Pé_tornozelo_aula_1
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Traumato-Ortopedia I Complexo tornozelo-p
Renan Alves Resende
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Funes do p
Atua como base de suporte que provm a estabilidade necessria para a
postura ereta com o menor esforo muscular possvel
Prov exibilidade para se adaptar a terrenos irregulares e para
absoro de impacto (fase de apoio inicial) estrutura exvel
Atua como uma alavanca rgida durante a fase de impulso estrutura
rgida
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Anatomia aplicada
Estruturas sseas: Lbia, Nbula, tlus, calcneo, navicular, cubide, cuneiformes (medial, intermdio, lateral), metatarsos, falanges. ArQculaes: Qbiobular, talocrural, subtalar, transversa do tarso, tarso-metatarsiana, metatarsofalangeana e interfalangeanas.
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Planos e eixos de movimento do tornozelo, retrop e mediop
Eixos desviados dos 3 planos de referncia Movimento triplanar Movimento acontece em UM plano oblquo aos 3 planos de ref. apenas UM eixo Pronao (cadeia aberta): everso, abduo, dorsiexo Supinao (cadeia aberta): inverso, aduo, exo plantar
Importante
Orientao do eixo dene quanto de movimento ocorre em cada direo Quanto menos inclinado (mais paralelo), um eixo esQver de um plano de referncia, menor a movimentao neste plano
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Art. talocrural: arQculao sinovial, uniaxial do Qpo dobradia modicada;
formada pelo tlus, malolo medial da Lbial e malolo lateral da Nbula;
Ajuste mximo: dorsiexo mxima; Ajuste frouxo: 10 de exo plantar; Padro capsular: maior limitao de
exo plantar do que de dorsiexo.
Viso posterior do complexo do tornozelo
Art. Qbiobular inferior
Art. subtalar
ArCculao talocrural
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ArCculao talocrural
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ArCculao talocrural raciocnio clnico
Implicaes para instabilidade (leses ligamentares) Implicaes para perda de mobilidade do tornozelo
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Art. subtalar: formada pela arQculao do tlus com o calcneo;
Ajuste mximo: supinao; Ajuste frouxo: pronao; Seu eixo deslocado 40 a 45
verQcalmente e 15 a 18
medialmente.
ArCculao subtalar
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DiscuQr: Interao subtalar X MI X pelve Como a inclinao do eixo modica as interaes
ArCculao subtalar raciocnio clnico
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ArCculao mediotrsica eixo longitudinal
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ArCculao mediotrsica eixo oblquo
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Supinao e pronao raciocnio clnico
Pronao Alinhamento dos eixos da mediotrsica P exvel Absorao de choque + acommodao
Supinao
P rgido Alavanca eciente para transmisso de fora impulsiva (osteoligamentar)
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Alinhamento estrutural normal entre retrop e antep (calcneo na mesma linha que a Lbia e a 90 com a linha das cabeas dos
metatarsos)
Dados normaCvos: Retrop: at 4 de desvio Antep: at 6 de desvio
Raramente encontrado na populao
Viso posterior
Alinhamento do p
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Varismo de retrop: aduo do calcneo em relao Lbia (denido sem descarga de peso com subtalar em neutro) pronao espacial
Com descarga de peso ocorre pronao da subtalar para apoiar todo
o calcneo no cho (repercusses ascendentes sobre o membro inferior)
Valgismo de retrop a alterao do alinhamento do calcneo no senQdo
oposto (abduo).
Viso posterior
Varismo-valgismo do retrop
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Varismo de antep: (cabea do hlux mais alta que do 5): alterao do alinhamento das cabeas dos metatarsos em varo em relao ao calcneo (tambm favorece pronao da subtalar) pronao temporal
Viso posterior lado D
Varismo do antep
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Antep valgo: (cabea do 5 mais alta que do hlux): alterao do alinhamento das cabeas dos metatarsos em valgo em relao ao calcneo (supinao excessiva caso o primeiro raio seja rgido)
Viso posterior lado D
Valgismo do antep
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Alinhamento dos metatarsos
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Alinhamento denido com descarga de peso;
ngulo formado entre as linhas que
representam a Lbia e o solo viso posterior;
ngulo > 90: Lbia vara;
ngulo < 90: Lbia valga (menos frequente).
Alinhamento da Nbia
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Contato inicial Resposta carga Apoio mdio
Apoio terminal Pr-oscilao
O complexo tornozelo-p na marcha
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Contato inicial resposta carga Plano sagital
Momento de exo plantar Momento de
exo plantar
Vetor da fora de reao do solo
Vetor da fora de reao do solo
Contato inicial
Resposta carga
Quais msculos agem nessa transio de fases e com qual Cpo de contrao, considerando-se a relao entre a fora de reao
do solo com o eixo da arCculao do tornozelo?
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Contato inicial resposta carga
Supinao
Pronao
Supinao
Pronao Mdiotrsica
Requerimentos para cinemQca Lpica (exemplos)
ADM adequada de pronao da subtalar; Alinhamento adequado do antep e retrop;
Fora excntrica adequada de dorsiexores de tornozelo.
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Contato inicial resposta carga Requerimentos para cinemQca Lpica (exemplos)
ADM adequada de pronao da subtalar;
Alinhamento adequado do antep e
retrop;
Fora excntrica adequada de dorsiexores de tornozelo.
Angulao do retrop e direo das foras aplicadas ao solo no momento do choque de calcanhar podem afetar o movimento
da subtalar no contato inicial
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Resposta carga apoio mdio e terminal
Supinao
Pronao
Ressupinao da arQculao subtalar e da arQculao mediotrsica
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Resposta carga apoio mdio e terminal Requerimentos para cinemQca Lpica (alguns exemplos)
Rotao externa do membro em apoio
Membro em oscilao
Supinao Rigidez adequada do primeiro raio
Alinhamento adequado do antep
Equilbrio de rigidez na arQculao do quadril (RE +caps post x RI +
caps ant)
ADMs adequadas de supinao na subtalar e mediotrsica
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Resposta carga apoio mdio e terminal Anlise no plano sagital
Mdio apoio Pr-balano
Importante: ADM adequada de dorsiexo + rigidez adequada de trceps sural
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Apoio terminal pr-balano
Supinao do p Alavanca rgida
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Apoio terminal pr-balano Requerimentos para cinemQca Lpica (exemplos)
Extensibilidade + rigidez adequada de trceps sural
ADM adequada de supinao na subtalar e mediotrsica
Rigidez adequada do primeiro raio
Mobilidade adequada de raios e artelhos
Alinhamento adequado do antep
ADM adequada de extenso de quadril
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Pr-balano - balano Requerimentos para cinemQca Lpica (exemplos)
Fora adequada de trceps sural ADM adequada de exo plantar
Equilbrio entre ao do Qbial anterior e extensor dos dedos
Posio adequada da subtalar para ao do Qbial anterior (menor
brao de alavanca quando subtalar encontra-se pronada)
Estabilidade do quadril no plano frontal
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Eixo da subtalar deslocado 45 no plano horizontal, o que permite o acoplamento dos movimentos do p no plano frontal (everso do calcneo) com movimentos no plano transverso do
tlus e em rotao do membro inferior
Acoplamento tlus-Nbia
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Alteraes de movimento da subtalar possuem repercusses sobre todo o membro inferior;
Supinao: rotao externa de Lbia; Pronao: rotao interna de Lbia.
Acoplamento tlus-Nbia
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Calcneo/tbia vara Pronao espacial
Rotao interna da tbia durante a fase de apoio
Antep varo Pronao temporal/tardia
Acoplamento tlus-Nbia
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Demanda muscular para ressupinar seria muito grande; Idealmente um processo passivo.
Rotao anterior da hemipelve contralateral
Rotao interna do quadril do mesmo lado
Fim da rotao denida pela rigidez dos rotadores
externos de quadril
No momento em que o quadril para de rodar interno, o p
comea a ressupinar
Ressupinao da subtalar
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Ressupinao da subtalar
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Disfunes do movimento do complexo tornozelo-p na marcha
Pronao excessiva: Espacial > 6/8 graus de pronao da
subtalar Ressupinao acontece!
Problemas: Movimento excessivo, alta
velocidade; Stress tecidual, pior absoro
Compensao cinemQca comum: Contato com maior dorsiexo +
extenso dos artelhos stress no comparQmento anterior
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Disfunes do movimento do complexo tornozelo-p na marcha
Pronao excessiva: Temporal Def. clssica: ultrapassa 25% da fase de apoio Def. atual: ausncia de ressupinao
Ressupinao no acontece!
Problemas: P exvel na impulso
+
Supinao no choque contralateral
Desvio da linha de progresso
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Causas da pronao excessiva
Causas comuns (locais): 1. Retrop varo ou Qbia vara 2. Antep varo ou hipermobilidade do primeiro raio 3. Antep valgo associado a hipermobilidade do primeiro raio 4. Restrio de dorsiexo, fraqueza dos msculos Qbial anterior e posterior Causais comuns (no-locais): 1. Alteraes no equilbrio de rigidez no quadril (RE + caps. post. X RI +
caps ant.) 2. Diminuio da capacidade de impulso do MI contralateral 3. Diminuio da capacidade de transferncia de energia 4. Joelho varo
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Disfunes do movimento do complexo tornozelo-p na marcha
Pronao reduzida ou supinao excessiva: Reduo da magnitude da pronao subtalar e/ou aumento da supinao
subtalar. Pode ocorrer supinao no momento do contato inicial.
Interdependncia: reduo da RI de quadril; reduco da absoro de choque
pelo p com excesso de transmisso para o MI.
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Causas de pronao reduzida/supinao aumentada
1. Antep valgo rgido sem compensao suciente em inverso na mediotrsica ou raios
Compensaco em inverso
Resposta carga
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Causas de pronao reduzida/supinao aumentada
1. Antep valgo rgido compensao 2
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Causas de pronao reduzida/supinao aumentada
2. Primeiro raio rgido em exo plantar
PS: observem as compensaes dos metatarsos alguma consequncia?
3. Retrop varo/antep varo com restrio de ADM de pronao 4. Antep varo contralateral
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Causas de pronao reduzida/supinao aumentada Distantes do p/tornozelo: Joelho valgo, retroverso do colo do fmur (encurtamento da cpsula
posterior do quadril).
Compensao tambm pode ser em pronao, caso joelho valgo esteja associado RI de MI)
Alteraes no equilbrio de rigidez na arQculao do quadril (RE + caps. post X RI
+ caps ant.)
Maior rigidez de rotadores externos