energia.

A cada ano, a premiação demonstra como

o processo de “Melhoria Contínua” pode

contribuir para o desempenho da empresa.

“A participação em 2007 foi muito

positiva. Para 2008, o regulamento traz

uma novidade e teremos uma premiação,

ainda não definida, para a maior pontuação

de cada site. A disputa entre os empregados

foi muito saudável e cada uma das plantas

VOCÊ SABIA?Suas idéias também afetam o

desempenho econômico da empresa.

Daquelas que viraram iniciativas, 507 estão

na carteira de melhorias da Anglo American e

renderão mais de US$ 170 milhões. Destas,

88 já estão implementadas e resultarão em

US$ 33 milhões de economia.

tem necessidades específicas. Por isso,

aperfeiçoamos a premiação”, explica

Adriana Verri Bass, coordenadora de Melhoria

Contínua.

Mais informações sobre a premiação e

o novo regulamento estão disponíveis no

portal theSource e com os coordenadores de

Melhoria Contínua. Não se esqueça dos outros

concursos do programa de Melhoria Contínua.

Participe!

“A falta de um revestimento para os

roletes de carga fazia com que a operação

tivesse que ser parada para que nós os

limpássemos. Isso exigia muito sacrifício

físico e gerava muitas horas/homem

trabalhadas. Por isso começamos a pensar

em como resolver esse problema. Nem todo

mundo acreditou nessa idéia, mas a gente

não desistiu. Hoje, o processo é muito mais

eficiente. Eu acho que por mais absurda que

uma idéia pareça a gente tem que tentar, pois

se der certo você vai fazer a diferença”.

Anderson Santos de Carvalho (foto

abaixo), operador 1 da unidade de

Superfosfato (SFF/TSP) – Cubatão.

Juntamente com Arnaldo Fernandes Ferreira

e Jailson da Silva Bastos, apresentou o

projeto “Revestimento de Roletes de Carga”

que alia eficiência, segurança e ergonomia à

otimização dos recursos da empresa. Sem o

revestimento, os roletes não só ficavam sujos

como ocasionavam problemas sérios para a

correia, gerando gastos desnecessários.

CONHEÇA OS VENCEDORES:

“Com o alto preço do petróleo, o

sebo deixou de ser um passivo ambiental

para os frigoríficos e se tornou um

produto para geração de energia. Fizemos

testes – com custo zero para a empresa

– e vimos que era viável utilizá-lo

para substituir o óleo usado em nossa

operação. Eu já participei várias vezes e

essa é a terceira vez que sou premiado”.

Joel Demuner (foto acima),

coordenador de operação de fornos

– Niquelândia que, com Roberly Vaz

Gonçalves, apresentou a “Substituição

do Óleo 2A por Sebo Animal”, uma

idéia que une desempenho econômico e

gestão de recursos energéticos,

Jaílson, Anderson e Arnaldo - também ganhadores do prêmio.

“A pontuação

por idéia mostra

que um conjunto de

pequenas idéias se

torna um grande

valor para uma

empresa. Para

mim, o mais

importante

está no

sentimento do

dever cumprido, colaborando para melhorar

a produção das áreas, tornar nosso

trabalho mais prático e evitar ao máximo o

desperdício. Todo mundo deve participar dos

programas desenvolvidos pela empresa. Tal

sincronismo mostra que você caminha junto

com a empresa e que sua participação é

fundamental para o sucesso e formação de

um nome forte no mercado.”

Jader Marques Anacleto Júnior – operador

4 da unidade de Ácido Fosfórico – Cubatão,

vencedor da maior pontuação do ano.

Roberly e Joel,

vencedores da

premiação

MOEDA CORRENTE

MOLDURA

11

SAMBA E PROjETO SOCIALJoão Carlos Augustinho (foto) começou como ritmista da Escola de Samba

Independência de Cubatão aos 14 anos.

Iniciava ali uma história de paixão. Hoje, o mecânico de turno da Anglo

American – Copebrás Cubatão ocupa o cargo de mestre da bateria. Além de

responsável pela cadência do “coração” da escola, João Carlos usa a música

com o objetivo de melhorar o mundo. Em junho do ano passado, ele conseguiu

dar vida a um sonho antigo: a Bateria Mirim, projeto social que hoje acolhe

38 jovens da cidade, entre 8 e 14 anos de idade. “Eles aprendem música e a

tocar diversos instrumentos, como tamborim, surdo e agogô, entre outros”,

conta. “Minha intenção é ampliar a Bateria Mirim e transformá-la num projeto

semelhante ao da Escola de Samba da Mangueira, no Rio de Janeiro. A gente

deve trabalhar para melhorar o mundo.”

O Copefós, fosfato bicálcico (DCP),

é um importante produto de alimentação

animal. “Ele atua no metabolismo e nos

desenvolvimentos ósseo e reprodutivo”, diz

COPEFÓS, QUALIDADE GARANTIDA EM CATALÃO

ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO COMERCIAL

O departamento comercial de Bicálcico é

formado por quatro pessoas e tem o apoio

de representantes comerciais distribuídos

nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e

Nordeste. Para a área comercial, o principal

desafio é atender à grande demanda pelo

produto, uma vez que o ácido fosfórico está

com oferta limite no mercado.

João Carlos e jovens músicos

Carolina Neves (foto ao lado), vendedora da

Anglo American. Das 100 mil toneladas anuais

de Catalão, 80% destinam-se a sal mineral a

bovinos - 20% para outros animais. A Anglo

American é uma das duas empresas no Brasil

que produzem o ácido fosfórico, componente

essencial do DCP. Hoje, ela tem 10% do

mercado nacional, que movimentou 927

mil toneladas em 2007. Para o crescimento

previsto de 8% em 2008, prevê-se, em estudo

do Goiás II, nova planta com capacidade de

170 mil toneladas/ano. O Copefós diferencia-

se pelo teor de fósforo (19,5%) e controle de

qualidade rigoroso.

Colaboração:

José Antonio de Lima – Diretor Comercial

Sergio Luiz Ribeiro dos Santos – Gerente

Comercial de Fosfato Bicálcico

O boletim “Matéria-Prima” é uma publicação bimestral dirigida aos empregados do grupo Anglo American Brasil.

Coordenação: Maria Elisa Diniz e Valéria Lapa (Comunicação - Anglo American Brasil).

Comitê Editorial: a pauta do boletim “Matéria-Prima” é definida com a colaboração dos Grupos de Comunicação formados por empregados

de todas as áreas das unidades de Cubatão, Catalão/Ouvidor, Niquelândia/Barro Alto e São Paulo.

Supervisão: Valéria Allegrini e Flávia Regina Valsani (LVBA).

Editora: Sílvia Caricati (LVBA) – MTb 23.021.

Projeto Gráfico: NETi Design - Diagramação e Editoração: LVBA Comunicação - Fotos: Andrea Gonçalves, Flavita Valsani, Luciano Piva, Paulo

Jabur, Ricardo Antonio dos Santos, Tatiane Torezan, Viviane Gonçalves dos Reis e Wilson da Silveira Souza.

Tiragem: 5.000 exemplares.

[email protected]

EXPEDIENTE

No dia 22 de março se comemora o Dia

Mundial da Água, criado em 1992 quando a ONU

publicou a “Declaração Universal dos Direitos

da Água”. O documento explica que a água faz

parte de um mecanismo frágil e precisa ser usada

da melhor maneira, pois pode acabar logo.

Joaquim Neris Pereira sabe disso. O

amostrador de operação de mina em Barro Alto

conta que o cuidado com a água que ele vê

no trabalho é muito importante, e que todos

os poços e reservatórios da empresa foram

projetados para evitar o desperdício. “Como

vamos tirar água do meio ambiente, precisamos

economizar”, diz ele. Em casa, Joaquim também

aproveita algumas idéias que aprendeu na

empresa. “Tenho duas calhas que coletam a

água da chuva. Depois, uso essa água para

lavar as roupas e para limpeza”, explica.

Em Niquelândia, outro bom exemplo.

Valdir Oliveira (foto abaixo) é técnico em

Mecânica e há 20 anos trabalha como torneiro

mecânico / frezador. Estagiando na área de

Meio Ambiente, encontrou uma nova paixão.

“Depois do curso de gestão

ambiental minha vida mudou!

Não consigo conviver com os

desperdícios. Na empresa, a gestão

de recursos é tratada com muita

ALMANAQUE

DICAS DE ECONOMIA

-Molhe as plantas com regador. Isso economiza 96 litros de água por vez.

-Elimine vazamentos. Um furo de 2 milímetros joga fora 1,15 milhão de litros/ano.

-Use a lavadora de roupas quando estiver cheia e reutilize a água da lavagem para limpeza.

-Feche a torneira do chuveiro enquanto se ensaboa e da pia enquanto escova os dentes ou

ensaboa a louça. Economia de 414 litros/dia em uma casa de quatro pessoas.

responsabilidade. Assim como nossas metas

de redução de consumo na planta, em casa o

maior desafio é evitar o consumo excessivo. É

preciso monitorar de perto as crianças, senão

já viu! Hoje, 700 milhões de pessoas já não

têm acesso a água tratada. Em 2025, serão

3,4 bilhões”, analisa. “Assim, devemos usar

os recursos naturais de forma responsável

e ética, garantindo esse direito às futuras

gerações.”

Tanto Joaquim

quanto Valdir contribuem

para a redução do

consumo de água, no

trabalho e em casa. Você

também pode ajudar com

algumas ações simples.

Confira!

ÁGUA PARA TODOS

MARÇO / ABRIL 2008ANO 1 Nº6ENCARTE DE PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL

CRONOGRAMA DA OBRA

ABRIL• A terraplanagem dos pátios industriais está em fase final de execução

e os serviços de drenagem da planta industrial estão em andamento.

Retomada a mobilização de equipamentos e pessoal para construção do

reservatório de recirculação de água.

• Concluídas as bases para sustentação da carcaça do forno elétrico da

linha I.

• Início da escavação da área do reservatório de água de processo.

• Pré-montagem das estruturas metálicas do forno elétrico da linha I,

iniciado com o nivelamento topográfico das chapas de base.

• Preparação de área para pré-montagem das seções (virolas) do forno

calcinador e início da pré-montagem.

• Na subestação principal estão em andamento as fundações para a

Casa de Comando e bases civis dos transformadores.

MAIO• Arranque dos pilares do forno calcinador da linha I com conclusão

prevista para este mês.

• As bases de sustentação do prédio de estrutura metálica serão

concluídas em maio, viabilizando o início da montagem das estruturas

metálicas no mesmo mês.

Colaboração: César Mendes, gerente de Obra do Projeto Barro Alto

OBRA A tODO vApOR

vOCÊ SABIA ?- Se os 432 mil copos descartáveis consumidos por mês no

Projeto Barro Alto forem enfileirados, é possível cruzar a ponte

Rio-Niterói duas vezes e meia. Vamos tentar usar menos?

- Pela lavanderia passam 31,2 toneladas de material por mês,

entre uniformes, toalhas e roupas de cama.

- São utilizadas 300 mil folhas de papel toalha por mês no

alojamento. Vale a mesma dica: vamos economizar?

Colaboração: César Mendes, gerente de Obra do Projeto Barro Alto

Não existe nenhum trabalho tão importante que não possa ser feito

em total segurança. Esse é o princípio que orienta todos os empregados

e contratados da Anglo American. A equipe da obra de Barro Alto bateu

um novo recorde ao alcançar 3 milhões de horas/homem trabalhadas

sem acidentes com afastamento. O resultado chamou atenção e obteve

reconhecimento da presidente executiva da Anglo American plc, Cynthia

Carroll e de toda alta direção do Grupo.

“Saber que nossos esforços e dedicação às regras de segurança são

comentados lá fora nos traz muito orgulho. Entendemos a importância disso

para que todos os empregados possam fazer seu trabalho sem riscos”, relata

Ricardo Antônio dos Santos, técnico de Segurança do Trabalho. Além de ter

segurança como principal prioridade, a empresa dá preferência à contratação

de fornecedores com certificação de gestão na área.

A Anglo American conta com todos para manter as melhores práticas na

busca de zero acidentes e zero repetição.

Colaboração: César Mendes, gerente de Obra do Projeto Barro Alto e Euler

Piantino, gerente geral do Projeto Barro Alto

3 MILhõeS De hORAS: ReCORDe De BARRO ALtO ReCeBe AteNçãO INteRNACIONAL

Planta de Barro Alto ganha forma a cada mês

Empregados trabalham com segurança

NAS NuveNSO inspetor civil Wilson da Silveira Souza, do Consórcio SL-Miner, tem um

hobby que deixa seus colegas olhando para o céu: aeromodelismo. Começou

a praticar em 2004, em um aeroclube próximo de sua cidade, Matias Barbosa

(MG), e recentemente “sobrevoou” a área do Projeto Barro Alto para

registrar algumas imagens aéreas como a que você vê abaixo. “Há meses,

tenho buscado uma forma para utilizá-lo como ferramenta de trabalho,

obtendo fotografias com alta qualidade”, conta Wilson. Como responsável,

entre outras coisas, por garantir que as especificações de segurança sejam

seguidas, esta é uma prioridade também em seu hobby. “Apesar de às

vezes serem confundidos com brinquedos, os aeromodelos controlados por

rádio apresentam potencial de risco relativamente alto quando operados

por pessoas não habilitadas. É indispensável que o piloto seja treinado para

garantir a segurança de todos”, destaca.

À medida que o projeto Barro Alto vai tomando forma, novos

profissionais são necessários. Neste momento, a Anglo American está

buscando pessoas de nível superior e técnico de diversas especialidades,

como engenheiros eletricistas, analistas contábeis e analistas de

laboratório. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem

se cadastrar no site da Anglo American (www.angloamerican.com.br)

ou enviar o currículo pelo correio para a Área de Recursos Humanos da

Codemin (Caixa Postal 36 – CEP 76420-000 – Niquelândia/GO).

Além destas vagas, a Planta Barro Alto – em construção - oferece

oportunidades de transferência para profissionais que já estão na empresa.

É o caso de quatro supervisores de Produção (Mauro Elias, José Afonso,

Luis Lucena e Waldir Catarino) e um técnico de Segurança do Trabalho

Março e abril foram meses importantes para

os cidadãos de Barro Alto. Um grupo de 32

pessoas iniciou o curso técnico em eletrotécnica

do SENAI de Niquelândia. Oferecido pela Anglo

American como parte de sua política para

capacitação e desenvolvimento da comunidade

local, o curso foi feito sob medida e oferece carga

horária de 1600 horas, sendo 1200 horas em

sala de aula e as outras 400 são destinadas a

estágio em ambiente industrial. Além das bolsas,

a empresa oferece alimentação aos alunos,

enquanto a Prefeitura Municipal de Barro Alto é

responsável pelo transporte até a cidade vizinha.

Em abril, começaram as aulas do curso de

qualificação para a construção civil também

do SENAI. As aulas acontecem em Barro Alto e 294 alunos aprenderão a

atuar como pedreiros, carpinteiros, encanadores, armadores e pintores, com

carga horária total de 80 horas. No fim do curso, receberão mais 40 horas de

treinamento em segurança do trabalho, totalizando 120 horas de curso.

Outras 120 pessoas também vão participar da segunda fase do Programa

de Qualificação Profissional Pró-Cerrado, que visa a inclusão digital de

jovens e adultos, além de capacitação em técnicas administrativas. Serão

qualificadas 60 pessoas em informática básica, com carga horária de 60h/

aula e 60 em técnicas administrativas, com carga horária de 40h/aula.

“Esta ação qualifica mão-de-obra em Barro Alto e traz benefícios à

comunidade, melhorando a qualidade de vida e dos serviços prestados”,

afirma Liomar Vidal, coordenador de Relações com a Comunidade –

Niquelândia e Barro Alto.

BARRO ALtO: MAIS ChANCeS De CReSCIMeNtO COM CApACItAçãO LOCAL

(Ricardo Antônio do Santos), que foram transferidos de Niquelândia para

Barro Alto. Estas transferências também fizeram surgir oportunidades de

promoção na Codemin.

Outras vagas que serão ocupadas nos próximos meses são para

profissionais de nível superior e técnico em metalurgia, mecânica, elétrica e

mineração. Quando a planta ficar pronta, buscaremos candidatos de perfis

variados, com nível médio, superior e técnico.

Colaboração:

Marcos Adriano Cangussu Rodrigues – Gerente de Recursos Humanos de

Barro Alto e Niquelândia

BARRO ALtO pROCuRA NOvOS pROfISSIONAIS

Curso no Sesi-Senai tem 32 alunos