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PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO ANGLO FERROUS BRAZIL . ANO 1 . N° 4 . AGO/SET/OUT . 2009
Meio ambienteEmpresa faz plantio
compensatório em
Dom Joaquim (MG)
Onde tudo começouConheça tradições e belezas
naturais de Tapera, distrito que
deu origem a Conceição do Mato
Dentro (MG)
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“Ter sido contratada para trabalhar na Anglo é um incentivo para prosseguir os estudos. Além disso, a presença da empresa em Conceição me anima a fazer planos de permanecer na cidade.”Sthefani de Oliveira, auxiliar administrativo do escritório da Anglo de Conceição do Mato Dentro (MG) e moradora na cidade.
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Mina e Beneficiamento
Sthefani trabalhará no Posto de Comunicação e Atendimento à Comunidade, que está sendo instalado no distrito do Sapo, em Conceição do Mato Dentro (MG)
Quase metade dos profissionais que trabalham
nas obras do Sistema Minas-Rio em Conceição
do Mato Dentro (MG) é da região; moradora também
fará o atendimento em posto da Anglo no Sapo.
PÁGs. 2, 4 e 5
Gente de casa
EDITORIALPonto de partida
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TIRE SUASDÚVIDAS
?
DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
Para se manter próxima dos moradores do Sapo, a Anglo trabalha na instalação do Posto de Comunicação e Atendimento à Comunidade no distrito, que oficialmente se chama São Sebastião do Bom Sucesso.
Em reforma, o imóvel onde funcionará o Posto será aberto até o início de 2010, para manter a comunidade informada sobre a implantação do Sistema Minas-Rio. A Anglo estará a postos para ouvir dúvidas, sugestões ou reclamações, e os interessados poderão ainda consultar mapas e folhetos explicativos.
O atendimento será feito por Sthefani de Oliveira. “Tenho vínculo com o Sapo, meus familiares vivem lá. Espero que os moradores se sintam à vontade para ir até o Posto”, convida Sthefani, que atualmente trabalha como auxiliar administrativo no escritório em Conceição do Mato Dentro (MG).
A casa é nossa
Conceição do Mato Dentro (MG) abrigará o quilômetro zero do mineroduto Minas-Rio, onde será instalada a Estação de Bombas 1 (EB1) e estruturas, como a Área de Preparação de Polpa. A estrutura da EB1 terá oito bombas hidráulicas, responsáveis pelo empurrão inicial na polpa de minério, que será transportada por 525 quilômetros, até o porto, em São João da Barra, no norte do Rio de Janeiro.
O início das obras específicas da EB1, em agosto, representa um atestado dos compromissos socioambientais da Anglo. A empresa obteve autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a abertura das estradas de acesso e a terraplenagem da área da EB1. O órgão ambiental emitiu, em julho, a Autorização de Supressão de Vegetação.
No canteiro de obras da EB1, quase metade dos trabalhadores é da região, muitos deles selecionados a partir do banco de talentos da Anglo. Nesta edição do Diálogo, você conhece algumas dessas pessoas (páginas 4 e 5), que se somam a outros profissionais locais já contratados pela Anglo e à recém-admitida Sthefani de Oliveira, responsável pelo atendimento no posto da Anglo no Sapo (leia ao lado).
Boa leitura!
Alberto VieiraGerente de obras do mineroduto
Pelo telefone também é possível falar com a Anglo e obter informações sobre o Sistema Minas-Rio. O Serviço de Atenção às Comunidades (SAC) é gratuito e funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Ligação gratuita
ARQUIVO ANGLO
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DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
Moradores da região trabalham na fazenda Estiva, no distrito de Jassém, em Dom Joaquim (MG); ao lado, vista de área revegetada
Recuperação Além de manter a área do plantio compensatório, a Anglo recupera a vegetação nas praças de sondagem. A equipe de Meio Ambiente atua em todo o processo. Antes da abertura de cada praça, ela realiza o resgate da flora e, após a sondagem, inicia a recuperação vegetal, que ocorre em duas etapas. A etapa inicial é referente à estabilização física do local onde são desenvolvidas atividades para o controle de erosão e correção do solo e revegetação.
Na primeira fase, a revegetação é realizada com gramíneas, que são semeadas. Além disso, uma manta de fibras vegetais é aplicada sobre o solo, fixando-o para o plantio de espécies de maior porte em um prazo de dois anos. Durante esse período, a Anglo monitora as áreas em recuperação. “Quando o solo estiver estável, apenas espécies nativas serão plantadas”, garante o técnico de Meio Ambiente da Anglo, Faustino Souza.
Anglo faz plantio compensatório e recuperação de vegetação
Mais de 140 mil plantas nativas crescem em um terreno mantido pela Anglo, em Jassém, distrito de Dom Joaquim (MG). Os 64,8 hectares cultivados na Fazenda Estiva repre-sentam o plantio compensatório referente à intervenção nas áreas para a execução da sondagem. Essa compensação está relaciona-da a uma das condicionantes listada na APEF 0024485 e APEF 0024452, ambas emitidas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).
O desenvolvimento das mudas, cultivadas desde o início de 2008 na área antes usada como pasto, é monitorado pela Anglo e por empresa especializada. As plantas recebem cuidados periódicos, que envolvem atividades de tratos culturais, como adubação, controle de formigas cortadeiras, coroamento (limpeza do entorno) e roçada seletiva. Este cuidado evita a competição entre espécies. Os serviços são executados por 22 profissionais, todos moradores da região.
P A N O R A M A
ARQUIVO ANGLORONALDO GUIMARÃES - ARQUIVO ANGLO FERROUS BRAZIL
P A S S O A P A S S O
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DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
Grande parte dos prestadores de serviço na obra da Anglo é da regiãoUm dos compromissos da Anglo e das empresas parceiras é contratar e qualificar profissionais locais. Nas obras da Estação de Bombas 1 (EB1) do Sistema Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro (MG), quase metade dos trabalhadores é da cidade.
Cerca de 160 moradores da região estão contratados pela ARG, empresa responsável pela execução das obras. Muitos deles foram selecionados a partir do banco de talentos da Anglo, à disposição das empresas parceiras para consulta de currículos.
Nas demais etapas de implantação do Sistema Minas-Rio e durante a operação, a Anglo continuará priorizando a mão-de-obra local. “O banco com os currículos locais voltará a ser consultado para futuros serviços”, afirma a analista de Recursos Humanos da Anglo, Samanta Aparecida Rebolho Alves.
Para completar o quadro de trabalhadores, também foi necessário admitir profissionais com formação e experiência específicas, vindos de outras cidades.
As obras da EB1 começaram em agosto, depois que a Anglo obteve autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Estão sendo feitas a abertura das estradas de acesso e a terraplenagem da área da EB1. O canteiro fica localizado em Conceição do Mato Dentro, próximo à rodovia MG-010, saída para o Serro.
Canteiro de obras
Chance de ouro (ou melhor, de ferro)Cinco colaboradores da região contam como foram admitidos para trabalhar nas obras da EB1
“Esta é a primeira vez que trabalho com carteira assinada. Ao ser admitida, tam-bém fiz exames médicos e treinamentos pela primeira vez. Estou admirada com a seriedade da empresa em cumprir as leis do trabalho. Quero crescer aqui dentro, mudar de função e pretendo estudar e me preparar para isso.”
Maria Cristina Rodrigues da Silva e Silva, 40 anos, auxiliar de serviços gerais da ARG.
Primeira vezROBERTO ROCHA / RR
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DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
“Fiz questão de retornar a Conceição quando surgiu o Sistema Minas-Rio. Quero acompanhar o desenvolvimento da minha cidade e crescer junto com ela, além de estar próximo da minha mãe. Tenho visto de perto como a Anglo e a ARG se preocupam com qualidade, segurança e meio ambiente. Todos os dias, por exemplo,
participamos do Diálogo Diário de Segurança (DDS).”
Wellington Pedro da Silva, 30 anos, porteiro da ARG.
O bom filho à casa torna
“Fui contratada há um ano. Entrei como telefo-nista, passei a recepcio-nista e há quatro meses fui promovida a auxiliar de escritório. Para assu-mir as diferentes fun-ções, recebi treinamento na própria empresa. No trabalho, aprendo a cada dia, com o apoio dos colegas. Quero me aperfeiçoar ainda mais, estou me programando para prestar vesti-bular no ano que vem.”
Ana Paula Duarte, 23 anos, auxiliar de escritório da ARG.
Evolução
“Conheci minha esposa, Eliane, quando trabalhei nas obras da MG-010. Mudamos para minha cidade, Pitangui, mas sempre quisemos voltar a Conceição, onde os parentes dela poderiam nos apoiar no nosso plano de aumentar a família. Faltava um tra-
balho para mim, que se concretizou com o empreendimento da Anglo. Há sete meses, nasceu o Pietro.”
Valmir Carvalho, 30 anos, auxiliar de almoxarifado da ARG.
Em família
“Entrei como recep-cionista, mas já havia trabalhado como cai-xa de supermercado e como encarregada de setor em um ban-co. Sinto que minha experiência é valori-zada pela empresa, tanto que logo passei a auxiliar de escritó-
rio. Os processos na empresa são bem sistematizados. Estou desenvolvendo minhas competências a cada dia.”
Josimara Silva, 22 anos, auxiliar de escritório da ARG.
Experiência
FOTOS: ROBERTO ROCHA / RR
É DE CASA
Mais que bons vizinhos
O Plano de Desenvolvimento de Fornecedores
(PDF) estreitou as parcerias entre os vizinhos
Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas,
Dom Joaquim e Serro. Em implantação desde
abril de 2008, o PDF é uma iniciativa da Anglo e
conta com a participação do empresariado e do
poder público locais.
Representantes das quatro cidades reuniram-
se no workshop para a construção do Plano
de Ação do PDF, realizado em julho, em Belo
Horizonte. Juntos, foram apresentados ao perfil
socioeconômico das cidades, levantado pela
Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais (Fiemg).
Os dados confirmaram as semelhanças, na
avaliação de Wiler de Figueiredo, presidente da
Associação Comercial, Industrial, Agropecuária
e de Prestação de Serviços de Dom Joaquim. “A
grande maioria das demandas é comum. Se nos
unirmos, teremos mais chance de sucesso em
nossas ações”, afirma.
O trabalho conjunto rendeu um plano com 36
ações para promover melhorias em educação,
transporte e empreendedorismo, dentre outras
áreas. O cronograma de implementação está
sendo definido.
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DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
Aula aberta sobre saúde Uma turma muito atenta participou da segunda
edição do Diálogo com a Comunidade, reunião
informativa promovida pela Anglo, em agosto,
no distrito de São Sebastião do Bom Sucesso
(Sapo).
Aproveitando o tema da reunião – saúde-, a
diretoria da Escola Estadual João Mariano Ri-
beiro solicitou à Anglo uma apresentação sobre
gripe A para os estudantes. “Foi uma aula dife-
rente, importante para conectar os alunos aos
assuntos que estão em destaque no mundo”,
avalia a professora Ana Simões.
A aula contou com a participação da equi-
pe de saúde pública local. “A palestra trouxe
informações precisas”, afirma Maria Juscelina
Silva de Oliveira, técnica de enfermagem do
Posto de Saúde.
Também participou do evento o secretário de
Saúde de Conceição do Mato Dentro, Éder
Moreira Santiago.
Participantes do PDF em atividade do workshop, em Belo Horizonte
ROBERTO ROCHA/RR
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DIÁLOGO . ABRIL/MAIO . 2009
É DE CASA
À imagem e semelhança do povo de Conceição
O monumento Homem do Mato Den-
tro, com seus três metros de altura, é
uma homenagem aos conceicionenses.
Ele é retratado com enxada e bateia,
símbolos do trabalho na agropecuária e
na mineração, e de joelhos, em posição
de fé, para representar a religiosidade.
Esses traços marcantes da cultura do
povo de Conceição foram materializados
na escultura do artista plástico Paulo
Virgílio, vencedora do concurso realiza-
do em 2002 para escolher o monumen-
to aos 300 anos de Conceição do Mato
Dentro (MG). Desde 2006, a obra de
arte compõe a paisagem da Praça José
Ribeiro Costa, conhecida como Praça do
Fórum, no centro da cidade.
O Homem do Mato Dentro nasceu como
um desenho, que ganhou a primeira
forma em uma maquete de cerca de 40
centímetros. Depois, tomou a proporção
final com uma armação de ferragem,
cujo molde foi à fundição. Os tons de
marrom e alaranjado devem-se à apli-
cação de resina misturada a pó de ferro
oxidado. Paulo explica a opção pelo ma-
terial: “A ferrugem se dá apenas por fora
da escultura, resultando em uma textura
muito bonita para um trabalho que fica
ao ar livre”.
O artista e a obra de todos os conceicionenses, no centro da cidade
DA JANELA
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DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
ROBERTO ROCHA/RR
A colonização de Conceição do Mato Dentro
começou pela Tapera. Nesse povoado, se esta-
beleceram os primeiros bandeirantes vindos pela
Estrada Real, no século 18.
O distrito, oficialmente chamado Santo Antônio
do Norte, é tombado pelo município. Além do
casario e das igrejas coloniais, guarda tradições de
mais de 300 anos, como as receitas de quitandas
e a encenação da Paixão de Cristo.
As rochas, lembranças de épocas ainda mais
remotas, também são um atrativo turístico. O
Curral de Pedras e os cânions recebem visitantes
do Brasil e do exterior, especialmente no Encontro
Nacional de Canionismo, em outubro.
LEIA E USECom casca e tudoCascas, folhas e talos são ricos em nutrientes e dão sabor a farofas, bolinhos,
omeletes, saladas e refogados. Anote as dicas para aproveitar alimentos
dadas pela coordenadora da Pastoral da Criança em Conceição do Mato
Dentro (MG), Magdalena de Lima Soares.
EXPEDIENTECoordenação: Comunicação Externa - Gerência de Relações Corporativas | Comitê de Comunicação Comunidades Mina e Beneficiamento: Fernanda Lima, Guilherme Moraes, Júlia Chagas, Maria Bethânia da Silva Vieira | Produção editorial: BH Press Comunicação | Projeto gráfico: NETi Comunicação Integrada | Diagramação: AVI Design | Foto de capa: Roberto Rocha | Tiragem: 5.000 exemplares | Este informativo é impresso em papel Reciclato, composto por 75% de aparas e 25% de material oriundo da coleta urbana.
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DIÁLOGO . AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO . 2009
Vista da Tapera a partir da praça Francisco Xavier; ao fundo capela de Sant’Ana
Aqui nasceu Conceição do Mato Dentro
LUGARES DE MINAS ROBERTO ROCHA/RR
Deixe os vegetais de molho em
um litro de água com vinagre
(duas colheres de sopa) ou
água sanitária (uma colher).
Após meia hora, lave em água
corrente.
• Cozinhe com a casca chuchu, abobrinha e
abóbora. A casca da abóbora, que é mais grossa,
também pode ser aproveitada à parte, ralada, em
uma salada.
• Outra boa pedida são folhas de cenoura e rabane-
tes, que têm mais nutrientes que as próprias raízes.
• No caso da mandioca, dispense apenas a pelí-
cula marrom, que se solta durante o cozimento. A
casca rosada é ingrediente de refogados, farofas,
bolinhos etc.
• Misture talos de couve, agrião e espinafre
picadinhos ao arroz ou à carne refogada. No caso
da taioba, o segredo é descascar a parte externa,
fibrosa, e aproveitar o miolo, que é macio.
• A casca de banana é rica em ferro e energia. Bata
no liquidificador e faça mingau e bolo.
ANTES DO PREPARO