Potencialidades da rede GBIF para o utilizador Uso dos dados de ocorrência de espécies em...
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Potencialidades da rede GBIF para o utilizador
Uso dos dados de ocorrência de espécies em modelação ecológica
Filipa Filipe e Pedro Segurado
Propósito da Rede GBIF– Global Biodiversity Information Facility
A GBIF pretende facilitar a divulgação de dados de base de biodiversidade, para que todos possam beneficiar do uso da informação existente
Essa informação provém de diferentes fontes Museus de História Natural Institutos Públicos Projectos de investigação Trabalhos publicados e não publicados
Porquê modelar? Lacunas de informação – conhecimento descontinuo da
biodiversidade na paisagem
Previsão da biodiversidade em diferentes condições: Gestão
Criação de infra-estruturas Alterações do uso do solo
Clima Mediante diversos cenários de alterações climáticas
Utilizadores e usos da modelação ecológica
Investigadores Professores Técnicos de ambiente(institutos, câmaras municipais) Empresas(EIA, monitorização, gestão dos
recursos) Actividades turísticas Outros
Investigação Ensino Gestão do território e dos
recursos Identificação de zonas
turísticas e de lazer Previsão de cenários
Avaliação do impacto da construção de infraestruturas
Alterações climáticas
Medidas de Biodiversidade Dados de distribuição e abundância de espécies
permitem construir vários índices medidores de:
Biodiversidade Riqueza Outros
Qualidade ambiental IBI – Índice de integridade biológica Índices de valor conservacionista Outros
Modelação ecológica – construção de modelos preditivos de distribuição de espécies aquáticas e terrestres
Lidar com incertezas – consequências da utilização de dados recolhidos com distintos esforços de amostragem
Aplicações
Estrutura e atributos dos dados
Componente geográfica e alfanumérica
SIG(sistema de informação geográfica)
BD(Base de Dados)
SW de análise
ligação
Pesquisas
Unidade de análise
Sub- bacia Troço
local de amostragem
troço
Quadrícula UTM(1x1km, 10x10km,...
bacia, sub-bacia
Fiabilidade e incerteza dos dados
Registo de fonte grau de fiabilidade escala data da recolha, e elaboração dos dados esforço de amostragem
Quantificação das incertezas – poderão ser excluidas previamente ou englobadas na modelação
Métodos de modelação da ocorrência de espécies
Modelos preditivos (baseados na noção de nicho ecológico)
Medição das incertezas associadas: Autocorrelação espacial Esforço e eficiência das amostragens
Técnicas mais usuais: GLMs, GAMs, GARP, Árvores de Classificação, Redes
Neuronais Artificiais
Medição do ajustamento dos modelos aos dados utilizados, escolha do melhor modelo e extrapolação do modelo para novas áreas e/ou novos dados
EX: Prever distribuição de Barbus microcephalus
In Filipe et al 2002, River Res. Applic. 18: 123-136
Época secaÉpoca húmida
Portugal
EX: Prever distribuição de anfíbios em diferentes cenários de alterações climáticas
In Araújo et al.,2006. J. of Biogeography 33, 1712–1728
projecção (2050), disperão ilimitada
projecção (2050), desperão limitada
distribuição potencialactual
PI50 km
PI10 km
Portugal200 m
Rio Mira5 – 250 m
Rib. Cobres5 m
In Segurado et al. In prep,
EX: Testar padrões de co-ocorrência entre duas espécies de cágados
A importância dos zeros
Raramente se pode garantir a ausência de uma espécie num local - depende da espécie, dos habitats presentes e da resolução espacial/temporal do estudo.
2 tipos de “ausências”: Pseudo-ausências – locais não prospectados Ausências “confirmadas” – locais prospectados onde a espécie
não foi detectada
Ausências “confirmadas” – associada uma probabilidade de “ausência” que depende do esforço de amostragem.
Esforço de amostragem
Importante para seleccionar unidades de amostragem em estudos de biodiversidade.
Importante para seleccionar “ausências” em modelos de distribuição de espécies (ex: considerando apenas como ausências os locais onde o esforço de amostragem foi máximo).
EX: Modelação da distribuição dos Anfíbios em Espanha
Nível de prospecção – Nº de referências
1 - 56 - 1011 - 20> 20
In Pleguezelos,J.M., Marquez,R., & Lizana,M. (eds), 2002. Atlas y Libro Rojo de los Anfibios y Reptiles de España. Dirección General de la Conservación de la Naturaleza, Madrid
EX: Modelação da distribuição dos Anfíbios em Espanha
Variação da qualidade de ajustamento dos GLM (AUC) após filtragem das ausências com base no esforço de amostragem
Variação significativamente consistente entre espécies (p<0.0001, Wilcoxon matched-pairs signed-ranks test)
-0.01 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
Chioglossa lusitanica
Euproctus asper
Pleurodeles waltl
Salamandra salamandra
Triturus alpestris
Triturus boscai
Triturus helveticus
Triturus marmoratus
Triturus pygmeus
Alytes cisternasii
Alytes dickhilleni
Alytes obstetricans
Discoglossus galganoi
Discoglossus jeannae
Discoglossus pictus
Pelobates cultripes
Pelodytes ibericus
Pelodytes punctatus
Bufo bufo
Bufo calamita
Hyla arborea
Hyla meridionalis
Rana dalmatina
Rana iberica
Rana perezi
Rana pyrenaica
Rana temporaria
Variation of the Area under the ROC