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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Aprovado pelo CONSU nº 29 de 27 de setembro de 2016.

Campinas

2016

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SUMÁRIO

1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação .......................................................................................................................... 5

1.2. Histórico da instituição ......................................................................................................... 5

1.3. Identidade corporativa........................................................................................................... 6

1.3.1. Missão .................................................................................................................................. 6

1.3.2. Visão ..................................................................................................................................... 7

1.3.3. Valores e Princípios da Qualidade ........................................................................................ 7

1.3.4. Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão ..................................... 8

1.4. Avaliação Institucional ......................................................................................................... 12

1.4.1. Contextualização ................................................................................................................... 12

1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação ......... 13

1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica ............................................................................ 14

1.6. Pastoral Universitária ........................................................................................................... 14

2. O CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

2.1. Inserção regional do curso .................................................................................................. 17

2.2. Organização didático-pedagógica ........................................................................................ 20

2.3. Objetivos do curso ............................................................................................................... 23

2.4. Perfil do egresso .................................................................................................................... 25

2.5. Coordenação do curso .......................................................................................................... 26

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional .............................................. 27

2.7. Colegiado do curso ............................................................................................................... 28

2.8. Núcleo Docente Estruturante ............................................................................................... 29

2.9. PPC - Projeto Pedagógico do Curso .................................................................................... 29

2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI .............................................. 29

2.10.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso ............................................................... 30

2.10.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ................................................... 30

2.9.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN .............................. 31

2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ............................................... 32

2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ...................................................................................................................... 33

2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo .................................................................................... 36

2.9.8. Matriz curricular .................................................................................................................... 38

2.9.9. Ementários e bibliografias ...................................................................................................... 41

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2.10. Estágio curricular supervisionado .................................................................................... 63

2.10.1. No caso das licenciaturas, inserir a relação com a rede de escolas da Educação Básica

......................................................................................................................................................... 65

2.10.2. No caso das licenciaturas, inserir a relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica ........................................................................................ 65

2.10.3. No caso das licenciaturas, inserir a relação entre a teoria e a prática ................................ 65

2.11. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 66

2.12. Atividades acadêmico-científico-culturais ......................................................................... 66

2.12.1. Monitoria ............................................................................................................................. 67

2.12.2. Projeto Integrado ................................................................................................................ 68

2.13. Práticas Pedagógicas Inovadoras ...................................................................................... 69

2.14. Práticas Pedagógicas Inclusivas ........................................................................................ 70

2.14.1. Disciplina obrigatória/optativa de Libras .............................................................................. 70

2.15. Práticas de Extensão ........................................................................................................... 71

2.16. Práticas de Pesquisa ........................................................................................................... 72

2.17. Cultura Empreendedora ...................................................................................................... 72

2.18. Educação Ambiental ........................................................................................................... 73

2.19. Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) ............................... 76

2.20. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012) ............................................. 79

2.21. Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem ..... 80

2.22 Atividades Práticas de Ensino (Licenciaturas) .................................................................. 81

3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

3.1. Política de Contratação ......................................................................................................... 82

3.2. Planos de carreira docente e de pessoal técnico- administrativo ..................................... 84

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e pessoal técnico-administrativo ............................................................................................................................... 86

4. INFRAESTRUTURA

4.1. Laboratórios .......................................................................................................................... 87

4.1.1. Laboratórios didáticos ............................................................................................................ 88

4.2. Biblioteca ............................................................................................................................... 91

4.3. Salas de aula ......................................................................................................................... 92

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4.4. Gabinetes para Docentes Período Integral .......................................................................... 92

4.5 Auditórios, ambientes de convivência, etc... ......................................................................... 92

4.6 Acessibilidade ......................................................................................................................... 93

5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

5.1. Atendimento psicopedagógico ............................................................................................ 94

5.2. Programa de Nivelamento ...................................................................................................... 95

5.3. Política de Bolsas .................................................................................................................. 96

5.4. Política de Intercâmbio .......................................................................................................... 97

6. POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico .................................................................................. 100

6.2. Avaliação institucional ......................................................................................................... 102

Anexos

A. Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e a acadêmica estratificada por ensino superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas, culturais e técnicas nos últimos três anos.

B. Currículo Lattes do coordenador do curso.

C. Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com suas respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e acadêmica.

D. Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

E. Regulamento do Estágio Supervisionado.

F. Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

G. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

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PARTE I

1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação

Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS

CNPJ: 60.463.072/0001 - 05

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

Chanceler: Pe. Dr. Edson Donizetti Castilho

Reitor: Prof. Dr. Pe. Ronaldo Zacharias

Pró-Reitor Acadêmico: Romane Fortes Bernardo

Pró-Reitor Administrativo: Nilson Leis

Pró-Reitora de Pastoral, Extensão, Ação Comunitária e Extensão: Regina Vazquez Del Rio Jantke

Diretor de Operações: Marcelo Augusto Scudeler

Coordenador do Curso de Educação Física: Marília Corrêa Kobal

Telefone: (19) 3744-6800

Fax: (19) 3744-6901

E-mail: [email protected]; [email protected]

Site: www.UNISAL.br

Endereço: Rua Baronesa Geraldo de Rezende, 330. Campinas. SP.

CEP 13075-270

1.2. Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, através de Decreto Presidencial de 24/11/1997, consagrando, assim, uma das iniciativas da congregação salesiana que está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área da educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano - a educação de jovens - lema maior e inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco. Em 1895, foi fundado em Lorena o Colégio São Joaquim, do qual se originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da pedagogia e das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, trabalha-se pela instalação e manutenção de cursos superiores. Ainda que, em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia tenha dado os primeiros passos para a

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realização da antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o funcionamento dos primeiros cursos.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado de São Paulo - quer seja Americana, Campinas e Lorena e na capital - em processo aprovado pelo Conselho Federal de Educação, através do Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Ministro da Educação por meio da Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993.

A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica através das várias unidades mantidas, sob a forma integrada, denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade Salesiana, que redundou no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL.

O UNISAL atualmente (março de 2014) tem um total de 11.535 alunos matriculados em cursos de Graduação distribuídos nas unidades sediadas em Americana, Campinas, Lorena e São Paulo, além de 2.747 alunos de Pós Graduação Lato Sensu (137 cursos) e Stricto Sensu (02 cursos).

No que tange ao Curso de Educação Física modalidade Licenciatura, está sediado no campus de Campinas - unidade Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, em formato semestral com 06 períodos.

Primando pela qualidade no ensino, o quadro de professores é constituído em sua maioria de Mestres e Doutores no UNISAL como um todo, o que não é diferente no curso de Educação Física. Em razão desses indicadores, o Centro Universitário Salesiano contempla IGC 3. E, ainda no primeiro semestre letivo de 2011, o UNISAL recebeu visita de recredenciamento institucional e avaliado com conceito final 4 (quatro). O Curso de Educação Física – Bacharelado – recebeu visita para reconhecimento do curso em abril/2014, recebendo Conceito final 4 (quatro).

Na cidade de Campinas, o UNISAL abrange duas Unidades: São José e Liceu Salesiano. A Unidade São José teve origem na Faculdade Salesiana de Tecnologia, aprovada em 1980, sob Parecer no 6.348/78 e a autorização em 26/02/81, pelo Decreto no 85.768, embora as suas atividades tenham sido iniciadas somente em fevereiro de 1987, com os cursos de Tecnologia em Eletrônica Industrial e Tecnologia em Instrumentação e Controle. O reconhecimento desses cursos ocorreu em 07 de maio de 1992, sob o Parecer no 321/92.

Em 19 de fevereiro de 1993, a Fastec integrou as Faculdades Salesianas pela Portaria MEC 209/93, junto às unidades de Americana e Lorena, vinculando-se à mantenedora, Liceu Coração de Jesus, com sede no Largo Coração de Jesus, 140 - São Paulo - SP.

A Unidade Liceu Salesiano iniciou suas atividades em 2001, após a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Direito, com a participação de professores da área compromissados com o projeto de curso, em sintonia com os cursos de Americana e Lorena, preservadas as especificidades locais. Em 2012, iniciou-se nesta unidade, o Curso de Educação Física - graduação/bacharelado. Em fevereiro de 2014, iniciou-se o Curso de Licenciatura em Educação Física. Estes cursos também foram projetados sob os preceitos Salesianos e cumprindo todas as determinações legais. A estrutura física é totalmente adequada à prática de atividades físicas.

1.3. Identidade corporativa

1.3.1. Missão

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“O Centro UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação integral de cidadãos através da produção e difusão de conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade.”

1.3.2. Visão

“Consolidar-se como instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade.”

1.3.3. Valores e Princípios de qualidade

A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom Bosco que acreditava que os jovens são agentes de sua própria história e que seu potencial para o bem poderia ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou sua estratégia educativa sob um conjunto de crenças e valores. Com sua orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita que: a) na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor aos jovens, especialmente os mais pobres; b) todo jovem tem potencialidade para o bem; c) o jovem é protagonista de sua formação e de sua história; d) a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação integral, humana e cristã; e) a função da escola é educar e não somente instruir.

Esses Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana, produzem profundas consequências na sua forma de conceber o conhecimento, como matéria-prima da educação. Os valores são: a) O Critério Preventivo; b) O Ambiente Educativo; c) As Forças Interiores; d) A Presença Animadora; e) A Relação Pessoal.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos.

O Ambiente Educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e festa, trabalho, cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.

As Forças Interiores, previstas como estratégia educativa, preconizam que a razão, a religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade inerente a cada ser, inserido no processo educativo, independente da religião escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a corresponsabilidade.

A Presença Animadora pressupõe ir ao encontro dos educandos e acolhê-los desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus pedidos e aspirações são, para os educadores salesianos, opções fundamentais que precedem qualquer outro passo educativo.

A Relação Pessoal é mais um dos valores preconizados no Sistema Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando. Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser humano assim como a oferta personalizada de propostas educativas.

O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por: a) Formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada pelo mundo, originando no Brasil a Rede Salesiana de Escolas (RSE); b) Buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico aos fenômenos culturais, interagindo educativamente e

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procurando superar didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão humana e evangélica do trabalho e atualização permanente; c) Basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém aberta aos valores multirreligiosos e multi-culturais; d) Fundamentar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema preventivo, que busca a formação da pessoa estimulando o protagonismo juvenil; e) Atuar consciente da função e responsabilidade social privilegiando currículos adaptados; promovendo a formação social e profissional; animando o ambiente e atuando preventivamente.

1.3.4. Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão

Conforme definido no PPI da instituição, a educação que queremos deve levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem sempre éticas e construtivas. Trata-se de considerar o educando como sujeito de sua própria formação. Para isso, pode-se e deve-se explicitar a realidade atual e a realidade que se quer construir, ou seja, tornar clara a concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.

Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem, ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico, psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política, sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética. Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado, se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que mantenha a multidimensionalidade humana. À luz de uma educação transdisciplinar, o homem existe como totalidade para além dos recortes e fragmentações dos saberes científicos positivos, segundo uma educação integral. Assim, para o ser humano integral, a educação é essencialmente “educação para a liberdade” e, consequentemente, da responsabilidade pessoal e coletiva.

Salienta-se que a multiplicidade de dimensões forma uma unidade. O uno se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.

A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso por meio dos quais buscamos educar para as múltiplas competências e habilidades através de um currículo rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores da cidadania solidária e participativa.

O UNISAL reconhece a riqueza da razão humana, sem deixar esquecer seus limites internos e sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as mistificações e massificações, aliada a uma cultura da

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compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza: a) pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores; b) pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo; c) pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências positivas; d) pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência; e) pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 271)

Por isso, sustenta-se a filosofia salesiana de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades.

Pelo corpo se conhece o outro que diariamente partilha os projetos e fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo diretivo. Daí fazer-se da comunicação, a expressão estrutural da existência humana, possibilitando ir além do mero encontro banal, supondo sujeitos que se educam, convivem e transcendem o simples polo objetivo e receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais pobres, encontra eco em nossa prática educativo-profissional, fazendo o carisma fundacional salesiano ressoar numa forma específica de olhar a realidade e de a ela reagir, para entendê-la e transformá-la. O UNISAL é, portanto, sensível aos aspectos que favoreçam a educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a que estão expostos. O UNISAL é, ainda, atento aos aspectos positivos, aos novos valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim, os educadores salesianos são portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os jovens-educandos.

Essa atitude nos abre a uma prática científica de análise do campo social, através de pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que possibilite conhecer: a) as diversas situações de pobreza e de exclusão social que comprometem gravemente sua dignidade e educação; b) as instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens-educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno e o tipo de mentalidade que favorecem; c) os

1DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro diriferimento fondamentale.

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aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades de ocupar o tempo livre, a realidade associativa; e d) a realidade cultural com seus valores e limites, experiências, linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens, bem como direciona suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-302).

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades históricas.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o educando, não esquece o educador que se educa permanentemente, discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade, avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente, além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns, reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores salesianos.

A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana, antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em recursos humanos, objetivando: a) passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna, como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas e não-salesianas que atuam na mesma área; b) abrir-se ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com interlocutores invisíveis, mas reais; c) o exercício efetivo de “redes de conhecimento”, por meio da educação para o uso das diversas mídias, da aplicação das novas tecnologias ao ensino, do desenvolvimento das potencialidades comunicativas das pessoas e, por fim, pela promoção dos novos pobres, entendidos como tais os excluídos dos circuitos da informação, facilitando-lhes o acesso às novas tecnologias e suas possibilidades (PJS, 2004, p. 41).

Adota-se como Política de Ensino uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão.

Ensino, pesquisa e extensão são atividades básicas do universo acadêmico, configurando-se distintamente, dadas às suas especificidades, porém, idealmente articuladas. Essas atividades referem-se a tratamentos e dimensões do conhecimento, no sentido de sua produção, compreensão, socialização e democratização.

A pesquisa caracteriza-se como um modo de produção de conhecimentos, regido por critérios de legitimidade científicos e institucionais. As condições históricas afetam a pesquisa, uma vez que a mesma é sensível às demandas da prática social e agenciada por interesses não acadêmicos, de natureza econômica e política, que definem políticas de regulação e financiamento institucionais, estabelecendo critérios avaliativos que incidem nas condições concretas e materiais de se fazer pesquisa.

2DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro diriferimento fondamentale.

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A pesquisa é atividade desenvolvida pontualmente nas diversas disciplinas, mediante orientação dos respectivos professores, e de projetos específicos, desenvolvidos pelos docentes e discentes nos níveis exigidos pela comunidade acadêmica. A Instituição incentiva e propõe programas de Iniciação Científica (BIC-SAL), Mostras de Produção Científica, cursos de Pós-graduação lato e stricto sensu e, ainda políticas de intercâmbio com Universidades nacionais e internacionais.

O ensino, enquanto processo de compreensão e socialização do acervo cultural e científico sistematizado da humanidade, necessita da pesquisa para oxigenação, revigoramento e atualização. O ensino sem a pesquisa corre o risco de estagnação e reprodução de um conhecimento descontextualizado e acrítico. O ensino, a pesquisa e a extensão estão interligados, em que pesem práticas específicas que resguardam a identidade de suas funções e de seus procedimentos, mas promovendo contribuições recíprocas, necessárias e desejáveis.

O ensino e a pesquisa desdobram-se nas ações extensionistas em que são aplicados os conhecimentos hauridos nas atividades acadêmicas, transpondo, por vezes, os muros da Instituição para atingir a comunidade em dimensão ampla.

A extensão e ações comunitárias possibilitam socializar e democratizar o conhecimento, firmando compromissos de responsabilidade social, como um exercício de cidadania e, para tanto, elegeu princípios e políticas de ação comunitária: a) Tornar relevante socialmente o conhecimento produzido dentro do espaço acadêmico; b) Oferecer condições para os profissionais traduzirem para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; c) Criar instrumentos que interpretem o contexto histórico-cultural, mediante compromisso com as lutas de transformação social e cultural, com foco na construção da cidadania e priorização de segmentos da população excluída; d) Estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e a diminuição das desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social; e) Formar e incentivar grupos de estudos e pesquisa que elaborem projetos eficazes, por meio da sistematização dos dados da realidade; f) Participar de eventos sociais e filantrópicos visando atingir as comunidades carentes na orientação jurídica e na luta pela cidadania; h) Propiciar atividades da Pastoral Universitária visando à animação de toda coletividade; i) Manter contatos com entidades de financiamento de projetos e serviços à coletividade; j) Incentivar a participação dos docentes e membros da comunidade nos projetos de extensão e de ação comunitária; k) Explicitar os eixos de articulação entre os projetos extensionistas e de ação comunitária e as linhas de Pesquisa do UNISAL; l) Desenvolver processos de avaliação continuada desses projetos e manter o registro de dados necessários ao suporte, acompanhamento, avaliação e divulgação das atividades comunitárias; m) Fomentar parcerias com segmentos da sociedade que contribuam com a realização de projetos extensionistas e de ação comunitária; n) Estimular o desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por meio de processos interdisciplinares; o) Estimular o desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando-se os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional; e p) A graduação entendida como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada.

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular desenhada implique: a) Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares; b) Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar; c) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão; d) Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.

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Desde 2012, O UNISAL tem promovido anualmente um Seminário de Extensão, no sentido de divulgar e discutir Projetos e Atividades de Extensão desenvolvidos na Instituição como um todo.

1.4 Avaliação institucional

1.4.1 Contextualização.

A Avaliação Institucional possui duas vertentes; a externa e a interna. A externa dá-se pelo INEP, em princípio, mediante visitas in loco, por uma Comissão de Avaliadores MEC/INEP, para autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de Curso. A avaliação interna é realizada pela CPA - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, que, mediante relatórios anuais encaminhados ao INEP subsidia as Comissões externas, razão de sua relevância.

A CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - é um órgão colegiado permanente de avaliação interna institucional, autônomo e obrigatório em todas as Instituições de Ensino Superior do país, criado pela Legislação do Ensino Superior do MEC e do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, com o objetivo de avaliar organizar e articular o processo de Autoavaliação Institucional, nas Instituições de Educação Superior (IES), nos termos da Lei Federal 10.861/2004.

Por ser o UNISAL multicampi, A CPA UNISAL é única, composta por membros dos vários campi, com representantes do corpo docente, do corpo discente e da sociedade civil.

Os instrumentos de autoavaliação desenvolvidos pela CPA UNISAL, periodicamente, aplicados aos alunos, docentes, colaboradores e gestores, constituem importantes ferramentas e subsídios para o planejamento acadêmico, com o objetivo de aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão, metodologias, recursos didático-pedagógicos, gestão administrativa, ambientes físicos, políticas de inclusão, atividades de preservação ambiental, de culturas africana e indígena, ações de responsabilidade civil, com entrelaçamento das dez dimensões previstas na Lei do SINAES, as quais, em 2014, foram enquadradas e reorganizadas em cinco eixos avaliativos, tais sejam:

Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Eixo 3: Políticas Acadêmicas

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Eixo 4: Políticas de Gestão

Dimensão 5: Políticas de Pessoal

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

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Eixo 5: Infraestrutura Física

Dimensão 7: Infraestrutura Física

A análise dos dados colhidos nos instrumentos da CPA oferece um diagnóstico da rotina universitária, dos pontos fortes e das eventuais fragilidades da instituição, de tal forma que permita verificar o cumprimento da missão e das políticas institucionais, bem como os setores e áreas a merecer adequado investimento institucional, tomadas de decisões, sinalizando os aspectos que requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.

Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade acadêmica, inclusive, ao Grupo de Qualidade, e apresentados, obrigatoriamente, ao Ministério da Educação, por meio de relatórios anuais, com seus índices expressos quantitativa e qualitativamente.

A CPA UNISAL conta com participação a de todos os envolvidos na instituição: alunos, professores, coordenadores, colaboradores, corpo técnico-administrativo, ex-alunos, sociedade civil, para fazer o diagnóstico institucional, de forma a assegurar: 1) o caráter público da ampla divulgação dos resultados e as ações propostas a partir das discussões locais; 2) a análise pelo Grupo de Qualidade local: 3) a sensibilização da toda a comunidade acadêmica para a avaliação institucional; 4) a elaboração do relatório geral da CPA, encaminhado anualmente ao MEC .

Bimensalmente, a CPA elabora um Boletim com as melhorias dos vários campi, advindas dos resultados das avaliações. Enfim, a CPA UNISAL contribui para o desenvolvimento de processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa perspectiva construtiva, ética e dialógica.

1.4.2 Atuação dos Grupos de Qualidade.

A Comissão Permanente de Avaliação, para agilizar as análises dos resultados dos instrumentos aplicados e propostas de aprimoramento, definiu a implantação de um Grupo de Qualidade, como uma longa manus da CPA. Imprescindível que todos os membros do Grupo de Qualidade conheçam a fundamentação legal da CPA (Lei 10.861/04 - SINAES) e sua importância para o autoconhecimento institucional.

O Grupo de Qualidade deve ser formado pelo Coordenador de Curso, representantes docentes e discentes, colaboradores dos vários setores acadêmicos para que, de posse dos resultados das Avaliações Internas UNISAL, possam analisar, detalhadamente, os dados, gráficos, percentuais e comentários, com o fim de, primeiramente, tomar ciência, e, posteriormente, propor e/ou sinalizar ações, a curto, médio ou longo prazo, dentro das possibilidades, em especial, orçamentárias institucionais.

Para tanto, o Grupo de Qualidade, mediante um cronograma, reúne-se e elabora um Relatório com todos os aspectos analisados e sugestões em relação a um programa de melhoria, encaminhado aos gestores para conhecimento e viabilização de diretrizes para um planejamento operacional, de modo a transformar apelos em efetivas ações. O grupo de Qualidade possui também a atribuição de divulgar a sua atuação aos corpos discente e docente, e também ouví-los em suas sugestões e reivindicações.

A CPA recebe cópia de cada Relatório do Grupo de Qualidade para integrar o Relatório anual encaminhado ao MEC, embora, fique claro que a função da CPA é apenas diagnóstica e não operacional, pois esta cabe, irrestritamente, aos gestores institucionais.

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1.5 NÚCLEO DE ASSESSORIA PEDAGÓGICA – NAP

Ao Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) compete o suporte pedagógico aos professores em sua atuação diária: práticas pedagógicas inovadoras, cursos de aprimoramento pedagógico, além de atividades metodológicas aos discentes na área de estudo.

Foi criado com o intuito de pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente e, a partir dessas informações, indicar formas de atuação que possam contribuir para o bom desempenho do professor em sala de aula. A propositura de reflexões sobre as práticas pedagógicas também é outra função do NAP.

Ao NAP cabe, ainda, o desenvolvimento de programas de formação continuada de professores, buscando a qualidade dos processos educativos, estimulando a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente e motivando a interdisciplinaridade, assim como, o reconhecimento pelo desempenho dos professores.

1.5.1 Frentes de trabalho:

1) Suporte pedagógico: indicação de cursos de aprimoramento, indicação de fontes de atuação, propositura de reflexões pedagógicas, desenvolvimento de programas de formação continuada, estímulo à produção científica

2) Acompanhamento das avaliação institucionais junto aos coordenadores: identificar as maiores dificuldades observadas pelos alunos

3) Reconhecimento de desempenho e valorização do professor como política de “premiação” a ser discutida com o diretor de operações aos professores que se destacarem nos quesitos do regulamento próprio.

1.6 PASTORAL UNIVERSITÁRIA (PDU)

Os valores do espírito e da pedagogia salesiana “enriquecem a natureza, a atividade e o estilo de ser universitário das IUS”. Assim, o documento Identidade das IUS, traz quatro itens que favorecerão as estratégias pastorais na universidade:

a. uma opção prioritária pelos jovens, especialmente das classes populares;

b. uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (razão e religião, bons cristãos e honestos cidadãos);

c. uma experiência comunitária baseada na presença, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes;

d. um estilo acadêmico e educativo de relacionamentos, baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido (amorevolezza).

A PdU no Centro Universitário Salesiano de São Paulo

O documento inspetorial que trata sobre as “Diretrizes e orientações para o desenvolvimento da Pastoral da Universidade UNISAL (PdU) em nossas comunidades” traz as seguintes descrições do que significa a PdU:

a. É uma pastoral para os universitários, é um organismo da Instituição e, desenvolve o seu planejamento de comum acordo com o colegiado;

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b. A PdU se propõe ser um canal de comunicação do Centro UNISAL com a sociedade, acadêmicos, professores, funcionários, “na medida em que se apresenta como síntese da existência da própria Instituição Educacional e Salesiana”;

c. É responsável por oferecer aos professores, alunos e funcionários formas de conciliar as atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e cristãos;

d. Entende que suas atividades são a materialização de um movimento, gerado de sua vocação cristã. Todos os projetos pedagógicos e administrativos se encartam e se reconhecem na dimensão Pastoral. O encontro não é casual, é sim o ponto referencial, donde todo empenho nasce e para onde se dirige.

e. Por fim, deve ser um agente facilitador para o encontro entre a pessoa humana e Deus. A este processo pode-se dizer “Evangelização”.

A missão da PdU no Unisal

Permitir a toda comunidade universitária uma experiência além do campo técnico científico e profissional, favorecendo a vivência dos valores próprios do carisma salesiano, buscando assim formar bons cristãos e honestos cidadãos.

O objetivo educacional, desta máxima de Dom Bosco "bons cristãos e honestos cidadãos", indica a necessária copresença de atenção ao humano e ao "religioso", à cultura e à fé, traduzindo-se através das palavras “educação” e “evangelização”. Excetuando-se o risco sempre real de dualismos (só educar ou só evangelizar), a reflexão salesiana definiu uma relação qualificadora entre os dois, também com uma fórmula significativa: “Educar evangelizando e evangelizar educando”.

Os valores norteadores

Entre seus principais valores pode-se destacar o tripé da espiritualidade salesiana: razão, religião e amorevollezza. Ainda, não obstante os valores supra, somam-se os sugeridos pelo PDI e também trazido pelo Plano da PdU (Inspetorial):

Religião: Para Dom Bosco a religião não deveria ser imposta, mas espontânea, conforme relembra P. Antonio Ferreira. Ainda, complementa P. Manuel Isaú Santos e P. Edson Castilho: “Precisa ser entendida como sendo fé acolhida e correspondida‟... onde se dá o encontro do Mistério da Vida de Deus e o mistério do Ser Humano‟, no vasto emaranhado que são as tramas da existência humana”.

Razão: Pode-se traduzir este valor com as palavras de Dom Bosco: “Deixa-te guiar sempre pela razão e não pela paixão”. Em uma interpretação sobre este pilar do tripé salesiano, P. Castilho e P. Santos concluem: “também bom senso, simplicidade, o fugir de todo artificialismo desumanizante, legalismo estéril e todo fingimento [...] a razão (razoabilidade/persuasão) está em oposição à pressão e imposição”.

Acreditando nesse princípio, Dom Bosco permite que o jovem sinta a autonomia, de ser ele mesmo, de sentir-se responsável por alguma coisa. Educado na verdade.

Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por demonstrações de afeto recíprocas entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade oblativa, diálogo educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço.

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Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, necessitada das trocas simbólicas com o outro para suas realizações pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto ao debate, à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais.

Humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e dignidade.

Transcendência: realidade inerente à integralidade da pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus semelhantes.

Ambiente: uma diversidade de propostas explicitamente cristãs, de cunho pastoral e evangelizador; de compreensão e diálogo ecumênico e inter-religioso e de compromisso social.

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PARTE II

2. O CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

2.1. Inserção regional do curso

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL é uma das 53 IUS (Instituição Salesiana de Educação Superior) presentes em países da América, Europa, Ásia e África, inserido no Estado de São Paulo, abrangendo as cidades de São Paulo, Campinas, Americana, estendendo-se ao vale do Paraíba, na cidade de Lorena.

A cidade de São Paulo, maior cidade do Brasil, principal centro financeiro corporativo e mercantil da América Latina, com população superior a doze milhões de habitantes e precária distribuição de renda, representa espaço de grande concentração de propostas de educação superior em instituições públicas e privadas, estando o UNISAL consolidado na Unidade Santa Terezinha, inserido no bairro de Santana; no Campus Liceu Coração de Jesus, sediado no Bom Retiro, que alberga a Mantenedora; e no Campus Pio XI, na Lapa.

Os outros três municípios que sediam o UNISAL, Campinas, Americana e Lorena têm características bem distintas: Campinas, a 98 Km de São Paulo, com mais de um milhão de habitantes, grande pólo industrial, econômico, populacional, alto custo de vida, possui duas Unidades: São José e Liceu Salesiano que concorrem com IES públicas e privadas de tradição e respeitabilidade, e com outras que entram no cenário universitário, com anuidades concorrentes; Lorena, a 198 km de São Paulo, com cerca de cem mil habitantes, estrategicamente localizada no Vale do Paraíba, de grande prestígio pela excelência de ensino; Americana, a 124 Km de São Paulo, com mais de duzentos mil habitantes, sobressai-se por sua qualidade de vida.

As quatro Unidades do UNISAL situam-se em regiões que enfrentam uma enorme gama de problemáticas sociais, desde crianças e jovens em situação de risco; desemprego; analfabetismo; miséria; descaso com o meio ambiente; perpassando também todo tipo de violência urbana.

A inserção do UNISAL em várias unidades, separadas por quilômetros, não impede a realização de políticas comuns de ensino, pesquisa e extensão garantidoras da unidade de valores éticos, princípios, identidade e missão de âmbito salesiano.

Com a diversidade de problemáticas nas regiões de cada Unidade, importa pesquisar primeiro as necessidades, os anseios, as carências, conflitos emergentes na área social, pois o princípio tem foco no espírito de não apenas “servir o outro”, mas, sobremaneira “promovê-lo”, evitando assistencialismos. Isso significa perquirir as necessidades.

O UNISAL como um todo, considerando as singularidades locais, e comprometimento com a formação de profissionais competentes, éticos com postura humanístico-social, direciona as suas ações acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão para uma meta comum, educação, exercício de cidadania e de promoção social, mediante políticas de responsabilidade social.

Os investimentos em políticas de responsabilidade social previstas no PDI e demais documentos salesianos são efetivos estímulos para que o UNISAL se dispusesse a ser protagonista nas mudanças sociais. O alunado transpõe as fronteiras das suas unidades para lançar-se a projetos extensionistas atendendo a comunidade local, também em periferias, em ações de promoção social, em fidelidade ao carisma salesiano de privilegiar o mais carente. É o caso do projeto Recreando Sonhos, que atende crianças carentes dos 7 aos 15 anos, com atividades lúdicas,

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envolvendo alunos e professor do Curso de Educação Física, constituindo-se em Projeto de Extensão ligado à disciplina de Recreação, Lazer e Cultura Popular.

Pelo desenho geográfico das cidades abrangidas pelo UNISAL, cabe verificar como ocorre a competitividade no ensino superior, e ainda a disparidade no custo de vida, indicadores que refletem diretamente na oferta e demanda. O UNISAL destaca-se pela sólida proposta educacional, pela conscientização de atender os mais necessitados, pelo rigor acadêmico, pela gestão estratégica, pela inserção dos egressos no mercado de trabalho local, regional e nacional, o que significa que a Instituição tem repercutido no cenário universitário brasileiro e contribuído para a melhoria da sociedade, no que tange às ações e políticas de responsabilidade social.

Acreditando que o Curso de Educação Física - Licenciatura está entre os cursos prioritários para o desenvolvimento educacional, social e da saúde, e localizando-se numa região com alto índice populacional - 1.154.617 habitantes (Prefeitura de Campinas, 2015), cuja realidade social se caracteriza por inúmeros focos de carência, este curso pretende formar profissionais que venham atender as necessidades da comunidade onde está inserido, já que esta é considerada a 2ª maior região do Estado de São Paulo (em nível populacional e de desenvolvimento sócio-econômico-cultural).

Identificou-se ainda, uma crescente demanda de estudantes por um curso de Educação Física que oferecesse uma infraestrutura de alto nível, de recursos humanos titulados e qualificados, e competência desenvolvida por uma longa experiência na área do ensino, desde a Educação Infantil até a Pós-graduação.

A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade Campinas Liceu reveste-se de grande importância na medida que colabora para o aperfeiçoamento da proposta educacional da Instituição, que teve seu início na educação, como consta do Plano de Desenvolvimento Institucional 2011 a 2015, assumindo o compromisso de formar profissionais com ética, competência e humanidade.

Além de destacar-se no campo do desenvolvimento tecnológico, servindo à comunidade e estabelecendo parcerias com empresas e universidades, o Centro Universitário UNISAL – Campinas funciona com seus dois campi: São José e Liceu Salesiano, reunindo as condições necessárias e oferecendo todos os recursos exigidos para o funcionamento de um curso de Educação Física.

A instituição salesiana de ensino procura promover as pessoas, utilizando-se fundamentalmente do processo da Educação. Daí a preocupação com a qualidade do ensino, traduzida num corpo docente de elevado nível de titulação e preparo, em bibliotecas atualizadas e informatizadas, em laboratórios bem equipados, em salas confortáveis, além de áreas de atividades físicas, lazer e convivência. Neste particular, oferece uma estrutura de qualidade inigualável na região, constituída por um complexo poliesportivo de 12.000 metros quadrados, com ginásios, salas de ginástica, musculação e lutas, pista de atletismo, campos de futebol, piscina coberta e aquecida, vestiários, cantina. Oferece também um complexo cultural de alto nível, com bibliotecas, auditórios e espaço para galeria de arte, apresentação de painéis e atividades afins no Campus Liceu.

Por esses motivos, a relevância da criação de um curso de Licenciatura em Educação Física no UNISAL – Unidade Campinas Liceu, a fim de que se possa atender aos compromissos com os quais se defronta, prestando atendimento à comunidade, quer no nível de projetos de extensão e estágios, quer no suprimento de professores de Educação Física para a Educação Básica.

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A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em relação ao seu perfil, o UNISAL quer um docente capaz de atuar na pesquisa, no ensino e na extensão, que tenha sensibilidade pelo jovem, que acolha e conviva com os jovens e, que crie um ambiente centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. Cabe aos docentes vivenciarem um estilo acadêmico e educativo baseado na presença e no amor manifestado aos alunos e por eles percebido. O docente é corresponsável pelo projeto educativo do UNISAL.

A Política de Ensino indica ainda, que o UNISAL, para ter relevância no sistema de educação superior brasileiro, privilegia a formação por competências e habilidades, estrutura a concepção curricular de modo a favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, incentiva as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral universitária, e, fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação da comunidade acadêmica.

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinaridade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. O UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes, além da formação de um Comitê de Ética (a partir de novembro de 2014).

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação têm como objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.

Na Política de Extensão, em decorrência de sua identidade, o UNISAL caracteriza-se por um serviço qualificado à sociedade, com foco no segmento juvenil. Concentra seus esforços na gestão integradora entre ensino, pesquisa e extensão. Como eixos norteadores, o UNISAL privilegia a educação social, entendida como a educação do ser humano que se prepara para a convivência com seus semelhantes, a educação continuada, compreendida como projetos de capacitação permanente nos diversos processos de aprendizagem e as ações focadas na melhoria e resolução de necessidades sociais e educacionais. São diretrizes da extensão no UNISAL: construir e consolidar a aprendizagem, socializar o conhecimento produzido no espaço acadêmico, centrar esforços na construção da cidadania, estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, favorecer a inclusão social, contribuir para a melhoria da qualidade de vida, preservar o patrimônio cultural e ambiental, e formar pessoas compromissadas com a sua sustentabilidade.

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As ações de ação comunitária e de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação e dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação e as Políticas de Extensão, a título exemplificativo, as atividades desenvolvidas no Projeto Recreando Sonhos - Esperança e Vida, envolvendo alunos e professores.

Os projetos de extensão têm como público alvo a comunidade e comprovam que o UNISAL tem vocação social, atende às demandas da sociedade e exerce com consistência a responsabilidade social. O UNISAL, em parceria com os projetos sociais da Congregação Salesiana, é uma IES que colabora efetivamente para a melhoria das condições de vida da população com baixo poder aquisitivo.

O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. Especificamente, em Campinas, que é um dos polos da tecnologia do Estado de São Paulo, o UNISAL favorece a produção de tecnologia em parceria com as indústrias, desenvolve cursos de capacitação e forma pessoas para agirem em um polo que exige, cada vez mais, profissionais capacitados, uma vez que o Curso de Educação Física – Licenciatura forma profissionais preocupados com a qualidade de vida dos indivíduos com que se defronta, o que deve ser difundido ainda na Educação Básica.

2.2. Organização Didático-pedagógica

O UNISAL propõe um Curso de Licenciatura em Educação Física, com a finalidade de promover no estudante, a competência do desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente, no sentido de permitir a continuidade do processo de formação acadêmica e/ou profissional. Baseado em princípios e valores humanos e cristãos, com a responsabilidade de educar cidadãos para uma sociedade em mudança, preocupa-se essencialmente com o aspecto social, visando o bem comum. Desta forma, é intenção proporcionar, ao longo do curso, Projetos de Extensão e de Iniciação Científica, bem como parcerias, envolvendo alunos e comunidade, com a finalidade de atender tanto suas necessidades e anseios, quanto possibilitar um contato mais próximo com a realidade da atuação profissional, integrando teoria e prática, numa dialética de constante reflexão.

O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos, dentro de perspectivas e abordagens contemporâneas de formação, pertinentes e compatíveis com referências nacionais e internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, com o objetivo do aluno:

- aprender a conhecer, dominando os meios e métodos pelos quais se pode adquirir conhecimento, aprendendo a aprender;

- aprender a fazer, para agir sobre o meio envolvente, combinando a técnica e o aspecto social (capacidade para trabalhar em equipe, iniciativa);

- aprender a viver juntos, o que significa cooperar, participar de projetos comuns.

Especificamente no curso de Licenciatura, a Educação Física caracteriza-se por uma formação baseada no saber conhecer, saber fazer e saber intervir. Neste caso, o saber conhecer contempla uma fundamentação filosófica, histórica, antropológica, sociológica, psicológica e política, visando a compreensão do fenômeno educação, dentro de diferentes perspectivas. O

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saber fazer, implica na utilização do referencial teórico baseado na ação – reflexão - ação, aplicado sobretudo nas práticas pedagógicas, estágios supervisionados e disciplinas de conhecimentos técnicos da área. Partindo-se do pressuposto de que a meta da educação deva ser a cidadania, um educador deve ser preparado para a aplicação de seus saberes na sociedade onde está inserido. Assim, deve ser competente para realizar e opinar sobre assuntos relevantes da sua comunidade, cidade, região, estado, país. Esta é a função da formação para saber intervir. Permeando toda a formação do professor, encontra-se o saber ser e o saber conviver, numa coerência ética necessária ao exercício cotidiano da convivência.

Ressalta-se ainda, que todas as disciplinas de fundamentação teórico - metodológica além de tratarem de seu saber específico, devem versar sobre o conhecimento pedagógico - didático, abordando a relação professor – aluno no processo ensino – aprendizagem, as formas de organização do espaço escolar, as formas e os objetivos da avaliação e a utilização dos recursos e das novas tecnologias na educação. Portanto, será necessário adotar tal postura no cotidiano da formação dos futuros docentes, com a finalidade de buscar a coerência entre o discurso e a prática, em consonância com o conceito da simetria invertida, “onde o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar àquele em que vai atuar, demanda consistência entre o que faz na formação e o que dele se espera” (Resolução CNE/CP1, 2002).

O Curso de Educação Física – Licenciatura apresenta uma organização curricular cuja Formação Geral abrange 1840 horas, Núcleo de Aprofundamento abrange 560h e o núcleo de estudos integradores apresenta 980h. A formação suplementar acontece por meio de Atividades teórico-práticas (atividades complementares) - 200h e Estágio Supervisionado - 400h, uma vez que os estágios são orientados antes em sala de aula, de forma que projetos de estágios são elaborados em conjunto com os alunos e com a instituição concedente.

A carga horária total do curso é 3380 horas, de disciplinas, TCC, estágio e atividades teórico-práticas (atividades complementares).

As disciplinas que compõem o currículo proposto estão incluídas em núcleos temáticos conforme o conhecimento que as caracteriza, como segue:

Núcleo de estudos de formação geral:

Anatomia Humana I

Atividades Rítmicas e Expressivas

Biologia Humana

Ginástica Geral

Introdução aos Esportes Coletivos

Recreação, Lazer e Cultura Popular

Anatomia Humana II

Atividades Aquáticas

Atletismo

Bioquímica Geral e do Exercício

Crescimento e Desenvolvimento Motor

Ginástica Rítmica

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Aprendizagem e Controle Motor

Futebol

Ginástica Artística

Handebol

Lutas

Estatística aplicada à Educação Física

Profilaxia e Socorros de Urgência

Educação Física Adaptada

Basquetebol

Cinesiologia Geral

Fisiologia Humana

Voleibol

Estágio Supervisionado I

Prática do Estágio I

Estágio Supervisionado II

Prática do Estágio II

Estágio Supervisionado III

Prática do Estágio III

Estágio Supervisionado IV

Esportes Complementares

Prática do Estágio IV

Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional:

Antropologia Teológica I

Antropologia Teológica II

História da Educação Física

Fundamentos Filosóficos da Educação Física

Fundamentos Pedagógicos da Educação Física

Fundamentos Sócio-antropológicos da Educação Física

Educação Física na Educação Infantil

História da Educação

Organização e Gestão Escolar

Educação Física no Ensino Fundamental I

Psicologia da Educação

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Organização de Eventos

Educação Física no Ensino Fundamental II e Médio

Educação em Sexualidade

Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular:

Língua Portuguesa

Atividades Prático-Pedagógicas

Metodologia da Pesquisa Científica

Libras

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Atividades Teórico-práticas

A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, através de vivências práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso, privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento cultural, como Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

2.3. Objetivos do Curso

O objetivo da Licenciatura em Educação Física é o de fornecer aos alunos uma fundamentação teórica e aplicada que os habilite a atuar no ensino formal, planejando, executando e avaliando a disciplina Educação Física na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Médio, sob uma perspectiva crítica, criativa e integradora. Assim, o Profissional formado nesta modalidade

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poderá atuar em programas de disciplinas para todas as séries, dentro de uma perspectiva crítica e de conformidade com a LDB 9394/96.

2.3.1. Objetivo Geral

Assegurar formação competente e eficaz do professor para atuação na educação formal, identificando a dinâmica do processo de mudança que ocorre atualmente na ciência e na educação, com condições para transportar esse conhecimento para o interior de sua área de produção epistemológica. Desta forma, a promoção do ensino, da pesquisa e da extensão, constituem-se aspectos essenciais à formação profissional contínua.

Ainda, identificar conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural com visão ética, crítica e criativa, para atender às diferentes manifestações do Movimento Humano, compreendendo, analisando, pesquisando, esclarecendo, transmitindo e aplicando conhecimentos bio–psico– sociais e pedagógicos do movimento humano nas suas diversas expressões, levando em conta contexto histórico – cultural. Deste modo, perceber e integrar as competências, princípios e formas de intervenção na realidade escolar, que constituem o perfil do professor de Educação Física na Educação Básica, analisando-os na relação dinâmica entre o ser humano e o meio ambiente.

Portanto, realizar a construção do conhecimento iluminado pelo diálogo entre ciência e fé, de forma a conciliar a capacitação e a formação humana.

2.3.2. Objetivos específicos

Reconhecer a complexidade que é o fenômeno corporal, procurando estudá-lo à luz da cultura histórica e antropologicamente produzida e no contexto da sociedade moderna;

Desenvolver as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática e à compreensão do papel social da escola;

Reconhecer a Educação Física Escolar como uma disciplina curricular no interior da Escola, onde em seu planejamento, desenvolvimento e avaliação, estejam presentes a preocupação com a cultura do movimento e as interfaces com as demais disciplinas curriculares;

Assegurar o domínio dos conteúdos e seus diferentes significados a serem socializados nos diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;

Proporcionar conhecimentos sobre crianças, adolescentes e jovens, incluindo as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais, bem como as das comunidades indígenas;

Propiciar o domínio do conhecimento didático- pedagógico necessário à atuação profissional;

Planejar, desenvolver e avaliar conteúdos do componente curricular Educação Física segundo as diversas formas e concepções pedagógicas;

Analisar e discutir aspectos sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;

Reconhecer a Escola como um local de produção de conhecimento, de pesquisa, e utilizar-se desse espaço para o projeto de uma sociedade mais justa, colaborando para a formação do cidadão.

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2.4. Perfil do egresso

No âmbito escolar, o trabalho do Professor de Educação Física deve estar norteado nos fins e objetivos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos projetos pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas Políticas e Planos da localidade onde atuará.

Sua formação deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, considerando as competências referentes: aos valores inspiradores da sociedade democrática; à compreensão do papel social da escola; ao domínio e significados dos conteúdos a serem socializados e sua articulação interdisciplinar; ao domínio do conhecimento pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação; ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.

O professor de Educação Física deve possuir iniciativa, habilidades e conhecimentos para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais adequada para a situação-problema em questão, utilizando de modo apropriado os procedimentos didático-metodológicos e materiais.

Deve ainda, saber identificar, planejar, programar, organizar, dirigir, coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar e lecionar os conteúdos do componente curricular/disciplina Educação Física na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, Médio e Superior e atividades de natureza técnico-pedagógicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) no campo das disciplinas de formação técnico-profissional no Ensino Superior, objetivando a formação profissional.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (2002) indicam que na formação deste profissional deve-se “considerar o conjunto das competências necessárias à atuação profissional”. Deste modo, o curso de Licenciatura deve:

- garantir a constituição das competências objetivadas na educação básica;

- contemplar diferentes âmbitos do conhecimento profissional do professor;

- ir além do que os professores irão ensinar nas diferentes etapas da escolaridade;

- orientar a aprendizagem pelo princípio metodológico geral traduzido pela ação – reflexão – ação, apontando a resolução de situações – problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas.

Os aspectos mencionados apontam para a necessidade de um profissional crítico, criativo, reflexivo e autônomo, preocupado tanto com a capacitação quanto com a formação humana de seus educandos, capaz de conscientizá-los da necessidade de um estilo de vida ativo para a melhoria da qualidade de vida, competente para construir possibilidades de ação frente a um mundo em constante transformação.

De acordo com GALLARDO (1997), a formação humana tem relação com o desenvolvimento da criança como pessoa, capaz de ser procriadora, junto com as outras, de um espaço de convivência social desejável. Por isso, a formação humana da criança como tarefa educacional consiste na criação de condições que a orientem e a apoiem em seu crescimento como ser capaz de viver o auto respeito e o respeito pelos outros.

O autor acrescenta que a capacitação como tarefa educacional, consiste na criação de espaços de ações onde se exercitem as habilidades que se deseja desenvolver, ampliando-se as capacidades de fazer, com reflexão sobre esse fazer, como parte da experiência que se vive e se deseja viver (GALLARDO, 1997).

Segundo a Resolução CNE/CP1 (2002), os conhecimentos para a constituição das competências do professor de Educação Física na escola deverão contemplar além da formação

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específica referente às diversas etapas de educação básica, o debate contemporâneo, envolvendo as questões culturais, sociais, econômicas, e o conhecimento sobre o desenvolvimento humano e a própria docência, acrescentando-se como fundamentação, os princípios éticos e valores cristãos.

Para tal, objetiva-se trabalhar em interação sistemática com as escolas de educação básica (pública e privada), desenvolvendo Projetos de Extensão, de Iniciação Científica, bem como estágios ao longo do curso, para que a prática pedagógica permeie a formação do referido profissional, relacionando teoria e prática, bem como o incentivo à pesquisa.

2.5. Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Educação Física – Licenciatura é exercida pela Prof. Me. Marília Corrêa Kobal, com dedicação de 20 horas semanais para esse fim.

Sendo assim, a coordenação presidirá o Colegiado de Curso e manter-se-á vinculada a ele. De natureza acadêmico-administrativa, cabe ao Colegiado a condução do curso nos termos das atividades previstas no Projeto Pedagógico e Planos de Ensino, o que envolverá reuniões periódicas de Planejamento, o acompanhamento da execução e a avaliação, registradas em Ata, para momentos de reflexão, análises e encaminhamento de definições pelos superiores. No Colegiado, há representação discente.

A coordenação do curso de Educação Física - Licenciatura será apoiada: a) pela CPA, à qual compete gerenciar a Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das atividades do curso; b) pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, entre outras; c) por um auxiliar de coordenação graduado em História e Filosofia; d) por uma equipe responsável pelos laboratórios e auditórios, a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos docentes e discentes, planejamento e encaminhamento das necessidades; e) por um Orientador da Pastoral; f) por uma pedagoga que responde pelo Serviço de Atendimento ao Estudante (SAE); g) por um (a) professor (a) responsável pela organização e supervisão do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); por um (a) professor (a), com a função de Supervisor (a) de Estágio; h) Pelo Núcleo Docente Estruturante, regulamentado pelo ato regulatório do INEP (Reconhecimento de Curso), que também é composto por professores do Curso, devidamente remunerados aos quais compete, mais diretamente, a atualização, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. O NDE abrange também as atribuições do Grupo de Qualidade do Curso (GQC, nos termos do Projeto de Avaliação Institucional do UNISAL) ao qual compete analisar as informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso ações efetivas, visando à melhoria da condução e execução do PPC de Educação Física - Licenciatura; i) por um setor de Assistência Social para análise de situações discentes de carência econômico-financeira a exigir procedimentos de assistência institucional ou triagens a órgãos e setores de assessoramento nesse sentido; j) pela disponibilização de excelente infraestrutura física para desenvolvimento de todas as atividades didático pedagógicas, incluindo, além das salas de aulas: dois auditórios; um anfiteatro; uma biblioteca ampla e arejada; midiateca; laboratórios de informática, de Anatomia, de Biologia e Bioquímica, de Motricidade Humana; complexo poliesportivo; sala de Coordenação; e Sala de Professores. Todas as salas de aula possuem caixas de som para viabilizar comunicados e orientações da coordenação, de forma simultânea.

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Para suas atividades administrativas, a Coordenação de Curso conta com uma sala devidamente apropriada para o desenvolvimento de suas atividades, assim como para receber alunos, professores, visitantes, diretores, pró-reitores e reitor. É equipada com mesa, cadeiras, armários, computador, impressora, telefone, ar condicionado, decoração com plantas ornamentais.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC do curso. Suas atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.

Ao Coordenador de Curso compete: a) cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas emanadas dos órgãos superiores; b) presidir o Colegiado de Curso; c) coordenar as atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna; d) encaminhar aos órgãos deliberativos propostas de alteração do currículo pleno do curso; f) organizar o elenco das disciplinas, o horário das aulas em cada período letivo, observando o currículo pleno; g) supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos; h) analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de disciplinas; i) articular a contratação de professores; j) comunicar as horas-aula semanais dos professores ao Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas alterações; k) exercer o poder disciplinar no âmbito do curso.

O coordenador do curso deve ter consciência de que não atuará somente como gestor de recursos, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, ele deverá ser o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção no UNISAL. Nesse sentido, a Unidade de Ensino de Campinas possui, além do Conselho de Unidade, que é formalmente definido no artigo 13 do Estatuto, um fórum adicional que congrega os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor operacional (eventualmente também outros diretores), para apoio à atuação dos coordenadores e tomadas de decisão em conjunto; estrutura essa da qual faz parte também a coordenadora de Educação Física - Licenciatura.

Os coordenadores de curso do UNISAL são designados pelo reitor para um mandato de dois anos, renovável se assim o definir a Reitoria.

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

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De acordo com o Estatuto e com o Regimento Geral do UNISAL, cabe ao coordenador de curso: a) cumpri-los, assim como as decisões dos Órgãos Colegiados; b) assegurar a identidade Salesiana e a ação acadêmico-pastoral do UNISAL; c) gerir a equipe de professores de seu curso; d) planejar as atividades acadêmicas do curso, formulando projetos de melhorias; e) convocar e presidir as reuniões de seu colegiado; f) encaminhar os projetos aprovados pelo colegiado ao CONSU; g) participar do processo de seleção e contratação de professor; h) gerir acadêmica, administrativa e financeiramente os cursos em consonância com o planejamento geral orçamentário do UNISAL, sob supervisão da Diretoria Operacional; i) contribuir para a melhoria dos processos didático-pedagógicos; j) contribuir para a unicidade do UNISAL, referente aos projetos pedagógicos de cursos homônimos, respeitadas as devidas inserções regionais; k) contribuir para a fidelização do estudante na Unidade, assim como, para a sua empregabilidade; l) reunir-se periodicamente com os estudantes, desenvolvendo o trabalho de Ouvidoria; m) propor projeto de expansão na graduação, pós-graduação, extensão universitária, cursos a distância, cursos in-company e na prestação de serviços educacionais, contribuindo para o aumento de receita da Instituição; n) participar das reuniões convocadas pela Diretoria Operacional; o) contribuir para a redução da evasão e da inadimplência, através de propostas plausíveis.

2.7. Colegiado do Curso

De acordo com o Estatuto e o Regimento Geral do UNISAL, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo e de assessoramento em matéria didático-científica. Compreende todos os docentes do curso e representante discente.

Compete ao Colegiado: a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos Órgãos Colegiados Superiores; b) propor ao CONSU a aprovação dos projetos pedagógicos de cursos; c) implementar os projetos pedagógicos; d) analisar e revisar o projeto pedagógico, a partir dos resultados da avaliação institucional, propondo às instâncias superiores as alterações, sempre que julgar necessárias; e) analisar e integrar as ementas e planos de ensino das disciplinas compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das demais unidades, respeitada a legislação educacional vigente, resguardadas as peculiaridades pertinentes as inserções regionais de cada Unidade Universitária.

O Colegiado deve pautar suas ações no Estatuto da instituição, e tem como finalidade maior fazer cumprir o Projeto Pedagógico do Curso, cuidando para que os objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o estudante do UNISAL se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI da instituição, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e recomendações do Conselho Federal de Educação Física).

Os docentes que compõem o NDE também são membros do Colegiado do Curso. Nas reuniões do Colegiado do Curso devem ser colocadas em deliberação as sugestões emanadas das reuniões periódicas do NDE com o objetivo de proporcionar ao corpo discente e docente a plena execução do PPC.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção no UNISAL. O Colegiado do Curso atua como elo e elemento de articulação com os colegiados superiores, por meio da participação de componentes e de encaminhamento de demandas e no exercício das atribuições de suas competências tais como: a) assegurar a gestão corrente do Curso e contribuir para a correção de distorções no seu funcionamento; b) definir e incentivar ações científico-pedagógicas que valorizem o curso; c) apreciar os conteúdos programáticos das

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disciplinas que constituem o plano curricular dos Cursos do UNISAL, tendo em vista os objetivos destes e propor eventuais alterações; d) avaliar as propostas de práticas relacionadas às disciplinas, projetos de extensão e de pesquisa, estágios supervisionados e Atividades Acadêmico científico culturais; e) criar comissões específicas, sempre que necessário, para desenvolver ações de interesse do curso; f) propor ações condizentes à promoção do curso em toda a Região Metropolitana de Campinas.

2.8. Núcleo Docente Estruturante

O NDE é composto atualmente por 5 (cinco) professores, com titulação em nível de pós-graduação stricto sensu, que se reune periodicamente para reavaliação do projeto pedagógico do curso, sua implementação e seu desenvolvimento, acompanhamento das atividades de práticas de formação, atividades complementares, palestras, seminários, encontros, semanas de curso, suas relações com o PPC e o perfil do egresso em consonância com as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade.

2.9. Projeto pedagógico do curso

2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI

Como principais linhas de ação em relação à estrutura didático-pedagógica, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) apresenta: a) assegurar a participação de professores e alunos nas decisões colegiadas; b) estabelecer diretrizes para o trabalho docente e de capacitação pedagógica, estimulando o acesso sistemático a cursos sobre novas tecnologias e metodologias de ensino superior; c) implementar um sistema de avaliação didática e pedagógica com diretrizes para uma avaliação curricular, regular e sistemática, para cada curso; d) contratar professores com experiência prática no mercado de trabalho, para colaborar na formação de competências e habilidades requeridas para cada formação profissional.

Especificamente em relação à licenciatura, o PDI determina: a) dar continuidade à implantação do sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizado dos alunos, contemplando uma política de atendimento e orientação pedagógica; b) aperfeiçoar procedimentos de acompanhamento e orientação acadêmica; c) manter o sistema de bolsas de estudo que oferece opções de monitoria, iniciação científica, tutoria, trabalho e similares.

O UNISAL elaborou o seu PPI a partir da reflexão, discussão e colaboração de todos os segmentos envolvidos, assumindo seu cumprimento integral como um compromisso institucional, tendo presente em suas ações que ele “estabelece os princípios da identidade Institucional e expressa a missão, os objetivos, os valores, as práticas pedagógicas, as políticas de ensino, pesquisa e extensão e sua incidência social e regional. Teve como base os documentos de “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” e “Políticas para a presença salesiana na educação superior”, aprovados em 2003, e, como tal, é de inspiração cristã, caráter católico e índole salesiana. O PPI orienta as decisões e ações tanto da gestão acadêmica quanto da administrativa do UNISAL” (E-MEC PPI, 02). A IES incorpora a concepção educacional expressa no PDI, centrada na formação integral - consistente, uma formação teórica acompanhada do desenvolvimento de habilidades e competências, em estreita unidade entre teoria e prática, sólida formação ético-cristã, compromisso social e político dos estudantes, a viabilizar a transformação da sociedade brasileira (cf. E-MEC, PDI, 05).

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2.9.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso

Orientada pela missão salesiana e pelo exemplo ético e profissional de São João Bosco, bem como, pelo aporte acadêmico das Diretrizes Curriculares Nacionais, estabeleceu-se e concebeu-se a estrutura e organização curricular do curso de Educação Física - Licenciatura.

Os objetivos de formação estabelecidos naquele documento são cumpridos pelo PPC de modo uniforme, tendo sido distribuídos pela matriz curricular conteúdos conceituais e práticos que possibilitam a formação do estudante.

A Educação Física é uma área que possui características próprias e um contato e exploração direto com a motricidade. A multidisciplinaridade apresentada nesta área permite que a educação física ajuste e adeque seu corpo teórico no contexto da Saúde, das Ciências Biológicas, Humanas e Sociais. Este caráter multidisciplinar permite também uma maior interação entre as Áreas de formação ampliada e específica, canalizando o olhar do aluno à percepção do Ser ‘UNO’, um Ser Humano a ser vislumbrado nas dimensões Biológicas, Humanas, Sociais e Específicas da Cultura Corporal de Movimento.

O currículo, por sua vez, deve concatenar diretamente com os objetivos do curso, possibilitando a formação de um profissional de excelência em Educação Física, qualificado para analisar criticamente a realidade social, bem como, apto a intervir, por intermédio de manifestações da cultura corporal de movimento, aumentando as possibilidades de implementação, propagação e incorporação de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável no contexto em que está inserido.

Abordando a coerência do Currículo com os Objetivos do Curso, o curso de Educação Física - UNISAL entende que a formação específica, já mencionada anteriormente, não se dissocia da ampliada, de forma que aspectos biológicos, humanos, sociais, estão presentes em todo movimento sistematizado humano, avalizando a formação de um profissional capaz de apropriar-se com eficiência dos conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais da cultura corporal de movimento humano, específicos da Educação Física e ciências afins.

2.9.3. Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso

Para formar um professor de Educação Física qualificado para trabalhar com Seres Humanos em contextos histórico-sociais específicos, integrando as dimensões biológicas, didático-pedagógicas, culturais e técnico-instrumentais das manifestações do movimento humano, e intervindo socialmente para a manutenção e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, o curso de Educação Física garante, em sua Matriz Curricular, conteúdos multidisciplinares desde os primeiros anos. Através de Projetos Integrados, Projetos e Atividades de Extensão e Atividades Complementares, os alunos têm a oportunidade de conhecer diferentes populações, desenvolvendo projetos com comunidades a partir de possíveis problemáticas e necessidades sociais.

O estudante aspirante a professor de Educação Física escolar terá ciência de que a ênfase será dada em uma proposta pedagógica com excelência na formação do humano no profissional, ou seja, buscar-se-á formar o humano no futuro professor, de forma que o mesmo tome conhecimento dos motivos pelos quais a organização curricular encaminha-se a uma construção de saber pedagógico competente e, interposto dos valores e aspectos atitudinais preceituados na missão, visão e identidade institucional, bem como nos objetivos do curso e no perfil do egresso.

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O curso é composto por um corpo de disciplinas teóricas, práticas e teórico- praticas, e serão requeridos o entendimento, interpretação e aplicação da teoria e dos fundamentos como aquisição do conhecimento; a realização dos estágios deverá fomentar e capacitar, com efeito, os alunos para a intervenção profissional, tanto com crianças e adolescentes, como com jovens adultos, adultos, idosos e/ou pessoas com necessidades especiais. As atividades que envolvam mini cursos, oficinas, palestras, cursos, fóruns de debates, semana da Educação Física, congressos fomentarão a discussão de temas variados que abordem a Educação Física no contexto atual histórico-político-social e econômico, bem como, buscar-se-á refletir a respeito dos direitos e deveres do profissional neste panorama; as pesquisas promoverão a autonomia intelectual e o aprofundamento do campo científico, o raciocínio lógico-argumentativo, a criticidade e a cientificidade; as estratégias de nivelamento e o rigor no processo avaliativo irão assegurar condições propícias ao ingresso no mercado de trabalho e a concursos públicos; enfim, todas as atividades que compõem o currículo do curso de educação física constituem-se no esforço em convergir com o que é referido ao perfil do egresso, de forma que o mesmo capacite-se de maneira crítica e com uma postura ética, uma visão científica, técnica, didática, sensível e humana de mundo, respeitando a diversidade, apresentando um perfil questionador, investigativo, e consciente de seu papel na sociedade.

2.9.4. Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Diante da orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, os cursos devem ser organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão. Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por modos de fazer denominadas habilidades.

A proposta deste curso traz em sua essência a flexibilidade de estrutura, possibilitando responder com maior competência e agilidade às transformações científicas e tecnológicas. Propõe-se atender alunos e professores em programas articulados com as especificidades regionais, com as demandas de mercado, propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos estruturais/temáticos (núcleos), pela clareza de projetos educacionais definidos e hierarquizados nesses eixos, possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades pretendidas. Desta forma, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas tutoriais ou supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a realidade da escola (como disciplina curricular, prática de estágios e atividades acadêmico-científico-culturais: monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas de extensão; estudos complementares; projetos interdisciplinares como atividades prático pedagógicas; cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque sobre o conteúdo e dependência do professor.

Desta forma, pretende-se possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional.

O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos, qualificando o professor de Educação Física para analisar criticamente a realidade social, no sentido de nela intervir, através das diversas manifestações do movimento humano,

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ampliando assim, o acervo cultural dos indivíduos para a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável.

Isto implica, segundo Zaballa (1999) no saber, enquanto aquisição, construção e reconstrução do conhecimento (conteúdos conceituais); em saber fazer (conteúdos procedimentais), que envolvem a ação; e em conteúdos voltados para ser (conteúdos atitudinais), relacionados a valores, normas e atitudes. O autor afirma que apesar dos conteúdos serem classificados em grupos distintos, não podem ser trabalhados compartimentados, de modo que um mesmo conteúdo pode provir de uma natureza conceitual, atitudinal e procedimental.

Portanto, o curso de Licenciatura em Educação Física caracteriza-se por uma formação baseada no saber conhecer, saber fazer, saber intervir, saber ser e saber conviver, numa coerência ética necessária ao exercício cotidiano da convivência.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Educação Física vêm oferecer mais liberdade para sua organização, e maior sensibilidade para atender necessidades específicas.

Diante dessa orientação, os cursos devem ser organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão. Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por modos de fazer denominadas habilidades.

Desta forma, este curso propõe-se atender alunos e professores em programas articulados com as especificidades regionais, com as demandas de mercado, propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos do conhecimento, contemplando: a relação ser humano-sociedade; a relação ser humano-natureza; a relação ser humano – produção do conhecimento científico e tecnológico; as dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas, técnico–instrumentais do movimento humano.

Os projetos educacionais são definidos a partir desses eixos do conhecimento, possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades pretendidas. Assim, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas tutoriais ou supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a realidade profissional (como componente curricular; atividades complementares: monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas de extensão; estudos complementares; prática de estágio profissional curricular supervisionado e cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, possibilitando uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional, em programas que respondam aos questionamentos e anseios do presente.

2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

As metodologias de ensino do curso propõem ações que desafiam ou possibilitam o desenvolvimento das operações mentais. Para tanto, são utilizados como procedimentos:

aulas teóricas acompanhadas de recursos audiovisuais (data-show, filmes, etc.);

aulas práticas (nos espaços poli -esportivos e laboratórios);

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coletâneas de textos elaboradas pelos docentes;

dinâmicas de discussões em grupo, contemplando a comunicação oral em discussões globais sobre textos atuais, debates, entre outras;

dramatizações;

situações simuladas;

estudos de caso;

pesquisa na biblioteca;

pesquisa em laboratório de informática;

pesquisa de campo;

criação de atividades práticas pelos alunos a partir da teoria e de discussões realizadas em sala de aula;

vivências práticas inseridas na realidade; atividades de extensão

metodologias ativas, como instrução aos pares, resolução de problemas em grupo;

outros, que os docentes criarem ou julgarem relevantes, de acordo com as características dos alunos e da disciplina, observando-se a proposta acima mencionada.

Assim, o aluno será preparado para o mundo do trabalho, em constante mutação.

2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso

2.9.6.1. Desempenho Escolar

As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/licenciatura devem estar em consonância com a proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os educadores docentes devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem, o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam, pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados, a seguir, e devem ser selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e em grupo, inter ou multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e) apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas; h)

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Prova integrada, que integra todas as disciplinas do semestre em curso, mais cinco disciplinas referentes a semestres anteriores, sorteadas em sala de aula.

De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU 28/2005, as avaliações do desempenho escolar devem prever:

Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar

Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de conformidade com parâmetros estabelecidos pelo respectivo Colegiado de Curso.

§ 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso, elaborar os exercícios de avaliação, bem como aferir seus resultados.

§ 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de curso e consta dos respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos professores.

§ 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das formas de aferição da aprendizagem.

Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período, uma média a ser expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da composição de notas obtidas em provas escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação adotadas pelo Colegiado de Curso.

§ 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe ao docente a responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o acompanhamento de tal incumbência e eventual intervenção no caso de não cumprimento.

§ 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes.

§ 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua devolução pelo (a) professor (a).

Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para aprovação, as normas que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e coordenação de estágios supervisionados.

Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas obtidas no período obtiver uma média igual ou superior a 6,0 (seis inteiros).

Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos resultados obtidos, não atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0 (seis inteiros).

Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro) disciplinas, cumulativamente em cada curso.

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O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção do curso e que possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a formação das habilidades e competências definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.

O sistema de avaliação continuada adotado no curso de Educação Física graduação/licenciatura é definido pelo professor, que tem a liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa; seminário; sínteses; relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as seguintes diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual; a Prova Integrada vale 20% da nota semestral; a Prova final vale 30% da nota semestral.

Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no documento intitulado “Regulamento e Caracterização do Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no acompanhamento das atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final e participação nas supervisões.

2.9.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular

O planejamento do curso deverá ocorrer de duas formas interdependentes, a saber: no início de cada ano letivo, interdisciplinarmente, com todo o Colegiado do curso; durante todo o período letivo através de reuniões quinzenais do NDE, reuniões mensais dos supervisores de estágio, reuniões mensais com os representantes de classe.

A coordenação do curso de Educação Física graduação/bacharelado juntamente com o seu Colegiado faz o acompanhamento do desenvolvimento curricular, revisão dos conteúdos e programas, e atividades docentes e discentes.

O sistema de auto avaliação do curso busca conjugar análises advindas dos resultados da Avaliação Institucional com resultados das avaliações governamentais.

O projeto de Avaliação Institucional compreende um conjunto de 15 avaliações, sendo que grande parte diz respeito aos cursos de graduação, a saber: a) avaliação discente (disciplinas e Instituição como um todo); b) avaliação por docentes (Instituição e Coordenação); c) avaliação por egressos; d) avaliação de Instalações, realizada pela Comissão Permanente de Avaliação - CPI; e) Institucional e por professores do Centro que são avaliadores do INEP; f) avaliação de recursos necessários às disciplinas (feitas em colegiados de cursos); g) avaliação dos relacionamentos externos; h) avaliação do compromisso social; i) avaliação por agentes externos; j) avaliação por fóruns internos.

A avaliação do curso também se processará através das reuniões do Colegiado do curso; reuniões de supervisores de estágio; reuniões de representantes de classe; feedback do aluno em relação aos eventos promovidos pelo curso.

A avaliação externa deverá ocorrer através do feedback da comunidade em relação aos eventos promovidos pelo curso; aos alunos de Extensão e Pós-graduação Lato Sensu; à avaliação do desempenho dos estagiários por parte das instituições que os recebem; participação de professores e alunos do curso em Congressos / Simpósios e afins; controle do número de ex-alunos ingressantes em cursos de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu; banco de dados de inserção de ex-alunos no mercado de trabalho em Educação Física.

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2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo

Os conteúdos curriculares do Curso de Graduação em Educação Física do Centro Universitário Salesiano - unidade Campinas Liceu, estão direcionados pelo critério da orientação científica, da integração teoria e prática e do conhecimento do ser humano (sua corporeidade e cultura), da sociedade e da natureza, permitindo, dessa forma, a intervenção profissional. Eles deverão possibilitar uma formação abrangente para a competência profissional de um trabalho com seres humanos em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento científico e as especificidades da Educação Física.

O objetivo específico do licenciado em Educação Física, é o de fornecer uma fundamentação humanística e técnica sobre o universo particular da Educação Física Escolar, que o habilite ao planejamento, diagnóstico, prognóstico, execução e acompanhamento de programas voltados à cultura corporal de movimento, visto por uma dimensão interdisciplinar, onde aspectos pedagógicos e técnicos são especialmente considerados na construção destes conhecimentos. Deste modo, pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução, orientação e avaliação das manifestações corporais. Deste modo, pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução, orientação e avaliação das manifestações corporais, numa perspectiva escolar.

A presente organização curricular contempla os conhecimentos destinados a desenvolver as competências e habilidades desejadas para uma atuação de professores e professoras eficazes, sistematizando-se nos seguintes eixos temáticos constituídos pelas respectivas disciplinas:

Núcleo de estudos de formação geral:

Anatomia Humana I

Atividades Rítmicas e Expressivas

Biologia Humana

Ginástica Geral

Introdução aos Esportes Coletivos

Recreação, Lazer e Cultura Popular

Anatomia Humana II

Atividades Aquáticas

Atletismo

Bioquímica Geral e do Exercício

Crescimento e Desenvolvimento Motor

Ginástica Rítmica

Aprendizagem e Controle Motor

Futebol

Ginástica Artística

Handebol

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Lutas

Estatística aplicada à Educação Física

Profilaxia e Socorros de Urgência

Educação Física Adaptada

Basquetebol

Cinesiologia Geral

Fisiologia Humana

Voleibol

Estágio Supervisionado I

Prática do Estágio I

Estágio Supervisionado II

Prática do Estágio II

Estágio Supervisionado III

Prática do Estágio III

Estágio Supervisionado IV

Esportes Complementares

Prática do Estágio IV

Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional:

Antropologia Teológica I

Antropologia Teológica II

História da Educação Física

Fundamentos Filosóficos da Educação Física

Fundamentos Pedagógicos da Educação Física

Fundamentos Sócio antropológicos da Educação Física

Educação Física na Educação Infantil

História da Educação

Organização e Gestão Escolar

Educação Física no Ensino Fundamental I

Psicologia da Educação

Organização de Eventos

Educação Física no Ensino Fundamental II e Médio

Educação em Sexualidade

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Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular:

Língua Portuguesa

Atividades Prático-Pedagógicas

Metodologia da Pesquisa Científica

Libras

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Atividades Teórico-práticas

A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, por meio de vivências práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso, privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento cultural, como Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

2.9.8. Matriz Curricular

A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física está dividida em três núcleos: Núcleo de formação geral; Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional; e Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular.

MATRIZ CURRICULAR

EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

UNIDADE CAMPINAS - CAMPUS LICEU

INGRESSANTES 2017

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CARGA HORÁRIA

Período Atividades de ensino-

aprendizagem Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática Total

Anatomia Humana I 40 40 80 0 0 0 80

Atividades Rítmicas e Expressivas

20 20 40 0 0 0 40

Biologia Humana 40 0 40 0 0 0 40

1o Ginástica Geral 20 20 40 0 0 0 40

Introdução aos Esportes Coletivos

20 20 40 0 0 0 40

Recreação, Lazer e Cultura Popular

40 40 80 0 0 0 80

Antropologia Teológica I 40 0 40 0 0 0 40

Língua Portuguesa 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70

Subtotal 260 210 470 0 0 0 470

Anatomia Humana II 20 20 40 0 0 0 40

Atividades Aquáticas 20 20 40 0 0 0 40

Atletismo 20 20 40 0 0 0 40

Bioquímica Geral e do Exercício 60 20 80 0 0 0 80

2o Crescimento e Desenvolvimento Motor

80 0 80 0 0 0 80

Ginástica Rítmica 20 20 40 0 0 0 40

Antropologia Teológica II 40 0 40 0 0 0 40

História da Educação Física 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70

Subtotal 300 170 470 0 0 0 470

Aprendizagem e Controle Motor 80 0 80 0 0 0 80

Futebol 20 20 40 0 0 0 40

Ginástica Artística 20 20 40 0 0 0 40

3o Handebol 20 20 40 0 0 0 40

Lutas 20 20 40 0 0 0 40

Estatística aplicada à Educação Física

40 0 40 0 0 0 40

Profilaxia e Socorros de Urgência

40 0 40 0 0 0 40

Fundamentos Filosóficos da Educação Física

40 0 40 0 0 0 40

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Metodologia da Pesquisa Científica

40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70

Subtotal 320 150 470 0 0 0 470

Educação Física Adaptada 60 20 80 0 0 0 80

Basquetebol 20 20 40 0 0 0 40

4o Cinesiologia Geral 40 0 40 0 0 0 40

Fisiologia Humana 80 0 80 0 0 0 80

Voleibol 20 20 40 0 0 0 40

Fundamentos Pedagógicos da Educação Física

40 0 40 0 0 0 40

Fundamentos Sócio antropológicos da Educação Física

40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70

Subtotal 300 130 430 0 0 0 430

Estágio Supervisionado I 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio I (campo) 0 0 0 0 100 0 100

Educação Física na Educação Infantil

40 0 40 0 0 0 40

5o História da Educação 40 0 40 0 0 0 40

Organização e Gestão Escolar 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60

Subtotal 160 60 220 0 100 0 320

Estágio Supervisionado II 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio II (campo) 0 0 0 0 100 0 100

Educação Física no Ensino Fundamental I

40 0

40 0 0 0 40

6o Psicologia da Educação 40 0 40 0 0 0 40

Organização de Eventos 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60

Subtotal 160 60 220 0 100 0 320

Estágio Supervisionado III 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio III (campo) 0 0 0 0 100 0 100

Educação Física no Ensino Fundamental II e Médio

40 0

40 0 0 0 40

Educação em Sexualidade 40 0 40 0 0 0 40

7o Trabalho de Conclusão de Curso I 40 0 40 60 0 0 100

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Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60

Subtotal 160 60 220 60 100 0 380

Estágio Supervisionado IV 40 0 40 0 0 0 40

8o Esportes Complementares 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio IV (campo) 0 0 0 0 100 0 100

Libras 40 0 40 0 0 0 40

Trabalho de Conclusão de Curso II 40 0 40 60 0 0 100

Subtotal 160 0 160 60 100 0 320

Atividades Teórico-práticas 200 200

Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática Total

TOTALIZAÇÃO 1820 840 2660 120 400 200 3380

RESUMO C/H %

Disciplinas Obrigatórias 2660 78,70%

Disciplinas Eletivas 0 0,00%

Atividades Teórico-práticas 200 5,92%

Estágio Supervisionado 400 11,83%

Trabalho de Conclusão de Curso 120 3,55%

TOTAL 3380 100%

RESUMO C/H %

EIXO I - Formação Geral 1840 54,00%

EIXO II - Aprofundamento 560 17,00%

Eixo III - Integradores 980 29,00%

TOTAL 3380 100%

2.9.9. Ementário e Bibliografia

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ANATOMIA HUMANA I CH= 80 horas

Ementa

Estudar o corpo humano, dentro de uma integração anátomo clínica dos sistemas componentes do corpo humano: osteologia, artrologia, miologia, circulatório, respiratório, digestivo.

Bibliografia Básica

DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar para o estudante de medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

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WATANABE, Li-sei. Erhart: Elementos de anatomia humana. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana: anatomia geral, paredes do tronco, membros superior e inferior. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, André. Anatomia para o movimento. 2. ed. São Paulo: Editora Manole, 2010. DELAVIER, F. Guia dos movimentos de musculação: abordagem anatômica. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS CH= 40 horas

Ementa

O conhecimento dos componentes e propriedades dos fenômenos ritmo e movimento. Compreende a exploração das possibilidades educativas das percepções rítmica e expressiva, focando a linguagem do movimento pelo domínio rítmico através do repertório de atividades como a dança e brinquedos cantados. Constitui a temática linguagem do movimento como fenômeno cultural e sua dimensão nas manifestações cotidianas.

Bibliografia Básica

GARCIA, Angela. Ritmo e dança. São Paulo: Phorte, 2014. NANNI, Dionisia. Dança educação: princípios, métodos e técnicas. 4. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. NANNI, Dionisia. Dança educação: pré-escola a universidade. 4. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a educação física. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2011. RANGEL, Nilda Babosa Cavalcante. Dança educação, educação física: propostas de ensino da dança e o universo da educação física. Jundiaí, SP: Editora Fontoura, 2002.

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

BIOLOGIA HUMANA CH= 40 horas

Ementa

Conhecimento sobre a constituição da célula e da estrutura histológica dos principais órgãos dos diversos sistemas corporais (Tecido sanguíneo, tecido nervoso, sistemas cardiovascular e endócrino e sistema músculo esquelético). Conceitos básicos de genética e hereditariedade, reprodução humana e suas implicações na atividade física numa perspectiva interdisciplinar proporcionando uma visão ampla e moderna da Biologia atual.

Bibliografia Básica

DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, Jose. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GARTNER, L. P. Tratado de histologia: em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, Jose. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia Complementar

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. OTTO, Priscila Guimarães; TTO, Paulo Alberto; FROTA-PESSOA, Oswaldo. Genética humana e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

GINÁSTICA GERAL CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos procedimentos pedagógicos que levem a uma vivência e aprendizagem da ginástica, com ênfase na natureza do programa, planejamento e processo de aquisição das habilidades relacionadas à ginástica geral na perspectiva escolar.

Bibliografia AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas: UNICAMP, 2004.

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Básica

BORTOLETO, Marco Antonio Coelho; PINHEIRO, Pedro Henrique Godoy Gandia; PRODOCIMO, Elaine. Jogando com o circo. Várzea Paulista: Fontoura, 2011. GAIO, Roberta (Org.); BATISTA, Jode Carlos de Freitas (Org.); GOIS, Ana Angélica Freitas (Org.). A ginástica em questão: corpo e movimento. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2010.

Bibliografia Complementar

ARAUJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. 2.ed. Várzea Paulista: Fontoura, 2012. DUPRAT, Rodrigo Mallet; GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez. Artes circenses: no âmbito escolar. Ijuí: UNIJUÍ, 2010. HAYWOOD, Kathleen M.; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

INTRODUÇÃO AOS ESPORTES COLETIVOS CH= 40 horas

Ementa

Introduc a o ao conhecimento de teorias e modelos de ensino-aprendizagem dos esportes coletivos no a mbito escolar. Desenvolvimento das capacidades motoras gerais e dos jogos. Sistemas ba sicos de formac a o e treinamento dos desportos escolares.

Bibliografia Básica

KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2006. PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009. SANTINI, Joarez; VOSER, Rogério da Cunha. Ensino dos esportes coletivos: uma abordagem recreativa. Canoas: ULBRA, 2008. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.); ARAUJO, Rossini Freire de (org.); SOARES, Ytalo Mota (org.). Iniciação esportiva. Rio de Janeiro: MedBook, 2012.

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

RECREAÇÃO, LAZER E CULTURA POPULAR CH= 80 horas

Ementa

Lazer, recreação, cultura: conceitos, características e classificações. Organização, planejamento e desenvolvimento de atividades recreativas nas diversas faixas etárias. Folclore nacional e regional.

Bibliografia Básica

SCHWARTZ, Gisele Maria (coord.); DARIDO, Suraya Cristina (coord.). Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2004. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2002. WEENECK, Christianne Luce G.; STOPPA, Edmur Antonio; ISAYAMA, Helder Ferreira. Lazer e mercado. Campinas: Papirus, 2001.

Bibliografia Complementar

ARANTES, Antonio Augusto. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 2006. DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. MARCELLINO, Nelson Carvalho (org.); et.al. Repertório de atividades de recreação e lazer: para hoteis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. 3. ed. Campinas: Papirus, 2003. 208p. (Fazer/lazer).

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ANTROPOLOGIA TEOLOGICA I CH= 40 horas

Ementa

Estudo do ser humano sobre a dimensão de transcendência e experiência do sagrado, a perpassar mitos, crenças e religiões dos povos primitivos e sua influência não só na evolução das religiões mundiais, mas também nas teorias evolucionistas, no desenvolvimento do trabalho humano e relações familiares e culturais.

Bibliografia Básica

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro: repensar a reforma, reformar o pensamento. 12.ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2004. STORK, Ricardo Yepes. Fundamentos de antropologia: um ideal da excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciencia, 2005.

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Bibliografia Complementar

ELIADE, Mircea; COULIANO, Ioan P. Dicionário das religiões. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

LÍNGUA PORTUGUESA CH= 40 horas

Ementa

Níveis de Linguagem, Funções de Linguagem, Estrutura Interna dos Parágrafos, Unidade interna dos parágrafos. Tipos de Parágrafos. Textos Descritivos, narrativos e dissertativos. Trabalhos em estruturas- padrão dos tipos: currículo, relatórios, cartas, requerimentos, atas. Levantamento obrigatório de aspectos da gramática normativa, de maneira assistematizada, de acordo com as necessidades no momento da elaboração ou da interpretação de textos. Produção de textos de maneira contínua e correções individualizadas, a partir de modelos que exibem a estrutura e as características dos estilos citados.

Bibliografia Básica

BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: escrever e desvendar o mundo. 7. ed. Campinas: Papirus, 1991. FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2011. GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

Bibliografia Complementar

BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2006. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 4.ed. São Paulo: Scipione, 1998.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ANATOMIA HUMANA II CH= 40 horas

Ementa

Estudo macroscópico e funcional das estruturas do sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.

Bibliografia Básica

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana: cabeça e pescoço, tórax, abdome, pelve, PCSN, olho, orelha. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2005.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ATIVIDADES AQUÁTICAS CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos procedimentos pedagógicos que levam a vivência ao meio líquido, levando-se em conta a cultura da criança, com ênfase na natureza das habilidades básicas, por meio de atos motores realizados em atividades aquáticas.

Bibliografia Básica

COSTA, Paula H. Lobo da; et. al. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. São Paulo: Manole, 2010. PEREIRA, D.L. Jogos na piscina. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. SALO, Dave; RIEWALD, Scott A. Condicionamento físico para natação. Barueri: Manole, 2011.

Bibliografia Complementar

BAUN, MaryBethPappas. Exercícios de hidroginástica: exercícios e rotinas para tonificação, condicionamento físico e saúde. 2.ed. Barueri: Manole, 2010. FIGUEIREDO, Pulo A. Poli de. Natação para bebês, infantil e iniciação: uma estimulação para a vida. São Paulo: Phorte, 2011.

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GREGUOL, Márcia. Natação adaptada: em busca do movimento com autonomia. Barueri: Manole, 2010.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ATLETISMO CH= 40 horas

Ementa

Estudo multidisciplinar da disciplina teórico-prática atletismo, buscando uma visão básica de seus componentes: as capacidades físicas e coordenativas inerentes, os materiais utilizados e estrutura organizacional de competição na escola.

Bibliografia Básica

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Atletismo: regras oficiais de competição, 2012-2013. São Paulo: Phorte, 2012. MATTHIESEN, SaraQuenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. (Educação Física no Ensino Superior). PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia Complementar

COICEIRO, Geovana Alves. 1000 exercícios e jogos para o atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2011. FERNANDES, José Luís. Atletismo: lançamentos e arremesso. São Paulo: EPU, 2003. PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

BIOQUÍMICA GERAL E DO EXERCÍCIO CH= 80 horas

Ementa

Estudo dos Sistemas tampão, pH e Enzimas: classificação, propriedades, fatores que interferem na atividade e cinética enzimática. Analisa os aspectos estruturais e funcionais das proteínas, lipídios e carboidratos e seu metabolismo. Discute a biossíntese e degradação de proteínas, carboidratos e gorduras. Estuda ainda, a bioquímica do músculo esquelético e do exercício, bem como a utilização de fontes de energia durante o mesmo.

Bibliografia Básica

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: bioquímica básica. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: bioquímica metabólica. 5.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

Bibliografia Complementar

CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. HOUSTON, Michael E. Princípios de bioquímica para a ciência do exercício. 3.ed. São Paulo: Roca, 2008. KOOLMAN, Jan; ROHM, Klaus-Heinrich. Bioquímica: texto e atlas. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR CH= 80 horas

Ementa

Conceitos fundamentais e os fatores determinantes e influenciadores do processo de crescimento físico, desenvolvimento motor e maturação. Análise das mudanças do comportamento motor ao longo da vida, desde a concepção até a idade adulta, com enfoque em modelos teóricos que fornecem subsídios para a compreensão dos diferentes aspectos desse processo.

Bibliografia Básica

GALLAHUE, David L.; OZMUN, Hohn C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. Sao Paulo: Phorte, 2005. GARRET JR., William E.; et al. A ciência do exercício e dos esportes. São Paulo: Artmed, 2003. MALINA, Robert M.; BOUCHARD, Claude; BAR-OR, Oded. Crescimento, maturação e atividade física. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2009.

Bibliografia Complementar

HAYWOOD, Kathleen M.; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista para todas as

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crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008. TANI, G., MANOEL,E.J., KOKUBUN, E., PROENÇA, J.E. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. 4.ed. São Paulo: EPU, 2011.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

GINÁSTICA RÍTMICA CH= 40 horas

Ementa

Estudo das dimensões sociais, técnicas e pedagógicas da Ginástica Rítmica numa perspectiva escolar e inclusiva.

Bibliografia Básica

GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica “Popular”: uma proposta educacional. Jundiaí: Fontoura, 2010. GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí: Fontoura, 2010. SANTOS, E. V. NS dos etalli. Camposição coreográfica em Ginástica Rítmica: do compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010.

Bibliografia Complementar

LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina: UNOPAR Editora, 2001. AGOSTINI, Bárbara Raquel; NOVIKOVA, Larissa Alekssandrovna. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto rendimento. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2015. 240 p. ISBN 9788583340140. BERNARDI, Luciane Maria de Oliveira; LOURENÇO, Márcia Regina Aversani. Ginástica rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2014. 126 p. ISBN 9788583340126.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II CH= 40 horas

Ementa

Estudo do homem, mediante a análise da conexão dos múltiplos e complexos aspectos econômicos, políticos, sociais, étnicos e linguísticos, de modo a formar um conjunto significativo de valores em interface com a construção das instituições e das ciências.

Bibliografia Básica

GOMES, Mercio Pereira. Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2011. RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola, 2004 STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência, 2005.

Bibliografia Complementar

BOFF, Leonardo. Tempo de Transcendência: o ser humano como um projeto de infinito. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PADEN, William E. Interpretando o sagrado: modos de conceber a religião. SP: Paulinas, 2001.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA CH= 40 horas

Ementa

Evolução histórica da Educação Física e dos Esportes, contextualizando seus diversos momentos na história geral e do Brasil, com a finalidade de analisar criticamente a realidade educacional, social, política e econômica, e projetar suas tendências no cenário nacional e internacional.

Bibliografia Básica

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a historia que não se conta. 13. ed. São Paulo: Papirus, 2007. MOREIRA, Wagner Wey (org). Século XXI: a era do corpo ativo. Campinas: Editora PAPIRUS. 2006. SOARES, C. L. (Org). Corpo e História. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2006.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Y. M. de (Organizador);, RUBIO, K. (Org.). Educação Física e ciências humanas. 13.ed. São Paulo: Hucitec, 2001. GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8.ed. São Paulo: Ática, 1999. MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil: panorama e perspectivas. 4.ed. São Paulo: Ibrasa, 2010.

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3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

APRENDIZAGEM E CONTROLE MOTOR CH= 80 horas

Ementa

Mecanismos de aprendizagem relacionados ao movimento humano. Influência dos vários centros de processamento motor e suas redes de interação no controle do movimento.

Bibliografia Básica

MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações, Porto Alegre: Edgar Blücher, 1984. SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora. Porto Alegre: Artmed, 2001. TEIXEIRA, Luís Augusto. Controle Motor. Luís Augusto Teixeira – Barueri, SP.: Manole, 2006.

Bibliografia Complementar

FREUDENHEIM, A.M. st al. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TANI, G. Comportamento Motor: Aprendizagem e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TANI, G. & BENTO, Jorge Olímpio & PERTERSON, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

FUTEBOL CH= 40 horas

Ementa

Estudo da estrutura e funcionalidade do esporte futebol como conteu do da educac a o fisica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos te cnico-ta ticos, da regulamentac a o oficial e de princi pios dida ticopedago gicos adequados para o processo ensino aprendizagem.

Bibliografia Básica

GIULIANOTTI, Richard. Sociologia do futebol: dimensões históricas e socioculturais do esporte das multidões. São Paulo: Nova Alexandria, 2010. SELUIANOV, Victor Nikolaevich; SARSANIA, Serguei Konstantinovich; SARSANIA, KonstantinSergeevich. Futebol: aspectos fisiológicos e metodológicos. Curitiba: Jurua, 2011. SCAGLIA, Alcides José. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com os pés. São Paulo: Phorte, 2011.

Bibliografia Complementar

BARROS, Turíbio Leite de. (org.); GUERRA, Isabela (org.). Ciência do futebol. Barueri: Manole, 2004. CAPINUSSU, José Maurício; PETIT, Jorge Reis. Futebol: técnica, tática e administração. Rio de Janeiro: Shape, 2004. SANTOS FILHO, José Laudier Antunes dos; PIÇARRO, Ivan da Cruz. Futebol e Futsal: a especificidade e modernidade do treinamento para homens e mulheres: fisiologia aplicada. São Paulo: Phorte, 2012.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

GINÁSTICA ARTÍSTICA CH= 40 horas

Ementa

Estudo da estrutura e funcionalidade do ginástica artística como conteu do da educac a o fisica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos te cnico-ta ticos, da regulamentac a o oficial e de princi pios dida tico-pedago gicos adequados para o processo ensino aprendizagem.

Bibliografia Básica

BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Mônica Maria Viviani. Fundamentos de ginástica artística e de trampolims. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NUNOMURA, M. Ginástica Artística. São Paulo: Odysseus, 2008. NUNOMURA, Myrian (org.); TSUKAMOTO, Mariana Harumi (org.). Fundamentos das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.

Bibliografia Complementar

ARAUJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. 2.ed. Várzea Paulista: Fontoura, 2012. DALLO, Alberto R. A ginástica como ferramenta pedagógica. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007. FREITAS, A; VIEIRA, S. O que é ginástica artística. São Paulo: Editora Casa da Palavra,

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2007. 3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

HANDEBOL CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do handebol no âmbito da pedagogia do esporte, da iniciação ao desporto competitivo.

Bibliografia Básica

CLODOALDO, José. Handebol: conceito e aplicações. Barueri: Manole, 2012. GRECO, Pablo Juan (org.); ROMERO, Juan J. Fernandez (org.). Manual de handebol: da iniciação ao alto nível. Rio de Janeiro: Phorte, 2012. SIMÕES, Antonio Carlos. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2008.

Bibliografia Complementar

DUBLASIEVICZ, Ricardo Mariano. Atividades recreativas para o aprendizado do handebol na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. DVD, P&B. EHRET, Arno. et al. Manual de handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes. São Paulo: Phorte, 2008. KNIJNIK, Jorge Dorfman. Handebol: Agôn, o espirito do esporte. São Paulo: Odysseus, 2009.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

LUTAS CH= 40 horas

Ementa

Estudo do fenômeno luta, seu histórico, filosofia, evolução e aspectos socioculturais. Análise dos fundamentos das diferentes manifestações das lutas e a organização de eventos quanto às diferentes categorias. Estuda ainda, a aplicabilidade dos conteúdos relacionados a esse componente curricular na Educação Física Escolar.

Bibliografia Básica

KANO, Jigoro. Judô Kodokan. São Paulo: Cultrix, 2009. NAKAYAMA, M. O melhor do Karatê: visão abrangente práticas. São Paulo: Cultrix, 1998. NEGRÃO, Carlos. Taekwondo fundamental. São Paulo: Prata, 2012.

Bibliografia Complementar

AWI, Fellipe. Filho teu não foge à luta. Rio de Janeiro: Intriseca, 2012. BOLA SETE, Mestre. A capoeira Angola na Bahia. 4.ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2005. DELP, Christoph. MuayThai básico: técnicas introdutórias de boxe Tailandês. São Paulo: Madras, 2012.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ESTASTÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA CH= 40 horas

Ementa

Introdução à Estatística Descritiva. Fenômenos previsíveis.

Bibliografia Básica

CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 5. ed. Sao Paulo: Saraiva, 2006. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2005. VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Bibliografia Complementar

LEVIN, Jack. Estatística aplicada a ciências humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra,1987. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

PROFILAXIA E SOCORROS DE URGÊNCIA CH= 40 horas

Ementa

Princípios gerais e específicos de Socorros de Urgência e sua aplicação na Educação Física. Conhecimentos básicos acerca de socorros de urgência nas ocorrências mais comuns da prática de atividade física e esportes. Epidemiologia das lesões esportivas. Profilaxia das lesões esportivas mais frequentes na educação física. Saúde/doença: evolução das principais concepções e práticas. O binômio saúde/doença na dimensão do coletivo. Caracteres e estrutura epidemiológica: fatores relacionados às pessoas, ao tempo e espaço. Aspectos básicos sobre Epidemiologia social. Introdução ao Processo Infeccioso. Principais infecções que podem acometer os praticantes de atividade física e reconhecimento das respectivas medidas profiláticas.

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Bibliografia Básica

GRISOGONO, Vivian. Lesões do esporte. São Paulo: Martins Fontes, 2000. SANTOS, Ednei Fernando dos. Manual de primeiros socorros da educação física aos esportes: o papel do educador físico no atendimento de socorro. Rio de Janeiro: 110 p. ISBN 9788563960085. COHEN, Moisés; ABDALLA, Rene Jorge. Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. 1126 p. ISBN 8537206067.

Bibliografia Complementar

MARTINS, Herlon Saraiva; DAMASCENO, Maria Cecília de Toledo; AWADA, Soraia Barakat. Pronto-socorro: medicina de emergência. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. 2270 p. ISBN 852043275. GHIROTTO, Flávia; NUEVO, Igor M. A turminha da saúde e primeiros socorros. São Paulo: Phorte, 2004. 32 p. ISBN 8586702811. VARELLA, D. ; Jardim, C. Primeiros Socorros. São Paulo: Claro Enigma, 2011.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA CH= 40 horas

Ementa

O estudo das relações da Educação Física com as demais ciências que tratam do humano, o Senso Comum pedagógico e postura crítica na prática docente. A Educação Física e o Conhecimento: perspectivas do novo milênio. Pedagogia e a prática docente em Educação Física.

Bibliografia Básica

MARCO, Ademir de (org). Educação Física: cultura e sociedade. Campinas: Papirus, 2006. MEDINA, João Paulo Subira. A educação física cuida do corpo e..."mente": bases para a renovação e transformação da educação física. 21. ed. Campinas: Papirus, 2006. PERINI, João Carlos. Dom Bosco e os jogos: a fascinante pedagogia do santo dos jovens. Brasília: RSB, 2012.

Bibliografia Complementar

BORGES, Cecília Maria F. O professor de educação física e a construção do saber. Campinas: Papirus, 1998. CALLADO, Carlos Velázquez. Educação para a paz: promovendo valores humanos na escola através da educação física e jogos cooperativos. Santos: Projeto Cooperação, 2004. CARVALHO, Yara Maria de (org.); RUBIO, Katia (org.). Educação física e ciências humanas. 13. ed.Sao Paulo: Hucitec, 2001.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CH= 40 horas

Ementa

Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa: conceito, classificação, métodos. As etapas da pesquisa: formulação de um problema de pesquisa, levantamento de dados, fontes bibliográficas, registro de informações. Especificidade da pesquisa em ciências sociais. Espécies de trabalhos científicos: resenhas bibliográficas, artigos científicos, relatórios, “papers”, seminários, comunicações científicas, monografias. Tipos de monografia e suas peculiaridades. Elaboração de um projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo.

Bibliografia Básica

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011. ROSSETTO Jr., Adriano; BLECHER, Shelly; MATTOS, Mauro. Metodologia da pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2008. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 22.ed. São Paulo: Papirus, 2011. GONÇALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. 5.ed. Campinas: Alinea, 2011. GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.

4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA CH= 80 horas

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Ementa

Estudo das características das pessoas com comprometimento intelectual, auditivo, visual e físico e suas implicações para a atividade motora. Compreensão das relações sociais e procedimentais estabelecidas com essa população, contextualizada sob o ponto de vista funcional e adaptativo. Estudo das estratégias metodológicas e procedimentos que abarcam as características específicas da população nas atividades motoras, como meio de desenvolvimento bio-psico-social das pessoas com necessidades especiais. Discussão acerca do processo de inclusão nos diversos espaços de prática de atividades física e esportiva, concebendo os mesmos como espaços multiculturais e de diversidade. Constituição e ênfase a adaptação de atividades e materiais e sua organização contextual, definindo abordagens de intervenção que possam favorecer a expressão da individualidade do/a aluno/a.

Bibliografia Básica

DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiência. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2008. GAIO, R. Para além do corpo deficiente: histórias de vida. Jundiaí: Fontoura, 2006. RODRIGUES, David (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

Bibliografia Complementar

ARAUJO, P. F. de. Desporto Adaptado no Brasil. São Paulo: Phorte, 2011. GAIO, R.; MENEGHETTI, R.G.K. Caminhos pedagógicos da Educação Especial. 8ª edição, Petrópolis: Vozes, 2012. GORLA, I. J.; CAMPANA, M. B.; OLIVEIRA, L. Z. de. Teste e avaliação em esporte adaptado. São Paulo: Phorte, 2010.

4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

BASQUETEBOL CH= 40 horas

Ementa

Abordagem dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do basquetebol no âmbito da pedagogia do esporte, da iniciação ao desporto competitivo.

Bibliografia Básica

PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. ROSE JUNIOR, Dante de (org.); TRICOLI, Valmor (org.). Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, 2005. ROSSETTO JUNIOR, Adriano J.; COSTA, Caio M.; D'ANGELO, Fábio L. Práticas pedagógicas reflexivas em esporte educacional: unidade didática como instrumento de ensino e aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2012.

Bibliografia Complementar

DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2006. ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

CINESIOLOGIA GERAL CH= 40 horas

Ementa

Estudo da fisiologia articular, por meio do conhecimento das estruturas presentes em cada articulação e sua importância na integração dos sistemas esquelético, articular e muscular, para o entendimento do movimento humano. Investigação dos fatores relacionados ás lesões dos tecidos.

Bibliografia Básica

HALL, S. Biomecânica básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: ombro, cotovelo, prono-supinação, punho e mão. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Bibliografia Complementar

LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto Alegre: Artmed, 2006. LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e Anatomia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

FISIOLOGIA HUMANA CH= 80 horas

Ementa

Fisiologia dos sistemas que constituem o organismo (músculos, ossos, sistema digestivo, reprodutor, endócrino, renal), suas funções vitais e seu comportamento em situações de repouso e decorrentes das necessidades diárias.

Bibliografia Básica

AIRES, Margarida de Mello; et al. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri: Manole, 2007. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia Complemenrtar

KOEPPEN, Bruce M.; et al. Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ZANUTO, Ricardo; et al. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011.

4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

VOLEIBOL CH= 40 horas

Ementa

Estudo da estrutura e funcionalidade do esporte voleibol como conteu do da educac a o fisica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos te cnico-ta ticos, da regulamentac a o oficial e de princi pios dida tico-pedago gicos adequados para o processo ensino aprendizagem.

Bibliografia Básica

BOJIKIAN, João Crisóstomo Marcondes; BOJIKIAN, Luciana Perez. Ensinando voleibol. 5.ed. São Paulo: Phorte, 2012. BORSARI, José Roberto. Voleibol: aprendizagem e treinamento. 4.ed. São Paulo: EPU, 2012. RIBEIRO, Jorge Luiz Soares. Conhecendo o voleibol. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

Bibliografia Complementar

REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009. SANTINI, Joarez; VOSER, Rogério da Cunha. Ensino dos esportes coletivos: uma abordagem recreativa. Canoas: ULBRA, 2008. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.); ARAUJO, Rossini Freire de (org.); SOARES, Ytalo Mota (org.). Iniciação esportiva. Rio de Janeiro: MedBook, 2012.

4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA CH= 40 horas

Ementa

A didática da Educação Física na escola; noções de planejamento: educacional, curricular e de ensino. Construção de planos de ensino – planos de curso, de unidade e de aula. Abordagens do processo ensino-aprendizagem e suas relações com as linhas metodológicas da educação física. A avaliação verificada no contexto histórico do pensamento pedagógico ocidental. Análise da avaliação nas perspectivas das principais correntes pedagógicas da educação. Faz a discussão sobre o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem analisado a partir dos procedimentos habituais da avaliação e dos obstáculos às mudanças.

Bibliografia Básica

GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. 4ª ed. São Paulo: Phorte, 2008. SCARPATO, Marta et ali. Didática na Prática de Educação Física: como planejar as aulas da educação física. São Paulo: Avercamp, 2007. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 182 p. ISBN 8573075449.

Bibliografia Complementar

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 8.ed. São Paulo: Cortez, 1998. HAYDAT, D. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 2008. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

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4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA CH= 40 horas

Ementa

Bases sociológicas e antropológicas da Educação Física. Antropologia do movimento humano. Sociedade, educação e cultura. O fenômeno educacional. Educação Social e Projetos Comunitários na área da Educação Física.

Bibliografia Básica

DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. 17 ed. Campinas: Papirus, 1995. ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história de costumes. 2.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. SOARES, Carmem Lúcia (org.). Corpo e história. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2006.

Bibliografia Complementar

CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002. ELIAS, N. A. Sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

5º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I CH=40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade da Educação Infantil e da prática pedagógica da Educação Física neste contexto. Elaboração, análise e aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a educação infantil. Analisa o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Orienta o Estágio Supervisionado I.

Bibliografia Básica

FONSECA, Vitor. Manual de observação psicomotora: Significação Psiconeurológica dos fatores psicomotores. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2012. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Teoria e prática em Psicomotricidade: Jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014. RABINOVICH, Shelly Blecher. O Espaço do Movimento na Educação Infantil: Formação e Experiência Profissional. São Paulo: Phorte, 2007.

5º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL CH= 40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade da Educação Infantil, e da prática pedagógica da Educação Física neste contexto. Trabalha com a elaboração, análise e aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a Educação Infantil. Analisa os Parâmetros Curriculares Nacionais no Ensino para a Educação Infantil e a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental.

Bibliografia Básica

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 28/07/2016. CATAPAN, Araci Hack. Trabalho e consumo: para além dos parâmetros curriculares. Florianópolis, SC: Insular, 1999. 119 p. ISBN 8574740063. ROSE JUNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências. São Paulo: Phorte, 2011. DARIDO, S. C.; RANGEL, I. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. DARIDO, S. C. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

5º SEMESTRE

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Componente Curricular/Carga horária

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CH: 40 horas

Ementa Importância da História da Educação e sua relação com a Filosofia da Educação. A educação nos diferentes períodos históricos da humanidade e a evolução das propostas pedagógicas. Reflexão acerca das teorias e propostas pedagógicas e das tendências pedagógicas atuais. O desenvolvimento histórico da educação brasileira. Estudo da relação entre o momento histórico e a educação. A Educação brasileira no Império. A educação brasileira no século XX. As décadas de 10 e 20. A industrialização e as necessidades após 1930. A reforma Francisco Campos. O "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova". As Leis Orgânicas do Ensino. A Constituição de 1946 e as lutas em torno da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A educação brasileira após 1964. A Reforma universitária e a reforma de ensino de 1º e 2º graus. A constituição Brasileira de 1988 e as propostas educacionais da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Bibliografia básica GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 5ª ed. São Paulo: Àtica, 2001. GUIRALDELLI JÚNIOR, P. História da educação brasileira. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 2006. MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 13ª ed., São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia complementar ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da Pedagogia. 3ªed. São Paulo: Moderna, 2006. LOPES, E.M.T. e outros(orgs). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. FARIA FILHO, Luciano Mendes de. (org) Pensadores sociais e história da educação. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. SOUZA, Cynthia. Pereira de. (Org.). História da Educação. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2003.

5º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR CH= 40 horas

Ementa

As mudanças da sociedade brasileira e as reformas do ensino. Novas exigências da formação profissional para o professor da educação básica. Educação, Escola e Sociedade. Constituição Federal Brasileira de 1988. Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais: educação infantil, ensino fundamental e médio, educação para jovens e adultos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9.304/96: desafios e possibilidades. Avaliação Escolar. Função social da escola e pressupostos de uma escola cidadã. Referenciais Curriculares e Parâmetros Curriculares Nacionais.

Bibliografia Básica

ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes; LERCHE, Sofia. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Editora Demócrito Rocha 2ª ed. 2008. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI; Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. SAVIANI, Dermeval. Da Nova LDB ao Plano Nacional de Educação: por um outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2004.

Bibliografia Complementar

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. Avercamp, 1ª edição, 2008. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nova LDB (Lei n9394/96). Rio de Janeiro, Qualitymark, 1997. DAVIES, Nicholas. Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo: Cortez, 2004. SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira: Estrutura e Sistema. São Paulo:Cortez, 1996.

5º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II CH= 40 horas

Ementa

Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I.

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Bibliografia Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e segundo ciclos - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf . Acesso em: 28/07/2016. DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar

NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org). Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802. LIBANEO, Jose Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 544 p. (Saberes pedagógicos). ISBN 8524918605. BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012. 313 p. ISBN 9788575112441.

6º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I CH= 40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade do Ensino Fundamental I, bem como da prática pedagógica da Educação Física nesses contextos. Desenvolve a elaboração, análise e aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a educação física no Ensino Fundamental I, analisando os Parâmetros Curriculares Nacionais para esses níveis de escolaridade. Discute ainda, a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental I.

Bibliografia Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e segundo ciclos - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acesso em: 28/07/2016. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2014. 111 p. ISBN 9788515004225. ROSE JUNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências. São Paulo: Phorte, 2011. GRESPAN, Marcia Regina. Educação física no ensino fundamental: primeiro ciclo. Campinas: Papirus, 2002. 153 ISBN 853080619X. NEIRA, M. G.; MATTOS, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2001.

6º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

PSICOLOGIA EDUCAÇÃO CH= 40 horas

Ementa

As grandes Escolas de Psicologia e suas implicações na Educação. As concepções de infância e desenvolvimento. A aquisição de conhecimento nos diferentes enfoques. Instituições, valores e papéis sociais. Diagnóstico e intervenção nas dificuldades escolares.

Bibliografia Básica

GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação, Vozes, 17ª Ed. 2011. GUZZO, Raquel Souza Lobo. Psicologia Escolar - LDB e Educação hoje, Alinea, 4ª Ed. 2011. KUPFER, M. C. M. Educação para o futuro. Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2001.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Ana M. A.. MOREIRA, Lucia. Família e Educação – Olhares da Psicologia. São Paulo: Paulinas, 1ª edição, 2008. COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro (Org.); Desenvolvimento psicológico

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e educação - necessidades educativas especiais a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2004. MARASCHIN, Cleci. Psicologia e Educação: multiversos, sentidos, olhares e experiências. Porto Alegre, 2003.

6º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CH= 40 horas

Ementa

Conceituação, classificação e tipologia de eventos. Reflete sobre o Perfil do Professor e o vocabulário técnico. Apresenta os principais tipos de eventos ocorridos na escola, Recepção e cerimonial. Espaços diversos. Estudará as relações de parcerias com entidades públicas e privadas, outras instituições de ensino e meios de comunicação, e fará um Projeto de viabilidade, planejamento, captação de recursos, controle pós-execução, relatório pós-evento e prestação de contas.

Bibliografia Básica

MALLEN, Cheryl; ADAMS, Lorne J. Gestão de eventos esportivos, recreativos e turísticos: dimensões teóricas e práticas. Barueri: Manole, 2013. MATIAS, Marlene; et.al. Planejamento, organização e sustentabilidade em eventos culturais, sociais e esportivos. Barueri: Manole, 2011. POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4.ed. São Paulo: Phorte, 2006.

Bibliografia Complementar

GIACAGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. São Paulo: Thomson Learning, 2007. MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6.ed. Barueri: Manole, 2013. NICOLINI, Henrique. O evento esportivo como objeto de marketing. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2009.

7º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III CH= 40 horas

Ementa

Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II.

Bibliografia Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 28/07/2016 DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar

NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org). Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802. BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012. 313 p. ISBN 9788575112441. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 317 p. ISBN

7º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO CH= 40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, bem como da prática pedagógica da Educação Física nesses contextos. Desenvolve a elaboração, análise e aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a educação física no Ensino Médio, analisando os Parâmetros Curriculares Nacionais para esses níveis de escolaridade. Discute ainda, a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental II e para o Ensino Médio.

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Bibliografia Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos - Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 28/07/2016. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Educação Física Brasília: MEC/SMT 1999. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 28/07/2016 BRASIL.; SABATOVSKI, Emilio; FONTOURA, Iara P; MILEK, Emanuelle. LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei 9.394/1996. Curitiba: Juruá, 2015. ISBN 9788598271538.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências. São Paulo: Phorte, 2011. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 304 p. ISBN 8524919367. NEIRA, M. G.; MATTOS, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2001.

7º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE CH= 40 horas

Ementa

Discussão e reflexão do desenvolvimento da sexualidade no ciclo vital (crianças, adolescentes, adultos e idosos) nos aspectos biológicos, emocionais e psicológicos. Construção de formas de abordagem participativas (alunos, pais e professores) na escola sobre temáticas relativas ao desenvolvimento sadio da sexualidade. Reflexão sobre práticas sexuais e prevenção, relações não discriminatórias, ética de convivência nas relações afetivo-sexuais e ruptura na cadeia de reprodução de tabus e intolerância. Discussão dos parâmetros curriculares nacionais no ministério de educação e cultura e a temática da sexualidade. Os conceitos básicos da educação, desde uma perspectiva crítica-social, para uma compreensão da atual educação social. Estudará as técnicas de intervenção grupal, dinamizando a ação social, tanto em sua atuação diária como na projeção com indivíduos, famílias e comunidade. Aprofundará o conhecimento da intervenção educativa para a integração social de pessoas inadaptadas ou em situação de risco de exclusão, por fatores socioeducativos e culturais.

Bibliografia Básica

GARRIDO, N.C.; SILVA, O. M.; MATOS, I. J. C.; SANTIAGO, G. L. Desafios e perspectivas da Educação Social: um mosaico em construção. São Paulo: Expressão & Arte, 2010. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: Orientação Sexual. MEC, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf. Acesso em: 28/07/2016. SILVA, R.; Souza, J. C.; MOURA, R.; Machado, E.; CARO, S. M. P. (Orgs.). Pedagogia Social: contribuições para uma Teoria Geral da Educação Social. São Paulo: Expressão & Arte, 2011.

Bibliografia Complementar

SILVA, R.; SOUZA NETO, J.; MOURA, R. (Orgs.). Pedagogia Social. 2. ed. São Paulo: Expressão & Arte, 2011. CARO, S. M. P. ; GUZZO, R. S. L. . Educação Social e Psicologia. Campinas: Alínea, 2004. ETICA e cidadania: caminhos da filosofia. 20. ed. Campinas: Papirus, 2011. 112 ISBN 8530804589.

6º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I CH= 40 horas

Ementa

O Trabalho Final de Curso configura-se como etapa conclusiva do trabalho de pesquisa que foi realizado ao longo de todo o curso como parte do eixo articulador entre teoria e prática. É um espaço para realização de atividade de pesquisa, para desenvolvimento do trabalho final de conclusão de Curso. Nessa prática é possível estimular propostas de socialização de conhecimentos em forma de seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar que poderão ser

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divulgados junto às Atividades Acadêmico Científico culturais e nos estudos Independentes.

Bibliografia Básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed. Sao Paulo: Cortez, 2007. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010. MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETTO JUNIOR, Adriana José. Metodologia da pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2008. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

8º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV CH= 40 horas

Ementa

Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Médio.

Bibliografia Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Educação Física Brasília: MEC/SMT 1999. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 28/07/2016. DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar

NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org). Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 304 p. ISBN 8524919367. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 317 p. ISBN.

8º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

ESPORTES COMPLEMENTARES CH: 40 horas

Ementa

Estudo das regras, as normas e as características de diversas modalidades esportivas, não contempladas no rol das disciplinas obrigatórias do curso, que abranjam as áreas das diversas lutas marciais, esportes radicais e de aventura, esportes de inverno e esportes paraolímpicos.

Bibliografia Básica

MARCHETTI, Paulo; CALHEIROS, Ruy; CHARRO, Mario. Biomecânica aplicada: uma abordagem para o treinamento de força. São Paulo: Phorte, 2007. 296 p. ISBN 8576551188. MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil: panorama e perspectivas. 4. ed. São Paulo: Ibrasa, 2010. 119 p. ISBN 8534801460. DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene C.A. Educação Física na Escola: Implicações para prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia Complementar

CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento: introdução à análise das técnicas corporais. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2010. 304 p. ISBN 8520425299. BOLA SETE, Mestre. A capoeira Angola na Bahia. 4.ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2005. UVINHA, R. R. Juventude, Lazer e Esportes radicais. São Paulo: editora Manole, 2001.

8º SEMESTRE

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Componente Curricular/Carga horária

LIBRAS CH= 40 horas

Ementa

Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. São Paulo: Revinter, 2004. GESSER, Audrei. Libras: Que Língua é Essa? São Paulo: Parábola, 2009. LACERDA, Cristina B.Feitosa de. Intérprete de Libras. São Paulo: Mediação, 2009.

Bibliografia Complementar

BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras/ língua brasileira de sinais. São Paulo: Global, 2011. 719 p. ISBN 8526015883. FALCAO, Luiz Alberto. Surdez, Cognição Visual e Libras: Estabelecendo novos diálogos. São Paulo: Luiz Alberico, 2011. GARCIA, Eduardo de Campos. O que todo pedagogo precisa saber sobre. São Paulo: Editora SCHOBA, 1ª ed., 2012.

8º SEMESTRE Componente Curricular/Carga horária

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II CH= 40 horas

Ementa

Dando continuidade às pesquisas iniciadas no 5º semestre, finaliza-se sempre com orientações específicas o Trabalho Final de Curso que configura-se como etapa conclusiva do trabalho de pesquisa que foi realizado ao longo de todo o curso como parte do eixo articulador entre teoria e prática. É um espaço para realização de atividade de pesquisa, para desenvolvimento do trabalho final de conclusão de Curso. Nessa prática é possível estimular propostas de socialização de conhecimentos em forma de seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados junto às Atividades Científicas–culturais e nos estudos Independentes.

Bibliografia Básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2010. MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETTO JUNIOR, Adriana José. Metodologia da pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2008. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

2.9.10 Justificativa para a alteração da matriz curricular do curso de educação física (licenciatura)

A matriz curricular anterior do Curso de Licenciatura em Educação Física da Unidade Campinas Liceu foi modificada no final de 2015, atingindo todos os ingressantes a partir de 2016.

A fim de atender às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais do Magistério para a Educação Básica, o Colegiado do Curso de Licenciatura realizou discussões para efetivar a modificação da atual matriz.

A partir de reuniões do Núcleo Docente Estruturante do Curso, foi apresentada ao Colegiado uma sugestão de alteração e, os Professores do Colegiado aprovaram a modificação da Matriz em anexo.

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Registre-se que a carga horária do Curso aumentou apenas 140 horas.

Em linhas gerais, são as seguintes modificações propostas:

1) Alteração apenas de nomenclatura:

1º SEMESTRE:

• Não houve modificação.

2º SEMESTRE:

• Não houve modificação.

3º SEMESTRE:

• A Disciplina METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO passará a chamar METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA.

4o SEMESTRE:

• A Disciplina CINESIOLOGIA passará a chamar CINESIOLOGIA GERAL.

5º SEMESTRE:

• A Disciplina EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR I passará a chamar EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

• A Disciplina ORGANIZAÇÃO ESCOLAR passará a chamar ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR.

6º SEMESTRE:

• A Disciplina EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR II passará a chamar EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL.

• A Disciplina FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO passará a chamar PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO.

2) Alteração no número de semestres do curso e novas disciplinas incluídas:

• Na Matriz anterior, o curso era composto por 6 semestres, e, nesta nova proposta, passará a ter 8 semestres.

3) Alteração de carga horária:

5º SEMESTRE:

• A Disciplina ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR passará a ter 40 horas, ao invés de 80 horas (Nomenclatura anterior: ORGANIZAÇÃO ESCOLAR).

7º e 8º SEMESTRES:

• A Disciplina TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I e II passará a ter 40 horas, ao invés de 80 horas (Nomenclatura anterior: ORIENTAÇÃO, ELABORAÇÃO E SEMINÁRIO DE TCC I e II).

4) Inclusão de Disciplinas:

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• A Disciplina EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL será incluída na Matriz, no 5º semestre.

• A Disciplina EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE (CH: 40h) será incluída na Matriz, no 7º semestre.

• A Disciplina ESPORTES COMPLEMENTARES (CH: 40h) será incluída na Matriz, no 8º semestre.

5) Alteração de semestre

• A Disciplina ESTÁGIO SUPERVISIONADO I, atualmente no 4º semestre, será descolocada para o 5º semestre.

• A Disciplina ESTÁGIO SUPERVISIONADO II, atualmente no 5º semestre, será descolocada para o 6º semestre.

• A Disciplina ESTÁGIO SUPERVISIONADO III, atualmente no 6º semestre, será descolocada para o 7º semestre

Em linhas gerais, as alterações podem ser assim visualizadas:

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Período

Atividades de ensino-aprendizagem Disciplinas Período

Atividades de ensino-aprendizagem Disciplinas

Teoria Prática Total Teoria Prática Total

Anatomia Humana I 80 0 80 Anatomia Humana I 40 40 80

AntropologiaTeológica I 400 40

Atividades Rítmicas e

Expressivas20

20 40

Atividades Rítmicas e Expressivas 2020 40

Biologia Humana 400 40

Biologia Humana 40 0 40 Ginástica Geral 20 20 40

1o Ginástica Geral 20

20 40Introdução aos Esportes Coletivos 20

20 40

Introdução aos Esportes Coletivos 2020 40

Recreação, Lazer e Cultura

Popular40

40 80

Recreação, Lazer e Cultura

Popular40

40 80Antropologia Teológica I 40

0 40

Língua Portuguesa 40 0 40 Língua Portuguesa 40 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70

Atividades Acadêmicos Científicos

Culturais0

0 0

Subtotal 300 170 470 Subtotal 260 210 470

Anatomia Humana II 20 20 40 Anatomia Humana II 20 20 40

Atividades Aquáticas 20 20 40 Atividades Aquáticas 20 20 40

Atletismo 20 20 40 Atletismo 20 20 40

Antropologia Teológica II 40 0 40 Bioquímica Geral e do Exercício 60 20 80

Bioquímica Geral e do Exercício 60 20 80Crescimento e Desenvolvimento

Motor80 0 80

2o

Crescimento e Desenvolvimento

Motor80 0 80 Ginástica Rítmica 20 20 40

Ginástica Rítmica 20 20 40 Antropologia Teológica II 40 0 40

História da Educação Física 40 0 40 História da Educação Física 40 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70

Atividades Acadêmico Científico

Culturais 0 0 0

Subtotal 300 170 470 Subtotal 300 170 470

Aprendizagem e Controle Motor 80 0 80 Aprendizagem e Controle Motor 80 0 80

Fundamentos Filosóficos da

Educação Física 40

0 40Futebol 20 20

40

Futebol 20 20 40 Ginástica Artística 20 20 40

Ginástica Artística 20 20 40 Handebol 20 20 40

3o Handebol 20 20 40 Lutas 20 20 40

Lutas 20 2040

Estatística aplicada à Educação

Física 40

0 40

Metodologia do Trabalho Científico 400 40

Profilaxia e Socorros de Urgência 400 40

Estatística aplicada à Educação

Física 40

0 40

Fundamentos Filosóficos da

Educação Física 40

0 40

Profilaxia e Socorros de Urgência 400 40

Metodologia da Pesquisa

Científica 40

0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70 Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70

Atividades Acadêmico Científico

Culturais0

0 0

Subtotal 320 150 470 Subtotal 320 150 470

1o

MATRIZ ANTERIOR NOVA PROPOSTA

2o

3o

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Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Educação Física Adaptada 60 20 80 Educação Física Adaptada 60 20 80

Estágio Supervisionado I 40 0 40 Basquetebol 20 20 40

Fundamentos Pedagógicos da

Educação Física40 0

40Cinesiologia Geral 40 0

40

Basquetebol 20 20 40 Fisiologia Humana 80 0 80

Cinesiologia 40 0 40 Voleibol 20 20 40

Fisiologia Humana 80 080

Fundamentos Pedagógicos da

Educação Física40 0

40

Fundamentos Sócio-

antropológicos da Educação

Física

40 0

40

Fundamentos Sócio-

antropológicos da Educação

Física

40 0

40

Voleibol 20 20 40 Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70

Prática do Estágio I (campo) 0 0 0

Atividades Prático-Pedagógicas 0 70 70

Atividades Acadêmico Científico

Culturais 0 0 0

Subtotal 340 130 470 Subtotal 300 130 430

Educaçâo Física Escolar I 40 0 40 Estágio Supervisionado I 40 0 40

Estágio Supervisionado II 40 0 40 Prática do Estágio I 0 0 0

História da Educação 400 40

Educação Física na Educação

Infantil40

0 40

Organização Escolar 80 0 80 História da Educação 40 0 40

Orientação, Elaboração e

Seminário de TCC I80

0 80Organização e Gestão Escolar 40

0 40

Prática do Estágio II (campo) 0 0 0 Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60

Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60

Atividades Acadêmico Científico

Culturais 0 0 0

Subtotal 280 60 340 Subtotal 160 60 220

Educaçâo Física Escolar II 40 0 40 Estágio Supervisionado II 40 0 40

Educação Social e Projetos

Comunitários40

040 Prática do Estágio II

0 0 0

Estágio Supervisionado III 400

40Educação Física no Ensino

Fundamental I40

040

Fundamentos da Psicologia da

Educação40

040 Psicologia da Educação 40

040

Libras 40 0 40 Organização de Eventos 40 0 40

Organização de Eventos 40 0 40 Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60

Orientação, Elaboração e

Seminário de TCC II 80 0 80

Prática do Estágio III (campo) 0 0 0

Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60

Atividades Acadêmico Científico

Culturais 0 0 0

Subtotal 320 60 380 Subtotal 160 60 220

Estágio Supervisionado III 40 0 40

Prática do Estágio III 0 0 0

Educação Física no Ensino

Fundamental II e Médio40

040

Educação em sexualidade 40 0 40

Trabalho de Conclusão de Curso I40 0 40

Atividades Prático-Pedagógicas 0 60 60

Subtotal 160 60 220

Estágio Supervisionado IV 40 0 40

Esportes Complementares 40 0 40

Prática do Estágio IV 0 0 0

Libras 40 0 40

Trabalho de Conclusão de Curso II40 0 40

Subtotal 160 0 160

Disciplinas Disciplinas

Teoria Prática Total Teoria Prática Total

TOTALIZAÇÃO 1860 740 2600 TOTALIZAÇÃO 1820 840 2660

8o

7o

4o

5o

6o

MATRIZ ANTERIOR NOVA PROPOSTA

5o

6o

4o

2.10. Estágio Supervisionado

A realização dos Estágios supervisionados tem a finalidade de articulação entre teoria e prática, propiciando ao aluno o encontro das situações reais do cotidiano profissional enquanto componente do curso de Graduação.

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Os estágios supervisionados são curriculares, em caráter obrigatório, ocorrendo paralelamente ao desenvolvimento do Curso e realizar-se-ão no âmbito de Instituições e Órgãos Públicos e Privados de Educação Básica, em todos os níveis de escolaridade.

O Estágio Supervisionado deverá integralizar-se num total de 400 horas. Terá início a partir do quinto semestre do Curso. Está baseado no acompanhamento, observação e/ou desenvolvimento de atividades vinculadas ao escopo do curso, sendo essenciais as etapas de planejamento, detalhamento e execução de projeto de estágio, realizado em instituição que permita ao discente a observação e o emprego dos conceitos desenvolvidos no seu curso.

São objetivos do Estágio Supervisionado:

ampliar os conhecimentos do discente acerca da natureza da escola, onde poderá atuar como professor;

propiciar ao discente uma visão ampla do planejamento e das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação de tais processos;

apurar a capacidade de decisão do discente através do uso de técnicas adequadas de investigação, análise e avaliação;

proporcionar relativa oportunidade de elaborar e apresentar um relatório, observando, avaliando e propondo projetos de melhoria pela aplicação de concepções e metodologias apropriadas.

As atividades do Estágio Supervisionado serão desenvolvidas através de trabalhos individuais executados em instituições públicas ou privadas de educação básica com dedicação extraclasse no ambiente da instituição - campo e complementação das tarefas no UNISAL, sob orientação do professor responsável pela disciplina Estágio Supervisionado. Cada discente, após a escolha e a aceitação da instituição conveniada em que realizará o estágio, deverá elaborar e apresentar, ao docente responsável na instituição-campo, o seu projeto de estágio.

Os resultados dos trabalhos do Estágio Supervisionado serão apresentados em relatórios parciais de acompanhamento (orais e escritos), além do relatório final escrito e relatado oralmente para socialização das experiências realizadas no estágio.

Na elaboração do Projeto de Estágio serão relacionadas tarefas que o aluno deverá cumprir por etapas na instituição-campo, trazendo ao professor responsável, o resultado parcial das tarefas. Desta forma, os alunos deverão relatar os resultados do estágio e tirar dúvidas, num acompanhamento individual com o professor. O relatório deve ser elaborado de acordo com os critérios a serem estabelecidos pelo Docente responsável pela Supervisão de Estágio.

A avaliação do Estágio Supervisionado será processual e contínua, realizada através da elaboração do projeto de estágio; do cumprimento das tarefas solicitadas; do envolvimento do aluno na proposta, resgatando o conhecimento adquirido ao longo do curso; da iniciativa demonstrada durante a realização do estágio; e da apresentação de relatório oral e escrito. O professor/direção responsável pelo acompanhamento do estagiário na instituição-campo deverá avaliar sua conduta e enviar relato ao UNISAL, compondo a avaliação do aluno na disciplina.

A Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que entrou em vigor na data de sua publicação (26.09.2008), trouxe novas regras e exigências para o Estágio, definido como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior”.

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Em seus dispositivos, trouxe novas configurações e exigências, dentre as quais merecem destaque:

a) O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando (§ 1º do art. 1º);

b) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (§ 2º do art. 1º);

c) O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. O Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatório (art. 2º e §§);

d) Para que não haja vínculo empregatício com o tomador dos serviços do estagiário, é necessário: I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior; II - celebração de Termo de Compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no Termo de Compromisso (art. 3º);

e) O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios (nunca superiores a um período de seis meses) e por menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º);

f) São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:

I - celebrar Termo de Compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;

III - indicar professor- orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;

V - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas (art. 7º).

2.10.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica

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As atividades do Estágio Supervisionado serão desenvolvidas através de trabalhos individuais, executados em instituições públicas e/ou privadas de educação básica com dedicação extraclasse no ambiente da instituição - campo e complementação das tarefas no UNISAL, sob orientação do professor responsável pelas disciplinas Estágio Supervisionado. Cada discente, após a escolha e a aceitação da instituição conveniada em que realizará o estágio, deverá elaborar e apresentar, ao docente responsável na instituição-campo, a documentação exigida, que consta dos seguintes documentos devidamente preenchidos e carimbados:

• Carta de Apresentação do estagiário;

• Termo de Estágio Curricular Profissionalizante (Obrigatório);

• Plano inicial de Atividades para Estágio do aluno do UNISAL;

• Relatório de Instalações para o início do Estágio do aluno do UNISAL.

Assim, a partir do aceite do estagiário pela escola e do contato realizado, automaticamente se estabelece um convênio entre o UNISAL e a Instituição campo concedente.

2.10.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica

O Professor Orientador de Estágio entra em contato com a escola concedente para conversar sobre o aluno estagiário, colocando-se à disposição.

Poderão ser acordados trabalhos em conjunto, tais como: recepção dos alunos para uma visita ao Centro UNISAL Liceu Campinas; capacitação aos Professores da Educação Básica; entre outros, que forem do interesse de ambas as partes.

Outrossim, os alunos das referidas escolas podem participar de Projetos de Extensão já existentes no UNISAL Liceu Campinas, como o Recreando Sonhos, e outros, que possam ser criados a partir da parceria.

Trabalhos interdisciplinares de cunho prático pedagógico solicitados nas disciplinas do UNISAL também podem ser acordados, de acordo com o interesse das partes.

Os licenciandos são incentivados a participar de reuniões pedagógicas e conselhos de classe nas escolas onde estão estagiando, além de auxiliarem no planejamento de eventos e atividades extraclasse. Com isso, também se aproximam da prática profissional.

Como o estágio supervisionado é um item recente no Curso de Licenciatura em Educação Física, cuja primeira turma se forma neste ano, estão se iniciando contatos entre os supervisores de escolas de Educação Básica e o Supervisor de Estágios do UNISAL Liceu Campinas, no sentido de ampliar a parceria entre a universidade e as escolas.

2.10.3. Relação entre a teoria e a prática

Como citado anteriormente, a finalidade principal do estágio supervisionado é estabelecer a relação entre teoria e prática, no sentido do futuro professor conhecer a realidade em que irá atuar. Desta forma, nas disciplinas Estágio Supervisionado são solicitadas tarefas onde o aluno deve pesquisar, analisar discutir e refletir sobre os conhecimentos adquiridos na sua formação e a aplicação na prática profissional, de modo que inclusive na orientação dos relatórios parcial e final é solicitado que o aluno apresente um posicionamento crítico sobre o estágio realizado.

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Sem falar que todos os demais professores em suas respectivas disciplinas incentivam a relação entre teoria e prática no desenvolvimento das disciplinas, apontando em que momento da prática profissional poderá utilizar este ou aquele conhecimento. Esta é uma orientação constante da coordenação do curso aos professores, que planejam em conjunto, aulas e atividades para esse fim, como os trabalhos Interdisciplinares de cunho prático pedagógico, por exemplo.

2.11. Trabalho de conclusão de curso - TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - é uma exigência curricular na formação acadêmica e profissional dos alunos do Curso de Licenciatura em Educação Física e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente, sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado à área, sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico.

O TCC tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na elaboração de trabalho de Conclusão de curso, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o Curso, necessários à boa orientação da pesquisa, sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.

No Curso de Licenciatura em Educação Física, os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser desenvolvidos individualmente, e são iniciados no 3º semestre com a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, e formalmente desenvolvidos nos 7º e 8º semestres com as disciplinas Trabalhos de Conclusão de Curso I e II. Os alunos elaboram seus projetos de TCC sob a orientação do docente dessas disciplinas e de um professor orientador. Os docentes poderão orientar até 8 trabalhos monográficos, sendo remunerados para desenvolver a orientação.

A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso dar-se-á por uma Banca Examinadora composta por três membros, sendo um deles o professor orientador e os demais, docentes da Instituição. Os alunos apresentarão para a Banca os seus trabalhos em sessões abertas ao público.

As atividades de TCC seguem regulamentação própria no Curso de Licenciatura em Educação Física.

2.12. Atividades acadêmico-científico-culturais

As atividades complementares, têm a finalidade de incentivar e valorizar a participação do aluno em atividades capazes de ampliar as dimensões dos componentes curriculares referentes à Educação Física, como um recurso complementar a sua formação profissional. No curso de Licenciatura, elas são denominadas Atividades Acadêmico Científico Culturais (AC).

As Atividades Complementares no UNISAL são regulamentadas institucionalmente desde 2009, por meio da Resolução CONSU nº 004/2009, posteriormente atualizada pela Portaria n. 35, de 26.11.201. Em 2014 foi realizada nova atualização, aprovada através da Resolução CONSU nº 24/2014. O colegiado do curso de Licenciatura em Educação Física aprovou, em 15 de dezembro de 2014, um aditivo ao regulamento institucional de atividades complementares específico do curso da unidade Liceu Salesiano de Campinas, com vigência a partir de 2015.

Em linhas gerais, as Atividades Complementares têm como objetivo geral flexibilizar a formação acadêmica e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de formação no UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a prática.

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Segundo a regulamentação, deverão ser realizadas durante o curso de Licenciatura, o total de carga horária prevista no projeto pedagógico de cada curso e serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, segundo parâmetros estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada curso. Especificamente no Curso de Licenciatura em Educação Física, a carga horária é de 200 horas.

Podem ser reconhecidos: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; estudos complementares; cursos realizados em áreas afins; experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional; participação em Grupos de Estudo e de Pesquisa; integração com cursos sequenciais correlatos à área; participação em eventos científicos no campo da Educação Física; participação em Projetos de Extensão e outros que, após análise, o Colegiado do Curso julgue relevantes.

No que se refere ao aproveitamento de estudos e de experiências anteriores no campo da Educação Física, é fundamental que se formalize um processo a ser submetido ao Colegiado do Curso, e que este emita um parecer quanto a sua relevância.

Os alunos deverão registrar as atividades sob a forma de relatório, com cópia de documentos comprobatórios anexos, a fim de serem submetidos à análise do Colegiado do Curso para validação das horas julgadas pertinentes às atividades propostas.

A carga horária das atividades complementares pode ser realizada desde o 1º semestre letivo do curso e deverá observar condições dispostas em regulamento que estabelece carga máxima para cada tipo de atividade (monitorias, iniciação científica, projetos de extensão, participação em eventos da área entre outros). Isto permitirá que o aluno possa, ao mesmo tempo, optar pela atividade que mais lhe convier, e ter uma visão de conjunto em sua formação, uma vez que tal exigência possibilitará experiências em atividades diversas. Integradas por atividades de ensino, pesquisa e extensão, essa carga horária deve ser cumprida ao longo dos três anos letivos do curso.

A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá registro individual das atividades complementares de cada aluno. Para tanto, a Secretaria disponibiliza requerimento próprio, a ser preenchido pelo aluno, acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à coordenação para a análise da atividade e cômputo das horas cumpridas de cada aluno.

As Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação Física nos limites de sua competência, como órgão soberano.

2.12.1. Monitoria

As atividades de Monitoria têm o objetivo básico de aprimorar o processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente. Essas atividades têm como finalidades: colaborar com o docente nas questões didáticas; auxiliar o docente na elaboração do material para as aulas; realizar pesquisas junto aos temas da disciplina; envolver o discente nas questões metodológicas de pesquisas. No entanto, a monitoria não poderá substituir o docente em sua função de ministrar

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aulas. Durante os meses em que exercer a função, o monitor fará jus a uma ajuda de custo, em forma de bolsa de estudos, cujos limites são definidos pela instituição.

O trabalho de Monitoria é exercido por alunos selecionados conforme as condições estabelecidas pela Instituição e Colegiado de Curso, e supervisionado por docentes responsáveis pelas Disciplinas, mediante critérios definidos no Curso. Os projetos de monitoria deverão ser elaborados e implementados a partir de discussões entre a coordenação do Curso, os docentes e a representação discente.

Em princípio, todas as disciplinas curriculares do Curso poderão oferecer Projetos de Monitoria, voltados tanto à necessidade de aprofundamento teórico específico, quanto ao seu caráter de propostas práticas mais aproximadas à realidade social. Acredita-se, dessa forma, auxiliar o discente na tarefa de formador/educador dos seus pares.

É de fundamental importância num curso de graduação, incluindo as Licenciaturas, a identificação da relação teoria/prática. Por essa razão, o presente curso tem a intenção de promover atividades de Monitoria, com o objetivo básico de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem na perspectiva discente. Estas atividades têm como finalidades:

- colaborar com o docente nas questões didáticas, como o atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem, e o assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;

- auxiliar o docente na elaboração do material para as aulas;

- realizar pesquisas junto aos temas da disciplina e envolver o discente nas questões metodológicas de pesquisas.

No entanto, o monitor jamais poderá substituir o docente em sua função de ministrar aulas.

A importância da Monitoria nas disciplinas do curso de Educação Física extrapola o caráter de obtenção de um título. Sua importância vai mais além, seja no aspecto pessoal de ganho intelectual do Monitor, seja na contribuição dada aos alunos monitorados e, principalmente, na relação de troca de conhecimentos, durante o programa, entre professor orientador e aluno monitor.

Para ter acesso à Monitoria, o aluno deverá ter cursado a disciplina e ter sido aprovado na mesma.

O regulamento para o exercício da monitoria (seleção, supervisão docente, etc.) encontra-se no anexo.

2.12.2. Projeto Integrado

O Projeto Interdisciplinar compreende atividade acadêmica em que ao futuro professor é oferecido o exercício e o envolvimento com o trabalho em conjunto com uma ou mais disciplinas do curso, dentro e/ou entre semestres, em que lhe é concedida a oportunidade da vivência da teoria aplicada na prática profissional.

O Projeto Interdisciplinar fomenta uma articulação interdisciplinar em duas dimensões:

1) Uma dimensão pontual, ou seja, focada em, ao menos, duas disciplinas do semestre vigente ou não, que devem acrescentar elementos para o diálogo científico.

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2) Uma dimensão prático pedagógica, pois integra os conhecimentos de diferentes semestres aplicando-os na prática profissional.

Por isso, também constitui-se em atividade prático pedagógica.

As atividades prático pedagógicas podem referir-se ainda a uma determinada disciplina, quando os alunos devem aplicar na elaboração de atividades práticas, conceitos vistos na teoria. Ou ainda, o inverso: extrair de situações práticas, a teoria, os conceitos estudados.

Os alunos ainda serão estimulados a apresentar os trabalhos em Seminários, Simpósios e Congressos.

2.13. Práticas pedagógicas inovadoras

As transformações estão acontecendo a todo instante, oportunizando um cenário altamente provocativo no campo educacional. Compreender esse processo de mudanças e contextualizá-las no exercício da prática docente na universidade requer do professor o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras, possibilitando a reflexão crítica sobre a prática. Porém, cabe dizer que tal reflexão não deve ser entendida como um ato isolado, mas deve fazer parte de um processo formativo que valorize a coletividade, o diálogo, a reconstrução, possibilitando um ambiente revelador de oportunidades ímpares de crescimento para professores e alunos, ou seja, um aprendizado significativo.

Deste modo, o curso de Educação Física – Licenciatura UNISAL apresenta práticas Pedagógicas Inovadoras que contribuem para a troca dos saberes e práticas da docência universitária que, consequentemente, favorecerão a valorização da profissão docente.

O projeto Integrado, aproximando ao menos duas disciplinas do semestre ou de outro, de modo interdisciplinar pode ser considerado uma prática pedagógica inovadora.

Algumas disciplinas, tais como Recreação, Lazer e Cultura Popular, Fundamentos Filosóficos da Educação Física, Crescimento e Desenvolvimento Motor, solicitam atividades ligadas à própria disciplina, envolvendo os alunos, o professor e a comunidade. Por exemplo, na disciplina Crescimento e Desenvolvimento Motor, os alunos vão a campo analisar os movimentos fundamentais de escolares entre 8 e 10 anos com o objetivo de analisar em que estágio de desenvolvimento eles se encontram, de acordo com os protocolos de Gallahue (2005). Identificado o estágio, os alunos propõem uma atividade de intervenção para a melhoria do movimento em questão.

A Semana de Educação Física, com palestras e oficinas, abordando temas de interesse dos próprios alunos, e a participação de alunos e professores na montagem. O Festival de Ginástica e Dança, unindo as disciplinas de Ginástica Geral, Atividades Rítmicas e Expressivas e Ginástica Artística, onde os alunos apresentam trabalhos práticos realizados nessas disciplinas. Esses eventos são abertos ao público.

Eles também participam de atividades, tais como “Liceu todo seu” (Colônia de férias); Sábado Esportivo (um deles a cargo da organização dos alunos na disciplina de Organização de eventos); Dia do Desafio; Dia da Família, auxiliando os Professores de Educação Física do colégio em práticas extracurriculares.

Ainda são realizadas visitas técnicas, palestras, que visam complementar a formação do aluno.

Existe também, o “Projeto Universitário 5 Estrelas”, que é institucional. Constitui-se numa oportunidade que o UNISAL oferece ao estudante para enriquecer o currículo, ao longo de sua

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formação, e estar mais próximo das organizações que buscam para seus quadros os melhores profissionais. O projeto apresenta os seguintes objetivos: ressaltar as competências, habilidades e o comprometimento social do aluno, enriquecer o currículo profissional, ampliar as condições de empregabilidade do formando, aproximar escolas e estudantes por meio de um banco de currículos disponível no nosso site.

2.14. Práticas pedagógicas inclusivas

O movimento da Educação inclusiva ganhou raízes no discurso de políticos e experts da Educação, desde a celebração de compromissos internacionais, como é o caso da Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação Especial, uma educação paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a práticas educativas inclusivas que, partindo da diversidade humana, usem metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa, que possam gerar o sucesso de todos, através do sucesso de cada um.

Embora a literatura sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de estratégias pedagógicas efetivas, elas nem sempre chegam aos locais onde estão inseridos os alunos com deficiências. Nota-se a necessidade de se buscar uma melhoria na qualificação docente e, mais especificamente, tornar as práticas pedagógicas mais efetivas, no tocante às diversas necessidades dos alunos.

Na disciplina Educação Física Adaptada, os alunos têm um contato mais aprofundado com o conhecimento da deficiência em todos os aspectos, assim como discutem e vivenciam formas de aplicação de atividades físicas para as pessoas portadoras de necessidades especiais.

2.14.1 Disciplina obrigatória de Libras

Dentre as medidas inclusivas aplicadas pelo UNISAL, o ensino de LIBRAS tem recebido atenção especial, observando a exigência da disciplina de Libras nos cursos de Licenciatura, como uma medida extremamente pertinente. No Brasil, existem hoje cerca de 6 milhões de deficientes auditivos. Embora nos últimos anos esse público venha conquistando vários direitos, o acesso à educação de qualidade ainda é restrito em várias regiões do país. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, apenas 9% dos surdos frequentam a escola.

A disciplina de Libras tem como objetivo permitir uma aproximação entre os falantes da Língua Portuguesa e a utilização de uma língua viso-gestual usada pelas comunidades surdas. A utilização de Libras se mostra necessária especialmente nos espaços educacionais, favorecendo ações de inclusão social e oferecendo possibilidades para a quebra de barreiras linguísticas entre surdos e ouvintes.

Além da preocupação com a acessibilidade de alunos cadeirantes em todos os setores que compõem as instalações físicas do Colégio Liceu, vale destacar a preparação de recursos necessários à rotina de aprendizagem de alunos com baixa visão e completamente cegos, como já ocorreu no atendimento de alunos cegos nos demais cursos do UNISAL. Dentre novas medidas que serão propostas, estão previstos: planejamento de atividades pedagógicas que atendam, igualmente, a alunos com ou sem deficiência visual; elaboração de atividades, materiais pedagógicos e avaliações em Braile; apoio suplementar ao aluno, por meio de monitoria discente.

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Não menos importante, serão os valores que sustentarão os discursos proferidos por cada docente, na especificidade de sua disciplina, no sentido de desenvolver, no aluno de Educação Física, o compromisso e a responsabilidade profissional de tornar o propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no campo da Educação Física.

2.15. Práticas de extensão

Identifica-se a ação salesiana como prática extensionista, uma vez que seus princípios estão presentes na proposta pedagógica de Dom Bosco. O UNISAL assume, como eixos norteadores das práticas extensionistas e das ações comunitárias, a educação social e a educação continuada.

A educação social é entendida como integral do ser humano no sentido da convivência com o seu semelhante, possibilitando a superação ou redução dos conflitos e a compreensão do outro por meio do diálogo construtivo e da paz social, a partir disso e com a intenção de estimular os alunos para o exercício da profissão e a prática da solidariedade, o UNISAL realiza diferentes atendimentos em comunidades.

A educação continuada é compreendida como projetos de capacitação permanente dos professores nos diversos processos de aprendizagem.

Assim sendo, as práticas extensionistas, respaldadas pelo rigor científico, pela prática social e por novas tecnologias, garantem que as políticas descritas abaixo se proponham a uma transformação social: a) integrar o aluno à comunidade por meio de ações organizadas e serviços profissionais e assistenciais; b) promover o intercâmbio cultural, educacional e técnico-científico com instituições nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas, de forma que a Instituição torne-se um espaço de socialização do conhecimento elaborado pelas atividades de pesquisa, aliadas às atividades de ensino; c) cultivar no aluno o espírito de cidadania, responsabilidade e ética profissional, no ambiente escolar e nas ações sociais e profissionais voltadas para a comunidade; d) oferecer ao aluno um ambiente solidário, favorecendo-lhe o apreço pelo trabalho solidário, a solução de problemas através de reuniões com equipes multidisciplinares, valorizando o compromisso com a verdade, justiça, espírito de tolerância.

Vinculada ao ensino e pesquisa, as atividades de extensão que estão em desenvolvimento no UNISAL muito contribuirão para que o discente em Educação Física possa aperfeiçoar-se, tomar contato de modo direto com os problemas socioeconômicos e políticos vivenciados pela sociedade brasileira.

Especificamente na Unidade Liceu Salesiano de Campinas ocorrem as seguintes atividade extensionistas: a) cursos de extensão curta duração, de 08 a 40 horas, oferecidos duas semanas antes do início do ano letivo (“Esquenta”), ou ao longo do semestre, propostos pelos docentes de todos os cursos da unidade; b) Núcleo de Prática Jurídica - NPJ com a participação de alunos no atendimento aos clientes carentes e também como conciliadores no Juizado Especial Cível que funciona internamente é demonstração clara de que existem efetivas práticas extensionistas realizadas cotidianamente pelos alunos do curso de Direito; c) “UniSênior”, ensino para a terceira idade, com diversas atividades desenvolvidas para esse público, inclusive aulas de hidroginástica, ministradas por um professor do corpo docente do Curso de Educação Física, com o apoio de estagiários do curso de Licenciatura em Educação Física; d) Projeto “Recreando Sonhos” realizado com as crianças carentes do Oratório da Escola Salesiana São José; e) Grupo de corrida UNISAL, com treinamento dado por um docente do

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Curso de Educação Física; f) Projeto de Ginástica Geral e Dança UNISAL (GGDSAL), orientado por uma docente do curso, com a participação de alunos dos diversos cursos e de público externo; g) Oficina Pedagógica, coordenada por duas docentes do curso de Pedagogia, a qual envolve a participação de discentes e tem como finalidade atender alunos de escolas públicas a fim de auxiliar dificuldades da aprendizagem; h) Grupo de Teatro, aberto e gratuito aos alunos das Unidades de Campinas, em que se permite descobrir novas técnicas de expressão corporal; i) Projeto Violência nas escolas, o qual tem como finalidade promover a discussão e avaliação acerca dos seguintes temas cultura de paz e direitos humanos; a formação da moralidade no ser humano; violências nas escolas: juventude, gênero e raça; pré-conceitos e intolerância; escola e as relações de conflito: como entender e o que fazer; incivilidades e indisciplina na escola: origens e características; o fenômeno do bullying e cyberbullying; gênero, homossexualidade e homofobia; prevenção e estratégias de ação docente e familiar para o enfrentamento da violência. Este projeto é direcionado aos alunos de todos os Cursos do UNISAL e Educadores da Rede Pública e Privada de Ensino de Campinas interessados em estudar, refletir e propor ações que promovam a cultura da Paz; j) Desafio Enem: Cursinho gratuito, voltado para os alunos de escolas públicas matriculados no Ensino Médio, preparatório para aperfeiçoar as quatro áreas de conhecimento contempladas no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). k) “Intervalo Cultural”, normalmente realizado na última terça-feira de todos os meses, com a presença de um sebo que comercializa livros usados, de uma editora especializada em livros de Educação Física, artigos de artesanato e exposições artísticas. Os alunos são instigados a fazer pequenas participações culturais (música, dança, poesia, interpretação). Tem havido participação efetiva de alunos do curso de Educação Física, principalmente apresentando vários tipos de dança e tocando instrumentos musicais.

As práticas extensionistas estão em constate atualização e renovação, a fim de atender as demandas da unidade e da comunidade atendida pelos projetos e cursos.

2.16. Práticas de pesquisa

A Iniciação Científica é uma modalidade de pesquisa desenvolvida por alunos de todos os cursos de graduação no UNISAL. Em geral, essa prática representa o primeiro contato dos alunos com a pesquisa, e os mesmos desenvolvem esta atividade acompanhados por um professor orientador. Nesta etapa da prática universitária, o estudante-pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de resultados em eventos, a sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador. No UNISAL também são divulgados outros programas de iniciação científica com bolsa de uma das principais agências financiadoras de projetos de iniciação científica no Brasil, o CNPq, através de seus Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica, o PIBIC e o PIBITI.

São ainda realizadas pesquisas no âmbito dos Projetos e atividades de Extensão, divulgados em Seminários, Simpósios e Congressos. O UNISAL promove encontros dessa natureza, como a Mostra de Produção Científica e o Seminário de Extensão, entre outros.

2.17 Cultura Empreendedora

A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. O

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UNISAL quer formar discentes empreendedores, que sejam capazes de proporem projetos que favoreçam novos negócios e que tenham oportunidade de aumentar a sua empregabilidade em função da participação ativa nos projetos institucionais e nos projetos específicos em cada curso.

A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do Unisal. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação transcendental, empreendedora e profissional.

Há na instituição projetos e atividades empreendedoras promovidas pelos cursos de graduação, tais como:

O Programa Universitário 5 estrelas, que apresenta os seguintes fundamentos: a) valorizar o rendimento acadêmico; Valorizar as boas práticas de estágio e trabalhos acadêmicos e científicos; b) valorizar a responsabilidade social; c) valorizar a formação extraclasse; d) valorizar as atitudes éticas e proativas.

2.18. Educação ambiental

Em junho de 2013, mediante regulamento abaixo, o UNISAL institui sua política de meio ambiente:

Art. 1º - Esta lei possui fundamento no caput do art. 225 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; na Lei 6.938 de 1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente; e na Lei 12.305 de 2010, que institui Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Objetivos da Política de Meio Ambiente do Unisal

Art. 2º - A Política de Meio Ambiente do Unisal tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no âmbito de sua atuação, condições socioambientais conforme os padrões legais e regulamentares, tendo-se em vista a proteção da dignidade da vida humana.

Parágrafo único. O Unisal tem o propósito de, por meio de suas atividades de gestão e formação dos estudantes, contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e justa.

Art. 3º - A diminuição dos desperdícios dos materiais e recursos utilizados nas atividades institucionais apresenta-se como um dos objetivos do Unisal, sobretudo no que concerne à compra de materiais e equipamentos, ou na contratação de seus serviços.

Art. 4º - A Política de Meio Ambiente do Unisal perseguirá os seguintes objetivos:

I – A compatibilização das atividades realizadas no âmbito da instituição, com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Articulando-se, dessa forma, a missão institucional com a sua Política de Meio Ambiente.

II - A definição de áreas prioritárias de ação relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico.

III – A fusão da Política de Meio Ambiente do Unisal com os procedimentos pedagógicos e técnico-administrativos.

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IV – Implementar projetos e ações ambientais de forma articulada com os programas de extensão do Unisal, com vistas ao alcance dos diversos setores e instituições.

V - Estabelecer canais de comunicação e diálogo com a comunidade em que se insere;

VI - Apoiar projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e inovador, de interesse estratégico, aplicado às questões ambientais;

VII – Divulgar dados e informações ambientais, com o fim de contribuir para a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação do meio ambiente;

VIII - A preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

IX - A imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados.

X - Assegurar a discussão sobre os princípios da sustentabilidade no âmbito de cada projeto político pedagógico do Unisal.

Art. 5º - O Unisal deverá incorporar princípios e práticas de sustentabilidade, iniciando um processo de conscientização dos seus colaboradores, professores, funcionários e alunos, seja na tomada de decisões fundamentais sobre planejamento, treinamento e operações; seja nas atividades comuns em suas áreas físicas.

Princípios da Política de Meio Ambiente do Unisal

Art. 6º - São princípios da Política de Meio Ambiente do Unisal:

I - Ações que levem em conta a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - Racionalização do uso dos recursos naturais como o solo e a água;

III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; além do acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas, conforme estabelecido em lei;

V - Controle das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - Recuperação de áreas degradadas;

VII - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

VIII - Educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade em projetos voltados para o âmbito comunitário.

Parágrafo único. A educação ambiental deverá integrar um processo cultural de apoio às políticas públicas e da própria instituição, de modo a favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade ambiental, com o intuito de se instituir uma formação educacional interdisciplinar e humanista para os egressos, e o cumprimento da Legislação e da proposta do MEC, contemplando, dessa forma, a missão salesiana de educar para a vida.

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Art. 7º - As diretrizes desta Política do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos dirigentes do Unisal, no que concerne à preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 6º desta Lei.

Instrumentos da Política do Meio Ambiente do Unisal

Art. 8º - São instrumentos da Política do Meio Ambiente do Unisal:

I - O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

III - A avaliação de impactos ambientais;

IV - O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

V - Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VII - O sistema de informações sobre o meio ambiente no âmbito de seus campi;

IX - As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X - A instituição de Relatório que confira diagnóstico da qualidade ambiental, e das ações implementadas pelos gestores, a ser divulgado anualmente.

XI - O Cadastramento de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

XII - A garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente.

Art. 9º - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental, nos moldes do art. 10 da Lei 6.938 de 1981.

Do Plano Ambiental do Unisal

Art. 10º - O Unisal elabora um plano ambiental, com vistas a um tratamento adequado do meio ambiente e, consequentemente, à melhoria da qualidade de vida da população de seus campi e da comunidade em geral.

Art. 11º – O Unisal, por meio de seu plano ambiental, estabelece metas e ações de prevenção da poluição, assim como a minimização dos resíduos, por meio de reutilização, reciclagem, redução e recuperação.

I – A primeira etapa do plano ambiental será a realização de inventário e diagnóstico ambiental dos campi do Unisal, com levantamento de aspectos ambientais voltados à gestão de recursos ambientais, consumo de água, energia, geração de resíduos, fauna (doméstica e exótica); educação ambiental, mobilidade entre outros;

II – A segunda fase será marcada pela definição das prioridades, diretrizes, cronograma de ação para implementação da política ambiental;

III – A última etapa do plano será a implementação do sistema de gestão, como formas de regulamentação, estratégias de ação, monitoramento e atualizações.

Da Responsabilidade

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Art. 12º - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores - pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis direta ou indiretamente pela produção do dano ambiental - às penalidades previstas nesta lei.

Parágrafo único. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atuação ou atividade.

Disposições Finais

Art. 13º - A Diretoria Operacional e Financeira do Unisal se responsabilizará pela garantia de implementação desta Política Ambiental nas suas Unidades.

Art. 14º - O Grupo de Trabalho de Política Ambiental do UNISAL atuará como gestor, propondo diretrizes e procedimentos para a implementação, acompanhamento, avaliação, monitoramento, divulgação e proposição de atualizações desta Política.

Neste sentido, algumas disciplinas dos cursos de graduação abordam o tema, como a atividade realizada pela disciplina de Recreação, Lazer e Cultura Popular, do curso de Educação Física, – Um dia de aventura – onde os alunos realizam atividades físicas na natureza, e observam os cuidados que devemos ter com o meio ambiente. Outra atividade realizada nesta e na disciplina de Crescimento e Desenvolvimento Motor, também da Educação Física, é a confecção de brinquedos com material reciclável, cada qual destinado a objetivos diferentes nas respectivas disciplinas. Palestras relacionadas à problemática da seca na região e ao uso consciente da água, na Semana da Vida. Ainda na discussão sobre os temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o tema Meio Ambiente é desenvolvido através de diferentes propostas para faixas etárias diversas (Ensino Fundamental I e II).

Outras ações gerais já existem ou estão sendo efetivadas enquanto campus: a separação do lixo em latões específicos; a colocação de caixas específicas para descarte de papel com a finalidade de reciclagem, e assim por diante.

2.19. Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana (resolução cne/cp nº 01 de 17 de junho de 2004)

A presente Política étnico-racial e cultural integra um conjunto de ações que se perfaz a fim de expandir a participação da instituição diante da necessidade de fortalecimento do reconhecimento do pluralismo étnico, racial e cultural.

Como preceituam os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a pessoa humana tem garantido o direito à cultura. Esta, por sua vez, integra a identidade, ação e memória do povo brasileiro. No mesmo sentido, a promoção da igualdade e a promoção da pluralidade étnica racial deve ser um dos objetivos do UNISAL.

Assim, a cultura é direito social que inclui manifestações de cunho material e imaterial, a exemplo: os sítios urbanos tombados, prédios históricos, os saberes populares; os modos de fazer e agir; as celebrações; as formas de expressão (como a dança, a música, a literatura oral, as artes gráficas) e os lugares, que são suportes físicos para as manifestações tradicionais.

A memória foi e é a responsável pela transmissão e continuidade da cultura, seus mais variados significados e as representações dos diferentes grupos sociais que formam o povo brasileiro. A

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heterogeneidade da cultura brasileira apresenta-se como uma riqueza que deve ser preservada para a geração presente e as futuras.

A pessoa humana, através de seus modos de viver, agir, fazer e criar interage e modifica o meio ambiente natural, ultrapassando pois, os aspectos estritamente naturais e formando um novo patrimônio, o cultural.

A cultura é tutelada pelo artigo 225, caput da Constituição Federal e imediatamente tutelado em seus artigos 215 e 216. Como se observa a seguir (Art. 215):

(...)

§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos éticos nacionais.

§ 3º - A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do país e à integração das ações do Poder Público:

I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;

II - produção, promoção e difusão de bens culturais;

III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;

IV - democratização do acesso aos bens de cultura; e

V - Valorização da diversidade étnica regional.

O presente artigo foi alterado pela Emenda Constitucional n. 48/2005, que deu nova redação, acrescendo o parágrafo 3º e incisos, estabelecendo o Plano Nacional de Cultura. O direito à cultura é um direito social, garantido pela Constituição Federal, assim como: a educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados sendo todos estes componentes do chamado piso mínimo vital.

O Brasil apresenta uma pluralidade cultural, em virtude de sua grande extensão territorial e das condições em que se deu o seu povoamento.

Artigo 1º - A política cultural do Centro UNISAL, como agente cultural, se desenvolverá a fim de fortalecer e combinar todas as potencialidades da instituição com as demandas da sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios com as secretarias de cultura e instituições ligadas à cultura local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e difundir as manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade étnica racial.

Parágrafo único: Caracteriza-se cultura o conjunto de práticas e valores que orientam a conduta e as ações da pessoa humana e que promove o desenvolvimento individual, coletivo e social.

Artigo 3º - A Política étnica racial e cultural do UNISAL tem o fim de fortalecer os seus mecanismos de conhecimento e valorização das culturas regional, nacional e latino-americana, caracterizadas pelo pluralismo e diversidade cultural.

Parágrafo único: A valorização das culturas traz a consequente valorização e dignificação das populações que as produzem e são práticas para o reconhecimento do pluralismo étnico racial e cultural, sendo fundamental para a promoção da igualdade social.

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Artigo 4º - Considerando-se as necessidades pedagógicas de ensino é função do UNISAL promover a capacitação e o desenvolvimento de pessoal para o exercício de atividades na área cultural, sendo condição para o crescimento e desenvolvimento cultural, como direito de cidadania e a promoção da igualdade.

Artigo 5º - Serão desenvolvidas atividades com o fim de preservação, manutenção, dinamização e gestão de espaços culturais, desenvolvendo-se um conjunto de medidas que envolvam pessoal especializado e os diversos organismos de setores da instituição.

Artigo 6º – São objetivos da Política Étnico Racial e Cultural do UNISAL:

I - Consolidar o papel da universidade como agente cultural;

II - Dinamizar a política para as áreas de cultura, étnica e racial no Centro UNISAL;

III - Transformar o Centro UNISAL num centro de referência da promoção da cultura e da promoção da diversidade étnica racial;

IV - Ampliar o intercâmbio cultural entre o Centro UNISAL e a sociedade;

V - Colaborar com o desenvolvimento cultural brasileiro e reconhecimento e promoção da diversidade étnica racial como instrumentos de construção da cidadania;

VI - Incentivar a pesquisa, ensino e extensão que envolvam as questões étnica, racial e cultural no Centro UNISAL.

Parágrafo único: As unidades do Centro UNISAL desenvolverão projetos específicos a serem desenvolvidos de acordo com o perfil de cada unidade e também de acordo com os cursos existentes na unidade.

Artigo 7º - Consideram-se ações da Política Étnica racial e Cultural, a serem desenvolvidas pelo Centro UNISAL:

I - Oferecer oportunidades à participação de discentes, colaboradores técnico-administrativos e professores em projetos da área cultural, étnica e racial;

II - Ampliar a participação da comunidade - interna e externa - nas atividades culturais e de promoção de igualdade étnica racial;

III - Promover a interação entre o conhecimento popular, erudito e acadêmico;

IV - Dinamizar as áreas de convívio coletivo (teatro, pátio, dentre outros) no Centro UNISAL;

V - Firmar convênios com órgãos públicos e privados para subsidiar a realização de práticas e eventos culturais;

VI - Promover cursos e capacitação de Educação patrimonial para a comunidade e para a comunidade acadêmica;

VII - Promover cursos de capacitação para a promoção dos direitos humanos para a proteção da diversidade étnica e racial;

VIII - Promover eventos das diversas manifestações culturais referentes às diversas matrizes étnicas formadoras do povo brasileiro;

IX - Realizar um mapeamento cultural do espaço geográfico das unidades do Centro UNISAL;

X - Criar um banco de dados sobre Cultura local, nas unidades do Centro UNISAL;

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XI - Consolidar nos espaços culturais do Centro UNISAL (teatro, cinema, vídeo, dança, cenotécnica, oficina de artes), a oferta de cursos à comunidade interna e externa;

XII - Promover sistematicamente apresentações artísticas nos Campi do Centro UNISAL;

XIII - Estabelecer parcerias para a instalação de obras artísticas nos Campi do Centro UNISAL;

XIV - Realizar periodicamente eventos que promovam a diversidade étnica racial;

XV - Participar junto à sociedade das práticas de proteção do patrimônio cultural material e imaterial local, regional e nacional;

XVI - Promover encontros e congressos de cultura e diversidade étnica e racial com periodicidade;

XVII - Incentivar e apoiar o potencial artístico cultural da comunidade universitária;

XVIII - Ampliar a produção de materiais de divulgação da temática cultural, étnica e racial;

XIX - Capacitar pessoal na área de cultura e para a promoção da igualdade étnica e racial;

XX - Divulgar a arte popular brasileira e as culturas étnicas.

XXI - Apoiar e montar espetáculos voltados para a comunidade interna e externa (óperas, apresentação de orquestra, peças de teatro, shows musicais, manifestações de cultura popular dentre outros);

XXII - Desenvolver em parceria com as Secretarias Municipal, Estadual e Federal para a realização de atividades culturais voltadas para a comunidade universitária.

XXIII - Auxiliar a comunidade local à criação de Museu Municipal e na sua existência no apoio para a manutenção e ampliação de acervo;

Para a efetividade desta política são definidas diretrizes para a implementação da Política Étnica Racial e Cultural em cada unidade a fim de atender o perfil e as necessidades locais (Artigo 8º).

Na discussão da LDB nº 9.496/96 e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, essas questões são abordadas, com a elaboração de eventos e atividades voltadas a esse tema. Além disso, ocorre o Projeto Interdisciplinar, que inclui prática como componente curricular, onde as disciplinas Antropologia Religiosa II (Curso de Educação Física), Pedagogia Cultural (Curso de Pedagogia) e Cultura Brasileira (Psicologia), unem-se para a realização de um evento cultural em que os alunos pesquisam sobre diferentes etnias, religiões, costumes, e apresentam aos professores e demais alunos. O Objetivo é realizar uma Semana Cultural que permita a reflexão e a apreciação da Cultura no Brasil e no Mundo, contemplando os cursos de Direito, Educação Física, Pedagogia e Psicologia, com envolvimento de alunos e professores na organização do evento. E ainda, aumentar o repertório cultural dos alunos, proporcionar uma vivência integradora e reflexiva dentro do contexto universitário, preparar o olhar e a capacidade crítica para as diversas formas de cultura que encontrarão em suas vidas profissionais. Na Semana de Educação Física é realizado um Sarau, quando os alunos apresentam dança, música instrumentalizada, poemas, etc., no sentido de resgatar e mostrar talentos e diversos costumes de variadas etnias e culturas.

2.20 Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012)

A política de Educação em Direito Humanos do UNISAL fundamenta-se na Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, refletida na Constituição Federal de 1998 e na Lei de diretrizes e bases da

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Educação Nacional (Lei no 9.394/1996), também nas diretrizes e políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS) e no Plano de Desenvolvimento Institucional do UNISAL.

Esta política visa promover e defender os Direitos Humanos, na perspectiva de contribuir para a preservação da vida e promoção de uma cultura de paz. O pensamento cristão, ao lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu importante papel em prol do reconhecimento da dignidade da pessoa humana, dessa forma, o UNISAL tem a missão de contribuir para a formação integra de honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas de caráter sociodemográfico. Nesse horizonte, esta política visa garantir a defesa e a promoção dos direitos humanos, a unidade na diversidade, a solidariedade como expressão da caridade, o respeito à pluralidade, por meio de várias ações acadêmicas, contribuindo para o combate às causas profundas da injustiça, pobreza e exclusão.

Os princípios desta política são:

• Promoção da dignidade humana;

• Garantia de igualdade de direitos;

• Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades;

• Laicidade do Estado;

• Democracia na educação;

• Transversalidade, vivência e globalidade;

• Sustentabilidade socioambiental;

• Formação cristã e cidadã.

No UNISAL Liceu Salesiano, existe a discussão interdisciplinar das temáticas, destacamos que estas se encontra contemplados através da inserção dos conteúdos de estudos relacionados a temática nas ementas das diferentes disciplinas relacionadas, cada qual com sua área de especificidade, de acordo com as Leis e Resoluções, conforme apresentamos abaixo, destacando em cada curso, a disciplina e as ementas e bibliografias da mesma.

2.21 Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem

O uso das tecnologias de informação e comunicação no curso de licenciatura em Educação Física se faz por meio das aulas nos laboratórios de informática, de Anatomia, de Biologia e Bioquímica e de Motricidade Humana. Os alunos têm acesso a materiais eletrônicos, na plataforma Moodle do UNISAL, além de serem requisitados a fazer pesquisas em bases de dados eletrônicas, elaborar trabalhos com o uso de plataformas digitais, entre outros recursos. Em algumas disciplinas específicas, como Metodologia da Pesquisa, os alunos utilizam diferentes ferramentas digitais para a construção do Projeto de Pesquisa e, ao final do curso, o Trabalho de Conclusão de Curso.

As novas tecnologias devem favorecer não só a busca e a troca de informações, mas também possibilitar a criação de ambientes de aprendizagem nos quais os alunos possam experimentar, testar hipóteses, relacionar, comunicar e argumentar. Dessa maneira, os alunos vivenciam várias formas de utilização e aplicação de recursos de informação e comunicação, os quais os auxiliarão na prática profissional.

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2.22 Atividades Práticas de Ensino

As atividades práticas de ensino ocorrem no interior das disciplinas, por meio de vivências práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano Liceu Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso, privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento cultural, como Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

Desta forma, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque sobre o conteúdo e dependência do professor e possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional.

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PARTE III

3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

3.1. Política de Contratação.

A contratação de docentes para o UNISAL é feita observando-se os seguintes aspectos: I) Formação acadêmica adequada aos objetivos definidos no PPC do curso; II) Experiência Profissional compatível que, aliada à formação acadêmica, possa contribuir para a formação do egresso com o perfil específico definido no PPC, nas DCN e no Projeto Político Institucional do Unisal.

Nesse sentido, foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009 e pela Mantenedora em 5 de maio de 2009, o Plano de Carreira Docente, devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010, que apresenta regras objetivas para a contratação e promoção na carreira docente.

Tanto os integrantes do corpo docente como os integrantes da equipe técnico-administrativa são contratados após necessária e rigorosa seleção.

No caso do corpo docente, a Instituição inicia o processo de seleção com a publicação de edital em seu site, com a descrição das competências exigidas. Os candidatos preenchem um formulário com diversas informações e, ato contínuo, após uma triagem prévia pelo Departamento de Recursos Humanos, os currículos previamente selecionados são encaminhados para o Coordenador do Curso que, após uma nova triagem objetiva, realiza uma entrevista pessoal com os candidatos; por fim, os melhores candidatos passam por uma “aula teste”, momento em que são novamente avaliados pelo Coordenador, agora apoiado por alguns membros do NDE do Curso. Somente após todas essas fases, a Instituição efetiva a contratação de um professor que, por sua vez, somente inicia suas atividades docentes após um treinamento específico, em que será apresentado o perfil com as competências comportamentais e didáticas do professor de uma instituição salesiana de ensino superior.

Por sua vez, os profissionais da equipe técnica-administrativa também são contratados após rigoroso processo de seleção, organizado e gerenciado pelo Departamento de Recursos Humanos.

3.1.1 Quadro de professores

Professor

Titulação Dedicação Disciplinas Sem Lattes

Artur S. de Carvalho Mestre Parcial Lutas Atletismo

3º 2º

http://lattes.cnpq.br/5430041764278405

Cristiane T. A. Camargo Doutora

Parcial Ginástica Artística Aprendizagem e Controle Motor Fund Sócioantropológicos da EF Organização de Eventos

3º 3º 4º 6º

http://lattes.cnpq.br/6216314303517389

Daniel Simões Rebello Mestre Parcial Recreação, lazer e cultura popular

http://lattes.cnpq.br/1801853494987023

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História da Ed. Física Fund. Filosóficos da Ed. Fis. Estágio Superv. I Estágio Superv. III Ed. Fís. Escolar I

2º 3º 4º 6º 5º

Elaine Mendeleck Mestre Horista Biologia Humana Fisiologia Humana

1º 4º

http://lattes.cnpq.br/3253948091981376

Enilene de França Cordeiro Freiria

Mestre Horista Bioquímica Geral e do Exercício

2º http://lattes.cnpq.br/9901832617978396

Evandro Murer Mestre Parcial Futebol 3º

http://lattes.cnpq.br/2419984444171879

Fabíola Caruso Gaio Mestre Horista Cinesiologia Geral 4º http://lattes.cnpq.br/2949204801328576

Giovana Schiavon Pacobello

Especialista Horista Atividades Aquáticas 2º

http://lattes.cnpq.br/5404837615064243

Hélio José de Abreu Mestre Horista Estatística apl. à Ed. Física

3º http://lattes.cnpq.br/6788552397065580

João Batista Almeida Doutor Parcial Antropologia Teológica I Antropologia Teológica II

1º 2º

http://lattes.cnpq.br/5318059

095732281

José Meciano Filho Doutor Horista Anatomia Humana I Anatomia Humana II

1º 2º

http://lattes.cnpq.br/9090311683431613

Lilian Rosária G. de Freitas

Mestre Parcial Educação em Sexualidade 6º http://lattes.cnpq.br/0659701788189863

Maria Ana Marabita Mestre Parcial Psicologia da Educação 6º http://lattes.cnpq.br/5764138471684880

Marília Corrêa Kobal Mestre Parcial Crescimento e Desenvolvimento Motor Estágio Sup. II

2º 5º

http://lattes.cnpq.br/5778558425107495

Pedro Zavatto Junior Especialista Horista Introd. Aos Esportes Coletivos Handebol Basquetebol Voleibol Organização Escolar Ed. Fis. Escolar II

1º 3º 4º 4º 5º 6º

http://lattes.cnpq.br/6701427651069851

Roberta Cortez Gaio Doutor Parcial Ginástica Geral Ativ Rítmicas e Expressivas Ginástica Rítmica Educação Física Adaptada Trabalho de conclusão de curso I Trabalho de conclusão de curso II

1º 1º 2º 4º 7º 8º

http://lattes.cnpq.br/2410231315930325

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Roseane de Fátima G. Czelusniak

Mestre Integral Profilaxia e Socorros de Urgência. Metodologia do Trabalho Científico. Fundamentos Pedagógicos da Educação Física.

3º 3º 4º

http://lattes.cnpq.br/2754255412812804

Rosemary Cardoso Cabral

Mestre Integral Língua Portuguesa 1º

http://lattes.cnpq.br/5141154450670694

Valéria Maria Fusch Ferreira

Mestre Horista Libras 6º http://lattes.cnpq.br/5509947515529583

3.2. Plano de Carreira Docente e de Pessoal Técnico-Administrativo.

Como já afirmado, o Plano de Carreira Docente foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009, pela Mantenedora em 5 de maio de 2009 e, finalmente, devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010.

Segundo o Plano de Carreira, a carreira acadêmica do Corpo Docente é assim organizada, segundo o regime de trabalho: I) Regime de Tempo Integral: Docentes contratados com 40 horas semanais, sendo que 50% reservadas para atividades de estudo, investigativas, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; II) Regime de Tempo Parcial: Docentes contratados com pelo menos 12 ou mais horas semanais, sendo que 25% reservadas para atividades de estudo, investigativas, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; III) Regime Horista: Docentes contratados exclusivamente para ministrar aulas, independentemente da carga horária, e ainda aqueles que não se enquadrem nas alíneas anteriores.

O Plano de Carreira ainda contempla os Professores em Regime Transitório, que não fazem parte do Plano de Carreira Acadêmica do UNISAL, entre eles: I) Convidados: Professores de notório saber que, em caráter excepcional, são convidados para realizar atividades específicas no Unisal; II) Temporários: Professores contratados por tempo determinado para substituir docentes em licença por doença, licença-maternidade e afastamento temporário, previsto em Convenção Coletiva.

A carreira do Corpo Docente constitui um grupo ocupacional, compreendendo o seguinte grupo de classes: I) Professor I: Docentes com título mínimo de Graduação; II) Professor II: Docentes com título mínimo de Especialista; III) Professor III: Docentes com título mínimo de Mestre; IV) Professor IV: Docentes com título mínimo de Doutor.

Cada classe compreende três categorias (A, B e C). As classes e categorias compreendem oportunidades de promoções verticais e horizontais para valorização do Corpo Docente, mediante critérios estabelecidos pelo Unisal. Segundo o Plano de Carreira, a Mantenedora do Unisal fixará o Quadro Docente com cotas para cada grupo de classes e categorias, ouvida a Reitoria.

3.2.1. Perfil do corpo técnico administrativo

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A Unidade Liceu Salesiano de Campinas já possui em regular funcionamento os Cursos de Direito, Educação Física e Pedagogia. Instalado nas dependências do Colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, o UNISAL – Liceu compartilha os espaços físicos e parte do pessoal de apoio administrativo (por exemplo, seguranças, equipe de limpeza, telefonistas, recepcionistas e outros).

Atualmente, a organização administrativa da Unidade conta com a liderança de um Diretor de Operações (leigo) e um Gerente Financeiro (salesiano consagrado), apoiados por 20 profissionais administrativos, assim divididos: a) Auxiliar de Coordenação; b) uma Secretária Acadêmica; c) duas Auxiliares de Secretaria; d) uma Bibliotecária; e) um Auxiliar de Biblioteca; f) dois Auxiliares de Serviços Jurídicos; g) uma Analista de Marketing; h) um Assistente Administrativo e Financeiro; i) dois Auxiliares Administrativos e Financeiros; j) um Analista de Recursos Humanos; k) uma auxiliar de Recursos Humanos; l) uma Assistente Social; m) um Auxiliar de Máquina Copiativa; n) um Instrutor de Teatro; o) um Supervisor de TI; p) uma auxiliar de TI; q) uma Supervisora da Unisenior.

Assim como ocorre com o corpo docente, a equipe administrativa conta com um Plano de Carreira, devidamente aprovado no CONSU de 28 de março de 2009, pela Mantenedora em 5 de maio de 2009 e homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010.

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docentes e pessoal técnico

O Curso de Licenciatura em Educação Física, buscando a excelência docente, incentiva os docentes a buscarem titulação Lato e Stricto Sensu. No que tange à produção de trabalhos científicos, os professores, sistematicamente, participam de congressos locais, regionais, nacionais e internacionais, e, em razão de apresentações de trabalho, conferências ou comunicações não há qualquer ônus quanto à remuneração.

Além disso, segundo o Plano de Carreira, o UNISAL proporciona qualificação profissional aos seus docentes por meio de: I) Cursos, Seminários, Jornadas e Congressos, voltados para a capacitação do Docente; II) Aperfeiçoamento constante sobre a Proposta Educativa Salesiana, reforçando a Missão Institucional e a valorização do ser humano; III) Cursos de Pós-graduação Lato e Stricto sensu para a formação continuada; IV) Cursos de Educação a Distância promovidos pelo Núcleo de Educação a Distância do UNISAL; V) Intercâmbio nacional e internacional com outras Instituições de Ensino Superior e, de modo especial, com as IUS (Instituições de Ensino Superior, de inspiração cristã, caráter católico e índole Salesiana); VI) Treinamentos de Gestores, realizados por consultorias especializadas.

Atualmente (2016), o Corpo Docente é formado por 19 professores. No que concerne à dedicação ao Curso, atualmente 2 professores dedicam-se integralmente ao Curso; outros 09 são contratados em regime de dedicação parcial e 8 são professores horistas. Hoje, o Corpo Docente é formado por 02 especialistas, 13 mestres e 4 Doutores. Totalizando, o Curso de Licenciatura em Educação Física possui 90% de professores com mestrado e/ou doutorado.

O UNISAL também se preocupa e investe da formação de sua equipe técnica-administrativa. Além da possibilidade de cursarem gratuitamente qualquer dos cursos de graduação, extensão ou pós-graduação oferecidos pela Mantenedora, obedecendo as regras da Convenção Coletiva de Trabalho, o Departamento de Recursos Humanos organiza um cronograma anual de treinamentos variados, visando o aperfeiçoamento das competências técnicas e comportamentais dos colaboradores.

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A Unidade conta hoje (2016) com 40 Colaboradores, sendo 20 Professores (incluindo o Coordenador de Curso) e 20 Profissionais Administrativos.

3.3.1. Programa de pós graduação Lato Sensu e Stricto Sensu

Atualmente o UNISAL, nas duas Unidades de Campinas, conta com vários cursos de Pós–Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, possibilitando aos seus alunos a continuidade e especialização de seus estudos em diversas áreas, destacando-se os vários relacionados à educação, inclusive Mestrado em Educação, na Unidade de Americana. O CONSU já aprovou para início em março de 2014, o Curso de Especialização (Lato Sensu) em Exercício Físico, Saúde e Qualidade de Vida, com funcionamento na unidade Liceu Campinas.

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PARTE IV

4. INFRAESTRUTURA

A unidade Liceu Salesiano de Campinas está sediada em um terreno com área total de 79.874,15 m2, no qual foram construídos 7 (sete) edifícios e 3 (três) estacionamentos.

Todas as dependências, inclusive sanitários, estão em concordância com as normas legais de higiene e possuem adequações a portadores de deficiência físicas. Todas as dependências estão adaptadas para o acesso de pessoas com necessidades especiais. Tanto a manutenção quanto a segurança dos espaços físicos é feita por uma equipe formada por profissionais de limpeza, segurança, conhecimentos em elétrica e hidráulica, pedreiros e servidores com conhecimentos gerais.

Na infraestrutura da Unidade Liceu Salesiano merece destaque o “Centro Cultural”, um prédio edificado com 3.866,21 m2, construído em quatro pavimentos: a) inferior (1032,54 m2); b) térreo (930,79 m2); c) 1º andar (810,81 m2); e d) 2º Andar (1092,07 m2). Este espaço possui um anfiteatro para, aproximadamente, 400 pessoas, além de um espaço multimídia, com áreas para estudos individuais e em grupo. Alguns edifícios são utilizados do seguinte modo:

Prédio Central Térreo Diretoria, Secretaria, Tesouraria; Departamento Financeiro; Assistência Social;

Contabilidade; Departamento Pessoal; Almoxarifado; Sala de Reuniões; Sala de Pastoral; Departamento Jurídico; Capela; SAE – Serviço de Apoio ao Estudante; Enfermaria; Xerox; Recepção; Telefonia; Sanitários; Acessos externos/internos, inclusive, com rampas e elevadores; C.P.D (Centro de Processamento de Dados); Arquivos; Biblioteca.

1º e 2º Pavimento Salas destinadas às aulas, com metragem entre 80 a 90 m2, com mobiliário específico de formato universitário, boa iluminação e climatizadas, atendendo as propostas do curso, e com acesso por elevador. Salas da Coordenação do Curso de Direito, dos Professores, do Núcleo Docente Estruturante – NDE E do Serviço de Atendimento ao Estudante – SAE. Sanitários, em concordância com as normas legais de higiene e adequados aos portadores de necessidades especiais. As salas de aula do Curso de Educação Física, bem como a Sala da Coordenação do Curso ficam no 2º andar.

Anexo

Auditório 100 – com capacidade para 100 pessoas, dotado de infraestrutura para as atividades de estágio. No grande pátio coberto anexo ao Prédio Central, denominado “Espaço Convivência”, há uma cantina que atende os alunos dos Cursos de Direito, de Educação Física e de Pedagogia.

Prédio do Centro Cultural Subsolo

Anfiteatro Dom Bosco - com capacidade para 400 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, sonorização, telões, iluminação e gravação centralizadas numa ilha de operações com equipamentos de multimídia de última geração, pré dimensionados para atender às diversas condições de eventos. Auditório Frei Luis – com capacidade para 100 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização independente e apropriado para palestras locais e/ou simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco. Estúdio, sanitários e cabines para estudo de instrumentos e musicalidade.

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Térreo Recepção, ambiente destinado à Pinacoteca, com sanitários e acesso ao elevador.

1º Andar Biblioteca e espaços culturais. 2º Andar 46 (quarenta e seis) salas de estudo individual ou em grupo (até cinco pessoas).

Prédio do Coliseu Térreo SAJU e o JEC. Com a utilização de divisórias, foi possível otimizar a utilização

do grande espaço disponível, separando-o em: sala de espera, sala de pronto atendimento, escritório dos coordenadores, sala de audiência, sanitários, bebedouro, enfim, toda esta estrutura física específica ao atendimento da comunidade, e que é, inclusive, de fácil acesso, com entrada e estacionamentos próprios. Todos os ambientes contam com mobiliário adequado ao atendimento dos usuários, dispondo, ainda, de computadores.

Área esportiva Academia de ginástica, quadras e salas para a prática dos mais variados esportes, todas habitualmente usadas pelos Alunos.

4.1. Laboratórios

Os laboratórios são utilizados para desenvolvimento de aulas práticas da graduação, de atividades de extensão, assim como para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica relacionados ao UNISAL ou em parcerias com outros Centros de Pesquisas e instituições interessadas. As atividades pedagógicas envolvem o desenvolvimento dos conteúdos programáticos vinculados às disciplinas do curso, com a utilização dos recursos dos laboratórios (equipamentos, espaço físico, softwares, internet). As atividades científicas envolvem a produção de trabalhos experimentais relacionados a atividades de extensão, de iniciação científica, de pós-graduação, a fim de viabilizar projetos de pesquisa científica relacionados ao UNISAL ou em parcerias com outros Centros de Pesquisa.

A Unidade possui diversos laboratórios de informática, acessível ao corpo docente e discente.

4.1.1 Laboratórios didáticos:

Midiateca

A midiateca, localizada no Prédio do Centro Cultural e dispondo de instalações adaptadas aos frequentadores portadores de necessidades especiais, possui 49 (quarenta e nove) salas para estudos, pesquisas e elaboração de trabalhos, individuais ou em grupos, todas equipadas com uma mesa e cinco cadeiras, sendo que 25 (vinte e cinco) são equipadas, ainda, com 1 (um) computador multimídia, conectado à Internet.

Os alunos poderão utilizar diariamente a midiateca para pesquisas individuais ou em grupo; instrumentos avaliativos de estudos em grupos orientados pelos docentes, configurando-se um espaço de significativo uso pelos docentes e discentes, como local privilegiado de recursos disponíveis de informática a subsidiar as atividades acadêmicas.

O número de usuário varia, mas em estimativa, cerca de 120 atendimentos semanais.

Laboratórios de informática e acesso por Wi-fi

Os 4 (quatro) Laboratórios de Informática, localizados no 1º Piso do Prédio Central e 1º Piso do prédio Lateral, com 71,40 m2 e 63,70 m2, respectivamente, estão equipados com computadores conectados à Internet, atendendo, assim, as necessidades discentes e docentes para

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elaboração de pesquisas, relatórios e estudos orientados em grupo. São utilizados, com frequência sistemática, pelos docentes e discentes para aulas com pesquisas ou trabalhos em dupla ou individual, estudos de casos, elaboração de relatórios, atividades complementares, dentre outras, sendo uma alternativa de efetivo trabalho acadêmico.

Além disso, a Unidade disponibiliza para livre acesso de seus Alunos e Colaboradores, sistema de wifi de última geração, que permite conexão pela internet nos computadores pessoais.

CIAE – Centro de informática aplicada à educação

O Centro de Informática, localizado no 1º Piso do Prédio Central, numa área de 31m2, com computadores conectados em rede, oferece condições de desenvolvimento e suporte aos docentes e ao processo de ensino – aprendizagem dos alunos, sendo que nesta sala é feito o atendimento aos professores e também os serviços de impressão e escaneamento.

Estes laboratórios são utilizados por diversas disciplinas, como Estatística Aplicada à Educação Física, Metodologia do Trabalho Científico, Aprendizagem e Controle Motor, entre outras.

Laboratório de Anatomia e Biologia

Este laboratório apresenta 08 mesas sextavadas, comportando 48 alunos. É equipado com peças sintéticas de ótima qualidade (qualidade 3B), armazenadas em armários específicos. Algumas peças encontram-se sobre bancadas.

No Laboratório de Anatomia e Biologia são realizadas atividades práticas referentes às disciplinas de Biologia Humana, Anatomia Humana I e Anatomia Humana II e Fisiologia Humana.

Laboratório de Motricidade

A premissa básica do funcionamento do laboratório é o atendimento ao curso de Graduação/bacharelado e Licenciatura em Educação Física do UNISAL, permitindo a busca de novos conhecimentos com possibilidades de pesquisa, e o avanço tecnológico dos equipamentos. O princípio norteador do laboratório são ofertas de qualidade de ensino nas disciplinas dos cursos de Educação Física.

As seguintes disciplinas fazem uso do Laboratório de Motricidade:

Crescimento e desenvolvimento motor; Aprendizagem e Controle Motor, entre outras.

Equipamentos e materiais do laboratório

O Laboratório de Motricidade é constituído pelas seguintes áreas: cineantropometria, fisiologia do exercício/esporte, medida/avaliação em educação física e Crescimento e Desenvolvimento Motor. Logo, as divisões do laboratório são estabelecidas a partir dessas áreas:

Cineantropometria

Esses equipamentos justificam-se pela possibilidade de realização de avaliação das composições corporais, estados nutricional, tamanho corporal, proporção corporal e outras relacionadas. Demonstrativos dos materiais e equipamentos são os seguintes:

Maca;

Microcomputador;

Armário para equipamentos;

Estadiômetrofixo;

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Estadiômetro móvel

Balança digital portátil;

Paquímetros;

Adipômetros;

Fitas métricas antropométricas.

As demais áreas são utilizadas pelo Curso de Educação Física - Bacharelado

Laboratório de Bioquímica

Neste laboratório são realizadas as atividades práticas da disciplina Bioquímica Geral e do Exercício.

Materiais

Na2HPO4 – 1 frasco com 250g

KH2PO4 – 1 frasco com 250g

HCl – 1 L

NaOH – 250g

Fenolftaleína

Glicina, metionina, fenilalanina e tirosina (são aminoácidos) – menor quantidade comercializada.

Ovalbumina – menor quantidade comercializada

Ninidrina e biureto – reagentes na menor quantidade comercializada

Ácido acético – 1L

Etanol PA – 1L

Acetona – 1L

Sulfato de amônio – 250g

Amido 100g

Glicose, frutose, maltose e sacarose – menor quantidade comercializada.

Iodo – 100mL

Reativo de Molisch

H2SO4

Cloreto de cálcio

Papel indicador para pH (uma caixa)

Equipamentos

1 unidade de Banho mariatermostatizado com 35- 40 graus

2 unidades de Potenciômetro (peagâmetro)

VIDRARIAS:

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becker f. baixa 50 ml ref. 190.050 marca uniglas; erlenmeyer b. e. 100 ml ref. 160.100 marca uniglas; proveta base poli sextavada 50 ml ref. 185.050 marca uniglas; pipeta graduada 1/10 1 ml ref. 181.001 marca uniglas; tubos de ensaio.

4.2. Biblioteca

A Biblioteca da Unidade, Biblioteca Dom João Baptista Correa Nery, é composta de um acervo com, aproximadamente, 20.000 exemplares, dentre livros, periódicos, multimídias e outros, em um espaço exclusivo com, aproximadamente, 600 metros quadrados. Dentro da Biblioteca existem diversas áreas de estudos individuais e três salas de estudo em grupo, cada uma com, aproximadamente 15 metros quadrados.

Os livros estão agrupados conforme as normas da Biblioteconomia, em estantes identificadas, o que facilita a consulta.

A Biblioteca tem como responsável uma funcionária graduada em Biblioteconomia, que dispõe de outra funcionária para auxiliá-la no atendimento dos usuários. Além desses funcionários, que trabalham exclusivamente na biblioteca, a instituição dispõe de uma ampla equipe de suporte técnico e de manutenção para atender a todas as ocorrências, durante seu horário de funcionamento.

Dentre os serviços da Biblioteca, podem-se destacar: empréstimo domiciliar ao corpo docente e discente, renovação presencial e on-line, reservas, levantamento bibliográfico, auxílio de normalização de trabalhos acadêmicos/monografias, elaboração de ficha catalográfica e COMUT. Os usuários recebem apoio à pesquisa no balcão de atendimento, onde são informados sobre a localização dos livros nas estantes, sobre os procedimentos de pesquisa nos terminais de consulta, além de concretizarem os empréstimos, as renovações e as reservas dos materiais.

Visando padronizar e normalizar os trabalhos acadêmicos elaborados na Instituição, foi elaborado um Guia de Normalização cujo objetivo básico é indicar os princípios gerais para edição e elaboração de trabalhos acadêmicos produzidos no UNISAL. Para que este intuito seja alcançado, o Guia foi fundamentalmente pautado pelas normas da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT).

O acervo da biblioteca do Curso é constantemente atualizado, tanto pela aquisição de novos títulos, como pelo descarte de títulos obsoletos ou danificados, sendo a peça-chave para garantir o processo de ensino-aprendizagem, no que tange à pesquisa orientada individual e em grupo, leituras, empréstimos de livros a alunos menos favorecidos para utilização em provas com consulta. Enfim, a biblioteca é o cerne das condições locais de pesquisa, ou seja, um subsídio inestimável à condução do Curso. Gera também a autonomia intelectual para que o aluno busque os títulos que complementarão sua formação.

Tanto o corpo docente, quanto o corpo discente, pode solicitar a aquisição de novos títulos cuja possibilidade de compra será avaliada e verificada.

Uma Política de Desenvolvimento elaborada pelas Bibliotecárias Salesianas oferece atualização constante do seu acervo, conforme os Planos de Ensino dos professores, apoiando-se, portanto, nas bibliografias básicas e complementares do Curso.

Essa política de desenvolvimento de coleções visa estabelecer: I) Critérios para seleção: que abordem o conteúdo dos documentos, a adequação ao usuário e aspectos adicionais do

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documento; II) Fontes para seleção: variados tipos de bibliografias gerais e específicas, catálogos, guias de literatura, opinião dos usuários e outros; III) Responsabilidade pela seleção: qualitativa, feita em cooperação com a bibliotecária responsável e o corpo docente; quantitativa, material que faça parte da lista da bibliografia básica; IV) Prioridade de aquisição: bibliografia básica e complementar de livros e obras de referência; assinatura de periódicos cujos títulos já fazem parte da lista básica, conforme indicação dos docentes; documentos e materiais para desenvolvimento de pesquisa, materiais para dar suporte técnico a outros setores da Instituição; V) Doações: será analisada a autoridade do autor, editor e demais responsabilidades, atualização do tema abordado no documento, estado físico do documento, documentos de interesse para a Universidade, relevância do conteúdo para a comunidade universitária e indicação do título em bibliografias; VI) Descarte de livros: inadequação, desatualização, condições físicas e duplicatas.

O acervo é de livre acesso, podendo os usuários consultar os materiais diretamente nas estantes, acesso local por meio de micros (Intranet) ou, ainda, externamente via Internet. A Biblioteca contempla livros de formação geral e de formação específica, em consonância com a matriz curricular do Curso.

4.3. Salas de aula

As salas de aula do Curso encontram-se distribuídas entre o 1º e o 2º pisos do prédio principal da Instituição. São amplas, medindo em torno de 80 a 90 m quadrados cada uma. Todas são equipadas com projetores e aparelhos de multimídia, além de ar condicionado e lousas novas brancas e/ou verdes que são mantidas sempre em perfeitas condições de uso ou substituídas quando necessário. As carteiras são amplas, com apoio para material na parte de baixo. A iluminação é excelente e, além dos aparelhos de ar condicionado, há amplas janelas que proporcionam uma maravilhosa ventilação em dias mais amenos, quando não se faz necessária a utilização dos aparelhos de ar condicionado. Também, há tomadas para a utilização de equipamentos eletrônicos, especialmente, quando se trata de aulas em que o professor e o aluno interagem utilizando a internet. A Unidade Liceu Campinas possui 50 salas de aulas para a regular utilização.

4.4. Gabinetes para docentes período integral

Todos os docentes contratados em regime de tempo integral possuem gabinetes de trabalho adequados para o desenvolvimento do trabalho acadêmico, da pesquisa e demais atividades.

4.5 Auditórios, ambientes de convivência

Estão disponíveis para as necessidades acadêmicas na unidade Liceu Campinas quatro auditórios, sendo: 1) no Centro Cultural: a) Auditório Frei Luís – com capacidade para 100 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização independente e apropriado para palestras locais e/ou simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco; b) Anfiteatro Dom Bosco - com capacidade para 350 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, sonorização, telões, iluminação e gravação centralizadas numa ilha de operações com equipamentos de multimídia de última geração, dimensionados para atender às diversas condições de eventos; 2) no Coliseu: Auditório Bento XVI. Capacidade para mais de 500 pessoas, dotado de sistema de refrigeração,

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equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização independente e apropriado para palestras locais; 3) no 1º Pavimento: Sala do Júri Profa. Dra. Ana Maria Melo Negrão – com capacidade para 100 pessoas.

Além dos auditórios descritos acima, há espaços de convivência em os alunos podem descansar, conversar, se alimentar, trocar experiências com colegas, inclusive, de outros cursos.

Existe um pátio bem grande com um palco ao fundo onde podem fazer apresentações artísticas, especialmente, durante o Intervalo Cultural. Nesse pátio, se encontra uma cantina e um restaurante e, ao seu lado, o Coliseu, com quadras poliesportivas onde os alunos podem praticar esportes.

Além disso, um espaço importante para a integração estudantil é a pastoral universitária, dotada de ambiente próprio para os alunos.

4.6 Acessibilidade

Em todas as entradas e saídas onde há degraus ou diferença de níveis entre os pisos, há rampas de acesso destinadas a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Além das rampas, no prédio central, há um elevador de sai do térreo e vai até o segundo andar, dando acesso a todos os espaços de que os alunos necessitam; para melhorar ainda mais o acesso, foi instalado outro elevador no lado oposto ao já existente.

Mais do que isso, o CONSU aprovou em 02.12.2015 o Plano de Ações para Acessibilidade que visa promover a defesa, valorização e promoção da pessoa, particularmente em estado de vulnerabilidade. Integra-se, dessa forma, ao método educativo salesiano que, pautado também na inclusão social, busca promover, incessantemente, condições que proporcionem às pessoas uma oportunidade de formação integral, em qualquer situação em que ela se encontre.

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PARTE V

5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE UNISAL

5.1. Atendimento psicopedagógico

Compreende-se que a chegada de um aluno a uma instituição universitária está atrelada à perspectiva da realização de um projeto de vida. Os meios educacionais adquirem uma enorme responsabilidade pela factibilidade da realização de inúmeros projetos pessoais. Da mesma forma, diante do imaginário do aluno, assume um grande poder realizador ou frustrador do desejo conformado numa graduação ou profissionalização, mas principalmente, na absorção e desenvolvimento de saberes.

A realidade atual se apresenta ameaçadora desses mesmos projetos pessoais. O mercado de trabalho que os alunos enfrentam ou enfrentarão está marcado por uma escassez de oportunidades manifesta por um índice elevado de competição.

Assim, é imperativo que a instituição universitária mantenha sua responsabilidade em prover as bases das transformações sociais, estando atenta às necessidades da população que recebe em suas salas de aula.

Essa proposta busca importante referência nos fundamentos do Sistema Preventivo de Dom Bosco, fundamentado numa visão positiva da pessoa humana, inspirada no humanismo otimista de São Francisco de Sales (daí o nome salesiano).

O SAPE é uma iniciativa de toda a Comunidade Educativa, onde serão priorizadas todas as ações de caráter preventivo, à medida que apresentam uma abrangência maior em relação às ações remediativas, sendo que estas estarão dirigidas inicialmente aos casos mais urgentes.

Compete ao SAPE: a) fortalecer o compromisso do aluno com a vida acadêmica; b) oferecer condições de orientação e aperfeiçoamento acadêmico profissional; c) possibilitar ao aluno participação em programas adequados à sua necessidade de orientação pessoal e profissional; d) atuar de maneira preventiva para minimizar no aluno as crises evolutivas que possam intervir negativamente na aprendizagem durante o curso; e) apresentar ao aluno os recursos existentes na instituição e comunidade para o adequado enfrentamento de seus problemas.

O trabalho de atendimento ao aluno será desenvolvido por meio das seguintes técnicas: a) entrevistas para a identificação dos problemas, diagnóstico, acompanhamento e encaminhamento; b) atendimento individual ou em grupo; c) orientações para encaminhamento aos serviços adequados de acordo com o caso analisado (psicológico, educacional, espiritual e jurídico); d) verificar índice de retenção e adequar programas de correção; e) análise dos diversos motivos pelos quais alguns alunos não aprenderem e não conseguirem acompanhar o curso.

Importante ressaltar que o SAPE já está implementado na Unidade Liceu Salesiano de Campinas, atendendo alunos de todos os cursos. O SAPE, por meio de um mediador, com perfil adequado à função, busca realizar seu trabalho de forma imparcial, sigilosa, com o compromisso de zelar pelo clima afável no ambiente universitário salesiano, de defender os direitos humanos, promover a cidadania e o saudável relacionamento interpessoal entre todos os integrantes da comunidade acadêmica. No momento, a medidadora é a Profa. Me. Maria Ana Marabita.

Tem como principal meta buscar soluções e conciliações aos problemas, conflitos, angústias ou necessidades pessoais e psico-pedagógicas dos discentes, com ética, imparcialidade,

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celeridade, eficiência e eficácia, analisando e encaminhando as solicitações aos setores competentes e acompanhando os procedimentos até as soluções finais, garantida sempre a confidencialidade.

O SAPE possui Regulamento próprio.

Existe ainda, a OUVIDORIA, centralizada na reitoria, funcionando como canal de comunicação entre o aluno e a Instituição.

A Ouvidoria do UNISAL é um serviço de atendimento às comunidades interna e externa com as atribuições de ouvir, encaminhar e acompanhar críticas e sugestões. É um órgão de natureza mediadora, sem caráter administrativo deliberativo, executivo, judicativo, que exerce suas funções diretamente junto a Unidades e Órgãos, para atingir seus fins. Serve de elo de comunicação entre o UNISAL e as comunidades externa e interna, por meio de atendimento eletrônico ou pelo correio convencional.

5.2 Programa de nivelamento

O UNISAL possui um programa de nivelamento pela Unidade Virtual/EaD, a qual conta com uma Equipe Multidisciplinar formada por profissionais das áreas de educação, de tecnologia, design gráfico e produção multimídia e gestão. Esses profissionais atuam desde a concepção de uma ação educativa, passando pela produção, desenvolvimento, implementação, acompanhamento e avaliação de todos os processos educativos a distância.

A Unidade Virtual/EaD conta com os tutores que são responsáveis pela presença salesiana nos ambientes virtuais e pelo acompanhamento dos participantes nas ações educativas, de modo a garantir a qualidade do ensino e da aprendizagem, que caracteriza a educação no UNISAL, e a formar seres humanos preparados para o novo contexto sócio histórico no qual vivemos.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA do UNISAL se define por tecnologias que proporcionam a integração entre alunos, tutores e professores garantindo o desenvolvimento e a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem.

O AVA possibilita a interação virtual e permite ao participante organizar seus estudos com flexibilidade de horário, contando materiais didáticos e recursos multimídia, além do suporte e do compartilhamento dos conhecimentos.

Programa de Reencontro de Fundamentos – Nivelamento

O programa contempla uma política de atendimento ao discente do Ministério da Educação (MEC) e tem o objetivo identificar as dificuldades ou lacunas de conhecimento prévio dos estudantes, em relação à Educação Básica, para fornecer condições para que eles possam cursar o ensino superior em sua plenitude.

Esse Programa está organizado em três eixos: Exatas, Comunicação & Expressão e Formação Superior. Os dois primeiros eixos têm oito módulos e o terceiro eixo, seis módulos. O Programa é gratuito para todos os ingressantes em 2016 e ministrado na modalidade a distância, sob responsabilidade da Unidade Virtual/EaD.

Funcionamento do Programa

Em cada um dos módulos dos eixos haverá uma atividade diagnóstica, a fim de identificar os conhecimentos já adquiridos pelo estudante e aqueles que ainda precisam de estudos. Para seguir a atividade do módulo seguinte é necessário atingir 60% de acertos.

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Para aprofundar seus estudos, o estudante terá acesso aos conhecimentos e conteúdos dos módulos e contará com o apoio de tutores para orientação da aprendizagem. Ao realizar todas as atividades do Programa, ele poderá imprimir o certificado de participação e verificar junto ao Coordenador do seu Curso de Graduação quais são os procedimentos para utilizar as horas como Atividades Complementares.

Para acessar o Programa:

http://ead.unisal.br/extensao/

5.3. Política de bolsa

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas, segundo sua identidade confessional filantrópica, missão e princípios, tendo como cerne a vocação de atender e incluir os menos favorecidos, pautado nas orientações das políticas institucionais do UNISAL, e com alicerce na solidariedade e compromisso social, disponibiliza como políticas de bolsas aos discentes o que se segue: a) Setor de atendimento ao aluno com dificuldades financeiras mediante oferecimento de bolsas sociais de estudo, segundo critérios institucionais; b) Bolsas integrais a filhos e dependentes de professores UNISAL, nos termos do acordo sindical; c) Bolsas integrais de estudos dos alunos advindos do Projeto PROUNI; d) Bolsas parciais a funcionários do Colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, mediante mediação do Departamento de Recursos Humanos; e) Bolsas de iniciação científica, nos termos regulamentares e mediante critério de seleção, permitindo ao aluno a sua inserção na busca investigatória, apresentação de trabalhos na Mostra Científica Institucional anual, bem como um percentual de desconto em sua mensalidade escolar; e) Bolsas Monitoria, a favorecer os alunos que logram sucesso na seleção institucional para exercerem a Monitoria, orientados pelo professor, trazendo a si próprios redução na mensalidade escolar e sendo instrumentos de elucidação de dúvidas e dificuldades quanto ao conteúdo pedagógico das disciplinas aos demais alunos. Está em fase de estudo também, a regulamentação da Bolsa-atleta.

A iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, na pesquisa. Deverá ocorrer um contato direto do aluno com processos de investigação sistemáticos. Assim, a iniciação científica caracteriza–se como um instrumento de apoio teórico e metodológico e constitui um canal adequado de auxílio para a construção de uma nova postura acadêmica do discente.

Dentre uma série de objetivos, destaca-se: a) despertar a vocação científica dos discentes; b) contribuir para a formação do educador/pesquisador; c) desenvolver o senso crítico de alunos e professores através de uma intervenção na realidade promovendo a produção científica e sua publicação; d) conduzir à sistematização e institucionalização da pesquisa; e) fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa; g) auxiliar a Instituição no cumprimento de sua missão de integração entre ensino, pesquisa e extensão.

O projeto de iniciação científica contribuirá para o incentivo ao curso na formulação de uma política de pesquisa para a iniciação científica na graduação, além de qualificar os alunos para os programas de pós-graduação, colaborando para o fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando condições institucionais para o atendimento aos projetos na construção do saber, e estes, por sua vez trazendo contribuições para o desenvolvimento da área educacional e para a comunidade/sociedade.

5.3.1. O BIC-Sal

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Criado pela, então, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, em 2002, o programa institucional de estímulo ao desenvolvimento da pesquisa, tem concedido bolsas - auxílios de pesquisa ao discente em forma de desconto nas mensalidades. Os alunos do Curso de Educação Física - Graduação/bacharelado da Unidade Liceu Campinas são comunicados sobre o Programa - BIC - Sal e serão, por meio do esclarecimento da necessidade e importância de participar de programas de pesquisa, amplamente incentivados a participar do processo de seleção. Interessa ao curso de Educação Física - Licenciatura, buscar também outros órgãos de fomento à pesquisa como CNPq, Finep, Capes, para ampliar o número de bolsas de IC.

5.4. Política de intercâmbio

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas recebe do UNISAL as propostas de intercâmbio para estudos em outras IES, com as quais o UNISAL mantém convênios firmados. A unidade conta com um representante da Comissão de Internacionalização do UNISAL.

Segue regulamento para o programa de intercâmbio de alunos de graduação do UNISAL aprovado pela Reitoria.

Seção I

Norma para o reconhecimento de disciplinas cursadas por alunos UNISAL em IES Estrangeiras conveniadas ou não com o UNISAL

1º – É facultado ao aluno de graduação, regularmente matriculado em qualquer curso do UNISAL realizar disciplinas ou outras atividades em instituições de ensino superior estrangeiras, conveniadas ou não conveniadas com o UNISAL, durante um semestre, podendo ser prorrogado por mais um semestre.

Parágrafo Único. Para o caso de instituições de ensino superior estrangeiras não conveniadas, cabe ao setor de Relações Institucionais (RI) encaminhar o convênio em tempo hábil para formalizá-lo à Reitoria. Não sendo possível, estabelecer-se-á uma Comissão, composta pelo Diretor de Operações, coordenador do curso em questão e o secretário acadêmico, a qual caberá analisar o intercâmbio levando em consideração a documentação comprobatória (Anexo I) que ateste a qualidade de ensino da instituição destino.

2º – Para participar dos editais dos programas de intercâmbio do UNISAL, o aluno deverá obrigatoriamente obedecer aos seguintes critérios:

a)Ter integralizado, no mínimo, 20% e máximo 90% do curso de graduação que está matriculado no UNISAL;

b)Demonstrar bom desempenho acadêmico (CR≥7,0);

c)Proficiência na língua do país de destino, de acordo com os critérios estabelecidos pelas instituições de destino;

d)Apresentar seguro de vida e saúde total com translado e repatriação do corpo em no mínimo 15 dias antes do embarque;

e)Ter aprovado o plano de estudos pela coordenação de seu curso.

3º O aluno interessado em participar do Programa de Intercâmbio do UNISAL deverá apresentar a documentação conforme edital lançado pela Reitoria:

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I.Cópia do histórico escolar;

II.Carta de recomendação, redigida pelo coordenador de seu curso;

III.Formulário de Inscrição devidamente preenchido;

IV.Teste de Proficiência na língua do país de destino, segundo os critérios estabelecidos pela instituição destino;

V.Outros de acordo com a solicitação da instituição destino.

Parágrafo Único. A inscrição do aluno, e no caso de sua aprovação no edital, não implicará que está apto pela instituição destino a participar do intercâmbio, cabendo à ela autorizar ou não seu intercâmbio.

4º – Os contatos entre o UNISAL e as instituições estrangeiras, para o cumprimento dos programas de estudos propostos para intercâmbio de alunos serão realizados por intermédio do setor de RI.

5º - Para o aluno que estiver em intercâmbio, o UNISAL manterá sua matrícula ativa com status “Trancado”

6º – O aluno deverá indicar o curso e as atividades que pretende frequentar, e, juntamente com o setor de RI e a Coordenação de seu curso, preencherá o Plano de Estudos que será encaminhado para apreciação da comissão responsável.

O aproveitamento será feito conforme regimento artigo 72 §2º.

7º – A eventual solicitação de prorrogação do período de estudos inicial de um semestre na instituição destino deverá ser encaminhada pelo aluno para o setor de RI que elaborará juntamente com a Coordenação do Curso o novo Plano de Estudos que seguirá o mesmo procedimento feito anteriormente.

8º – A realização de intercâmbio sem aprovação prévia do Plano de Estudos só poderá ocorrer com a manutenção do trancamento de matrícula, devendo a comissão responsável aprovar ou não para dispensa de atividades complementares.

9º – O setor de RI ficará responsável pelo acompanhamento da realização das atividades previstas no Plano de Estudos e a Coordenação do Curso será a responsável pela aprovação de eventuais alterações, com a anuência do Diretor de Operações.

10º – A tradução dos documentos necessários para a participação em Programas de Intercâmbio é de responsabilidade do aluno.

11 – As despesas referentes ao intercâmbio, incluindo transporte aéreo, passaporte, seguro-saúde, obtenção de vistos e outros documentos exigidos pelo país ou instituição anfitriã, hospedagem, alimentação e taxas escolares, serão definidas conforme o respectivo Termo de Convênio para Intercâmbio, assinado pela Reitoria e pelo representante da instituição parceira, e serão de responsabilidade do aluno.

12 – Após o término do intercâmbio, o aluno regressará ao seu curso de origem e efetuará matrícula segundo as normas estabelecidas pelo UNISAL.

13 – Os casos não previstos neste documento serão resolvidos pelo Diretor de Operações com anuência da Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Pós-gradução;

14 – Nos intercâmbios com duração inferior a um semestre acadêmico, o aluno não estará dispensado do pagamento das mensalidades durante o período do curso no exterior.

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Eventualmente, e se autorizado pela comissão responsável, poderá ser incluída no histórico escolar para dispensa de atividades complementares, conforme regimento do artigo 72 §2º.

Seção II

Norma para atividades de intercâmbio de alunos de IES Estrangeiras conveniadas

15 – É facultado ao aluno de graduação, regularmente matriculado em instituições estrangeiras de ensino superior conveniadas ao UNISAL, realizar atividades de intercâmbio, durante o período máximo de dois semestres.

16 – O aluno estrangeiro deverá encaminhar ao setor de RI o formulário de inscrição preenchido e toda a documentação solicitada pelo UNISAL. Caso aprovado, o aluno receberá a Carta de Aceite e:

a)O aluno estrangeiro será matriculado no UNISAL como Aluno de Intercâmbio;

b)Ao final do período de intercâmbio, o aluno estrangeiro receberá da secretaria do UNISAL seu histórico escolar.

17 – As despesas relativas ao cumprimento do plano de estudos, tais como: moradia, visto, alimentação, locomoção, dentre outras, serão de responsabilidade do aluno em mobilidade.

18 - É obrigatório ao aluno estrangeiro a contratação de seguro de saúde internacional, com repatriamento em caso de acidentes ou morte.

19 - – Os casos não previstos neste documento serão resolvidos pelo Diretor de Operações com anuência da Pró-Reitoria de ensino, Pesquisa e Pós-gradução.

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PARTE VI

6. POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico

As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/bacharelado devem estar em consonância com a proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os educadores docentes devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem, o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam, pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados, a seguir, e devem ser selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e) apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas.

De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU 28/2005, as avaliações do desempenho escolar devem prever:

Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar

Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de conformidade com parâmetros estabelecidos pelo respectivo Colegiado de Curso.

§ 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso, elaborar os exercícios de avaliação, bem como aferir seus resultados.

§ 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de curso e consta dos respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos professores.

§ 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das formas de aferição da aprendizagem.

Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período, uma média a ser expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da

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composição de notas obtidas em provas escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação adotadas pelo Colegiado de Curso.

§ 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe ao docente a responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o acompanhamento de tal incumbência e eventual intervenção no caso de não cumprimento.

§ 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes.

§ 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua devolução pelo (a) professor (a).

Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para aprovação, as normas que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e coordenação de estágios supervisionados.

Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas obtidas no período obtiver uma média igual ou superior a 6,0 (cinco inteiros).

Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos resultados obtidos, não atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0 (cinco inteiros).

Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro) disciplinas, cumulativamente em cada curso.

O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção do curso e que possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a formação das habilidades e competências definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.

O sistema de avaliação continuada adotado nos cursos de graduação é definido pelo professor, que tem a liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa; seminário; sínteses; relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as seguintes diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual.

Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no documento intitulado “Regulamento de Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no acompanhamento das atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final e participação nas supervisões.

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6.2. Avaliação institucional

Com a inserção do novo Sistema de Avaliação - SINAES (Sistema de Avaliação da Educação de Ensino Superior), o qual abrange todas as instituições de educação superior, ocorrendo em processo permanente com finalidade construtiva e formativa, ou seja, um monitoramento constante que visa promover a melhoria da qualidade do ensino, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo estabelece novas diretrizes para o seu processo de Avaliação Institucional.

A avaliação deve ser um processo contínuo, através do qual se constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social.

A avaliação interna e externa se complementam para o contínuo repensar didático-pedagógico. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas.

Indubitavelmente, a auto-avaliação é realizada de forma sistemática e os seus resultados são divulgados, analisados e incorporados no planejamento de ações de melhoria do curso e da instituição.

O NDE tem como uma de suas atribuições atentar-se aos resultados da avaliação que possam subsidiar reflexões no PPC.

Sabe-se que avaliar é uma das tarefas mais complexas da educação e, o ato de avaliar, exige criticidade, autonomia, criatividade e solidariedade.

A ação de avaliar é inerente a toda atividade humana. Ela é como um processo de autocrítica sobre a dinâmica institucional.

A avaliação institucional no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL passa por uma nova roupagem, estando preocupada e comprometida com a qualidade dos seus serviços.

Por conseguinte, o projeto de Avaliação Institucional, engloba a estrutura macro (corpo docente, corpo discente, coordenadores, diretores, infraestrutura, pessoal técnico-administrativo, egressos, serviços oferecidos e, enfim toda comunidade acadêmica). Entendendo que este projeto perpassa pela autocrítica e conhecimento das dimensões do ensino, pesquisa, extensão e gestão da Instituição, objetivando melhoria em seus processos.

Pilares de sustentação: I) Um conjunto de atividades contínuas com vistas ao ajuste das ações desenvolvidas e aos objetivos da Instituição, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, Projeto de Desenvolvimento Institucional, Regimento e Comissão Própria de Avaliação; II) Um caráter dialógico, quando busca a participação de todos os envolvidos no processo de avaliação; III) Um levantamento participativo de informações a respeito da Instituição; IV) Um instrumento de orientação na busca do auto conhecimento, favorecendo o auto desenvolvimento do potencial inovador da comunidade acadêmica; V) O bem estar pessoal e social, envolvidos no processo, mediante direcionamento imparcial de procedimentos, de modo que a comunidade acadêmica perceba a avaliação institucional como um instrumento ético de desenvolvimento de pessoas e processos e não de seleção, exclusão ou punição.

Atualmente, a Avaliação Institucional do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL tem como base de orientação o Sistema de Avaliação da Educação Superior - SINAES, que designou a criação da Comissão Própria de Avaliação - CPA na realização de diferentes

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modalidades de avaliação: auto avaliação orientada da Instituição, avaliação institucional externa, avaliação das condições de ensino e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE.

6.2.1. Dos itens observados na avaliação

Na avaliação dos Projetos de Cursos observa-se: I) Na execução do projeto: Formação e experiência profissional do corpo docente e a adequação do docente a cada atividade prevista: (aula teórica; aula prática, orientação de estágio, orientação de TCC, orientação de monitoria, orientação de iniciação científica). Infraestrutura física, laboratórios, recursos de informática e acervo e serviços da biblioteca; II) Na atualização do curso: adequação das ementas e dos planos de disciplina; III) Na gestão do Curso: Movimentação de alunos: matrícula, transferência recebida, transferência expedida, trancamento, abandono, transferência interna.

6.2.2. Das instâncias da avaliação

A Avaliação dos Projetos de Curso acontecem em várias instâncias no âmbito institucional: I) no Núcleo Docente Estruturante a quem compete a observação mais contínua da manutenção do processo de qualidade e adequação do curso; II) no Colegiado de Curso a quem compete, conforme regimento, Planejar, Acompanhar a execução e Avaliar todos os procedimentos regulares do curso; III) na CPA, a quem compete a avaliação institucional nas 10 dimensões orientadas pelo SINAES; IV) no Conselho Universitário, órgão máximo da instituição a quem compete: aprovar os currículos plenos dos cursos, suas alterações, respectivas cargas horárias e a distribuição de disciplinas por cursos; deliberar sobre a criação de novos cursos, encampação de unidades de ensino, pesquisa e extensão e instalação de campi avançados; fixar o número de vagas iniciais de cada curso; estabelecer as diretrizes gerais do ensino, da pesquisa e da extensão; aprovar programas destinados a solucionar questões de natureza pedagógica ou didático-científica; supervisionar a política educacional da Universidade, propondo medidas que julgar necessárias ao seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.

6.2.3. Da forma e dos instrumentos da avaliação

Na avaliação, os discentes participam ativamente, formulando sugestões e respondendo aos questionamentos sobre todos os aspectos da Instituição, incluindo a estrutura do Curso. Todos os setores administrativos e acadêmicos e todas as instalações físicas do UNISAL são avaliados, assim como os professores e os coordenadores.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, em parceria com a Universidade Politécnica de Valência, na Espanha utiliza um sistema de pesquisa, chamado PROFLEX, que tem como objetivo analisar a situação de alunos egressos, sua colocação no mercado de trabalho e a utilização do conhecimento adquirido no período de formação acadêmica.

Existe ainda, um Grupo de Qualidade do Curso, nomeado em 11 de março de 2015. Foram nomeados: um professor; um aluno; e um funcionário. Este grupo destina-se a subsidiar a CPA (Comissão Própria de Avaliação) e a Diretoria Operacional, analisando os resultados da avaliação institucional de 2014, identificando deficiências e dificuldades que mereçam ser aprimoradas e, a partir das análises realizadas, o GQ deverá elaborar um plano de melhorias

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para a Unidade e o Curso. Este plano de melhorias deverá ser apresentado à Diretoria Operacional até o final do mês de março.

O Diretor de Operações informa que a CPA incentiva, assessora e registra a ação dos Grupos de Qualidade. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

O Diretor de Operações solicita que o GQ do Curso trabalhe pelo menos nas seguintes dimensões de análise, propondo ações de curto, médio e longo prazo:

Infraestrutura da Unidade Liceu Campinas do UNISAL, incluindo salas de aula, espaços de convivência, banheiros, cantina, estacionamento, entre outros;

Infraestrutura física da Biblioteca da Unidade Liceu Campinas do Unisal;

Acervo e políticas de aquisição da Biblioteca da Unidade;

Infraestrutura dos laboratórios (de informática, NPJ, academia, áreas esportivas, entre outros);

Atendimento ao Discente pelo corpo técnico-administrativo (Secretaria, Financeiro, Biblioteca, Assistente Social, entre outros);

Corpo Docente; e

Coordenação do Curso.

6.2.4. Da apropriação dos resultados da avaliação

Ao final do processo, os professores recebem suas avaliações realizadas pelas turmas em que lecionou no semestre e terão a oportunidade de rever alguns pontos apresentados como fragilidades. Mais que isso, os coordenadores tem acesso às avaliações de seus professores e, à medida que se fizer necessário, conversa com aqueles que, por um motivo ou outro, não alcançaram resultados satisfatórios. Ainda, a Coordenação Pedagógica da Instituição, de posse do relatório de avaliação dos professores, oportunizará a mudança aos professores, orientando e propondo alternativas que possam auxiliar na superação de algumas fragilidades do professor.

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ANEXOS

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ANEXO A

RELAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO COM SUAS RESPECTIVAS FORMAÇÕES E TÍTULOS, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA E A ACADÊMICA ESTRATIFICADA POR ENSINO SUPERIOR E FUNDAMENTAL/MÉDIO E AS RESPECTIVAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS, CULTURAIS E TÉCNICAS NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS.

NOME FORMAÇÕES E TÍTULOS

EXPERIÊNCIA PROF. NÃO ACADÊMICA (TEMPO EM ANOS)

EXP. PROF. ACADÊMICA ENSINO BÁSICO (TEMPO EM ANOS)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ACADÊMICA ENSINO SUPERIOR (TEMPO EM ANOS)

PRODUÇÕES CIENTÍFICAS, CULTURAIS E TÉCNICAS NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

LATTES (ENDEREÇO)

Artur José Squarisi de Carvalho

Bacharel em Educação Física – Ciência do Treinamento Desportivo – UNICAMP

Mestre em Educação Física – Atividade Física, Adaptação e Saúde - UNICAMP

21 anos 10 anos Produção Técnica: 1

http://lattes.cnpq.br/5430041764278405

Cristiane Teixeira Amaral Camargo

Licenciada plena em Educação Física (PUCCAMP);

Especialista em Psicomotricidade e Pedagogia do Movimento (UGF)

Mestre em Educação Física, Saúde e Qualidade de vida (UNIG);

Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente (UNICAMP).

15 anos

18 anos

ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS: 6

TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 1

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 5

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 15

http://lattes.cnpq.br/6216314303517389

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Dácio Maurino Júnior

Licenciada plena em Educação Física (PUCCAMP);

Especialista em Fisiologia do Exercício (UNIFESP / EPM)

Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente (UNICAMP).

25 10 18 http://lattes.cnpq.br/7419368827144875

Evandro Murer

Licenciado plena em Educação Física (PUCCAMP);

Especialista em Treinamento Desportivo (FMU);

Especialista em Fisiologia do Exercício (ISEF MANUEL FAJARDO HAVANA CUBA);

Especialista em Teorias e Métodos em Pesquisa em Ed. Fisica, Esporte e Lazer (UNICAMP);

Mestre em Educação Física (UNICAMP);

Mestrado profissional em MBA EM Marketing (ESAMC);

Bacharelando em Direito (UNISAL).

22 anos 5 anos 6 anos ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS: 0

TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 0

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 1

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 0

http://lattes.cnpq.br/2419984444171879

Elaine Mendeleck

Licenciada plena em Ciências Biológicas (UNICAMP)

Bacharel em Ciências Biológicas

(UNICAMP)

Mestre em Ciências Biológicas

(UNICAMP)

--------------- 26 anos 4 anos http://lattes.cnpq.br/3253948091981376

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Enilene de França Cordeiro Freiria

Graduação em Engenharia de alimentos (Universidade Federal do Ceará)

Mestrado em Ciências dos alimentos área de concentração Bioquímica (UNICAMP)

20 TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 1

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 1

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 1

http://lattes.cnpq.br/9901832617978396

Fabiola Caruso

Graduação em Fisioterapia (PUC Campinas)

Mestrado em Educação Fisica, área de Performance Humana (UNIMEP)

Doutoranda em Ed. Fisica, área de Biodinâmica do Movimento (UNICAMP)

16 anos 0 anos 14 anos TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 1

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 1

http://lattes.cnpq.br/2949204801328576

Giovana Maximiano Schiavon Pacobello

Licenciada plena em Educação Física (PUCCAMP);

Cursando Mestrado em Educação (UNISAL);

19 anos 4 anos 4 anos

http://lattes.cnpq.br/5404837615064243

João Baptista de Almeida Junior

Licenciado pleno em Física (USP - 1975)

Licenciado pleno em Filosofia (FAI/USP 1974)

Mestre em Educação, área de concentração: Metodologia de Ensino (UNICAMP 1977)

Doutor em Educação, área de concentração

4 anos 10 anos 44 anos LIVRO PUBLICADO: 1

CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS: 3

ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS: 1

TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 4

http://lattes.cnpq.br/5318059095732281

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Filosofia e História da Educação (UNICAMP 1997)

Especialista em Metodologia de la Investigación Educacional (Universidad de HAVANA 2004).

Especialista em Instrumentação para o Ensino de Ciências – (UNICAMP 1977)

Bacharelando de Teologia EaD – (UNINTER 2016).

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 5

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 5

José Meciano Filho

Bacharel em Ciências Biológicas – Modalidade Médica, na Faculdade De Filosofia Ciências e Letras Barão de Mauá, Ribeirão Preto – SP

Mestre em Biologia e Patologia Buco Dental, pela Universidade Estadual de Campinas- SP;

Doutor em Biologia Celular e Molecular, pela Universidade de São Paulo

1 ano

10 anos

41 anos

http://lattes.cnpq.br/9090311683431613

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Lilian Rosária Gonçalves de Freitas

Licenciada em Pedagogia (PUC-Campinas)

Mestre em Educação (PUC-Campinas)

Especialista em Educação Sexual (Unisal)

Especialista em Psicopedagogia (PUC-Campinas)

MBA Gestão de Pessoas e Planejamento Educacional (UCB)

07 anos 23 anos 03 anos TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 01

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 01

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 5

Demais tipos de produção técnica – 5

http://lattes.cnpq.br/0659701788189863

Maria Ana Marabita Tavares de Oliveira

Licenciada em Pedagogia (FAI)

Mestrado em Educação na área de Psicologia e Desenvolvimento Humano (UNICAMP)

Especialista em Saúde Mental Escolar UNICAMP)

Especialista em Orientação Profissional (CIEE)

35 anos 3anos Apresentação de trabalhos em congresso

http://lattes.cnpq.br/5764138471684880

Marília Corrêa Licenciada plena em Educação Física (USP);

Mestre em Educação Física (UNICAMP);

Especialista em Educação Física Escolar (UNICAMP);

Licenciada em Pedagogia (Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral -

09 anos 12 anos 20 anos PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSO: 03 (02 Licenciatura em Educação Física e 01 Bacharelado em Educação Física);

Semana da Diversidade (2); Semana da Educação Física (III, IV e V); Decida-se UNISAL Liceu.

http://lattes.cnpq.br/5778558425107495

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Amparo/SP)

Pedro Zavatto Junior

Licenciatura Plena em Educação Física (PUCCAMP)

Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo (UNICAMP)

26 anos 5 anos https://wwws.cnpq.br/32F985FDC9270EC82CFD8F74A7C20A61

Roberta Cortez Gaio

Licenciada em licenciatura plena – Educação Física PUC de Campinas – 1981.

Mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba – 1994.

Doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba – 1999.

35 anos 5 anos 34 anos ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS:

TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 02

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 04

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 02

LIVROS PUBLICADOS E OU ORGANIZADOS: 07

CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS: 02

http://lattes.cnpq.br/2410231315930325

Roseane de Fátima Guimarães Czelusniak

Licenciada plena em Educação Física (PUCPR);

Mestre em Educação Física (UFPR);

Doutora em Ciências (Saúde da Criança e do Adolescente,

1 ano 5 anos 3 anos ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS: 10

TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 1

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS: 10

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS: 3

http://lattes.cnpq.br/2754255412812804

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UNICAMP).

Rosemary Cardoso Cabral

Licenciada plena em Letras (PUCCampinas)

Bacharel Direito (UNIP)

Especialista Análise do Discurso (PUCCampinas)

Mestre em Educação (PUCCampinas)

5 anos 20 anos 15 anos http://lattes.cnpq.br/5141154450670694

Valéria Maria Fusch Ferreira

Graduação em Fonoaudiologia pela UNIMEP (1997), Aprimoramento em Linguagem, Aprendizagem e Neurociência pelo CEFAC (2006), Especialização em Psicopedagogia Construtivista pela UNICAMP (2013), Licenciatura em Pedagogia pelo Centro Universitário Claretiano – EaD (2015).

Mestranda do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação, GEPESP/ UNICAMP (2015). Área de concentração Psicologia e Educação

19 anos. 3 anos e meio.

1 ano. Resumo publicado em anais de seminários: 1

Apresentação de trabalho em seminários: 3

http://lattes.cnpq.br/5509947515529583

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ANEXO B

Currículo Lattes do coordenador do curso

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4704974A9

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ANEXO C

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA COM SUAS RESPECTIVAS FORMAÇÕES E TÍTULOS, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA E ACADÊMICA.

NOME FORMAÇÃO TITULAÇÃO

EXP. PROFISSIONAL

NÃO ACADÊMICA EXP. PROF. ACADÊMICA

ALEX AMARAL PEDROSO ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 17 ANOS NÃO APLICA

AMANDA NARDIN CÁPRIO SUP. TECNÓLOGO

FOTOGRAFIA GRADUAÇÃO 8 ANOS NÃO APLICA CAIO VINICIUS LIMA LUCAS

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 1 ANO NÃO APLICA

CATARINA DE LOURDES BARBOSA JUNQUEIRA

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 10 ANOS NÃO APLICA

CELSO EDUARDO CLEMENTE ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO 30 ANOS NÃO APLICA

CLELIA YOKO AOKI PUGA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 11 ANOS NÃO APLICA DANIELE DE OLIVEIRA CASTELAN

ARTES VISUAIS ENF. DESIGN LICENCIATURA 4 ANOS 1 ANO

DULCE RIBEIRO FONSECA SERVIÇO SOCIAL GRADUAÇÃO 6 ANOS NÃO APLICA

EDNA CARDOSO PAIVA ENS. MÉDIO INC. ENSINO MÉDIO

INC. 25 ANOS NÃO APLICA

GLEIDE NICE DE AMORIM ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 25 ANOS NÃO APLICA JACQUELINE DE OLIVEIRA SILVA

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 8 ANOS NÃO APLICA

JESSICA MODESTO CHAVES

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 2 ANOS NÃO APLICA

JOSE LUCIANO LOURENÇO

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 15 ANOS NÃO APLICA

KLAUS WERNER LAUTENSCHLAEGER JORNALISMO GRADUAÇÃO 5 ANOS NÃO APLICA LUIS GUILHERME FREITAS RIBEIRO

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 4 ANOS NÃO APLICA

LUZINETE DE FATIMA BICHOF TARNOSCHI BIBLIOTECONOMIA ESPECIALIZAÇÃO 10 ANOS NÃO APLICA MARIA ANGELICA MARTINS SABIONI

ENSINO MÉDIO TÉCNICO

ENSINO MÉDIO TÉCNICO 14 ANOS NÃO APLICA

MARIANA NOGUEIRA ALBA

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 2 ANOS NÃO APLICA

MARILISA LOPES SANTOS ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 19 ANOS NÃO APLICA MONICA CRISTIANE CARRILO MELLO COMUNICAÇÃO GRADUAÇÃO 22 ANOS NÃO APLICA NICOLLE OLIVEIRA DE SOUZA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 9 ANOS NÃO APLICA

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NILSON CARLOS FERREIRA

ANALISTA DE SISTEMAS GRADUAÇÃO 11 ANOS NÃO APLICA

ODAIR ALBERTO SELIN PEDAGOGIA GRADUAÇÃO 28 ANOS 10 ANOS PATRICIA MARIS LEONEL COELHO

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 15 ANOS NÃO APLICA

RODRIGO COELHO BARBOSA

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 12 ANOS NÃO APLICA

ROSELI ALZIRA DOS SANTOS ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO 22 ANOS NÃO APLICA SOLANGE APARECIDA GERIBELO DE OLIVEIRA

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 24 ANOS NÃO APLICA

THAMIRES DE ALMEIDA VIEIRA

ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO MÉDIO 1 ANO NÃO APLICA

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ANEXO D

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO.

APROVADO NA REUNIÃO DE COLEGIADO DE 15.12.2014

ADITIVO AO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESPECÍFICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIDADE LICEU SALESIANO DE CAMPINAS.

VIGÊNCIA A PARTIR DE 2015.

Considerando que as Atividades Complementares integram o currículo pleno do Curso de Educação Física da Unidade Liceu Salesiano de Campinas e se caracterizam por uma série de estudos e atividades extraordinárias e adicionais, com o fim de propiciar um enriquecimento e complementação curricular, o que contribui para a formação de um profissional diferenciado.

Considerando, ainda, que as Atividades Complementares devem ser cumpridas fora do horário de aula regular e, no caso do Curso de Educação Física, representam 200 horas para a habilitação em Licenciatura e 160 horas para a habilitação na Graduação.

Considerando, também, que as Atividades Complementares preceituadas nas DIRETRIZES NACIONAIS/MEC visam enriquecimento pessoal buscando, com isso, garantir um espaço aberto para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda necessários para a sua completa formação profissional, por sua absoluta responsabilidade, mas em sintonia com o processo da sua profissionalização.

Considerando, finalmente, a orientação da Pró-Reitoria Acadêmica e o quanto disposto no “Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na reunião de Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n. 24/2014), a COORDENAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, após discussão, deliberação e aprovação do COLEGIADO DO CURSO, resolve regulamentar as atividades previstas no “Grupo 5” do mencionado Regulamento, nos seguintes termos:

Art. 1º. Nos termos do Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física Bacharelado e Licenciatura da Unidade Liceu Salesiano do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, os Alunos ingressantes a partir de 2015 deverão realizar 200 (duzentas) horas de atividades complementares, durante o período de integralização do Curso de Licenciatura e 160 (cento e sessenta) horas de atividades complementares, durante o período de integralização do Curso de Bacharelado.

Art. 2º. Serão consideradas Atividades Complementares, além daquelas estabelecidas no “Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na reunião de Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n. 24/2014), as seguintes atividades:

I - Atividades relacionadas a disciplinas de outros cursos em áreas afins, com frequência e aprovação por, no mínimo, um ciclo ou um semestre, de disciplinas, cursos complementares ou atualizações em áreas afins;

II - Curso de língua estrangeira ou libras, desde que tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo organizador;

III - Curso de informática ou aperfeiçoamento profissional na área ou áreas afins, desde que tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo organizador;

IV - Participação em eventos diversos, como congressos, simpósios, semanas de Estudo, entre outros, desde que tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo organizador;

V – Participação, no mínimo de 16 horas para o Bacharelado e 20 horas para a Licenciatura, em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à temática de Direitos Humanos e às políticas étnico-racial e ambiental do UNISAL, desde que tenha a frequência e o desempenho exigidos pelo organizador;

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VI – Elaboração e participação de trabalhos interdisciplinares e/ou Atividades Prático-Pedagógicas organizadas pelos professores do Curso de Educação Física; e

VII- Quaisquer outras atividades que a Coordenação do Curso considere relevante para sua formação profissional.

Art. 3º. A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá registro individual das atividades complementares de cada aluno/a. Para tanto, a Secretaria disponibilizará requerimento próprio, a ser preenchido pelo/a aluno/a, acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à coordenação para a análise da atividade e cômputo das horas cumpridas de cada aluno/a.

Parágrafo Único: os requerimentos para convalidação das atividades complementares devem elaborados e entregues na secretaria do UNISAL a cada final de semestre, acompanhados dos respectivos certificados.

Art. 4º. Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se /ao aluno/a estiver cursando o último semestre do curso.

Art. 5º. Também fica definido, exclusivamente para os ingressantes a partir de 2014, que 80 (oitenta) horas das atividades complementares deverão ser integralizadas, necessariamente, com as seguintes atividades:

I – Cursos de extensão ofertados pelo UNISAL; ou

II – Semanas de Estudos da Educação Física ofertados pelo UNISAL.

Art. 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação Física nos limites de sua competência, como órgão soberano.

Art. 7º. Este regulamento estrará em vigência a partir da sua aprovação em Colegiado de Curso.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES - AC

GRUPO 1 – ATIVIDADES DE ENSINO

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES Monitorias voluntárias e tutorias em disciplinas presenciais ou à distância

40h Relatório final da monitoria voluntária, com assinatura do professor/a-orientador/a.

Cursos realizados em outras áreas afins (idiomas, gerenciamento, cursos à distância)

40h Certificado ou declaração emitida pela instituição responsável pelo curso.

Disciplinas de outros cursos ministrados pelo Unisal (que não integram o currículo do próprio curso), incluindo LIBRAS.

80h Histórico escolar ou declaração da Secretaria local.

Estágio facultativo supervisionado a partir do 5º semestre 80h Relatório final de estágio, assinado pelo supervisor de estágio.

Visitas técnicas, excursões acadêmicas e similares 40h Declaração do/a professor/a responsável pelo evento.

Participação em programas de intercâmbio institucional, nacional e/ou internacional.

80h Declaração da instituição/organização promotora.

GRUPO 2 – ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES Pesquisa científica cadastrada na coordenação de Pesquisa 80h Declaração da Coordenação de

Pesquisa certificando a entrega e aprovação do relatório final da pesquisa.

Iniciação científica (voluntária) 80h Declaração do pesquisador/a-orientador/a, sobre a aprovação do relatório final e da carga horária desenvolvida.

Grupo de estudos científicos (registrado na coordenação de pesquisa) 80h Declaração da Coordenação de Pesquisa certificando a entrega e aprovação do relatório final do grupo de estudos.

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Produção científica/técnica/artística: publicação de artigos, sites, papers, capítulo de livro, softwares, hardwares, peças teatrais, composição musical, produção audiovisual, trabalhos publicados em anais;

80h Deverá ser apresentado o produto científico/técnico/ artístico em papel ou outra mídia, com declaração do/a professor/a orientador/a.

Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou similares; 40h Declaração da Comissão organizadora. Cursos realizados em organizações empresariais; 40h Apresentação do certificado, com visto

da empresa. Monografias não curriculares; 40h Monografia, com visto do Coordenador

de Curso. Premiação científica, técnica e artística ou outra condecoração por relevantes serviços prestados;

40h Premiação recebida.

Participação em concursos, exposições e mostras não curriculares; 40h Declaração do promotor do evento.

GRUPO 3 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES Comissão organizadora de eventos (científicos, técnicos, artístico-culturais, sociais, esportivos e similares)

40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas e similares (participação como expositor ou debatedor, assistente);

40h Certificado/atestado ou declaração da Instituição/Organização promotora.

Participação em projetos sociais, trabalho voluntário em entidades vinculadas a compromissos sócio-políticos (ONGS, projetos comunitários, oratórios, creches, asilos);

40h Declaração contendo o tipo de atividade e a carga horária desenvolvida, expedida Instituição/Organização

Comissão organizadora de campanhas de solidariedade e cidadania; 40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

Instrutor de cursos abertos à comunidade; 40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

Empresa Júnior ou projetos similares; 40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

Cursos de extensão universitária, realizado no UNISAL e e em outra IES.

40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

GRUPO 4 – ATIVIDADES SÓCIOCULTURAIS, ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES Representação estudantil nos órgãos colegiados, representação de turma;

40h Declaração da secretaria, presidência do conselho ou coordenador de curso.

Participação em atividades socioculturais, artísticas e esportivas (coral, música, banda, dança, vídeos, cinema, fotografia, cineclubes, teatro, campeonatos esportivos – não curriculares);

40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

Membro de diretoria de associações estudantis, culturais e esportivas (Associação atlética, Centro acadêmico, Diretório Acadêmico, Comissão de formatura).

40h Declaração do Unisal.

GRUPO 5 – ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL.

De 6h a 40h Comprovante determinado pelo colegiado de curso

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à Política Ambiental do UNISAL.

De 4h (8h) a 40h

Declaração da Instituição/Organização promotora.

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à temática de Direitos Humanos.

De 6h a 40h Declaração da Instituição/Organização promotora.

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ANEXO E

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Campus Liceu Salesiano/ Unidade Campinas

Curso de Licenciatura em Educação Física

APROVADO EM REUNIÃO DE COLEGIADO REALIZADA EM 06.08.2016

DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Capítulo I

Da Atividade de Estágio

Artigo 1º. - Pelo presente regulamento, o Curso de Licenciatura em Educação Física - do UNISAL, estabelece as normas básicas para orientar o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular Supervisionado.

Artigo 2º. - Entende-se por Estágio Curricular Supervisionado, as atividades práticas desenvolvidas em ambientes formais de ensino (escolas de Educação Básica Particulares ou Públicas), que objetivam promover a síntese do conhecimento adquirido nas diferentes disciplinas teóricas e práticas do currículo do Curso de Licenciatura em Educação Física –e que são avaliadas através da verificação das habilidades e competências esperadas para o egresso. O estágio supervisionado tem como objetivo proporcionar ao acadêmico a possibilidade de observação, no contexto formal, para que, a partir dessa vivência, possa coletar dados da realidade e estabelecer relações com as disciplinas estudadas, possibilitando articulações entre teoria e prática.

Parágrafo Único – O que caracteriza e diferencia a atividade de estágio supervisionado das demais práticas de campo desenvolvidas no Curso de Educação Física é o acompanhamento sistematizado de uma série de horas/aulas em diferentes níveis de escolaridade, visando ao aprimoramento das habilidades e competências relativas à formação dos egressos.

Artigo 3º. - O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido pelos alunos regularmente matriculados no quinto, sexto, sétimo e oitavo semestres do Curso.

Artigo 4º. - O Estágio Curricular Supervisionado tem duração de quatro semestres letivos, realizado em 400 horas de atividades distribuídas em 100 horas em cada um dos 4 últimos semestres do curso (5º, 6º, 7 º e 8º), conforme previsto na matriz curricular e no Projeto Pedagógico do Curso.

Artigo 5º. - O Estágio Curricular é uma atividade supervisionada tanto pela instituição que oferece e recebe o estagiário (instituição-campo), como pelo UNISAL, através de orientações realizadas pelo professor orientador de estágio.

Artigo 6º. - O Estágio Curricular Supervisionado obrigatório não é uma atividade remunerada; é uma complementação do ensino com duração limitada. É o período de exercício pré-profissional previsto no currículo, em que o estudante de graduação em Licenciatura permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, supervisionado pelo professor responsável. O Estágio Supervisionado é um dos canais de ligação entre a Instituição e a Comunidade.

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Capítulo II

Do Local de Estágio

Artigo 7º. - Os Estágios do Curso de Licenciatura em Educação Física devem ser realizados em instituições formais de ensino (escolas públicas e privadas), com a presença do professor de Educação Física supervisionando.

Capítulo III

Da Carga horária de Estágio

Artigo 8º. - O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Educação Física do UNISAL estabelece o cumprimento de 400 horas de estágio, sendo iniciadas a partir do 5º semestre. O aluno deverá cumprir a carga horária em quatro semestres (100 horas em cada). Haverá um direcionamento da área em que o estagiário irá participar, contemplando os diferentes níveis de escolaridade do professor de Educação Física Escolar: A) Estágio Supervisionado I (5º semestre do curso): Educação Infantil; B) Estágio Supervisionado II (6º semestre do curso): Ensino Fundamental I; C) Estágio Supervisionado III (7º semestre do curso): Ensino Fundamental II; e D) Estágio Supervisionado IV (8º semestre do curso): Ensino Médio.

Parágrafo único. Em todos os semestres, o aluno deverá cumprir 50 horas em campo. As demais 50 horas são destinadas a atividades extra campo, como a organização de documentos de estágio, estudo dirigido, contato com a instituição concedente, entre outros.

Capítulo IV

Da Frequência no Estágio

Artigo 9º. - A frequência exigida no Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Educação Física é de 100%.

§ 1°°°° - Comunicar à Instituição – Campo com antecedência de 24 horas, no caso de falta;

§ 2°°°°- As ausências devem ser justificadas por escrito e entregues à Supervisão de Estágio no prazo máximo de uma semana após sua ocorrência.

§ 3°°°° - As ausências decorrentes de parto e puerpério, doenças infectocontagiosas, paternidade, nojo ou gala são consideradas justificáveis e passíveis de reposição, de acordo com a Legislação Federal vigente.

§ 4°°°°- As ausências motivadas pela participação em Congressos, Simpósios ou eventos científicos são consideradas faltas justificadas.

§ 5°°°°- Em nenhuma hipótese, a carga horária do estágio supervisionado poderá ser reposta através de atividades e/ou trabalhos teóricos.

Artigo 10 - Cabe à Supervisão de Estágio a organização das reposições das ausências, consideradas as condições e disponibilidade de campo.

Parágrafo Único - Os casos excepcionais serão resolvidos pela Supervisão de Estágio e Coordenação do Curso.

Capítulo V

Da Organização das Atividades de Estágio

Artigo 11 – O Aluno se encaminhará à Instituição – Campo para a realização do Estágio, portando uma Carta de Apresentação e o Termo de Compromisso de Estágio, em 03 vias que deverá ser entregue para apreciação, assinaturas e carimbo à Instituição-campo. A Carta de apresentação fica no campo de estágio e uma via volta para o Professor orientador na instituição de ensino.

Artigo 12 - Durante o processo de estágio, o aluno registrará os dados no seu Diário de Campo -Caderno ou bloco para anotações das experiências de estágio - que servirá de base para a elaboração do Relatório de Estágio. As atividades observadas no campo de estágio podem constituir-se em: aulas de Educação Física, reuniões pedagógicas, conselhos de classe, e eventos da educação formal.

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§ 1°°°° - O estagiário deverá apresentar relatórios parciais de estágio, conforme combinado na disciplina Estágio Supervisionado I, II, III e IV, que orienta e supervisiona o estágio.

§ 2°°°° O estagiário deverá entregar duas cópias do Relatório, sendo uma à Supervisão de Estágio, e outra para a Instituição-Campo (caso necessário). Junto ao relatório, o estagiário entregará a Ficha de Registro de Atividades do Estágio ao professor responsável da disciplina Estágio Supervisionado devidamente preenchida, carimbada e assinada.

Artigo 13 - O professor de Estágio Supervisionado manterá contato com o encarregado de supervisionar o estagiário na Instituição-Campo, no sentido de verificar o processo de exercício das atividades, e também com os alunos, em horários estabelecidos para atendimentos durante a disciplina.

Parágrafo Único. Durante as atividades das disciplinas Estágio Supervisionado I, II, III e IV, Alunos e Professor deverão verificar o processo de exercício das atividades, bem como esclarecer eventuais dúvidas. Nesses momentos, o estagiário deverá portar seu diário de campo.

Artigo 14 - O Professor responsável pela Orientação de Estágio, em época determinada pelo calendário escolar da Faculdade, encaminhará à Central de Estágio, os documentos de controle das atividades de estágio dos alunos.

Capítulo VI

Dos Procedimentos

Artigo 15 - Para equivalência das horas de estágio é necessário que o Aluno apresente a comprovação com data, horário, atividade desenvolvida, nome do professor responsável pelas aulas, assinatura e CREF do mesmo (caso não possua o CREF, apresentar cópia do diploma de Graduação em Educação Física), carimbo da instituição onde o estágio foi desenvolvido, relatório de estágio por campo de atuação. O aluno deverá realizar os seguintes procedimentos: A) Apresentar Carta de apresentação e Contrato de Estágio à instituição de estágio; B) Preencher ficha de comprovação de estágio (registro diário); C) Participar dos encontros com o Professor responsável pela disciplina Estágio Supervisionado bem como da disciplina Estágio Supervisionado II, III e IV; D) Elaborar e entregar o relatório do campo de atuação; e E) Elaborar e entregar a Ficha de Registro de horas de Estágio.

Capítulo VII

Dos Critérios de Avaliação do Estágio

Artigo 16 - As experiências que o aluno vivencia no estágio deverão relacionar-se com os conteúdos da disciplina que orienta o Estágio na Instituição de ensino e das disciplinas que se relacionam ao mesmo, de modo que haja compatibilidade entre o que o aluno aprende na universidade e as experiências do estágio.

Artigo 17 - A entrega e o conteúdo dos documentos de Estágio serão avaliados e pontuados pelo Professor orientador da disciplina de Estágio, devendo conter as solicitações e orientações exigidas para o cumprimento do mesmo.

Parágrafo Único. Os seguintes documentos deverão ser entregues ao Professor orientador da disciplina de Estágio, de acordo com as datas e orientações estabelecidas:

A) Carta de Apresentação.

B) Termo de compromisso.

C) Normas Gerais de Estágio.

D) Plano Inicial de Atividades de Estágio.

E) Relatório de Instalações do Concedente.

F) Registro de Horas e Atividades de Estágio (Extra Campo e Campo).

G) Relatório Final de Estágio.

Capítulo VIII

Da Supervisão de Estágio

Artigo 17 – A orientação pelo professor das atividades Estágio Supervisionado I, II, III e IV, que deve orientar, acompanhar e avaliar o processo de estágio.

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Artigo 18 – As atribuições do Professor de Estágio são:

I) Planejar as atividades de estágio em consonância com o calendário acadêmico, as orientações da Coordenação do Curso e da Central de Estágio;

II) Verificar e registrar presenças e ausências;

III) Propor e acompanhar o desenvolvimento das atividades de estágio;

IV) Avaliar individualmente os estagiários, de acordo com o regulamento vigente;

V) Entregar no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar, as Fichas de Autorização de Estágio e de Registro de Atividades de Estágio ao órgão competente;

VI) Avaliar o campo de estágio;

VII) Participar de reuniões de planejamento e avaliação com a Coordenação do Curso.

VIII) Cumprir outras determinações que lhe forem atribuídas pelo Coordenador de Curso, desde que em consonância com as responsabilidades de suas funções.

Capítulo VIII

Das Disposições Finais

Artigo 19 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso, e caso haja necessidade, pelos órgãos colegiados hierarquicamente superiores da Instituição.

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ANEXO F

REGULAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE MONITORIA, NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO.

Aprovado na Reunião do Conselho

Universitário em ___/___/___ através da Resolução CONSU nº___/2013.

Gabinete da Reitoria, Junho2013. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Entende-se por Monitoria as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Graduação, exercidas por alunos regularmente matriculados.

§1º - As atividades de Monitoria consistem em:

a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;

b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem;

c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;

d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários.

§2º - Os objetivos das Atividades de Monitoria são:

a) Aprimorar nos alunos monitores a prática de partilha dos próprios conhecimentos;

b) Contribuir para que os alunos monitores desenvolvam o sentido da solidariedade e preocupação com o próximo;

c) Aprimorar nos alunos monitores as competências necessárias para promover a aprendizagem de terceiros;

d) Incentivar os alunos monitores à carreira docente.

Artigo 2º - O Coordenador do Curso deve encaminhar, após a devida triagem, ao Diretor de Operações de sua Unidade, os Planos de Trabalho elaborados pelos professores interessados em Monitoria, nos quais constem as atividades a serem desenvolvidas até o final do mês de outubro de cada ano, para implementação no período letivo seguinte.

Artigo 3º - O Diretor de Operações, após análise e eventuais adaptações, inclui, no Plano Orçamentário do exercício seguinte.

Artigo 4º - Após aprovação dos Planos de Trabalho e sua inclusão no Plano Orçamentário, o Coordenador de Curso baixa edital abrindo vagas para o exercício das atividades de Monitoria. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______

§1º Cabe ao Coordenador do Curso proceder ao cumprimento do edital e enviar ao Diretor de Operações, acompanhada de parecer, a relação com os nomes de todos os candidatos inscritos e dos selecionados.

Artigo 5º - O Diretor de Operações, após sua avaliação, baixa Portaria designando os Monitores, para o respectivo período letivo, na qual constam as datas de início e término das suas respectivas funções.

§1º - O Monitor só pode começar a exercer suas atividades após a assinatura da Portaria de Designação.

§2º - A bolsa de estudos somente pode ser concedida nos períodos de fevereiro a junho e agosto a novembro de cada ano.

§3º - A critério do Diretor de Operações, ouvido o Coordenador de Curso, o Monitor pode ser designado novamente para a função, nos períodos (semestres) seguintes.

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Artigo 6º - As atividades do Monitor, previstas no Plano de Trabalho, são acompanhadas pelo Professor da disciplina.

Artigo 7º - Nas atividades do Monitor não se incluem atribuições de notas de aproveitamento, avaliação de desempenho e controle de frequência, que são exclusivas do docente.

Artigo 8º - O Monitor tem acesso ao material técnico-didático necessário ao exercício da monitoria, mediante autorização e controle do professor da disciplina.

Artigo 9º - É atribuição do Coordenador de Curso informar imediatamente, ao Diretor de Operações, qualquer irregularidade que possa implicar em destituição do Monitor e encaminhar, ao final de cada período letivo, ao mesmo Diretor de Operações, um relatório das atividades desenvolvidas de cada de Monitoria.

Artigo 10º - Perde o direito às funções de Monitor o aluno que deixar de cumprir qualquer um dos itens previstos no Artigo 17 deste Regulamento.

Artigo 11º - A Portaria de designação do Monitor pode ser revogada a qualquer momento pelo Diretor de Operações, por iniciativa deste ou mediante solicitação fundamentada do Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. O aluno Monitor pode requerer seu desligamento da monitoria a qualquer momento cabendo então ao Diretor de Operações, a incumbência de destituí-lo da função através da revogação da portaria de designação, e segundo seu critério, substituí-lo por aluno subsequente da lista classificatória ou através de novo edital.

Artigo 12º - O aluno destituído de função de Monitor, que trata o Artigo 11, perde automaticamente o direito à bolsa referida no Artigo 16, a partir da data em que for revogada a Portaria de sua designação. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______

Artigo 13º - O aluno pode exercer a monitoria no semestre em uma única disciplina.

CAPÍTULO II - DOS CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DO CANDIDATO

Artigo 14º - Os candidatos será considerado habilitado para participar do processo seletivo, desde que atenda simultaneamente os seguintes itens:

a) ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário Salesiano de São Paulo;

b) ter disponibilidade devidamente comprovada de horário;

c) ter sido aprovado na disciplina ou área junto à qual pretende exercer a Monitoria;

d) ter sido, no caso de atuação em área de disciplinas práticas ou experimentais, aprovado nas disciplinas teóricas correspondentes, bem como nas que são pré-requisitos naturais ou de maior correlação com aquelas;

e) não ter sido anteriormente dispensado da Monitoria, na forma do Artigo 10;

f) estar adimplente no UNISAL.

Artigo 15º - São critérios para seleção do candidato:

a) atender aos pré-requisitos específicos da disciplina, que serão fixados no Edital de Seleção;

b) histórico escolar;

c) avaliação com o docente responsável pela disciplina.

CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DAS ATIVIDADES E DO VALOR DA BOLSA

Artigo 16º - Ao aluno Monitor que desempenhar as funções previstas no Plano de Trabalho de sua Disciplina é concedido um desconto na mensalidade proporcional ao número de horas cumpridas em atividades.

§1º - O valor do desconto a ser concedido na mensalidade é estipulado no Edital de Seleção e tem limite máximo de 1% (um por cento) de desconto para cada hora de atividade, não ultrapasse o teto de 20% da mensalidade. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______

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§2º - As atividades dos Monitores, previstas e detalhadas no Plano de Trabalho, são limitadas ao máximo de 20 horas mensais.

§3º - O valor da Bolsa de Monitoria é automaticamente deduzido da mensalidade escolar do Monitor, excetuados os casos previstos nos parágrafos 4º, 5º e 6º deste Artigo.

§4º - O Monitor que participa do programa de Concessão de Bolsas e ou Convênios do Centro Universitário Salesiano de São Paulo tem o valor de sua bolsa de Monitoria limitado ao valor residual da mensalidade.

§5º - O candidato à Monitoria que for beneficiário de gratuidade integral pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) poderá exercer a Monitoria, entretanto, não fará jus ao benefício de bolsa.

§6º - O Monitor que cumulativamente é beneficiário do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) no caso em que a soma das bolsas (de Monitoria e do FIES) ultrapassar 100% do valor da mensalidade escolar, deve ter sua bolsa de monitoria reduzida de tal forma que a soma desses benefícios seja igual a 100% do valor da mensalidade escolar.

CAPÍTULO IV - DOS DEVERES DO MONITOR

Artigo 17º - São deveres do Monitor:

a) desempenhar as tarefas previstas no Plano de Trabalho;

b) cumprir o número de horas semanais determinado na Portaria de designação, nos horários estipulados pela mesma portaria;

c) comunicar ao Professor as dificuldades dos colegas, bem como os demais problemas constatados no exercício de suas funções;

d) apresentar resumo mensal das atividades realizadas, para apreciação do docente da disciplina, que o encaminha, com seu parecer, ao Coordenador do Curso, e este ao Diretor de Operações.

e) cumprir os demais deveres do corpo discente especificados no Regimento Geral do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO MONITOR

Artigo 18º - São meios para avaliação do Monitor: Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______

a) as observações realizadas durante o acompanhamento direto de suas atividades pelo docente da disciplina;

b) relatório bimestral apresentado pelo Monitor ao Professor da disciplina;

c) cumprimento do Plano de Trabalho apresentado pelo docente da disciplina.

CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19º - O exercício da monitoria tem características eminentemente pedagógicas, não estabelecendo vínculo de emprego ou qualquer vínculo obrigacional civil ou de estágio com o Centro Unisal e sua mantenedora.

Artigo 20º - Cumprido o plano de trabalho a que se refere o artigo segundo deste Regulamento, o Monitor recebe Certificado de Monitoria firmado pelo docente da disciplina e pelo Diretor de Operações da Unidade.

Artigo 21º - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Prof. Dr. Ronaldo Zacharias

Reitor

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Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

ANEXO G

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Campus Liceu Salesiano – Unidade Campinas

Curso de Graduação em Educação Física - Licenciatura

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Capítulo I

Do Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Física

Artigo 1°- Pelo presente regulamento, o Curso de Educação Física do Centro Universitário Salesiano - UNISAL estabelece as normas básicas para orientar o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, e estando em conformidade com seu Regimento.

Artigo 2°- O TCC é uma exigência curricular na formação acadêmica do aluno e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente, de caráter investigativo sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado com a área da Educação Física e que esteja sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico.

Parágrafo Único - O TCC tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar metodologia adequada na elaboração de trabalho monográfico, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o curso, necessários à boa orientação de pesquisa, sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.

Artigo 3° - O Trabalho de Conclusão de Curso é uma exigência curricular para o aluno regularmente matriculado nas disciplinas Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia I e II, oferecidas nos dois últimos semestres dos cursos de Graduação e Licenciatura, em conformidade com a matriz curricular dos Cursos de Educação Física.

Capítulo II

Da Orientação do TCC

Artigo 4° - As atividades de Orientação de TCC são acompanhadas por professores-orientadores de TCC e coordenadas pelo professor responsável pela disciplina Seminário e Desenvolvimento de TCC, acompanhadas pela Coordenação do Curso de Educação Física.

Artigo 5º - A Coordenação dos TCCs disponibiliza aos alunos a relação dos professores-orientadores com as respectivas áreas de pesquisa, como também fica responsável pela organização das apresentações dos trabalhos monográficos (calendário e banca examinadora), bem como pela definição dos critérios de avaliação e pontuação a ser utilizado pela banca examinadora.

Artigo 6º - Os alunos escolherão, a partir das áreas de interesse, os seus orientadores e estes, ao aceitar o orientando, estabelecem o vínculo formal de orientação, através de documento próprio fornecido pela coordenação dos TCCs denominado – Ficha para Formalização de Orientação, que deve ser devidamente preenchido e devolvido à coordenação.

Artigo 7º - Estão aptos a orientar monografias de TCC os docentes que tenham titulação mínima de Mestre, com prioridade para os docentes de maior titulação.

Parágrafo Único - Em caráter excepcional, os alunos poderão indicar coorientadores de outros cursos do UNISAL ou de outra Instituição, desde que seja apresentada à Coordenação, declaração escrita do mesmo contendo ciência da responsabilidade pelo acompanhamento do Trabalho de TCC até sua conclusão, sobre a obrigatoriedade da participação como membro da Banca Examinadora e sobre a isenção de remuneração das atividades pelo UNISAL.

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Capítulo III

Da Avaliação do TCC

Artigo 8º - A avaliação final da monografia dar-se-á por uma Banca Examinadora composta por três membros, sendo um deles o professor orientador e os demais, docentes da Instituição. Os alunos apresentarão para a Banca, individualmente, os seus trabalhos em sessões abertas ao público.

Parágrafo Único – No caso de haver coorientador, este deverá compor a Banca Examinadora, substituindo um docente do Curso.

Artigo 9º - No prazo estabelecido pelo cronograma da disciplina Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia II, as monografias deverão ser protocoladas junto à Coordenação do Curso, sob a responsabilidade do docente coordenador dos TCCs, em três vias.

Artigo 10º - A nota mínima exigida para aprovação no TCC é de 6,0.

Artigo 11º - As monografias que obtiverem nota igual ou acima de 9,0, integrarão o acervo da biblioteca do UNISAL, ficando disponível para consulta pública.

§ 1° - O envio à biblioteca será posterior às reformulações propostas pela Banca Examinadora e deverá estar encadernada com capa dura.

Artigo 12º - Os alunos que obtiverem nota inferior a 6,0 serão considerados reprovados, não cabendo a Avaliação Substitutiva, por se tratar de uma disciplina que tem como objetivo a elaboração e a apresentação do TCC. O trabalho será apresentado à Banca uma única vez e, se considerado reprovado, o aluno deverá cursar novamente a disciplina de Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia II. O aluno cursará essa disciplina somente se tiver aprovação na disciplina Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia I e se tiver cursado a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica.

Capítulo IV

Da Elaboração do Trabalho Monográfico

Artigo 13º - Os trabalhos monográficos do Curso de Educação Física começam a ser elaborados individualmente, ainda como projetos de pesquisa, na disciplina Metodologia do Trabalho Científico.

Artigo 14º - As monografias de TCC devem seguir rigorosamente o padrão das Normas para Trabalhos Científicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O aluno também deverá seguir o modelo construído pelo Sistema de Bibliotecas do Unisal denominado “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/ com o objetivo de padronizar a confecção dos TCCs dentro das normas previstas na ABNT.

Artigo 15º - A capa dura somente será exigida para as monografias que integrarão o acervo da biblioteca do UNISAL.

Capítulo V

Das Disposições Finais

Artigo 16º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação de Curso.

Parágrafo Único - Das decisões da Coordenação de Curso cabe recurso aos órgãos colegiados hierarquicamente superiores da Instituição.