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Produtividade Regional da Indústria de Transformação Brasileira Daniela Schettini * * e Carlos R. Azzoni * * Resumo A série de transformações que ocorreram na economia brasileira durante a década de 1990, com a abertura comercial e o ajuste microeconômico das firmas, resultou em grandes aumentos da produtividade e competitividade industrial. Os diferentes desempenhos econômicos observados entre as regiões são explicados, em grande parte, pela concentração espacial das atividades econômicas. Através de estimações de funções de produção, este artigo visa investigar a dispersão espacial da produtividade entre regiões brasileiras e os setores da indústria de transformação. A análise se baseia em um painel de 137 mesoregiões para o período de 1996 a 2006, com dados da Pesquisa Industrial Anual. Encontramos evidências de maior produtividade nos setores mais intensivos em tecnologia e em mesorregiões do Sul e Sudeste, com expansão para os estados do Centro-Oeste. Palavras-chave: Produtividade, Indústria de Transformação, Análise Regional. Áreas: Localização e Concentração das Atividades Econômicas. Abstract The sequence of transformations that affected the Brazilian economy during the nineties, considering the economic openness process and the microeconomic adjustment of the firms, resulted in the increase of the industrial productivity and competitiveness. The different economic performance observed among regions is explained mainly by the spatial concentration of the economic activities. Using production functions, this paper intends to investigate the spatial dispersion of the productivity among the Brazilian regions and the sectors of the manufacturing industry. The analysis is based on a panel data containing 137 mesorregions during 1996 to 2006, (data provided by the Pesquisa Industrial Anual). We found evidences of higher productivity among the most technology intensive sectors and in the South and Southeast regions, expanding to the Center-West. Keywords: Productivity, Manufacturing Industry, Regional Analysis. Areas: Location and Concentration of Economic Activities. * * Departamento de Economia, Universidade de São Paulo

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Produtividade Regional da Indústria de Transformação Brasileira

Daniela Schettini* *

e Carlos R. Azzoni* *

Resumo A série de transformações que ocorreram na economia brasileira durante a década de 1990, com a

abertura comercial e o ajuste microeconômico das firmas, resultou em grandes aumentos da

produtividade e competitividade industrial. Os diferentes desempenhos econômicos observados

entre as regiões são explicados, em grande parte, pela concentração espacial das atividades

econômicas. Através de estimações de funções de produção, este artigo visa investigar a dispersão

espacial da produtividade entre regiões brasileiras e os setores da indústria de transformação. A

análise se baseia em um painel de 137 mesoregiões para o período de 1996 a 2006, com dados da

Pesquisa Industrial Anual. Encontramos evidências de maior produtividade nos setores mais

intensivos em tecnologia e em mesorregiões do Sul e Sudeste, com expansão para os estados do

Centro-Oeste.

Palavras-chave: Produtividade, Indústria de Transformação, Análise Regional.

Áreas: Localização e Concentração das Atividades Econômicas.

Abstract The sequence of transformations that affected the Brazilian economy during the nineties,

considering the economic openness process and the microeconomic adjustment of the firms,

resulted in the increase of the industrial productivity and competitiveness. The different economic

performance observed among regions is explained mainly by the spatial concentration of the

economic activities. Using production functions, this paper intends to investigate the spatial

dispersion of the productivity among the Brazilian regions and the sectors of the manufacturing

industry. The analysis is based on a panel data containing 137 mesorregions during 1996 to 2006,

(data provided by the Pesquisa Industrial Anual). We found evidences of higher productivity among

the most technology intensive sectors and in the South and Southeast regions, expanding to the

Center-West.

Keywords: Productivity, Manufacturing Industry, Regional Analysis.

Areas: Location and Concentration of Economic Activities.

* *

Departamento de Economia, Universidade de São Paulo

INTRODUÇÃO

O processo de industrialização brasileiro, apesar de tardio, resultou em uma estrutura relativamente

completa, diversificada e de grandes proporções. Segundo Bonelli (1996), o Estado teria intervindo

parcialmente no processo de alocação setorial de recursos, seja através de políticas comerciais,

industriais e creditícias, ou diretamente através da criação de empresas estatais. Exemplos deste

modelo foram o Plano de Metas (1956-1961) e os Programas Nacionais de Desenvolvimento

(décadas de 1960 e 1970), acompanhados da industrialização por substituição de importações. No

entanto, estes programas focaram na expansão da produção nacional deixando em segunda instância

questões de competitividade e eficiência.

Apesar de que, a partir da segunda metade da década de 1980, observa-se redução da participação

das indústrias mais tradicionais, como madeira, mobiliário, têxtil e mecânica e avanço nos setores

mais dinâmicos da economia, como química, material elétrico, alimentos e material de transporte,

essas mudanças são de pequenas. Dos anos 1980 ao início de 1990, a indústria sofreu períodos de

recessão, estagnação e superinflação. A preocupação desse período é de que, segundo Bonelli

(1996) e Bonelli e Gonçalves (1999), desde meados dos anos 1970 até o começo da década de 1990,

reduzem-se os ganhos de produtividade da indústria brasileira.

A série de transformações que ocorreram na economia brasileira durante a década de 1990, com a

abertura comercial e o ajuste microeconômico das firmas, resultou em grandes aumentos da

produtividade e competitividade industrial, com menor participação estatal. De acordo com os

dados da CNI (2000), a produtividade da mão-de-obra da indústria cresceu a uma taxa anual média

de 8,1%. No entanto, essa taxa reduziu-se de 14,5% em 1996 para 5,8% em 2000. O mesmo

processo ocorreu com a produtividade do capital que de um crescimento anual médio de 3% na

primeira metade de 1990 passou a taxas negativas na segunda metade da década. Em 1999, com a

desvalorização acentuada da moeda nacional, as exportações brasileiras cresceram e houve

gradativa recuperação do emprego industrial. Em relação às exportações industriais, com dados de

2000, Kupfer e Rocha (2005) concluem que existe um perfil fortemente concentrado do comércio

exterior nos setores de material de transporte, química, agronindústria, metalurgia, eletrônica e

combustíveis.

Tendo em conta este novo paradigma, é importante estudar a estrutura produtiva brasileira durante

esse período (1996 a 2006). Os diferentes desempenhos econômicos observados entre regiões

distintas são explicados, em grande parte, pela concentração espacial das atividades econômicas.

Dessa forma, ao estudar as alterações nos padrões competitivos setoriais é importante considerar

não somente a distribuição espacial das atividades econômicas como também os problemas e as

características específicas da diversidade regional brasileira.

O objetivo deste artigo é estudar o desempenho regional da produção industrial da economia

nacional. Buscamos entender quais locais no Brasil apresentaram melhor performance na produção

industrial do país. A seção seguinte discute a metodologia do artigo, a seção dois descreve os dados

e suas estatísticas, enquanto que a três apresenta os resultados. Por último, concluímos e

descrevemos os anexos.

1. METODOLOGIA

Além de determinante para a prosperidade econômica regional, a produtividade é uma das medidas

mais representativas da competitividade regional (Kaldor, 1970). Vários autores também sugerem a

produtividade como melhor medida para a competitividade de firmas, indústrias, nações etc. e

sugerem que a produtividade é um componente essencial da prosperidade econômica regional

(Fingleton e McCombie, 1998, Porter e Ketels, 2003 e Gardiner et al., 2004). Vários fatores afetam

o crescimento da produtividade das firmas na região (World Bank, 2005, Bonelli, 1996 e Balassa,

1967). A produtividade é um indicador de sucesso, pois relaciona, em termos reais, a produção de

bens e serviços e os insumos utilizados no processo, como trabalho, capital e recursos naturais

(Bonelli, 1996 e Miller, 1984). Vários autores discutem questões sobre produtividade e os fatores

que a influenciam (Kendrick, 1977, Nishimizu e Robinson, 1986, Carvalho, 2001, Gardiner et al.,

2004 e Ricera et al., 2006).

A teoria neoclássica aponta duas medidas principais de produtividade: a parcial e a total. Na

primeira, apenas um dos insumos é considerado. O exemplo mais comum é a produtividade da mão-

de-obra, que representa a razão entre o fluxo de produção e a quantidade do insumo trabalho. A

segunda (produtividade total dos fatores – PTF) mede a eficiência da produção de todos os fatores e

insumos empregados na produção em que cada fator tem sua participação ponderada de alguma

forma. No entanto, caso tenha havido uma substituição de trabalho por capital nesse período, este

fenômeno não é refletido nas medidas de produtividade parcial, superestimando os ganhos de

eficiência produtiva das firmas. Há autores que afirmam que a PTF é melhor estimada a partir do

valor agregado da produção (Bonelli e Gonçalves, 1998 e 1999 e Sabóia e Carvalho, 1997). Vários

artigos tentaram quantificar os ganhos de produtividade da indústria brasileira na última década

(Bonelli et al, 1994, Rossi Jr. e Ferrerira, 1999 e Bonelli, 1992 e Schor, 2003).

Segundo Bonelli e Gonçalves (1998 e 1999), existem três métodos principais para estimar a PTF: o

método da função de produção, em que se demanda a escolha de uma forma funcional, o método

das razões de produtividade e o método da contabilidade do crescimento. Neste artigo usamos o

primeiro método. No entanto, o interesse não recai tanto no valor estimado, mas na comparação da

produtividade da indústria de transformação entre as diversas regiões do Brasil.

A função de produção é uma representação algébrica que expressa a relação entre os insumos e

produtos. Ela mostra a cesta mínima de insumos necessária para produzir certa quantidade de

produto, ou ainda, o máximo de produto obtido a partir de uma cesta de insumos, dada a tecnologia

disponível. A literatura tem estimado funções de produção, custo e lucro, entre eles destacando os

trabalhos iniciais de Cobb e Douglas (1928), Arrow et al (1961), Berndt e Christensen (1973) e

Christensen et al (1973). Estes autores supuseram funções flexíveis e erros estatísticos

simetricamente distribuídos em torno da média zero.

Por outro lado, produtividade tem sido referida, em alguns artigos e textos teóricos, como a variação

da produção não explicada pela variação dos insumos, ou seja, uma medida do resíduo. Este resíduo

pode ser função da maior eficiência organizacional, da mudança da eficiência na utilização do

insumo, da mudança na escala de operação ou de uma mudança tecnológica (Knight 1965, Schor,

2003 e Fried et al, 2008 ). A PTF é calculada como a diferença entre a produção observada e a

produção estimada pela função de produção. As formas funcionais da função de produção mais

comumente utilizadas na literatura e neste artigo são a Cobb-Douglas e a Translog, dadas a seguir

em sua forma logarítmica. Por simplicidade, ocultamos os subscritos de região e tempo.

Cobb-Douglas: Translog:

k

kk xy lnln 0

k h

hkkh

k

kk xxxy lnln2

1lnln 0

Em que lny é o logaritmo da produção e lnx são os insumos (k diferentes insumos) usados pela

firma. De acordo com Schor.pdf, o resíduo pode ser definido como w , onde w, o termo

conhecido pela firma, mas não pelo econometrista, refere-se à produtividade e representa choques

aleatórios. Segundo a autora, a estimação da função de produção por Mínimos Quadrados

Ordinários (MQO) pode ser viesada pela da presença do viés de simultaneidade e seleção, causada

pelo termo w. Há duas soluções propostas. A primeira é seguir a metodologia proposta por Olley e

Pakes (1996) e a segunda é utilizar efeitos fixos para corrigir o viés. Dado que o objetivo, neste

artigo, é de analisar a diferença de produtividade entre as regiões do Brasil, mais do que obter um

valor para a produtividade industrial em si, optamos pelo método mais simples da inclusão dos

efeitos fixos nas estimações, apesar de também mostrarmos os resultados obtidos pelas estimativas

de MQO.

2. DADOS E ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS

O artigo estuda os setores da indústria de transformação. A análise setorial é imprescindível, pois

dada a heterogeneidade da estrutura brasileira, também devem ser suas estratégias. Schor (2003)

aponta que existe uma grande heterogeneidade da produtividade dos setores da indústria de

transformação brasileira ao longo do período de 1986 a 1998, indicando a importância de distinguir,

de alguma forma, os setores na estimação (Bonelli e Fonseca, 1998 e Rossi e Ferreira, 1999).

A divisão geográfica por mesorregiões, nível mais desagregado que estados, justifica-se uma vez

que existem características de produção específicas de cada região, seja por fatores naturais,

disponibilidade de infra-estrutura, capital, recursos humanos etc. Os dados no nível estadual não

representam uma unidade geográfica adequada para a análise dos setores industriais, principalmente

porque a estrutura industrial brasileira é muito heterogênea.

A amostra é um painel não balanceado de mesorregiões durante o período de 1996 a 2006. Os dados

são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), obtidos através da PIA (Pesquisa

Industrial Anual). Trabalha-se apenas com a indústria de transformação e com o estrato certo, ou

seja, são contabilizadas as empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas. A estrutura industrial é

dividida em 23 setores (no nível “Divisão” - dois dígitos) de acordo com a CNAE 1.0. O Brasil é

dividido em 137 mesorregiões. Portanto, no limite, cada mesorregião pode ter até 23 observações,

que correspondem aos 23 setores da indústria. Todas as variáveis da pesquisa estão detalhadamente

conceituadas em PIA (2004). A amostra é formada por 9.222 observações, num painel não

balanceado de 122 mesorregiões durante 11 anos (1996 a 2006).

A fim de estimar a função de produção é necessário obter uma medida do produto e medidas de

insumos. O produto será considerado pela variável Valor da Transformação Industrial (VTI) e o

insumo trabalho pelo Número Médio de Pessoas Ocupadas no Ano. A variável estoque de capital

não é obtida diretamente da PIA-Empresa. Até 1995, a variável capital foi construída, na PIA, a

partir de informações do balanço das firmas. No entanto, a partir de 1996 não há mais no

questionário dados de balanço, apenas de investimento. Aliás, somente a partir de 2000 o

questionário incluiu a informação sobre o Valor Total do Ativo na Empresa, que considera o

circulante, realizável de longo prazo e o permanente. Seria possível, através desta rubrica, construir

uma série de estoque de capital para as firmas usando informações de Aquisições, Produção Própria

e Melhoria de Ativos Tangíveis e de Baixa de Ativos Tangíveis para os anos anteriores a 2000. Para

estes, a série foi construída de acordo com a seguinte fórmula, em que os subscritos r e t

representam a mesorregião e o tempo:

trtrtrtrtrtr baixasodepreciaçãmelhoriasaquisiçõesestoqueestoque ,,,,,1,

No entanto, para algumas mesorregiões foi necessário realizar alguns ajustes na série. O caso mais

comum é que algumas mesorregiões não possuem dados contínuos no tempo. Estes ajustes são

discutidos no Anexo I. É importante notar a seguinte definição. Os dados são agregados, tanto no

nível industrial (setores industriais de dois dígitos da CNAE1.0), quanto no nível geográfico por

mesorregiões. Isto significa que não temos acesso ao valor das variáveis para a empresa ou firma.

Na verdade, nesta pesquisa, cada mesorregião assume o papel de uma firma, ou seja, temos uma

firma representativa para a mesorregião. Assim, de acordo com nosso banco de dados, cada setor

industrial pode ter no máximo 137 firmas no Brasil, pois existem 137 mesorregiões. Cada

mesorregião está composta por estabelecimentos e o IBGE informa o valor agregado de cada

variável. A fim de evitar distorções, calculamos os valores médios de cada variável para a

mesorregião. Ou seja, os valores dos insumos e produtos da mesorregião, que é composta por n

unidades locais (estabelecimentos) foram obtidos através da divisão do valor agregado da

mesorregião por n.

O tratamento das observações aberrantes (outliers) está descrito no Anexo I. Além disso, a fim de

evitar distorções nos resultados causadas por mesorregiões com pouca representatividade industrial

ou setores com baixa dispersão regional, adotamos duas regras de exclusão de observações.

Primeiro, para cada setor da CNAE permanecer na amostra é preciso que ele apareça em, pelo

menos, dez mesorregiões. Este critério excluiu somente o setor de Fabricação de Produtos de Fumo,

com presença em seis mesorregiões. Segundo, excluímos todas as observações cujo Número de

Unidades Locais, isto é, número de firmas, na mesorregião e no setor fosse menor que cinco.

Assim, de um total de 11.862 observações, nossa amostra final é composta por 9.222 observações.

Por último, as variáveis monetárias da PIA foram deflacionadas utilizando o IPA-OG (Índice de

Preços por Atacado – Oferta Global) setorial, calculado pela Fundação Getúlio Vargas.

Estatísticas Descritivas

As estatísticas descritivas apresentadas neste artigo são resumidas pela Tabela 1 e Mapa 1. A

primeira mostra a média anual da produção industrial brasileira por setor. O mapa detalha a média

anual da produção de cada mesorregião. Os Anexos II e III descrevem a classificação dos códigos

das mesorregiões e dos setores, respectivamente.

Tabela 1 – Valores da Produção Industrial Brasileira por Setor – média anual

Setor VTI PO K

23 1.998.077.549 4.868 5.282.055.460

27 1.204.697.062 7.238 5.705.860.819

15 865.392.271 15.280 2.548.196.737

34 606.406.904 6.886 1.390.662.276

24 483.076.996 4.172 1.666.416.140

21 352.384.978 4.249 1.281.028.708

35 298.605.271 2.354 1.149.259.763

32 260.291.627 2.184 756.864.222

29 251.390.104 5.585 536.035.022

26 250.933.635 5.212 1.049.693.350

17 203.873.811 7.167 702.488.854

31 197.949.325 3.901 470.947.202

28 180.639.538 4.372 470.289.538

22 180.079.535 3.404 294.302.077

25 168.362.187 4.516 436.667.668

19 165.541.298 7.571 333.039.465

36 117.216.134 4.642 244.483.377

30 98.479.640 825 305.223.161

20 95.972.715 3.969 302.771.740

33 75.173.787 1.372 153.523.466

18 58.821.875 4.740 121.493.113

37 5.741.856 206 9.981.230

Média 369.050.368 4.760 1.145.967.427

O setor de Refino de Petróleo e Produção de Álcool (23) tem a maior produção anual da indústria

de transformação brasileira em termo de VTI, seguindo pelo setor de Metalurgia Básica (27).

Ambos os setores são intensivos em capital, apesar de que o setor 27 se destaca como o terceiro

maior empregador do país. Por ser um setor básico, a Fabricação de Alimentos e Bebidas (15) tem

bastante expressão e representatividade pelas mesorregiões do país, além de ser bastante intensivo

em mão-de-obra. A cadeia têxtil, que engloba os setores 17, 18 e 19, emprega cerca de cinco vezes

mais que a média setorial brasileira.

O Mapa 1 mostra a grande concentração industrial em termos de produto no Sul e Sudeste, com

destaque para as mesorregiões de Campinas o Centro Amazonense e as Metropolitanas do Rio de

Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. Com valores intermediários,

destacam-se os estados da região Centro-Oeste.

Mapa 1 – Mapa da Produção Industrial Brasileira por Mesorregião – média anual

3. RESULTADOS

Os resultados das estimações das funções de produção Cobb-Douglas e Translog estão na Tabela 2

e 3 respectivamente.

Função de Produção

Quando a função translog é utilizada, deve-se atentar que, para obter a parcela do produto explicada

pelos insumos é necessário realizar a derivada total do produto em relação a cada insumo, isto é, as

parcelas de trabalho e capital não são obtidas diretamente dos coeficientes estimados como ocorre

na Cobb-Douglas. A translog, por ser uma função mais flexível, contém termos quadráticos e

elementos cruzados de modo que, ao se derivar a influência dos insumos sobre o capital é preciso

assumir algum valor para as variáveis lnPO, lnK e a tendência t, que neste artigo, definimos igual a

média amostral. Os resultados destes cálculos estão representados nas Tabelas 2 e 3 como “Parc.

PO”, “Parc. K” e “Parc. T”.

Da análise da Cobb-Douglas, há indícios de que a indústria de transformação brasileira tenha

retornos constantes de escala. Quando a tendência é excluída do modelo (modelos 1 a 4), o capital é

capaz de gerar mais produto que a mão-de-obra, exceção para o modelo 4 (com dummies setoriais e

de efeito fixo), em que os insumos são igualmente importantes. Ainda nestes modelos, comparando

entre os modelos 1 e 2 por um lado e 3 e 4 por outro, nota-se que a inclusão dos efeitos fixos através

das dummies de mesorregiões não altera significativamente as parcelas de trabalho e capital. A

adição da tendência nos modelos Cobb-Douglas deixa claro que a função de produção da indústria

se desloca positivamente ao longo do tempo, aumentando cerca de 0,05% do produto a cada ano.

No entanto, a participação do trabalho no produto diminui ao longo do tempo, enquanto que a do

capital aumenta, indicando uma tendência de capitalização das indústrias. A inclusão de efeitos

fixos nestes modelos (comparando modelos 6 e 7 por um lado e 8 e 9 por outro) indica pequena

variação entre as parcelas do trabalho e uma variação um pouco maior entre as parcelas do capital,

principalmente entre os modelos 8 e 9. Este caso aponta que se o viés de simultaneidade existe, ele

tende a influenciar principalmente o capital, inflando a parcela explicada pelo insumo.

Os resultados gerados pela função Translog são bastante parecidos com a Cobb-Douglas, indicando

a robustez dos mesmos. A indústria continua apresentando indícios de retornos constantes de escala.

Novamente nos modelos sem tendência, a parcela do capital supera a da mão-de-obra, indicando

que o capital é capaz de gerar mais produto que a mão-de-obra partindo-se de um aumento de igual

em ambos os insumos. A tendência desloca positivamente a função de produção na mesma

proporção apontada pela Cobb-Douglas. Em relação aos efeitos fixos, a translog aponta uma

diferença maior entre os resultados das parcelas dos insumos estimadas, ora no trabalho, ora no

capital. Portanto, se o viés de simultaneidade existe, os modelos mais flexíveis são capazes de

capturá-lo melhor.

Tabela 2 – Resultado Função de Produção Cobb-Douglas LVTI 1 2 3 4

Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T

lpo 0.486 34.35 *** 0.484 35.94 *** 0.522 30.36 *** 0.539 32.18 ***

lk 0.601 91.66 *** 0.581 86.77 *** 0.562 66.52 *** 0.530 60.74 ***

lpo2

lk2

lpolk

t

t2

tlpo

tlk

Parc. PO 0.486 0.484 0.522 0.539

Parc. K 0.601 0.581 0.562 0.530

Parc. T

Dummy Setor Não Não Sim Sim

Dummy Meso Não Sim Não Sim

LVTI 5 6 7 8 9

Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T

lpo 0.514 37.34 *** 0.700 22.59 *** 0.688 24.31 *** 0.729 23.47 *** 0.742 26.19 ***

lk 0.585 91.48 *** 0.451 32.08 *** 0.427 32.84 *** 0.405 28.24 *** 0.364 27.43 ***

lpo2

lk2

lpolk

t 0.054 30.43 *** -0.147 -7.29 *** -0.148 -8.07 *** -0.148 -7.57 *** -0.143 -8.13 ***

t2

tlpo -0.030 -6.95 *** -0.028 -7.18 *** -0.027 -6.75 *** -0.025 -6.94 ***

tlk 0.021 10.62 *** 0.021 11.47 *** 0.021 10.85 *** 0.020 11.72 ***

Parc. PO 0.514 0.534 0.534 0.578 0.602

Parc. K 0.585 0.568 0.543 0.519 0.475

Parc. T 0.054 0.052 0.054 0.055 0.058

Dummy Setor Não Não Não Sim Sim

Dummy Meso Não Não Sim Não Sim

Tabela 3 – Resultado Função de Produção Translog LVTI 1 2 3 4 5

Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T

lpo 1.841 16.9 *** 1.841 18.2 *** 1.764 15.7 *** 1.774 17.2 *** 1.855 17.4 ***

lk -0.551 -14.3 *** -0.543 -13.8 *** -0.672 -16 *** -0.688 -16.5 *** -0.506 -13.3 ***

lpo2 -0.068 -4.0 *** -0.009 -0.57 -0.049 -2.86 *** 0.000 0.02 -0.056 -3.5 ***

lk2 0.044 18.5 *** 0.048 20.8 *** 0.048 18.7 *** 0.051 20.8 *** 0.043 18.4 ***

lpolk -0.047 -3.76 *** -0.081 -6.78 *** -0.051 -3.95 *** -0.080 -6.42 *** -0.053 -4.35 ***

t 0.060 8.06 ***

t2 -0.001 -1.25 ***

tlpo

tlk

Parc. PO 0.486 0.565 0.509 0.521 0.514

Parc. K 0.628 0.606 0.597 0.565 0.611

Parc. T 0.052

Dummies Setor Não Não Sim Sim Não

Dummies Meso Não Sim Não Sim Não

LVTI 6 7 8 9

Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T

lpo 1.862 17.4 *** 1.826 18.8 *** 1.820 16.7 *** 1.794 18.4 ***

lk -0.550 -14.5 *** -0.522 -13.7 *** -0.652 -15.9 *** -0.650 -16.2 ***

lpo2 -0.064 -3.96 *** 0.000 0.03 -0.044 -2.7 *** 0.016 1.02

lk2 0.039 16.2 *** 0.043 18.4 *** 0.042 16.5 *** 0.046 18.6 ***

lpolk -0.039 -3.18 *** -0.075 -6.51 *** -0.046 -3.64 *** -0.079 -6.63 ***

t -0.078 -4.72 *** -0.071 -4.6 *** -0.077 -4.77 *** -0.066 -4.43 ***

t2 -0.002 -2.7 *** -0.002 -3.15 *** -0.001 -2.1 ** -0.001 -2.22 **

tlpo -0.026 -6.02 *** -0.022 -5.64 *** -0.024 -5.95 *** -0.020 -5.56 ***

tlk 0.017 9.76 *** 0.016 9.59 *** 0.016 9.71 *** 0.015 9.5 ***

Parc. PO 0.528 0.521 0.562 0.441

Parc. K 0.598 0.570 0.557 0.510

Parc. T 0.052 0.055 0.053 0.057

Dummies Setor Não Não Sim Sim

Dummies Meso Não Sim Não Sim

Dummies de Setores e de Mesorregiões

As dummies setoriais e regionais são de intercepto, ou seja, deslocam a função de produção

paralelamente, mantendo sua inclinação. A fim de evitar a multicolinearidade é necessário excluir

uma dummy de cada grupo. Para a setorial, exclui-se a dummy de Fabricação de Alimentos e

Bebidas (15), enquanto que para a regional, exclui-se a dummy mesorregião Metropolitana de São

Paulo (3515). A comparação da produtividade entre as regiões está baseada no seguinte raciocínio.

Considerando o Gráfico 1:

Gráfico 1 – Função de Produção

Passando uma reta entre a origem e qualquer ponto da curva, percebe-se que a inclinação dessa reta

é a medida de produtividade y/x. Quanto maior for a inclinação da reta, maior será a produtividade

da firma. Cada mesorregião é descrita por uma função de produção idêntica a essa, apenas sofrendo

deslocamentos paralelos por diferenças de interceptos. Assim, as funções de produção mais

afastadas da origem, ao considerarmos todos os demais fatores constantes e o mesmo nível de

insumos x, terá uma reta (que passa entre a origem o ponto da curva) mais inclinada, indicando

maior produtividade. Assim, quanto mais positivo for o coeficiente da dummy da mesorregião ou

do setor, maior é o deslocamento da curva e maior sua produtividade em relação à dummy de base.

No caso regional, como tomamos a mesorregião Metropolitana de São Paulo como base, a maioria

dos coeficientes das dummies regionais são negativos, indicando uma contração paralela da função

de produção, que diminui a inclinação da reta que passa pela origem para determinado nível de

insumo x, resultando em menor produtividade, em relação à dummy de base.

A Tabela 4 mostra os resultados das estimações em que se consideraram apenas as dummies

setoriais dos modelos Cobb-Douglas e Translog. Para facilitar a visualização dos resultados,

apresentamos apenas os sinais de influência das dummies. Assim, um sinal “+” significa que o

intercepto da função de produção para esse setor é maior do que o do setor 15, ou seja, para os

mesmos níveis de insumo, o setor consegue produzir mais. Sinal “-” significa o contrário, enquanto

que “0” indica que a dummy não é significante2 influenciando a função de produção assim como o

setor 15. Os resultados completos estão no Anexo IV.

2 Foram considerados significantes apenas os níveis de 1% e 5%. Para os demais valores, assumimos igual a zero.

Tabela 4 – Resultado das Dummies Setoriais 1 2 3 4 5 6 7 8

Modelo CD CD CD CD Translog Translog Translog Translog

Tendência Não Não Sim Sim Não Não Sim Sim

Parc. PO 0.522 0.539 0.578 0.602 0.509 0.521 0.562 0.441

Parc. K 0.562 0.530 0.519 0.475 0.597 0.565 0.557 0.510

Parc. T 0.055 0.058 0.053 0.057

Dummies Meso Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim

17-Produtos Têxteis - - - - - - - -

18-Vestuário e Acessórios - - - - - - - -

19-Couro e Calçados - - - - - - - -

20-Madeira - - - - - - - -

21-Celulose e Papel 0 0 0 - 0 - 0 -

22-Edição, Reprodução + + + + + + + +

23-Petróleo, Álcool 0 0 0 0 - - - -

24-Produtos Químicos + + + + + + + +

25-Borracha e Plástico - - - - 0 - - -

26-Minerais não Metálicos - - - - - - - -

27-Metalurgia Básica + + + + 0 0 + 0

28-Produtos de Metal 0 - 0 - + 0 0 -

29-Máq. e Equipam. + + + + + + + +

30-Escritório e Informática + + + + + 0 + 0

31-Máq. e Mat. Elétricos + 0 + - + 0 + -

32-Eletrônico e Comunic. + + + + + 0 + 0

33- Precisão, Automação + + + 0 + + + 0

34-Veículos + 0 + - + 0 + -

35-Outros Veículos 0 - 0 - 0 - 0 -

36-Móveis e outros - - - - - - - -

37-Reciclagem + 0 0 - + 0 + -

Com exceção dos setores 28, 31, 34 e 37, a influência dos setores sobre a função de produção não

varia de acordo com o modelo estimado. Todos os setores mais intensivos em tecnologia3 (PIA,

2003) apresentam produtividade maior que o setor 15, classificado como baixa intensidade

tecnológica. Apenas os setores de transporte (34 e 35) fogem à regra. Do mesmo modo, todos os

setores de baixa intensidade tecnológica4 são menos produtivos que o 15, com exceção dos setores

22 e 27. Vale destacar que nos modelos mais flexíveis (translog), em que se incluem os efeitos

fixos, apenas os setores 22, 24 e 29 apresentam consistentemente maior produtividade que o setor

15.

A Tabela 5 apresenta a mesma análise para as dummies de regiões. A grande maioria das

mesorregiões são menos produtivas do que a Metropolitana de São Paulo. Apenas o Extremo Oeste

Baiano (2901) se mostrou consistentemente mais produtivo que São Paulo, em qualquer modelo

analisado. Há algumas mesorregiões, porém, que possuem o mesmo intercepto na função de

produção que a Metropolitana de São Paulo. Isto ocorre consistentemente para Centro Amazonense

(1303), Baixo Amazonas (1501) e Marajó (1502), Baixadas, no Rio de Janeiro (3304), Campinas

(3507), Marília (3509) e Vale do Paraíba Paulista (3513), Sudeste Mato-Grossense (5105) e

Noroeste Goiano (5201).

3 Setores 16, 24, 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 35. Algumas divisões do setor 21 e 23 e 36.

4 Setores 15, 17, 18, 19, 20, 22, 26, 27, 28 e 31. Algumas divisões dos setores 21, 23 e 36.

Tabela 5 - Resultado das Dummies Regionais 1 2 3 4 5 6 7 8

Modelo CD CD CD CD Translog Translog Translog Translog

Tendência Não Não Sim Sim Não Não Sim Sim

Parc. PO 0.484 0.539 0.534 0.602 0.565 0.521 0.521 0.441

Parc. K 0.581 0.530 0.543 0.475 0.606 0.565 0.570 0.510

Parc. T 0.054 0.058 0.055 0.057

Dummies Setor Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim

dm1101 0 0 0 0 + + 0 0

dm1102 - - - - - - - -

dm1202 - - - - - - - -

dm1303 0 0 0 0 0 0 0 0

dm1501 0 0 - 0 0 0 0 0

dm1502 0 0 0 0 0 0 0 0

dm1503 - - - - - - - -

dm1504 - - - - - - - -

dm1505 0 + 0 + + + + +

dm1506 - - - - - - - -

dm1701 - - - - - - - -

dm1702 - - - - - - - -

dm2101 - - - - - - - -

dm2102 - - - - - - - -

dm2103 + - 0 - + 0 0 -

dm2104 - - - - - - - -

dm2201 - - - - - - - -

dm2202 - - - - - - - -

dm2301 0 0 - - 0 0 - -

dm2302 - - - - - - - -

dm2303 - - - - - - - -

dm2305 - - - - - - - -

dm2306 - - - - - - - -

dm2307 - - - - - - - -

dm2401 - - - - - - - -

dm2402 0 0 0 - - - - -

dm2403 0 0 0 0 - - - -

dm2404 - - - - - - - -

dm2501 - - - - - - - -

dm2502 - - - - - - - -

dm2503 - - - - - - - -

dm2504 - - - - - - - -

dm2601 - - - - - - - -

dm2602 - - - - - - - -

dm2603 - - - - - - - -

dm2604 - - - - - - - -

dm2605 - - - - - - - -

dm2702 0 0 - - 0 0 - -

dm2703 - - - - - - - -

dm2802 - - - - - - - -

dm2803 - - - - - - - -

dm2901 + + + + + + + +

dm2902 - - - - - - - -

dm2903 - - - - - - - -

dm2904 - - - - - - - -

dm2905 - - - - - - - -

dm2906 - - - - - - - -

dm2907 - - - - - - - -

dm3101 - - - - - - - -

dm3102 - - - - - - - -

dm3103 - - - - - - - -

dm3104 - - - - - - - -

dm3105 - - - - - - - -

dm3106 - - - - - - - -

dm3107 - - - - - - - -

dm3108 - - - - - - - -

dm3109 - - - - - - - -

dm3110 - - - - - - - -

dm3111 - - - - - - - -

dm3112 - - - - - - - -

dm3201 - - - - - - - -

dm3202 - - - - - - - -

dm3203 - - - - - - - -

dm3204 - - - - - - - -

dm3301 - - - - - - - -

dm3302 0 - - - - - - -

dm3303 0 0 - 0 0 0 - 0

dm3304 0 0 0 0 0 0 0 0

dm3305 0 0 0 0 - - - -

dm3306 - - - - - - - -

dm3501 - - - - 0 - - -

dm3502 - - - - - - - -

dm3503 - - - - - - - -

dm3504 - - - - - - - -

dm3505 - - - - - - - -

dm3506 - - 0 - 0 - - -

dm3507 0 0 0 0 0 0 0 0

dm3508 - - - - - - - -

dm3509 0 0 0 0 0 0 0 0

dm3510 - - - - - - - -

dm3511 - 0 - - 0 0 - 0

dm3512 - - - - - - - -

dm3513 0 0 0 0 0 0 0 0

dm3514 - 0 - - - - - -

dm4101 - - - - - - - -

dm4102 - - - - - - - -

dm4103 - - - - - - - -

dm4104 0 0 0 - - - - -

dm4105 - - - - - - - -

dm4106 - - - - - - - -

dm4107 - - - - - - - -

dm4108 - - - - - - - -

dm4109 - - - - - - - -

dm4110 - - - - - - - -

dm4201 - - - - - - - -

dm4202 - - - - - - - -

dm4203 - - - - - - - -

dm4204 - - - - - - - -

dm4205 - - - - - - - -

dm4206 - - - - - - - -

dm4301 - - - - - - - -

dm4302 - - - - - - - -

dm4303 - - - - - - - -

dm4304 - - - - - - - -

dm4305 - - - - - - - -

dm4306 - - - - - - - -

dm4307 - - - - - - - -

dm5002 - - - - - - - -

dm5003 - 0 - - 0 0 - 0

dm5004 0 0 0 0 - 0 0 0

dm5101 - 0 - - - 0 - -

dm5102 + + 0 0 + + + 0

dm5103 - - 0 - - - - -

dm5104 - - - - - - - -

dm5105 0 0 0 0 0 0 0 0

dm5201 0 0 0 0 0 0 0 0

dm5202 0 - 0 - 0 0 0 -

dm5203 - - - - - - - -

dm5204 0 0 - - 0 0 - -

dm5205 - - - - - - - -

dm5301 - - - - - - - -

O Mapa 2 ilustra estes resultados, classificando as mesorregiões de acordo com seus coeficientes,

isto é, através da dispersão da produtividade da indústria de transformação entre as mesorregiões

brasileiras. O mapa refere-se ao modelo 8, mais flexível (translog com termos de tendência), com

dummies setoriais, além dos efeitos fixos.

As regiões em vermelho são locais que mostraram produtividade maior que a Metropolitana de São

Paulo. No Extremo Oeste Baiano a indústria de alimentos e grãos é bastante forte e possui grandes

indústrias como a Bunge e a Cargill. Além disso, os dados dessas mesorregiões mostram altos

valores das relações produto sobre os insumos capital e trabalho. Já o Sudoeste Paraense possui

somente, nesta amostra, o setor de Fabricação de Produtos de Madeira. As regiões em cinza não se

mostraram significantes e, portanto, teriam níveis equivalentes de produtividade em relação à

Metropolitana de São Paulo. Além de algumas mesorregiões em São Paulo e Rio de Janeiro, como

Marília, Vale do Paraíba Paulista, Sul Fluminense e Baixadas, há algumas mesorregiões no Centro-

Oeste e outras no Norte, merecendo destaque o Centro Amazonense, onde está localizada a Zona

Franca de Manaus. As demais mesorregiões (em diferentes tons de verde) apresentaram

produtividade industrial menor que a Metropolitana de São Paulo. Dentre elas, percebe-se que as

mais produtivas (cor verde mais escuro) localizam-se na faixa litorânea do Sul e Sudeste, com

alguma presença no Centro Oeste e em algumas capitais do Nordeste. O resultado completo das

estimações está no Anexo V.

Mapa 2 – Dispersão da Produtividade Regional da Indústria de Transformação

CONCLUSÕES

Este artigo tratou de analisar a produtividade setorial e regional da indústria de transformação

brasileira, através de um painel não balanceado com os dados da PIA para o período de 1996 a

2006. O estudo da produtividade ocorreu através da estimação de funções de produção com

dummies setoriais e regionais. As conclusões do estudo são, primeiro, que há evidência de que a

indústria de transformação brasileira tenha retornos constantes de escala. Segundo, a inclusão de

efeitos fixos nos modelos estimados pela Cobb-Douglas não alterou tanto as estimativas de trabalho

e capital. Porém, nos modelos translog, há uma maior diferença entre os resultados das parcelas dos

insumos estimadas. Portanto, se o viés de simultaneidade e seleção existe, os modelos mais

flexíveis são capazes de capturá-lo melhor. Terceiro, os resultados mostraram que há um

deslocamento positivo da função de produção ao longo do tempo, o que, demais fatores constantes,

indica um aumento da produtividade industrial brasileira. Essa expansão se faz diminuindo a

participação do insumo trabalho e aumentando a do capital.

Sobre os setores, aqueles mais intensivos em tecnologia mostraram-se mais produtivos. E sobre os

resultados regionais, conclui-se que 10% das mesorregiões apresentaram produtividade igual ou

superior que a Metropolitana de São Paulo. Do restante, as mais produtivas localizam-se na faixa

litorânea do Sul e Sudeste, com alguma presença no Centro Oeste e em algumas capitais do

Nordeste.

ANEXO I – Tratamento de Outliers

Todas as técnicas repetem o mesmo método. Tem-se a variável A para ajustar. Faz-se a proporção

de A com a variável B e então a média entre as seis proporções mais próximas do valor a ajustar.

Com a média e a variável B, recupera-se o valor para a variável A.

Técnica Variável A Variável B

III Pessoal Ocupado (PO) Valor Bruto da Produção (VBP)

IV Energia Elétrica Valor Bruto da Produção (VBP)

VI UL Média entre VBP e PO

VII Pessoal Ocupado (PO) Exceção à regra: ajustadas pelas Contas agregadas de PO

VIII Consumo de Matéria Prima (CMP) Valor Bruto da Produção (VBP)

X Capital (K) Valor Bruto da Produção (VBP)

XII Valor Bruto da Produção (VBP) Média entre CMP e K

Setor 15

- 1101, 1401, 1501, 1502, 1602, 1701, 2103, 2605, 2802, 2901, 2902, 2907, 3103, 3109, 3204,

3304, 3305, 3505, 3515, 4107, 4108, 4203, 4303 e 5102: ajustadas pela técnica X.

- 2901, 2905, 3203, 3505, 4203 e 5204: ajustadas pela técnica VI.

- 3302 e 4105: ajustadas pela técnica VII.

- 4107: ajustada pela técnica III.

- 2901: ajustada pela técnica XII.

Setor16. 2903: ajustada pela técnica X.

Setor 17

- 1303, 2604, 3103, 3106, 3203, 3305, 3515, 4101, 4104, 4110, 4306 e 5203: ajustadas pela técnica

X.

- 2503: COI foi ajustada pela fórmula da soma do Consumo de Matéria-Prima e CDI.

- 4106: ajustada pela técnica III.

Setor 18

- 1503, 2201, 2202, 2302, 2402, 2403, 2604, 2906, 3102, 3110, 3111, 3301, 3302, 3502, 3512,

4101, 4104, 4305, 5104 e 5205: ajustadas pela técnica X.

- 3203 e 3302: ajustadas pela técnica IV.

- 2603 e 3109: ajustadas pela técnica VII.

- 3507, 3511 e 4202: ajustadas pela técnica VI.

- 2403: excluído ano 1998, pois apresentava valor de produção e insumos extremamente altos em

relação à quantidade de ULs, comparando com o resto do período.

Setor 19. 1701, 2504, 2603, 3204, 3506, 4103, 4106, 4202, 4301 e 5205: ajustadas pela técnica X.

Setor 20. 1102, 1501, 1502, 2303, 2605, 2903, 2905, 3105, 3305, 3508, 3512, 4101, 4104, 4205,

4307, 5003, 5102 e 5301: ajustadas pela técnica X.

Setor 21. 2903, 2905, 3501, 3504, 4106, 4301, 4302 e 5301: ajustadas pela técnica X.

Setor 22

- 2503, 2605, 2903, 3108, 3110, 3203, 3302, 3302, 3303, 3505, 3511, 4201, 4306 e 5004: ajustadas

pela técnica X.

- 2703: ajustada pela técnica IV.

- 1101: ajustada pela técnica III.

- 3302: ajustada pela técnica VI.

Setor 23. 3505, 3508 e 5103:ajustadas pela técnica X.

Setor24

- 2103, 2504, 2605, 2906, 3101, 3102, 3103, 3111, 3202, 3303, 3507, 3509, 4106, 5002 e 5003:

ajustadas pela técnica X.

- 3108: ajustada pela técnica III.

- 3103: ajustada pela técnica VIII.

Setor 25

- 1701, 2101, 2703, 2907, 3112, 3203, 4206, 5104 e 5203 ajustadas pela técnica X.

- 3515: ajustada pela técnica VII.

Setor 26

- 1202, 1504, 2105, 2202, 2301, 2302, 2404, 2603, 2604, 2902, 3101, 3103, 3301, 3306, 3514 e

4104: ajustadas pela técnica X.

- 2401e 2604: ajustadas pela técnica VII.

- 3502: ajustada pela técnica VI.

- 4205: ajustada pela técnica III.

- 2102 e 2902: ajustadas pela técnica VIII.

Setor27

- 1303, 3102, 3106, 3504, 3505, 4105, 4201: ajustadas pela técnica X.

- 4201: ajustada pela técnica VII.

- 3106: meso excluída por apresentar muitos pulos na série de Capital.

Setor 28

- 2101, 2307, 2501, 2504, 2905, 3102, 3111, 3301, 3505, 3508, 4105, 4106, 5002, 5104, 5204,

5205: ajustadas pela técnica X.

- 3111: ajustada pela técnica IV.

- 5104: ajustada pela técnica VIII.

Setor29

- 1503, 2404, 2703, 2906, 2907, 3105, 3204, 3507, 4101, 4103, 4107, 4303 e 5002: ajustadas pela

técnica X.

- 1503, 2703 e 3507: ajustadas pela técnica IV.

- 4205: ajustada pela técnica VI.

- 2401, 2906, 3108 e 3302: ajustadas pela técnica VIII.

Setor 30

- 2905, 3110, 3112: ajustadas pela técnica X.

- 1303: ajustada pela técnica IV.

- 3507: ajustada pela técnica VIII.

Setor 31

- 3305, 3503, 3505 e 3506: ajustadas pela técnica X.

- 3203: ajustada pela técnica IV.

Setor 32. 3107, 3306, 3508, 4103, 4110, 4202, 4204 e 4205: ajustadas pela técnica X.

Setor 33. 3513, 4202, 4302: ajustadas pela técnica X.

Setor 34

- 2603, 2605, 2905, 3109, 3112, 3502, 3511, 4305, 4307, 5002, 5104, 5203 e 5301: ajustadas pela

técnica X.

-1303: ajustada pela técnica III.

- 2905 e 35045: ajustadas pela técnica VIII.

Setor 35

- 1503, 2605, 2905, 3107, 3504, 3506, 3512, 4110 e 5203: ajustadas pela técnica X.

- 3305: ajustada pela técnica VIII.

Setor 36

- 1102, 2306, 2307, 2503, 2504, 2603, 2605, 2907, 3106, 3109, 3110, 3203, 4103, 4107, 4109, 4303

e 5301: ajustadas pela técnica X.

Setor 37

- 3107, 3305, 3515, 4110 e 4305: ajustadas pela técnica VIII.

ANEXO II – Código das Mesorregiões 1101 Madeira-Guaporé 2602 São Francisco Pernambucano 3507 Campinas

1102 Leste Rondoniense 2603 Agreste Pernambucano 3508 Presidente Prudente

1201 Vale do Juruá 2604 Mata Pernambucana 3509 Marília

1202 Vale do Acre 2605 Metropolitana de Recife 3510 Assis

1301 Norte Amazonense 2701 Sertão Alagoano 3511 Itapetininga

1302 Sudoeste Amazonense 2702 Agreste Alagoano 3512 Macro Metropolitana Paulista

1303 Centro Amazonense 2703 Leste Alagoano 3513 Vale do Paraíba Paulista

1304 Sul Amazonense 2801 Sertão Sergipano 3514 Litoral Sul Paulista

1401 Norte de Roraima 2802 Agreste Sergipano 3515 Metropolitana de São Paulo

1402 Sul de Roraima 2803 Leste Sergipano 4101 Noroeste Paranaense

1501 Baixo Amazonas 2901 Extremo Oeste Baiano 4102 Centro Ocidental Paranaense

1502 Marajó 2902 Vale São-Franciscano da Bahia 4103 Norte Central Paranaense

1503 Metropolitana de Belém 2903 Centro Norte Baiano 4104 Norte Pioneiro Paranaense

1504 Nordeste Paraense 2904 Nordeste Baiano 4105 Centro Oriental Paranaense

1505 Sudoeste Paraense 2905 Metropolitana de Salvador 4106 Oeste Paranaense

1506 Sudeste Paraense 2906 Centro Sul Baiano 4107 Sudoeste Paranaense

1601 Norte do Amapá 2907 Sul Baiano 4108 Centro-Sul Paranaense

1602 Sul do Amapá 3101 Noroeste de Minas 4109 Sudeste Paranaense

1701 Ocidental do Tocantins 3102 Norte de Minas 4110 Metropolitana de Curitiba

1702 Oriental do Tocantins 3103 Jequitinhonha 4201 Oeste Catarinense

2101 Norte Maranhense 3104 Vale do Mucuri 4202 Norte Catarinense

2102 Oeste Maranhense 3105 Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 4203 Serrana

2103 Centro Maranhense 3106 Central Mineira 4204 Vale do Itajaí

2104 Leste Maranhense 3107 Metropolitana de Belo Horizonte 4205 Grande Florianópolis

2105 Sul Maranhense 3108 Vale do Rio Doce 4206 Sul Catarinense

2201 Norte Piauiense 3109 Oeste de Minas 4301 Noroeste Rio-grandense

2202 Centro-Norte Piauiense 3110 Sul/Sudoeste de Minas 4302 Nordeste Rio-grandense

2203 Sudoeste Piauiense 3111 Campo das Vertentes 4303 Centro Ocidental Rio-grandense

2204 Sudeste Piauiense 3112 Zona da Mata 4304 Centro Oriental Rio-grandense

2301 Noroeste Cearense 3201 Noroeste Espírito-santense 4305 Metropolitana de Porto Alegre

2302 Norte Cearense 3202 Litoral Norte Espírito-santense 4306 Sudoeste Rio-grandense

2303 Metropolitana de Fortaleza 3203 Central Espírito-santense 4307 Sudeste Rio-grandense

2304 Sertões Cearenses 3204 Sul Espírito-santense 5001 Pantanais Sul Mato-grossense

2305 Jaguaribe 3301 Noroeste Fluminense 5002 Centro Norte de Mato Grosso do Sul

2306 Centro-Sul Cearense 3302 Norte Fluminense 5003 Leste de Mato Grosso do Sul

2307 Sul Cearense 3303 Centro Fluminense 5004 Sudoeste de Mato Grosso do Sul

2401 Oeste Potiguar 3304 Baixadas 5101 Norte Mato-grossense

2402 Central Potiguar 3305 Sul Fluminense 5102 Nordeste Mato-grossense

2403 Agreste Potiguar 3306 Metropolitana do Rio de Janeiro 5103 Sudoeste Mato-grossense

2404 Leste Potiguar 3501 São José do Rio Preto 5104 Centro-Sul Mato-grossense

2501 Sertão Paraibano 3502 Ribeirão Preto 5105 Sudeste Mato-grossense

2502 Borborema 3503 Araçatuba 5201 Noroeste Goiano

2503 Agreste Paraibano 3504 Bauru 5202 Norte Goiano

2504 Mata Paraibana 3505 Araraquara 5203 Centro Goiano

2601 Sertão Pernambucano 3506 Piracicaba 5204 Leste Goiano

ANEXO III – Código dos Setores da CNAE

Setor Denominação

15 Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas

16 Fabricação de Produtos do Fumo

17 Fabricação de Produtos Têxteis

18 Confecção de Artigos de Vestuário e Acessórios

19 Preparação de Couros e Fabricação de Artefatos de Couro. Artigos de Viagem e Calçados

20 Fabricação de Produtos de Madeira

21 Fabricação de Celulose. Papel e Produtos de Papel

22 Edição. Impressão e Reprodução de Gravações

23 Fabricação de Coque. Refino de Petróleo. Elaboração de Combustíveis Nucleares e Produção de

Álcool

24 Fabricação de Produtos Químicos

25 Fabricação de Artigos de Borracha e Plástico

26 Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos

27 Metalurgia Básica

28 Fabricação de Produtos de Metal – Exclusive Máquinas e Equipamentos

29 Fabricação de Máquinas e Equipamentos

30 Fabricação de Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática

31 Fabricação de Máquinas. Aparelhos e Materiais Elétricos

32 Fabricação de Material Eletrônico e de Aparelhos e Equipamentos de Comunicações

33 Fabricação de Equipamentos de Instrumentação Médico-Hospitalares. Instrumentos de Precisão

e Ópticos. Equipamentos para Automação Industrial. Cronômetros e Relógios

34 Fabricação e Montagem de Veículos Automotores. Reboques e Carrocerias

35 Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte

36 Fabricação de Móveis e Indústrias Diversas

37 Reciclagem

ANEXO IV – Resultado Completo das Dummies Setoriais LVTI 1 2 3 4

Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T

Modelo Cobb-Douglas Cobb-Douglas Cobb-Douglas Cobb-Douglas

Tendência Não Não Sim Sim

Parc. PO 0.522 0.539 0.578 0.602

Parc. K 0.562 0.530 0.519 0.475

Parc. T 0.055 0.058

Dummies Meso Não Sim Não Sim

17-Produtos Têxteis -0.316 -10.32 *** -0.370 -12.90 *** -0.342 -12.21 *** -0.419 -16.45 ***

18-Vestuário e Acessórios -0.083 -2.75 *** -0.214 -7.20 *** -0.156 -5.42 *** -0.330 -11.85 ***

19-Couro e Calçados -0.130 -4.60 *** -0.171 -6.02 *** -0.204 -7.56 *** -0.275 -10.17 ***

20-Madeira -0.174 -6.00 *** -0.306 -10.63 *** -0.219 -8.19 *** -0.378 -14.47 ***

21-Celulose e Papel 0.019 0.60 -0.059 -1.88 * 0.017 0.59 -0.083 -2.96 ***

22-Edição, Reprodução 0.401 16.15 *** 0.303 11.93 *** 0.364 15.49 *** 0.230 9.87 ***

23-Petróleo, Álcool 0.065 0.82 0.060 0.82 0.081 1.08 0.083 1.19

24-Produtos Químicos 0.295 10.77 *** 0.242 9.32 *** 0.289 11.17 *** 0.228 9.64 ***

25-Borracha e Plástico -0.054 -2.13 ** -0.138 -5.76 *** -0.084 -3.49 *** -0.197 -8.90 ***

26-Minerais não Metálicos -0.086 -3.31 *** -0.082 -3.42 *** -0.113 -4.60 *** -0.125 -5.70 ***

27-Metalurgia Básica 0.208 6.33 *** 0.123 3.72 *** 0.198 7.12 *** 0.099 3.59 ***

28-Produtos de Metal 0.052 1.90 * -0.066 -2.41 ** 0.016 0.63 -0.132 -5.39 ***

29-Máq. e Equipam. 0.223 9.59 *** 0.106 4.51 *** 0.187 8.67 *** 0.044 2.06 **

30-Escritório e Informática 0.446 7.67 *** 0.239 3.64 *** 0.447 7.98 *** 0.204 3.31 ***

31-Máq. e Mat. Elétricos 0.144 5.06 *** -0.007 -0.22 0.115 4.55 *** -0.073 -2.82 ***

32-Eletrônico e Comunic. 0.350 6.63 *** 0.142 2.73 *** 0.357 7.33 *** 0.113 2.41 **

33-Precisão, Automação 0.318 10.14 *** 0.113 3.45 *** 0.281 10.11 *** 0.026 0.94

34-Veículos 0.093 2.63 *** -0.018 -0.52 0.072 2.29 ** -0.067 -2.19 **

35-Outros Veículos -0.025 -0.39 -0.241 -4.29 *** -0.049 -0.84 -0.304 -5.99 ***

36-Móveis e outros -0.108 -3.98 *** -0.210 -8.03 *** -0.159 -6.30 *** -0.293 -12.28 ***

37-Reciclagem 0.225 3.87 *** -0.020 -0.39 0.088 1.25 -0.225 -3.65 ***

LVTI 14 18 15 19

Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T Coef estat. T

Modelo Translog Translog Translog Translog

Tendência Não Não Sim Sim

Parc. PO 0.509 0.521 0.562 0.441

Parc. K 0.597 0.565 0.557 0.510

Parc. T 0.053 0.057

Dummies Meso Não Sim Não Sim

17-Produtos Têxteis -0.296 -10.00 *** -0.366 -13.13 *** -0.326 -11.90 *** -0.419 -16.83 ***

18-Vestuário e Acessórios -0.190 -7.01 *** -0.322 -12.5 *** -0.247 -9.32 *** -0.422 -16.93 ***

19-Couro e Calçados -0.097 -3.69 *** -0.177 -6.56 *** -0.168 -6.65 *** -0.281 -10.76 ***

20-Madeira -0.168 -6.07 *** -0.321 -11.6 *** -0.209 -8.17 *** -0.388 -15.36 ***

21-Celulose e Papel -0.040 -1.29 -0.136 -4.33 *** -0.035 -1.24 -0.148 -5.25 ***

22-Edição, Reprodução 0.438 18.37 *** 0.324 13.26 *** 0.399 17.51 *** 0.250 11.04 ***

23-Petróleo, Álcool -0.151 -3.09 *** -0.184 -3.93 *** -0.110 -2.26 ** -0.135 -2.95 ***

24-Produtos Químicos 0.217 7.92 *** 0.142 5.36 *** 0.220 8.44 *** 0.136 5.59 ***

25-Borracha e Plástico -0.020 -0.83 -0.118 -5.12 *** -0.052 -2.20 ** -0.176 -8.21 ***

26-Minerais não Metálicos -0.116 -4.47 *** -0.120 -5.05 *** -0.136 -5.52 *** -0.157 -7.24 ***

27-Metalurgia Básica 0.051 1.55 -0.040 -1.25 0.060 2.09 ** -0.041 -1.49

28-Produtos de Metal 0.080 3.00 *** -0.050 -1.87 * 0.041 1.70 * -0.117 -4.92 ***

29-Máq. e Equipam. 0.254 11.22 *** 0.126 5.51 *** 0.217 10.24 *** 0.062 2.97 ***

30-Escritório e Informática 0.314 4.82 *** 0.119 1.69 * 0.329 5.55 *** 0.097 1.53

31-Máq. e Mat. Elétricos 0.168 5.98 *** -0.001 -0.02 0.137 5.42 *** -0.067 -2.61 ***

32-Eletrônico e Comunic. 0.250 4.67 *** 0.055 1.02 0.266 5.51 *** 0.035 0.74

33- Precisão, Automação 0.341 11.21 *** 0.140 4.38 *** 0.303 11.33 *** 0.052 1.90 *

34-Veículos 0.089 2.60 *** -0.043 -1.25 0.071 2.33 ** -0.089 -2.94 ***

35-Outros Veículos -0.087 -1.31 -0.296 -4.89 *** -0.101 -1.66 * -0.351 -6.46 ***

36-Móveis e outros -0.105 -4.07 *** -0.219 -8.83 *** -0.153 -6.27 *** -0.297 -13.00 ***

37-Reciclagem 0.302 5.11 *** 0.046 0.92 0.159 2.27 ** -0.168 -2.78 ***

ANEXO VI – Resultado Completo das Dummies Regionais

1 2 3 4 5 6 7 8

Modelo CD CD CD CD Translog Translog Translog Translog

Tend. Não Não Sim Sim Não Não Sim Sim

Parc. PO 0.48 0.54 0.53 0.60 0.56 0.52 0.52 0.44

Parc. K 0.58 0.53 0.54 0.47 0.61 0.56 0.57 0.51

Parc. T 0.05 0.06 0.05 0.06

Dum.Set. Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim

dm1101 0.16 1.51 0.18 1.93 * 0.06 0.54 0.01 0.11 0.18 2.06 ** 0.17 2.16 ** 0.09 0.94 0.02 0.20

dm1102 -0.48 -4.95 *** -0.43 -4.39 *** -0.52 -5.90 *** -0.51 -5.89 *** -0.40 -4.06 *** -0.37 -3.70 *** -0.45 -4.98 *** -0.45 -5.14 ***

dm1202 -0.90 -4.26 *** -0.80 -4.31 *** -0.92 -4.92 *** -0.87 -5.62 *** -0.79 -3.76 *** -0.72 -3.87 *** -0.83 -4.42 *** -0.80 -5.17 ***

dm1303 0.06 1.18 0.06 1.31 0.07 1.48 0.08 1.76 * 0.03 0.54 0.01 0.14 0.04 0.86 0.03 0.65

dm1501 -0.18 -1.84 * -0.05 -0.50 -0.18 -2.59 *** -0.09 -1.02 -0.07 -0.76 0.04 0.35 -0.09 -1.29 -0.01 -0.10

dm1502 -0.08 -0.76 0.02 0.18 -0.07 -0.55 -0.01 -0.12 0.06 0.49 0.12 1.30 0.04 0.32 0.07 0.62

dm1503 -0.52 -7.95 *** -0.47 -7.25 *** -0.52 -9.48 *** -0.49 -9.09 *** -0.50 -8.42 *** -0.46 -7.68 *** -0.51 -10.39 *** -0.49 -9.95 ***

dm1504 -0.79 -11.39 *** -0.70 -9.84 *** -0.77 -11.66 *** -0.70 -10.73 *** -0.82 -10.16 *** -0.74 -9.21 *** -0.80 -11.01 *** -0.75 -10.61 ***

dm1505 0.08 0.94 0.28 3.36 *** 0.05 0.67 0.24 3.33 *** 0.18 2.19 ** 0.37 4.41 *** 0.14 2.01 ** 0.31 4.45 ***

dm1506 -0.38 -4.68 *** -0.36 -4.80 *** -0.41 -5.64 *** -0.45 -6.91 *** -0.37 -4.56 *** -0.38 -4.72 *** -0.41 -5.54 *** -0.46 -6.63 ***

dm1701 -0.51 -4.18 *** -0.55 -4.60 *** -0.55 -4.80 *** -0.65 -6.01 *** -0.42 -3.51 *** -0.48 -4.04 *** -0.47 -4.15 *** -0.58 -5.42 ***

dm1702 -0.77 -3.10 *** -0.77 -3.10 *** -0.88 -3.98 *** -0.93 -4.22 *** -0.67 -2.66 *** -0.68 -2.67 *** -0.80 -3.56 *** -0.85 -3.81 ***

dm2101 -0.41 -4.65 *** -0.48 -5.89 *** -0.43 -5.12 *** -0.53 -6.86 *** -0.40 -5.07 *** -0.48 -6.50 *** -0.42 -5.56 *** -0.53 -7.50 ***

dm2102 -0.41 -5.27 *** -0.42 -5.68 *** -0.47 -6.84 *** -0.52 -8.16 *** -0.37 -4.77 *** -0.37 -4.95 *** -0.43 -6.39 *** -0.47 -7.39 ***

dm2103 0.10 2.40 ** -0.23 -4.73 *** -0.07 -1.36 -0.48 -8.03 *** 0.20 5.13 *** -0.05 -1.09 0.02 0.42 -0.32 -5.60 ***

dm2104 -1.33 -11.16 *** -1.26 -10.48 *** -1.27 -13.43 *** -1.21 -13.40 *** -1.44 -12.95 *** -1.39 -12.80 *** -1.37 -14.83 *** -1.33 -15.53 ***

dm2201 -0.94 -12.94 *** -1.00 -14.16 *** -0.81 -12.17 *** -0.93 -13.58 *** -0.83 -10.10 *** -0.92 -12.33 *** -0.72 -10.44 *** -0.87 -12.79 ***

dm2202 -0.76 -9.03 *** -0.77 -10.55 *** -0.78 -10.06 *** -0.80 -12.85 *** -0.71 -8.78 *** -0.72 -10.30 *** -0.73 -9.77 *** -0.76 -12.78 ***

dm2301 -0.13 -1.59 -0.10 -1.19 -0.16 -2.01 ** -0.16 -1.96 ** -0.12 -1.45 -0.14 -1.66 * -0.17 -2.04 ** -0.21 -2.56 **

dm2302 -0.58 -7.17 *** -0.59 -7.12 *** -0.62 -7.74 *** -0.67 -7.99 *** -0.55 -7.41 *** -0.58 -7.48 *** -0.61 -8.28 *** -0.67 -8.54 ***

dm2303 -0.56 -10.72 *** -0.56 -11.67 *** -0.57 -12.06 *** -0.58 -14.06 *** -0.51 -10.67 *** -0.53 -12.24 *** -0.53 -12.14 *** -0.56 -14.75 ***

dm2305 -0.45 -5.78 *** -0.50 -6.84 *** -0.50 -6.01 *** -0.61 -7.84 *** -0.57 -7.68 *** -0.65 -8.10 *** -0.61 -7.32 *** -0.75 -8.32 ***

dm2306 -0.64 -3.01 *** -0.75 -3.56 *** -0.71 -3.39 *** -0.91 -4.48 *** -0.81 -4.21 *** -0.94 -4.96 *** -0.89 -4.70 *** -1.11 -6.06 ***

dm2307 -0.88 -10.25 *** -0.86 -9.57 *** -0.94 -11.40 *** -0.93 -10.62 *** -0.85 -9.95 *** -0.86 -9.62 *** -0.90 -11.04 *** -0.93 -10.67 ***

dm2401 -0.77 -5.45 *** -0.76 -5.68 *** -0.78 -6.47 *** -0.81 -7.25 *** -0.75 -5.35 *** -0.78 -5.86 *** -0.77 -6.48 *** -0.83 -7.65 ***

dm2402 -0.19 -1.14 -0.30 -1.86 * -0.24 -1.54 -0.43 -2.91 *** -0.61 -5.86 *** -0.74 -7.62 *** -0.61 -6.23 *** -0.82 -9.07 ***

dm2403 0.15 0.93 0.12 0.76 0.12 0.65 0.04 0.24 -0.36 -2.64 *** -0.37 -2.78 *** -0.39 -2.64 *** -0.44 -3.24 ***

dm2404 -0.50 -7.14 *** -0.47 -7.88 *** -0.56 -8.22 *** -0.54 -9.73 *** -0.44 -6.54 *** -0.41 -7.81 *** -0.50 -7.68 *** -0.49 -9.73 ***

dm2501 -0.49 -5.76 *** -0.46 -5.26 *** -0.58 -7.12 *** -0.62 -7.79 *** -0.52 -6.77 *** -0.53 -7.23 *** -0.60 -8.04 *** -0.67 -10.24 ***

dm2502 -0.88 -5.73 *** -0.96 -6.65 *** -0.99 -5.90 *** -1.15 -7.55 *** -1.02 -7.74 *** -1.13 -8.30 *** -1.10 -8.44 *** -1.27 -10.03 ***

dm2503 -0.85 -9.10 *** -0.81 -9.51 *** -0.88 -10.27 *** -0.85 -11.08 *** -0.78 -8.19 *** -0.75 -8.60 *** -0.81 -9.35 *** -0.80 -10.18 ***

dm2504 -0.82 -10.72 *** -0.77 -10.35 *** -0.82 -11.28 *** -0.78 -11.02 *** -0.77 -10.38 *** -0.72 -10.44 *** -0.79 -11.00 *** -0.75 -11.23 ***

dm2601 -1.77 -18.74 *** -1.69 -18.40 *** -1.77 -14.24 *** -1.70 -14.72 *** -1.72 -15.19 *** -1.64 -14.98 *** -1.73 -12.36 *** -1.67 -12.56 ***

dm2602 -0.70 -5.47 *** -0.76 -5.94 *** -0.75 -6.06 *** -0.88 -7.20 *** -0.61 -4.68 *** -0.69 -5.34 *** -0.66 -5.21 *** -0.82 -6.53 ***

dm2603 -0.60 -5.78 *** -0.56 -5.98 *** -0.64 -6.66 *** -0.64 -7.71 *** -0.68 -8.52 *** -0.66 -9.47 *** -0.72 -9.36 *** -0.73 -11.40 ***

dm2604 -0.79 -13.94 *** -0.79 -12.39 *** -0.78 -13.22 *** -0.82 -12.06 *** -0.69 -12.53 *** -0.67 -11.51 *** -0.71 -12.15 *** -0.72 -11.35 ***

dm2605 -0.41 -7.66 *** -0.42 -8.67 *** -0.42 -8.30 *** -0.43 -9.80 *** -0.37 -7.39 *** -0.40 -8.88 *** -0.38 -8.09 *** -0.41 -10.04 ***

dm2702 -0.34 -1.79 * -0.37 -1.92 * -0.46 -2.38 ** -0.55 -2.85 *** -0.29 -1.55 -0.36 -1.90 * -0.40 -2.10 ** -0.53 -2.73 ***

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Cte 3.82 49.64 *** 4.42 41.84 *** 4.97 37.22 *** 5.84 40.84 *** 9.26 29.92 *** 10.86 32.89 *** 9.36 32.02 *** 10.90 35.20 ***

Bibliografia

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