PROJETO - media.epdra.ptmedia.epdra.pt/DOCS2013/EPDRA_PCE_2012_13.pdf · CRESCER INTRODUÇÃO O...

69
Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA EPDRA- PCE ANO LETIVO 2012-2013

Transcript of PROJETO - media.epdra.ptmedia.epdra.pt/DOCS2013/EPDRA_PCE_2012_13.pdf · CRESCER INTRODUÇÃO O...

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJETO

CURRICULAR DE

ESCOLA

EP

DR

A-

PC

E

ANO LETIVO

2012-2013

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 2 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

ÍNDICE

Introdução ................................................................................................................... 4

Princípios orientadores da organização e gestão curricular ................................... 5

Linhas orientadoras da ação educativa da EPDRA .................................................. 6

Organização e funcionamento ................................................................................... 7

Horário de funcionamento ......................................................................................... 7

Critérios gerais para a elaboração de horários .......................................................... 7

Critérios gerais para a distribuição de serviço docente .............................................. 9

Critérios gerais para a formação de turmas ............................................................. 10

Oferta Formativa ....................................................................................................... 13

Cursos Profissionais ................................................................................................ 13

Curso Técnico de Gestão Equina ........................................................................ 13

Curso Técnico de Produção Agrária .................................................................... 17

Curso Técnico de Recursos Florestais e Ambientais ........................................... 20

Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural ...................................................... 23

Curso Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente ........................ 26

Curso Técnico de Proteção Civil .......................................................................... 31

Curso de Animador Sociocultural......................................................................... 34

Curso Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar ................ 37

Cursos de Educação e Formação ........................................................................... 40

Tratador e Desbastador de Equinos .................................................................... 41

Operador de Máquinas Agrícolas ........................................................................ 44

Operador Agrícola – Fruticultura/Viticultura ......................................................... 47

Pasteleiro/Padeiro ............................................................................................... 50

Formações Modulares ............................................................................................. 52

Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho ..................................................... 52

Critérios gerais de avaliação das aprendizagens ................................................... 56

Instrumentos de avaliação ....................................................................................... 56

Terminologia da classificação qualitativa ................................................................. 57

Avaliação da componente prática ............................................................................ 57

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 3 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Avaliação da Prova de Aptidão Profissional ............................................................ 57

Avaliação da Prova de Avaliação Final .................................................................... 57

Efeitos sobre a avaliação da falta de assiduidade ................................................... 57

Recuperação de módulos em atraso ....................................................................... 58

Critérios de transição/retenção em anos não terminais ........................................... 58

Atividade e serviços especializados de apoio educativo ...................................... 60

Serviços de Psicologia ............................................................................................ 60

Ensino Especial ....................................................................................................... 60

Apoio Pedagógico Acrescido ................................................................................... 61

Biblioteca Escolar .................................................................................................... 62

Gabinete de Informação e Apoio ............................................................................. 63

Reconhecimento do valor e do mérito .................................................................... 64

Ocupação dos tempos escolares ............................................................................ 65

Atividades de complemento curricular ................................................................... 66

Projetos e parcerias .................................................................................................. 68

Revisão do Projeto Curricular de Escola ................................................................ 69

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 4 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, define, como instrumentos do

exercício da autonomia das escolas, o Projeto Educativo, o Regulamento Interno, o

Plano Anual de Atividade e o Orçamento, enquanto o Decreto-Lei nº 74/04, de 26 de

Março, estabelece, no ponto 4, do artigo 2º, a criação do Projeto Curricular de Escola

onde são definidas as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, de forma

a adequá-lo ao disposto no Projeto Educativo

Desta forma, podemos afirmar que o Projeto Curricular de Escola corresponde

à adaptação do currículo nacional ao contexto da escola, e que se concretiza na

definição das suas opções curriculares, da tipologia da oferta formativa disponível, no

estabelecimento dos critérios de avaliação e na determinação das áreas de

complemento curricular.

A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, adiante

designada por EPDRA, foi criada em 1989, então designada por Escola Profissional de

Agricultura de Abrantes, tendo surgido no âmbito do Decreto-Lei nº26/89 e sido a

primeira Escola Profissional Agrícola de natureza pública a ser criada em Portugal.

Pela Portaria nº274/2000 de 22 de Maio, foi transformada em escola pública, sendo-

lhe dada a designação atual de Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de

Abrantes.

Situada em meio rural vocacionou-se, inicialmente, para a formação

profissional no âmbito de cursos agrícolas. Posteriormente, e dentro de uma matriz de

formação para o meio rural, foi pioneira, concebendo e ministrando outros cursos,

nomeadamente, o Curso Técnico Florestal, o Curso Técnico de Gestão Equina, o

Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural, o Curso Técnico de Gestão e

Recuperação de Espaços Verdes, todos de nível III, na época em questão.

A EPDRA assume-se, deste modo, como motor do desenvolvimento

sustentável local e regional tendo como missão prioritária a formação dos jovens, não

só como técnicos mas, essencialmente, como cidadãos responsáveis e aptos, caso o

desejem, a integrar o mercado de trabalho.

Este clima institucional empreende-se através da operacionalização dos

conceitos de comunhão e partilha, corresponsabilização, comunicação, conhecimento,

sensibilidade, persistência e sensatez, todos a convergir num mesmo sentido – a

formação integral do aluno, proporcionando-lhe a aquisição de competências tendo em

vista a integração na vida ativa.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 5 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

CURRICULAR

A organização e a gestão curricular obedecem aos seguintes princípios

orientadores:

a) Articulação com a tipologia de escolaridade anterior, entre formações de nível

secundário, com o ensino superior e entre as necessidades de

desenvolvimento individual e as exigências impostas por estratégias de

desenvolvimento do país;

b) Flexibilidade na construção de percursos formativos;

c) Permeabilidade, facilitando a reorientação do aluno;

d) Integração do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua

elemento regulador do ensino e da aprendizagem;

e) Transversalidade da educação para a cidadania e da valorização da língua e

da cultura portuguesas em todas as componentes curriculares;

f) Valorização da aprendizagem das tecnologias da informação e da

comunicação;

g) Favorecimento da integração das dimensões teórica e prática dos saberes,

através da valorização das atividade experimentais nas diferentes áreas e

disciplinas e da criação de espaços curriculares de confluência e integração de

saberes e competências adquiridos ao longo do curso;

h) Enriquecimento das aprendizagens, através do alargamento da oferta de

disciplinas, em função do projeto educativo da escola, e da possibilidade de os

alunos diversificarem e alargarem a sua formação, no respeito pela autonomia

da escola;

i) Equilíbrio na distribuição da carga horária ao longo da duração do nível de

formação frequentado;

j) Racionalidade da carga horária letiva semanal.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 6 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

LINHAS ORIENTADORAS DA ACÇÃO EDUCATIVA DA EPDRA

Considerando a missão da EPDRA, definida no seu Projeto Educativo,

constituem-se como linhas orientadoras da sua ação educativa:

a) Promoção da formação integral do aluno, não apenas como profissionais, mas

na perspetiva de cidadãos responsáveis, críticos, ativos, conscientes e

intervenientes;

b) Garantia da qualidade de ensino, através do desenvolvimento e manutenção

de condições adequadas à aprendizagem;

c) Garantia do direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso

e sucesso escolares;

d) Diversificação das estratégias educativas em resposta à especificidade dos

alunos;

e) Criação de ambientes de aprendizagem inovadores, possibilitando a aplicação

dos conteúdos programáticos e visando uma formação em contexto real;

f) Desenvolvimento de contactos e experiências com o mundo do trabalho de

forma a facilitar a integração na vida ativa;

g) Construção de um espaço de partilha de culturas e vivências, dialogante e

interativo com os diferentes elementos da comunidade educativa;

h) Diversificação da oferta formativa de acordo com a tipologia e o

enquadramento da escola, promovendo tipologias adequadas às necessidades

dos alunos, da comunidade e dos parceiros.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 7 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Horário de Funcionamento

O horário de funcionamento da EPDRA está distribuído pelo período diurno –

manhã e tarde – para os cursos profissionais e cursos de educação e formação – e

noturno – cursos de educação e formação de adultos.

Desta forma o período diurno – manhã – inicia-se às 08h30m e termina às

12h50m, sendo a tarde ocupada pelo espaço compreendido entre as 13h55m e as

17h05m. O período noturno começa às 19h00m e termina às 23h20m.

As turmas do Curso Técnico de Gestão Equina e o Curso de Educação e

Formação de Tratador e Desbastador de Equinos iniciam, de forma rotativa, entre as

várias turmas, as atividade mais cedo, no período compreendido entre as 07h40m e as

08h25m, dado que têm de assegurar o maneio alimentar e sanitário dos equinos,

antes do início das aulas. O mesmo se passa ao final do dia, podendo estender-se o

término das atividades para o período compreendido entre as 17h15m e as 18h00m.

Durante a manhã, os alunos usufruem de dois intervalos, um compreendido

entre as 10h00m e as 10h25m e outro entre as 11h55m e as 12h05m. No período

tarde existe um intervalo compreendido entre 15h25m e as 15h35m. À noite, o

intervalo está compreendido entre as 21h00m e as 21h20m.

O período de almoço está compreendido entre as 12h50m e as 13h55m.

Critérios gerais para a elaboração de horários

A carga horária global prevista na matriz das diferentes tipologias de formação

disponíveis será distribuída e gerida, no âmbito da autonomia pedagógica da escola,

de forma flexível e otimizada ao longo da duração do ciclo de formação, acautelando o

necessário equilíbrio anual, semanal e diário, de acordo com o disposto na lei para as

diferentes tipologias de cursos.

Dada a especificidade do ensino profissional, especialmente no domínio

agrícola, e da estrutura modular, os horários dos docentes e das turmas, obedecem a

uma gestão flexível e pedagogicamente adequada, observando o disposto na lei,

relativamente ao número recomendado de horas de formação por dia e por semana.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 8 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

A escola assegurará a oferta integral do número de horas de formação

previstas na matriz dos cursos adotando, para o efeito, todos os mecanismos de

compensação ou de substituição necessários.

Os horários são elaborados por uma equipa constituída por docentes e

assistentes técnicos, supervisionada pelo Diretor, e que procura atender às diretivas

vindas deste, do Conselho Técnico, dos Departamentos Curriculares, dos Diretores de

Curso ou outras consideradas admissíveis, de forma a otimizar os objetivos

pretendidos e a promover a articulação entre a prática pedagógica e o funcionamento

da exploração agrícola, de acordo com o calendário das atividades previstas e

possíveis, pelo que por motivos de pertinência técnica, as aulas práticas poderão vir a

ter início antes ou a ultrapassar o horário habitual.

A distribuição da carga horária por disciplina, deverá procurar ser, a mais

homogénea possível, ao longo do ano letivo. Excetuam-se as disciplinas/módulos,

que, por força dos conteúdos nela lecionados, tenham de ser concentrados num

determinado período de tempo.

Os horários, por norma, são elaborados mensalmente e entregues aos alunos

e docentes, com uma antecedência mínima de 48 horas.

O horário de cada curso será revisto sempre que necessário, podendo, em

situações especiais, ser alterado sem prejuízo do normal funcionamento das

atividades letivas, com as consequentes alterações nos horários de professores e

alunos, ao longo do ano letivo.

As aulas de Educação Física não deverão decorrer no período compreendido

após o almoço, ou seja, entre as 13h55m e as 15h25m.

Não deverão ser marcadas aulas à 6ª feira, a partir das 15h25m, de forma a

possibilitar a ida para fim-de-semana dos alunos, designadamente dos que vivem mais

longe e que utilizam como meio de transporte o comboio.

Deverá procurar-se um equilíbrio entre o número de aulas de carácter teórico,

teórico-prático e prático, em cada dia.

As aulas práticas de carácter agrícola deverão ser, preferencialmente,

marcadas durante a manhã nos meses mais quentes e no período da tarde nos meses

mais frios.

Devido à dispersão dos espaços, as aulas de cada turma, devem decorrer

preferencialmente, no período da manhã, ou no período da tarde, sempre no mesmo

espaço e na mesma sala.

Cada docente não deverá ter mais de quatro blocos de aulas por dia, nem mais

de três blocos seguidos.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 9 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Os docentes que tenham aulas à noite, apenas poderão ter serviço distribuído

no período da manhã ou no período da tarde.

Os docentes, no momento de levantamento do seu horário deverão proceder à

marcação dos cargos letivos e não letivos, bem como à respetiva aceitação.

Critérios gerais para a distribuição de serviço docente

A distribuição de serviço é realizada pelo Diretor ou por elemento da sua

equipa, em quem delegue essa competência, no início do ano letivo ou no momento

de apresentação do docente, ouvindo o parecer dos elementos dos grupo disciplinar,

ou no caso, dos docentes da componente técnica do Diretor de Curso respetivo.

É planeada tendo em consideração os seguintes aspetos:

a) Recursos humanos disponíveis;

b) Continuidade pedagógica das turmas e dos cargos, designadamente a

orientação educativa e a direção de curso;

c) Outros projetos em desenvolvimento.

A distribuição de serviço é ainda planeada, procurando garantir que os

Diretores de Curso e Orientadores Educativos, sempre que possível sejam docentes

do quadro, de forma a poderem assegurar o acompanhamento dos cursos e das

turmas, respetivamente.

A orientação educativa (direção de turma) deverá ser assegurada,

preferencialmente, por docentes profissionalizados e com experiência no cargo.

A direção dos cursos profissionais e de educação e formação é assegurada,

sempre que possível, por docentes do quadro, profissionalizados e da área técnica

específica.

O acompanhamento da Prova de Aptidão Profissional (PAP) e a orientação da

Formação em Contexto de Trabalho (FCT), no caso dos cursos profissionais e da

Formação Prática em Contexto de trabalho (FPCT), no caso dos cursos de educação

e formação, é assegurado por professores da respetiva componente técnica, de

acordo com o seu perfil profissional e com as disciplinas /áreas que lecionam, ou que

são da sua área de especialidade, sempre que possível dentro da sua componente

não letiva.

Os docentes podem, independentemente, do grupo de recrutamento ou de

docência pelo qual foram recrutados, lecionar outras disciplinas/módulos para os quais

detenham habilitação própria.

O número de horas a atribuir à componente não letiva de estabelecimento

depende do número de alunos de cada docente. Assim, se o número for inferior a 100,

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 10 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

o docente terá três tempos de estabelecimento, enquanto que se tiver mais de 100

alunos, terá duas horas de componente não letiva.

Os tempos supervenientes são direcionados para as atividade de apoio

pedagógico, designadamente, apoio educativo, apoio à elaboração das PAP,

complemento curricular e reforço das aprendizagens, implementação de planos de

recuperação das aprendizagens e desenvolvimento dos planos individuais de trabalho,

nas disciplinas onde se verifique a ultrapassagem dos limites de assiduidade previstos.

Estas atividade decorrem, diariamente após as aulas, de acordo com marcação

efetuada pelo docente e divulgado à comunidade escolar, designadamente, aos

alunos das turmas a que leciona.

A componente não letiva de estabelecimento é utilizada no desenvolvimento de

projetos e atividades da escola, das quais se destacam:

a) Biblioteca escolar;

b) Colaboração na gestão da exploração agrícola – gestão dos sectores de

produção;

c) Gabinete de Desenvolvimento e Planeamento Estratégico – Projeto

PROVE;

d) Projeto de Micologia;

e) Projeto de Educação para a Saúde;

f) Desporto Escolar;

g) Jornal “A Folha”;

h) Empreender na EPDRA;

i) Plano Tecnológico de Escola;

j) Dinamização de eventos culturais e turísticos;

k) Clube de Ciência;

l) Direção de instalações;

m) Identidade Marca o Desenvolvimento;

n) Cadernos de viagens…

Na distribuição de serviço do cada docente será discriminada a duração da

componente letiva e não letiva, a tipologia dos cargos atribuídos, bem como o número

de tempos que corresponde a cada um e ainda o número de tempos supervenientes.

Critérios gerais para a formação de turmas

Na constituição das turmas deverão ser observados os critérios de natureza

pedagógica definidos e respeitadas as orientações legais vigentes. Desta forma, nos

cursos profissionais as turmas deverão ser constituídas por um número mínimo de

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 11 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

vinte e quatro alunos e um número máximo de vinte e oito. Em situações excecionais,

poder-se-ão constituir turmas com um número inferior ao mínimo estabelecido,

contudo estas situações carecem de despacho favorável da Direção Regional de

Educação de Lisboa e Vale do Tejo. No caso dos cursos de educação e formação, o

número mínimo de alunos por turma é de quinze, podendo ser autorizadas turmas,

com número inferior, pelo organismo acima referido. No caso dos cursos de educação

e formação de adultos, o número máximo de formandos por turma é de vinte e cinco e

o número mínimo é de dez.

Poderá ainda haver a necessidade de juntar duas turmas, tanto ao nível dos

cursos profissionais como ao nível dos cursos de educação e formação, que

partilharão as disciplinas e componentes de formação comuns aos respetivos planos

de formação, após autorização da Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do

Tejo.

As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais não

deverão ter mais de vinte alunos

Deve ser mantida, na medida do possível, a continuidade dos alunos na

mesma turma a que pertenciam no ano de escolaridade anterior, desde que se

observem os princípios que presidiram à sua constituição e desde que não exista

indicação em contrário do Conselho de Turma ou do Diretor.

Devido a razões de natureza logística, as turmas do Curso Técnico de Gestão

Equina não poderão ter mais do que vinte e sete alunos e as do Curso Técnico de

Produção Agrária não deverão ter mais do que vinte e quatro alunos.

Nas aulas práticas, especialmente, nas da componente técnica deverão as

turmas ser desdobradas em turnos, que deverão ter um número máximo de doze

alunos. No caso do Curso Técnico de Gestão Equina, seria desejável que os turnos

fossem constituídos por um máximo por dez alunos, uma vez que durante a aula

prática está em desempenho o binómio cavalo-cavaleiro. Todavia, o diploma legal que

regulamenta o ensino profissional atualmente apenas permite o desdobramento das

turmas em turnos a partir de quinze alunos.

Os turnos podem desenvolver-se em simultâneo, no mesmo ou em espaço

diferenciado, mas acompanhados pelos docentes respetivos.

Se o número de candidatos à frequência de um curso for muito elevado e à

escola apenas for permitida abrir uma turma, proceder-se-á à seleção de candidatos,

podendo a Escola recorrer a métodos como entrevistas que permitam a explicitação

das condições gerais de funcionamento dos cursos e/ou realização de provas práticas

que envolvam a apreciação, para além dos critérios gerais dispostos na lei.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 12 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Os alunos retidos serão integrados na turma, do mesmo curso, do ano

escolaridade correspondente. Constitui exceção a esta situação, os alunos que

frequentem turmas de cursos dos quais não exista turma equivalente à do ano em que

ficam retidos. Neste caso poderão continuar a frequentar a mesma turma ou então

poderão ser sujeitos a uma reorientação de curso, caso se encontrem a frequentar o

primeiro ano.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 13 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

OFERTA FORMATIVA

Cursos Profissionais

Sendo a EPDRA uma escola profissional de cariz direcionado para o mundo

rural, seu desenvolvimento e promoção, constituíram a sua oferta formativa para o ano

letivo 2012/2013, os seguintes cursos profissionais, equivalentes, atualmente, ao nível

IV de formação:

Curso Técnico de Gestão Equina

Curso Técnico de Produção Agrária

Curso Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Curso de Animador Sociocultural

Curso Técnico de Proteção Civil

Curso Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar

Curso Técnico de Gestão Equina

Fundamentação da oferta formativa

A EPDRA está localizada no Ribatejo, uma das regiões do nosso país onde o

cavalo e a equitação assumem maior importância. Nesta região são muito fortes as

tradições quer no âmbito da produção quer da utilização do cavalo, assumindo-se este

animal como um dos maiores símbolos da cultura e da identidade ribatejana. A sua

importância do ponto de vista económico prende-se com uma diversidade de atividade

que vão desde a produção, passando pela formação, pelo turismo e lazer e pela

competição desportiva, não esquecendo a realização de feiras e outros eventos.

O curso Técnico de Gestão Equina é um curso centrado na área da equitação,

que forma profissionais que, mercê de uma formação polivalente, integrada e

pluridisciplinar, estão em condições de orientar, organizar e executar as tarefas

necessárias ao maneio e gestão das mais diversificadas estruturas equestres

existentes no nosso país. Os técnicos formados possuem aptidão didática e

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 14 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

conhecimentos suficientes para o ensino do cavalo e do cavaleiro em todas as suas

vertentes.

A EPDRA é pioneira em Portugal neste curso profissional – a funcionar

ininterruptamente nesta escola desde o ano letivo 1993/94 –, sendo da sua

responsabilidade o desenho do seu curriculum inicial. Desde essa data, a EPDRA foi

melhorando as suas infraestruturas, possuindo atualmente um conjunto de recursos

adequados aos objetivos do curso, destacando-se sete baterias de boxes com

capacidade total para cerca de 86 cavalos, um picadeiro coberto com cerca de

1000m2, um campo de obstáculos com aproximadamente 4000 m2, uma “carrière” para

ensino equestre com cerca de 2400 m2, além dos percursos com obstáculos de

“cross”, definidos na exploração agro-florestal da EPDRA (Herdade da Murteira), que

possui uma área de 63 hectares. Nos últimos anos tem ainda desenvolvido formação

complementar ao nível do TREC – Técnicas de “Randonée” Equestre de Competição,

que se insere no âmbito do turismo equestre.

A escola estabeleceu uma parceria com a Federação Equestre Portuguesa

(FEP) através da qual, a FEP colabora ativamente na formação dos alunos da EPDRA

e, para além disso, os alunos poderão realizar na escola, se tal for possível, a

formação para obtenção dos diplomas de treinador de grau I e treinador de grau II,

havendo precedência do grau I em relação ao grau II.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº900/2005, de 26 de Setembro, retificada pela Portaria

nº1080/2006, de 06 de Outubro

Família profissional: Atividade agrícolas e agroalimentares

Área de formação: 621 – Produção Agrícola e animal

Saída profissional: Técnico(a) de Gestão Equina

Nota: Curso em funcionamento no ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 15 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Técnico de Gestão Equina

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Matemática 200

Química 150

Biologia 150

Subtotal 500

Téc

nic

a

Equitação 870

Hipologia e Sanidade 200

Contabilidade e Agricultura 60

Gestão de Espaços e Eventos Hípicos 50

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 16 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de gestão equina é o profissional qualificado que, mercê de uma

formação polivalente, integrada e pluridisciplinar, está apto a orientar, organizar e

executar as tarefas necessárias à gestão das mais diversificadas estruturas equestres

existentes no país. É um técnico com aptidão didática e conhecimentos suficientes

para o ensino do cavalo e do cavaleiro em todas as suas vertentes.

As principais atividade desempenhadas por este técnico são:

Executar a gestão técnica e pedagógica de centros hípicos e escolas de

equitação;

Conceber programar e organizar provas equestres;

Organizar e implementar o programa oficial de formação de praticantes da

Escola Nacional de Equitação (ENE);

Utilizar os fatores de produção de modo a atingir os objetivos da empresa onde

está integrado;

Praticar as várias disciplinas equestres, com capacidade para preparar e

utilizar cavalos em provas das referidas modalidades, com especial relevância

para as disciplinas olímpicas;

Gerir coudelarias e outras unidades de produção cavalar.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 17 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso Técnico de Produção Agrária

Fundamentação da oferta formativa

A EPDRA está localizada no Ribatejo, uma das regiões do nosso país onde o

sector agrícola assume uma importância relevante no contexto das atividade

económicas geradoras de riqueza, funcionando como âncora para a fixação das

populações locais, daí que a escola seja procurada e frequentada, no âmbito do curso

Técnico de Produção Agrária, maioritariamente, por alunos oriundos de todo o

Ribatejo, Alentejo Norte e Beiras, designadamente da zona do Pinhal Interior.

Para além da EPDRA, não existem nesta região outras ofertas deste curso, o

que se tem traduzido na procura crescente desta oferta formativa nos últimos anos.

Tal facto reflecte-se ainda na significativa oferta de emprego para os jovens recém-

formados neste curso em particular.

O curso Técnico de Produção Agrária, que resulta da reforma do curso Técnico

de Gestão Agrícola, é um curso de matriz rural focando, basicamente, conteúdos nos

domínios da agricultura e da pecuária. É o curso mais antigo da EPDRA, funcionando

deste o ano letivo 1989/90. Desde então a Escola foi-se aperfeiçoando com vista a

garantir uma formação cada vez mais abrangente e completa. Atualmente, na

exploração agrícola da EPDRA, existem diversos sectores de produção, quer na área

da Produção Animal, quer na área da Produção Vegetal, possibilitando uma formação

prática dos alunos em contexto real de trabalho.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº892/2004, de 21 de Julho, retificada pela Declaração

de Retificação nº38/2007, de 16 de Maio

Família profissional: Atividade agrícolas e agroalimentares

Área de formação: Produção agrícola e animal (621)

Saída profissional: Técnico(a) de Produção Agrária

Nota: Curso em funcionamento no ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 18 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Técnico de Produção Agrária

Variantes de Produção Animal, Produção Vegetal e Transformação (a)

Componente Disciplinas Total de horas (b)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (c) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Matemática 200

Química 150

Biologia 150

Subtotal 500

Téc

nic

a

Mecanização Agrícola 250

Economia e Gestão 200

Produção Agrícola (d) 330 (e)

580 (f)

Transformação (d) 400 (e)

150 (f)

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) As variantes a oferecer, bem como o número de variantes a funcionar no

mesmo ciclo de formação, dependem das opções da escola, no âmbito do seu

projeto educativo.

(b) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(c) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

(d) Esta(s) disciplina(s) contempla(m), na fase final da formação, módulos

direcionados para cada uma das variantes do curso acima identificadas.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 19 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

(e) No caso da variante de transformação.

(f) No caso da variante de produção animal ou produção vegetal.

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de produção agrária é o profissional qualificado para constituir uma

empresa agropecuária, coordenar, organizar e executar as atividade de uma

exploração agrícola, assegurando a quantidade e a qualidade da produção, a saúde e

segurança no trabalho, a preservação do meio ambiente e a segurança alimentar dos

consumidores.

As atividade fundamentais a desempenhar por este técnico são:

Planear e executar as operações das diversas atividade agrícolas;

Orientar e participar nas tarefas de produção animal e vegetal;

Realizar operações tecnológicas do sector agropecuário, no respeito pelas

normas de segurança e saúde no trabalho;

Organizar a comercialização dos diferentes produtos agrícolas, de acordo com

as normas de qualidade em vigor;

Utilizar os fatores de produção, de modo a atingir os objetivos da empresa;

Manusear corretamente máquinas e equipamentos agropecuários, respeitando

as normas de segurança e saúde no trabalho;

Utilizar racionalmente os recursos naturais, tendo em conta o equilíbrio bio-

ecológico.

Variante de produção animal – programar e garantir a execução de tarefas

inerentes à alimentação, higiene, sanidade e maneio reprodutivo das espécies

pecuárias, assim como a obtenção de produtos de origem animal utilizando os

meios técnicos, humanos e materiais necessários.

Variante de produção vegetal – programar e garantir a execução de tarefas

inerentes à instalação, colheita e acondicionamento/conservação dos produtos

agrícolas em culturas hortícolas e arvenses, utilizando os meios técnicos,

humanos e materiais necessários.

Variante de transformação – aplicar conhecimentos fundamentais do processo

produtivo (preparação e transformação de produtos agroalimentares e

respetivo embalamento) assim como de tecnologia específica do subsector

agroalimentar (princípios de funcionamento e de programação, conservação e

manutenção, riscos e regras de segurança).

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 20 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

Fundamentação da oferta formativa

A EPDRA está localizada no nordeste ribatejano, numa zona de transição entre

as férteis planícies agrícolas da Lezíria do Tejo e as florestas de pinheiro da Região

Centro e também dos montados das planícies alentejanas.

O Curso Técnico de Recursos Florestais e Ambientais, que resulta da reforma

do curso Técnico Florestal, é um curso de matriz rural focado, basicamente, nos

conteúdos dos domínios da silvicultura e do ambiente. É um dos cursos mais antigos

da EPDRA, funcionando desde o ano letivo 1990/91. Desde então, a Escola foi-se

aperfeiçoando com vista a garantir uma formação cada vez mais abrangente, completa

e aperfeiçoada do ponto de vista tecnológico. Atualmente, na exploração agro-florestal

da EPDRA existem diversas espécies florestais – predominando o pinheiro manso, o

pinheiro bravo, o sobreiro e o medronheiro –, distribuídas por uma área aproximada de

25 hectares.

Existem assim condições muito favoráveis ao desenvolvimento da formação,

tendo ainda a EPDRA, celebrado protocolos de cooperação com outras entidades

externas à escola, com vista ao enriquecimento da formação, das quais se destaca o

Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF), localizado na Lousã, e que

constitui uma referência nacional neste domínio.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº907/2005, de 26 de Setembro

Família profissional: Atividade agrícolas e agroalimentares

Área de formação: 623 – Silvicultura e Caça

Saída profissional: Técnico(a) de Recursos Florestais e Ambientais

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 21 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Matemática 200

Química 150

Biologia 150

Subtotal 500

Téc

nic

a

Ordenamento Florestal 272

Silvicultura 354

Operações Florestais 252

Ecologia e Recursos Naturais 302

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 22 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de recursos florestais e ambientais é o profissional qualificado apto a

intervir na construção e gestão de uma empresa florestal, no respeito pelas regras de

segurança e saúde no trabalho.

As principais atividade desempenhadas por este técnico são:

Coordenar equipas de trabalho;

Intervir no domínio da atividade florestal através da produção, valorização e

comercialização de bens e serviços;

Gerir a produção sustentada e a rentabilidade da floresta, pelo uso racional dos

seus recursos;

Conservar, proteger e valorizar os espaços florestais;

Fomentar a utilização racional dos recursos naturais, tendo em conta o

equilíbrio bioecológico;

Sensibilizar as populações para o associativismo florestal, melhorando o

desempenho das estruturas organizativas locais;

Proceder a ações de vulgarização e assistência técnica, promovendo o

desenvolvimento regional e a melhoria das condições de vida, de acordo com

as potencialidades e os programas de desenvolvimento florestal.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 23 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Fundamentação da oferta formativa

O curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural é um curso que forma

profissionais capazes de participar na aplicação de medidas e políticas de valorização

do turismo ambiental e rural e de desenvolvimento rural, as quais passam pela

valorização dos diversos “saber fazer”, pela diversificação das atividade agrícolas

(promoção de produtos regionais de qualidade) e ambientais e pela dinamização de

um conjunto de outras atividade económicas, como é o caso do artesanato, da

produção e venda na exploração de produtos tradicionais, dos quais se destacam os

produtos agrícolas e géneros alimentícios certificados, dos serviços de transportes, de

animação, de guias de interpretação da natureza, entre outras. Fará todo o sentido

continuar a apostar num curso especializado no turismo em espaço rural, pois este

será uma das atividade mais bem colocadas para assegurar a sustentabilidade e a

revitalização do tecido económico rural, sendo tanto mais forte, quanto melhor

conseguir tornar endógenos os recursos, a história, as tradições e a cultura de cada

região.

Este curso profissional está em funcionamento na EPDRA desde o ano escolar

1995/96. A Escola dispõe atualmente de um conjunto de recursos adequados à

consecução dos seus objetivos, destacando-se na sua exploração agrícola, com uma

área de 64 hectares (Herdade da Murteira), com uma multiplicidade de recursos físicos

adequados, por excelência, a este tipo de oferta formativa: uma “pousada rural” com

10 quartos onde decorrem atividade de carácter prático e teórico-prático, um conjunto

de T0s rurais, um anfiteatro, um pavilhão agroalimentar, onde poderão decorrer

atividade letivas de carácter teórico e prático, nomeadamente a confeção de produtos

tradicionais, instalações desportivas e de recreio, bem como uma área própria e

envolvente com possibilidade de planeamento e realização de múltiplas atividade de

turismo de natureza.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº1287/2006, de 21 de Novembro

Família profissional: Hotelaria e turismo

Área de formação: 812 – Turismo e lazer

Saída profissional: Técnico(a) de Turismo Ambiental e Rural

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 24 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Plano de estudos do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Geografia 200

História e Cultura das Artes 200

Matemática 100

Subtotal 500

Téc

nic

a

Ambiente e Desenvolvimento Rural 399

Turismo e Técnicas de Gestão 408

Técnicas de Acolhimento e Animação 283

Comunicar em Francês, Espanhol, Alemão ou Inglês (c) 90

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

(c) A disciplina a oferecer depende da opção da escola, no âmbito da sua

autonomia.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 25 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de turismo ambiental e rural é o profissional que participa na

aplicação de medidas de valorização do turismo em espaço rural, executando serviços

de recepção em alojamento rural e de informação, organização e animação de

eventos.

As atividade principais a desempenhar por este técnico são:

Proceder ao levantamento de recursos e potencialidades turísticas locais e

regionais;

Colaborar na divulgação da oferta turística local e regional;

Participar na divulgação do património gastronómico local e regional,

contribuindo para o desenvolvimento de marcas e produtos da região:

Proceder à promoção e animação de espaços naturais e zonas rurais;

Participar na sensibilização e preservação ambientais e culturais, contribuindo

para a melhoria da qualidade de vida das populações;

Organizar e dinamizar a animação turística, nomeadamente com atividade de

turismo de natureza cultural, entre outros;

Colaborar na gestão e dinamização de empresas e unidades de turismo em

espaço rural;

Proceder ao atendimento e acompanhamento de clientes, identificando as suas

preferências e orientando as suas escolhas.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 26 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente

Fundamentação da oferta formativa

O Curso de Higiene e Segurança no Trabalho já funciona na EPDRA, no

domínio da Educação e Formação de Adultos tendo registado, neste domínio, uma

elevada procura, devido à localização privilegiada da escola, numa zona muito

próxima de núcleos industriais relevantes na atividade nacional – Central

Termoeléctrica do Pego, Central Fotovoltaica do Pego, Zona Industrial do Tramagal,

Indústria Metalomecânica, entre outras.

Procura-se agora alargar esta oferta formativa aos mais jovens, numa

perspetiva de dar resposta ao tecido empresarial da região e a novos nichos do

mercado de trabalho.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº891/2005, de 26 de Setembro

Família profissional: Serviços de Proteção e Segurança

Área de formação: 862 – Segurança e Higiene no Trabalho

Saída profissional: Técnico(a) de Higiene e Segurança do Trabalho

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 27 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e

Ambiente

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Científica Matemática 300

Física e Química 200

Subtotal 500

Téc

nic

a

Segurança e Higiene no Trabalho 440

Ambiente e Métodos de Análise do Risco do Trabalho 400

Saúde Ocupacional e Ergonomia 160

Estudo e Organização do Trabalho 180

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 28 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de higiene e segurança do trabalho e ambiente é o profissional

qualificado apto a desenvolver atividade de prevenção e de proteção contra riscos

profissionais.

As atividade principais desempenhadas por este técnico são:

Colaborar no planeamento e na implementação do sistema de gestão de

prevenção da empresa:

Participar na elaboração de diagnósticos que permitam caracterizar o

processo produtivo;

Participar na elaboração do plano de prevenção de riscos profissionais;

Participar na elaboração ou desenvolvimento de planos específicos de

prevenção e proteção exigidos pela legislação;

Participar na definição dos procedimentos a adotar em situações de

emergência, designadamente de combate ao sinistro, de evacuação e de

primeiros socorros;

Colaborar no processo de avaliação de riscos profissionais:

Identificar perigos associados às condições de segurança, aos

contaminantes químicos, físicos e biológicos e à organização e carga de

trabalho;

Estimar riscos a partir de metodologias e técnicas adequadas aos perigos

detetados;

Valorar riscos a partir da comparação dos resultados obtidos na estimativa

dos mesmos com critérios de referência previamente estabelecidos;

Desenvolver e implementar medidas de prevenção e de proteção:

Propor medidas de prevenção e de proteção, observando, nomeadamente,

os princípios gerais de prevenção e as disposições legais;

Implementar e acompanhar a execução das medidas de prevenção e de

proteção;

Assegurar a eficiência dos sistemas necessários à operacionalidade das

medidas de prevenção e de proteção implementadas, acompanhando as

atividade de manutenção dos sistemas e equipamentos de trabalho e

verificando o cumprimento dos procedimentos preestabelecidos;

Gerir o aprovisionamento e a utilização de equipamentos de proteção

individual e assegurar a instalação e manutenção da sinalização de

segurança;

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 29 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Avaliar a eficiência das medidas implementadas, através da reavaliação

dos riscos e da análise comparativa com a situação inicial;

Colaborar na conceção de locais, postos e processos de trabalho:

Participar nas vistorias aos locais, de forma a assegurar o cumprimento

das medidas de prevenção e de proteção preconizadas;

Participar na integração das medidas de prevenção e de proteção na

conceção de processos de trabalho e na organização dos postos de

trabalho.

Colaborar no processo de utilização de recursos externos nas atividade de

prevenção e de proteção:

Participar na identificação de recursos externos e no processo da sua

contratação;

Acompanhar a ação dos serviços contratados, disponibilizando a

informação e contribuindo para a obtenção dos meios necessários à sua

intervenção, promovendo a sua articulação com os diversos sectores da

empresa e participando na implementação das respetivas medidas;

Participar no processo de avaliação de desempenho dos serviços

contratados e da adequabilidade e viabilidade das medidas preconizadas.

Assegurar a organização da documentação necessária ao desenvolvimento da

prevenção na empresa:

Elaborar registos e organizar e atualizar documentação através do

tratamento e arquivo regular da informação;

Garantir a acessibilidade da informação, identificando os destinatários e

utilizadores e assegurando o envio da respetiva documentação.

Colaborar nos processos de informação e formação dos trabalhadores e

demais intervenientes nos locais de trabalho:

Identificar necessidades de informação e participar na conceção de

conteúdos e suportes de informação;

Difundir suportes de informação, participar em sessões de sensibilização e

prestar informações;

Participar na avaliação da eficácia do programa de informação, utilizando

instrumentos adequados e identificando desvios entre a informação

transmitida e as práticas;

Participar na identificação de necessidades de formação, na definição de

objetivos e conteúdos de formação, na seleção de instrumentos

pedagógicos e na identificação dos meios e condições de desenvolvimento

da formação;

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 30 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Ministrar ou acompanhar ações de formação e participar no processo de

avaliação dos formandos;

Participar na avaliação do programa de formação, utilizando instrumentos

adequados e avaliando o impacte da formação ao nível dos

comportamentos e das disfunções diagnosticadas.

Colaborar na integração da prevenção no sistema de comunicação da

empresa:

Participar na implementação de procedimentos de comunicação,

assegurando a difusão da informação relativa a prevenção junto dos

destinatários;

Participar na avaliação da adequabilidade dos instrumentos de informação

e da eficácia dos procedimentos de comunicação.

Colaborar no desenvolvimento de processos de consulta e de participação dos

trabalhadores:

Apoiar tecnicamente as atividade de consulta e o funcionamento dos

órgãos de participação dos trabalhadores da empresa no âmbito da

prevenção;

Participar na análise das propostas resultantes da participação dos

trabalhadores.

Colaborar no desenvolvimento das relações da empresa com os organismos

da rede de prevenção:

Recolher os elementos necessários às notificações obrigatórias;

Organizar os elementos necessários à obtenção de apoio técnico de

organismos da rede, identificando as respetivas competências e

capacidades e disponibilizando a informação necessária ao apoio a

solicitar;

Acompanhar o desenvolvimento de inspeções, bem como de auditorias,

quer ambientais, quer de higiene e segurança.

Colaborar na análise de relatórios sobre qualidade ambiental: água, ar e solos;

Colaborar com as empresas no estudo de uma possível implementação de

tecnologias limpas.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 31 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso Técnico de Proteção Civil

Fundamentação da oferta formativa

A EPDRA está localizada no nordeste ribatejano, numa região de confluência

de três regiões muito distintas sob o ponto de vista geográfico, hidrográfico e de

distribuição demográfica. Neste contexto, a Proteção Civil assume uma particular

relevância em três domínios fundamentais:

As características de intervenção no plano da proteção na região da Bacia

Hidrográfica do Vale do Tejo;

As características de intervenção no plano de proteção na região mais

montanhosa da Beira Interior – Zona do Pinhal Interior;

As características de intervenção no plano de proteção no domínio urbano.

A escola dispõe assim de uma localização privilegiada para a oferta deste

curso, uma vez que possui uma vasta área, que inclui área florestal, agrícola e uma

matriz urbana, para além de dispor de uma albufeira com cerca de dois hectares, para

além de um vasto leque de protocolos com diversas entidades e instituições que

prestam serviço nesta área.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº1204/2008, de 17 de Outubro

Família profissional: Serviços de proteção e segurança

Área de formação: 861 – Proteção de Pessoas e Bens

Saída profissional: Técnico(a) de Proteção Civil

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 32 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Técnico de Proteção Civil

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Matemática 200

Física e Química 150

Biologia e Geologia 150

Subtotal 500

Téc

nic

a

Organização, Gestão e Planeamento 375

Tecnologias e Processos 500

Meio Ambiente e Proteção Civil 230

Relações Públicas 75

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 33 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de proteção civil é o profissional qualificado que, sob orientação do

técnico superior da área, está apto para desenvolver atividade de prevenção de riscos

coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, assim como participar

no planeamento de atividade de atenuação dos seus efeitos, de proteção, socorro e

assistência às pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram.

As atividade principais a desempenhar por este técnico são:

Participar no levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos

coletivos de origem natural ou tecnológica;

Prestar apoio na avaliação e implantação de sistemas de prevenção contra

incêndios e outros riscos de origem natural ou tecnológica;

Participar em campanhas de informação e formação das populações, visando a

sua sensibilização em matéria de autoproteção e de colaboração com as

autoridades;

Participar no planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o

salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação,

alojamento e abastecimento das populações;

Participar na inventariação dos meios e recursos disponíveis e dos mais

facilmente mobilizáveis ao nível local e regional;

Participar em estudos e divulgação de formas adequadas de proteção dos

edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de instalações

de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais;

Participar na implementação de projetos em proteção civil;

Participar em vistorias e auditorias de segurança ou outras no domínio da

proteção civil;

Participar na elaboração de relatórios técnicos e manter informado o seu

superior hierárquico.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 34 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso de Animador Sociocultural

Fundamentação da oferta formativa

O curso de Animador Sociocultural é um curso que forma profissionais capazes

de intervir na comunidade local através da programação de um conjunto de atividade

de carácter educativo, cultural, desportivo e social. Estes técnicos desempenham um

papel muito importante na valorização dos recursos da região e na melhoria da

qualidade de vida das populações locais. A ocupação saudável de tempos livres é

cada vez mais um objetivo do Homem atual e deverá ser encarada como um mercado

de elevado potencial com boas perspetivas de criação de novos postos de trabalho.

Este curso profissional está em funcionamento na EPDRA desde o ano escolar

2006/07. A Escola dispõe já de um conjunto de recursos adequados aos objetivos do

curso, destacando-se na sua exploração agrícola, com uma área de 64 hectares

(Herdade da Murteira), os seguintes recursos físicos: salas de aula; anfiteatro;

infraestruturas para práticas desportivas, nomeadamente, campo polidesportivo,

parede de escalada, albufeira para desportos náuticos, além de uma vasta área de

ocupação agro-florestal que permite a realização de provas de orientação, corta-mato,

BTT, jogos tradicionais, passeios pedestres, equestres, entre outros. Nas instalações

da Escola localizadas no centro de Mouriscas existe também uma sala adaptada à

área das expressões, além de uma biblioteca escolar e centro de recursos e outras

estruturas de apoio.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº1280/2006, de 21 de Novembro

Família profissional: Serviços de apoio social

Área de formação: 762 – Trabalho Social

Saída profissional: Animador(a) Sociocultural

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 35 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso de Animador Sociocultural

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Psicologia 200

Sociologia 200

Matemática 100

Subtotal 500

Téc

nic

a

Área de Expressões 480

Área de Estudo da Comunidade 350

Animação Sociocultural 350

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 36 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O animador sociocultural é o profissional qualificado apto a promover o

desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando

e/ou desenvolvendo atividade de animação de carácter cultural, educativo, social,

lúdico e recreativo.

As atividade principais a desempenhar por este técnico são:

Diagnosticar e analisar, em equipas técnicas multidisciplinares, situações de

risco e áreas de intervenção sob as quais atuar, relativas ao grupo alvo e ao

seu meio envolvente;

Planear e implementar em conjunto com a equipa técnica multidisciplinar,

projetos de intervenção sociocomunitária;

Planear, organizar, promover e avaliar atividade de carácter educativo, cultural,

desportivo, social, lúdico, turístico e recreativo, em contexto institucional, na

comunidade ou ao domicílio, tendo em conta o serviço em que está integrado e

as necessidades do grupo e dos indivíduos, com vista a melhorar a sua

qualidade de vida e a qualidade da sua inserção e interação social;

Promover a integração grupal e social;

Fomentar a interação entre os vários atores sociais da comunidade;

Acompanhar as alterações que se verifiquem na situação dos

clientes/utilizadores que afetem o seu bem-estar;

Articular a sua intervenção com os atores institucionais nos quais o grupo

alvo/indivíduo se insere;

Elaborar relatórios de atividade.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 37 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Curso Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar

Fundamentação da oferta formativa

O curso de Curso Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar

insere-se na matriz rural das ofertas formativas da Escola. Procura-se sensibilizar para

a importância do controlo de qualidade dos diferentes produtos, frutos, hortícolas e

seus derivados. Procura-se salientar a qualidade dos produtos e da sua importância

no desenvolvimento económico e social das agroindústrias na região, pois no âmbito

da Agenda 21 – Abrantes, foram identificadas atividade prioritárias, entre as quais se

encontram as indústrias agroalimentares e a valorização dos produtos agrícolas e

seus derivados.

Caracterização do curso

Enquadramento legal: Portaria nº 891/2004, de 21 de Julho, retificada pela Declaração

de Retificação nº38/2007, de 16 de Maio

Família profissional: Atividades agrícolas e agroalimentares

Área de formação: 541 – Indústrias alimentares

Saída profissional: Técnico(a) de processamento e controlo de qualidade alimentar

Nota: Oferta formativa não disponível no ano letivo 2012/2013, por inscrição de

número insuficiente de alunos.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 38 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade

Alimentar

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Português 320

Língua Estrangeira I ou II (b) 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e Comunicação 100

Educação Física 140

Subtotal 1000

Cie

ntí

fic

a

Matemática 200

Biologia 150

Matemática 150

Subtotal 500

Téc

nic

a

Microbiologia 270

Higiene e Segurança na Indústria Alimentar 140

Processamento Geral dos Alimentos 320

Controlo da Qualidade Alimentar 450

Formação em Contexto de Trabalho 420

Subtotal 1600

Total de horas/curso 3100

(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua

estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no

ensino secundário.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 39 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O técnico de processamento e controlo alimentar é o profissional qualificado

para coordenar, organizar e executar as operações relativas ao processamento dos

produtos alimentares, aplicando as técnicas e métodos analíticos e estatísticos no

controlo total da qualidade dos géneros alimentícios frescos e transformados, sob os

aspetos sensorial, higienossanitário, nutricional e legal.

As atividade fundamentais a desempenhar por este técnico são:

Planificar e executar os processos técnicos de fabrico, segundo as normas

vigentes;

Controlar a quantidade e qualidade das matérias-primas e produtos acabados;

Inspecionar produtos e controlar serviços ou processos de fabrico, de forma a

verificar a sua conformidade com as normas de qualidade, de higiene e

segurança, assim como as disposições legais, profissionais e comerciais;

Verificar a aplicação das normas definidas na receção produção e

embalamento, acondicionamento, armazenamento, distribuição e transporte;

Avaliar a frequência e a importância das deficiências, de forma a dar o

encaminhamento adequado aos produtos, e informar o departamento de

produção;

Elaborar relatórios referentes aos processos de transformação e conservação

dos produtos alimentares.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 40 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Cursos de Educação e Formação

Também a oferta formativa, no âmbito dos cursos de educação e formação,

está centrada nos de tipologia voltada para o mundo rural ou para os produtos que

dele advenham. A estes cursos podem aceder os alunos que sejam detentores do 6º

ou do 7º anos de escolaridade ou que tenham frequência do 8º ano sem aprovação, e

tendo completado a idade mínima de 14 anos até ao dia 15 de Setembro, uma vez que

oferta formativa da EPDRA, no âmbito dos cursos de educação e formação, são

cursos de tipo 2.

Para o ano letivo 2011/2012 os cursos de educação e formação que

constituem a oferta formativa da EPDRA são:

Tratador e Desbastador de Equinos

Operador de Máquinas Agrícolas

Operador Agrícola – variante de Fruticultura/Viticultura

Padeiro/Pasteleiro

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 41 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Tratador e Desbastador de Equinos

Fundamentação da oferta formativa

A oferta deste curso pretende ir ao encontro das necessidades de um número

significativo de jovens que, sendo maioritariamente oriundos de meios rurais, se

identificam muito mais com as áreas de estudo ligadas ao desenvolvimento rural, em

detrimento de cursos gerais de carácter teórico. Este curso permitirá a estes jovens a

integração no mercado de trabalho com uma mais-valia pessoal, profissional e social e

poderá constituir uma das únicas vias para a conclusão do seu percurso escolar.

A opção pelo curso de Tratador/Desbastador de Cavalos justifica-se pelo facto

de a região do Ribatejo, onde nos integramos, possuir elevada importância, a nível

nacional, nesta área, destacando-se o elevado número de criadores de cavalos bem

como o de centros hípicos atualmente em atividade e ainda pelo facto de a EPDRA

possuir um conjunto de recursos humanos e materiais, capazes de responder

adequadamente às necessidades de formação deste perfil. Acrescente-se que nesta

região não existe qualquer outra escola com a oferta deste curso ou similar.

Esta Escola possui uma quinta com 63 hectares onde existe um conjunto de

recursos adequados aos objetivos do curso, destacando-se cinco baterias de boxes

com capacidade total para cerca de 60 cavalos, um picadeiro coberto com cerca de

1000 m2, um campo de obstáculos com aproximadamente 4000m2, uma “carrière” para

ensino equestre com cerca de 2400m2, além de que, atualmente iniciou a reprodução

de cavalos.

Caracterização do curso

Área de formação: 621 – Produção Agrícola e Animal

Itinerário de Qualificação: 62109 – Tratamento e Desbaste de Equinos (nível 2)

Saída profissional: Tratador(a) e Desbastador(a) de Equinos

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 42 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Educação e Formação de Tratador e Desbastador de

Equinos

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Língua Portuguesa 192

Inglês 192

Cidadania e Mundo Atual 192

Tecnologias da Informação e Comunicação 96

Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho 30

Educação Física 96

Subtotal 798

Científica Matemática Aplicada 210

Ciências Naturais 123

Subtotal 333

Tecn

oló

gic

a Maneio, Volteio e Iniciação à Equitação 168

Sanidade e Iniciação à Sela em Equitação 205

Maneio e Equitação 205

Desbaste 190

Subtotal 768

Prática Formação Prática em Contexto de Trabalho (b) 210

Subtotal 210

Total de horas/curso 2109

(a) Carga horária não compartimentada pelos dois anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no quadro das suas competências específicas, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O estágio em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de

competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a

qualificação profissional a adquirir.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 43 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O(A) Tratador(a) Desbastador(a) de Equinos é o(a) profissional que, no

domínio das técnicas e procedimentos adequados e no respeito pelas normas de

qualidade, de proteção ambiental e de segurança, higiene e saúde no trabalho,

executa as tarefas inerentes à higiene, alimentação, sanidade e maneio de equinos,

bem como as tarefas básicas de equitação e de desbaste.

As principais atividades desempenhadas por este técnico são:

Preparar e distribuir os alimentos aos animais e proceder à higiene e ao

tratamento diário dos equinos;

Proceder à limpeza e conservação das instalações, dos arreios e de outros

equipamentos e acessórios específicos;

Participar nas operações relativas à sanidade dos equinos, efetuando as

tarefas de vigilância do estado de saúde/doença dos equinos e aplicando as

medidas profiláticas e tratamentos curativos simples sob a orientação do

veterinário;

Proceder às tarefas básicas de equitação e de desbaste de equinos.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 44 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Operador de Máquinas Agrícolas

Fundamentação da oferta formativa

A EPDRA iniciou a lecionação de cursos de nível 2 (ensino básico) no ano

letivo 2006/2007, com um CEF de Operador Agrícola – Fruticultura/Olivicultura, de tipo

2. A oferta deste curso pretende ir ao encontro das necessidades de um número

significativo de jovens que, sendo maioritariamente oriundos de meios rurais, se

identificam muito mais com as áreas de estudo ligadas ao desenvolvimento rural, em

detrimento de cursos gerais de carácter teórico.

A opção pelo curso de Operador de Máquinas Agrícolas justifica-se pelo facto de

existir nesta região uma grande procura de profissionais nesta área e ainda pelo facto

de a EPDRA possuir um conjunto de recursos humanos e materiais, capazes de

responder adequadamente às necessidades de formação deste perfil, das quais se

destaca a quinta com diversas áreas agrícolas (incluindo pomares, estufas, culturas

hortícolas de ar livre, culturas arvenses, vinha e olivais intensivo e super-intensivo),

florestais e pecuárias (núcleo bovino, caprino, equino e ovino). Acrescente-se que

nesta região não existe qualquer outra escola com a oferta deste curso ou similar.

Caracterização do curso

Área de formação: 621 – Produção Agrícola e Animal

Itinerário de Qualificação: 62106 – Mecanização Agrícola (nível 2)

Saída profissional: Operador(a) de Máquinas Agrícolas

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 45 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Educação e Formação de Operador de Máquinas

Agrícolas

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Língua Portuguesa 192

Inglês 192

Cidadania e Mundo Atual 192

Tecnologias da Informação e Comunicação 96

Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho 30

Educação Física 96

Subtotal 798

Científica Matemática Aplicada 210

Ciências Naturais 123

Subtotal 333

Tecn

oló

gic

a Preparação do Terreno Agrícola 278

Equipamento de Sementeira e Tratamento

Fitossanitário 240

Equipamento de Corte e Acondicionamento de

Forragem 250

Subtotal 768

Prática Formação Prática em Contexto de Trabalho (b) 210

Subtotal 210

Total de horas/curso 2109

(a) Carga horária não compartimentada pelos dois anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O estágio em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de

competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a

qualificação profissional a adquirir.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 46 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O(A) Operador(a) de Máquinas Agrícolas é o(a) profissional que, no domínio

das técnicas e procedimentos adequados e respeitando as normas de segurança,

higiene e saúde no trabalho e de proteção do ambiente, conduz, opera, regula e efetua

a manutenção do trator, máquinas e alfaias de utilização agrícola, com vista à

instalação e manutenção de culturas, bem como à colheita e ao acondicionamento de

produtos agrícolas.

As principais atividades desempenhadas por este técnico são:

Conduzir, manobrar e fazer a manutenção do trator agrícola com atrelado e de

equipamento de mobilização de solo;

Proceder à operação, regulação e manutenção de máquinas e equipamentos

agrícolas.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 47 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Operador Agrícola – variante Fruticultura/Viticultura

Fundamentação da oferta formativa

A EPDRA iniciou a lecionação de cursos de nível 2 (ensino básico) no ano

letivo 2006/2007, com um CEF de Operador Agrícola – Fruticultura/Olivicultura, de tipo

2. A oferta deste curso pretende ir ao encontro das necessidades de um número

significativo de jovens que, sendo maioritariamente oriundos de meios rurais, se

identificam muito mais com as áreas de estudo ligadas ao desenvolvimento rural, em

detrimento de cursos gerais de carácter teórico.

A opção pelo curso de Operador Agrícola, em lugar do curso de Operador de

Máquinas Agrícolas, prende-se com a idade do público que tem procurado esta oferta

formativa, e justifica-se pelo facto de existir nesta região uma grande procura de

profissionais nesta área e ainda pelo facto de a EPDRA possuir um conjunto de

recursos humanos e materiais, capazes de responder adequadamente às

necessidades de formação deste perfil, das quais se destaca a quinta com diversas

áreas agrícolas (incluindo pomares, estufas, culturas hortícolas de ar livre, culturas

arvenses, vinha e olivais intensivo e super-intensivo), florestais e pecuárias (núcleo

bovino, caprino, equino e ovino). Acrescente-se que nesta região não existe qualquer

outra escola com a oferta deste curso ou similar.

Caracterização do curso

Área de formação: 621 – Produção Agrícola e Animal

Itinerário de Qualificação: 62110 – Produção Agrícola

Saída profissional: Operador(a) Agrícola – Fruticultura/Viticultura

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 48 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Educação e Formação de Operador Agrícola

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Língua Portuguesa 192

Inglês 192

Cidadania e Mundo Atual 192

Tecnologias da Informação e Comunicação 96

Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho 30

Educação Física 96

Subtotal 798

Científica Matemática Aplicada 210

Ciências Naturais 123

Subtotal 333

Tecn

oló

gic

a

Preparação do Terreno Agrícola 328

Fruticultura 220

Viticultura 220

Subtotal 768

Prática Formação Prática em Contexto de Trabalho (b) 210

Subtotal 210

Total de horas/curso 2109

(c) Carga horária não compartimentada pelos dois anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(d) O estágio em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de

competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a

qualificação profissional a adquirir.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 49 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O(A) Operador(a) Agrícola é o(a) profissional que, no domínio das técnicas e

procedimentos adequados, tendo em conta as condições edafo-climáticas e no

respeito pelas normas de qualidade dos produtos, de segurança, higiene e saúde no

trabalho e de proteção do ambiente, organiza e executa as tarefas relativas à

produção de produtos agrícolas hortícolas, frutícolas, vitícolas e arvenses, bem como

operações simples inerentes ao maneio das espécies pecuárias e à manutenção de

povoamentos florestais.

As principais atividades desempenhadas por este técnico são:

• Preparar o terreno agrícola, utilizando o trator agrícola com atrelado e alfaias.

• Proceder à instalação, manutenção e colheita de culturas e produtos agrícolas.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 50 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Pasteleiro / Padeiro

Fundamentação da oferta formativa

Esta oferta formativa pretende ir ao encontro das necessidades de um número

significativo de jovens oriundos, maioritariamente, da nossa região, tratando-se de

uma atividade que muito embora se alicerce numa base tradicional constitui

atualmente uma atividade económica de grande importância na região e com boas

perspetivas de inserção no mercado de trabalho.

A região de Abrantes caracteriza-se por apresentar uma grande riqueza e

diversidade na área da pastelaria e doçaria regional, além de que no âmbito da

Agenda 21 – Abrantes, foram identificadas atividade prioritárias, entre as quais se

encontram as indústrias agroalimentares e a valorização dos produtos agrícolas,

verificando uma carência de mão-de-obra especializada capaz de dar resposta às

solicitações do mercado de trabalho

É de assinalar que a EPDRA possui um conjunto de instalações de apoio ao

funcionamento do referido curso das quais se destacam, laboratório, cozinha,

armazém, câmara frigorífica, entre outras, para além de produzir um vasto conjunto de

produtos que poderão ser utilizados no decorrer das atividades.

Caracterização do curso

Área de formação: 541 – Indústrias Alimentares

Itinerário de Qualificação: 54104 – Pastelaria / Panificação (nível 2)

Saída profissional: Pasteleiro(a) / Padeiro(a)

Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2012/2013.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 51 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Plano de estudos do Curso Educação e Formação de Pasteleiro / Padeiro

Componente Disciplinas Total de horas (a)

(ciclo de formação)

So

cio

cu

ltu

ral

Língua Portuguesa 192

Inglês 192

Cidadania e Mundo Atual 192

Tecnologias da Informação e Comunicação 96

Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho 30

Educação Física 96

Subtotal 798

Científica Matemática Aplicada 210

Ciências Naturais 123

Subtotal 333

Tecn

oló

gic

a Organização do serviço e elaboração de produtos

de pastelaria e panificação 333

Elaboração de produtos de pastelaria e

panificação 210

Pastelaria decorativa e pães especiais 225

Subtotal 768

Prática Formação Prática em Contexto de Trabalho (b) 210

Subtotal 210

Total de horas/curso 2109

(a) Carga horária não compartimentada pelos dois anos do ciclo de formação, a

gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o

equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação

em contexto de trabalho.

(b) O estágio em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de

competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a

qualificação profissional a adquirir.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 52 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O(A) Pasteleiro(a) / Padeiro(a) é o (a) profissional que, no respeito pelas

normas de qualidade, ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho, procede ao

armazenamento e conservação das matérias-primas, organiza o serviço de

padaria/pastelaria para os trabalhos do dia e elabora pães, bolos, gelados e a sua

decoração, com o auxilio de máquinas e utensílios apropriados, e colabora com os

serviços de distribuição.

As principais atividades desempenhadas por este técnico são:

Efetuar a mise-en-place do serviço, procedendo ao armazenamento e

conservação das matérias-primas e produtos semi-preparados e à preparação

da pastelaria/padaria em função da programação estabelecida;

Confecionar pão e outros produtos de padaria;

Confecionar produtos de pastelaria, confeitaria e geladaria;

Executar peças artísticas em panificação e em doçaria – pastelaria.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 53 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Educação e Formação de Adultos

Formações Modulares

No que diz respeito ainda à educação e formação de adultos – Formações

Modulares, esta encontra-se dirigida, essencialmente, à população ativa, que já

concluiu o secundário, mas que pretende aumentar a sua qualificação profissional,

pelo que se desenvolve em horário pós-laboral, a partir das 19h. No ano letivo

2011/2012, encontram-se em funcionamento, neste domínio, a componente

tecnológica do Curso Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho.

Caracterização do curso

Área de formação: 862 – Segurança e Higiene no Trabalho

Itinerário de Qualificação: 86201 – Segurança e Higiene no Trabalho

Saída profissional: Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho

Plano de estudos do Curso Educação e Formação de Adultos de Técnico de

Segurança e Higiene do Trabalho – Componente Tecnológica

Subtotal 85

Fo

rma

çã

o T

ecn

oló

gic

a

Probabilidades e estatística 50

Desenho técnico – interpretação de plantas 25

Normativos legais aplicados à atividade

profissional 50

Informática na ótica do utilizador – fundamentos 25

Técnicas de planeamento de prevenção de riscos

profissionais 50

Planos específicos de prevenção de riscos

profissionais 25

Ergonomia do posto de trabalho 50

Informática – folha de cálculo e base de dados 25

Fundamentos gerais de higiene do trabalho 25

Agentes químicos e biológicos 25

Agentes físicos 50

Fundamentos gerais de segurança no trabalho 25

Segurança no trabalho – avaliação e controlo de

riscos 50

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 54 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Segurança no trabalho – equipamentos 25

Fases do projeto 25

Planificação do projeto 50

Metodologias de avaliação de riscos profissionais 25

Controlo de riscos profissionais 50

Plano de emergência - definição 50

Plano de emergência - implementação 50

Projeto de Segurança e Higiene no Trabalho –

definição 50

Projeto de Segurança e Higiene no Trabalho –

planeamento 50

Projeto de Segurança e Higiene no Trabalho –

implementação 50

Subtotal 900

Fo

rma

çã

o

Es

pe

cíf

ica

Organização do trabalho – gestão das

organizações 25

Psicossociologia do trabalho 25

Informação e comunicação 25

Noções de pedagogia 25

Subtotal 100

Prática Formação Prática em Contexto de Trabalho 210

Subtotal 210

Total de horas/curso 1210

Fo

rma

çã

o T

ec

no

lóg

ica

(c

on

tin

ua

çã

o)

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 55 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Perfil de desempenho à saída do curso

O(A) Técnico(a) de Segurança e Higiene do Trabalho é o(a) profissional que,

de forma autónoma ou integrado numa equipa, aplica os instrumentos, metodologias e

técnicas específicas para o desenvolvimento das atividades de prevenção e proteção

contra riscos profissionais, tendo em vista a interiorização na empresa de uma

verdadeira cultura de segurança e a salvaguarda da segurança e saúde dos

trabalhadores, de acordo com a legislação e as normas em vigor.

As principais atividade desempenhadas por este técnico são as seguintes:

Colaborar no planeamento e na implementação do Sistema de Gestão de

Prevenção da Empresa;

Colaborar no processo de avaliação de riscos profissionais e desenvolver e

implementar as medidas de prevenção e proteção;

Desenvolver e implementar medidas de prevenção e de proteção;

Colaborar na conceção ou reengenharia de locais, postos e processos de

trabalho;

Colaborar no processo de utilização de recursos externos nas atividade de

prevenção e proteção;

Assegurar a organização da documentação necessária ao desenvolvimento da

prevenção na empresa;

Colaborar nos processos de informação e formação dos trabalhadores e

demais intervenientes nos locais de trabalho;

Colaborar na integração da prevenção no sistema de comunicação da

empresa;

Colaborar no desenvolvimento de processos de consulta e de participação dos

trabalhadores;

Colaborar no desenvolvimento das relações da empresa com os organismos

da rede de segurança e prevenção.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 56 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

A avaliação assume, das diferentes disciplinas/áreas disciplinares uma

dimensão diagnóstica, formativa e sumativa, e tem como objetivo situar o aluno face

às metas pré-estabelecidas, procurando verificar o nível de aquisição e capacidade de

aplicação dos conhecimentos e das competências previstas, bem como o

desenvolvimento do aluno no domínio das atitudes e valores.

Os critérios de avaliação são definidos em sede de Departamento Curricular e

aprovados em Conselho Pedagógico, no início de cada ano letivo. A sua divulgação

aos alunos é assegurada pelos docentes do início da lecionação da disciplina/módulo,

fazendo referência a eventuais adaptações que tenham sido realizadas.

Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação aplicados aos alunos são definidos pelos

docentes titulares das disciplinas e adequados à tipologia da disciplina/módulo em

questão, de acordo com o seu carácter – teórico, teórico-prático ou prático – e

apresentados, de preferência, no início da lecionação da disciplina ou do módulo.

A avaliação prática dos alunos é registada em grelhas de observação direta

que contemplam aspetos como pontualidade, comportamento, nível de execução das

tarefas, utilização do equipamento de proteção individual e coletiva adequado à tarefa,

cumprimento das regras de segurança no manuseamento do equipamento, utilização

de conceitos técnicos e realização da manutenção dos equipamentos.

No que se refere aos instrumentos de avaliação escritos, designadamente os

testes de avaliação, as turmas, sempre que possível, apenas deverão realizar um

teste por dia.

Os instrumentos de avaliação escritos, devem conter indicação da avaliação

quantitativa (registada por extenso), bem como da qualitativa.

De acordo com as diretivas do POPH, os instrumentos de avaliação devem

ficar guardados na escola e disponíveis para consulta por estes serviços, pelo que o

aluno, se quiser cópia, deverá solicitá-la ao professor.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 57 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Terminologia da classificação qualitativa

Os elementos de avaliação escritos deverão ser classificados de acordo com a

seguinte terminologia:

Cursos Profissionais Cursos de Educação e Formação

Fraco – 0 a 5,4 valores Fraco – 0 a 20%

Insuficiente – 5,5 a 9,4 valores Não Satisfaz – 21 a 49%

Suficiente – 9,5 a 13,4 valores Satisfaz – 50 a 74%

Bom – 13,5 a 16,4 valores Satisfaz Bem – 75 a 90%

Muito Bom – 16,5 a 20 valores Satisfaz Muito Bem – 91 a 100%

Quando for ultrapassado o limite de faltas injustificadas previsto nos artigos

anteriores, o aluno fica obrigado ao cumprimento de um plano individual de trabalho,

que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de

faltas, de forma a permitir recuperar o atraso das aprendizagens.

Avaliação da componente prática

A avaliação da componente prática – Formação em Contexto de Trabalho – é

realizada de acordo com o estabelecido no respetivo regulamento, no Regulamento

Interno e de acordo com calendário aprovado em sede de Conselho Pedagógico.

Avaliação da Prova de Aptidão Profissional

A avaliação da PAP – Prova de Aptidão Profissional – é realizada de acordo

com o estabelecido no respetivo regulamento, no Regulamento Interno e de acordo

com calendário aprovado em sede de Conselho Pedagógico. É de assinalar que

apenas se encontram em condições de defender à PAP, os alunos que, a essa data,

tenham, no máximo, cinco módulos em atraso.

Avaliação da Prova de Aptidão Final

A avaliação da PAF – Prova de Avaliação Final – é realizada de acordo com o

estabelecido no respetivo regulamento, no Regulamento Interno e de acordo com

calendário aprovado em sede de Conselho Pedagógico.

Efeitos sobre a avaliação da falta de assiduidade

Verificada a situação de ultrapassagem dos limites de assiduidade a uma ou a

várias disciplinas, procede-se à aplicação de medidas de integração e recuperação,

pelo docente da(s) disciplina(a) onde tal situação foi observada.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 58 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

A aplicação destas medidas é efetuada de acordo com o estabelecido no

Regulamento Interno da escola.

Recuperação de módulos em atraso

A possibilidade de recuperação de módulos em atraso, para os alunos dos

cursos profissionais verifica-se em épocas de exames, especialmente calendarizadas

para o efeito, de acordo com a seguinte tabela.

Épocas ordinárias Épocas extraordinárias

1º Período – 19 a 23 de novembro Julho – Alunos finalistas e com matrícula condicionada* (a calendarizar se necessária)

2º Período – 18 a 22 de fevereiro Setembro – Alunos finalistas e com matrícula condicionada (10 a 14 de setembro) 3º Período – 06 a 10 de maio

A realização de exames para recuperação de módulos em atraso é sujeita a

inscrição prévia nos Serviços Administrativos, onde se encontram disponíveis para

consulta as matrizes dos exames respetivos.

A realização destes exames obedece ao definido no artigo nº248 do

Regulamento Interno da EPDRA.

Critérios de transição/retenção em anos não terminais

No caso dos cursos de educação e formação e dos cursos de educação e

formação de adultos não há lugar à retenção do aluno por falta de aproveitamento.

No que se refere aos cursos profissionais e dada a elevada quantidade de

módulos que constitui a totalidade do plano curricular de cada um dos cursos, aplicam-

se os seguintes critérios de transição/retenção:

Nº de módulos em atraso Situação do aluno

Sem módulos em atraso ou até seis Transita

Com sete a dez módulos em atraso Condicionado (realiza exames em julho)

Onze ou mais módulos em atraso Retido

No caso de o aluno, após realização da avaliação extraordinária em Setembro,

não reunir as condições à progressão, o Conselho de Turma reúne para decidir acerca

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 59 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

da transição/retenção dos alunos, mediante a análise da situação do aluno, tendo em

consideração os seguintes elementos de ponderação:

Número de módulos em atraso;

Desempenho do aluno do domínio da componente técnica;

Número de módulos onde o aluno ultrapassou o limite de faltas;

Participação e interesse nas atividade letivas;

Outros aspetos considerados relevantes pelo Conselho de Turma

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 60 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

ATIVIDADES E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO

EDUCATIVO

Serviços de Psicologia

A EPDRA não dispõe de nenhum técnico especializado – psicóloga – que

garanta o funcionamento de Serviços de Psicologia e Orientação. Desta forma, possui

uma parceria com o Centro de Recursos para a Inclusão de Abrantes, no sentido da

avaliação e acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais,

existindo duas técnicas que prestam apoio à escola no âmbito do Plano de Acção que

constitui objecto desta parceria.

No ano letivo 2012/2013, a EPDRA pode contar com a colaboração de uma

técnica especializada no âmbito desta parceria:

Área de intervenção Horário

Psicologia 4as feiras (todo o dia)

As principais áreas de intervenção destas técnicas são:

Avaliação e identificação das situações diagnosticadas/sinalizadas pelas fichas

de referenciação;

Colaboração na elaboração dos Planos Educativos Individuais;

Acompanhamento individualizado dos alunos de acordo com a avaliação

realizada e o previsto no Plano Educativo Individual.

Ensino Especial

De acordo com o estabelecido pelo Decreto-Lei nº3/2008, de 07 de janeiro, a

educação especial tem por objetivo a inclusão educativa e social, o acesso e o

sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, assim como a promoção

da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou

para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da

escola para o emprego de crianças e jovens com necessidades educativas especiais

de carácter permanente e tem como grupo alvo os alunos com limitações

significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida,

decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente,

resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem,

da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 61 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Não dispondo a EPDRA de docentes do grupo de educação especial, nem de

técnicos especializados para exercer funções neste âmbito, procura encontrar

respostas para o acompanhamento dos alunos com necessidades educativas

especiais, através de parcerias com outras instituições, designadamente através da

pareceria referida anteriormente com o Centro de Recursos para a Inclusão de

Abrantes, e mediante uma profunda articulação entre os elementos do Conselho de

Turma e as famílias.

São intervenientes no processo de acompanhamento dos alunos com

necessidades educativas especiais, de acordo com as competências e o regime de

funcionamento definidos no regulamento Interno da EPDRA, os seguintes:

a) Diretor;

b) Coordenador da educação especial;

c) Técnicos especializados;

d) Orientadores Educativos;

e) Conselhos de Turma;

f) Pais e encarregados de educação;

g) Conselho Pedagógico.

Apoio Pedagógico Acrescido

As aulas/atividades de apoio pedagógico são dirigidas aos alunos:

a) Com dificuldades de aprendizagem e que para tal tenham sido propostos

em sede de Conselho de Turma de avaliação, designadamente os que são

avaliados ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008, de 07 de Janeiro;

b) Que voluntariamente as procurem para esclarecimentos de dúvidas,

realização de trabalhos;

c) Para cumprimento de medidas de integração e recuperação ou para a

recuperação das aprendizagens prevista pela Lei nº51/2012, de 05 de

setembro;

d) Que estejam a compensar a falta justificada a aulas por períodos

prolongados;

e) Que se encontrem noutra situação e que, para estas aulas, tenham sido

encaminhados pelo respetivo docente, por proposta do Conselho de Turma

ou do Diretor.

As aulas/atividades de apoio pedagógico funcionam após as aulas, no período

compreendido entre as 17h30m e as 19h30m, salvo exceções devidamente

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 62 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

fundamentadas. São marcadas e desenvolvidas pelos vários docentes, no âmbito da

gestão dos tempos supervenientes, determinados por despacho da tutela relativo à

organização do ano escolar, sendo a sua calendarização do conhecimento da

comunidade escolar, através de mapa próprio.

São finalidades das aulas/atividades de apoio as seguintes:

a) Construir um mecanismo de suporte e enriquecimento das aprendizagens

adquiridas no âmbito das diferentes disciplinas/módulos;

b) Favorecer o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo

ou em grupo;

c) Apoiar os alunos no desenvolvimento de trabalhos e/ou projetos,

designadamente, da PAP e dos relatórios da FCT;

d) Promover a ocupação dos alunos após o período de aulas, através da

realização de atividades educativas e de orientação do estudo;

e) Implementar mecanismos de gestão dos diferentes ritmos de

aprendizagem dos alunos;

f) Promover um papel ativo dos alunos na resolução dos seus problemas de

aprendizagem e no esclarecimento de dúvidas;

g) Cumprir as atividades propostas pelos docentes no âmbito da aplicação de

Planos Individuais de Trabalho, por falta de assiduidade;

h) Desenvolver nos alunos o sentido da sua responsabilidade pessoal e

social.

Biblioteca Escolar

A Biblioteca Escolar da EPDRA é constituída por um conjunto de recursos

físicos, humanos e documentais, organizados de modo a disponibilizarem à

comunidade escolar elementos que contribuam para a sua formação, informação e

cultura e que se afirma como um pólo dinamizador da vida pedagógica da escola, uma

vez que, para além de promover a igualdade de oportunidades e o consequente

esbatimento de diferenças sociais, é também uma estrutura que coordena os

diferentes saberes e as diferentes áreas curriculares.

A BE desenvolve a sua ação em articulação não só com toda a escola, com os

departamentos curriculares, orientadores educativos, docentes das diferentes áreas e

disciplinas, como também com as várias escolas e/ou bibliotecas e ainda com a

biblioteca municipal, tendo um regime e horário de funcionamento que permite o

acompanhamento e apoio aos alunos que ficam na escola, designadamente, dos

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 63 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

alunos internos. Desta forma, funciona aos domingos à tarde/noite, bem como

diariamente até às 22 horas, de forma a poder prestar algum apoio a estes alunos.

Gabinete de Informação e Apoio

A EPDRA dispõe, a partir deste ano letivo do Gabinete de Informação e Apoio,

no âmbito da Educação para a Saúde. Neste espaço, dinamizado pela equipa de

educação para a saúde, os alunos poderão esclarecer dúvidas e apresentar

problemas relacionados não só com a educação sexual, mas também com outros

aspetos relacionados com a saúde e a integração escolar, entre outros.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 64 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

RECONHECIMENTO DO VALOR E DO MÉRITO

De acordo com o estabelecido na Lei nº51/2012, de 05 de setembro, os alunos

têm o direito a ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no

trabalho, no desempenho escolar e na relação com os outros, pelo que passarão a ser

distinguidos, anualmente, em termos de valor e de excelência, os melhores alunos dos

Cursos de Educação e Formação e dos Cursos Profissionais.

A seleção dos alunos será realizada com base nos resultados escolares, e

tendo ainda em consideração as atitudes e valores, de acordo com o estabelecido no

Regulamento Interno da escola, sendo as propostas apresentadas pelos respetivos

Conselhos de Turma.

A atribuição dos certificados de valor e mérito, bem como do diploma de mérito

e, sempre que possível, os respetivos prémios serão entregues no dia do Diploma a

ser fixado, anualmente, pelo Ministério da Educação.

Quadro de Valor

a) Os alunos que revelem atitudes e valores de solidariedade, cooperação,

entreajuda e empenho excecionais na relação com os membros da comunidade

educativa;

b) Os alunos que representem e valorizem, com os seus desempenhos, o bom

nome da escola.

Quadro de Excelência

Cursos de Educação e Formação

a) Possuir média dos níveis obtidos nas disciplinas igual ou superior a 4;

b) Não ter nenhum nível inferior a 3;

c) Ser assíduo;

d) Ter bom comportamento.

Cursos Profissionais

a) Ter média igual ou superior a 16 valores;

b) Não possuir módulos em atraso;

c) Ser assíduo;

d) Ter bom comportamento.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 65 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES

A plena ocupação dos tempos escolares é garantida pela existência de um

mecanismo efetivo de permutas e substituições articulado entre os docentes que

faltam e os Serviços Administrativos que realizam a gestão da assiduidade dos

mesmos e garantem, de acordo com o estabelecido pela lei, o pleno cumprimento do

plano curricular.

Desta forma, em caso de falta de um docente, serão desencadeados os

mecanismos previstos nos artigos 24º e 25º do Regulamento Interno, sendo as aulas

de substituição asseguradas por outros docentes da turma que lecionarão a sua

disciplina, podendo assim avançar no cumprimento do plano de estudos da sua

própria disciplina.

De todas as permutas e substituições deve ser dado conhecimento aos

assistentes operacionais afetos aos espaços onde decorrem as aulas que os docentes

iriam lecionar e às turmas em causa. Nas aulas que foram objeto de permuta ou de

substituição, a presença dos alunos é obrigatória, sendo-lhes marcada falta de

presença no caso de não comparecerem.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 66 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

As atividades de complemento curricular têm como principal objetivo contribuir

para a construção de uma escola cada vez mais integradora, mais humana e aberta,

que possibilita o contacto com outras realidades, nunca perdendo a sua identidade

enquanto escola profissional voltada para o mundo rural e para o seu desenvolvimento

e promoção.

Destas atividade destacam-se:

Desporto Escolar – aparece como complemento da disciplina de Educação

Física e permite não só consolidar os benefícios da atividade física e

desportiva, mas também desenvolver o espírito competitivo num contexto de

respeito pelas regras de fair play.

Provas Hípicas – sendo a Equitação uma das áreas de maior relevância e que

tornam a escola mais conhecida da comunidade em geral, encontra-se a

escola envolvida da organização e dinamização de provas hípicas, em conjunto

com os seus parceiros nesta área. Destas destacam-se a Rota do Tejo –

Concurso de Saltos de Obstáculos – e provas de TREC.

Empreender na EPDRA – Desenvolver o espírito empreendedor realizando

ações que promovam e desenvolvam características como a criatividade,

iniciativa, liderança e trabalho em equipa, e estimular o espírito empresarial dos

jovens para facilitar o seu acesso à vida ativa.

Educação para a saúde – visa a promoção de hábitos de vida saudáveis nos

jovens, desenvolvendo temas amplos como a educação sexual, o consumo de

álcool e substâncias aditivas, a prevenção rodoviária, a alimentação, entre

outros temas, através de ciclos de colóquios e conferências ou participação em

atividade.

Clube de Ciência – desenvolvido pelos docentes de Matemática e Física e

Química pretende ser um espaço lúdico, onde se procura fomentar o gosto

pelas ciências através da experimentação.

Concurso Concelhio de Leitura – projeto dinamizado pela Câmara Municipal

de Abrantes (Biblioteca Municipal) em articulação com as escolas do concelho

e cujo objetivo é promover a leitura pelo prazer de ler, pretendendo-se formar

leitores, estimulando nos concorrentes o gosto pela leitura e o contacto com os

livros.

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 67 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

Cadernos de Viagem – projeto de reflexão sobre experiências e vivências dos

alunos em diversos contextos e sua expressão

Identidade Marca o Desenvolvimento – projeto de valorização da escola

como marco e marca da região, cujo tema é definido anualmente. O tema para

o ano letivo 2012/2013 é “Empreendedorismo”.

Vermicompostagem – projeto em iniciação na EPDRA e que visa o

aproveitamento dos resíduos orgânicos produzidos, sobretudo resultantes do

núcleo animal.

Cinegética – projeto em iniciação na escola, que visa o aproveitamento da

Herdade sob o ponto de vista dos recursos florestais com vista ao

desenvolvimento de

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 68 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

PROJETOS E PARCERIAS

Sendo a EPDRA uma escola profissional voltada para a comunidade e para a

integração dos seus alunos no mundo do trabalho, tem estabelecida uma ampla rede

de parcerias, com vista ao desenvolvimento de projetos distintos, designadamente no

dizem respeito à promoção e valorização do mundo rural:

Câmaras Municipais

APEPA – Associação Portuguesa das Escolas Profissionais Agrícolas

Projeto de Micologia

Tagus – Projeto PROVE

IPAD e Fundação Portugal-África

ADIMO – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Mouriscas

ANEFA – Associação Nacional de Empresários Florestais

Outras instituições

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Página 69 de 69

QUALIFICAR É CRESCER

REVISÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA

Sendo um documento fundamental na caracterização da escola e na definição

da sua atividade formativa, deverá ser revisto anualmente de forma a refletir a

atualização necessária e as necessárias adaptações que advenham da avaliação do

Projeto Educativo, dos processos de autoavaliação e dos resultados da avaliação

externa.